Ideal Celeste

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ANTONIO MAIA,c.m.

IDEAL CELESTE

C o n s i d e r a ç õ e s d o

H i n o

O f i c i a l

s o b r e d a s

a

n o v a

C C . M M .

1 9 7 1 R I O / G B

d o

l e t r a B r a s i l


o

autor da m ú s i c a , M o n s . LIcinio Réfice, nasceu em Patrícia, Roma, a 12-Í-1885, realizando seus estudos e c l e s i á s ticos no P o n ti f í c i o Colégio L eonino de Agnani. J á desde c r i a n ç a , seu p e n d o r para a m ú s ic a se p r o n u n c i o u , fazendo c o m que t o masse aulas p ar ti c u l a res c o m o maestro E o e z i . K ' a i s tarde, ingressou no C o n s e r v a tório N a c i o n a l de M ú s i c a S t a . C e c í l i a , onde estudou ó ' a ã o e C o m p o s i ç ã o c o m o prof. Stanislao F o l c h i . Em 1910 foi p r e m i a d o o sen o r a t ó r i o " C a n a n e a " , s e g u i n d o - s e a sua d i p l o m a ç ã o e m l-farmonia. C o m p o s i ç ã o e A n á l i s e M u s i cal oeia " S c u o l a P o n t l f l c i n d i M ú s i c a S a c r a " fliriair, m u s i c a l m e n t e , a Capea L i b e r i a n a de Sanlp Maria M a i o r . Sem sofrer a i n f l u ê n c i a de Lorenzo Perosi. dele t i e r d o u , no entanto, a forma tradicional. A b a g a g e m m u s i c a l de M o n s . R é f i c e é das mais expressivas e valiosas, m o r m e n t e .ce trataf^Ho comnnc:içn<>s spcras; ••l.a vedova d»» N a i n " . "Mar<a M a o d a i s n a " , "II martírio di Santa A q n e s s e " . " V i s i o n e m i s )'ra s " " a " " i r ' " » d! n a n i - » " . " T r i - i j r o fr^nc e a c a n r " , "La S a m a r i t a n a " , " L i l i u m C r u c i s " , "El ) ' ' i o de P u e b l a " etc. ^fons. L i c i p ' o R é f c e morreu no dia 11-n-1954 í A n o M a r i a n o ) , vítima de um c o lapso c a r d í a c o no rpomento em que rep'a o d e r r a d e i r o ensaio de s^a ó o e r a " C e c í l i a " no T e a t r o M u n i c i o a l do R'o de J a n e ' r o , que. nela s e o u n d a vez, era levada à cena no Brasil. Deixou i n a c a b a d o um or^tóri'^ dr-»mático inspíi^ado na fiaura de S . ."^teb^stião. o r a o n da A r c M - n c p ' - " H i R^n r"» .1-.nsi^o e Hf> mais 188 p a r ó q u i a s espalhadas pelo território n a c i o n a l .

das

Resiim'Ho CC.M'M.

de

"Estrela

do

Mar",

órgão

letra

italiana

(a

do

hino

mariano

brasileiro), c o m o veremos, é p r a t i c a m e n t e uma t r a d u ç ã o a d a p i a d a ; d e s c o b r i m o s tratarse de uma c o m p o s i ç ê o o o é t c a do Revdmo. Pe. Giovanni O l d r á , S.J. Eis o que reza um recorte que nos e n v i a r a m ; é um n e c r o l ó g i o : " F a l e c e u na m a d r u g a d a do dia 7 p . p . nesta C a p i t a l , no C o l é g i o S. Luis, o Pe. R o meu G u a l a n d i , S . J . — N a s c e u em Pistola, na T o s c a n a , aos 28-3-1872. Concluídos seus p r i m e r o s estudos, entrou na C o m p a nhia de Jesus, aos 1 9 - 4 - 1 8 8 7 . Ao t e r m ' n a r o estudo de Filosofia na Universidade G r e goriana de Roma, foi destinado ao Brasil — C o l é g i o Itú —• aonde c h e g o u aos 2 7 - 7 - 1 8 9 5 . A p ó s f a r o s r'-; m r o ' s t é ' ' o e ' - r c f ^ i t n - a nos c o l é g i o s A n c h i e t a (em Nova Friburgo) '' S. I iiis, voltou a Roma, para estudo de Teologia. S a c e - d o ' e . foi recebi do novamente e'"' Itú. aos 2 5 - 9 - 1 9 0 4 . Foram então outros 15 anos de m a g i s t é r i o : 6 passados em Itú, 2 em

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A partir de 1 9 3 1 , d e d i c o u - s e e x c l u s i v a mente ao m a g i s t é r i o , em S . Paulo, d i r i g i n d o nor v á r i c ^ anos a C M dp Mn co s e as Filhas de Maria, da Igreja de S ã o G o n ç a l o . " No recorte do " L e g i o n á r i o " ( 1 0 - 6 - 4 5 ) , a tinta, m a n u s c r i t a m e n t e , está esclarecido .~ — , •- .--•••^—^^te ao acer\'o do arquivo de Brasil IVt/iriano. S ã o , p o r t a n t o , quase raridades que o f e r(T<'mc'' rc\ra a história do m o v i m e n t o em nossa fe'-ra. O.s da dcs snpra. agradec-emos à g e n t i leza do .iornalista J . P. M i r a n d a , conorepado m a r i a n o que p o r m u i t o s anos í o i o dinâmico Secretário da F e d e r a ç ã o das r o . M R r de R i b e i r ã o Pre^o. p a l c o d a 6.^ A s s e m b l é a N a c i o n a l de D i r i g e n t e s M a r ' a nos. (Vide n o t a de r o d a p é n.° 4, a p á g . 11)


ANTONIO MAIA c. m

I D E A L C E L E S T E Considerações sobre a nova letra do Hino Oficial das CC. MM. do Brasil

)

Rio / GB 1 9

7

1


CAPAS 1 . ^) Flagrante de u m a d a s o u t r o r a s c o n c o r r i d i s s i m a s assembleias m e n sais da F ed . d as C C . M M . d o Rio d e J a n e i r o n o t r a d i c i o n a l e a c o l h e d o r r e d u t o l u s i t a n o - m a r i a n o q u e é o L i c e u L i t e r á r i o P o r t u g u ê s , o n d e o ntwrlanismo c a r i o c a j á e s c r e v e u diversas d a s m a i s lindas p á g i n a s de sua h i s t ó r i a , (assinalado no c í r c u l o nosso s a u d o s o pai). 2. ^) Breve n o t i c i a b i o g r á f i c a dos aut ores d a m ú s i c a e da letra ( a d a p t a ç ã o do italiano) do Hino Of icial das C C . M M . d o B r a s i l . As f o t o s s ã o b a s tante raras. 3. « ) Hino d e o c a s i ã o c o m p o s t o pelo A u t o r para C o n c e n t r a ç õ e s M a rianas e d e d i c a d o a D. S e b a s t i ã o L eme, q u e e x c l a m o u na C o n c e n t r a ç ã o N a c i o n a l de 1937: "A IHa azul s a l v a r á o B r a s i l ! " e na h o r a de sua m o r t e p e d i u : " . . . o meu t e r ç o e a minha fita a z u P . — P a r t i t u r a d i s t r i b u í d a p e l s Fed. M a r i a n a de N i t e r ó i q u a n d o d a P e g r i n a ç ã o q u e p r o m o v e u ao S a n t u á r f s de N. S. de L u j a n , na A r g e n t i n a . 4. *) F l a g r a n t e s de d o i s Dias M u n d i a i s : no C o l é g i o Sto. I n á c i o , q u a n d o N. S. A p a r e c i d a (fac>simile) e r a c o n d u z i d a pelo pátio i n t e r n o ; na p a r ó q u i a de S. S e b a s t i ã o dos PP. C a p u c h i n h o s , q u a n d o a i m a g e m d e N. S. de L o u r d e s e r a r e t i r a d a d o Inst. L a - F a y e t e . Nessas o c a s i õ e s era c a n t a d o a p l e n o p u l m õ e s . "Do Prata » Amazonas'' pelos c o n g r e g a d o s e pelas c o n g r e g a d a s em h o n r a à sua Rainha, A d v o g a d a e M ã e , q u e de fato Ela c era d o m o v i m e n t o q u e nasceu m a r i a n o p o r q u e s e m p r e f o i de Cri sto ; de Cristo por M a r i a . ( F o t o s : Halo B r e s c i a — m o n t a g e m : J o s é Milton Ferrari s o b " c r o q u i s " do A u t o r — G r a v a ç ã o : Clicheria G a r c i a ) .

Um autorizado e confortante depoimento

'•Foram r e c e b i d o s 2 c o n g r e g a d o s e 5 c a n d i d a t a s da C M . l o c a l . T u d o na base d o tradicional: ( ^ o do missivista): i n cl u si ve pelo ritual a n t i g o , c o m f i t a , d i s t i n t i v o e t u d o e DO P R A T A AO A M A Z O N A S ( c a i x a alta d o m i s sivista) c o m o "in illo tempore'. V i b r e i , a dizer a v e r d e d e . A l i á s v o c ê s a b e q u e sou m u i t o p a r t i d á r i o d o " c o m o se t o c a , se d a n ç a " . N o interior, e s s e s sinais t o d o s s ã o m u i t o q u e r i d o s a i n d a : seria b u r r i c e n ã o v a l o r i z á - l o s . T e m c o n g r e g a d o s m e n i n o s , m o ç o s , e vel h o s. O m o v i m e n t o p a r o q u i a ) , das diversas frentes, é na linha da C. M. A m o ç a d a usa fita e ca n ta t a m b é m DO P R A T A AO A M A Z O N A S . Q u a n d o no A V E R N O RUGE (caixa alta d o missivista), b a t e m p a l m a s c o m t o d o e n t u s i a s m o . O a n ti g o enfeitado f i c a n o v o . . . Note que s ã o mais de 100 j o v e n s , eles e e l a s " .

F»E.

PJSSJ


'•Temos assínalackD ( . . . ) um c e r t o d e s v i o de d i r e ç ã o d a o r t o d o x i a d o u t r i n á r i a e m a l g u m a s escotas e e m a l g u n s e s t u d i o s o s ( . . . ) E n ã o h á q u e m n ã o veja q u ã o p e r i g o s o é p a r a a v e r d a d e religiosa e p a r a a e f i c á c i a s a l v i f i c a de nossa r e l i g i ã o o f a t o de se c o n s i d e r a r s o m e n t e o seu a s p e c t o h u m a n o e s o c i a l c o m p r e j u í z o do seu a s p e c t o p r i m á r i o , s a g r a d o e d i v i n o , que é o da fé e d a o r a ç f l o " . — Paulo VI (19-9-69). ( l Y a n s c r i t o d a 'Declaração do Episcc^pado A r z e n t i n o " , 12/8, 70. n u m a tradução d a revista " U n l v e r s t t a s " , m 16, a g . - s e t . 70 — publicação d a Pontííicia Universidade Católica Argentina S a n t a M a r i a ' d e Buenos Aires — p á g . 80/7, Seção " V i d a N a c i o n a l " ) .

4. .5.4.

" P a r a p r o m o v e r o d e s e n v o l v i m e n t o int egral do h o m e m f o r m a r á (o s a c e r d o t e ) o s l e i g o s e os a n i m a r á a p a r t i c i p a r a t l v a m e n t e , c o m c o n s c i ê n c i a c r i s t ã , na t é c n i c a e e l a b o r a ç ã o do p r o g r e s s o . Mas na o r d e m e c o n ó m i c a e s o c i a l , e p r i n c i p a l m e n t e na o r d e m p o l í t i c a , o n d e se a p r e s e n t a m diversas o p ç õ e s c o n c r e t a s , ao s a c e r d o t e c o m o t a l , n ã o lhe i n c u m b e d i r e t a m e n t e a d e c i s ã o , nem a l i d e r a n ç a , n e m tão p o u c o a e s t r u t u r a ç ã o d e soluções". ; ' 1f! (2.8 Conferência G e r a l do Episcopado L a t i n o - A m e r i c a n o, em Medelin — Documento '•Sacerdotes", n.o 10 — t r a n s c r i t o d a ••Declaração do Episcopado A r g e n t i n o " , conforme indicações s u p r a ) .


Cardeal

Arcebispo

D. S e b a s t i ã o Leme da Silveira e Cintra

Fundador CC.MM.

do

Confederação

Cardeal D.

Jaime

de

Consolidador vimento

mariano

Arcebispo Barros

Câmara

e Salvador do brasileiro

mo-

quando

assumiu-ltie a d i r e ç ã o j u r i c a n a c i o n a l , posteriormente

confirmada

ferencia Nacional sil

pela

dos B i s p o s do

(CNBB).

.;. 4.

ConBra-

da Rio

Federação de

Janeiro

Nacional

do

Brasil

"A

fita azul s a l v a r á o

autor

da

das

frase

das e

da

CC.MM. profética:

Brasil!"


Aos Cardeais

Arcebispos

D. S e b a s t i ã o Lome da SHveira e Ctntra

D.

Jaime

de

Barros

Câmara

M a r i a n o s de escol, c o m p r o v a d a m e n t e pelo p r o c e d e r : escritos, gestos, atitudes e p a l a v r a s , e que n ã o se e n v e r g o n h a r a m de ostentar d e v o t a m e n t e e até c o m " s a n t o o r g u l h o " s o b r e suas vestes c a r d i n a l í c i a s , a " f i t a a z u l " das C C . M M . , a i m o r i e d o u r a s a u d a d e do eterno d i s c í p u l o .

•í-v +

• tudo,

ao

A t o d o s os c o n g r e g a d o s meu s a u d o s o p a i .

marianos —

Altivo

vivos e f a l e c i d o s —

Rodrigues

inclusive e, s o b r e -

Maia.

que não traíram nem trairão o seu Ideal t r o c a n d o a Rainha por n o v i d a d e s desfigurante,? do seu " e x é r c i t o azul", g l o r i o s a e s a n t a m e n t e q u a d r i s e c u l a r , o f e r e c e m o s estas p á g i n a s e s c r i t a s numa hora de luto do m o v i m e n t o m u n d i a l o u t r o r a tão p u j a n t e e a m a d o p o r q u a n t o s a p r e n d i a m o "sentire cum E c c i e s i a e " (Regra 33), sem medos nem a m b i g u i d a des, mas de peito aberto para a luta e até para a m o r t e se preciso fosse!


5AGRAD0 CORAÇÃO

DE

JESUS

£ U T E N H O C O N F I A N Ç A EM VOS. ( J a c u l a t ó r i a q u e o Pe. J o r g e V a n t e t e g h e r (belga) c o m e ç o u a a c o n s e l h a r a o s seus penitentes no c o n f e s s i o n á r i o , e m 189C, e universalizou-se e m pouco tempo).

DOCE C O R A Ç Ã O SEDE A M I N H A

DE M A R I A SALVAÇÃO.

^ J a c u l a t ó r i a e s c o l h i d a pela v i d e n t e d e F á t i m a , J a c i n t a , no e l e n c o apresentado pelo Pe. Cruz e m 10-12-1925, r e p o r t a n •do-se à 2.^ A p a r i ç ã o da V i r g e m , e m 13-6-1917).


\

1

^

OUAS PALAVRAS Mino, a n t i g a m e n t e , bem a n t i g a m e n t e , era a f o r m a ( a u d a t ó r i a , c o m c a r a c t e r í s t i c a s •d.e p o e m a s até m e s m o de o r a ç ã o , e n d e r e ç a d a aos deuses. O m a i o r tiinário d a nossa reHptâo náo d e i x a de ser o Livro dos S a l m o s , a t r i b u í d o s a m a i o r p a r t e ao Rei e p r o .lela Davi, b e m c o m o a A s i f e , H e n d u , I d i t u m , S a l o m ã o e t c . O c t i a m a d o ' G r a n d e Hallel" e r a t a m b é m d i t o "Hino P a s c a l " (SIs. 112/117): " E tendo cantado hinos, s a í r a m para o monte d a s Oliveiras". (Mt 26,30) Hoje e m d i a o h i n o ( l a t i m "himum", e g r e g o " h y m n ó s " = c a n t o , l o u v a ç ã o , p e ç a m u s f c a l l a u d a t ó r i a ) é a c o m p o s i ç ã o p o é t i c o - m u s i c a d a e m que se h o m e n a g e i a , e m ' honra d e u m a c i d a d e , de u m a N a ç ã o , d e u m a e n t i d a d e ou c o r p o r a ç ã o e m e s m o de u m i n d i v í d u o ( h e r ó i ou santo ou d e t e r m i n a d a c o i s a : Hino a S. J o s é , Hino à B a n d e i r a , e t c ) . C o n s t i t u í de sua p r e c í p u a natureza e c â n o n e s e c i r c u n s p e c ç ã o , a s o b r i e d a d e •execução, a g r a v i d a d e de sua m e l o d i a , s e n d o u m a e s p é c i e d e b r a d o g u e r r e i r o .

de

V e j a m o s , p. ex., a " M a r s e l h e s a " , c u j o t i t u l o é i n d i c a t i v o da n a t u r a l i d a d e de uma •cidade, mas é u m h i n o n a c i o n a l , c o m p o s t o ao í m p e t o da q u e d a da B a s t i l h a , v i n d o a ser o o r g u l h o d a F r a n ç a . I m p r e g n a d o de r e l i g i o s i d a d e temos o h i n o i n g l ê s " G o o d S a v e t h e Q u e e n " e d e acentos b e m p a t r i ó t i c o s e s t á o d o s E ^ . U U . (muitas vezes c o n f u n d i d o c o m o de sua M a r i n h a de G u e r r a (o q u e se c o n f u n d i a e r a apenas o d o s fuzileiros navais, ' T h e Nave"). Os d e m a i s h i n o s , s e j a m de q u a l P á t r i a o u c i d a d e q u e for, n ã o d e i x a m de ter a q u e l a á u r a d e s e r i e d a d e e respeito, c o m o o nosso q u e r i d o "Ouviram do Ipiranga a s m a r g e n s p l á c i d a s ' , d a lavra d o s insignes p a t r í c i o s F r a n c i s c o M a n u e l da Silva e O s ó r i o TJuque Estrada. • O fato é q u e o h i n o de u m a e n t i d a d e — p o d e m e s m o ser o de u m m o d e s t o c l u b e — h á de m e r e c e r d o p u g i l o que e l e represente e s i m t w l i s a , a l g o de m u i t o q u e r i d o , •estimado e r e s p e i t a d o . E q u a n t o mais a n t i g o e t r a d i c i o n a l for esse p a t r i m ô n i o , t a n t o mais deve ser, r e s g u a r d a d o , c o m o s ã o o s . m a i o r e s , i n c l u s i v e é r e g u l a m e n t a d a a sua e x e c u ç ã o , por d i s p o s i t i v o s e s p e c i a i s (em nosso c a s o , p o r t a n t o , no B r a s i l , p e l a c h a m a d a " L e i dos •Stmtwíos", q u e a b r a n g e o B r a s ã o , o Selo, a B a n d e i r a e o H i n o , que é a Lei Federal 5 . 7 0 0 , de 1 - 7 - 7 1 ) .

