Educação em Ação - Maio de 2010

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Conselho de Alimentação Escolar O Conselho de Alimentação Escolar - CAE - reuniu-se no dia 13/05 às 7h30, na Escola Jair para mais uma reunião. Na oportunidade, os membros do conselho analisaram alguns cardápios novos, pois houve a necessidade de mudanças em algumas unidades escolares por conta da demanda de alguns produtos recebidos do governo estadual. Os cardápios foram aprovados por todos os membros chegando-se a conclusão que as crianças se alimentam muito bem nas escolas e centros educacionais. O CAE atua como um órgão fiscalizador do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), tendo também a função de verificar e avaliar a aplicação dos recursos financeiros repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) à Diretoria Municipal de Educação. Segundo a nutricionista Ivone, o governo do Estado de São Paulo em acordo com o Departamento de Suprimento Escolar, disponibilizou alguns gêneros alimentícios para as unidades escolares do município totalizando 5.422 kg de alimentos como: almôndegas, arroz, bebida láctea com frutas, feijão, hambúrguer, macarrão, molho de tomate, pudim de chocolate e risoto de frango.

XV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino De 20 a 23 de abril participei de XV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino na Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte. Estiveram reunidos cerca de 5.500 professores de todo o País discutindo as convergências e as tensões no campo da formação e do trabalho docente, as políticas e as práticas educacionais que acontecem no Brasil. Muitas são as preocupações em torno da profissão docente, pois os problemas que atingem a educação são muito complexos e novos paradigmas começam a ser questionados, as transformações que vem ocorrendo no contexto mundial tem atingido a instituição escolar e isso precisa ser analisado, pois a escola, bem como as outras instituições, está passando por transformações e os atores, que atuam na escola, precisam participar das discussões e ter conhecimento para combater essa onda neoliberal e fazer a contra argumentação para o que está sendo posto. Ilzete Ap. Jampani Supervisora do Ensino Fundamental

Todos os membros visitaram as dependências da cozinha da escola e a despensa verificando o trabalho das merendeiras, o armazenamento dos produtos e a higiene do local. Foi visível a responsabilidade e o comprometimento das merendeiras Norma e Mércia com o preparo da alimentação das crianças. A próxima reunião será no dia 10/06, na sala de reuniões da prefeitura.

Você sabia? Você sabia que a Biblioteca Pública Municipal foi criada em 11 de dezembro de 1957 pela Lei Municipal nº 118? Pois é, fato importante para a cultura do nosso município. O objetivo desse acontecimento foi desenvolver o gosto pela leitura e disseminar a cultura entre os munícipes. E também esta mesma lei autorizava o então prefeito municipal a celebrar convênios com o Instituto Nacional do Livro. Hoje nossa Biblioteca Pública possui em seu acervo 8.000 livros e está localizada na Rua General Ozório, nº 85, no 2º andar do Banco do Brasil. Vá até lá e faça uma visita! Seja um freqüentador desse espaço cultural! Ilzete AP. Jampani Supervisora do Ensino Fundamental


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Pensamento...

Momento de Leitura...

"Saber envelhecer é sinal de sabedoria. É esperar as limitações da vida terrena vivendo mentalmente na eternidade."

VOCÊ SABIA QUE: Comemorações das Festas Juninas na Região Sudeste A tradição caipira, especialmente a do Sudeste do Brasil, caracteriza-se pelas festas realizadas em terreiros rurais, onde não faltam os elementos típicos dos três santos de junho. Mas elas também se espalharam pelas cidades e hoje as festas juninas acontecem, principalmente, em escolas, clubes e bairros. Como em outras partes do Brasil, o calendário das festas paulistas destaca os rodeios e as festas de peão boiadeiro como eventos ou espetáculos mais importantes, que se realizam de março a dezembro. As festas juninas, com maior ou menor destaque, ainda são realizadas em todas as regiões do Brasil e representam uma das manifestações culturais brasileiras mais expressivas. Nessas festas é muito comum a quadrilha caipira, que é uma dança com diversas evoluções em pares e é aberta pelo noivo e pela noiva, pois a quadrilha representa o grande baile do casamento que hipoteticamente se realizou. Esse tipo de dança surgiu em Paris no século XVIII e foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziram outras, alterando inclusive a música. A sanfona, o triangulo e a zabumba são instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão. A quadrilha é muito comum no Brasil sertanejo e caipira, mas também é dançada em outras regiões, sempre com trajes típicos. Os trajes mais comuns são: para os cavalheiros, camisa de estampa xadrez, com imitação de remendas na calça e na camisa, chapéu de palha, talvez um lenço no pescoço e botas de cano; as damas geralmente usam vestidos com estampas florais, de cores fortes, com babados e rendas, mangas bufantes e laçarotes no cabelo ou chapéu de palha.

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Informativo das Ações Municipais de Educação Uma publicação pedagógica da Diretoria Municipal da Educação de Junqueirópolis Diretor Responsável – José Henrique Rossi Jornalista responsável – José Costa MTB 279-2 Presidente da República - Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação – Fernando Haddad Governador do Estado – José Serra Secretária da Educ. – Maria H. Guimarães de Castro Prefeito Municipal – Osmar Pinatto Secretário Municipal – José Henrique Rossi Conselho Editorial - Ilzete Aparecida Jampani - Silvana Dias - Bernadete Prates Fernandes Basso - Sidinéia Aparecida Monteiro Favaretto - Simone Pedrini Manoel - Odalina Bozelli Santos

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- Ednea Paganini David - Cleusa Tramarin Ishimura Leite - Maria Marli Alegretti Passos - Luzia Moitinho - Eunice de Oliveira Colucci - Terezinha Linhares Trevisan - Lídia Matsubara Yagi

Curiosidades sobre A lenda do surgimento da fogueira de São João Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista. Nossa Senhora então perguntou: __ Como poderei saber do nascimento dessa criança? __ Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele. Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia 24 de julho.

A lenda das bombas de São João Antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste por não ter filhos. Certa vez, um anjo de asas coloridas, envolto em uma luz misteriosa, apareceu à frente de Zacarias e anunciou que ele seria pai. A alegria de Zacarias foi tão grande que ele perdeu a voz desse momento em diante. No dia do nascimento do filho, perguntaram a Zacarias como a criança se chamaria. Fazendo um grande esforço, ele respondeu "João" e a partir daí recuperou a voz. Todos fizeram um barulhão enorme. Foram vivas para todos os lados. Vem daí o costume de as bombinhas, tão apreciadas pelas crianças, fazerem parte dos festejos juninos.

