Trabalho Final de Graduação

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FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO FACULDADE DE ARTES PLÁSTICAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I INTERVENÇÃO URBANA NA LUZ “Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia”

ANDRESSA HIRAI PROF. ORIENTADOR: FRANCISCO CARLOS BARROS

São Paulo I 2010

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Intervenção Urbana na Luz I ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia”

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I INTERVENÇÃO URBANA NA LUZ Trabalho Final de Graduação apresentado como parte das exigências para obtenção do título de Arquiteto e Urbanista do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Alvares Penteado.

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I INTERVENÇÃO URBANA NA LUZ Para meus pais e irmã, razão do meu viver. É deles também o mérito desta minha conquista.

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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I INTERVENÇÃO URBANA NA LUZ „„...Acredito que as coisas podem ser feitas de outra maneira, que a Arquitetura pode mudar a vida das pessoas e que vale a pena tentar...” Zaha Hadid

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AGRADECIMENTOS A Deus por toda força para enfrentar os desafios que me foram impostos durante este ano.

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Em especial, meu profundo agradecimento à minha família. Meus pais Rinaldo e Janice, e minha irmã Angela Renata pelo amor incondicional. Obrigada por estarem sempre ao meu lado, me incentivando, apoiando, ajudando e acreditando no meu potencial, vocês são a razão do meu viver. Às minhas amigas Jaqueline Peixoto, Luciana Moroni, Ana Carolina Gléria e Gabriela Ayub por todo apoio, carinho e momentos que compartilhamos durante esses cinco anos. Ao escritório Débora Aguiar Arquitetos, em especial às arquitetas Silmara Lanatovitz e Iedda Oliveira por toda compreensão, carinho, apoio, paciência e colaboração para o meu crescimento profissional. A todos os professores da Fundação Armando Alvares Penteado que contribuíram para a minha formação, fazendo com que eu passasse a enxergar o mundo de outra maneira. Em especial aos professores Adriana Monzillo, Ciro Saito, Marcelo Aflalo, Maria Giselda Visconti, Maria Mércia Barboza, Munir Buarraj, Ricardo Figueiredo, Sasquia Hizuro e Thomas Elzesser por me acompanharem durante essa trajetória final. Aos colaboradores da FAAP, especialmente os funcionários das Oficinas de metal e madeira que sempre estiveram dispostos a ajudar e a ensinar. Ao meu orientador Francisco Barros, o Chico, pela confiança depositada e por toda a dedicação e comprometimento durante a realização deste trabalho. Obrigada pelos vários “puxões de orelha”, por não deixar eu desistir, e por me ensinar uma das maiores lições que já tive durante toda a faculdade: “um projeto de Arquitetura não é feito apenas com a razão, mas é preciso sensibilidade, emoção e paixão.”

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BANCA EXAMINADORA 06

Banca examinadora composta pelos seguintes membros:

_________________________________________ Prof. Orientador Francisco Carlos Barros

_________________________________________ Examinadora Profª. Adriana Monzillo de Oliveira

_________________________________________ Examinador(a)

São Paulo, 09 de dezembro de 2010.

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RESUMO 07 A presente monografia objetiva dissertar sobre um projeto de Intervenção Urbana na região da Luz em São Paulo, através do projeto de renovação de uma quadra e implantação de um Complexo de arte e Tecnologia destinado ao público em geral. A escolha do local deve-se ao fato da região estar passando por um processo de obsolescência física, econômica e funcional. Com esta proposta, pretende-se promover a retomada do desenvolvimento econômico da região através de atividades ligadas à tecnologia. O partido adotado visa a valorização da estrutura urbana existente através de construções que promovam o diálogo entre as edificações novas e existentes, bem como com os vários momentos da história e evolução da cidade.

Palavras chave: Arquitetura contemporânea. Espaços públicos. Renovação Urbana. Tecnologia.

Intervenção e

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SUMÁRIO 08 INTRODUÇÃO

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CAPÍTULO 1 I APROPRIAÇÃO DO LUGAR

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1.1 Histórico

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1.2 Situação Atual I Análise

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1.3 Local de Intervenção

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1.4 Levantamento Fotográfico

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1.5 Legislação

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1.6 Propostas Existentes

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CAPÍTULO 2 I TEMA 2.1 Proposta e Justificativa

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CAPÍTULO 3 I REFERÊNCIAS

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3.1 Sesc Pompéia

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3.2 Tate Modern Museum

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3.3 High Line Park

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3.4 FAUUSP

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SUMÁRIO 09

CAPÍTULO 4 I O PROJETO

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4.1 Programa Arquitetônico

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4.2 Quadro de áreas

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4.3 Partido Arquitetônico

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4.4 Tecnologias

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BIBLIOGRAFIA

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ANEXOS

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INTRODUÇÃO 10 O projeto aqui apresentado trata de um Complexo de Arte e Tecnologia que tem por objetivo requalificar a região da Estação da Luz no centro da cidade de São Paulo, na área conhecida como Cracolândia, retomando o desenvolvimento econômico da região através de atividades ligadas à tecnologia, recuperando-se assim um território submetido ao longo das últimas décadas à um crescente processo de obsolescência física, funcional e econômica . A região da Estação da Luz encontra-se com inúmeros problemas sociais, porém, é um local muito interessante e promissor devido a sua localização geográfica, destacando-se como um importante ponto nodal da cidade de São Paulo. Além disso, possui edifícios emblemáticos como a Pinacoteca, Estação Júlio Prestes, Estação da Luz e Sala São Paulo. A quadra objeto de estudo deste projeto está inserida em um programa de requalificação desenvolvido pela Prefeitura da cidade de São Paulo conhecido como Projeto Nova Luz, que visa o desenvolvimento do bairro tornando-se uma região exemplar, nova e arrojada que estimule as atividades econômicas e tecnológicas, abrindo horizontes para novos seguimentos. A proposta projetual considera e respeita a história e a importância da região da Estação da Luz, através de intervenções que tiram partido da antiga configuração urbana, e resgatam trechos soterrados pelo tempo e pelo crescimento desordenado e acelerado da cidade de São Paulo. Dessa forma, os espaços consolidados foram tratados sob uma óptica de respeito, e portanto, passíveis de transformações e novos uso; já os vazios urbanos foram encarados como vestígios de possibilidades para novas intervenções e ligações. Portanto, trata-se de um projeto inserido e integrado ao cenário de uma cidade contemporânea, resultando em um retrato das incessantes transformações e evoluções da cidade ao longo do tempo, tornando-se um elo de ligação entre passado, presente e futuro.

