VITALINA LOUREIRO
“Ser mulher era muito duro” Uma exposição em Alverca recorda o quotidiano feminino do século passado moda
A tendência são os estampados psicologia
Conselhos para filhos irrequietos
revista de atualidade do concelho de vila franca de xira e arredores GOSTO 2016 | distribuição gratuita
gira
entrevista
António Saraiva
presidente da Companhia das Lezírias
saúde: RECEITAS DE VERÃO passeio COMPANHIA DAS LEZÍRIAS PARA TODA A FAMÍLIA tecnologia OS GADGETS IMPRESCINDÍVEIS
GIRA número um agosto 2016
diretor: antónio dias colaboradores: Marta Dias; Cátia Guilherme; Cristiana Rodrigues; Rita Guerra; Maria Ana D.Dias publicidade: pfm radiodifusão morada: rua doutor Manuel Branco, nº30 2005-388 Vale de Santarém telefone: T: 968 236 531 web: www.revistagira.pt mail: gira@gira.pt facebook: www.facebook.com/revistagira Impressão: soartes tiragem: 5.000 exemplares
© agosto de 2016 Direitos reservados Todas as imagens e textos desta revista são propriedade da revista gira e do blogue ‘conta-me histórias’. É interdita a cópia ou a utilização de qualquer conteúdo desta revista para qualquer finalidade, sem a devida autorização. foto de capa: António Dias © setembro 2015 foto de contracapa: António Dias © agosto 2012
Esta revista é mensal. Tem o formato de 22 cm x 28 cm e é impressa em papel couché mate de 100 gramas e a capa é de 200 gramas.
Conta hist ória 3 |
me
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15 entrevista Rita Guerra A cantora contou-me algumas segredos da sua carreira.
15 culinária Croissants em lata Já ouviu falar de croissants em lata. Só se viveu lá fora!
15 viagem Ilha do Pico É a minha ilha preferida nos Açores. ‘Bora dar lá uma volta?
15 gente bonita Padaria Social É a minha ilha preferida nos Açores. ‘Bora dar lá uma volta?
15 os meus livros Da Cátia para o João A história de amor da Cátia e do João.
SECÇÕES editorial: 5 os livros dos outros: 40 a minha tv: 55 o meu cinema: 60
agosto?
Onde estavasTU
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curiosidades
em
8.ago.2009
Raul Solnado nasceu a 19 de outubro de 1929. Foi um dos atores mais conhecidos e amados do público português. Ficará para sempre na memória a sua prestação em “A Visita da Cornélia”, “Há Petróleo no Beato” ou no “Zip Zip”. Fundou a “Casa do Artista”, em 1999. Faleceu vítima de doença cardiovascular. Os seus restos mortais descansam no cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
um olhar pelo mês que aí vem
31.ago.1997
Tinha 36 anos. Tornou-se famosa depois de casar com o príncipe Carlos. Usou do estatuto para promover diversas causas sociais mas com isso arrastou milhões de fãs e respetivos fotógrafos. Terá sido essa a causa do desastre de automóvel, na ponte de l’Alma, em Paris, que viria a provocar a sua morte.
8.ago.2009
Raul Solnado nasceu a 19 de outubro de 1929. Foi um dos atores mais conhecidos e amados do público português. Ficará para sempre na memória a sua prestação em “A Visita da Cornélia”, “Há Petróleo no Beato” ou no “Zip Zip”. Fundou a “Casa do Artista”, em 1999. Faleceu vítima de doença cardiovascular. Os seus restos mortais descansam no cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
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31.ago.1997
4.ago.1961
Elvis Presley nasceu a 8 de janeiro de 1935 e faleceu a 16 de agosto de 1977. É considerado o rei do rock e ficou conhecido pela sua voz e forma extravagante, mas ousada, como dançava, símbolo dos anos de 1950. Faleceu devido a insuficência cardíaca causada pelo álcool e excesso de medicamento. Era conhecido por ser hipocondríaco.
Barack Hussein Obama II nasceu no Havai a 4 de agosto de 1961. Foi advogado e tornou-se no 44º presidente dos EUA pelo partido Democrata. É considerados uma das personalidades mais relevantes do planeta. Em 2012 conseguiu deixar de fumar e apoia Hilary Clinton nas eleições d ovembro deste ano.
9.ago.1970
Joaquim Agostinho nasceu em Torres Vedras, 7 de abril de 1943. Foi um dos maiores ciclistas portugueses tendo terminado duas vezes em terceiro a volta à França. Venceu a primeira volta a Portugal a 9 de agosto de 1970. A 21 de agosto de 1984, na décima etapa da prova nacional, no Algarve, sofreu um acidente que o deixa em coma. Veio a morreu depois de dez dias depois.
6.ago.1945
Foi lançada a primeira bomba nuclear em Hiroshima e três dias depois outra em Nagasaqui. Ambas levam à morte de 250 mil pessoas. Foi o princípio do fim da II guerra mundial. O cogumelo de fumo chegou aos 18 quilómetros de altura.
6.ago.1966
A primeira ideia de uma ponte em Lisboa surgiu em 1876 mas a construção só começou em 1962, depois de muitas voltas e reviravoltas. É sina do país. A inauguração ocorreu a 6 de agosto de 1966. Passam por lá, todos os dias, 80 mil pessoas e 157 comboios.
8 moda de agosto
Bem
Este CALOR sabe tãoooo
eis as nossas sugestões para saber vestir. Muita cor e tecidos leves a lembrar a praia e piqueniques junto ao rio
Os brancos estão de volta
Neste verão apetece roupas claras, elegantes e leves. Tudo o que pode encontrar na Silhoutte.
rua do Trabalhador, 6 lj 3 ALVERCA 219 593 876 10:00 – 13:30 15:00 – 19:30
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Padrões rendados para a mulher clássica
É uma das modas que veio para ficar: as rendas. Um pormenor vintage, recuperado das nossas avós, e aplicado na roupa e até nos nossos sapatos! Venha espretia a Gloss!
