REVISTA
anfarlog.org.br
A revista da Associação Nacional de Farmacêuticos Atuantes em Logística • Edição 1 • Julho / 2017
3 PHARMA
SUPPLY CHAIN AND HEALTH
BRAZIL
NOVOS NEGÓCIOS • NETWORKING TENDÊNCIAS • ATUALIZAÇÃO Artigos de especialistas para ajudar a potencializar seus negócios
Conheça expositores e palestrantes
CARTA AO LEITOR Uma revista moderna para um setor em expansão É com orgulho que apresento nova Revista da Anfarlog, com uma diagramação mais moderna e conteúdo de valor para todos os players da cadeia logística de saúde. A publicação será eletrônica e trimestral, sempre com artigos de especialistas nas diversas áreas de atuação do setor, além de reportagens e informações que lhes manterão atualizado. Esta primeira edição destaca o 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil, a ser realizado nos dias 16 e 17 de agosto, evento que envolve uma feira de exposição de produtos e serviços e um congresso com painéis e mesas-redondas com as tendências, perspectivas e análises do contexto político e econômico brasileiro, para auxiliar o empresariado a ter segurança para investir no país. Também destaco um verdadeiro show de casos de sucesso, em um ambiente perfeito para a troca de experiências. A grande novidade do congresso é que, além do evento principal, serão realizados dois fóruns internacionais: um sobre Cadeia Fria e Logística de Pesquisa Clínica e outro sobre Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica. O 3rd Pharma é voltado para executivos da cadeia logística farmacêutica. É um evento de negócios, por isso, direcionado para “decision makers”, ou seja, tomadores de decisão. Há carência deste tipo de iniciativa no mercado, tão necessária para o estabelecimento de novos relacionamentos. Na reportagem especial, você confere algumas das empresas expositoras: sua área de atuação, produtos e serviços e expectativas em relação ao evento. Ademais, palestrantes explicam a escolha dos seus temas. A programação completa está disponível em seguida, para que você possa se planejar. Com os artigos, buscamos abranger a diversidade do mercado: cadeia fria, possibilidades de expansão, pesquisa clínica, gestão de pessoas, legislação, rastreabilidade, agenciamento de cargas, segurança, equipamentos. Sua participação é muito importante. Envie-nos suas colaborações para o aprimoramento da revista: quais temas você gostaria de ver tratados aqui? Qual sua opinião sobre os assuntos abordados nesta edição? Você gostou do formato e da identidade visual? Queremos tornar a Revista da Anfarlog uma referência para o setor e você é imprescindível para que isso aconteça. Desejo uma boa leitura,
Saulo de Carvalho Júnior Diretor da Revista da Anfarlog
EXPEDIENTE REVISTA DA ANFARLOG - Publicação eletrônica trimestral da Associação Nacional de Farmacêuticos Atuantes em Logística Número 1 - Ano 1 - Julho de 2017 Diretor: Saulo de Carvalho Júnior Jornalista responsável: Vanessa Krunfli Haddad (MTb 27728) Designer Gráfico: Fábio Moino Redação: Vanessa Krunfli Haddad e Carol Gonçalves Informações/Publicidade: Margarete • (11) 5087-8861 • secretaria1@anfarlog.org.br ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS ATUANTES EM LOGÍSTICA - ANFARLOG: anfarlog.org.br Rua Vergueiro, 2087 – 14º andar – Conjunto 1405 - Vila Mariana - CEP: 04101-000 – São Paulo/SP Presidente: Saulo de Carvalho Junior Diretoras conselheiras: Bruna Gitirana, Jonia Moraes e Elaina Izzo Manzano Diretora tesoureira: Sonja Helana Madeira Macedo Borges Diretoras regionais - Rio de Janeiro: Valéria Villas Boas Duarte e Suelen Marques da Silva
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ANFARLOG
REVISTA ANFARLOG
Confira na edição 1, de julho /2017:
• Mercado Logístico Brasileiro • Cadeia Fria
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
• Equipamentos Especiais • Pesquisa Clínica
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
• Gestão Organizacional e de Pessoas • O Associado • Legislação
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
• Reportagem Especial
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
- Soluções em Cadeia Fria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Sistemas e Softwares de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Armazenagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Palestras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
22 25 27 29
• Programação da 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil
• Multimodalidade • Rastreabilidade • Segurança • Agenda
. . . . . . . . . . . 32
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
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N ª1
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MERCADO LOGÍSTICO BRASILEIRO
A logística do
crescimento Por Mauro Dias
O
setor brasileiro de logística sofreu os efeitos
as empresas que demandam condomínios logísticos
negativos, como todos os setores da economia, do
“padrão A” buscam qualidade, redução dos custos
período conturbado que o país atravessou. Especia-
e acesso fácil a rodovias e aeroportos, condições
listas falavam de uma “tempestade perfeita” – crise
fundamentais para serviços de distribuição eficientes.
política, econômica e institucional. A boa notícia é
Para isso, são necessários parceiros que façam in-
que os primeiros sinais de retomada já aparecem.
vestimentos contínuos para atender a demanda de
Inflação em queda, cortes nas taxas de juros e refor-
setores como o farmacêutico, que representa hoje
mas em discussão nos fazem crer que a economia
7% da área locada da GLP no Brasil.
deve voltar a crescer. Independentemente do cenário econômico, trabalhar continuamente para apri-
Esse segmento da economia demanda instalações
morar os processos dentro de uma empresa é sem-
logísticas que garantam a qualidade do produto e
pre a melhor receita para se destacar no mercado.
requisitos adicionais de segurança, por se tratar de mercadorias de alto valor agregado. É importante
Empresas comprometidas com o desenvolvimento
manter os produtos armazenados em conformidade
precisam estar sempre preparadas. O país apresenta
com a regulamentação da Anvisa e outros órgãos
um campo enorme para melhoria de sua logística e
reguladores, o que muitas vezes requer a implemen-
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MERCADO LOGÍSTICO BRASILEIRO
pode proporcionar economia de até 70% se com-
Planos e metas para os próximos anos devem ser traçados com foco na redução do custo operacional.
paradas a luzes de vapor metálico. Outras ações de sustentabilidade, como reuso da água e iluminação natural também contribuem de maneira significativa para a redução de custos e eficiência nas operações logísticas. O segmento de logística é peça-chave para o crescimento sustentável da nossa economia. Não devemos confundir cautela e planejamento com estagnação. Planos e metas para os próximos anos devem ser
tação de um sistema de climatização, com câmaras
traçados com foco na redução do custo operacional.
frias e túneis de congelamento, tratamento especial
Acreditamos nisso e estamos preparados para expan-
nas coberturas e fachadas para proteger os produ-
dir nossa oferta de instalações logísticas modernas
tos da iluminação natural no local de armazenagem
com foco em eficiência para atender a todos os seg-
e um sistema de vedação das docas para manter a
mentos do mercado
temperatura controlada. Embora a taxa de vacância nacional continue elevada, em torno de 25%, o potencial de crescimento do setor de instalações logísticas no Brasil ainda é grande. O espaço logístico per capita no Brasil é cerca de 15 vezes menor do que o dos Estados Unidos e muitas empresas ainda operam em instalações antigas, que não atendem aos requisitos de uma operação logística moderna. Os centros logís-
Mauro Dias
ticos de altíssimo padrão representam apenas 23%
é presidente da GLP Brasil
do estoque total, muito pouco comparado ao tamanho do mercado de consumo brasileiro. Essa busca por qualidade não é uma tendência apenas por aqui e pode ser observada em países como China, Estados Unidos e Japão, onde as empresas também procuram estruturas modernas. É importante destacar os ganhos de eficiência que GLP Brasil / Divulgação
uma estrutura adequada pode gerar. Um condomínio com pé-direito de 12 metros potencializa a verticalização do estoque e uma eficiência de 90% da área bruta locável reduz o custo de armazenagem por pallet. A utilização de luzes LED, por exemplo,
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CADEIA FRIA
Tendências da
Cadeia Fria
no Brasil
Por Liana Montemor
A produção de medicamentos e produtos para a saúde
O conteúdo do novo Guia esteve em audiência pública
passa por um rigoroso processo, incluindo as boas prá-
até o mês de abril de 2016. Com o lançamento, o Bra-
ticas de fabricação e controles e análises para a garantia
sil passou a ter diretrizes não apenas sobre as boas práti-
da qualidade. Afinal, a indústria farmacêutica, bem como
cas de fabricação e para a condução de uma qualificação
a logística, é uma das responsáveis pela saúde pública.
e validação dos processos envolvidos com o produto
Logo, ambas não podem ser negligentes no que cabe às
(como a qualificação de ambientes e equipamentos),
temperaturas durante o transporte. Por isso, as agências
mas também sobre monitores de temperatura, sistemas
regulatórias do Brasil e da América Latina têm voltado
de qualificação de transporte, excursões de temperatu-
sua atenção para a regulamentação que aborda os estu-
ra e monitoramento contínuo de temperatura durante o
dos de qualificação de embalagens térmicas para o trans-
transporte de todas as cargas de produtos biológicos.
porte de produtos biológicos, bem como a qualificação
Nesse cenário, torna-se essencial que o ambiente onde
de ambientes e equipamentos.
o produto será armazenado seja qualificado, tanto a
No Brasil, além da Resolução da Diretoria Colegiada
matéria-prima como o produto acabado, uma vez que
(RDC) nº 17 de 2010, que dispõe sobre as boas práti-
o estudo térmico fornece evidências de que o sistema
cas de fabricação de medicamentos e tem como obje-
atua conforme as especificações e funções a que se pro-
tivo esclarecer os requisitos mínimos a serem seguidos
põe. Por exemplo, um armazém ou laboratório que deve
na fabricação destes produtos de forma que todos pos-
manter a temperatura entre 2ºC e 8°C deve ser qualifi-
sam cumprir as diretrizes, a Agência Nacional de Vigi-
cado e mapeado termicamente para garantir que todos
lância Sanitária (Anvisa) produziu e divulgou o Guia de
os pontos estejam em conformidade com os requisitos
Qualificação de Transportes de Produtos Biológicos.
exigidos. Pontos críticos devem ser conhecidos, analisa-
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CADEIA FRIA
dos e até mesmo isolados, se necessário. Por meio do
isolamento térmico e manutenção da temperatura
estudo também se deve conhecer o ponto mais frio e
ideal. E, da mesma forma que os produtos biológi-
mais quente para monitoramento constante.
cos, pode sofrer alterações em suas características físicas, químicas e funcionais, como perda de eficácia
Da mesma forma, os equipamentos que fazem parte do
caso haja variações de temperatura abaixo de 15°C e
processo, como câmaras frias e congeladoras, devem
acima de 30°C.
ser qualificados. Nesses casos, a qualificação é dividida em três partes fundamentais que devem ser documen-
No mundo logístico, a temperatura de 15°C a 30°C
tadas durante o processo: qualificação de instalação,
nunca foi temperatura ambiente para garantir a qualida-
qualificação de operação e qualificação de performance
de do produto após enfrentar dias quentes, caminhões
ou desempenho.
