Aprende e Faz

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PIPA

Projecto de Inclus達o Pela Arte


Introdução

Um dos principais objectivos é necessariamente a tentativa de compreender e dar sentido ao Mundo; partindo da curiosidade e do desejo de saber: com a finalidade de desenvolvimento de técnicas, artes, formas elaboradas do pensamento, e até mesmo, a abertura a novos planos de futuro,... Fundamentais para um novo posicionamento em relação ao objecto, experimentação, exploração, manipulação e transformação de diferentes materiais constituindo um alargamento e diversidade de situações e experiências de aprendizagem e desenvolvimento.

O que é o Aprende e Faz? O Aprende e Faz, surge com a exploração de algumas temáticas de forma teórico-prática, através do lúdico, transmitindo algumas noções, tendo como base a componente pedagógica e educativa, no sentido de sensibilizar e envolver a criança/jovem e sua família nestas temáticas. Tudo isto, com base numa filosofia de recurso a materiais de simples acesso. Existe um Universo de coisas que se podem fazer utilizando diversos materiais, tais como: papel, cartão, plástico, vidro, metal, madeira, etc. O intuíto é fazer com que as crianças, ao usarem a sua imaginação, possam desenvover capacidades importantes – destreza manual, concentração e autonomia criativa. Ao criarem um objecto novo, a partir de um já existente, estas alargarão a sua compreensão de conceitos, tais como: tamanho, forma, medida e cor.

A quem se destina? Estas actividades podem ser desenvolvidas com grupos de faixa etária correspondente à infância, ensino básico, com idades entre os 5 e os 12 anos com envolvimento da família.


Qual é o momento de actividade? Este deverá ser um tempo lúdico de uma forma muito prática no seu tempo de actividade, não exigindo muito tempo e não necessitando de grandes recursos materiais em espaço aberto ou fechado.

Algumas competências a que o Aprende e Faz se propõe desenvolver: “- O que é necessário saber? – referindo-se a conhecimentos - O que se deve saber fazer? – referindo-se a capacidades - Como se deve ser? – referindo-se a atitudes e valores.” (em, Despertar para a Ciência, Ministério da Educação – Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, 1ª Edição-2009)

“Semeia um pensamento e colherás um desejo; semeia um desejo e colherás a acção; semeia a acção e colherás um hábito; semeia o hábito e colherás o carácter.” Tihamer Toth “Se os teus projectos forem para um ano, semeia o grão. Se forem para dez anos, planta uma árvore. Se forem para cem anos, educa o povo.” (Provérbio chinês)


Teatro de improviso • Marionetas/ Robertos • Artes Circenses • Escrita Criativa • Reciclagem/ Ecobrinquedo • Música Criativa • Chafurdices em Barro • Um Momento de Clown • • • Iniciação à Pintura Facial • • • • Caracterização com efeitos especiais • • Transformando o papel em arte - origami • Construções em Fimo • • • LudoAnime • Como construir um ninho • AnimeLab • • Téréré - A arte no cabelo

Legenda:

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n.º de participantes

duração

família

idades

indoor

outdoor

acessibilidades


Teatro de improviso

Objectivos Conhecer e experimentar várias dinâmicas de teatralização de forma informal e espontânea. Introdução Teórica Este conceito de fazer teatro, é uma forma informal quase como espontânea de trabalhar muitos dos preconceitos existentes na nossa forma de ser e estar. Com esta prática conseguimos ultrapassar de forma lúdica algumas dificuldades na nossa comunicação corporal e oral, levando-nos a uma valorização pessoal e bem estar social. Recursos: • Manual Teatro de Improviso Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica. 2. Apresentação das dinâmicas 3. Experimentação das dinâmicas

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Marionetas/ Robertos

Objectivos Construir através de materiais recicláveis, marionetas ou robertos e dár-lhes vida própria através da encenação de pequenas histórias. Introdução Teórica Esta espécie muito característica da família dos fantoches, tem raízes populares e apresenta uma longevidade que reporta ao período medieval, onde os bonecreiros ou manipuladores do fantoches ganhavam a vida a representar e tinham abrigo assegurado pelas Igrejas que recrutavam os seus serviços. Recursos: • • • • • • •

Tecidos velhos Meias velhas Papel reciclado Botões Restos de lã e corda Tintas para tecido Outros

Procedimento experimental: 1. 2. 3. 4.