Centro C. Parque piso 1, loja 8 ALVERCA 219 574 833
moda
Estão de volta os padrões Joana Serra
Nasci em Lisboa num friorento dia de Janeiro, corria o ano de 1981. Ah, os loucos anos 80, época alta das ombreiras e das poupas com farripas! Cresci com a Rua Sésamo, com a Ana dos Cabelos Ruivos, com o Tom Sawyer, com o Macgyver, com o Baywatch, com a Ragazza, com a Bravo, com os Roxette e os Smashing Pumpkins. Belos tempos! Quando, finalmente, percebi que tinha de escolher alguma coisa para seguir, o Jornalismo pareceu-me assim uma coisa espectacular. Lá fui eu para Ciências da Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa, cheia de sonhos e ambições. Depois estagiei na Antena1/Antena 3, fui jornalista de Cultura e Sociedade no jornal A Capital, fui editora da secção de Consumo da Time Out Lisboa durante cinco anos, fui cronista em vários sítios (jornal 24 Horas, revista Playboy, jornal i) e colaborei com outros tantos (Elle, Rádio Clube Português, revista J, jornal do Lux, etc, etc). Pelo meio lancei um blog (este!), longe de imaginar que dez anos depois ainda existiria, com tantos leitores a acompanharem diariamente os meus devaneios. Lancei também
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Cores vibrantes para um verão cheio de vida!
As cores são sinónimo de alegria e jovialidade. Dê nas vistas pela positiva. Seja irreverente. Venha experimentar os nossos acessórios, malas e sapatos únicos!
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De salto alto com estilo A moda dos compensados veio para ficar e até mesmo no verão eles fazem falta. Conheça a nossa coleção das melhores marcas nacionais e internacionais.
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Marcas sempre na moda
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Cores fortes para crianças felizes
moda infanti
Estão de volta os padrões
Gangas, t-shirts, calções, bonés, e um mundo sem fim de alegria, cor e emoção.
Teresa Silva
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ro ç up a para crian
rua João Mantas lt 2, lj 1 ALVERCA 219 574 278 9:00 – 19:00
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Cuide do seu cabelo
Na M&M temos os melhores produtos para proteger o seu cabelo nestes dias de sol abrasador. Previna os problemas não gaste fortunas a tratar os estragos. Peça-nos conselhos. Temos as melhores marcas de cosmética no mercado.
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“Os nossos corpos são jardins”
Tu fazes o teu estilo
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A frase é de William Shakespeare. Quis ele dizer que tudo o que nos é precioso, merece o melhor dos cuidados e a maior das atenções. Num mundo onde são, cada vez mais, subestimados valores como a dedicação, o perfecionismo e a simpatia, temos em si o fruto nosso empenho e na sua satisfação o alento para fazer sempre mais e melhor. Foi sob estas premissas que existe a Anabela Silva Cabeleireiros. Um espaço e uma filosofia de trabalho pensados para si. E só para si, temos a melhor qualidade de serviços, profissionais qualificados e dedicados, os mais conceituados produtos no mercado, e claro, o melhor preço. Aguardamos por si. Ate já.
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Câmara organiza atividades para jovens durante o verão
música ao vivo
É uma das dores de cabeça todos os anos. O que fazer com os miúdos durante as férias escolares. Para ajudar muitos encarregados de educação, a autarquia vila-franquense dispõe de alguns programas ocupacionais.
Artes plásticas, desporto, colónias de férias ou experiências profissionalizantes são algumas das propostas que o município tem para oferecer. Até setembro, as atividades são muito variadas e para todo o tipo de interesses. A grande maioria tem acesso gratuito, algumas necessitam de pagamento a custos reduzidos e outras ainda conferem remuneração aos participantes. Um dos programas é o “Artes no Museu”, um conjunto de oficinas educativas para jovens entre 14 e 16 anos que decorrem no núcleo museológico de Alverca . Para crianças entre os três e os 12 anos há também o “Estive a Ler”, atividades que podem incluir os pais e que decorre nas bibliotecas municipais de Alverca, Póvoa de Santa Iria e Vila Franca de Xira. Também este ano se repetem as férias desportivas em equipamentos desportivos e coletividades em
várias freguesias do concelho. Já as férias jovens decorre na colónia de férias da Fechada, no Centro de Férias de Vila Nova do Ceira, em Coimbra (necessita de reserva e pagamento de €220,00). Depois, ainda há oficinas de verão em áreas diversas como culinária, dança ou artes circenses. Decorrem na Casa de Juventude do Concelho e custam €5 euros. Por menos €2 há ainda programas de ocupação nas áreas da infância e que podem ocupar cerca de quatro horas por dia.
+ info
Divisão de Juventude da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira: 263 287 600 juventude@cm-vfxira.pt
Noites junto ao pelourinho
Até ao final do mês, o pelourinho junto à Câmara Municipal continua a receber noites de música ao vivo. Pretexto para passear e aproveitar as noites quentes de verão. Sempre às terçasfeiras: música brasileira no dia 12, canções angolanas no dia 19, e fado no dia 26. A entrada é gratuita e limitada apenas ao espaço existente. até setembro
Férias a partir de €60
A Associação de Promoção Social de Alhandra (APSA) tem ainda atividades para os tempos livres dos mais pequenos. Artesanato, música, desportos de todos os tipos, ciência, aulas de culinária, jogos na água e interação com animais são alguns dos muitos exemplos. Informe-se junto da APSA e confirme horários e dias. Os preços começam nos €60 e há programas até 15 de setembro, mesmo à porta do início das aulas. Mais informações: geral@apsalhandra.org 219 500 058
21 maiores de 16 anos
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OGMA contrata
As oficinais gerais de manutenção aeronáutica (OGMA) deverão contratar em breve novos trabalhadores. Em diversas entrevistas, o presidente da administração admitiu que novas encomendas deverão obrigar a empresa de Alverca a procurar novos funcionários. Prestes a completar 98 anos de existência, as OGMA tiveram em 2015 um lucro recorde de 11,6 milhões de euros. Em breve a empresa vai inaugurar um hangar de pintura onde investiu oito milhões de euros. Por isso as notícias são animadoras para os lados de Alverca.