sem isolamento, rodovias em más condições, fiscalizações, cargas aguardando o embarque em pistas de aeroportos e até mesmo a temperatura negativa dentro
Com a temperatura do planeta subindo, também é fundamental a adequação do transporte para a manutenção da temperatura requerida para a carga seca.
dos compartimentos de carga das aeronaves. Por isso é tão importante que todos os elos da cadeia de distribuição deste tipo de produto estejam conscientes de que a adequação do transporte para a manutenção da temperatura requerida é fundamental para a garantia da qualidade, principalmente dos fármacos
O transporte, etapa não menos importante, também deve ser incluído no plano de qualificação. A embalagem, o tipo de material a ser escolhido como refrigeLiana Montemor
rante, sua disposição e os materiais utilizados como
é farmacêutica e gerente do Valida Laboratório de Ensaios Térmicos do Grupo Polar
isolantes térmicos devem ser avaliados, testados e qualificados. Outro ponto que também tem chamado a atenção da indústria farmacêutica mundial é o transporte de carga seca (produtos considerados de “temperatura ambiente”: 15°C a 25°C e 15°C a 30°C). Com a temperatura do planeta subindo - estudo realizado pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) consta-
Grupo Polar / Divulgação
tou que 2014 foi o ano mais quente desde 1880 – e os nós logísticos, não é raro encontrar picos de temperatura de até 72°C, seja pelo modal aéreo ou rodoviário. Por isso a preocupação em encontrar soluções também para carga seca, uma vez que, na maioria das vezes, é transportada sem materiais que permitem o
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O Grupo Polar oferece diversas soluções em cadeia fria e ainda conta com uma equipe técnica especialista em desenvolvimento de soluções e qualificação, seja em embalagem térmicas, ambientes ou equipamentos
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
Tecnologias de custo acessível permitem ampliar o monitoramento de toda a cadeia do frio
Registros de temperatura em 100% dos processos Por Valério Galeazzi
O monitoramento de temperatura na cadeia do frio
gar e no tempo certo. Torcer para que a mercadoria não
é um assunto que gera dor de cabeça em qualquer
fique em trânsito por muito tempo. Torcer para que a
processo. Logo, pairam algumas dúvidas: “Será que
câmara fria do aeroporto esteja funcionando. Enfim, são
meus processos estão bem controlados?” ou “Será
muitas variáveis fora do nosso controle. Não há como
que as minhas qualificações estão sendo seguidas?”.
garantir todo o processo! Mas podemos medir e regis-
Só há uma forma de garantir estas respostas: registrar
trar tudo o que acontece.
tudo, sempre!
A medição de temperatura é algo muito antigo. A inven-
No momento em que a mercadoria sai dos seus domínios
ção do termômetro é atribuída a Galileu Galilei, no final
tudo pode acontecer. Parece que não temos controle
do século XVI. Em 1714, Fahrenheit inventou o termô-
de mais nada. “Vamos torcer para que tudo dê certo!” é
metro de mercúrio, usado até hoje para medições sim-
o pensamento da maioria. Infelizmente, esta é a reali-
ples de temperatura. O termômetro de máxima e mínima
dade mesmo. Temos que torcer para o caminhão che-
foi inventado em 1780, pelo físico inglês James Six. Já os
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EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
registradores gráficos em papel começaram a apare-
móveis terão que prever serviços extras, tais como
cer em meados do século XIX. E a evolução para os
chip de dados 3G/4G, serviços de hospedagem de
registradores digitais (data loggers) aconteceu rapida-
dados e nuvem! Mas estamos falando de entregas
mente no final do século passado. Como é possível
garantidas, auditadas digitalmente, acessíveis a qual-
que, em pleno século XXI, ainda tenha alguém ‘regis-
quer momento e validadas. Sim, a nuvem também pode
trando’ temperaturas em planilha de papel?
ser validada! Mas este é assunto para outro artigo.
Os registradores (ou data loggers) estão cada vez mais
Existem outras boas soluções no mercado, intermediá-
compactos e baratos! Tecnologias como USB, WiFi,
rias entre o simples e o mais completo. As tecnologias
NFC, Bluetooth e 3G/4G estão ao alcance de todos,
wireless como o NFC, Bluetooth, WiFi e IEEE 802.15.4
possibilitando uma infinidade de aplicações quando
têm diversas aplicações e reduzem muito os custos
o assunto é registro de temperatura. Sim, estamos
de instalação. Data loggers com NFC ou Bluetooth se
evoluindo para o monitoramento ‘on-line’, a qualquer
comunicam com smartphones, gerando mobilidade ao
hora e em qualquer lugar. Tudo, porém, tem seu preço!
processo de coleta de dados. Neste caso o smartphone
Será que o seu processo precisa de tudo isso?
é a interface, fazendo o transporte dos dados para a nuvem, sem que haja a necessidade do chip de da-
A opção entre confiar cegamente no processo ou garanti-lo 100% com dados e registros é uma escolha mais simples do que parece.
dos 3G/4G em cada dispositivo. Os tags com WiFi se conectam facilmente às redes existentes, transportando dados sem a necessidade de grandes infraestruturas. Já o IEEE 802.15.4 permite uma comunicação mais robusta em distâncias maiores, ideal para centros de logística e distribuição.
A frustração ocorre quando desejamos olhar apenas para o sistema mais completo, aquele ‘on-line’. Ou é
Enfim, a opção entre confiar cegamente no processo
tudo ou é nada! E no final ficamos com a velha (e
ou garanti-lo 100% com dados e registros é uma es-
incoerente) planilha de papel! Os custos ficam fora do
colha mais simples do que parece. O certo é que há
orçamento, alguns podem reclamar. Mas não precisa
uma tecnologia para cada bolso e expectativa. Ficar
ser assim. Basta um pouco de coerência para saber
contando com a sorte não é mais razoável!
que um passo de cada vez pode ser a melhor saída. Em muitos processos, o simples é o mais adequado.
Novus / Divulgação
Não precisa mais que um tag descartável para monitorar e registrar as temperaturas. Se der, faça a logística reversa e reaproveite seus tags. Ok, se você precisa realmente de algo ‘on-line’, algumas
Valério Galeazzi
informações são importantes. Primeiramente, será mais
é Diretor de Mercado na Novus Produtos Eletrônicos e Diretor da Anfarlog nos assuntos de Cadeia do Frio
caro que qualquer outro sistema de registros. Assegure que as informações fiquem disponíveis em mais de um local. Ter apenas um PC monitorando o processo e registrando dados é pedir para se incomodar. Tenha sempre um data logger no meio do caminho, pelo menos como backup, para casos excepcionais. Soluções 11
PESQUISA CLÍNICA
Indicadores
de uma logística bem-sucedida Por Jaqueline Escotero
Este artigo foca em uma área estratégica na cadeia logística de estudos clínicos: seus indicadores. Em linhas gerais, os estudos clínicos e estudos de terapia celular ou gênica podem claramente ser mensurados pelos benefícios trazidos a seus pacientes. Os pacientes receberam a terapia que necessitavam? As terapias ofereceram os resultados esperados? Provedores de soluções e serviços logísticos, por sua vez, não podem controlar a efetividade de uma terapia mas, certamente, contribuem com o sucesso da mesma. Nosso trabalho é assegurar que as medicações e amostras cheguem onde precisam, quando os pacientes precisam e nas mesmas condições de quando deixaram o laboratório ou local de coleta. Medir a performance da cadeia logística é um trabalho de equipe. Para os provedores de logística, as métricas colaboram para identificar áreas de excelência, de potencial melhoria ou de refinamento futuro necessário. Para os responsáveis pelo estudo clínico ou para a organização que gerencia o
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“
PESQUISA CLÍNICA
Nosso trabalho é assegurar que as medicações e amostras cheguem onde precisam, quando os pacientes precisam e nas mesmas condições de quando deixaram o laboratório ou local de coleta.
estudo clínico (CRO), as métricas referentes ao presta-
essencial que gatilhos sejam criados para alertar qual-
dor de serviços logísticos são cada vez mais sofisticadas e
quer tendência de comportamento indesejado na ope-
têm como objetivo a mensuração da qualidade do serviço
ração logística.
prestado e a avaliação de uma potencial recontratação. Além disso, os provedores de soluções e serviços logísEm resumo, a performance do parceiro logístico servirá
ticos devem estar sempre preparados para emergências
de base para firmar novas oportunidades negócios. E vale
e acontecimentos inesperados e incontroláveis, como
relembrar aqui alguns indicadores de sucesso:
greves alfandegárias e intempéries climáticas. Para isso, planos de contingência devem ser elaborados, testados
• Assegurar a entrega no momento acordado
e periodicamente revisados para garantir que a operação
• Manter compliance regulatória
logística não pare nunca.
• Minimizar excursões de temperatura • Aderência às boas práticas (GxP)
Como eu sempre digo, o mercado tem sido cada vez mais
• Manter os altos padrões de qualidade e excelência
exigente e cabe a nós, como parceiros de soluções, aten-
• Otimizar a produção
der a essas necessidades e lembrar sempre: o paciente
• Minimizar excessos e faltas
é o foco de nossa missão de vida e isto deve sempre nos motivar a continuar nossa jornada
Quando consideramos a natureza altamente delicada da maioria dos embarques relacionados a estudos clínicos, se faz necessária a seleção de indicadores que garantam não apenas entregas em tempo ótimo, mas também a ma-
Jaqueline Escotero
nutenção das condições de temperatura ideias de cada
é vice-presidente para a América Latina da World Courier
produto enviado. A evolução das tecnologias de monitoramento de temperatura, por exemplo, torna possível garantir que os produtos sejam transportados nas faixas de temperatura mais adequadas com extrema precisão. Após a seleção dos indicadores mais adequados para o logístico realizar o monitoramento dos mesmos para garantir uma operação eficiente e segura. Nessa etapa, é
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World Courier / Divulgação
acompanhamento de cada atividade, caberá ao gestor
GESTÃO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAS
Melhoria contínua impulsionadora de negócios
Por Viviane Batista
Você tem clareza da relação entre melhoria contínua
pessoas. Implantar a melhoria contínua apenas com
e resultados do negócio? Ela é uma importante etapa
processos é algo improvável, pois os seres huma-
dos sistemas de gestão que respaldam a implantação
nos se engajam e se comprometem de acordo com o
da política de qualidade.
aprendizado proporcionado por eles.
Processos que evoluem com a empresa são desejados
Os modelos tradicionais de qualidade propõem a evo-
pela maioria das organizações, entretanto trata-se de
lução da melhoria contínua de forma linear, classifica-
um desafio que requer ritmo e direção. Comumente,
da nos estágios abaixo:
a implantação de uma política envolve imenso esforço para conquistar a adesão e comprometimento das
Enquanto uma cultura parte da promoção de aprendizado, uma política foca na normatização, resultando em ciclos de incorporação longos. REVISTA ANFARLOG
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No quadro acima, a aprendizagem é mencionada apenas no último nível, fato esse que estabelece a diferença entre implantar uma política ou desenvolver uma cultura. Uma cultura difere de uma política por conta de seus objetivos: enquanto a primeira
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GESTÃO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAS
parte da promoção de aprendizado, a segunda foca
sejam incorporados. A motivação para o engajamen-
na normatização, resultando em ciclos de incorpo-
to em uma cultura se dá pelo profundo conhecimento
ração longos. Enquanto normas e procedimentos
das necessidades de quem vai se beneficiar com o
são criados sem promover significado para quem vai
processo e de um desenho que objetiva atendê-las.
vivenciá-los, a mudança de comportamento cria o
Isso promove conexão entre a melhoria contínua e o
comprometimento necessário para que os processos
efetivo resultado do negócio.
