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CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA ARQUITETURA E URBANISMO
ANDREIA CRISTINA PIZZI
RESTAURAÇÃO DO HOTEL BRASIL E REQUALIFICAÇÃO DO SEU ENTORNO
RIBEIRÃO PRETO 2014
ANDREIA CRISTINA PIZZI
RESTAURAÇÃO DO HOTEL BRASIL E REQUALIFICAÇÃO DO SEU ENTORNO
Trabalho Centro
Final
de
Graduação
Universitário
Moura
apresentado Lacerda
ao
para
cumprimento das exigências parciais para obtenção do Título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da professora MS. Ana Luisa Miranda
RIBEIRÃO PRETO 2014
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao meu marido José Augusto, por toda paciência, compreensão e incentivo durante todos esses anos. E aos meus filhos João Augusto e Isabela que tanto amo.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente ça
para
agradeço
superar
mais
a
Deus,
essa
etapa
que da
me
deu
minha
forvida.
Ao meu Marido José Augusto e aos meus filhos Isabela e João Augusto, agradeço pela confiança depositada em mim, por terem ajudado a chegar onde cheguei, sem vocês nada seria possível.
Agradeço aos meus pais e aos meus irmãos vo
na
realização
do
curso
de
Arquitetura
e
o incentiUrbanismo.
Agradeço as minhas amigas que juntas passaram comigo todos momentos difícies que enfrentei, á vocês meu muito obrigada.
Agradeço a todos os professores, em especial minha orientadora Ana Luisa Miranda por toda sua dedicação e paciência, seus ensinamentos levarei para sempre, á você minha eterna gratidão e carinho.
RESUMO
A preservação do patrimônio, no que se refere a bens tombados e de importância histórica, é um assunto que abrange grandes discussões e pontos de vistas variados. Entre os pontos mais polêmicos está a real necessidade de se preservar a originalidade da edificação e os limites de sua adequação para novos usos.
Deste ângulo, este trabalho aborda teorias da restauração, intervenção em patrimônio edificado e requalificação urbana, já que tem como objeto de estudo o Hotel Brasil.
Com
isso,
tervenção zação
do
e
busca-se
um
procura-se patrimônio
entendimento com
edificado
o
da
área
projeto e
de
seu
a
de
in-
valorientorno.
PALAVRAS-CHAVES: Restauração, intervenção, patrimônio Histórico, Hotel Brasil.
ABSTRACT
The heritage preservation, in relation to listed buildings of historic importance, is a subject that covers many discussions and different points of views. Among the most controversial points is the real need to preserve the originality of the building and the limits of its suitability for new uses.
From this angle, this paper discusses theories of restoration intervention in built heritage and urban regeneration, since it has as its object of study the Hotel Brazil.
With that, we seek an understanding of the intervention area and looking up with a design enhancement of the built heritage and its surroundings.
KEYWORDS: restoration, intervention, heritage history, Hotel Brazil.
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................23 . Hotel Brasil Origens e contextualização........................................................... 28 Ecletismo no Edifício..................................................................... 32 Projeto Original - 1929................................................................ 34 Avenida Jerônimo Gonçalves e o Hotel........................................... 38 Preservação do Patrimônio Patrimônio na cidade de Ribeirão Preto.......................................... 42 Intervenção em Patrimônio Museu Rodin - Bahia...................................................................... 48 Praça das Artes - São Paulo......................................................... 56 Levantamento e Caracterização da àrea Localização..................................................................................63 Uso do Solo.................................................................................64 Gabarito.......................................................................................66 Área envoltória de Patrimônios......................................................68 Hierarquia Funcional.....................................................................70
Diagnóstico Da Área........................................................................................74 Diretrizes Projetuais....................................................................76 Programa de Necessidades............................................................77 Conceito.......................................................................................78 A quadra......................................................................................80 O Hotel........................................................................................82 Patologia do Edifício.....................................................................84 Projeto..........................................................................................93 Considerações Finais......................................................................123 Bibliografia...................................................................................125
Lista de Figuras Figura 01 - Rua: General Osório Fonte: ARquivo Público de Ribeirão Preto, 2013 Figura 02
-
Rua: General Osório Fonte: ARquivo Público de Ribeirão Preto, 2013
Figura 03
-
Hotel Brasil Fonte:http://www.revide.com.br/blog/ribeirao-preto/post/histo
ria-esquecida>Acesso em agosto, 2014 Figura 04 -Detalhe - Afresco Fonte: Carolina Simon,2012 Figura 05 - Porta Principal Fonte: Carolina Simon, 2012 Figura 06 - Detalhes fachada Hotel Brasil Fonte: Carolina Simon, 2012 Figura 07 - Avenida Jerônimo gonçalves 1927 e 2014 Fonte: Arquivo publico de Ribeirão preto, 2013 Figura 08 - Quarteirão Paulista Fonte: Jr. estúdio Fotográfico Figura 09 - Edifícios Tombados - Teatro Pedro II, Palacete Camilo de Ma tos e Solar Villa lobos Fonte: http://www.revide.com.br/blog/ribeirao-preto/post/casarao-camilo-de-mattos/> acesso setembro, 2014 Figura 10 - Museu Rodin - Bahia Fonte: www.brasilarquitetura.com,2014 Figura 11 - Praça das Artes - São Paulo Fonte: www.brasilarquietura.com, 2014 Figura 12 - Localização da àrea fonte: google Earth, modifocado pela autora, 2014
Lista de Figuras Figura 13 - Hierarquia funcional Fonte: Google Earth, modificado pela autora, 2014 Figura 14 - Edificios do entorno - companhia antarctica, estudio Kaiser, estacionamento. Fonte: Arquivo Pessoal, 2014 Figura 15 - Edificios do entorno - Hotel Brasil, terminal Rodoviário, Fabrica Matarazzo Fonte: Arquivo Pessoal, 2014 Figura 16 - Maquete - estudo de Implantação Fonte: Arquivo Pessoal,2014 Figura 17 - Patologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012 FIgura 18 - Patlologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012 Figura 19 - patologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012 Figura 20 - Patologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012 Figura 21 - patologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012 Figura 22 - patologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012 Figura 23 - Patologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012 Figura 24 - Patologias Hotel Brasil Fonte: Camila Simon, 2012
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema específico a preservação, utilização e intervenção no Hotel Brasil, considerado patrimônio cultural do município de Ribeirão Preto. Essa proposta busca despertar na população a importância da conservação desse bem, pois este constitui uma prova viva da época áurea do café e da arquitetura eclética presente nas edificações daquele período.