Ser vountário em Alverca
A Casa São Pedro, em Alverca, aceita candidaturas para monitores voluntários para o seu centro de férias infantil. São aceites apenas maiores de 16 anos que queiram cuidas de crianças dos quatro aos 10 anos de idade. Em troca, a instituição garante almoço, lanche, seguro de acidentes pessoais, transporte e certificado de participação no final. Mais informações: rua João Mantas, 35 , Alverca. E pelo telefone 219 589 180
ciclismo
Volta passa por Vila Franca
A volta a Portugal em bicicleta passa de novo pelo concelho de Vila Franca. A partida do contra-relógio está marcado para a tarde de 7 de agosto. Esta prova no calendário da 78ª edição ligará a sede do município a Lisboa, numa extensão de 32 quilómetros, com passagens pelo interior de Alhandra, Sobralinho, Alverca, Forte da Casa e Póvoa de Santa Iria, através da nacional 10. Durante este dia será assim mais complicado circular de carro.
editorial
Unir o mundo desunido António Dias
O mundo parece cada vez mais cheio de tensões políticas: o Brexit; os problemas entre o leste e a Rússia; os EUA e o mundo islâmico; atentados terroristas por toda a parte; a crise dos refugiados a desfragmentar a Europa e o populismo de Le Pen ou de Trump. O mundo ficou uma aldeiazinha onde todos ralham e ninguém tem razão. Felizmente, vêm aí os jogos olímpicos, uma benção a unir nações do mundo inteiro num evento global, repleto de boas emoções. Apesar de a edição deste ano estar cheia de polémicas, com o virús Zika e os atrasos nas obras. Nestas primeiras olimpíadas na América do Sul, são esperados mais de 10 mil atletas que vão competir em 42 modalidades em buscar das 306 medalhas disponíveis. A cerimónia de abertura acontece a 5 de agosto, às 19h (20h em Brasília). O encerramento será dia 21. E é aproveitar este espírito de união, porque os jogos de inverno só em 2018, de 9 a 25 de fevereiro, em PyeongChang, na Coreia do Sul. E os de verão, em 2020, em Tóquio.
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tema de capa
“levei muita porrada porque queria IR para a escola” Perceber o antigamente é crucial para entendermos o presente e melhor prepararmos o futuro. É nesse sentido que o núcleo museológico de Alverca (NMA) organiza, durante este ano, uma série de debates sobre o quotidiano feminino e expõe ao público objectos de outrora. Numa dessas exposições há uma fotografia antiga, com uma menina de 13 anos a sorrir, de trouxa na mão, junto a um estendal. Vitalina Loureiro tem hoje 76 primaveras e é um testemunho vivo do passado que precisamos nunca esquecer.
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Ser mulher ainda é sinónimo de violência doméstica. De subserviência. No século passado, estes conceitos eram empurrados ao limite. Vitalina Loureiro sabe bem como é crescer com o estigma. Era a vida de antigamente gravada em cada ruga e expressão no olhar. Esta jovem de alma nasceu a 20 de maio de 1940, em Foros de Salvaterra. Os pais eram agricultores pobres, donos de um pequeno pedaço de terra que mal dava para criar um burro, algumas cabras, galinhas e uns quantos porcos. Os quatro irmãos mais velhos já estavam casados, a viver cada um na sua casa. O pai passava longas temporadas no campo. Era portanto ela que carregava o fardo de ajudar a mãe na lida diária. Porém, é na escola que gostaria de estar. Queria aprender a ler, a escrever, a conviver com gente da sua idade. A mãe, no entanto,
Próximas conferências e debates no NMA
10/09 – A malícia das mulheres, com Luísa Marinho Antunes Paolinelli 25/09 - Quando o gesto de lavar é um ofício : as lavadeiras de Loures, com Florbela Estevão
29/10 - Família, trabalho e papéis de género, com Helena Seita
bate-lhe sempre que partilha estes sonhos. “O meu avô materno, que era professor, acreditava que mulher era feita para estar em casa, a coser a roupa e a cozinhar para o marido”. Os ensina-
mentos passaram de mãe para a filha. “Estudar? Vais mais é dar de comer aos animais e lavar a roupa!”, exclamava a senhora, de dedo em riste. Vitalina ainda se lembra, como se fosse hoje. “Eu recusava aquele destino e por isso, um dia, depois de comprar o pão, em vez de regressar, corri pelo caminho de terra batida, até à escola”. De roupa suja, cabelo desgrenhado, olhar cabisbaixo e pés descalços, pediu licença à professora que a deixou assistir à sua primeira aula. “Ela perguntou se eu tinha falado com os meus pais e eu inventei umas mentiras”. No final, a docente pediu-lhe que, no dia seguinte, levasse uma ardósia, caneta e livro. Quando chegou a casa atrasada, com a lista do material, a mãe, enfurecida, espancou-a até se cansar. “Acho que nunca levei tanta porrada na minha vida”. Ainda assim, Vitalina manteve a esperança e, na
25 manhã seguinte, acordou mais cedo, despachou alguns afazeres domésticos e preparou-se para ir para a escola quando a mãe a travou. “Nem te atrevas!”, avisou-a de olhar diabólico. Apesar das obrigações, a menina conseguiu escapulirse algumas vezes durante esse primeiro ano letivo. “Foram os outros pais que se jun-
1673
Poulain de la Barre escreve um ensaio onde critica a diferença social entre sexos
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taram e me compraram o material”. Porém, os resultados eram maus. “Dava muitos erros e nem hoje sei a tabuada de cor”, ri-se. A professora batia-lhe por errar nas contas, cópias e nos ditados. Meses depois, questiona-se: “na escola levo pancada porque sou má aluna, em casa apanho tareia porque a minha mãe não quer que vá para a escola! Valerá
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1893
Revolução francesa e os primeiros direitos de igualdade entre seres humanos
Nova Zelândia é o primeiro país a reconhecer o direito de votos das mulheres 1800
1931
As portuguesas podem votar mas só com grau universitário ou secundário concluído
a pena sofrer tanto?”. Vitalina tem 10 anos de idade. Um ano depois, o pai suicidou-se. “Foram tempos difíceis. Eu e a minha mãe fomos viver com uma tia, em Alverca, passei a trabalhar para ajudar no sustento da casa” e os estudos ficam arrumados ad eternum. “Participei na monda do arroz e na apanha do trigo durante
