CADERNO DE PROCESSOS - OLHARES (IM)POSSÍVEIS

Page 1

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta: Olhares (Im)possíveis: experimentações com o audiovisual no Alto Vera Cruz

Olhares (Im)Possíveis se iniciou em 2017 como um projeto de pesquisa, mas se transformou em uma jornada de intervenção cultural, educativa e social. Ao longo desses anos, mais de 30 ações foram executadas, afetando escolas, centros culturais, festivais e eventos de arte e cultura.

A metodologia se desdobrou em outros projetos, consolidando parcerias e realizando processos criativos em diversas comunidades.

Ele chegou a Belo Horizonte em 2019 e, desde então, tem convertido perspectivas em experiências enriquecedoras que nos oferecem uma variedade de possibilidades.

APRESENTAÇÃO

Esta edição do projeto consistiu-se em uma pesquisa-intervenção que explorou as culturas urbanas no território, utilizando o audiovisual como metodologia de trabalho. Aconteceu no Alto Vera Cruz, a partir de um laboratório de experimentação e pesquisa composto por cinco encontros, divididos em dois eixos principais: mapeamento afetivo e experimentações audiovisuais.

As atividades ocorreram no Centro Cultural Alto Vera Cruz, nos percursos pelo bairro e tivemos um encontro de seleção e edição de material na GRUTA! – importante espaço cultural da Zona Leste de Belo Horizonte.

O convite de inscrição foi feito a pessoas interessadas em explorar e compreender o território e os elementos da linguagem audiovisual. Inicialmente pensado para jovens, o público acabou se diversificando e também acolhemos pessoas mais velhas, formando um grupo múltiplo para o processo.

A metodologia “Olhares (Im)possíveis”, em desenvolvimento há 8 anos, utiliza a linguagem audiovisual para potencializar vozes e discursos frequentemente ignorados.

A oficina/laboratório permitiu trabalhar com a dinâmica da produção artística local. Conectou pessoas envolvidas em atividades culturais e incentivou a iniciação de pessoas em processos criativos.

O objetivo era observar, refletir, registrar e interpretar movimentos artísticos e culturais sob perspectivas variadas. Exploramos a cidade com a sensibilidade do

vídeo e as possibilidades proporcionadas pela vivência. Destaca-se, assim, uma perspectiva crítica em relação ao patrimônio cultural.

Adotamos a Pedagogia do Dispositivo, um método que parte da possibilidade de operar com regras e limites para promover a atuação prática. Esse trabalho faz emergir outras formas de relacionar cinema, audiovisual, território, cultura, patrimônio e educação. O dispositivo como algo que intensifica o gesto de perceber o mundo, possibilitando o ato de criação dos sujeitos envolvidos.

“O dispositivo é a introdução de linhas ativadoras em um universo escolhido. O criador recorta um espaço, um tempo, um tipo e/ ou uma quantidade de atores e a esse universo acrescenta uma camada que forçará movimentos e conexões entre os atores (personagens, técnicos, clima, aparato técnico, geografia, etc.) e seus meios. O dispositivo pressupõe duas linhas complementares; uma de extremo controle, regras, limites, recortes e outra de absoluta abertura, dependente da ação dos atores e suas interconexões”

(Cezar Migliorin).

Em cada encontro, foram sugeridos além dos dispositivos, tempos para criação e espaços para debater os materiais produzidos pelo grupo.

No Alto Vera Cruz desenvolvemos uma perspectiva de trabalho composta de uma abordagem colaborativa. Uma característica diferencial desta edição foi a acessibilidade, com a adaptação de alguns dispositivos para serem realizados e assistidos por pessoas cegas durante a pesquisa no Alto Vera Cruz.

Durante nossos cinco encontros, elaboramos um material audiovisual que foi apresentado no Centro Cultural em 16 de dezembro de 2023. Agora, convido todes a conferirem essa experiência também através do nosso site e dos materiais nele disponíveis.