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INTRODUÇÃO 11 Dessa forma, o termo Intervenção Urbana aqui utilizado não significa destruir, mas sim construir elementos que valorizem e dialoguem com o patrimônio cultural existente sem concorrer com ele ou prejudicar a população moradora. O projeto vai contra as antigas formas de metodologia de renovação urbana do tipo “arrasa” quarteirão, pois a estratégia aqui adotada procura requalificar a cidade existente por meio de intervenções que valorizem suas potencialidades. As novas edificações constituem edifícios de uso público e semi-público destinados à população em geral, já que contam com um centro de difusão de tecnologia e arte tecnológica dotados de laboratórios, salas de aula, espaço para eventos, workshops e exposições, auditório, edifício de escritórios, restaurantes, e etc. O objetivo geral deste projeto é de promover a convivência e a vida urbana no centro de São Paulo, além de recriar o vínculo das pessoas com o centro da cidade através da criação de espaços públicos que estimulem a produção artística e tecnológica, capazes de consolidar a região da Luz como pólo cultural e tecnológico da cidade de São Paulo, retomando o desenvolvimento da região e sua importância econômica para a cidade, assim como foi no passado.

A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi através de visitas in loco para captação, análise e compreensão das necessidades da região; estudos de projetos, técnicas construtivas e tecnologias para a resolução de sistemas estruturais e instalações em geral; e pesquisas em sites, revistas e livros constantes na bibliografia. A presente monografia está dividida basicamente em três partes: a primeira trata da apropriação do local através da exposição e análise de suas carências e potencialidades. Já a segunda parte é destinada a exposição de projetos utilizados como referência para este trabalho. Finalmente, a terceira parte trata do projeto em si, seu programa e resoluções técnicas.

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Intervenção Urbana na Luz ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia” Capítulo 1 l Apropriação do lugar

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1.1 HISTÓRICO 13 Por volta de 1583 a região da Luz era conhecida como Campo do Guaré ou Caminho do Guarepe. Era um vasto campo pantanoso ocupado durante muito tempo por fazendas. Nas épocas de chuvas os rios Tamanduateí e Tietê transbordavam e inundavam todo o local. O nome Luz veio de sua posterior ocupação, no período em que eram distribuídas datas e sesmarias pela metrópole aos colonizadores portugueses. Uma dessas datas foi doada a Domingos Luiz. Em sua terra, Domingos Luiz ergueu uma ermida em homenagem à sua santa de devoção: Nossa Senhora da Luz. Em 1860 teve início a construção da ferrovia The São Paulo Railway Company, por iniciativa do Barão de Mauá, em associação com o capital inglês para o escoamento da produção cafeeira do interior para o porto de Santos. Dessa forma, o bairro recebeu em 1865 a Estação da Luz e logo depois, nas suas proximidades, a Estação Sorocabana, o que gerou profundas mudanças no bairro. A área se valorizou e a administração pública realizou obras de melhoria integrando o bairro ao centro da cidade. O comércio no entorno da estação diversificou-se para atender os viajantes com hotéis e restaurantes. A Luz tornou-se um local aprazível. A atual Avenida Tiradentes era um arborizado boulevard e os paulistanos freqüentavam o Jardim da Luz nos finais de semana. Nos Campos Elíseos, bairro vizinho, a elite do café construiu seus palacetes. E bairros populares surgiram nas proximidades para abrigar os trabalhadores das ferrovias e do comércio local.

Estação da Luz no início do século XX Fonte: Google Imagens

Portanto, a Estação da Luz foi um marco para a cidade de São Paulo no início do século XX, sendo considerada como a “sala de visitas” da cidade e a sua porta principal de entrada. Além de sua estrutura metálica e forma construtiva inovadoras para a época, ela era o elo de ligação da capital paulistana com o mundo, já que a linha de trem ía do porto de Santos ao interior (Jundiaí),

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1.1. HISTÓRICO 14 destacando sua importãncia na condição de infra-estrutura econômica para o país, já que por ali passava o café a ser exportado, e também ali chegavam os bens de consumo e de capital importados que abasteciam a cidade em uma fase ainda pouco industrializada. A Estação da Luz evidenciava muito bem o momento histórico no qual a cidade de São Paulo estava vivendo: o poder do café e sua trajetória de expansão. O conjunto da Luz não era apenas uma referência urbana, mas constituía o que pode ser chamado de “imagem da cidade” nas primeiras décadas do século XX. Nas décadas seguintes, a cidade passou por um rápido processo de crescimento e desenvolvimento. Por não haver mais para onde expandir, e devido ao antigo problema de transbordamento dos rios Tamanduateí e Tietê, o bairro foi perdendo importância e a população começou a se dirigir para as zonas sul e oeste. Gradualmente, no século XX, a utilização da ferrovia declinou e ela perdeu sua antiga função. Além de ter de competir com os bondes, carros e, posteriormente, ônibus e caminhões a estação passou a integrar o sistema metropolitano de transporte de passageiros das regiões mais periféricas, o que popularizou a região. A especulação imobiliária culminou em uma nova dinâmica de expansão da cidade (em direção as regiões Sul e Oeste), deslocando os pólos financeiro e econômico da capital paulista para essas regiões, criando importantes centros de investimento como o pólo Berrini. Esse fênomeno foi um fator bastante importante para a degradação da região central de São Paulo, bem como a desvalorização de sua história. A transformação da Avenida Tirandentes em uma via expressa também foi um fator importante para a segregação do centro da cidade.