1953
Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher
1975
Ano Internacional das Mulheres
1900
2000
Venha aprender connosco ou faça reciclagem de conhecimentos rua Catarina Eufémia, 21 A | ALVERCA | 211 912 352 | geral@nailsdivine.pt 9:30 às 13:00 e das 15:00 às 19:30 - encerrado domingo e feriados
26 opinião
Unir o mundo desunido
Anabela Gonçalves
O mundo parece cada vez mais cheio de tensões políticas: o Brexit; os problemas entre o leste e a Rússia; os EUA e o mundo islâmico; atentados terroristas por toda a parte; a crise dos refugiados a desfragmentar a Europa e o populismo de Le Pen ou de Trump. O mundo ficou uma aldeiazinha onde todos ralham e ninguém tem razão. Felizmente, vêm aí os jogos olímpicos, uma benção a unir nações do mundo inteiro num evento global, repleto de boas emoções. Apesar de a edição deste ano estar cheia de polémicas, com o virús Zika e os atrasos nas obras. Nestas primeiras olimpíadas na América do Sul, são esperados mais de 10 mil atletas que vão competir em 42 modalidades em atrás das 306 medalhas disponíveis. A cerimónia de abertura acontece a 5 de agosto, às 19h (20h em Brasília). O encerramento será dia 21. E é aproveitar este espírito de união, porque os jogos de inverno só em 2018, de 9 a 25 de fevereiro, em PyeongChang, na Coreia do Sul. E os de verão, em 2020, em
algum tempo e, depois, fui doméstica em casa de senhoras”. Durante anos, era a empregada residente de diversas casas na avenida capitão Meleças, em Alverca, e depois passou a trabalhar em apartamentos distribuídos pela avenida João XXI, em Lisboa. “Havia imensa gente que contratava criadas para lavar a roupa, fazer o comer, limpar a casa e cuidar dos filhos. Ganhava 100 escudos (€0,50) por mês”, suspira. Na altura, um trabalhador fabril conseguia auferir 200 escudos. Um quilo de arroz custava 5 escudos e um par de sapatos nunca menos de 300 escudos. “Não podíamos pedir muito. Comíamos de graça e tínhamos teto de borla”, explica. Era um outro país, num período em que ser mulher era fazer parte de um grupo social sem dire-
itos, espezinhado pelo mundo. Era o “sexo fraco”. Vitalina Loureiro cresceu e só quando casou é que conseguiu alguma emancipação, ainda que a experiência a deixou tão traumatizada que é um assunto que evita abordar. Divorciou-se e tem dois filhos que cuidou até cada um também seguir com a sua vida. Hoje, a comparação é abismal. “As raparigas fazem o que querem agora. E têm mais direitos. E ainda bem!”. Vitalina Loureiro é uma das protagonistas de uma exposição, patente até ao final do ano, no NMA, que desvenda alguns dos pormenores do quotidiano feminino do século passado. Neste dia 18 de maio, dia internacional dos museus, sugerimos uma visita. Ou em qualquer outro dia, porque a entrada é gratuita. É uma
27 forma de apoiar projetos que preservam a memória das gentes locais. Pessoas como a senhora Vitalina que ali está, naquela imagem a preto e branco, ainda tão nova. “Trabalhava numa casa em Lisboa e estava de folga, de visita à minha mãe, quando sugeri ao meu irmão tirar esta fotografia com as roupas do campo que usava em Foros de Salvaterra. Era dia de Carnaval. Por trás está o estendal da minha tia e ali perto passava o rio CrósCós onde costumava lavar a minha roupa”. Era um rio limpinho, certo? “Oh, se era! Tenho tantas saudades daquela água cristalina. No inverno, quando chovia muito, ouvia do meu quarto a água a arrastar as pedras no leito do rio. Era assusta-
dor e bom ao mesmo tempo”. Aquela imagem ampliada de um pequeno pedaço de tarjeta de dois centímetros quadrados imortaliza um momento feliz que, hoje, vemos como trágico: uma menina, num cenário de pobreza, aos 13 anos a trabalhar para outras pessoas, órfã de pai, maltratada pela mãe e com mil sonhos inconcretizáveis. Inconcebível em 2016. Banal em 1953. Ainda assim, no meio do sacrifício, Vitalina conseguiu esboçar um sorriso. Está feliz naquele dia, o sol bate-lhe na face, cabelo ao vento enquanto espera que o irmão carregue no botão. Uma imagem que vale mil palavras. E que pode ver, no núcleo museológico de Alverca, até ao final do ano.
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nutrição
Receitas para
dias
frescas
QUENTES
O tomate é rei em agosto. Mas há outros frutos e também legumes que este mês saem frescos da terra e devem estar presentes à mesa.
Gaspacho alentejano
INGREDIENTES Tomate 550 gr Pimento encarnado 1 Pimento verde 1 Pepino ½ Alho 3 dente Vinagre 4 colheres de sopa Azeite 4 colheres de sopa Orégão ½ colher de chá Sal q.b. Pimenta q.b. Pão escuro 4 fatia Água gelada 750 ml/1 lt
PREPARAÇÃO Coloca-se o tomate sem pele cortado miúdo e o pepino numa terrina de sopa. Mistura-se bem o alho pisado, o vinagre branco, o azeite, os orégãos e os temperos sem sementes, e cortados em cubos pequenos. Deita-se o pão, duro e sem côdea, cortado em cubos na terrina e a mistura anterior. Verte-se a água gelada, mexendo-se muito bem para obter um caldo grosso. Serve-se muito frio.
Bolo de iogurte e coco
Uma sobremesa doce e leve, com um aroma tropical.
INGREDIENTES 1 iogurte de aroma a coco Danone 80 g de coco ralado 1 medida de iogurte de óleo de girassol 2 medidas de iogurte de açúcar 2 ou 3 medidas de iogurte de farinha 3 ovos 1 carteira de fermento em pó Um pouco de manteiga para untar a forma Para decorar: 2 colheres de sopa de açúcar em pó, água e coco ralado
Enquanto o forno pré-aquece a 180º C, comece por bater os ovos com o açúcar, de seguida adicione o fermento com a farinha peneirada, o óleo, o iogurte e o coco ralado. Bata bem e quando a mistura estiver homogénea unte a forma com manteiga e despeje a massa. Leve ao forno durante 30 a 35 minutos, ou até ver a ponta do palito sair seca quando picar no meio do bolo, e já está! Desenforme, deixe arrefecer um pouco e já está! Para a decoração final do bolo, experimente preparar um glacé de açúcar: para isso, basta misturar as colheres de sopa de açúcar em pó com um pouco de água até ganhar a consistência certa. Com uma colher pequena espalhe bem o glacé por cima do bolo e polvilhe também com um pouco de coco ralado por cima.
O Chafariz f
PREPARAÇÃO
Não servimos comida.
