Editorial
Programação de Abril d
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Segunda à sexta Sábado
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HORÁRIO DE MISSAS
* Missa das 08h00 somente no primeiro Sábado.
Domingo
04/04 (quinta-feira) às 16h – Santa Missa nas Cônegas de Santo Agostinho. 06/04 (sábado) às 11h – Rosário em Comunidade. 11/04 (quinta-feira) – Celebração Penitencial Comunitária e confissões individuais às 19h. Local: Paróquia Nossa Senhora da Consolação. 12/04 (sexta-feira) das 8h30 às 12h – Via Sacra da Criança e do Adolescente da Arquidiocese. Local: Praça da Sé 12/04 (sexta-feira) às 20h – Reunião da PV Regional. 13/04 (sábado) às 08h30 – Formação Mensal dos Catequistas da Paróquia. 13/04 (sábado) das 15h às 18h – Encontro Desperta Juventude Regional. 14/04 | Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor – Às 9h Benção e Procissão de Ramos seguida de Santa Missa Solene às 10h. Missas às 12h, 18h e 20h. 15/04 (segunda-feira) às 19h – Santa Missa e Meditação das sete Palavras de Cristo na Cruz. 16/04 (terça-feira) às 19h – Santa Missa e meditação das 7 Dores de Nossa Senhora. 17/04 (quarta-feira) às 19h – Santa Missa e Ofício das Trevas. 18/04 | Quinta-feira Santa às 20h –Santa Missa da Instituição da Eucaristia e Lava-pés. Vigília das 22h às 00h 19/04 | Sexta-feira Santa às 09h – Procissão das Crianças e Adolescentes da Catequese. Local: Elevado Costa e Silva. 15h – Celebração da Paixão do Senhor e Adoração à Santa Cruz 18h – Via Sacra encenada pelo Grupo de Jovens Dynamus. 19h – Procissão Luminosa com o Senhor Morto e a Senhora das Dores. 20/04 | Sábado Santo às 09h – Oração das Laudes com a comunidade e em seguida limpeza da Igreja para a Vigília Pascal. 19h30 – Solene Vigília Pascal 21/04 | Domingo de Páscoa – Solenidade da Páscoa do Senhor 07h30 – Procissão da Ressurreição. Missas às 08h, 10h, 12h, 18h e 20h. 25/04 (quinta-feira) às 20h – Formação da Pastoral da Acolhida. 26/04 (sexta-feira) às 20h30 – Santa Missa no Condomínio Santa Margarida. Diretor/Editor Padre José Roberto Pereira Tiragem 1.000 exemplares
Rua da Consolação, 585 São Paulo/SP (11) 3256-5356 facebook.com/igrejadaconsolacao
Capa Páscoa Colaboradores Padre José Roberto Pereira Anderson Nunes da Silva
Carlos Eduardo Santana Silmar de Lima Carbone Janete Sebastiana Vargas Thies Patrícia Cristina de Oliveira Camila Vicente do Amaral Felipe Toledo Grabe Flávio Siqueira Ir. Victor de Souza Pacheco Francisca Morais dos Anjos Ricardo André Azevedo da Rosa
Pe. Tenório Batalioto,scj Vagner Tinelli Volnei Gervásio Grebogi Daniel Ávila Fernando Nunes Jusiana Keska Tiago Tanaka Múrcia Maria Eduarda Góis Leonardo de Souza Corretora Marilda Aparecida Fonseca Falco
Missa com Orações por Cura e Liberta ção Missa da Divina Misericórdia
HORÁRIO DE CONFISSÕES Segunda à sexta Quarta, quinta e sext a
ATENDIMENTO SECRETARIA Segunda à sexta
Sábado
Domingo (11) 3256-5356
Projeto gráfico
Rua Neila Ribeiro, 290, Pq. Residencial Alcantara -Londrina, PR (43) 3064-1633 ou (43) 99630-3031 contato@adoracomunicacao.com
Palavra do Pároco
A Páscoa Por Padre José Roberto Pereira Pároco
Amados irmãos e irmãs, A Páscoa é para nós, cristãos, a maior e mais importante festa. Reunimo-nos como povo de Deus para celebrarmos a Ressurreição de Jesus Cristo, Sua vitória sobre a morte e Sua passagem transformadora em nossas vidas. O domingo de Páscoa é o dia mais alegre do ano, porque o Senhor da vida triunfa sobre a morte, sobre o pecado, sobre o mundo. E é tão intensa essa alegria, que perdura até a festa de Pentecostes. No tempo pascal, com efeito, a cada dia das sete semanas se vive a mesma alegria do Domingo da Ressurreição. A Ressurreição é a confirmação que o Pai dá de que Jesus é verdadeiramente seu Filho, e Ele ressuscitou como primícia, como conquista e certeza da nossa ressurreição. É também a confirmação de nossa fé. Diz São Paulo: Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé, e nós somos os mais dignos de pena (1Cor 15,17). Quem, de fato, pode crer e esperar em um morto? Mas Jesus está vivo! E nós somos os mais felizes, pois Aquele em quem depositamos nossa fé está vivo, ressuscitado. O Tempo Pascal corresponde a cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes, vividos e celebrados com grande júbilo, como se fosse um só e único dia festivo, como um
