Presto revista fribook número 8 (issuu)

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Ano II - Edição nº 8 - Setembro/Outubro 2013

www.revistafribook.com.br

MODA SUSTENTÁVEL Material ecologicamente correto retira garrafas pet da natureza Pág. 10

AFRIDEV Loucos Por Lingerie lança campanha que beneficia deficientes visuais Pág. 32

MARCOS EDUARDO NEVES SERGIO KNUST

Distribuição gratuita. Venda proibida.

O responsável por grandes sucessos da Música Brasileira é friburguense! Pág. 6

Uma entrevista exclusiva com o biógrafo de personalidades como Roberto Medina, Renato Gaúcho e Heleno de Freitas Pág. 26

DAVID LUCAS O Friburguense que conquistou o Brasil!


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Novos

Horizontes O CRESCIMENTO DE NOSSA PUBLICAÇÃO SÓ ESTÁ SENDO POSSÍVEL COM SUA OPINIÃO, SUAS SUGESTÕES E SEU APOIO

Sergio Knust 06 Moda Sustentável 10 Nossa Coluninha 14

Quando a Maquiagem é Necessária 16 Saúde e Boa Forma 18 David Lucas 20

Acervo Pessoal

Por mais otimistas que fôssemos (e somos!), jamais conseguiríamos nos imaginar, apenas um ano, 7 edições depois, estar figurando entre um dos principais canais de informação de nossa região. Na certa, isso se deu devido à nossa criteriosa seleção de matérias, nossos anunciantes, sempre parceiros e amigos e, principalmente, nossos leitores. Por isso, continuamos com o mesmo teor jornalístico adotado desde a primeira edição, mantemos o canal com nossos anunciantes aberto, sempre com o intuito de estreitar ainda mais essa relação e criamos canais de fácil acesso para saber a opinião de nossos leitores. Recebemos frequentemente opiniões, sugestões e críticas de extrema importância para que possamos aprimorar ainda mais nossa publicação. Acesse nosso site em www.revistafribook.com.br e deixe sua opinião, crítica ou sugestão de matéria. Analisamos todas as sugestões, juntamente ao nosso departamento jornalístico e, havendo espaço e relevância para a população friburguense, publicamos. Portanto, continue conosco. Acesse nosso site, envie um e-mail com sugestões para a Nossa Coluninha, a coluna da jornalista Bárbara Lima, com dicas imperdíveis para a criançada (nossacoluninha@revistafribook.com.br) ou ligue pra gente: (22) 25238387 e permaneça conosco para que possamos, cada vez mais, fazer uma revista pra você, por você e com você...

Nelson Rodrigues Filho Nelson Rodrigues, um dos maiores escritores brasileiros, completaria 100 anos em 2012. Autor de clássicos como “A Vida Como Ela É...” e “O Beijo No Asfalto”, é tido como o mais influente dramaturgo do Brasil. Fribook realizou uma entrevista exclusiva e surpreendente com seu filho, Nelson Rodrigues Filho, que esteve intensamente envolvido nos eventos comemorativos do centenário desse gênio da literatura brasileira.

Índice Recaptcha 24 Marcos Eduardo Neves 26 AFRIDEV 32

EXPEDIENTE Direção de Arte e Diagramação: André Lima Direção Comercial: Daniel Viana (22) 2523-8387 | (22) 8167-1415 | (22) 8817-9193 | contato@revistafribook.com.br

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Jornalista Responsável: Bárbara Lima Os artigos não assinados foram produzidos pela equipe de jornalismo da revista. Os artigos assinados por colaboradores não refletem necessariamente a opinião da revista e seus editores.

Colaboradores: Rafael Bom, Brás, Pablo Machado, Rodrigo Chermont, Renato Mattos, Marcello Pinguim, Giovanni Bizzotto, Alexandre Cola, Randerson Muzi, Eduardo Bittencourt, Valquiria Castro, Fernanda Castro, Duda Emmerick, Alex Vieira, Bruno Dias, Solange Freitas, Carlos Mafort, Erika Castro, Natiane Lobo, Pedro Bessa, Wellington Trevisan.

Os preços dos produtos relacionados na revista são de inteira responsabilidade das lojas.

Fotos da capa : Acervo Pessoal David Lucas | Sergio Knust: Bruno Dias

Tiragem: 5.000 exemplares. Distribuição gratuita.


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Horário de Funcionamento Segunda a Sábado das 11h às 15h


Bruno Dias (Clickpositivo)

Sergio Knust

Uma entrevista exclusiva com o músico e produtor friburguense, sócio do Yahoo Studio, empresa que já trabalhou com Xuxa, Felipe Dylon, LS Jack , Yahoo e muitos outros...


Sergio Knust nasceu em Nova Friburgo e se declara apaixonado pela cidade. Compositor, produtor e empresário, o guitarrista já acompanhou grandes artistas da MPB como Fafá de Belém, Milton Nascimento, Gal Costa e Simone. No segmento Gospel, tocou e gravou com Cassiane, Kleber Lucas, Regis Danese, entre outros. Já participou de mais de quinhentos CDs e aproximadamente vinte DVDs. Tocou muitos anos na banda Yahoo e hoje é um dos sócios do estúdio homônimo na Barra da Tijuca, onde já produziu e lançou bandas e nomes como Felipe Dylon, LS Jack e a dupla Cidia e Dan.

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ossa equipe esteve em sua produtora, a Yahoo Studio, na Barra da Tijuca, Rio, e em um papo exclusivo e muito descontraído Sergio fala um pouco de sua vida e sua carreira. FRIBOOK – Você é um músico consagrado, com trabalhos reconhecidos nacionalmente. Vamos falar do início disso tudo, sua iniciação musical ainda em Nova Friburgo. SERGIO – Estudo violão desde os 15 anos de idade. Na verdade, tudo começou quando entrei na banda Campesina Friburguense e fui estudar clarinete com o grande mestre Rubem Coelho. Estudei também com Benito de Oliveira e depois tive aulas de violão clássico com o grande Guilherme Malon. Ainda morando em Friburgo, comecei a estudar harmonia com a Celia Vaz no Rio. A partir daí, comecei a tocar na noite... Fiz um trabalho de samba com o amigo Ney Velloso, onde eu tocava baixo. E era interessante, porque nessa época eu tocava baixo, estudava violão clássico e tinha uma banda de heavy metal, Viúva Negra (risos!). De vez em quando, ainda tocava em uma igreja que o pai de um amigo era pastor na época. Depois montei uma banda com o Giovanni Bizzotto, a Banderosa, tocando frevo e uns sons mais voltados para o Carnaval. Dos 17 para os 18 anos, comecei a tocar na banda “Los Gringos”, que era meu grande sonho desde garoto, era minha meta. Olhava aqueles caras tocando... o grande músico e amigo Law Oliveira no baixo, uma “sonzeira”... e falava: “Um dia ainda vou tocar nessa banda”. Vejo que na vida você tem que ter alguns objetivos e de preferência objetivos alcançáveis, caso contrário você pode se frustrar. Isso é engraçado falar, pois ainda começando na música, cheguei a pensar em montar uma banda com meu primo, estilo Van Halen