Servimos arte
rua José Ferreira Tarré, 22
Arcena - Alverca
938 708 980 10:00 – 16:00 | 19:00 – 2:00
30 à roda do tacho
Lulas grelhadas com pesto de coentros e gengibre e arroz
Sabores do mar diretamente para o seu prato. Uma especialidade exímia que só encontra aqui.
INGREDIENTES Tomate 550 gr Pimento encarnado 1 Pimento verde 1 Pepino ½ Alho 3 dente Vinagre 4 colheres de sopa Azeite 4 colheres de sopa Orégão ½ colher de chá Sal q.b. Pimenta q.b. Pão escuro 4 fatia Água gelada 750 ml/1 lt
PREPARAÇÃO Coloca-se o tomate sem pele cortado miúdo e o pepino numa terrina de sopa. Mistura-se bem o alho pisado, o vinagre branco, o azeite, os orégãos e os temperos sem sementes, e cortados em cubos pequenos. Deita-se o pão, duro e sem côdea, cortado em cubos na terrina e a mistura anterior. Verte-se a água gelada, mexendo-se muito bem para obter um
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31 u 14
Peito de pato com molho de laranja e arroz árabe A fruta da época, com uma das carnes mais requintadas da região.
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PREPARAÇÃO Coloca-se o tomate sem pele cortado miúdo e o pepino numa terrina de sopa. Mistura-se bem o alho pisado, o vinagre branco, o azeite, os orégãos e os temperos sem sementes, e cortados em cubos pequenos. Deita-se o pão, duro e sem côdea, cortado em cubos na terrina e a
mistura anterior. Verte-se a água gelada, mexendo-se muito bem para obter um caldo grosso. Serve-se muito frio.pepino numa terrina de sopa. Mistura-se bem o alho pisado, o vinagre branco, o azeite, os orégãos e os temperos sem sementes, e cortados em cubos pequenos. Deita-se o pão, duro e sem côdea, cortado em cubos na terrina e a mistura anterior. Verte-se a água gelada, mexendo-se muito bem para obter um caldo grosso. Servese muito frio.pepino numa terrina de sopa. Mistura-se bem o alho pisado, o vinagre branco, o azeite, os orégãos e os temperos sem sementes, e cortados em cubos pequenos. Deita-se o pão, duro e sem côdea, cortado em cubos na terrina e a mistura anterior.
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32 voltar ao cais
Risoto de lingueirão e amêijoa com choco frito Sabores do mar diretamente para o seu prato. Uma especialidade exímia que só
INGREDIENTES Tomate 550 gr Pimento encarnado 1 Pimento verde 1 Pepino ½ Alho 3 dente Vinagre 4 colheres de sopa Azeite 4 colheres de sopa Orégão ½ colher de chá Sal q.b. Pimenta q.b. Pão escuro 4 fatia Água gelada 750 ml/1 lt
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No verão deve comer muita fruta Gustavo Santos
Nasci em Lisboa num friorento dia de Janeiro, corria o ano de 1981. Ah, os loucos anos 80, época alta das ombreiras e das poupas com farripas! Cresci com a Rua Sésamo, com a Ana dos Cabelos Ruivos, com o Tom Sawyer, com o Macgyver, com o Baywatch, com a Ragazza, com a Bravo, com os Roxette e os Smashing Pumpkins. Belos tempos! Quando, finalmente, percebi que tinha de escolher alguma coisa para seguir, o Jornalismo pareceu-me assim uma coisa espectacular. Lá fui eu para Ciências da Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa, cheia de sonhos e ambições. Depois estagiei na Antena1/Antena 3, fui jornalista de Cultura e Sociedade no jornal A Capital, fui editora da secção de Consumo da Time Out Lisboa durante cinco anos, fui cronista em vários sítios (jornal 24 Horas, revista Playboy, jornal i) e colaborei com outros tantos (Elle, Rádio Clube Português, revista J, jornal do Lux, etc, etc). Pelo meio lancei um blog (este!), longe de imaginar que dez anos depois ainda existiria, com tantos leitores a acompanharem diariamente os meus devaneios. Lancei também quatro livros (A Pipoca Mais Doce, Estilo, Disse Ela, Quem Deu um Pum? e O Problema Não És Tu, Sou
Eu), abri uma loja (Bazaar Chiado), criei uma marca, casei, arranjei um cão e tive um filho. Só falta mesmo a árvore. De quando em vez, voltei a investir na formação. Uma pós-graduação em Comunicação, Protocolo e Relações Públicas (ESERP Madrid), outra em Marketing Management (ISEG) e ainda mais do, finalmente, percebi que tinha de escolher alguma coisa para seguir, o Jornalismo pareceu-me assim uma coisa espectacular. Lá fui eu para Ciências da Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa, cheia de sonhos e ambições. Depois estagiei na Antena1/Antena 3, fui jornalista de Cultura e Sociedade no jornal A Capital, fui editora da secção de Consumo da Time Out Lisboa durante cinco anos, fuista ferrenha, dona de uma considerável colecção de sapatos, desportista ocasional (a idade e a gravidade não perdoam), pessoa que não diz que não a um chocolate e sempre prontinha para se enfiar num avião (apesar do pânico), que não há coisa melhor na vida
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Maria de Fátima Antunes tínhamos teto de borla”, extografia com as roupas do plica. Era um outro país, campo que usava em Foros num período em que ser de Salvaterra. Era dia de mulher era fazer parte de Carnaval. Por trás está o esum grupo social sem diretendal da minha tia e ali itos, espezinhado pelo perto passava o rio Crós-Cós mundo. Era o “sexo fraco”. onde costumava lavar a Vitalina Loureiro cresceu e minha roupa”. Era um rio só quando casou é que conlimpinho, certo? “Oh, se era! seguiu alguma emancipação, Tenho tantas saudades ainda que a experiência a daquela água cristalina. No deixou tão traumatizada que inverno, quando chovia é um assunto que evita abormuito, ouvia do meu quarto dar. Divorciou-se e tem dois a água a arrastar as pedras filhos que cuidou até cada no leito do rio. Era assustaum também seguir com a dor e bom ao mesmo sua vida. Hoje, a comparatempo”. ção é abismal. “As raparigas Aquela imagem ampliada de fazem o que querem agora. um pequeno pedaço de tarE têm mais direitos. E ainda jeta de dois centímetros bem!”. quadrados imortaliza um Vitalina Loureiro é uma das momento feliz que, hoje, protagonistas de uma exvemos como trágico: uma posição, patente até ao final menina, num cenário de podo ano, no NMA, que breza, aos 13 desvenda alguns dos poranos a menores do quotidiano femtrabalinino do século passado. har para Neste dia 18 de maio, dia inoutras ternacional dos museus, pessugerimos uma visita. Ou soas, em qualquer outro dia, órfã porque a entrada é gratuita. d e É uma forma de apoiar projetos que preservam a memória das gentes locais. Pessoas como a senhora Vitalina que ali está, naquela imagem a preto e branco, ainda tão nova. “Trabalhava numa casa em Lisboa e estava de folga, de visita à minha mãe, quando sugeri ao meu irmão tirar esta fo-