Demandas
Necessidades
Consciência
Comportamentos
Competência Processos
Cultura de Qualidade
Anseios
Motivação
Comprometimento
Aprendizagem Contínua
Esse esquema acelera o processo de incorporação
iniciativa com foco em beneficiar a indústria, estimu-
da cultura de qualidade nos ambientes organizacio-
lando o aprimoramento da cadeia produtiva, e uma
nais. Enquanto uma política é orientada por normas
oportunidade para os fornecedores demonstrarem
e procedimentos, uma cultura é algo para ser vivido
o respeito com que lidam com esse segmento.
à medida que a equipe aprende. Se você deseja que a melhoria contínua contribua Não é possível engajar pessoas em processos de con-
diretamente com o resultado de seu negócio, tro-
trole de qualidade e melhoria contínua apenas com o
que a política por uma cultura e o caminho é um só:
olhar técnico, é preciso colocar o olhar humano em
pessoas aprendendo continuamente
conexão com a qualidade e isso envolve unir comviviane@comvivencia.net
petências de gestão de pessoas com processos. Aproximar equipes de qualidade com as de RH num único Viviane Batista
objetivo: construir uma cultura de qualidade impulsio-
é educadora da ComVivência Desenvolvimento Organizacional
nadora de negócios. Esse modelo tem proporcionado importantes resultados a empresas que almejam uma cultura no lugar de uma política, acelerando o ciclo de implantação dos sistemas de gestão. Um caso ligado à indústria farmacêutica é o da Unicategoria “Prestação de Serviços de Comércio Exterior e Despachos Aduaneiros” das últimas edições do Prêmio Sindusfarma de Qualidade, uma importante 15
ComVivência / Divulgação
trade Aduana Logística Internacional, vencedora na
O ASSOCIADO
IBL
LOGÍSTICA
Por Jônatas Spina Borlenghi
A IBL Logística atua no mercado brasileiro desde 1999,
Para armazenar, transportar e distribuir milhares de
oferecendo as melhores soluções de logística integrada,
toneladas de produtos variados, a IBL está estruturada
ou seja, armazenagem, transporte e distribuição de car-
com modernos equipamentos de movimentação das
ga, através das malhas rodoviária e aérea constituídas ao
mercadorias e pisos de alta resistência. Nossas insta-
longo destes anos, com excelente nível de serviços.
lações somam mais de 109.000 m² com até 15 metros de pé- direito, o que possibilita mais de 44.000
Localizada na Rodovia Fernão Dias, na Cidade de Guaru-
posições pallets e mais de uma centena de docas para
lhos – SP, a matriz possui sede própria em região estraté-
escoar todo este volume de mercadorias. Somos espe-
gica, próxima ao aeroporto internacional de São Paulo, às
cializados nos segmentos farmacêutico, alimentício
rodovias Presidente Dutra e Ayrton Senna, ao rodoanel
orgânico e industrializado, de higiene e beleza e de
e à Marginal Tietê. Atualmente, a IBL possui nove filiais,
eletrônicos, entretanto atendemos também a outros
distribuídas nas cidades de Florianópolis – SC, Manaus –
mercados.
AM, São Paulo – SP, Rio de Janeiro – RJ, Campinas – SP, Brasília – DF, Goiânia – GO, Recife – PE e Fortaleza – CE,
Para atender a essa diversidade de clientes e suas par-
além de bases operacionais e representantes em todo o
ticularidades, possuímos frota de veículos com carac-
território nacional.
terísticas especiais, como baús cofre/blindados, baús
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O ASSOCIADO
refrigerados, baús refrigerados e blindados, baús ro-
A IBL Internacional é um importante braço da IBL
letados (flow rack) e baús roletados e blindados. Re-
Logística e está estruturada para oferecer apoio lo-
centemente, introduzimos em nossa frota os veículos
gístico para qualquer destino e origem. Atuamos nos
blindados nível III (cabine e baú) o que nos assegura
fretes aéreo, marítimo e rodoviário, bem como no
um grande diferencial no transporte de mercadorias
transporte aduaneiro (DTA). Fazemos projetos custo-
de alto valor agregado, ou seja, segurança também é
mizados às necessidades de cada cliente, como serviço
um dos nossos diferenciais, pois somos a primeira
door-to-door, desconsolidação em portos e aeroportos
transportadora de cargas a oferecer aos nossos clien-
e armazenagem. Tudo isso com rastreamento e monito-
tes a tranquilidade dos veículos com blindagem nível III.
ramento 24 horas
Além desses caminhões, temos forte presença em todas as companhias aéreas brasileiras, atendo nesse modal a todo o território nacional.
Saiba mais sobre a IBL Logística acessando o site: www.ibllogistica.com.br
Somos especializados nos segmentos farmacêutico, alimentício orgânico e industrializado, de higiene e beleza e de eletrônicos, entretanto atendemos também a outros mercados.
Jônatas Spina Borlenghi é Diretor Executivo da IBL Logística
Sistema MWS com aplicação de radiofrequência permite o controle em tempo real das movimentações e dos estoques. Oferecemos também amplas instalações para escritórios de nossos clientes, além de mão de obra qualificada para montar projetos de centros de distribuição em novos locais ou “in house”. Para garantir o nível de satisfação de nossos clientes, possuímos os certificados da ANVISA, IBD, SASSMAQ, IBL Logística / Divulgação
CETESB, IBAMA, ISSO 9001 e licença do exército para transporte de cargas.
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LEGISLAÇÃO
RDC 148
...
Uma ANVISA mais eficiente Por Gil Meizler
N ão é novidade que departamentos técnicos dos
Entre as alterações trazidas pela RDC nº 148/2017,
diversos players do mercado recebem inúmeras
destacamos:
exigências em processos de registro, até mesmo despidas de fundamento, que acabam, inclusive,
I.
conforme alertado recentemente pela Associação
prazo de trinta dias para interposição de recurso administrativo, contados a partir da publicação oficial da decisão recorrida;
Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), tornando extremamente lento o processo de aprovação e incorporação de novos medicamentos e colocando os pacientes brasileiros
II.
em posição de desigualdade na luta pela cura, tra-
prazo máximo de noventa dias para decisão sobre o recurso administrativo, contados da data do protocolo do recurso, que poderá ser prorrogado por igual período mediante justificação; e
tamento e controle de um grande número de doenças. Ademais, os recursos apresentados em face de tais exigências não raro levam mais de 6 meses - 180 dias - para serem julgados. Pois bem. Atenta a tal fato, a ANVISA, finalmente,
III.
visando agilizar os processos técnicos e - quiçá -
potencial apuração de responsabilidade funcional dos incumbidos pela análise do processo em caso de descumprimento do novo prazo máximo para análise de recursos.
dar fiel cumprimento ao fundamental e já antigo princípio da celeridade, publicou em 29/03/2017 a RDC nº 148/2017, alterando a RDC nº 25/2008, que dispõe sobre o recurso administrativo no âmbito da agência. REVISTA ANFARLOG
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LEGISLAÇÃO
A RDC 148 poderá forçar a ANVISA a ser mais eficiente, na medida em que eliminará decisões mirabolantes sem fundamento.
“O ato administrativo discricionário, portanto, pode ser definido como ato administrativo resultante do exercício de um poder discricionário outorgado pela lei, em que o agente, diante de um evento ou fato concreto, aplica a solução ótima, em respeito à ordem jurídica vigente e consequentemente, em resguardo do interesse da coletividade”. 1
Podemos observar que, se por um lado a ANVISA
Todavia, as decisões devem ser proferidas nos limi-
ampliou os prazos para interposição do recurso e
tes da lei, sob pena de se transfigurar em ato arbitrá-
respectivo julgamento, por outro, estampou a pos-
rio passível de controle judicial. Assim, verificamos
sível apuração de responsabilidade dos encarre-
que, embora a decisão de recurso seja ato discricio-
gados pela análise do processo. Nesse sentido, é
nário, deve estar dentro do limite da lei, vindo em
de se destacar que, a partir da conjugação das Leis
boa hora essa RDC, uma vez que poderá forçar a
9782 e 9784 de 1999, ressoa nítido que a análise
agência a ser mais eficiente na medida em que elimi-
do mérito deve ser feita pela ANVISA. Mas, com o
nará decisões mirabolantes sem fundamento.
advento dessa RDC, deve ser prontamente refutada e objeto de procedimento administrativo disciplinar
É louvável e acertada, portanto a decisão da ANVISA
qualquer justificativa lacônica ou obtusa que venha
de publicar essa RDC, que certamente revela a inten-
a ser apresentada por um eventual agente com o
ção de envidar esforços para extrair da Constituição
objetivo de se esquivar da análise.
práticas que irão favorecer a entrada de produtos inovadores e de novos players e, em última análise, contribuir para a promoção da saúde da população
Com efeito, devemos realçar que apenas a agência pode analisar o mérito da questão posta sob análise através de eventual recurso, na medida em que é
1
ela quem tem a expertise necessária para verificar,
PESTANA, Marcio. Direito Administrativo Brasileiro. 1ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2008. p.229
em cada caso, o risco envolvido e o benefício a ser gerado. Ou seja: apenas a agência tem o poder discricionário que consiste na análise da solução mais adequada para cada caso concreto através de um verdadeiro exercício de ponderação. Nessa perspectiva, trazemos à colação magistério do expoente jurista Marcio Pestana que, com clareza, define ato discricionário:
19
Arquivo Pessoal
Gil Meizler é especialista e consultor em regulamentação sanitária (USP, DIA e ICTQ)
REPORTAGEM ESPECIAL
O
ambiente perfeito
para negócios e qualificação profissional
Saiba porque é essencial participar do 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil A cadeia de suprimentos para a saúde humana e ani-
ma Supply Chain and Health Brazil, que acontece nos
mal engloba uma grande diversidade de profissionais,
dias 16 e 17 de agosto, das 8h às 18h, na capital de
atuantes nas importadoras, indústrias, distribuidoras,
São Paulo.
transportadoras e varejistas, entre outras empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de soluções
Além de uma feira de exposição de produtos e servi-
para o sistema logístico farmacêutico. Para cumprir a
ços, importante ambiente de negócios para executivos
missão de proporcionar ao consumidor um produto
das empresas que compõem a cadeia logística farma-
de qualidade, esses profissionais precisam estar em
cêutica, o 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil
constante atualização sobre as novas estratégias para
oferece a possibilidade de aquisição de conhecimento
vencer os desafios do setor nos cenários nacional e
teórico-prático e de discussões em níveis técnico e ge-
internacional.
rencial, por meio da realização de um congresso e de dois fóruns simultâneos. No Congresso 3rd Pharma,
Diante desse contexto, a Anfarlog - Associação Na-
estarão em pauta os cenários político e econômico do
cional dos Farmacêuticos Atuantes em Logística - pro-
Brasil, as exigências regulatórias, a gestão de recursos
porciona qualificação profissional em um ambiente
e processos, as tendências globais, as demandas do
favorável à troca de experiências, oportunidades de
mercado e casos de sucesso, entre outros assuntos
negócios e networking. Trata-se do evento 3rd Phar-
úteis para a vida profissional e o ambiente de trabalho.
