Relatório final - Projeto FACIN

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SUMÁRIO 1. SOBRE A FACIN

3

2. NECESSIDADE DO CLIENTE

4 4

2.1 Objetivos

3. PROPÓSITO INICIAL

5

3.1 Pesquisas qualitativas

5

3.1.1 Análise dos canais de comunicação e redes sociais online da FACIN

5

3.1.2 Entrevistas em profundidade

5

3.2 Pesquisa quantitativa

6

3.2.1 Questionário direcionado aos atuais alunos

6

4. ANÁLISE DOS CANAIS E REDES SOCIAIS ONLINE

8 8

4.1 Síntese 4.1.1 Facebook: FACIN – PUCRS

8

4.1.2 Twitter: Faculdade de Informática

11

4.1.3 Facebook: Bacharelado em Engenharia de Software

14

4.1.4 Twitter: BES - PUCRS

16

4.1.5 Google Plus: Bacharelado em Engenharia de Software

17

4.1.6 Facebook: Bacharelado SI PUCRS

18 19

4.2 Observações adicionais

24

5. RELATÓRIO ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE 5.1 Quanto ao perfil dos entrevistados nas redes sociais online em geral

24

5.2 Especificadamente sobre a comunicação FACIN-alunos

27

5.3 Posicionamento acerca da possibilidade de unificar as redes da FACIN

29

6. RELATÓRIO QUANTITATIVO DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

30

7. PARECER FINAL E CAMINHOS POSSÍVEIS

40

7.1 Premissa

40

7.2 Metodologia estabelecida

40

7.3 Diagnóstico das etapas de pesquisa

44 44

7.3.1 Quanto à análise das redes sociais online

1


7.3.2 Entrevista em profundidade

48

7.3.3 Questionário online aos atuais alunos

49

7.4 Caminhos possíveis

50

7.5 Ponderação final

53 54

8. APÊNDICES 8.1: Roteiro de questões guia para pesquisa qualitativa

54

8.2 Relato de um professor

56

2


1. SOBRE A FACIN A Faculdade de Informática (FACIN), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), tem quatro cursos de graduação, totalizando 1.200 alunos no ano de 2016. Sendo esses: Engenharia de Software (161 alunos), Sistemas de Informação (369 alunos), Engenharia da Computação (300 alunos) e Ciências da Computação (380 alunos), o último disponibiliza turno da manhã e da noite. Além disso, a FACIN oferece programa de Pós-Graduação com cursos de Mestrado e Doutorado em Ciências da Computação, bem como especializações em Informação na Educação, Gerenciamento de Projetos com ênfase em Tecnologia da Informação, Jogos Digitais e aulas EAD (Educação a Distância) para docência. Atualmente, 73 profissionais lecionam no local. Ademais, a Engenharia de Software tem, como componente curricular, a Agência Experimental (AGES), onde cada aluno desenvolve o aprendizado tácito e tangível, através de projetos acadêmicos, com pilares de empreendedorismo, desenvolvimento de trabalho em equipe e a reflexão sobre o comportamento no ambiente de trabalho. Além dos meios tradicionais de comunicação disponibilizados pela PUCRS Moodle, e-mail acadêmico (Acad) e site da instituição (http://www.pucrs.br/facin), a coordenação da FACIN indicou sete canais e redes sociais online que utiliza para disseminar

informações.

Sendo

duas

da

FACIN:

perfil

no

Facebook

(https://www.facebook.com/facin) e Twitter (https://twitter.com/facinpucrs); três do curso de

Engenharia

de

Software:

perfil

no

(https://www.facebook.com/engenhariadesoftware.pucrs),

conta

(https://twitter.com/BES_PUCRS)

Google

e

Facebook no

Twitter Plus

(https://plus.google.com/u/0/111647423034148873195); e um perfil no Facebook do curso de Sistemas de Informação (https://www.facebook.com/bsifacin). Salienta-se que, nesse estudo, foi utilizada a denominação “canais de comunicação” e “redes sociais online” referentes aos meios digitais da Faculdade de Informática que proporcionam interação entre os alunos, professores, funcionários e demais públicos.

2. NECESSIDADE DO CLIENTE 3


A Coordenação Acadêmica da Faculdade de Informática da PUCRS visa desenvolver, juntamente com o Núcleo de Atendimento e o Núcleo de Planejamento do Espaço Experiência (E.E.), da Faculdade de Comunicação Social (FAMECOS), um plano de comunicação adequado, que atenda as necessidades dos alunos, do corpo docente e do público externo. Inicialmente, foram citadas sete redes sociais online da FACIN, que, segundo o cliente, não correspondem às expectativas quanto ao engajamento dos estudantes. Além disso, o coordenador acadêmico aborda questões sobre o relacionamento e a comunicação interna, tanto entre os funcionários, como entre os alunos e a preocupação da percepção externa sobre a Faculdade, visto que, as informações divulgadas são limitadas. Outro fator mencionado foi acerca da pouca visibilidade que a PUCRS proporciona à Faculdade de Informática. A partir desses aspectos indicados pelo setor da coordenação da FACIN, percebe-se a necessidade de compreender o perfil dos professores e alunos, através de pesquisas qualitativas e quantitativas, bem como análise posterior desses dados, a fim de desenvolver um plano de comunicação efetivo. 2.1 Objetivos Embasado nas premências instituídas acima, o presente estudo sintetiza-se em três desígnios, sendo esses: ● Investigar a comunicação interna, além da percepção externa, sobre a Faculdade, através da observação das redes sociais online; ● Compreender a percepção dos professores e alunos, através de pesquisas qualitativas e quantitativas; ● Desenvolver um plano de comunicação, que atenda as necessidades de todos os públicos (professores e estudantes).

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3. PROPÓSITO INICIAL Este projeto visa avaliar, através de pesquisa com o público interno, bem como por meio de análise, diagnóstico e planejamento, qual a melhor estratégia para que as redes sociais online e a comunicação da Faculdade de Informática atinjam seu público alvo principal: os estudantes que a frequentam. Ainda que possam ser encontradas ao longo da pesquisa outras formas de interação das quais a coordenação não tem conhecimento, esse estudo propõe-se a analisar, a princípio, cada uma das redes sociais online descritas anteriormente. Dentro dos principais objetivos deste projeto, estão: entender o perfil (ou perfis) dos alunos da FACIN; identificar a forma mais eficiente de comunicar-se com eles; diagnosticar a percepção dos professores acerca da comunicação atual para com os alunos via redes sociais online; além de investigar impactos das informações divulgadas interna e externamente. Para atingir tais objetivos, o setor de Planejamento de Comunicação, do Espaço Experiência da FAMECOS,

optou

pelas

seguintes

metodologias,

que

foram

realizadas

simultaneamente, mas com públicos diferentes: 3.1 Pesquisas qualitativas Estudos que possuem cunho qualitativo estão relacionados ao levantamento de dados, compreensão e averiguação de comportamentos de um determinado grupo acerca de um assunto. Caracteriza-se por ser exploratória e compilar opiniões e visões, a fim de identificar a necessidade de uma determinada comunidade. 3.1.1 Análise dos canais de comunicação e redes sociais online da FACIN: os dados disponibilizados nas redes sociais online da FACIN foram monitorados e avaliados pela equipe de Planejamento do EE, que fez a coleta de dados através da observação desses. Analisa-se quantidade de seguidores, o tipo de linguagem abordada nas publicações, engajamento do público, ou seja, o interesse e interação, bem como a metodologia da postagem, assuntos de relevância, alcance, aparência visual e padronização das redes. Visto que é necessário analisar o conteúdo das redes sociais listadas e definir se a estratégia utilizada atualmente é eficiente para criar um vínculo de informação com os alunos, o método qualitativo, especificamente a observação das redes sociais online da FACIN, é necessário.

5


3.1.2 Entrevistas em profundidade: a segunda técnica utilizada dentro da metodologia qualitativa foi a entrevista em profundidade com quatro professores e uma funcionária, responsável pela curadoria das redes sociais online da faculdade. O período de realização das entrevistas ocorreu de 24 de outubro até 2 de novembro de 2016, e as entrevistas duraram, em média, 20 minutos. Vale ressaltar que todos os entrevistados foram indicados pela FACIN, visto que, por estarem inseridos no contexto dos quatro cursos, podem proporcionar um enfoque mais preciso da realidade interna. Elaborou-se um roteiro guia aos entrevistados, em apêndice, com perguntas relacionadas aos seus hábitos nas redes sociais online em geral, para identificar o comportamento, conteúdo de interesse, frequência de acesso e utilização - pessoal ou para comunicação e disseminação de assuntos acadêmicos. Além disso, levantaram-se questionamentos acerca das redes online da Faculdade de Informática: o aproveitamento dessas redes sociais online no âmbito acadêmico, participação dos alunos em relação ao conteúdo postado, bem como a percepção desses funcionários sobre o perfil dos universitários da FACIN nesses canais online. Por fim, cada entrevistado respondeu quanto à unificação das redes sociais online da Faculdade de Informática. Essa etapa da análise foi desenvolvida com o propósito de verificar o posicionamento dos professores e funcionários, referente às atuais redes sociais online da FACIN e como esses percebem a atuação dos alunos nessas redes. 3.2 Pesquisa quantitativa Já esse método de pesquisa visa obter números, frequência e intensidade dos grupos frente a um assunto. Essa medida é objetiva, precisa e útil para decisões mais gerais, proporcionando análises e estatísticas. 3.2.1 Questionário direcionado aos atuais alunos: a terceira técnica selecionada traz dados estatísticos e foi desenvolvida especialmente para o recolhimento de dados provenientes dos atuais alunos. Utiliza-se essa técnica quando se necessita de uma amostra significativa de uma população, como na situação presente. Sendo aplicado um questionário online, que foi respondido por 259 estudantes da FACIN, durante o período de 14 de outubro a 11 de 6


novembro de 2016. Esse número representa 21,6% da população referente aos 1.200 alunos da FACIN, que estão distribuídos por curso. Ressalta-se que, ao início do projeto, estabeleceu-se 20%, em média, de respostas para cada curso, a fim de coletar dados expressivos para avaliação posterior. A tabela 1 indica o número de alunos, por curso, atualmente, da Faculdade de Informática: Tabela 1 – Número de alunos por curso e respondentes da pesquisa. Engenharia

de

Computação

Engenharia de

Sistemas

Software

Informação

de

Ciências

da

Curso

Computação Nº de alunos

290

161

39 (13%)

41 (25%)

369

68 (18%)

em 2016/2

380 54 manhã +

Total

57

respondente

noite

111 (29%)

=

de

s

Fonte: desenvolvido pelo Núcleo de Planejamento.