que é integrada por dois irmãos: um baterista e outro guitarrista. Hoje ele é agricultor e eu sou guitarrista (risos!). Depois disso vim estudar no Rio, na Escola de Belas Artes no Fundão (UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro), que era mais uma forma, para mim, de estar aqui. Chegando aqui, o primeiro cara que conheci e acabei formando uma banda foi o Marcelinho da Costa, que hoje é baterista do Frejat. A vida é curiosa, ela vai te levando por caminhos que você muitas vezes não entende o porquê, mas tudo tem um sentido. A segunda banda que montei com o Marcelinho tinha o Zé Henrique que, além de ter sido meu companheiro por longos tempos no Yahoo, é meu sócio hoje aqui na produtora. Depois tocamos juntos no “Analfa”, uma banda de baile muito legal. Quando o Robertinho (de Recife) saiu do Yahoo, no segundo álbum da banda, fui chamado para fazer um teste. O teste era um especial para a extinta Rede Manchete, que ocor reria cinco dias de pois. Desmarquei todos os compromissos da semana e foquei em tirar aqueles solos incríveis do Robertinho que ia participar também do especial. Ou seja, eu tinha 21 anos, ia dividir o palco com o maior guitarrista do Brasil na época, fazendo um teste para entrar na banda que estava em primeiro lugar nas paradas. Lembro que procurei tirar os solos iguaizinhos e ele ainda comentou: “É uma bela cópia xerox” (risos!). Hoje somos grandes amigos... o admiro desde aquela época e com o tempo comecei a conquistar a admiração dele também. Apesar de hoje eu não fazer mais parte da banda, tenho contato direto com todos eles, até porque, somos sócios do estúdio e produzimos alguns trabalhos juntos. Hoje faço um trabalho também com minha esposa, Lana Rhodes, que é um trio com um percussionista onde exploro um pouco mais minha técnica de violão clássico. É um show bem interessante também.

FRIBOOK – Atualmente, como tem focado seu trabalho? SERGIO – Faço muita coisa para TV. Fiz algumas trilhas sonoras para a Rede Globo nas novelas “Amor à Vida” e “Malhação”. Fiz também a trilha de um seriado do Emílio Boechat. Fizemos toda a trilha do JMJ (Jornada Mundial da Juventude), onde inclusive toquei em um espaço gigantesco com dois palcos. No outro palco estava a Orquestra de Barra Mansa que é sensacional também. Falando nisso, sei que em Friburgo o Giovanni Bizzotto está promovendo a implantação do projeto Música Nas Escolas, baseado no modelo de Barra Mansa que é excelente. Eu inclusive fui quem fiz essa ponte entre eles e espero que dê certo. Terminei agora um livro que é um método de guitarra. Ainda estou procurando um patrocinador para bancar a edição dele, mas a ideia é implantá-lo nas escolas. Tento levar também um pouco do universo do estúdio para essa molecada. Para que aprendam a usar os recursos de gravação ou como se colocar dentro da música, do arranjo. Pretendemos criar um reality show aqui dentro do estúdio com difusão pela internet. Tenho feito também alguns workshops em algumas cidades que faz parte desse projeto de inclusão musical. Acho que músico tem que ser plural. Faço diversas coisas ao mesmo tempo para buscar sempre abrir o leque de opções dentro da diversidade de oportunidades que crio. FRIBOOK – Com a vasta experiência que você possui como músico e produtor, como você tem visto os novos caminhos de distribuição e divulgação de trabalhos musicais na internet e como você acha que isso possa estar influenciando na cultura musical de nossos jovens? SERGIO – Infelizmente, cada vez mais as pessoas têm menos paciência de ouvir e

ENTREVISTA SERGIO KNUST

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buscar coisas novas. Existe um espaço enorme na internet para o autoral, mas o cover ainda detêm um espaço muito maior. Além disso, as músicas vêm se tornando cada vez mais simples e, independente da classe social, essa música vem se infiltrando na cultura popular. Isso é uma realidade que estamos lutando contra. Nada contra o funk ou qualquer outro estilo popular. Só vejo a falta de cultura invadindo a sociedade. Por isso acho muito importante esse projeto de música nas escolas, pois ele resgata esse acervo da cultura musical. Minha filha, por exemplo, ouve música clássica e adora. Ela ouve pop, rock e todos os outros estilos, típicos da idade, mas tem bagagem para fazer suas próprias escolhas. Em Barra Mansa aconteceu um fato muito interessante: vi um garoto usando um fone de ouvido e perguntei o que ele estava ouvindo. Ele me disse que estava ouvindo Bach... (risos!). É isso que queremos ver acontecendo nas escolas do Brasil. Friburgo tem tudo para viabilizar esse projeto e tenho certeza que vai impactar e muito na cultura da cidade. FRIBOOK – Com tanta influência da internet no meio musical, de que forma os compositores devem se adaptar ao novo mercado virtual? SERGIO – Vejo que hoje o foco do autor ainda é ser a sua música tocando na rádio. Porque ali ele ganha por direito de comércio, direito de execução em rádio. É bem diferente do que vender discos como fazíamos antig amente. Os órgãos fiscalizadores de direitos autorais e execução funcionam no Brasil. Dizem alguns que não. Para mim o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), por exemplo, funciona e tem sido muito importante como fonte de arrecadação. Fico torcendo, na esperança que se aprimore cada vez mais. Gravo e produzo muito, o que me garante a arrecadação. Infelizmente o autoral teve uma queda considerável. Mas tenho esperança que isso vá mudar. Acredito que a venda de aplicativos e direito de execução nos smartphones e pela internet em geral pode ajudar a alterar esse quadro. FRIBOOK – Você tem produzido alguns trabalhos de grandes nomes do segmento Gospel, como Kleber Lucas e Regis Danese. O que mais te chama a atenção nesse mercado?

SERGIO – Uma das coisas que me chamam a atenção é um fato em relação à comercialização. A pirataria é muito menor, o que acaba viabilizando, comercialmente, uma arrecadação mais justa. Musicalmente, o nível cultural me parece superior... tem har monias, m e l o d i a s, a r r a n j o s e s o l o s m a i s elaborados, o que não se vê tão comumente no segmento secular (N.E.: segmento que compreende o que não é Gospel). Eu gravo no Gospel há muitos anos, desde 1998. Nessa época veio uma banda aqui no estúdio, chamada Novo Som e me perguntaram se eu gostaria de participar. Gravei os dois primeiros discos e um DVD e, em 1999, fiz um show no Canta Rio que foi histórico. Fiz um solo de cinco minutos numa música sendo transmitido ao vivo para o Brasil inteiro e cem mil pessoas na Praça da Apoteose. Até hoje comenta-se esse show.

