PEV fauna&flora

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COMO LÁ CHEGAR? GPS: 38º33’59.80” N 9º02’03.07” O EN10 Lisboa

Rotunda Coina Outras direções

A2

Rotunda Autoeuropa

Lisboa

PORTAGEM

A2

Setúbal

N

O Parque Ecológico da Várzea na Quinta do Conde localiza-se numa zona húmida contígua à ribeira de Coina, zona predominantemente agrícola e de reserva ecológica, situada na freguesia da Quinta do Conde. Esta zona está inclusa num corredor ecológico integrado no Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa e igualmente integrada na Reserva Ecológica Nacional. Unidade paisagistica singular, que caracteriza o percurso final do Rio Coina, a várzea é uma planície aluvial inundável que possui uma área de aproximadamente 112 000m². Esta nova “infraestrutura verde” deverá ser o suporte das paisagens e dos ecossistemas autóctones, deverá ter funções de corredor ecológico ao providenciar habitats para fauna e flora, constituir um filtro de ar e água, funções sociais e culturais ao promover um equilíbrio estético e paisagístico, propiciando à população espaços livres de recreio, lazer e educação ambiental. O Parque Ecológico da Várzea é portanto um espaço de grande valor natural, inserido no maior corredor ecológico desta freguesia ligando a Arrábida ao Tejo e, a partir de agora, liga também a população aos valores da preservação e valorização do património natural.

Quinta do Conde

Indicação Hortas

EN10

Setúbal

Marcações de visitas e consulta online das atividades. https://issuu.com/animepaf.org/docs/oferta_educativa_caav

elev 14m


Toupeira

Estatuto de Conservação | escala: criticamente em perigo

em perigo

não ameaçado

pouco preocupante

vulnerável

informação insuficiente

fonte: Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas. IUCN 2001 version 3.1

Os mamíferos incluem espécies tão diversas como as baleias, os ursos e os ratos. Têm glândulas mamárias com capacidade de produção de leite, que serve de alimento às crias. Estes vertebrados caracterizam-se também pela capacidade de manterem a temperatura corporal (homeotermia), por terem o corpo coberto de pêlos e um cérebro desenvolvido. De entre as espécies de mamíferos que podemos encontrar no parque da Várzea, o coelho-bravo é particularmente importante, uma vez que serve de alimento a mais de 40 espécies de predadores, sendo a principal presa de espécies em vias de extinção como o lince‑ibérico e a águia‑imperial.

Cartaxo

Anas platyrhynchos

Ciconia ciconia

Oryctolagus cuniculus Tem cerca de 35 a 40cm de corpo e 8cm de cauda, habita bosques e matos, zonas agrícolas e florestais e sapais e pode ser observado durante todo o ano. Tem hábitos crepusculares e noturnos. Residente.

O pato-real tem 50-65cm de comprimento. Os machos adultos têm a cabeça “verde-garrafa” e um anel branco no pescoço, frequentando quase todo o tipo de habitats aquáticos: estuários, lagoas costeiras, pauis, açudes, barragens, rios e ribeiros. Espécie residente.

Guarda-rios Alcedo atthis Ave com cerca de 17cm de comprimento. A parte superior é azul-esverdeada com uropígio azul-vivo. É frequente em habitats de água doce, salobra ou mesmo salgada, podendo estar localizados na orla costeira, estuários, lagoas costeiras,valas, cursos de água, pauis, açudes e barragens. Espécie residente.

Gaio

Chapim-real

Galinha-de-água

Garrulus glandiarius

Parus major

Gallinula chloropus

Tem cerca de 32 a 35cm de comprimento, habita habitats diversos, como bosques e matos, zonas agrícolas, florestais e urbanas. Espécie residente.

Tem cerca de 13,5 a 15cm de comprimento, habita zonas florestais, bosques, matos densos e todo o tipo de zonas arborizadas, incluindo pomares e jardins. Espécie residente.

Ave com cerca de 32cm. Habita zonas húmidas bastante diversificadas, desde pequenos açudes, lagoas, ribeiras e valas de drenagem, até manchas de vegetação densa nas margens dos rios ou de lagoas costeiras. Espécie residente.

Os invertebrados constituem a grande maioria dos animais e caracterizam‑se, genericamente, pela ausência de coluna vertebral ou esqueleto interno e estão agrupados em diversos grupos. Os artrópodes são o grupo de invertebrados com a maior diversidade biológica, onde se encontram muitas das espécies que podemos observar neste parque.