Escolha de um personagem Recolha e preparação do material necessário Elaborar a marioneta Encenação com ou sem a elaboração das marionetas

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Artes Circenses

Objectivos Experimentar diferentes técnicas das artes circenses. Introdução Teórica Este é toda uma prática usual na arte de circo, explorada na actualidade, como animação de rua ou intervenção em espectáculos espontâneos. Cada técnica com o seu respectivo simbolismo e execução. Recursos: (Kit Artes Circenses) • • • • • • • • •

Malabares Swings Prato Chinês e Diablo Fogo Trapézio Tecido Vertical Andas Monociclo Bibliografia

Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica 2. Dinâmicas de experimentação e aprendizagem 3. Apresentação das aprendizagens

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Escrita Criativa

Objectivos Praticar e vivenciar a escrita de uma forma lúdica, transformando textos literários complexos em textos simples e lúdicos, brincando com as palavras. Introdução Teórica Na escrita criativa o mais importante é compreender que qualquer ideia ou imagem podem ser a base para criar as personagens mais mirabolantes ou intriguistas, o seu surgimento será… “tão naturais como uma árvore, um parlamento ou uma biblioteca” (parafraseando Álvaro de Campos). E, depois, é só exalar o sopro vital! Organizado entre perigos (as nossas formas de prender personagens) e estratégias (para as libertarmos), este curso assenta em teoria, prática, exercícios e exemplos. Que de alguma forma o reeducam a brincar com as palavras. Recursos: • • • •

Obras literárias Textos literários, soltos Papel Lápis e canetas

Procedimento experimental: 1. Escolher textos soltos 2. Dinamizar textos recorrendo às estratégias da escrita criativa 3. Brincar com a palavra, com as sílabas e a rítmica 4. Explicação teórica para a transformação dos textos

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Reciclagem/ Ecobrinquedo

Objectivos Conseguir dar utilidade a alguns objectos/materiais velhos e em desuso, transformando-os através da criatividade espontânea e voltar a dár-lhes uso, recorrendo à apredizagem de algumas técnicas de expressão plástica. Introdução Teórica Existem campanhas para a adopção de um comportamento social, que respeite o meio ambiente. Se seguirmos algumas regras de reciclagem, conseguimos juntar em grandes quantidades materiais diversos e susceptíveis de reutilização, notando-se na actualidade, uma relação entre a necessidade de criar/reutilizar, com resultados de compensação lucrativa, de realização pessoal e até profissional. Recursos: (Kit Anime Recicla) • • • • •

Objectos/materiais velhos ou para reciclagem Tesouras Papel para reciclar Colas Outros

Procedimento experimental: 1. Recolha do material para transformação 2. Preparação do material plástico 3. Elaborar transformação do material

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Pintura às Cegas

Objectivos Explorar algumas técnicas de pintura, através de um estado fisico, provocado ou iminente, com exploração musical e corporal. Introdução Teórica Existem várias formas pelas quais nos podemos expressar. A música com o exercício de pintar, mais o facto de não conseguirmos visualizar o que se está a fazer fumentando a liberdade de expressão, sucita-nos o efeito surpresa nos resultados. Recursos: • • • • •

Tintas Papel cenário/ A4 Pinceis Audiovisual Vendas

Procedimento experimental: 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Contextualização teórica De olhos vendados Música a tocar Dinâmica de concentração Realização de uma pintura individual ou em grupo Observação do resultado

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Música Criativa

Objectivos Explorar diversos materiais, criando momentos musicais. Introdução Teórica A música funciona muitas das vezes como uma terapia, motiva-nos para a descoberta de sons, que nos transporta para diferentes realidades. Pensa-se por vezes na música, de forma muito erudita, na sua concepção, mas, esta poderá surgir no momento, com objectos simulados como instrumentos e pondo em prática a espontâneidade e criatividade, esta surge. Recursos: • • • • • • •

Papel diverso Paus Plásticos Caixas de papel ou plástico Pedras diversas Bibliografia Outros…

Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica 2. Exploração dos materiais 3. Concepção do momento musical

