Revista raízes culturais maio 2018

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Índice: Nossos preços: página: 5. Livro de Abdias Nascimento: Há 40 anos, denunciava violência contra população negra do Brasil. Página 7. Guilherme Lopes: Se tornou o doutor mais jovem do Brasil. Página 11. 160 livros essenciais da literatura mundial: Quais vocês já leram? Página 13. Professora Kiusam: Interpela MEC sobre o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira. Página 15. Imagens grátis: Em alta resolução 19 sites para conseguir. Página 17. 12 livros imperdíveis: Para quem sonha ter a própria startup. Página 19. Livros e citações: Traz novidades sobre os últimos lançamentos de livros. Página 21. Alexandra Marques: Segredos da Descolonização de Angola. Página 23. 50 Livros: que todo jovem deve ler. Página 25. Raízes culturais

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Escritor Ondjaki: Vence prêmio brasileiro de literatura para crianças e jovens. Página 27 Algumas dicas: De Português. Página 29 Um milhão de indígenas brasileiros: Buscam alternativas para sobreviver. Página 33 Camila Pitanga: 'Ser brasileiro e negro é quase insustentável'. Página 37 'Terra é prisão galáctica para os humanos': Diz pesquisador americano. Página 39. Andrew Sean Greer: Vence Pulitzer de ficção com romance "Less"'. Página 43. Top 5: Os cinco melhores livros do mês. Página: 45 Vencedor do concurso do mês de maio: Foi a nossa leitora Flora Seraphim. Página 47.

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*** Há 40 anos, livro de Abdias Nascimento denunciava violência contra população negra do Brasil.

Quarenta anos depois, o livro de Abdias Nascimento – uma obra de referência no debate étnico-racial – é relançado para denunciar a violência contra a população negra no Brasil. Falecido em 2011, aos 97 anos, Abdias deixou um legado de luta contra o racismo na literatura, na política e em muitos aspectos da sociedade brasileira. O ativista – que viveu exilado entre 68 e 81, durante a ditadura Raízes culturais

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militar – foi senador, deputado, escultor, ator e fundador do Teatro Experimental do Negro. Em 2018, ‘O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado’, de Abdias Nascimento, completa 40 anos. Para denunciar a violência contra a população negra, uma marca persistente da sociedade brasileira, Elisa Larkin Nascimento – viúva de Abdias – relança o livro, escrito a partir de pesquisa apresentada na Nigéria em 1977. “Esse texto, que foi banido do Festival Mundial de Arte e Cultura Negras, na Nigéria, falava da democracia racial como um mito e trazia à tona a constatação da situação de genocídio do negro brasileiro”, contou Elisa, diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-brasileiros (Ipeafro), ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). Na ocasião, a fala de Abdias, que questionava a ideia de que o Brasil experimentava uma plena e harmoniosa convivência racial, foi substituído pela palestra do professor Fernando A. A. Mourão, que defendia que o Raízes culturais

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Brasil havia resolvido o problema do racismo, vivendo em uma sociedade de “democracia racial”. Apesar de ter sido proibido de participar como orador, Abdias não se calou. O seu texto foi publicado em inglês e distribuído aos participantes do colóquio. O livro, que aborda a violência e abusos contra a população negra, bem como o histórico da escravidão dos descendentes de africanos no Brasil, dialoga com a Década Internacional de Afrodescendentes (20152024), reconhecida pela comunidade internacional como grupo distinto cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos. O Brasil foi o país que mais recebeu africanos escravizados – cerca de 5 milhões dos 10 milhões que chegaram ao continente americano – durante os cerca de 350 anos de tráfico transatlântico, entre os séculos 16 e 19. O Brasil também foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888. “Abdias argumentava que não era apenas a matança, mas a extinção dos valores culturais de um povo. Houve uma política de Estado de repressão às religiões de matrizes africanas, que foram o esteio das Raízes culturais

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expressões culturais. Hoje, temos uma situação caracterizada da continuação desse genocídio, a violência continua tendo motivação racista carrega o ódio racial e reforça estereótipos ligando a população negra à criminalidade”, lamenta a escritora.

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*** O doutor mais jovem do Brasil é negro e filho de pedreiro e costureira.

Jovem negro de 26 anos, Guilherme Lopes se tornou o doutor mais jovem do Brasil. Filho de pedreiro e costureira, o universitário teve sua tese de doutorado em biologia aprovada pela UFPI, em Paranaíba, Piauí. Foi por meio da bolsa que Guilherme, natural de Piripiri, no Piauí, teve a oportunidade de passar um ano na Espanha aperfeiçoando sua pesquisa no Departamento de Farmacologia da Universidade de Sevilla.