“(...) Vi um garoto usando um fone de ouvido e perguntei o que ele estava ouvindo. Ele me disse que estava ouvindo Bach... (risos!). ! É isso que queremos ver acontecendo nas escolas do Brasil. Friburgo tem tudo para viabilizar esse projeto (Música Nas Escolas) e tenho certeza que vai impactar e muito na cultura da cidade” Acho que eu nunca conseguiria espaço para realizar isso no mercado secular. Isso não existe nas rádios, na TV aberta, infelizmente. A rádio hoje visa apenas o comércio. Tanto é que várias músicas são editadas, com versões especiais e diferentes para tocar na rádio, onde solos ou arranjos mais elaborados são cortados. A questão é que o povo é quem tem força para mudar essa cultura. Assim como na política democrática que vivemos, quem tem que ter o poder é o povo. Na cultura não é diferente. Por conta da facilidade de acesso, as pessoas começam a se acomodar se satisfazendo com o que é levado a elas e acabam deixando de buscar novos conceitos. FRIBOOK – Como você tem visto o

8 ENTREVISTA SERGIO KNUST

cenário musical atual? SERGIO – Hoje, infelizmente, é raro encontrar um artista, na verdadeira concepção da palavra. A maioria das pessoas que me procuram no estúdio quer ficar famosa. E querem sucesso rápido. Não adianta dizer que o LS Jack, por exemplo, demorou três discos para estourar. Que o primeiro disco era bom e a partir dele a banda foi conquistando o espaço, mas só no terceiro a coisa deu certo. As pessoas querem estourar em seis meses. E isso não existe. Não existia há dez anos e agora muito menos. A não ser os produtos que costumo chamar de “ultrapops”. Hoje tem muito empresário injetando dinheiro principalmente no mercado de sertanejo universitário. Isso agride ainda mais, pois as produções trazem a ideia de que quanto mais simples melhor. Com quatro acordes, você conhece a maioria do re per tório sertanejo. Acho que a mulher tem um papel fundamental nisso tudo. Existe a coisa da sedução, da dança... Hoje a maioria das músicas de sucesso tem a dança como base. FRIBOOK – E de que forma podemos alcançar essa mudança cultural? SERGIO – Tenho um DVD de um pianista r usso chamado Vladimir Horowitz, que ficou 20 anos sem tocar na Rússia e no final do show tem um depoimento de uma velhinha e é interessante... visivelmente sem recursos financeiros, ela diz que estava há três dias na fila para conseguir o ingresso e que era uma das maiores satisfações da vida dela. Vê-se claramente que ela não tem posses, mas tem cultura. Por isso, afirmo que essa mudança vem da escola, onde a criança inicia sua base, sua formação cultural. A saída pode estar no projeto Música Nas Escolas, que é onde se forma a base da educação. Com isso se diminui a violência, criam-se oportunidades de emprego como monitor, de ser músico da orquestra da cidade. Torço para que esse projeto vingue em Nova Friburgo, valorizando o professor e o conteúdo que eles têm a oferecer. A música ajuda inclusive em outras áreas e matérias como na matemática, além de aguçar a percepção, aumentando a capacidade intelectual do aluno. Esse é o caminho e tem tudo para dar certo.


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Produção: Duda Emmerick

A mensagem é de positividade. Uma filosofia de vida levada para a moda, nos tons de verde, vermelho e amarelo, e em desenhos criados pelo empresário e dono da marca, Igor Lima. Segundo ele, a necessidade de criar as camisas surgiu da dificuldade de encontrar peças nesse estilo, e garante: “A inspiração vem do reggae, mas nossos produtos transitam facilmente entre todos os públicos”.

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frequentemente com dicas de viagens inesquecíveis que costuma fazer com a família. Juntos, já rodaram o Brasil, foram para Marrocos, México, Tailândia, Grécia, Paris, Buenos Aires, Hawaii e muito mais! Para cada destino, dicas valiosas do que fazer com as crianças. Super didático, o blog traz sugestões de destinos, hotéis, restaurantes, promoções e muitas fotos para dar aquele gostinho de “preciso conhecer esse lugar!”. Vale a pena conferir antes de planejar a próxima parada! Como encontrar: www.viajandocompimpolhos.com Divulgação

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s "milagres" que uma maquiagem bem feita pode proporcionar à beleza feminina são diversos. Porém seu uso frequente traz malefícios à pele quando não se observa alguns cuidados especiais.

Se os produtos forem de má qualidade os prejuízos à pele são maiores. Usar cosméticos de boa qualidade, de preferência com poder hidratante e de proteção solar, e fazer higiene adequada diariamente é a melhor opção para manter a pele não só bonita, mas também saudável. Dormir sem retirar a maquiagem é outro erro comum e que danifica a pele, principalmente para as pessoas com pele oleosa. Geralmente produtos oleosos e muito espessos acabam intensificando o aparecimento de acne. Outro cuidado que deve ser tomado é com a higienização da pele após um dia todo maquiada. Se a pele for oleosa, a melhor opção são sabonetes líquidos com princípio ativo desengordurante. Para as peles secas ou sensíveis, o melhor é usar loções de limpeza (em geral a base de lauril sulfato de sódio). Utilizar protetor solar também é imprescindível mesmo em dias nublados, pois as nuvens só impedem a passagem dos raios infra-vermelhos. Estes raios apenas dão a sensação de calor e não lesam a pele. Já os raios ultra-violetas (UVA e UVB), que danificam a pele, causando envelhecimento precoce, manchas, rugas e câncer de pele, atravessam as nuvens. O fator de proteção solar depende da cor da pele, do local onde a pessoa vive e do quanto ela se expõe ao sol. No entanto, nunca deve ser menor que 15. Para peles claras ou sensíveis, sempre acima de 30 (mesmo no dia-a-dia). Hoje existem no mercado dos dermocosméticos vários protetores solares com cor em base, ótimo efeito cosmético e contendo substancias hidratantes.

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egundo pesquisa recente, cerca de 50% da população brasileira está acima do peso. Isso significa que metade do Brasil caminha para a obesidade. Entre os fatores que contribuem para esta lamentável estatística estão a má alimentação e o sedentarismo. Segundo consta no “Guia Alimentar Para a População Brasileira”, do Ministério da Saúde, cerca de 70% da população brasileira faz pouca ou nenhuma atividade física. São números preocupantes e que precisam ser mudados. Algumas pessoas treinam, fazem dieta e mesmo assim não emagrecem. Nesses casos, pode estar ocorrendo uma falha no treino, na dieta ou então a genética da pessoa favorece o seu sobrepeso e seu corpo aceita isso como algo normal. Enfim, mesmo com esses fatores que realmente atrapalham o processo do emagrecimento, a batalha não está vencida! Emagrecer é possível sim! É preciso atingir o equilíbrio energético. O que é isso? Segundo o Ministério da Saúde, os homens brasileiros gastam por dia cerca de 2400 calorias e as mulheres cerca de 1800 a 2200 calorias. O equilíbrio energético se dá quando essa quantidade de calorias é consumida. As calorias em excesso resultarão nos quilinhos a mais. E é aí que entra o papel do exercício

físico. Caso a alimentação seja regrada e saudável, o gasto calórico com o exercício levará o organismo a um déficit calórico. Este é o principal momento do emagrecimento: o gasto calórico deve ser maior que o consumo de calorias. O emagrecimento apenas com dieta se faz, é claro. Porém, sem o exercício físico a manutenção do peso se torna mais difícil e ganhar de volta os quilinhos perdidos é tarefa fácil. O ideal é preservar a massa muscular, por isso comece logo a praticar exercícios! Ah! Não se preocupe apenas com a balança! No caso da musculação e de exercícios com carga, você pode estar adquirindo massa muscular e perdendo gordura e isso é muito bom! Atente para a redução das circunferências de cintura e abdômen e vá atrás dos seus objetivos. O ideal é fazer no mínimo 30 minutos de exercício por dia. Não tem desculpas! Organize-se e reserve 30 minutos do seu dia pra você. Se caminhar ao ar livre, ir à academia, fazer aulas de dança ou praticar esportes se torna mais difícil, aqui estão algumas dicas para você se tornar uma pessoa ativa: Subir três andares de escada equivale a 10 minutos de caminhada. Complete os 30 minutos!