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REPORTAGEM ESPECIAL
O 3rd Pharma é direcionado a coordenadores, su-
boas práticas, as empresas precisaram repensar seus
pervisores, gerentes, diretores e presidentes das
modelos de negócios, estabelecer novas estratégias e
áreas de qualidade, segurança, logística, Supply
realizar parcerias efetivas com fornecedores. Ganhou
Chain, assuntos regulatórios, comércio exterior e
destaque a qualificação profissional como base da
de compras. É um evento direcionado para tomado-
política de qualidade e de sustentabilidade”, explica.
res de decisão.
Para o farmacêutico, “o congresso e a feira serão ambientes perfeitos para compartilhar ideias, trocar
Concomitante ao congresso, irão acontecer o 1º
experiências, marcar encontros de negócios e ob-
Fórum Internacional de Cadeia Fria e Logística de Pes-
servar as tendências de mercado, além de ampliar a
quisa Clínica, para discutir a aplicação de boas práti-
rede de relacionamentos”.
cas, as inovações, as tendências e os desafios desses setores, e o 1º Fórum Internacional de Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica, voltado o combate ao roubo, desvio e falsificação de medicamentos. “Com esses dois fóruns específicos, conseguimos abraçar toda a indústria”, garante Saulo de Carvalho Júnior, presidente da Anfarlog e do 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil . “No Fórum sobre Cadeia Fria e Logística de Pesquisa Clínica, vamos abordar as tendências nos aeroportos e o agenciamento de cargas farmacêuticas, englobando toda a cadeia logística, desde a hora em que o produto sai da indústria até chegar no paciente”, relata Car-
O 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil será realizado na
Associação Paulista de Supermercados (APAS), que fica na Rua Pio XI, 1200 - Alto da Lapa - São Paulo.
A programação completa do evento pode ser conferida aqui, na Revista da Anfarlog, ou no site: sistemacenacon.com.br/supplychain2017, no qual também podem ser feitas as inscrições.
valho Junior, que é farmacêutico. “Já o Fórum de Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica vai tratar de rastreabilidade e de como conter os crimes de falsificação, desvio e roubo. Também vai apresentar os impactos desses crimes na distribuição”. Carvalho Júnior destaca a importância dos três eventos de disseminação de conhecimento: “tendo em vista a nova realidade do setor, ocasionada pelo aumento das exigências regulatórias sob a ótica do cumprimento das diretrizes das
Carvalho Junior , da Anfarlog: “A qualificação profissional é a base da política de qualidade e de sustentabilidade do setor.”
REPORTAGEM ESPECIAL A Revista da Anfarlog apresenta algumas das empresas expositoras e palestrantes do 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil. Verifique a programação para conhecer todos os temas e palestrantes do congresso.
Soluções em Cadeia Fria
Grupo Polar • Novus • Frigo King
O Grupo Polar é especializado em desenvolver soluções térmicas específicas para garantir a integridade de produtos sensíveis à temperatura durante o transporte e armazenamento. Entre elas, estão: gelos, caixas e bolsas térmicas; mantas para pallet; equipamentos de monitoramento de temperatura e localização; serviços de qualificação de embala“Este evento nos trouxe muitos negócios e experi-
gem, ambientes, equipamentos e veículos refrige-
ências na última edição, e temos certeza que este
rados. Montemor ressalta a importância de garantir
ano não será diferente”. Para Liana Montemor, ge-
a qualidade dos produtos transportados e, assim, a
rente-técnica farmacêutica do Grupo Polar, são al-
segurança da saúde pública e a redução de custos
tíssimas as expectativas para o 3rd Pharma Supply
logísticos. “Para isso, é necessária uma embalagem
Chain and Health Brazil. “Estamos sempre em busca
qualificada que os mantenha na temperatura exata
de novos conhecimentos e desafios para atender às
por todo tempo de transporte. Além disso, o ambien-
exigências do mercado. Avaliando a grade de pales-
te onde o produto será armazenado também deve
tras, percebemos que o 3rd Pharma está repleto de
cumprir todas as exigências em relação à temperatu-
temas importantes para o mercado logístico e far-
ra. E o equipamento no qual será feito o congelamento
macêutico”, analisa Montemor, que gerencia o Valida Laboratório de Ensaios Térmicos do grupo. A empresa, que oferece soluções em Cadeia Fria,
A farmacêutica Liana Montemor
também contribuirá com o evento compartilhando
acredita que um evento com este conceito e importância pode ser feito anualmente
suas experiências durante o 1º Fórum Internacional de Cadeia Fria e Logística de Pesquisa Clínica. No Grupo Polar / Divulgação
dia 16 de agosto, Montemor apresentará um caso prático de qualificação em embalagens térmicas, seguindo os requerimentos do Guia da Anvisa. No dia 17, a farmacêutica participará de um painel sobre tendências em Cadeia Fria, moderado por Marina Valente, da empresa parceira Dupont™.
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REPORTAGEM ESPECIAL
Grupo Polar / Divulgação
O lançamento do Grupo Polar na feira é focado em monitoramento e rastreabilidade de temperatura / geolocalização em tempo real
geolocalização em tempo real. Os visitantes também poderão conhecer a linha exclusiva de gelos espuma Ice Foam® (Top Sek®, Super Cold®, Thermo Control®), embalagens diferenciadas em EPS e XPS (com novos tamanhos, para grandes embarques, já validadas), a manta térmica Dupont™ Tyvek® para cargas palletizadas e outros produtos focados em transporte e armazenamento com temperaturas controladas. “O Grupo Polar busca entregar aos clientes soluções do gelo também deverá ser
inovadoras e acessíveis para todo o tipo de merca-
qualificado para que, quando o produto for transpor-
do”, explica Montemor. “Pesquisa realizada em 2015
tado novamente, sejam cumpridos os requerimentos
revelou que empresas dos setores farmacêutico,
de tempo e temperatura”.
diagnóstico e logístico optam pelo gelo espuma para a realização do transporte ou acondicionamento de
Durante a feira, o Grupo Polar irá expor seus lança-
produtos com temperatura controlada e que 96%
mentos. Um deles será o Polar Sat Move, focado em
desse mercado apontou o gelo Ice Foam® como a
monitoramento e rastreabilidade de temperatura/
marca mais lembrada”, destaca.
necessidades da Cadeia Fria. “Por definição, essa cadeia deve garantir a conservação dos Produtos Sensíveis a Temperatura e Tempo (PSTT), desde a fabricação até a entrega final”, explicita Galeazzi. Para o cumprimento desse dever, a Novus oferece produtos (loggers portáteis), soluções (monitoramento em “O 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil é
CDs e transporte a partir de caixas térmicas inteligen-
uma oportunidade de conhecermos as necessida-
tes) e serviços (qualificação, calibração e mapeamento
des e expectativas do setor, apresentarmos nossas
térmico). Em sua terceira participação na feira do even-
soluções e serviços, melhorarmos o networking e
to 3rd Pharma, a empresa apresentará o data logger
participarmos de debates com profissionais ligados
portátil TagTemp-S, com tecnologia sem fio NFC, ideal
à área”, diz Valério Galeazzi, diretor de mercado
para aplicações de logística, armazenamento e trans-
nacional da Novus, empresa 100% brasileira que
porte; e as Caixas Térmicas Inteligentes, equipadas
desenvolve tecnologia e soluções orientadas às
com loggers que permitem o compartilhamento dos
23
REPORTAGEM ESPECIAL
dados em um sistema de monitoramento na Internet (Novus Cloud) ou via e-mail. “A configuração, leitura e coleta dos dados é simples e rápida: basta aproximar um smartphone com tecnologia NFC da caixa”, comenta Galeazzi. O diretor da Novus acredita que o mercado brasileiro está amadurecendo rapidamente. “Prova disso é o incessante debate Valério Galeazzi
por profissionais ligados à área sobre alternativas às exigentes
mostrará as novas tecnologias para registro das informações de temperatura e umidade
demandas regulatórias do setor. Essas novas demandas abrem espaço para oportunidades e fomentam o desenvolvimento de novas tecnologias”, reflete Galeazzi. Além de expor suas soluções, a Novus fará parte do 1º Fórum Internacional de Cadeia Fria e Logística de Pesquisa Clínica. Novus / Divulgação
Valério Galeazzi participará da mesa redonda “Tendências em Cadeia Fria”, no dia 17 de agosto, com o objetivo de mostrar as novas tecnologias para registro das informações de temperatura e umidade.
Frigo King, fabricante brasileira de equipamentos de refrigeração para transporte. Segundo ele, “é uma triste constatação o fato de algumas empresas ainda estarem pouco preocupadas com o isolamento e a compra de equipamentos adequados aos produtos
“Muitas vezes, temos dificuldade em romper barrei-
que transportam”.
ras corporativas e levar aos executivos a mensagem de que o uso dos equipamentos corretos implica a segu-
A Frigo King será expositora no evento e irá apresen-
rança para o consumidor final. Assim, vemos no 3rd
tar seus equipamentos de refrigeração, que podem
Pharma Supply Chain and Health Brazil a oportunidade
ser acoplados, por meio do compressor, ao motor
de encontrar tomadores de decisão e apresentar os
do caminhão ou autônomos, quando o compressor é
ganhos que a escolha adequada lhes proporcionará”,
acionado por motor a diesel independente. “A nossa
afirma Marcos Augusto Pordeus de Paula, diretor da
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linha é a mais completa para distribuição urbana no
24
Frigo King / Divulgação
REPORTAGEM ESPECIAL
Brasil”, assegura Pordeus de Paula, que pretende aproveitar o evento para sensibilizar os participantes quanto à importância do cuidado na cadeia fria para manter a segurança do produto. “Conforme a norma ABNT NBR 14701, os equipamentos de refrigeração são essenciais para a segurança no transporte e têm a função de manter a temperatura dos produtos embarcados”, ressalta. Marcos Augusto: “Os equipamentos de refrigeração são essenciais para a segurança dos produtos da cadeia fria”
Sistemas e Softwares de Gestão
RunTec • ProcFit
“Em eventos como este, temos a oportunidade de conhecer muitos profissionais de diferentes empresas, o que torna a experiência rica em networking, com potencial, inclusive, de realização de novos negócios”, declara Maurício Fabri de Oliveira, diretor comercial da empresa.