Com esses intuitos estabelecidos, a survey foi fragmentada em três blocos, sendo o primeiro para entender o comportamento dos alunos nas redes - quais redes sociais online são mais acessadas e qual o propósito ao conectarse; se são utilizadas para questões pessoais e/ou acadêmicas; frequência de utilização e quais conteúdos despertam o interesse dos alunos da Faculdade de Informática. O segundo bloco tem como objetivo constatar o comportamento desses acadêmicos nas redes sociais online da FACIN; qual o principal canal acessado; tipo de informação que buscam; avaliação referente às publicações; quanto aos dados disseminados atualmente; além de identificar necessidades dos alunos nessas redes. O último bloco questiona sobre a unificação dessas redes e disponibiliza espaço para comentários e sugestões. Apesar de o questionário possuir caráter quantitativo com perguntas de múltipla escolha, diversas questões possuíam espaço para escrever opiniões e recomendações, a fim de propiciar aos alunos um local para expor carências, sugestões e/ou questões complementares ao projeto de pesquisa. A divulgação ocorreu através dos canais e redes sociais online da Faculdade, cartazes e/ou 7


murais do prédio 32 (FACIN) e pelo e-mail Acad. O questionário está disponível em <https://goo.gl/forms/bZkb3TWdofBmT49D3>. 4. ANÁLISE DOS CANAIS E REDES SOCIAIS ONLINE O monitoramento das redes sociais online da Faculdade de Informática, da PUCRS, ocorreu no período de 13 de setembro até 28 de novembro de 2016. Avaliase o número de seguidores de cada rede, linguagem formal - sendo um vocabulário mais técnico, informativo e preciso acerca do assunto principal; ou informal predominando o texto com proximidade aos públicos, utilizando hashtags, emojis e gírias; investiga-se também, o engajamento dos alunos nas notícias e informações divulgadas através desses meios, ou seja, se interagem ou apenas visualizam as publicações, bem como o alcance orgânico das postagens aos diversos públicos da FACIN, verificando o nível de interesse e visibilidade em determinados conteúdos. 4.1 Síntese: as seis redes sociais online apresentam poucos seguidores que as acompanham assiduamente, baixa interação com esses e não expõe o mesmo modo de linguagem em suas publicações, oscilando entre técnica e informal. A maioria das postagens é acerca dos eventos, palestras e cursos da FACIN e da PUCRS, bem como lembretes de assuntos acadêmicos – como avaliação das disciplinas etc. Indicase a possibilidade de trazer assuntos diversificados às redes, tanto da área acadêmica – como videoaula, palestras e cursos externos – como, também, assuntos culturais, da universidade e de relevância geral, por exemplo, peças de teatro, vestibular, premiações da área, eventos diferenciados que ocorrem no Campus (Foodtruck, escolha da cor do caderno fornecido ao início do ano letivo, eventos de outras faculdades etc.) e outros assuntos que possam interessar aos alunos. 4.1.1 FACEBOOK: FACIN – PUCRS (facebook.com/facin): ao início da pesquisa (setembro/2016), a rede possuía 1.227 seguidores, sendo, em novembro de 2016, 1.310. Através dessa, divulgam-se diversos tópicos, desde eventos a conteúdos e informações relacionadas aos cursos. As publicações, na sua maioria, são restritas aos acontecimentos da FACIN, Agência Experimental da Engenharia de Software (AGES), TecnoPucrs, PUCRS e, algumas vezes, aos prêmios conferidos pela instituição, professores, alunos e ex-alunos. Poucas publicações expandem-se para demais assuntos do segmento, entretanto, quando uma publicação possui cunho mais abrangente, aborda campanhas solidárias ou palestras da área de informática. A rede também dissemina informações já publicadas anteriormente pela Universidade 8


(PUCRS). Os conteúdos próprios, priorizando informações da FACIN, em novembro de 2016, foram no total: 2 vídeos e 195 fotografias, como indica a figura 1. Nota-se que possui um menu limitado de opções aos visitantes, não contém aba de “avaliações”. Visualmente, a rede é simples, sem aderir fotografias mais trabalhadas e profissionais, bem como não exibe muitas cores em suas publicações, tornando-as mais neutras e menos chamativas, além disso, não divulga as outras redes sociais online da FACIN. Já referente à comunicação, percebe-se uma irregularidade na linguagem, entretanto, predomina a formal, como se pode observar na figura 2. Figura 1– Álbum de fotografias e vídeos.

Fonte: Facebook FACIN – PUCRS <facebook.com/facin>.

Figura 2 -publicações do Facebook da FACIN. 9


Fonte: Facebook FACIN – PUCRS.

A principal característica é o alcance da rede, considerando a quantidade de alunos e de seguidores, que, apesar de ser amplo, apresenta baixa interação. Além disso, nota-se que diversas dúvidas relatadas nos comentários permanecem em aberto, aparentemente sem obter resposta – a Faculdade tem a opção de responder os questionamentos por e-mail ou pelo chat do Facebook, entretanto, visualmente não há nenhum retorno. A partir disso, indica-se maior suporte às questões levantadas nas postagens, respondendo pelos comentários do Facebook, ou indicando que encaminhe as dúvidas por outro meio, como e-mail, chat etc. Ademais, salienta-se o desenvolvimento de uma comunicação que aproxima a FACIN 10


dos públicos, tanto através de imagens publicadas nos conteúdos do Facebook, como no desenvolvimento de vídeos sobre eventos, notícias e assuntos relacionados, não somente a área acadêmica, como questões amplas, regionais e mundiais. 4.1.2 TWITTER: Faculdade de Informática (twitter.com/facinpucrs): em setembro de 2016, possuía 2.080 seguidores e, em novembro de 2016, tem o equivalente a 2.092. A periodicidade de postagens equivale a, em média, uma ou duas vezes na semana. A linguagem varia de uma postagem para outra: diversas vezes com cunho informal, uso de hashtags e emojis - pode-se visualizar isso através da figura 3; já em outros momentos, mais formal e técnica. Além disso, nota-se a escassez de interação nas publicações, em vista aos 2.080 seguidores, obtém-se um ou dois retornos, - ou até mesmo nenhum – seja por comentários, compartilhando a informação ou utilizando meios disponíveis

na

plataforma.

Mensalmente,

dissemina,

em

média,

dez

publicações, sendo boa parte, apenas re-postagens do Twitter BES (Bacharelado em Engenharia de Software) e da própria PUCRS. A maioria das informações divulgadas é sobre eventos da FACIN.

11


Figura 3 – publicações do Twitter da Facin.

Fonte: dados disponíveis no Twitter da FACIN – PUCRS

Não obstante a redução do acesso ao Twitter, tanto no país, como no contexto mundial, há uma porcentagem relevante de usuários que a utilizam para buscar informações e acompanhar notícias de interesse. Dessa forma, ressalta-se a importância de ampliar o alcance dessa rede social online ao público de interesse da FACIN, valendo-se do aumento das postagens de própria autoria da Faculdade, bem como de notícias da PUCRS e conteúdos vinculados. Além do mais, pertinente às essas constatações, o Twitter caracteriza-se pela comunicação mais informal, utilizando emojis, hashtags e demais ferramentas fornecidas, podendo-se aproximar dos alunos e demais seguidores da rede.

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4.1.3 FACEBOOK: Bacharelado em Engenharia de Software – PUCRS (facebook.com/engenhariadesoftware.pucrs): nota-se que essa rede social online é mais ativa que as demais, entretanto, ainda assim, é atualizada semanalmente e com baixa interação. Possui opção de avaliar a página, que equivale a 4,7 estrelas (considerando a nota máxima, como 5 estrelas), todavia, apenas 3 avaliações foram feitas até o momento. Através do menu principal, não se pode encontrar nenhum vídeo publicado, entretanto, há 242 fotos, como observado na figura 4. Divulgam-se conteúdos diversificados, tanto da FACIN, como da PUCRS, e bastante informações acerca da Agência Experimental, mas não se retém apenas aos conteúdos vinculados aos cursos de informática: observa-se publicações sobre as mobilizações estudantis de 2016, Enem e alguns eventos. Quanto

à

linguagem,

observa-se

cunho

mais

informal,

usa

demasiadamente de hashtags, emojis e recurso de gifs, devido a esse fator, a rede torna-se desorganizada, prejudicando o visual, como ilustrado na figura 5. Em novembro de 2016, possuía 211 seguidores, quando do início do monitoramento, em setembro de 2016, obtinha 190. Figura 4 - álbum de fotografias da Engenharia de Software.