Como é de praxe, reconhecemos a necessidade de adentrar o território de forma sensível e ética. Cientes de que nossa experiência foi um recorte, entendemos que não conseguiremos abordar todas as perspectivas e representar todas as pessoas, práticas e movimentos do Alto Vera Cruz.

E SUAS ADAPTAÇÕES DISPOSITIVOS

Dispositivos cartográficos da Olhares (Im)Possíveis no Alto Vera Cruz:

Mapa afetivo:

Dispositivo desenvolvido durante a implementação da metodologia Olhares (Im)Possíveis em 2017.

A proposta foi escolher um trajeto recorrente, definir um ponto de partida e chegada. Revisitar esse trajeto na memória, colocando no mapa o que afeta. Durante a edição, o percurso foi dos(as) participantes até o CCAVC - Centro Cultural Alto Vera Cruz.

Para adaptar esse dispositivo, durante a apresentação todos descreveram os mapas desenhados e narraram o caminho escolhido e cartografado.

Mapa Sonoro:

Escolha um caminho e:

Grave um áudio de 1 minuto do ponto de partida.

Grave um áudio de 1 minuto do ponto de chegada.

Grave um áudio de 1 minuto do meio do caminho (na volta).

Dispositivos audiovisuais do Inventar com a diferença e suas adaptações para pessoas cegas e/ou com baixa visão:

Minuto Lumière:

Registre, com a câmera fixa, um plano de qualquer cena no contexto que escolher, com duração de um minuto.

Cada participante do grupo escolhe um lugar, define uma cena de seu interesse, faz o enquadramento desejado para gravar um minuto de vídeo, registrando aquela cena sem áudio.

Adaptação: Nesta edição, incluímos o áudio em todos os dispositivos realizados.

Lá longe / aqui perto:

Aproxime-se de uma pessoa desconhecida para filmá-la através de diversos tamanhos de plano.

Realize um plano aberto (longe), plano médio (mais próximo) e plano detalhe (muito perto) com a pessoa escolhida.

No último plano, entregue a câmera à pessoa filmada, sem interrupção da captação.

Adaptação: Pedimos para que a pessoa que recebeu a câmera descreva o que está vendo e filmando e faça uma autodescrição durante a gravação.

Fotografia

Inventada: Baseado no dispositivo fotografia narrada do Inventar com a diferença.

Traga para o encontro a foto mais antiga à qual você tem acesso.

Outra pessoa deve narrar a história daquela foto, fabulando uma narrativa para o que está vendo.

Adaptação: Basta que alguém descreva os elementos principais da foto para as pessoas cegas e/ ou com baixa visão.

Ver juntos/as/es.

Propomos que todos os resultados devam ser assistidos pelo grupo após a realização.

Não é necessário revelar a autoria. Neste momento não é necessário dizer quem realizou as imagens e sons.

Conversem sobre imagens, sons e palavras, percebendo como cada criação chega e como podem se relacionar.

A conversa deve ser livre, e cada pessoa pode comentar o que quiser e como cada realização a afetou.¹

¹Sobre modos de ver juntes: RESENDE, Douglas. O espaço comum na prática do filme documentário: memórias de uma comunidade de cinema. Tese (Doutorado) – UFMG, Belo Horizonte, 2016. e MIGLIORIN, C.; RESENDE, D.; CID, V.; MEDRADO, A. CINEMA DE GRUPO: NOTAS DE UMA PRÁTICA ENTRE EDUCAÇÃO E CUIDADO. Revista GEMInIS, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 159–164, 2020. Disponível em: https://www.revistageminis.ufscar.br/ index.php/geminis/article/view/546. Acesso em: 2 abr. 2024.

Alguns dispositivos foram criados no âmbito dos processos da Olhares (Im)Possíveis e são inspirados no Inventar com a Diferença.

Adaptamos para essa edição os dispositivos: Minuto Lumiére; Lá longe/aqui perto; Fotografia narrada.

Disponíveis nos cadernos do Inventar com a diferença, um projeto do Kumã - Laboratório de Pesquisa e Experimentação em Imagem e Som da UFF.

Caderno de processos como caderno de conhecimento.

