Lista das Associações 1
MIGRAVIDA - Associação de Imigrantes Multicultural
Núcleo de Andebol da Quinta do Conde
APEEEBIBA - Associação de Pais e Enc. de Educação da EBI da Boa Água
2
Associação Cultural Ecosd’Art
União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde
Associação de Pais e Enc. de Educação da EB1 das Fontainhas
Centro Cultural Social e Recreativo a Voz do Alentejo na Quinta do Conde
Núcleo Sportinguista da Quinta do Conde
Associação de Pais e Enc. de Educação da Escola 2,3 + S Michel Giacometti
Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra
Núcleo BTT da Quinta do Conde
Associação Partilhar
Grupo Recreativo Escola de Samba Batuque do Conde
VelaConde - Associação de Ciclismo
Associação para o Desenvolvimento do Fosfenismo
ELEVA-TE Associação Cívico-Cultural
Associação Salão Reino Sul Setúbal
APISET - Associação de Apicultores da Península de Setúbal
Associação Musical e Cultural do Conde 1
Igreja Assembleia de Deus Ebenezer
47
Anime - Projecto de Animação e Formação
Comissão Organizadora da Feira Festa da Quinta do Conde
Igreja Envangélica Assembleia de Deus Ministério Rocha Eterna
48
Associação de Escoteiros de Portugal - Grupo 232 da Quinta do Conde
Associação de Reiki e Terapias Alternativas - SURYA
Igreja Cristã Envagélica Pão do Céu
Associação PIPA Projecto de Inclusão Pela Arte
Igreja de Deus Pentecostal em Portugal
50
Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 718
Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra
Igreja Envangélica de Almada Assembleia de Deus Congregação da Quinta do Conde
51
Bombeiros Voluntários de Sesimbra - Destacamento da Quinta Do Conde
Grupo Recreativo Escola de Samba Corvo de Prata
Igreja Manã da Quinta do Conde
Acção Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Quinta do Conde
13
Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde
A Igreja em Quinta do Conde
Comissão Representativa dos Utentes dos Serviços Públicos de Saúde da Quinta do Conde
14
Clube de Lutas do Bastos
Igreja Nossa Senhora da Boa Água
Centro Comunitário da Quinta do Conde
Casa do Benfica
Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Esperança
Liga dos Amigos da Quinta do Conde
Escolinha de Futebol António Pica
Encontra a Esperança
Liga Católica Operária Movimento de Trabalhadores Cristãos (núcleo)
Espaço Oriental - Associação de Dança, Yoga e Disciplinas Afins
Igreja Universal do Reino de Deus
APPDA - Associação para as Pertubações do Desenvolvimento Autista
Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo
Salão do Reino das Testemunhas de Jeová
58
Grupo Desportivo e Cultural do Conde 2
Centro Iniciático Sagrado de Umbanda
59
MGBOOS Associação Desportiva, Cultural e Social da Quinta do Conde
Igreja Envangélica Portugal para Cristo
6
8
Associação de Estudantes da Escola 2,3 + S Michel Giacometti
FASCP - Fundo de Apoio Social de Cabo-Verdianos em Portugal Associação Procurar Abraços
Associação - UCDL da Quinta do Conde
Prefácio Introdução
4 5
I. Enquadramento 1. Movimento Associativo e Integração Social 2. Um Pouco de História da Quinta do Conde (Q.C.) 3. Associações, um Conceito, uma Alternativa 4. A importância das associações na construção da identidade da Q.C.
6 6 8 8 12
II. Estudo Empírico | Organizações da Sociedade Civil na Q.C. 1. Objetivos do Estudo 2. Metodologia 3. Constituição da Amostra 4. Apresentação de Resultados 4.1. Diversidade Associativa Local 4.2. Cronologia Associativa 4.3. Participação 4.4. Recursos Humanos, Logísticos e Financeiros
15 15 16 16 17 17 21 22 24
III. Um Olhar com Futuro 1. Um Olhar Geral 2. Um Olhar Próprio das Organizações 3. Forças e Fraquezas das Organizações 4. Conclusões do Estudo
28 28 32 33 34
Bibliografia Recomendada
36
Recursos na Web
37
IV. Guia de Recursos
38
Ficha Técnica
54
Equipa de Projeto
55
Prefácio Enquanto instrumento de trabalho o “Guia de Recursos das Organizações da Sociedade Civil da Quinta do Conde” constitui uma importante ferramenta não só para dirigentes associativos, mas também para autarcas e para estudiosos da evolução urbanística da região. Porque arrola existências e datas, o “Guia”, no formato papel, assegura relevante registo histórico daquilo que em conjunto foi concebido e executado na Quinta do Conde desde o início do processo de povoamento até aos nossos dias. No formato digital o “Guia” constitui uma duradoira base, versátil, dinâmica e evolutiva, atualizável a cada momento e por sector, consoante as necessidades ou interesses. Mas, para além destas três vertentes essenciais, o estudo contêm abundante informação que lhe acrescenta a função de manual. Tudo somado, o “Guia de Recursos das Organizações da Sociedade Civil da Quinta do Conde” é uma publicação que diferencia a Quinta do Conde e dignifica o seu movimento associativo. Vítor Antunes
(Presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde)
Introdução concretizado? E quais as suas aspirações e objetivos? Que estratégias têm sido desenvolvidas para atingir os objetivos que levaram à sua constituição?
Este trabalho desenvolvido pela equipa da ANIME procura identificar, registar, e dar a conhecer a atual realidade das organizações da sociedade civil na Quinta do Conde.
Pretendemos não só completar o alinhamento histórico apresentando o estado da arte atual destas organizações para consulta de toda a comunidade, mas igualmente apresentar pistas de futuro que garantam a sustentabilidade e contínuo crescimento do movimento associativo na Quinta do Conde.
Passadas quase duas décadas do primeiro estudo realizado no terreno por uma organização da sociedade civil, a Agitato, entretanto extinta, observámos algumas alterações, particularmente o aumento da população e do número de organizações associativas. De salientar ainda que uma significativa parte das duas dezenas das organizações identificadas no estudo inicial já não existem atualmente. Ao revisitar as estruturas associativas da freguesia verificámos a existência de um número substancial (i.e., perto de uma centena) mas quando iniciámos os contatos, constatámos que algumas delas ou não existem, ou não detêm atividade reconhecida há já algum tempo. Assim, a base de trabalho deste estudo estabilizou em torno das 76 entidades. Tendo em conta o número significativo de organizações, considerámos relevante aprofundar o conhecimento da sua diversidade, impacto e características, através do contato direto com os seus representantes ou interlocutores nomeados. Algumas das questões que procurámos responder através deste estudo e que colocámos às organizações foram: Quais os seus números? Como têm conseguido realizar as suas ações? Como subsistem? Que património têm
I.
1. Movimento Associativo e Integração Social As organizações correspondem ao apelo à participação da sociedade civil. Uma sociedade cada vez mais definida pela concorrência, o individualismo, a competitividade, e o êxito económico, conduz necessariamente ao isolamento. Este isolamento social torna-nos mais frágeis e excluídos numa sociedade onde a partilha, a solidariedade, o compromisso e a tolerância com os outros, são entendidas como valores “fora de moda”.
Enquadramento
Esquecemos que desde os tempos mais remotos, enfrentámos as dificuldades e superámo-las através da congregação de esforços conjuntos. Para alguns autores, esta forma de viver resulta do tipo de educação que recebemos na família e na escola. São esses os espaços fundamentais para promover: ‘Aos Pioneiros da Quinta do Conde’, escultura de João Renato, 2008
• A motivação; • A capacidade de troca; • A tolerância; • O diálogo; • O trabalho em equipa; • A iniciativa coletiva.
Participar ativamente nas estruturas associativas exige esforço, abnegação e motivação, e principalmente que cada um de nós seja um elemento ativo nesses processos. As organizações nomeadamente as de carácter associativo têm um papel imprescindível na construção de pessoas ativas, competentes, criativas, mais tolerantes e com capacidade de escuta ativa.
As associações possibilitam aos cidadãos e cidadãs lutarem por um conjunto de valores que reforçam e potenciam a integração num dado contexto social. Implicam sempre impactos económicos, sociais, culturais, ambientais, artísticos entre outros.
Os dados que resultaram do trabalho realizado pela Agitato em 1994, referem que a comunidade Alentejana era a mais numerosa, logo seguida da Comunidade da Estremadura e da Beirã na Freguesia da Quinta do Conde. Hoje, segundo os dados contidos no trabalho promovido pela Câmara Municipal de Sesimbra (CMS) datados de Maio de 2010, é da região de Lisboa que mais pessoas procuram a Quinta do Conde.
Os processos migratórios resultam da mobilização das pessoas para um território, sendo que estas transportam consigo as referências em torno das quais se “construíram”. Como seres gregários os indivíduos sentem a necessidade de se apropriarem desse novo território. Essa apropriação faz-se em torno das referências que são parte integrante da sua construção. O ser humano pode adaptar-se a uma nova realidade espacial e relacional mas não pode despir-se do seu processo de socialização, isto é, todo o edifício significativo que lhe deu identidade. Uma cultura constitui um instrumento de sentir o mundo e precisamos dela ao longo de toda a vida.
A necessidade de definirem um território, seja um café, um espaço público, um parque, constitui o lugar onde as trocas simbólicas de uma dada comunidade se processam e ganham visibilidade. As associações desempenham um papel muito importante na integração das novas comunidades que se instalam no território. Essa integração será tão mais célere e eficaz quanto maior for a dinâmica dessas estruturas associativas.