Fonte: Facebook Bacharelado em Engenharia de Software - PUCRS.

Figura 5 – publicações pelo Facebook. 13


Fonte: Facebook Bacharelado em Engenharia de Software – PUCRS.

Acerca da frequência de postagens semanais, apesar de ser maior que as demais redes sociais online da FACIN, poderia ser intensificada, a fim de engajar o público – tanto via comentários, como outros recursos disponíveis através do Facebook. Atualmente, a rede dissemina informações uma ou duas vezes por semana, destaca-se a possibilidade de trazer informações relevantes e pertinentes aos assuntos acadêmicos e da área de informática com mais frequência, como, por exemplo, cinco vezes semanais. Nota-se que essa rede possui mais publicações que o Facebook oficial da FACIN. Referente à linguagem, observa-se o cunho mais informal e o uso de hashtags e emojis, bem como o vocabulário mais descontraído. Ponderando o 14


uso desses artifícios, a rede poderá tornar-se menos poluída visualmente, devido ao uso excessivo desses recursos, e mais atrativa aos públicos. 4.1.4 TWITTER: BES – PUCRS (twitter.com/BES_PUCRS):quanto à frequência, semanalmente publica cerca de cinco vezes, entretanto, não retém público significativo: em setembro de 2016, apresentava 15 seguidores, no período até novembro de 2016, obteve 20. Não interage, através de respostas visuais e interações da rede, com seus seguidores e segue poucos perfis. Porém, as postagens são de interesse acadêmico: eventos da área e lembretes da PUCRS, como avaliação das disciplinas, vestibular, palestras etc. Constata-se o cunho informal, uso de hashtags e emojis nas publicações, como demonstrado pela figura 6. Figura 6 – publicação feita através do Twitter.

Fonte: Twitter BES – PUCRS.

A rede apresenta um número de seguidores bem inferior, se comparado com as demais redes sociais online da FACIN, apesar da frequência das postagens, praticamente diárias, do conteúdo ser de interesse acadêmico e da linguagem descontraída, com emojis e imagens. Ampliar a divulgação ou aplicá-la em conjunto com as demais redes sociais online da Faculdade de

15


Informática pode resultar no aumento da retenção de público, além do engajamento. 4.1.5 GOOGLE PLUS: Bacharelado em Engenharia de Software (plus.google.com/u/0/111647423034148873195):8 seguidores no início do projeto, em setembro de 2016, e permanecem sem nenhuma alteração (até novembro de 2016). As postagens seguem a mesma linha do Twitter da Engenharia de Software, com eventos da área acadêmica e lembretes da PUCRS. Além disso, publicam algumas fotografias de eventos, palestras e cursos da Faculdade de Informática, entretanto, são irregulares, quanto à frequência de publicações. Nota-se que a rede não permite interação aos visitantes e é pouco divulgada, como se pode perceber através dos canais oficiais da FACIN, onde há pouca menção às demais redes dos cursos, o que limita o alcance dessas com o público em geral (figura 7). Figura 7 – publicações da página principal.

Fonte: Google Plus – Bacharelado em Engenharia de Software.

Essa rede social online é menos utilizada pelo público em geral, acredita-se que, principalmente, porque, apesar de ser oriunda da plataforma Google, possui interações e visualizações limitadas: não propicia amplos recursos para acessar e demonstrar quaisquer interesses, sugestões e comentários. Devido a esse fator, essa rede social online não retém público significativo e seu alcance torna-se escasso. As publicações são de interesse estudantil, mas pode ser interessante abordá-las em outra rede que proporcione maior notoriedade e visibilidade. 16


4.1.6 FACEBOOK: Bacharelado SI Pucrs (facebook.com/bsifacin): a única postagem, além das atualizações de capa e foto de perfil, advém de terceiros (amigos da página que publicaram informações sobre o evento no mural dessa), para divulgar um evento da área. Partindo dessa constatação, nota-se que a rede não tem postagens frequentes, com menos de uma publicação mensal, e as que estão na rede são para atualizar a imagem principal da página (Figura 8), o que parece gerar interações restritas com os públicos. Do início do projeto, em setembro de 2016, a rede possuía 228 amigos, e em novembro de 2016, 286 amigos. Figura 8 – álbum de fotografias.

Fonte: Facebook Bacharelado SI Pucrs.

A visualização da página inicial é de acordo com o perfil público, ou seja, publicações sem restrição e não privadas aos visitantes, onde todos os indivíduos obtêm acesso às informações divulgadas. Não há conhecimento se esse perfil compartilha outras postagens com seus usuários em modo privado, entretanto, dessa maneira, também se torna negativo, visto que muitos públicos procuram dados indiretos sobre o curso e a Faculdade. Devido à visibilidade diagnosticada através do monitoramento dessa rede social online, indica-se maior divulgação através dos portais oficiais da FACIN, pois não há muitas menções a essa rede, bem como intensificar as publicações semanais, a fim de reter público significativo. 17


4.2 OBSERVAÇÕES ADICIONAIS No período de monitoramento, coleta de dados e análise, localizaram-se os canais e redes sociais online da Agência Experimental da Engenharia de Software (AGES),

como

o

Website

(http://www.ages.pucrs.br*),

(https://www.facebook.com/agesengenhariadesoftware) (https://twitter.com/AgesPucrs).

Essas

redes

apresentam

e poucos

Facebook Twitter seguidores,

entretanto, nota-se o visual diferente, colorido, interativo e a linguagem padronizada – disseminam informações, com cunho informativo, e, algumas vezes, técnico, sem uso de hashtags, gírias e emojis de forma excessiva – comparando com as demais redes averiguadas ao longo do projeto, de acordo com a figura 9. Identifica-se que a foto principal de ambas as redes estão com símbolos natalinos, sendo uma tática de aproximação e interação com os públicos.

18


Figura 9 – publicação via Facebook.

Fonte: AGES PUCRS – Facebook.

Percebe-se que, apesar do número de seguidores reduzido, em vista às redes sociais online da FACIN, como o Facebook e Twitter oficial da faculdade, há interação da mesma maneira e a retenção de público é equivalente em ambas às redes. Principalmente no Facebook, apresentando 214 seguidores, onde há um engajamento maior, contrastado ao Twitter que conta com 48 seguidores e a atividade do público com as postagens é rara e escassa (figura 10).

19


Figura 10 – dados informativos divulgados pelo Twitter.

Fonte: AGES PUCRS – Twitter.

Ressalta-se que, considerando o engajamento dos públicos e o alcance limitado das publicações via Twitter, caso for adicionado ao Twitter oficial da Faculdade de Informática possibilita centralização de informações e maior relevância aos usuários dessa plataforma. Os canais e redes sociais online possuem características próprias e nota-se, através dessa análise, que o Facebook da AGES retém público significativo, entretanto o Twitter não demonstra corresponder a esses dados. Unificar essa rede pode resultar no envolvimento coletivo para disseminar informações a um número maior de públicos. Referente ao visual da rede, como demonstrado na figura 11, o dinamismo utilizado, através das cores do site, abas de interação que organizam as informações, destaques do mês, últimas informações, projetos e, principalmente, a linguagem informativa que a rede traz aos seus públicos, o diferencia das demais redes sociais online da FACIN. Nota-se que a metodologia de linguagem, publicações e frequência de curadoria semanal proposta por essas redes sociais online, fornece informações precisas, informativas e técnicas.

Figura 11 – Website da Agência Experimental de Engenharia de Software. 20


Fonte: AGES <http://www.ages.pucrs.br>.

É interessante avaliar o contraponto das redes da AGES e as da FACIN, a fim de levantar os principais pontos positivos e negativos. A primeira apresenta um visual de blog corporativo, linguagem técnica e informativa, sem utilizar hashtags e demais recursos excessivamente; cores chamativas que despertam o interesse do leitor e/ou visitante; entretanto, não adquiriu, até o momento, número significativo de seguidores, comparada às redes oficiais da FACIN. Já o segundo modelo de rede, possui cunho mais despadronizado, diversas vezes com visual e linguagem técnica e informativa, em outros momentos mais informais, utilizando hashtags, emojis e recursos da mídia que estão inseridos, mas retêm públicos expressivos, principalmente nas redes sociais online da Faculdade de Informática – Facebook (FACIN – PUCRS) e Twitter (Faculdade de Informática).

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As redes sociais online da Faculdade de Informática retêm maior número de público, o que pode indicar que seu alcance é maior, comparando com as redes da Agência Experimental da Engenharia de Software. Entretanto, as interações em ambas as redes são equivalentes. Caso houvesse uma unificação, padronização de linguagem e frequência semanal de postagens fossem maior, com média de cinco publicações, o engajamento dos públicos seria, possivelmente, ampliado e facilitaria a busca por informações. *

sobre

o

endereço

eletrônico

utilizado

atualmente

pela

AGES

(http://www.ages.pucrs.br),recomenda-se que ocorra uma remodelação a fim de torná-lo, possivelmente, mais auto-explicativo e prático ao usuário que for acessá-lo. Sugere-se que o Website seja disponível, por exemplo, no endereço <http://www.pucrs.br/facin/ages>.