Caso precise fazer um percurso a pé, como ir à padaria por exemplo, aumente-o e faça os 30 minutos de caminhada forte. Te m f i l h o s ? E n t ã o n ã o t e m desculpas mesmo! Vá brincar com seus filhos: corra, pule, jogue bola com eles! Criança tem uma energia infinita! Você vai suar a camisa de uma for ma muito prazerosa. Dance! Programe 30 minutos de músicas agitadas! Aumente o som e comece a dançar! Muitas dicas poderiam ser descritas aqui, mas se você não consegue fazer nada disso sozinho com regularidade, procure um profissional da área. Há muitos personais trainers que, além do serviço tradicional de atender seu cliente em horários e dias específicos, fazem também um acompanhamento direcionado com avaliações físicas periódicas para saber suas medidas e composição corporal. Além de montar planilhas de treino por períodos específicos, que por sua vez podem ser feitos na sua própria casa, as consultorias favorecem a disciplina, pois o personal estará cobrando a sua assiduidade e monitorando o seu progresso. Os encontros podem ser mensais, bimestrais enfim, só não va l e m a i s f i c a r “ p a r a d o ” ! S a i a d o sedentarismo já!



David Lucas vem de uma família de artistas: é filho do radialista David Rangel e da atriz e diretora de teatro Denise Peixoto. Na foto com a irmã, também atriz, Aline Peixoto

Acervo Pessoal

David Lucas


O

jovem David Lucas nasceu em Nova Friburgo e, desde criança, seu interesse pela arte já chamava a atenção de seus pais. Filho do radialista David Rangel e da atriz e diretora de teatro Denise Peixoto, desde cedo está inserido no mundo das artes. Por influência da irmã, que também é atriz, Aline Peixoto, começou a carreira no teatro. Logo em seguida, pediu à mãe para inscrevê-lo em uma agência de TV e, em pouco tempo, surgiu a oportunidade para fazer o teste para “O Pequeno Alquimista”, seu primeiro trabalho na TV. Depois disso, não parou mais. Fez a novela “Alma Gêmea”, o seriado “Minha Nada Mole Vida”, protagonizando o personagem Hélio, filho do inesquecível J o r g e H o r á c i o ( L u i z Fe r n a n d o Guimarães), as novelas “Beleza Pura” e “Caras e Bocas”. Entre os trabalhos na televisão, conseguiu tempo para dedicar ao teatro, na peça infantil “Pedro no Mundo da Imaginação”. Depois, mais novelas: “Ti Ti Ti” e “Fina Estampa” e, recentemente, viveu o Orelha, nas tardes de “Malhação”. E... pasmem! Isso tudo com apenas 18 anos... Fribook, em uma parceria com Marcello Pinguim, conversou com o jovem ator. A entrevista, mais que descontraída, você confere aqui, com exclusividade! FRIBOOK – Filho de um radialista com uma atriz e diretora de teatro e irmão de uma jovem atriz, podemos dizer que você já nasceu um artista ? DAVID – Não sei se nasci um artista, mas que tive grandes influências, tive. FRIBOOK – E como foi crescer nessa casa que respira arte ? DAVID – Ótimo! Porque eu fui me desenvolvendo naturalmente. Fui descobrindo gosto em comum com minha família e aprendendo as coisas de uma maneira excelente. FRIBOOK – Tivemos a oportunidade de passar o car naval deste ano convivendo em ambientes comuns. Presenciei vários momentos em que sua fama foi posta à prova e vi uma preparação muito grande para lidar com isso. Como foi isso ? Sua família tem participação nessa preparação?

certas situações vem do próprio dia-a-dia. Minha família sempre me deu uma base muito boa para eu lidar com tais situações. Sempre me instruíram para que houvesse muita tranquilidade para com as pessoas que me abordam nas ruas. FRIBOOK – Como é sua relação com Nova Friburgo ? DAVID – Nasci em Nova Friburgo e tenho muito orgulho disso. Amo minha terra! Sempre que posso, volto para curtir o climinha e rever familiares. FRIBOOK – Fale um pouco sobre o seu primeiro trabalho na TV. Foi no seriado “Minha Nada Mole Vida” ? DAVID – Não, foi em uma micro-série chamada “O Pequeno Alquimista”. Foi muuuito legal! Me lembro do primeiro dia em que pisei em um estúdio. Esta série era um especial de fim de ano, e tinha um elenco muito bacana!

“Nasci em Nova Friburgo e tenho muito orgulho disso. Amo minha terra! Sempre que posso, volto para curtir o climinha e rever familiares”

FRIBOOK – Foi daí que pintou o convite para o seriado? DAVID – Não. Depois desta micro-série, fiz a novela “Alma Gêmea” e, aí sim, “Minha Nada Mole Vida”. FRIBOOK – Então a adaptação para o mundo das câmeras foi fácil ?

DAVID – Com relação à atuação, sim. Há uma maneira diferente de se atuar. No teatro exige-se que você projete mais a voz e enfatize alguns momentos, por exemplo. Mas o David é a mesma pessoa (sem estar atuando) em qualquer lugar (risos!). FRIBOOK – Falando nisso, como é conviver e trabalhar com tantas feras da dramaturgia brasileira? Beber dessa fonte também te dá esse alicerce para ser o mesmo David em qualquer lugar ? DAVID – Conviver com eles é só aprendizado! Sempre muito generosos, nos transmitem o conhecimento e a experiência de quem já faz excelentemente bem o que você tenta fazer (risos!). FRIBOOK – Como foi sair do universo das novelas e fazer um seriado como “Malhação” ? DAVID – Fazer “Malhação” foi uma experiência incrível! É muito legal estar em um trabalho onde há uma grande quantidade de pessoas que têm a sua idade e almeja sonhos parecidos com os seus! FRIBOOK – Você esperava essa empatia toda com o público jovem? DAVID – Demos o melhor de nós (equipe inteira de “Malhação”), portanto, esperávamos uma aceitação muito legal do público jovem, mas superou minhas expectativas! É um público muito legal! FRIBOOK – E o Orelha? Esse personagem foi marcante... como você vê essa repercussão ? DAVID – O Orelha marcou muito por ser um personagem que começou sem carga nenhuma de comédia. Foi um desafio muito edificante e sua repercussão foi a melhor possível!