35 à direita
Risoto de lingueirão e amêijoa com choco frito
Rui Rei tínhamos teto de borla”, explica. Era um outro país, num período em que ser mulher era fazer parte de um grupo social sem direitos, espezinhado pelo mundo. Era o “sexo fraco”. Vitalina Loureiro cresceu e só quando casou é que conseguiu alguma emancipação, ainda que a experiência a deixou tão traumatizada que é um assunto que evita abordar. Divorciou-se e tem dois filhos que cuidou até cada um também seguir com a sua vida. Hoje, a comparação é abismal. “As raparigas fazem o que querem agora. E têm mais direitos. E ainda bem!”. Vitalina Loureiro é uma das protagonistas de uma exposição, patente até ao final do ano, no NMA, que desvenda alguns dos pormenores do quotidiano feminino do século passado. Neste dia 18 de maio, dia interna-
cional dos museus, sugerimos uma visita. Ou em qualquer outro dia, porque a entrada é gratuita. É uma forma de apoiar projetos que preservam a memória das gentes locais. Pessoas como a senhora Vitalina que ali está, naquela imagem a preto e branco, ainda tão nova. “Trabalhava numa casa em Lisboa e estava de folga, de visita à minha mãe, quando sugeri ao meu irmão tirar esta fotografia com as roupas do campo que usava em Foros de Salvaterra. Era dia de Carnaval. Por trás está o estendal da minha tia e ali perto passava o rio Crós-Cós onde costumava lavar a minha roupa”. Era um rio limpinho, certo? “Oh, se era! Tenho tantas saudades daquela água cristalina. No inverno, quando chovia muito, ouvia do meu quarto a água a arrastar as pedras no leito
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entrevista
“Tem sido uma experiência
única!”
António Saraiva é o presidente da Companhia das Lezírias há quatro anos e não podia estar mais feliz. António Dias
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38 A Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e florestal do País, englobando a Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e um vasto território que inclui a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis das Lavouras e de Belmonte. Com uma extensão total aproximada de 18 000 hectares, dentro dos seus limites encontra-se uma das maiores áreas de montado de sobro em mancha contínua de Portugal, extensos arrozais, pinhais, olivais e vinhas. Mas, como a própria palavra lezíria indica, uma vez que deriva do árabe aljazirâ – “a ilha”, a verdade é que inclui ainda uma ilha, cercada pelos rios Tejo e Sorraia, e um conjunto de zonas húmidas ricas em biodiversidade. Este território alia a excelência do espaço e uma riquíssima biodiversidade a múltiplas actividades agrícolas e rurais, reunindo todas as condições para actividades de lazer, pedagógicas, workshops ou meras reuniões de trabalho.A Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e florestal do País, englobando a Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e um vasto território que inclui a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis das Lavouras e de Belmonte. Com uma extensão total aproximada de 18 000 hectares, dentro dos seus limites encontra-se uma das maiores áreas de montado de sobro em mancha contínua de Portugal, extensos arrozais, pinhais, olivais e vinhas. Mas, como a própria palavra lezíria indica, uma vez que deriva do árabe aljazirâ – “a ilha”, a verdade é
que inclui ainda uma ilha, cercada pelos rios Tejo e Sorraia, e um conjunto de zonas húmidas ricas em biodiversidade. Este território alia a excelência do espaço e uma riquíssima biodiversidade a múltiplas actividades agrícolas e rurais, reunindo todas as condições para actividades de lazer, pedagógicas, workshops ou meras reuniões de trabalho.A Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e florestal do País, englobando a Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e um vasto território que inclui a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis das Lavouras e de Belmonte. Com uma extensão total aproximada de 18 000 hectares, dentro dos seus limites encontra-se uma das maiores áreas de montado de sobro em mancha contínua de Portugal, extensos arrozais, pinhais, olivais e vinhas. Mas, como a própria palavra lezíria indica, uma vez que deriva do árabe aljazirâ – “a ilha”, a verdade é que inclui ainda uma ilha, cercada pelos rios Tejo e Sorraia, e um conjunto de zonas húmidas ricas em biodiversidade. Este território alia a excelência do espaço e uma riquíssima biodiversidade a múltiplas actividades agrícolas e rurais, reunindo todas as condições para actividades de lazer, pedagógicas, workshops ou meras reuniões de trabalho.A Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e florestal do País, englobando a Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e um vasto território que inclui a Charneca do Infantado, o
Catapereiro e os Pauis das Lavouras e de Belmonte. Com uma extensão total aproximada de 18 000 hectares, dentro dos seus limites encontra-se uma das maiores áreas de montado de sobro em mancha contínua de Portugal, extensos arrozais, pinhais, olivais e vinhas. Mas, como a própria palavra lezíria indica, uma vez que deriva do árabe aljazirâ – “a ilha”, a verdade é que inclui ainda uma ilha, cercada pelos rios Tejo e Sorraia, e um conjunto de zonas húmidas ricas em biodiversidade. Este território alia a excelência do espaço e uma riquíssima biodiversidade a múltiplas actividades agrícolas e rurais, reunindo todas as condições para actividades de lazer, pedagógicas, workshops ou meras reuniões de trabalho.A Companhia das Lezírias é a maior exploração agropecuária e florestal do País, englobando a Lezíria Grande de Vila Franca de Xira e um vasto território que inclui a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis das Lavouras e de Belmonte. Com uma extensão total aproximada de 18 000 hectares, dentro dos seus limites encontra-se uma das maiores áreas de montado de sobro em mancha contínua de Portugal, extensos arrozais, pinhais, olivais e vinhas. Mas, como a própria palavra lezíria indica, uma vez que deriva do árabe aljazirâ – “a ilha”, a verdade é que inclui ainda uma ilha, cercada pelos rios Tejo e Sorraia, e um conjunto de zonas húmidas ricas em biodiversidade. Este território alia a excelência do espaço e uma riquís-
