POPmagazine - fevereiro/março2010

Fevereiro/Marรงo 2010

Entrevista exclusica com

Adriana BOMBOM

popmagazine@popmagazine.com.br

@POPmagazine

Feliz Ano Novo!!!

Sim, Feliz Ano Novo mesmo, afinal o ano não começa depois do carnaval?

Então, um ano feliz a todos nós!

A POPmagazine, está começando o ano com o pé direito.

Essa edição está bombando de matérias e colunas bacanas.

Focamos toda a revista e seu conteúdo nas grandes paixões dos brasileiros, futebol, cerveja e carnaval.

Além claro, de super dicas dos lindos lugares que podemos conhecer em nosso rico país.

Poucos se dão conta, mas o Brasil é um celeiro de talentos, somos milhares espalhados por todo o planeta, fazendo coisas incríveis.

Muitas são as áreas em que somos considerados os melhores do mundo.

Além do mais, como é nosso intuíto, a revista está super colorida, uma revista feliz, como sempre me propus a fazer.

Nosso maior desejo é que vocês tenham tanto prazer em lê-la, quanto temos prazer em fazê-la para vocês.

Estamos com um site que é a nossa cara e também fizemos um blog, assim não teremos que esperar até a próxima edição para contar as novidades.

Na página 44 vocês poderão encontar o contato de cada um de nós e dessa forma não nos perder, ao menos que queiram... rs.

Enfim... divirtam-se!

Beijos, Andréa Alves

Por Nágila Câmara

Oba, lá vem ela!

O surgimento do futebol no Brasil, as conquistas em Copas do Mundo e a espera por mais um título fortalecendo o amor ao esporte Que coisa linda é uma partida de futebol: onze homens em campo carregando consigo não apenas a bola e o peso do uniforme, mas, principalmente, o amor, a paixão, a idolatria de uma torcida, enfim, carregam uma nação inteira em cada chute a gol, em cada toque na bola, em cada defesa, em cada segundo de jogo.

O futebol é, sem dúvida, o esporte mais popular no Brasil, e embora não tenha sido inventado por brasileiros, nossos jogadores conferiram a ele um gingado todo especial, e por toda essa desenvoltura nos gramados: Muito prazer, somos o país do futebol!

Nasce uma paixão Tudo começou em 1894, quando o paulista Charles Miller voltou da Inglaterra, onde fora estudar, trazendo na bagagem: duas bolas de futebol, um livro de regras, um par de chuteiras e a vontade de jogar. Então, resolveu colocar em prática a experiência adquirida com os ingleses e convidou alguns amigos para disputarem uma partida de futebol. O primeiro jogo aconteceu em 1895, na Várzea do Carmo, entre ingleses e anglo-brasileiros funcionários da Companhia de Gás e da Estrada de Ferro São Paulo Railway. O amistoso terminou com vitória do São Paulo Railway por 4 a 2.

Copa A Copa do Mundo de Futebol é o segundo evento esportivo de mais importância no mundo, ficando atrás somente dos Jogos Olímpicos.

O Brasil, ao longo dos anos, consolidou-se nessa competição e, para alegria dos fanáticos e não fanáticos por esse esporte ostenta cinco títulos, partindo, dentro de alguns meses, em busca do hexacampeonato.

Aos poucos, o esporte foi ganhando espaço e novos times foram surgindo. O clube brasileiro mais antigo, ainda em atividade, é o Sport Club Rio Grande, de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, também conhecido como “Vovô”. A data de fundação do Sport Club Rio Grande, 19 de julho de 1900, tornou-se o “Dia do Futebol”, em 1976, numa homenagem prestada pela CBD (atual CBF – Confederação Brasileira de Futebol) ao clube.

No início, o futebol era praticado pela elite social, os negros e a classe baixa eram totalmente vetados. Mas com a sua expansão, a integração dos operários, o surgimento de campeonatos regionais e a divulgação feita pela mídia (principalmente pelo rádio, meio de comunicação em alta à época), o esporte popularizou-se no país.

A vitória da seleção brasileira sobre o Uruguai, na final do campeonato sul-americano de futebol (atual Copa América), em 1919, acentuou ainda mais essa popularidade do futebol. A grande expectativa para o jogo era nítida, o comércio do Rio de Janeiro fechou e o presidente Delfim Moreira decretou ponto facultativo nas repartições públicas.

Nasce, assim, uma paixão nacional, um sentimento que emerge nos corações de cada brasileiro, um sentimento inexplicável que contagia a todos.

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O início O campeonato que acontece de quatro em quatro anos teve seu primeiro título disputado em 1930, no Uruguai. Esse país foi escolhido por suas conquistas olímpicas de futebol e acabou sendo o campeão da Copa inaugural. Apenas 13 seleções convidadas pela FIFA (Fédération Internationale de Football Association) participaram dessa primeira competição e muitos países europeus desistiram devido à longa viagem pelo Oceano Atlântico.

As duas edições seguintes aconteceram na Europa, quebrando o rodízio com a América, o que fez com que alguns países sul-americanos, como o Uruguai, boicotassem a Copa de 1938. Já as edições de 1942 e 1946 não ocorreram em função da Segunda Guerra Mundial.

Brasil nas copas Em 1950, com o incentivo do então presidente Eurico Dutra, que queria popularizar ainda mais o futebol no país, o Brasil foi escolhido como sede para a volta do torneio. A expectativa da população era grande, todos estavam entusiasmados e a seleção parecia corresponder, até o jogo final, quando foi derrotada por 2 a 1 pelo Uruguai, que obteve o seu segundo título, no recém inaugurado Maracanã. A derrota provocou várias mudanças no futebol brasileiro, inclusive no uniforme. Em 1954, a seleção estreou o modelo canarinho em Copas do Mundo, que foi criado pelo gaúcho, Aldyr Garcia Schlee, vencedor de um concurso promovido pelo jornal carioca Correio da Manhã, mas que não obteve sucesso.

As mudanças surtiram efeito em 1958, quando a seleção brasileira, desacreditada e criticada por muitos, ganhou a sua primeira taça do mundo, na Suécia, derrotando a seleção anfitriã por 5 a 2, e sem perder partida alguma durante a competição. Neste ano, aconteceu também a primeira atuação de Pelé em Copas.

Embalados pela vitória, a conquista do bicampeonato veio logo na próxima edição, em 1962, no Chile, quando o Brasil venceu a Tchecoslováquia por 3 a 1. Segundo o histórico da conquista, Mané Garrincha teve uma atuação individual incrível no mundial.

Com uma excelente equipe de jogadores formada por Jairzinho, Tostão, Pelé, Rivellino, entre outros, o Brasil levantou pela terceira vez a taça mundial em 1970, no México, com vitória em todos os jogos da competição e derrotando a Itália por 4 a 1, no confronto final. Tornando-se tricampeão, o país ganhou o direito de possuir a Taça Jules Rimet definitivamente (Em 1983, a taça seria roubada da sede da CBF. Como nunca foi encontrada, acredita-se que ela tenha sido derretida pelos ladrões).

Depois de 1970, foi criada uma nova taça, chamada Troféu da Copa do Mundo FIFA, que só será trocada quando a placa em seu pé estiver totalmente preenchida com os nomes das seleções campeãs de cada edição. Ao contrário da antiga, nenhum país possui o direito de permanecer com essa taça.

O Brasil passou 24 anos sem título, ficando em jejum desde 1970 e só conquistando o tetracampeonato em 1994, nos Estados Unidos. Uma conquista sofrível sobre a Itália, o jogo acabou 0 a 0 e foi para a disputa de pênaltis, na qual a seleção brasileira levou a melhor quando Baggio mandou a bola nas nuvens.

Quatro anos mais tarde, um dos episódios mais lamentáveis.

O Brasil perdeu na final para a França, país-sede, por 3 a 0, com dois gols de Zinedine Zidane.

Em 2002, mesmo com a

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crítica devido a não convocação do jogador Romário pelo técnico Luiz Felipe Scolari, a seleção partiu com sede de vitória para a Copa realizada no Japão e na Coreia do Sul. Foi a primeira vez em que dois países sediaram unidos a Copa do Mundo e também a primeira vez em que o campeonato não aconteceu na Europa ou nas Américas. Ao vencer todas as partidas e surpreender a muitos, o Brasil tornou-se pentacampeão do mundo, numa atuação espetacular do “Fenômeno” Ronaldo, marcando os dois gols que derrotaram a Alemanha de Oliver Kahn na final.

Na edição de 2006, a seleção francesa, ainda nas quartas-definal, acabou com o sonho verde-amarelo de conquistar o hexacampeonato, ao vencer o Brasil pelo magro placar de 1 a 0, com gol de Thierry Henry, no início do segundo tempo.

A história da seleção brasileira nas Copas do Mundo poderá ter mais um capítulo feliz este ano, quando acontece na África do Sul a primeira Copa realizada em continente africano.

E após 64 anos longe do território brasileiro, o evento volta para o país do futebol em 2014, confirmando a participação da seleção canarinho em mais uma Copa do Mundo, pois o país se classifica automaticamente ao ser escolhido como sede. As 12 cidades que receberão os jogos são: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife / Olinda (PE) e Manaus (AM). O Brasil tem a chance de ganhar a primeira Copa em casa, e por falta de incentivo da torcida, certamente, não perderá.

A mais desejada A ansiedade aumenta, é ela quem está chegando...

Tão perto e ao mesmo tempo tão longe... em segundos, tudo muda, sonhos se desfazem, a tristeza invade os rostos, lágrimas rolam, e quem até pouco tempo tinha esperança, ainda não acredita no que aconteceu... o que parecia fácil, torna-se inalcançável por mais quatro anos. É a Copa do Mundo de Futebol!

Sempre esperada pelos brasileiros... o país para, o trabalho pode esperar, todo o resto pode esperar... o que não espera é a paixão nacional, uma partida definida num piscar de olhos, num simples lance... o que não espera é a vontade de gritar mais uma vez: É CAMPEÃO! Como pode num país tão imenso todos desejarem a mesma coisa? Como pode num país repleto de divergências políticas, sociais, culturais, ideológicas, todas as diferenças desejarem a mesma coisa?

Como pode um país parar em função deste desejo? É a magia do futebol, é a seleção brasileira que encanta a todos, independentemente de idade, sexo, cor, religião, todos estão envolvidos... e junto à bola, vai o pulsar dos nossos corações.

Logo ela estará de volta, falta pouco, muito pouco. Logo todos

estarão de volta, estáticos, paralisados diante de sua magnitude.

Logo o mundo inteiro se voltará para ela, para vê-la, para sentila, para presenciá-la, para adorála.

