HOSPITAL SANTA CASA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012 e 2011
Maringá, 26 de abril de 2013.
Ilmos.srs. Diretores da HOSPITAL SANTA CASA Campo Mourão – Paraná.
Prezados Senhores,
Encaminhamos, por intermédio da presente, para apreciação e análise de V. Sa., nosso Relatório de Auditoria referente as demonstrações contábeis levantadas em 31 de dezembro de 2012. Colocamo-nos à disposição de V. Sa. para quaisquer esclarecimentos adicionais que julgar necessário.
Atenciosamente
AGNALDO APARECIDO DE SOUZA Contador CRC-PR 038047/O-0 SÊNIOR AUDITORES INDEPENDENTES S.S CRC-PR 004940/O-6
HOSPITAL SANTA CASA DEMONSTRAÇÕES FINANCERIAS Em 31 de dezembro de 2012 E 2011
CONTEÚDO
Relatório dos Auditores Independentes........................... 4 e 5 Balanço Patrimonial......................................................... 6 Demonstração do Resultado do período........................... 7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Social............8 Demonstração dos Fluxos de Caixas..................................9 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras............ 10 a 20
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Ilmos.srs. Diretores da HOSPITAL SANTA CASA Campo Mourão – Paraná. Introdução Examinamos as demonstrações contábeis da HOSPITAL SANTA CASA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e a respectiva demonstração do superávit ou déficit do exercício para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração da Entidade A Administração da Santa Casa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorções relevantes, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorções relevantes nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Ressalvas O Hospital está efetuando a conciliação e reestruturação dos estoques, motivo pelo qual não conseguimos por intermédio de procedimentos alternativos obtermos razoável certeza da existência dos mesmos na data base de 31/12/2012. A Santa Casa também está implantando novo sistema de controle interno do ativo imobilizado, portanto, os valores de custo de aquisição, bem como, de depreciação poderão ser alterados quando do término da implantação e conciliação dos valores. Opinião Em nossa opinião, exceto quando ao evidenciado nos dois parágrafos anteriores as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da HOSPITAL SANTA CASA em 31 de dezembro de 2012 e o resultado de suas operações referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil. Ênfase As demonstrações contábeis do exercício anterior utilizadas para fins comparativos foram por nós auditadas, sendo que emitimos naquela oportunidade parecer com ressalvas relacionadas ao estoque e ao ativo imobilizado.
Maringá – Pr, 26 de abril de 2013.
AGNALDO APARECIDO DE SOUZA Contador Responsável – CRC-PR 038047/O-0 SÊNIOR AUDITORES INDEPENDENTES S.S CRC-PR 004940/O-6
HOSPITAL SANTA CASA BALANÇOS PATRIMONIAIS Em 31 de dezembro (Valores expressos em reais)
ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalente de caixa Créditos a receber Adiantamentos Tributos a recuperar Estoques Outros créditos NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Imobilizado Intangível
Nota 03 04 05
06
2012 6.433.397,59 5.554.223,09 36.288,82 115.979,74 14.195,56 712.710,38 -
2011 2.783.502,05 1.903.658,28 4.559,03 249.596,89 14.115,25 606.326,49 5.246,11
PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores Contas a pagar Empréstimos e financiamentos bancários Obrigações trabalhistas e sociais Obrigações tributárias Adiantamentos de clientes
14.096.781,19 42.100,00 14.029.691,08 24.990,11
12.434.294,04 78.446,08 12.330.322,41 25.525,55
NÃO CIRCULANTE Obrigações trabalhistas e sociais Empréstimos e financiamentos bancários Quotas de consórcio à pagar PATRIMÔNIO SOCIAL Patrimônio social Superávit/Déficit do exercício
TOTAL DO ATIVO
20.530.178,78
15.217.796,09
Nota 07 08 09 10 11
10 09
-
TOTAL DO PASSIVO E PATR.SOCIAL
2012 6.242.715,11 1.833.256,91 77.376,71 2.084.117,95 1.725.662,89 371.086,07 151.214,58
2011 4.569.563,09 1.202.031,40 359.376,91 1.778.985,78 944.097,64 251.680,50 33.390,86
5.575.391,73 5.843,81 5.534.236,85 35.311,07
20.434,20 9.676,66 10.757,54 -
8.712.071,94 10.483.154,42 1.771.082,48
10.627.798,80 8.595.793,12 2.032.005,68
20.530.178,78
15.217.796,09
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras.