DICA DE LEITURA: Festas Juninas e Festas de São João Origens, tradições e história. As festas juninas são uma das manifestações culturais brasileiras mais expressivas. São as preferidas das crianças, que, entra ano, saí ano, ensaiam a quadrilha na escola e aguardam com ansiedade o fim de junho e a festança antes das férias. Os adultos freqüentam os arraiais, deliciam-se com as comidas e bebidas e arriscam até dançar um bom forró. No entanto, apesar das festas juninas estarem tão presentes em nossa cultura, poucos sabem a sua origem e conhecem a história de seus diversos componentes. Este livro, fruto de ampla pesquisa sobre o tema, fala não só das raízes das comemorações, mas também recupera suas tradições, que lhe conferem um encanto especial. As músicas e danças, as simpatias das moças casadoiras, as várias modalidades de jogos e as receitas mais populares podem agora ser apreciadas e reproduzidas por todos aqueles que tomam parte nas festas. Leia, você se surpreenderá com a cultura brasileira.


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E.M. Professor Jair Luiz da Silva

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Alunos da Educação Infantil conhecendo o Planeta Terra Em comemoração ao Dia do Planeta Terra (22/04), os alunos da Pré-Escola das Professoras Cleunice, Luciana e Valéria da E.M. "Prof. Jair Luiz da Silva, trabalharam com mapas, exploraram o globo terrestre e visualizaram um painel referente ao Sistema Planetário, também chamado de Sistema Solar. Esta atividade teve o objetivo de conscientizar os alunos sobre a importância da conservação dos fatores ambientais (como a água, o solo e o ar) para a melhoria do nosso Planeta. Inicialmente verificaram sua forma e estrutura, percebendo a grande presença de água e descobrindo o porquê do chamado "Planeta Água ou Planeta Azul". Aproveitando a questão da água, foram criadas situações para que os alunos percebessem a diferença entre água doce e salgada. Visando a aprendizagem significativa, foi apresentada uma questão ligada ao cotidiano das crianças, utilizando o globo terrestre para observarem a localização do país em que moramos e do Japão, local onde um dos colegas ali presente morou. Foi explorada a diferença de horários (dia e noite) entre os dois É muito importante que as crianças países, bem como a preaprendam a ouvir. sença dos astros (sol e lua) que influenciam diretamente no Planeta Terra. Finalizando a aula, visualizaram o painel do Sistema Solar, imediatamente reconhecendo o Planeta Terra, em virtude da cor azul. Houve grande participação e interesse dos alunos, que trocaram idéias e concluíram que os seres vivos não podem ficar sem ar, água e solo e que também devem se preocupar com a poluição ambiental. A partir desta aula, os alunos comentaram que ficariam mais atentos quanto ao destino correto do lixo bem como ao desperdício de água tanto na escola quanto em suas casas para que ocorra mudança de atitudes que resultem em benefícios, para o nosso planeta.

Professora Talita Pelegrinelli em momento de leitura com seus alunos ao apresentar a caixa de literatura

Os professores também precisam se tornar leitores para que sintam prazer no convívio com o material escrito e passem isso para as crianças.

Alunos da Pré-Escola da Professora Cleunice Adami recontam histórias Tudo começou no momento em que eu realizava a leitura da história. O aluno Bruno Natanael perguntou se podia recontar "Os Três Porquinhos", a amiga Thaísa, ouvindo atenta a história do amiguinho, resolveu também contar a sua. Com a ajuda da mãe, criaram um bonequinho com sucata, onde ela apresentou-o a turma e passou seu recado sobre a importância da reciclagem. Foi um show.

Professora Drielly V. Galdino utiliza a "Dinâmica do Presente" ao apresentar os livros de literatura para seus alunos, convidando a cada um que recebia o presente a ler a qualidade à ele destinada.

Errata: Na edição anterior, na 1ª linha do acróstico o correto é Respeito por Deus

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Acesse o nosso Blog: www.emjairjunqueiropolis.blogspot.com


E.M. Professor Jair Luiz da Silva Utilizando o gráfico na Pré-Escola Associar questões relacionadas ao aluno é a melhor maneira para a compreensão das diversidades existentes em nossa vida. Os alunos do préescolar, Professora Luciana Oliveira Ragassi vivenciaram o tema "Grandezas e Medidas", onde foi feita a verificação da medida de cada aluno possibilitando a comparação entre o mais alto e o mais baixo da turma. Dando melhor significado e entendimento, a professora elaborou um Gráfico, onde os alunos loComparação das medidas calizavam a sua respecti(Alto/Baixo) va medida fazendo a pintura com a cor desejada, sendo visualizados os variados tamanhos e a quantidade de alunos com a mesma medida. Finalizando o tema, os alunos desenharam na apostila aqueles que representaram a maior e a menor medida, respeitando as características individuais de cada aluno. Esta atividade auxiliou também na organização da fila, pois os alunos observavam constantemente o gráfico para saber se todos estavam em seus lugares, respeitando a regra do menor ao maior. As aulas realizadas foram bem dinâmicas e participativas, alcançando os objetivos propostos.

Feira de Ciências motiva alunos ao conhecimento

Localização da medida e pintura

Desenho dos alunos da classe

Alunos reconhecem figura geométrica no caminho da escola

No dia 23 de abril, alunos do 2º ano, professoras Carmen, Drielly, Rose e Talita, estiveram visitando o Viveiro Municipal. Lá, a espera da turma, estava o Sr. Mário, responsável pelo viveiro, onde explicou muito bem sobre o plantio, preservação de árvores, reflorestamento das margens dos rios e córregos, apresentando também todos os tipos de plantas existentes no viveiro. Esta visita, é a 1ª das atividades para a Feira de Ciências, que acontecerá no mês de junho. Foi um aprendizado incrível!

Alunos e professoras Carmen Labigalini e Rose Veri durante visita ao viveiro.

Alunos e professoras Drielly Galdino e Talita Pelegrinelli durante visita ao viveiro.