E desta vez ela vem diferente... passeia pela savana, brinca num safári, se distrai nas cores deste país, um novo continente a ser explorado, tão belo, tão cheio de perigos, e acima de tudo, esconde inúmeros segredos... e muitos desses mistérios serão revelados apenas quando ela chegar.

O que nos resta é mais uma vez esperar, mais uma vez ter paciência para não deixá-la escapar, mais uma vez acreditar que vai ser possível e não acanhá-la, pois daqui a alguns anos, a nossa casa será o seu lar provisório.

Eterna nômade... volte quando quiser, entre sem bater na porta. Já estamos acostumados a contemplar o gosto de sua vitória, não será nenhuma estranha em nosso território... e agora nos proporcione momentos de felicidade extrema, a alegria de mais uma vez conquistá-la e chorar de emoção.

E todos unidos numa só prece, num só desejo: ver o Brasil jogar e se consagrar campeão de mais uma Copa do Mundo.

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Sylvio Luiz Perez Machado de Sousa, ou simplesmente Silvio Luiz, como é mais conhecido o irreverente locutor esportivo e também jornalista, desde criança está envolvido nesse meio. Começou acompanhando a mãe, a locutora Elizabeth Darcy, que trabalhou em rádios e emissoras de televisão, e acabou se apaixonando por tudo o que envolvia esse ramo. Foi apresentador, ator, repórter, diretor de programação, mas a paixão pelo esporte falou mais alto e sua verdadeira vocação pode, então, ser revelada. Em seus mais de 50 anos de profissão, já trabalhou cobrindo vários eventos esportivos, inclusive algumas Copas do Mundo, e criou inúmeros bordões que, certamente, são lembrados por todos aqueles que estão de “olho no lance”. Algumas dessas famosas frases são: “Pelas barbas do profeta!”, “Vai mandar lá no meio do pagode”, “O que foi que só você viu?”, “Pelo amor dos meus filhinhos!”, “Minha nossa senhora, que que eu vou dizer lá em casa”, “Olha o bambu!”, “Balançou o capim no fundo do gol” “Agora é fechar o caixão e beijar a viúva” e, entre tantas outras, o grito de gol em que a palavra gol não é pronunciada – “É do ‘nome do time’, confira comigo no replay! Foi, foi, foi, foi ele, o(a) craque da camisa número ‘x’. Eram jogados redondos ‘x’ minutos do ‘1º ou 2º’ tempo.”.

Com seu timbre de voz inconfundível e o tom sarcástico utilizado em suas narrações, a já citada irreverência de Silvio Luiz, tornou-se sua marca pessoal. Atualmente, trabalha na RedeTV!, transmitindo jogos, e como sempre, está por dentro de tudo o que acontece no mundo da bola.

Em um ano de Copa do Mundo, a expectativa é de que o Brasil conquiste o hexacampeonato, você está confiante?

Quais as reais chances disso acontecer?

Sim, 90%.

O grupo do Brasil não é considerado um grupo de morte, mas também não é um grupo fácil. Qual seleção desse grupo apresenta maior desafio? Por quê?

Portugal. Tem muita coisa do Felipão.

montado ou teremos surpresas na escalação?

Já em 80%. Só por contusão ou deficiência técnica.

Se você fosse o técnico da seleção, levando em conta a atuação de todos os jogadores nos últimos campeonatos, você convocaria o Ronaldo “Fenômeno”?

Se estiver bem fisicamente sim.

Dentre todas as transmissões que você fez de jogos da Copa do Mundo, qual a que mais lhe marcou? Cite o motivo.

Quando estava na Band em Copas do Mundo o Luciano sempre se escalou nos melhores jogos, por isso não tive muita emoção em nem uma delas.

Já aconteceu algo inusitado durante essas transmissões?

Na final de 90 o Brasil caiu fora e o Luciano também, fiquei com a final e cinco comentaristas na posição.

Qual seleção pode azedar o molho brasileiro nessa Copa?

Espanha.

Sua irreverência é uma marca registrada, isso já lhe causou algum aborrecimento?

Só no Twitter, mas mando logo para o lixo.

Já que os trintões estão com a bola cheia, você acha que a tendência é os jogadores se aposentarem cada vez mais tarde?

Se estiverem bem fisicamente sim.

Em 2014 o Brasil será um bom anfitrião? O país terá todas as condições para receber os demais países e fazer um bonito espetáculo?

Não acredito.

Em um breve balanço de todas as seleções que participarão da Copa, quais são as suas apostas de quem possivelmente conquistará o título?

Brasil, Itália, Espanha e Alemanha.

A Argentina por pouco não se classifica para o campeonato, o que você espera da campanha dos “hermanos” na África?

Pifia.

Em sua opinião, o Dunga já tem um time POP magazine

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Eu falar brasileiro

ba tornando-se uma grande piada... pessoas que nem falavam português... agora querem falar outra língua... que nem é a sua...

Sim... eu falar brasileiro... afinal... falar português não basta... em um país tão extenso como o nosso... temos que falar brasileiro...

Agora para ajudar... ajudar a atrapalhar... criaram essas novas regras... nossa gramática... nossa ortografia... não é mais como era... temos que mudar tudo... não entendo o porquê disso... sendo que as maiores diferenças estão nos sotaques... na forma como as palavras são ditas... e eles... eles que acham saber de tudo... preocupam-se apenas com a grafia... como se fosse fazer diferença...

São tantas gírias... tantos modos diferentes de falar uma única palavra... que falar brasileiro... é imprescindível...

Mas o que não entendo... e que também acho inaceitável... é o fato de visitantes estrangeiros... não terem a menor preocupação em falar nosso idioma... quando estão em terras tupiniquim...

Quando saímos de nosso país... seja a passeio... seja em mudança... sentimo-nos obrigados... a ter o mínimo de domínio... sobre o idioma oficial... do nosso lugar de destino...

Anônimos ou celebridades estrangeiras... quando em nosso país... são tratados como reis... os brasileiros... submetem-se ao fascínio... como no princípio... como se esses estrangeiros... fossem nossos colonizadores... como se nos dominassem... e se desdobram para agradá-los... para falar o idioma que eles preferem... que eles se sintam confortáveis...

Acho uma enorme falta de respeito... deles... em não se preocuparem em falar o idioma da terra onde estão... e nosso... de nos julgarmos tão pequenos... a ponto de nos submeter a esses caprichos... dessas pessoas caprichosas e mesquinhas... que não respeitam nem por um segundo... a nós... e nossa cultura...

De outro lado... temos os brasileiros... que se aventuram em terras estrangeiras... querem fazer fortuna... e lá... em semanas... acham ter total domínio sobre o idioma local... o que aca10

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O que realmente faz diferença... a verdadeira diferença... é a forma como as palavras são pronunciadas... e a esse respeito... tenho certeza... mais que absoluta... que eles... os ‘bambambans’ da língua portuguesa... não poderão fazer nada... ao menos... assim espero...

Mas eu... eu não falar português... eu fazer questão de falar brasileiro... bom e legítimo... com todas as gírias e sotaques que me forem válidos... com toda a poesia e glamour que necessitar... com toda a voracidade e veracidade que puder declarar... eu ser brasileira e falar brasileiro...

E espero... que você... você que está aí... também orgulhe-se de seu idioma... fale mais e mais... comunique-se... tenha orgulho... mas por São Jorge Amado... sem assassinar o bom e velho português... não aquele da padaria... o bom e velho idioma... que nos diz tantas coisas... sem nem ao menos ter o que dizer...

Façamo-nos dignos do que temos... do que somos... e do que falamos...

Assim seja...

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Por Andréa Alves _____________________________________________________________________________________________

Made in Brazil Brasileiros que são verdadeiros artigos de exportação Dizer também que somos conhecidos no exterior apenas por ser o país do futebol, do carnaval e de mulheres bonitas é outra injustiça.

Muitos acham que os únicos brasileiros de renome internacional são os jogadores de futebol e as modelos internacionais.

Quando alguma celebridade visita nosso país, faltam apenas que estendam tapetes vermelhos pelas avenidas para que tal persona possa se locomover.

Dizer que existem muitos brasileiros que fazem sucesso no exterior é uma constatação óbvia. Citar nomes como Pelé, Ayrton Senna, Xuxa e Gisele Bündchen é mais óbvio ainda.

Porém, falar em nomes como Adriano Moraes, Maya Gabeira, Wanderlei Silva, entre outros é fazer jus a brasileiros que ralaram e ainda ralam muito para serem os melhores do mundo, mesmo que uma grande maioria da população brasileira, que vive focada apenas em seus pequenos mundos, não saiba.

Constatar esse fato, não faz de nenhum deles menos merecedor, apenas é triste pessoas como estas serem consideradas verdadeiros ídolos fora de seu país e aqui serem tratados como desconhecidos.

Será essa uma prova de que os brasileiros além de não conhecerem o seu país, não conhecem também os seus talentos?

Por que diferente de outros lugares, sempre dão mais valor ao que vem de fora do que o que temos aqui dentro?

Muitas perguntas e apenas uma resposta, a falta de cultura geral avassaladora toma conta dessas almas.

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Mas quando um dos nossos, depois de alguma conquista, salvo jogadores de futebol, chegam em solo brasileiro, são tratados com desdém e descaso.

Há muitos anos, dizem que a melhor saída para o Brasil é o aeroporto, e a infeliz realidade que vemos, é que para alguns dos nossos essa é a única saída mesmo.

Algumas artes, alguns esportes, alguns sonhos, apenas podem ser concretizados quando fora daqui.

O país que acolhe pessoas do mundo todo, deixa de acolher seus próprios filhos que possuem o único sonho de vencerem na vida e quem sabe, serem reconhecidos pelo talento nato e pelo esforço descomunal.

Romero Britto Como todo garoto pobre, Romero Britto teve que ralar muito para conseguir realizar o seu sonho. Mas quem disse que a vida é fácil?

Ele correu atrás e hoje é reconhecidamente o maior artista plástico do mundo.

Marcos Pontes Desde criança, o menino de Bauru, no interior de São Paulo, sonhava o que naquela época parecia impossível, ele queria ser um astronauta. Anos mais tarde, depois de muito estudar e muitos esperar, o sonho tornou-se realidade.

No dia 20 de março de 2006, Marcos César Pontes, aos 43 anos tornou-se o primeiro brasileiro, primeiro sulamericano e quinto latinoamericano a ir ao Espaço.

Em uma missão chamada de “Missão Centenário”, em comemoração ao centenário do primeiro voo do 14 Bis, de Alberto Santos Dumont, com o apoio do Programa Espacial Brasileiro, Marcos pode realizar seu sonho de infância.