à

N ã o se a d m i t e , p o r t a n t o , o mais leve d e s a m o r a uma c o i s a t i d a c o m o quase sa•grada, o d e s r e s p e i t o , a f a l t a de e s t i m a , a s e n c e r i m o n i a no seu t r a t a m e n t o , c o m o p. ex., a m a n e i r a f r i a , p r e c o n c e b i d a c o m q u e f o i m u d a d o o K i n o S o v i é t i c o , ao ensejo do 50-' a n i v e r s á r i o de f u n d a ç ã o da i n s t a l a ç ã o do r e g i m e c o m u n i s t a , na o u t r o r a " N a ç ã o de D e u s " , c o g n o m e que a R ú s s i a j á t e v e . N ã o s ó a letra foi m u d a d a , mas nova f o r m a de e x e c u ç ã o f o i i n t r o d u z i d a nH m e l o d i a que S e r g e l Mil<balkov e Elres Guistan b a s e a d o s na "Tinha s o n o r a de A l e x a n d e r A l e x a n d r o v ( f u n d a d o r d o s " C o r o s do E x é r c i t o Vermelho"), c o m p u z e r a m a p ó s a 2 . " G u e r r a M u n d i a l . Por que m u d o u - s e ? Interesses de Estado, ;Política, d e s a m o r , falta de r e s p e i t o , tão s o m e n t e . Q u a n d o a d e s e s t i m a , o t r a t a m e n t o f r i o e i n c o n s e q u e n t e t o m a m c o n t a das coisas, i n c l u s i v e do Hino, da c o m p o s i ç ã o s í m b o l o de uma r a ç a , de um g r u p o , de algo q u e d e v e r i a p e r d u r a r , estamos s e g u r a m e n t e bem p r ó x i m o s do f i m !


" F a c - » : i n t l e d a p a r t i t u r a , para, plano o u ó r g ã o e c a n t o , d o Hino Oficial d a s C C . M M . do B r a s i l , (Vide nota n9 21) f a r t a m e n t e d i s t r i b u í d a por o c a s i ã o d a Cortc e n t r a ç ã o Nacional Mariana, e m 1937, no Rio de J a n e i r o . C o m o se v ê , as estrofes e s t ã o e m r é maior e o estribilfio e m sol maior. N o ' M a n u a l dos Congregados" t e m saido apenas a partitura d a m e l o d i a c o m as e s trofes e m mi t>emoi e o e s t r i b i l h o em lá bemol maior, p o r t a n t o meio t o m a c i m a , o q u e é de se estranhar!

MaestoBo

PIANO ou ÓRGÃO

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Antiga Letra do Hino Oficial do CC. MM. do Brasil,

I

Do Prata ao A m a z o n a s , do mar às c o r d i l t i e i r a s , c e r r e m o s as fileiras s o l d a d o s d o Sentior. O nome teu, Maria, ó V i r g e m Sotjerana, nos une nos i r m a n a , nos d á f o r ç a e valor (bis)

Estribilho

O averno ruge e n f u r e c i d o , Altar e Trono quer destruído da v i d a e n t r a m o s na luta a r d i d a Por D e u s p u g n a m o s p o r nossa v i d a . . Tu nos p r o t e g e s , ó M ã e p o t e n t e , c o n t r a a i n i m i g a c r u e l serpente. De m i l s o l d a d o s n ã o t e m e a e s p a d a Q u e m p u g n a á s o m b r a da I m a c u l a d a .

I Dum Ideal celeste, s e g u i m o s os e n c a n t o s , v e n d o em a m a r g o s p r a n t o s a Terra esmorecer. Seguimos a Maria, s e r á nossa v e n t u r a , teus f i l h o s . V i r g e m Pura, S e m p r e q u e r e m o s ser. (bis>'


I —

Nossas R a z õ e s

F i q u e b e m c l a r o , d e s d e o i r i í c i o , q u e não nos move q u a l q u e r e s p í r i t o b e l i c o s o o u o s i m p l e s prazer de e s g r i m i r , p o l e m i z a r , m u i t o e m b o r a a p o l é m i c a b e m i n t e n c i o n a d a , c o m e l e v a d o s p r o p ó s i t o s e s c l a r e c e d o r e s , h i s t o r i c a m e n t e c o n s t i t u i u u m a das n o t a s mais c a r a c t e r í s t i c a s dos p r i m e i r o s c o n g r e g a d o s m a r i a n o s : " . . . a o « o l h o s d o Pe. C o s t a r , a p o l o g é t i c a e p o l é m i c a e r a m p a r l e s i n t e g r a n t e s d o f i m e da o b r a externa d a s C C . M M . " " L € s C o n g r é g a t i o n s IWariales", Pe. Emile Villaret, S.J. (1) — A p r e c i a m o s a boa e i n s t r u t i v a p o l é m i c a ( como a d m i r a m o s C a r l o s de Laet!), mas p r e s e n t e m e n t e n ã o d i s p o m o s d o t e m p o n e c e s s á r i o n e m tão p o u c o p o s s u í m o s s a ú d e s u f i c i e n t e para nos d a r m o s a tal luxo. Por u m i m p e r a t i v o , p o r é m , da nossa c o n s c i ê n c i a e, c o m a ú n i c a e e x c l u s i v a f i n a l i d a d e de a j u d a r , é que a p r e s e n t a m o s o e s t u d o ou a n á l i s e que se segue, e n t e n d e n d o — a c o n s e l h a d o pelo senso c o m u m — q u e , q u a n d o m u d a m o s a l g u m a coisa, o b v i a m e n te d e v e m o s m u d á - l a p a r a melhor, por ser isto o r a c i o n a l , o c e r t o , o j u s t o . N u m a tal a n á l i s e n ã o p o d e r á faltar um c e r t o e s p í r i t o c r í t i c o , às vezes em t o m um t a n t o severo, m a s s em p r e d e n t r o do que é leal, j u s t o , c o n s t r u t i v o . C r e m o s não haver nisto q u a l q u e r falta o u p e c a d o . Ou h á ? Aor

que

não compreenderem

II —

isto,

pedimos

que

n ã o c o n t i n u e m a leitura.

B r e v í s s i m o h i s t ó r i c o d a m ú s i c a e d a letra

J á p o r duas vezes t i v e m o s a o p o r t u n i d a d e de a b o r d a r , h i s t o r i c a m e n t e , a s o r i g e n s d o Hino O f i c i a l d as C C . M N f . d o B r a s i l (2), resultado de pesquisas que e n t ã o p r o c e d e m o s e con^pletadas por i n f o r m a ç õ e s de o u t r e m . A p u r a m o s e n t ã o q u e o H i n o O f i c i a l da s C C . M M . b r a s i l e i r a s e r a , e é, p r i m e i r a m e n t e , o das C C . M M . i ta l i a n a s, p a r t i t u r a o r i g i n a l d o m aes tr o e c o m p o s T o r M o n s . L i c í n i o R é f i c e , c r i a d o r d e u m t i p o de m ú s i c a o p e r i s t i c a m o d e r n a (•'Cecília" e "Margheritta da Cartona") no c a m p o das c o m p o s i ç õ e s l i r i c o - s i n fônicas. " C o m o , até mais ou menos 1916, n ã o havia um Hino O fi ci a l das C C . M M ' . do B r a s i l , pelo m e n o s no sul f o i e s t e a d a p t a d o ; a m e l o d i a m e r e c e u um a r r a n j o especial de J o ã o B ap ti s ta C u r t i " . (3) Respeitante à letra, é s a b i d o q u e a italiana é da lavra do Revdmo. Pe. G i o v a n n i O l d r á , S.J., d e v e n d o - s e a v e r s ã o p o r t u g u e s a ao Revdmo. Pe. Romeu G u a l a n d i , S.J. (4), q u e a verteu para o v e r n á c u l o n u m a a d a p t a ç ã o m u i t o p r ó x i m a d a letra i t a l i a n a , c o m o

])

a p o d . P e . P a u l o B a n n w a r t h , S . J . i n "As C C . M M . P e r a r t e a História", edição mimeografada d a F e d . das C G . M M . d a G u a n a b a r a — 1970.

2"»

c f r . E s t r e l a do M a r , j u n . - j u l . , 1955 págs. 30/1 e n o v . - d e z .

3)

IhiãetR.

4)

nov.-dez.

1960 págs. 38/9.

— 1960 pág. 38.

cfr. arquivo de ".ífrasil Mariano'- — S . P a u l o — recorte d' " O Leçionário", 10-6-43. gentilmente

cedido

pelo

jornalista J .

P . M i r a n d a , de Ribeirão Preto — S P .


podemos

constatar,

fazendo

nina c o m p a r a ç ã o , sequer

0»ver.no

G i á deli Sul copo Giá

altro delia

.

i . dos

Ci aspetta u m Tremendo

Da v i . d a e n .

^ ^ ^ ^

suono vita tra

tenzone

pur

ge en-fu.re . ci . do. A U i r e

tro.QO quer dei . tru

nostro

L'ardua

Ma

ru .

estribiltio:

iniemo

Ribomba il tuono D'un

pelo

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mos

na I g . U a r . d i

.

da. Por Deus p u .

nuovo

agone. fna.nio*

po»

noa.sa

vt .

te

je». o M i s pá . teu

Ga. Tu BOS pTO.

íidenti

Della tua oiuta Maria Per

pugniamo

nostra

Che

dei

Non

teme il

Chi

vita

.

te. C o n J r i U i .

nemico

pugna

dardo

- m i . g». cruel

Kl

.

pea

.

te,

Demil kol.

all'ombra

Del tuo stendardo !

^

1

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^ dos nàc te . m e » , es . pa K

V

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tom. bi» da Ina

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- V ^ p Ç . dmQuerapugiu»

— : — y

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1>

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da

M ú s i c a e letra, p o r t a n t o , nos v e m de v e r d a d e i r o s mestres e que t r a n s f u n d i r a m e m suas o b r a s o m ai s a u t ê n t i c o , g e n u í n o e fino lavor a r t í s t i c o , m e r e c e n d o , por isso n ã o a p e n a s a n o s s a a d m i r a ç ã o e a g r a d e c i m e n t o , mas, s o b r e t u d o , o nosso respeito. Ao m u d a r c o i s a s q u e f i z e r a m tais m e s t r e s , p e n s e m o s pelo m e n o s umas dez vezes! N ã o é muito fácil igualá-los, que fará suplantá-los!

Ill —

Proposições para a

mudança

Nos 22 anos em que t i v e m o s a f e l i c i d a d e , a g r a ç a e o prazer de d e s e m p e n h a r — i m e r e c i d a m e n t e , é claro — , no m o v i m e n t o m a r i a n o b ra si l ei ro , o t e r c e i r o c a r g o h i e r a r q u i c a m e n t e m a i s elevado ( S e c r e t á r i o Geral), mui raras vezes — mas mui raras vezes m e s m o — t i v e m o s o ensejo de a b r i g a r q u e i x a s , ouvir r e c l a m a ç õ e s ou s i m p l e s p e d i d o s de m u d a n ç a da m ú s i c a ou da letra d o nosso hino ( d e s c u l p e m o c a c ó f a t o — suino!) — E v a r a m o s , c o r r e m o s , v i a j a m o s , c o n h e c e m o s (uma d as m u i ta s boas co i sa s que o m o v i m e n t o nos p r o p o r c i o n o u ) estes b r a s i s de f o r a a f o r a , no t r a t o mais íntimo e f r a t e r n a l — dos m ai s a m i g o s e c o r d i a i s — , c o m milhares e m i l h a r e s de i r m ã o s da fita a z u l , desde a q u el es de mais elevada c a t e g o r i a s o c i a l e n í v e l i n t e l e c t u a l , aos de mais h u m i l d e p o s i ç ã o na e s c a l a h u m a n a , g e n t e s i m p l e s e boa, t o d o s p o r é m , d e s t e m i d o s s o l d a d o s da Rainha, t e n d o - t h e a c e n d r a d o a m o r e infinita c o n f i a n ç a . Nesse t r a t o , d o q u a l , h o j e , nos l e m b r a m o s s a u d o s o s , se, vez por o u t r a , r e s t r i ç õ e s o u v i m o s ou s u g e s t õ e s c o l h e m o s q u a n t o à m u d a n ç a da letra, se c i n g i a m estas, de um m o d o muito s u p e r f i c i a l s o b r e :


a) os e q u í v o c o s g e o g r á f i c o s : " D o P r a t a " (que p r e f e r i r i a m C l i u í , por ser v e r d a d e i r a m e n t e o e x t r e m o sul do P a í s ; c e r t a m e n t e por blague a l e g a v a m a l g u n s q u e assim se e v i t a r i a a s u s p e i t a de t o n q u i s t a s f r o n t e i r i ç a s ! Q u a n t o ao t e r m o " c o r d i l h e i r a s (no hino q u e r e n d o traduzir, c l a r a m e n t e pela m i n ú s c u l a , q u e r e n d o referir-se à m o n ta n h a s), a c h a v a m q u o era f o r ç a r demais no s i m b o l i s m o , p r e s t a n d o - s e a c o n f u s ã o c o m as C o r d i l h e i ras d o s A n d e s ; b) p o u c o s i m p l i c a v a m c o m o classissismo m a s s i m p l e s m e n t e ant igo, a r c a i c o ;

do v o c á b u l o " a v e r n o " , que não é e r r a d o ,

c) a o b j e ç ã o mais s é r i a era, e s e m p r e f o i , a q u e s t ã o l i n g u í s t i c a ( c o n c o r d â n c i a ) " A l t a r e T r o n o q uer d e s t r u í d o " ;

de

d) o s i m b o l i s m o ou m e t á f o r a "Altar" ( = Igreja) e " T r o n o " ( = G o v e r n o , reg i m e) e n c o n t r a v a t a m b é m a l g u n s o p o s i t o r e s , s o b r e t u d o p o r q u e o nosso r e g i m e d e i x o u de ser m o n á r q u i c o , s e n d o r e p u b l i c a n o , há muito t e m p o ; a l eg a va -se i n c o e r ê n c i a na e x p r e s s ã o ; e) por ú l t i m o , vintia o n ú m e r o i n e x p r e s s i v o , c o m o de resto era então e p e r d u r a a i n d a hoje, dos que a f i r m a v a m ser r i z í v s l f a l a r m o s em " e s p a d a " c o m o a rm a de luta de defesa, no s é c u l o da i j o m b a a t ó m i c a , dos mísseis e do raio-lazer.

IV —

Entendamos bem

C r e m o s q u e s ó um e s p í r i t o por d e m a i s c r í t i c o ou m e s q u i n h o , t e r r i v e l m e n t e e x i g e n t e e d o e n t i a m e n t e p e r s c r u t a d o r de m i n u d ê n c i a s (e p o r q u e não a p l i c a r a s a b o r o s a g í r i a c a r i o c a ? ) , um " e s p í r i t o - d e - p o r c o " ' n ã o p r o c u r a e n t e n d e r que as palavras — mormente e m nossa bela e rica l í n g u a p o r t u g u e s a — têm a c e p ç õ e s diversas, e l a s t i c i d a d e d e a p l i c a ç õ e s , f i g u r a ç õ e s vastas, s i n o n í m i a o p u l e n t a . Uma vo l ti n h a pela s e m â n t i c a e pela p r o s ó d i a c o s t u m a não fazer mal a n i n g u é m ! Percorramos, apontam:

embora

rapidamente,

as

objeções

que . .

se ,

apontavam,

e !