Um “caderno de conhecimentos” pode referir-se a um documento ou registro que compila informações, aprendizados, reflexões ou descobertas em um determinado campo de estudo ou experiência. Esses cadernos são utilizados como ferramentas de aprendizado, pesquisa ou documentação, e sua estrutura pode variar dependendo dos propósitos para o qual são criados.

Acreditamos que vocês poderão encontrar neste material caminhos e possibilidades de se inspirarem em suas práticas, especialmente em áreas de criação e na educação. Nossa proposta é apresentar ideias, esboços, conceitos e aprendizados que encontramos e criamos ao longo do desenvolvimento do projeto.

A essência desse caderno é proporcionar um local para documentar informações sobre as relações estabelecidas no projeto, facilitando a revisão, o aprendizado contínuo e o compartilhamento de conhecimentos com quem possa se interessar.

Esperamos que vocês encontrem neste material alguns valiosos recursos para ampliar a compreensão dos assuntos e procedimentos que aqui estão reunidos.

VERBETES

Território:

“Território” transcende meramente sua definição geográfica, adentrando as esferas sensoriais e afetivas de quem o habita. O sentimento de pertencimento se manifesta na capacidade de perceber o ambiente através de todos os sentidos. Essa conexão com o território vai além da mera representação visual, como exemplificado nas imagens, sons e experiências presentes no projeto.

Essas imagens “além do que se vê”, não se limitam a retratar os espaços habitados pelo grupo; elas capturam uma dimensão tátil, evidenciando corpos em contato direto com o ambiente.

Esta abordagem assume uma relevância singular na experiência com as imagens, sons, a cidade, e a educação com o cinema e educação de modo geral. Confirmando a oportunidade proporcionada de quem participa desses processos a modos estabelecer uma relação sensorial com o espaço que ocupam. Se esse envolvimento tátil vai além do visual, permitindo uma compreensão mais profunda e visceral do território. Dessa forma, o território não é apenas um espaço físico, mas uma experiência afetiva que enriquece a percepção e a compreensão daqueles(as) que se identificam e interagem com ele.

Cultura:

Aqui delineamos a noção de cultura como prática, uma ação social que, para compreendê-la, é crucial ultrapassar a visão limitada de ser apenas “algo de uma época” ou tempo já passado. Abordamos a cultura neste projeto porque acreditamos que a sociedade em sua totalidade, não apenas os espaços institucionais de arte, cultura e educação, deve reconhecer, respeitar e preservar os saberes de nossas populações.

Em sociedade, confrontamos questões dos poderes instituídos - estado, moral religiosa, dinâmicas econômicas do capitalismo. Ainda assim, temos a chance de conhecer e disseminar formas diversificadas de nossos saberes. Essas chances de aprender não se restringem a uma única maneira de transmitir conhecimentos. Eles se baseiam no reconhecimento das relações, dos conhecimentos que absorvemos e dos que compartilhamos. Movimentar a cultura que se manifesta nas práticas, na ação.

Nosso interesse foi investigar, de forma relacional, como pessoas e grupos atribuem sentido ao mundo. Também nos interessou como o grupo assimila e atribui sentido às relações e ações das pessoas envolvidas. No contexto deste projeto, as culturas populares urbanas não podem ser explicadas totalmente por conceitos, talvez porque não se formam apenas por conceitos. As culturas, sejam populares ou não, urbanas ou rurais, se constroem por meio de ações, e é a partir dessas

práticas que acreditamos que devem ser reconhecidas. Com nossas coreografias, moldamos o mundo, mas, da mesma forma, também somos moldados por ele.

Cultura significa, portanto, um conjunto de valores, normas e práticas compartilhadas em uma coletividade plural de pessoas: a sociedade. A cultura é um território em disputa.

Encruzilhada:

A imagem da encruzilhada transcende a simples representação de uma cruz, tornando-se uma instauração que nos convida a compreender e compartilhar as experiências das vidas em diáspora. Esta encruzilhada não é apenas um cruzamento, mas uma experiência que se vive e que reconhece emergências temporais e possibilidades de conhecer lugares moldados pelo trânsito forçado de corpos e tradições, como os racismos e os trânsitos forçados no Atlântico. Sabemos que muitas vezes é na periferia que se encontram as pessoas que são descendentes daquelas sequestradas nos países de África.