Paulo Adriano Davidoff Diretor Presidente
Anésio Antonio Mendonça Primeiro Tesoureiro
João Carlos Pressinatte Contador CRC-Pr 055167/O-1
HOSPITAL SANTA CASA DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT OU DÉFICIT DO EXERCÍCIO Em 31 de dezembro (Valores expressos em reais)
Receita Operacional Bruta (Nota 14) (-) Deduções da receita bruta Receita Operacional líquida (-) Custos dos serviços prestados Superávit bruto (-) Despesas operacionais Despesas gerais Despesas com pessoal Despesas tributárias Receitas financeiras Despesas financeiras Outras receitas e despesas operacionais Déficit/Superávit do exercício
2012 22.112.161,13
2011 21.175.487,50
-75.024,74
-131.356,04
22.037.136,39
21.044.131,46
-6.212.397,70
-7.384.669,88
15.824.738,69
13.659.461,58
-17.595.821,17 -4.688.005,56 -8.201.805,72 -3.102.560,60 133.157,75 -491.340,73 -1.245.266,31
-11.627.455,90 -4.337.947,02 -7.263.912,60 -2.454.113,73 71.717,84 -360.462,54 2.717.262,15
-1.771.082,48
2.032.005,68
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras.
Paulo Adriano Davidoff Diretor Presidente
Anésio Antonio Mendonça Primeiro Tesoureiro
João Carlos Pressinatte Contador CRC-Pr 055167/O-1
HOSPITAL SANTA CASA DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL Em 31 de dezembro de 2012 (Valores expressos em reais)
Descrição Saldo em 31/12/2010 Ajuste de exercícios anteriores Transferência p/patrimônio social
Patrimônio
Superávit
Superávit/Déficit
Social
Acumulado
do Exercício
3.195.351,69
-
11.479.189,22
-2.883.396,10
-3.195.351,69
-
-6.078.747,79
3.195.351,69
-
-
3.195.351,69
-
-
2.032.005,68
2.032.005,68
8.595.793,12
-
2.032.005,68
10.627.798,80
-144.644,38
-
-
-144.644,38
2.032.005,68
-
-2.032.005,68
-
-
-
-1.771.082,48
-1.771.082,48
10.483.154,42
-
-1.771.082,48
8.712.071,94
Superávit do exercício Saldo em 31/12/2011 Ajuste de exercícios anteriores Transferência p/patrimônio social Déficit do exercício Saldo em 31/12/2012
Total
8.283.837,53
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras.
HOSPITAL SANTA CASA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAS Em 31 de dezembro de 2011 (Valores expressos em reais)
2012 1 - Caixa das atividades operacionais Déficit do exercício (+) Depreciação/amortização Aumento dos Créditos a receber Redução dos Adiantamentos Aumento dos Tributos a recuperar Aumento dos Estoques Redução dos Outros créditos Redução do Realizável a longo prazo Aumento dos Fornecedores Redução do Contas a pagar Aumento das Obrigações trabalhistas e sociais Aumento das Obrigações tributárias Aumento dos Adiantamentos de clientes Aumento das Quotas de Consórcio a Pagar Caixa gerado pelas atividades operacionais
2011
-1.771.082,48 901.779,79 -31.729,79 133.617,15 -80,31 -106.383,89 5.246,11 36.346,08 631.225,51 -282.000,20 777.732,40 119.405,57 117.823,72 35.311,07 567.210,73
2.032.005,68 881.945,69 31.541,50 2.061.021,68 5.070,09 -127.801,38 -60.260,68 469.619,53 70.403,09 142.067,63 -51.569,45 33.390,86 5.487.434,24
2 - Caixa das atividades de investimentos Aumento do imobilizado Redução do intangível Caixa tomado pelas atividades de investimentos
-2.597.501,90 -3.111,12 -2.600.613,02
-2.053.471,39 -29.172,11 -2.082.643,50
3 - Caixa das atividades de financiamentos Aumento dos empréstimos e financiamentos Ajustes de exercícios anteriores Caixa gerado pelas atividades de financiamentos
5.828.611,48 -144.644,38 5.683.967,10
699.386,46 -2.883.396,10 -2.184.009,64
Caixa gerado no exercício
3.650.564,81
1.220.781,10
Caixa e equivalente de caixa no início do período Caixa e equivalente de caixa no final do período
1.903.658,28 5.554.223,09
682.877,18 1.903.658,28
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras.
