AndrĂŠ
Lima Carvalho
curriculum vitae Informação pessoal: Apelido(s) / Nome(s) próprio(s)
Lima Carvalho, André Fernando de
Morada(s)
Avenida S. Silvestre, nº24 3º frente, 3200-203, Lousã, Portugal
Telefone(s)
918396359 / 937331417
Correio(s) electrónico(s)
aner21@portugalmail.pt
Nacionalidade
Portuguesa
Data de nascimento
21 de Abril de 1983
Sexo
Masculino
Educação e formação: Datas
Outubro de 2001 a Fevereiro de 2009
Designação da qualificação atribuída
Mestrado Integrado em Arquitectura
Nome da organização de ensino
EUAC–Escola Universitária das Artes de Coimbra, Lordemão, 3020-250 Coimbra
Nível segundo a classificação internacional
ISCED 5
Datas
Setembro de 1998 a Julho de 2001
Designação da qualificação atribuída
Curso Tecnológico de Design
Nome da organização de ensino
Escola Secundária José Falcão, Avenida Afonso Henriques, 3000-009 Coimbra
Nível segundo a classificação internacional
ISCED 3
Aptidões e competências pessoais: Língua(s) materna(s)
Português
Outra(s) língua(s): Nível europeu (*)
Inglês
Compreensão Oral: C2/Leitura: C2/Interacção oral: C2/Produção oral: C2/Escrita: C2
Francês
Compreensão Oral: B1 /Leitura: B1 /Interacção oral: A2/Produção oral: A2/Escrita: A2 (*) Nível do Quadro Europeu Comum de Referência (CECR)
curriculum vitae Aptidões e competências artísticas
- Formação Secundária (Pintura cerâmica; Serigrafia; Cerâmica; Xilogravura); - Formação Superior (Desenho; Fotografia e técnicas de revelação; Pintura; Escultura).
Aptidões e competências sociais
- Facilidade de expressão oral (adquirida por experiência profissional e académica); - Facilidade de expressão escrita (adquirida por experiência académica).
Aptidões e competências técnicas
- Curso “Pense Indústria” 2000/2001 (CTCV & RECET, Coimbra, Portugal); - Curso de Língua Francesa (Institut Prevert, Antibes, França); - Curso de Língua Inglesa (EF, Brighton, Reino Unido).
Aptidões e competências informáticas
- Curso de AutoCAD (Unicenter-Instituto de Formação Profissional); - Curso de MS-DOS (Classe 86-Formação e Serviços Lda); Conhecimentos adquiridos por formação académica: - 3DStudio (versão anterior ao StudioMax); - AutoCAD (2D e 3D); - ArchiCAD (versão anterior à 9). Conhecimentos adquiridos na óptica do utilizador: - Sistema operativo Windows; - Microsoft Office; - Adobe Photoshop; - Adobe Indesign; - Google Sketchup; Conhecimentos adquiridos por experiência profissional e académica: - Conhecimentos de hardware (desktop’s, laptop’s, periféricos e componentes).
habitação misto equipamento urbanismo design
habitação singular
Fotomontagem com implantação da proposta
Abastado, reservado, divorciado, com um filho adolescente com quem pontualmente divide a habitação. Passatempos incluem a música, a leitura e o convívio com amigos. Estes dados acerca do cliente foram o ponto de partida para o programa e solução arquitectónica propostos.
Perfil noroeste
O conjunto possui duas linhas de força, uma pré-existente e uma proposta, que geram percursos pedonais, ligando a casa principal à casa de convidados que veio substituir a ruína pré-existente. A volumetria da casa principal, recorre a três sólidos, com identidades materiais distintas. O piso superior (rebocado) projecta-se, tornando-se o volume que se evidencia à chegada, enquanto protege o volume intermédio (de vidro) que recebe as pessoas. Este estabelece uma relação directa com a paisagem e articula os vários volumes, relacionando-se de forma estreita com volume que se encontra abaixo da cota de
Implantação do conjunto
Perfil sudeste
habitação singular entrada (de cobre), que se insere e relaciona directamente com o terreno. A organização interior da casa reflecte a transição público/privado, associando tipos de utilização a volumes diferentes. O volume de vidro é o mais público, seguido pelo volume em cobre que alberga as áreas comuns de uso restrito, como a copa e a sala de multimédia. No volume superior encontram-se as áreas privadas, a suíte, o quarto do filho e de convidados e a biblioteca, que pode ser usada como quarto. A casa de convidados foi criada com o propósito de preservar a privacidade do cliente sem interferir com o seu carácter anfitrião. Desta forma, possibilita-se a recepção de amigos enquanto se protege a vida privada do cliente, pois é uma pessoa introspectiva e reservada, o que se depreende do seu gosto pela música e pela leitura.