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5. RELATÓRIO ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE Nesta etapa do projeto foram entrevistados quatro professores, sendo alguns desses administradores de redes sociais online relacionadas à FACIN. Além disso, a coordenação indicou uma funcionária, responsável pelo gerenciamento das redes oficiais da Faculdade, que foi entrevistada da mesma forma, conforme a tabela 2. Tabela 2 – Lista dos entrevistados. Função/Curso

Funcionário

Coordenadora e Professora

Ana Paula Terra

(Sistema de Informação). Professor (Engenharia da

Edson Moreno

computação e Ciência da Computação). Responsável pelas redes sociais

Isadora Paranhos

online oficiais da FACIN. Professor (Ciência da Computação

Marcelo Cohen

e Engenharia de Software). Coordenador e Professor

Marcelo Hideki

(Engenharia de Software).

Fonte: desenvolvida pelo Núcleo de Planejamento.

O roteiro guia, em apêndice, foi segmentado em três blocos de perguntas. O primeiro tem o intuito de entender o perfil de interação desses profissionais nas redes sociais online; o segundo foca nos meios de comunicação utilizados para alcançar os alunos e demais públicos da FACIN; o terceiro e último bloco busca a opinião sobre a potencial unificação das redes sociais online da Faculdade de Informática, e disponibiliza espaço para sugestões gerais. 5.1 Quanto ao perfil dos entrevistados nas redes sociais online em geral Para melhor compreender os hábitos de interação, foi desenvolvida uma tabela, a fim de tangibilizar as informações coletadas, tabela 3 páginas 24 e 25. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx TABELA 23


24


xxx TABELA

25


A partir destes dados coletados, observa-se que as redes sociais online não são desconhecidas aos professores. Os perfis se diferem em alguns aspectos: Hideki, por exemplo, utiliza cinco redes sociais diferentes, além do Moodle e correio Acad, enquanto Moreno utiliza apenas o Facebook e em menor frequência. Esse, além de relatar que sua frequência de acesso às redes sociais é baixa, diz separar inteiramente os meios de comunicação profissionais (Moodle, correio Acad) dos meios pessoais. Terra, Cohen e Hideki têm pontos em comum no que se referem às suas atitudes profissionais de comunicação: não só utilizam as redes sociais online diariamente, como também as empregam como ferramenta para o meio acadêmico. Esses professores aceitam solicitações de amizade e curtem postagens dos alunos. Cohen, inclusive, responde as dúvidas através dessa rede. Terra é uma das responsáveis por postagens de conteúdos nos portais de Sistema de Informação. Cohen, apesar de não estar envolvido com nenhuma das redes oficiais inicialmente indicadas pelo coordenador do curso como objeto de estudo da presente pesquisa, tem sua própria página voltada à pós-graduação da Faculdade de Informática: Pós Jogos. A quinta funcionária entrevistada, Isadora Paranhos, é responsável pela curadoria

do

Facebook

oficial

da

FACIN

(facebook.com/facin)

e

o Twitter

(twitter.com/facinpucrs), seguindo instruções do coordenador Bernardo Copstein acerca das publicações, modo de linguagem, frequência de postagens etc. Durante a entrevista, relata que seus hábitos nas plataformas online envolvem acessos cotidianos a seu perfil no Facebook, SnapChat e WhatsApp, os quais utiliza com objetivos profissionais, acadêmicos e pessoais, não detalhadamente mencionados. 5.2 Especificamente sobre a comunicação FACIN-alunos Sobre o perfil dos estudantes da Faculdade de Informática, os entrevistados mencionam a introspecção como característica principal. Terra relata que “os alunos não se identificam com a linguagem das postagens”. Paranhos diz que buscam por informações, mas não interagem nas redes online. Além disso, citam outros sites desenvolvidos pelos grupos de pesquisas internas, gerando descentralização as informações nas redes. Em relação à efetividade de alcance dos conteúdos, Hideki acredita que os alunos perdem interesse em acessá-las quando surgem postagens que não são referentes ao seu curso. Também afirma que, atualmente, a comunicação predominante é realizada de pessoa para pessoa. 26


Todos os entrevistados conhecem as redes sociais online da FACIN, entretanto, seus níveis de envolvimento variam: Hideki é responsável pelo Facebook, Twitter e Google Plus da Engenharia de Software, acompanha os portais oficiais da faculdade e utiliza o Moodle e o e-mail Acad para comunicação oficial com os alunos e informações sobre o curso. Cohen tem contato com os universitários através do Facebook pessoal, da sua página da pós-graduação (facebook.com/posjogos), Moodle e e-mail acadêmico: “ali tem controle, tem estatísticas. Talvez o aluno não observe tanto as vantagens do Moodle quanto o professor observa, mas tem”.Ao ser questionado sobre os motivos que o levam a utilizar a rede social online Facebook, afirma: “essa é a língua que eles falam, tem que se adaptar. A gente até tenta usar os meios oficiais, usar o Moodle, mas a gente sabe que se tiver no Facebook vai facilitar”. Sobre o conteúdo da rede que gerencia, realiza a curadoria, informações e matérias, conteúdo para inscrição/matrícula dos cursos. Os alunos e ex-alunos também fazem publicações, entretanto, Cohen acredita que o fluxo de postagens é reduzido devido à proporção e disponibilidade de conteúdo. Moreno apresenta perfil distinto dos demais, pois separa inteiramente os meios de comunicação profissional e pessoal. Considera adequado o atual processo de interação – Moodle, e-mail Acad e site particular (inf.pucrs.br/emoreno). Já Terra gerencia a rede de Sistemas de Informação no Facebook, onde está logada três vezes por

semana.

Quanto

ao

conteúdo,

publica

informações

gerais,

eventos

extracurriculares, divulgação de palestras e acompanha o perfil da Agência Experimental da Engenharia de Software (AGES). Segundo a entrevistada, para assuntos acadêmicos “sérios” e conteúdos das disciplinas que leciona, prefere o Moodle e o Acad. Paranhos, por ser funcionária de comunicação, propicia uma visão analítica e crítica das redes atuais. Menciona que não há padronização nas publicações e conteúdos. Sobre o teor do Twitter oficial da FACIN predomina retweet, que consiste no compartilhamento de dados provenientes de outras fontes, no caso, da própria universidade. Da mesma forma, desenvolve-se flyers básicos (material impresso ou digital, que possui dimensões reduzidas, cores vibrantes, diversas vezes com desenhos chamativos e cunho informativo, utilizado para ampla distribuição) para disseminar informações. Entretanto, o foco da nova gestão é o Facebook da Faculdade de Informática, sendo monitorado todos os dias. Ressalta que é a única 27


responsável por essas redes, por isso, quando ausente, não há assistência e monitoramento. 5.3 Posicionamento acerca da possibilidade de unificar as redes da FACIN Terra acredita que a unificação é uma boa solução, desde que haja um gerenciamento viável das informações. Questiona como funcionará a logística de publicações. E, caso ocorra, ressalta que a secretaria não deve obter a responsabilidade das redes, mas, sim, os professores e funcionários que têm contato com os alunos. Moreno cita que pode causar poluição de conteúdos. Já Cohen aprecia a individualidade de cada curso, e por esse motivo, afirma que o modelo atual respeita a liberdade de escolha para acesso. Segundo ele, a PUCRS não divulga a Faculdade de Informática com efetividade. Hideki, assim como seus colegas, afirma que cada curso precisa de sua própria rede, visto que são públicos diferentes. Sugere criar um jornal interno, visando à melhoria da comunicação. Além disso, todos os entrevistados indicam o Facebook como a rede mais eficiente. Paranhos destaca que alunos e professores são introspectivos, o que resulta na limitação da comunicação entre eles. Baseada nisso, reitera que a unificação será vantajosa aos alunos e para visualização de possíveis calouros e visitantes. Evidencia que a ASCOM (Assessoria de Comunicação da PUCRS) deveria participar do processo de comunicação da FACIN.

28


6. RELATÓRIO QUANTITATIVO DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS O principal intuito do questionário é coletar dados, analisá-los e diagnosticar o comportamento dos estudantes da Faculdade de Informática da PUCRS nas redes sociais online em geral, bem como, utilização das plataformas da sua Faculdade. Obtiveram-se, no total, 259 respostas, durante o período de 14 de outubro a 11 de novembro de 2016. O questionário foi separado em três blocos de perguntas, sendo o primeiro acerca da conduta dos estudantes nas redes sociais online em geral, no seu dia-a-dia e conteúdo de interesse nessas mídias. Ressaltando que a pergunta inicial enquadrase na categoria de múltipla escolha, permitindo até três marcações, 220 indicações destacaram o WhatsApp como a rede social online que mais utilizam. A segunda rede mais citada foi o Facebook com 215 indicações, seguido pelo Youtube, com 131, e Instagram, com 53. As seguintes redes foram indicadas em ordem decrescente de utilização: Linkedin, Twitter, Skype, SnapChat, Google Plus, Tumblr, Flickr e Pinterest, como mostra o gráfico 1. Gráfico 1 - Redes sociais online mais utilizadas.

