A r t e d e R ua Define-se como arte de rua praticamente todo tipo de diversão, como contorcionismos, acrobacias, truques com animais, truques com cartas, ventriloquismo, danças, recitais de poesia, apresentações de música, estátuas vivas, palhaços, entre outros. Um artista de rua (ou saltimbanco) é um artista que se apresenta em locais públicos para divulgar seu trabalho ou levar o entretenimento para todas as pessoas. A seguir conheceremos um pouco mais sobre o graffiti.
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Trash-train
Stencil
Normalmente quando os writers(Escritor de grafite) se referem a comboios, utilizam a palavra inglesa train, existe então o conceito de trash-train(Comboio-lixo) , que se utiliza para comboios fora de circulação, que se destinam a abate ou requalificação. Geralmente estes comboios são bastante fáceis de pintar, ideal para obter boas fotografias de graffiti em comboios, uma vez que o writer tem mais tempo para elaborar o seu graffiti, do que se tratasse de um comboio em condições normais.
Tag É um nome ou pseudónimo do artista, uma arte em que se usa geralmente três letras, muitas vezes para deixar sua marca em algum lugar ou para representar uma arte sua, feito uma assinatura.
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Molde recortado em cartolina, radiografias, ou outros materiais de maneira a criar formas pré-defenidas, encostando esse molde a uma superfície, e passando spray por cima, ficando com as formas subtraidas à cartolina, pintadas na parede. Ideal para fazer em superfícies pequenas, é rápido de executar, e permite também reproduzir o mesmo desenho em vários sítios.
WildStyle Estilo de graffiti nascido em Nova Iorque nos anos 70. É um estilo bastante complexo, que vive muito da intersecção de formas e que normalmente tem um elemento característico que são as setas. O resultado final torna-se algo altamente indecifrável para quem esteja fora do graffiti e, por vezes, até para quem está por dentro.
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Crew
Hall - of - Fame
Um grupo de writers(Escritor de Grafite), que se une por um objetivo e forma o seu ‘’coletivo’’. As crews costumam ter nomes extensos, que são abreviados através de siglas, normalmente entre 2 a 4 letras. Através dessas siglas, algumas vezes são criadas novas definições para o nome de crew. Um writer pode pertencer a várias crews. Muitas vezes os writers optam por pintar o nome das suas crews, seja abreviado ou por extenso, em detrimento do seu próprio tag. Se os writers dão reputação às suas crews, o contrário também acontece, daí que se torne importante também fazer crescer o nome da crew.
Bombing Bombing poderá ser considerado qualquer tipo de graffiti ilegal. No entanto, quando se fala de um bombing ou bomb, fala-se de um graffiti na rua (não em comboios ou metropolitanos) e que não se encaixa nas definições de tag (pseudónimo do criador do graffiti, nomeadamente a sua assinatura).
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É a arte de Graffiti, na maior parte dos casos em paredes legais ou paredes pouco expostas, sem grandes riscos de problemas com as autoridades. Hall-of-fame é um graffiti mais pensado e mais trabalhado, dando importância não só ao lettering, mas também aos fundos e eventuais characters. Quando o hall-of-fame atinge uma proporção considerável, é muitas vezes também chamado de produção.
Whole Car
É a arte de pintar uma carruagem, pode ser ela metro ou trem. Sua pintura cobre todo o vagaõ de uma ponta à outra e de cima a baixo. Geralmente são vagões que não são mais utilizados, vagões que se encontram encostados e abandonados em alguma localidade sem uso nenhum e sem utilidade alguma.
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Pint ur a 3 D Pinturas de rua são artes absurdamente bem elaboradas. O conceito do Graffiti é muito utilizado em várias outras artes, pode-se citar a pintura digital como exemplo. O conceito 3D em um plano 2D é muito bem aplicado nas ruas do mundão à fora. São pinturas muito notáveis e uma grande fonte de inspiração. A arte de pintura tridimensional é uma arte que trabalha com a ilusão do observador, fazendo com que pareça uma representação mais próxima do real.
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^ A r t e de Ru a em C ro c he
London Kaye O’Donnell
Guerrilla Crochet Existem inúmeros tipos de intervenções urbanas, o grafite é o mais famoso deles. Para quem gosta não pode deixar de conhecer o Yarnbombing, técnica feita pelo grupo Guerrilla Crochet. Utilizando fios de lã o grupo cobre desde carros, ônibus, até arvores, estatuas entre outros.
Com peças em crochê que imitam a arte do grafite, uma moradora de Nova York acrescentou um pouco de beleza e arte às ruas de certos bairros de sua cidade. Tudo começou com um projeto que duraria 30 dias, mas logo se transformou em uma aventura onde foram produzidas 80 peças. As suas criações cheias de cor e mensagens positivas enfeitam lâmpadas, troncos de árvores, caixas de correio e cercas de bairros industriais.