Sua missão custou aos cofres públicos cerca de 43 milhões de reais, o que causou diversas polêmicas.

Pontes é formado em engenharia aeronáutica pelo ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos - SP, e mestre em engenharia de sistemas pela Naval Postgraduate School, na Califórnia.

Com uma arte colorida, Romero espalha alegria em suas obras. É um dos mais badalados artistas dos Estados Unidos e o queridinho de várias celebridades mundiais como Arnold Schwarzenegger, Madonna e até de Michael Jackson, falecido em junho de 2009.

No começo era apenas um sonho, que desde cedo era incentivado pela família. Ao sentir uma fome de conhecimento, então decidiu partir em viagem para a Europa, onde pôde conhecer de perto as obras que tanto o fascinaram durante a vida. Enfim, a certeza. Ao visitar um amigo em Miami, descobriu que a partir daquele momento, aquela cidade seria o seu novo lar.

Ele decidiu trocar uma carreira como advogado, pelas artes plásticas, o que parece ter sido uma atitude sensata, já que é óbvio que o mundo ganhou muito mais cor, muito mais vida e muito mais graça com as obras de Britto.

Romero já ilustrou campanhas publicitárias da Absolut Vodka, Coca, Pepsi, Disney, Bauducco entre muitas outras.

Para ele não há limites. As formas produzidas pelo artista são reconhecidas em qualquer parte do mundo, mesmo por aqueles que não entendem de arte e não conhecem nada sobre o assunto. Suas obras são inconfundíveis.

Em agosto de 1998 iniciou o curso de preparação na NASA, em dezembro de 2000 ao concluir o curso foi declarado oficialmente um astronauta da NASA. Hoje, ele mora em Huston, no Texas, onde desenvolve atividades no Centro Espacial Johnson, mantendo-se disponível para outros voos espaciais.

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Maya Gabeira Maya Reis Gabeira, aos 22 anos é conhecida internacionalmente como a melhor surfista de ondas grandes do mundo.

A big rider abocanhou em 2007, 2008 e 2009, na categoria Women’s Overall, o título de vencedora do Billabong XXL, foi a primeira brasileira a ter esse título.

Ela vive Ilha de Oahu, no Hawaii, onde se dedica em tempo integral ao esporte. Treina cerca de 5 horas por dia e ultimamente tem se dedicado com mais afinco ao Tow In, com o objetivo de encarar as maiores ondas do mundo.

Quem olha essa garota de 1,66m não imagina sua coragem. Em seu corpo estão espalhadas mais de 40 cicatrizes, várias fraturas no nariz, inclusive a última à levou a mesa de cirurgia.

A carioca já encarou ondas de 12 metros e nem pensa em parar por aí, ela quer se superar cada vez mais. Para isso acorda às 5h30min, monitora pela internet as condições das ondas, e ainda, rastreia as grandes tempestades que podem ocorrer ao redor do mundo, em busca de ondas gigantes.

Recentemente Maya se submeteu a mais uma cirurgia, mas nada que vá tirá-la de ação por muito tempo. E em breve participará de uma matéria no programa Caldeirão do Huck, Luciano foi ao Hawaii para gravar com ela e Kelly Slater .

Adriano Moraes Mou-rais! The Phenomenon! É assim que é chamado Adriano Silva Moraes, o nosso Adriano Moraes, quando sobe no lombo de um marruco, nos Estados Unidos, onde é aclamado como rei.

O menino pobre de Quintana, no interior de São Paulo, teve sua primeira experiência nos rodeios aos 18 anos, aos 21 recebeu seu primeiro convite para montar em um rodeio americano.

Desde então, só parou quando era obrigado, pelas diversas contusões que sofreu, como diriam, “ossos do ofício”.

Em 1994, Adriano foi o cowboy que mais ganhou prêmios, sagrou-se campeão Mundial da PBR, Campeão de Calgary no Canadá e Campeão da NFR em Las Vegas, graças a esse último título entrou para o livro dos recordes como o terceiro homem do mundo do rodeio a parar em cima dos 10 touros da NFR. Foi em 2001 que ele conquistou pela segunda vez o título de Campeão Mundial pela PBR e nesse mesmo ano, nos jardins do Ceaser Palace Hotel, em Las Vegas, Adriano Moraes foi homenageado com uma estátua de bronze em tamanho natural, pelo feito de ter sido o primeiro Campeão Mundial da PBR – Professional Bull Riders.

Ainda hoje, ostenta o título de um dos melhores peões do mundo, além do mais técnico.

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Wanderlei Silva Aos 13 anos, Wanderlei Silva começou a treinar Muay Thai porque se achava gordo para sua baixa estatura e acima de tudo porque queria arrumar uma namorada, aos 26 anos foi considerado o melhor lutador de MMA – Mixed Martial Arts, do mundo.

Hoje, Wand é marca de fightwear, é personagem de vídeo game, tem bonecos que são, literalmente, a sua cara, já participou de um filme japonês sobre artes marciais e é usado como garoto propaganda de diversos produtos.

Seu card é algo invejável, são 32 vitórias, apenas 10 derrotas e 1 único empate.

Mesmo tendo sido carrasco de vários lutadores japoneses, como Sakuraba, Matsui e Minowa, Wanderlei é idolatrado no Japão, principalmente por sua agressividade, no ringue, e seus golpes devastadores.

Depois de vários anos lutando no Pride, agora luta no UFC – Ultimate Fight Championship, também trocou a capital paranaense para treinar em sua própria academia, em Las Vegas.

Quando o curitibano tinha 20 anos, seu pai o aconselhou a largar tudo e arrumar um emprego, porque aquilo não daria em nada. Pelo visto Horlando Silva, pai de Wanderlei, estava errado, ele só é considerado o melhor do mundo e apesar de ser conhecido no Brasil apenas pelos apreciadores das artes marciais, fora daqui é tido como herói.

I’m Brazilian O que esses cinco brasileiros têm em comum?

Além do fato de serem reconhecidos mundialmente como os melhores em suas áreas, todos eles moram fora do Brasil.

Isso, certamente, não é a vontade de nenhum deles, mas infelizmente em nosso país, além da falta de reconhecimento, existe também uma falta de apoio, não só da parte de governantes, mas também de empresas privadas e do próprios brasileiros, que não conseguem enxergar muito além do que aparece na tela das televisões.

Triste essa falta de reconhecimento, pois todos estes e muito outros que aqui não foram citados, passam por anônimos em seu país, quando fora dele, praticamente não podem andar nas ruas sem serem reconhecidos.

De que adianta sermos um país “abençoado por Deus e bonito por natureza” se não sentimos orgulho de nossas raízes, de nossas belezas naturais e pior de tudo, se não sentimos orgulhos dos ‘brazucas’ que estão lá fora, ganhando a vida, tornando-se os melhores do mundo e ainda, levando o nome do nosso país por onde passam.

Somos um país feito de guerreiros, que diaa-dia travam verdadeiras batalhas mundo afora, lutam com muita dignidade e quando vencem batem no peito e gritam bem alto: SOU BRASILEIRO!!!

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Os sinais da mudança O mundo tem falado muito sobre o ano de 2012, porém não são todas as pessoas que esperam esta data com tanta ansiedade. Para alguns, o ano de 2012, será o período onde tudo irá cessar de existir abruptamente e violentamente, onde desastres provocados pelo homem ou pela natureza levarão à extinção a vida como a conhecemos. Outras pessoas, por sua vez, acreditam que tal data esteja mais relacionada a uma grande transformação na consciência humana, que nos levará a um novo patamar evolutivo de nossa espécie.

O enigma por trás do ano de 2012 é derivado da Longa Contagem do Calendário Maia que misteriosamente termina em 21 de Dezembro de 2012. Tal fato coincide com o Inverno Solstício e o alinhamento galáctico, onde se acredita que o nosso Sistema Solar passará diretamente pelo centro equador da galáxia que reside o nosso sistema.

Muitas religiões como a judaica, cristã e islâmica acreditam no conceito apocalíptico do final dos tempos, baseando-se na crença ocidental dos estudos dos ensinamentos de Abraão, onde serviria para a purificação do homem. Tal época, cogitada por tais religiões, marcaria a vinda dos quatro cavaleiros do apocalipse, trazendo consigo, a fome, a peste e a morte para todos aqueles que não devotaram suas vidas a Deus, Jesus Cristo ou Maomé, o dia do Juízo Final.

Outros velhos mitos de povos indígenas também mencionam o fim dos tempos com muita violência, porém, após o hipotético fim, um novo começo nascerá das cinzas da destruição, seguidos de paz e harmonia para aqueles que foram escolhidos, por seu Deus, a sobreviverem tamanha desgraça. Os próprios Maias sugeriram que o final seria coligado a Idade da Escuridão que vivemos no momento, e que um novo mundo surgiria, um mundo abençoado pela a evolução da consciência humana, o renascimento coletivo da expansão cósmica. Uma era em que a humanidade expande coletivamente a sua mente.

O medo se estende rapidamente entre a população de nosso planeta, quanto mais informações nós procuramos sobre o assunto, a angústia aumenta quando o ano de 2012 é mencionado em meio ao caos e tribulações que vivemos neste momento.

A mudança climática global está destruindo rapidamente a paisagem de nosso planeta. Cada vez mais nações são forçadas a lidar com a seca brutal, enquanto outros batalham contra inundações sem precedentes. Lugares quentes estão ficando mais quentes,o gelo ártico está derretendo despejando quantidades imensas de água doce nos oceanos, aumentando o nível do

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mesmo, comprometendo as cidades litorâneas do planeta. Com uma quantidade excessiva de água doce e fria sendo despejadas em tais oceanos, as correntes marítimas também são afetadas, com isso, a dissipação do calor acumulado em um hemisfério não é transferido de forma homogênea, aumentando ainda mais a temperatura de nosso planeta.

Doenças que antes eram exclusivas de clima tropical se movem para terras altas, onde nunca existiram antes, enquanto outras doenças ameaçam inviabilizar qualquer tentativa de por a maioria de nossos medicamentos de ponta para combatê-los. Vírus do Nilo Ocidental, SARS, MRSA e gripe aviária todas as enfermidades prestes a atacar nações com pessoas despreparadas para pandemias, e muito menos as epidemias regionais.

Mas com todas as desgraças possíveis, surpreendentemente, os maiores desafios que a humanidade enfrentará, em geral, são todos evitáveis. Tendo dito, o maior mistério não é o caos que nos espera e sim a falta de iniciativa para evitar tais transtornos enquanto ainda podemos. A mudança climática global está criando uma nova necessidade de coexistência com a natureza.