(Trabalho realizado a Projecto I)
Planta do piso 0 da habitação principal
Planta do piso 1 da habitação principal
habitação singular
Alçado sudoeste
Alçado noroeste
Alçado nordeste
Planta do piso 0 da habitação para convidados
Planta do piso 1 da habitação para convidados
Alçado sudeste
habitação misto equipamento urbanismo design
b.u.m. _ conjunto
Perspectiva oeste da proposta
Fotomontagem com implantação da proposta
O lote a tratar nesta proposta encontra-se vazio há muitos anos e tem sido utilizado pelos residentes da zona como um parque de estacionamento improvisado. Situa-se numa zona urbana consolidada, com óptima localização, assumindo-se como um vazio urbano desqualificado que pela realidade em que se encontra inserido não contribui positivamente para o todo urbano. Pretende-se a criação de um programa híbrido, um misto de habitação e equipamento que sirva alunos, docentes e profissionais que se encontram temporariamente em Coimbra no âmbito do intercâmbio internacional gerado pela Universidade. A proposta insere-se na realidade urbana pré-existente e torna o que é, de momento, um lote vazio numa mais valia para zona, contribuindo para estabalecer relações entre os elementos urbanos pré-existentes e gerar espaço público, sem sacrificar o programa pedido. Para tal, o conjunto assume como eixo orientador a R. Machado de Castro através da criação de um percurso que se prolonga desta e cruza o lote, permitindo a comuni
Implantação da proposta
b.u.m. _ conjunto
Perspectiva norte da proposta
cação com a praça central e a R. João Porto (a sul). Desde logo equacionou-se as duas vertentes da intervenção, ou seja, a densidade do programa com a necessidade de manter o lote o menos denso possível, de forma a não sobrecarregar ainda mais a zona. A solução adoptada passa pela fragmentação volumétrica do programa, com o intuito de manter a linguagem de quarteirões pré-existente , permitindo que o interior do lote respire, enquanto o desnível natural do terreno permite libertar visualmente a frente da R. Dr. António José de Almeida. Essa divisão programática tem em atenção a seguinte hierarquia, os programas principais (as habitações e o auditório) ganham mais destaque, enquanto os restantes programas de apoio (biblioteca, salas de trabalho, cantina, sala comum, sala de informática e lavandaria) têm menos destaque. Assim sendo, a maior parte dos programas de acesso limitado concentram-se no piso -1, usufruindo de iluminação e ventilação natural através da criação de pátios escavados
b.u.m. _ conjunto
Planta do piso -1
b.u.m. _ conjunto
Perspectiva oeste da proposta
nos quais funcionam os jardins de inverno. Essa solução permite libertar área no piso 0, enquanto garante a existência de um percurso coberto que une os vários elementos do conjunto. O uso da topografia do terreno e dos desencontros volumétricos da proposta permite criar permeabilidade visual e de percursos, de forma a que os vários elementos comuniquem entre si e com a envolvente construída. O piso 0 torna-se a plataforma de articulação dos vários elementos (volume habitacional sul, volume habitacional oeste e volume de equipamento a norte), permitindo o acesso ao conjunto através, da recepção no volume norte, da cantina e sala comum no volume oeste e da lavandaria no volume sul. O programa habitacional recebe destaque através do uso do revestimento em madeira, como forma de o tornar mais quente e darlhe um carácter mais humano. O programa de equipamento (na sua maioria de uso interno e de apoio à habitação assume o segundo plano, encontrando-se par
b.u.m. _ conjunto
Planta do piso 0
b.u.m. _ conjunto
Perspectiva oeste da proposta
cialmente escondido no terreno, à excepção do auditório, o único programa de utilização exterior sem restrições. Este torna-se o elemento que remata a R. Machado de Castro e identifica o conjunto na R. Dr. António José de Almeida evidenciando-se pela volumetria pouco usual, que resulta da sua realidade programática. Dada a expressão volumétrica do elemento pretendeu-se minimizar a sua informação sensorial optando-se pelo betão branco à vista devido à sua qualidade plástica e cor neutra. O volume possui uma quebra no canto superior esquerdo, junto à plataforma que dá acesso às escadas que descem para a praça, que cria um espaço coberto de acesso ao auditório, enquanto o uso do desnível relativamente à rua confere-lhe um carácter mais intimista, sem interferir com a sua leitura urbana de volume e programa de excepção. O conjunto assume as fronteiras do quarteirão e trata-as de forma específica , caracteriznado cada rua para que este possa ser absorvido nas vivências não só dos utiliza
b.u.m. _ conjunto
Planta do piso 1
b.u.m. _ conjunto
Perspectiva do eixo da proposta
dores, mas também dos habitantes da zona, através da ocupação do espaço público, do uso do auditório e da cafetaria e da interacção com os volumes. O facto do conjunto não estar todo colocado no limite de intervenção, através de torções ou recuos pretende gerar pontos de contacto com o espaço público e convidar as pessoas a entrarem no seu interior e tornarem-no seu.
