CONSOLAÇÃO BELA VISTA
RUA FREI CANECA
E REGIÃO
PAIU PROJETO ARQUITETÔNICO INTERVENÇÃO URBANA
A N TO N I O LO U Z A D O A Z I N H E I R A - R A . C 6 9 8 5 C - 8 - AU 7 P 1 3
DIAGNÓSTICO - RECORTE - PROGRAMA
PROFESSORES: JUAN ARRIBAS e ORLANDO FR ANÇA
28/02/2019
HISTÓRICO Consolação Por volta de 1779, devotos de Nossa Senhora da Consolação levantaram uma pequena capela dedicada à santa. A região possuía apenas chácaras com plantações de hortaliças, onde cruzava o Caminho de Pinheiros ou Caminho de Sorocaba.
O Cemitério Público da Consolação começou a ser construído em 1854 e foi aberto no dia 3 de julho de 1858, por ocasião de uma epidemia de varíola que afligia a capital. Lá estão enterrados a Marquesa de Santos famosa amante do imperador Dom Pedro 1º, os ex-presidentes Prudente de Morais e Campos Sales e grandes escritores, como Mário de Andrade e Monteiro Lobato.
Em 1870, com uma população que já atingia a marca de 3,5 mil habitantes nas redondezas, a Igreja da Consolação foi elevada a sede da paróquia. Em 23 de março do mesmo ano, o bairro é denominado distrito. Nos seus arredores já instalavam-se as famílias da elite paulistana, que moravam em grandes chácaras localizadas nas proximidades. Sua freguesia estendia-se do Anhangabaú a futura Avenida São João e o rio Tietê.
Vinte anos depois, em 1799, o pequeno santuário transformava-se na Igreja de Nossa Senhora da Consolação, o que traz os primeiros moradores àquela região desabitada e afastada da cidade.
1854 - 1858
1779 - 1799
1870
1889
1707 - 1927
1707 - 1927
Com a proclamação da República, em 1889, quase todos os donos de chácaras antigas do bairro do bairro mandam abrir ruas, avenidas, alamedas e largos em suas terras.
Em 1907, o prédio original da igreja da Consolação foi derrubado. Devido aos novos moradores e a criação de novas ruas, o templo antigo já não suportava tantas pessoas. O novo projeto ficou ao cargo do professor de arquitetura da Escola Politécnica, Maximiliano Hehl, responsável pelas catedrais da Sé e de Santos.
Com o intuito de criar novas alternativas para o trânsito na cidade, o prefeito Faria Lima decidiu duplicar e ligar a rua da Consolação diretamente às avenidas Rebouças e dr. Arnaldo. As obras começaram em 1965 e terminaram em 1968, depois de diversas desapropriações e demolições do lado ímpar da Consolação, entre a rua Dona Antônia de Queiróz e a avenida Paulista.
Com o surgimento da avenida Paulista, em 1891, o distrito ganha importância. De fronteira a região central a região valorizou-se muito por causa da sua localização, fazendo surgir bairros nobres como Higienópolis e Pacaembu.
Erguida em estilo românico-bizantino, a igreja agora recebe traços da arquitetura gótica em sua fachada, enquanto o seu interior segue características românicas. A obra demorou cerca de 20 anos para ficar pronta.
HISTÓRICO Bela Vista
Nasceu dos Campos do Bexiga, uma faixa de terra hoje compreendida pelas avenidas Brigadeiro Luiz Antônio, Paulista e Praça da Bandeira. Era um local de propriedades rurais e ponto de passagem de tropas que vinham de Santo Amaro e Itapecerica para abastecer a população. A área servia ainda como rancho para o pouso de tropas e abrigo de negros, em especial na região cortada pelo Córrego Saracura.
Até 1870, o dono do local era Antônio José Leite Braga, apelidado de Bexiga porque teria sido vítima de varíola. Muitos atribuem o nome do bairro a esse apelido. A chácara do Bexiga ficava entre os Riachos Itororó (Av. 23 de Maio) e Saracura (Av. 9 de julho).