A escassez de água ameaça arruinar os acordos de paz e colaborar para a escalada das relações, já tensas, entre as nações. E mesmo as taxas de redução da produção de alimentos, juntamente com os preços inflacionados, e um mercado global que favorece os ricos somente, é outro desastre pronto para acontecer.

O que podemos fazer então? Como podemos mudar nosso destino?

O movimento verde, com foco na sustentabilidade é um ótimo lugar para começar. Deveríamos estar fazendo todo o possível para fazer as mudanças com menos impacto direto em nossas vidas diminuindo as pegadas de carbono criadas por cada um de nós. Criando comunidades em torno do conceito de vida sustentável, com os residentes contribuindo no cultivo de alimentos, na partilha de recursos hídricos, serviços de troca e economia de energia.

Finalmente, o ano de 2012 pode ser mais sobre a transformação interna, em vez de uma mudança externa. Talvez alterando nossa consciência coletiva sobre o que podemos mudar, focando não só as nossas próprias vidas, mas o nosso destino como povo, poderemos mudar o final violento de uma era, pulando para a nova era de paz e harmonia que tanto sonhamos.

Por Nágila Câmara

Brasil, o país das cinco maravilhas Uma breve viagem pelas regiões brasileiras e seus atrativos Um pouco mais abaixo, entre cerrado e caatinga, encontra-se o “deserto” do Jalapão que, com suas dunas de areias douradas, oásis, cachoeiras, rios, chapadas e formações rochosas, ainda permanece praticamente intocado pelo homem.

As manifestações culturais fortalecem-se com as festas típicas, principalmente com o Festival de Parintins, que acontece no mês de junho, no Amazonas, e na toada do Boi-Bumbá apresenta os bois: “Garantido” e “Caprichoso”.

O Brasil não é vasto apenas em dimensões territoriais, é gigante em diversificações culturais, gastronômicas, de fauna, de flora, de clima, enfim, são várias as paisagens que pintam esse país.

A miscigenação de um povo resultando nas formas, nas cores, que só o Brasil possui. É como se existissem vários países dentro de um único país.

Lugares lindos para serem visitados e até mesmo explorados, com sotaques diferentes, um verdadeiro jogo com as letras e seus fonemas, numa brincadeira eufórica com o idioma que, em certas palavras, fica difícil de ser interpretado e mais parece outra língua do que o próprio português.

Essa infinidade de atrações faz com que o Brasil e suas cinco maravilhas - as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste - seja um excelente destino para aqueles que estão dispostos a colocar o pé na estrada e a conhecer as multifaces de uma nação

Já a culinária, é enraizada no que a Amazônia oferece de melhor - os sabores do açaí, do cupuaçu, da acerola, da castanha-do-pará, do tacacá, do tucupi (o famoso pato no tucupi e a rabada no tucupi), e entre outros, principalmente receitas envolvendo pescados.

Nordeste O Nordeste é caracterizado pelo clima quente, com temperaturas elevadas praticamente o ano todo, que juntamente com a grande extensão litorânea e belas praias, torna-se um paraíso para os mais diversos gostos, agradando desde aqueles que procuram agitação e diversão, até os que procuram simplesmente uma rede para descansar.

As dunas, as falésias e o arquipélago de Fernando de Noronha incrementam, acompanhados do rico artesanato e das tradições locais, esse cenário nordestino.

As cinco maravilhas Norte Na região Norte, impera a Floresta Amazônica e seus mistérios. O contato com a natureza, com os nativos e, muitas vezes, com tribos indígenas desperta curiosidades. Belezas distintas misturamse, são plantas, flores, folhas e frutos, animais, muitos animais, e a tranquilidade das águas dos rios.

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Uma das festas mais populares é a Festa de São João, festa junina comemorada em todos os estados nordestinos, variando de acordo com cada um deles, mas sempre com muito forró e animação. O Carnaval, assim como no restante do país, também é festejado na região, ganhando destaque o carnaval de rua de Recife e de Olinda, embalados no ritmo do frevo, e ainda, o carnaval baiano, com seus trios elétricos invadindo as ruas e tocando axé.

Na gastronomia, um tempero bem acentuado com azeite de dendê e pimenta, por exemplo, e pratos como acarajé, vatapá, carne de sol (carne seca, charque), baião-de-dois, buchada, paçoca, pé-demoleque, cocada, moqueca, canjica de milho verde, frutos do mar, entre outros.

Centro-Oeste O complexo do Pantanal, as chapadas, o cerrado, as cachoeiras, as águas termais, as grutas e as cidades históricas são alguns dos atrativos do Centro-Oeste, sem esquecer a modernidade e a arquitetura inigualável da capital federal do país, Brasília.

A natureza é exuberante, a fauna e a flora convivem em perfeita harmonia e podem ser apreciadas nas inúmeras espécies encontradas em toda a região. Além de suas belezas, o Pantanal, é o lugar ideal para a prática da pesca.

Em comemorações típicas, as festas dos santos padroeiros são as mais comuns, principalmente a Festa do Divino de Pirenópolis, que agrega festejos religiosos e profanos, como os Mascarados e a Cavalhada, entre outras apresentações de grupos folclóricos. O cururu e a catira também são típicos, assim como o estilo musical sertanejo, que se propagou especialmente no estado de Goiás, embora esse estilo tenha se propagado igualmente em outras regiões e estados brasileiros.

Alguns pratos típicos desses três estados são: arroz com pequi, curau, capivara de caçarola, peixe na telha, pudim de banana da terra, dourado assado, doce de cidra, moqueca de jacaré, pintado a urucum, caldo de piranha, carne ensopada com banana verde e empadão.

Sul A migração europeia deu-se em vários pontos do território nacional, mas foi a região Sul que recebeu o maior números de imigrantes e apresenta a clara influência dessa cultura em suas tradições.

Um pouco do retrato dessa “colonização” é mostrado através dos festivais regionais, como a Oktoberfest, que, com suas apresentações de danças típicas e muita cerveja, afirma ser a maior festa alemã das Américas, e a Festa da Uva, uma festa da cultura italiana e da produção agro-industrial local.

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Devido ao clima frio, com temperaturas amenas e chegando até a nevar em certos lugares durante o inverno, é uma opção agradável para quem gosta da combinação serras, chalés, lareira, vinho, chocolate e derivados. E quando chega o verão, o litoral e suas praias paradisíacas tornam-se uma escolha bastante atraente. Além das serras e das praias, existem ainda cidades históricas, colônias europeias e toda a beleza das Cataratas do Iguaçu e da Mata das Araucárias.

No cardápio está o tradicional churrasco gaúcho, o chimarrão, bolinhos de pinhão, pinhões salteados na manteiga, risoto de frango, arroz de carreteiro, sonhos, vinho quente, cuca, siricaia, chucrute, marreco recheado, purê de maçã, strudel de maçã, torta de ricota, entre outros.

Sudeste No Sudeste, gira a maior parte da economia do país, no entanto, quem visita os estados dessa região, não encontra apenas um centro financeiro, encontra também diversas belezas naturais - praias, Mata Atlântica, serras, cachoeiras, grutas - e algumas das mais importantes cidades históricas do Brasil.

Assim como no Sul, no inverno, as cidades serranas e suas baixas temperaturas propiciam um clima romântico que encanta até os menos sentimentais. Algumas praias, por sua vez, podem ser frequentadas quase o ano todo, pois o frio praticamente não chega a esses lugares, e quando chega, pode ser facilmente suportado.

Entre as festas mais populares, o Carnaval é um dos principais eventos, carregando multidões para assistir aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. E com muito samba no pé e agito, os foliões também podem se divertir nos carnavais de rua propostos por muitas cidades

da região, Rio de Janeiro e Ouro Preto são algumas delas.

A culinária, da mesma forma que as festividades, agrega ingredientes de distintas culturas, sendo alguns de seus sabores típicos: a feijoada, a caipirinha, o pão-de-queijo, o tutu de feijão, o feijão tropeiro, a moqueca capixaba, vaca atolada, carne de panela, pamonha de milho verde, mousse de café, bolinhos de bacalhau, doces caseiros e outros.

Descobrindo o Brasil Cada uma das cinco regiões brasileiras possui seu diferencial. Todas foram de alguma maneira marcadas por contextos históricos, sociais, econômicos e geográficos, que afetam culturalmente o seu povo.

Esse povo transmite seus conhecimentos, às vezes involuntariamente, deixando com que isso ocorra como um processo natural da curiosidade humana, a todos aqueles que se propõem a desbravar as fronteiras de suas cidades, estados e regiões.

O Brasil possui riquezas infinitas, mas a maior delas, com certeza, é a beleza do seu povo e a miscelânea cultural que aqui existe.

O importante não é unificar uma nação, impondo regras e ditaduras de costumes, jamais seremos todos iguais, temos que nos habituar a conviver com nossas diferenças, nos interessar por essas diferenças e estarmos cientes, acima de tudo, de que todos fazemos parte de um único país.

Cada lugar tem seu povo, cada lugar tem a sua cultura, e é isso o que nos torna um país tão especial. Descubra o seu Brasil!

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Por Juninho Siqueira

Próximo destino Peculiaridades da cultura e economia em alta fazem do Brasil o destino preferido por turistas do mundo todo Fernando de Noronha, as praias e dunas do nordeste, além dos procurados lugares que são voltados à prática de esporte radicais e ecoturismo.

Embora a variedade de possibilidades seja um grande chamariz, não é difícil encontrar um turista que se encante com a diversidade cultural do país.

Em 2009, o Brasil foi o grande destaque nos noticiários do mundo todo, dessa vez com boas notícias. A economia em alta, o anúncio de que o país se tornara sede de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas e é claro, a grande opção de destinos para os turistas, prometem incrementar os números do turismo nos próximos anos.

Dados do Ministério do Turismo apontam um crescimento na chegada de turistas de outros países ao Brasil. Em dez anos (1997 a 2007), o número de estrangeiros que desembarcaram na terrinha passaram de 2,9 para 5 milhões. No ano passado, os números também reforçam a tendência de crescimento. O Banco Central registrou um número recorde de entrada de dólares por meio dos turistas no país. Foram U$5,3 milhões de dólares. “O resultado de 2009 é o segundo melhor da série histórica do Banco Central, em um ano em que o turismo internacional sofreu as consequências da crise mundial que atingiu fortemente os principais emissores do mundo, em particular os países europeus”, afirma Jeanine Pires, presidente da Embratur.

Este levantamento mostra que o país acompanha a tendência mundial de aumento do número de turistas, mas também demonstra que há muito a crescer nos próximos anos. Em 2007, no último levantamento realizado mostra que a participação do Brasil no turismo internacional foi de apenas 0,56%.