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Chafurdices em barro

Objectivos Pretende-se que de forma livre e lúdica, se explorem os vários niveis sensoriais, através do contacto com o barro, descobrindo a textura, a cor e o odor, susceptivel de se misturar com a imaginação de cada um. Introdução Teórica Existe uma necessidade nas crianças, jovens e adultos de explorar e brincar de forma lúdica, livre de preconceitos e preocupação de causar sujidade. Proporcinando toda esta exploração a nível pedagógico a satisfação e reorganização do pensamento do individuo, funcionando quase como um momento de terapia. Recursos: • Mesa de mistura • Barro • Estrutura de arame • Alguidar • Tintas • Saco de cheiros • Teques Procedimento experimental: 1. Deitar o barro em cima da mesa. 2. Amassar bem com água. 3. Retirar uma porção e moldar a gosto.

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Um momento de Clown

Objectivos Conhecer, identificar e experimentar algumas técnicas utilizadas na arte de ser clown. Introdução Teórica O Clown é o novo conceito de palhaço que tem ao mesmo tempo décadas de existência. Este formato de actuação surge no meio do circo convencional com a junção ao circo contemporâneo. São palhaços de poucas cores, que animam através da mímica dos sons com o apoio de alguns materiais convencionais do dia a dia. Os sentimentos de “frustração” e “desespero” são as ferramentas de uma boa actuação. Recursos: • • • • • •

Malão Narizes Adereços variados Pinturas faciais Audiovisual Bibliografia

Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica 2. Dinamização de performances 3. Apresentação de trabalhos

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Iniciação à Pintura Facial

Objectivos Conhecer e experimentar algumas técnicas de caracterização infantil. Introdução Teórica Na medida do enquadramento e contextualização das pinturas faciais, retratando numa breve explicação a sua origem e o desenrolar da sua utilização ao longo dos tempos. Iremos realizar um reconhecimento das cores quanto ao volume e forma, composição das misturas e a sua aplicação. Na fase seguinte passará por colocar em prática os conhecimentos adquiridos, com exercícios em maquetas (folha) e em aplicação na realidade, utilizando maior parte das técnicas valorizadas ao longo do Aprende e Faz. Recursos: (Kit de pinturas faciais) • • • • •

Pinturas Pincéis Esponjas Espelho Bibliografia

Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica 2. Demonstração 3. Experimentação

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Caracterização com Efeitos Especiais

Objectivos Cada participante irá reconhecer as matérias e as técnicas base para a aplicação de alguns elementos cénicos/ dramáticos. Introdução Teórica Este Aprende e Faz pretende desmistificar algumas das ilusões criadas no sistema cinematográfico, com os efeitos especiais. Iremos abordar e exemplificar alguns dos casos mais visualizados que com o manuseamento dos materiais certos e as técnicas adequadas irá possibilitar a criação de personagens fictícias. Recursos: (Kit de Caracterização Teatral) • • • • • • •

Pinturas Faciais Pincéis Esponjas Colas Postiços Espelho Acessórios

Procedimento experimental: 1. Contextualização Teórica 2. Demonstração e Experimentação 3. Análise e avaliação dos efeitos criados

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Origami

Transformando papel em Arte

Objectivos Conhcer e particar a arte Origami, de origem ancestral e diversificada no seu conceito de execução. Introdução Teórica ORIGAMI - de oru, “dobrar”, e kami, “papel”) é a arte tradicional japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objectos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la. O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que no entanto podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1897), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (rectangular, circular, etc.). Recursos: • Diversos Papeis coloridos • Tesoura • Bibliografia Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica 2. Demonstração 3. Experimentação

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Contruções em Fimo

Objectivos Criar algumas peças e acessórios com o domínio da técnica de FIMO. Introdução Teórica Apesar de nos dias de hoje a técnica de FIMO estar demasiado vista, a nossa proposta para este Aprende e Faz passa por conjugar com o FIMO outros matérias que resultaram como uma peça de arte, no final da sua concepção. Utilizando a metodologia de reutilizar objectos, materiais orgânicos e outras acessórios que surjam. Pretendemos dar uma utilização alargada a esta técnica que já conta com inúmeros seguidores. Recursos: • • • • • • • • •

FIMO ( de várias cores) Teques Folhas de Jornal Ramos de árvore Tijolo Bolotas Folhas secas Cola branca Revistas