Com o passar do tempo, a preservação e a intervenção no patrimônio cultural foi se tornando cada vez mais primordial à sociedade, pois além de contar parte da história do lugar, fortalece a noção de cidadania, permitindo o conhecimento e o diálogo entre culturas diferentes. Conservar o patrimônio não é só conservar algo belo, é também conservar parte de nossa identidade.
Contudo, o objetivo principal da intervenção será a integração do edifício existente com uma nova construção, que se faz necessária para a adequação do programa às necessidades atuais. Conforme
escreveu
Castelou
Neto
(1992,
p. 268) “o arquiteto desempenha importante papel na preservação do patrimônio histórico, assim como na sua adequação ao modo de vida contemporânea.”
23
O ideal para a preservação desses edifícios de valor histórico, como o Hotel Brasil, é que a intervenção seja preventiva e valorize o bem, antecipando-se as ações de degradação causada pelas intempéries ou pelas ações humanas e contrárias a manutenção desses. Ainda que o senso comum pense que preservar o patrimônio é impedir o progresso e o desenvolvimento, a preservação do patrimônio pressupõe o seu uso e permite a implantação de um novo programa de necessidades, desde que seja levada em consideração sua vocação.
Nesse sentido, é fundamental considerar o valor histórico do Hotel Brasil, através do resgate de sua memória e, torná-lo um equipamento útil à sociedade.
Tendo em vista a localização do Hotel – dentro de um perímetro com diretrizes municipais de requalificação, com a inauguração de um Shopping Center nas instalações da antiga Companhia Antártica e, próximo às atividades de comércio, serviço, cultura e lazer - propõe-se resgatar o uso original do Hotel Brasil, que no passado desempenhou um importante papel no setor de hotelaria da cidade.
Na Atualidade, muitos empreendimentos hoteleiros estão sendo implantados na cidade, devido a uma crescente demanda deste serviço, já que Ribeirão Preto é uma das maiores cidades do interior paulista e realiza grandes eventos - feiras 24
de agronegócio, feira do livro, corridas do Stock-car, entre outros – que movimentam este setor.
Assim, o resgate da função original do Hotel Brasil, além de estimular a reflexão sobre a necessidade de preservação do nosso patrimônio cultural, também tem a intenção de contribuir para a requalificação dessa histórica região da cidade.
25
HOTEL BRASIL
ORIGENS E CONTEXTUALIZAÇÃO
tou o cenário desta cidade que desejou ser vista e consolidada como moderna”.
Mas consta nos históricos da cidade que Com a ascensão econômica de Ribeirão
Ribeirão Preto já possuía uma belíssima cons-
Preto através da agricultura cafeeira, nos
trução de arquitetura eclética, conhecida como
primeiros anos do século XX, a cidade ganhou
Hotel Brasil, localizada na Avenida Jerônimo
destaque não somente no setor primário, mas
Gonçalves, esquina com a Rua General Osório.
também no setor secundário com a chegada das novas indústrias. Neste momento a cidade
Mas pouco se sabe sobre a história do
ganha um cenário de riqueza e prosperidade.
Hotel Brasil, pois não existem muitos documentos que relatam sua história. Toda infor-
Vieram para o município a Companhia An-
mação coletada, foi através de documentos
tarctica Paulista, a Cervejaria Paulista, a In-
incompletos, plantas e fotos, encontrados
dústria Matarazzo, entre outras. Com isso a
no Arquivo Histórico de Ribeirão Preto. Atra-
cidade vai mudando, e sua arquitetura também,
vés desses documentos obtidos podemos
tornando-se mais nobre e deixando a ruralida-
constatar que o Hotel
de de lado. Assim, Ribeirão Preto passa a re-
te foi construído em um terreno ao lado de
ceber inovações e investimentos em embeleza-
onde está hoje, conforme mostra a figura 1.
Brasil primeiramen-
mento urbano, que consolidava cada vez mais a estética da modernização com as belas cons-
Por causa desta foto, acredita-se que
truções, bem como as obras de saneamento.
a primeira construção do hotel tenha sido de uma construção baixa,ao lado do Hotel
O marco arquitetônico foi por volta de
Modelo, construído entre os anos de 1921
1920, quando se define o Quarteirão Pau-
e 1927, pois existe um documento o Pro-
lista, composto pelo Teatro Pedro II, Pala-
cesso n° 42, no Arquivo Histórico de Ribei-
ce Hotel e Edifício Meira Junior. Segundo
rão Preto, com plantas e cortes do hotel,
Rosa et al (2013), “esse conjunto arqui-
que a construção seria de 3 pavimentos e
tetônico monumental construído com o ca-
já implantado na esquina da Avenida Jerô-
pital das indústrias cervejeiras, comple-
nimo Gonçalves, com a Rua General Osório. 28
FIG. 01 Após a inauguração e com o passar dos anos
rior
e de muitos proprietários, houveram muitas re-
de
São
Paulo,
estudou
engenha-
ria na escola Politécnica de São Paulo.
formas e intervenções e nenhuma delas foram documentadas, como é o caso da construção
Mudou-se
de um quarto pavimento nos fundos do hotel.
de
para
Ribeirão
Preto
depois
formado e, logo em seguida, já ocupava
o cargo como Engenheiro Municipal na adDe propriedade de Vicente Viccari, o prédio
ministração dos Prefeitos Joaquim Mace-
teve como autor do projeto o engenheiro Anto-
do Bittencourt e de João Rodrigues Guião.
nio Soares Romeu, importante figura da época.
Engenheiro ares
Romeu,
renomado, nasceu
em
Antonio Lorena,
Sointe29
Depois de terminada a construção do hotel,
Vicente Viccari morre e a propriedade
do hotel passa para a filha, casada com Pedro Moschini, que permuta o prédio com Pedro Biagi, o qual permanece proprietário do hotel por vários anos. Neste período em que foi o proprietário, locou o edifício para várias pessoas, vendendo-o, mais tarde, para o atual proprietário,
Maurício Marcondes.