Fonte: Google Docs.

Já quanto à frequência de acesso, 226 indicações conectam-se todos os dias e várias vezes nesse período às redes sociais online citadas, como indica o gráfico 2. Gráfico 2 - Frequência em que utilizam essas redes sociais online. 29


Fonte: Google Docs.

Analisando o conteúdo de interesse, através de uma pergunta de múltipla escolha, sem limite de alternativas, percebe-se 200 indicações para busca de entretenimento (jogos, cinemas, teatros, sites de humor etc.), houve 198 incidências em “notícias em geral (economia, política, esportes etc.)”, 158 indicações para “redes para relacionamentos pessoais” e 148“conteúdos da sua área de conhecimento (tutoriais, videoaulas etc.)”. Outras alternativas obtiveram menos de 45%cada (gráfico 3). Na ordem de interesse dos alunos, cita-se: eventos específicos de sua formação acadêmica, relacionamentos profissionais, eventos para diversão, informações comerciais e promoções de marcas e produtos/serviços, entre outros. Gráfico 3 - Conteúdo/informações que buscam nessas redes sociais online.

Fonte: Google docs.

O segundo bloco do questionário visa identificar percepções dos alunos sobre os canais e redes sociais online da FACIN, assim como informações divulgadas por esses e o engajamento do público nessas redes sociais online. Inicialmente, pode-se observar que houve uma participação maior dos alunos do curso de Ciências da Computação, totalizando 42,8% dos questionados (111 alunos) – levando em 30


consideração que os alunos da manhã e da noite foram separados em alternativas distintas

no

questionário,

sendo

20,8%

(54

alunos)

e

22%

(57

alunos),

respectivamente; Sistemas de Informação obteve 26,3% respostas (68 alunos); Engenharia de Software com 15,8% (41 alunos) e Engenharia da Computação 15,1% (39 alunos). O objetivo inicial de coletar 20% das respostas de cada curso efetivou-se, como evidencia o gráfico 4. Gráfico 4 - Curso dos entrevistados.

Fonte: Google Docs.

Nessa etapa do questionário, o objetivo primordial era averiguar se os alunos da FACIN têm conhecimento das redes sociais online da sua Faculdade, assim como a utilização dessas. Das 259 respostas, 40,5% (105 respondentes) afirmam não conhecer e 59,5% (154 respondentes) conhecem, (gráfico 5).

Gráfico 5 - Conhecimento dos canais e redes sociais online da FACIN.

31


Fonte: Google Docs.

Na seção seguinte, houve uma ramificação de acordo com a resposta individual referente à alternativa anterior, sendo os 105 questionados que responderam “não” direcionados à questão que informava a disponibilidade de sete redes sociais online da Faculdade de Informática. Além disso, foram questionados, através de uma pergunta aberta, sobre formas e/ou alternativas de como gostariam de serem comunicados sobre essas. Totalizando 89 respostas; 47 indicaram o e-mail; 9 através das redes sociais online, destacando o Facebook; 5 mencionaram a divulgação

dessas

no

próprio

prédio

em

que

estudam.

Já os 154 que indicaram conhecer as redes sociais online foram direcionados a outra ramificação de perguntas - aberta e de múltipla escolha, sem indicar limite de alternativas que o questionado poderia marcar –houve 147 indicações para o “Facebook: Facin – Pucrs” como a rede mais conhecida, (gráfico 6). Um dado relevante diagnosticado através da pesquisa foi que nenhum dos questionados conhece a rede social online “Google Plus: Bacharelado em Engenharia de Software – PUCRS”.

32


Gráfico 6 - Canais e redes sociais online os quais os alunos conhecem.

Fonte: Google Docs.

Na sequência, foi perguntado para aqueles que conheciam as redes sociais online da FACIN se as utilizavam de alguma forma: 22,1% (34 respostas) responderam que não utilizavam e 77,9% (120 respostas) indicaram que utilizavam (gráfico 7). Gráfico 7 - Alunos que utilizam as redes sociais online.

Fonte: Google Docs.

Questionados sobre porque utilizar ou não essas redes sociais online, 44 acessam para ter informações da Faculdade, já 8 mostraram-se desinteressados nessas redes e 6 indicaram que a frequência/conteúdo das postagens pode melhorar: “postagens não são constantes e geralmente só postam quando a PUCRS tem algum 33


evento geral, como o open campus e outros eventos grandes.”; relatou um dos questionados. Outro respondente descreve que “não existe muitas coisas a se fazer na página, porque na verdade existem poucas atualizações e post relacionados à FACIN.”. Neste último bloco, somente os questionados que afirmaram conhecer e utilizar as redes sociais online da FACIN obtiveram acesso, visto que, essas perguntas são direcionadas a análise do desempenho dessas redes sociais online com os alunos. Inicialmente, a pergunta foi inquirida a fim de descobrir quais informações esses alunos buscam nessas redes sociais online da Faculdade de Informática. Destacando que essa questão possuía múltipla escolha, houve 48 indicações para acessam para buscar informações gerais da faculdade; 46 para o calendário de eventos da sua área de formação; 43 pesquisa por informações sobre seu respectivo curso. Já 35 incidências para a opção referente a oportunidades de estágio e/ou emprego; 30 indicações acerca das notícias relacionadas à sua área de atuação. Por último, 14 incidências para buscam informações sobre a agência experimental da FACIN (gráfico 8). Gráfico 8 – Informações que os entrevistados mais buscam nas redes da FACIN.

Fonte: Google docs.

Referente à frequência de acesso dessas informações nas redes sociais online da Faculdade de Informática, 44,6% apontou que visualiza semanalmente, 26,8% ocasionalmente e 19,6% diariamente (gráfico 9). 34


Gráfico 9 - Frequência que acessa as informações divulgadas nas redes sociais online.

Fonte: Google Docs.

Quanto à classificação das informações divulgadas por essas redes sociais online, 58,9% consideram “boas”; 26,8 “regular”; 8,9% “muito boas” e 5,4% “ruins”. Gráfico 10 - Classificação das informações divulgadas.

Fonte: Google Docs.

23 alunos responderam a questão aberta, justificando essa percepção sobre as páginas, 15 desses apontando a falta de divulgação das informações da Faculdade de Informática como um problema de comunicação;7 comentaram positivamente acerca do conteúdo divulgado; e 1 relatou que não utiliza as plataformas disponíveis. Além disso, um dos questionados afirma que: “O conteúdo das postagens é muito básico, se atendo quase que somente a eventos e a notícias da faculdade como um todo. Seria interessante se, além disso, fossem postados conteúdos que agreguem ao conhecimento, tais como tutoriais, videoaula, indicações de leituras e afins, e não só na área de um curso em específico, mas de todos, da engenharia da computação a sistemas de informação. Seria uma boa forma de promover a diversidade e a 35


integração

entre

conhecimentos.”

No Gráfico 11, que diz respeito às interações dos alunos com as redes sociais online da FACIN, salienta-se que essa questão era aberta e de múltipla escolha, sem limite de marcações. 45 indicações para “apenas visualizam as informações postadas”; 29 incidências que curtem as informações; 12 que compartilham as informações; 8 para “marcar outros usuários nos comentários”. As demais opções receberam menos de 9% de indicações. Gráfico 11 - Interações com os canais e redes sociais online.

Fonte: Google Docs.

Questionados sobre a possibilidade de uma unificação das redes sociais online dos diferentes cursos da FACIN, 80,4% dos entrevistados disse que é interessante, pois, segundo esses, as informações ficam centralizadas, 14,3% informam que não acham interessante, pois acreditam na necessidade de cada curso possuir sua própria rede. Apenas 3,6% são indiferentes quanto a isso (gráfico 12).

Gráfico 12- Unificação das redes sociais online.

36


Fonte: Google Docs.

A última seção do questionário propicia um espaço aberto para comentários e sugestões gerais dos alunos acerca das redes sociais online da FACIN. Os comentários dão ênfase às seguintes sugestões: informações poderiam ser mais detalhadas; sobre a possibilidade de os professores disponibilizarem conteúdos nas redes existentes. Há três comentários que enfatizam a questão da unificação das redes sociais online da FACIN, alegando que os cursos são suficientemente parecidos: na questão de currículo, cadeiras, trabalhos acadêmicos, etc. para que isso ocorra sem nenhum problema de visualização e comunicação aos alunos e demais públicos. Outra sugestão ressalta que, possivelmente, a maior necessidade gerada pela unificação das redes sociais online da FACIN seria acerca da especificação das informações disseminadas por essas redes, quando for particular de um curso. Ou seja, o questionado salienta que, caso a proposta de unificação seja aprovada, quando uma publicação for direcionada para um dos cursos da FACIN, seria interessante que o funcionário responsável pela curadoria das redes da Faculdade, especifique nas publicações para qual público essas informações são orientadas. Percebe-se o interesse dos alunos quanto à unificação das redes sociais online da FACIN, uma vez que, através de um comentário, o aluno Israel Deorce destaca o desenvolvimento de um projeto acadêmico na disciplina de empreendimento, que visa “justamente melhorar a relação das interações entre os alunos e a universidade, além de

criar

um

espaço

centralizado

para

as

notícias,

eventos

etc.”