Embora com perspectiva de incremento nos próximos anos, o país já é tido como um dos melhores destinos para os turistas, se considerarmos a variedade de opções para os mais variados gostos. São belezas naturais que não acabam mais: Amazônia, 20

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Para a bancária Márcia Junqueira de Oliveira, que conhece várias cidades do mundo, não há dúvidas: o Brasil ainda é o melhor lugar para ser conhecido. “Gosto de conhecer a nossa história e a nossa cultura. Sinto que isso tudo é nosso. Embora o Brasil não tenha a estrutura turística de outros países, em nenhum lugar do mundo se encontra o calor humano e o sorriso que se encontram aqui. No sul, uma comunicade quase européia, e no norte e nordeste, um povo simples, acolhedor. Meu próximo destino será Belém ou Manaus”, afirma.

Para os brasileiros, viajar pelo país é ainda mais atrativo quando consideramos o custo da moeda. Com o dólar novamente em alta, o Brasil se torna ainda mais atrativo para os viajantes locais. Hoje, é possível viajar pelo Brasil com pouca grana, caso se abra mão de algumas mordomias. As agências de viagem alardam promoções a todo momento, buscando novos clientes. Com aproximadamente R$ 700 é possível fazer uma viagem a ci

dades como Porto Seguro ou Maceió, destinos considerados mais populares.

A dúvida é escolher onde passar as férias. Neste caso, o que deve ser considerado é mesmo o gosto pessoal. “O cliente deve apresentar no momento da compra suas preferências e expectativas em relação ao destino, para que não se decepcione. Atualmente, o turista pode encaixar seu orçamento ao seu gosto, sem problemas”, afirma a agente de viagens Paula Medeiros.

Ao contrário do que imaginam muitos estrangeiros, o Brasil não é feito apenas pelo conhecido carnaval carioca, que neste próximo mês recebe milhares de visitantes. Para quem gosta de aproveitar os grandes eventos para conhecer o território nacional, outras festas regionais também tornam a cultura brasileira uma das mais comemoradas do mundo. O Festival de Parintins, com seus bois “Garantido” e “Caprichoso” atrai cada vez mais pessoas. Tanto que apresentações extras são realizadas para grupos de turistas estrangeiros e servem como chamariz para que retornem à Amazônia em junho, quando acontece o Festival.

Além de São Paulo, outras capitais brasileiras deverão se preparar para se tornarem ponto de chegada de milhares de pessoas. Em quatro anos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Recife e Salvador sediarão jogos da Copa do Mundo. Os preparativos para reforma de estádios e infra-estrutura para recepção de turistas e delegações devem ter início ainda este ano. Os critérios para a escolha das cidades foram além dos estádios, rede hoteleira, opções de lazer, segurança e transporte, sendo que todas as cidades listadas se comprometem a melhorar os índices nestes quesitos, o que deixaria as capitais prontas a se tornarem destinos turísticos procurados nos próximos anos.

Como se vê, o Brasil tem muito a oferecer, e deve incrementar os números do turismo nesta década. Se está planejando suas férias, aproveite para conhecer o que o país tem a lhe oferecer e boa viagem!

No sul, a Oktoberfest que afirma ser a “maior festa alemã das américas” também traz um pouco do retrato da região sul do país, colonizada por europeus. Na última edição da festa, foram registradas mais de 700.000 visitas de turistas que fizeram questão de conhecer a alegria dos catarinenses.

A maior cidade do país, São Paulo, também figura como destino procurado entre turistas. E não é só o turismo de negócios que atrai pessoas à capital paulista. Sua vida cultural pujante, a gastronomia diversificada e uma vida noturna intensa fizeram que São Paulo figurasse entre os destinos mais procurados do Brasil. Em 2009, 11,3 milhões de turistas visitaram a cidade, segundo estudo do SPTuris.

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O mundo é redondo Em ano de Copa do Mundo, as atenções, ou pelo menos uma grande parte delas, voltam-se para esse campeonato.

Enquanto alguns jogadores fazem de tudo para ganhar uma posição de destaque e chamar a atenção do anão-mor, que nesse caso não é o Mestre, embora seja parecido com o ele, já que comanda sua equipe, julgando os capazes e os não capazes de participarem dela, enfim, muita gente está suando a camisa e rezando (por que não?!) para uma vaguinha na seleção.

Outros contentam-se em, ao menos, calçar as chuteiras e poder entrar em campo, talvez por amor ao esporte, uma minoria.

Recentemente, a volta do atacante Robinho para a pátria mãe, mexe com o cenário futebolístico do país. Será que ele vai pedalar?

Teremos que esperar e acompanhar cada lance para tirar nossas próprias conclusões. O que muitos afirmam é que essa seria uma tentativa de manter-se escalado para a Copa do Mundo. Jogadores para essa posição é o que não falta, graças ao Criador, e ficando na reserva do Manchester City, ele não mostraria suas famosas pedaladas ao mundo e, especialmente, ao “mestre” da seleção brasileira, diminuindo, talvez, as suas chances de fazer um safári pela África.

Em oposição a essa corrida desenfreada para uma vaga na Copa, estão principalmente os clubes brasileiros, que, por enquanto, preocupam-se em reforçar seus times para o primeiro semestre, no qual disputam os campeonatos estaduais, a Copa do Brasil, o início do campeonato Brasileiro e, alguns, a Copa Libertadores da América.

Mas, em breve, todos teremos um pouquinho de Branca de Neve dentro de nós, opinando e querendo colocar ordem na casa dos anões.

As opções de Dunga para montar o time dos sonhos de qualquer brasileiro são as mais variadas possíveis. Sorte ou problema?

Habilidades individuais não são suficientes para fazer funcionar toda uma equipe, é preciso compatibilidade e entrosamento entre cada um dos integrantes, formando um todo competente o bastante para conquistar, mais uma vez, o que é nosso por direito. Afinal, somos o país do futebol e o mundo é redondo!

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O corpo fala Depois de muito resistir, resolvi aderir à onda da malhação. Logo eu, que sempre tive um certo preconceito contra academia e seu ambiente. Mas o verão ta aí, e como numa transformação, achei que era hora de dar um up no visual esquálido.

O esperado aconteceu. As conhecidas dores no corpo quase me fizeram desistir do desejo de adquirir o tal corpo esculpido. Sem falar da preguiça e do cansaço pós trabalho, que tornaram a ida à academia uma decisão tão difícil quanto a decisão de fazer um safári na África. Pós e contras analisados detalhadamente. Ir à academia fazer força e sentir dor, ou ficar em casa deitado no sofá tranquilamente com um balde de pipoca e uma garrafa PET de dois litros de refrigerante do lado?

Por mais estranho que pareça, a primeira opção tem prevalecido na maioria dos dias.

Vamos lá levantar peso, sentir dor, ser um pouco mais saudável e ainda conquistar o “corpo do verão”.

Além do que já era esperado para o começo da malhação, surpresas também aconteceram. Descobri o quanto é divertido observar o ambiente da academia enquanto eu sofro. Descobri que entre a maioria que se sente quase tendo orgasmos múltiplos nos exercícios, ainda tem gente como eu, que sofre com aquilo tudo. Não é raro olhar pro lado e ver algum rosto encostado nos aparelhos com expressão de quem está prestes a desfalecer com tamanho cansaço. Estes, geralmente novatos como eu, estão dispostos pelo menos por enquanto a entrar na estação mais quente do ano com um corpinho um pouco mais desejável.

Confesso também que a exaustão fica até um pouco de lado naquele ambiente. Afinal, quem não se sente motivado observando tan-

ta gente que parecem terem sido criados por Michelangelo? E nem foi preciso visitar a Capela Sistina! Aqui, pertinho de casa mesmo, as coisas se tornaram belíssimas de serem observadas. Peitos onde sempre deveriam estar, barriguinhas usadas pra lavar roupa e bumbuns redondinhos e durinhos (às vezes com uma celulitezinha ou outra, mas até aí, as estátuas também podem ter).

Tanta gente bonita junta não poderia resultar em outra coisa. Muita paquera. Claro que os iniciantes, meros mortais e magrelos ou gordinhos não participam muito disso.

Mas só de observar já vale a pena. O esquema é pedir pra dividir o equipamento com o seu alvo. Começa dividindo o equipamento, depois puxando o papo do “ah, nossa, que calor” e depois é só sair junto da academia pra um lugar mais aconchegante. Claro, se a paquera for recíproca.

Como nos tempos do colégio, as turminhas vão se formando pra falar das outras turminhas. Os bombados, já veteranos no ramo, sempre estão juntos. Falando alto, se olhando no espelho, olhando as meninas gostosas que passam como num balé sincronizado e fazendo cara de maus, quando às vezes nem são tanto assim. As meninas são mais difíceis de serem observadas. A maioria delas se fecham na sala do axé e só saem de lá pra irem embora. Mas imagino que as coisas lá dentro não devem ser muito diferentes, com a diferença que quase não há homens lá dentro para elas olharem. E os que tem... Ah, deixa pra lá...

Por fim, temos nós, os novatos. Sempre isolados, pegando o mínimo de peso possível e rezando pra aquela tortura acabar logo.

O mais bacana é descobrir ao ir embora, que o sacrifício vale a pena, e que no outro dia tudo que você quer é começar tudo de novo.

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Por Aline Cunha

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Cerveja, fuja do óbvio Um pouco dessa bebida que é preferência nacional anos mais tarde, surgiram as primeiras microcervejarias no país.

Hoje, como prova do amor nacional por essa bebida e suas variedades, temos o número de microcervejarias, que em menos de duas décadas alcançam quase a casa dos 100. Número este que apenas cresce a cada ano, por todo país, enriquecendo ainda mais os cardápios das nossas cervejarias, cachaçarias e bares de cada dia.

Sete razões para beber cerveja Paixão nacional, as cervejas não precisam de quem as defenda: as happy hours de sexta-feira falam por si só. Rica em antioxidantes, vitaminas, minerais e fibras, as cervejas acompanham várias refeições, além de, acredite se quiser, ajudarem na preparação para o verão. Mas quem disse que cerveja é só diversão? A bola da vez da gastronomia, as nossas queridas brejas, agora são coisa fina!

A história O processo de fermentação, pai das nossas queridas loiras geladas, surgiu há cerca de 10 mil anos, e foi na Mesopotâmia, em 2100 a.C., pelas mãos dos sumérios, que os primeiros registros da bebida marcaram a história. Mas no Brasil, as datas são um pouco mais recentes.

No início da década de 90, aquele mesmo presidente que confiscou todo o nosso dinheiro, Fernando Collor de Mello, levou os apreciadores da cerveja ao céu, com a abertura das importações.