a i n da •

se

1° — Nossos i r m ã o s da B acia do Prata jamais s u p o r i a m q u e os c o n g r e g a d o s m a r i a n o s bra'"sileiros h ã o de querer anexar o U r u g u a i ao Brasil (o u tro ra j á p e r t e n c e u ) s ó p o r q u e se c a n t a no híTio "Do P r a t a " " . . . " " — S a b e m m u i t o b e m que nos c o n t e n t a m o s d o C h u í prá c i m a , e já é t e r r a p r á danar! — E a i m p l i c â n c i a c o m o t e r m o "cordilheira"", s i g n i f i c a n d o m o n t a n h ^ « . e|p:v?çõ'=<5. mo-'-^'. mop'-^"!- tamb^^m "So "ameaça"" de f o r m a a l q u m a a s o b e r a n i a cfo v o s s o v i z i n h o a n d i n o , o C h i l e ; d e i x e m o s que o poeta alce v ô o c o m o o C o n d o r ! N a d a h á a temer. H á s i m , coisas mais s é r i a s p r e j u d i c a n d o o m o v i m e n t o , e q u e , no e n t a n t o , c 5 ? i t i n u a m . . . — Para "averíK", acus^.do de a r c a i c o , n ã o há p r o b l e m a ; basta, a t u a l i z á - l o , a l i á s a t e n d e n d o às " e x i g ê n c i a s do m u n d o m o d e r n o " . Se n ã o q u e r e m um interno a n t i q o ( a v e r n o ; . c o l o q u e m o s um inferno bem m o d e r n o , e p r o n t o ! Os - p r o g r e s s i s t a s " n e g a m - n o a n t i g o ou m o d e r n o ! 39 — De fato, a o b j e ç ã o mais s é r i a é o rep ut a do "erro de linguagem"' " A l t a r e Trono"". Mas t e r m i n a lopo coríT u m p o u q u i n h o de p a c i ê n c i a . A b u n d a m e m nossa l í n g u a os mtiis v a r i a d o s e x e m p l o s e provas de que a c o n c o r d â n c i a na p r o p o s i ç ã o " A l t a r e T r o n o q u e r ífestrnidr."" e s t á mais que c e r t a . De f a t o , inexiste o erro e assim se e x p l i c a , f i r m a n d o - s e , c o m o d i s s e m o s , nos bons autores p o r t u g u e s e s e b r a s i l e i r o s : o adjetivo " d e s t r u í d o " c o n c o r d a c o m o substanTTvo mais p r ó x i m o , q u e é " T r o n o " , ou e n t ã o , e s t r i b a n d o - s e ainda e m bons c u l t o r e s da l í n g u a , p o d e m o s c o n s i d e r a r os s u b s t a n t i v o s "Altar"", tal c o m o " T r o n o " uma s ó ideia, i, é., c o m o n o ç ã o de a u t o r i d a d e (espiritual e t e m p o r a l ) i n t i m a m e n t e l i ç a d a s , de tal f o r m a unidas, q u e a c o n c o r d â n c i a p r o c e d e ; n o l e - s e ainda que s ã o rio


m e s m o g é n e r o , o que mais r e f o r ç a a p r o c e d ê n c i a : " O t o m e g e s t o c a r i c i o s o , c o m q u e ela d Zia i s t o , n ã o m o v e u m e d i a n a m e n t e o e s p o s o " . ( " Q u e d a d u m a n j o " , C a m i l o C a s t e l o B r a n c o (5) — T e m o s aí, n u m dos i n j u s t a m e n t e c o n s i d e r a d o n ã o c l á s s i c o s da l í n g u a , dois exemplos eloquentes: " c o n c o r d â n c i a n o m i n a l " e " c o n c o r d â n c i a verbal". 4 — Q u a n t o a f á i a r - s e em " e s p a d a " , na é r a d as armas n u c l e a r e s e g u e r r a b a c t e r i o l ó g i c a , g u e r r i l h a s " e o u t r o s m o r t i c í n i o s da é p o c a da " I n a u g u r a ç ã o d a l u a " , lembra a m a n i a q u e Já se to r n a a r c a i c a (de tão velha) da m u d a n ç a do v e r s o d o Hino N a c i o n a l B r a s i l e i r o , (fazendo 140 anos q u e foi c o m p o s t o p o r F^rancisco M a n u e l , o r i g i n a r i a m e n t e e m si b e m o l m a i o r ) '•Deitado e t e r n a m e n t e e m t>êrço e s p l ê n d i d o ; " A c h a m os " m u d a n c i s t a s " p a t r i o t e i r o s q u e daí a d v é m a nossa c a r a c t e r í s t i c a i n d o l ê n c i a (aliás, d i g a m o s l o g o , c a r a c ! ' : : i s t : c a faisa e m a l e v o l a m e n t e p r o p a l a d a ) , o u , c o m o atestam o u t r o s , a d e s f a v o r á vel i m p r e s s ã o de i m o b i l i s m o , de e s t a g n a ç ã o , de p r e g u i ç a da nossa g e n t e e de nossa t e r r a perante o c o n c e r t o das n a ç õ e s c i v i l i z a d a s ! A s mais recentes p r o p o s t a s s u g e r e m "Dc pé, ereto, altivo, perfilado" ou " A l t i v o e t e r n a m e n t e e m gesto esplêrdW E s q u e c e m ou n ã o s a b e m , os a d e p t o s d a m o d i f i c a ç ã o , que n a d a h á de pejorativo na imaoeiTi do p o e t a O s ó r i o Duque Estrada, autor da letra, pois o sen ti do p o é t i c o de " d e i t a d o " no c é l e b r e verso n ã o se refere ao b r a s i l e i r o , à pessoa f í s i c a de um b r a s i l e i r o , mas s i g n i f i c a o t e r r i t ó r i o n a c i o n a l , a P á t r i a b r a s i l e i r a , o Bra si l q u e , p o r d á d i v a d o c é u . por f a v o r d i v i n o , está d e i t a d o , i. é., p l a n t a d o , e d i f i c a d o , f i r m a d o e m b e r ç o n a t u r a l dos mais ricos do g l o b o t e r r á q u e o , n u m a o p u l ê n c i a , n u m a g r a n d e z a q u e f a z e m desta terra um g i g a n t e de fato — país do f u t u r o — d e i t a d o s o b r e g l ó r i a s , e s p e r a n ç a s e p r om e s sas . De f o r m a a l g u m a o " d e i t a d o e t e r n a m e n t e " d e n o t a o u p r e n u n c i a d e r r o t a e m u i t o menos um " d o l c e l a r n i e n t e " , p r e g u i ç a , i m o b i l i d a d e , e s t a g n a ç ã o , p a n t a n a l . — Pior do que o que p e n s a m q u e p o d e s u g e r i r o " d e i t a d o e t e r n a m e n t e " é o h o r r í v e l c a c ó f a t o " e m gesto'' de uma das e m e n d a s p r o p o s t a s . M a i s u m a vez c o n c r e t i z a - s e o d i t o p o p u l a r : Pior a e m e n d a q u e o i s o n ê l o " , pois esta s i m p r o v o c a i n d i g e s t ã o ! T e m - s e q u e ter u m m í n i m o de s e n s i b i l i d a d e P o é t i c a para q u e se p e r c e b a , se a p u r e , se íiquilate da beleza, das i m a g e n s , d o s i m b o l i s m o , das f i g u r a ç õ e s existentes numa obra cie arte. C»>ega-se a d i z e r : p o e t a s por poetas, s e j a m lidos e p o r poetas, s e i a m e n t e n d i d o s . A c a p a c i d a d e de " o u v i r e d e entender e s t r e l a s " , p r e s s u p õ e , a s s e v e r o u o p a r nasiano Bilac, amoT, • s i m p l e s m e n t e amor. (6) Por f i m , é preciso respertar-se um p a t r i m ô n i o p r e c i o s o , u m legado h i s t ó r i c o , a i n s p i r a ç ã o d u m c o n s a g r a d o poeta s e m p a t n o f a d a s b a r a t a s . A f i n a l de c o n t a s , hino n ã o é c o m o c a m i s a q u e se m u d a t o d o d i a o u se usa p o r g ô S t o deste ou d a q u e l e . " C i d a d e M a r a v i t h o s a " . ( c o q n o m e ou e p í t e t o d a d o ao Rio de . l a n e í r o . s e c i n d o u n s , pelo l o c u t o r C é s a r L a d e i r a , e s e g u n d o o u t r o s , p ela p o e t i s a f r a n c e s a J a n e C a t u l l e M e n des), de A n d r é Filho q u e se t o r n o u c o m a p r o v a ç ã o da e x - C â m a r a dos V e r e a d o r e s " m a r c h a o f t e i a l " da C i d a d e d o Rio de J a n e i r o , p a r a g a n h a r f o r o s de H i n o d o Estado da G u a n a b a r a e r e c e b e r o u t r o t r a t a m e n t o t é c n i c o - m u s i c a l , s ó o f o i a tra vés de u m p r o j e t o de lei q u e t r a m i t a na A s s e m b l e i a L egislat iva e para esta o r q u e s t r a ç ã o f o i a b e r t o c o n c u r s o p ú b l i c o e f o r m a d a u m a c o m i s s ã o de e s p e c i a l i s t a s que j u l g a r ã o os t r a b a l h o s . I m a g i n e - s e o q u e seria p r e c i s o c a s o fosse revisar a l e t r a ! Os c o n c e i t o s s u p r a e s u g e r ê n c i a s — m u t a t i s m u t a n d i — , ressalvadas as d e v i d a s p r o p o r ç õ e s , p o d e m ser a p l i c a d o s à r e v i s ã o d o H i n o O f i c i a l da s C C . M M . Pois é a x i o m á t i c o que to d as as r e f o r m a s t ê m duas e t a p a s : a d o d e b a t e e a da d e c i s ã o . A p r i m e i r a deve ser a m ai s a m p l a p o s s í v e l , e d e m o r a d a o bastante oara q u e n ã o haja e r r o s . E j a m a i s — isto é i m p o r t a n t í s s i m o — f o r ç a m e n t o da p orta de p a s s a g e m . . .

V —

I t i n e r á r i o da m u d a n ç a

As m e d i d a s " j u r í d i c a s " para a m u d a n ç a o u r e v i s ã o o b e d e c e r a m ao seg u i n te i t i n e rário ou r o t e i r o : e t t í b o r a o assunto n ã o constasse e x p l i c i t a m e n t e das c i r c u l a r e s c o n v o c a t ó r i a s (31 de m a i o e 12 de a g o s t o d e 1968), d a I R e u n i ã o E x t r a o r d i n á r i a de D i r i g e n t e s , c u j a f i n a l i d a d e f o i , p r e c l p u a m e n t e , estudar a a p l i c a ç ã o dos P r i n c í p i o s G e r a i s 5) 6'

apud. E v a n i l d o B e c l i a r a . i n ' M o d e r n a E d . N a c , 8.a edição, p á g . 364. c f r . S o n e t o X I I I . de -Via-Lactea".

Gramática P o r t u g u e s a " , C u r s o M é d i o ;

Cia.


"\7), i n c l u i u - s e e m p a u t a , a posteriori, i. é., d e p o i s da c o n v o c a ç ã o e j á no local da r e a l i z a ç ã o (Casa A n c n i e t à , na G á v e a ) . No q u a d r o - n e g r o , foi t r a n s c r i t a a giz, u m a v e r s ã o q u e c o p i a d a pelos representantes das 26 F e d e r a ç õ e s presentes, p e d i u - s e - l t i e s que, o p o r t u n a m e n t e , oferecessem s u g e s t õ e s para uma d e c i s ã o d e f i n i t i v a . A data não f i c o u e s t a b e l e c i d a . P o s t e r i o r m e n t e , anexada a um " d o s s i e r " sobre a r e f e r i d a R e u n i ã o de D i rigentes, e x p e d i u - s e a" t o d a s às F e d e r a ç õ e s , nova e d i ç ã o da letra. Com u m a l e g e n d a mais ou menos e x p l i c a t i v a do que e x p o m o s s u p r a , o t e x t o foi p u b l i c a d o em nosso ó r g ã o o f i c i a l . (8) Meio ano depois, a l e g a n d o ser u m a " r e c o m e n d a ç ã o da A s s e m b l e i a N a c i o n a l E x t r a o r d i n á r i a " (data v é n i a , um e q u í v o c o , pois d i t o e n c o n t r o n ã o teve o c o s t u m e i r o c a r á i e r de nossas A s s e m b l e i a s Nacionais; foi s i m , uma R e u n i ã o E x t r a o r d i n á r i a , c o n v o c a d a para uma f i n a l i d a d e e s p e c i f i c a e sobre o assunto, i. é., m u d a n ç a ou r e v i s ã o da letra do Hino das C C . M M . nada c o n s t a no texto de suas " r e s o l u ç õ e s e l a b o r a d a s p e las diversas C o m i s s õ e s e aprovadas e m p l e n á r i o " (9), e s t a m p o u - s e , lado a l a d o , as duas s u g e s t õ e s que se s e g u e m : (10)

T E X T O D E C O N G R E G A D O S DA G U A N A B A R A E RIO D E J A N E I R O

T E X T O D E D. J O S É B R A N D Ã O D E C A S T R O , DD. B I S P O D E P R Ó P R I A , S E . I

Do prata ao A m a z o n a s , Do mar às C o r d i l h e i r a s , C e r r e m o s as f i l e i r a s , N o vínculo do amor! O nome teu, Maria, Ó Virgem Soberana, N o s une e nos i r m a n a , N o s d á f o r ç a e valor! (bis) Estribilho Q mal sem f r e i o s o m u n d o invade, A Deus a f r o n t a c o n t r a a V e r d a d e , D i v i d e os h o m e n s em duas guerra De lodo e s a n g u e I n u n d a n d o a T e r r a ! Faze-nos f o r t e s , ó V i r g e m p u r a , D á - n o s no a m o r f r a t e r n a l ventura, A F é nos g u a r d a , ó M ã e q u e r i d a . Sob o teu m a n t o p o r t o d a a v i d a ! II B e l o ideal celeste, S e g u i m o s teu e n c a n t o . V e n d o em p e c a d o e p r a n t o A T e r r a se e n v o l v e r . C o m o penhor a c o l h e , Õ Mãe Imaculada. N o s s a alma c o n s a a r a d a . Fiel até m o r r e r ! (bis)

Do Prata ao A m a z o n a s , do mar às c o r d i l h e i r a s , c e r r e m o s as f i l e i r a s , às o r d e n s do Senhor! O nome teu, Maria, Ó Virgem soberana, nos une e nos i r m a n a , nos d á f o r ç a e valor! (bis) Estribilho

•'

-

Por t o d o o m u n d o o m a l se e s t e n d e , de Deus a g l ó r i a tirar p r e t e n d e , d i v i d e os honrrens, p r o m o v e a g u e r r a , de luto e s a n g u e i n u n d a n d o a t e r r a . A Igreja em m a r c h a , no t e m p o a v a n ç a é Jesus C r i s t o nossa e s p e r a n ç a , porque nós cremos, ó Mãe querida, que Ele é o c a m i n h o a v e r d a d e e a v i d a . I I G r a n d e ideal h u m a n o c o n s t r u i r u m m u n d o novo, ^ m que n ã o haja povo á u e viva na o p r e s s ã o . Foste l i b e r t a d o r a ! pois, c o m o t u , . , s e r e m o s : o homem libertaremos de t o d a e s c r a v i d ã o , (bis)

O t e x t o do lado e s q u e r d o reestampava o mesmo p u b l i c a d o no f a s c í c u l o de m a r ç o , d o nosso ó r g ã o n a c i o n a l (vide nota n? 8), e sobre o da direita dizia-se ser " u m a p r e ciosa c o n t r i b u i ç ã o " (sIc); c o n c l a m a v a - s e "a t o d o s os c o n g r e g a d o s marianos do B r a s i l " a m a n d a r e m suas s u g e s t õ e s e c o l a b o r a ç õ e s . E t e r m i n a v a : " C o n t i n u a m a b e r tas as i n s c r i ç õ e s para o u t r a s c o l a b o r a ç õ e s . A g u a r d a m o s novos pronunciamentos!"' (vide nota a n t e r i o r ) .

7) SI 9> :;0)

efr. ' E s t r e l a do M a r " , n o v . - d e z . 1968 pág. 268 e 55. Ibdem, março — 1969 pág. 48. I b i d e m , j a n . - f e v . — 1969 pág. 4. Ibdem. set. — 1969 pág. 212.


E lícito dizer, sem ofensa a q u e m quer que seja, que o interesse d e s p e r t a d o foB s i m p l e s m e n t e nulo, n u l o , nulo! Das 26 F e d e r a ç õ e s presentes ao e n c o n t r o da G ã v e a ^ c o m e x c l u s ã o do dito " g r u p o " da G u a n a b a r a e do R'o de J a n e i r o mais a " v a l i o s a c o n U i b u i ç ã c " de S e r g i p e , n i n g u é m se inscreveu e, a rigor, abertas d e v e r i a m estar as i n s c r i ç õ e s até hoje, à e s p e r a de " n o v o s p r o n u n c i a m e n t o s " ! Se n i n g u é m m a n d o u c o i s a a l g u m a , f a l t o u u m p r o n u n c i a m e n t o de peso, um p r o n u n c i a m e n t o de c e r t a f o r m a n a c i o nal. Podem ser c o n s i d e r a d a s essas p o u c a s s u g e s t õ e s — no f i n a l apenas duas — come a e x p r e s s ã o da v o n t a d e dos congregEitHas, de todos os congregados do B r a s i l ? — pelos m e n o s da sua g r a n d e m a i o r i a ? S ã o v á l i d a s , justas, representativas tais l e t r a s , tais c o n t r i b u i ç õ e s e c o m a d e v i d a o b j e t i v i d a d e , refletem o sentir dos c o n g r e g a d o s ? Pior que i s t o , t o m a n d o o s i l ê n c i o ou desinteresse c o m o a p r o v a ç ã o ( a p l i c a ç ã o , a nossover i n d e v i d a , do p r i n c í p i o de que q u e m cala consente), a p a r e c e u c o m o a l í n e a f, na " O r d e m do D i a " da 7.^ A s s e m b l e i a N a c i o n a l de Dirigentes M a r i a n o s , em J u i z de F o r a , m-arcada na 6.» A s s e m b l e i a N a c i o n a l de R i b e i r ã o Preto (balizada c o m o R e u n i ã o do C o n s e l h o N a c i o n a l ) , o s e g u i n t e : " R e v i s ã o da letra do Hino Oficial". (11) Passam-se 5 meses do evento na c h a m a d a "Manchester" m i n e i r a e eis que se e s t a m p a , c o m o " l e t r a a p r o v a d a pelo p l e n á r i o do C o n s e l h o N a c i o n a l " , a seguinte v e r s ã o : VI

I Do Prata ao A m a z o n a s , d o mar às c o r d i l h e i r a s , c e r r e m o s as fileiras no v í n c u l o do a m o r ! O nome teu, Maria, ó V i r g e m soberana, nos une e nos irmana, nos d á f o r ç a e valor! (b:s) II G r a n d e ideal h u m a n o c o n s t r u i r um m u n d o novo, em que não haja povo r i i e viva na o p r e s s ã o . Foste l i b e r t a d o r a ! pois. como tu. seremos: o homem libertaremos de toda e s c r a v i d ã o ! (bis)

Produto

híbrido

letra antiga idem idem GBRJ letra a n t i g a idem idem idem

' •

' idem idem idem idem idem idem idem

'

Estribilho GB/RJ idem GB/RJ/SE GB/RJ GB/RJ idem idem idem

O mal sem freios o m u n d o invade, a Deus afronta c o n t r a a V e r d a d e , divide os h o m e n s , p r o m o v e a g u e r r a , de l ô d o e sangue i n u n d a n d o a t e r r a : f a z e - n o s fortes, ó V i r g e m pura, d á - n o s no a m o r fraternal v e n t u r a , a fé nos g u a r d a , ó M ã e q u e r i d a , sob o teu manto por toda a v i d a !

Eis, a c i m a , exatamente o que está em nosso ó r g ã o o f i c i a l (12) l a c o n i c a m e n t e d i t e c o m o " l e t r a a p r o v a d a pelo p l e n á r i o do C o n s e l h o N a c i o n a l , em Juiz de Fora. £. 11-7-70." 11)

Ibidem, jan.-fev.

12)

I b d e m . set.

e a b r i l — 1970, p á g s . 9 e 90

— 1970 p á g .

226.

respeoUvamente.