grande domingo. A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. Celebrá-la é celebrar a obra da redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte e ressuscitando, renovou a nossa vida. O Santo Padre, Papa Francisco, ensinanos que “celebrar a Páscoa significa voltar a crer que Deus irrompe sem cessar nas nossas vicissitudes, desafiando os nossos determinismos uniformizadores e paralisantes. Celebrar a Páscoa significa deixar que Jesus vença aquela atitude pusilânime que tantas vezes nos cerca procurando sepultar qualquer tipo de esperança.” [1] A pedra do sepulcro desempenhou o seu papel, as mulheres fizeram a sua parte, agora o convite é dirigido mais uma vez a nós: convite a quebrar os hábitos rotineiros, renovar a nossa vida, as nossas escolhas e a nossa existência, na situação em que nos encontramos, naquilo que fazemos e somos. Convite a participar do anuncio e da alegria da Ressurreição. Que atendendo a esse convite possamos experimentar a paz do coração de Cristo e confessar sempre: Cristo ressuscitou verdadeiramente! [1] Homilia na Vigília Pascal de 2018
CONSOLATRIX · ABRIL 2019
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Mãe de Deus
Misericórdia de Maria "Festa litúrgica de Nossa Senhora Mãe de Misericórdia." Por Volnei Gervásio Grebogi “No terceiro dia, houve um casamento em Canáda Galileia, e estava ali a mãe de Jesus. Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!” Jesus lhe respondeu: “Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser!'” (Jo 2,1-5). Segundo São Tomás de Aquino, a misericórdia de Deus consiste em tirar da miséria os pobres desvalidos e em suprir as suas limitações. Trata-se, pois, de sua vontadede fazer o bem a todos.(S Th I, q.21, a.3, c). Ninguém melhor do que Maria conhece as entranhas de misericórdia da Santíssima Trindade, como nos disse João Paulo II: “Maria é aquela que conhece mais profundamente o mistério da misericórdia divina. Conheceo seu preço e sabe o quanto é elevado. Neste sentido, chamamos-lhe Mãe de Misericórdia ou Mãe da Divina Misericórdia. Em cada um destes títulos há um profundo significado teológico." (Dives in Misericordia, 9) Maria, nossa Mãe de Misericórdia, exerce a misericórdia continuamente com todos os seus 4
CONSOLATRIX · ABRIL 2019
filhos. Isso é o que Ela faz continuamente com cada um de nós, dá-se conta de nossas carências antes inclusive do que nós, e pede por nós, porém não só intercede como ainda se antecipa, busca soluções e sempre nos propõe: “Fazei tudo o que Ele vos disser! ”. Como deveríamos agradecer cada dia a Maria essa terna solicitude que tem para conosco e para com os nossos entes queridos! Ela, melhor do que ninguém, sabe praticar as obras de misericórdia corporais, socorrendo-nos em nossas necessidades materiais e sobretudo, as obras de misericórdia espirituais, para o bem das nossas almas! Ela conhece nossas enfermidades espirituais, que são onde estão nossas deficiências mais graves e perigosas. Por isso, o Senhor deu-a para nós como Mãe, desde a cruz. Ele sabia apreciar a participação de Maria na obra da Redenção e cuidava dela. Em um certo momento, durante a Sua agonia na Cruz, tirando forças de onde não as tinha, inclinou a cabeça voltando-se para o Apóstolo João e disse a Maria: “Mulher, eis o teu filho!” E, em seguida, dirigindo-se a Seu discípulo amado: “Eis a tua mãe!”; é como se o Senhor dissesse: João, ocupa a partir de agora meu lugar; respeite-a, ame-a, cuide dela tal como Eu fiz até agora, e “a partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu” (cf. Jo 19,27).