Ademais, duas sugestões foram pertinentes para desenvoltura dessa análise das redes sociais online da Faculdade de Informática, sendo a primeira: “é interessante que os canais da FACIN transmitam o que está acontecendo ou acontecerá na FACIN. Eu, como aluno de ciência da computação, sinto como se eu 37


não fizesse parte da faculdade, pois não me sinto incluído na comunidade. Gosto muito do meu curso, mas sinto que sou eu e alguns amigos apenas, enquanto o resto da comunidade é estranha a nós. As redes sociais da FACIN deveriam investir em formas de unir o pessoal, contando o que está acontecendo no momento, apresentando informações interessantes, etc.” A segunda observação está relacionada às informações compartilhadas nas páginas online da FACIN: “Como dito na última resposta assertiva, os canais da FACIN poderiam compartilhar postagens que agreguem ao conhecimento, tais como tutoriais, vídeoaulas, indicações de leitura e afins, e isso das áreas de todos os cursos, da Engenharia da Computação a Sistemas de informação. Exemplo: estudo Engenharia de Software, mas também quero aprender Arduino e alguma coisa de eletrônica, nem que por curiosidade. Claro posso pesquisar quando eu quiser, mas a página da FACIN poderia ser um gatilho nesses casos.”

38


7. PARECER FINAL E CAMINHOS POSSÍVEIS 7.1 Premissa: a partir da síntese das sete redes sociais online destacadas pelo setor administrativo da Faculdade de Informática, da PUCRS, para averiguar os caminhos aplicados, atualmente, nessas redes com o público interno (alunos, professores e funcionários), bem como o público externo, determinou-se o uso dos métodos de pesquisas qualitativas e quantitativas, a fim de possibilitar a melhoria do alcance comunicativo, o engajamento dos seus públicos e a disseminação de informações - necessidades previamente citadas pelo coordenador Bernardo Copstein. Estabelecida a relevância da investigação, coleta de dados, análise e diagnóstico, realizados pelo Núcleo de Planejamento do Espaço Experiência (FAMECOS), pode-se citar os primordiais objetivos: 1)

Investigar a metodologia da comunicação interna da Faculdade:

utilização das redes sociais online nesse processo, bem como o engajamento e participação dos alunos, professores e funcionários. Além da percepção externa sobre a FACIN, proporcionada pela informação disseminada através dessas redes; 2)

Compreender a visão dos professores, funcionários e alunos, através

de pesquisas qualitativas e quantitativas, quanto ao atual modelo de comunicação online, a participação do público interno nesse meio, e se as necessidades de informações e conteúdos publicados são efetivos e suprem as demandas atuais; 3) Desenvolver, com base nas pesquisas realizadas, dos dados coletados e das análises possibilitadas por meio desses, um plano de comunicação, que possibilite atender as necessidades de todos os públicos.

7.2 Metodologia estabelecida: os objetivos primordiais evidenciados na primeira etapa deste projeto elencaram três tipos de pesquisas, dentro das categorias qualitativas e quantitativas, a fim de diagnosticar percepções dos público internos acerca dessas redes. A pesquisa qualitativa caracteriza-se pelo levantamento de dados acerca do comportamento, ideologias e percepções de um determinado público, a fim de aprofundar o conhecimento da base e refleti-la no futuro projeto e no plano de ações para atender as necessidades e urgências mais destacadas pelo grupo em questão. Já a pesquisa quantitativa prioriza as estatísticas numéricas, frequências e/ou incidências de uma determinada sociedade. Sendo essas aplicações: questionário online aos atuais alunos; análise e monitoramento dos canais e redes 39


sociais online da FACIN; e entrevista em profundidade com professores e funcionário da Faculdade. A) Análise das redes sociais online: com o intuito de diagnosticar a efetividade e eficiência das informações disseminadas, além do engajamento e interação dos públicos da faculdade, através das redes destacadas previamente pelo

setor

administrativo

da

FACIN

-

Fac.

de

Informática

(Twitter:

@FacinPUCRS); FACIN - PUCRS (Facebook: @facin); Bacharelado em Engenharia de Software - PUCRS (Facebook: @engenhariadesoftware.pucrs); BES - PUCRS (Twitter: @BES_PUCRS); Bacharelado em Engenharia de Software

(Google

Plus:

plus.google.com/u/0/111647423034148873195);

Bacharelado SI Pucrs (Facebook: @bsifacin) -, e o monitoramento regular dessas redes, no período de 13 de setembro até 28 de novembro de 2016, a fim de coletar dados sintetizados nos seguintes aspectos: ● Quantidade de seguidores para cada uma das sete redes sociais online citadas acima. Constatando se, a partir do início do monitoramento até a conclusão, em setembro/16 a novembro/16, houve aumento e retenção dos públicos vinculados às redes; ● Assuntos de destaque e mais difundidos

através

das

publicações. Nesta etapa, analisam-se os conteúdos divulgados e, posteriormente, categorizados em: da própria Faculdade de Informática, como seus eventos, palestras, seminários, vestibulares etc.; publicações que dão enfoque aos assuntos da área acadêmica de informática; da PUCRS, informações publicadas através das redes sociais online da própria universidade, que destacam acontecimentos do campus universitário e demais assuntos relacionados; notícias da cidade de Porto Alegre e região metropolitana, como Enem, campanhas solidárias etc.; e assuntos mundiais; ● Engajamento e interação, levando consideração o número de seguidores e o alcance orgânico das redes da FACIN aos públicos, ou seja, a quantidade aparente de pessoas que as conhecem e acompanham. Além do interesse desses indivíduos com os diversos assuntos destacados através dessas redes, diagnosticando quais conteúdos possuem a maior relevância visual nas publicações - avaliando o retorno, interações e frequência de comentários, curtidas e demais ferramentas disponibilizadas por esses meios; ● Linguagem abordada nas publicações e classificando-as quanto ao tipo de comunicação - informal, com uso de hashtags, emojis, gifs, gírias 40


etc.; ou formal, com vocabulário técnico, científico e expressões da área, que priorizam a informação veiculada através da publicação - também se analisa a padronização dessa linguagem, se há o mesmo modelo em todas as sete redes sociais online que foram monitoradas e se essas expressões têm linearidade em todas as postagens dessas redes; ● Metodologia de postagem referente à frequência de publicações semanais, o alcance e engajamento obtido por cada rede; ● Aparência visual quanto ao uso de fotografias e vídeos nas postagens, além das cores utilizadas. B) Entrevista em profundidade: o roteiro-guia elaborado pelo Núcleo de Planejamento foi segmentado em três blocos de perguntas, com a finalidade de enfatizar os desígnios da entrevista. Pode-se citá-los como: ● Quanto ao perfil dos entrevistados nas redes sociais online em geral, ou seja, qual a frequência de acesso; quais redes são mais acessadas; e quais finalidades são as principais - separadas entre profissionais (publicações sobre assuntos acadêmicos e para comunicar-se com os alunos, colegas de trabalho e demais profissionais da área) ou uso pessoal (exclusivamente para relacionamentos pessoais, familiares etc.); ● Especificamente sobre a comunicação FACIN-alunos e os meios de comunicação utilizados pela Faculdade para disseminar informações para esse público. Nessa etapa, pode-se diagnosticar a visão dos entrevistados quanto ao perfil dos alunos como utilizadores destas redes da Faculdade de Informática; ● O último bloco de perguntas evidencia a questão da possível unificação das atuais redes sociais online da FACIN, a fim de coletar opiniões sobre essa questão. As entrevistas foram realizadas com quatro professores, sendo alguns desses, administradores das redes, e uma funcionária da FACIN, responsável pelo gerenciamento das redes oficiais da faculdade. C) Questionário online aos atuais alunos: no período de 14 de outubro a 11 de novembro de 2016, obtiveram-se, no total, 259 respostas. A divulgação ocorreu através dos canais e redes sociais online da Faculdade, cartazes nos murais do prédio 32 (FACIN) e pelo e-mail Acad. O questionário foi desenvolvido e separado em três blocos de perguntas, com o propósito de coletar dados,

41


analisá-los e diagnosticar a percepção dos estudantes da Faculdade de Informática da PUCRS frente a questões, como: ●

1º bloco: comportamento desses estudantes nas redes sociais

online em geral, questionando-os sobre quais canais e redes acessam no seu cotidiano; quais os principais assuntos de interesse que buscam nessas redes; e qual a frequência de acesso; ● 2º bloco: percepções acerca dos canais e redes sociais online da FACIN; quais redes esses respondentes conhecem, se as acessam e com qual frequência; como gostariam de ser informados sobre essas; por que utilizavam essas redes; além de uma questão sobre qual curso o (a) respondente está cursando, a fim de constatar a participação e engajamento desse público nas redes da FACIN; ● 3º bloco: somente os questionados que afirmaram conhecer e utilizar os canais e redes sociais online da FACIN obtiveram acesso, visto que, essas perguntas são direcionadas à análise do desempenho com os alunos. Nesta última etapa, pergunta-se qual conteúdo os alunos buscam nessas redes; frequência de acesso às informações disseminadas; classificação dessas informações; interações dos alunos com as redes; sobre a possibilidade de unificar as atuais redes da FACIN; e, por último, um espaço aberto para sugestões e comentários gerais.

