André Filipe Lobão
Arquitecto licenciado em 2011 pela Universidade Lusíada do Porto com a dissertação de mestrado sobre o tema: “Arquitectura Efémera sobre Matéria Eterna | Reabilitação de uma arquitectura vernacular minhota”; efectuou o estágio de admissão à Ordem dos Arquitectos em 2012 no atelier “Esquissos 3G”, desenvolvendo os seus primeiros projectos de colaboração no âmbito da arquitectura residencial e de equipamentos. Actualmente, encontra-se a desenvolver a sua tese de doutoramento e mantém o interesse em áreas complementares à arquitectura, nomeadamente, Fotografia, Arte Conceptual, Arte Contemporânea, Filosofia, Antropologia e Sociologia.
Telemóvel | 910418633 E-mail | andrelobao.arq@gmail.com Morada | Rua Teixeira Lopes, 1165, 1º Andar Centro, 4460 - 834, Custóias, Matosinhos Plataformas | Autocad 2D e 3D, Skechup, V-ray, Photoshop Fotografia da capa | “Fundamental Builder” – Misha Gordin [1982] Retrato por João Pedro Fonseca
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casa dos músicos
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conjunto habitacional da Boavista
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requalificação urbana da frente marítima e zona poente de Espinho
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unidade de serviços de saúde ambulatórios de Espinho
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escola de cozinha e restauração em Paris
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casa em Murentães
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habitação multifamiliar em Custóias
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casa em Custió
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lar de idosos em Angeiras 1|2
casa dos músicos house of musicians
Rot. da Boavista | Porto [2005]
Situado estrategicamente nas imediações da Casa da Música, este equipamento complementar à mesma, implanta-se num lote estreito e comprido relacionando-se directamente com a sua envolvente próxima. O programa contempla o alojamento temporário de músicos e engloba, ainda, diversas salas de ensaio, cafetaria, um pequeno auditório e áreas lúdicas. Do vazio de um pátio central nasce todo o conceito de rigor modular aplicado e repetido mas também das zonas de excepção. Procura-se o ritmo livre e descomprometido dos jogos de vãos nas fachadas contrastando com uma maior racionalidade de desenho de espaços interiores. Uma arquitectura sóbria mas dialogante. Introspectiva quando necessário e pontualmente transparente.
Planta piso de excepção
Planta piso tipo
Planta rés-do-chão
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conjunto habitacional
housing development Av. da Boavista - Porto [2008]
(Re)pensar um vazio urbano na multi-tipológica e arquitectonicamente eclética Av. da Boavista foi o ponto de partida deste projecto. A implantação de três novos volumes repartidos sobre um terreno expectante parte do conceito de criar uma praça concêntrica numa espécie de vórtex sobre a qual se gera um novo movimento de ruptura.
Planta piso 0
Dessa fragmentação consentida na qual o espaço urbano e da cidade se fundem com a escala do objecto, nascem diversas unidades autónomas organizadas em tipologias que ocupam a área total de cada um dos pisos do edifício. No interior, é o espaço de distribuição do corredor que congrega a ideia de movimento e serve de elemento de separação entre as áreas sociais e privadas da habitação. No exterior, procura-se transmitir a ideia de velocidade e transformação através de ritmos nas fachadas, fazendo uso das diferentes projecções das varandas para gerar contrastes e sombras.
Planta piso tipo
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requalificação urbana
urban requalification of the seafront and the west area Espinho [2009]
Construir um novo pedaço de cidade no vazio deixado pelo enterramento da antiga linha férrea, acabou por constituir um exercício de consolidação entre o proposto e a envolvente. Sobre o espaço desocupado dos antigos carris, desenham-se novas estruturas de ligação que suturam a ferida no tecido urbano da cidade, devolvendo a relação directa desta com a sua frente costeira. Nos extremos da nossa proposta tentamos promover novos fluxos, prevendo novas áreas residenciais, desenhando espaço público e propondo novos usos programáticos.
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unidade de cuidados de saúde ambulatórios
outpatient’s health services unit Espinho [2010]
A implantação de uma grande massa desenha-se nos limites possíveis dos dois lotes seleccionados para esta intervenção, iniciando, simultaneamente, um diálogo da arquitectura com a envolvente e um monólogo consigo própria. A desconstrução da densidade de um volume puro, marcado por uma horizontalidade contrastante da restante envolvente, configura dois vazios de carácter distinto desde o uso público ao espaço privado, enquanto permite permeabilidades pedonais resultantes do cruzamento de relações e fluxos urbanos. Num gesto silencioso, a arquitectura pensada para o lugar, procura o intimismo que o seu programa sugere, formalizando-se abstracta, voltando as suas vivências para si mesma.