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HISTÓRICO

Estação da Luz no início do século XX Fonte: Google Imagens

- Considerada “porta de entrada” da cidade no início do século XX - Conectava São Paulo com o mundo através da linha de trem - Estrutura metálica e forma construtiva inovadoras para a época - Desenvolvimento econômico para a região

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SITUAÇÃOHISTÓRICO ATUAL I ANÁLISE

Estação da Luz no início do século XXI Fonte: Google Imagens

- Processo de obsolescência física, econômica e funcional - Atualmente o bairro é marcado pela presença de cortiços, prostituição, comércio informal e ponto de venda e consumo de drogas. Apesar da existência de importantes equipamentos culturais como museus, a região ainda configura-se como um eixo de irradiação de criminalidade. - Projeto Nova Luz

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1.2 SITUAÇÃO ATUAL I ANÁLISE 15

Estação Júlio Prestes Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria de Turismo

Sala São Paulo Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria de Turismo

Pinacoteca Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria de Turismo

Estação da Luz Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria de Turismo

Atualmente o bairro é marcado pela presença de cortiços, prostituição, comércio informal e ponto de venda e consumo de drogas. Apesar da existência de importantes equipamentos culturais como museus, a região ainda configura-se como um eixo de irradiação de criminalidade. Porém, trata-se de um importante ponto nodal da cidade: a área conta com duas estações de metrô (com duas linhas diferentes: amarela e vermelha), possui 3 linhas de trem que abrangem a região metropolitana, várias linhas de ônibus, está próxima às principais vias de acesso da capital (Av. 9 de Julho, Av. Prestes Maia, Av. Tiradentes, Av. 23 de Maio, Radial Leste e Oeste, Av. Rio Branco, Av. Ipiranga, Av. São João, Av. do Estado, e etc.), possui edifícios emblemáticos como Pinacoteca, Estação Pinacoteca, Estação Júlio Prestes, Estação da Luz e Sala São Paulo. Recentemente, foi fechada uma parceria dos governos federal, estadual e municipal, para revitalização da área central da cidade (Projeto Nova Luz). A essência deste projeto é a criação de um pólo comercial e de serviços, para atrair principalmente empresas da área tecnológica. Para isso, a prefeitura realizou ações de melhoria da infra-estrutura e da segurança como o recapeamento das ruas da região, mais iluminação pública, desapropriação de lotes para a construção de equipamentos públicos, e a instalação de câmeras de segurança. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal em 2005, e oferece incentivos fiscais a empresas interessadas a se instalarem na região ou interessadas em futuras incorporações. O projeto inclui a desapropriação de 55 imóveis degradados e a construção de infra-estrutura urbana, tais como a Escola de Ensino Técnico Paula Souza (projeto de Franciso Spadoni e Pedro Taddei), e a Escola de Dança (projeto de Herzog & De Meuron).

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1.2 SITUAÇÃO ATUAL I ANÁLISE 16

Portanto, a região possui grande potencial de desenvolvimento e de recolocação no mercado imobiliário e no novo cenário cultural da cidade. Devido sua localização e infra-estrutura urbana, a Cracolândia tem por vocação atividades que demandem alta acessibilidade, alocando atividades comerciais, prestação de serviços, culturais e etc. Ou seja, funções que gerem alta concentração de mão-de-obra e fluxo de pessoas, como por exemplo, empresas de telemarketing, habitação, comércio e equipamentos culturais.

Mapa de acessibilidade Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo

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1.3 LOCAL DE INTERVENÇÃO 17

Mapa de localização na cidade de São Paulo Fonte: Prefeitura do Município de São Paulo

Foto aérea Fonte:Google Earth – novembro de 2010

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1.3 LOCAL DE INTERVENÇÃO 18

Foto aérea Fonte:Google Earth – novembro de 2010

Mapa Fonte: Google Maps

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1.4 LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO 19

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1.4 LEVANTAMENTO 1.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO FOTOGRÁFICO 20

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1.4 LEVANTAMENTO 1.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO FOTOGRÁFICO 21

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1.5 LEGISLAÇÃO 22 A região está inserida no perímetro de domínio da Subprefeitura da Sé, pertencente ao Programa PROCENTRO, onde a legislação referente ao uso e ocupação do solo está no quadro abaixo. Porém, a legislação para a quadra em questão ainda está sob discussão e todas as propostas de projetos devem ser analisadas em suas particularidades, já que trata-se de uma área especial, inclusa no projeto de requalificação urbana Nova Luz. Em maio deste ano, a Prefeitura de São Paulo fechou um consórcio com as empresas Cia City, Fundação Getúlio Vargas e Concremat para a elaboração do projeto Nova Luz que deverá ser finalizado até abril de 2011. No dia 17 de novembro deste ano, foram divulgadas algumas imagens do projeto, assim como algumas diretrizes de zoneamento, uso e ocupação. Além deste projeto, em 2008 o arquiteto e ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, foi contratado pela prefeitura para a elaboração de outro estudo para a área.