Quando um indivíduo chega a um dado território, procura saber, se naquele espaço físico existem pessoas que tenham as mesmas referências que ele transporta consigo. A constatação da existência de pessoas que são portadoras de uma matriz cultural semelhante contribui para um processo de organização em torno dessas referências e de um código comum, o que se traduz numa apropriação desse novo território simbólico. Trata-se de um processo complexo e que exige uma grande capacidade de diálogo, entre as várias matrizes culturais que desaguam num dado território.
2. Um Pouco de História da Quinta do Conde (Q.C.) de encontros entre a Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde e a Autarquia. Daí resultou um conjunto de ações que procuraram resolver problemas que inquietavam os moradores da Quinta do Conde.
A informação que existe sobre a Quinta do Conde resulta de esforços de pessoas e entidades distintas. Em 1994 a associação juvenil Agitato com uma forte participação de jovens ligados à Igreja, num trabalho pioneiro, realizou um estudo de caracterização da freguesia. Foram identificados um conjunto de aspetos demográficos, sociais e culturais que pela sua importância mencionaremos alguns deles.
A 9 de Outubro de 1985 nasce, formalmente, a freguesia da Quinta do Conde. O processo de urbanização dá os seus primeiros passos. Sendo em Novembro de 1986 que o processo de legalização tem início, determinando um conjunto de ações que tem sido levado a cabo até aos dias de hoje.
Quando se procuram as raízes da Quinta do Conde temos de recuar até ao século XIII quando era propriedade do Mosteiro de São Vicente de Fora. A partir do século XVI, concretamente em 1573, aforou a Quinta do Conde, Álvaro Gonçalves de Ataíde, não o 1.º Conde de Atoguia, mas sim um irmão do 3.º, que lhe sucedeu na casa, mas não no título, foi quem estabeleceu o aforamento.
Designações Ao longo dos séculos assumiu vários nomes: • Quinta • Quinta da Ribeira de Coina • Ribeira de Coina • Quinta do Conde
Posteriormente, o Estado através do processo de extinção das Ordens Religiosas tornou-a sua propriedade. Mais tarde, colocou-a na praça pública vindo esta a ser adquirida por António José da Fonseca que a deixou a seu filho, o sobejamente conhecido, José Maria da Fonseca. Esta família conservou-a até aos anos 70 do século passado e foi então que António Xavier de Lima a adquiriu e encetou o seu processo de loteamento clandestino.
Alguns proprietários • Mendo Rocino e sua mulher Dona Teresa • Mosteiro S. Vicente de Lisboa • Condes de Atouguia • Estado, por extinção das ordens religiosas • José Maria da Fonseca • António Xavier de Lima
Com o início da construção particular desregulada e dependente dos recursos disponíveis de cada construtor, surge uma nova era para a Quinta do Conde. Em Agosto de 1974 temos conhecimento
Evolução de Quinta a Freguesia de Freguesia a Vila e de Vila a Cidade
anos Origens séc. XI ••• séc. XX 60 Embora não exista uma 1224 Doação de Mendo Rocino e sua mulher Dona Teresa ao Convento de São Vicente de Fora.
anos 80
data precisa do início das construções estima-se que tenham tido origem no final desta década.
anos 70 Primeiras reuniões com comissões de moradores da Quinta do Conde.
1979
1974
A Câmara Municipal de Sesimbra constitui o Gabinete de Urbanização da Quinta do Conde.
Em Abril, o PCP apresenta na Assembleia da República um projecto de Lei para a criação da freguesia da Quinta do Conde.
Primeira referência pública, reunião de 10 de novembro na Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde.
1985
1986
1991
A 9 de maio é aprovada a criação da Freguesia da Quinta do Conde. A 9 de outubro nasce a freguesia.
É aprovado o Plano Parcial de Urbanização.
Realização da 1.ª Feira Festa.
Cidade
?
A Freguesia da Quinta do Conde foi elevada à categoria de Vila em 21 de junho.
1995
3. Associações, um Conceito, uma Alternativa Tradicionalmente as associações são definidas como entidades com um conjunto de características, tais como a sua forma de organização e gestão, a sua autonomia financeira, a articulação interinstitucional e os resultados da sua intervenção, são, alguns dos aspetos considerados em estudos de caracterização.
Assim, neste estudo, foram definidos os seguintes critérios no âmbito das Organizações da Sociedade Civil:
Critérios
As designações mais comuns são: instituições de solidariedade social, setor social, terceiro setor, economia alternativa, organizações da sociedade civil, entre outros.
Organizadas
A necessidade de encontrar critérios semelhantes contribuiu para proceder ao levantamento das organizações, que até ao momento, têm sido consideradas parte integrante da chamada economia social.
Privadas
Alguns estudos afirmam que estas associações se instalam em áreas abandonadas pelo Estado e pelo setor privado, significa isto, que os meios disponíveis para concretizar os seus objetivos são tendencialmente escassos.
Não distribuem lucros
Características
Têm alguma estrutura e regularidade nas suas operações. Têm estrutura de procedimentos na tomada de decisão (abrange grupos formais e informais). São institucionalmente separadas do governo embora dele possam receber apoio. Não distribuem lucros. Os lucros, eventualmente gerados têm de ser reinvestidos.
Coloca-se então a questão principal de como motivar e envolver uma dada comunidade, ou um grupo de cidadãos e cidadãs a participarem ativamente em organizações com fins não lucrativos.
Auto Governadas
Estão aptas a cessar as suas actividades e a controlar todas as suas operações.
Um trabalho académico promovido pela Universidade Católica, em articulação com a Universidade John Hopkins (EUA), que teve como horizonte uma comparação com outros países Europeus, exigiu a criação de critérios que permitissem comparar as diferentes realidades.
Voluntárias
Sem ser membro, participar ou contribuir em tempo ou dinheiro não é exigido por lei.
10
Desse estudo emerge ainda um conjunto de aspetos que caracterizam o setor não lucrativo, a saber:
f Um a
a ar
o nd
Espanha com e
It á li
a
•O setor movimentou, em 2002, na ordem dos 4,2% do PIB.
Co m p
ica sign ific at iv a
ç or
óm con e a
• O setor em Portugal emprega 4% da população economicamente ativa. Nos 38 países em que existem dados disponíveis a média é de 4,5%.
• Envolve no desenvolvimento das suas atividades quase 1/4 de milhão de pessoas desses, 70% são remunerados, os restantes 30% são voluntários.
• O setor é equivalente, em dimensão ao da Espanha e Itália.
in
dos Serviços
So ci
• Em 60% dos casos a mão-de-obra está envolvida em serviços semelhantes à maioria dos outros países.
a
ias e Apoio G ov er n
11
Público
• A filantropia representa 12% dos fundos.
tal/
• 48% dos fundos correspondem a receitas próprias, (quotizações e vendas), o apoio público situa-se nos 40%.
en
• Uma parte significativa desenvolve atividades na área da cultura, artes, lazer e participação cívica.
r róp p s
am
• 48% destas organizações estão concentradas nos serviços sociais e uma parte inferior na área da saúde e da educação.
Re ce it
m
cia ân
s ai
Pre do
• Tem uma percentagem superior aos países da antiga Europa de Leste.
4. A importância das associações na construção da identidade da Quinta do Conde Aquando da candidatura ao QREN em 2010 através do Programa Integrado de Valorização da Quinta do Conde, a equipa de coordenação dessa candidatura afirmava, “Talvez o mais forte indicador de que a Quinta do Conde não é um mero dormitório dos subúrbios de Lisboa, resida no seu forte movimento associativo.” Logo no tempo dos pioneiros, emergiram na Quinta do Conde, quase em simultâneo, dois tipos de organizações coletivas: as comissões proprietárias de geradores de eletricidade e as associações destinadas a promover o recreio, o desporto e a cultura. Eram respostas de iniciativa popular, sem qualquer apoio institucional, às necessidades básicas do momento e dos residentes, cada vez em maior número. As associações dos geradores desapareceram após a eletrificação, mas as coletividades, essas, cresceram e diversificaram-se nos domínios de intervenção, tendo sido constituídas associações para dinamizar desportos específicos e para intervir em áreas sociais. Pode classificar-se de primordial importância o papel desempenhado pelas coletividades da Quinta do Conde no enraizamento dos residentes, sobretudo os dos escalões mais jovens. Foram estes, aliás, que em 1976, tomaram a iniciativa de criar as primeiras associações com vocação desportiva: a Associação Condense Futebol Clube e os Leonenses Futebol Clube, posteriormente fundidas na União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde.