Sou a professora Vanuza do 3º ano e retornando de uma atividade extra classe, meus alunos reconheceram os sólidos geométricos em todos os lugares que passavam, confesso que fiquei surpresa, e diziam: "olha professora, tem um cilindro no orelhão" (na haste), " a lixeira é um paralelepípedo, as caixas também..." Foi um barato! Quando chegamos, pedi a eles que procurassem e trouxessem figuras que lembrassem os sólidos geométricos. No dia seguinte separei a classe em três grupos e realizaram a seguinte atividade: "Separaram figuram em: cilindro/esfera - cubo/paralelepípedo - pirâmide/cone. Organizaram e colaram. Um dos cartazes ficou com poucas figuras, todos ficaram encarregados de trazer mais posteriormente, (e o fizeram). Montaram também três maquetes com os sólidos, representando alguns pontos da cidade: Praça Japonesa, Praça Álvaro de Oliveira Junqueira e a Pista de Motocross. O trabalho dos alunos foi exposto na sala de aula e ficou muito criativo!


Centro Educacional Infantil “Constantino Marcolino de Souza”

Contando histórias

Hoje se sabe que a evolução da comunicação não se dá de forma espontânea nem está relacionada à genética e à hereditariedade. Participar de diferentes formas sociais de comunicação tem um papel fundamental nessa aprendizagem. A rotina do Centro Educacional contempla, também, o desenvolvimento da linguagem oral nas crianças desde os primeiros meses de vida. A turminha do berçário brinca, conversa com o educador, ouve muitas histórias e a descrição do que o adulto está fazendo, por exemplo, enquanto se troca a fralda, alimenta-se e toma o banho. Diariamente as crianças do berçário têm a oportunidade de ouvir histórias contadas pelas Educadoras Luciana e Marisa, com livros coloridos, sonoros e com texturas onde elas têm contato direto manuseando e interagindo com a história. Quando a criança participa dessas atividades de comunicação e leitura está tendo a oportunidade de, no futuro, tomarem gosto pela leitura e se tornarem verdadeiros leitores. Ninguém espera que essas crianças de 0 ou 3 anos memorizem ou rabisquem letras, mas o contato com adultos que escrevem e lêem regularmente para elas e para si mesmos, aumenta o interesse e o desejo de dominar a língua escrita.

Jogo de boliche O jogo é uma das situações de aprendizagem em que a criança vivencia diferentes sentimentos. Segundo o médico e psicanalista inglês Donald Winnicott, a liberdade que o brincar proporciona é fundamental para o desenvolvimento da criança por levá-la a conciliar o mundo objetivo e a imaginação. "A ausência de brincadeiras na infância gera problemas emocionais quando adulto", diz o médico. A brincadeira está inserida na rotina diária da Educadora Marlene. Neste mês um dos jogos foi o boliche, onde as crianças formaram duas filas, uma de meninos e outra de meninas, para jogar uma bola e derrubar os pinos coloridos. O boliche é um jogo comum, onde as crianças, além de aprender a contar os pinos derrubados, tinham que dizer as cores dos mesmos. Com este jogo é possível fazer a criança perceber as diferentes cores, quantidades através da contagem oral, posições, direções, distâncias, tamanho, força, movimento e a forma dos corpos, enfim contribuindo para o desenvolvimento da estruturação espacial da criança. Segundo a educadora Marlene as crianças se divertiram muito.

Conhecendo o museu Junqueirópolis faz aniversário no dia 13 de junho, e como grande parte da história do nosso município está na exposição do Museu da cidade, as crianças do CEI Constantino fazem visitas semanais para ver objetos, fotos e aprender mais sobre a nossa cidade. Desta vez a turminha foi acompanhada pelas estagiárias Joice e Érica, que além de brincarem um pouco na Praça do Centenário, fizeram um passeio até o museu com o objetivo de colocar as crianças em contato com a história e de mostrá-las a importância de preservar a documentação, os objetos, as fotos e a memória das pessoas que vieram para Junqueirópolis em busca de esperanças de uma vida melhor, fazendo assim crescer o interesse pelo crescimento e desenvolvimento de nosso patrimônio e quais foram os responsáveis pela sua grande transformação. "O Museu já faz parte da nossa história, as crianças gostam muito de ir visitá-lo, é importante dar oportunidades a elas de ter contato com a cultura local", diz a Coordenadora Luzia Moitinho.

Semana do trânsito

A criança está em constante transformação e desenvolvimento. Nesse sentido, são imprescindíveis bons modelos de ações para que ela possa crescer como um cidadão crítico e responsável pelos seus atos. Através de um passeio pela Rua Rui Barbosa, a educadora Irenice oportunizou seus pequenos a conhecer e compreender diversas situações do trânsito com a instalação do semáforo. A educadora explorou com as crianças as cores e o significado de cada uma, conscientizando que com o semáforo o trânsito fica organizado. Além de saber também que os pedestres e os veículos andam com segurança e evitam assim muitos acidentes. Segundo a educadora, são situações como esta vivenciadas pelas crianças que colaboram para um bom desenvolvimento e crescimento integral dos pequenos.


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Centro Educacional Infantil “Nosso Teto”

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Projetos Os trabalhos com Projetos em nossos Centros Educacionais iniciam desde o primeiro dia de aula. O Projeto Feira de Leitura Culturarte do município de Junqueirópolis, o qual os CEIs participam com brilho e competência, começa já no período de adaptação, ao oferecemos espaços atrativos mediados por livros e leituras para que as crianças se envolvam com o mundo encantado das letras. Estes outros projetos estão sendo desenvolvidos paralelamente ao da leitura, onde cada turma de crianças, sob a orientação de sua educadora os realiza adequadamente, segundo seus interesses e questionamentos. Ao lançar um projeto, todo educador compartilha com as crianças a importância do agir coletivamente e o educador deixa de ser o único dono do saber. Portanto, trabalhar com os projetos tem surgido resultados fascinantes, pela capacidade de envolver até crianças a argumentação, a cooperação e o interesse na realização mais displicentes, e surpreendentes por trazer situações de das tarefas. Permite também diversas possibilidades de aprendizagem inesperadas e estimular o diálogo, a escuta, aprendizado, nas quais o professor pode planejar situações em que as crianças ampliem seu conhecimento acerca do tema em desenvolvimento.