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Es ta´t u a V i v a / Est´ at u a Hu m ana
Estátua viva ou estátua humana é uma performance artística em locais públicos de um artista de rua, imitando uma estátua com movimentos estáticos. Pausas sem movimento, controle sobre o corpo e técnicas e mímicas podem prender a atenção dos espectadores. Os primeiros relatos de estátua viva chegam-nos do antigo teatro grego, onde em determinadas situações os actores faziam poses imitativas de estátuas. Na renascença apareceram representações de grupos em imobilidade querendo mostrar quadros vivos. No final do século XIX, as esposas dos artistas de circo costumavam receber o público também com recriações de esculturas ou pinturas famosas. Nos anos 20 aparecem relatos na dança da quietude física enquanto arte (Olga Desmond) e nos anos 60, Gilbert and George utilizam também as técnicas da estátua viva nas suas performances. Em 1987, António Santos aka Staticman começa as suas criações de estátuas vivas na rua (Rambla, Barcelona) e em 1988 bate o record guinness de imobilidade (15h, 2min, 55 seg), com as suas apresentações pela Europa vai ganhando seguidores e hoje as estátuas vivas são presença em muitas das ruas das cidades deste nosso mundo.
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MEMOR IAL Proposta: Desenvolvimento de projeto gráfico editorial para livro. Objetivo: Apresentar três estilos de arte de rua em um livro. Pesquisas: Grafite, estátua viva e grafite de tricô, dentre as inúmeras artes existentes, estas são vistas constantemente cotidiano frenético das cidades na atualidade, por isso a escolha delas. Grafite - A definição mais popular diz que é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Podemos dizer que as origens do grafite moderno estão na 2ª Guerra Mundial quando a pichação” Kilroy was here” “Kilroy esteve aqui”. Espalhou-se pela Europa. Durante essa mesma época popularizava-se nos Estados Unidos a prática chamada de tagging, que é assinar o próprio nome ou pseudônimo pelas ruas da cidade. Mas somente nos anos 70 podemos dizer que a prática se tornou realmente popular . O tagging evoluiu para outros estilos, em que os nomes eram pichados com uma preocupação de composição visual – letras enormes, com contorno e preenchimento coloridos . O grafite americano , começou a despontar em 1980, junto com o movimento hip hop, fazendo parte dos tão falados 4 elementos, que se ligam diretamente ao rap , são os
DJ’s , nos toca discos ,os MC’s , no microfone, mandando sua mensagem, os B.Boys , entrando no compasso do rap com danças criativas, e os graffers , colorindo o meio em que passam. Foi introduzido no Brasil no final dessa mesma década, mas os brasileiros criaram sua própria expressão, sendo atualmente reconhecidos entre os melhores do mundo.. Embora seja comparado às pichações, o graffiti não é a mesma coisa. Na atualidade também em grande estilo, existe o grafite 3d. Estátua viva - São performances temáticas em movimentos estáticos, com pausas estratégicas e perfeitas. Elas têm origem na Grécia e teve seus primeiros personagens saídos do teatro. Na Roma antiga, para fazer crítica ao governo, artistas usavam a mímica, pois era uma forma não verbal de expressar os sentimentos da população. Tempos depois, na Europa, nasceram as estátuas vivas como as conhecemos atualmente, seres humanos que passavam a produzir-se como réplicas para criar um atrativo e meio de vida nas ruas. O que até hoje é muito comum e cada vez mais aprimorado. Nos Estados Unidos, por exemplo, deu-se o nascimento dos manequins vivos, variação das estátuas vivas que são usados como atrativos do comércio em vitrines das lojas de forma diferente. No Brasil surgiu nos anos 90 e tomou conta do jeito de ser brasileiro, hoje está associada ao cenário nacional.
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Grafite de tricô - O tricô é uma técnica para entrelaçar o fio (de lã ou não) de forma organizada, criando-se assim um pano que, por suas características de textura e elasticidade, é chamado de malha de tricô ou simplesmente tricô. Foi muito utilizado, pelas classes pobres, como forma de sobrevivência durante a segunda guerra mundial. Em 2005 o tricô ganhou uma função a mais nos Estados Unidos. Agasalhar mobílias urbanas. Yarn Bombing ou grafite de trico,ele aparece cobrindo postes, bancos, árvores e estátuas em uma nova forma de grafite. Uma revolução silenciosa tomou conta da arte urbana do mundo. Além dos ultras coloridos grafites, obras delicadas e fofinhas aquecem objetos das ruas com quilômetros de tricô e crochê. O movimento começou nos Estados Unidos com mulheres frustradas que não tinham o que fazer com cachecóis e blusas não terminadas. E a ideia ganhou adeptos que já cobriram dos marcos históricos de Paris até a Grande Muralha da China e a ponte do Brooklyn, em Nova York. A criadora Magda Sayeg, vive em Austin, no Texas. Seu projeto cheio de senso de humor tem como argumento simples. “Colocar arte feita à mão em uma paisagem de concreto e aço adiciona qualidade de vida às pessoas. Quem em sã consciência faria algo diferente do que sorrir diante de uma árvore ‘vestida’ de tricô”, diz a autora da obra. E 2011 chegou a São Paulo com o escritório Tresponto. As obras usam fios de materiais diversos e um trabalho manual tecido por agulhas de tricô. Apesar de a técnica do tempo da vovó sugerir artistas de mais idade, engana-se quem imagina senhoras tricotando blusões de lã em frente à TV.