DAVID – Nem tão fácil assim. Acho que nunca se está completamente adaptado. Certamente agora me sinto um pouco mais à vontade, mas no início havia um misto de ansiedade e medo maior.

FRIBOOK – Você tem medo de ficar rotulado como um ator que só faz papel de intelectual ?

FRIBOOK – No teatro a resposta do público costuma ser imediata. Existe ali uma tensão maior? O improvisador entra em ação? Enfim, existe alguma diferença entre o David da TV e o David do teatro?

DAVID – Como em todo meio de trabalho, o profissional tem que se reinventar. Acredito que em toda área há esta preocupação de rótulos, mas não podemos deixar que isso influencie em nossas construções.

DAVID – A preparação para lidar com

DAVID LUCAS

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Acervo Pessoal

Carlos Mafort Acervo Pessoal

David Lucas em (raro) dia de folga aproveitando o Rock In Rio

F R I B O O K – Vo c ê t e m u m personagem específico que gostaria de interpretar na TV, Teatro ou Cinema? DAVID – Gostaria muito de vivenciar um grande vilão! FRIBOOK – A “Malhação” acabou. Quais são seus projetos atuais e o que

O amor impossível entre um anjo da guarda e sua protegida serve de pano de fundo para o espetáculo musical “Três Marias”, que tem David Lucas, a irmã, Aline Peixoto e a mãe, Denise Peixoto no elenco

vem por aí? DAVID – Estou com minha peça de teatro "Três Marias"! Estamos rodando o Brasil com a peça e participando de festivais! FRIBOOK – David, agradecemos enor memente toda sua atenção concedida à Revista Fribook e,

consequentemente, à toda a população friburguense. DAVID – Sou friburguense e sempre serei. Agradeço por esse carinho imenso que as pessoas de Friburgo têm comigo! Saibam que é recíproco e, aonde puder, levarei o nome da nossa querida Nova Friburgo.

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reCAPTCHA

VOCÊ SABE O QUE É?

por Pedro Bessa

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APTCHAs (Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart), são aqueles testes diversos que muitos sites obrigam os internautas a responder para provar que são humanos. É uma medida de segurança para impedir que softwares automatizados abusem de serviços online. Sua forma comum é uma imagem com palavras e letras distorcidas, incapazes de serem identificadas por computadores, é apresentada para ser decifrada pelo usuário, "provando" assim que ele é humano. De acordo com uma pesquisa feita por uma equipe chefiada por Luis Von Ahn da Unversidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh (EUA), cerca de 100 milhões de CAPTCHAs são resolvidos pelos usuários a cada dia. Em cada um deles, alguns segundos são perdidos digitando os caracteres distorcidos, o que corresponde a centenas de milhares de

horas de "trabalho humano" desperdiçados todos os dias apenas com essa tarefa. Apesar de ser eficaz como medida de segurança na web, essa tarefa é altamente especializada justamente por poder ser realizada apenas por humanos e não por computadores ou robôs. Essa equipe então procurou uma forma de fazer um uso positivo dessas centenas de milhares de horas diárias de trabalho humano. Surgiu o reCAPTCHA. A premissa é simples: utilizar a capacidade humana de reconhecimento de letras e números para ajudar na digitalização de livros. Atualmente, diversos serviços estão digitalizando livros escritos antes da era do computador, armazenando assim para as gerações futuras uma ampla gama de documentos e de conhecimento humano. É uma tarefa normalmente

automatizada, feita por computadores usando um software para reconhecimento dos caracteres das páginas. Essas páginas são fotografadas e a imagem digital é transformada em arquivos de texto. A transformação em arquivos de texto é necessária para facilitar o armazenamento, a diminuição do tamanho dos arquivos e permitir a indexação com possibilidade de análise e pesquisa por palavras. Mas o software de reconhecimento de caracteres (OCR - Optical Character Recognition, na sigla em inglês) tem dificuldades para reconhecer as letras em antigos documentos amarelados pelo tempo. Apenas 20% das palavras são identificadas, segundo a pesquisa. Em contraste, dois humanos fazendo a mesma tarefa conseguem obter 99% de acertos. Mas a hora de trabalho humano é cara e apenas os documentos de extrema importância são digitalizados dessa forma. Usando o reCAPTCHA, é possivel fazer os internautas realizarem esse trabalho. Juntamente com uma palavra não reconhecida pelo OCR, uma outra, previamente conhecida, é apresentada e pede-se ao usuário que ele digite as duas palavras. Como a mesma palavra é apresentada a milhões de usuários, chega-se a um percentual de acerto, através de referência cruzada, próximo de 100%.

A equipe chefiada por Luis Von Ahn da Unversidade Carnegie Mellon, de Pittsburgh (EUA) desenvolveu uma maneira inteligente de aproveitar o tempo perdido por milhares de internautas diariamente para auxiliar na digitalização de livros escritos antes da era do computador

24 RECAPTCHA

Como mais de 30 milhões de reCAPTCHAs são resolvidos diariamente, é possivel então digitalizar milhões de documentos por ano. Adquirido pela Google em 2009, o reCAPTCHA está sendo utilizado atualmente para digitalizar antigas edições do New York Times (os trinta primeiros anos já foram concluídos e o restante ficará pronto até o final de 2013) e os livros do Google Books. Da próxima vez que for obrigado a resolver um reCAPTCHA, saiba então que não está apenas navegando de forma segura mas também ajudando a preservar a história e o conhecimento humano. Fonte: Revista Science número 321, de 12 de setembro de 2008


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Marcos Eduardo Neves Um papo descontraído com o escritor de “20 Jogos Eternos do Flamengo”, o lançamento da Maquinária Editora que narra a trajetória dos mais importantes jogos do Mais Querido do Brasil


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le finalmente escreveu sobre seu time do coração! Após lançar as biografias de Renato Gaúcho e Heleno de Freitas (que acabou inspirando o filme “Heleno“, com Rodrigo Santoro como protagonista), Marcos Eduardo Neves, sempre cobrado por amigos e fãs, finalmente lança “20 Jogos Eternos do Flamengo”, pela Maquinária Editora. Com apresentação de nada mais nada menos que Zico, o maior ídolo da história do clube, o livro é uma deliciosa viagem no tempo e relembra, com ricas fotografias, belíssimos gráficos e prazerosa linguagem, as maiores vitórias do Clube de Regatas do Flamengo. Sempre muito simpático, Marcos Eduardo recebeu a equipe da Fribook no restaurante Belmonte, no Leblon e conversou abertamente sobre sua carreira, sua vida pessoal e curiosidades sobre as biografias que já editou, entre elas “Vendedor de Sonhos”, a biografia de Roberto Medina e “Anjo ou Demônio”, de Renato Gaúcho, e também sobre os livros que ainda vai lançar, como a biografia do fotógrafo Evandro Teixeira. Marcos Eduardo se formou com um dos editores da Revista Fribook, André Lima, o que ajudou a transformar a descontraída e informal conversa, na valiosa entrevista que você confere a seguir. FRIBOOK – Marcos, você é carioca e, como não poderia deixar de ser, tem uma ligação forte com o futebol e esportes em geral. Isso certamente influenciou na escolha da primeira personalidade sobre a qual iria escrever. Como foi o início de sua carreira de escritor? MARCOS – É uma história curiosa. Eu me for mei na FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso) em 2004, mas meu primeiro livro é de 2002! Isso foi a maior loucura, porque eu tinha um livro com projeção nacional, que era a biografia do Renato Gaúcho. O engraçado era que o livro já era conhecido... gente como o jornalista Armando Nogueira (N.E.: r e s p o n s á ve l p e l a i m p l a n t a ç ã o d o jornalismo na Rede Globo, com destaque para a criação do Jornal Nacional) já havia escrito e comentado sobre o livro. Também Juca Kfouri (N.E.: jornalista esportivo que já foi colunista nos jornais O Globo e A Folha de São Paulo, entre outros) comentando no programa dele e eu