“Temos produtos de grande aceitação no mercado farmacêutico e vemos o 3rd Pharma como um óti-
Manoel de Oliveira: “ Vemos o 3rd Pharma
mo canal de divulgação de nossos softwares”, re-
como um ótimo canal de divulgação de nossos softwares”
vela Manoel Antonio Pontes de Oliveira, sócio da RunTec Informática. A empresa oferece o HODIE, uma suíte completa de ferramentas para a gestão e o monitoramento dos processos envolvidos em entregas logísticas, incluindo um software desen-
RunTec / Divulgação
volvido para gestão da logística reversa, de grande importância para a indústria farmacêutica. Como expositora, a RunTec apresentará os 7 módulos da suíte integrada de aplicativos, que podem ser customizados conforme a necessidade do cliente.
25
REPORTAGEM ESPECIAL Maurício Fabri: “Networking e potencial para novos negócios”
Oliveira explica as ferramentas da RunTec permiRunTec / Divulgação
tem um controle mais otimizado dos processos logísticos, dando visibilidade para as operações, com informações em tempo real. “Por serem produtos de mercado amplamente utilizados por grandes indústrias nacionais e multinacionais, eles estão em constante desenvolvimento, o que os torna estáveis e completos”, completa. A base do conjunto de programas são os módulos de monitoramento de entregas e ocorrências. O primeiro é um sistema inovador que permite a qualquer motorista, seja ele próprio ou terceirizado, registrar as entregas através de uma ligação telefônica 0800, sem custos ou necessidade de qualquer dispositivo ou link. Todas as informações podem ser visualizadas em um mapa do Brasil. O segundo viabiliza o registro e controle de ocorrências de entrega, incluindo custos extras e todo o processo de logística reversa. “O HODIE é um sistema colaborativo simples de usar que mantém a área logística, a área comercial, os transportadores e os clientes interligados em um único local”, esclarece Oliveira. O pacote de aplicativos compreende, ainda, módulos para o monitoramento do ciclo do pedido, entrega de indicadores para gestores, agendamento de docas e para acesso às informações via smartphone. “Toda a suíte de aplicativos HODIE possui muita aderência com as operações do mercado farmacêutico, especialmente os módulos de monitoramento de entregas e controle de logística reversa. Esse último é o mais completo do mercado e possui todas as funcionalidades exigidas pela indústria farmacêutica”, constata o diretor comercial da RunTec.
A Procfit possui mais de 150 clientes da cadeia de logística Pharma, tendo como público-alvo o varejo, o atacado, a distribuição e a indústria. Entre os produtos da empresa, estão os
siste-
mas de gestão: empresarial (E RP), de centros de “Acreditamos na feira 3rd Pharma e na sua capacidade
distribuição (WMS), de distribuidoras (DMS), de
de promover a marca da Procfit para potenciais novos
varejo (RMS), de indústrias (M RP) e de clientes
clientes”, garante Rogério Cruz, diretor da Divisão de
(CRM e TLM KT). A Procfit também disponibiliza
Serviços da empresa. Com mais de 10 anos de atua-
site de e-Commerce e soluções em APP Mobile. Já
ção, a Procfit fornece sistemas e serviços no segmento
os serviços prestados são: BPO (Business Process
Pharma. “Entregamos as melhores práticas de merca-
Outsourcing) contábil, tributário e de departa-
do e ajudamos nossos clientes a crescer, tornando
mento pessoal e consultorias (comercial, fiscal e
suas operações mais rentáveis”, certifica Cruz.
tributária e em cadeia de abastecimento).
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REPORTAGEM ESPECIAL
Cruz destaca os números da Procfit: “mais de dois milhões de unidades são distribuídas diariamente em nossa solução de WMS, estamos presentes em 3,5 mil pontos
Rogério Cruz: “Ajudamos nossos clientes a crescer”
de vendas em todo o território nacional, temos mais de time possui 120 consultores em diferentes especialidades”. A empresa participará do evento como expositora. “Um dos produtos que vamos apresentar na feira é o Bizpharma, uma ferramenta jamais vista nas relações entre indústria, distribuidores e varejistas”, promete o diretor da Divisão de Serviços da Procfit.
Armazenagem
GLP Brasil • Rio Galeão - Aeroporto
“Oferecemos instalações modernas para melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos e permitir que, dessa forma, os fabricantes, varejistas e operadores logísticos alcancem suas metas de expansão. Nossos empreendimentos estão localizados estrategicamente nos principais centros logísticos, zonas industriais “É sempre interessante participar de encontros que
e centros de distribuição urbanos”, informa Antoneli.
debatem temas atuais e geram discussões enriquece-
“No Brasil, gerenciamos uma rede de ativos imobiliá-
doras”, afirma Ricardo Antoneli, Chief Development
rios com 3,8 milhões de m² em 36 cidades. Somando
Officer (CDO) da GLP Brasil, destacando, entre os as-
a experiência mundial, a GLP está preparada para pro-
suntos abrangidos pelo 3rd Pharma Supply Chain and
porcionar soluções eficientes e atender às demandas
Health Brazil, as formas corretas para o armazenamen-
específicas dos seus clientes”, completa. A GLP foi
to e logística de medicamentos, cadeia fria e pesqui-
classificada como o quarto maior fundo de gestão de
sa clínica. A GLP, líder em instalações logísticas com
Real Estate do mundo pela revista PERE (Private Real
atuação na China, no Japão, nos Estados Unidos e no
Estate Markets) e, ano a ano, recebeu diversos prê-
Brasil, estará presente no evento, tanto no congresso
mios que atestam a qualidade da gestão no desenvolvi-
quanto no pavilhão de exposições.
mento e nas operações do portfólio de ativos. 27
Procfit / Divulgação
15 mil usuários treinados em nossas ferramentas e nosso
REPORTAGEM ESPECIAL A atração principal do estande da empresa será um simulador de realidade virtual. “Essa ferramenta inovadora garantirá uma experiência incrível aos participantes do evento, que poderão voar de helicóptero e conhecer alguns dos principais empreendimentos da GLP”, conta o CDO. “Além do simulador, nosso time estará no estande para dar suporte a todos que queiram conhecer no detalhe nossos empreendimentos e seus benefícios para operações logísticas”, assegura. No congresso 3rd Pharma, Antoneli apresentará o caso de sucesso “GLP: A importância do Real Estate para a operação logística farmacêutica”, durante um painel a ser realizado no dia 17 de agosto. “Vou falar sobre a GLP Brasil / Divulgação
implantação do centro de distribuição de uma empresa farmacêutica, demonstrando a importância do processo de planejamento e a sinergia das equipes envolvidas neste projeto, tanto do lado do desenvolvedor imobiliário quanto do cliente”, explica. “A ideia é compartilhar um pouco da nossa experiência relacionada à mitigação de riscos inerentes à fase de implantação, que podem
Antoneli: “GLP terá simulador de realidade virtual em seu estande para mostrar empreendimentos aos visitantes”
trazer prejuízos significativos para a operação”, finaliza.
Além de ter um estande na feira, o RIOgaleão Cargo participará de um painel, no qual mostrará sua infraestrutura para atender ao setor. “Proporcionamos ao mercado toda infraestrutura de armazenagem, em recinto alfandegado de importação e exporta“O 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil será,
ção (zona primária), para os mais diferentes tipos
sem dúvida, uma oportunidade de alcançarmos um
de carga, além de serviços agregados para atender
grande número de atuais e potenciais clientes, fo-
às necessidades específicas dos nossos clientes”,
mentando negócios e ratificando nosso papel estra-
atesta Ribeiro. “Somos o elo integrador da cadeia
tégico na logística do segmento”, declara Gilberto
logística em zona de fronteira aérea, assegurando
Ribeiro, gerente comercial do terminal de cargas do
aos transportadores, agentes de carga, despachan-
RIOgaleão Cargo, principal porta de entrada de car-
tes, importadores, exportadores, órgãos anuentes e
gas aéreas do Rio de Janeiro e uma das principais
autoridade aduaneira a guarda plena e adequada dos
portas de entrada do segmento fármaco do Brasil.
bens”, complementa.
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REPORTAGEM ESPECIAL
O gerente comercial salienta que o Aeroporto Internacional Tom Jobim se destaca no cenário mundial pela excelência no manuseio e armazenagem de cargas com temperatura controlada. “Somos o único
Ribeiro: “Excelência no manuseio e armazenagem de cargas com temperatura controlada”
aeroporto das Américas a receber a certificação CEIV Pharma, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). Entre os aeroportos, somos o único a contar com um transelevador frigorificado, com 1400 posiRIO Galeão / Divulgação
ções de armazenagem, sendo dois ambientes climatizados (2° a 8° e 16° a 22°), bem como com antecâmaras e docas climatizadas. Tudo isso assegura a integridade das mercadorias”, frisa Ribeiro.
Palestras
World Courier • Sindusfarma • Elfa e Abradimex • Abit • Celgene Pharma • Bayer
“Mulheres que fazem a diferença”. “Irei também apresentar alguns dados e abordarei o papel da mulher no ambiente de trabalho, seus desafios e oportunidades e como ela pode contribuir para o desenvolvimento de colaboradores e clientes”. “O 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil tem uma enorme importância, que não é limitada ao setor de supply, mas para toda a cadeia que envolve as grandes
Escotero falará sobre o papel da mulher no ambiente de trabalho no congresso 3rd Pharma
corporações que visam prover o melhor serviço de valor agregado aos clientes”, analisa Jaqueline Escotero, vice-presidente da América Latina da World Courier. “As discussões do evento enriquecem as ideias e os planos de execução. O mercado abre novas fronteiras para a diversas formas”. Escotero participará do congresso 3rd Pharma no dia 16 de agosto, como moderadora da mesa redonda 29
World Courier / Divulgação
tecnologia, assim como para a inovação em suas mais
Haroldo da Silva pretende levar empresários e líderes a refletirem sobre como tornarem seus negócios ainda mais sólidos diante dos desafios atuais
ABIT / Divulgação
REPORTAGEM ESPECIAL
“A economia brasileira: quais rumos tomar diante das recentes transformações mundiais e no cenário nacional? Uma análise do ponto de vista financeiro e produtivo” é o tema
das coisas, indústria 4.0, compartilhamento) e tornarem seus
do painel que contará com a apresentação de Haroldo da
negócios ainda mais sólidos, mesmo perante os desafios atu-
Silva, consultor da Abit – Associação Brasileira da Indústria
ais”, conta o profissional.
Têxtil e de Confecção, no dia 17 de agosto, no Congresso
Para Haroldo, o 3rd Pharma é um evento extremamente im-
3rd Pharma.
portante, inclusive internacionalmente. “Hoje, não basta deter
De acordo com ele, a busca por resultados, em um merca-
informação, que, aliás, é vasta e até mesmo pode levar a de-
do mais concorrido, é um grande desafio. Olhar para cada
cisões equivocadas, caso não se foque apenas no que é rele-
detalhe da operação e conseguir transformar isso em renta-
vante. Para se ter uma ideia, no livro ‘Relatório da CIA, 2006:
bilidade pode ser a diferença entre tornar a empresa perene
Como será o mundo em 2020’ fica claro que temos em nos-
ou deixar de existir em pouco tempo. “Porém, momentos
sas mãos muito mais capacidade de processamento do que
como o atual, no qual cada empresa é levada a se repensar,
tinha a NASA quando conduziu a primeira viagem do homem
podem trazer muitos ensinamentos. O objetivo será provo-
à Lua. Mas temos aproveitado todo esse potencial para nossos
car reflexões nos empresários e líderes, para que analisem
negócios? Assim, ter informação de qualidade é o que inte-
de que forma podem aproveitar as megatendências (Internet
ressa, assim como saber de que forma usá-la”, finaliza.