(Trabalho realizado a Projecto I)
b.u.m. _ conjunto
Planta do piso 2
b.u.m. _ conjunto
b.u.m. _ conjunto
Alรงado longitudinal norte
Alรงado longitudinal sul
b.u.m. _ conjunto
Alรงado transversal oeste
Corte transversal 01
b.u.m. _ conjunto
Alรงado transversal este
Corte transversal 02
habitação misto equipamento urbanismo design
biblioteca holográfica Este trabalho tratou-se de uma colaboração com alunos de duas áreas, André Caetano (design de comunicação), Ricardo Faia (arquitectura) e Sílvia Pinto (design de comunicação) , com o tema “A luz de amanhã” . O conceito foi: Criando luz Luz como factor social Luz como percepção espacial Luz como conhecimento Luz como matéria Luz como natureza Luz como energia
Fotomontagem com implantação da proposta
A intenção era trazer o uso de uma praça para o século XXI, reinterpretando a sua função na realidade urbana contemporânea. Na lógica de intervenção, a luz de amanhã seria de origem artificial e assim como no passado, o conhecimento deu lugar à luz artificial, agora a luz manipulada irá transmitir conhecimento. Pretende-se que o edifício funcione como repositório da história e conhecimento humanos, acessível a todos. O edifício contribui para o uso da praça com algo novo, sem interferir com a sua função primária, reduzindo-se os pontos de contacto com superfície da Praça da Répública, em Coimbra. A rampa permite o acesso ao edifício e torna-se o principal ponto de foco, interagindo com os pilares de suporte que se prolongam dos túneis de luz e que permitem que o próprio movimento do sol anime o edifício e contribua para o carácter cambiante da praça, possibilitando relações cambiávies com o próprio espaço.
Fotomontagem com implantação da proposta
biblioteca holográfica De forma radicalmente diferente da envolvente, procura o futuro, aprende com o presente e alicerça-se no passado. A proposta cria uma simbiose natural/artificial, sendo que o natural alimenta o artificial (via energia solar) num equilíbrio entre luz e escuridão, na qual a luz gera espaço ao permitir a sua percepção (via hologramas).
Fotomontagem com planta da proposta
A pele do edifício é feita de painéis fotovoltaicos, de forma a o tornar energeticamente auto-suficiente (tanto na criação dos hologramas como nas luzes nocturnas) enquanto possibilita a interacção com o ambiente envolvente através da adaptação cromática e reflexos gerados a partir da intensidade lumínica ao longo do dia e das estações. Luz como factor social
Pilares
O edifíco foi desenhado de forma a incentivar comportamentos sociais organizando o espaço amplo com os pilares. O movimento natural do sol confere animação perpétua à praça, enquanto a Sombra se torna parte activa da Luz, criando diálogos entre o Espaço, o Homem e a Luz. Luz como percepção espacial
Pavimento
No interior, a fonte de toda a luz provém dos hologramas e das reacções cromáticas provocadas termicamente nos túneis de luz, que permitem intuir a envolvente, enquanto os hologramas adquirem uma qualidade quase material, definido espaços e conferindo-lhes um carácter único. Luz como conhecimento
Hologramas
Tal como no passado o conhecimento gerou a luz artificial, agora a luz artificial manipulada transmite conhecimento a quem o procura, via hologramas acessíveis a todos. A história e o conhecimento humanos criaram o próprio veículo agora usado para retransmiti-los.
biblioteca holográfica Luz como matéria A luz assume uma qualidade quase material, organizando e caracterizando cada área da biblioteca. Os túneis de luz reagem ao calor da exposição solar e alterando a percepção do espaço, junto com os hologramas que mudarão consoante a vontade do utilizador
Túneis de luz
Luz como natureza A luz natural foi usada como forma de caracterizar o espaço e os seus usos, em dois momentos importantes da composição (a zona da entrada e da cafetaria), sendo que na última a luz é filtrada por elementos vegetais, criando um ecossistema natural alimentado pela luz do sol (tal como o edifício).