Brincando com as Cores

As crianças passam a maior parte do tempo em nossa instituição, e como não aproveitar o próprio ambiente onde os pequenos estão para ensinar? Além de brincarem muito, elas olham e percebem tudo o que está ao seu redor. É aí que a gente entra! Planejando e criando uma rotina de atividades onde as crianças possam

Estes são os projetos desenvolvidos por essas educadoras e suas respectivas turmas.

Quem sou eu?

aprender e brincar sempre! É assim que fazemos no CEI Nosso Teto. As turmas das educadoras Kelli e Leciê (um ano e 10 meses até três anos) em todos os momentos, durante o desenvolvimento do projeto, aprendem brincando! Seja através da pintura das mãos, dos pés e exposição dos painéis na própria sala, onde elas reconhecem o "seu" e do "seu" colega, ou através das brincadeiras na piscina de bolinhas, no parque, com as motocas, toca da sala, etc... e durante o contato com outros materiais (tinta, massinha,lápis de cor, dominó e emborrachado, brinquedos de encaixe, etc.). E ainda tem as histórias lidas, contadas, inventadas com fantoches, e as músicas específicas para esse trabalho. São tantos os instrumentos para serem utilizados, só depende da nossa criatividade. E, caso tenha alguém que ainda duvida que o "brincar" é um importante meio de aprendizagem e desenvolvimento, venham nos visitar! Educadora Kelli

No CEI, o ato de brincar, além do caráter lúdico que lhe é atribuído, ganha um sentido pedagógico revelado às crianças por meio de atividades que denominamos "Projetos". Como forma de promover a aprendizagem e a relevância da participação familiar, resolvemos trabalhar com o "Projeto Quem Sou Eu"? Ele foi idealizado por sentirmos necessidade de proporcionar as crianças um conhecimento mais amplo de si mesma, das várias nuances do ser humano, com enfoque nas áreas cognitivas, sócio afetivas e corporais, inseridos dentro do atual contexto sócio-histórico da criança sendo também uma das formas de adquirir ou rever o conhecimento que cada criança traz consigo em relação aos seus familiares e antepassados. Educadora Jane


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Centro Educacional Infantil “Cristo Redentor”

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Dia do Índio

Dia das Mães comemorado a caráter

Não poderíamos deixar que o dia das mães passasse despercebido. Ao longo da semana as crianças ensaiaram músicas e realizaram atividades referentes ao dia das mães. Foi grande a presença das mães, que se emocionaram com a palestra da pastora Léia Batista Paiva falando sobre o valor de ser mãe. E após, cada turma se apresentou e ofereceu uma lembrança a sua mãe dando-lhe também um forte abraço. As crianças da educadora Alexsandra confeccionaram uma linda flor com o carimbo das próprias mãozinhas a qual foi entregue após apresentação de uma música cantada juntamente com as turmas da educadora Ana Paula e educadora Elenir. As crianças protagonizaram uma linda festa que emocionou As crianças do berçário tiveram na segunda feira, dia 19 de Abril, todos os presente e em especial as mães. literalmente "Um dia de Índio". Foi preparado pelas educadoras Cleonice e Thais um cenário dentro do berçário com oca, canoa, peixes, rio e coqueiro, onde os atores eram os bebês vestidos e fantasiados de índios. Eles estavam a caráter, com o rosto pintado e vestimentas confeccionadas com folhas de coqueiros. As crianças, como vocês podem ver, ficaram lindas e curtiram muito o ambiente que foi preparado com muito carinho para elas. As turmas maiores tiveram oportunidade de visitar o espaço e também se fantasiaram de índios. Acreditamos que essa experiência ficará guardada para sempre em suas memórias, pois além de cantar e receber informações sobre os primeiros habitantes do Brasil, eles vivenciaram a cena. "Foi gratificante para nós, quando outras turmas nos visitaram. As crianças maiores interagindo com os bebês, trocando saberes e falando sobre o índio dominando o assunto", diz a educadora Cleonice. Esses momentos são muito produtivos para todo o Centro Educacional. É importante ressaltar que os objetos confeccionados são de material reciclável, fazendo assim parte do projeto que está sendo desenvolvido pelo berçário que é confecção de brinquedos com material reciclável.

Lendo jornal

Aprendendo na oralidade Através de crachás do nome, de alfabeto móvel e brincadeiras desenvolvendo a oralidade das letras, os alunos da turminha do Pré I, da educadora Sílvia, estão entusiasmados, pois já conseguem identificar seu nome e também dos colegas. São desenvolvidas atividades variadas onde as crianças ficam ansiosas ao procurarem as letras de seu nome dentro da piscina de bolinhas. Sabemos que é através do lúdico, da alegria e do prazer que a criança aprende e não se esquece jamais.

Aproveitando a distribuição mensal do "Jornal da Educação" a cada criança, a Educadora Cláudia Martins utilizou-o como recurso pedagógico, pois o mesmo possibilita inserir as crianças nas práticas sociais de leitura e escrita, mesmo na Educação Infantil. O jornal é rico em leituras e escritas, gravuras e assuntos diversos que possibilita a criança um mundo de observação, identificação e criticidade. Na atividade foram mostrados os jornais da região local (Regional e A Notícia), suas seções, finalidades e informações. Após, as crianças receberam o Jornal da Educação da cidade de Junqueirópolis e ao folheá-lo foram lendo as informações lá contidas através das imagens. Uns encontraram os irmãos ou amigos que estudam em outras escolas ou Centros Educacionais e fizeram o reconhecimento da nossa página no jornal. O trabalho com imagens de jornal estimula a criança a perceber que ela já consegue "ler" imagens.


