Business Transformation
BI Strategy & Analytics
COMO VIABILIZAR A INCLUSÃO DO BI NO COTIDIANO DAS ORGANIZAÇÕES
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3 December 2013
Contexto e reflexão sobre iniciativas de BI nos dias de hoje:
O conceito de BI está evoluindo e começando a ser percebido pelas organizações como estratégico – pós momento ERP. Institutos de pesquisas como Gartner Group já estão transmitindo a mensagem de que as organizações que alcançam melhores resultados financeiros e excelência nos negócios utilizam ativamente os recursos analíticos para criar visibilidade e tomar decisões mais rápidas e assertivas analisando seus dados sobre diversos ângulos e em detalhe. Essa estratégia conduz a um passo adiante que é a predição ou antecipação de fatos e resultados (predictive) projetando cenários financeiros e de negócios variados de grande importância para organização, incluindo novas técnicas e softwares aplicativos mais fáceis de usar para exploração de dados como data mining acessível sobre grande bases de dados ou mais comumente conhecido pela comunidade de TI e desenvolvedores como armazém de dados (Data Warehouse ou Enterprise Data Warehouse with Big Data).
Mas como promover a inclusão do BI no cotidiano das organizações? O problema é que para colher os frutos do BI, as empresas precisam investir muito, não só em tecnologia e software, mas também em capital humano qualificado de TI, com perfil e visão mais estratégica - orientado para os negócios em questão e alinhado com o espírito da inovação e suas consequências. Muito já se fala sobre o conceito do Centro de Competência para BI (BICC – BI Competence Center) que pode ser visto como um novo departamento parte de TI focado na estratégia para disseminação do BI por toda a organização de forma estruturada e suportado por um amplo programa de gerenciamento de mudanças e preparação dos usuários de negócios para essa nova realidade, cada vez mais presentes nas organizações e que vem ganhando destaque (Gartner Group). Porém, o caminho para alcançar esses objetivos depende de maturidade e deve ser inserido dentro do plano geral de TI alinhado com o plano estratégico da organização que conduz a construção da nova visão de Inteligência Empresarial e do plano Estratégico de BI. A empresa precisa alinhar técnicos e seus respectivos parceiros nessa jornada, passando por tecnologia (fornecedores de hardware, telecomunicações, mobilidade, software aplicativos) e desenhar a forma como ocorrerá a integração entre os novos processos e pessoas – alavancados por recursos que oferecem
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visibilidade e rapidez na análise e tomada de decisão com o mínimo de dependência técnica (auto serviço para exploração de dados é uma dessas ondas de inovação). O objetivo é dar velocidade na disseminação e liberação do BI para todas as áreas da organização vista como primordial nos dias de hoje e deve ser conduzida entre as duas partes, TI e negócios, com aval e patrocínio forte dos principais executivos da organização (e não apenas um executivo). O desafio ficará então por conta da construção da infraestrutura de integração para os sistemas transacionais e demais fontes de dados, adoção de tecnologia inovadora para atingir eficiência, realização de análises nunca imaginadas com tecnologias tradicionais e criar esse novo time orientado para gerenciar o programa de Inclusão do BI nas organizações. O time será focado em trabalhar com a arquitetura adotada pela empresa e criar os fundamentos para garantir o sucesso da iniciativa como:
Plano estratégico de BI Modelos de governança do BI Centro de competência para BI Guias de arquitetura e desenvolvimento BI Guias de desenvolvimento e melhores práticas Políticas, Processos e normais técnicas Modelo de sustentação do BI Programa de inovação e gestão oportunidades BI (backlog) Alinhamento estratégico empresarial Gestão de Indicadores (KPI´s) por camadas e desdobramentos Scorecard das áreas de negócios e objetivos estratégicos Programa de Mobilidade Entre outras dependendo do tipo de negócio e organização
Como falar em inclusão do BI se custa caro para muitas organizações? De fato, as organizações estão em busca de eficiência e redução de custo, criando soluções inovadoras e utilizando alternativas que propiciem ter o “serviço necessário” sem serem oneradas com os altos custos e cargas tributárias resultantes do crescimento do número de empregados (headcount). Isso não é um privilégio apenas das menores, mas de organizações de todos os tamanhos. Essa é uma barreira que precisa ser observada e inteligentemente resolvida por empresas de menor porte, mas que não podem ficar de fora desse momento e tendência natural dos negócios, após a fase da implementação e automação dos processos transacionais com o ERP (é uma questão competitiva). BI NO COTIDIANO
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A solução para esses casos, pode ser a terceirização dos recursos ou contratação de consultoria especializada para cuidar do negócio. Com os altos custos dessas consultorias, volta-se cada vez mais para o mercado de AMS (Application Management System) que oferecem a possibilidade de ter um grupo de profissionais totalmente dedicados ao assunto contratado como se fosse do seu próprio time, mas que oferecem a vantagem de ser especializado e com suporte de vários profissionais de diferentes especialidades e, acima de tudo, tomando vantagem da experiência com projetos e negócios de empresas semelhantes tanto local como globalizadas – uma experiência em fase de crescimento no Brasil. O programa de inclusão do BI pode se beneficiar dessa estratégia, caracterizando o fato de que os especialistas são caros mas que podem ser compartilhados para reduzir custo, facilitar o início da criação da infraestrutura, dar os primeiros passos na estratégia de BI, provar e promover as primeiras experiências e resultados práticos para os negócios e criar um modelo ou estratégia para assegurar a sustentabilidade para crescimento do programa. Governança de BI não é algo simples e com visão curta como um mero processo para escolher entre uma ou outra ferramenta de visualização para usuários finais adequado para seu perfil ou atividade. Também não se resume a estabelecer melhores práticas para gestão do ambiente técnico como otimização espaço em disco, CPU, medidas para manter bom desempenho das aplicações. É um conceito que requer uso de métodos e estabelecimento de diversos modelos de governança de BI que passam por:
Governança das competências internas para BI Governança sobre modelos de engajamento da empresa para BI Governança sobre gestão de aplicações, plataformas e arquitetura por tecnologia Governança sobre dados e integração (tecnologia) Governança sobre Informação no plano de negócios da organização Governança sobre pessoas e papéis (tecnologia e negócios) Governança sobre segurança e conformidades (compliance) Governança sobre gestão e definição orçamento de TI para BI (compartilhado) Governança sobre melhores práticas e métodos para sustentabilidade Governança sobre avaliação de aplicações, tecnologia e fornecedores (CMM) Governança para desenvolvimento BI (guias desenvolvimento, padronizações) E outras dependendo do segmento de negócio, porte e maturidade
Essa visão abrangente requer investimentos, depende da maturidade e devem ser tratados dentro de um único programa de BI e não separadamente. Esse programa de BI é iniciado e publicado através do Plano Estratégico (direcionamento) e sugere a criação de um Centro de Competência para BI, ou estruturas similares, BI NO COTIDIANO
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para possibilitar maiores chances de sucesso dos projetos junto as áreas de negócios e minimizar frustrações (abrindo caminhos para maturidade em BI). A maior virtude de um centro de competência em BI, é trazer as áreas de negócios e seus representantes para o centro das discussões e complementando o time de TI para conseguir criar sinergia que leve a resultados satisfatórios como priorização das oportunidades de BI, clareza e velocidade na definição de necessidades e entregas mais rápidas para um grande número de usuários.
E quais são os desafios e alternativas para justificar e criar a estrutura de BI? Com a popularização de novas tecnologias como Internet, mobilidade, redes sociais e acesso fácil a essas novidades, milhões e milhões de pessoas tomaram o gosto em ter toda a informação sempre disponível à sua frente (celulares, smartphones, tablets, notebooks, computadores pessoais) e a proliferação de aplicativos móveis não para de crescer – assim como os dados na mesma proporção. Essa transformação acaba influindo também no ambiente corporativo, onde os usuários sentem que de nada adianta gerar ou publicar montanhas de dados através dos sistemas de gestão empresarial (ERP) e outros aplicativos corporativos, se o acesso ao acervo de dados é precário ou muito complicado. Eles precisam coletar e tratar esses dados, transformando-os em informações relevantes que possam sugerir tendências, descrever fatos, predizer situações e gerar novas ideias (prescrições) que auxiliem na melhoria continua dos processos de negócios e adicione vantagem competitiva para a empresa. O problema é que no mundo corporativo as questões são mais complexas e o motor da inovação resulta em necessidade de aprendizado e domínio de novas tecnologias em cenários como computação em memória (SAP HANA), Big Data (Hadoop), análise preditiva, computação em nuvem (cloud computing) entre outras. Nesse cenário, já fica mais fácil pensar e avaliar a real necessidade de investir em projetos de BI e criar a cultura dentro da organização voltada para inclusão dessa nova realidade de forma sustentável e única – Não é mais o seu e nem o meu BI – É o nosso! Nos modelos antigos e comumente adotados nas organizações, pensava-se em ter estruturas centralizadas como parte do time de tecnologia e que evoluíram posteriormente para ter estruturas departamentais próprias ligadas aos negócios e com alguma independência de TI. Entre vantagens e desvantagens, surgiu recentemente um modelo híbrido onde está sendo introduzido o conceito de Federação do BI. BI NO COTIDIANO
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Uma breve comparação da evolução de estruturas e caminhos para maturidade podem ser resumidas na seguinte tabela: Estrutura BI
Prós (+)
Contras (-)
Indicação
Descentralizada Orientada negócios, Agilidade entrega de aplicações analíticas
Silos BI, falta de padrão, descontrole
Quando o foco é para poucas aplicações, nenhuma governança e pequena estrutura TI
Centralizada
Time focado, padrão de arquitetura, Economia em escala, otimização ambiente
Dependência TI, pouca agilidade nas entregas, visão miopê
Aplicações analíticas para áreas chaves sem intenção de atender toda empresa
Federada
Times híbridos em todos lugares, padrão arquitetura BI, custos controlados, sinergia entre TI e Negócios, auto-serviço e agilidade nas entregas
Requer maturidade e investimentos em Estratégias de BI e Modelos de Governança
Para organizações que visam construir um ambiente sustentável e para toda empresa (Enterprise Intelligence)
Figura da Evolução dos times de BI - Wayne Eckerson (2013 TechTarget)
Essa nova estrutura requer maior grau de maturidade, mas permite que a organização inicie devagar e cresça gradativamente com essa estratégia até atingir maturidade plena e excelência na integração de até 360º e que sejam representativos da organização. Nesse contexto, as estruturas de BI começam a ganhar maior visibilidade e justifica os benefícios para criação de um Centro de Competência para BI, orquestrado e patrocinado por comitês executivos com representantes de todas as áreas de negócios e também de TI – chave do sucesso. Não tem jeito, um programa de BI depende da maturidade e visão que a organização tem sobre o tema. Será necessário estruturar e criar novas funções e formas de trabalho para integrar toda a organização e estabelecer os papéis de cada um no programa. Novas funções e atividades já estão sendo observadas e recomendadas como - facilitadores de BI, especialistas e estrategistas, cientistas de dados, arquitetos de negócios e modelo de dados, usuários chaves (key users), CDO (Chief Data Officer) e outros dependentes da arquitetura e fornecedores de software de cada organização (aplicações e plataformas).