Anax imperator É a maior libélula da fauna portuguesa. Os adultos atingem 78mm de comprimento e 106mm de envergadura. Habita charcos, lagos, lagoas, tanques, canais de irrigação ou cursos de água lentos com vegetação aquática abundante.

Borboleta-cauda-de-andorinha Papilio machaon

Morcego-anão Pipistrellus pipistrellus Morcego mais pequeno da Europa com 18 a 24cm de envergadura. Espécie nocturna, sai do seu abrigo cerca de 30 minutos após o pôr-do-sol, dependendo, contudo, do estado do tempo. Espécie residente. Muito comum em zonas húmidas e urbanas. Os machos são solitários e as fêmeas vivem juntas (gregárias), principalmente no periodo reprodutor.

anfíbios

Os anfíbios são vertebrados que se caracterizam por terem a pele nua, húmida e sem escamas. São vulgarmente conhecidos por animais de “sangue frio”, ou seja, são animais que não controlam a temperatura corporal e utilizam fontes externas de energia, como os “banhos-de-sol” para manter essa temperatura (ectotérmicos) e estes apresentam uma grande dependência da água, pois é dentro desta que se reproduzem. Em geral os anfíbios alimentam‑se de insectos, aranhas e moluscos. Em Portugal, assim como no Parque da Várzea os anfíbios podem ser observados em diferentes tipos de habitats como as áreas agrícolas, prados e bosques com ribeiros e charcos.

Salamandra-de-pintas-amarelas

Sapo comum Bufo bufo Pode ter até cerca 21cm de comprimento, habita uma grande variedade de biótopos, como zonas húmidas ou secas, abertas ou com vegetação densa, em meios naturais, cultivados e também nas imediações de áreas habitadas. São geralmente crepusculares e noturnos, mas também se observam durante o dia, sobretudo quando o tempo está húmido.

Rana perezi

Corvus corone

Pode ter até 10cm de comprimento, tem habitats diversos desde que próximos de habitats aquáticos (linhas de água, charcos, lagoas e barragens) é facilmente observável durante o dia em vários habitats aquáticos e menos visível entre dezembro e janeiro.

Pode ser confundida com o corvo, no entanto apresenta menor tamanho (46cm de comprimento), o bico mais fino, a cauda cortada a direito (vista em voo). Habita em zonas de bosque pouco arborizados e campos agrícolas, parques de cidades e na proximidade de estradas. Espécie residente.

Polyommatus icarus Voa de março a outubro ao longo de três gerações. As lagartas desta espécie são adoptadas por formigas que as levam para dentro dos seus ninhos. A metamorfose dura uma semana. Tem uma envergadura de 28-36 mm e ocorre em prados, matos, jardins e clareiras de floresta.

Boga-portuguesa Iberochondrostona lusitanicum Tem cerca de 12,9cm de comprimento, espécie endémica em Portugal, que só existe na bacia do rio Sado, na parte inferior da bacia do rio Tejo e nas pequenas ribeiras que desaguam no mar a norte de Lisboa.

Os répteis são vertebrados que não geram internamente a temperatura corporal necessária para funcionarem e, por isso, utilizam fontes externas de energia, como o “banho‑de‑sol”, para manter a temperatura (animais ectotérmicos). Preferem áreas secas e expostas ao sol, onde podem alcançar uma temperatura corporal apropriada para se manterem ativos. Assim, a maioria dos répteis de Portugal ocorre em bosques abertos, zonas de matos e áreas agrícolas, o que faz do parque da Várzea um habitat ideal para estas espécies, por apresentar todas as zonas que são favoráveis á existência destes animais.

Lagartixa-do-mato

Amieiro

Pinus pinea

Alnus glutinosa

Atinge 30m de altura. Habita solos profundos de regiões quentes sem geadas, apresenta folhas persistentes e a sua época de floração é de março a maio.

Atinge 30m de altura. Habita margens de rios e ribeiras, apresenta folhas caducas e a sua época de floração é de fevereiro a março.

Azinheira Quercus rotundifolia Poderá atingir entre 15‑20m de altura. Habita montados, sobreirais e outros bosques, apresenta folhas persistentes e a sua época de floração é de março a junho.