Mapa de Zoneamento Fonte: Subprefeitura da Sé - Prefeitura do Município de São Paulo

Quadro de Uso e Ocupação do Solo Fonte: Subprefeitura da Sé - Prefeitura do Município de São Paulo

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1.6 PROPOSTAS EXISTENTES O projeto idealizado pelas empresas Cia City, Fundação Getúlio Vargas e Concremat prevê uma área destinada à tecnologia, afim de alavancar o desenvolvimento deste setor e a consequente formalização de atividades comerciais do eixo da rua Santa Efigênia.

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De acordo com o zoneamento proposto que pode ser verificado na imagem ao lado, o projeto está dividido basicamente em três áreas: setor comercial e residencial, cultural e entretenimento (quadra do projeto), e tecnologia

Prancha de Zoneamento Nova Luz Fonte: Arqbacana

Local de Intervenção Prancha de Zoneamento Nova Luz Fonte: Arqbacana

Imagens do projeto setor entretenimento Fonte: Arqbacana

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1.6 PROPOSTAS EXISTENTES 24 A proposta de Jaime Lerner consiste na criação de uma praça interna e a construção de vários edifícios comerciais e corporativos, assim como uma torre de 200 metros de altura.

Projeto Nova Luz por Jaime Lerner Fonte: Revista Au – Junho de 2010

Projeto Nova Luz por Jaime Lerner Fonte: Skycrapercity

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Intervenção Urbana na Luz ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia” Capítulo 2 l TEMA

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2.1 PROPOSTA E JUSTIFICATIVA 26 O projeto aqui proposto visa promover o adensamento da área com os usos: habitacional, comércio, serviços e atividades ligadas à cultura e tecnologia. Objetiva-se inserí-la na nova lógica de desenvolvimento da região metropolitana, deixando de ser uma região irradiadora de criminalidade, miséria e degradação que bloqueia a atividade econômica existente em seus arredores, como por exemplo, o bairro do Bom Retiro. Apesar do Bom Retiro ser uma região próspera, se olharmos uma foto aérea da área, percebemos que a alta densidade do bairro vai se extinguindo até as proximidades com a Estação da Luz, devido a falta de segurança e grande presença de crianças e adultos consumindo drogas à luz do dia. O desafio é de resgatar o bairro da Luz como a “porta de entrada” da cidade de São Paulo, um local que não seja apenas de passagem ou de conexões para outros pontos da cidade, mas um destino: um local de permanência, de convívio e de trabalho para os paulistanos, requalifiquando a região e seus arredores. A Nova Luz deverá servir de elemento integrador e agregar qualidade de vida ao espaço público, ser um embrião que tenha papel difusor para as redondezas, impulssionando mudanças. Assim como uma fênix, deve ressurgir das cinzas, irradiar luz e mudanças para um local que está numa penumbra e às margens da sociedade, ser conhecido e reconhecido como o novo pólo de cultura e tecnologia da cidade de São Paulo. Em analogia ao corpo humano, a cidade que tem seu coração fraco, tem seus membros também fracos. E o coração da cidade de São Paulo é seu centro. As pessoas moravam e trabalhavam nele, hoje grande parte continua trabalhando, mas moram em outros lugares ou até o desconhecem, fazendo com que o centro torne-se um lugar vazio, de passagem e sem vida noturna. O ambiente urbano só se realiza quando é permeável por gente, e como arquitetos, é nosso papel indutor gerar esse movimento de pessoas nas cidades, resgatando sua cultura, história e identidade.

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2.1 PROPOSTA E JUSTIFICATIVA 27 Portanto, esta proposta de intervenção trata-se de um exercício de repensar a cidade, em sua arquitetura e desenho urbano, e como isto insere-se numa escala maior e na lógica do desenvolvimento imobiliário. Devido a grande vocação cultural da área pela existência de edifícios emblemáticos já citados, pela importância da Rua Santa Efigênia como pólo eletro-eletrônico, é que este trabalho propõe a criação de um Complexo de Arte, Ciência e Tecnologia na região, que alia as manifestações artísticas ao desenvolvimento tecnológico e às novas mídias, possibilitando o acesso da população às novas descobertas da ciência, e o estímulo ao desenvolvimento de novas tecnologias. Por tratar-se de uma região histórica, não podemos deixar de levar em consideração a questão da preservação. É possível que em outras cidades do mundo as construções do século XIX e início do século XX não tenham tanta importância, justamente por tratar-se de cidades com tradições arquitetônicas mais antigas. Porém, para São Paulo essas edificações são de grande importância para a preservação da história e identidade cultural a serem transmitidas às gerações futuras. Preservar o patrimônio histórico não é apenas preservar os edifícios, mas também as paisagens e suas visuais. Dessa forma, a intervenção aqui proposta irá considerar e respeitar a história e a importância da região da Luz, resgatando trechos soterrados pelo tempo e pelo crescimento desordenado e acelerado da cidade. Segundo Aldo Rossi, a cidade é constituída por fatos urbanos, ou seja, uma seqüência de formas tipológicas estruturantes, capazes de garantir à cidade pré-existente e à atual uma noção de coesão morfológica e simbólica. Estruturas do lugar, da memória. Ou seja, na medida em que a arquitetura constituí-se como criação coletiva, ela também se sedimenta como primordial

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2.1 PROPOSTA E JUSTIFICATIVA caracterização do espaço e do lugar, permanecendo na memória. Nesse sentido, a cidade transforma-se em espaço histórico, denso de referências e códigos que devem ser preservados e transmitidos às gerações futuras, sem desconsiderar o momento presente. Deve retratar a evolução dos eventos e momentos históricos.