A l g u m a s c o n s i d e r a ç õ e s se fazem n e c e s s á r i a s , antes de um e x a m e c r i t i c o , da a n á lise d o s versos m u d a d o s : apesar do s a b o r d e m o c r á t i c o (sabor m u i ta s vezes p e r i g o s o ) as d e c i s õ e s de p l e n á r i o p o d e m i m p l i c a r em desastre ou p r e j u í z o (uma da s d e c i s õ e s m a i s injustas — a mais i n j u s t a m e s m o — foi t o m a d a p o p u l a r e d e m o c r á t i c a : q u a n d o o " p l e n á r i o p ú b l i c o e popular d e J e r u s a l é m " p r e f e r i u o c r i m i n o s o B a r r a b á s ao d o c e C r i s t o ! E é s a b i d o o m e c a n i s m o f a l h o e muit as vezes v i c i a d o , ou " t r a b a l h a d o " , do p s e u d o d e m o c r á t i c o s is t ema. È s ó p e r g u n t a r d e p r e s s a , d e p o i s de a l g u m c a n s a ç o : os q u e e s t ã o de a c o r d o p e r m a n e ç a m s e n t a d o s . . . o u : q u e m é c o n t r a levanta o b r a ç o . . . o u a i n d a : a a p r o v a ç ã o se d a r á por p a l m a s (aí, na fa l ta de um palmônnetro, a q u i l a t a - s e i a p r o v a ç ã o ou n ã o pelo e s t r u g i r mais intenso ou m e n o s intenso do c h o c a r da s m ã o s ! ) . N ã o q u e r e m o s , de f o r m a a l g u m a , dizer nem de longe insinuar, c o m tais e x e m p l o s , q u e isto a c o n t e c e u em Juiz de F^ora. Pelo santo a m o r de Deus, nos c o m p r e e n d a m ! Mas que a praxe mais s e g i i r a e g e r a l m e n t e mais s e g u i d a é a seguinte, a saber: •

para

para r e s o l u ç õ e s de maior peso,

decisões

de

somenos

importância,

q u a n d o a malferia for de f a t o , sobeja e t e c n i c a m e n t e , do c o n h e c i m e n t o do p l e n á r i o , q u a n f f o todos e s t ã o por dentro, ai s i m , haja p r o n u n c i a m e n t o de um plenário.

logo,

i. é . ,

secundárias:

maioria simples.

mais i m p o r t a n t e s : m a i o r i a

absoluta

No caso em tela, i . é . , a p r o v a ç ã o da nova letra do Hino O f i c i a l das C C . M M . e s t a v a m todos bem por dentro? c o n h e c i a m m ú s i c a e poesia s u f i c i e n t e m e n t e ? S a b i a m d o s t r o p e ç o s e dificutciâdes da coisa? C o m o se diz na g í r i a , c o n h e c i a m o " r i s c a d o " ? N ã o se e n c o m e n d a s a p a t o ao c e s t e i r o , uma roupa ao f e r r e i r o , l á p i d e ao m a r c e n e i r o , e m p a d a ao j a r d i n e i r o , poesia a um m o t o r i s t a (os de c a m i n h ã o , por sinal, escrevem v e r d a d e i r a s j ó i a s nos p á r a - c h o q u e s ) . m ú s i c a ao e l e t r i c i s t a ou b o m b e i r o ! N ã o é u m a " c o n c o r r ê n c i a p ú b l i c a " , aberta c o m t o d a a boa i n t e n ç ã o , que garante o ê x i t o de uma m e d i d a c o m o o caso da r e v i s ã o do nosso hino (já p e d i m o s d e s c u l p a s pelo c a c ó f a t o ) , e m b o r a mostre a l i s u r a . Que se abra o c o n c u r s o , possivelmente até c o m p r é m i o s , m a s q u e um júri e n t e n d i d o , uma c o m i s s ã o de especi a l i sta s, de "experts"'. de p e r i t o s , e n f i m , c o n h e c e d o r e s da matéria, do assunto, d ê e m a palavra f i n a l . Coisa mais desastrosa h a v e r á cro"que u m c e g o p u l a n d o outro c e g o ? A v e r d a d e é que entre a teoria ou p s e u d o c o n h e c i m e n t o até os á s p e r o s c a m i n h o s do pleno c o n h e c i m e n t o e v i v ê n c i a , h á uma d i s t â n c i a a b i s m a l , maior que entre a do C é u e a T e r r a . A nova letra do Hino O f i c i a l das C C . M M . deveria ter sido en treg u e a a l g u é m , a u m a c o m i s s ã o , a pessoas que p o d e r i a m t ê - l a m e l h o r a d o m u i t o . N ã o nos f a l t a m , no m o v i m e n t o , v a l o r e s , v e r d a d e i r o s valores para isto. É s ó p r o c u r a r , é s ó ir t i r á - l o s d o a n o n i m a t o , b u s c á - l o s no e s c o n d i m e n t o oue a h u m i l d a d e e a s i m p l i c i d a d e os m a n t = m . O q u e aí e s t á , e c o m o e s t á , é que não pode ficar, c o m o verem o s a s e g u i r . P o r é m , o m e l h o r m e s m o seria um p l e b i s c i t o , c o m o o p r ó p r i o ó r q ã o n a c i o n a l do m o v i m e n t o p e d e : que t o d o s ( T O D C ! ! os c o n o r e o a d o s m a r i a n o s Ho Brasil m a n d a s s e m suas s u g e s t õ e s e c o l a b o r a ç õ e s (Vide pág. 15 último p a r á g r a f o ) .

VII —

"Pior a

emenda...'

As duas p r o p ost as ou s u q e s t õ e s (o t e x t o , dos c o n q r e g a d o s . aliás não dos c o n g r e g a d o s , mas de um " g r u p o " , da G u a n a b a r a e do Estado do Rio de J a n e i r o , m a i s a c o n t r i b u i ç ã o de S e r g i p e ) que em Juiz de Fora, f u n d i d a s , se t o r n a r a m no texto o f i c i a l " a p r o v a d o em p l e n á r i o " , s u b s t i t u i n d o a v e r s ã o a n ti g a é, sem d ú v i d a , a r e p e t i ç ã o d a q u e l a "pior a e m e n d a . . . " do a n t i g o b r o c a r d o ! L l q u i d i f i c a n d o - s e ideias e c o n c e i t o s s ó p o d i a sair mesmo esta coisa p s e u d a m e n te v i t a m i n a d a que se quer i m p i n g i r , q u a n d o apenas é"vitaminosa"! iLogo na estrofe I a ú n i c a m o d i f i c a ç ã o feita, o ú n i c o verso mexido, o foi de m o d o infeliz, i n f e l i c í s s i m o . M u d a n d o a e x p r e s s ã o " s o l d a d o s do S e n h o r " , tão c o n s o a n t e com t r a d i c i o n a l ensino dos Padres da Igreja e l u m i n a r e s da o r t o d o x i a , m u i t o mais c o n f o r m e c o m o t o m m i i i t a n t e , g u e r r e i r o m e s m o , de t o d o o h i n o , que é o b r a d o de u m


e x é r c i t o m a r i a n o cle~"Cristo-Rei"", t r o c a n d o pela e x p r e s s ã o t o l a e d e s t o a n t e '"no v í n cute <*o amor", j á nos i n d i s p õ e f o r t e m e n t e . V é - s e logo u m a c o n c e s s ã o à é p o c a , l e m brando o lema b o b o c a e m a l i c i o s o (menos b o b o c a q u e m a l i c i o s o ) , dos " h y p p i e s " : ••Don't make war, marte lov©"'. È u m a pena t r o c a r - s e assim u m a f r a s e , u m a e x p r e s s ã o s a d i a m e n t e e c l e s i a l , e s s e n c i a l m e n t e p a u l i n a (13), sugestiva, de c o n t e ú d o , " c e r r e m o s ar fife.ras, soldados do Senhor", por o u t r a tão d e s c o l o r i d a (ou c o l o r i d a d e m a i s ! ) , b a t i d i s s i m a . " c e r r e m o s a s fileiras no v í n c u l o do amor! à la "Love S t o n y " ! . . . P r e f e r í v e l e n t ã o , mil vezes p r e f e r í v e l , teria sido o p t a r - s e pela s u g e s t ã o " s e r g p a na : -cerremos a s fileiras, à s ordiens do Senhor!", pois pelo menos estaria a u s e n t e <)ualquer s o m b r a ou suspeita d e l e t é r i a f i l o s o f i a ou baboseira dos f r e q u e n t a d o r e s dos e s p e t á c u l o s nudistas da Ilha de W h i g h t e dos festivais pop" de W o o d s t o c k c o m cópula c o l e t i v a a c é u a b e r t o , t o r n a n d o o a m b i e n t e n u m a e n o r m e , c l o a c a m á x i m a , p o i s nem para l u p a m a r havia g o s t o ! O estribilho e n t ã o , nem se f a l a ! Ê quase t o t a l m e n t e da lavra d o tal " g r u p o " G B / R J . ao qual g r u p o , de m o d o a l g u m , estamos n e g a n d o boa i n t e n ç ã o e talvez v o n tade sincera de acertar, e m p e n h o de fazer c o i s a boa. N ã o estamos aqui p a r a acusar n i n g u é m , mas t a m b é m , sem ofensa a q u e m q u e r que seja (não c o n h e c e m o s um só dos que fizeram parte" do "grupo"), l e m b r a m o s que "o s a p a t e i r o n ã o deve ir além da meiô-EoiR". ou e n f à o . cada macaco no seu patho"". S ã o p r o v é r b i o s prenhes da f i l o s o f a p o p u l a r que nos a j u d a m muito, e m b o r a a f i g u r a s p a r e ç a m ofensivas. Os

dois

primeiros

versos:

Por todo o mundo o mal s e estende, de Deus a g l ó r i a tirar pretende", tftiçiiE s i d o pior, pois é b e m mais f r a c o : "Por todo o mundo o mal s e estende" é g e n e r a l i z a ç ã o d e m a s i a d a , p o r q u e a i n d a muito b e m se faz; e "de D e u s a g l ó r i a tirar preieíMfle", é um r'Klículo, uma burrice n u m verso p o b r e . C o m "O averno r u g e . . . " ( a r c a í s m o n u n c a foi erro1 ou c o m a simotes t r o c a p a r a inferno estaria m u i t o nrtelhor s o l u c i o n a d o , pois as duas s u g e s t õ e s n ã o s a t i s f a z e m . Quanto a d i v i d e os homens em dura guerra" e " d W d e os homens, promove a f»uefT»'".' t a n t o faz c o m o t a n t o f e z ; p r a t i c a m e n t e q u e s t ã o pura e s i m p l e s de s i n o n í m i a . C a r a ou c o r o a , m o e d a pra c i m a , e p r o n t o ! Infeliz, da m e s m a f o r m a — embora se tivesse de escolher entre duas proposiç õ e s s e m ' brilho, d o u t r i n a r i a m e n t e i m p r ó p r i a s — f o i a o p ç ã o entre "lodo" e "luto". A ç u e r r a , pelo m o r t i c í n i o que p r o v o c a s ó p o d e trazer o luto, é c l a r o . O que trás o l o d o é c h u v a de e n c h e n t e , m i n h a gente! O "dá-nos no amor fraternal ventura"", c o m o "fraternal" i n t e r c a l a d o a l i no m e i o lo p l e o n a s m o irtiercaiar no meio. n ã o é e r r a d a , n ã o h e i m ! ) faz e s c a p a r de s u s p e i t a da f i l o s o f i a dos d e d o s e m V. mas cai no h o r i z o n t a l i s m o da c a r i d a d e a m b í q u a . Se fslD t a n t o e m a m o r , hoje em d i a , e o que m e n o s se v^ é i n s t a m e n t e a m o r ! Pelo m a nos o v e r d a d e i r o a m o r , o a m o r c r i s t ã o , o a m o r do "Fiat"! O m u n d o a p r e c i a e q u e r mesmo é o amor de "Love S l o r y " . . . N ã o havia c o n d i ç ã o de e s c o l h e r os 4 versos finais do e s t r i b i l h o de S e r q i p e . Embora p r e n h e de d o u t r i n a , seria uma d u r e z a c a n t a r - s e •Que Ele é o caminho, a v e r d a d e e a v i d a ! "

pela p r o p o s t a eufdnicamente

Mas d u r o m e s m o de e n g o l i r é a estrofe I I . De uma d e m a g o g i a l i b e r t á r i a que c h e g a a ser por m u i t o s t a x a d a d e s u b v e r s i v a ! T a l v e z n ã o c h e g u e a t a n t o , é c l a r o , mas que d á azo a ser i n t e r p r e t a d a n u m sentido e s q u e r d i s t a ou e n t ã o n a t u r a l i s t a , de tãc d e f o r m a n t e , a h ! isto d á ! É f o r t e d e m a i s — dose cavalar, e l e f a n t i n a mesmo — trocar-se • í • •• ! '-m 13)

c f r . S . Paulo 2.a T i m . 2.3.


•n»c:. "Dum ideal celeste S e g u i m o s os encantos"'

•^

Por " G r a n d e ideal humano/construir um m u n d o novo", é d e m a i s ! É a h u m a n i z a ç ã o ; •a p c p a l a d a p r o m o ç ã o do h o m e m , g e r a l m e n t e e m d e t r i m e n t o do s a g r a d o , a p r i o r i d a d e do s o c i a l , relegancio-se o e s p i r i t u a l , o que faz advir daí a n efa n da s e c u l a r i z a ç a o c o m SUES m a l é f i c a s t; t i l s t i s s í m a s c o n s e q u ê n c i a s , inclusive t r a b a l h o para a P o l í c i a ! É a tinha p e i Ê g i a n a : p r i m e i r o humanizat-, d ep ois evangelizar e p o r f i m sacramentalizar! Ê a r u p l u ' a cem a t r a d i ç ã o , é a " r e n o v a ç ã o - d e s t r u i ç ã o " " , p o r t a n t o pseu da r e n o v a ç ã o ( n i n g u é m , e m sã c o n s c i ê n c i a , p o d e ser c o n t r á r i o à e q u i l i b r a d a e s a d i a r e n o v a ç ã o ) . — E a c o r r i d a d e s l u m b r a d a m e n t e infantil, m e n i n i l à c a t a de n o v i d a d e s , c o m o se j á e s t i v é s s e m o s c a n s a d o s da p r á t i c a do que é c e r t o e v i v ê n c i a do que é b o m ; é a a u -sencia t o t a l d a q u e l a " s í n t e s e t i a r m o n i o s a e devota"", s o b r e t u d o a c a r ê n c i a d a q u e l e S e m u s Ecciesiae." q u e deve nortear t o d a m ú s i c a de c a r á t e r r e l i g i o s o ( m u i t o m a i s a s a c r a é l ó g i c o ) q u e o Papa a p o n t o u r e c e n t e m e n t e . (14) É o d ó c i l e a p r e s s a d o a t e n d i m e n t o " à s e x i g ê n c i a s do m u n d o moderno"", c o m e ç o do e s q u e c i m a n t o da s e x i g ê n c i a s do Deus e t e r n o ! S i m , toda g e n t e , inclusive muit os "presbyterus posconcilium" v i v e m a a l a r d e a r a o b e d i ê n c i a , o a t e n d i m e n t o às e x i g ê n c i a s do m u n d o m o d e r n o . E a o b e d i ê n c i a à Lei de Deus e da sua Igreja? Hão f i c a bem e, de m o d o a l g u m , p o d e o hino de um p u g i l o que s e m p r e foi i n I r a n s i g e n t e m e n t e fiel à Igreja, d e s t e m i d o s s o l d a d o s desta Igreja ( r « n e m b e r a c é l e b r e B e g r a 33: sentire cum E c c t e s i a e ) , n ã o p o d e o hino de h o m e n s do e x é r c i t o szvH da •Rainha c o n t e r estes p r u r i d o s de "progressismo"", este estilo a m b í g u o , esta l i n g u a g e m da íftste é p o c a e m q u e v i v e m o s : " N ã o se p o d e idealizar um c r i s t i a n i s m o n o v o p a r a renovar o a n t i g o . ( . . . ) n ã o se p o d e q u a l i f i c a r T e a c i o n á r i a , o b s c u r a n t i s t a , a r c a i c a , d e c r é p i t a , burguesa, c l e r i c a l , ou o u t r o e p í t e t o d e p r e c i a t i v o ( . . . ) , p o r causa da f o b i a q u e s e n t e m por t u d o o que é do p a s s a d o . . . " (15) S o m o s c u n ã o s o m o s d o lado Dela e D ê l e ? n a d a de c o n c e s s õ e z i n h a s , de t o m a f á - d ê - c á . Nossa r e l i g i ã o — e , p o r t a n t o , o nosso m o v i m e n t o — n ã o é , c o m o a e s t ã o at>erendo fazer, c o n t e m p o r i z a n t e , " c o n c i l i a n t e " , á p u a - c o m - a c ú c a r . M a s é a r e l i g i ã o do Owl non est m e c u m contra me e s f . (16) e t a m b é m do " Q u i a tepidus e s et nec frigidus n e c cjrtidus, incipiam te evonvere ex ore m e o " (17), ou s o m o s ou n ã o s o m o s , c o n t r a r i a m e n t e n o s t o r n a r e m o s em v ó m i t o ! e a q u i , n o v a m e n t e ; c i t e m o s o m a g i s t é r i o d a Igreja pei a voz se q u e m , de fato e de d i r e i t o , a representa de f o r m a p r e c í p u a : "A hora q u e soa no q u a d r a n t e da h i s t ó r i a dos os f i l h o s da Igreja, uma g r a n d e c o r a g e m e, c o r a g e m d a v e r d a d e , q u e o S e n h o r e m pessoa c í p u l o s , q u a n d o lhes d i s s e : " S e j a este o v o s s o não, n ã o . . ."" (Mt. 5,37) — (18)

e x i g e e f e t i v a m e n t e . de t o de m o d o m u i t o e s p e c i a l , a r e c o m e n d o u aos seus d i s m o d o de f a l a r : S i m , s i m -

N o s s o c o m p r o m i s s o , a c i m a de tudo e d e t o d o s , é c o m o C é u , n o s s o Ideal é o -tiefeste — sem e x c l u i r , é c l a r o , o a t e n d i m e n t o c a r i d o s o , f r a t e r n a l , a m i g o c r i s t ã o , às e x i g ê n c i a s do m u n d o q u a n d o se trata do a m o r ao p r ó x i m o , vi sa n do a nossa s a l v a ç ã o e s de l e no a m o r a Deus. O resto é balela. li"*

15) 16> 17) 18)

tífr. P a u l o V I , alocução as 1.000 Religiosas de vái-ias Congregações e Institutos. participainíes do Congresso Litúrgico-musical, promovido p e l a A s s . I t . S t a . €tecflia, a 15-4-71 — ' ^ ' O s s e r v a t o r e R o m a n o ' ' , e d . port. n . " 17/71 pág. 5. I b d N n . alocução n a Audiência G e r a l de 12-8-70 — L ' O s s e r v a t a r e K o n i a n o " n.» 33/70 pág. 3. f i r . M t . 12, 30. <cír. Apoc 3,16. c£r. P a u l o V I , aos Cardeais, no Consistório de 18/5/70, quando felicitado pelo t r a n s curso do seu J u b i l e u de Ouro S a c e r d o t a l ("L'Osservatorio Romano-', e d . p o r t . n.° 21/70 pág. 3) conceitos repetidos aos Teólogos reunidos n o V I I Cnogresso I n t e r n a c i o n a l T c m j s t a , quando lhe foram apresentar as conclusões, em C a s t e l G a n d o l f o .


