gira revista
revista de atualidade do concelho de vila franca de xira e arredores número 2 | NOVEMBRO 2016 distribuição gratuita
esta terra é gira
roteiro
Isto é arte
Vile finaliza um novo mural. Aos poucos, o artista vilafranquense enche de cor a cidade e até pode atrair turistas. Tão bom! bienal
Fotografia abraça a cidade entrevista
Ana Maria Lima
saúde animal
Lavar e tosquiar o seu pet no inverno
moda: AS TENDÊNCIAS DE OUTONO NAS LOJAS DO CONCELHO desporto: CORE MAIS FORTE EM 28 DIAS
presidente da CEBI
gira
5
8moda Tendências de outono
número 2 novembro 2016
propriedade: António Manuel Domingues Dias NIF: 216 680 611 diretor e editor: António Dias marketing: Ana Paula Vieira colaboradores: Sónia Teles (farmácia), Guida Alves (psicologia), Filipa Coito (economia), Fátima Serrador (decoração), Alexandra de Jesus (moda), Rita Lança (nutrição), Jorge de Matos (desporto) publicidade: Voz Ribatejana Lda. revista gira: 243 761 130 morada: rua doutor Manuel Branco, nº30 2005-388 Vale de Santarém telefone: T: 968 236 531 web: www.revistagira.com mail: revistagira@revistagira.com facebook: /revistagira impressão: soartes/Carregado tiragem: 5.000 exemplares depósito legal: 415958/16 número registo na ERC: 126901
foto de capa © António Dias Catarina Quintino com roupa éMe bohèMe. Mais info nas páginas 8 e 9
© novembro de 2016 Todas as imagens e textos desta publicação são propriedade da revista gira. É interdita a cópia ou a utilização de qualquer conteúdo sem a devida autorização do proprietário. O estatuto editorial da revista gira está disponível no sítio www.revistagira.com
Algumas sugestões dos lojistas do concelho
20 entrevista Ana Maria Lima A presidente da CEBI num balanço do mandato
28 abei Instituição com his Assinala-se em novembro o dia internacional dos direitos da criança
30 passeio 1 Os graffitis dão vida Vile prepara-se para inagurar mais uma obra de arte
36 passeio 2 Bienal de fotografia A edição 2016 espalha-se pelas ruas de Vila Franca de Xira
COLUNISTAS
SECÇÕES
Alexandra de Jesus: 9 Jorge de Matos: 24 Rita Lança: 26 Ana Paula Vieira: 37 Fátima Serrador: 40 Guida Alves: 44 Sónia Teles: 45 Filipa Coito: 46 Maria da Luz Rosinha: 42 Helena Pereira de Jesus: 47
curiosidades: 6 agenda: 16 editorial: 17 desporto: 24 alimentação: 26 decoração: 40 saúde: 42 finanças: 46 pets: 48
Conta-me 6 // curiosidades // novembro
como
foi
olhar o passado para o mês que aí vem
5.nov.1996 3.nov.1957
Foi neste dia que a Laika foi para o céu. Literalmente e metaforicamente. Ela foi a cadela que os russos enviaram para o espaço no Sputnik II. Sabia-se que este canino não poderia voltar à terra, pois o aparelho não possuía mecanismos de retorno. Laika faleceu com calor, sofrendo com desidratação e convulsões.
Bill Clinton ganhou as eleições presidenciais norte-americanas pela segunda vez há 20 anos. Hillary Clinton tem a sua prova de fogo a 8 de novembro próximo. Tudo aponta para a vitória mas nos EUA tudo é possível. Independentemente dos resultados, Hillary trouxe à superfície temas prementes como os direitos das mulheres e esse legado ninguém o tira.
1.nov.1755
Foi uma das maiores tragédias que aconteceu em território português. Deu-se a 1 de novembro de 1755, às 9 horas e 40 minutos. Poderão ter morrido quase 15 mil pessoas e mudou por completo a face de Lisboa.
22.nov.1963
É uma das datas mais marcantes da história do mundo. John Fitzgerald Kennedy, presidente dos Estados Unidos, foi assassinado a 22 de novembro de 1963, durante um desfile na cidade de Dallas, no Texas.
7
12.nov.1991
14.nov.1957
22.nov.1497
11.nov.319 D.C.