Acostumados apenas com a cerveja Pilsen, os consumidores esbaldaram-se com a variedade de sabores, aromas e texturas vindos de fora, cada tipo produzido de um modo único e especial. Poucos

1 - O Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha concluiu que com o consumo moderado de cerveja há uma melhora da imunidade.

Agradeça ao aumento da contagem de linfócitos, basófilos, leucócitos e outras células do sistema imunológico.

2 – A Universidade de Wake Forest (EUA) descobriu que quem toma um ou dois drinks por dia tem um risco 37% menor de desenvolver demência.

3 – Vários estudos comprovam que os riscos de males vasculares são reduzidos com o consumo moderado de cerveja. Além de reduzir o risco de diabetes tipo 2.

4 – A cerveja fornece antioxidantes que combatem radicais livres – aqueles que envelhecem a pele.

Jovem para sempre?

5 – De acordo com um estudo espanhol, a cerveja ainda combate à osteoporose. O silício da breja diminui o ritmo do enfraquecimento dos ossos.

6 – Cerveja não engorda. A bebida (41 cal) é pouco mais calórica que um refrigerante (39 cal). O suco de laranja (45 cal) saiu perdendo nessa.

7 – Perfeita para ser consumida em churrascos, com petiscos, no jantar, na balada e com refeições, digamos assim, sofisticadas.

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Um capítulo a parte Para quem quer curtir o sabor da cerveja, mas que por algum motivo não pode consumir álcool, também se dá um jeitinho.

As cervejas sem álcool, cada vez mais populares no Brasil, passam por um processo de fabricação diferente. São produzidas com as mesmas matérias-primas da cerveja comum, mas após a fermentação, o álcool é separado da bebida.

Os tipos de cerveja Lager: os níveis alcoólicos não ultrapassam os 5% e possui baixa fermentação.

Podem (apoiadas pela lei) conter até 0,5% de álcool em sua fórmula, o que não afeta, por exemplo, o efeito de medicamentos. Pelo fato da contribuição dos hidratos de carbono para o total de calorias situar-se acima de 60%, a cerveja sem álcool é considerada uma bebida que fornece energia. Há quem diga até que possui propriedades relaxantes.

Pilsen: Com lúpulo acentuado no aroma e no sabor, é a cerveja clara original.

Munchner Dunkel: Munchner indica a produção em Munique, na Alemanha, enquanto Dunkel traduz a coloração escuro-avermelhada.

Sua principal característica é o sabor forte maltado.

Premium: Um pouco mais lupulada e mais maltada que as outras, tem como referências a Stella Artois e a Heineken.

Schwarzbier: Seu sabor é suave, porém não é adocicado. É a famosa cerveja preta com aromas que lembram o café e chocolate.

Malzebier: Com baixo teor alcoólico, entre 3 a 4,5%, é escura e doce.

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São menos calóricas, tendo cerca da metade das calorias da tradicional, no entanto, mais açucaradas, deixando os diabéticos fora da lista de consumidores.

Quanto ao preço, variam pela marca. Em média, são 39% mais caras que a versão com álcool.

Após a famosa Lei Seca ser vigorada no país, o consumo deste tipo de cerveja aumentou muito, provando que, com álcool ou sem álcool, é querida pelos consumidores.

Combina com o quê?

Para degustar De uma coisa você já sabe: cerveja é boa de qualquer jeito. Rica em antioxidantes, provenientes do malte e do lúpulo, varrem os radicais livres do seu corpo. E o que você acha de ousar e apostar em outras formas de degustar a nossa indiscutível bebida?

Apesar da impossibilidade da questão, para não enjoar da breja, a Pop Magazine separou duas receitas de drinks que tem a cerveja como principal ingrediente.

Caipirinha de Cerveja

Batata frita – Bem salgadinha e crocante, com aquela cerveja gelada. Há quem resista?

Filé aperitivo – Acentuado e mais encorpado, acompanhado por uma boa cerveja tipo Premium, agrada qualquer paladar.

Amendoim Japonês – Viciante! Além de prático e gostoso, casa perfeitamente com a cerveja.

Pizza marguerita – A Pilsen é leve e não agride a suavidade da pizza. Além do mais, por ser lupulada, limpa o paladar entre as mordidas.

Salmão grelhado e queijos fortes – Cervejas tipo Strong Ales, robusta e com certa doçura, combinam com esses alimentos que dominam o paladar.

Carne de porco e salsichas – Para acompanhar carnes de estilo europeu, cervejas do tipo Weissbier, também européias. Ótima pedida!

Salada verde, queijos frescos e ovos – Pratos leves pedem cervejas leves. Aposte nas Witbier ou Helles Lager.

Hambúrguer e grelhado – Lager Dunkel, por ter malte tostado, fica perfeita com os traços tostados do grelhado.

Chocolate e frutas – Bolos e tortas combinam com Fruit Lambic, já chocolate meio amargo pede as Stout.

Ingredientes: 1 limão 2 colheres chá de açúcar Vodka Cerveja Modo de fazer: Esprema o limão inteiro e acrescente as duas colheres de açúcar. Após mexer, adicione cerca de 50 ml de vodka e mexa novamente. Feito isso acrescente devagar a cerveja até completar. Adicione dois cubos de gelo e decore com rodelas de limão.

Bebida Estimulante Ingredientes:

1 colher chá de açúcar 2 colheres chá de Pimenta-Caiena ½ limão fatiado 15 ml de suco de limão Cerveja clara.

Modo de fazer: Espalhe açúcar na borda do copo. Em uma coqueteleira, misture a pimenta, o limão, o açúcar e o suco do limão. Despeje no copo, acrescente gelo a gosto e complete com a cerveja.

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Eis que elas surgem: loiras, ruivas ou morenas, cada uma com seu charme, abalam paladares por onde quer que passem.

Surgem com as promessas de fazer qualquer dia estressante terminar de uma maneira melhor, de trazer um gosto especial para os melhores momentos de quem as degustam, sejam finais de expediente, noites agitadas ou grandes comemorações. Normalmente, é presença garantida.

Existe uma para cada gosto e, por isso, no meio de tantos sabores e aromas, é difícil não encontrar uma que te complete, bem como é difícil enjoar.

Cabem em todas as mesas. Vão do happy hour ao casamento, e ainda acompanham aquele jogo de futebol.

Saideira Início de semana: hora de recomeçar. Levantar da cama após o domingão não é lá uma tarefa tão fácil de cumprir, mas é necessária.

Trabalhar o dia todo e agüentar a pressão são coisas das quais o cotidiano não poupa ninguém.

A semana vai passando e os dias parecem ficar mais leves.

A animação com a aproximação do final de semana fica evidente. Já vão aparecendo os convites e os planos para aproveitar os dias de descanso. Mas nesta etapa, o problema encontra-se nas horas: elas não passam, se arrastam.

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Fazem parte do pedido ao garçom, da lista de supermercado e até mesmo do cardápio. É uma boa companheira, uma ótima pedida, uma constante testemunha, de poder relaxante, desestressante e até estimulante, ainda mais quando servida junto àquele petisco que não se abre mão.

Portanto, quem ainda não provou, experimente.

Quem já pertence ao time dos consumidores, experimente outros tipos e marcas. Há sempre uma novidade esperando. E se já é fã, invente, inove, prove receitas, novos acompanhamentos e continue aproveitando.

Afinal, é ótima e ainda dá um “up” na saúde, mas o importante é saber moderar.

Já pediu a sua hoje?

A Princesa e O Sapo - Um filme feliz! Essa é a melhor definição a essa animação da Disney, que certamente se transformará em mais um clássico. A boa e velha fórmula Disney está de volta a todo vapor, em um lindo conto de fadas regado de muita boa música. Toda a trilha sonora merece um comentário à parte, além de ser quase toda ao som do jazz, as canções são de extremo bom gosto. O longa de 97 minutos, é recheado de emoção e cenas engraçadas, que garantem boas risadas, além claro, do colorido fascinante e dos traços perfeitos. Enfim, é um filme que faz os adultos lembrarem-se da infância e faz as crianças sonharem com um lindo final feliz. (por Andréa Alves)

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain - O filme francês, protagonizado por Audrey Tautou, conta as mudanças que ocorreram na vida de Amélie Poulain, uma jovem de 23 anos, após encontrar uma caixinha de recordações no banheiro de seu apartamento. Amélie vive em Paris, num mundinho particular, e possui alguns prazeres diferentes, como enfiar a mão bem fundo no saco de sementes e atirar pedras no canal. Quando entrega a caixa a seu verdadeiro dono e nota a felicidade com que o homem recebera a lembrança, ela decide, então, ajudar as pessoas a mudarem seus destinos, sem que elas percebam sua influência. Mas, com isso, Amélie também tem o seu próprio destino mudado. A história é surpreendente. O filme é leve, alegre, interessante, e, desperta a vontade de encontrar uma caixinha de recordações que também possa mudar as nossas vidas. (por Nágila Câmara)

Os Piratas do Rock - É um filme divertido, colorido e com uma trilha sonora de altíssima qualidade, principalmente aos adoradores do bom e velho rock’n roll. O filme passa em 1966, quando a BBC, a maior rádio da Inglaterra tocava apenas 2 horas de rock semanais. Alguns amigos DJs se unem e montam uma rádio pirata dentro de um navio pesqueiro, que fica ancorado em alto mar. Eles tocam rock por 24 horas e começam a ser ouvidos por 25 milhões de pessoas, mais da metade da população Britânica. Romance, comédia, rock, cenas inusitadas e tudo mais que pode transformar essa película em algo divertido e que valha a penaser assistido. (por Andréa Alves)

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O Vencedor Está Só – Para quem está acostumado aos livros de Paulo Coelho, este é uma grata surpresa. Trata-se de um romance instigante, onde “vários mundos” são destruídos pelas mãos de um homem que tenta recuperar o amor de sua ex-mulher. Neste livro, “O Mago” não fala sobre as tradições do sol ou da lua, não fala de magia, não fala de misticismos, fala apenas da mais poderosa de todas as forças – o amor. O que você seria capaz de fazer para recuperar quem acha ser o grande amor de sua vida?

Igor é capaz de tudo. Durante 24 horas do Festival de Cinema de Cannes, ele prova que não há limites entre a razão e a emoção, entre a lucidez e a insanidade. A única coisa que importa para ele é chamar para si a atenção de seu grande amor, nem que para isso tenha que cometer vários crimes.