T u d o o m ai s talvez passasse c o l o r i d o demais) v í n c u l o <fo amor". e c e r t o I d eal , de m o d o a l g u m se a d m i t a , a n ã o ser q u e se p e r p e t u e a nossa Santa M a d r e Igreja, e s p o s a Místico. Cantemos

nesta infeliz v e r s ã o , inclusive o d e s c o l o r i d o (ou Mas a t r o c a do nosso i dea l , nosso p r i m e i r o , ú n i c o p o d e aceitar, n ã o se a d m i t e , a n ã o ser q u e . s e a m a i o r t r a i ç ã o à u m a causa e se vire as costas de C r i s t o ; mais do que i s t o : ao seu p r ó p f i o C o r p o

alto e bom s o m coisas

VIII —

claras, o r t o d o x a s ;

Adequação

ambíguas não! N ã o ! . . .

da letra ã m ú s i c a

Vista a i m p r o p r i e d a d e d a letra no t o c a n t e à d o u t r i n a , t a m b é m m e n t e sua a d e q u a ç ã o t é c n i c a q u a n t o à m ú s i c a .

vej a m o s

literaria-

A natureza, o g é n e r o do nosso hino ( out ra vez a q u e l e velho c a c ó f a t o a m i g o n o s s o — o suino — ) é, c o m o g e r a l m e n t e s ã o t o d o s os h i n o s , de u'a m a r c h a (o u'a ai e s t á c o m o r e c u r s o para evitar c a c o f o n i a u m p o u c o m a i s s é r i a ! ) e m a r c h a b e m m a r c i a l — m e s m o — ; haja v i s t a a i n d i c a ç ã o d o c o m p o s i t o r logo no p r e l ú d i o ( i n t r o d u ç ã o ) : " M a e s t o s o " ( — m a j e s t o s o , e l e g a n t e , m a r c i a l ) e para o a c o m p a n h a m e n t o : f ( = forte) "con m o l t o a c c e n t c " ( = b e m a c e n t u a d o , m a r c a d o ) . Ao i n í c i o do canto está na pa rti tu ra " c o m m o l t o e n é r g i c o " ( = c o m bastante e n e r g i a , e n t u s i a s t i c a m e n t e ) . L o g o , a e x e c u ç ã o h á de set u m tanto " s i n c o p a d a " e a letra terá de s e g u i r o r i t m o m u s i c a l , i. é., r e q u e r - s e s i l a b a ç á o f l u e n t e , a fim de p r o p o r c i o n a r u m a p r o n ú n c i a l í m p i d a , c l a r a , sem a t r o p e l o s , o n d e haja p e r f e i t a a d e q u a ç ã o da letra à m ú s i c a . A o r e d i g i r m o s este t ó p i c o t emos e m m e n t e e na retina a f i g u r a do c u l t o e p i e d o s o s a c e r d o t e , Pe. C e r r u t i , S . J . , d u r a n t e os e n s a i o s q u e d i r i g i u em p r e p a r a ç ã o à c é l e b r e C o n c e n t r a ç ã o M a r i a n a N a c i o n a l , e m 1937. J u s t a m e n t e o que mais e x i g i a o Fe. Cerruti era o total respeito e o b e d i ê n c i a à p a r t i t u r a e à letra, pois n ã o é r a m o s — dizia ele — c o - a u t o r e s , p a r c e i r o s na o b r a . R e c o n h e c i a n ã o ser um hino lá m u i t o fácil do p o n t o de vista p o p u l a r , m a s n ã o p o d i a p e r m i t i r q u e , ao ser e x e c u t a d o , fosse o seu r i t m o a l t e r a d o , p r i n c i p a l m e n t e para mais lento, c o m o de um t r e m "A/«aria-fumaça" resf o l e g a n d o na s u b i d a o u ao c h e g a r à e s t a ç ã o , c a n s a d o , " r a l l e n t a n d o " , mas c o m o u m t r e m e l é t r i c o veloz (não s e f a l a v a , na é p o c a , do a e r o d i n â m i c o t r e m s u p e r - s ô n i c o ) . A l i á s , se o autor e o Pe. C e r r u t i vis sem c o m o se c a n t a o h i n o por estes b r a s i s a f o r a , t e r i a m c e r t a m e n t e u m e n f a r t e ! M u d a m r i t m o , c o m p a s s o , a n d a m e n t o e a g o r a revisaram a letra! Bela • • r evisão" ! . . . Partamos p r i n c i p a l m e n t e do p r i n c í p i o de que a letra é que deve a d a p t a r - s e à m ú s i c a , s o b r e t u d o se aquela, i. é., a m ú s i c a , já existe, já é c o n h e c i d a e l a r g a m e n t e assim i l a d a , c o m o é o c a s o em t e l a , ou seja, a q u e s t ã o d o Hino O fi ci a l das C C . M M . brasileiras, r e c e b e n d o u m a nova letra, u m a roupa m o d e r n a , c o n f o r m e e x i g e o f i g u r i n o hodierno. A fim de p r o c e d e r m o s a uma a n á l i s e d a perfeita a d e q u a ç ã o da nova letra à m ú s i c a , i n d i s p e n s á v e l d e i x a r m o s de tecer a l g u m a s c o n s i d e r a ç õ e s t é c n i c a s sobre a m b a s as p a r t e s , nos seus grupos e unidades, e x a m i n a n d o , s e p a r a d a m e n t e , de per si ( p e r d o e m - n o s o p o s s í v e l p l e o n a s m o ) , as frases f o n o l ó g i c a s da letra — que é, no c a s o , a po esi a — e as frases da m e l o d i a , a f i m de que se consta te o n d e há o p e r f e i t o e t é c n i c o entrosamento entre a m ú s i c a e a letra, e t a m b é m , o n d e se v e r i f i c a a l g u m c h o q u e entra as mesmas. R e p e t i m o s : p a r t a m o s d o p r i n c í p i o de que a letra é que deve a d a p t a r - s e a m u s i c a , e s p e c i a l m e n t e se esta j á é c o n h e c i d a e a s s i m i l a d a . E o caso, t í p i c o da v e r s ã o : esta é f e i t a para a m ú s i c a , e n ã o a m ú s i c a , para esta. ^ í e n o s aind a e s t á - s e compondo uma m ú s i c a oar.^ d e t e r m i n a d a l e t r a . A m e l o d i a iá existe e v a m o s v e s t í - l a , d a r - l h e novas roupas. E n g r a ç a d o se a l g u é m , que j á existe, e n c o m e n d a uma c a l ç a , mas o alfaiate faz uma das pernas d a c a l ç ã mais c u r t a e c o m o s o l u ç ã o ideal resolve c o r t a r a perna do f r e g u ê s ! S o l u ç ã o g e n i a l ? Eis o que. mutatis mutandi, t e n t a r e m o s e x p l i c a r , p e d i n d o descul,oas pelo t e r r e n o d e m a s i a d a m e n t e t é c n i c o q u e o b r i g a r e m o s os leitores a pisar. A l e i t u r a , f a t a l , n e c e s s á ria e i n f e l i z m e n t e , t o r n a r - s e - á m o n ó t o n a , talvez e n f a d o n h a , f a s t i d i o s a ; m a s , p a c i ê n c i a . Que p o d e m o s fazer?


IX

Adequação

métrtca

Respeitante ao t e x t o , f á c i l é observar q u e se t r a t a , nas estrofes I e I I , de versos h e x a s s i l a b o s , i. é., de 6 p é s c a d a u m , n u m t o t a l d e 8 versos c a d a e s t r o f e . No e s t r i b i l t i o i e m o s t a m b é m 8 versos, p o r é m er,eassilabos (9 p é s ) . F a z e n d o - s e a leitura da letra (texto) v e m o s q u e se p o d e d i v i d i r a e s t r o f e 1 e m duas frases f o n o l ó g i c a s , t e r m i n a d a s p o r uma pausa c o n c l u s a q u e e n c e r r a o s e n t i d o de cada f r a s e ; I. é., do p r i m e i r o ao q u a r t o verso (até " . . . a m o r ! " e do q u i n t o ao o i t a v o v e r s o (até " . . . v a l o r ! " ) . J á a e s t r o f e II c o m p r e e n d e três frases f o n o l ó g i c a s assinatadas por pausas c o n c l u s a s ; a p r i m e i r a frase (de " G r a n d e . . . até . . o p r e s ã o " ) , a s e g u n d a ( " F o s t e . ..."') e a t e r c e i r a (de " P o i s . . . até . . . e s c r a v i d ã o " ) . O texto do e s t r i b i l h o p o d e m o s d i v i d í - l o e m duas frases f o n o l ó g i c a s : ao q u a r t o verso (até " . . . t e r r a ! ) e do q u i n t o até o fim ( " . . . v i d a ! " ) .

do

primeiro

Por sua vez, cada frase f o n o l ó g i c a c o m p r e e n d e v á r i o s g r u p o s de f o r ç a , s e p a r a d o s p o r pausas i n c o n c l u s a s . Essas pausas c o i n c i d e m c o m os finais de c a d a verso. Os v e r s o s são, p o i s , grupo de f o r ç a , s u b d i v i d i d o s , c a d a q u a l . e m dois grupos de intensidade q u e s ã o s e p a r a d o s e n t r e si, por u m a pausa i n c o n c l u s a . oi>e fazemos n o r m a l m e n t e ao lerm o s a l e t r a . O o r u p o de int ensid ad e, que é a unidade da frase, é c o m p o s t o de um o u v á r i o s v o c á b u l o s , mas s ó há um a c e n t o t ó n i c o p r e d o m i n a n t e , no referido g r u p o , o o d e r á ap ar ec er o u t r o , s e c u n d á r i o . F x e m o l i f i c a n d o : no >«>r=o, "no v i n c u l o / d » a m o r " q u e é u m g r u p o de f o r ç a , t e m o s dois g r u p o s de i n t e n s i d a d e (separados pela ba rra ), cada q u a l c o m u m s ó acento t ó n i c o : e m vin e mor. Essas s í l a b a s t ó n i c a s c o n s t i t u e m o c e n tr o do v o c á b u l o f o n o l ó g i c o que, por si s ó ou j u n t o c o m o u t r o s , fazem- a unidade fOflo»óg=ca da f r a s e . Complementemos seguinte.

agora

com

a necessidade

adequação

X — N o ç õ e s b á s i c a s de a d e q u a ç ã o

musical,

tema

do

tópica

musical

Se o t ó p i c o a n t e c e d e n t e , por ser d e m a s i a d o t é c n i c o , f o i , c o n s e q u e n t e m e n t e , u m t a n t o á r i d o e, de c e r t a f o r m a , n ã o m u i t o fácil a q u e m e n t e n d e p o u c o o u n a d a "do r i s c a d « " " , o t ó p i c o p r e s e n t e s e r á h e r m é t i c o , um tanto f e c h a d o ( p a r o d i a n d o ChurchiH: um e n i g m a no m i s t é r i o ! ) . Iviuito útil s e r i a a l g u m a n o ç ã o de m ú s i c a , p o r m í n i m a q u e f ô s s e Q u a n t o à m e l o d i a temos de c o n s i d e r a r q u e : 1? — H á t a m b é m na m ú s i c a frases m e l ó d i c a s que t e r m i n a m p o r u m a pausa (nem s e m p r e m u s i c a l m e n t e r e p r e s e n t a d a ) , o n d e se deve respirar, q u a n d o c a n t a d a . C o m m u i ta p r o p r i e d a d e assinalava r e c e n t e m e n t e n u m a aula o c o n s a g r a d o maestro Isaac K a r a b t c h e w s k y : " s ó sabe cantar quem s a b e respirar". (19) Nas m e l o d i a s a c o m p a n h a d a s de letra, nem s em pre as frases de uma e o u t r a c o i n c i d e m no seu i n í c i o ou no seu t é r m i n o . 2" — A m ú s i c a p o l i f ô n i c a , de que o Hino Oficial das C C . M M . é um e x e m p l o t í p i c o , é d i v i d i d a em c o m p a s s o s , que por sua vez, são s u b d i v i d i d o s e m tempos (o q u e já n ã o a c o n t e c e , p. e x . , c o m o canto g r e g o r i a n o ) . O c o m p a s s o f o r t e do H i n o O f i c i a l das C C . M M . é q u a t e r n á r i o : 4/4 ou C, s e n d o fortes o 1 ' e o 3 - t e m p o s e, o b v i a m e n t e f r a c o s , os 2? e 4° t e m p o s . 3" — L o g o — c o n s e q u e n t e m e n t e — o ideal seria, p o r q u e é o mais v i á v e i e c e r t o , a d a p tar os a c e n t o s t ó n i c o s dos v o c á b u l o s f o n o l ó g i c o s , q u e c o n s t i t u e m a u n i d a d e da f r a s e f o n o l ó g i c a , aos acentos, aos i c l u s 1° e 3°, i . é . , aos tempos fortes de c a d a c o m p a s s o m u s i c a l , e que c o n s t i t u e m a unidade da m ú s i c a , da frase m e l ó d i c a . — Colin

"Programa

Flávio C a v a l c a n t i " ,

de 23/5/71 T V - T u p i

C a n a l 6, R i o G B .


n h e c e s s e m o s c o m p o s i t o r e s e os letristas estas n o ç õ e s c o m e z i n i i a s , e v i t a r - s e - i a e f i t ã a isto efe que e s t ã o ctieios os e s t ú d i o s de TV e de g r a v a ç õ e s : a p r o l i f e r a ç ã o d a po<uição de "sons l i v r e s " , " s o n s i m a g i n á r i o s " , " s o n s de e x p o r t a ç ã o " , sons disso e d a q u i l o a l i a d o s a uma t r i s t e i n d i g ê n c i a p o é t i c a ; e v i t a d a estaria da m e s m a f o r m a , a a g r e s s ã o que s o f r e a t u a l m e n t e à m ú s i c a s a c r a , d e s r e s p e i t a n d o - s e o c u l t o , e s p e c i a l m e n t e na h o r a d o -tremendum m y s t e r i u m ' c o m a e x e c u ç ã o de m e l o d i a s e o c a n t o de letras q u e c o n s t i t u e m v e r d a d e i r o s a t e n t a d o s , t e r r í v e i s b a r b a r i d a d e s . Mas o alvo da presente a n á l i s e é o H i n o O f i c i a l das C C . M M . e v a m o s nos ater, p o r t a n t o , s o m e n t e e tão s o m e n t e a Isto, r e z a n d o p a r a q u e esta p l e t o r a p o s c o n c i l i a r ( p o r q u e n ã o se d ã o ao t r a b a l h o de e s t u d a r o V a t i c a n o II) cesse o q u a n t o antes. XI

E x a m e de

alguns versos d a s esArofes

De p o s s e d a s n o ç õ e s a n t e c e d e n t e s , p a s s e m o s a g o r a a i n d i c a r e m n o s s o hino, c o m . letra nova, a u n i ã o t a n t o da frase f o n o l ó g i c a c o m o da m e l o d i a , m o s t r a n d o as d i s c r e p â n c i a s o b s e r v a d a s nos e n c o n t r o s d o s r e s p e c t i v o s a c e n t o s de s u a s u n i d a d e s , i . é . , o n d e u m a c e n t o t ó n i c o de u m v o c á b u l o f o n o l ó g i c o r e c a i s o b r e um t e m p o f r a c o do c o m p a s s o m u s i c a l e o n d e um a c e n t o f o r t e do c o m p a s s o m u s i c a l e s t á a c o m p a n h a d o d e u m a s i l a b a á t o n a da l e t r a . S e t i v e m o s a d e l i c a d a a t e n ç ã o d o s q u e n o s s e g u i r a m , a t é a q u i , esta nf)esnna a t e n ç ã o e c a r i n h o d e v e r ã o ser m a i s , a c e n t u a d o s n o presen^o fóptco. . . •

" . . . no

vinculo/do a m o r l "

(4? verso da

estrofe

I)

A s i l a b a "no", á t o n a por natureza, p r o c l i t i c a , i n i c i a uma frase m e l ó d i c a , n o 4? t e m p o do 6? c o m p a s s o do c a n t o . Ora, se a s i l a b a i n i c i a u m a frase m u s i c a l , e l a i r á se^ destacar, p o i s v i r á d e p o i s de u m a pausa r e s p i r a t ó r i a , q u e d e t e r m i n o u o fim d a frase m e l ó d i c a a n t e r i o r . Por sua vez, o a c e n t o da u n i d a d e f o n o l ó g i c a " . . . no v f n c u i o . . . " é a s i l a b a VIN, mas por f o r ç a da má c o l o c a ç ã o da l e t r a , e p o r f o r ç a a i n d a d a m e l o d i a , c a j a frase c o m e ç a pela s i l a b a - n o " , esta s i l a b a , o b v i a m e n t e , s e r á a c e n t u a d a no canto. O f o n e m a "O", q u e é r e d u z i d o e á t o n o — p a s s a r á a " u " , — q u e é t ó n i c o e f e chado; p o r t a n t o se c a n t a r á : mi vinculo do amor. S o b r e s s a i r ã o as s í l a b a s " n u " e ' v í n " , prejudicando grandemente a clareza de e x p r e s s ã o , fazendo redundar c o n s e q u e n t e m e n t e na d i f i c u l d a S e de e n t e n d i m e n t o , de p e r c e p ç ã o . A c r e s c e n t e - s e q u a a s í l a b a " t o " , no 7° c o m p a s s o d o c a n t o , e s t á c o m o 3? t e m p o ( F O R T E ) do c o m p a s s o embora i c " seja á t o n o . P a r a e v i t a r isso, s e m ser a t r o c a t o t a l do verso — q u e é o mais l ó g i c o e e x i g í v e l — p o d e r - s e - i a . t e c n i c a m e n t e s u p e n r (só pa-^a efeito do c a n t o ) uma s í n c o D f l d a s í l a b a i n t e r m e d i á r i a . O v o c á b u l o passaria a "vinc'lo". M e t r i c a m e n t e o verso f i c a r i a como s e diz, c o m o p é ou de pé q u e b r a d o , i. é., c o m 5 s í l a b a s ;

Fir.6.1 ãe l a p ^ r te d a f r a s e ra9.l£

dica.