7.3 Diagnóstico das etapas de pesquisa: a partir das inquisições mencionadas anteriormente - análise das redes sociais online, questionário online aos atuais alunos e entrevista em profundidade -, bem como avaliação de cada etapa, pode-se salientar os seguintes tópicos: 7.3.1 Quanto à análise das redes sociais online: percebe-se que as redes oficiais da FACIN (Facebook e Twitter) apresentam maior retenção e engajamento dos públicos, entretanto, as interações com essas redes são restritas, comparando-se com o número de seguidores - de 1.220 seguidores obtém-se duas ou três respostas. Pode-se atribuir esse dado ao perfil introspectivo dos alunos da FACIN, mas, caso houvesse maior frequência de postagens - atualmente, há duas ou três publicações semanais -, como, por exemplo, quatro ou cinco publicações, haveria a possibilidade de gerar maior 42


envolvimento e retorno dos públicos, através dessas redes. Além disso, nota-se que as postagens, em sua maioria, são relacionadas a assuntos acadêmicos, eventos, palestras e cursos da FACIN; prêmios dos alunos, professores e funcionários; e acontecimentos da PUCRS, como vestibular, foodtruck, início das aulas etc. esse aspecto pode abranger mais conteúdos da área, com publicações de vídeos e videoaula acerca da informática e assuntos abordados em sala de aulas; eventos do cotidiano universitário, da área e culturais; além de acontecimentos gerais de interesse dos estudantes: estágio, notícias da cidade (Porto Alegre) e região, assuntos sociais, políticos, econômicos e tecnológicos. Como, por exemplo, o portal da Faculdade de Comunicação Social (FAMECOS), nas Imagens 12 e 13:

43


Figura 12 - Publicações vida Facebook.

44


Fonte: Facebook Eu Sou Famecos <facebook.com/EuSouFamecos>.

45


Figura 13 - Publicação via Facebook.

Fonte: Facebook Eu Sou Famecos <facebook.com/EuSouFamecos>.

Essas publicações no portal da FAMECOS evidenciam a proximidade comunicativa entre essa rede e seu público. O número de interações é maior, considerando que a quantidade de alunos em ambas as Faculdades são semelhante entre cursos, e comparado aos obtidos pelas redes da FACIN. Os assuntos abordados são sobre a área de atuação dos universitários, entretanto, também acerca do cotidiano e assuntos de interesse. Além disso, nota-se que a FACIN não utiliza muitos recursos, como fotografias e vídeos,em contraponto ao observado nas publicações do portal Eu Sou Famecos, que utiliza de maneira equilibrada. Já a linguagem abordada oscila entre informal, com uso de hashtags e emojis, e formal, utilizando termos técnicos e informativos. Essa despadronização gera poluição visual aos visitantes da página da FACIN, visto que não segue uma linha única de comunicação - evidenciado na Figura 14: 46


Figura 14 - Publicações para fiscal do vestibular de verão PUCRS.

47


48


Fonte: FACIN - PUCRS <facebook.com/facin>.

49


Por meio dessa figura (figura 15) evidencia-se a linguagem assimétrica das redes, pois, apesar de ambas abordarem o mesmo assunto, o modo de comunicação difere-se: na primeira, a comunicação é informal, visto que apesar de trazer a informação, o texto utiliza emojis e vocabulário mais descontraído; já, na segunda, a linguagem é mais informativa e precisa. 7.3.2 Entrevista em profundidade: de acordo com as respostas dos entrevistados sobre as redes que utilizam em seu âmbito profissional e/ou pessoal, infere-se que estão presentes e utilizam alguma rede nesses contextos, principalmente o Facebook. A exceção de Moreno, que se conecta três vezes semanais, os demais as acessam diariamente. Quanto à disposição de materiais e avisos acadêmicos, os professores Terra, Hideki, Cohen e Moreno valem-se do e-mail acadêmico (Acad) e do portal Moodle. Moreno ressalta separar inteiramente a utilização das redes sociais online do ambiente profissional, ou seja, apenas as emprega para questões de relacionamentos pessoais; entretanto, os demais entrevistados afirmam usufruí-las para ambos os contatos - profissionais e pessoais. Além disso, Cohen e Moreno possuem suas próprias redes sociais online voltadas às questões acadêmicas, sendo respectivamente, Pós Jogos (facebook.com/posjogos),

para

pós-graduação,

e

Portal

E.

Moreno

(inf.pucrs.br/emoreno). No que se refere ao gerenciamento das sete redes sociais online observadas, Paranhos, orientada pelo coordenador Bernardo Copstein, é responsável pela curadoria das redes oficiais da FACIN (Facebook e Twitter); Hideki é responsável pelo Facebook, Twitter e Google Plus da Engenharia de Software; e Terra gerencia o perfil oficial da FACIN no Facebook. Sobre o perfil dos alunos, os entrevistados destacam, como principal característica, a introversão. Os funcionários, que realizam a curadoria das redes sociais online da Faculdade de Informática, destacam que os universitários estão conectados, não somente nas redes de uso pessoal, mas também as da FACIN, diariamente. Entretanto, não interagem, com as publicações e notícias, na mesma frequência. Terra salienta que os alunos não se identificam com a linguagem utilizada nessas redes; e Paranhos menciona 50


que há outras redes voltadas à Agência Experimental da Engenharia de Software (AGES). A respeito da unificação, Moreno, Cohen e Hideki destacam que pode gerar poluição de informações e que os cursos precisam de sua individualidade, propiciado pelo modelo atual. Hideki sugere um jornal interno, a fim de melhorar a comunicação. Terra e Paranhos reiteram que a unificação dos canais e redes sociais online da FACIN, possivelmente, será positiva e facilitará a comunicação. Percebe-se que os professores que demonstraram um posicionamento contrário à unificação são responsáveis por alguma rede alternativa aos oficiais da FACIN - como o Facebook, Twitter e Google Plus da Engenharia de Software, efetuado por Hideki - ou possuem suas próprias formas e meios de disseminar informações acadêmicas e comunicar-se com os estudantes da FACIN - Pós Jogos, desenvolvida pelo professor Cohen e o site pessoal de Moreno. 7.3.3 Questionário online aos atuais alunos: a partir das indicações, pode-se evidenciar que os respondentes acessam frequentemente (87,3% todos os dias e várias vezes) as redes sociais online em geral, principalmente o WhatsApp, Facebook, Youtube e Instagram. Os principais assuntos de interesse estão relacionados notícias em geral, como economia, política, esporte, entre outros; entretenimento (jogos, cinemas, teatros, lazer etc.); relacionamentos pessoais e profissionais; e eventos, conteúdos, cursos e palestras específicos da sua área de formação. A maior incidência de resposta advém dos estudantes de Ciências da Computação, seguido por Sistemas de Informação, Engenharia de Software e Engenharia da Computação. Destaca-se que das 259 respostas obtidas, no período de 14 de outubro a 11 de novembro, 105 alunos apontam não conhecer as redes da FACIN, em contraponto 154 que conhecem. Dos respondentes que incidem conhecimento dessas redes, 34 indicam que não as utilizam e 120 utilizam. A maior incidência quanto ao motivo de acessar as redes da FACIN são para obter informações e eventos da Faculdade ou do seu respectivo curso. Entretanto, ao longo do questionário, os respondentes evidenciam que a frequência de postagem poderia melhorar, ou seja, ampliá-la 51


semanalmente, classificando o atual modelo de disseminação de informações como “boas” e "regulares”. Para finalizar o questionário, o último bloco aborda as questões de unificação das atuais redes sociais online da FACIN e um espaço aberto para sugestões e comentários gerais. Salienta-se que 80,4% dos respondentes indicaram a unificação como uma medida positiva, devido à centralização de informações que trará aos públicos que as acessam. 7.4

Caminhos

possíveis:

fundamentado

nas

constatações

expostas

anteriormente, das observações, análises e diagnósticos obtidos a partir dessas pesquisas, infere-se que: 1)

Atuais redes sociais online da FACIN: as atuais redes sociais online

da FACIN estão despadronizadas quanto à metodologia de linguagem abordada nas publicações, bem como possuem aparentes limitações quanto ao alcance de público, retenção e engajamento desses; 2) Utilização e conhecimento das atuais redes: os alunos, professores, funcionários e demais públicos internos e externos da FACIN indicam acessar as redes sociais online em geral frequentemente; salientam usar essas redes para pesquisar informações e eventos da faculdade. Ademais, os funcionários as utilizam para disseminar conteúdos da área; 3) Alcance, engajamento e retenção de públicos: apesar do número de seguidores das redes, em média, ser alto (aproximadamente 1.200 seguidores, em dezembro de 2016, nas redes online oficiais da FACIN), as interações são restritas e baixar (duas ou três por postagem). Esse dado é ressaltado pelos funcionários entrevistados, que atribuem essa característica ao perfil introspectivo dos alunos; 4) Percepção dos funcionários quanto à unificação: os funcionários não demonstram uma linearidade de pensamento quanto à unificação, visto que dois dos entrevistados acreditam que essa medida seria positiva aos públicos, e três afirmarem que os cursos possuem suas individualidades e essa medida não seria interesse aos estudantes; 5) Percepção dos atuais alunos quanto à unificação: os estudantes, ao contrário da análise das entrevistas em profundidade, indicam uma porcentagem elevada (80,4%) de aceitação quanto à unificação e centralização das informações;