Surpreendente! (por Andréa Alves)

A menina que roubava livros - O livro conta a história de Liesel Meminger, uma “roubadora” de livros que vivia na Alemanha no período de Hitler e da Segunda Guerra Mundial. A mãe de Liesel, vendo a sua família ameaçada, vê como saída entregar a menina e o filho Werner para adoção. O menino não resistiu a viagem e morreu no caminho de Molching. Durante o enterro, a garota rouba o seu primeiro livro: Manual do Coveiro. Em Molching, ela vai morar com os Hubermann, na rua Himmel, e conhece Rudy Steiner, seu companheiro de aventuras. O mais interessante do livro é quem o narra: a Morte. A maneira como ela descreve os acontecimentos e o modo como os vê, prende o leitor. Concordando com as palavras estampadas na capa, “Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.” (por Nágila Câmara)

Tudo o que você não soube - É um relato comovente e dramático de uma mulher que teve a adolescência interrompida por um ato monstruoso e impensado. Mas quem no fundo, depois de conhecer sua intimidade conseguiria condená-la? Hoje, a única coisa que a preocupa é relatar ao pai, moribundo, como foram os últimos anos de sua vida e que “ela não foi uma babaca, mas sim uma doidona”. Fernanda Young relata os fatos com tamanho realismo que em certos momentos ficamos na dúvida se criadora e criatura não são realmente a mesma pessoa e se ao invés de uma obra de ficção, não seria esse, um livro biográfico. Descubra se você também poderia ser essa personagem. (por Andréa Alves)

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Foto: Andréa Alves

SERRA DO ITATINS Peruíbe - SP

Começando 2010, um ano dourado A alimentação exerce um papel fundamental no desempenho, desenvolvimento e aprimoramento da atividade física. A reeducação alimentar é fundamental. Dificilmente obteremos algum resultado prático fora desta proposta, ou seja, diminuir a ingestão de alimentos mais calóricos como: frituras, massas, doces, etc.

E quem é que não exagerou no seu fim de ano? Eu nem conto... kkkk Na volta todos buscam deixar o corpo em forma da maneira mais rápida possível e sem a orientação profissional adequada. Perigo a vista!

Testes e avaliações são fundamentais para traçar o plano de treinamento. Com o período de folga do trabalho e temperatura elevada, as funções cardiológicas e respiratórias tendem a sofrer os impactos do período. Pelo repouso prolongado, o aquecimento e alongamento são essenciais antes e depois de uma corrida. Cuidados com a hidratação durante e depois da prática esportiva são importantes também.

Em qualquer academia há profissionais treinados que poderão ajudar a elaborar um plano de exercícios condizente com sua forma física. É preciso lembrar que um mês de prática irresponsável de exercícios poderão comprometer todo o seu ano.

Cada caso deverá ser analisado para se determinar as necessidades de cada indivíduo em relação ao gasto calórico em atividade ou não, adequando-se a fonte de energia a ser consumida com a atividade escolhida.

Para um corredor a principal fonte de energia são as massas, pois ele utiliza o glicogênio muscular para poder suportar um grande período de atividade de baixa intensidade, já num fisiculturista o mais indicado são as carnes, leites, e outros alimentos ricos em proteínas, pois é ela que auxilia no aumento da quantidade de

fibras musculares aumentando assim o tamanho dos músculos. É importante definir as necessidades de cada caso: em uma caminhada de aproximadamente 1 hora são queimadas em média 300 calorias. Esse benefício será praticamente anulado se ao invés de bebermos água, bebermos 2 latas de refrigerante.

Devemos fazer pequenas refeições várias vezes ao dia, sendo assim consumiremos menos calorias, porque nosso estômago nunca estará vazio, sendo menos a sensação de fome, mantendo constante atividade estomacal e isto nos fará ter mais moderação nas refeições.

Ao inserirmos atividades físicas, iremos criar um déficit calórico, reduzindo assim com segurança o nosso percentual de gordura e melhorando a capacidade cardiovascular. Mesmo que não consigamos fazer uma dieta fracionada, podemos substituir os alimentos mais calóricos por alimentos da linha (light) e fazer a atividade física diariamente.

Engana-se quem pensa que vai emagrecer se fizer poucas refeições diárias, porque acaba comendo mais e errado!

Perder peso apenas com dieta, acaba não esculpindo o corpo como desejado, pois ao não estimularmos a contração muscular, não melhoramos o tônus e ficamos flácidas, não eliminamos toxinas acumuladas no organismo, não oxigenamos, logo não temos benefícios no sistema cardiovascular, ou seja, não há modificação da estrutura do nosso corpo, apenas perderemos volume corporal e não ganharemos forma e saúde.

O verão marca um período de exercícios e muito calor. É o cenário perfeito para a prática esportiva e boa alimentação.

Consultoria: Claudia Gentil e Silvana Cole

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Carnaval Por Andréa Alves

A festa pagã mais popular do Mundo, de origem europeia e cara brasileira

"Vou beijar-te agora, não me leve a mal, mas é carnaval..."

A origem

hoje é conhecida como Estácio de Sá.

O termo escola de samba surgiu porque na rua Estácio, o local onde a Deixa Falar fazia seus ensaios, havia uma Escola Normal. Ela estreou em 1929, e, no ano seguinte surgiram outras agremiações carnavalescas como Estação Primeira, que hoje é conhecida como Estação Primeira da Mangueira e a Vai Como Pode, a Portela.

No Brasil, o carnaval tem diversas faces, para todos os gostos.

Os mais populares são os carnavais de rua, mas os carnavais de salão já reinaram absoluto. Concursos escolhiam as marchinhas que reinariam durante aquele ano.

É fevereiro, é carnaval!

A festa mais popular do Brasil, ao contrário do que pensam alguns, teve origem na Idade Média.

Em cada região temos um tipo diferente de festa.

O modelo de carnaval que conhecemos com desfiles e fantasias originou-se no século XIX, na sociedade Vitoriana, Paris foi a grande inspiração desse modelo de carnaval.

Por volta do século XVII foi trazido ao Brasil pelos portugueses. Era uma festa que antecedia a quaresma, o que se mantém até hoje.

As pessoas saiam pelas ruas desfilando com máscaras ou fantasiadas, foi neste momento que surgiram os Pierrôs, as Colombinas e o Rei Momo.

Os primeiros blocos carnavalescos surgiram no final do século XIX, mas se popularizaram apenas no início do século XX. Além de se fantasiarem, as pessoas enfeitavam os seus carros para saírem às ruas, surge então, os carros alegóricos.

A primeira escola de samba foi fundada no Rio de Janeiro, em 1928, com o nome de Deixa Falar, POP magazine

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Nordeste

No ano de 2005, o carnaval de Salvador entrou para Guinness Book, como a maior festa de rua do mundo. Milhares de pessoas se divertem ao som dos trios elétricos.

"E atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu!”

O trio elétrico foi criado em 1929 por Dodô e Osmar, eles remodelaram um velho Ford Bigode que era chamado de Fobica. A partir daí, o carnaval de Salvador nunca mais seria o mesmo.

As ruas de Salvador são percorridas pelos trios e pelos foliões que vão atrás deles, a grande maioria veste-se com camisetas iguais, chamadas de abadás. Trios elétricos como, Chiclete com Banana e Asa de Águia, são alguns dos mais populares do carnaval baiano.

O carnaval de rua, como era no princípio, ainda aparece muito forte no nordeste do país.

Em Pernambuco, podemos destacar as cidades de Olinda e Recife.

Os bonecos de Olinda são conhecidos pelo colorido e pela altura, possuem em média mais de 2 metros, eles vão às ruas junto com os foliões fazendo a alegria da multidão que prestigia o carnaval de Olinda.

Em Recife, um dos destaques é o bloco Galo da Madrugada que sai no sábado de carnaval arrastando milhares de pessoas. Foi criado em 1978 e em 1995 entrou para o Guiness Book por ser considerado o maior bloco de carnaval do mundo, o que se mantém até hoje.

"Ei pessoal! Vem moçada Carnaval começa No Galo da Madrugada!"

O estado pernambucano é embalado pelo frevo. Em Recife, é o frevo que embala a multidão.

Essa música centenária alegra os foliões que ficam pulando por horas, os mais tradicionais e habilidosos levam consigo uma pequena sombrinha colorida.

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Outro destaque do carnaval baiano são os blocos afro, que resgatam as tradições africanas, como o Olodum e o Ileyaê, os blocos de rua e os blocos de Afoxé, ligados ao candomblé, como o Filhos de Gandhi.

O carnaval da Bahia tornou-se tão popular, e seus trios e bandas tornaram-se tão conhecidos, que por todo o Brasil, durante o ano inteiro são realizadas as Micaretas, carnavais fora de época, que arrastam verdadeiras multidões por onde passam, surgindo a partir daí uma nova tribo, os micareteiros.

Sudeste Por toda a região mineira, o destaque são as festas nas repúblicas seculares, que ao longo dos anos, atraem pessoas de diferentes partes do país.

Porém, o de maior glamour e que chama a atenção de todo o resto do mundo, são os carnavais do Rio de Janeiro e o de São Paulo, que de uns anos para cá, não tem deixado nada a desejar dos desfiles cariocas.

São milhares de pessoas empenhadas no árduo trabalho que dura praticamente o ano todo, quando um carnaval acaba, em sequência eles começam a organizar outro desfile para o próximo ano.

Profissão como carnavalesco, que surgiu nesse último século, é considerada uma das atividades de mais glamour do mundo moderno.

Essas meninas são criadas desde cedo para um dia serem as rainhas da comunidade, se forem observadas as alas infantis poderemos ver futuras rainhas de bateria, outras futuras porta bandeiras e mais a frente ainda, meninas senhoras que um dia, muito mais longe, alegrarão a ala das baianas.

Esse é o ciclo das crianças que abrilhantam tão inocentes essas alas infantis.

Mas não só de desfiles de escolas de samba são feitos os carnavais dessas duas cidades.

Rio e São Paulo abusam das belas mulheres em seus desfiles, muitas são da própria comunidade a qual pertence a escola, outras são celebridades que por incrível que possa parecer, já protagonizaram barracos dignos dos folhetins televisivos para conseguirem um posto de destaque na agremiação.

Moças simples de vida comum, reinam em suas quadras mostrando corpos esculpidos na pura genética e muito, mais muito samba no pé mesmo.

No Rio de Janeiro, ainda são muito populares os blocos que saem pelas ruas com a única missão de alegrar quem quiser participar, o Cordão do Bola Preta é o mais tradicional da cidade maravilhosa.

Em São Paulo, algumas cidades do interior como Catanduva, tentam manter a tradição dos carnavais de salão, que são feitos nos clubes da cidade. Esta já foi considerada na década de 70, o melhor carnaval do interior paulista. Já em Peruíbe, na baixada santista, há mais de 20 anos existe o Bloco das Virgens, que são homens fantasiados de mulher.

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Foi um longo mês, até que conseguíssemos uma brecha na agenda de Adriana Moraes, para nos conceder essa entrevista.