Seus ocupantes eram imigrantes do sul da Itália e de outros países, além dos negros libertos da escravidão. Dessa poderosa mistura de pessoas de origens distintas começa a se formar o bairro que conhecemos hoje.
Os imigrantes fundaram na Rua 13 de maio a paróquia Nossa Senhora da Achiropita
Na década de 50, a Bela Vista ocupou o primeiro lugar entre os subdistritos mais populosos da cidade de São Paulo, com 17 560 habitantes. Hoje, mais de 70 mil pessoas habitam a região.
1870
1878
O loteamento do bairro foi inaugurado em 1º de outubro de 1878, pelo imperador D. Pedro II. Seus ocupantes eram imigrantes do sul da Itália e de outros países, além dos negros libertos da escravidão.
1890
1910
1926
1948
O Bexiga passou a se chamar Bela Vista em dezembro de 1910. O nome oficial foi determinado por um decreto municipal. Franco Zampari coloca São Paulo no centro do mapa das artes dramáticas ao inaugurar o Teatro Brasileiro de Comédia na Rua Major Diogo. A partir de então surgiram no bairro bares e restaurantes preparados para receber os artistas e o público.
1950
PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO
VIADUTO DO CHÁ
T H E AT R O M U N I C I PA L
23 DE MAIO
ANHANGABAÚ
PRAÇA DA REPÚBLICA
BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE
E D I F Í C I L I TÁ L I A
E D I F Í C I L C O PA N
IGREJA DA CONSOLAÇÃO
P R A Ç A R O O S E V E LT
V I A D U T O J Ú L I O D E M E S Q U I TA F I L H O
PA R Q U E A U G U S TA
LE RÊ VE CLUB
S Ã O PA U L O AT H E T I C C L U B
E D I F I C I O R U A PA I M
SABESP
RUA CONSOLAÇÃO
SHOPPING FREI CANECA
CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO
RUA CONSOLAÇÃO
RUA FREI CANECA
AV. N O V E D E J U L H O
M U S E U D E A R T E S Ã O PA U L O
PQ. TENENTE SIQUEIR A CAMPOS
A V . PA U L I S TA
DIAGNÓSTICO Mobilidade - Uso - Vazios
N
CONSOLAÇÃO
BELA VISTA
ÁREA DE INTERVENÇÃO
DIAGNÓSTICO Mobilidade - Fluxos - Interesse
QUADRO 2 MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO URBANA. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: MIN. 0,5 - BÁSICO 1 - MÁX.4. GABARITO DE ALTURA: SEM LIMITE. TAXA DE OCUPAÇÃO MÍNIMA: 0,15 A 0,20. TESTADA MÍNIMA: 20. QUADRO 2A MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO URBANA. MACROÁREA DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADE. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: MIN. 0,3 - BÁSICO 1 - MÁX. 2. GABARITO DA EDIFICAÇÃO: 28m. NÚMERO MÁXIMO DE PAVIMENTOS: TÉRREO MAIS 8.
DIAGNÓSTICO Completo + Topografia
834 m
PERFIL NATURAL DAS RUAS
777 m
841 m
Rua Frei Caneca
779 m
Rua Augusta
COMPARAÇÃO DAS CURVAS
DIAGNÓSTICO Áreas de Intervenção
Intervenção Urbana Conceitos: Walkability e Calçada Completa Objetivos: Deixar a rua mais atraente para o pedestre. Diminuir o trafego de veículos. Melhorar a segurança e a sensação. Adequar a iluminação pública para os pedestres. Trazer mais conforto e acessibilidade. Melhorar e incentivar a mobilidade alternativa.