Centro Educacional Infantil “Criança Feliz”

Vamos ao Cinema

Aproveitando a parceria entre a Diretoria de Cultura Municipal e a Cultura do Estado de São Paulo, que neste mês de maio estará promovendo sessões de cinema, com filmes para todas as idades, na Casa da Cultura, as Educadoras Rosimara, Creide e Elisangela, resolveram levar as crianças para uma atividade diferente e muito prazerosa. As crianças foram passear de ônibus pela cidade conhecendo os bairros vizinhos e assistir um filme na Casa da Cultura: Xuxa, O Mistério de Feiurinha. Além deles se divertirem com o passeio de ônibus, tendo oportunidade de observar diferentes ambientes, casas, ruas, comércios, etc, também assistiram ao filme vivenciando emoções como, raiva, amor, alegria, ansiedade, medo. Antes da televisão, vídeo e o DVD, o cinema era o que havia de mais moderno como lazer, diversão e cultura. Os cinemas das cidades eram freqüentados por todas as pessoas, era considerado o "point da moçada". Quando a escola promove o encontro da criança e o cinema, ela não está meramente ensinando, já que "arte não se ensina, ela se encontra, se experimenta, se transmite por outras vias que não a do discurso do saber único e, por muitas vezes, mesmo sem nenhum discurso" (Bergala). "São momentos como esses que nos levam ao encontro com emoções e sentimentos que só nos são dado pelo cinema", diz Terezinha Linhares, Coordenadora do CEI.

Quem tem medo do Lobo Mau? Todos nós, em algum momento de nossas infâncias, já vivemos sob os encantos dos contos de fadas. Também já vimos nossos filhos ou alunos se deleitarem com eles. Os contos de fadas existem há milênios. Em diversas culturas, em todos os continentes, existem histórias com estruturas e narrativas semelhantes aos contos que conhecemos hoje. Através dos contos de fadas podemos enriquecer muito o trabalho pedagógico desenvolvido na escola, pois ao ouvir as histórias as crianças podem experimentar o susto, o prazer, o medo, o encanto, a tristeza, a alegria, enfim, as dezenas de sentimentos misturados e expressos no rosto das crianças. Pensando nisso, as Educadoras Lilian Lima e Lilian Souza resolveram desenvolver um projeto com os contos: "A Importância dos clássicos no universo infantil", com as crianças de dois anos, e elas estão adorando. A primeira história trabalhada foi Chapeuzinho Vermelho, as crianças se deleitaram com a história lida e contada em diferentes versões com diversos materiais. As educadoras abusaram da criatividade e soltaram a imaginação utilizando livros de diferentes autores, dedoches, fantoches, livros sonoros, etc. Veja na foto como as crianças se encantaram ao ouvir a história através da dramatização feita com fantoches, depois elas brincaram com os fantoches contando a história para os amiguinhos.

Dona Rita é o Seu Lobato?

A literatura se faz presente nas brincadeiras, nas rodas cantadas, na arte e nos filmes infantis. Na Educação Infantil, ela está sempre articulada com as atividades lúdicas, pois a literatura promove o desenvolvimento da criança, além da imaginação, da criatividade e do seu senso crítico. Sabemos que a criança deve ser estimulada desde os três meses com atividades que oportunizem o desenvolvimento das percepções auditiva, visual, tátil, temporal, a memória e outras operações mentais. Nesse sentido, a educadora Rita se transforma em personagem para envolver os pequenos no momento de ouvir histórias. As crianças das educadoras Emilia, Lilian, Rita e Vera se encantam com a história do Seu Lobato tinha um sítio. Rita se fantasiou de Seu Lobato, com isso a história ganha toda uma magia que prende a atenção do começo ao fim e as crianças adoram. Segundo a coordenadora Terezinha Linhares "o desempeComo sabemos, ter uma boa higiene é uma das formas de nho do educador é fundamental para prender a atenção dos pequeninos na hora da leitura e isso acontece no CEI Criança se prevenir doenças. A rotina das crianças nos Centros Educacionais Infantis é contemplada com momentos de higiene Feliz". Você pode conferir na foto o olhar encantado das crianças. bucal, onde é imprescindível a orientação e o acompanhamento das educadoras. A aprendizagem se dá através de experiências vivenciadas pelas crianças, pensando nisso, a Estagiária Valéria, mostrou o seu comprometimento com o desenvolvimento das crianças num momento de escovação. Ela ressaltou a importância de cuidar bem dos dentes, escovando-os pelo menos depois das refeições. O trabalho começou com a leitura do Livro "Os amigos e inimigos dos dentes", em seguida as crianças foram orientadas quanto a quantidade de creme dental que deve ser colocado na escova, como deve ser a escovação e o uso do fio dental. Tudo isso foi mostrado pela estagiária acompanhada de perto pelos olhares atentos dos pequenos. Fica claro que é de pequeno que se constrói o conhecimento, portanto é necessária a participação das crianças nessas situações de higiene pessoal.

Higiene bucal se aprende desde pequeno


E.M. Profª Neyde Macedo Brandão Fernandes Os primeiros Trabalhando cálculos Os alunos do 1º ano, da Profª Rosaly estão desenhabitantes do Brasil volvendo um trabalho em sala de aula utilizando o uso da calculadora. È de grande importância, porque oferece aos alunos informações, para que eles percebam se utilizaram corretamente o instrumento. Uma das finalidades atuais do ensino do cálculo consiste em fazer com que os alunos desenvolvam e sistematizem os procedimentos ensinados e tenham a oportunidade de vivenciar experiências em situações práticas para sua vida.

Na finalização das atividades, as crianças confeccionaram...

...um colar, foram pintadas e cantaram músicas.

Na semana de 19 a 23 de abril, os alunos do 1º ano da Escola Neyde Macedo, estudaram sobre os povos indígenas desde o descobrimento até os dias atuais. O tema foi motivo de pesquisa e leitura para as professoras e seus alunos. Além do aprendizado: quem eram os índios, como viviam e se organizavam, o resultado das pesquisas também evidenciou que os primeiros habitantes do Brasil, considerados de origem asiática, estimava-se, em 1500, de um milhão a três milhões, hoje essa população está muito reduzida. São encontrados por todos os estados, mas a maior parte das terras e da população indígena está nas regiões Norte e Centro-Oeste. Muitos já não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que várias tribos perdessem sua identidade cultural. O respeito que o índio tem pelo meio ambiente, retirando dele somente o necessário para sua sobrevivência, é uma prática que ainda precisa ser apreendida por todos nós. Profª Iara

Quadras que rimam

Os alunos do 5º ano profª Anna Carolina, concluíram uma das oficinas das Olimpíadas de Língua Portuguesa, '' Quadras que Rimam'', onde os alunos produziram as quadras. Foram trabalhados várias poesias e poetas, incentivando a leitura e produção das mesmas.