HOSPITAL SANTA CASA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 e 2011 NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONAL No dia 15 de janeiro de 1955, era criada a ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE HOSPITALAR SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE CAMPO MOURÃO, isso aconteceu devido à iniciativa e idealismo de um grupo de médicos e teve apoio da sociedade como um todo. O Hospital sofreu descredenciamento de suas atividades em 1986. Neste momento contou com o apoio de outras entidades de Campo Mourão que buscaram junto às autoridades do setor de saúde recredenciar a Santa Casa para voltar desta forma a atender as pessoas que necessitavam dos serviços oferecidos pela mesma. O grande desafio teve início no dia 29 de outubro de 1989, quando então era lançada a pedra fundamental do grande sonho regional, a construção das novas instalações do Hospital Santa Casa, cujo início das obras aconteceu em abril de 1990. Até o ano de 1993 o hospital executou suas funções na Rua Brasil, de 1993 até o ano de 2000 situava-se no antigo Hospital Anchieta, e de 2000 a 2002 foi instalado na Avenida Manoel Mendes de Camargo, onde funcionava a Secretaria Municipal de Saúde, e finalmente no dia 27 de novembro de 2002 foi inaugurado o novo Hospital Santa Casa, situado na Rodovia PR. 558 – Km 05 saída para Araruna. Hoje, a instituição oferece serviços médicos hospitalares em nível de grandes centros, em pediatria, ortopedia, maternidade, partos de alto risco, UTI adulto, UTI Neonatal e pediátrica, Centro Cirúrgico que disponibiliza 08 salas de cirurgias, internações clínicas, internações cirúrgicas, exames laboratoriais, Raios-X, farmácia, serviço de oncologia, do mais alto nível, Oncologia entre outros serviços. Com o início de uma nova fase, as mudanças também ocorreram:
Aleração da Razão Social para HOSPITAL SANTA CASA; Mudança da Logomarca da instituição; Reformulação do Estatuto; Criação do Conselho da Comunidade; Criação do Programa: Na Busca Contínua da Excelência; Campanha de Doação de Órgãos e Tecidos, aliada à iniciativa da elaboração dos cartões de doadores; E muitas outras ações. O Hospital Santa Casa oferece 134 leitos para atendimento e conta com: • • • • •
327 colaboradores contratados; 17 são terceirizados; 03 são provenientes de convênios com o município; 28 como profissionais autônomos; cerca de 100 médicos;
São mais de 440 pessoas profissionais das mais distintas áreas de formação Com a parceria do Governo do Estado foram viabilizadas cessões de equipamentos para o hospital, como: tomógrafo, ultrassom, mamógrafo, equipamentos hemodiálise, microscópio cirúrgico entre outros. Alguns desses já foram entregues e outros estão em vias de recebimento. O Governo Estadual assinou convênios para a construção da Nova Maternidade e Pronto Socorro, bem como aquisição de equipamentos e mobiliários para essas novas alas. Firmou também um convênio para a compra de material de consumo que visa à manutenção das atividades do hospital. Com essas ações, o Hospital Santa Casa chega aos seus 55 anos vivendo um momento histórico: apresentando crescimento patrimonial, estrutural e principalmente de qualidade na prestação de serviços. Tornando-se assim, peça fundamental tanto para a região da qual é referência, quanto para as demais regiões.