6o

."a p u r t a i a f r - . i S i 70

coinpa.s.

no

vin-c'loáo

A e x e m p l i f i c a ç ã o ^ q u e se segue, e m b o r a elucidará bastante:

não

melódica. 30

ccipasso

compasso

a-

rigorosamente

a p l i c á v e l ao

exposto,

" P a r r e s c a n d i r um v e r s o , i . é . , d e c o m p ô - l o e m seus p é s , c u m p r a o b s e r v a r a e l i s ã o , q u e c o n s i s t e na e l i m i n a ç ã o d u m a s i l a b a , a s a t r á r : q u a n d o u m a palavra t e r m i n a por v o g a l ou " m " e a s e g u i n t e c o m e ç a por v o g a l o u " h " , a v o g a l f i n a l f u n d e - s e numa s i l a b a s ó c o m a do v o c á b u l o s e g u i n t a (o " m " s u p r i m e - s e ) , e x a t a m e n t e c o m o se lê e m p o r t u g u ê s , p . e x . o v e r s o r


•'OuvTram/

dol/piran/gass/margens

V o l t e m o s à nossa a n á l i s e de a l g u n s n i c a m e t e n ã o nos p a r e c e m felizes. •

p l á c i d a s " . (20)

versos

contidos

Nas

- . . . c o n s t r u i r / u m mundo novo," ( 2 ' verso d a estrofe

A e s c a n s ã o do v e r s o i . é . , mun/«to/no/vo", 4 5 6

a c o t a g e m das

sílabas

estrofes

e

que.

técÍSi^

II)

métricas, é ^

"...cons/truir/ura/ 1 2 3

O 2? p é d o verscr faz uma s i n é r e s e , o n d e o v e r s o , no falar c o r r e n t e , p o p u l a r , f a r í a m o s um hiato: conS^tru-ir. Esse verso c o n s t i t u i o ú n i o c v o c á b u l o f o n o l ó g i c o do g r u p o de i n t e n s i d a d e e sua s í l a b a t ó n i c a "ir", o c e n t r o do v o c á b u l o , f i c a p r e j u d i c a d a , n a sua c l a r e z a , p o r c a u s a da s i n é r e s e , na f o n n a p o é t i c a . Q u a n t o à a d a p t a ç o ao c o m p a s s o , tal s i l a b a c a i um t e m p o f o r t e , n ã o a p r e s e n t a n d o q u a l q u e r p r o b l e m a , s o b r a este a s p e c t o . V i d e abaixo o e x e m p l o g r á f i c o ; ?o

conpasso

LSTiíA:

• A

'-...o

...na -

,

no çons_

home.Tt/liberlaremos.."

escansão

do Vferso é :

"o

lx°

Jfi c o m n a s s o

':.r'.iiria

aun-

do

compasso

nô—vc^

(7? verso da estrofe

II)

ho/men/li/ber/ta/re/mo«..." 1 2 3 4 5 6

No 1 ' p é do verso h á u m a s i i w l e l a ; a v o g a l "o" s e t r a n s f o r m a e m " u " ( c o n s o a n t e o modo p o p u l a r de f a l a r ) , f o r m a d o u m djtoiqio c r e s c e n t e : "u^o". Quanto à m e l o d i a , , e s s a sjteija c o i n c i d e c o m u m t e m p o f o r t e do c o m p a s s o ; v i d e a b a i x o , g r a f i c a m e n t e , , o que a s s e v e r a m o s : i i, .13°

compasso

LETRA:

XIII — •

l l j i oonpasso

O honeg-, l i - b s r t a -

Dissecando os

"Faze-nos f o r t e / ó Virgem

pura,"

— r o -mes de

vereos do

estribilho

(5? v e r s o do

estribilho)

No 1° g r u p o de i n t e n s i d a d e : " F a z e - n o s fortes", c o m p o s t o de três v o c á b u l o s f o n o l ó g i o o s , a s i l a b a tôh?t;a, a mais i m p o r t a t e , é " F a " . A p a r e c e outra s í l a b a t ô n í c s , s e c u n d á r i a : for". Q b s e r v a n d o a m e l o d i a (vide a b a i x o ) , v ê - s e q u e esse v e r s o Iniciat u m a fáase m e l ó d i c a , a p ó s õ i m a pausa e no f i n a l de u m c o m p a s s o : 26il

ÍPOS: TB-MPOS:

IXIRA:

20)

i

ter

.

compasso

Z - i

ra

- - - h

27"

^

1-2

corapasso

-3

-1

ii

2Sa

1-2-

compasso

3

a

compasso

29^

1

-2

3

-

L

F a . z e - n o s f o r t a s , ó Virgem p u . . r a Da-nos noaaorfraternal y a n -

a p s d , P e . M i l t o n V a l e n t e , S . J . in ' G r a m á t i c a L a t i n a " , p a r a ção p á g . 20 — E d . L i v . S e l b a c h — P o r t o A l e g r e , 1958.

o Ginásio,

edi-


Essa pausa faz ressaltar a primeira s i l a b a do v e r s o : " F a " . As três notas que c o m p õ e m o i n í c i o da frase m e l ó d i c a , s ã o : ré ( u m a s e m i c o i c t i e i a , que f u n c i o n a , aí no c a s o , c o m o uma m a c n i s a , oispensanoo, por isso m e s m o , a h a r m o n i z a ç ã o do a c o m o a n n a meto da mão e s q u e r d a (21); o ré, q u e a p a r e c e na m ã o e s q u e r d a , na c l a v e de f á , e s t á em u n í s s o n o c o m o ré da mão d i r e i t a , ou seja, c o m o canto c o m p r o v a n d o assim s u a f u n ç ã o de a n a c r u s a ) ; mi (uma c o l c h e l a p o n t u a o a equivalenie a ircs vez.«o, p o i . a n i o , a nota a n t e r i o r ) ; outro ré (também uma s e m i c o l c h e i a ) . C o m p a r a d o as três s í l a b a s d e oe F z z e - n o s . . . " c o m as três notas que lhes c o r r e s p o n d e m , o b s e r v a - s e q u e : à n o t a m a s fraca (o p i i m e i r o ré), que é uma a m a c r u s a e po isso mesmo nao deve ser a c e n tuada m e l o d i c a m e n t e , c o r r e s p o n d e j u s t a m e n t e à s í l a b a " F a " , a mais Importante d o s v o c á b u l o s i o n o l ó g i c o s que c o n s t i t u e m o g r u p o d e f o r ç a " F a z e - n o s t e r i a m . . . " — Ã ag u n d a nota da m e l o d i a mi, que vale três vezes a anterior, c o r r e s p o n d e uma s í l a b a f r a ca do v o c á b u l o , " Z é - , que, na l i n g u a g e m c o l o q u i a l do brasileiro (especialmente d o s do c e n t r o , norte e nordeste), nem c h e g a a ser p r o n u n c i a d o c o m o silaba. Diz-se c o m u m e n t e , no i m p e r a t i v o , " F a z " ao Invés de " F a z e " . O f o n e m a " e " da s í l a b a " z e " , q u a é poE-tônico e reduzI-Jo, p a s s a r á , por f o r ç a da m e l o d i a e do acento que esta Ine confere, a ser p r o n u n c i a d o " e " (quando não " i " ! ) e c a t a r - s e - á : " F a z ê - n o s f o r t e s " , — com acento t ó n i c o nã 2.^ s í l a b a . Na m e l o d i a , a 2.' nota mi (justamente p o r q u e é p r e oed da de uma anacrusa — o ré — ), é p r o p r i a m e n t e a nota que inicia a frase m e i o dica. sendo muito importante, mas, por outra oarte, vem a c o m p a n h a d a j u s t a m e n t e d a - í l a b a mais fraca de t o d o o g r u p o de i n t e n s i d a d e a que p e r t e n c e , ou s e i » , da s i l a b a " z c " . T a l contraste é muito f l a g r a n t e . • " . . . d á - n o s no amor/fraternal ventura" (6^ verso do estribilho) P de tal agressividade q u e , mesmo à q u e l e s menos afeitos e dados à p o e s i a e m ú s i c a , c h o c a . Seria um ótimo "quebra-lingua" para locutores (22). Pepete-se o contraste anterior: ao p r i m e i r o pruoo de intensidade: " d á - n o s no pmor. . . . ccresDonde o início de um=i frase m e l ó d ca semelhante a do item a n t e ror (vide e x e m p l o do g r á f i c o a n t e c e d e n t e ) . O ritmo das três p r i m e i r a s notas da f r a s e meicdic? ( s i - s i - d ó ) é igual ao ritmo d a frase anterior, c o m os mesmos valores d e te7^po: s e m i c o l c t : e i a . As três s í l a b a s da letra que lhes c o r r e s p o n d e m , s ã o " d á " , (a m a i s forte d o pruno) " n c " ( o n c l i t i c o . á*ono. o ma^s f r a c o do grupo) e "no a " (uma s i n a l e f a , um d i t o n p o c r e s c e n t e ' u ' a " (na p r o n ú n c i a ) , n r e - t ô n i c o ) . • . sob o teu manto/por toda a vida!" (último verso do estribilho) A ,>!i|aba mais imr>ortante do n r i m e i r o p r u p o de intensidade é " m a n " ; a silaba mais f r a c a : " b ' o " ou até T)'u" (na p r o n ú n c i a ) . O contraste dos dois itens anteriores, r e p e te-se. A melodia inicia uma frase m e l ó d i c a , depois de ligeira r e s p i r a ç ã o i n d i c a d a por v í r g u l a , c o n f o r m e se pode ver do e x e m p l o a t i a i x o :

Compasso 32

^ T.MPOS: LETRA:

^

c c m p i s s o 33

^

^

^

xU^-t-UV . . . r l

d a sob o

^

^

^

compasso

^

t e u manto p o r t 5 . . d a a

^

3Íi".

^

I-^-f:: vi..da

Das três notas ÍTf.ciais da frase, a s e g u n d a é mais i m p o r t a n t e , mas é a c o m p a nhada da s í l a b a mais fraca do g r u p o de intensidade, "b'o". O fonema "o" á t o n o , r e d u z i d o p a s s a r á , f a t a l m e n t e a "U", por f o r ç a que a m e l o d i a lhe c o n f e r e , c o n f i r m a d a pela t e n d ê n c i a do povo. E se c a n t a r á e n t ã o : "sob'u teu m a n t o . . . 211

22)

c f r . partitura oficial do a r r a n j o feito pelo maestro João B a p t i s t a C u r t i , publicada n a " E s t r e l a do M a r " de nov.-dez. de 1960 págs. 40/1 (número especial comemorativo do 50f aniversário da revistai — cliché reestampado neste t r a b a l h o a págs. 8 ' 9 . Sota, do autor: teste a que eram submetidos os outrora chamados "specfcers" de Rádio: t i n h a m que ler n u m a velocidade recorde e com perfeita dicção, determinaí a quantidade de palavras ou frases duras; daí o apelido "quehra-língua".


XHI —

Um tato. . . uma c o m p a r a ç ã o

I n ú m e r a s vezes t e m o s o b s e r v a d o que a malorfa d o s c o n g r e g a d o s p a r a m e m m e i o d o c a m i h t i o q u a n d o se e n t o a o tiino c o m a nova l e t r a (23). N ã o h á d ú v i d a , é u m a v e r s ã o ainda n ã o m u i t o d i v u l g a d a , que a i n d a n ã o - - p e g o u " . Mas a c o n t e c e t a m b é m q u e a t u r m a se p e r d e a m i ú d e , e por o u t r o s f a t o r e s , g r a n d e m e n t e a p o n t a d o s linhas atrás,, e s t a fazendo o '-protesto d o s i l ê n c i o " , a greve da " b o c a f e c h a d a " . Estamos e n g a n a d o s ? P r o c e d a - s e a uma e n q u e t e . R e p e t e - s e , mutatis mutandi, o a c o n t e c i d o c o m o c é l e b r e b a i l a r i n o russo R u d o l f N u f e y e v — c o n s i d e r a d o o m a i o r do m u n d o — q u a n d o r e c e n t e m e n t e aqui no B r a s i l , nuRia r é c i t a no T e a t r o M u n i c i p a l — i n t e r r o m p e u o "Apollon Musazete", de S t r a w i n s k y . A c u s a r a m - n o de v e d e t i s m o , e até f a l t o de e d u c a ç ã o , c o m d e s r e s p e i t o ao p ú b l i c o n u m a g r a n d e noite de "ballet". È o q u e mais ou m e n o s a c o n t e c e c o m os q u e d e i x a m de c a n tar o h i n o das C C . M M . : s ã o t a x a d o s de " v e l h o s " , de r e a c i o n á f i o s , de s a u d o s i s t a s e até de d e s o b e d i e n t e s e rebeldes! No caso do b a i l a r i n o russo, houve gente Isenta, c o n h e c e d o r a do assunto e n ã o j e j u n a que n ã o era ó r f ã o de mãe, pai e p a r t e i r a e m m a t é r i a d e m ú s i c a e "bailet"'. c o m o p . e x . , o m a e s t r o Eleazer de C a r v a l h o , q u e d e u r a z ã o ao f a m o s o v i s i t a n t e p e q u e os r i t m o s c r i a d o s por Strawinsky s ã o n o t o r i a m e n t e c o m p e x o s e c o m o se s a i r i a m b e m o r q u e s t r a , regente e o c u l t i v a d o r da arte de T e r p s i c o r e se — c o n f o r m e r e v e l a ram — além de p o u c o s ensaios, s ó t i n h a m para u m a p e ç a e s c r i t a para 1 ' e 2' v i o l i n o s , violas, 1"? e 2" v i o l o n c e l o s , c o n t r a - b a i x o , h a r p a e t c , apenas p o s s u í a m p a r a l e i t u r a , u m a p a r t i t u r a de v i o l i n o ! O g e n i a l a r t i s t a , ante t a l pol>reza e d i f i c u l d a d e , s ó t i n h a m e s m o que " p e r d e r - s e " nas "entradas", " b o i a r " n a q u e l a c o n f u s ã o t o d a ; n ã o c o n s e g u i a d a n ç a r . N ã o c o n s e g u i n d o , p a r o u ! N u r e y e v apenas d e f e n d e u a sua arte e respeitou o p ú b l i c o na i m p o s s i b i l i d a d e de oferecer uma a t u a ç ã o s e n ã o b r i l h a n t e pelo m e n o s c o n d i g n a . N ã o a g i u , e m a b s o l u t o , c o m o "vedette", m a s c o m o r e s p o n s á v e l . A s s i m a s s e v e r a r a m os e n t e n d i d o s . A q o r a p e r g u n t a m o s : d e v e m c o n f o r m a r - s e o s q u e , e m c o n s c i ê n c i a , a c h a m a nova letra do H i n o O f i c i a l das C C . M M . c o n f u s a , m á . i m p r ó p r i a ? ou c o m o o r t a r e m n o m o N u r e y e v : p a s s a r a m a assistir à b a l b ú r d i a ? A v i t ó r i a passageira da i n c o m p e t ê n c i a ?

•I

V.

XIV

Outro f a t o . . .

triste "sinal dos

tempos'

A i m p r e n s a leiga m u n d i a l teve r e c e n t e m e n t e um s a b o r o s o p r a t o s e n s a c i o n a l i s t a p a r a suas " m a n c h e t e s " ; e s ó a c r e d i t a m o s na n o t í c i a p o r q u e f o i t a m b é m v e i c u l a d a em r e s p e i t á v e i s ó r g ã o s da i m p r e n s a c a t ó l i c a c o m o na Espanha a revista " E c c i e s i a " , d e M a d r i d (24) e no Brasil o nosso q u e r i d o " L a r C a t ó l i c o " , de Juiz de Fora (25). P r e f e r i m o s passar aos j u d i c i o s o s c o m e n t á r i o s de um g r a n d e p e n s a d o r e c o n g r e g a d o m a riano de e s c o l : (26) "O c o n h e c i d o hino c â n t i c o majestoso, de Igrejas do" Brasil e de R e d e n t o r — e r a , até 23)

"Christus vincit, Christus regnat, Christus imperai" — g l ó r i a e de t r i u n f o , mil e mil vezes e x e c t a d ' ^ p"«. t o d o o m u n d o , p a r a p r o c l a m a r a realeza universal do h á p o u c o , a s i n t o n i a usada nas e m i s s õ e s da R á d i o

i b d e m : quando da visita do atual Presidente d a Federação M u n d i a l das C C . M M . , François Roland C a l c a t acompanliado aliás do P e . L u i s Paulussen, S . J . , em h o menagem que lhes foi prestada n a assembleia mensal d a F e d . das C C . M M da • G i i a n p b a r a , ao f i n a l aconteceu isto: atropelo e desistência de muitos ao contar a nova letra do hino. 24) c f r . edição de 28 1/71 25) c r f . fase. de 14/2/71 pág. 8 . . . 26) c f r . Pi:pf. Plínio Corrêa de O l i v e i r a , i n " F o K i a de S . P a u l o " • • \


V a t i c a n a (27). ^ N a d a mais a d e q u a d o . A p e s a r d i s s o , ou talvez por isto, a g r a n d i o s a a c l a m a ç ã o a c a b a de ser s u b s t i t u í d a pelos d i r i g e n t e s da e m i s s o r a , p o r o u t r a mais - a g g i o m a t a " , e m e s t i l o "rock"" e o b e d i e n t e à l i n h a t r a ç a d a na p e ç a "Hair". É a c a n ç ã o " J e s u s C r s t o S u p e r a s t i o " , de A n d r e w L l o y d e T i m P r i c e . — A s s i m , Nosso S e n h o r Jesus Cristo, q u e é p o r t o d o s os t í t u l o s Rei do Universo e da H u m a n i d a d e , e que, a l i á s , a Si m e s m o se p r o c l a m o u Rei (28), passa de S o b e r a n o S u p r e m o para mero ator, u m ator q u e s ó se d i f e r e n c i a dos o u t r o s por ser m a i o r do q u e e l e s . Um s u p e r a t o r . (29) — A d m i t i d o este n o v o t f i i l o . o i i p s e r e d i r i a que a V''da, P a i x ã o e M o r t e de Nosso S e n h o r Jesus C r i s t o foi mero t e a t r o . Um superteatro!'" Se assim está na R á d i o Vat icana, o n d e n ã o apenas m u d a r a m a letra d e l i n d t , s i g n i f i c a t i v a , o r t o d o x a , por uma b a b o s e i r a i n o m i n á v e l , c o n s o l e m o - n o s o desastre c o n o s c o c o n g r e g a d o s m a r i a n o s b r a s i l e i r o s , e s t á m u i t o a q u é m ! um v e l h o d i t a d o , s ó t e m o s a d i z e r : u m mal maior há de sem pre servir de •de e m p l a s t r o para o u t r o de m e n o r m o n t a ! Essa da R á d i o V a t i c a n a é de se p é u ! {se ainda o u s á s s e m o s ) .