Células naturais
Luz como energia A estrutura de painéis fotovoltaicos que forma a pele exterior do edifício torna-o energeticamente auto-suficiente (alimentando o edifício), o que gera um ciclo “natural” no seu comportamento energético, visto que de dia o Natural gera o Artificial e à noite o Artificial sustenta o Natural.
Pele
Todos os aspectos deste trabalho procuram ter em consideração a faceta técnica e social e poética da luz , interpretando a relação entre Homem / Luz , Luz / Matéria e Natureza / Luz no futuro.
(Trabalho realizado para o Velux 2006)
Fotomontagem simulando interacção com envolvente
unidade de saúde familiar da lousã
Perspectiva do alçado norte
A escolha desta temática, foi feita tendo em atenção de que se trata de um trabalho final de mestrado e que como tal deve trazer algo de novo em termos de formação profissional As Unidades de Saúde Familiar são pequenas equipas, constituídas por três a oito médicos de família, igual número de enfermeiros de família e administrativos. Trata-se de uma nova perspectiva sobre a prestação de cuidados de saúde no nosso país, cuja materialização em edifício de raiz é inexistente até à data. A natureza florestal do lote e o tipo de exploração a que estiveram sujeitos os fragmentos de terreno criaram uma distribuição de espécies fragmentada. A escolha do núcleo do lote para a implantação do edifício, estacionamento e área verde deve-se ao facto de este ser composto por pinheiros jovens, havendo alguns núcleos de sobreiros, eucaliptos e medronheiros. Assim, preservar-se-ia a mancha florestal mediterrânica tradicional do lado sul do lote e a mancha florestal de grande porte a norte.
Implantação da proposta e arranjos urbanos próximos
unidade de saúde familiar da lousã
Perspectiva da perfi entrada norte Fotomontagem com indicação de l nordeste
A natureza representativa do equipamento e a preocupação em preservar a mancha florestal, guiam o projecto para um formato mais concentrado. Ao abraçar a encosta, gera um eixo orgânico nascido da topografia que eleva o edifício acima de uma linha de água sazonal e incentiva o contacto visual com o exterior. Concentrando os percursos a norte, procura uma relação visual com a envolvente enquanto permite que os programas se desenvolvam linearmente a sul, criando espaços protegidos e solarengos para os utentes.
Fotomontagem com indicação de perfil norte
Assumindo a norte uma atitude claramente urbana, torna-se a barreira efectiva entre o automóvel e o peão, acuplando o embasamento que se projecta do terreno, gera a plataforma de estacionamento e possibilita o atravessamento pedonal do lote. O volume divide e hierarquiza os acessos, num comportamento permeável aos percursos pedonais do plano urbano e de beneficiação do peão através de zonas cobertas exteriores, possibilitando tanto o acesso viário como pedonal (pela área verde proposta ou passeios contíguos à estrada).
Fotomontagem com indicação de perfil poente
unidade de saúde familiar da lousã
Perfil Nordeste
Perfil Norte
Perfil Poente
unidade de saúde familiar da lousã
Perspectiva do alçado sul
O acesso sul torna-se a zona de chegada, procedendo-se depois ao estacionamento no alçado norte. Isto define o alçado sul como uma zona de predominância pedonal e evita atritos entre os peões e os automóveis. Os programas viram-se para a encosta sul, enquanto o corredor de distribuição relaciona-se com a paisagem a norte, comunicando com o alçado sul através de rasgos, normalmente relacionados com percursos ou áreas verdes do edifício. No piso -1 encontram-se os programas de acesso limitado, de forma a criar uma zona especificamente para funcionários na qual se possa circular de forma livre, priveligiando a relação directa com o exterior. Os programas comunicam directamente com o percurso pedonal que atravessa o lote e relacionam-se com a galeria ajardinada a sul, visto tratarem-se de programas de permanência e não de utilização pontual como nos programas de apoio ao utente. Os acessos possuem uma escala claramente doméstica, criando nichos nas zonas de articulação com os vazios do alçado sul e consequentes espaços verdes.