Entre os palestrantes do evento está Luciano Finardi, general manager Brazil da Celgene Pharma, que fará sua apresentação sob o título “Starting Up”, no dia 16 de agosto, no Congresso 3rd Pharma. “Vou relatar a experiência que vivi, com meus colegas, de iniciar operações de uma empresa farmacêutica multinacional no Brasil. Comparamos tal tarefa à ‘escalada de um dos Celgene Pharma / Divulgação
grandes picos da Terra’, não somente pelo grau de incerteza e dificuldade burocrática que representa, mas pela importância da preparação para múltiplos cenários”, explica. Para Finardi, ficou muito claro ao longo dessa jornada que a principal tarefa de um country manager e de sua equipe de diretores é transformar uma realidade nacional mutante e, por vezes, sem sentido, em um plano e em uma execução de riscos calculados, controlados e previsíveis. “O objetivo da palestra é compartilhar exemplos do que foi feito, certo e errado”, conta. Ele considera que o evento é uma dose concentrada, filtrada e dirigida de conhecimento e potenciais contatos relevantes, que demoraria muito para se obter por outros métodos. “Em Finardi vai compartilhar sua experiência de iniciar operações de uma farmacêutica multinacional no Brasil
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épocas de pouco tempo e muito que queremos fazer, tal iniciativa encaixa-se bem. Além disso, o efeito do evento será mais duradouro para quem imediatamente aplicar o aprendizado e intensificar os contatos que tiver feito nestes dois dias”, ressalta. 30
REPORTAGEM ESPECIAL
Jair Calixto, gerente de boas práticas, inovação e auditorias farmacêuticas da Sindusfarma – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo – irá palestrar no painel “A rastreBayer / Divulgação
Sindusfarma / Divulgação
Calixto: “3rd Pharma pode vir a se tornar o único evento voltado à logística farmacêutica”
abilidade no combate ao roubo de cargas e à falsificação de medicamentos”, que acontecerá no dia 17 de agosto, no 1º Fórum Internacional de Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica. Ele apresentará os elementos técnicos para a rastreabilidade de medicamentos, o contexto da falsificação de medicamentos e ferramentas e tecnologias disponíveis para o aumento da segurança do transporte e distribuição. “Esse evento
um local e abordar todos os aspectos relacionados à indústria farmacêutica, des-
Barberini vai abordar a importância da gestão do relacionamento na governança de terceiros
de os elementos técnicos até os comerciais. Pode vir a se tornar o único voltado
Luiz Alberto Barberini, gerente de
à logística farmacêutica”, salienta.
operações de manufatura externa
tem a qualidade de juntar os players em
para a América Latina da Bayer, também está escalado para mosLiveri: Palestra sobre o impacto do roubo de cargas na qualidade dos medicamentos
trar seus conhecimentos durante o evento, no dia 17 de agosto, no 1º Fórum Internacional de Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica.
“O roubo de cargas e seu impacto na qualidade final do medicamento” é o tema da palestra de Luis Renato Gui-
Ele irá palestrar sobre a importância da gestão do relacionamento na
marães Liveri, CEO do Grupo Elfa e secretário executivo
governança de terceiros. Será uma
da Abradimex – Associação Brasileira dos Distribuidores
compilação de apresentações reali-
de Medicamentos Especiais e Excepcionais, que partici-
zadas em Toronto, Boston, Miami e
pará do 1º Fórum Internacional de Segurança na Cadeia
Montreux em 2016 e 2017.
Logística Farmacêutica no dia 17 de agosto.
“O 3rd Pharma é importante pela
Em sua apresentação, ele vai abordar a incidência de roubo de cargas, respondendo às ques-
abordagem de um tema em discus-
tões: esse tipo de crime é frequente? Como esse fato impacta a qualidade dos medicamentos
são corrente entre empresas farma-
distribuídos pelas empresas associadas? O que prevê a Lei da Rastreabilidade? Ela pode ajudar a
cêuticas de diversos países. Cada
contar os efeitos negativos desses roubos? Como está a adaptação das empresas a essa norma?
vez mais, a terceirização está pre-
Quais os desafios para dar maior segurança à distribuição dos medicamentos?
sente nos negócios e o modelo de
“O encontro se destaca pelo público seleto, com foco na área da saúde, e possibilitará uma visão atual dos temas relevantes desse segmento, proporcionando uma discussão ampla sobre aspectos futuros que impactarão o mercado”, opina Liveri.
governança da Bayer se alinha com essas tendências”, explica.
16 • AGO • 2017 9h
PROGRAMAÇÃO
9h - 10h Palestrante 10h - 10h30 10h30 - 11h30 Palestrante
SALA 01 - 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil
Início Palestra Nelson Mussolini • Presidente Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de SP)
Coffee Break Value-Based Healthcare Wilson Follador Presidente da Techvalue Health Consulting • Diretor da Verum Health Performance
11h30 - 12h30 Palestrante
Tendências do Supply Chain para a Indústria Farmacêutica – Como adequar-se às demandas do mercado? Carlos Grzelak Jr. Vice Presidente Sales and Marketing LATAM at Emcure Pharmaceuticals
12h30 - 14h 14h - 15h Palestrante
Almoço Tendências Globais no Transporte de Medicamentos e Produtos para a Vida Cleverton Holtz Vighy Country Manager Brazil at Lufthansa Cargo
15h - 16h Palestrante
Starting Up
16h - 16h30
Coffee Break
16h30-19h Moderadora Palestrantes
Mesa-redonda: Mulheres que Fazem Diferença
Luciano Finardi
General Manager Brazil at Celgene Pharma
Jaqueline Escotero • Regional Vice President - Latin America at World Courier 1) Nadir Moreno • Country Manager at UPS 2) Cristiane Zanqueta Coelho • Pain and Oncology BU Director at Mundipharma 3) Renata Spallicci • Diretora de assuntos corporativos na Apsen Farmacêutica 4) Rosana Mastellaro • Diretora de Assuntos Regulatórios no SINDUSFARMA 5) Denise Alves • CEO at Nuno Ferreira Cargas Internacionais 32
16 • AGO • 2017 9h
PROGRAMAÇÃO
9h - 10h Palestrante
SALA 02 - 1º Fórum Internacional de Cadeia Fria e Logística Farmacêutica de Pesquisa Clínica
Início Palestra Mariangela Torchia do Nascimento • Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
10h - 10h30 10h30 - 11h30
Palestrante 11h30 - 12h30 Palestrante 12h30 - 14h 14h -15h Palestrante
Coffee Break Caso Prático de Qualificação de Embalagens Térmicas, seguindo os Requerimentos do Guia da ANVISA: Qualificação de Transporte de Produtos Biológicos Liana Montemor • Gerente Técnica na Valida Laboratório de Ensaios Térmicos do Grupo Polar
Modelo de Risk Management para Logística de Temperatuta Controlada Ricardo Miranda • Senior Manager Network Solutions Excellence at Pfizer Latam Pfizer
Almoço DTP: Estudos Clínicos Direcionados ao Paciente Ricardo Sério Country Manager Brazil at World Courier
15h - 16h
Monitoramento de Temperatura na Cadeia de Frio de Saúde: Desafios e Oportunidades
Palestrante
Sérgio Monteleone • Pesquisador da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial)
16h - 16h30 16h30-18h30 Palestrantes
Coffee Break Mesa-redonda: Fiscalização Sanitária na Cadeia Logística Farmacêutica – Ontem • Hoje • Amanhã Dirceu Barbano • Ex-Presidente da ANVISA Lígia Rosa • Chefe de Fiscalização do Conselho Regional de Farmácia de SP Áurea Cristina Lemos Lacerda • Representante da COVISA - Coordenação de Vigilância em Saúde
Lucia Albanez • Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Guarulhos
Maria Cristina Megid • Diretora do Centro de Vigilância Sanitária Representante • ANVISA
16 • AGO • 2017 9h
PROGRAMAÇÃO
9h - 10h 10h - 10h30 10h30 - 11h30 Palestrante
SALA 03 - 1º Fórum Internacional de Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica
Início Palestra Coffee Break O Transporte de Medicamentos e os Imprevistos Não Descritos na Literatura Marco Duboc • Diretor da AG3 Solutions
11h30 - 12h30 Palestrante
A Invisível Exploração Sexual nas Estradas Eva Cristina Dengler Gerente da Childhood Brasil
12h30 - 14h 14h - 15h Palestrante 15h - 16h Palestrantes
Almoço Judicialização da Saúde Emílio Migliano Neto • Juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo
Segurança 4.0 - A Inovação Tecnológica Aplicada à Segurança Patrimonial e ao Transporte de Cargas Claudinei Almeida Director Security Operations South America at DHL Supply Chain
Luiz Antonio Arruda Security in Transport Sr. Manager at DHL Supply Chain Brazil
16h - 16h30 16h30-17h30 Palestrante 17h30-18h30 Palestrante
Coffee Break Falsificação de Medicamentos e seus Impactos na Economia Edson Vismona • Presidente do ETCO - Instituto Brasileiro de Ética Correncial
Os Desafios do Transporte de Produtos para a Vida Celso Peyerl • Diretor de Transportes na Avon
34
17 • AGO • 2017
PROGRAMAÇÃO
9h 9h - 10h Palestrante
SALA 01 - 3rd Pharma Supply Chain and Health Brazil
Início Reflexões sobre o Cenário Político e Econômico no Brasil Zeina Latif Economista Chefe da XP Investimentos
10h - 10h30 10h30 - 11h30 Palestrantes
Coffee Break Case de Sucesso: GLP – A Importância do Real Estate para a Operação Logística Farmacêutica Ricardo Antoneli
SVP & Chief Development Officer at Global Logistic Properties (GLP)
Renato Fusaro
Director, Real Estate & Planning, Latin America at Johnson & Johnson
11h30 - 12h30 Palestrante 12h30 - 14h
O Coaching como Processo de Mudança Franco Oliveira • Head of Institutional Business at Merck
Almoço
14h - 15h
Biofármacos: Uma Oportunidade Social, Econômica e Científico-tecnológica para o Brasil
Palestrante
Thiago Mares Guia • Medical and Scientific Director at Bionovis
