MARGARETE MORAES Primeira Mulher Secretária da Cultura Presidente da Câmara de Vereadores e Prefeita de Porto Alegre
Margarete tem lutado pela cultura no seu sentido mais amplo desde a primeira gestão da Administração Popular. Coordenou as Artes Plásticas na Secretaria da Cultura Municipal e em 1995 assumiu como secretária da Cultura de Porto Alegre. Foi eleita vereadora em 2000 e reeleita em 2004. Durante seu mandato Margarete atuou em defesa da cultura e da arte, e ainda pelos direitos humanos, principalmente direitos sexuais e saúde mental. Foi eleita presidente da Câmara de Vereadores, tendo sido também líder da Bancada petista. Ocupou por uma quinzena a função de Prefeita da Porto Alegre, sendo a primeira mulher a exercer o cargo, ainda que interinamente. Pela sua liderança e atuação política, Margarete exerceu ainda o cargo de presidenta do PT Estadual. Nos anos da Administração Popular, Margarete ocupando a secretaria de Cultura ou a Câmara Municipal esteve sempre conectada e muitas vezes a frente de Projetos como: Descentralização da Cultura, que tomou forma e se multiplicou sendo considerado referência nacional e internacional; Criação de Comissões de Cultura nas regiões do Orçamento Participativo que efetivaram a democratização almejada, bem como o fortalecimento da Coordenação de Descentralização, dotada de infraestrutura completa atendendo as necessidades das linguagens trabalhadas;
Criação no governo de Raul Pont do Conselho Municipal de Cultura, onde os representantes das culturas descentralizadas tiveram cadeiras garantidas, como hoje rege o Sistema Nacional de Cultura; Cultura Pura Aqui acontecia de 15 em 15 dias nas 16 regiões do Orçamento Participativo; Oficinas de arte e cultura atendiam demandas da Temática, conquista exclusiva, valorizando o conceito de cultura, do ponto de vista do poder público; O programa Festas Populares que evoluiu para o Festival de Música Cidade de Porto Alegre, aberto a gêneros, estilos, temas e ritmos; FUMPROARTE, lei 7328-93, revolucionário desde a sua concepção, o Fundo foi uma proposta dos artistas, representados por Giba Assis Brasil. Inimaginável na época o fundo permitiu o desenvolvimento da cadeia produtiva da cultura; Ainda na Administração Popular por meio da Secretaria Municipal da Cultura foram restaurados, reciclados e inaugurados além da Casa Torelly, a Usina do Gasômetro, a Travessa Paraíso, a Fonte da Talavera, o Arquivo Histórico Moyses Vellinho e construído o Anexo e o Memorial do Mercado Público. Em conjunto com a SMIC, devolveu à população o Mercado Público, comprou o Cinema Capitólio e a Casa Godoy. O Museu Joaquim Felizardo modernizou-se. Obras de Arte foram restauradas. Projetos e programas surgiram a partir do diálogo presencial com artistas e produtores, dentre muitos temos o Salão Internacional de Desenho para a Imprensa(lei de autoria própria) Espaço Urbano-Espaço Arte, Poemas no Ônibus, Noite do Livro, Porto Alegre em Cena na gestão de Luiz Pilla Vares como secretário municipal da Cultura de Porto Alegre entre 1989 e 1997, Porto Alegre Canta Tangos, Troca- troca de livros, Encontro de Gravura, Auto de Nossa Senhora dos Navegantes, Auto de Jesus Crucificado, Atelier de Cerâmica e Pintura na Associação de Amigos da Bom Jesus, Edição e produção de livros e catálogos, Seminários em toda sua diversidade, Porto Alegre em Buenos Aires e Montevideo, Sul a Sul, Três Cadeiras Vazias – Três Ases de Ouro, Agenda 21 da Cultura a partir da Reunião Pública Mundial de Cultura, Revista Olho Mágico, Fórum Gaúcho de Capoeira, Ideias Provocantes, Traça Biblió, Chorinho na Torelly e Sarau na Godoy, Semana do Hip Hop, Palco Nativo e Carnaval de Porto Alegre.