Encruzilhada é aquela que constantemente nos ensina sobre um passado que persiste, permitindonos vivenciar e perceber que a verdadeira liberdade se constrói ao escutarmos práticas e modos de agir no presente. É o epicentro do encontro de conhecimentos e saberes, revelando suas possibilidades de reinvenção. Ela é como uma cartografia de caminhos já percorridos, mas também dos que ainda podemos trilhar. Nos convida a movimentos e ações no mundo, escolhas que fazemos com consciência, movimentos que coreografamos em nossa própria jornada. Este é um espaço onde dinâmicas temporais distintas se encontram. Memórias e esquecimentos se entrelaçam, aprendizados se renovam e criações florescem.

Isso proporciona a compreensão de que as vidas na terra compõem mundos complexos, com uma diversidade infinita de formas de existência.

Estar na encruzilhada não apenas nos permite aprender, mas também nos desafia a desaprender. Em um processo como esse, o que estamos desaprendendo? Como nos perguntou uma participante em um dos encontros, é possível “desescutar”?

A encruzilhada confirma a experiência do presente, sendo alí onde podemos coletivamente criar e imaginar os mundos (im)possíveis. São encontros arriscados e imprevisíveis, caminhos que nos posicionam e nos permitem conhecer novas rotas nos espaços em que vivemos, seja no bairro, nos projetos ou, até mesmo, no que nós somos.

Modos de Desviar o Território

Durante os encontros, seguindo a premissa de perceber os movimentos culturais nos relacionamos e registramos alguns projetos e atividades do bairro e do Centro Cultural.

A interação entre projetos e a troca de experiências foi essencial na constituição da singularidade dessa edição. Esta dinâmica de tirar do outro, emprestando e compartilhando conhecimentos, cria uma espiral em constante movimento, encontrando novas experiências. A bússola ética aponta para um mesmo lugar, afastandose da disputa presente no mercado, pois os projetos não são concorrentes, mas exploram formas de se relacionar com o mundo, acreditando na produção de imagens, sons e vidas.

A ideia de laboratório como um catalisador de movimento se baseia na noção fundamental do desvio. Nos contextos da criação coletiva, essa abordagem de desviar das normas estabelecidas na relação entre cinema, território e experiências é bem acolhida pelas pessoas - após um certo estranhamento. Negociações desviantes estendidas pela colaboração, desdobrando conversas de outros espaços, destacando a importância da liberdade.

A Experiência de um laboratório, como território de desvio, permite experimentação e risco. Um espaço onde o erro é bem visto, essencial para a inovação.

Processos que reforçam essa ideia de buscar o novo,

desfazendo territórios (conhecimentos, ideias e conceitos) preestabelecidos. A prática vivenciada nos encontros, produções e relações em projetos e centros culturais é fundamental para as formulações teóricas.

Abrange escolas, museus e outras cidades, constituindo um lugar de experiência que se assemelha a um refúgio, espacialidade de reflexão e pensamento.

Essa dimensão da prática torna-se crucial, não desconsiderando as reflexões teóricas, mas reconhecendo a importância da experiência na elaboração dessas formulações. Projetos assim criam um território similar a um espaço para arriscar, refletir e desviar. É inspirado pelas diversas experiências culturais, contribuindo para uma compreensão mais ampla e inclusiva dos cotidianos.

Deriva: navegando entre processo e produto na experimentação audiovisual

Refletindo sobre a recepção audiovisual, frequentemente nos inclinamos a julgar um produto audiovisual com base em nossas próprias expectativas e preconcepções, em vez de considerar como ele foi pensado a proposta que buscou alcançar.