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Portanto, os espaços consolidados serão tratados sob uma óptica de respeito e então passíveis de transformações e novos usos; já os vazios urbanos serão considerados como vestígios de possibilidades para novas intervenções e ligações. O projeto tem como premissa a inserção e integração ao cenário de uma cidade contemporânea, resultando em um retrato das incessantes transformações e evoluções da cidade ao longo do tempo, tornando-se um elo de ligação entre passado, presente e futuro. A cidade de São Paulo se reinventa a todo momento, novos empreendimentos imobiliários (sejam eles comerciais ou residenciais), estão sendo lançados a todos instantes. Locais como a Berrini estão criando novas lógicas urbanas e recriando novos centros metropolitanos. Seria total displicência desconsiderar neste projeto a história e os edificios que fazem parte da cidade, da nossa cultura e identidade. A beleza de uma cidade, assim como a beleza do ser humano, está justamente nas marcas de suas transformações e evoluções ao longo do tempo, onde ficam estampadas as modificações, situações e processos pelos quais sofreram ao longo de décadas ou séculos. Portanto, a preservação é necessária para a construção de uma identidade e de uma história, e a metamorfose urbana deve ser levada em consideração, resultando numa composição harmônica entre as fases de evolução da cidade.

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A preservação da memória que irá consolidar uma forte identidade paulistana pressupõe a existência de uma relação afetiva com os bens. Se não houver


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2.1 PROPOSTA E JUSTIFICATIVA essa relação por parte da sociedade, dos governantes e/ou dos empreendedores, torna-se muito dificil preservar. Portanto, cabe à nós arquitetos despertarmos esse sentimento nas pessoas através de projetos que, ao contrário de criar imposições e bloqueios ao uso dos imóveis, criem possibilidades de novos usos.

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Muitas vezes, o tombamento é encarado como um ônus para o proprietário e para sociedade, já que pela dificuldade de diálogo entre poder público e proprietário, este acaba desistindo do imóvel e o larga ao abandono, ficando à mercê de invasões e deterioração. Portanto, devemos pensar a preservação em termos do futuro, muito mais grave que destruir edifícios históricos é não dar condições para que se construa uma cidade bonita e funcional, que possibilite a vida e convivência urbana. Segundo esse ponto de vista, o projeto não será radical ao ponto de elaborar um plano de tombamento para edifícios importantes para a conservação da memória da cidade, mas se concentrará na estipulação de usos adequados a estes edifícios, que consequentemente resultarão na sua preservação. Um exemplo disso será a conservação dos antigos galpões que serviam como depósitos para a distribuição de filmes que vinham dos portos: a concepção do conjunto será mantida afim de preservar a memória da cidade, sem que haja a necessidade de leis que restrinjam o progresso da área, mas sim que permitam a formentação econômica da região. O patrimônio é algo que se constrói, portanto, sua preservação deve andar junto com sua construção. E a interação entre passado, presente e o que se pretende para o futuro é a uma das melhores formas de reconhecimento da história e evolução de uma cidade, sem que esta caia numa desastrosa museificação do espaço urbano. Ou seja, acredito que a integração entre os diferentes momentos da história é que fazem a riqueza e beleza de uma paisagem urbana e, portanto, de uma cidade.

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2.1 PROPOSTA E JUSTIFICATIVA 30 Porém, não podemos ser ingênuos ao acreditar que mudanças pontuais sejam capazes de mudar o retrato de uma região tão sacrificada e abandonada pelo tempo, pela sociedade e pela municipalidade. Estas intervenções devem fazer parte de um plano global, ou seja, de um conjunto de mudanças estratégicas para a região metropolitana. Iniciativas entre o poder público e privado são decisivas para o sucesso ou fracasso dessas propostas. A mídia também deve assumir um papel fundamental para a concretização dessas mudanças, já que cabe à ela a divulgação das propostas e do plano geral, permitindo que investidores tomem conhecimento das potencialidades da região central e se interessem em realizar investimentos na região.

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PROPOSTA PROJETUAL

“...a cidade é constituída por fatos urbanos, ou seja, uma seqüência de formas tipológicas estruturantes, capazes de garantir à cidade pré-existente e à atual uma noção de coesão morfológica e simbólica. Estruturas do lugar, da memória. Ou seja, na medida em que a arquitetura constituí-se como criação coletiva, ela também se sedimenta como primordial caracterização do espaço e do lugar, permanecendo na memória. Nesse sentido, a cidade transforma-se em espaço histórico, denso de referências e códigos que devem ser preservados e transmitidos às gerações futuras, sem desconsiderar o momento presente. Deve retratar a evolução dos eventos e momentos históricos...”

(Aldo Rossi)

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Intervenção Urbana na Luz ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia” Capítulo 3 l Referências

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3.1 SESC POMPÉIA 32 Ficha Técnica Autor: Lina Bo Bardi Ano: 1983 Área construída: 10.000 m² Local: São Paulo

Fotos Sesc Pompéia Fonte: Fotos Próprias

Projeto que valoriza e adota uma postura de respeito com relação à história do bairro da Pompéia, através da reabilitação dos antigos edifícios fabris e sua implantação no terreno. O “corredor” entre os edifícios foi pensado por Lina Bo Bardi como uma rua interna convidativa que propiciasse a convivência entre as pessoas e integrasse à cidade ao centro cultural, tornando a memória do bairro presente na vida das pessoas.