39 Ser mulher ainda é sinónimo de violência doméstica. De subserviência. No século passado, estes conceitos eram empurrados ao limite. Vitalina Loureiro sabe bem como é crescer com o estigma. Era a vida de antigamente gravada em cada ruga e expressão no olhar. Esta jovem de alma nasceu a 20 de maio de 1940, em Foros de Salvaterra. Os pais eram agricultores pobres, donos de um pequeno pedaço de terra que mal dava para criar um burro, algumas cabras, galinhas e uns quantos porcos. Os quatro irmãos mais velhos já estavam casados, a viver cada um na sua casa. O pai passava longas temporadas no campo. Era portanto ela que carregava o fardo de ajudar a mãe na lida diária. Porém, é na escola que gostaria de estar. Queria aprender a ler, a escrever, a conviver com gente da sua idade. A mãe, no entanto, bate-lhe sempre que partilha estes sonhos. “O meu avô materno, que era professor, acreditava que mulher era feita para estar em casa, a coser a roupa e a cozinhar para o marido”. Os ensinamentos passaram de mãe para a filha. “Estudar? Vais mais é dar de comer aos animais e lavar a roupa!”, exclamava a senhora, de dedo em riste. Vitalina ainda se lembra, como se fosse hoje. “Eu recusava aquele destino e por isso, um dia, depois de comprar o pão, em vez de regressar, corri pelo caminho de terra batida, até à escola”. De roupa suja, cabelo desgrenhado, olhar cabisbaixo e pés descalços, pediu licença à professora que a deixou assistir à sua primeira aula. “Ela perguntou se eu tinha
“
Eu gosto muito daquilo que faço e quero continuar se o Governo mantiver a confiança
falado com os meus pais e eu inventei umas mentiras”. No final, a docente pediu-lhe que, no dia seguinte, levasse
uma ardósia, caneta e livro. Quando chegou a casa atrasada, com a lista do material, a mãe, enfurecida, espancou-a até se cansar. “Acho que nunca levei tanta porrada na minha vida”. Ainda assim, Vitalina manteve a esperança e, na manhã seguinte, acordou mais cedo, despachou alguns afazeres domésticos e preparou-se para ir para a escola quando a mãe a travou. “Nem te atrevas!”, avisou-a de olhar diabólico. Apesar das obrigações, a menina conseguiu escapulirse algumas vezes durante esse primeiro ano letivo. “Foram os outros pais que se juntaram e me compraram o material”. Porém, os resultados eram maus. “Dava muitos erros e nem hoje sei a tabuada de cor”, ri-se. A professora batia-lhe por errar nas contas, cópias e nos ditados. Meses depois, questiona-se: “na escola levo pancada porque sou má aluna, em casa apanho tareia porque a minha mãe não quer que vá para a escola! Valerá a pena sofrer tanto?”. Vitalina tem 10 anos de idade. Um ano depois, o pai suicidou-se. “Foram tempos difíceis. Eu e a minha mãe fomos viver com uma tia, em Alverca, passei a trabalhar para ajudar no sustento da casa” e os estudos ficam arrumados ad eternum. “Participei na monda do arroz e na apanha do trigo durante algum tempo e, depois, fui doméstica em casa de senhoras”. Durante anos, era a empregada residente de diversas casas na avenida capitão Meleças, em Alverca, e depois passou a trabalhar em apartamentos distribuídos pela avenida João XXI,
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Passear
natureza tempo livre
ao som da
A Companhia das Lezíria é linda e é nossa! Bom, claro que não pode aparecer sem mais nem menos. Mas, visitar esta enorme quinta é, além de reconfortante, uma experiência patriótica que importa valorizar.
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Visitas para grupos
A natureza aqui tão perto
A Companhia da Lezírias propõe um conjunto alargado de actividades que proporcionarão aventuras em plena harmonia com a natureza. Possuindo uma vasta experiência na realização das actividades e uma equipa de monitores com formação específica nas diversas áreas, estamos assim preparados para os acompanhar num leque variado de programas. Visitas guiadas, passeios pedestres, provas de vinho, bicicleta, jogos Tradicionais, orientação, acampamentos, observação de aves, aulas de equitação, passeios a cavalo e em carro de cavalos.
A Companhia das Lezírias disponibiliza visitas guiadas para empresas e grupos, que permitem usufruir de momentos únicos de lazer e de contacto com a natureza ao mesmo tempo que se toma contacto com actividades rurais e com a biodiversidade da Zona de Protecção Especial (ver Pequena Companhia). Para desfrutar destes privilégios, temos à sua disposição visitas que abrangem os vários sistemas produtivos da Companhia das Lezírias: A floresta: a presença do montado - sistema agro-florestal (sobreiro e pastagem), de pinhais (pinheiro bravo e manso) e eucaliptais, permitem conhecer quatro das principais espécies florestais do país, os seus sistemas de exploração e a biodiversidade associada; observação do descortiçamento durante os meses de Julho e Agosto; A pecuária: Criação bovina para produção de carne, em pastagens permanentes para alimentação do gado em modo biológico. Observação da condução e maneio das vacadas pelos campinos; O olival: em modo de protecção integrada; sistemas
Organização de eventos
Todos os eventos têm lugar em contacto com a natureza envolvente e permitem a conjugação de todas as actividades desejadas. Festas temáticas Espaços para reuniões e palestras Incentivos para empresas com actividades outdoor/indoor Actividades para grupos particulares Casamentos e Baptizados Festas de Aniversário
Quinta pedagógica
A Pequena Companhia dispõe de uma quinta pedagógica onde se desenvolvem actividades lúdico-pedagógicas para as crianças do Préescolar e Ensino Básico. Este espaço único é o local ideal
43 A Companhia da Lezírias propõe um conjunto alargado de Fotografar e filmar debaixo actividades que proporcionarão aventuras em plena harmonia com a natureza. Possuindo uma vasta experiência na rede água
alização das actividades e uma equipa de monitores com formação específica nas diversas áreas, estamos assim preparados para os acompanhar num leque variado de programas. Visitas guiadas, passeios pedestres, provas de Vinho BTT, jogos Tradicionais, orientação, acampamentos, observação de aves, aulas de equitação, passeios a cavalo e em carro de cavalos.
