Concepções de arte pública e de museu na experiência da Unidade Experimental do Museu de Arte Modern

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao analisar o panorama artístico brasileiro nos anos 1970, Dária Jaremtchuk reflete que diferentemente de muitos países europeus e norte-americanos, aqui não havia um modelo consolidado de museu de arte moderna, como, por exemplo, nos Estados Unidos, onde os artistas promoveram boicotes, manifestações, denúncias de vínculos dos museus com os poderes econômicos e políticos e propuseram alternativas aos modelos vigentes. No Brasil, os artistas enxergavam a possibilidade de participar, pois construíam-se modelos, sobretudo se analisados os casos do MAM Rio e o MAC/USP. Assim, o termo experimental emerge como sinônimo também de crítica, porém abrangia atitudes e situações diversas, enquanto questionamento dos suportes tradicionais até a sua diluição, como também a introdução de novas tecnologias, ou mesmo como tensionamento dos espaços expositivos e sociais. O panorama da política cultural brasileira era completamente rarefeito, uma vez que a consolidação das instituições culturais se dava com vistas ao cumprimento de uma ideia de unificação da identidade nacional. Tal ideia era reforçada por um movimento da intelectualidade, na qual encontrava-se distante da realidade dos povos das camadas populares e, sim, mais próxima do ideário francês ou norte-americano. Assim, pensar as concepções de arte pública e de museu neste período torna-se uma tarefa onde encontramos muitas complexidades, sobretudo as concernentes aos reflexos do regime militar incidindo na produção cultural. A problemática desta pesquisa tentou encontrar amparo na questão apresentada por Anna Bella Geiger (2006, p. 384), ao refletir sobre a criação de uma área experimental para discutir e transformar o conceito de museu. A Área Experimental foi fundada após a existência da Unidade Experimental - o objeto desta pesquisa. E, por isso, mediante a acontecimentos tão próximos e com aspectos conceituais que dialogam entre si, consideramos a existência deste programa educativo em igualdade, a este singular contexto, pois é inegável a efervescência do experimental no MAM RJ, sobretudo nos anos imediatamente anteriores a 1975, quando havia certa polarização entre a produção experimental no espaço público, a coleção e as exposições dentro do museu. Isto quer dizer que situando-se em meio às mudanças radicais na arte e cultura nos anos 60 e 70, e mantidos no auge da ditadura militar brasileira (GOGAN, 2017), essa pesquisa pretendeu verificar o modo como a Unidade Experimental tentou ampliar


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REFERÊNCIAS

21min
pages 193-204

3.5 Curtir o MAM (1973

7min
pages 181-184

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

14min
pages 185-192

3.7 Atividade/Criatividade (1971

6min
pages 171-173

3.7 Circumambulatio (1972

6min
pages 174-180

3.6 O Curso Popular de Arte (1969 - 1972

1min
page 170

3.5 Domingos da Criação (1971

6min
pages 167-169

3.4 Plano-piloto da futura cidade lúdica

6min
pages 164-166

2.8 JAC - Jovem Arte Contemporânea (1973

9min
pages 144-150

2.7 Playgrounds (1969

7min
pages 134-143

3.3 Um laboratório de vanguarda

3min
pages 162-163

3. A UNIDADE EXPERIMENTAL

3min
pages 151-153

3.1 Histórico

14min
pages 154-160

2.6 Arte no Aterro: um mês de arte pública (1968

21min
pages 122-133

3.2 Objetivos

1min
page 161

2.4 Ações participativas: a virada neoconcreta

16min
pages 110-119

2.5 Intervenções Didáticas

4min
pages 120-121

2.3 O experimental em questão

4min
pages 108-109

2.1.1 O Governo Militar e o panorama cultural no Brasil

6min
pages 87-89

2.2 O Experimentalismo Neoconcreto

6min
pages 105-107

2.1.2 As Artes Plásticas e a Ditadura Civil-militar no Brasil

13min
pages 90-104

2.1 História pública e furor de arquivo

14min
pages 80-86

BRASILEIRO

1min
page 79

1.4 Sobre a definição de museu e a nova museologia

1hr
pages 43-72

1. CONCEPÇÕES DE ARTE PÚBLICA E DE MUSEU

2min
page 30

1.1 Arte pública

16min
pages 31-38

a arte popular

10min
pages 73-78

1.2 Arte pública contemporânea

2min
page 39

INTRODUÇÃO

22min
pages 18-29

1.3 Arte extramuros

5min
pages 40-42

5 “O museu levado ao povo”: A política cultural brasileira entre a arte de elite e

1min
page 11
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