Projeto Viva o Verde A profª Anna Carolina, juntamente com seus alunos do 5º ano estão dando continuidade ao Projeto VIVA o VERDE, com mais uma ação. A campanha de reciclagem TERRACYCLE, para retirar do Meio Ambiente, todas as embalagens de suco em pó de qualquer marca e de todas as embalagens de salgadinhos de qualquer marca também, onde a participação de todos nos ajudará a diminuir muito a quantidade de lixo nos aterros e lixões, além de impactar positivamente o aspecto social. Contamos com a colaboração de todos. Posto de coleta: EM NEYDE MACEDO BRANDÃO FERNANDES

Experiências do 4º ano- Profª Rosaly

Água Potável e Poluída 1ª experiência mostrou a diferença entre a água (limpa) potável da água (suja) poluída. 2ª experiência: Decantação Em uma garrafa pet foi colocada areia (terra). Ela foi misturada com a água e foi deixada 2 dias na sala. Num segundo momento foi observado que a água estava clara e limpa e a terra estava depositada no fundo da garrafa. Houve então a separação das impurezas sólidas (terra) e do líquido (água). 3ª experiência: Filtração Realizamos ainda o processo de filtração usando a água com terra. Em um funil colocado na jarra coberto com um coador de papel, foram despejados o líquido sujo. Pudemos observar que a água filtrada caia mais límpida, enquanto a terra ( a sujeira) ficou depositada no coador de papel. As duas experiências tanto decantação como filtração nos mostram a separação do líquido e do sólido.


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Educação em Ação

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E.M. Profª Neyde Macedo Brandão Fernandes

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Novos conhecimentos

No dia 14 de maio de 2010, os alunos do 2º anos das professoras Geórgia, Lúcia e Edilamar, realizaram a Avaliação da Olimpíada Brasileira de Astronomia. Durante um mês eles realizaram várias atividades que envolveram os estudos de Astronomia, Astronauta e Energia; por serem temas muito diferentes de seu cotidiano, porém muito interessantes; a participação dos alunos foi ativa e produtiva. Os alunos puderam compreender de forma simples o funcionamento do Sistema Solar e sua variedade de astros e corpos celestes- sol, planetas, luas, estrelas e constelações, meteoros; a diferença entre Astrônomo e Astronauta- os instrumentos de trabalho como luneta e Telescópio, foguetes, satélites, ônibus espacial; os movimentos de rotação e translação- a influência desses movimentos em relação ao tempo ( dia, mês, ano), as estações do ano; hidrelétrica e a produção de energia, bem como, os equipamentos que utilizam esta energia, sua boa utilização e formas de economia. Foi um trabalho satisfatório, que pode propiciar uma aprendizagem interessante, significativa, interdisciplinar e atual. Dentre algumas das atividades realizadas, a do planetário foi à atividade prática que eles mais gostaram, pois mesmo o planetário sendo o portátil e simples eles puderam manuseá-lo e compreender "na prática" o funcionamento do nosso planeta em relação ao sol e à lua. (Texto produzido pela Professora Geórgia Paula Rodolfo Costa.)

Os alunos do 1º ano das professoras Bernadete e Iara nas semanas dos dias 03 a 17 de maio estiveram desenvolvendo o tema "AR". Eles fizeram um passeio pela escola para observarem como o ar faz parte de nossa vida, que não podemos vê-lo, mas podemos senti-lo e que ele é muito importante para nós. Aprenderam que o vento é o ar em movimento, assim, observaram o balançar das folhas nas árvores, sentiram o vento batendo em seus rostos, viram os cabelos um dos outros voando, a cortina balançando e que assoprando a palma da mão podemos senti-lo e também, que precisamos do ar (oxigênio) para nossa respiração. Aprenderam que alguns meios de transportes precisam do ar para se locomoverem, que alguns brinquedos ou brincadeiras precisam dele também como: bexiga, catavento, bolinha de sabão. Em classe fizemos listas com essas brincadeiras e brinquedos, frases sobre o ar, desenhos para demonstrar o ar puro e o ar poluído, experiências com velas- uma dentro do copo e a outra fora para observarem que a vela dentro do copo se apaga mais rápido devido a falta de ar (oxigênio). Os alunos montaram junto com as professora, catavento e porta bolinhas de sabão feito com garrafa pet e puderam brincar à vontade com esses brinquedos. Na aula de educação física foi desenvolvido pelos professores Edney e Caio uma atividade com bexigas e assim, nossos alunos puderam mais uma vez aprender brincando.

Revisando se aprende a escrever Revisar é um procedimento que deve fazer parte da aula de todo professor que tem como objetivo criar escritores autônomos e competentes. Mas como uma criança consegue atingir esse estágio de se tornar crítica em relação ao próprio texto? Como irá perceber as mudanças que deve realizar em sua produção de texto, se para ela está perfeita e sem qualquer erro? Basta dizermos ao aluno que leia o que escreveu para concluirmos que ele por si só não enxerga seus erros. Ele volta dizendo: "Já li, está tudo certo." Como, então, fazê-lo melhorar a escrita se sozinho não consegue? Uma das formas mais eficazes é colocá-los em duplas, entregar o texto escrito por um dos alunos para que seja analisado por ambos. O que o seu autor não perceber, certamente o colega perceberá, mesmo que não seja uma revisão que abranja todos os aspectos textuais ao mesmo tempo: paragrafação, pontuação, coerência, coesão, ortografia, concordância, entre outros. As duplas devem ser cuidadosamente escolhidas para que o trabalho tenha um resultado positivo, e assim haja possibilidades de trocas de experiência. Alunos que possuem os mesmos vícios de erros não devem ser colocados juntos, uma vez que as chances de percebê-los será bem menor. Por exemplo, se os dois componentes do grupo trocam P e B, T e D, F e V, mesmo revisando, é muito provável que nenhum deles perceba a inversão dos fonemas. A troca de experiências entre os componentes das duplas fazem com que eles, automaticamente, adquiram o hábito de relerem o que escreveram, tornando-os agentes críticos de seus próprios textos. Sempre que passarem pela experiência de escritores, certamente pen-

Com base nas sugestões de atividades da HTPC e estimulando o Projeto Sacoloteca, a professora Lólia, 3º ano, propôs aos alunos que escrevessem resenhas dos livros que estão sendo lidos em casa e/ ou na sala de aula. Inicialmente foram lidas resenhas de alguns livros, o que o deixaram curiosos, e posteriormente lida a história para os alunos. Fora realizado uma votação para que escolhessem qual história lida na semana que valeria a pena fazer uma indicação para ser colocada no mural da escola e publicada no blog. Os alunos escolheram o livro "O catador de pensamentos" e coletivamente produziram a seguinte resenha:

Alunos em duplas realizando a revisão de textos.

sarão com muito mais carinho as palavras que colocarão no papel para se expressarem através da escrita. Profª Selma Pelloso Carboneze - 4º ano

NÓS JÁ LEMOS, E VOCÊ? Neste livro, um velhinho muito discreto e sensível, faz mágicas acontecerem com os pensamentos das pessoas. Nós já descobrimos essas mágicas, e você quer descobrir? Então, leia este livro. O catador de pensamentos. Monika Feth. São Paulo, Brinque- Book, 1996.