O Hotel Brasil teve seu apogeu en-
FIG. 02
tre os anos de 1930 e 1955, hospedando muitos estadistas, clubes de futebol como o Boca Juniors, River Plate e Vasco
Hotel Brasil como edifício de valor histórico
da Gama, mas em 1987 tem suas atividades
e arquitetônico, para efeito de preservação,
encerradas (ARQUIVO RIBEIRÃO, On-line).
não podendo ser demolido, reformado, ampliado ou mutilado, sem prévia do Conselho
Segundo Di Sicco (2009, p.54), esse fato
Municipal da Cultura e defesa do Patrimônio
causou a “ [...] indiguinação dos locatários,
Histórico, Artístico e Cultural (SECRETA-
que solicitaram junto ao Vereador Leopol-
RIA DA CULTURA DE RIBEIRÃO PRETO,2013).
do Paulino que apresentasse um projeto de No entanto, somente em 2007 o Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural
Lei á Câmara Municipal instituindo o tombamento do prédio. Porém com o pas-
do Município de Ribeirão Preto,
sar
esqueci-
aprovou o tombamento provisório do edifício
efetivado”.
e em 19 de julho de 2012 o processo foi
da
do e
o
tempo
a
promessa
tombamento
não
foi
foi
CONPPAC,
regulamentado segundo resolução no Diário Oficial do Município,
Mas em 1991, a Câmara Municipal de Ri-
DOM. Desde então, o
imóvel passa a ser protegido pelas normas
beirão Preto, promulgou a lei 6.067, de 21
que regem a preservação do patrimônio pú-
de agosto, do mesmo ano, que estabelece o 30
blico da cidade. (JORNAL TRIBUNA, 2012)
PAC, que alega que nenhum dos responsáveis pelo projeto, nem mesmo os proprietários, apresentaram
Atualmente, mesmo sendo patrimônio histó-
documentos
para
a
inter-
rico protegido por lei, o imóvel se encontra em
venção. Com isso, um dos cartões postais
total abandono, sofrendo com o desgaste pro-
mais antigo da cidade fica a mercê da bu-
vocado pelas intempéries e por depredações.
rocracia e da má vontade dos responsá-
Sua estrutura esta cada vez mais comprometida
veis em fazer a manutenção que necessita.
e componentes que fazem parte de seu embelezamento estão sendo roubados por vândalos.
Exite um projeto de restauro, mas este foi embargado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural da Cidade - CONP-
FIG. 03 31
ECLETISMO DO EDIFÍCIO
caixilhos e os frisos constantes na fachada.
Observando o edifício do Hotel Brasil po-
As sacadas são muito estreitas, mas rece-
demos ver elementos de ornamentação clas-
bem um tratamento com balaustres, que tam-
sicizantes, como os pináculos, as portas com
bém fazem parte da composição deste estilo.
arco e falsetes de colunas, o que o constitui Sua fundação é de pedra e sua es-
como um exemplar da arquitetura eclética.
trutura
em
cimento
armado
e
tijolos.
Segundo FABRIS, 1987, p.70 “ [...] devemos entender o ecletismo como sendo
A
cobertura
toda a somatória de produções arquitetô-
lhas
nicas aparecidas a partir do final do pri-
rior, parte do edifício tem o piso em as-
meiro quartel do século passado, que veio
soalho
de
barro de
é
composta
francesa.
madeira
e
No
parte
por seu
teinte-
ladrilhado.
juntar-se ao Neoclássico histórico surgido por sua vez como reação ao Barroco”.
A fachada do Hotel Brasil demostra muito bem as características ecléticas que o compõem de maneira harmoniosa e ritmada, por vidraças em sequência, somente tendo seu ritmo quebrado com alguns volumes que ressaltam, criando um certo movimento.
FIG. 04
Ainda na fachada, os caixilhos são de madeira nos pavimentos superiores e no pa-
Nas paredes, que foram pintadas pe-
vimento térreo são de ferro com fechamenlos
to em vitrais coloridos. Outra característica
antigos
identificar
do ecletismo presente são os ornamentos en-
a
proprietários, técnica
fica
utilizada,
difícil mas
em
algumas delas, onde o desgaste é gran-
contrados na platibanda, acima e abaixo dos
de, identificou-se a presença de 32
afres-
c
o
s
.
Analisando as plantas com as intervenções que ocorreram no hotel, podemos verificar que o edifício é bem subdividido, abrigando no pavimento térreo a área social e de serviços, nos outros dois pavimentos superiores foram destinados a abrigar a área mais íntima, reservada aos quartos e banheiros. O acesso entre os pavimentos é feito por uma circulação vertical com escadas e elevador.
FIG. 05
FIG. 06 33
PROJETO ORIGINAL - 1929 Analisando a planta do hotel, percebe-se que se trata de um hotel bem tradicional da época e bastante glamuroso.
Dividido em 3 pavimentos, o primeiro é destinado para
área social, com
seu
grande
hall de entrada, restaurante e uma loja, aos fundos está localizado a área de serviços.
Os
andares
superiores,
são
destina-
dos para acomodação dos hóspedes, com banheiros nos corredores, pois na época não se exigia que estes ficassem nos quartos, sala de leitura e um salão ao lado que se abre para uma sacada com uma bela vista para a cidade. O hotel ainda possui uma escada
de
serviço,
localizada
mais
aos
fundos, que acessa todos os pavimentos.
34
Planta Térreo
Fonte: Vanessa Gir Di Sicco, organizada pela autora, 2014
SEM ESCALA
N
Legenda
Área Social
Prestação De Serviço
Circulação
Circulação Vertical
área de Serviço
35
Planta Primeiro Pavimento
Fonte: Vanessa Gir Di Sicco, organizada pela autora, 2014
SEM ESCALA
N
Legenda
Área Social
Dormitórios
Circulação
Circulação Vertical
Banheiros 36
Planta Segundo Pavimento
Fonte: Vanessa Gir Di Sicco, organizada pela autora, 2014
SEM ESCALA
N
Legenda
Área Social
Dormitórios
Circulação
Circulação Vertical
Banheiros
37
AVENIDA JERÔNIMO GONÇALVES E O HOTEL
No final do século XIX o córrego Ribeirão Preto, passa por obras de saneamento, para tentar combater a epidemia de febre amarela que o local enfrentava. Mais tarde uma
A área central da cidade está inseri-
outra intervenção realizada pelo escritório
da em um quadrilátero viário central, com-
de engenharia Ramos de Azevedo é posta em
posto pelas Avenidas, Jerônimo Gonçalves,
prática, tendo como principal objetivo a lim-
Francisco Junqueira, Independência e Nove
peza e o embelezamento. (ARQUIVO PÚBLICO
de Julho. Está região, é onde se concentra
E HISTÓRICO DE RIBEIRÃO PRETO, 2014)
as principais atividades econômica. Partindo do centro rumo a avenida Jerônimo Gonçal-
Ribeirão Preto vivenciava o desenvol-
ves, localizada a oeste da parte central do
vimento, e com isso os calçamentos das
município, mais especificamente margeando o
ruas, a segurança e a iluminação públi-
córrego Ribeirão Preto, é uma importante ave-
ca melhoram e começam a surgir os locais
nida que está diretamente ligada ao desenvol-
de divertimento, como teatros e restauran-
vimento econômico, histórico e cultural do
tes, destinados para os mais abastados.
município e onde se localiza o Hotel Brasil.