Sobreiro

As árvores são plantas de caules lenhosos, que crescem em altura e espessura. Distinguem-se dos arbustos por possuírem um tronco principal que se ramifica a alguma distância do solo e que alcança geralmente uma altura mínima de cinco metros. Os arbustos não têm um tronco principal e ramificam-se desde a base. Constituem a estrutura paisagística de base do parque da Várzea, onde o pinheiro-manso, o amieiro, a azinheira, o sobreiro, o freixo‑comum representam a principal mancha arbórea do parque e o alecrim, o carvalho-carrasco, o pilriteiro, o medronheiro, a murta e a urze‑branca representam os arbustos.

Quercus suber

Quercus faginea Árvore de folha caduca que poderá atingir até 25m de altura. Habita carvalhais estremes, sobreirais e azinhais, normalmente sobre solos ricos em bases, mas pouco exigente nesse aspeto. Floresce de março a abril.

Bunho Schoenoplectus lacustris As folhas são todas basais e sub-roliças, podendo atingir um comprimento até 22cm. Floresce de maio a novembro. Habita em linhas de água e solos húmidos. Usualmente, permanentemente emerso.

Carvalho-carrasco

Alfarrobeira

Quercus coccifera

Ceratonia siliqua

Atinge 3m de altura. Habita matos secos, escarpas secas e rochosas, apresenta folhas persistentes e a sua época de floração de abril a maio.

Espécie de folha persistente, podendo atingir entre 10-20m de altura. Floresce de fevereiro a abril. Habita florestas de caducifólias de zonas secas e pedregosas, em solos calcários. As vagens (frutos) de cor castanho-escura são muito ricas em açúcar e soltam-se quando maduras.

Freixo-comum Fraxinus angustifolia Atinge 20m de altura. Habita as margens de cursos de água e bosques frescos, apresenta folhas caducas e a sua época de floração é de março a abril.

Os machos atingem 30mm de comprimento e as fêmeas 60mm. Habita habitats de água doce calmas, como cursos de água lentos, charcos, lagos, lagoas, pauis, estuários e albufeiras. Tolera águas pouco oxigenadas e temperaturas elevadas.

Cobra-rateira Malpolon monspessulanus Pode ter até 220cm de comprimento incluindo a cauda, habita zonas montanhosas, zonas secas e quentes. Geralmente, ocorrem em superfícies verticais urbanas ou rurais (rochas, muros, habitações e troncos de árvores). Esta espécie é menos visível em algumas regiões entre novembro e março.

Cobra-de-água-viperina

Psammodromus algirus

Natrix maura

Tem cerca 9cm de comprimento (do corpo à cabeça), o seu habitat é diverso, mas prefere pinhais com solo arenoso e matos densos e pode ser observada entre abril e setembro.

Tem cerca de 100cm de comprimento incluindo a cauda, ocorre junto a cursos de água, lagoas ou charcos, preferencialmente em bosques, zonas agrícolas e matos e pode ser observado durante todo o ano, sendo que no inverno é menos frequente.

Carvalho-português

Atinge 25m de altura. Habita sobreirais e montados, apresenta folhas persistentes e a sua época de floração de abril a maio.

árvores e arbustos

Gambúsia Gambusia holbrooki

reptéis

Salamandra salamandra Pode ter até 22cm de comprimento, habita zonas montanhosas húmidas e sombrias com elevada precipitação, bosques com ribeiros e charcos, lameiros, prados e zonas agrícolas e pode ser observada apenas à noite e entre os meses de outubro e fevereiro, sendo menos visível nos meses quentes.

Rã-verde

Borboleta-azul-comum

peixes Os peixes são animais vertebrados aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.

Gralha-preta

Pinheiro-manso

Libélula-imperador‑azul

Fundo amarelo, com nervuras e bandas negras na asa anterior e azuis na asa posterior, terminando em cauda pontiaguda. Na asa posterior possui um ocelo alaranjado. Com 60-80mm de envergadura, vive em pradarias, encostas floridas, terrenos incultos e jardins. Visível entre fevereiro e dezembro.

Espécie com cerca de 60-90cm de comprimento cabeça-corpo, nos machos e 59-70cm, nas fêmeas. O seu corpo é alongado e esguio, castanho no dorso e mais claro no ventre. Habitam locais com água doce, com cobertura vegetal adequada. Hábitos noturnos. Reproduz-se e descansa em tocas. Residente.

Pato-real

Tem cerca de 95 a 110cm de comprimento, habita zonas agrícolas, pastagens, arrozais, pequenos açudes, charcas e aterros sanitários e pode ser observada todo o ano, sobretudo na primavera e no verão.