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Aluno de escola pública, o caminho de Guilherme Lopes foi pavimentado em função do ENEM e do PROUNI, facilitadores para que conseguisse bolsa de estudos no curso de Biomedicina da Faculdade Maurício de Nassau, na capital Teresina. Atualmente lecionando nas disciplinas de Farmácia e Enfermagem na Faculdade Chrisfapi, o jovem ressaltou o apoio para concluir o objetivo de se tornar Doutor. “Lancei-me ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo Poderoso cuidou de mim”, declarou ao site Awebic. Jornalista: Kauê Vieira.

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*** 160 livros essenciais da literatura mundial: Quais vocês já leram?

“O mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê.” – Umberto Eco. Não foi fácil escolher, mas aqui está uma lista com 160 grandes títulos da literatura mundial, incluindo obras nacionais e latino-americanas. A lista apresentada pela Revista Prosa, Verso e Arte tem por objetivo tanto estimular a leitura dos clássicos, como incentivar que os leitores e leitoras produzam suas próprias listas. Então, diga-nos, quais destes

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títulos você já leu, quais pretendem ler e quais outros você indicaria a leitura?! A lista completa dos livros você encontra no site Revista Prosa, Verso e Arte.

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*** Professora Kiusam interpela MEC sobre o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira.

Pelo Cumprimento da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), da Lei de Diretrizes e Bases como Garantias para o Trato Pedagógico da Diversidade Étnico-Racial na Educação Brasileira. Com o objetivo de preparar ações judiciais emblemáticas que favoreçam a efetivação dos arts. 26A Raízes culturais

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e 79B da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os(as) signatários(as) da presente petição resolveram interpelar administrativamente o Ministério da Educação, requerendo as seguintes informações: Informações completas e detalhadas sobre dotação orçamentária, programas, ações, metas, indicadores e resultados da implementação dos artigos 26A e 79B da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Informações sobre impacto e resultados da implementação dos arts. 26A e 79B no âmbito de todo o currículo escolar do ensino fundamental e médio, destacando especificamente o impacto nas disciplinas de história, literatura e educação artística, nos exatos termos do art. 26A, § 2º, da LDB; Informações sobre impacto e resultados da implementação dos arts. 26A e 79B nos estabelecimentos públicos de ensino fundamental e médio; Informações sobre impacto e resultados da implementação dos arts. 26A e 79B nos estabelecimentos privados de ensino fundamental e médio. Cenbrasil Raízes culturais

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*** Imagens grátis em alta resolução: 19 sites para conseguir.

Para quem procura imagens gratuitas sem copyright, esses sites dão ótimas dicas. Além de visualizar fotografias belíssimas de todo tipo, você poderá usá-las sem nenhum problema, porque os autores liberaram o uso dessas imagens. Confira no site marketing de conteúdo. Vale a dica!

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*** 12 livros imperdíveis para quem sonha ter a própria startup (empresas iniciantes). Mariana Fonseca.

Dos livros clássicos aos nacionais, confira obras que dão lições valiosas sobre como criar negócios inovadores e escaláveis: Por isso, EXAME compilou algumas obras que falam sobre o cenário de startups, as características dos inovadores e a gestão de empreendimentos disruptivos. Os livros vão de clássicos do mundo do empreendedorismo até obras nacionais recentes. Confira, a seguir, 12 livros imperdíveis para quem sonha ter a própria startup: No site da revista Exame. Raízes culturais

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*** Livros e citações: Traz novidades sobre os últimos lançamentos de livros.

O site traz novidades dos últimos lançamentos, dicas de novos títulos publicados para os amantes da leitura, com nomes famosos de grandes autores. Confira no site Livros e citações.

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*** Segredos da Descolonização de Angola. De Alexandra Marques.