Maquete geral Fonte: Instituto Lina Bo Bardi

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3.2 TATE MODERN MUSEUM 33 Ficha Técnica Autores: Herzog & De Meuron Ano: 2000 Área construída: 14.000 m² Local: Londres

Projeto que leva em consideração o antigo edifício fabril e percebe a presença da chaminé como um forte marco de identidade local. Grande vazio central com iluminação natural que integra os ambientes. Jogos de volumes em balanço que sugerem movimento ao edifício. Fotos : Tate Museum Fonte: Archdaily

Fotos : Tate Museum Fonte: Archdaily

Fotos : Tate Museum Fonte: Archdaily

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3.3 HIGH LINE PARK 34

Ficha Técnica Autores: Diller Scofidio + Renfro Ano: 2009 Extensã0: 2,4 Km Local: Nova Iorque Fotos High Line Park Fonte: Prof. Ciro Saito

Projeto extremamente cuidadoso, que tira proveito de uma antiga linha de trem e cria um respiro para a cidade de Nova Iorque. Como acontece na maioria das grandes cidades cujas linhas férreas são desativadas, a região da High Line Park encontrava-se degradada antes da intervenção, que culminou em um processo de valorização e revitalização da área.

Fotos High Line Park Fonte: Prof. Ciro Saito

Fotos High Line Park Fonte: Prof. Ciro Saito

Os antigos prédios foram incorporados ao projeto, assim como novos edifícios foram construídos até mesmos sob a linha férrea, que tornou-se um caminho onde pode-se perceber a história através da integração de novos e antigos edifícios.

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3.4 FAUUSP 35

Ficha Técnica Autor: João Batista Vilanova Artigas Ano: 1961 - 1969 Área Construída: 2.400 m² Local: São Paulo Integração entre todos os pavimentos, grande praça central, espaços de convivência que propiciam a troca de conhecimentos. Presença de rampas, meio-níveis e vazios que integram e agregam qualidade de vida. Fotos FAUUSP Fonte: fotos próprias

Corte esquemático Fonte: Google Imagens

Fotos FAUUSP Fonte: fotos próprias

Corte longitudinal Fonte: Google Imagens

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Intervenção Urbana na Luz ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia” Capítulo 4 l O Projeto

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Intervenção Urbana na Luz I ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia”

4.1 PROGRAMA ARQUITETÔNICO 37 O programa aqui apresentado foi consequência de uma análise criteriosa das necessidades e potencialidades da região, alinhando-se também com os objetivos e premissas do programa Nova Luz. O complexo de Arte e Tecnologia inclui:

- centro de difusão e formação tecnológicas ligados às novas mídias, animações e computação, chamado de Caixa de Luz; - torre de 60 andares destinada aos usos comercial e prestação de serviços, afim de abrigar empresas e escritórios ligados à tecnologia e à produção artística associada às novas mídias, chamada Torre de Luz; - Museu da tecnologia; - Comércio e serviços, tais como: restaurantes, livrarias, cafés, lojas e etc. Como trata-se de um projeto bastante vasto do ponto de vista programático e de área, o trabalho aqui apresentado concentrou-se no redesenho da quadra através de uma análise minuciosa de cada edificação em suas particularidades, nas novas possibilidades de intervenções e conexões com a cidade, e no projeto do edifício de formação e difusão tecnológica em si. Desta forma, este trabalho apresenta alguns estudos sobre novos elementos como, por exemplo, a Torre de Luz e novas intervenções que funcionam como pano de fundo da nova praça.

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4.2 QUADRO DE ÁREAS Caixa de Luz - 1º Pavimento Sanitário Masculino Sanitário Feminino Salas de Exposição Espaço de Convivência Total aproximado de área construída

3.434 m²

Caixa de Luz - 2º Pavimento Sanitário Masculino Sanitário Feminino Sala de Internet livre Recepção e guarda volumes Lanchonetes Cozinhas Despensas Vestiários funcionários Circulação Total aproximado de área construída

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Caixa de Luz - 3º Pavimento Sanitário Masculino Sanitário Feminino Salas de Aula Laboratórios Salas de uso múltiplo Circulação Tesouraria Apoio Tesouraria Secretaria Sala dos professores Salas coordenação e direção Total aproximado de área construída

1.934 m²

Caixa de Luz - 4º Pavimento

1.626 m²

Sanitário Masculino Sanitário Feminino Salas de Aula Laboratórios Salas de uso múltiplo Circulação Total aproximado de área construída

Total de área aproximada construída da Caixa de Luz

8.928 m²

1.934 m²

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4.2 QUADRO DE ÁREAS 39 1º Subsolo

2º Subsolo

Sanitário Masculino

Estacionamento (696 vagas automóveis e 98 vagas motos)

Sanitário Feminino

Total aproximado de área construída

16.650m²

Auditório Apoio Auditório Café

3º Subsolo

Apoio Café Bilheteria

Casa de Bombas

Praça / Jardim / Foyer

Reservatorio Inferior (120.000 litros)

Estacionamento (356 vagas automóveis)

Alta Tensão (gerador e transformador)

Circulação Serviços

Estacionamento (845 vagas automóveis e 80 vagas motos)

Copa Funcionários

Total aproximado de área construída

16.650 m²

Vestiários Funcionários Sala estar Funcionários Central de Informática

Torre de Luz

Depósito lixo reciclável Depósito lixo orgânico

Área do Pavimento

Depósito lixo seco

Total aproximado de área construída

1.034 m² 59.972 m²

Museu tecnologia Apoio Museu Total aproximado de área construída

16.650 m²

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4.3 PARTIDO ARQUITETÔNICO 40 Como já foi dito anteriormente, o partido arquitetônico adotado não visa destruir, mas sim construir elementos que valorizem e dialoguem com o patrimônio cultural e histórico existente sem concorrer com ele. O partido adota uma postura contra as antigas formas de metodologia de renovação urbana do tipo “arrasa” quarteirão, pois a estratégia aqui adotada procura requalificar a cidade existente por meio de intervenções que valorizem suas potencialidades. Portanto, a preocupação foi de intervir na quadra de modo a preservar sua configuração original, assim como as edificações existentes, eliminando apenas cinco edifícios que se encontravam muito degradados. Como podemos ver na imagem aérea ao lado, as edificações existentes ocupam apenas metade do comprimento dos lotes, sendo que a outra metade foi ocupada posteriormente por coberturas provisórias para o uso como estacionamentos. Isso demonstra que a área, apesar de toda sua infraestrutura de transporte público, carece ainda de vagas para automóveis. Dessa forma, o projeto propõe a retirada dessas coberturas, criando assim um respiro no miolo de quadra, configurando uma grande praça interna.