Pastoral em Ação
Apóstolos Eucarísticos da Divina Misericórdia: um novo estilo de vida. Ir. Victor de Souza Pacheco, MIC Irmão religioso da Congregação dos Padres Marianos
Ao longo dos séculos, podemos observar que o Senhor Deus junto a Jesus inspirou, por meio do Espírito Santo, muitos homens e mulheres a manifestarem uma forma específica de louvor. Nossa fé é tão farta de devoções e métodos para alcançar o encontro com Deus, que cada pessoa, em sua individualidade, pode adequar-se à alguma delas e somá-la à sua espiritualidade, dando-lhe vigor diário para todas as necessidades. Pessoas como Santa Gertrudes, Santa Margarida, Santa Bernadete, São Maximiliano Kolbe, São João da Cruz, Santa Teresa, Santa Catarina, imprimiram na humanidade a sede de buscar o Senhor cada vez mais. E junto deste corpo santo, vem nossa querida Santa Faustina. Por meio desta humilde mulher, pequenina freira religiosa, o Senhor Jesus manifestou seu poder e o anúncio da última tábua de salvação da humanidade: a Misericórdia Divina.“A Misericórdia é o maior atributo de Deus”(D. 611).Desta forma, Jesusrevelou Santa Faustina como uma nova forma de devoção, isto é, um novo método de adorar, amar e vivenciar Aquele que é Eterno:“Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. (...) Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo como modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós”(D. 47). Dentro desta nova devoção, o Senhor não chama somente a Santa Faustina a vivenciar esta prática, mas a convida a manifestar este amor ao mundo inteiro. Faustina sente que esta devoção não seria somente para padres e religiosos, mas para todos os leigos e leigas. Assim ela descreve em uma carta ao Beato Miguel Sopocko, seu confessor: “Vejo claramente que haverá não somente uma congregação femininae masculina, mas haverá uma grandeassociação de leigos à qual poderão pertencer todos e recordar com os fatos a misericórdia Divina fazendo a misericórdia uns aos outros”(Cartas de Santa Faustina).Assim, toda pessoa é convidada a
fazer da Divina Misericórdia uma regra de vida. Mas, como vivenciar esta regra de vida? Um dos movimentos laicais que a Igreja acolheu e abençoou desde 1998, foi os Apóstolos Eucarísticos da Divina Misericórdia. Este grupo está intimamente ligado à Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição, que têm por objetivo divulgar e manifestar dentro da Igreja o amor e a misericórdia de Deus a todos, especialmente aos mais pobres e abandonados, vivendo as práticas das obras de misericórdia corporais e espirituais, que são: dar de comer a quem tem fome; dar de beber a quem tem sede; vestir os nus; dar pousada aos peregrinos; assistir aos enfermos; visitar os presos; enterrar os mortos; dar bons conselhos; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar os tristes; perdoar as injúrias; sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; rogar a Deus por vivos e defuntos. Ora, a Palavra de Deus garante que, “Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles” (Mt 18,20).Essa foi uma promessa do próprio Jesus a nós. Por isso, o grupo dos apóstolos eucarísticos devem se reunir como num cenáculo, com três objetivos muito simples: 1 –Rezar juntos; 2 –Conhecer mais a nossa fé católica; 3 –Praticar os trabalhos das obras de misericórdia. Assim, todos nós, podemos ajudar o Reino de Deus, e encontrar o próprio Jesus naqueles que mais precisam. E você? Sente-se chamado a viver esse carisma dentro da sua vida cotidiana? Venha ser um Apóstolo Eucarístico da Divina Misericórdia! Procure o seu pároco, e ajude a difundir esta manifestação divina de Jesus aqui na Terra. Como todo movimento da Igreja, seu maior atributo como grupo é fomentar ainda mais a fé dos homens e mulheres, a fim de serem em suas comunidades sal, luz e fermento. Seja você sal, luz e fermento dentro de sua comunidade! Por Cristo e pela Igreja! CONSOLATRIX · ABRIL 2019
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Consoladora dos Aflitos
Pastoral da Mulher Marginalizada Por Camila Vicente Amaral A
pastoral
da
Mulher
Marginalizada
teve
seu
você fez? Sei que é difícil encarar a realidade ao nosso
iníciono Brasil no ano de 1963, a pedido de Dom Antônio
redor, mas com um gesto de amor podemos mudar
Batista, então bispo do Estado do Maranhão, ao ver
uma situação por vez e oferecer um amanhã.