Toda a verdade sobre o maior tabu da presença portuguesa em África. Que segredos poderão ser revelados sobre a descolonização de Angola? O que terá sido discutido na ilha do Sal (em Setembro de 1974) entre Spínola e Raízes culturais

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Mobutu sobre as condições de transferência do Poder para a FNLA? Que facilidades concedeu o almirante Rosa Coutinho aos Movimentos de Libertação ainda antes do Acordo do Alvor? Porque insiste Almeida Santos que as reuniões de Argel (em Novembro de 1974) entre Melo Antunes e Agostinho Neto resultaram no guião da Penina? Porque quiseram os negociadores nacionais manter secreto o protocoloanexo ao Acordo que nunca foi divulgado? E que posição assumiram em relação aos bens imóveis dos portugueses residentes no território? Qual o papel de Mário Soares enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros? Qual a razão do conflito entre a Coordenadora do Programa do MFA para Angola e o Alto Comissário Silva Cardoso? A venda no Wook.

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*** 50 Livros: que todo jovem deve ler.

Existem alguns livros essenciais para jovens que ainda estão formando as suas opiniões e valores. Vejam quais são: A leitura é uma das atividades que mais tem o poder de mudar opiniões e valores. Por isso, para jovens que ainda estão em processo de formação e conhecendo o mundo, existem alguns livros que podem ser importantes para o momento em que eles estão. Confira a lista de 50 obras que todo jovem deve ler e baixe algumas delas gratuitamente na Biblioteca do site Angola formativa.

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*** Ondjaki vence prêmio brasileiro de literatura para crianças e jovens.

O livro A Bicicleta Que Tinha Bigodes, do autor angolano Ondjaki, foi escolhido pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil brasileira como o melhor título destinado a crianças e jovens, relativo a 2012. Esta obra já tinha sido distinguida em Portugal com o Prêmio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância.

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Ondjaki ficou satisfeito com esta nova distinção vinda do Brasil. “Fico contente. Por mim e por Angola. Ainda vivo essa fase de que partilho os meus prêmios com o meu país ou com as crianças do meu país. É a segunda vez que sou distinguido com este prêmio e a emoção é a mesma. Emoção e honra. É bonito ver um livro angolano chegar a outras culturas”, disse ao PÚBLICO via email, a partir de Angola. O livro pode ser adquirido no site do Amazon.

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*** Algumas dicas de Português.

O site da UOL nos traz essas dicas. Hoje vamos falar sobre dez dúvidas linguísticas frequentes entre nós. Certamente você vai se identificar e resolver alguns questionamentos que sempre insistiram em te acompanhar. São dicas simples, mas extremamente úteis para o seu dia a dia. Vamos lá? ► Dica 1: Para mim fazer ou para que eu faça? Bom, para acabar de vez com a dúvida, basta pensar que mim é um pronome pessoal oblíquo, portanto, não pode exercer função de sujeito em uma oração. O mim Raízes culturais

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não faz nada, certo? O correto é passar a oração para o presente do subjuntivo: "para que eu faça" . ► Dica 2: Menas ou menos? Essa é fácil, até porque a forma menas simplesmente não existe. ► Dica 3: Como se diz, quatorze ou catorze? Você pode optar por qualquer uma das formas, pois ambas estão corretas. ► Dica 4: São uma hora da tarde ou é uma hora da tarde? O verbo ser deve concordar com as horas, portanto, “é uma hora da tarde”, “são duas horas da tarde” e assim por diante. Lembre-se de que “são doze horas”, mas se for substituir o “doze horas” por “meio-dia”, então será “é meio-dia”. ► Dica 5: Está fazendo zero graus ou está fazendo zero grau?

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Revista Raízes Culturais Se o zero é singular, devemos, pois, atentar-nos à concordância. O correto é “zero grau”, no singular. ► Dica 6: Anexo ou em anexo?

Dizer que algo está em anexo é o mesmo que dizer que algo está anexado, portanto, a palavra deve concordar com o substantivo a que se refere: Anexas seguem as promissórias. Anexo segue o recibo. Os documentos solicitados estão anexos. Em anexo é uma forma invariável, portanto, não vai para o feminino e nem para o plural: Em anexo, seguem as promissórias. Em anexo, segue o recibo. Em anexo, seguem os documentos solicitados. ► Dica 7: Seje ou seja? Essa também é fácil, até porque não existe a forma seje, tampouco esteje. No presente do subjuntivo, os verbos ser e estar são seja, esteja e tenha. Raízes culturais

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Revista Raízes Culturais ► Dica 8: Ela sempre quiz ou ela sempre quis?