unidade de saĂşde familiar da lousĂŁ
Planta do piso -1
unidade de saúde familiar da lousã
* Fotomontagem simulando corredor do piso 0
No piso 0 (piso de recepção) estão concentrados todos os programas de atendimento directo aos utentes, assim como os programas públicos, as urgências e zona de cargas e descargas a nascente. A zona de atendimento torna-se o núcleo funcional desse piso, servindo de ponto de união entre o bar e a farmácia (zona poente) e as urgências, o cais e as zonas de serviço (zona nascente). Dessa forma o próprio programa desenvolve-se no sentido público/privado, num movimento poente/nascente. A presença da farmácia deve-se à envolvente próxima ao lote e às novas políticas de incorporação de farmácias nos hospitais, tratando-se de um passo lógico, que serve não só o programa mas toda a área circundante. O bar afasta-se do resto do programa de forma a criar um espaço no qual os utentes possam estar serem bombardeados com a memória de onde estão e porquê. A divisão das funções por pisos minimiza atritos e reduze convivências pouco saudáveis, criando zonas específicas para utentes, funcionários, mistas e de serviço, com percursos próprios articulados em cotas diferentes.
unidade de saĂşde familiar da lousĂŁ
*
Planta do piso -1
unidade de saúde familiar da lousã
* Fotomontagem nicho exterior piso 1
O piso 1 concentra as zonas dos gabinetes de consulta, assim como a zona de espera das especialidades, para minimizar possíveis momentos de contágio. Pretende-se que exista uma comunicação directa entre o gabinete médico e o de enfermagem, aproveitando-se a zona de comunicação de serviço entre estes para arrumos de material de assistência. O corredor de distribuição assume uma escala menor, o que em conjunto com os programas de apoio, permite gerar nichos onde os utentes podem estar enfatizando o carácter vivêncial dos percursos. Esse jogo cheio/vazios possibilita a criação de espaços exteriores cobertos, aos quais o utente pode aceder, permitindo uma relação próxima com a envolvente. A forma do edifício e da cobertura permite captar o máximo de luz natural ao longo do dia e em conjunto com as lâminas de betão a sul e as lâminas metálicas a norte irão fazer com que o movimento solar o anime ao logo do dia e do ano, em particular nas zonas em que este se encontra fragmentado a sul. (Trabalho realizado para a prova final)
unidade de saĂşde familiar da lousĂŁ
*
Planta do piso 1
unidade de saúde familiar da lousã
Alçado Norte
Alçado Poente
Alçado Sul
habitação misto equipamento urbanismo design
plano urbano _ usf da lousã
Fotografia de zona RAN pré-existente
A proposta pretende servir de apoio à inserção de uma USF e de uma Escola E.B. 1,2,3 numa zona rururbana. A localização de dois equipamentos de alcance supra-municipal, em conjunto com os pré-existentes, tornam a zona um núcleo importante nos movimentos pendulares rodoferroviários da vila e município. Dos problemas actuais, destacam-se a pobre relação da variante com as vias anteriores à sua criação e a falta de eixos estruturantes na zona, propondo-se soluções com vista a minimizar essas questões, unindo as vias e os programas pré-existentes em percursos coerentes. Os problemas futuros prendem-se com a destruição daquela mancha florestal pelo eminente processo de urbanização/loteamento, com a má comunicação entre os programas e a envolvente, sobrecarregandoa ou gerando desequilíbrios nos movimentos pendulares ao longo do dia e da semana. Por isso, propôs-se a preservação da faixa florestal junto à variante (tanto para protecção visual e acústica, como pela presença de sobreiros) e um eixo estruturante que a delimitará, permitindo a ligação do lote da USF ao lote da escola e às vias pré-existentes. O aproveitamento da zona RAN para área verde, permite proteger a linha de água,
Fotomontagem com implantação do plano urbano
plano urbano _ usf da lousã
Fotomontagem da área verde proposta