De acordo com o princípio de intervenção urbana adotado, a Caixa de Luz foi concebida como um volume prismático (que remete as proporções da Estação da Luz) elevado a 14 metros do solo, permitindo a permanência das antigas edifcações, já que estas possuem um gabarito de altura inferior, preservando a história e a ocupação original.

Foto Aérea Fonte: Google Earth – novembro de 2010

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4.3 PARTIDO ARQUITETÔNICO 41 A estrutura da Caixa de Luz é em concreto armado, com um andar técnico onde encontram-se as vigas de transição e instalações. A partir do transição, “nascem” pilares em concreto armado, revestidos em aço escovado com inclinação de 15 graus, criando uma leveza visual e tornando-se símbolo da tecnologia estrutural do momento presente.

Apesar de sua imagem forte e marcante, o edifício “aponta” para a Estação da Luz e procura dialogar com ela (seja nas proporções ou no gabarito de altura) afim de valorizá-la. A praça subterrânea foi pensada de forma a ser um ambiente agradável, lúdico e de convívio entre as pessoas. A intervenção propõe uma “explosão” do miolo de quadra que espalha-se até os subsolos, criando espaços diversificados que surpreendem os que por ali passam. A torre de Luz prevê a existência de holofotes direcionados ao céu que sirvam como ponto de referência na cidade, tornando-se um marco para a Estação da Luz. Por tratar-se de um edifício destinados à tecnologia e às novas mídias, a Caixa de Luz tem fachadas multimídias, ou seja, possui uma tecnologia de leds instalados em uma estrutura que proporciona a transparência da fachada e funcionando também como brises. Internamente, a Caixa de Luz foi pensada de forma a promover a integração dos espaços, além de criar uma composição de volumes que não tornassem a edificação estática, já que a tecnologia sugere movimento. Perspectiva do projeto

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4.3 PARTIDO ARQUITETÔNICO 42 O imóvel da imagem ao lado foi objeto de um estudo deste trabalho para transformar-se em um elemento de conexão com as linhas da CPTM e do Metrô, devido sua localização geográfica estratégica, próximo às estações existentes.

Foto do Imóvel sujeito a intervenção Fonte: Fotos Próprias – setembro de 2010

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4.4 TECNOLOGIAS 1.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO 43 Painéis Fotovoltaicos

Esquema de instalação dos painéis fotovoltaicos Fonte: Google Imagens

Esquema de instalação dos painéis fotovoltaicos Fonte: Google Imagens

A sustentabilidade é, hoje, um ponto chave no conceito do desenvolvimento. As práticas sustentáveis devem garantir que as necessidades do momento presente sejam supridas sem comprometer a possibilidade das futuras gerações satisfazerem as necessidade de seus tempos. Dessa forma, foram utilizados painéis fotovoltaicos instalados na cobertura da Caixa de Luz afim de captarem os raios solares, e portanto o calor, e transformarem em energia elétrica para ser consumida no edifício, especialmente nas fachadas multimídia.

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4.4 TECNOLOGIAS 1.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO 44 Fachada Multimídia

Os leds são fixados através de grampos em uma estrutura semelhante à estrutura de brises, permitindo a transparência da fachada. Fachadas Multimídias Fonte: AG4

No projeto, essa tecnologia foi associada aos brises, afim de garantir conforto térmico ao edifício, bem como reduzir os gastos com equipamentos para refrigeração do ar.

Fachadas Multimídias Fonte: AG4

Detalhe Leds presente na fachada Fonte: AG4

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4.4 TECNOLOGIAS 1.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO 45 Pele de vidro – Sistema Unitizado

O sistema Unitizado foi utilizado na fachada da Caixa de luz. Neste sistema, o caixilho é integralmente produzido na fábrica, assegurando grande velocidade à obra, já que os módulos são instalados à medida em que é erguia a estrutura do prédio. Nesse sistema, um eventual vazamento não prejudicará todos os módulos do caixilho, já que são estanques (não transmitindo para outros pavimentos) e podem ser tratados individualmente.

Fachada com o sistema Unitizado Fonte: Arcoweb

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4.4 TECNOLOGIAS 1.2 LOCAL DE INTERVENÇÃO 46 Vidro Anti Chamas

Para garantir a integração e transparência, a circulação vertical da Caixa de Luz foi projetada com uma estrutura metálica e vidro anti chamas. O vidro Contraflam é composto por dois vidros intercalados com uma substância intumescente. Resiste até 120 minutos de fogo e altas temperaturas. Ele bloqueia a passagem das chamas, fumaça, gases tóxicos e do calor do incêndio.

Escada de Emergência com o vidro Contraflam Deustshe Post Zentrale (Alemanha) Fonte: Fenavid

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O Projeto Intervenção Urbana na Luz ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia”

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PROGRAMA ARQUITETÔNICO

Caixa de Luz centro de difusão e formação tecnológicas ligados às novas mídias, animações e computação

Torre de Luz torre de 60 andares destinada aos usos comercial e prestação de serviços, afim de abrigar empresas e escritórios ligados à tecnologia e à produção artística associada às novas mídias

Como trata-se de um projeto bastante vasto do ponto de vista programático e de área, o trabalho aqui apresentado concentrou-se no redesenho da quadra através de uma análise minuciosa de cada edificação em suas particularidades, nas novas possibilidades de intervenções e conexões com a cidade, e no projeto do edifício de formação e difusão tecnológica em si. Desta forma, este trabalho apresenta alguns estudos sobre novos elementos como, por exemplo, a Torre de Luz e novas intervenções que funcionam como pano de fundo da nova praça.