12
A Associação para o Desenvolvimento da Quinta do Conde foi fundada a 3 de Agosto de 1974, e tinha inicialmente como objetivo principal acompanhar a implementação das infra-estruturas urbanísticas da localidade, e só alguns anos mais tarde cedeu essa função às Comissões de Moradores. As primeiras coletividades da Quinta do Conde constituíram-se, invariavelmente, em torno do futebol, mas não deixa de ser curiosa a evolução que se verificou na procura de outras práticas desportivas e culturais. No ciclismo, os Leonenses tinham, no início dos anos oitenta, a melhor equipa do distrito e vários campeões. O Grupo Desportivo e Cultural do Conde 2 é hoje conhecido sobretudo pelas “Lutas Amadoras”. Ainda na década de oitenta surgiram na Quinta do Conde três grupos folclóricos: Grupo Folclórico da Freguesia, Rancho Folclórico Regional e Rancho Folclórico da Associação para o Desenvolvimento. Apesar de algumas metamorfoses, ainda hoje subsistem dois destes ranchos e foi entretanto constituído um grupo coral tipicamente alentejano, para responder aos anseios dos moradores oriundos de uma região que chegou a ser maioritária na Quinta do Conde. Em 1990, o movimento associativo da Quinta do Conde deu uma importante lição de vitalidade ao tomar a iniciativa de propor, organizar e realizar a Feira Festa da Freguesia da Quinta do Conde, função de liderança que exerceu durante vários anos. Também na década de noventa surgiu a Agitato – Acção Social e Cultural
e com ela a mostra de trabalhos e de autores da região denominada “A Quinta do Conde tem Artistas”. Esta atividade perdeu o seu fulgor mas está agora a ser revitalizada pela Associação Cultural Ecosd’ Art.
a maioria dos associados que passo a passo foram construindo a sua sede. Obtidos os materiais, a sua aplicação foi feita com o trabalho voluntário de homens e mulheres que laboriosamente, foram dando corpo a um projeto que hoje presta apoio a um significativo número de atividades sociais e desportivas. Uma construção que faz brilhar os olhos dos seus dirigentes e associados quando dela se fala. É verdade que muitas outras sedes foram erigidas pelo trabalho abnegado dos seus associados mas este é um trabalho mais recente e revela bem que o espírito associativo está vivo e que precisa somente ser desafiado.
O Centro Comunitário é, sem desprimor para a profícua atividade que exerce nos setores da infância, ainda hoje a única instituição que responde às necessidades singulares dos mais idosos. Uma resposta cada vez mais qualificada e ao mesmo tempo mais exigente. Os edifícios para as duas igrejas católicas da Quinta do Conde começaram ambos a ser construídos em 1978 e, tal como as sedes dos partidos políticos PCP e PS, privilegiaram a mão-de-obra voluntária, que abundava nos anos que se seguiram à revolução de 25 de Abril de 1974.
Também é visível na Quinta do Conde a emergência de um novo associativismo, predominantemente promovido por jovens, abordando temas e problemas característicos do século XXI, tais como sejam a conflitualidade social, o abandono escolar e a interculturalidade. Um exemplo paradigmático deste novo associativismo é o da Associação Anime e do projeto PIPA, iniciativas assentes num associativismo que privilegia os valores de solidariedade e de igualdade, a educação intercultural, a defesa e conservação do meio ambiente, apoiando-se em dinâmicas locais para o desenvolvimento de atividades e oportunidades numa perspetiva de mobilização e valorização dos recursos locais, materiais e humanos. Mais recentemente um conjunto de novas organizações predominantemente vocacionadas para um público mais jovem tem surgido na freguesia, como são bom exemplo o MGBoos, a Eleva-te e a FASCP.
A par da criação das escolas constituíram-se associações de pais e de alunos, sendo que, sobretudo as primeiras detêm um pecúlio de experiências bastante variado e rico. O Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo, com a sua área geográfica específica, evolui lentamente (quiçá contagiado pelo processo urbanístico em curso na área), mas com segurança e as suas amplas instalações pedem meças às melhores da freguesia. A vitalidade do movimento associativo está bem patente no processo de construção da sede do Grupo Coral Voz do Alentejo. Trata-se de um processo que envolveu
13
As OSC e a Lógica de Maslow
Principais Festividades
De algum modo as associações que se foram constituindo ao longo dos tempos na Quinta do Conde parecem ter seguido a lógica da Pirâmide de Maslow. Como se sabe, nesta abordagem teórica as motivações pessoais apresentam uma progressão de cinco níveis. O primeiro, corresponde às necessidades básicas e de sobrevivência e só depois, os indivíduos se preocupam com outras motivações de segurança, sociais e estima, que vão sendo cada vez mais específicas até atingirem as de auto-realização.
Desfile de Carnaval Fevereiro | Março Encontro de Grupos Corais Alentejanos Maio Feira Festa Junho Santos Populares Julho Festival do Caracol do Concelho de Sesimbra Julho
Se olharmos para as primeiras associações que surgiram na Quinta do Conde percebemos, imediatamente, que as primeiras organizações tiveram como preocupação resolver situações básicas, tais como, a eletrificação, sem a qual, as pessoas teriam muitas dificuldades em resolver os seus problemas no dia-a-dia.
Festas em Honra de Nossa Senhora da Esperança Julho | Agosto Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Água Agosto
Tal como defende Maslow na sua perspetiva das motivações pessoais, foram os problemas de sobrevivência e segurança da comunidade nascente que levaram as pessoas a criarem estruturas sociais que resolvessem esses problemas. Posteriormente, outras necessidades foram resolvidas por meio de soluções associativas que já apelavam através das suas atividades e objetivos, a motivações sociais, de estima e de auto-realização dos seus moradores.
14
II.
1. Objetivos do Estudo Este trabalho tem por principal objetivo proceder ao levantamento das associações existentes, independentemente do tipo de atividade que desenvolvem, agilizando o contacto dos cidadãos com as mesmas, de forma a participarem ou beneficiarem das suas atividades. Por outro lado, este estudo pretende ainda estimular a reflexão e discussão relativamente à sustentabilidade destas organizações e recursos a disponibilizar para que o movimento associativo se torne ainda mais relevante na comunidade.
Estudo Empírico
‘Aos Dadores de Sangue’, escultura de Nelson Cardoso, 2008
Organizações da Sociedade Civil na Quinta do conde
Este guia de recursos apresenta-se assim em dois formatos distintos: em formato eletrónico e em formato papel. No primeiro caso, a atualização será realizada sempre que haja informação sobre as alterações que possam ocorrer nas organizações. No segundo caso, pretende-se que o trabalho possibilite uma reflexão centrada nas dinâmicas que concorrem para o aparecimento e desenvolvimento das associações locais. Consideramos que a cidadania precisa deste contributo informativo e sinergético sobre o terceiro setor na Q.C. de forma a potenciar a constituição e o desenvolvimento de projetos associativos.
15
2. Metodologia
3. Constituição da Amostra
A metodologia de recolha de informação das organizações envolveu os seguintes passos:
Como já anteriormente referido, partimos de um universo de quase uma centena de organizações, sendo que após contato com as mesmas, a base de trabalho deste estudo estabilizou em torno das 76 entidades.
• Levantamento de todas as Organizações da Sociedade Civil (OSC) que operam na Freguesia da Quinta do Conde;
Constatámos no decorrer dos trabalhos a constituição de novas associações, que procurámos incluir neste estudo sempre que delas tivemos conhecimento e foi possível contatar os responsáveis.
• Constituição de uma listagem de todas as organizações identificadas e respetiva inserção das informações nos campos previamente definidos como relevantes;
Na definição que fizemos das OSC não incluímos os partidos políticos que têm intervenção na freguesia dado que o seu âmbito de atividade é distinto das estruturas que decidimos auscultar. Os critérios que subjazem à constituição das organizações associativas não são os mesmos que estão na origem da constituição dos partidos políticos, e por essa razão não foram incluídos neste trabalho.
• Preparação do inquérito para recolher informação no plano informático e no plano do estudo; • Contato telefónico com todas as organizações para marcação de entrevista; • Entrevista e recolha de informação com responsáveis das organizações;
Por outro lado, as organizações religiosas que foram incluídas neste estudo apresentam objetivos e procedimentos muito diferentes daqueles que estão na base das demais organizações associativas.
• Entrevistas telefónicas sempre que não foi possível realizar a entrevista presencial.
O inquérito apresentou um conjunto de perguntas de ordem quantitativa e quatro questões de ordem qualitativa que procuram compreender qual o balanço que os seus responsáveis fazem sobre o percurso de desenvolvimento da organização.
A análise que será de seguida apresentada tem em consideração alguns ajustamentos que foram necessários realizar durante os trabalhos de recolha de informação, particularmente na dificuldade que encontrámos em obter informação para determinados indicadores.
16
4. Apresentação de Resultados 4.1. Diversidade Associativa Local
Caracterização Foram 10 as áreas de atividades diferentes que encontrámos no decorrer do levantamento que fizemos. Claramente, as associações religiosas emergem com uma percentagem de 30%, aproximandose assim de um terço de todas as orga-
nizações encontradas. As associações desportivas e culturais seguem-se com 19% e 16% respetivamente. No pólo inverso as produtoras têm apenas 1%.
Organizações identificadas por área de atividade
30% 19% 16% 9% 8% 5% 5% 4% 3% 1%
Produtores Emigrantes Habitação Humanitárias, Socorro e Saúde Juventude Solidariedade Educação Culturais
Desportivas
Religiosas
17
N = 76
Relação entre organizações identificadas e estudadas
23
14 12 12
11 7
Estudadas
4 4
4
1 2
o Habita çã
ntes
res Produto
Religio sas
Cultura
is
de Juventu
Despo
rtivas
o Educa çã
3
1 1
Emigra
6 4
Solidar iedade
4
Huma Socorr nitárias, o e Sa úde
3
5
Identificadas
Este gráfico evidencia a relação entre o número de organizações existentes e o número das que conseguimos entrevistar. Salienta-se que, as religiosas são 23 e que dessas só auscultámos 4. Por outro lado, conseguimos inquirir todas as associações culturais, bem como todas as de juventude. Nas restantes, as diferenças entre a identificação e a auscultação não vai além de uma diferença de 3, em termos absolutos.