XV —

um música afinal, pois, Parodiando cataplasma, ti ra r o c h a -

Conclusão:

M u i l o breve, muito f r a n c a e s i n c e r a : se est amos c e r t o s — c o m o é a nossa c o n v i c •Zãc, d o c o n t r á r i o n ã o p e r d e r í a m o s t e m p o e s a ú d e e s c r e v e n d o isto até a q u i — n ã o q u e r e m o s , de f o r m a a l g u m a , aplausos n e m e l o g i o s e a g r a d e c i m e n t o s . N o s s o i n t u i t o foi o d e u n i c a m e n t e servir, que é o q u e a p r e n d e m o s a fazer desde q u e e n t r a m o s no m o v i m e n t o ; e lá já se v ã o 38 anos! A g o r a , se estamos e r r a d o s , se estamos e n g a n a d o s , e q u i v o c a d o s , iat>orando e m e r r o , peto santo a m o r de Deus, por c a r i d a d e , g e n t e , que os nossos o l h o s sejam a b e r t o s ! P e d i m o s q u e f a ç a m - n o s e n x e r g a r , c a s o es t ejamos c e g o s ou c o m ó c u l o s e s c u r o s , v e n d o , s e m n e c e s s i d a d e , as coisas pretas! Q u e r e m o s ver c e r t o , ver c l a r o , ver b e m . J u r a m o s — pelo s a n t o n o m e de Deus — m u d a r e m o s de o p i n i ã o , de p o n t o de vista, de p o s i ç ã o , se n o s p r o v a r e m , plsusiveln>ente, c o n v i n c e n t e m e n t e , p r o v a d a m e n t e q u e esta m o s e r r a d o s . Tenros m u i t o s d e f e i t o s , o q u e de resto t o d o o m u n d o , n ó s m o r t a i s t e m o s , mas t a l vez o s t e n h a m o s m a is do q u e é r a z o á v e l a um m o r t a l t e r . Uma v i r t u d e t e m o s , p o r é m , ( s o m o s n ó s m e s m o s os p r i m e i r o s a p r o c l a m á - l a em n ó s m e s m o ) : s o m o s p r o f u n d o s e e t e r n a m e n t e a g r a d e c i d o s , r e c o n h e c i d o s a q u e m nos en si n a , nos alerta, nos c o r r i g e , nos o r i e n t a . No m o v i m e n t o , c o m o s o m o s g r a t o s a tatos i r m ã o s — leigos e s a c e r d o t e s — q u e na esteira destes 38 anos quase d i u t u r n a m e n t e t r a b a l h a n d o nas hostes m a r i a n a s , n os d e r a m os mais belos e x e m p l o s de d e d i c a ç ã o , de a m o r . de d o a ç ã o , de d e v o ç ã o à M a r i a S s m a. e à c a u s a m a r i a n a , ' i d e a l C e l e s t e " ! E é e n t ã o o m o m e n t o p r ó p r i o , ao e n c e r r a r estas linhas, de a g r a d e c e r a t o d o s . Mas de um m o d o especial a q u a n t o s de u m a "27)

28> •59)

Nota do transcriíor: cs congregados da G u a n a b a r a especialmente,.mesmo não s a bendo de que se t r a v a do prefixo da emissora do F a p a . senupre" tiveram-no e m c o n t a de u m vigoroso -grito de guerra"" brado de entusiasmo, de profissão de fé p exclamação de esperança, por isso tivemos nós a v e n t u r a — e com santo or>?uIho aqui o frisamos — de torná-lo como que de praxe, sempre ao término do H i n o O f i c i a l d a s C C . M M . , e a pleno pulmões, dizêmo-lo convictamente. É como que a concretização do lema do movimento: " A d l e s u m per M a r i a m " (depois de c a n t a r as glórias de M a r i a , a proclamação de fé e m (Aristo). c f r . L c . 23. 3. Nota do t r a n s c r i t o r : - S u p e r a s t r o " não é bem a tradução de "super-star"" (embora o s e j a l i t e r a l m e n t e ) ; de acordo com a giria teatral a expressão correspondente é, exatamente, " v e d e t t e " (aportuguesando, vedeta). Cristo, portanto), passou a s e r v e d e t e " ! ! ! Aquilata-se melhor agora, a extensão do intuito de deboche, e não de bons propósitos como está e m "Pergunte e Kespoiíderamos"' por extrema caridade, como julgou o seu R e d a t o r .


f o r n i a áireia o u i n d i r e t a c o l a b o r a r a m na f e i t u r a do presente t r a b a l h o . S ã o m u i t o s , mas riião (mdemos d e i x a r d e fazer m e n ç ã o e s p e c i a l e j u s t a aos a m i g o s : professor J o a q u i m Affor>so d c O l i v e i r a , c o m p o s i t o r , maes t ro, o r g a n i s t a , mestre de L a t i m , - d e ' F o r t t i g t i ê s , de F r a n c ê s , I t a l i a n o e d e m a i s l í n g u a s n e o - l a t i n a s ; p r o f e s s o r Dirceu C a u d u r o C y p r i a n o , da m e s m a forma g r a n d e c u l t o r d o L a t i m , d o G r e g o , do P o r t u g u ê s ; Dr. H u g o R o d r i g u e s , peio p a c i e n t e s e r v i ç o de r e v i s ã o ; p r o f e s s o r a Irene Neves, pi a n i sta e o r g a n i s t a pelos e s c l a r e c i m e n t o s m u s i c a i s ; d o u t o s e p ied osos s a c e r d o t e s dos quais n ã o esta m o s a u to ri za do s e c i t a r o s n o m e s . Q u i s é r a m o s dar a t o d o s r é g i a pa g a , mas c o m o não podemos f a z ê - l o (nada s o m o s e n a d a t e m o s ) ; Nossa Senhora, p o r é m , h á de prodigalizaT-ltie c o p i o s a s g r a ç a s de p r e d i l e ç ã o , p o r q u e es t aremos a pedir c o m a mais c o n f i a n t e e permeneiffe das insistências.

Ki8,

31

de

maio

1971

de

F e s t a d a Viaitação de M a r i a a S t a . I s a b e l , iniciando a s u a missão de portadora de Oristo p a r a a ESilvação d a H u m a n i d a d e (out r o r a : Realeza de M a r i a Ssnía. s d t i r i o Universo)

MOTA

IMPORTANTE: Pedimos que nos hcmrem com suas críticas severas (30); este efitudo íoi entregue BO dia exato em que foi terminado a D i r e t o r i a da F e d . M a r i a n a do R i o de J a neiro em s u a assemblé-a mensal, realizada no l i i c e u Literário Português. o

30)

R u a C a r u s o . 22/202 — T i j u c a — ZC-10 — R i o ' G B —

CEP/20000.

Aator


APÊNDICE 1:

TRANSPLANTE

E REJEIÇÃO

NAS

CONGREGAÇÕES

MAAIANAS

Entre j u n h o e s e t e m b r o de 1970 d e v e r á reunir-se e m M o n t r e a l , no C a n a d á , (1) o C o n s e l h o Geral d a F e d . M u n d i a l d a s C o m u n i d a d e s de V i d a C r i s t ã , o r g a n i s m o i n t e r n a c i o nal r e p r e s e n t a t i v o do m o v i m e n t o m a r i a n o . Nessa o c a s i ã o , s e r ã o , ao q u e p a r e c e , t o m a d a s as d e f i n i t i v a s d e l i b e r a ç õ e s sobre as m u d a n ç a s e r e n o v a ç ã o d o s s o d a l í c i o s m a rianos q u e o b s e r v a m , "ad experimenlum', u m a l e g i s l a ç ã o , inclusive n o v o nome, a p r o v a d o s e m R o m a e m o u t u b r o de 1967 e a b e n ç o a d a pelo Papa e m m a r ç o de 1963. O que se nota, g r a ç a s a Deus, é a l g u m a r e a ç ã o salutar, o d e s p e r t a r sobre c e r t o s p o n t o s o b s c u r o s e c o n t r o v e r s o s , q u e f o r a m a p r o v a d o s n u m "rush"" s e m p r e c e d e n t e s : r e u n i õ e s p r é v i a s , intervalos " p a r a e s t u d o s " . C o n g r e s s o do A p o s t o l a d o dos Leigos, r e u n i õ e s e s p e c i a l i z a d a s e t c . Ressalta entre os pontos c o n t r o v e r t i d o s a d e n o m i n a ç ã o internacional do m o v i m e n t o . H á s é c u l o s (407 anos p r e c i s a m e n t e ) , sustentavam as C o n g r e g a ç õ e s sua " c a r a c t e r í s t i c a ' , ou p e l o menos u m a das p r i n c i p a i s , no seu t i t u l o : mariana, pois c o m e s t e t i t u l o —> Nossa S e n h o r a da A n u n c i a ç ã o — o P e . Leunis, S . J . f u n d a r a a primeir.í C o n g r e g a ç ã o n o C o l é g i o R o m a n o (hoje U n i v e r s i d a d e G r e g o r i a n a ) — c h a m a d a P r i m a P r i m á r i a — o b j e t i v a n d o n ã o a p e n a s a s a n t i f i c a ç ã o e a p o s t o l a d o d o s s e u s membros, s e n d o p o r isso, s e n ã o a p r i m e i r a , u m a das p r i m e i r a s a s s o c i a ç õ e s de leigos do m u n do 'a e x e r c e r o a p o s t o l a d o o r g a n i z a d o , c o m o c a r i n h o s o c u i d a d o e p r o p a g a ç ã o de uma e s c l a r e c i d a e aoendrada d e v o ç ã o à M a r i a Ssma. Q u e r e m até a l g u n s Promotores d o m o v i m e n t o que o n o m e m a r i a n a , e s p e c i a l m e n t e o título " A n u n c i a ç ã o " , se deve, n ã o s ó p o r ter sido a data c r o n o l ó g i c a da f u n d a ç ã o a 25 de m a r ç o de 1563, festa litijrqica da A n u n c i a ç ã o da V i r g e m (aoora A n u n c i a ç ã o do S e n h o r ) , mas p o r a u e "o mo<nmenin nrcte&tanfe a r a s s a v a peio mundo. Nossa Senhora n ã o era mais apresentada c o m o a M^e de J e s u s . Deus e homem; n e g a v a - s e o culto mariano ( . . . ) Com e ^ título, a primeiíra C o n g r e o a c S o aunria d a r uma resooeta «om o r o t » « » a t » » M : nSn Á n n * « i v « H « r ^ ^ í - s r ^ J r s u s como verdadeiro Deus o verdadeiro hoimem, sem aceitar Aquela que foi a M ã e de J e « u s . (2) E c o m o belo lema (nunca t e o l o g i c a m e n t e c o n d e n a d o ) , "ad J e s u m p e r Mariam?, e o s t e n t a n d o o seu g l o r i o s o t i t u l o de marianas, atravessaram as C o n g r e g a ç õ e s a p o e i r a dos s é c u l o s ; c o l o c a r a m sobre os altares 4 8 santos (a última c a n o n i z a ç ã o foi no d i a 22 de j u n h o de 1969, da c o n g r e g a d a m a r i a n a e f u n d a d o r a das I r m ã s de Notne D a m e , Irmã R o s a - M a r i e Julie B i l i a r ' , n a s c i d a na H o l a n d a , a 1 2 - 7 - 1 7 5 1 , e que e x e r c e u f e c u n d o a p o s t o l a d o j u n t o aos padres p r o s c r i t o s d u r a n t e a R e v o l u ç ã o Francesa), f u n d a d o r e s de 22 O r d e n s Institutos e C o n g r e g a ç õ e s Religiosas m a s c u l i n a s e 17 f e m i n i n a s , 18 F a nas, b e m c o m o nomes célebre.'? em t o d o s O B ramos da a t i v i d a d e h u m a n a como p. ex.. V o l t a , F o c h , G a r c i a M o r e n o , C a r d e a l M e r m i l l o d , Bossuet, Filisberto de S a b ó i a . M a t t T a l b o t , C a l d e r o n de la B a r c a , Rubens, C o r n e i l l e , L a e n n e c , Descartes, T o r q u a t o T a s s o etc. etc. ' , ' • ) •

Tl 2>

transferlu-se para a R e p . Dominicana (de 11 a 15 de agostol. apud P e . Luís Gargioni P I M E — i n -Catecismo de Formação Mariana"" ( 1 . ^ P a r t e ) — F e d . d a s C C . M M . de S . P a u l o .


Por m o t i v o s q u e não c a b e aqui analisar, s e m a p r e c i a r - s e convenientemente a s r a z õ e s de c o n v e n i ê n c i a (pelo menos estas), m u d o u - s e numa tiora em que vetada e m e s m o d e s a b r i d a m e n t e se c o m b a t e o c u l t o a Nossa Senhora, p r o c u r a n d o e m p a l i í t e c e r o seu papel e valor, r e t i r a n d o - a d o lugar que merece, m u d o u - s e o nome das C o n g r e g a ç õ e s ! M u d a r a m o seu n o m e c a r a c t e r í s t i c o , ou pelo menos t r a z e n d o uma das p r i n c i p a i s notas c a r a c t e r í s t i c a s , para o g e n é r i c o , não p a r t i c u l a r i z a n t e "Comunidade tí'e Vida Cristat!). T r o c a r a m u m a coisa ind icat iva c o m o era e é C o n g r e g a ç ã o Mariana por uma ger al c o m o soe ser Comunidade de Vida C r i s t ã ! Em tal transplante, p o r é m , a p ó s o devido t e m p o de a d a p t a ç ã o , desde o u t u b r o de 1967, c o m e ç a m a a p a r e c e r os p r i m e i r o s sinais de s é r i a r e j e i ç ã o . N ã o serviu e não serve a d e n o m i n a ç ã o •comunidade' no lugar de ' C o n g r e g a ç ã o " e " d e vida c r i s t ã " , h ã o de ser T O D A S as a s s o c i a ç õ e s , o r d e n s , institutos, c o n g r e g a ç õ e s e o r g a n i s m o s da I g r e j a . S ó faltava q u e n ã o f o s s e m ! T o d a s as c o n t o r s õ e s ou m a l a b a r i s m o s e x e g é t i c o s j a m a i s p r o v a r ã o o c o n t r á r i o : as C o n g r e g a ç õ e s nasceram marianas e marianas devem •continuar.

TVOTA:

publicado no Semanário " A C R U Z " ; no Boletim da F e d . M a r i a n a dor ( B A ) e como Apêndice n a plaqueta " S u p p l i c e s " , do Autor.

N O S S A S E N H O R A DA C O N C E I Ç Ã O

APARECIDA

S A L V A I O fy.OVhVIENTO MARIANO. BFIASILEIRO!