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PARTIDO ARQUITETÔNICO

- Intervir sem destruir - Construção de elementos que valorizem e dialoguem com o pré-existente - Valorizar as potencialidades

Foto Aérea Fonte: Google Earth – novembro de 2010

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IMPLANTAÇÃO

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IMPLANTAÇÃO

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PLANTA TÉRREO

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PLANTA 1º SUBSOLO

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PLANTA 2º SUBSOLO

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PLANTA 3º SUBSOLO

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CAIXA DE LUZ I TÉRREO

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CAIXA DE LUZ I 1º PAVTO.

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CAIXA DE LUZ I 2º PAVTO.

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CAIXA DE LUZ I 3º PAVTO.

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CAIXA DE LUZ I 4º PAVTO.

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CAIXA DE LUZ PLANTA CASA MÁQUINAS

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CAIXA DE LUZ I PLANTA BARRILETE

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CAIXA DE LUZ I PLANTA CX. D´ÁGUA

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CAIXA DE LUZ I PLANTA COBERTURA

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CAIXA DE LUZ I CORTE AA

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CAIXA DE LUZ CORTE BB

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CAIXA DE LUZ I ELEVAÇÃO 01

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CAIXA DE LUZ I ELEVAÇÃO 02

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CAIXA DE LUZ AMPLIAÇÃO CIRC. VERTICAL

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GERAL I CORTE CC

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GERAL I CORTE DD

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GERAL I ELEVAÇÃO 03

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GERAL I ELEVAÇÃO 04

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GERAL

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LIVRARIA I PLANTA TÉRREO

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LIVRARIA I 1º PAVIMENTO

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LIVRARIA I COBERTURA

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AMPLIAÇÃO I PLANTA INTERVENÇÃO METRÔ

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AMPLIAÇÃO I CORTE INTERVENÇÃO METRÔ

Foto do Imóvel sujeito a intervenção Fonte: Fotos Próprias – setembro de 2010

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TORRE DE LUZ I AMPLIAÇÃO PLANTA

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TORRE DE LUZ I ELEVAÇÕES

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Maquete Eletrônica Intervenção Urbana na Luz ”Uma nova Luz para São Paulo: Complexo de arte e tecnologia”

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VISTA GERAL

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DETALHE FACHADA

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DETALHE FACHADA

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VISTA NOTURNA

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VISTA GERAL

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VISTA GERAL

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DETALHE FACHADA

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VISTA SUBSOLO

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VISTA PRAÇA

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VISTA SUBSOLO

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VISTA SUBSOLO

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VISTA INTERNA

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VISTA INTERNA

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VISTA INTERNA

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VISTA INTERNA

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VISTA INTERNA

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BIBLIOGRAFIA 47 Livros ARANTES, Otília. Cultura e transformação urbana. In: Cidade e cultura: esfera pública e transformação urbana. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. ARGAN. Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade, São Paulo. Ed. Liv. Martins Fosntes Ltda. São Paulo, SP. 1992 ARTIGAS, João Baptista Vilanova. 1998. Caderno dos riscos originais: Projeto do edifício da FAUUSP na cidade universitária. São Paulo: FAU-USP. BARDI, Lina Bo. Centro Cultural e Desportivo “Fábrica da Pompéia”. In: PATRIMÔNIO Cultural de São Paulo. CJ Arquitetura, Rio de Janeiro, FC Editora, 1978. Ano 5, n.19. p.78-81. BRAGA, Milton. Infra-estrutura e projeto urbano. Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006. BRUAND, Yves. “Arquitetura Contemporânea no Brasil”. São Paulo: Perspectiva, 1981. BUCCI, Angelo. Anhangabaú, o Chá e a Metrópole. In Revista URBS, ano II, n.10, nov/dez98. Associação Viva o Centro – São Paulo. CESAR. Roberto. Et.al. Área da Luz: Renovação Urbana em São Paulo. São Paulo: Perspeciva, 1977. FERRAZ, Marcelo Carvalho. org. Lina Bo Bardi. São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, 1993. FERRAZ, Marcelo (coord.). Vilanova Artigas. São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, 1997.

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BIBLIOGRAFIA KAMITA, João Masao. Vilanova Artigas. São Paulo: Cosac&Naify, 2000.

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KOOLHAAS, Rem. Para além do delíirio. In; Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naif, 2006 PANERAI, Phillippe. O retorno à cidade. O espaço público como desafio do projeto urbano. In Revista Projeto, nº 173, Abril, 1994. ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Sites Arcoweb - www.arcoweb.com.br (último acesso em novembro de 2010) Archdaily – www.archdaily.com (último acesso em novembro de 2010) Plataforma Arquitectura - www.plataformaarquitectura.com (último acesso em novembro de 2010) Prefeitura do Município de São Paulo - www.prefeitura.sp.gov.br ((último acesso em novembro de 2010) Thyssen and Krüpp – www.thyssenkrupp.com.br (último acesso em outubro de 2010) Vitruvius – www.vitruvius.com.br ((último acesso em novembro de 2010)

Normas Técnicas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.

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ANEXOS

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Referências Urbanísticas

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ANEXOS

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Projeto Nova Luz

ANEXOS

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Projeto Nova Luz

ANEXOS

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Projeto Nova Luz

ANEXOS

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Projeto Nova Luz

ANEXOS

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Projeto Nova Luz

ANEXOS

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