No
passado
teve
seu
Já na década de 30 com a decadência
desenvolvimen-
do café e o declínio do transporte ferrovi-
to pautado pela riqueza do café, que trou-
ário, muitas pessoas perderam tudo e o de-
xe para este lugar a Estação Ferroviá-
senvolvimento desacelera. Com a pouca de-
ria da Mogiana que não só transformou
manda de serviços, a Estação Ferroviária é
a economia, como o modo de vida em Ribei-
retirada desta área e transferida para ou-
rão Preto (ROSA & SILVA, 2013, p.76).
tra região da cidade, causando um declínio muito grande para o comércio da avenida.
Com o desenvolvimento, foram implantados no entorno da avenida equipamentos, com-
Com essa transferência da linha fér-
plexos comerciais e hotéis, que fizeram dela
rea, o dinamismo que existia nesta área, vai
o eixo viário mais importante do município.
se perdendo e com isso a diminuição do fluxo de pessoas e de mercadorias vão cain38
do visivelmente, afetando os hotéis, bares,
restaurantes
e
comércio
do
local.
Atualmente a região, perdeu sua importância econômica e entrou em decadência. No local onde estava instalada a Estação Ferroviária, hoje se encontra a Rodoviária e o Posto do Pronto Socorro Central. A Companhia Cervejeira Antarctica está desativada e a Cervejaria Paulista abriga o Estúdio Cultural Kaiser.
Apesar de todas as transformações que a Avenida Jerônimo Gonçalves passou, ela resguarda ainda sua identidade cultural e permanece como um dos “cartões postais” da cidade.
De acordo com inúmeras reportagens publicadas pelo jornal A Cidade, de Ribeirão Preto, percebe-se a formulação de alguns projetos com o intuito de requalificação da avenida. Assim, a intervenção no Hotel
Brasil,
proposta
neste
trabalho,
tem como um de seus objetivos contribuir para a dinamização e o resgate da avenida.
FIG. 07 39
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
PATRIMÔNIO NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
de Ribeirão Preto o CONPPAC, em 1984.
A proposta de documentar e inventariar os monumentos de Ribeirão Preto, tem início
Com a ascenção de Ribeirão Preto, duran-
em 1967, quando o município cria o Conselho
te a alta da agricultura cafeeira na região, a
de Cultura Lei n° 2.002, cuja finalidade era
cidade passou a receber novos moradores e
a definição dos critérios para a elevação do
ilustres barões do café, o que fez com que a
patrimônio. Em 1971, surge a Lei n° 2.508,
região central da cidade crescesse e se tor-
criando o Conselho da Defesa do Patrimônio
nasse cada vez mais valorizada , recebendo
Histórico e Cultural do Município, promul-
novas construções de belos casarões, pala-
gando as primeiras leis da cidade. Na déca-
cetes, consultórios médico, magazines, atê-
da de 1980, foram fundados os Conselhos
lies de alta costura, bancos e o Quarteirão
de Cultura e Patrimônio, através da criação
Paulista, onde está localizado o Palace Ho-
do Conselho Municipal de Difusão da Cultu-
tel, o Teatro Pedro II e o Edifício Meira Junior.
ra e Defesa do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Município de Ribeirão Preto
Nesta área da cidade, alguns desses imóveis foram tombados pelo poder público e passaram
Atualmente, o órgão responsável pela
por algum tipo de intervenção, recebendo um
preservação do patrimônio é o Conselho de
novo uso e tornando-se útil para a sociedade.
Defesa do Patrimônio Histório e Cultural do Município - CONPPAC, órgão colegiado de
A exemplo disso, temos o solar do Co-
caráter consultivo e deliberativo, encarre-
ronel Francisco Junqueira de 1928, que
gado de representar a comunidade e asses-
hoje abriga a Biblioteca Altino Arantes.
sorar o Poder Público Municipal em assun-
Este imóvel, projetado pelo arquiteto Ra-
tos referentes á preservação do patrimônio
mos de Azevedo, foi tombado pelo órgãos
cultural do Município de Ribeirão Preto,
do Conselho de Defesa do Patrimônio His-
criado pela Lei n° 7.521 de 1996. (SECRE-
tórico, Arqueológico, Artístico e Turístico,
TARIA DA CULTURA DE RIBEIRÃO PRETO,
o CONDEPHAAT e pelo Conselho de Preser-
2013). Na esfera estadual temos o Conse-
vação do Patrimônio Cultural do Município
lho de Defesa do Patrimônio Histórico, Ar42
Mapas de marcos edificados
Legenda Imóveis Tombados
Área Verde
Fonte: Escritório Modelo, UNISEB - COC, 2011 43
queológico, Artístico e Turístico, conhecido
tenção desses imóveis. Assim, o tombamen-
por CONDEPHAAT, este conselho é formado
to se restringe a uma proteção que impede
por representante de várias entidades, que
a sua destruição ou descaracterização, mas
se reúnem periodicamente, para deliberar so-
que não garante a sua integridade física.
bre processos que lhe são apresentados. Tombar um imóvel hoje em Ribeirão Preto, Segundo o CONPPAC existem hoje em Ri-
tornou-se sinônimo de abandono e descaso
beirão Preto 36 edifícios que compõem a lista
com o edifício, pois o proprietário entende que
de bens sob regime de proteção entre defini-
seu imóvel se desvalorizará, deixando-o, por-
tivos e provisórios. Alguns desses receberam
tanto sem manutenção. A falta de conhecimen-
o título de Patrimônio Histórico em reconhe-
to e de cultura que reconheça a importância
cimento a sua importância cultural e outros,
do patrimônio cultural no desenvolvimento
encontram-se em ruínas ou se tornaram abri-
local, tem colocado em risco a manutenção de
gos para moradores em situação de risco.
importantes elementos da história da cidade.