NOTA 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Demonstrações Societária
Contábeis
pela
Legislação
As Demonstrações Contábeis da Santa Casa de Campo Mourão foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, bem como em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações (Lei no.6.404/76) e suas alterações em principal as promovidas pelas Leis nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, nos Pronunciamentos, Orientações e Interpelações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas normas e instruções da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. b) Apuração do Superávit ou Déficit do Exercício, Ativos e Passivos As receitas, custos e despesas são reconhecidos em conformidade com o regime de competência dos exercícios. Os ativos circulantes e realizáveis a longo prazo, quando aplicável, estão reduzidos mediante provisão aos seus valores prováveis de realização e as aplicações financeiras reconhecem os rendimentos pro rata temporis. Os passivos circulantes e exigíveis a longo prazo quando aplicável incluem os encargos incorridos. c) Créditos a receber Representam direitos a cobrar de terceiros e originamse de convênios celebrados com entidades privadas e públicas para prestação de serviços médicos e hospitalares. d) Provisões Para Perdas Sobre Créditos Foram utilizados os seguintes critérios: I – O montante dos créditos, cuja inadimplência, supere 60 (sessenta) dias da data do vencimento, nos casos que correspondam a operações com planos individuais de assistência à saúde com preços pré-estabelecidos;
II – O montante dos créditos, cuja inadimplência, supere 90 (noventa) dias da data do vencimento, nos casos que correspondam a operações de planos de assistência à saúde, intercâmbios, títulos de créditos a receber e outros valores e bens. e) Estoques Os estoques estão avaliados ao custo médio de aquisição, não excedendo o valor de mercado. f) Imobilizado O imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção acrescido de reavaliação espontânea, deduzido das depreciações e/ou amortização acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear e contabilizadas parte no custo e parte como despesa operacional, em função do tempo de vida útil estimado dos bens. g) Intangível Determinados ativos intangíveis já reconhecidos antes da adoção inicial da Lei nº. 11.638/07 e Medida Provisória nº. 449/08, e que atendem os requisitos específicos do Pronunciamento Técnico CPC nº. 04 – Ativo Intangível, aprovado pela Deliberação CVM nº. 553 foram reclassificados do grupo de contas do ativo imobilizado para o grupo de contas específicas de ativos intangíveis. h)
Redução ao valor recuperável Os ativos imobilizados têm o seu valor recuperável testado por ocasião do levantamento das demonstrações financeiras, caso haja indicadores de perda de valor. Durante o período findo em 31 de dezembro de 2012, a empresa não verificou a existência de indicadores de que determinados ativos imobilizados poderiam estar acima do valor recuperável, e consequentemente nenhuma provisão para perda de valor recuperável dos ativos imobilizados é necessária.
i) Provisões para Contingências Passivas Provisão constituída para reconhecimento de possível obrigação legal decorrente de resultado de um evento passado e com probabilidade de necessidade de recursos econômicos para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as estimativas do risco envolvido, segundo parâmetros estabelecidos pela NBCT 19.7. j) Demais ativos circulante e não circulante São apresentados ao valor líquido de realização. l) Passivos circulante e não circulante São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e cambiais incorridas até a data do balanço. m) Empréstimos e financiamentos Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos, até a data de encerramento do exercício. n) Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Empresa possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Patrimônio Social O Superávit ou Déficit da entidade é incorporado ao patrimônio social, após aprovação em assembléia das demonstrações contábeis, afim de aplicar integralmente seus recursos na manutenção dos seus objetivos, conforme estabelecido em seu estatuto social.