Procedimento experimental: 1. Desconstrução de ideias pré concebidas 2. Concepção e experimentação 3. Análise das peças criadas

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LudoAnime

Objectivos Promover o direito a brincar, de sensibilizar a família e a comunidade em geral para a importância do acto de brincar, através de um conjunto de actividades lúdicas. Introdução Teórica A prática de alguns tipos de jogos pedagógicos estimula o pensamento e constitui uma etapa muito importante na aquisição da destreza mental. Adquirimos e aplicamos diversas capacidades mnésicas: concentração, visualização, pensar antes de agir, comparar opções, memorização, cálculo mental, entre outras. Recursos: (Kit LudoAnime) • • • • • • • •

Labirinto a dois Grande Galo AstroAnime Equilíbrio grande/ pequeno Mikado gigante Malha a dedo Malha colorido Bowling em caixa

Procedimento experimental: 1. Explicação de cada jogo 2. Demonstração 3. Experimentação

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Como construir um Ninho

Objectivos Através de um modelo de madeira em peças separadas, se construa um ninho/abrigo de pássaros, que possa ser colocado nas copas das árvores, de forma prático-pedagógica. Introdução Teórica Seguindo critérios de sensibilização e protecção da biodiversidade, existente no nosso concelho, através desta acção contribui-se para observação do comportamento das aves, seguindo fluxos migratórios, nidificação, hábitos de alimentação e reprodução. Recursos: (Kit Ninhos) • • • •

Estrutura de ninho Pregos Cola pvc Bibliografia

Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica 2. Demonstração 3. Experimentação

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AnimeLab

Objectivos Pretende-se que através do AnimeLab, apareça a ciência explorada de uma forma teórico-prática, através do lúdico, transmitindo algumas noções, tendo como base a componente pedagógica e educativa, no sentido de sensibilizar e envolver a criança/jovem e sua família nesta temática. Tudo isto, recorrendo a materiais simples, reutilizáveis e com possível execução em ambiente doméstico. Introdução Teórica A sociedade actual é cada vez mais científica e tecnológica, as crianças relacionam-se, com diversos equipamentos/ brinquedos, que reflectem os avanços da tecnologia. É transmitida à criança, uma linguagem, associada a estes materiais tecnológicos através da sua manipulação. Todos estes avanços científicos e tecnológicos influênciam gradualmente a esfera pessoal de cada indivíduo, na sociedade em que estão inseridos e de uma maneira geral, na intervenção humana no planeta. Muitas vezes evitamos a exploração de conceitos que consideramos demasiado complexos para as crianças, baseando-nos na sua omissão. Mas, sabendo através de estudos, que a exploração destes conceitos a nível da educação, permite à criança desenvolver a aquisição de conceitos e um novo vocabulário. Assim, a formação científica, deve iniciar-se nos primeiros anos de escolaridade, preparando a criança/jovem, quer para acompanhamento e intervenção em questões sócio cientifícas, quer para escolha de carreiras. Recursos: (AnimeLab) • Recipientes • Essências • Bibliografia

Procedimento experimental: 1. Contextualização teórica 2. Demonstração 3. Experimentação

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Téréré – A Arte no cabelo

Objectivos Criar e conceber téreres, trabalhando a técnica e a junção das cores. Introdução Teórica Esta é uma técnica que surge nos primórdios, com os tempos os próprios ocidentais têm vindo a explora-la como um acessório de moda. Neste Aprende e Faz trabalhar-se não só a técnica base dos téreres como a importância da conjugação das cores, dos acessórios e dos materiais. Recursos: • • • • •

Cartolina Tesouras Linhas Coloridas Cabedais Missangas

Procedimento experimental: 1. Contextualização desta técnica 2. Demonstração 3. Experimentação

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Onde nos pode contactar: www.animepaf.org e-mail: anime.paf@netvisao.pt telef.: 210809666 fax: 210874655 Loja PIPA - Mercado Municipal da Quinta do Conde de 3.ª feira a sábado, das 10h00 às 13h00. Loja Ond@Jovem da Quinta do Conde - Parque da Vila de 3.ª feira a sábado, das 14h00 às 20h00.

©Animepaf 2010


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