Este livro ensina como deitar as cartas, conforme os sistemas diversos de u liza-las com a finalidade de adivinhar o passado, o presente e o futuro, desde aqueles seculares u lizados pelos an gos magos ou fei ceiros que deixaram suas marcas nos caminhos que palmilharam, e de que ainda nos servimos nos presentes dias, até o mais recente processo denominado cartomancia moderna. Descreve pormenorixadamente os diversos sistemas: odas 36 (trinta e seis) cartas oplicadas nos 36 (trinta e seis) "casinhas" de sortes, o das 40 (quarenta) cartas baralhadas e cartas em cruz e aplicadas em cinco "carreiras" de 8 (oito) cartas em nove porções sobre a mesa, bem como o denominado cartomancia moderna. Os grandes magos ou fei ceiros impregnaram as cartas com fluidos magné cos, para com elas pudessem ler as coisas ocultas, desvendando os segredos do passado, do presente e do futuro, enfim do grande jogo da vida onde ninguém pode ser esconder, nem tão pouco negar o que é a verdade da nossa existência.
Tome-se um baralho com trinta e seis cartas, a saber:: às, reis, dama, valetes, dez, nove, oito, sete e dois de copas, de oito, de espadas e de paus. A pessoa que deita as cartas, quer faça-o si mesmo, quer para outrom, baralhadas as trinta e seis cartas por tempo de um minuto, corta-as com a mão esquerda como se soffem para jogar, reune-as depois na mesma mão e vai lançando-as em cima da mesa, uma a uma, em fileiras de nove, caminhando da esquerda para a direita. Na mesa, em cima da qual se estendem um quadro dividido em trinta e seis "casinhas numeradas" igual ao que se vê no quadro demonstra vo à página seguinte. Em cada casa, deve ser de capacidade a poder conter uma carta, escreve-se o nome correspondente a cada número: e desse modo o nº 1, chamar-se-á projeto; sa sfação, o nº 2: bom resultado naquilo que se empreende, o nº 3:etc. A pessoa que deita para si as cartas ou que as deita para algúem, escolhe uma carta (quase sempre o dois), a que dá o nome da pessoa ou coisa sobre a qual deseja obter esclarecimento; pode escolher-se a si própria sendo que a pessoa que deita as cartas, quer faça-o si mesmo, quer para outrom, baralhadas as trinta e seis cartas por tempo de um minuto, corta-as com a mão esquerda como se soffem para jogar, reune-as depois na mesma mão e vai lançando-as em cima da mesa, uma a uma, em fileiras de nove, caminhando da esquerda para a direita. Em cima da qual se estendem um quadro dividido em trinta e seis "casinhas numeradas" igual ao que se vê no quadro demonstra vo à página seguinte escolhe uma carta (quase sempre o dois), a que dá o nome da pessoa