era estagiário na FACHA, não havia nem me formado ainda! Mas sempre levei a faculdade muito a sério. Estudava bastante. Na escola eu costumava ser o pior aluno, aquele da lista negra... só me dava bem em português. Quando cheguei à faculdade, eu mudei completamente. Lembro que todos os amigos da turma me chamavam para ir à Rua Farani – Rua repleta de bares, próxima à faculdade, em Botafogo – e eu procurava evitar. Ficava lá “caxias” na aula, ouvindo o professor . Chegando no segundo período me senti bem para buscar um estágio. Sabia que eu estava escrevendo bem. Antes de iniciar a faculdade de Comunicação Social, eu já havia feito três períodos de psicologia, então já cheguei na faculdade mais maduro, com uma certa responsabilidade. Mas quando eu chegava nas redações, em busca de um estágio, as pessoas me perguntavam sobre minha experiência, meu currículo e eu respondia que estava começando em j o r n a l i s m o, q u e a i n d a n ã o t i n h a experiência nessa área. Eu via a garotada de 17, 18 anos sendo chamada para estagiar e eu, com 22 não conseguia. Diziam que se aparecesse alguma coisa, ligariam. E nunca ligavam. Foi quando percebi que eu precisava criar um diferencial. Anos antes eu fui gandula do Flamengo e acabei fazendo amizade com Renato Gaúcho. Perguntei a ele se me autorizaria fazer a sua biografia e ele, achando que eu fosse bater à máquina e imprimir em xerox, autorizou. Foi o erro dele... (risos!). Fui a fundo nas polêmicas, nas mulheres e com isso criei o “Anjo ou Demônio” lançado em 2002 pela editora Gryphus, que naquela época já havia lançado Telê Santana, Domingos da Guia, entre outros. Com esse livro na mão, pensei: “Esse vai ser meu cartão de apresentação”. Vou voltar às redações e quando perguntarem do currículo eu apresento o livro. E aconteceu a mesma coisa (risos!). Eles ficavam surpresos quando eu dizia que era o autor daquele livro e ninguém me contratava. Hoje, há mais de dez anos no mercado, consigo compreender o que acontecia naquela época. Acabei conhecendo muitos dos que não me aprovaram e eles me contaram que estavam há mais de quarenta anos no mercado sem nunca ter publicado um livro. Como é que iriam contratar um menino de vinte e poucos anos que já tinha publicado o seu, ainda como estagiário (risos!)?

coisas finalmente caminharam... MARCOS – Sim. Naquele momento, resolvi ficar no mercado literário. Em 2006 lancei o livro “Nunca Houve Um Homem Como Heleno”, a biografia do polêmico jogador do Botafogo. A partir daí meu trabalho começou a ganhar mais projeção. Fui a alguns programas como “Sem Censura” e “Programa do Jô”. No dia seguinte da entrevista no Jô, a Ana Maria Tahan (N.E.: Jornalista e editora do Jornal do Brasil na época) me ligou elogiando a entrevista e me chamando pra ser editor de esportes do Jornal do Brasil. Me assustei, porque eu ainda não me considerava experiente suficiente pra assumir um cargo tão importante dentro da redação de um jornal daquele porte. A Ana Maria sugeriu, diante da minha sinceridade, que eu ficasse um tempo como repórter, até me sentir preparado para assumir o cargo de editor. Então, enquanto me adaptava ao novo trabalho, escrevia algumas matérias para o jornal. Foi quando alguns leitores começaram a enviar cartas parabenizando o jornal pela contratação e pedindo que eu continuasse escrevendo. Acabei me tornando colunista, trabalhando como repórter e recebendo como editor (risos!). Fiquei no jornalismo por dois anos. Logo depois começaram a filmar o “Heleno” com o Rodrigo Santoro. O pessoal já tinha comprado os direitos do livro e me pediram para fazer pesquisas adicionais de época em Buenos Aires e na Colômbia para ajudar no filme. Quando isso aconteceu, eu larguei o jornal e comecei a focar em biografias. Acabei fazendo uma grande amizade com o Ruy Castro, que é meu vizinho (N.E.: escritor de livros como “Chega de Saudade: A História e As Histórias da Bossa Nova” e “O Anjo Po r n o g r á f i c o : A V i d a d e N e l s o n Rodrigues”), e acabou me indicando para fazer alguns trabalhos. Vou começar um agora, sobre uma grande agência de publicidade do tempo da ditadura militar que tem uma história super polêmica. Ruy Castro me indicou também uma outra história, que rendeu um livro muito interessante, sobre a Constr utora Ser venco, (“Ser venco, Sobrenome Steinberg”, Editora Rotativa Ar t) responsável pela constr ução de importantes shoppings e prédios no Rio.

FRIBOOK – E com um cartão de apr esentação como o “Anjo ou Demonio”, a biografia de um dos maiores nomes do futebol brasileiro, as

FRIBOOK – Você está escrevendo também a biografia do Alex, que é jogador do Coritiba e foi ídolo na Turquia. Como está sendo esse

ENTREVISTA MARCOS EDUARDO NEVES

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trabalho? MARCOS – Lá na Turquia o torcedor é mais fanático do que aqui no Brasil. Já houve casos de casamentos marcados para a data do jogo e que foram realizados em campo. O Alex já foi até padrinho em um deles. Ao mesmo tempo, é uma área que está sempre em guerra. Tem uma história interessante de um cara que perdeu o pé pisando em uma mina. Como ele era de alta patente nas forças armadas da Turquia, o governo bancou um pé mecânico perfeito, nos moldes que ele queria. Quando foi questionado sobre qual tipo de pé ele queria, ele respondeu que queria um pé igual ao do ídolo dele, o Alex (risos!). Conclusão: o Alex ficou oito horas com o pé imóvel em um molde de gesso e hoje o cara tem o pé idêntico ao pé do Alex, com os mesmos detalhes. FRIBOOK – Existe um novo nicho de mercado surgindo, que você tem explorado com maestria. Biografias encomendadas por pessoas não famosas ganham emoção e se tornam extremamente atrativas. Fale um pouco sobre esse trabalho. MARCOS – Eu adoro escrever biografias. E t o d o mu n d o t e m u m a h i s t ó r i a interessante para contar. De alegrias, de vitórias, de reviravoltas. As pessoas acham que para se ter uma biografia tem que ser o Garrincha ou a Carmen Miranda. A grande questão é saber contar essas histórias. E não precisa ser um livro comercial. O cara pode fazer cem edições e dar para os amigos ou para a família de presente de natal, por exemplo. Tenho buscado esse novo nicho focando em pessoas com esse perfil. Esse produto é uma forma de eternizar sua história. O livro tem essa capacidade. FRIBOOK – O livro “Nunca Houve Um Homem Como Heleno” virou filme em 2012 e teve Rodrigo Santoro interpretando o polêmico Heleno de Freitas, craque do Botafogo na década de 1940. O que você achou do filme? MARCOS – Gostei muito da atuação do Rodrigo Santoro. Ele está demais! Me lembra um pouco o Val Kilmer como Jim Morrison no The Doors. A entrega dele ao personag em foi absurda, com um emagrecimento brutal para simular a doença do Heleno. Ficou quarenta dias comendo salmão e tomando água. Mas