Proposta: Transformação de uma quadra em um espaço interação pública. Fechamento de vias, liberadas somente para abastecimento e moradia. Aumentar a largura das calçadas e estreitar a largura da via, deixando em mesmo nível. Melhorar a visibilidade de pedestres e motoristas. Implantação de uma ciclovia. Instalação de mobiliários urbanos. Criação de conexões. Instalação de pontos de bicicleta compartilhada. Limitar a velocidade da via para 30km/h Alargamento das esquinas aumentando o campo de visão e segurança do pedestre. Estabelecer um gabarito máximo para os novos edifícios a serem construídos, limitados até 8 pavimentos. Incentivar a instalação de comércios e edifícios com fachada ativa.
Referências:
PROPOSTA Intervenção Urbana
Partido: Reutilização da quadra viária, removendo os imóveis existentes e implantando um espaço de convívio e interação urbana, consequentemente a valorização e renovação dos imóveis comerciais existentes. Instalação de unidades comerciais neste espaço público. Aplicar os conceitos de Calçada Completa e Walkability na Rua Frei Caneca aproveitando seu potencial. Criar conexões, encurtando a quadra viária, tornando o espaço mais atraente para o pedestre. Instalação de um ponto locação de bicicletas publicas e coletivas para utilização na Rua Frei Caneca com o objetivo de aproveitar a conexão importante que ela tem, ligando desde a Av. Paulista até a Consolação, 9 de Julho, entre outras. Instalação de outro ponto de bicicletas no final da Rua Frei Caneca e outro no Parque Augusta. Tornar o ambiente agradável e apropriado para o uso misto e favorável para o turismo que é muito forte nessa região.
Projeto Arquitetônico Proposta 01
Conceito: Coworking Objetivos: Proporcionar um espaço para trabalho e capacitação profissional de jovens recém-formados das áreas de arquitetura, design de interiores, marcenaria, moda, publicidade e propaganda, entre outros profissionais freelancers, autônomos e empresas que se relacionam entre si, com seus fornecedores e clientes, através de networking. Com espaços para cursos de capacitação, palestras, Fab Lab, ateliê, marcenaria, interação e desenvolvimento pessoal e profissional e convívio.
Proposta: Um projeto sustentável com a reutilização de materiais resultantes da demolição da área de intervenção urbana, utilização de tijolos de barro, vigas metálicas, reutilização de containers de transportes de cargas, jardim vertical, proporcionando maior conforto térmico, consequentemente economizando do uso de energia elétrica.
Referências:
PROPOSTA Projeto Arquitetônico
3,00 m
Módulos
3,00 m
Projeto Arquitetônico Proposta 02
Conceito: Mercado (retrofit) e Fazenda Vertical Objetivos: Reutilização e requalificação (retrofit) do edifício existente onde funciona uma casa noturna, adaptando e expandindo em estrutura metálica para a instalação de boxes para o comércio de alimentos, bares e restaurantes, requalificando a região e potencializando o turismo na região. Implantação de um edifício de fazenda vertical, para produção de alimentos orgânicos para abastecimento do mercado e restaurantes, inclusive os da região, utilizando os resíduos orgânicos gerados por ambos para a criação de adubos para produção através da compostagem desse material.
Proposta:
Proposta de um projeto sustentável com a reutilização de matérias orgânicas desperdiçadas pelos estabelecimentos comerciais através de compostagem para aplicação e utilização para a produção de alimentos e reabastecimento de toda a região da Consolação e Bela Vista, entre outras regiões. Utilização de matérias e técnicas de aproveitamento dos recursos naturais, como agua da chuva, ventos e iluminação. Proporcionar um espaço para produção de alimentos, pesquisa, cursos, palestras, visitas e incentivo as associações de moradores de todos os bairros de São Paulo para o aprendizado de técnicas de reaproveitamento, cultivo e plantio.
Referências:
PROPOSTA Projeto Arquitetônico
Espaço de caráter publico Espaço para lojas, feirantes, restaurantes, bares, etc Espaços educacionais Espaços culturais Espaço para produção de alimentos orgânicos Salas de processamentos Salas de pesquisa Logística Centro de compostagem Depósitos Salas de apoio
Área de projeto