15h - 16h
Palestrantes
Painel - A Economia Brasileira: Quais os Rumos Tomar diante das Recentes Transformações Mundiais e no Cenário Nacional? Uma análise do ponto de vista financeiro e produtivo Haroldo Silva • Consultor em Economia da ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção
Leonardo Fonseca • Economista Sênior do Banco Credit Suisse
16h - 16h30 16h30-17h30 Palestrante 17h30-18h30 Palestrante
Coffee Break Gestão Remota de Recursos e Processos de Supply Chain no Segmento de Saúde Emerson Lopes • Regional Supply Chain Head at Alcon
Cadeia de Valor no Segmento Farmacêutico e o Papel do Operador Logístico José Roberto Corrales • CEO at Luft Healthcare Logistics 35
17 • AGO • 2017 9h 9h - 10h Moderadora
PROGRAMAÇÃO
Palestrantes
SALA 02 - 1º Fórum Internacional de Cadeia Fria e Logística Farmacêutica de Pesquisa Clínica
Início Mesa-Redonda: Tendências em Cadeia Fria Marina Valente • Dupont Ricardo Miranda • Senior Excellence at Pfizer LATAM Liana Montemor • Gerente Téc. na Valida Laboratório de Ensaios Térmicos do Grupo Polar Valério Galeazzi Neto • Diretor de Mercado Nacional da Novus Produtos Eletrônicos
10h - 10h30
Coffee Break
10h30 - 11h30 Palestrante
Inovação de Processos Logísticos para a Indústria de Saúde
11h30 - 12h30
Trends in Cold Chain Protection for Controlled Room Temperature Pharmaceutical Products
Palestrante 12h30 - 14h 14h - 16h Palestrantes
Fernando Correa • Gerente Geral no Grupo Logístico Andreani
Joseph Dennes • DuPont Tyvek Global Technology Manager
Almoço Mesa-Redonda: Desafios do Agenciamento de Cargas Farmacêuticas e a Manutenção da Qualidade do Produto Thiago P. Raimondi • National Airfreight Manager
• Pharma & Healthcare Operations (SAO ZA-KP) at Kuehne + Nagel
Fábio Acerbi • Diretor de Operações Aéreas da América Latina na UPS Edevaldo Gadotti • Diretor de Operações da FedEx no Brasil Adriano Bronzatto • Head of Business Process and Quality for Mercosur at Panalpina
Fernanda Teles • Quality and Regulatory Assurance Sr Manager for LATAM • Operations Excellence at DHL Supply Chain
16h - 16h30
Coffee Break
16h30-17h30 Palestrante
Indústria de Cuidados com a Saúde: Tendências e Desafios Logísticos Ingrid Ritter • UPS Healthcare Strategy Manager Latin America
17h30-18h30 Palestrante
From End-to-End and withim Pharma Supply Chain
17h30-18h30
Mesa-Redonda: Como os Aeroportos estão Estruturados para Cargas Farmacêuticas e de Pesquisa Clínica - Ontem, Hoje e Amanhã
Palestrantes
Representante • Aeroporto Viracopos/SP Gilberto da Silva Ribeiro • Gerente Comercial do Terminal de Cargas do RIOgaleão Cargo/RJ
Eduardo Razuck • CEO at Kuehne + Nagel
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17 • AGO • 2017
PROGRAMAÇÃO
9h
SALA 03 - 1º Fórum Internacional de Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica
Início
9h - 11h30 Palestrantes
Painel: Cases de Sucesso: Libbs e IMC - Mitigação de Riscos na Cadeia Logística Farmacêutica Bruno Muniz de Almeida • CEO na IMC Brasil Maurício Roncato • Gerente de Riscos e Compliance na Libbs Farmacêutica
10h - 10h30
Coffe Break
10h30 - 11h30 Palestrante
Gestão de Relacionamento com Terceiros Luiz Barberini External Manufacturing Organization LatAm Head at Bayer
11h30 - 12h30 Palestrante
O Roubo de Cargas e seu Impacto na Qualidade Final do Medicamento Luiz Renato Liveri CEO do Grupo ELFA • Secretário Executivo • ABRADIMEX
12h30 - 14h 14h - 15h Palestrante 15h - 16h Palestrantes
Almoço Falsificação de Medicamentos Representante do Depto. de Polícia de Proteção à Cidadania Polícia Civil de São Paulo
Mesa-Redonda: A Rastreabilidade no Combate ao Roubo de Cargas e a Falsificação de Medicamentos Marcelo Oliveira de Sá • Industry Engagement Executive na GS1 Brasil Rodrigo Klein • Líder do Comitê de Rastreabilidade da ISPE Brasil Jair Calixto • Gerente de Boas Práticas, Inovação e Auditorias Farmacêuticas da Sindusfarma
Representante da ANVISA
16h - 16h30 16h30-18h30 Palestrantes
Coffee Break Mesa-Redonda: Legislações de Combate ao Roubo de Cargas, Desvio de Cargas e Falsificação de Medicamentos Emilio Migliano • Juiz Major Olímpio • Deputado Federal João Santa Terra Junior • Promotor de Justiça Efraim Filho • Deputado Federal Walter Ioshi • Deputado Federal
MULTIMODALIDADE
Agenciamento de cargas farmacêuticas e de
produtos para a vida Por Marli Oliveira
O comércio exterior cresce a cada ano e traz muitas
do processo, permitindo que o importador ou exportador
oportunidades para a logística internacional. Segundo
utilize o próprio tempo para a estratégia do seu negócio.
o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o resultado da balança comercial brasileira em
A indústria farmacêutica, no mundo todo, investe mi-
2016 foi o melhor da história. Com exportações de
lhões em pesquisas, inovação, fabricação de medica-
US$ 185,244 bilhões e importações de US$ 137,552
mentos, produtos para a saúde, equipamentos hos-
bilhões, o superávit foi de US$ 47,692 bilhões, ou seja,
pitalares, e na busca pela cura de doenças que ainda
existem muitas oportunidades de gerenciamento logís-
causam a perda da vida para os seres humanos. A sua
tico. Nessa cadeia, podemos destacar o envolvimento
cadeia logística começa quando o paciente, em busca
do agente de cargas, que poderá, além de otimizar o
de uma vida saudável, deseja adquirir um produto. Nes-
tempo, reduzir o custo e trazer visibilidade à operação.
te momento, os especialistas da logística internacional devem se colocar no lugar desse paciente e personalizar o transporte, garantindo todo cuidado que ele merece.
O agente de cargas estuda e coloca à disposição da indústria seu conhecimento internacional, conduzindo a operação com as rotas e companhias aéreas, marítimas ou rodoviárias
O desafio é criar o alinhamento estratégico com todos os
adequadas. Experiente pelas adversidades e movimentação
envolvidos na operação, respeitando a legislação interna-
de grande volume de embarques, o agente de cargas ofere-
cional e sanitária desde a coleta da carga na fábrica até a
ce custo reduzido, facilitação de comunicação entre os pa-
entrega do produto ao paciente. Embora todas as etapas
íses envolvidos, checagem de documentos, cumprimento
não estejam nas mãos de só uma equipe, é possível ter
das legislações de transporte internacional e rastreabilidade
tudo isso mapeado e enxergar oportunidades de melhorias.
REVISTA ANFARLOG
N ª1
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MULTIMODALIDADE
“
O agente de cargas estuda e coloca à disposição da indústria seu conhecimento internacional, conduzindo a operação com as rotas e companhias aéreas, marítimas ou rodoviárias adequadas.
A carga farmacêutica requer atenção especial em toda
diretos, envirotainers, containers reefers, caminhões,
a cadeia logística, desde a origem até o destino. Por
armazéns refrigerados, data loggers e um ótimo despa-
exemplo, atentar-se à temperatura de conservação e ao
chante aduaneiro.
acondicionamento que um produto requer já é um bom começo para, além de reduzir custo, garantir a manuten-
A satisfação maior do agente de cargas é entregar tran-
ção da integridade desse produto. Um dos enganos que a
quilidade para a indústria farmacêutica, a qual poderá dis-
maioria comete é achar que transportar uma mercadoria
ponibilizar seus produtos com qualidade ao paciente, já
em temperatura ambiente não requer refrigeração. Quan-
que a logística foi entregue em boas mãos
do se inicia um processo de importação no Brasil, a preocupação, muitas vezes, só contempla o cuidado para o armazenamento adequado na chegada da carga. Porém, a temperatura ambiente pode variar entre a origem e o destino do produto. Imagine, por exemplo, que uma car-
Marli Oliveira é CEO da UNITRADE – Aduana & Logística Internacional marli@unitrade.com.br
ga sai de Miami no verão, com temperatura ambiente de biente de 13°C. Portanto, temos que enxergar todo o cenário da logística para proteger o produto das variações climáticas que enfrentará. Diante dessa adversidade, vale orientar o cliente que a coleta da mercadoria deve ser refrigerada, a carga armazenada em local protegido no aeroporto de origem e, ao chegar no Brasil, também ser acondicionada em câmara de refrigeração. Os data loggers acondicionados nas caixas das mercadorias também podem ser grandes aliados, apontando como transcorreu todo esse transporte. Para garantir o sucesso da cadeia logística e administrar o custo da operação, vale investir no bom alinhamento com o agente de cargas na tomada de decisões sobre voos
Arquivo pessoal
36ºC, e chega no Brasil no inverno, com temperatura am-
RASTREABILIDADE
As novas regras para
rastreabilidade e medicamentos
Por Jair Calixto
E m dezembro de 2016, o governo publicou a Lei nº
medicamentos é responsável pela geração e inclusão
13.410, que revisa a Lei nº 11.903/2009, que trata da
do código, que conterá: (1) o nº GTIN da apresen-
Rastreabilidade de Medicamentos no Sistema Nacio-
tação, (2) o número de registro da apresentação do
nal de Controle de Medicamentos - SNCM. Altera-
medicamento na Anvisa, (3) o código serial, de até
ções importantes ocorreram, resultando em diversas
20 dígitos, (4) a data de validade e (5) o número do
melhorias ao modelo anterior; outras informações e
lote de fabricação do produto. Essas informações
conteúdos permaneceram, porém com aperfeiçoa-
deverão estar inseridas dentro do código de barras,
mentos no texto.
bem como impressas em texto legível na embalagem secundária.