Junqueirópolis Maio de 2.010

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Educação em Ação

E.M. Profª. Shigueko Oto Iwaki

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Oficinas Curriculares PAPIETAGEM Alunos dos 3°s anos, juntamente com o Prof. Cleverson nas aulas de Oficina de Brinquedos, construíram com copos descartáveis e papel com a técnica da papietagem um lindo porta-treco que foi pintado com tinta guache. Os alunos puderam aperfeiçoar a técnica que desenvolve habilidades e competências voltadas para a criatividade e raciocínio lógico.

APRESENTAÇÃO DAS OFICINAS DE DANÇA, MÚSICA E CORAL Todos os alunos vivenciaram nesta segunda-feira dia 17 de Maio no período da tarde uma amostra dos trabalhados realizados pelas oficinas de dança e música/coral num repertório variado abrangendo alguns estilos de ritmos e coreografias. Parabéns alunos e professores!

VISITANDO O JORNAL "A NOTÍCIA" Alunos do 4º Ano na Oficina "Hora da Leitura" Professora Maria visitaram a sede do Jornal "A Notícia" em Irapuru. Os alunos foram recebidos pelos responsáveis da diagramação que informaram todo o processo da confecção de um jornal. Com muito interesse, os alunos assistiram a execução do trabalho de impressão gráfica e puderam sanar a curiosidade de todos.

Pequenos leitores grandes escritores Dando continuidade ao Projeto Contadores de Histórias, realizado no Centro Educacional Criança Feliz, as Professoras dos 4ºs anos: Márcia Mitiko Sato Carli e Solange Ap. Pigozzi, prepararam apresentações referentes as comemorações do mês de abril. Os alunos da Professora Márcia apresentaram uma encenação sobre o Descobrimento do Brasil e os alunos da Professora Solange fizeram a apresentação da dança da Emília, uma homenagem a Monteiro Lobato, e contaram a História: A Formiguinha e a Neve. Na última sexta-feira do mês de abril, os alunos dos 4ºs anos dando importância às datas comemorativas do mês: Dia de Monteiro Lobato, Dia do índio, Dia de Tiradentes e Dia do Descobrimento do Brasil, realizaram o Momento Cívico. Foi um show de arte: teatro, poesias, músicas e dança.

Leitura de graça é quarta na praça Na quarta-feira, 12 de maio, os alunos do 5º ano, da Professora Cléria Maria Oliani Neves, sob a responsabilidade da Professora Maria da Rocha Pamplona, foram até a Praça da cidade para dar continuidade ao Projeto "Leitura de Graça é Quarta na Praça". Com carinho, os alunos escolheram diferentes livros, entre eles charadinhas, gibis, histórias infantis e seguiram para a Praça, onde fizeram a leitura para as pessoas que passavam por ali; crianças, idosos, trabalhadores em sua rotina de trabalho. Com muito entusiasmo, as crianças paravam as pessoas que se divertiram ao escutar uma charada ou o trecho de uma história. Por fim, os alunos receberam elogios das pessoas, estas disseram se orgulhar do trabalho que eles vêm desenvolvendo. É orgulho desta Instituição Educacional o desempenho dos alunos e profissionais envolvidos com este Projeto. O Projeto continua no decorrer do ano todas as quartas feiras das 9h às 11h. Aproveitem, "Leitura de graça é quarta na praça!", com a garotada da Shigueko!

BINGO ALFABÉTICO Os alunos dos 1º s anos na Oficina "Hora da Leitura" da Professora Ângela confeccionaram durante as aulas um bingo alfabético em seguida participaram do jogo que foi muito divertido, todos participaram na maior euforia

Concurso de produções Objetivo: Incentivar as crianças para a escrita de bons textos, assim como valorizar o desempenho dos mesmos. O Projeto continua com todo sucesso. Já estamos na segunda etapa este ano, sendo que no decorrer do ano, toda última semana de cada mês será realizada a premiação de alunos com medalhas. Este Projeto vem contribuindo significadamente para com o progresso da aprendizagem de nossos alunos. Confira os contemplados do mês de abril.

Aprecie o texto produzido pelo aluno Filipe Vaz Mingerianoro do 4º ano da Professora Ellen Grasielle Machado.

O Pequeno Príncipe Era uma vez um pequeno príncipe. Não! Quase um príncipe. Ele achava que era um príncipe porque ele morava sozinho em seu planeta. O planeta onde ele morava era azul claro, com árvores grandes e a casa dele era amarela. Quando foi brincar encontrou uma lâmpada mágica, então esfregou a mão na lâmpada e saiu de dentro um doende voador que falou: __ Escolha três desejos e eu atenderei! __ Quero um trevo de quatro folhas! - disse o príncipe. __ Mas para quê você quer um trevo de quatro folhas? - perguntou o doende. __ É para me dar sorte. - disse o príncipe. __ Escolha o segundo desejo! __ Um reino! - disse o príncipe. __ Mas você já tem um reino. - falou o doende. __ Eu sei, só que não tem graça ficar sozinho, então eu escolho um reino que tenha bastante pessoas para conversar. __ Escolha o terceiro desejo. __ Quero muito dinheiro! __ Para que dinheiro? - pergunta o doende. __ Para dar aos pobres. - disse o príncipe. Seus desejos foram concedidos e o doende foi embora, e o pequeno príncipe se divertiu com seus desejos.