No universo de 76 organizações foi possível obter informação específica em 44 delas o que corresponde a 58% desse mesmo universo o que, se tivermos como referência estudos similares representa uma percentagem muito significativa. Apesar da nossa flexibilidade e insistência para auscultarmos todas as associações tal não se verificou possível.
18
Organizações estudadas por área de atividade
27% 24% 11% 9% 9% 9% 7% 2% 2%
Produtores Emigrantes Humanitárias, Socorro e Saúde Juventude Educação Religiosas Solidariedade Desportivas
Culturais
As associações apresentam todas, uma característica comum, resultam da iniciativa local de um conjunto de residentes que, motivados por razões específicas, se associam para levarem a cabo uma dada ideia ou visão. Trata-se pois, de iniciativas locais mesmo quando nessas iniciativas participam pessoas que estão associadas a outras organizações.
N = 44
Como podemos observar no gráfico anterior são as organizações culturais que têm uma expressão mais significativa com 27%, logo seguidas das desportivas com 24%. As religiosas, as educativas e as da juventude apresentam todas a mesma percentagem de 9%.
19
Especificidades das Organizações
1 ONGD 3 IPSS 7 Utilidade Pública Das organizações identificadas 10 já não desenvolvem atividades e uma delas foi mesmo formalmente extinta.
Do conjunto das organizações estudadas, 11 apresentam um estatuto com significado social distinto. São 7 as associações que adquiriram o estatuto de utilidade pública, 3 delas, são Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e 1 exerce atividades no âmbito das Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento.
O leque de associações que inquirimos subdivide-se em 9 áreas de intervenção diferentes. Para além da especificidade que cada uma delas sustenta ter, verificámos que algumas foram alargando o leque inicial de atividades. As associações que o fizeram revelam uma estrutura consistente que lhes possibilita estas integrações sem colocar em risco o projeto inicial.
Identificadas 100% 76
Sem atividade 13% 10
São 12 as associações que se inscrevem na área cultural. Totalizam 14, as que têm a área desportiva como objetivo principal. É também nesta área que se registam as associações com maior longevidade, podemos considerar que o desporto parece atrair muita gente, mas também possibilita a realização de receitas e apoios oficiais.
Formalmente extintas 1% 1 Não estudadas 28% 21
As associações que se designam como de solidariedade, são 5. Embora a solidariedade possa estar presente na grande maioria destas associações aqui apenas nos referimos ao objeto social das associações.
Amostra do estudo 58% 44
20
4.2 Cronologia Associativa Organizações por década de constituição 25
6 2
5
6
Organizações por década
Em relação às de índole cultural parecem estar mais concentradas no seu domínio de constituição. Por sua vez, as organizações desportivas, evidenciam uma grande disponibilidade para desenvolverem um leque variado de atividades onde o domínio cultural por vezes está incluído. Parece que de facto as atividades desportivas, porque mais abrangentes, possibilitam um afluxo de pessoas e que para além do desporto, respondem igualmente a necessidades culturais. Destas últimas resultam desafios que, em muitos casos, beneficiam de um espaço de acolhimento e que por outro implicam uma maior visibilidade.
Das 44 organizações estudadas, 54,8% (25) foram constituídas durante a década de 2000. A década de 80 vem logo a seguir com 15% (6) das associações constituídas, que continuam a ser as mesmas já representadas no início da década de 2010. Por outro lado, a década de 90 apresenta uma percentagem 12,5%. Apenas 2 têm a origem nos anos 70 sendo que ambas desenvolvem o seu trabalho na área desportiva. Do universo auscultado, constatamos que as associações culturais são aquelas que aparecem em maior número, e as que têm o desporto como objetivo surgem logo em segundo lugar.
21
4.3 Participação
Associados Trata-se de um domínio onde nem sempre foi possível obter informação concreta, que traduzisse a realidade associativa. Esta situação decorre das dificuldades organizativas que passam pelos processos utilizados no movimento de associados. De qualquer modo, ainda que com as limitações acima registadas, chegámos ao número de 12878 associados.
mos obter, de forma aproximada, foram na ordem dos 8634. Se considerarmos os associados até aos 17 anos temos um total de 2019. Já no que concerne ao escalão até aos 45 anos, os números sobem para os 3544 aqueles que permanecem nas associações depois dessa idade, portanto os que têm mais de 45 anos totalizam os 3071. Importa referir que alguns destes associados são-no, em mais do que uma associação, o que aponta para uma vontade de associação relevante na comunidade.
Realizada a distinção entre masculinos e femininos os primeiros são-no em maior número, cerca de 1254, mas quando procurámos compreender a sua composição etária as dificuldades aumentaram. De qualquer modo, os números que consegui-
Distribuição de associados por género
22
Dirigentes
O total de pessoas que asseguram os destinos das associações é de 496. Destes, 294 (60,5%) são do sexo masculino e 192 (39,5%) do sexo feminino. É significativo que haja este número de mulheres a participarem ativamente no desenvolvimento das associações.
O comum, é que, na gestão das associações participem ambos os sexos. Embora tivéssemos encontrado associações geridas só por homens e outras só por mulheres, estas últimas são a exceção.
23
4.4. Recursos Humanos, Logísticos e Financeiros
242
15
Pessoas auferem rendimentos de trabalho remunerado
São organizações empregadoras
Viaturas
Alugada
Cedida
Própria
14%
68%
18%
6
30
31
8
Trabalho Profissional
Instalações
No conjunto das organizações são 242 as pessoas que encontram ocupação profissional. Anote-se que 15 associações proporcionam emprego, as restantes subsistem com trabalho voluntário.
As associações lutam para conseguirem um espaço e essa conquista nem sempre é fácil. As modalidades que se identificaram no inquérito foram o aluguer, a cedência e as instalações próprias. Verifica-se que 14% têm recursos financeiros que lhes possibilita fazer face aos custos de um espaço alugado, apesar de não termos informação dos custos implicados no aluguer. Verificámos que 18% das organizações possuem sedes próprias, sendo a cedência de instalações a modalidade da esmagadora maioria das organizações, com 68%.
Património automóvel O património deverá ser entendido como as viaturas que as associações dispõem para o desenvolvimento das suas atividades. De facto, o número de viaturas ao serviço destas organizações atinge as trinta e uma.
24
O Financiamento
OSC Q.ta Conde
Capital Próprio 53%
Fundos Públicos 46%
Mecenato
48%
40%
12%
OSC Nacional O financiamento constitui sempre uma questão delicada. Procurámos perceber de onde provinham os recursos financeiros que são mobilizadas nestas organizações. Nem sempre foi possível ter uma resposta de montantes e de proveniências. As dificuldades parecem ter resultado do facto de termos por vezes entrevistado pessoas que não tinham os números presentes. Noutros casos a minúcia das receitas foi feita com grande disponibilidade e rigor.
1%
No universo das 44 organizações a dimensão e a capacidade financeira são distintas, por isso mesmo procedemos à definição de subgrupos, aqui designados por Clusters, onde o critério principal de agrupamento foi o volume financeiro movimentado. Foram constituídos 5 subgrupos que vão desde as associações que movimentam até 10 mil Euros por ano até às que ultrapassam o milhão de Euros, e que estão representados na figura seguinte. Podemos observar que o maior número de associações surge no primeiro subgrupo (até 10.000 Euros) e apenas duas associações ultrapassam o milhão de euros no desenvolvimento das suas atividades. De notar também, que não foi possível obter informações, neste domínio, junto de 11 organizações. Os dados financeiros apresentados referemse ao ano económico de 2010.
O total movimentado pelas 33 organizações que disponibilizaram esta informação atinge o montante de 3.518.589 Euros€ sendo a receita própria correspondente a 53% e o contributo do setor público de 46%. Identificar os contributos do mecenato e de outros foi uma tarefa difícil dado que, até as próprias organizações, manifestam dificuldades em fazê-lo. Nesta rubrica as associações recolhem apenas 1% das receitas que movimentam. Aparentemente parece existir uma disponibilidade na comunidade para apoiar as iniciativas das associações, que as mesmas não estão a explorar de forma intensiva para alavancarem os seus projetos.
25
N.º de Organizações por Clusters Financeiros
de 0 a 10 mil
17
sem informação
11
de 11 mil a 50 mil
10
de 51 mil a 100 mil
Cluster 1
Cluster 2
2
Cluster 3
2
2 Cluster 5
de 101 mil a 300 mil
+ de 1 milhão
Cluster 4
Como se evidencia na figura anterior verifica-se uma grande diferença entre o primeiro e o quinto Cluster, visto o primeiro ser 50 vezes em termos financeiros mais pequeno que o outro. O segundo Cluster movimenta 3 vezes mais do que o mais pequeno e o quarto já apresenta um volume financeiro 5 vezes superior.
Foi ainda opção da equipa de investigação, colocar no Cluster 1 as 11 organizações sem informação financeira, dado que nenhuma delas ultrapassará os valores definidos para o mesmo Cluster.
26
Apoios Públicos
59%
35% 30% 22% 17% Cluster
1 Cluster
2
Cluster
3 Cluster
4 Cluster
5
Percentagem do finaciamento público em cada Cluster
Se analisarmos a figura anterior verificamos que é o Cluster 4 que apresenta uma dependência menor dos apoios oficiais. Ao invés, o 5.º Cluster depende em 59% dos apoios para concretizar a sua missão. Podemos considerar que as estruturas mais frágeis executam consoante a disponibilidade de recursos, isto é, as exigências passam sobretudo pelo coletivo e pela sua capacidade de organização.