o numero de mulheres em situação de prostituição, vítimas de drogas e/ou álcool e adolescente vítimas de exploração sexual, não somente em seu Estado, mas no Nordeste como um todo.
integra
para
si
o
trabalho
desenvolvido
com
as
mulheres em situação de prostituição. É nesse mesmo ano que acontece o primeiro Encontro Nacional da
Iniciou-se uma pesquisa, que com seu resultado
Pastoral da Mulher Só e Desamparada que passará a se
trouxe uma surpresa alarmante, meninas com menos
chamar Pastoral da Mulher Marginalizada a partir de
de 10 anos de idade, sofrendo com todo este horror
1980, no 4º. Encontro Nacional.
da
perversidade
humana,
mulheres
adolescentes,
meninas sofridas com agressões ao seu corpo de modo interno,externo e espiritual, muitas vezes grávidas e sem sonhos, sem futuro e sem nenhuma dignidade. Foi
aterrador
tal
descoberta
e
estatísticas
alarmantes, quando se difundiu a pesquisa em todo o país, foi ainda mais triste, tantos tráficos e quantas barbaridades sofridas muitas vezes em casa, junto aos familiares, que deveriam proteger e não maltratar. Vício fruto do vício, bola de neve que engloba toda a história da falta de amor entre todos. Muitas vezes, achamos que esta realidade está longe de nós porém, ela acontece ali, bem embaixo de nosso nariz, em uma falta de cuidado ou atenção, em mulheres que sem dignidade ou sonho, são submetidas a violência e aceitam muitas vezes como se fosse algo normal, por faltar o básico na humanidade, o amor maior que é Deus. Quando Jesus fala eu estive preso e não vieste me visitar, Ele também nos leva a refletir sobre as mulheres que sofrem. Aqui faço leitor,
uma
pergunta
você
sofreu
algum
tipo
de abuso? E o que
CONSOLATRIX · ABRIL 2019
a
conhece
uma mulher que já
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Com esta reflexão no ano de 1974, a Igreja Católica
você
caro
Os encontros nacionais têm o objetivode tratardo trabalho com as mulheres em situação de prostituição, definições de linhasde atuação na perspectiva de lutar contra a manutenção da prostituição viabilizando em parceria com o poder público alternativas de vida para as mulheres. Atualmente a PMM está espalhada pelas cinco regiões do Brasil, em 46 cidades de 13 estados, contando com um Secretariado Nacional, em São Paulo, criado em 1990, com o objetivo de articular e integrar as equipes da PMM em todo o Brasil. Uma realidadeonde deixa clara a crueldadehumana, surge a pastoral trazendo alento, amor, ressocialização e fraternidade para muitas mulheres sem esperança, sem alegria, sofrida, as pobres do Senhor. E nós enquanto Igreja da Consolação, no centro e coração de São Paulo, devemos acolher e abraçar esta rica pastoral em doação, sensibilidade e amor Divino. Ficando aqui nosso convite a você, para que venha participar. “Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas” Alberto Costa.
ARTIGO ESPECIAL
Cristo ressuscitou!
Aleluia!
Por PatrĂcia Cristina de Oliveira
Artigo especial
Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luz, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa" – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” –significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera. A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a morte e ressurreição de Jesus e de que a Páscoa Judaica é considerada prefiguração, pois em ambos os casos se celebra uma “libertação do povo de Deus”, a sua passagem da escravidão (do Egito/do pecado) para a liberdade. O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre Deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo. Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro. Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.
Os Símbolos da Páscoa O Fogo No Sábado Santo a celebração é iniciada com a benção do fogo, chamando de “fogo novo”. Na liturgia Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança, do ódio pregando e instaurando o Reino de Deus. 8
CONSOLATRIX · ABRIL 2019
Santos Óleos Na quinta-feira santa é celebrada nas catedrais a Missa do Crisma, onde os óleos, usados no batismo, crisma e unção dos enfermos, são abençoados. Simboliza o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o Evangelho de Jesus Cristo. Cristo ressuscitou! Aleluia!