28 ENTREVISTA MARCOS EDUARDO NEVES

existem detalhes na história que estão no livro mas acabaram não sendo contadas no filme. Acho que valia uma minissérie, pois em um filme é realmente difícil contar tantos detalhes da vida de uma pessoa como foi Heleno de Freitas. Para se ter uma ideia, Heleno foi um cara tão importante, que o terno dele era feito pelo mesmo alfaiate que fazia o do presidente da república. Ele chegava em algumas casas noturnas e o pianista parava para tocar a música predileta dele. São detalhes que acabaram ficando fora do filme. Falou-se muito dele doente... FRIBOOK – Você está realizando um importante trabalho com um projeto social incentivado pelo Zico. Como está sendo isso?

“Eu adoro escrever biografias. E todo mundo tem uma história interessante para contar. De alegrias, de vitórias, de reviravoltas... esse produto é uma forma de eternizar sua história. O livro tem essa capacidade”

MARCOS – Estou fazendo uma revista para o projeto do Zico chamado “Escola Zico 10”, que é uma escola que recebe alunos que querem se tornar jogadores profissionais, mas que precisam estudar toda a g rade cur ricular do ensino fundamental e médio. Isso também é cobrado na escolinha. Se o desempenho na escola também for bom, ganha a roupa completa, inclusive meias e chuteiras, mas se não for bem no boletim, perde a vaga pois há vários outros querendo entrar no lugar dele. É a vontade de se educar através do esporte. Ele sabe que vai tirar um ou dois bons jogadores entre vários, mas a ideia principal é fomentar o interesse no ensino fundamental e médio através dessa oportunidade. Nessa revista, a Glória Maria escreve sobre comportamento, o Padre Marcelo Rossi sobre religião, o Sérgio Nogueira sobre português, o Marcius Melhem faz um texto de humor e o Fagner escreve sobre música. Eu sou o

editor da revista. É muito bacana fazer esse trabalho. Estamos tentando torná-lo um produto fixo com edições periódicas através de alguma empresa que queira ter sua marca associada ao Zico. Viajamos o país jogando bola com diversos craques que apoiam o projeto. Em cada cidade onde ele abre uma escola, nós fazemos um jogo de exibição aberto ao público. Além do Zico, participam Junior Baiano, Alex Dias, Beto, entre vários outros e eu sou o goleiro reserva (risos!). FRIBOOK – Vamos falar sobre o livro “Vendedor de Sonhos – A Vida e a Obra de Roberto Medina”. MARCOS – Quando fui indicado para escrever a biografia dele, senti que ele ficou meio receoso de que eu não fosse capaz. Talvez pela pouca idade, quando fomos apresentados, ele achou que eu não tinha experiência suficiente para escrevê-la. Propus então um desafio a ele: disse que faria um capítulo sem custo para que tivesse uma noção do trabalho e se gostasse, faríamos um contrato. Ele gostou da ideia. Prometi que entregaria um capítulo em dez dias e entreguei dois capítulos em sete dias. Foi quando acabei ganhando sua confiança. O livro é recheado de histórias interessantes. Seu pai, Abraham Medina foi um grande empresário e foi com ele que Roberto aprendeu tudo do showbizz. Era um gênio visionário e grande empresário do ramo de eletrodomésticos. Ele importava TVs e geladeiras nos EUA para vender no Brasil, só que ninguém comprava TV no Brasil, porque a qualidade da programação era muito ruim, ao vivo, sem cor... então ele decidiu criar um programa que fizesse com que as pessoas comprassem as TVs dele, que estavam encalhadas, para assisitir o programa. Esse programa, chamado “Noite de Gala” na TV RIO foi ao ar em 1959. Contava com Helio Fernandes do Tribuna da Imprensa falando sobre política, Chico Anysio e Agildo Ribeiro no humor, Beth Faria era uma das vedetes do programa, o maestro da orquestra era nada menos que Tom Jobim, ou seja, só figurões nacionais. Além disso, trazia atrações internacionais como Nat King Cole, Billie Holiday, Sarah Vaughan, com Elza Soares abrindo os shows... A partir daí, começou a vender todas as TVs e se tornou uma enorme rede, como temos hoje as Casas Bahia. E o Roberto absorveu essa coisa


visionária do pai. O Rock in Rio nada mais foi do que uma peça publicitária criada para divulgar a cerveja Malt 90 em 1985. A marca queria aparecer no mercado e resolveram criar um festival bancado por ela. Ele foi o produtor do evento. Apenas isso... (risos!) e se tornou o que é hoje. Essas visões dele, que saiam do usual de banners e spots, criavam campanhas para “bombar” as marcas dos clientes. O livro fala também sobre seu sequestro em 1991. Inclusive, a partir daquele momento, tal crime se tornou hediondo no país.

O livro traz histórias interessantes também sobre a vinda de Frank Sinatra ao Brasil, para o histórico concerto no Maracanã. Roberto Medina havia recebido a tarefa de lançar o uísque Passport e, após uma bem sucedida campanha, que aumentou a venda do produto em cerca de 900% tendo o ator David Niven como astro, pensou em alçar voos mais altos, para dar continuidade à campanha. Mas quem àquela época poderia ser maior e mais importante que o astro de “Morte no Nilo” e “Vidas Separadas”, verdadeiros clássicos hollywoodianos? Nenhum nome, senão o de Frank Sinatra poderia dar continuidade à campanha tão bem sucedida. Depois de negociar com os figurões de Berverly Hills, entre idas e vindas aos Estados Unidos para incansáveis reuniões com advogados e procuradores do cantor, o publicitário conseguiu, finalmente, acer tar a participação de A Voz no comercial, o que lhe rendeu o título de “Publicitário do Ano”. Mas, como citou Marcos Eduardo Neves na biog rafia, “...g ravar um comercial com Frank Sinatra, para muitos publicitários, soava como o apogeu, o ápice da carreira. Para Medina, entretanto, era só o começo”. O próximo passo seria o que muitos na época achavam impossível: trazer Frank Sinatra ao Brasil. Mickey Rudin, o advogado de Sinatra e seu braço direito, argumentava que Sinatra não tinha interesse em se apresentar em um país tão longe. Além disso, argumentava que o negócio seria inviável do ponto de vista financeiro para um empresário brasileiro. Como formas de convencimento, Medina utilizou argumentos como a possibilidade de Sinatra tocar no maior estádio do mundo, para milhões de pessoas, no país do amigo Tom Jobim. Para isso chegou a levar uma maquete do Maracanã às reuniões, na tentativa de empolgar o cantor