As estruturas que se situam no quinto Cluster têm uma missão que não lhe garante a total autonomia porque executam atividades que são nucleares para a comunidade. Atividades estas que de alguma forma são delegadas pelo Estado a estas organzações, de forma a responderem a serviços básicos à comunidade, tais como educação, socorro e apoio social.
27
III.
1. Um Olhar Geral De uma forma global no conjunto destas organizações as diferenças resultam sobretudo da dimensão, da organização, do volume financeiro, do número de pessoas que empregam, do número de voluntários, e também dos apoios financeiros e logísticos que conseguem mobilizar, quer junto da comunidade quer junto dos órgãos de poder.
Um Olhar Com Futuro
Em algumas organizações os fundos próprios parecem resultar quer das receitas que conseguem, quer dos apoios de associados, sejam eles em forma de apoio pontual ou mesmo sob a forma de mecenato. No que diz respeito aos fundos públicos resolvemos entendê-los como os contributos da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, da Câmara Municipal de Sesimbra, Segurança Social ou outros organismos públicos, quando tal se verifica.
‘Terra/ Mar’, escultura de João Antero, 2008
A filantropia representa um apoio de 1%, o que significa um peso muito pequeno no volume de negócios das organizações, mesmo quando comparado com os dados nacionais de filantropia (12%), podemos aferir que esta será uma aposta que as OSC da Quinta do Conde deverão fazer, no sentido de contribuir para a sua sustentabilidade. Um olhar mais preciso em torno de cada um dos Clusters pode ajudar a compreender a forma como cada uma das organizações pode encontrar formas de resolver os seus constrangimentos financeiros.
28
Olhar Geral e Pistas Conclusivas
11
Associações Estudadas N = 44 100%
n.º de Associados
n.º de Trabalhadores
Valores Totais N = 17
N = 10
N=2
N=2
N=2
N = 33 75%
Cluster 1
Cluster 2
Cluster 3
Cluster 4
Cluster 5
5555
1383
2400
190
3350
12878
43%
11%
19%
1%
26%
100%
11
14
40
32
123
220
5%
6%
18%
15%
56%
100%
1
2
4
1
23
31
3%
6%
13%
3%
75%
100%
Volume Financeiro
76516 €
219343 €
162126 €
379000 €
2.681604 €
3.518589 €
2%
6%
5%
11%
76%
100%
Apoios Públicos
23043 €
77632 €
35518 €
194200 €
1.309203 €
1.639596 €
1%
5%
2%
12%
80%
100%
Viaturas
Este quadro sintetiza todos os dados apurados neste estudo. É de salientar que no total das 44 organizações estudadas, apenas 33 (75%) disponibilizaram dados financeiros, ou seja, em 11 organizações (28%) não nos foi possível apurar os valores movimentados, devendo-se isso a diferentes fatores tais como: terem surgido no ano do estudo; não terem a
contabilidade organizada e em dia; não demonstraram a disponibilidade para o fazer. No quadro da página seguinte podemos fazer uma leitura mais específica de cada Cluster.
29
ste lu
r1
N = 28
ste lu
r3
s lu
ter
4
Neste Cluster as organizações estão balizadas entre os 110 mil e os 900 mil Euros anuais, representam 4,5% das organizações estudadas. São 32 os colaboradores destas organizações. Uma viatura é o que possuem no âmbito da mobilidade. Com um significativo volume de negócios a dependência destas organizações é de 17% em relação ao financiamento público.
N=2
r5
Este último Cluster engloba as organizações que movimentam mais de 1 milhão de Euros por ano, correspondem a 4,5% das OSC na Quinta do Conde. Empregam 123 trabalhadores no seu conjunto, possuem vinte e três viaturas e recebem 59% do seu orçamento das entidades públicas.
C
r2
N = 10
C
C
As orgnaizações que se encontram neste Cluster, movimentam valores anuais que se situam entre os 51 mil e os 100 mil Euros. Correspondem a 4,5% das organizações estudadas. Empregam 40 trabalhadores, possuem quatro viaturas e recebem dos organismos públicos 22% do volume finaceiro que movimentam anualmente.
ste lu
ste lu
As organizações que estão incluídas neste Cluster dispõem de um máximo de 50 mil Euros por ano. Correspondem a 22,8% das organizações estudadas, movimentam em média 22 mil Euros e no seu conjunto são duas as viaturas que utilizam. No total do seu volume financeiro anual, os organismos públicos contribuem com 35% do seu orçamento.
C
C
Neste Cluster estão incluídas as organizações que movimentam por ano um máximo de 10 mil Euros. Correpondem a 63,7% das organizações estudadas e dependem em 30% dos apoios dos organismos públicos. Em média os gastos destas organizações rondam os 4.500 Euros, proporcionando trabalho a 7 pessoas e dispõem de uma viatura. Foram incluídas neste Cluster as 11 organizações, das quais não foi possível obter valores.
N=2
N=2
30
N = 28
Síntese No que se refere à internacionalização do trabalho associativo, são 5 as organizações que afirmam ter esta experiência. Salienta-se que as associações desportivas são as que manifestaram ter mais contatos internacionais e ao mesmo tempo, o grande desejo de continuar a fazê-lo. Os grupos de folclore são também os que afirmaram terem estabelecido esses contactos além fronteiras.
É no escalão dos 18 aos 45 anos que se encontram mais associados. Por sua vez, em termos numéricos são os jovens os que menos se associam.
a maior
Analisando o número de associados por organização, constatamos que a variação vai de 8 a 2000 associados. Por outro lado encontrámos uma associação constituída só por sócios do sexo masculino e outras duas que só têm sócios do sexo feminino.
apenas têm sócios coletivos
Dos dados recolhidos verificámos que as organizações envolvem 12.878 associados, sendo 7066 do sexo masculino e 5812 do sexo feminino. Se tomarmos como referência que a população da freguesia, segundo os resultados dos Censos de 2011, que é de 25.411 habitantes, podemos retirar como ilação que cerca de 50,6% da população poderá fazer parte de uma associação. Ressalve-se, no entanto que há pessoas que pertencem a mais do que uma associação, assim como, muitas organizações terem como associados pessoas não residentes na freguesia e ou mesmo no Concelho de Sesimbra, o que poderá sugerir que o valor mencionado pode ser mais baixo.
a mais pequena
São 242 as pessoas que encontram emprego nas associações. O número de viaturas ao serviço do universo associativo é de 31.
é masculina
Estas associações mobilizam 496 pessoas com responsabilidades dirigentes destas 294 são homens e 192 são mulheres. Também se revela significativa a participação feminina na direção destas estruturas coletivas.
têm experiência internacional
31
são femininas
2. Um Olhar Próprio das Organizações Missão, mudanças, desafios e internacionalização O Inquérito contemplava quatro questões abertas que procuravam saber qual a reflexão que as associações fazem, quanto ao caminho percorrido e a percorrer.
• Melhorar o trabalho humanitário;
o
• Icentivar a criação de um lar para idosos;
N = 10
• Pensamento criativo no trabalho com os jovens; • Criar novas oportunidades e equipamentos desportivos.
• Promover o Folclore; • Melhorar os cuidados de saúde à população;
o çã
Des e nv ol
tura e Sa úd e
• Divulgação de outras culturas;
nto e Coope e ra vim • Aumentar os projetos em parceria;
• Aumentar o n.º de associados e participantes em projetos associativos.
Cu l
N=8
e
o rt
• Acompanhar melhor os alunos e ajudar a escola a resolver as dificuldades;
ad ied
de e De sp
• Combater o isolamento dos idodos;
ar id
J
entu v u
bilização e S o ol M
• Promover a vida saudável, aumentando os espaços verdes públicos.
• Promover a cultura inter-religiosa;
N=
• Aumentar a sustentabilidade e o reforço das competências técnicas; • Cooperação com os PALOP.
N=4
32
4
3. Forças e Fraquezas das Organizações Designamos na figura seguinte alguns dos aspetos fortes e fracos das organizações da sociedade civil da Quinta do Conde bem como as oportunidades e ameaças que terão de endereçar, de forma a garantirem o seu desenvolvimento sustentável na comunidade.
Pontos Fracos
Pontos Fortes Consolidação de algumas parcerias e partilha de experiências;
Pouca eficácia na obtenção de apoios financeiros para atividades a desenvolver;
Diversidade associativa da Freguesia da Quinta do Conde;
Falta de formação para os dirigentes das organizações sem fins lucrativos;
Crescimento acentuado do número de organizações sem fins lucrativos na última década;
Falta de contacto com outras organizações locais (Estabelecimento de Parcerias);
Predisposição para participação na vida associativa;
Pouca sustentabilidade financeira das organizações;
Desenvolvimento da freguesia e necessidades asso-
Gestão voluntarista das organizações (pouca eficiência e eficácia na gestão dos recursos);
ciadas ao seu crescimento.
Pouca expressão de projetos de voluntariado local.
STRENGHT
WEAKNESS
Disponibilidade na comunidade para apoiar as iniciativas das organizações;
Falta de apoios financeiros e outros para atividades a desenvolver;
Angariação de mais sócios e envolver mais participantes na gestão da vida das organizações;
Pouca visão estratégica das organizações; Dificuldade em definir objetivos alcançáveis;
Melhoria das competências e métodos de trabalho nas organizações;
Necessidade de sede própria e/ou local para o desenvolvimento regular das atividades;
Encontrar parcerias para melhorar as condições para agir;
Excessiva dependência financeira do poder local.