Planta piso 0
Planta piso 1
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escola de cozinha e restauração [proj. finalista] Paris market lab
Projecto desenvolvido no âmbito do concurso internacional a nível académico Archmedium. Paris [2011]
Nascido de uma espécie de mimetismo da sua envolvente, o projecto reinterpreta o pátio como parte essencial do espaço de composição da tipologia parisiense pré-existente, expondo as lajes dos pisos na fachada exterior do edifício, tal como, acontece nos edifícios à sua volta; transpondo para si mesmo a lógica de uso colectivo da rua ao reproduzir a galeria do mercado no seu rés-do-chão. Explorando o conceito de "caixa" e o confronto entre matérias efémeras e tectónicas, os espaços projectados foram pensados para ser apropriados numa espessura habitável. A caixa pontua o espaço e organiza o vazio, algumas vezes construída em madeira, surgindo isolada e circunscrita pelas paredes de betão aparente, outras vezes penetrando as paredes e colocando-se à espreita, em busca de luz.
Planta piso -1
Planta piso 0
Planta piso 1
Planta piso 2
Planta piso 3
Planta piso 4
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casa em Murentães house in Murentães
Estudo prévio desenvolvido no âmbito do estágio de admissão à Ordem dos Arquitectos Gondomar [2012]
Localizada na margem norte do rio Douro num terreno de configuração triangular e pendente acentuada, a proposta para esta moradia unifamiliar parte do desenho de um generoso embasamento de pedra adoçado à topografia existente para a construção de toda a sua lógica volumétrica: a sobreposição de sucessivos promontórios exteriores debruçados sobre a envolvente privilegiada e uma grande moldura da paisagem e do rio a nascente. Programaticamente, favorece-se as áreas sociais da habitação localizando-as à cota de acesso mais elevada; no piso intermédio, com relação directa com o jardim, as áreas privativas; e por fim, as restantes dependências de apoio organizadas em torno de um pequeno pátio dissimulado à cota mais baixa pelo limite estereotómico dos muros de suporte.
Planta piso -1
Planta piso 1
Planta piso 0
Planta cobertura
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habitação multifamiliar em Custóias apartments in Custóias
Estudo prévio desenvolvido no âmbito do estágio de admissão à Ordem dos Arquitectos Custóias | Matosinhos [2012]
O presente exercício projectual consistia em desenhar o remate de uma frente urbana sobre uma mancha de implantação restritiva e previamente definida. Partindo destas condicionantes a abordagem de projecto pretendeu maximizar as potencialidades plásticas do edifício de acordo com uma lógica de sucessivas subtracções a uma volumetria pura inicialmente estabelecida pelos limites possíveis do terreno. Desta forma, o edifício proposto trata de colmatar a empena da construção pré-existente mimetizando uma representação dos vazios das suas varandas e desenvolvendo um pensamento de modulação tipológica de um dos seus extremos até ao outro – desde a repetição à excepção.
Planta piso 0
Planta piso 1
Planta piso 2
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casa em Custió house in Custió
Estudo prévio desenvolvido no âmbito do estágio de admissão à Ordem dos Arquitectos Maia [2012]
As circunstâncias particulares deste projecto localizado num terreno suburbano atenderam ao desejo inicial do cliente que pretendia uma casa que salvaguardasse ao máximo a sua privacidade. Para esse efeito, consideramos como pressuposto inicial o desenho de uma tipologia organizada ao redor de um pátio central voltado para a extensão do logradouro a poente. O conteúdo programático faz uso claro de uma distinção entre os espaços sociais agregados num dos braços da volumetria e das áreas privadas e de descanso no outro. O pátio assume, desta forma, um carácter mediador entre a relação do interior com o exterior da habitação ao mesmo tempo que os elementos pontuais em betão aparente procuram reforçar ligações físicas e visuais com o jardim e com a envolvente.
Planta piso 0
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lar de idosos Angeiras
em
home for the elderly people in Angeiras Estudo prévio desenvolvido no âmbito do estágio de admissão à Ordem dos Arquitectos Lavra [2012]
O desafio de pensar uma unidade funcional para um lar da terceira idade localizado em proximidade com o mar transformou-se num exercício de aplicação de rigor métrico e de modularidade. A percepção do programa entende, deste modo, uma tripartição tipológica dos espaços com zonas privadas de serviço localizadas num piso subterrâneo; áreas de acesso público e serviços de atendimento de saúde no piso de acesso ao edifício; e as respectivas dependências privadas dos dormitórios e zonas de convívio adjacentes no último piso. Formalmente procura-se uma linguagem depurada focada na tensão estereotómica do desenho estrutural modular em betão aparente e texturado num confronto directo com as nuances de luz criadas por elementos tectónicos das portadas de madeira que se ocupam de velar todos os vãos do edifício.
Planta piso 1
Planta piso 0
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