p) Ajuste a valor presente Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo ou de curto prazo, quando houver efeitos relevantes, foram ajustados a valor presente, tomando-se por base a data de origem da transação ou da transição. NOTA 3. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA A composição na data base era a seguinte: Conta Caixa Bancos conta movimento Aplicações financeiras Total
2012 95.838,97 206.425,24 5.251.958,88 5.554.223,09
2011 48.203,95 268.634,84 1.586.819,49 1.903.658,28
A entidade dispõe de uma política corporativa para o gerenciamento de caixa e equivalentes de caixa que estabelece as diretrizes, procedimentos e responsabilidades nas tomadas de decisão em conformidade ao plano estratégico e às boas práticas administrativas. Essa política permite à alta administração identificar o comprometimento do capital, bem como, visa garantir: Liquidez da Entidade; Minimização do risco financeiro; e Adequado retorno do capital investido. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A empresa não efetua aplicações financeiras de caráter especulativo, em derivativos, ações ou quaisquer outros ativos de risco. a) Bancos conta movimento Instituição financeira Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil
Conta corrente 9832-9 6422-X 40800-X 55300-x 55300-2 55301-8 55315-8 55311-5
2012 7.220,87 3.746,67 11.576,19 5.748,00 11.924,26 15.840,00 9,54
2011 8.999,07 16.736,67 238.466,87
Banco do Banco do Banco do Banco do Banco do Outros Total
Brasil Brasil Brasil Brasil Brasil
34576-8 46034-6 9366-1 34834-1 51083-1
149.757,55 602,16 206.425,24
48,40 4.383,83 268.634,84
2012 916.553,75 458.903,19 9.712,42 3.852.769,78 14.019,74 5.251.958,88
2011 873.243,30 576.617,13 49.247,96 3.767,86 83.943,24 1.586.819,49
b) Aplicações financeiras Instituição financeira Banco do Brasil Banco do Brasil Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Outros Total
Perfil da aplicação BB FIX - Renda fixa BB FIX - Renda fixa BB FIX - Renda fixa BB FIX - Renda fixa
C/C 45185-1 45186-X 453002-5 2183-5
As aplicações financeiras totalmente de curto prazo são conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. As aplicações financeiras estavam compostas por fundos de investimentos. As taxas pactuadas estavam atreladas a variação das quotas dos fundos de investimentos. NOTA 4. ADIANTAMENTOS A composição na data base era a seguinte: Adiantamento A funcionários Convênios a receber Outros Total
2012 66.330,32 5.826,38 43.823,04 115.979,74
2011 65.626,93 2.330,98 181.638,98 249.596,89
Os adiantamentos estavam compostos basicamente pelo adiantamento de férias pendente na data do balanço.
NOTA 5. ESTOQUES A composição na data base era a seguinte: Estoque Farmácia Cozinha Almoxarifado Cantina Total
2012 356.886,26 153.328,48 202.495,64 712.710,38
2011 294.753,44 102.574,79 204.789,08 4.209,18 606.326,49
Os estoques estavam avaliados pelo custo médio de aquisição, menor que o preço de mercado. NOTA 6. IMOBILIZADO A composição na data base era a seguinte: Bem Terrenos Edificações Instalações Móveis e utensílios Equipamentos hospitalar Máquinas e equipamentos Telefone Instalações sistema hospub Veículos Computadores e periféricos Outros Construções em andamento (-) Depreciações acumuladas Total
2012 154.100,00 5.200.661,62 182.305,64 438.209,66 5.950.976,95 368.030,01 3.844,13 4.400,00 102.034,75 2.354,00 4.748.086,49 -3.125.312,17 14.029.691,08
2011 154.100,00 4.696.820,62 169.710,64 429.947,36 5.815.165,48 361.910,01 3.844,13 4.400,00 99.965,24 555,00 2.833.801,80 -2.239.897,87 12.330.322,41