Qualificação dos quadros dirigentes associativos; Integração de voluntários no desenvolvimento dos projetos das organizações.
OPPORTUNITIES
THREATS
Oportunidades
Ameaças
33
4. Conclusões rido o estatuto de Vila. Ao crescimento populacional correspondeu igualmente um aumento significativo na expressão associativa, foi possível identificar aproximadamente 100 organizações, apesar de algumas delas apenas subsistir atualmente o seu nome.
Rever o Passado Quase vinte anos depois do primeiro estudo realizado sobre a Quinta do Conde verificámos que no domínio das associações, o cenário atual é muito diferente. Em 1994 o trabalho realizado dava conta da existência de uma vintena de associações das quais restam três, duas delas na área desportiva e a outra na área cultural. Importa realçar que esta última, mantendo o domínio cultural, desenvolveu atividades quer desportivas quer técnicas que certamente contribuíram para a sustentabilidade da associação.
O aumento do número de organizações da sociedade civil pode ter decorrido das necessidades não cobertas pelos serviços públicos, mas está igualmente relacionado com as necessidades de integração social. Mesmo tendo em consideração que das quase 100 organizações identificadas, restam qualquer coisa como 58, destas pode inferir-se que este processo de
Verificou-se um grande crescimento da freguesia resultante do facto de ter adqui-
34
intermediação que as associações proporcionam constitui um factor de grande relevância no processo de integração na comunidade da QC.
Pensar o Futuro para o desenvolvimento das associações. Desde logo, a duplicação que a esmagadora maioria dos dirigentes tem de fazer, acumulando uma atividade profissional com a gestão destas estruturas. Apesar de ser a norma é evidente que há momentos em que é preciso ter pessoas disponíveis, para agir em tempo real, particularmente quando os serviços estão em funcionamento e abertos à comunidade.
Olhando o passado, percebemos hoje, que o trabalho que as associações fizeram foi de uma grande importância no desenvolvimento local. O processo de socialização beneficiou fortemente das dinâmicas associativas, que contribuíram para que esta freguesia construísse a sua identidade de uma forma inclusiva.
De notar que a generosidade dos corpos gerentes pode não ser suficiente para ultrapassar constrangimentos que vão para além da manutenção de um projeto que precisa de aceitar novos desafios. Um outro problema a considerar é o isolamento destas estruturas. Na maior parte das situações, estas estruturas não têm condições para, de forma isolada, ultrapassar dificuldades de ordem financeira e organizativa.
Olhar o Presente Entre 1991 e 2001 o aumento populacional na freguesia foi de 108% e fez com que a freguesia passasse das 7958 pessoas, para as 16389 em 2001. Hoje, de acordo com os resultados dos Censos de 2011 a população da freguesia atinge as 25.411. Mas se a população mais do que duplicou, verifica-se que o número de organizações da sociedade civil aumentou 4,5 vezes.
A forma como muitas destas organizações são pensadas e geridas deve envolver a maior parte dos participantes, conduzindo a uma maior e melhor comunicação no seu interior e com os diferentes parceiros da comunidade.
Este fluxo associativo continua em alta, sendo que nestes dois últimos anos já se constituíram 6 novas associações. Por outro lado, salienta-se que as associações que emergem ocorrem em domínios específicos o que indica uma procura de suprir novas necessidades.
A gestão deve ter a preocupação de ser transparente para que não restem dúvidas sobre nenhum elemento do elenco diretivo e do próprio modelo de funcionamento da organização, pautando-se por demonstrar aos seus financiadores e comunidade em geral o exercício anual da sua atuação. Trabalhando sempre no sentido de serem estruturas democráticas, sendo esta uma das características da educação cívica que elas incorporam.
O presente augura-nos que na freguesia a constituição de novas associações pode continuar a ocorrer, tendo em consideração, o contínuo crescimento populacional e incremento de necessidades de integração social. Este trabalho sobre as organizações da sociedade civil permite-nos equacionar algumas questões que podem contribuir
35
Bibliografia Recomendada
Puij, T. (1994). La ciudad de las Asociaciones, Dirigir, gestionar y animar las asociaciones. Madrid, editorial popular,s.a. Claves. E. (1994). Gestion Participativa de las Asociaciones. Madrid. Editorial popular,s.a. Mendes. V. (2008). Como construir uma associação. Porto. Legis editora. Rochet. C. (1992). Management das Associações. Lisboa. Instituto Piaget. Bertrand. Y.& Guillement P. (1994). Organizações: uma abordagem sistémica. Instituto Piaget. Barros, C. & Santos, J. (1997). As Instituições Não-Lucrativas e a Acção Social em Portugal. Lisboa: Ed. Vulgata. Costa, F. (1994). Contributo Português na Ideação de uma Economia Social. Lisboa. INSCOOP. Coutinho, M. (2003). Economia Social em Portugal. Emergência do Terceiro Sector na Política Social, Lisboa. APSS/CPIHTS. Dias, M. (2005) “Economia Social e o Estado Providência”, in Sociedade e Trabalho, n.º 25, Lisboa. DGEEP. Franco, R. & Sokolowski, S. & Hairel, E. & Salamon, L. (2005). O Sector Não Lucrativo Português Numa Perspectiva Comparada. Lisboa. Uniarte Gráfica Nunes, F. & Reto, L. & Carneiro, M. et al. (2001) O terceiro sector em Portugal: delimitação, caracterização e potencialidades. Lisboa: Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo (Inscoop), Programa Pessoa-Linha de Acção, Estudos e Investigação. Santos, B. (2001). Os processos de globalização. In Boaventura de Sousa Santos (org), Globalização – Fatalidade ou Utopia? (pp.31-104). Porto. Edições Afrontamento. Singer, P. (2003). A recente ressurreição da economia solidária no Brasil. In Boaventura de Sousa Santos (org.), Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista (pp. 71-111). Porto. Edições Afrontamento.
36
Recursos
na web
Programas de Apoio e Financiamento a Projetos
UNESCO http://portal.unesco.org/en/ev.php-URL_ID=29008&URL_DO=DO_ TOPIC&URL_SECTION=201.html
Serviço Voluntário Europeu – Programa Juventude em Acção http://www.juventude.pt/
International Human Rights Funders Group http://www.hrfunders.org/
Agencia Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica http://www.cienciaviva.pt/home/
African Women’s Development Fund http://www.awdf.org/pages/?pid=2&sid=24
Concelho Nacional para a Promoção do Voluntariado http://www.voluntariado.pt/
The Aga Khan Development Network www.akdn.org
Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) http://195.245.197.196/left.asp?03.06.20 QREN – PorLisboa http://www.porlisboa.qren.pt/
Entidades nacionais públicas ou privadas com actividade a nível internacional:
Programa Operacional Potencial Humano http://www.poph.qren.pt/
Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento http://www.ipad.mne.gov.pt (Portugal)
Programa ATLANTIS - Cooperação entre a EU e os EUA em matéria de ensino superior e formação profissional (2006-2013) http://cdp.portodigital.pt/estagios/programas-de-estagios-internacionais1/programa-atlantis
OXFAM www.oxfam.org.uk (ReinoUnido) A.J. MUSTE MEMORIAL INSTITUTE International Nonviolence Training Fund http://www.ajmuste.org/guidintf.htm (USA)
Programa Aprendizagem ao Longo da Vida http://pt-europa.proalv.pt/
National Endowment for Democracy http://www.ned.org/ (USA)
Program Life+ 2011 http://portal.icnb.pt/
Deutsche Welthungerhilfe - Acção Agrária Alemã www.welthungerhilfe.de (Alemanha)
Ministério da Cultura www.portaldacultura.gov.pt
Mama Cash http://www.mamacash.org (Holanda)
Fundação PT – Pedidos e Programas de apoio http://fundacao.telecom.pt/
SASAKAWA Peace Foundation http://www.spf.org/e/grants/index.html (Japão)
Organizações internacionais com programas de financiamento a organizações locais:
ACDI http://www.acdi-cida.gc.ca/ (Canadá)
União Europeia http://europa.eu/index_pt.htm
Empresas com programas de financiamento internacional:
Banco Mundial ht tp://web.worldbank.org/WBSITE/E X TERNAL/TOPICS/CSO/ 0,,pagePK:220469~theSitePK:228717,00.html
La Caixa http://www.fundacio.lacaixa.es/cooperacioninternacional/desarrollo_ ca.html (Espanha)
Fundo de População das Nações Unidas http://www.unfpa.org/
Ford Foundation www.fordfound.org (USA)
Organização Internacional do Trabalho http://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm
Levi Strauss http://www.levistrauss.com/Citizenship/LeviStraussFoundation.aspx (USA)
UNICEF http://www.unicef.org/
37
IV.
Tipologia das Associações
Imigrantes
Culturais
Guia de Recursos Desportivas
Religiosas
Educação
‘TDois Apoios’, escultura de Hugo Maciel, 2011
Produtores
Juventude
Humanitárias, Socorro e Saúde
Solidariedade
38
Legenda
2
Organização de exposições, workshops, concursos literários de quadras, prosa e poesia, voluntariado, actividades culturais diversas e visitas de estudo.