Artigo especial
O Círio Pascal Grande vela decorada sendo a cruz o desenho central. Aqui novamente o fogo é o elemento principal. Cristo é a luz que ilumina a vida do Cristão para que ele não caia nas trevas da desesperança, da vida sem sentido, do egoísmo e da maldade. O círio, simbolizando Cristo ressuscitado, apresenta-nos como uma grande coluna de fogo para guiar e iluminar a humanidade. A Água Na celebração do Sábado Santo, véspera da Páscoa, acontece a benção da água que será utilizada nos batismos durante o ano. Para o Cristianismo: Cristo é a verdadeira Água, a água da vida que livra o homem do egoísmo e da maldade. O Batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso, a benção da água se realiza a renovação das promessas batismais.
Por sua Paixão e Morte, um novo tempo foi inaugurado na história da humanidade. As coisas antigas passaram e desabrocharam no alvorecer da vida, as alegrias que romperam as trevas da morte! Busquemos as coisas do alto em nossos ambientes familiares, orando em meio às situações complexas e que não apresentam soluções imediatas. Levemos a paz do Ressuscitado como dom a ser ofertado em pequenos gestos que desabrocham como lírios perfumados na alma de quem os acolhe. Com Cristo ressuscitado celebremos a Páscoa na vida cotidiana, antecipando a gloriosa realidade que vislumbramos, hoje, pela fé e um dia, junto de Deus, na plenitude da graça que esperamos. Aleluia! CONSOLATRIX · ABRIL 2019
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Aconteceu na Paróquia!
12 anos de Ordenação Sacerdotal - Padre José Roberto No dia 25/02, Padre José Roberto celebrou seu décimo segundo ano de vida Sacerdotal
Quarta-feira de Cinzas Iniciamos o tempo da Quaresma, com a celebração de Quarta-feira de Cinzas e a Abertura da Campanha da Fraternidade 2019
Solenidade de São José No dia 19 de março, Padre Paulo Flavio presidiu a Missa Solene em louvor a São José.
Meditação da Via Sacra na igreja Durante a Quaresma, nas sextas-feiras, meditamos a Via Sacra dentro da igreja.
A Igreja e os seus símbolos
Capela do Santíssimo Por Patrícia Cristina de Oliveira, Felipe Toledo Grabe, Camila Vicente Amaral - Paróquia Nossa Senhora da Consolação
Dentro da Igreja Nossa Senhora da Consolação, ao lado direito do altar, fica a Capela do Santíssimo Sacramento, onde a porta está sempre aberta para receber os fiéis, que buscam estar mais próximos de Jesus.
entram correndo para se refugiar lá, no coração da Igreja. Segundo, está luxuosamente enfeitada por todos os seis painéis de Benedito Calixto que a igreja possui.
Uma sala pequena com 50m2, com vitral voltado para um boque onde ao final da tarde, a capela, recebe o sol do fim da tarde. Num ambiente acolhedor, a pequena sala vira uma “catedral de silêncio e efeitos”. Os vidros e as cores dos quadros acordam e se acendem esfuziantes.
A Igreja da Consolação, e especialmente a Capela do Santíssimo, é um excelente lugar para estar mais próximo do nosso Senhor e ali aliviar nossas angústias e também deixar nossos agradecimentos por graças alcançadas.
Benedito Calixto é um dos quatro pintores paulistas préA entrada da Capela, está debaixo do grandes quadro “Santa Ceia”, de Oscar Pereira da modernistas eo que melhor explorou as motivações sacras. As telas são de 1918. Silva.
Duas coisas espantam e fascinam na Capelinha. Primeiro, acolhe os suplicantes mais calados, os angustiados, osmuitos necessitadose os fiéis fervorosos, que 12
CONSOLATRIX·JANEIRO2019
Um lugar propício para meditar, cuidar da nossa espiritualidade, curar e aliviar nossas angústias. Lugar para renovara alma no corpo e ter belas obras de arte para apreciar.