A preservação da memória de um povo está diretamente relacionada a conservação de seu patrimônio cultural. Nesse caminho, o processo de tombamento nem sempre é garantia de perpetuidade para esse pedaço da memória que, na maioria das vezes, se desfaz pela falta de incentivo públicos e privado ou pela falta de informação da população. (SILVA, 2013)
No que se refere ao município de Ribeirão Preto, percebe-se que apenas o tombamento é efetivado.
Poucas são as políticas públi-
cas referentes a conservação física desse patrimônio, ficando a cargo do proprietário a responsabilidade e os custos da manu44
FIG. 08 45
46
INTERVENÇÃO EM PATRIMÔNIO HISTÓRICO 47
MUSEU RODIN - BAHIA
O novo edifício é implantado numa clareira, na parte de traz do Palacete, respeitando-se entre
véz de alinhamentos horizontais e verticais.
O Museu Rodin está localizado no bairro da Graça, na cidade de Salvador/BA. A obra de intervenção e restauração teve como autores, os arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, iniciada em 2002 e concluída em 2006.
O Palacete do Comendador Bernardo Martins Catharino, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, o IPAC em 1986. Após sua inauguração ele passou a sediar o Palacete das Artes, onde foi escolhido por ter muitas características parecidas com o Hotel Biron em Paris, local onde se localiza o Museu Rodin da França.
Com este novo uso, o Palacete passou por um grande processo de restauração, adaptações e a recuperação de todos os seus elementos estruturais e decorativos.
Convivência é a palavra correta para ser usada nessa junção entre esses dois edifícios
eles a distância, atra-
com um século de diferença. Cada um
ao seu tempo, expressando técnica de construir, modo de morar, usufruir e ambos envolvidos por um jardim de contemplação.
FIG. 10 48
Implantação
Área de Intervenção
Acesso
Acesso
Elevação Circulação Vertical Passarela de acesso
Palacete Comendador Catharino
Edificio Novo
Fonte: www.brasilarquitetura.com., edirado pela autora2014 49
SEM ESCALA
A ligação entre o antigo e o novo, é através de uma passarela em concreto
protendido
O
a
Programa
3
metros
de
altura.
feito
para
este
proje-
to foi de deixar o destinado
à
ação
térreo do Palacete educativa,
constituin-
do área de arte, educação e uma loja.
Já o térreo do
novo edifício, é cons-
tituído de uma área para exposições temporárias, um café bar que está inteiramente interligado ao jardim do museu e um
subsolo,
destinado
a
área
técnica.
Legenda
Àrea de Exposição
Circulação
Café Bar
Auditório Loja Área técnica Área Arte e Educação 50
Planta TĂŠrreo Acesso
Acesso Acesso Acesso
Acesso Acesso
Planta Subsolo
Acesso Subsolo
Fonte: www.brasilarquitetura.com., editado pela autora, 2014 51
SEM ESCALA
O programa do primeiro
e o segundo
pavimento do palacete, é destinado á área de exposição de peças de Auguste Rodin.
No vimento
edifício ficou
no que se para
novo
,
o
destinado
segundo a
um
pa-
mezani-
integracom a parte inferior
receber
exposições
temporárias.
A circulação entre eles é feita através de uma passarela que os interligam, promovendo aos usuários vários tipos de ângulo de observação.
Legenda
Circulação Vertical
Área de Exposição Temporária
Circulação
Área de Arte e Educação Área de Exposição Rodin 52
Planta Primeiro Pavimento
Planta segundo Pavimento
Fonte: www.brasilarquitetura.com., editado pela autora, 2014 53
SEM ESCALA
No sótão do Palacete, o programa foi redefinido e hoje abriga administração do museu.
O jardim do Palacete, fica destinado a área de convivência, que conta com um acervo permanente de esculturas de Auguste Rodin.
Sobre a materialidade dos edifícios, o Novo e a passarela são construídos em concreto aparente e o fechamento feito através de vidro e treliça de madeira. Já o Palacete, usa a técnica de construção em alvenaria e na parte posterior onde a intervenção foi realizada a caixa do elevador é em concreto com fechamento em treliça de madeira, demarcando a circulação vertical.
Legenda
Circulação
Administração
Treliça de Madeira
Vidro Alvenaria
54
Planta do S贸t茫o
Materialidade
Fonte: www.brasilarquitetura.com.,editado pela autora,2014 55
SEM ESCALA
PRAÇA DAS ARTES SÃO PAULO
implantação
dos
edifícios
na
quadra.
Os edifícios se desenvolvem a partir do centro do terreno em direção as principais ruas que contornam a praça, a Rua Formosa
A Praça das Artes está localizada no centro
(Vale do Anhangabaú), Rua Conselheiro Cris-
da cidade de São Paulo, é um projeto realiza-
piniano e Avenida São João, fizeram de uma
do pelo escritório Brasil Arquitetura, dirigido
maneira que a quadra ficasse aberta em seu
pelos arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco
meio, tornando-a um lugar de convivência,
Fanucci, com a participação de Marcos Cartum.
tão carente nesta área central da cidade.
A realização deste projeto foi para abrigar o Conservatório Dramático e Musical, requalificando o centro da cidade de São Paulo, promovido pela Secretaria da Cultura no período de 2008 a 2012. Este projeto responde a uma demanda de programa diversos, com novos usos ligados a artes musicais e do corpo, mas também atende a necessidade da vida cotidiana de um lugar agitado, com vizinhança marcante, fazendo do espaço um novo lugar de convivência.
A de
á
cios
área
de
28.500m2, novos
intervenção
correspon-
distribuídos
interligados
aos
em
edifí-
antigos.
Este projeto foi escolhido como referência, não por causa de seu programa e distribuição dos espaços, e sim pela
FIG. 11 56
is Cr eir
a
Sã
o
el h
nid
o
Av e
Jo
ns
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Fo r
mo
sa
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ni
an
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o
do
An
ha
ng ab
aú
Implantação
Ru
a
Co
ão
Fonte: www.brasilarquitetura.com., editado pela autora,2014
57
N
Neste local ainda se instalou um estacionamento no subsolo devido a topografia do terreno,com declividade da Rua Conselheiro
Crispiniano
sentido
Vale
do
Anhangabaú para melhoramento do espaço e para atender os usuários que queiram ir de carro, pois neste local encontra-se uma grande dificuldade para estacionar.