Principais atividades Morada Telefone
Rua Dom Afonso Henriques, Lote 2197 2975 - 353 • Quinta do Conde
Fax
961621353
ecosdart@gmail.com
Página Web Facebook
Ecosd’ Art - Associação Cultural
Blogger
1
Associação Cultural Ecosd’Art
sesimbrajovem.blogspot. com/2010/10/ecosdart
MIGRAVIDA - Associação de Imigrantes Multicultural
3
Centro Cultural Social e Recreativo a Voz do Alentejo na Quinta do Conde
Eventos de divulgação e promoção da multiculturalidade e apoio á comunidade imigrante.
Canto coral alentejano, outras atividades recreativas e sociais.
CIPA - Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
Rua Srª das Chagas 808, Boa Água 1, 2975 - 161 • Quinta do Conde
2121809103
211822154
211825709
• mediadores.espacocidadania @gmail.com • migra.vida.quintadoconde @gmail.com
210823317
vozdoalentejo@gmail.com vozdoalentejo. blogspot.com
MIGRA.VIDA
39
4
Grupo Etnográfico de Danças e Cantares da Região de Sesimbra
6
ELEVA-TE Associação Cívico-Cultural
Organização de festivais de folclore, festas e romarias.
Desenvolvimento de workshops, caminhadas, voluntariado e saúde.
Rua Gama Pinto, Lote 185 e 186, 2975 - 274 • Quinta do Conde
CIPA - Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
962347789
914191275 211809103
etnograficosesimbra@hotmail.com
eleva.te.acc@gmail.com
212231134 211825709
www.wix.com/elevateacc/associacao
5
Grupo Recreativo Escola de Samba Batuque do Conde
7
Desfile de carnaval, música, samba e outras atividades culturais.
Associação Musical e Cultural do Conde 1
Divulgação de música, cultura e artes em geral, bem como fomentar e realizar actividades de cunho artístico-culturais. Aulas de música, espectáculos musicais, canto outros eventos musicais.
Rua Alves Redol, Lote 2342, Conde 1, 2975 - 310 • Quinta do Conde
Rua Gama Pinto, Lote 190, 1.º andar 2975 - 274 • Quinta do Conde
969968586
915430128 924037100
gres.batuquedoconde@hotmail.com
• andreiapereira@gmail.com • amcconde1@gmail.com
Gres Batuque Do Conde batuquedoconde.blogs. sapo.pt/batuquedoconde
40
8
Comissão Organizadora da Feira Festa da Quinta do Conde
10
Organização e promoção da Feira Festa da Quinta do Conde.
Associação PIPA Projecto de Inclusão Pela Arte
Promover a sensibilização, a formação e o contato com diferentes técnicas artísticas e formas de expressão.
CIPA - Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
Mercado Jovem - Mercado Municipal da Quinta do Conde
211809103
211818093
211825709
cofeirafestaqconde@hotmail.com
associacaopipa@gmail.com projectopipa. blogspot.com
9
Associação de Reiki e Terapias Alternativas - SURYA
11
Terapias Alternativas que tem, entre outras perspetivas, a vontade de fazer chegar a todos partilhas, terapias, palestras e cursos.
Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra Folclore. Dádivas de sangue.
Avenida de Negreiros, Lote 1499, r/c Quinta do Conde
Av. 1.º de Maio, Lote 3254, Conde 2, 2975 • Quinta do Conde
962468583 916390569
212101579
suryaespacozen@gmail.com
otelindarodrigues@algifa.pt
Surya Associação de Reiki (Surya Espaço Zen) espacozendaquinta. blogspot.com
41
12
Grupo Recreativo Escola de Samba Corvo de Prata
14
Clube de Lutas do Bastos
Desfile de carnaval, música, samba e outras atividades culturais.
Ensino de Lutas Olímpicas.
CIPA - Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
CIPA - Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
211809103
211809103
211825709
211825709
grescorvodeprata@gmail.com
clb.lutasolimpicas@hotmail.com
Gres Corvo de Prata
www.youtube.com/clubedelutasdobastos clubedelutasdobastos. blogspot.com/
13
Associação de Desenvolvimento da Quinta do Conde
15
Casa do Benfica
Promoção de desporto, cultura e recreio.
Atividades desportivas e recreativas.
Av. de Negreiros, Boa Água 1 2975 - 107 • Quinta do Conde
Rua Machado dos Santos, Lote 1003 2975 • Quinta do Conde
212100712
212104710
adqc.geral@quintadoconde.com
casaslbquintadoconde@gmail.com
www.adquintadoconde.com
Casa do Benfica da Quinta do Conde (Grupo) cbquintadoconde. blogspot.com/
42
16
Escolinha de Futebol António Pica
18
Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo
Ensino e Prática de Futebol.
Promoção de atividades desportivas e culturais.
Rua Dom Carlos I, Lote 2378 2975 - 354 • Quinta do Conde
Av. dos Compadres - Casal do Sapo 2975 - 003 • Quinta do Conde
212101776 212104350
212120583
escolapica@netvisao.pt
gdccasaldosapo@gmail.com
www.escolapica.com Escola de futebol António Pica benjaminsaefap. bloguedesporto.com
17
Espaço Oriental Associação de Dança, Yoga e Disciplinas Afins
19
Academia de dança, medicinas alternativas e animação de eventos.
Grupo Desportivo e Cultural do Conde 2
Fomentar a prática de desporto, danças, luta, música popular, tradicional e folclore.
Rua Sá de Miranda, Lote 1786 2975 - 296 • Quinta do Conde
Av. 1.º de Maio, Lote 3254, Conde 2, 2975 - 309 • Quinta do Conde
965548477
210873306
espacoriental@iol.pt
gdcc2@iol.pt
www.espacoriental.com
gdcc2.blogspot.com
Espaço Oriental - Academia de Dança, Yoga e Terapias
43
210873306
20
MGBOOS - Associação Desportiva, Cultural e Social da Quinta do Conde
22
Promoção e desenvolvimento da prática desportiva nomeadamente o Hip-Hop e Atletismo.
União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde Promoção e desenvolvimento de atividades culturais e recreativas.
Rua da Glória, Lote 3090 2975 - 378 • Quinta do Conde
Rua Gama Pinto, Lote 185 2975 - 274 • Quinta do Conde
212109520
• geral@udrqc.com • uniãodesportiva@hotmail.com
www.mgboos.com
www.udrqc.com União Udrqc
21
Núcleo de Andebol da Quinta do Conde
23
Núcleo Sportinguista da Quinta do Conde
Prática e promoção do Andebol.
Desenvolver, propagandear e promover o ideal Sportinguista.
Rua Latino Coelho, 1622 B 2975 - 326 • Quinta do Conde
Rua Elias Garcia, Lote 1939 2975 -321 • Quinta do Conde
210828563
211815838
joao.pepe@mun-setubal.pt
nucleosportinguista.qc@gmail.com
http://andebol-acm. blogspot.com/
Núcleo Sportinguista da Quinta do Conde
44
24
Núcleo BTT da Quinta do Conde
26
Associação Salão Reino Sul Setúbal
Promoção e prática do BTT.
Atividades espirituais.
Estrada Nacional 10, Km 21, 2 2975 - 403 • Quinta do Conde
Rua Sacadura Cabral, Lote 2412 2975 - 395 • Quinta do Conde
935043735
212106306
212113713
nucleobtt.quintadoconde@gmail.com nucleobtt.blogspot.com
25
VelaConde - Associação de Ciclismo
27
Igreja Assembleia de Deus Ebenezer
Prática e competição de ciclismo de estrada.
Atividades espirituais.
Rua das Palmeiras, Lote 1436, Boa Água I, 2975 • Quinta do Conde
Avenida Principal, Lote 2 2975 - 335 • Quinta do Conde
914606716
969396959
velacondeciclismo@gmail.com
www.agebenezer.org
45
28
Igreja Evangelica Assembleia de Deus Ministério Rocha Eterna
30
Igreja de Deus Pentecostal em Portugal
Atividades Espirituais.
Atividades Religiosas.
Rua das Rosas, Lote 130, Boa Água 3, 2975 • Quinta do Conde
Rua das Descobertas, Lote 3050 2975 - 350 • Quinta do Conde
www.ieadmre.com
212103074 www.idpmi.pt
29
Igreja Cristã Evangélica Pão do Céu
31
Prestar Culto a Deus, difundir o Evangelho do Senhor Jesus Cristo e a palavra de Deus.
Igreja Envangélica de Almada Assembleia de Deus Congregação da Quinta do Conde Atividades Religiosas.
Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
Rua Rio Tejo, Lote 326, Boa Água 1, 2975 • Quinta do Conde 961376063 212509152 geral@adalmada.org www.adalmada.org
46
32
Igreja Maná da Quinta do Conde
34
Igreja Nossa Senhora da Boa Água
Atividades Religiosas.
Celebração de Atividades Religiosas, catequeses.
Rua Piteira Santos, Lote 28, Loja 2, 2975 - 330 • Quinta do Conde
Rua Nossa Senhora, Boa Água, 2975 - 123 • Quinta do Conde
965484100
212101734
www.igrejamana.com
33
A Igreja em Quinta do Conde
35
Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Esperança
Atividades Religiosas.
Celebração de Atividades Religiosas, catequeses.
Rua Sousa Martins, Lote 532 r/c 2975 - 301 • Quinta do Conde
Rua Miguel Bombarda - Igreja da N.ª Sr.ª da Esperança, 2975 - 293 • Quinta do Conde 212101807
939797455 966208045 geral.iqc.pt
catequese.esperanca@gmail.com
www.iqc.pt
catequese-esperanca. blogspot.com
47
36
Encontra a Esperança
38
Salão do Reino das Testemunhas de Jeová
Grupo sócio caritativo e pastoral da saúde, voluntariado.