Após o check out de um hotel de São Paulo, enquanto esperava a van da Record, Bombom, entre um amada e outro, arrumou um tempinho para nos falar de carnaval e sobre os planos para o futuro.

Faço, mas não faço, amada... me dá dó, mas quando tenho que falar sério, eu falo e elas obedecem.

O que suas filhas acham quando te veem na avenida? Elas já saíram em alguma escola de samba?

Elas adoram me ver na avenida, adoram as fantasias, os brilhos, os sapatos glamurosos, as purpurinas, mas nunca saíram, não é muito a praia delas.

Você faz uma rigorosa preparação física e alimentar para o carnaval. Quando começa essa preparação? Em que consiste?

Eu malho o ano todo, mas quando chega novembro, intensifico os treinos até fevereiro, no carnaval. Faço uma dieta mais balanceada, dieta de atleta mesmo, sabe?! Me alimento de clara de ovos com macarrão ou, então, clara de ovos com batata, 150g de cada a de 3 horas em 3 horas, e ainda tomo 5 litros de água por dia. Além de tomar vitamina C e outros complementos, que me ajudam a adquirir massa muscular e força física.

Como e quando surgiu o apelido Bombom?

Nossa, surgiu quando eu trabalha como vendedora em uma loja, isso já faz tanto tempo amada.

Qual a primeira escola que você desfilou?

Há quantos anos você desfila em escolas de samba?

A primeira escola em que eu desfilei foi a Tradição - Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição, isso foi há 15 anos.

Você acha que as negras e as mulatas têm mesmo mais “ziringuidum” no samba?

Eu acho que tem sim, não só pela genética, mas as negras têm uma ‘coisa’ diferente. Uma vez vi um estudo falando sobre o negro na época da senzala, os escravos sempre tiveram facilidade para as danças. Além disso, tem uma coisa no pé que eu não sei o que é, o negro tem muito mais facilidade que os brancos, mas hoje tem uma mistura muito grande, eu mesma fico muito orgulhosa quando vejo uma japonesa sambando.

Tem uma escola de coração?

Não, não tenho nenhuma escola de coração. Hoje eu estou aqui e amanhã eu estou na outra. E onde eu estou, eu visto a camisa.

Cada ano é uma emoção diferente?

Sim, cada ano é uma emoção. A energia, o enredo, a fantasia, é como ter um filho, é uma sensação única, nenhum ano é igual ao outro.

A Adriana Soares e a Adriana Bombom são pessoas diferentes?

Não, de forma alguma. É uma Adriana só, é a mesma pessoa, eu nunca conseguiria vestir uma coisa que não fosse eu.

Como é a Adriana mãe? Você faz a linha durona?

A exemplo de Xuxa e até do presidente Lula, que assumiram oficialmente os apelidos no nome, você já pensou nessa hipótese?

Já pensei sim, mas preciso ver direitinho como faz isso, porque não sei.

Você, ao contrário de outras celebridades negras, prefere usar os cabelos ao natural, sem alisamento, sem aplique. Isso é um estilo, uma marca, ou simplesmente o jeito Bombom de ser?

Não gosto de cabelo liso não, eu prefiro meio black, prefiro sarará mesmo... Antes, quando não tinha muita grana para gastar com essas coisas, usava meio amarrado, por causa dos produtos que usava. Mesmo na época em que eu morava na roça, eu cuidava do meu cabelo, sempre fui vaidosa, sempre consegui me cuidar de alguma forma, passava babosa, comprava aqueles potes POP magazine 41

de creme enormes, sabe né, aqueles que são coloridos, não tinha dinheiro pra fazer hidratação no salão, então fazia em casa mesmo. Hoje só prendo ou aliso o cabelo quando preciso, quando é um evento mais glamuroso, quando a roupa pede.

Desde 2009, você não desfila na Sapucaí.

Quando você volta a desfilar no Rio? Não sei se eu volto ou se voltaria. Eu não corro atrás dessas coisas, essas coisas que vem atrás de mim. Eu me dedico sim, mas quando estou na escola, não vou ficar indo para a quadra pedir nada. Se pintar, pintou. É tanta inveja, tanta coisa, tanta gente brigando pelo posto... Eu não vivo disso, não ganho dinheiro com isso.

O carnaval paulistano cresceu muito nos últimos anos. Pode-se dizer que o carnaval do Rio e de São Paulo estão no mesmo nível?

Eu não tenho visto muita diferença, a maioria dos carnavalescos, dos puxadores, tem vindo do Rio para cá. Acaba ficando igual ao do Rio de Janeiro. Até o Roberto Szaniecki, carnavalesco da Mangueira, estava na Tom Maior esse ano.

Há muitas celebridades que pagam para saírem nas escolas de samba. Você pagaria? Já recebeu algum tipo de proposta do gênero?

Nunca recebi nenhuma proposta destas e nunca

pagaria. Até mesmo porque tenho duas filhas em casa para alimentar, não gastaria meu dinheiro, que é suado, nisso. Quem quiser me ter na escola tem que pagar cada pluma, cada pedra.

Antigamente existia apenas a Rainha de Bateria, hoje existem as madrinhas e outros títulos, qual a diferença entre eles?

Isso acontece para aparecerem mais mulheres bonitas no carnaval. A diferença de musa para rainha e madrinha, é que a rainha e a madrinha ficam na frente da bateria e as musas ficam entre uma ala e outra. Agora, entre rainha e madrinha, para mim não há diferença, a função é a mesma.

Você já fez participações em alguns longas e em alguns programas humorísticos.

Você pretende investir na carreira de atriz?

Então, eu fiz algumas coisas na TV, fiz algumas participações na Malhação, em minisséries, na Escolinha Muito Louca, com o Magal, na Band, mas eu gosto muito de apresentar programas, já tive o meu programa, já tive um programa de carnaval com o Andrézinho do Molejo, era muito bacana porque nós mostrávamos a galera dos barracões, que coloca mesmo o carnaval na rua, não quem coloca o dinheiro na escola, o cenário era um botequim. O meu programa chamava Adriana Bombom, bom demais – no Youtube você pode achar vídeos dele. Nesse programa eu levei toda a bagagem que tinha adquirido trabalhando com a Xuxa, como me posicionar diante das câmeras, na luz, tudo. Não temos mais programas de auditório como o do Chacrinha, eu falo a linguagem do povo de uma forma liberal e isso faz diferença.

Quais os seus planos futuros?

Quero voltar com um programa, não necessariamente dessa forma, pode ser outro formato, ou então partir para a dramaturgia mesmo e cair pra dentro. Além disso, estou lançando uma linha de produtos para cabelos afrodescendentes, tem uma embalagem minha que está uma graça.

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Sustentabilidade no Automobilismo brasileiro Se em 2008 vimos o início de uma crise na economia mundial e 2009 um ano de contenção de gastos e muita gente quebrando por falta de patrocínio, a palavra em 2010 no automobilismo é sustentabilidade. Estruturas mais enxutas, equipamentos mais eficientes, combustíveis renováveis, tudo visando adequar os custos a nova realidade das empresas e da economia.

Um exemplo de modelo acertado e ajustado aos novos tempos é o da Formula Truck. Fruto da falta de ganância desmedida de seus dirigentes a categoria vai assumindo aos poucos a preferência de patrocinadores, pilotos e público. Barata, com um espaço na mídia solido, apoio das montadoras, médias de publico impressionantes ela vem formando um espaço onde todos ganham e portanto é sustentável.

Prova disso são as novidades deste ano com a chegada dos Ex-Formula Indy Cristiano da Matta e Bruno Junqueira de volta ao Brasil e do Paulista Paulo Salustiano (o Salu) ex-Stock Car, vencedor da primeira etapa da Stock 2009 em São Paulo. E a fila de espera por um acento na Truck é grande. Faltam vagas e sobre gente querendo ir para lá.

Se de um lado temos os caminhões em alta do outros vejo as cabeçadas da Stock Car. Lançou um carro novo e caríssimo durante a crise. Inviabilizou muita gente. Esvaziou as categorias de base (Copa Vicar e Pick-up Racing), perdeu apoio de montadora (voltou a ser monomarca) e de seu maior patrocinador. Pilotos e preparadores buscam saídas, mas os dirigentes parecem que estão dormindo, sonhando com um mundo de fartura que não mais existe. Nenhuma solução de sustentabilidade foi proposta e a única novidade real é a criação do Mini Challenge(foto) no lugar da Stock Junior. Uma boa e bela troca. Temo pelo futuro brilhante e promissor dela que foi a maior categoria do automobilismo nacional.

E se dão brecha, quem é esperto aproveita. Foi o que fez a Família Massa. Com o apoio da Fiat e de muitos pilotos e equipes de ponta da Stock, criaram uma opção interessante e econômica de automobilismo. O Trofeo Línea. Vai custar menos da metade da Stock. Isso é viabilidade! Novos tempos! Só espero que fique pronto a tempo pois nos bastidores a conversa é que o projeto está bastante atrasado.

Boa sorte a todos pilotos e equipes em 2010 e que seja um grande ano no automobilismo nacional.

E vamos ver ainda aonde eu vou me encaixar nesta história toda.

Na F-1 o assunto é que a Campos, nova equipe de origem espanhola, que traria Bruno Senna como piloto passa por graves problemas financeiros. Me custa entender como uma escudeira que não tem sequer dois meses de vida pode estar com problemas.

Os caras montam uma equipe sem dinheiro no bolso, constroem carro no crédito e saem atrás de patrocinador depois de contrair dívidas? É brincadeira! Como a FIA aceita e homologa uma equipe sem checar a saúde financeira dela e a capacidade de alinhar um carro no grid.

Bruno vive novo dilema e talvez tenha novamente seu sonho de estrear na F-1 adiado. E mesmo que consiga correr, me custa acreditar que terá um carro competitivo.

Outro fato a ser observado é a ida de Fernando Alonso pra Ferrari. Massa ganha um concorrente bastante forte, determinado a voltar a vencer, vem de um grave acidente e seu padrinho dentro do time, Michael Schumacher, saiu e volta a correr, agora pela Mercedes, sem contar que talvez não tenha um carro tão rápido, como foi em 2009. Ou seja, a coisa não está nada boa pros brazucas este ano. Que venha a choradeira!

Boa sorte à todos pilotos e equipes em 2010 e que seja um grande ano no automobilismo . E vamos ver ainda onde eu vou me encaixar nesta história toda.

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“Tenho duas satisfações na vida: uma, agradar aos que gostam de mim.

Outra, talvez a mais importante, é contrariar os que estão contra mim.

Ou seja, torcida contra me dá mais prazer que a favor.”

(Ryan Gracie)