A imagens da tragédia correram mundo. Foi neste dia que no cemitério de Santa Cruz, em Dili, Timor-Leste, tropas indonésias, que ocupavam indevidamente o território, dispararam indiscriminadamente contra civis. Dezenas de pessoas morreram neste ataque e o assunto passou para os media internacionais, tendo depois sido rastilho para o sucesso do processo de independência daquele território. Foi neste dia que Vasco da Gama dobrou o cabo da Boa Esperança, na procura de um caminho marítimo para a Índia, onde chegou meses depois.
9.nov.1989
Foi neste dia que a guerra fria acabou. Com abertura total das fronteiras entre a Alemanha de Leste e a Alemanha Ocidental, o
Assinala-se, a 14 novembro, o dia mundial de luta contra a diabetes, ideia lançada em 1957. Esta é uma doença, ou um conjunto de problemas, provocados pela falta de insulina no sangue ou então uma resistência das células à sua atuação. Hábitos de vida pouco saudáveis e demasiado consumo de açúcar são algumas das causas deste problema cada vez mais comum. Uma data que serve para lembrar que mais vale prevenir do que remediar. Reduza o consumo de açúcar! Tudo começou com a história de Martinho, um cavaleiro do século IV que, num dia de chuva, cortou parte da sua capa e a deu a um pobre transeunte. O ato foi reconhecido por Deus que o tornou santo e fez daquele dia cinzento um bonito dia de sol. Desde aí que se comem castanhas e se bebe vinho. mundo conheceu um novo paradigma que serviu de mote para uma transformação mundial que ainda hoje sentimos.
8 // moda // novembro comércio local
Estou pronta
Estação
para a
O outono chegou à éMe bohèMe. Peças em tons suaves, salpicados de padrões divertidos. O frio não tem que ser horrível. Temos a loja cheia de coleções deslumbrantes para a mulher gira que há em si. E queremos fazê-la sorrir.
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9 moda
A moda Lisboa vista por mim Alexandra de Jesus*
Outubro sem moda, não é outubro. Adoro! Sabeme sempre tão bem ver pessoas diferentes, com pinta, sem pinta, mais ou menos estilosos: com ténis Converse All Stars, Stan Smith, Gstars ou sapatito da Prada; de casaco da Zara ou Miu Miu; com uma saia da Mango ou do José António Tenente; com o maior acessório do mundo; vestidas para a ocasião ou para a fotografia. Na verdade, é essa mistura de gente que faz da Moda Lisboa um espectáculo único e imperdível. Claro que os desfiles são os desfiles. Até tem graça aquele envolvimento no sentar. Tudo brutal. Contudo, na prática, quase que se tornam um complemento. Na edição deste ano consegui assistir a alguns: o do Filipe Faísca, top dos tops para mim. Tudo mágico. Já me dou por satisfeita. Fez-me perceber que, definitivamente, a moda não se faz só de roupa e de atitude, tem outros ingredientes. E ele é sublime em reuni-los. Os restaurantes que vamos, as blogers que seguimos, os detoxs que bebemos, os joggings que fazemos, os personal trainers que acompanhamos e as lutas sem fim! Sim, as lutas! Desde que aquelas miúdas feias e gordas da Victorias Secret revelaram ao mundo ou mulherio que o seu segredo é desatar ao soco a um saco de boxe, a luta virou tendência. Pronto, ok, duvido muito que andar à batatada todo o santo dia as faça ter aquelas figuraças de sonho. Mas, enfim, são anjos. Existem? Não sei. Têm só uma dica? Eu sou mais terrena. Perco-me com um bom vinho, uma boa conversa e um belo petisco ao luscofusco. Dão-me tanto sabor à vida. E não é isso que se quer? Eu acho que sim e não me venham dizer o contrário. Na primeira linha da moda deveria estar “ser feliz” e essa é que é a questão. O resto são cantigas. *artista plástica
10 // moda // novembro
“Os nossos corpos são jardins”
Espaço renovado
A frase é de William Shakespeare. Quis ele dizer que tudo o que nos é precioso, merece o melhor dos cuidados e a maior das atenções. Num mundo onde são, cada vez mais, subestimados valores como a dedicação, o perfecionismo e a simpatia, nós marcamos pela diferença. Por algum motivo estamos há oito anos de portas abertas, sempre com clientes felizes. E como prova da nossa juventude, refrescámos o espaço e introduzimos novos serviços. Sempre a pensar em si. Visite-nos. É sempre bem vindo. :-)
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UNISEXO
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Casual ou chique?