52


6)

Frequência semanal de publicações: atualmente, a frequência de

publicações das redes da FACIN é, em média, duas ou três vezes semanais. Indica-se que para gerar maior retenção de público, o funcionário responsável pela curadoria dessas redes, publique quatro ou quinta vezes na semana, não somente informações e eventos da Faculdade e da Universidade, como assuntos de interesses do âmbito acadêmico; 7) Conteúdos das postagens: as atuais

publicações

priorizam

informações vinculadas à Faculdade de informática e a Universidade (PUCRS), seria interessante ampliar os assuntos que estão sendo disseminados através das redes sociais online da FACIN, visto que, dessa forma, há uma possibilidade maior de engajar os públicos. Cita-se conteúdos culturais (como shows, eventos da área acadêmica ou de interesse estudantis, acontecimentos regionais etc.), educativos (palestras e cursos da área), como, também, publicações mais descontraídas, que não fujam do contexto universitários, como dicas de volta às aulas, calendário de eventos da faculdade, videoaulas, dicas de leituras, entre outros; 8) Padronização da linguagem: aconselha-se, a partir das observações constatadas anteriormente, que as postagem sejam realizadas por um ou dois profissionais responsáveis pela curadoria das redes da FACIN, a fim de que não ocorram oscilações de linguagem. Além disso, é importante salientar a padronização do tipo de linguagem que será utilizado nessas publicações, quanto ao cunho informal, técnico, informativo etc. bem como o uso de hashtags, emojis, fotografias, vídeos, entre outros recursos disponíveis; 9) Utilização dos ambientes internos da FACIN: observa-se que o ambiente interno da Faculdade de Informática apresenta amplo espaço para divulgar informações off-line, ou seja, utilizando banners, panfletos e até mesmo um jornal de parede, através dos murais dispostos pelos pavimentos do prédio. Esse modelo de comunicação é mais uma tática de aproximação e retenção de públicos e, possivelmente, seria atrativo aos estudantes visualizar as informações em outros ambientes, não exclusivamente no meio online; 10) Funcionários participativos: a fim de proporcionar espaço para todos os funcionários transmitirem informações, indica-se que, caso a unificação seja efetuada e as redes alternativas as oficiais da FACIN, o profissional responsável se disponibilize para receber informações, notícias e demais dados encaminhados pelos professores e os publique nas redes oficiais da FACIN - o texto será redigido pelo curador das redes, a fim de evitar oscilação de linguagem e dinâmica de postagens; 53


11)

Capacitação: ademais, indica-se uma capacitação ao profissional ou

estagiário da área de comunicação, que será responsável pelo gerenciamento dessas redes. Essa medida facilitará a identificação de qual linguagem é mais apropriada para utilizar nas publicações, frequência semanal de postagem e uso de hashtags, emojis, gírias, fotografias e vídeos; 12) Unificação: apoiado na análise das atuais redes sociais online da FACIN, na entrevista em profundidade, questionário online aos atuais alunos e verificação do engajamento e retenção de públicos da Faculdade através dessas redes, indica-se que ocorra a unificação das atuais redes da Faculdade de Informática. As atuais redes oficiais da FACIN seriam o pilar da modificação, priorizando a permanência dessas redes. Destaca-se que, para efetividade dessa medida, é fundamental desenvolver um plano de ações, bem como uma campanha informativa aos alunos, funcionários e demais públicos da FACIN, a fim de comunicar e adaptar a mudança a esses; 13) Identificar informações direcionadas: durante o questionário online, nos espaços abertos direcionados a sugestões e comentários gerais dos alunos, a incidência de recomendações acerca da identificação de públicos nas informações disseminadas pelas redes sociais online da FACIN, caso efetivese a unificação, foi salientada em demasia. Nesse quesito, o proposto é que, quando ocorrer uma publicação nas redes, caso esse conteúdo seja direcionado a um curso ou um público específico (ex-alunos, professores, calouros etc.), o funcionário responsável por essa curadoria sempre deve ressaltar esse dado; 14) Plano de ações: por fim, a partir de todas as indicações mencionadas anteriormente, salienta-se a imprescindibilidade de desenvolver um plano de ações, juntamente com o Núcleo de Planejamento, Atendimento e Criação do Espaço Experiência da FAMECOS - PUCRS, com o propósito de inserir a unificação no cotidiano dos públicos da FACIN, bem como diagnosticar assuntos de interesse dos alunos, meios de divulgação dessas redes, frequência e linguagem de postagem e desenvolvimento das demais propostas sugeridas nessa análise e diagnóstico. 7.5 Ponderação final: subsequente às análises descritas neste relatório e diagnósticos inferidos a partir desses dados, além das indicações contidas nos “caminhos possíveis” (páginas 49 a 52), que prescrevem as próximas etapas para o desenvolvimento do plano de ações, contará com o Núcleo de Atendimento, Núcleo de 54


Criação e Núcleo de Planejamento, do Espaço Experiência (FAMECOS) para sua continuidade. O plano de ações proposto será elaborado com pretensão para o início do segundo semestre de 2017, podendo haver alterações conforme datas acadêmicas e disponibilidade da FAMECOS e da FACIN.

55


8. APÊNDICES 8.1: Roteiro de questões guia para pesquisa qualitativa Olá, professores (as) da FACIN! Esta é uma pesquisa sobre os canais e redes sociais online da faculdade e gostaríamos de saber sua opinião e seus hábitos na internet. 1º Bloco: • Quanto á internet e redes sociais online, quais você mais utiliza? Por quê? [EXPLORAR] • Com qual frequência você utiliza essas redes sociais online? [EXPLORAR] • Para qual finalidade você utiliza essas redes sociais online? [EXPLORAR] • Qual conteúdo e/ou informação você busca nessas redes sociais online? [EXPLORAR] _____________________________________________________________________ 2º Bloco: Agora, especificamente sobre os canais e as redes sociais online da FACIN • Em quais cursos você leciona? [EXPLORAR] • Você conhece os canais e as redes sociais online da FACIN? Quais? [EXPLORAR] •

Como

utiliza

essas

redes

sociais

online?

[EXPLORAR]

• Com qual frequência? [EXPLORAR]

• (não) Qual meio você utiliza para divulgação de atividades da disciplina além das redes sociais online da FACIN? [EXPLORAR] • (não) Atualmente, a FACIN possui sete canais e redes sociais online (Facebook, Twitter, Google Plus, Site) disponíveis aos alunos, professores e públicos em geral. Você acredita que essas redes sociais poderiam ser uma plataforma para contato entre aluno e professor? [EXPLORAR] Obrigado pela colaboração! ☺

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• Indique quais canais e redes sociais online da FACIN você conhece? Como conheceu? Como utiliza? Por quê? [EXPLORAR] • Como você classifica as interações dos alunos nas informações divulgadas nos canais e redes sociais online da sua faculdade? Por quê? [EXPLORAR] Por fim, gostaríamos de uma opinião geral sobre as redes sociais online da FACIN. ____________________________________________________________________ 3º Bloco: • Caso houvesse interesse da FACIN em unificar as redes sociais dos diferentes cursos, qual sua opinião sobre isso? [EXPLORAR] • Você gostaria de dar uma sugestão e/ou comentário sobre os canais e redes sociais online da FACIN? [EXPLORAR] Obrigado por participar, sua contribuição foi muito importante! ☺

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8.2 Relato de um professor: Como anteriormente descrito e analisado, ao longo da pesquisa foi elaborado um questionário online aos alunos da Faculdade de Informática, com o intuito coletar dados e analisar o comportamento dos questionados nas redes sociais online em geral, bem como a percepção e utilização das redes online da FACIN. Após o questionário ser disponibilizado online aos estudantes, um professor da Faculdade também o respondeu. Conforme indicado nos canais e redes sociais online que foram utilizados para divulgá-lo ao público interno da FACIN, essa etapa da pesquisa era direcionada aos atuais alunos, entretanto, para trazer a visão do respondente sobre as questões abordadas, as respostas do professor foram salvas e descritas neste relatório. No primeiro bloco de perguntas, referente às redes sociais online em geral, ao ser questionado sobre qual rede social mais utiliza, apontou YouTube e WhatsApp – pergunta de múltipla escolha, sem limite de marcações.Na sequência respondeu que acessa o YouTube uma vez por semana e o WhatsApp continuamente. Indica buscar conteúdos para entretenimento (jogos, cinemas, teatro, sites de humor etc.) e relacionamentos pessoais. Indicou lecionar no curso de Ciências da Computação no turno da manhã. Já no bloco seguinte, o questionado afirmou não conhecer as redes sociais online da FACIN, e na pergunta aberta relatou que: “São canais demais. A comunicação é pulverizada e mesmo assim difícil. Solicito que avisos sobre eventos sejam enviados aos alunos e depois recebo deles a informação de que não foram avisados. Tenho comunicação direta (via moodle) com meus alunos, mas não com todo o público, e usando os canais ela não parece funcionar adequadamente. Será preciso

reduzir

e

concentrar

canais

e

anunciar

isso.

Ainda ontem alunos informaram que na nova página da Facin eles tem dificuldades de achar uma agenda de eventos futuros. E mesmo assim, eles não deveriam ter que procurar, mas sim serem avisados, se possível em um número mínimo de canais.”

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