Lembre-se: quiz, com z, não existe! O certo é quis, pois o som /z/ na conjugação do verbo querer deve ser grafado com “s”: quisera, quiseram, quiseste, etc. ► Dica 9: Houveram muitos desentendimentos ou houve muitos desentendimentos? Quando ao verbo haver for atribuído o sentido de existir ou acontecer, ele é impessoal, isto é, sem sujeito, portanto, só pode ser usado no singular. O correto é “houve muitos problemas”. ► Dica 10: Degraus ou degrais? Só existe uma forma correta para o plural da palavra degrau e essa forma é degraus. A terminação -ais deve ser empregada apenas nas palavras terminadas em -al, como canais, animais, anuais etc. Uol.com.br

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*** Um milhão de indígenas brasileiros buscam alternativas para sobreviver.

Há no Brasil, cerca de um milhão de indígenas de mais de 250 etnias distintas vivendo em 13,8% do território nacional. Em meio às ameaças de violência, riscos de perda de direitos em decorrência da pressão dos latifundiários, mineradoras e usinas, alguns povos indígenas lutam por mais autonomia, tentando conquistar, com a comercialização de seus produtos e com o turismo, alternativas para diminuir a dependência dos recursos cada vez mais escassos da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).

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Alguns povos indígenas que tiveram suas terras homologadas têm conseguido bons resultados por meio da comercialização de seus produtos. Levantamento apresentado à Agência Brasil pelo Instituto Socioambiental (ISA) aponta que, somente na safra 2017/2018, índios da etnia Kaiapó do Pará obtiveram cerca de R$ 1 milhão com a venda de 200 toneladas de castanha. Outros R$ 39 mil foram obtidos com a venda de sementes de cumaru, planta utilizada para a fabricação de medicamentos, aromas, bem como para indústria madeireira. A castanha rendeu aos Xipaya e Kuruaya, no Pará, R$ 450 mil, dinheiro obtido com a venda de 90 toneladas do produto. Cerca de 6 mil peças de artesanato oriundo das Terras Indígenas do Alto e do Médio Rio Negro renderam R$ 250 mil aos índios da região. Já os indígenas da TI Yanomami (Roraima e Amazonas) tiveram uma receita de R$ 77 mil com a venda de 253 quilos de cogumelos. Os exemplos de produções financeiramente bemsucedidas abrangem também os Baniwa (AM), que venderam 2.183 potes de pimenta, que renderam R$ 46,3 mil. As 16 etnias que vivem no Parque do Xingu Raízes culturais

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obtiveram R$ 28,5 mil com a venda de 459 quilos de mel. O presidente da Funai, general Franklimberg Ribeiro Freitas, disse que cabe aos indígenas a escolha do modelo de desenvolvimento a ser adotado. “A FUNAI deve apoiá-los para atingir seus objetivos”, afirmou à Agência Brasil. “Em diversas regiões, os índios estão produzindo visando à comercialização de seus produtos ou mesmo serviços, como o turismo ecológico. Essas experiências mostram que a extração sustentável, a comercialização de produtos e o turismo podem ajudar a ampliar o desenvolvimento das Terras Indígenas”, disse o presidente do órgão indigenista. Franklimberg destacou que entre as etnias que produzem e avançam na comercialização de produtos e serviços estão os Kaiapós do Pará. “Eles produzem toneladas de castanha e agora reivindicam máquinas para beneficiar o produto”, ressaltou. “Há também o cultivo e a venda de camarão, pelos Potiguara da Paraíba, que está bastante avançada. Tem até a lavoura de soja dos Pareci, no Mato Grosso”.

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O presidente da Funai acrescentou ainda que: “No caso do minério e dos recursos hídricos, é preciso ainda normatizar e regulamentar essas atividades, o que cabe ao Congresso Nacional fazer”. Para o antropólogo e professor da Universidade de Brasília Stephen Baines, os indígenas são preteridos na relação com os empresários e donos de terras. “Há uma desproporção absurda no Legislativo brasileiro a favor daqueles que querem o retrocesso dos direitos dos povos indígenas, previstos na Constituição de 1988 e na legislação internacional”, disse à Agência Brasil. Ultimo minuto.

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*** Camila Pitanga: 'Ser brasileiro e negro é quase insustentável'.