Coelho-bravo

Lutra lutra

Ave com aproximadamente 12cm de comprimento. No verão o macho apresenta a cabeça preta orlada com um meio colar branco proeminente. É frequente em habitats agrícolas, pastagens, terrenos incultos, montados, vegetação dunar e orlas de zonas húmidas. Espécie residente.

Cegonha-branca

Tem cerca de 96 a130mm de corpo e 19 a 35mm de cauda, habita zonas de solos móveis em bosques e matos, zonas agrícolas e florestais e jardins e pode ser observado todo o ano.

Lontra-europeia

Motacilla alba As aves são vertebrados com características distintas de adaptação ao voo como as asas, as penas, uma coluna vertebral modificada e ossos com espaços ocos, a par de uma elevada taxa metabólica e da capacidade de manutenção da temperatura corporal. No Parque Ecológico da Várzea podemos encontrar e identificar diferentes espécies de aves, tais como o chapim-azul, o abelharuco, a poupa, a garça-real e a cegonha-branca, entre outras…

Talpa occidentalis

invertebrados

Borrazeira-preta Salix atrocinerea Árvore de folha caduca até 9m de altura. Floresce de março a abril. Habita Margens de linhas de água, lagoas e açudes.

Caniço Phragmites australis

vegetação aquática e emergente São plantas que crescem geralmente à superfície da água ou imediatamente abaixo da superfície durante a maior parte da época de crescimento. A vegetação aquática ocorre geralmente em águas com profundidades inferiores a 2 metros. As emergentes definem-se pela existência de vegetação hidrófita erecta, radicular e herbácea. Esta vegetação encontra-se presente durante a maior parte da época de crescimento, mantendo geralmente a mesma aparência ano após ano. São geralmente dominados por plantas perenes.

Erva de grandes dimensões, com folhas lineares até 3,5cm de largura. Floresce de outubro a fevereiro. Habita cursos de água de corrente fraca, lagoas, açudes, zonas estuarinas e lagunares. Por vezes, também, em solos salinos.

Tojo‑gatunho

Urze‑branca

Rosmaninho

Silva

Ulex densus

Erica arborea

Lavandula stoechas luisieri

Trovisco

Arbutus unedo

Daphne gnidium

Rubus ulmifolius

Poderá atingir 5m de altura. Habita matos e bosques, a sua época de floração de outubro a fevereiro e os seus frutos são comestíveis, sendo fermentados para fazer aguardente ou vinagre.

Arbusto espinhoso que pode atingir 2 m de altura. Floresce de maio a agosto. Ocorre em Urzais, tojais e outros matos em depressões húmidas, margens de linhas de água e charcos, sebes e orla de bosques.

Arbusto, que pode atingir entre 1 a 4 m de altura. Floresce de fevereiro a agosto. Ocorre em matagais, bosques abertos e orlas de sobreirais ou carvalhais. Em vertentes frescas ou algo sombrias.

Arbusto de pequeno porte (20-40 cm), aromático, perenifólio. Floresce de março a setembro. Ocorre em matos xerófilos colonizadores, por vezes dominante (rosmaninhais), carvalhais e pinhais.

Arbusto com cerca de 2m de altura, muito ramificado, ramos patentes, rígidos mas flexíveis. Floresce de julho a outubro. Ocorre em bosques de azinheiras ou sobreiros e na orla de matagais. Toda a planta é venenosa. O contacto da seiva com a pele pode causar dermatite nalgumas pessoas.

Arbusto com espinhos fortes, revirados para trás mais ou menos iguais entre si. Habita Ao longo de linhas de água, sebes e bosques húmidos. Os frutos estão reunidos em conjuntos aproximadamente esféricos e são conhecidos como amoras-silvestres. Floresce e frutifica de maio a setembro.

Medronheiro

Lírio-amarelo-dos-pântanos

Tabúa-estreita

Junco-triângular

Iris pseudacorus

Typha dominguensis

Scirpus maritimus

Poderá atingir até 120cm de altura. Habita nas proximidades de zonas alagadas e pantanosas de água doce. Floresce de março a junho e as suas flores são amarelas e têm a forma característica dos lírios.

Possui folhas com 5 a 14mm de largura. Floresce e frutifica de julho a novembro. Habita terrenos encharcados, de água doce ou ligeiramente salobra, frequentemente com elevada carga orgânica.

Erva vivaz, com altura até cerca de 80cm, com caules de secção triangular. Floresce de abril a junho. Habita margens de cursos de água, lagunas e estuários, frequentemente em solos com alguma salinidade.


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