O código de barras bidimensional (2D) permanece como a tecnologia para a captura, o armazenamento
Entre as alterações, a principal delas refere-se à cus-
e a comunicação de instâncias sobre dados neces-
tódia do banco de dados. A RDC nº 54/2013 trazia a
sários ao rastreamento de medicamentos. É adotado
previsão de que os bancos de dados seriam constru-
o padrão GS1 DataMatrix. O detentor do registro de
ídos e gerenciados pelos próprios agentes da cadeia,
REVISTA ANFARLOG
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RASTREABILIDADE
O fato de haver um piloto trará imensos benefícios ao processo como um todo, permitindo a identificação de problemas, corrigindo o modelo proposto, alterando regulamentos e analisando resultados para a proposição de melhorias.
ou seja, a indústria, a distribuição e o varejo. Os da-
ao Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.
dos migrariam desses dois últimos para o repositó-
Assim, a ANVISA, por meio da Consulta Pública nº
rio da indústria, que seria acessado, na sequência,
311/2017, em seu artigo 2º, apresenta uma proposta
pela ANVISA para a coleta das informações neces-
de exceções, como os soros e vacinas integrantes do
sárias. Nesse modelo, cada agente teria seu próprio
Programa Nacional de Imunização; os radiofármacos;
banco de dados.
os medicamentos isentos de prescrição; os medicamentos específicos, fitoterápicos e dinamizados e as
No modelo previsto pela Lei nº 13.410, de
amostras grátis, entre as principais. Convém esclare-
28/12/2016, a ANVISA construirá e gerenciará um
cer que essas exceções não deveriam funcionar como
banco de dados único, cabendo aos elos da cadeia
obrigatórias, mas como facultativas, deixando a cargo
farmacêutica a obrigação de enviar as informações
das empresas decidirem sua aceitação, conforme suas
de rastreabilidade dos produtos movimentados por
operações fabris.
eles ao órgão regulador. Portanto, essa é uma mudança substancial, que simplificará a operação de
Importante modificação também foi introduzida no
gerenciamento de dados da rastreabilidade, pois, no
artigo 6º da referida Consulta Pública, que diz que é
modelo anterior, os dados deveriam fluir do varejo
vedada a repetição do código serial entre unidades
para o distribuidor, deste para o detentor do registro
de uma mesma apresentação de medicamento. Na
e deste para ANVISA. Esse processo envolvia cus-
resolução anterior, a repetição era proibida entre as
tos, tecnologias e operações complexas entre os
unidades de qualquer produto fabricado, o que difi-
membros da cadeia de medicamentos, ocasionando
cultava o seu atendimento. Portanto, essa alteração
insegurança com relação ao fluxo, portabilidade e ar-
veio beneficiar a gestão do código DataMatrix pelo
mazenamento dos dados.
detentor de registro de medicamentos, com maior flexibilidade de gerenciamento entre as fábricas de
Outra alteração importante diz respeito à abrangência.
uma mesma empresa.
A Lei nº 13.410, de 28/12/2016 diz que a ANVISA determinará as categorias de medicamentos produ-
Uma das alterações mais significativas ocorreu na
zidos, distribuídos, comercializados, dispensados ou
publicação do artigo 10º da Consulta Pública, que
prescritos no território nacional que estarão sujeitas
diz que os medicamentos importados poderão ser
41
RASTREABILIDADE
serializados no Brasil ou no país de origem. Esta fleSindusfarma / Divulgação
xibilização atendeu a um pleito recorrente e muito importante do setor e dará mais tranquilidade para as empresas conduzirem seus negócios e atenderem plenamente a Lei e a Resolução ANVISA a ser publicada. Por fim, cabe mencionar os prazos. A lei acima citada diz que a ANVISA tem 4 meses para publicar as regulamentações necessárias. Na sequência, a lei estabelece até um ano para que a indústria, os importadores e os representantes da distribuição e do varejo realizem um piloto para testar o sistema proposto. Em seguida, é concedido prazo de até oito meses após o término do piloto para detalhada análise e avaliação dos resultados desta fase experimental e, finalmente, de até três anos após o término da etapa estabelecida no inciso II deste parágrafo para a completa implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. O setor reconhece que esses prazos são factíveis
Jair Calixto
e auxiliarão na implementação da resolução. O fato
é Gerente de Boas Práticas, Inovação e Auditorias Farmacêuticas da Sindusfarma
de haver um piloto trará imensos benefícios ao processo como um todo, permitindo a identificação de problemas, corrigindo o modelo proposto, alterando regulamentos e analisando resultados para a proposição de melhorias. A Lei nº 13.410/2016 e a Consulta Pública nº 311/2017, ressalvadas algumas pequenas alterações nessa última, têm condições de serem implementadas de modo harmônico, coerente e convergente com as particularidades do setor industrial
REVISTA ANFARLOG
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SEGURANÇA
O agravamento do crime de
roubo de cargas Por Coronel Marco Antonio Melli Bellagamba
O tema “roubo de cargas” vem sendo abordado
Grupos de trabalho para estudar e atuar no comba-
por mim há vários anos e por muitos ângulos, como
te à essa modalidade criminosa são criados com a
a atuação do crime organizado, a ação de funcio-
função de analisar temas de importância como: inte-
nários da empresa para a concretização do roubo,
ligência, operacionalidade, legislação e tecnologia/
simulação de roubo para obtenção de seguro, rou-
sistemas. Muito mais rápido que soluções para o
bo de cargas com utilização de chapas, roubo em
tema, a criminalidade desenvolve ações para obter
postos de serviços, simulação de acidentes para
lucro. No Rio de Janeiro, traficantes estão utilizando
abordagem, utilização de prostitutas e muitas outras
o roubo de cargas como “carro chefe” a tal ponto
situações que colaboram para o acontecimento do
que, em até duas horas após os roubos, as cargas
crime. Os anos passam e, lamentavelmente, os seto-
roubadas chegam aos trens para serem vendidas.
res competentes não estão conseguindo coibir o aumento desse crime. Com isso, estamos verificando sua
Diante desse cenário assustador,
expansão para outros Estados brasileiros e o seu
mento chave e fundamental para o crescimento des-
agravamento nos Estados do Rio de Janeiro e Goiás,
sa modalidade criminosa: o “receptador”. Entendido
por exemplo.
como a pessoa que desvia, guarda ou esconde bens
REVISTA ANFARLOG
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temos um ele-
SEGURANÇA
O tema “roubo de cargas” vem sendo abordado por mim há vários anos e por muitos ângulos, como a atuação do crime organizado, a ação de funcionários da empresa para a concretização do roubo, simulação de roubo para obtenção de seguro, roubo de cargas com utilização de chapas, roubo em postos de serviços, simulação de acidentes para abordagem, utilização de prostitutas e muitas ouArquivo pessoal
tras situações que colaboram para o acontecimento do crime. Os anos passam e, lamentavelmente, os Cel. Marco Antonio Melli Bellagamba
setores competentes não estão conseguindo coibir o aumento desse crime. Com isso, estamos verificando sua expansão para outros Estados brasileiros e o seu agravamento nos Estados do Rio de Janeiro e Goiás, por exemplo. Grupos de trabalho para estudar e atuar no combate à essa modalidade criminosa são criados com a função de analisar temas de importância como: inteligência, operacionalidade, legislação e tecnologia/ sistemas. Muito mais rápido que soluções para o tema, a criminalidade desenvolve ações para obter lucro. No Rio de Janeiro, traficantes estão utilizando o roubo de cargas como “carro chefe” a tal ponto que, em até duas horas após os roubos, as cargas roubadas chegam aos trens para serem vendidas.
Diante desse cenário assustador,
temos um ele-
mento chave e fundamental para o crescimento des-
As quadrilhas envolvidas neste tipo de delito se organizaram, obtendo apoios importantes no meio das empresas transportadoras, através de seus funcionários, e no meio dos órgãos públicos, onde a corrupção impera.
sa modalidade criminosa: o “receptador”. Entendido como a pessoa que desvia, guarda ou esconde bens subtraídos de terceiros, o receptador nada mais é do que o “pivô” de toda transação. Pode-se dizer que o receptador age como verdadeiro “empresário” e, para permanecer incólume à ação da lei, tornou-se um indivíduo protegido por pessoas, esquemas e mecanismos poderosos economicamente, o que explicaria a impunidade e até a ousadia de seus atos. Para o receptador, o roubo de cargas é, na verdade, um meio fácil para locupletar o seu instinto de ganância 45
O agravamento do crime de roubo de cargas
SEGURANÇA
e enriquecimento fácil, sem se importar com as con-
A cassação da inscrição estadual do contribuinte nas
sequências dos seus insidiosos atos, contrários não
hipóteses previstas na lei reformulada terá caráter defi-
só aos interesses sociais, mas também aos do Estado
nitivo, ou seja, não poderá ser reativada e implicará na
como nação.
proibição de concessão de nova inscrição estadual no mesmo ramo de atividade do contribuinte sancionado
Como vimos, o receptador é a principal “peça do
pelo prazo de 5 anos.
jogo”. Sem ela, os marginais não teriam condições de pulverizar as cargas, de modo a colocá-las novamente
Está longe a solução definitiva para o problema, pois
no mercado. Com a presença desta e com as facilida-
nota-se que as quadrilhas envolvidas neste tipo de
des de se falsificar notas fiscais e a falta de fiscalização
delito se organizaram, obtendo apoios importantes no
dos órgãos responsáveis pelo controle de circulação,
meio das empresas transportadoras, através de seus
armazenamento e comércio de todo tipo de mercado-
funcionários, e no meio dos órgãos públicos, onde a
ria, o crime de receptação fica cada vez mais impune.
corrupção impera.
Alguns Estados estão mais adiantados em ações fun-
Todos os envolvidos no processo para solucionar o
damentais para o combate ao roubo de cargas e, cer-
problema, entidades públicas e privadas, necessitam
tamente, podem ser copiados. A aprovação dos Proje-
ficar atentos para que possam identificar as variações
tos de Lei referentes à cassação do CNPJ, CPF e CNH
do tema de forma proativa e propor soluções que ve-
do receptador de cargas roubadas é muito importante para o sucesso. O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, sancionou a Lei Estadual 10.638/2017, que alterou o artigo 1º da Lei Estadual 8.246/2006, que versa sobre o combate ao crime de receptação de cargas roubadas
Marco Antonio Melli Bellagamba
ou fruto de estelionato por estabelecimentos/empre-
é coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo e consultor de riscos
sas com inscrição fiscal no Estado. Por meio das novas disposições que foram inseridas na lei, ampliam-se as possibilidades de punição ao contribuinte que praticar o crime de receptação simples ou qualificada de cargas que foram objeto não só de roubo, mas também de furto ou de estelionato.
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AGENDA - EVENTOS
AGOSTO • 14º Congresso de Farmácia e Bioquímica de Minas Gerais - 1º Congresso Mineiro de Farmácia Estética e Cosmetologia - 1º Congresso de Assistência Farmacêutica do Sistema Único de Saúde de Minas Gerais - 1º Fórum Farmacêutico de Saúde da Mulher Data: 10 a 12 de agosto de 2017 Local: Minascentro - Belo Horizonte - Minas Gerais Realização: Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais Informações: crfmg.org.br/congresso
3rd Pharma Supply Chain & Health Brazil - 1º Fórum Internacional de Cadeia Fria e Logística Farmacêutica de Pesquisa Clínica - 1º Fórum Internacional de Segurança na Cadeia Logística Farmacêutica Data: 16 e 17 de agosto de 2017 Local: Associação Paulista de Supermercados - São Paulo - SP Informações: sistemacenacon.com.br/supplychain2017
SETEMBRO 9º Congresso Riopharma de Ciências Farmacêuticas Data: 20 a 22 de setembro de 2017 Envio de trabalhos científicos: até 20 de agosto Local: Unigranrio - Duque de Caxias - Rio de Janeiro Realização: Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro Informações: congressoriopharma.org.br
REVISTA ANFARLOG
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O espaรงo da sua marca. Anuncie aqui. CONTATO: (11) 5087-8861
โ ข secretaria1@anfarlog.org.br