A atriz afirmou estar gritando por união em um país onde jovens negros parecem ter um alvo em suas testas. Camila Pitanga, 40, escreveu sobre a violência contra a população negra em um artigo publicado na revista Cosmopolitan de abril. A atriz afirmou estar gritando por união em um país onde jovens negros parecem ter um alvo em suas testas. Pitanga lembrou a vereadora Marielle Franco (PSOL), morta a tiros no Rio de Janeiro, dizendo que Raízes culturais

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ela jamais será silenciada. Ela e o motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março, em uma ação que a polícia acredita ter sido premeditada. "A única mão que o Estado brasileiro estendeu à população negra, até o momento, é a que nos açoita. No meu país a cor da pele determina quem tem três vezes mais chance de ser assassinado", disse Camila. Ela ainda afirmou que não relativiza a vida dos brancos, mas os lembra de que a vida do negro também importa. "Ser brasileiro é exaustivo para todos nós. Ser brasileiro e negro é quase insustentável", finalizou a atriz. Com informações da Folha press.

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*** 'Terra é prisão galáctica para os humanos': Diz pesquisador americano.

O pesquisador apontou para as dificuldades do parto como evidência de que os humanos são do mundo alienígena. Há muitos cientistas que compartilham a teoria da panspermia, segundo a qual a vida no nosso planeta foi trazida por meteoritos, asteroides e outros corpos celestes. Ellis Silver, pesquisador da raça humana, afirma que nossa origem não provém da Terra, mas sim, do mundo extraterrestre, informou no portal online Daily Star.

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Em seu livro intitulado de "Humanos não são da Terra", o autor assinalou que a raça humana teve suas origens fora da Terra, citando várias evidências para argumentar sua afirmação. De acordo com Silver, existem muitas diferenças entre os humanos e outras espécies da Terra, o que levou o cientista a chegar a sua conclusão quanto a nossa verdadeira origem. Silver destaca o fato de os humanos serem muito sensíveis à luz do sol — algo a que outras espécies são imunes. O pesquisador assinalou que os répteis são capazes de regular sua temperatura quando expostos à luz do sul, enquanto permanecer por um período longo sob o sol causa tonturas e insolação nos seres humanos. "Provavelmente, a humanidade é a espécie mais avançada em nosso planeta, sendo incrivelmente mal preparada e inadaptada para o ambiente terrestre: incapaz de suportar o Sol, com forte repugnância à comida natural e com um nível ridiculamente alto de doenças crônicas, e assim por diante", argumentou Silver em seu livro, citando pela edição. O pesquisador apontou também para as dificuldades do parto como outra evidência de que os humanos são do Raízes culturais

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mundo alienígena. Além disso, o pesquisador indicou que problemas frequentes de muitas pessoas com as costas também são uma prova de que somos de um planeta com uma gravidade muito menor. Mas então, o que levou os extraterrestres a escolher nosso planeta? Ellis Silver propôs várias teorias respondendo a esta pergunta. Segundo ele, a Terra pode representar um tipo de prisão galáctica, o que explica nossa natureza violenta como espécie. "A Terra pode ser um planeta-prisão, já que parecemos ser uma espécie naturalmente violenta e estamos aqui até aprendermos a nos comportar", concluiu Silver. Com informações do Sputnik Brasil.

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*** Andrew Sean Greer: Vence Pulitzer de ficção com romance "Less"'.

O livro narra à vida de Arthur Less, um romancista fracassado, que sai da cidade para fugir ao casamento do seu ex-namorado. O escritor norte-americano Andrew Sean Greer venceu o Prêmio Pulitzer de ficção com o romance "Less", sobre as aventuras de um idoso homossexual. Considerado pelo júri um livro generoso, musical e expansivo, sobre a velhice e o amor.

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*** Top 5: Os cinco melhores livros do mês.

1- Extraterrestres - Andreia Camargo – 2018. 2- O Homem Mais Inteligente da História _ Augusto Cury _ 2016 3- Um Conto de Duas Cidades_ Charles Dickens _ 1859 4- 1984 _ George Orwell _ 1949 5- Uma Breve História do Tempo _ Stephen Hawking _ 1988

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*** Vencedor do concurso do mês de maio.

Você manda uma resenha de três reportagens da revista e concorre a divulgação do seu trabalho. Qualquer tipo de trabalho ligado à cultura em geral: espetáculos, livros, poesias, etc. A vencedora foi: Flora Seraphim que nos enviou um poema para que apreciássemos. Obrigada pela participação e parabéns Flora Seraphim Vida A vida tem seus encantos e desencantos Que com o passar do tempo, Raízes culturais

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De forma lenta e vagarosa, Vai perdendo o brilho, A essência. Sem que percebamos É forte, Porém singela. Nada é o bastante! Tudo é na medida certa! Não existe sofrer demais, Nem amar de menos. Existe simplesmente viver! Autora: Flora Seraphim

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