de-Salva-


APÊNDICE 2: R E S U M O DA

B I B L I O G R A F I A DO

A U T O R NO

MOVIMENTO

MARMNO

• L i v r o » , lolhelos e o p ú s c u l o s , e t c 1 — "Drama das R o s a s " ( e n c e n a ç ã o - o r a c l o n a l dos Mistérios Gozosos do Rosário} ^ T e x t o e m p r o s a e v e r s o levado a c e n a p e l o s g r u p o s de a t o r e s a m a d o r e s d a a C C . M M . d o s C a p u c t i i n t i o s e da Salete, e m d i v e r s o s l u g a r e s , i n c l u s i v e n a TV C o n t i n e n t a l (canal 9) e f i l m a g e n s no a d r o da M a t r i z de S . F r a n c i s c o X a v i e r — 1955. 2 — A G r a n d e P i s W ' , de Frei A n s e l m o V i l a r de Carvaltio, OP — r e d i g i u , como m e m bro do C l ã P a u l o de T a r s o , passos d a parte r e l i g i o s a , i n c l u i n d o a a d a p t a ç ã o ao e s c o t i s m o c a t ó l i c o da letra da c a n ç ã o n a t a l i n a " N « r i t e F e l i z r — 1 9 5 7 . 3 — "Antologia Mariana", de J o s é G o m e s T a r i é (1958) p u b l i c a d a p o s t u m a m e n t e p e t o pelo Pe. Francisco Leme Lopes, S . J . — i n s e r ç ã o d o p o e m e t o "Oracáo d e ' S . Bernardo", t r a b a l f i o m u s i c a d o pelo c o n g r e g a d o m a r i a n o Alt>erto R o h n e r (opus 54). 4 — " P a r a Ser DirigSnte" ( M a n u a l p r á t i c o de o r i e n t a ç ã o t é c n i c a e organizativa p a r a as C C . M M . — F i s i o n o m i a e c a r á t e r d o D i r i g e n t e a d a p t a d o d e G . Curtois & L. Lebret) T r a z e n d o o " f a c - s i m i l e " da a p r e s e n t a ç ã o a u t o g r a f a d o E m o . C a r d . A r c e b i s p o D. J a i m e de B a r r o s C â m a r a — 1958. ' WMa: A revista " I j i C i v i l t á O a t t ó l i c a ' , e m 1960, s o l i c i t o u p e r m i s s ã o p a r a v e r t e r a ot>ra p a r a o f t a l i a n o . 5 — "A MSssa" ( M é t o d o p r á t i c o para e x p l i c a ç ã o aos fiéis) — incluída na " C o l e ç à o E s i r e l a do Mar", da Conf. N a c . das C C . M M . do B r a s i l — e d i ç õ e s em 1960, 1962 (duas e d i ç õ e s ) e 1963 — 46 m i l h e i r o s , e — "Auto da PadrCeira do BrasH" — r e d i g i d o para a p r e s e n t a ç ã o d u r a n t e o ''Ano d a Padroeira" (1960-1961), n a r r a n d o e m 4 q u a d r o s - v i v o s , t e x t o e m p r o s a e ver' s o e m e l o d i a s a d a p t a d a s a ' ' p e s c a " d a m i l a g r o s a i m a g e m nas á g u a s do P a r a í b a s (no Rio tdi e n c e n a d o nas e s c a d a r i a s da C a n d e l á r i a , na M a t r i z de Sta. T e rezinha d o T ú n e l e no M a r a c a n ã z i n h o , d i a n t e de 18 mií p e s s o a s ) . Outras e n c e n a ç õ e s f o r a m lev'adas a e f e i t o e m T a n g u á (RJ) e L i n s (SP). 7 — "N. S . A p a r e c i d a e o C o n c i l i o E c u m é n i c o " — C o r o - f a l a d o e m p r o s a e v e r s o p a r a o D i a M u n d i a l d o s C o n g r e g a d o s e m V i c e n t e de C a r v a l h o , ( a d a p t a ç ã o do "Auto d a Padroeira") — 1961. 8 — "Por Cristo — Por Maria — Pela I g r e j a " — C o r o - f a l a d o r e d i g i d o p o r s o l i c i t a ç ã c d a D i r e t o r i a da C o n f . N a c . das C C . M M . d o Brasil para r e c i t a ç ã o n a E s c o l a N a c . de M ú s i c a e ao e n s e j o d a 4.^ P e g r i n a ç ã o N a c i o n a l ao S a n t u á r i o de A p a r e c i d a do Norte ("Ano d a Padroeira"). 1 5 - 1 0 - 1 9 6 1 . O — "Breve História das C o n g r e g a ç õ e s Marianas" — Trazendo " f a c - s í m i i e " da c a r t a a u t o g r a f a d e a o r e c i a ç ã o de S. Excia. R e v d m a . D. J o s e p h Felix. G a w i i n a B i s p o Dolonês e 1° D i r p » o r d^ F e d . M u n d i a l d a s C C . M M . — H o m e n a g e m p ó s t u m a a o h i s t o r i a d o r das C C . M ^ ? . , P e . Emilio Villaret, S . J . e transcrição, à guisa de P r e f á c i o , das palavras do B i s o o de F-ilbào. D. P a b l o — 1 9 6 1 . 10 — " C o n g r e g a ç ã o Mariana F e n » i n i n a " ( H i s t ó r i a — Organização — Apostolado} — c o m vistas ao 4? C e n t e n á r i o d o m o v i m e n t o — c o n t e n d o todas as a f o c u ç õ e s d « P^o XII s o b r e as C C . M M . F e m i n i n a s e resumo b i o g r á f i c o de T e r e z a G o n z a l e z Q u e v e d o y C a d a r s o , iá c o m orocepso de c a n o n i z a ç ã o i n i c i a d o . A u t o r i z a d a a i n c l u s ã o na c o l e ç ã o "Biblioteca de Congregantes Marianos", da Conf. N a c . M a riana de B n a o t á Í C o l ô m b i a l — 1 9 6 3 . 11 — "A Missa, Nosso S a c r i f í c i o " (Auto p o p u l a r - c a t e q u é t i c o ou p a r a - l í t u r g l a o r a c i o nal s o b r e a Santa M i s s a ) . Vencedor, sob o p s e u d ó n i m o de " P e l r u » " , p o r "w«a«íicti'm" de D. Marcos B a r b o s a , OSB, no concurso promovido pela " E s H - p i i do M a r " w!<:3oW'^ o ''Am f«o dí- r e n t » » n A ' ! o " das C C . M M . — 1963. 12 — ''A Missa A o o r a é A s s i m " — ( " a d d ^ u m " à "Missa, M e t ó d o p r á t i c o p a r a e x criicação a o s f i é i s " ) — c o m e n t á r i o s à s r e f o r m a s p ó s - c o n c i l i a r e s na l i t u r n i a ds» Miss=» — i n c l u s ã o na " C o l e ç ã o E s t r e l a cJ© Mar", da C o n f . N a c . d a s C C . M M . do Brasil — 1965.


13 — " O r s ç â o E c u m é n i c a " (de m e r i c a n o (por m o t i v o d o de T a r s o pela U n i ã o d o s 1 4 — " C o r o - F a l a d o Mariano no da F e d . M a r i a n a d o Rio guês) — 25-11-1966. 15 —

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20 — 21 —

22 —

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a b e r t u r a e de e n c e r r a m e n t o ) d c 1v J a m b o r e c Pana4° C e n t e n á r i o da C i d a d e ) , s o l i c i t a d o a o C l ã P a u l » Escoteiros do B r a s i l , aos m a r i a n o s e s c o t e i r o s — 1965. Dia d e A ç « o d e G r a ç M " — S o l i c i t a d o p e l a D i r e t o r i a p a r a a A s s e m b l e i a Mensal (no L i c e u L i t e r á r i o P o r t u -

"MU A n o s d e F é • Amor" ( C o r o - o r a c i o n a M a l a d o e m h o m e n a g e m a N.S- de^ Czestochowa, Padroeira Nacional da Polónia) — solicitado pela Diretoria da F e d . M a r i a n a d o Rio p a r a a t e n d i m e n t o ao G o v e r n a d o r F r a n c i s c o N e g r ã o d e L i m a e à C o l ó n i a Polonesa do Rio, p o r o c a s i ã o do M i l é n i o d a P o l ó n i a C a t ó l i c a . ( 2 9 - 5 - 1 9 6 6 ) . " P w j u e n o Dictonario C a t ó H c o " — 2.000 v e r b e t e s s o b r e D o g m a , M o r a l . I . i t u r g t a , B í b l i a , Seitas, C o n c í l i o , e t c . c o m a c o o p e r a ç ã o de diversos c o n g r e g a d o s M a r i a n o s , s a c e r d o t e s j e s u í t a s e t e ó l o g o s da "Academia I M r i a n a d e Nova Friburgo" — o b r a ú n i c a , no g é n e r o , até hoje, no B r a s i l — 1 9 6 6 . " B a i n h a do Uniwarao" ( P a r a l i t u r g i a p a r a c o r o a ç ã o d e N o s s a Senhora) r e d i g i d a por s o l i c i t a ç ã o d d A s s i s t e n t e d a C . M . d o s C a p u c h i n h o s p a r a c o m e m o r a ç ã o em p r a ç a p ú b l i c a d o 75° a n i v e r s á r i o de c a s a m e n t o d o A l m i r a n t e Eulino Rosário> C a r d o s o - S r a . Dona J u d i t h (ele, f u n d a d o r da F e d e r a ç ã o M a r i a n a d o Rio e d a CJM. d a Matriz d e S . Sebastiflo d o s P P . C a p u c h i n h o s ) — 1 9 6 6 . " R a i n h a do B r a s i l " ( c o r o - f a l a d o , c o m m e l o d i a s m a r i a n a s a d a p t a d a s ) — solicit a d o p e l a D i r e t o r i a d a F e d . M a r i a n a d o Rio para c e l e b r a r o "Ano d a F é " , o J u b i l e u (250? a n i v e r s á r i o ) d a a p a r i ç ã o nas á g u a s do P a r a í b a de N . S . A p a r e c i d a (1717) e o f e r t a p e l o Papa Paulo VI da 2.* " R o s a de Ouro" p o s s u í d a p e l o B r a s i l . S o l e n i d a d e s nos J a r d i n s d o M e i e r , c o m p r e s e n ç a de altas a u t o r i d a d e s , i n c l u sive o r e p r e s e n t a n t e d o Emo. C a r d e a l A r c e b i s p o d e A p a r e c i d a , D. C a r i o s C a r m e l o d e V a s c o n c e l o s M o t t a (12-11-1676). " C u r s o d e M i s s a por C o r r e a p o n d è n c i a " — 25 l i ç õ e s ( f o l h e t o s de 4 p á g s . ) . q u e s t i o n á r i o s , testes, p r o v a s p a r c i a l e f i n a i , e c e r t i f i c a d o d e c o n c l u s ã o ( d u r a ç ã o : 1967 a 1972). I n i c i a t i v a o f i c i a l i z a d a pela C o n f . N a c . das C C . M M . d o B r a s i l e f a r t a m e n t e d i v u l g a d a na revista " E s t r e l a do Mar". "Suplllces" — Solicitação, baseada em documentos do magistério eclesiástico, p a r a o r e t o r n o d o n o m e Mariana para as C o n g r e g a ç õ e s (enviada a t o d o s o s m e m b r o s d a Fad. M u n d i a l , às D i r e t o r i a s de t o d a s as C o n f e d e r a ç õ e s , F e d e r a ç õ e s e S e c r e t a r i a d o s N a c i o n a i s d o m u n d o i n t e i r o , à t o d a s as F e d e r a ç õ e s d o Brasil e a c e n t e n a s d e D i r i g e n t e s ( e s p e c i a l m e n t e a o s m a r i a n o s r e u n i d o s no 1? E n c o n t r o de C o n g r e g a d o s P r o f i s s i o n a i s , na B a h i a (1969) e aos c o n g r e g a d o s d o Rio,, r e u n i d o s no ' H i a Mundial" no S a n t u á r i o da M e d a l h a M i l a g r o s a (13-5-70). "A Missa R o m a n a e a Maronita" — p a r a l e l o e n t r e as d u a s L i t u r g i a s f e i t o p a r a o "Dia Mimdial" (16-5-71) c e l e b r a d o na I g r e j a de N . S . do L í b a n o . " N o s s a Senhora e a I n d e p e n d ê n c i a " — a d a p t a ç ã o do 3? q u a d r o d o "Aulo d a Padroeira" (o "voto" de D. Pedro 1 a N . S . A p a r e c i d a ) p a r a o "Dia Miindial" no S e s q u i c e n t e n á r i o ( J a c a r e p a g u á C o u n t r y C l u b , 1972) — A p r e s e n t a ç ã o : S a i n t Clain L o p e s . P u b l i c a ç ã o à s esoensas do c o n g r e g a d o m a r i a n o Com.endador R u b e m Rodrigues d o s S a n t o s — 1972. " C â n t i c o s do Claustro" — Versos m í s t i c o s - r e l i g i o s o s ao c o m p l e t a r 50 anos de idade — e d i ç ã o d o s a m i g o s c o n q r e a a d o s m a r i a n o s e A p r e s p n t ^ ç ã o d o C a r d e a l D. C a r l o s Carmelo de V a s c o n c e l o s M o t t a , de A p a r e c i d a — 1972.

Revisão —

Diagramação —

" l a y - o u t s " — c a p a s do livros, e t c .

'Vida Mariana", de P e . Paulo J . de Souza, S . J . (1954, p r i m e i r a e d i ç ã o , e e d i ç õ e s s e g u i n t e s ) — "Aa C C . M M . n a Vida Atual d a Igreja", de P e . L u í s P a u l u s s e m , S . J . ( V I c e - D i r e t o r , da F e d . M u n d i a l e A s s i s t e n t e do S e c r e t a r i a d o C e n t r a l de R o m a ) 1956 — " G i * a d o Instrutor', de P e . Paulo J . d e Souza, S . J . ( 1 ' v o l . , sendo q u e o 2° f o i d i g r a m a d o , p o r é m n ã o e d i t a d o ) — 1961 — '-Manual do Candidato", de Pe. Paulo J . d e Souza, S.J. (3 e d i ç õ e s c o m e ç a d a s e m 1975) — " B i s S a e c u l a r i " , Carta M a q n a d a s C C . N M L " , d o Papa Pio X I I ; c o m e n t a d a p e l o P e . V a l é r i o A b e r t o n , S . J . (1958) — " E x e r c í c i o s Espirituais", atualMade e f o r ç a " , de P e . Luis P a l u s s e n , S . J . (1963) —


••Contea o Comunismo , do M i n i s t r o Dr. G e r a l d o Bezerra de Menezes (2. e d i ç õ e s •— 1962) — •Dignidade da P e s s o a Humana", do M i n i s t r o D r . G e r a l d o Bezerra- de M e n e zes (1965) — " O r a ç ã o P e s s o a l " , de Pe. V a l é r i o A l b e r t o n , S.J. (1966) — " D e z C o m prounfesos", de P e . Paulo J . de Souza (ficou i n é d i t o , e m b o r a d i a g t a m a d o ) "Roteiro Wzriano", de P e . Paulo J . de Souza, S . J . (ctiegou a ser c o m p o s t o , mas n ã o p u b l i c a d o ) — "Manual do Congregado Mariano" ( s u b s í d i o s , s u g e s t õ e s e " e s p e l l i o " e n t r e g u e a Conv. Nac. das C C . M M . d o B r a s i l , em 1969) — " R e f l e x ã o de Vida", de Pe P a n c r à c i o Dulra, S-J. " c o p y - d e s k " na 3.^ de capa sobre o JAM ( 1 9 7 1 ) . •

Diplomas, certificados,

etc:

— De B en f ei to r do M o v i m e n t o Mariano (1958) — de C o o p e r a d o r do M o v i m e n t o M a r i a n o (1959) — de C o n t r i b u i n t e da C a m p a n f i a da Sede P r ó p r i a (1966) — de c o n c l u s ã o do Curso de Dirigente M a r i a n o (1959) — de C o n t r i b u i n t e da C a m p a n f i a da Sede P r ó p r i a (1966) — de c o n c l u s ã o do Curso de Missa (1969). •

Prospectos,

cartazes,

volantes

etc.

" A n o da Padroeira do B r a s i l " (1960 1) — das 6 A s s e m b l e i a s Nac de D i n g e n t e s — 4-? C e n t e n á r i o das C C . M M . (1S63) — " B ó n u s " do 4- C e n t e n á r i o das C C . M M . e da Sede P r ó p r i a — " S e l o s do Tributo Mariano" (1963) — Campantias de novos assinantes da •Estrela do Wat", e t c , •

Imprensa —

Rádio —

TV

"Shows" —

Teatro —

Cir'ema,

ele.

Secretário-Redator-Revisor-Diagramador do B o l e t i m " S a l v e Maria" da F e d . Mariana d o Rio (de 1948 a 1963, inclusive na fase de m i n i - t a b l o i d e e q u a n d o foi e d i t a d o nar. p á g i n a s de "A C R U Z " c o n f e c ç ã o de t o d o s os " C a t á l o g o s " de 1959 a 1965. i n c l u i n d o o ••Álbum do Jubileu") — Os m e s m o s e n c a r a o s e f u n ç õ e s , p o r é m e m â m b i t o n a c i o n a l , e x e r c e u desde 1949 até 1967 na revista " E s t r e l a do Mar', ó r g ã o da Conf. Nac. d as C C . M M . do B r a s i l , o n d e c o m o Pe. Paulo J. de Souza, S.J., fez o n ú m e r o especial do 50" a n i v e r s á r i o , r e c e b e n d o , por isto, c o m os d e m a i s f u n c i o n á r i o s , b é n ç â o a u t o g r a f a do F a p a J o ã o XXIII. — - Boletins " D i r e ç ã o " e " N o s s a S e d e " , da Conf. Nac. das C C . M M . ) — O r i e n t a d o : d o " S t B I " e do " S e r v i ç o da R a i n h a " (leitura e recortes de j o r n a i s respeitante à R e l i g i ã o ) — Redator e A p r e s e n t a d o r do p r o g r a m a r a d i o f ó n i c o "Hora da F e d e r a ç ã o wtarianr" ( R á d i o Vera C r u z ) , de 1949 a 1966 — L a n ç a d o r na TV E x c e l s i o r , canal 13, das p r i m e i r a s Missas pelo v í d e o (já a n t e r i o r m e n t e o fizera p e l a R á d i o , aos d o m i n g o s ) — C o m a c o o p e r a ç ã o de atores a m a d o r e s c o n g r e g a d o s m a r i a nos p r o m o v e u " s h o w s " em l e p r o s á r i o s , s a n a t ó r i o s . Instituto dos C e p o s , dos S u r d o s M u dos, P e n i t e n c i á r i a s , etc. — ao T e a t r o levou, c o m a c o o p e r a ç ã o de c o n g r e g a d o s m a r i a n o t . diversos e s p e t á c u l o s , d e s t a c a n d o - s e "A Vida do Pe. P r ó " (marfjr do c o m u n i s m o a*eui e a ' F e s t a d a M o ç a - N o v a " , c e r i m o n i a l d o s í n d i o s do Al to S o l i m õ e s , s o b r e " s c r i p t " dp Frei C a s s i a n o M a r i a de Vilaros a, OFM C a p . e m C i n e m a teve f i l m a d a cenas d o •Dram? d a s R o s a s ' e a n t e r i o r m e n t e , c o m Frei M a r t i n Olive, OP, teve t a m b é m f i l m a d a s cenas similares sobr-e a C r u z a d a Mundial do R o s á r i o pela Paz, no C a m p o do B o t a f o g o , Futebol e Regatas.

Arte, M ú s i c a ,

Esporte,

Doação

de

Sangue,

etc

O r i e n t a d o r da E x p o s i ç ã o M a r i a n a d u r a n t e o 3 6 ' C o n g r e s s o E u c a r í s t i c o I n t e r n a c i o n a l ( s a l õ e s da Escola Sto. A l b e r t o , dos PP. C a r m e l i t a s , na Lapa) — A u t o r da letra do Hino do 19 C o n g r e s s o Mariano de J o i n v i l e (Sta. Catarina) — A u t o r da M ú sica e Letra do Hino de O c a s i ã o para C o n c e n t r a ç õ e s de F e d e r a ç õ e s e C C . M M . (vide 5.^ c a p a ) . Idealizador e realizados das 2 O l i m p í a d a s M a r i a n a s (co m "Juramento do Atleta Mariano") e c r i a d o r da •Campanha do S a n g u e Azul" ( V o l u n t á r i a ) .

DEO

6RATIAS!


T

HINO

PARA C O N C E N T R A Ç Õ E S DE

CONGREGAÇÕES

Letra e M ú s i c a de A n t ô n i o ( ó r g á o : Pe.

Dedicado

MARIANAS

a

D- S e b a s t i ã o L e m e ,

Maia

o Cardeal

mariano

T.R.)

EsWbitlio

Congregados Marianos, Com firmeza varonil CEminhemos que é certo " A fita azul s a l v a r á o B r a s i l ! "

I N ó s que s o m o s m a r i a n o s . C o m o mais f e r v e n t e a m o r , Exaltemos a M a r i a E c a n t e m o s em seu louvor

1 ^

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Congregados iWarianos etc.

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P

De I p a n e m a a G u a r a t i b a , Z o n a Norte' e z o n a Sul, T r a n s f o r m e m o s de M a r i a No E x é r c i t o b r a n c o e A z u l !

Congregados Marianos e i c .

'Tte.-mss a M^a-ri

--a.

(i eantemcj'

cm sea íoumr /

Z^ípí-

TT

Ill C o m o quer o Santo Padre Que nos pede u n i ã o , í í o d a i í c i o s e Seiores Acatando a Federação C c r g r e g a d o s Marianos etc.

NOTA: Permite-se a a d a p t a ç ã o da letra no todo ou em parte.



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