É interessante ponderar que, em certos casos, a compreensão de um produto audiovisual vai além da busca pelas intenções dos/as realizadores/as. Alguns demandam a descoberta de metodologias únicas, distantes dos modelos mais tradicionais e clássicos. Nesse processo, o produto audiovisual deixa rastros, pistas e brechas que abrem novas possibilidades de abordagens e criações, muitas vezes negligenciadas. O audiovisual se elabora como pesquisa, com um resultado apresentado, mas que traz em sua recepção camadas diversas de significados que não encerram o processo em si mesmo.

O processo audiovisual envolve não apenas afetos, mas também racionalidade e lógica. Para entender algumas realizações é preciso que se assuma papel de pesquisador/a, escavador/a. Assim teria a oportunidade de cartografar novas formas de realização que escapam aos modelos convencionais, como roteiro, produção, filmagem e montagem.

Compreender os processos audiovisuais implica em busca, pesquisa, entrevistas com diversos envolvidos,

descentralizando a autoria para abranger perspectivas diversas.

Ao abrir espaço para essas investigações mais minuciosas, podemos desvendar essas outras camadas nos produtos audiovisuais, indo além das expectativas superficiais.

Explorando uma curadoria coletiva do território, uma ideia que emerge como um fenômeno intrigante. Pensar o processo transcende a análise das intenções iniciais de um pesquisador que propôs um projeto. É uma jornada de cartografia de métodos, uma dança entre a mente criativa e as ações concretizadas. E, nesse balé, nem sempre estamos limitados ao discurso de artista (criadores e criadoras), podemos também mergulhar nas profundezas daquilo que se deixa como resultado nesse processo.

FICHA TÉCNICA:

Pessoas participantes da pesquisa:

W7 Blackout

Angela Maria Silveira

Renato Rodrigues da Silva -Nato Matrix

Maria Sônia Rodrigues

Rosângela Mariana Rodrigues

Carla dos Santos

Rayelle Cleven Wilken

Matheus Henrique de Castro Miranda

Karine Almeida

Carlos Eduardo de Assis Cardoso Gregório

Maria Vitória De Amorim

Flaviane Cândido Ferreira

Julia Aguilar da Silva

Pessoas registradas nesse vídeo:

Priscila da Silva Silveira

Adenilson de Paula de Silva

Leonardo Pablo Gomes da Silva

MC Flavin PL

MC DDK

MC Sorriso

Eventos e projetos registrados:

3ª edição da Mostra Periférica de Música dos Centros Culturais, com a etapa “Vivências”.

Projeto Tambores do Alto - Grupo Baque Cambeva do Alto - Edital

Descentra Nº 0959/2022 LMIC da Prefeitura de Belo Horizonte.

Agradecimentos:

Centro Cultural Alto Vera Cruz

Escola Estadual Coração Eucarístico

Participantes dos projetos que registramos:

Moradores do Alto Vera Cruz

Filme realizado por:

W7 Blackout

Angela Maria Silveira

Renato Rodrigues da Silva - Nato Matrix

Maria Sônia Rodrigues

Carla dos Santos

Rayelle Cleven Wilken

Matheus Henrique de Castro Miranda

Karine Almeida

Carlos Eduardo de Assis Cardoso Gregório

Maria Vitória De Amorim

Equipe projeto:

Coordenação:

Arthur Medrado

Condução de pesquisa e oficinas:

Thamira Bastos

Arthur Medrado

Produção:

Fredda Amorim

Showme Produções LTDA

Assistente de Produção:

Sansara Batista Boratti

Comunicação:

André Nascimento

Site:

André Nascimento

Supervisão de Pós-produção:

Arthur Medrado

Thamira Bastos

Montagem do vídeo:

Túlio Colombo Correa

Acessibilidade/ Audiodescrição:

Thaís Mandarino

Finalização de áudio:

Isaac Pipano

Consultoria Acessibilidade:

W7 Blackout

Gestão Financeira:

Diana Gebrim – Diversidade Gestão e Desenvolvimento de Projetos

Assistentes Financeiras:

Andreza Vieira

Raquel Silveira

Assessoria Jurídica:

Diana Gebrim

Sociedade Individual de Advogados

Alimentação:

Espaço Transbordar

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.