A evolução do ativo imobilizado no exercício social de 2012 está demonstrada a seguir: Bem Terrenos Edificações Instalações Móveis e utensílios Equipamentos hospitalar Máquinas e equipamentos Telefone Veículos Computadores e periféricos Outros Construções em andamento (-) Depreciações acumuladas Total
31/12/2011 154.100,00 4.696.820,62 169.710,64 429.947,36 5.815.165,48 361.910,01 3.844,13 4.400,00 99.965,24 555,00 2.833.801,80 -2.239.897,87 12.330.322,41
Incrementos 503.841,00 12.595,00 19.315,14 135.811,47 6.470,00 3.735,60 1.799,00 4.976.241,12 -885.414,30 4.774.394,03
Baixas 11.052,84 350,00 1.666,09 - 3.061.956,43 -3.075.025,36
31/12/2012 154.100,00 5.200.661,62 182.305,64 438.209,66 5.950.976,95 368.030,01 3.844,13 4.400,00 102.034,75 2.354,00 4.748.086,49 -3.125.312,17 14.029.691,08
A depreciação do exercício de 2012 foi calculada pelo método linear com base na expectativa de vida útil econômica dos bens. NOTA 7. FORNECEDORES A composição na data base era a seguinte: Fornecedor NELSON GOCH JUNIOR CONSTRUTORA LTDA AIR LIQUIDE BRASIL LTDA COPEL DISTRIBUICAO S/A ENDOCIRURGICA COM. DE PROD. MEDICOS LT DIMACI/PR - CONFISSAO DE DEVIDAS CM HOSPITALAR LTDA PROSURG PRODUTOS MEDICOS LT - CONFISSA PRODIET FARMACEUTICA (CONFISSAO DE DIV DIMACI/PR MATERIAL CIRÚRGICO LTDA. PROTECNO COM. DE MAT. HOSPITALARES LTDA. LONDRICIR COM. DE MAT. HOSP. LTDA. WERBRAN DIST.MEDICAMENTOS LTDA. TOMOIMAGEM - MEDICINA DIAGNOSTICA LTDA. PRODIET FARMACEUTICA LTDA. AIR LIQUIDE BRASIL LTDA - PAULINA AIR LIQUIDE BRASIL LTDA - CONFISSÃO DE DIV.) Outros Total
2012 40.088,48 47.675,36 143.488,96 59.443,27 72.889,76 58.161,47 39.688,64 16.717,60 102.447,25 82.288,56 81.167,61 48.380,17 35.992,50 70.695,43 67.945,51 63.724,42 802.461,92 1.833.256,91
2011 45.599,71 58.904,99 42.082,37 38.701,02 69.383,34 47.269,70 42.605,12 117.023,16 16.218,78 26.035,30 7.053,79 1.828,00 689.326,12 1.202.031,40
NOTA 8. CONTAS A PAGAR A composição na data base era a seguinte: Contas a pagar Honorários médicos a pagar - PJ Honorários médicos a pagar - PF Cem Centro de Espec. Médicas Ltda. Marcos Corpa e Cia Consultório de Infectologia e Oftalmo Fábio Marinho Furtado & Cia Ltda. Perfil Clínica Médica Ltda. Outros Total
2012 5.557,74 9.291,00 13.062,00 18.345,00 20.305,98 10.814,99 77.376,71
2011 247.970,20 110.743,13 663,58 359.376,91
NOTA 9. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS A composição na data base era a seguinte:
Instituição financeira BRDE Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Banco do Brasil Caixa Econômica Federal Banco do Brasil BRDE Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal Outros Total
Modalidade C.Giro/Obras/Eq Capital de giro Capital de giro Capital de giro Capital de giro Capital de giro Capital de giro C.Giro/Obras/Eq Capital de giro Capital de giro
2012 Circulante Não Circulante 367.940,74 411.954,19 60.705,38 982.342,46 168.113,74 266.180,10 714.285,71 4.285.714,29 361.118,19 2.084.117,95 5.534.236,85
2011 444.488,37 250.201,76 240.000,00 344.018,83 228.065,48 83.738,88 199.230,00 1.789.743,32
Os empréstimos bancários são basicamente referentes a captação de capital de giro para manutenção das atividades operacionais da Santa Casa. NOTA 10. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E SOCIAIS A composição na data base era a seguinte:
Obrigação Ordenados e salários a pagar INSS a recolher FGTS a recolher Contribuição Assistencial a Recolher Parcelamento INSS 2011 - 40.060.467-1 Parcelamento FGTS 2011/2012 e Reparcel Outras Total