Legenda
Estacionamento
Corpos Artísticos
Apoio e Administração
CPDOC
Sala de Concertos Restaurante
Escolas
Ampliação Escola / Auditório / Discoteca Praça
58
Cortes
Elevaçþes
Fonte: www.brasilarquitetura.com.,editado pela autora, 2014 59
60
LEVANTAMENTOS E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
FIG. 23 FIG. 12 62
LOCALIZAÇÃO A área escolhida pertence a cidade de Ribeirão Preto, município brasileiro no interior do Estado de São Paulo, está localizada mais especificamente no quadrilátero central da cidade, entre a Avenida Jerônimo Gonçalves e a Rua General Osório.
AL VE
S
RU A
G
EN
GO
NÇ
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O
O
SÓ
RI
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NI DA
JE
RÔ N
IM
O
Legenda Área da Intervenção
63
USO DO SOLO É
possível
notar
uma
predominância
de comércio no entorno da área e do edifício em questão. A maioria são lojas e pequenos
bares,
que
funcionam
somente
em horário comercial, tornando este local
bastante
O
deserto
pequeno
fluxo
durante
a
existente
pois do horário comercial são téis
e
pousadas
noite.
localizada
de-
de hona
área.
64
MAPA DE USO DO SOLO POR PREDOMINÂNCIA
Fonte: Secretaria do Planejamento,editado pela autora, 2014
Legenda Comércio Institucional
Residencial Sistema de Lazer
Sem Uso
N
Serviço
Hotel Brasil
SEM ESCALA 65
GABARITO
uso não residencial no pavimento térreo e residencial nos demais pavimentos e situadas no polígono formado entre as ruas Florêncio de
Na área em estudo, nota-se que a predomi-
Abreu, José Bonifácio, Visconde do Rio Bran-
nância dos edifícios são de 1 á 2 pavimentos.
co, Marechal Deodoro, Mariana Junqueira e Floriano Peixoto, situado na Área Especial
Conforme a lei complementar 2505 de Ja-
do Quadrilátero Central (AQC). (PREFEITU-
neiro de 2012, que descreve sobre o Parce-
RA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO, 2014)
lamento, Uso e Ocupação do Solo no município de Ribeirão Preto, decreta no capítulo IV, art. 39, que qualquer construção ou edificação, inclusive sua reforma ou ampliação, só poderá ser aprovada e realizada quando respeitadas as dimensões máximas de gabarito, densidade populacional líquida, coeficiente de aproveitamento, solo natural permeável (taxa de solo natural), recuos de divisas, dentre outros requisitos e condições contidos nesta lei complementar, no Código de Obras e no Código do Meio Ambiente de Ribeirão Preto. No artigo 41 Define-se como gabarito a altura do edifício em metros lineares, contada a partir do piso do pavimento térreo até o piso do último pavimento. § 1º - Fica estabelecido o gabarito básico de até 10 (dez) metros de altura para todas as edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto. Na seção V desta mesma lei, em seu artigo 60 define que, ficam dispensadas do recuo frontal, as edificações que não ultrapassarem o gabarito básico, sejam destinadas ao 66
MAPA DE GABARITO POR PREDOMINĂ‚NCIA
N
Fonte: Secretaria do Planejamento,editado pela autora, 2014
N SEM ESCALA
Legenda 1 A 2 Pavimentos 3 A 6 Pavimentos 7 A 20 Pavimentos
67
ÁREA ENVOLTÓRIA DE PATRIMÔNIOS O
local
da
intervenção
QUarteirão Paulista; 8. Mercado Municipal; 9. Palacete Jorge Lobato; 10. Fabrica Matarazzo e 11. Avenida Jerônimo Gonçalves.
pertence
ao
quadrilátero central da cidade, onde existe uma lei de proteção de 300 metros de raio, definida pelo Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico,
Arqueológico,
Ar-
tístico e Turístico do Estado de São Paulo, CONDEPHAAT, pelo decreto estadual 13.426/70 de 16 de março de 1979 art. 137.
Este tir
a
rante
instrumento
preservação a
do
preservação
além bem, de
de
garan-
também
sua
ga-
ambiência.
Assim, todo imóvel inserido nas áreas
envoltórias
da
aprovação
do do
tombamento Conselho
precisam
responsável
para iniciar qualquer projeto de reforma ou até mesmo de uma nova construção.
Dentro da área de intervenção se
des-
taca alguns imóveis como mostra o mapa .
Legenda: 1. Cervejaria Antarctica; 2. cervejaria Paulista; 3. Rua José Bonifácio; 4. UGT (União Geral dos Trabalhadores); 5. Hotel Brasil; 6. E.E. Fabio Barreto; 7. 68
MAPA DE PATRIMテ年IO
Fonte: Secretaria do Planejamento,editado pela autora, 2014
SEM ESCALA
N
Legenda Bens Tombados Municipal (CONPPAC) Bens Tombados Estadual (CONDEPHAAT) Bens Tombados Provisテウriamente Hidrografia
69
HIERARQUIA FUNCIONAL Em um dos principais eixos da ciadde se encontra a área de intervenção e ao lado da av. Jerônimo Gonçalves, de fácil acesso aos munícipes e aos visitantes de outras cidades.
É
possível
cipais merciais
vias e
observar
coincidem de
que
com
prestação
as áreas
de
princo-
serviços.
Legenda Vias Principais - Avenidas Vias Coletoras Calçadão Área de Intervenção 70
FIG. 13 71
N
DIAGNÓSTICO
DA ÁREA Analisando a área delimitada, pode-se observar que existem locais com potenciais diversos para requalificar o entorno do Hotel Brasil.
Algumas intervenções já encontram-se em andamento como a implantação de um shopping center no antigo Edifício da Companhia Antarctica. Além disso, no que se refere à mobilidade urbana, discute-se a transferência do Terminal Rodoviário e, a implantação de um Terminal Urbano localizado no terreno entre a rodoviária e o Parque Maurílio Biagi.