A proposta pretende servir de apoio à inserção de uma USF e de uma Escola E.B. 1,2,3 numa zona rururbana. A localização de dois equipamentos de alcance supra-municipal, em conjunto com os pré-existentes, tornam a zona um núcleo importante nos movimentos pendulares rodoferroviários da vila e município. Dos problemas actuais, destacam-se a pobre relação da variante com as vias anteriores à sua criação e a falta de eixos estruturantes na zona, propondo-se soluções com vista a minimizar essas questões, unindo as vias e os programas pré-existentes em percursos coerentes. Os problemas futuros prendem-se com a destruição daquela mancha florestal pelo eminente processo de urbanização/loteamento, com a má comunicação entre os programas e a envolvente, sobrecarregandoa ou gerando desequilíbrios nos movimentos pendulares ao longo do dia e da semana. Por isso, propôs-se a preservação da faixa florestal junto à variante (tanto para protecção visual e acústica, como pela presença de sobreiros) e um eixo estruturante que a delimitará, permitindo a ligação do lote da USF ao lote da escola e às vias pré-existentes. O aproveitamento da zona RAN para área verde, permite proteger a linha de água,
Esboço de conceito de intervenção em quarteirões
gerando um movimento constante ao longo da semana e os seus programas de apoio (restaurantes,bares,cafés, lojas), permitem reduzir o desequilíbio programático préexistente, funcionando como elementos Programas pré-existentes A _ Escola Básica 2,3 da Lousã; B _ Gimnodesportivo; C _ Piscinas Municipais; D _ Escola Secundária da Lousã; E _ Campo de Futebol da Sarnadinha; F _ Museu do Azeite Palmira Sales; G _ Ecomuseu da Serra da Lousã. Programas propostos * _ Unidade de Saúde Familiar da Lousã; 1 _ Comércio, restaurante e café; 2 _ Espaço de estar; 3 _ Parque infantil; 4 _ Área verde; 5 _ Comércio e café; 6 _ Restaurante; 7 _ Bar; 8 _ Café.
(Trabalho realizado para a prova final)
plano urbano _ usf da lousĂŁ
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Planta da proposta com indicação de programas relevantes
habitação misto equipamento urbanismo design
mesa invertida A premissa para este trabalho passa por criar uma peça de design de equipamento, que colmate uma necessidade ainda não satisfeita pelo mercado e tenha uma relação próxima com a produção em massa (industrial). Com base nessa intenção surgiu a ideia de uma mesa que pudesse ser fixada ao tecto, de funcionamento simples e adaptada a pessoas que vivem em habitações de áreas reduzidas. Junta duas funções, a de mesa (quando aberta) e a de candeeiro (quando fechada). A instalação eléctrica do tecto terá de fazer parte do conjunto, de forma a garantir a correcta articulação entre as peças. Pretende-se que a peça possa ser fabricada em vários materiais, alargando o leque económico de possíveis compradores, sem necessitar de adaptações profundas no mecanismo de funcionamento.
(Trabalho vencedor do Pense Indústria 2000/2001)
Esboço conceptual da proposta
módulo urbano A premissa que iniciou este exercício seria analisar uma zona urbana pré-seleccionada e a partir dessa análise gerar um programa a inserir num módulo urbano de 4mts. x 4 mts. O módulo proposto responde a duas necessidades da zona. A primeira é a necessidade de uma paragem de autocarro com mais capacidade, pois a existente, devido à quantidade de utilizadores diários, não cumpre de forma satisfatória a função. A segunda advém do facto de não existirem nenhuns sanitários públicos na área. Pretende-se que o módulo urbano surja como um cubo “pousado” sobre o terreno, posteriormente cortado pelo plano diagonal da Rua Machado de Castro. Aproveita-se o desnível para criar na mesma estutura os dois espaços de funções tão diferentes. A rotação do cubo permite que a área à cota da estrada sirva de paragem de autocarro e a à cota do terreno, sirva como WC. Pretende-se evidenciar que se trata de um cubo cortado e não uma forma geométrica irregular, evidenciando-se o corte recorrendo a um material diferente. Daí nasce ideia do cubo de vidro dentro do cubo de madeira, que protege os utilizadores da luz directa, criando uma parede ventilada, que se pretende que diminua o efeito estufa causado pelo vidro. A estrutura é completamente de ferro, travado por duas lajes de betão armado, sendo a aplicação do vidro e da madeira sobre a estrutura de madeira feita com uma estrutura secundária.
(Trabalho realizado a Projecto I)
Fotomontagem simulando proposta
módulo urbano
Fotomontagem com implantação da proposta
Planta de piso 0 (paragem de autocarro)
Planta de piso -1 (wc)
Alçado norte (paragem de autocarro)
Alçado oeste
Corte transversal 01
Alçado sul (wc)
Alçado este
Corte transversal 02