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Análise e conceituação Intervenção urbana ou arte de rua, criação, expressão, ousadia, manifestação, interpretação, arte performática, provocação. Independente do termo, ela interfere no cinza da vida urbana, dialoga com as pessoas, transmite boas sensações, movimento, cor e beleza à cidade. Há muito tempo a arte está mais acessível, entretanto, marcando presença de maneira mais livre no contexto atual. Trabalhos voltados para uma experiência estética que procura produzir novas maneiras de perceber o cenário urbano e criar relações afetivas com a cidade que não a da objetividade funcional que aplaca o dia-a-dia. Essa forma de manifestação expande os conceitos de arte, com spray de tinta, agulha e lã ou pintura corporal, intervenção é sempre inusitada, realizada a céu aberto pode ser lírica ou ter um caráter crítico referindo-se a aspectos da vida nos grandes centros urbanos. Nesse contexto, a Intervenção introduz a premissa da arte como meio para questionar e transformar a vida urbana cotidiana. Para criação do livro que apresenta esses temas abordados nas pesquisas, análises, uso de painéis e discussões em grupo, o conceito rsolvido foi liberdade, arte e identidade, três palavras que definem claramente grafite, estátua viva e a mais recente arte urbana, o grafite tricô. A partir desta escolha, iniciamos os estudos para eleger a organizaçao das imagens de forma coerente, ou seja, escolha da diagramação.
Todo artista tem uma técnica, ainda que mais liberal, eles possuem um método de transmissão, de produção, o graffer primeiro mede o espaço, desenha, contorna e por fim pinta seu desenho, a estátua viva treina muito sua respiração, no tricô tem um passo - a - passo com a agulha para se chegar ao trabalho final, sumariamente, a identidade de cada estilo, ainda que livre. Mancha gráfica Com fundamento no conceito, optamos por uma mancha gráfica economica, margens pequenas e simetricas, com pouca area de arejamento nas imagens do grafite e máximo de aproveitamento de imagens impressas, porque o grafite é esse exagero com mistura de cores e formas. Para os outros assuntos a mesma mancha, mas com respiro maior. A capa - Possui uma estátua viva segurando o spray, propondo que o livro de refere a mais de um estilo de arte de rua. O sumário - Com colunas horizontais na imagem e verticais para o texto, também uso de linhas diagonais como interferência. Esta linguagem segue nas paginas seguintes, na introdução o uso de duas colunas verticais com a ideia de rompimento, traduzinho arte e rua, a quebra de paradigmas que antes existiam. Grid O uso de grid de coluna modificado, com interferência de linhas na diagonal em todo o projeto. Procuramos utilizar uma linguagem coerente para os
três estilos apresentados. O grafite, ainda que organizado num grid de coluna, recebeu uma interferencia maior de linhas diagonais, transmitindo a ideia de continuidade, como se a linha fosse desenhada num grande muro feito com alinhamento, o poluído mais limpo, tomando como base que é uma arte livre, expressiva, mas possui varias maneiras de se apresentar e que possui uma técnica. As outras seguem a mesma lógica. O texto segue esse alinhamento para manter coerencia com a forma das imagens, e para mais conforto na leitura, utilizamo tipografia sem serifa. As cores Preta, branca e cinza são neutras, uma escolha favorável ao projeto que apresentava cores e formas fortes. O amarelo foi utilizado para contrastrar no fundo preto. A tipografia Título : kshandwrt - Subtítulo : LilyUPC - Texto : Khmer UI Formato Fechado: 20x20 cm Aberto: 40x20 cm. Impressão de 4 peças na folha gráfica 66x96 cm. Impressão A impressão é à laser em papel couchê. A capa com gramatura 230 g/m2 e o miolo em 115 g/m2. Acabamento Lombada quadrada colada com hot melt. Porém, o boneco por ter poucas páginas, o acabamento será lombada canoa com grampo à cavalo.
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