e seus procuradores. O cachê, na época acertado em oitocentos mil dólares parecia razoável. Mas, no meio das negociações, Medina recebe um telefonema de Rudin com a péssima notícia de que um empresário havia feito uma proposta irrecusável: 20 milhões de dólares por uma única apresentação de Sinatra em um clube de São Paulo. Medina confessou-se triste, mas frisou que entendia perfeitamente, que eles tinham toda a razão. Mas na manhã seguinte, após Roberto Medina afogar as lágrimas no hotel durante a noite, recebeu um telefonema de Mickey Rudin: “Vamos retomar o nosso antigo assunto, amigo”. Sinatra recusara a oferta de 20 milhões de dólares. “Ele não é cantor de clubes. Num clube, nem por 20 nem por 50, nem por 100 milhões de dólares! (...) Ele quer, sonha com o Maracanã. Está completamente obcecado por essa ideia”.

“Realmente, gravar um anúncio com Frank Sinatra, para muitos publicitários, soava como o apogeu, o ápice da carreira. Para Medina, entretanto era só o começo”

O resto da história, o mundo inteiro sabe: Sinatra veio ao Brasil, tocou para cerca de 150 mil pessoas no maior estádio do mundo, em uma noite chuvosa de janeiro de 1980, quando até mesmo São Pedro pareceu colaborar para o êxito da empreitada de Medina. A chuva cessou a cerca de 10 minutos do início da apresentação de Sinatra, que foi convencido pelo publicitário, momentos antes, a tocar por um período muito inferior ao acertado, devido à uma forte gripe e muita indisposição. Sem a chuva, Sinatra acabou cantando mais do que havia sido acertado. Mais uma proeza do gênio Roberto Medina...

MARCOS – Certo, estou indo agora para o sétimo livro que é a biografia do Evandro Teixeira. Esse livro está sendo feito por mim em parceria com a jornalista baiana Silvana Costa Moreira e será editado pela Casa da Palavra. Evandro é um grande jornalista que, entre outros trabalhos, tirou fotos incríveis da ditadura militar. Tive o prazer de trabalhar com ele no Jornal do Brasil e agora estou fazendo sua biografia. Tem histórias muito interessantes. Ele foi cobrir a ditadura militar chilena em 1973 e o primeiro ato do Pinochet foi bombardear o Palácio da Justiça... uma loucura completa. Toque de recolher de seis da tarde às seis da manhã... se tivesse alguém na rua era metralhado. Ele então descobriu que tinha um caminhão trazendo corpos de torturados e metralhados que iam para um depósito necrotério e o governo estava chamando as famílias para reconhecimento. Arriscando a vida em meio a militares, ele decidiu fingir que era alguém da família para conseguir fazer uma foto. Ao invés de ir para a ala de reconhecimento ele foi para a outra ala, onde segundo informações, os corpos estavam sendo brutalmente depositados. Quando ele abriu a porta e viu aquela cena, colocou imediatamente a mão na máquina para tirar a foto. Neste exato momento, chegou um militar perguntando o que ele fazia ali e ele conseguiu disfarçar e sair da situação, com vida, mas sem a foto (risos!). Ele tem trabalhos famosos, que se tornaram verdadeiros clássicos, como a famosa foto do Ayrton Senna, de capacete piscando o olho momentos antes da corrida. Tem também a do Papa João Paulo ll no Brasil, com a mão de um cardeal apontando sobre o fundo preto, dando a impressão de uma mão solta no ar, que ficou conhecida como “A Mão de Deus”. O livro terá histórias incríveis, além da reprodução de algumas das mais importantes fotos de sua carreira. Nos despedimos de Marcos Eduardo Neves após quase 2 horas de conversa. A humildade deste escritor tão capacitado nos deixou o sentimento de que havia muito ainda a ser contado. Se conseguíssemos, certamente teríamos assunto para mais algumas edições da Fribook. Aguardamos ansiosos!

FRIBOOK – Você está preparando a biog rafia do fotóg rafo Evandro Teixeira, com previsão de lançamento para dezembro, certo?

ENTREVISTA MARCOS EDUARDO NEVES

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Loucos por Lingerie homenageia a Associação Friburguense de Inclusão do Deficiente Visual por Pedro Bessa

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o ano passado, o grupo Loucos por Lingerie lançou um calendário em homenagem à Associação da Mulher Mastectomizada de Nova Friburgo (AMMA). Você pode conferir uma matéria sobre este trabalho na Fribook nº 2. Este ano o coletivo de voluntários homenageou a AFRIDEV, Associação Friburguense de Inclusão do Deficiente Visual. O grupo é formado por voluntários que buscam unir as causas sociais ao uso da roupa íntima como um elemento de valorização da mulher. No calendário do ano passado as páginas retrataram mulheres mastectomizadas voluntárias da AMMA. Para o novo calendário, o grupo contou com o apoio de modelos profissionais que, durante a produção dos catálogos das marcas, cederam a sua imagem com os olhos vendados, usando vendas produzidas pelas próprias empresas especialmente para as fotos. O calendário foi lançado na Fevest deste ano e contou também com o apoio, além das empresas e

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modelos, do sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo, o Sindvest. Na entrada da feira foi feita uma instalação, chamada SENTIDOS, com o objetivo de fazer o público, vendado, usar os outros sentidos e assim conhecer um pouco da experiência diária de um deficiente visual. O sucesso foi tanto que chamou a atenção da cantora Anitta, que entrou em contato para usar as peças de lingerie utilizadas na produção do catálogo em um de seus próximos clipes e fazer a divulgação do trabalho da associação. As fotografias do calendário foram feitas pela fotógrafa Érika Castro, principal incentivadora e voluntária do coletivo Loucos por Lingerie. A arte e o tratamento das fotos têm a assinatura de Diego Castro. Toda a receita obtida com a venda dos calendários é revertida para a associação. Um vídeo foi feito também para mostrar um pouco dos bastidores da produção e do dia-a-dia da AFRIDEV e você pode conferir usando o seu smartphone com

o aplicativo gratuito Layar, de realidade aumentada, aqui mesmo nesta página, utilizando a imagem abaixo ou acessando o link http://bit.ly/1an8Qwr no seu computador. Na associação os membros encontram material de leitura em braile, apoio psicológico, alfabetização em braile e tricô. Quem quiser ajudar e/ou contribuir com a associação pode entrar em contato pelo telefone (22) 2523-2012 ou fazer uma visita à sede, na Rua Augusto Spinelli 114 sala 107, no Centro. Outra forma de ajudar é comprando o calendário do Loucos por Lingerie, vendido na loja da Insanidade Jeans.


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Fotos de Carlos Mafort e Divulgação Mais 1. Todas as fotos foram fornecidas pela Chopperia Mais 1




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