2012 Circulante Não circulante 417.794,75 178.770,80 127.711,33 106.001,28 122.315,70 550.138,12 222.930,91 5.843,81 1.725.662,89 5.843,81
2011 370.981,84 243.014,85 255.809,69 34.302,03 39.989,23 944.097,64
NOTA 11. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS A composição na data base era a seguinte: Tributo IRRF a recolher PIS/COFINS/CSL a recolher Parcelamentos federais Total
2012 147.792,97 102.678,58 120.614,52 371.086,07
2011 148.524,76 13.543,23 89.612,51 251.680,50
NOTA 12. PATRIMÔNIO SOCIAL O Patrimônio Social da entidade, sem fins lucrativos, está representado pelo Patrimônio Social, Reservas de Reavaliação e pelos Resultados Superavitários ou Deficitários de sua atividade. NOTA 13. SEGUROS Os valores segurados são determinados e contratados com bases técnicas e são considerados suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes de sinistros com bens do ativo permanente. NOTA 14. RECEITA OPERACIONAL BRUTA O detalhamento da receita operacional bruta do Hospital está a seguir demonstrado: RECEITA RECEITAS PARTICULARES RECEITAS CONVENIOS PARTICULARES RECEITAS CONVENIOS SUS CONVENIOS ESTADUAIS CONVENIOS MUNICIPAIS CONVENIOS MUNICIPAIS COMCAN TOTAL
NOTA
15. DEMONSTRATIVO ATENDIMENTO AO SUS
DA
R$ 1.301.692,40 3.073.357,11 11.073.460,66 3.196.733,88 3.367.436,68 99.480,40 22.112.161,13
COMPROVAÇÃO
DO
A Entidade atua, exclusivamente, na área da saúde. Apresenta abaixo, para atendimento dos artigos 9º e 32º da Portaria GM/MS nº 1970/2011, cálculo do percentual mínimo de 60% (sessenta por cento) de internações hospitalares com acréscimo de atendimentos ambulatoriais limitados a 10% (dez por cento) e incremento do percentual relativo às ações constantes no Plano de Ação Regional conforme determina o art. 33º da Portaria GM/MS nº 1970/2011.
Competência
Internação SUS
Mês/Ano
Qtde.
Ambulatório
Não-SUS
Paciente-Dia
Qtde.
Paciente-Dia
% SUS
SUS
Não -SUS
% SUS
% SUS
Internação
Qtde.
Qtde.
Ambulatório
Limite 10%
Janeiro
2012
630
2480
180
465
84,21%
6747
184
97,35%
10,00%
Fevereiro
2012
572
2085
175
410
83,57%
6731
141
97,95%
10,00%
Março
2012
721
2436
173
367
86,91%
8172
140
98,32%
10,00%
Abril
2012
677
2080
204
418
83,27%
8246
151
98,20%
10,00%
Maio
2012
744
2927
214
486
85,76%
7877
238
97,07%
10,00%
Junho
2012
715
2861
219
617
82,26%
7441
224
97,08%
10,00%
Julho
2012
763
2959
241
563
84,01%
7558
163
97,89%
10,00%
Agosto
2012
691
2722
216
526
83,81%
7329
149
98,01%
10,00%
Setembro
2012
624
2294
241
529
81,26%
4654
387
92,32%
10,00%
Outubro
2012
638
2730
199
442
86,07%
8610
305
96,58%
10,00%
Novembro
2012
583
2344
217
581
80,14%
8052
175
97,87%
10,00%
Dezembro
2012
536
2371
252
646
78,59%
6914
305
95,78%
10,00%
7894
30289
2531
6050
83,32%
88331
2562
97,03%
10,00%
Total Pacientes-dia SUS
83,32%
Atendimentos/procedimentos ambulatoriais SUS (Limite de 10%)
10,00%
Plano de Ação Regional (portaria MS 1.970/2011 - artigo 33). Atenção obstétrica e neonatal
1,50%
Atenção às urgências e emergências
1,50%
Atenção a Oncologia
1,50%
Percentual de Atendimento ao SUS - TOTAL no ano.....................................................>
NOTA 16. MUDANÇA NA LEGISLAÇÃO CONTÁBIL Na preparação das demonstrações financeiras levantadas em 31 de dezembro de 2012 a Entidade observou e ou aplicou a legislação contábil seguinte: CPC CPC CPC CPC CPC CPC CPC
01 03 12 23 25 26 27
– – – – – – –
Redução ao valor recuperável de ativos; Demonstração dos fluxos de caixas; Ajuste a valor presente; Políticas contábeis; Provisões, passivos e ativos contingentes; Apresentação das demonstrações contábeis; Ativo imobilizado;
***************************
97,82%