“
A Companhia das Lezírias possui alojamento constituído por doze Bungalows em madeira com piscina, onde é possível desfrutar duma bela e tranquilizante paisagem moldada pelo Homem, em plena Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo. Os bungalows encontram-se no interior da propriedade, rodeados por sobreiros, devidamente integrados
“
Alojamento
quero ser feliz aqui
no espaço envolvente, onde poderá desfrutar de um ambiente único e de um leque variado de actividades ao ar livre. Cada bungalow dispõe de um quarto com twin beds; sala com sofá-cama, televisão, mesa de jantar; casa de banho; cozinha com fogão, frigorifico e loiça; varanda com mesa e cadeiras. Todos se encontram equipados com ar-condicionado.
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44 decoração
Estão de volta os padrões Gustavo Santos
Nasci em Lisboa num friorento dia de Janeiro, corria o ano de 1981. Ah, os loucos anos 80, época alta das ombreiras e das poupas com farripas! Cresci com a Rua Sésamo, com a Ana dos Cabelos Ruivos, com o Tom Sawyer, com o Macgyver, com o Baywatch, com a Ragazza, com a Bravo, com os Roxette e os Smashing Pumpkins. Belos tempos! Quando, finalmente, percebi que tinha de escolher alguma coisa para seguir, o Jornalismo pareceu-me assim uma coisa espectacular. Lá fui eu para Ciências da Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa, cheia de sonhos e ambições. Depois estagiei na Antena1/Antena 3, fui jornalista de Cultura e Sociedade no jornal A Capital, fui editora da secção de Consumo da Time Out Lisboa durante cinco anos, fui cronista em vários sítios (jornal 24 Horas, revista Playboy, jornal i) e colaborei com outros tantos (Elle, Rádio Clube Português, revista J, jornal do Lux, etc, etc). Pelo meio lancei um blog (este!), longe de imaginar que dez anos depois ainda existiria, com tantos leitores a acompanharem diariamente os meus devaneios. Lancei
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São um dos truques que pouca gente usa. Na praia encontram-se sempre imensos objetos que achamos que são lixo. Mas as conchas e madeiras, limpos e secos podem contribuir para uma casa festiva e moderna. Conchas dentro de um pote de vidro, madeiras em cima de mesas de centro; conchas coladas num quadro, ou madeiras presas à parede. As ideias são imensas. E além de rejuvenescerem a casa, dão-lhe ânimo para ser artista e ocupação em tempo de férias.
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Este é o tempo das laranjas e dos limões e, como tal, há que fazer sumos, bolos e gelados com estas frutas de época. Mas além de encherem o frigorífico de sabores e cores frescos, também podem acrescentar ao mobiliário elementos e até cheiros que nos elevam alma. Quem não gosta do cheio da flor de laranjeira espalhada pela casa?
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Agosto é bonito
PERIGO
mas também é um
Já quase toda a gente sabe quais as consequências da exposição excessiva ao sol, mas a maioria desconhece os efeitos dos raios solares nos olhos. Há estudos epidemiológicos que demonstram que demasiada radiação ul-
travioleta causa doenças na vista. Ah! Pois é. Com o sol não se brinca. Não se trata apenas de cancro na pele, que afeta mais de 10 mil portugueses por ano, o sol provoca problemas de visão, calor a mais ataques cardía-
cos e insuficencias respiratórias, e agora junte à lista as cataratas ou a degenerescência macular. Por isso, nunca é demais lembrar: o verão é bonito, mas deve ser vivido com cautela. Conselhos para ler aqui.
Embora pouco problemáticos, os insetos transmitem doenças. Se for acampar use repelente
Mude os filtros do ar condicionado que nesta altura são sobreusados
Use boné e óculos de sol sempre que anda na rua. oItens Obrigatórios em crianças!
Coma muita fruta. Evite doces e alcool
Se tiver problemas de saúde evite apanhar sol porque enfraquece o sistema imunitário
Beba muita água. Mesmo que não tenha sede
Use protetor solar fator acima de 50
Evite o sol entre as 11h e as 17h
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Estão cada vez mais baratas e comuns. Por menos de €100 é possível ter esta Fujifilm com zoom ótico 5x , lente de 28 mm e cerca de 16.4 megapixeis. Vem completamente
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equipada com estrutura rija de plástico e alumínio, aguentando pressão até 100 metros, temperaturas mínimas de -10ºC e quedas até dois metros de altura.
GIRA
Já chegou aos €300 mas agora vende-se por menos de €190. O design vale o dinheiro, mas este aparelho também purifica o ar, é silencioso e é controlado através do telemóvel.
recorte e envie para: revista GIRA, rua doutor Manuel Branco, 30, 2005-388 Vale de Santarém info: 968 236 531 ou em www.revistagira.pt
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Câmaras voadoras
Um acessório engraçado para câmaras GoPro. Quem não quer ou não pode comprar drones este pequeno Birdie custa menos €50. Mete-se a máquina lá dentro, põe-se a gravar, lança-se ao ar e as fotos e vídeos ficam registados enquanto o Birdie vai descendo lentamente, de volta à terra.
Ar condicionado inteligente
Ambi Climate custa €150 e controla a sua atmosfera doméstica. Através do seu gosto pessoal, conforto, temperatura exterior, humidade, entre outros fatores, este aparelho cria um padrão que automaticamente define o ar da sua casa. Sem ter que pensar nisso
Melacias bem cortadas Cortar melancias nunca vai ser o mesmo. As facas Kuhn Rikon as sementes deixam de atrapalhar e a casca corta-se como manteiga. O punho é de um material onde o doce não cola e tem claro o comprimento apropriada para este fruto tão típico do verão. Custa cerca de €49.
Música portátil
As colunas de som são cada vez mais comuns. Esta é todo o terreno. Tem carapaça protegida contra choques, poeiras e derrames de água. O Sound Monkey Audio Rugged Bluetooth Speaker tem 10 watts de potência e custa €169.
ACORDOS:
190 € 75 € 55 € 115 € Consulta + Lentes + Armação Progressivas
Unifocais
Anti-Reflexo
Progressivas
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