Outro importante edifício localizado na área é a antiga Cervejaria Paulista, que hoje é ocupada pelo Estúdio Kaiser de cinema que realiza, sobretudo eventos culturais, indo de encontro com a vocação do edifício. Dentro desse contexto cultural também localizase neste mesmo eixo em análise, entre as ruas Campos Salles e Prudente de Morais, um remanescente do núcleo inicial da antiga S.A. Industrias Reunidas Fábricas Francisco Matarazzo. O remanescente foi tombado pelo município em 2007, passando a fazer parte do conjunto de patrimônio cultural da área central.
FIG. 14 74
Já na quadra entre as ruas Duque de Caxias
e
Mariana
Junqueira,
encontra-
se um grande vazio urbano que viabilizaria a implantação de um espaço livre verde.
E sobretudo, fazendo uma análise mais aproximada e profunda da quadra do hotel, podemos ver que também existem edifícios que formam juntamente com ele uma ambiência
histórica
valorizando
dra e alguns edifícios que tam
qualidade
nenhuma
a
qua-
não apresenarquitetônica.
FIG.15 75
DIRETRIZES PROJETUAIS
de 23/11/96 o Hotel Brasil classifica-se como Hotel Histórico – HH, pois sua localização é em um prédio tombado e de valor histórico, o
Para adequar o Hotel às novas exigên-
que pressupõe uma clientela mista como execu-
cias da EMBRATUR e da ABHI (Associação
tivos, turistas e apreciadores de edifícios an-
Brasileira da Indústria de Hotéis), será ne-
tigos (ANDRADE, N., p.45,2005). Esta classi-
cessário, além da restauração do edifício
ficação vai de encontro com a alta demanda de
existente, inserir anexos para que haja uma
serviços hoteleiro na cidade de Ribeirão Preto.
adequação do programa de necessidades aos imperativos do nosso tempo. Os anexos serão construídos ao lado do Hotel Brasil e
Além do restaurante e do estaciona-
o complementará com um restaurante que irá
mento, o projeto se estende também para
atender não só os hóspedes do hotel mas o
a quadra do Hotel, proporcionando me-
público em geral. Os novos edifícios se dife-
lhorias para quem usa o lugar, trazen-
renciarão do Hotel, adotando uma linguagem
do para área
mais mobilidade ao usuário.
contemporânea, além do uso de novos mateO
riais e novas tecnologias de construção. No
principal
objetivo
dessa
entanto, buscará respeitar a monumentali-
ção
dade e o protagonismo do edifício existente.
cios mais importantes da época e
interven-
é a volta do uso de um dos edifímanter
viva a memória do patrimônio para a cidade. Foi feito também, um levantamento da quadra onde o Hotel Brasil está inserido. Nesta análise, foram demarcados os edifícios que compõem a ambiência do Hotel Brasil, os quais serão mantidos e para os que não configuram valor arquitetônico ou histórico, propõe-se a demolição, o que possibilitará o desenho de uma quadra aberta, bem como a definição de diretrizes de ocupação com novas construções.
Conforme a Deliberação Normativa 367, 76
PROGRAMA DE NECESSIDADES
cionário com 22 m2 e 1 rouparia com 12 m2.
Área
de
Equipamentos
subdividi-
das: 1 Câmara Fria com 10 m2; 1 Despen-
O Programa de Necessidades do Hotel
sa com 3 m2; 1 Abrigo para gás com 2,5
Brasil será distribuído de maneira a aten-
m2 e 1 Sala de Eletrônicos com 3,8 m2
der as novas normas da EMBRATUR nas exigências para funcionamento de Hotel.
Área
de
Recreação
compos-
ta somente por 1 academia com 30 m2.
Em sua distribuição ele terá: Àrea Social subdivida em: 1 recepção com 20 m2; 1
O Hotel conta com a revitalização da
Lobby com 38 m2; 4 Sanitários com 7,5 m2
quadra onde está inserido e com o supor-
cada; 1 Bar com 38 m2; 1 Sala de Estar com
te de um restaurante que atenderá até 120
35 m2; 1 Sala TV com 12 m2; 1 Sala Leitura com 12 m2
pessoas e um estacionamento com 70 vagas.
e 1 Refeitório com 115 m2.
Àrea Hóspede subdividida em: Circulação Horizontal com 137 m2; Circulação Vertical com 10 m2; 23 Unidades de Habitação com 15 m2.
Área
Administrativa
subdividida
em:
1 sala de RH e Compra com 17 m2; 1 Sala de gerência com 11 m2 e
1 Sala
de Controle de Segurança com 12 m2.
Àrea Serviço subdividida por: 1 Cozinha Bar com 8 m2; 1 Cozinha Restaurante com 96 m2;
Lavanderia com 45 m2;
2 Ves-
tiários Funcionário com 10 m2 cada;1 Refeitório Funcionário com 12 m2; Descanso Fun77
CONCEITO
de, deixando claro ao expectador que houve uma restauração e que ela é de outro período, não incorrendo num “falso-histórico”.
O objetivo é restaurar o Hotel Brasil, trazendo de volta seu uso original, além de colaborar com a requalificação de seu entorno, potencializando atividades culturais e de entretenimento, bem como atraindo novos equipamentos públicos para a qualificação ambiental e urbanística da área. Desse modo, entende-se que a restauração “[...] é uma operação de caráter excepicional. Tem por objetivo conservar e revelar os valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos”(Carta de Veneza, 1964).
Diante das análises feitas anteriormente adota-se como pressuposto da intervenção a Teoria da Restauração elaborada por Cesare Brandi.
Segundo Brandi (2004, p.33)
“[...] conhecendo o objeto já deteriorado, não é possível ter certeza de como havia sido quando novo, sendo necessária uma intervenção baseada no estado em que se encontra quando restaurado e não no que se pensa ter sido seu “estado original”, o que levaria o espectador a incorrer em um erro de interpretação”. Assim, este projeto terá como princípios norteadores a noção de mínima intervenção, distinguibilidade e reversabilida78
FIG. 09 79
A QUADRA
Implantação Atual Legenda Hotel Brasil
Shopping Popular de Compras
Hotel San José
N SEM ESCALA Fonte: Secretaria do Planejamento,editado pela autora, 2014 80
Proposta de Implantação
Legenda Hotel Brasil Edifícios Preservados
Edifícios Demolidos
Edifícios Novos
Fonte: Secretaria do Planejamento,editado pela autora, 2014
N SEM ESCALA
Estudo da Implantação
FIG. 16 81
O HOTEL Planta TĂŠrreo
N Planta Primeiro Pavimento
N 82
Planta Segundo Pavimento
N Fonte: Vanessa Gir Di Sicco, organizada pela autora, 2014
Legenda Demolir
Construir
Janelas e Portas existentes
Janelas que ser達o retiradas
Existente
83
PATOLOGIAS DO EDIFÍCIO A edificação do Hotel Brasil, apresenta problemas estruturais e físicos que
es-
tão comprometendo a integridade do imóvel. Estes problemas são reversíveis, mas demandam análise e diagnóstico específicos.