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Como exemplo, podemos representar essa estrutura no modelo abaixo publicado pela Tech Target em 2013 sob o título “Enterprise Versus Departamental BI” do autor Wayne Eckerson.
Que alternativas existem para viabilizar um programa de BI e reduzir custos?
AMS – Application Management System
é uma categoria de serviço que permite terceirizar parte das atividades de suporte a operação das aplicações, mas também prover recursos para as áreas de desenvolvimento e alguns papéis no modelo de governança de BI e Centros de Competência. Essa nova tendência permite reduzir custos com pessoal (headcount), sem abrir mão de recursos técnicos e especialistas necessários para manter e viabilizar um programa sustentável de BI. A Infosys é líder mundial para estratégias de outsourcing e também AMS com presença global e em diversos setores de negócios. Em recente relatório do Gartner Group focado nas aplicações e plataforma da SAP, posiciona Infosys entre BI NO COTIDIANO
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líderes e aponta para o crescimento e satisfação dos clientes quanto a qualidade da entrega e suporte oferecido aos usuários nesse modelo de serviço, tornando-se uma opção interessante sob o ponto de vista econômico e técnico para organizações de todos os tipos e tamanhos – O AMS está em crescimento no Brasil.
This graphic was published by Gartner, Inc. as part of a larger research document and should be evaluated in the context of the entire document . Visite site http://www.gartner.com/technology/reprints.do?id=1-1LDCOO1&ct=131008&st=sb:%2520SAP%2520AMS%2520MQ
A Infosys Brasil está estruturando um modelo comercial para a prática do BI, oferecendo modalidades de serviços que se adequam para cada tipo de necessidade e tamanho da empresa, com profissionais especializados e time global multidisciplinar para suporte e apoio aos times locais em qualquer parte do mundo e para qualquer tipo de negócio e organização. Conheça a Infosys e os pacotes de serviços oferecidos, estabeleça a estratégia de BI mais adequada para seu negócio e procure dedicar atenção ao tema BI que está cada vez mais presente e percebido em tudo o que fazemos no
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nosso cotidiano e, especialmente, como um poderoso aliado estratégico das organizações – indispensável nos dias de hoje.
Obviamente que organizações maiores e com infraestrutura completa ainda continuam a aplicar métodos e estratégias tradicionais como desenvolvimento próprio, contratação de consultorias especialistas para entrega completa do projeto e terceirização da mão de obra (offshore) conforme modelo alternativo.
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A
vantagem do AMS é compartilhar e dividir a conta com
outras empresas que não fazem questão de ter toda a equipe dentro de casa, permitindo que boa parte do trabalho seja conduzido remotamente por equipes dedicadas ao seu projeto. Essas equipes AMS tem retaguarda de especialistas e todo time de profissional necessário estabelecidos em Centros de Competências globais e laboratórios de desenvolvimento focados em soluções, tecnologia e processos de negócios. Também é uma alternativa saudável de futuro e socialmente correta, reduzindo o número de viagens, despesas associadas com hospedagem, passagens aéreas, redução de espaço físico em prédios e alojamentos para equipes de projeto e consequente economia de recursos naturais e financeiros. O meio ambiente agradece e os novos canais de comunicação favorecem esse novo tipo de atividade cada vez mais interessante para empresas que visam reduzir custos e manter a qualidade dos serviços de TI.
Antonio Carlos Murayama
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É mestre em Engenharia de Software pelo IPT-instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (USP) com especialização em Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva, Inteligência Negócios (BI), Integração de Dados, Data Warehousing e Técnicas Gerenciais Aplicadas a Medição do Desempenho Corporativo. Publicou livro sobre o tema e tem experiência na área de desenvolvimento de sistemas e TI onde trabalhou por mais de 30 anos passando por várias empresas. Permaneceu na SAP por 15 anos e atualmente é consultor da Infosys para as práticas de sua especialização (Principal).
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