A Igreja e os seus símbolos
São Tarcísio (S. THARCISVS MARTYR)
São Tomás
“BENE SDRIPSISTI DE ME – THOMA” (Escrevestes bem de
Santa Clara "S. Clara Virgem"
mim Tomás)
Santo Antônio de Pádua "SAPIENTIAM EJUS ENARRBUNT GENTEN" (Os povos encontrarão a sabedoria de Jesus)
Ceia de Emaús “ET APERTI SVNT OCCVLI EORVN ET COGNOVERVNT EVM EP EPSI EVANUIT EX OCVLIS EORVN. LUC, XXV,31 (Então se lhe abriram os olhos e o reconheceram)
A Caminho de Emaús “QVI SVNT HI SERMONES QVOS CONFERTIS AD INVICEN ANBVLANTES. XXIV, 17” (De que vocês estão falando no caminho. Lc 24,17)
Formação
Secretaria Paroquial Por Pe. Marcelo Batalioto, scj Diretor Geral da Faculdade Dehoniana em Taubaté-SP Faz parte do conjunto funcional de uma paróquia a existência de uma secretaria. Esse é o espaço para tratar das questões de natureza administrativa e organizacional da estrutura paroquial e sobretudo, destinado ao atendimento dos paroquianos e das pessoas de modo geral. Uma boa secretaria é formada na soma de dois fatores: a estrutura física e as pessoas que lá trabalham.
sensibilidade de entender os diversos motivos que trazem as pessoas a estarem ali, pois passam, quase que simultaneamente, pessoas felizes para marcar a data do casamento e pessoas tristes, que vieram marcar a missa de sétimo dia de falecimento de um familiar. Saber acolher as pessoas nas suas diversas situações é uma virtude necessária para quem trabalha na secretaria paroquial. Além disso,não se dispensa as qualidades profissionais, que passam peloentendimento de informática e conhecimento das particularidades específicas do trabalho. Em qualquer lugar e também na secretaria da paróquia, se espera que quem lá trabalhe seja umapessoa organizada e tenha capacidade de dialogar com clareza e objetividade. E que faça jus à própria origem do termo secretário, ou seja, uma pessoa serena e muito sóbria naquilo que diz. Em outras palavras, que não seja dada a fofocas e saiba guardar segredo. Espera-se também que seja uma pessoa de fé e inserida na comunidade eclesial.
Os párocos e administradores paroquiais precisam dedicar-se em montar uma secretaria de qualidade. Ela precisa ter espaço suficiente para "Oferecer uma secretaria que A secretaria não é o atender o fluxo de pessoas, espaço adequado para funciona bem em todos os seus conforme a realidade de reuniões pastorais, bem cada paróquia. É necessário aspectos é uma forma bem como para as conversas considerar a funcionalidade informais entre amigos. concreta de se mostrar o zelo, o do espaço, precisa ser de Trata-se de um local de fácil trânsito, permitindo cuidado e a responsabilidade para trabalho com finalidade o acesso com certo grau de específica e isso precisa facilidade de pessoas idosas com a comunidade." ser respeitado.Muitas das e portadoras de deficiências secretarias paroquiais físicas. O ambiente tem que ser limpo, pecam por seus horários de expediente. É preciso aconchegante e esteticamente bem apresentado. considerar que muitas pessoas trabalham e isso Nos dias atuais é impensável uma gera incompatibilidade entre a disponibilidade secretaria que não seja informatizada. E não basta simplesmente ter um computador para das pessoas e horário de funcionamento da digitar avisos. Quando se fala em secretaria secretaria. Para muitos, resta somente o tempo informatizada pensa-se em programas próprios que sobra no horário de almoço ou final de para gerenciar o movimento do dízimo, emitir expediente. as certidões de batismo, crisma, casamento e organizar agenda das atividades.
O principal elemento para o seu funcionamento , é o próprio secretário. Esperase que tal pessoa tenha um bom preparo. Quem trabalha na secretaria precisa ter, em primeiro lugar,facilidade egosto para trabalhar com o público. Boa parte do trabalho da secretaria dá-seno atendimento às pessoas. Énecessário um espírito de acolhimento, bem como a 14
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Todos aqueles que têm a responsabilidade de administrar uma paróquia deve dedicar bastante atenção a secretaria paroquial, tanto na organização do espaço físico e instrumentos adequados de trabalho, bem como na qualificação de quem lá trabalha. Oferecer uma secretaria que funciona bem em todos os seus aspectos é uma forma bem concreta de se mostrar o zelo, o cuidado e a responsabilidade para com a comunidade. (Adaptado)
Anuncie Aqui! Contribua com este projeto de evangelização de nossa paróquia! Fone: (11) 3256-5356