Atividades Religiosas.
Rua Miguel Bombarda, Igreja da N.ª Sr.ª da Esperança, 2975 - 293 • Quinta do Conde 212101807 212101807
Rua Marechal Saldanha, Lote 2412 2975 • Quinta do Conde
encontra.a.esperanca@gmail.com Encontra A Esperança encontra-a-esperanca. blogspot.com
37
Igreja Universal do Reino de Deus
39
Centro Iniciático Sagrado de Umbanda
Celebração de Atividades Religiosas.
Celebração de Atividades Religiosas.
Avenida Cova dos Vidros 2975 • Quinta do Conde
Rua Pero Escobar, Lote 2989 2975 - 393 • Quinta do Conde
212105344
212105467 918989500
iurdquintadoconde@gmail.com
etxaury@gmail.com
www.iurd.pt
paipedrodeogum.blogs. sapo.pt/
48
40
Igreja Evangélica Portugal para Cristo
42
Associação de Pais e Enc. de Educação da EB1 Fontainhas
Práticas e celebrações religiosas.
Promoção de atividades educativas e gestão dos tempos livres.
Rua Rio Douro, Lote 241, Boa Água 1, 2975 - 141 • Quinta do Conde
EB1/ JI das Fontainhas, Casal do Sapo 2975 - 000 • Quinta do Conde
211538548
atl.cantinhodasbrincadeiras@gmail. com
portugalparacristo@gmail.com www.portugalparacristo.pt
41
APEEEBIBA - Associação de Pais e Enc. de Educação da EBI da Boa Água
43
Associação de Pais e Enc. de Educação da Escola 2,3 + S Michel Giacometti
Promoção de atividades educativas.
Promoção de atividades pedagógicas.
Rua Serra de Monchique, EBI da Boa Água, 2975 -174 • Quinta do Conde
Rua das Descobertas, Escola B2,3 S Conde 3 2975 - 350 • Quinta do Conde
961183885
jccarrilhogomes@gmail.com
apabiba@gmail.com apabiba.blogspot.com
49
44
Associação Partilhar
46
Encontros formativos e projetos escolares.
APISET - Associação de Apicultores da Península de Setúbal
Apoio e formação aos apicultores nossos associados assim como também divulgar os produtos da apicultura através de colóquios, feiras e fóruns.
Rua Rio Cávado 2975 - 335 • Quinta do Conde
CIPA - Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
• geral@partilhar.org • partilhar.educar@gmail.com
919005333 2121809103
partilhareducar. blogspot.com
apiset@iol.pt
211825709
apisetsetubal. blogspot.com
45
Associação para o Desenvolvimento do Fosfenismo
47
Anime – Projecto de Animação e Formação
Desenvolvimento e promoção do Fosfenismo.
Voluntariado, formação, ambiente e astronomia.
Rua Vasco da Gama, Lote 2711 2975 - 401 • Quinta do Conde
Rua Rio Ardila, Lote 388, Boa Água 1 2975 -135 • Quinta do Conde
936639123
2101809666
fosfeno.pt@gmail.com
anime.paf@netvisao.pt
www.fosfenismo.com
• animenatura. blogspot.com • astroanime. blogspot.com
50
animação,
210874655
48
49
Associação Escoteiros de Portugal - Grupo 232
50
Corpo Nacional de Escutas Agrupamento 718
Atividades escutistas.
Actividades escutistas e religiosas.
Av. Associação dos Amigos do Pinhal do General, 826 2975 - 000 • Quinta do Conde
R. São Tiago, Igreja N.ª Sr.ª da Boa Água, 2975 - 160 • Quinta do Conde
grupo232@escoteiros.pt geral.aep.qconde@gmail.com
cne718@netvisao.pt
aep-quintadoconde. blogspot.com
setubal.cne-escutismo.pt
212101090
Associação de Estudantes da Escola 2,3 + S Michael Giacometti
51
Bombeiros Voluntários de Sesimbra - Destacameno da Quinta do Conde
Promoção de atividades lúdicas como, cinema, festas temáticas e palestras.
Socorro a pessoas e protecção de bens.
Rua das Descobertas, Escola B 2,3 + S - Conde 3 2975 - 350 • Quinta do Conde 212109840 212109859
Avenida Principal, Conde 1 2975 - 335 • Quinta do Conde
aemgeacometti@gmail.com
• comando.abvs@mail.telepac.pt • abvsesimbra@mail.telepac.pt
212288450 212106174
51
212138003
52
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Quinta do Conde
54
Boletim informativo, recolha de óleos, recolha de roupa, festas dos santos populares.
Apoio à família, centros de convívio, creche, pré-escola e ATL. Rua José Relvas, Lote 640 - Conde 2 2975 - 325 • Quinta do Conde Rua Rio Lis, 1 G 2975 - 144 • Quinta do Conde
Rua da Alegria, Lote 3 B C.C. Europa 3, 2975 - 343 • Quinta do Conde
53
Centro Comunitário da Quinta Conde
212106174
212137730 212110080
ahbvqc@gmail.com
ccqc@sapo.pt
ahbvquintadoconde. blogspot.com
Centro Comunitário
Comissão Representativa dos Utentes dos Serviços Públicos de Saúde da Quinta do Conde
55
212137739
Liga dos Amigos da Quinta do Conde
Defesa dos interesses dos quintacondenses em matéria de Saúde.
Promoção de atividades educativas, culturais e sociais, creche.
Rua Cidade de Maputo, Lote 1509 B 2975 - 215 • Quinta do Conde
Rua Ilha de Porto Santo, Ed. Creche, 2975 - 235 • Quinta do Conde
912963057
212106877 212104286
saudenaquintadoconde@gmail.com ci_ccqc@sapo.pt
geral@laqcquintadoconde.org
www.infantil_ccqc.blogs. sapo.pt
www.laqcquintadoconde.org
52
56
Liga Operária Católica Movimento de Trabalhadores Cristãos (núcleo)
58
FASCP - Fundo de Apoio Social de Cabo-Verdianos em Portugal
Banco Alimentar, recolha de alimentos, colóquios.
Recolha de recursos para o desenvolvimento local, formação e educação.
Rua das Camélias, Lote 172, Boa Água 3, 2975 - 114 • Quinta do Conde
CIPA - Rua Sacadura Cabral 2975 - 395 • Quinta do Conde
jcbmjd@gmail.com
963672937 211809103
www.loc-mtc.ecclesia.pt
fascp.vice@gmail.com
211825709
www.fascp.org
57
APPDA - Associação para as Perturbações do Desenvolvimento Autista
59
Associação Procurar Abraços
Desenvolvimento e apoio do Autista, promoção de atividades formativas.
Projetos de cooperação e desenvolvimento.
Av. Cova dos Vidros, 2367 B r/c 2975 - 333 • Quinta do Conde
961680142 963118318
265501681
apa-stp@hotmail.com
265501681
• appda-setubal@sapo.pt • geral@appda-setubal.com
associcaoprocurarabraos. blogspot.com
www.appda-setubal.com
53
Ficha Técnica
1.ª edição | 2012 | Quinta do Conde Coordenação Paulo Pires Investigação Carlos Nunes e Patrícia Reis Revisão Liliana Dias Ilustração, grafismo e paginação Fernando Pinto Colaboração Gabinete Municipal de Juventude da CMS Fotografia Arquivo Anime.paf Copyright©Animepaf Tiragem 100 exemplares Impressão Graficonde - Empresa Gráfica Lda. ISBN: 978-989-96098-9-1 Depósito Legal: 338876 /12
© Reservados todos os direitos de publicação em Português e da tradução para todas as línguas. Proibida a reprodução ou transcrição de qualquer parte do texto e imagem por qualquer meio, mecânico ou eletrónico, incluindo, fotocópia, sem o consentimento do editor.
54
animenatura.blogspot.com
Equipa de Projeto Paulo Pires Licenciado em Psicologia. Mestre em Psicologia Social e das Organizações pelo I.S.E.I.T. Instituto Piaget Almada. Pós Graduação em Gestão de Empresas – Especialização em Recursos Humanos pela FCEE da Universidade Católica Portuguesa.
Carlos Nunes Licenciado em Sociologia pela Faculdade Nova de Lisboa. Pós-Graduado em Sociologia Histórica realizada na FCSH-NL.
Patrícia Reis Licenciada em Animação e Intervenção Sociocultural pela Escola Superior de Educação de Setúbal.
Liliana Dias Licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Mestre em Gestão de Recursos Humanos pela Escola de Gestão do ISCTE e Pós-Graduada em Gestão da Criatividade e do Design para a Inovação Empresarial pelo IADE.
Fernando Pinto Licenciado em Design e Tecnologia das Artes Gráficas pela Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Tomar.
55
www.animepaf.org anime.paf@netvisao.pt telef.: +351 210809669 tlm.: +351 962517700 fax: +351 210874655 Mercado Jovem Mercado Municipal da Quinta do Conde Horário de funcionamento: de 3.ª feira a sábado, das 10h00 às 13h00. telef.: +351 211818093 Pode contribuir para o desenvolvimento deste projeto, dando o seu donativo para o NIB: 0035 0141 00091516930 95
Apoio
MMXII
56