E.M. Profª. Shigueko Oto Iwaki

Educação Ambiental Como já é de conhecimento, a Escola Shigueko vem ao decorrer do ano desenvolvendo diversas ações em torno da Educação Ambiental, com base em princípios norteadores de conscientização e mudanças de atitudes. Nosso objetivo maior é a melhoria da qualidade de vida e uma relação sustentável da sociedade humana com o ambiente que a integra. Em breve teremos a Feira de Ciências 2010, e desta forma, os Professores estão desenvolvendo diversos trabalhos em sala de aula, na Escola e na Comunidade. As Professoras Emília, Maria Edna e Silvana dos 1º anos; as Professoras Ana Cláudia, Juliana e Taísa dos 2º anos acompanharam seus alunos a uma visita no Viveiro Municipal de Junqueirópolis. Lá os alunos tiveram a oportunidade de conhecerem vários tipos de plantas: ornamentais, de agricultura e algumas que estão em extinção como o jequitibá, cedro rosa, peroba rosa, capixingui, cerejeira e ipê. Puderam aprender também sobre os cuidados que devem tomar com cada uma no momento de seu plantio e as medidas necessárias para evitar a extinção de árvores em risco. Os alunos dos 4º anos das Professoras Solange, Kátia, Ellen e Márcia também foram ao Viveiro, no entanto com o objetivo não somente de conhecer as mudas lá existentes, mas também de realizarem plantios no ambiente escolar. As professoras e os alunos com o auxílio de funcionários, coordenação e direção, fizeram um levantamento dos espaços livres para plantio no ambiente Escolar. Nestes espaços há árvores que a anos não se desenvolveram devido a parte do solo ser muito arenoso. No entanto, foi buscado auxílio com o agrônomo Weverton, o qual orientou a coordenação e professoras em relação aos procedimentos corretos de recuperação do solo. Assim, dando importância aos dia 15 de abril (Dia Nacional da Conservação do Solo e Dia da Mata Ciliar), dia 22 de abril (Dia do Planeta Terra) e dia 03 de maio (Dia do Solo), os alunos dos 4º anos estudaram sobre o tema, analisaram as possibilidades de recuperação dos espaços em que serão plantadas as mudas para em breve realizarem em parceria com os demais alunos, inclusive com os de Pré Escola o plantio e devido acompanhamento, ou seja, os próprios alunos serão os responsáveis em cuidar destas árvores. Na semana de 17 a 21 de maio, este plantio já começou a ocorrer.

Obeservem só: Os funcionários Maércio Alegretti e Waldir Bandeca Junior estão sendo muito importantes para a realização destes projetos. As professoras agradecem o apoio de todos os funcionários nas realizações dos projetos desenvolvidos. O MEIO AMBIENTE É NOSSA FONTE DE VIDA, ADOTE AÇÕES POSITIVAS QUE CONTRIBUAM PARA COM SUA PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO. AINDA TEMOS TEMPO DE AJUDAR A REVERTER ESTA SITUAÇÃO, NO ENTANTO TEMOS MUITO MAIS CHANCES SE DERMOS NOSSAS MÃOS E AGIRMOS JUNTOS. Pense nisto!! Mas... não fique só pensando não... A seguir, o texto produzido pelos alunos do 1º ano da Professora Emília a partir do passeio no Viveiro Municipal. HOJE NÓS FOMOS VISITAR O VIVEIRO DE MUDAS. LÁ NO VIVEIRO CONHECEMOS O SENHOR MÁRIO. ELE NOS ENSINOU MUITAS COISAS SOBRE AS PLANTAS E QUE DEVEMOS PRESERVAR A NATUREZA. FOI UM PASSEIO MUITO GOSTOSO. 1º ANO - PROF. EMILIA A Escola Shigueko por meio da Direção, Coordenação, Professores e Funcionários agradecem o carinho do Funcionário Municipal Sr. Mário responsável pelo Viveiro Municipal, pois todas as vezes que a Escola solicita, é muito bem atendida.

Semana Internacional da Biodiversidade Passeio ao Parque "Estadual Morro do Diabo"

No dia 14 de maio, os alunos dos quintos anos de nossa Escola visitaram o Parque Estadual Morro do Diabo, localizado no Pontal do Paranapanema, na cidade de Teodoro Sampaio, extremo oeste do Estado de São Paulo. O parque preserva uma das últimas áreas de floresta de planalto do país, com uma vegetação que já cobriu grande parte do território Paulista. Com suas características de solo, flora e fauna próximos da situação primitiva; representa os ecossistemas originais da região, destruídos pela ocupação e pelo desmatamento irracionais. Durante a visita, os alunos visitaram o museu do parque, que contém amostras dos animais que vivem naquele território e fizeram uma trilha no meio da floresta denominada de "Barreiro das Antas", onde puderam observar o ecossistema da região. Por meio deste passeio, os alunos puderam estudar temas ecológicos como água, flora, fauna, poluição e aquecimento global preparando-se para assumirem atitudes ambientais corretas, valorizando um modo de vida equilibrado com a natureza.

Passeio ao Parque Estadual do Aguapeí No dia 19 de maio, o biólogo Nelson A. Gallo, esteve na Escola falando com os alunos de 5º anos sobre o Parque Estadual Aguapeí. No dia 22 (Dia Internacional da Biodiversidade) e dia 23, os alunos foram ao Parque acompanhados do biólogo, Professoras Karen, Amanda e Maria e coordenação; conhecerem de perto as maravilhas daquele ecossistema. Por meio deste passeio, as crianças puderam observar na prática, os conteúdos referentes ao Meio Ambiente, desenvolvidos em sala de aula. Assim, verificaram a importância da mata ciliar para a conservação dos rios e seus afluentes, observaram o curso do Rio Aguapeí e o processo de modificação sofrida pelo mesmo a cada cheia e puderam conhecer um afluente deste Rio que limita nosso município. Aprenderam que a área do Parque é um pedaço de Mata Atlântica que está sendo preservada e que, portanto, conserva uma grande biodiversidade. A Escola Shigueko por meio da Direção, Coordenação, Professoras e alunos agradecem ao Biólogo Nelson pelo carinho ao trabalho desenvolvido pela Escola e pela contribuição muito rica com seus conhecimentos, assim como a disponibilidade assim que solicitado.


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