Seu estado de conservação, dentro do grau de comprometimento é regular, apesar dos problemas apresentado a edificação não se encontra em processo de arruinamento.
Dentre fícios,
as
patologias
podemos
Destacamento:
desse
destacar
edi-
algumas:
É a perda de continui-
dade entre as camadas superficiais do material
com
respeito
ao
seu
Solução: para este problema sário a massa
substrato.
é neces-
remoção desta camada de argae em seguida
uma nova aplicação
do produto e regularização da alvenaria.
FIG. 17 84
Depósito Superficial: é o acumulo de material estranho e de natureza diferente de poeira, sujeito a espessuras variáveis e geralmente aderente ao material.
Solução: sua extração se dá somente o lixamento do objeto e em seguida a aplicação da pintura ou do verniz, seguindo a mesma tonalidade.
FIG. 18 85
Colonização Biológica: Presença de micro e macro organismos como (algas, fungos,
pequenas
vegetações,
etc.),
ocorre
quando em determinado lugar do edifício, encontra-se umidade e esses micro organismos se instalam, causando a degradação da pintura e da argamassa, comprometendo assim a vida útil dos materiais.
Solução: boco,
Aplicação
impermeabilizante
de
um
e
nova
novo
re-
pintura.
FIG. 19 86
Infiltração: Elas são oriundas de vazamento por falta da aplicação de impermeabilizantes, bem como a deficiência dos ralos que muitas vezes estão entupidos ou quebrados.
Solução: É a remoção e a substituição dos ralos quebrados por novos e a impermeabilização
das
áreas
molhadas.
FIG. 20 87
Estufamento ou Inchado: É a alteração da superfície original de qualquer material, resultado de degradações internas, que formam bolhas que inflam. O estufamento pode ser a primeira ação do ataque de fungos, causando posteriormente as crostas.
Solução: O material é todo retirado, aplica-se uma camada de reboco, em seguida a massa corrida, para depois ocorrer a pintura.
FIG. 21 88
Fissuras : Podem ser identificadas como finas e compridas aberturas nas paredes de maneira descontinua, com ou sem deslocamento relativo das partes, são oriundas de movimentação entre componentes distintos.
Solução: Descascamento da parede, aplicação de massa corrida e em seguida pintura.
FIG. 22 89
Conservação das Portas e Janelas: Se encontram desgastadas, por falta de manutenção e pelas intempéries, com presença de umidade , cupins, falta de fechaduras e dobradiças.
Solução:
Manter
as
portas
e
jane-
las que estão em condições de uso, fazendo uma limpeza, lixando a madeira para remover tinta e verniz velho, para receber os produtos adequados para a restauração.
FIG. 23 90
Conservação dos Pisos: Observou a existência de ladrilhos quebrados e outros com alto índice de desgaste e ou deteriorado pelas intempéries. Observa-se também a presença de fissuras e o deslocamento de algumas peças por causa das reformas que ocorreram e a aplicação de produtos inadequados, e até a aplicação de peças diferentes a dos originais. No piso de madeira verificamos a presença de cupins e o descolamento de algumas peças.
Solução: Verificação das peças que são originais, em seguida uma limpeza para retirada dos produtos aplicados inadequadamente e a substituição das peças ruins .
FIG. 24 91
PROJETOS
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,QWHUYHQomR TXDGUD
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9DQWDJHQV 6mR OHYDGRV SURQWRV i REUD EDVWDQGR DSHQDV SRVLFLRQi ORV QD iUHD SODQHMDGD H FRQHFWi ORV D UHGH GH iJXD H HVJRWR RWLPL]DQGR WHPSR QD FRQVWUXomR RX UHIRUPD 0 DW H U L D O L G D G H F R Q V W U X t G R G H LVRODQWHV WHUPRDF~VWLFRV UHVLVWHQWH DR IRJR SRGH VHU UHYHVWLGR GH SLVR H D]XOHMR
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9LVWD +RWHO %UDVLO H 5HVWDXUDQWH 5XD *HQHUDO 2VyULR )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
3HUVSHFWLYD (VWDFLRQDPHQWR $Y -HU{QLPR *RQoDOYHV FRP 5XD 6mR 6HEDVWLmR )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
9LVWD ODWHUDO HVWDFLRQDPHQWR $Y -HU{QLPR *RQoDOYHV )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
9LVWD SDUWH LQWHUQD GD TXDGUD GR +RWHO %UDVLO )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
9LVWDV GR UHVWDXUDQWH )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
3ODQWD 'RUPLWyULR 7LSR )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
9LVWD 'RUPLWyULR 7LSR )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
3ODQWD 'RUPLWyULR DFHVVtYHO )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
9LVWD 'RUPLWyULR DFHVVtYHO )RQWH $UTXLYR 3HVVRDO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ral e os patrimônios históricos de suas cidade, pois
neles está toda memória de
um passado importante para a sociedade. .
O projeto desenvolvido nesse trabalho, buscou fortalecer a importância de preservação do patrimônio histórico e de todo seu entorno, qualificando o uso da área onde o Hotel Brasil está localizado.
A restauração do Hotel Brasil foi pensado apartir das diretrizes de revitalização do centro de Ribeirão Preto, da instalação de um shopping center no edifício da antiga Companhia Antarctica e da também da instalação de um terminal urbano próximo ao hotel.
Portanto, estes fatos contribuiram com a intenção deste trabalho, pois mostram que a área do Hotel Brasil tem grande potencial e toda a comunidade aguarda sua restauração.
Para seu entorno, o projeto da quadra
aberta,
lificar
a
teve
a
intenção
mobilidade
do
de
qua-
usuário.
Dessa forma, com esse trabalho espera-se
sensibilizar
a
população
para
que se valorize mais a identidade cultu123
124
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