Na Silhouette há roupas para todos os momentos: dia ou noite; trabalho ou festa. Quer sejam as peças de ganga da Liber Jeans, Cheyenne ou Bus Urban Wear, as roupas casual da Rialbanni, os sapatos desportivos da Ruika e da MLV ou os saltos altos da Daniela Shoes. E para aquele toque final, temos os acessórios da Bastta, JetLag e InLove. Para criança temos as carneiras de franja da Pé de Pato. Dê cá um pulo. Há marcas exclusivas e sorrisos à sua espera. Rua do trabalhador 6 - loja 3 ALVERCA 219 593 876 2ª a 6ª: 10:30 às 19:00 sábado: 10:30 às 18:00 silhouette.concept.store
12 // moda // novembro
chapéu: Pia Rossini calças: Nakuro gola: Pia Rossini camisola: Relish
blusão: Rinascimento calças: Relish mala: Pia Rossini
Yes! I am in the
MOOD!
conjunto: Rinascimento body: 4Soul
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14 // moda // novembro
Bell’s
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16 // agenda // novembro Hortas urbanas
Ser agricultor em Vialonga
A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira continua a expandir a área atribuída a hortas urbanas. Depois de Alverca do Ribatejo e Póvoa de Santa Iria, Vialonga é a próxima freguesia abrangida por este projeto sustentável. Assim, a 5 de dezembro será feito o sorteio de 41 hortas com uma área média de 45 metros quadrados, situadas entre a rua Vergílio Ferreira e a rua da Alfarrobeira, junto à margem esquerda da ribeira do Morgado. As candidaturas devem ser apresentadas por moradores da zona, entre 7 e 11 de novembro. Preencha o formulário que existe no sítio da autarquia em www.cm-vfxira.pt, onde encontra todas as informações sobre contactos e talhões disponíveis. E boas colheitas!
Campanha
Torricado é rei
Novembro é mês de torricado de bacalhau. O rei desta campanha gastronómica é um ex-libris da tradição Ribatejana. O prato tem a sua origem nos camponeses que, em períodos que exigiam o seu afastamento de casa, por força do trabalho, levavam um farnel, o qual tinha de conter comida fácil de conservar. Assim, um dos alimentos era o pão, que, enquanto mole, iam comendo e, quando duro, improvisavam com o mesmo uma reconfortante receita. Esfregavam o pão com alho e torravam-no em cima das brasas, untando, depois, com azeite, rematando com uns salpicos de sal. Levavam consigo bacalhau salgado para acompanhar e ao conjunto se passou a chamar torricado de bacalhau. Há diversos locais com receitas especiais e descontos disponíveis para os clientes. Toda a informação disponível no sítio da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira em www.cm-vfxira.pt .
Iniciativa
Ler na Fábrica das Palavras
Entre 7 e 13 de novembro, a biblioteca municipal de Vila Franca de Xira organiza um conjunto de atividades para promover a leitura e artes performativas junto das crianças. A participação é gratuita e destinada a todos quantos desejem aprender mais um pouco. Para os alunos das escolas do concelho há, nos dias 7 e 11, leitura, dramatização, contos e escritas numa viagem pela criatividade. De participação livre existe, no domingo 6, às 16h, uma oficina de banda desenha, com Miguel Horta; no sábado, 12, às 10h e às 14h, uma oficina de escrita criativa, ilustração, gastronomia e história universal, com Marina Palácio; e, finalmente, no domingo, 13, às 11h30, um espetáculo de promoção de leitura para bebés, com poesia de Fernando Pessoa, música de Joaquim Coelho e imagem de Mafalda Milhões. Mais informações pelo telefone 263 271 200.
17 Almoço solidário
Saber dar a mão
Que tal uma feijoada para ajudar quem mais precisa? Esta é a premissa do almoço solidário organizado por "Os Companheiros da Noite", uma associação que trabalha em prol dos mais desfavorecidos. E nesta época que se aproxima, em que meio mundo está preocupado em encher o sapatinho de presentes, que os 68 voluntários precisam de toda a ajuda para aquecer os corações e os estômagos de dezenas de pessoas sem meios de subsistência. Esta organização sem fins lucrativos dá apoio a mais de 70 pessoas. Ao todo são 18 famílias que contam com a ajuda destes soldados do amor. E para reforçar os meios no natal, "Os Companheiros da Noite" organizam, a 13 de novembro, um almoço solidário para recolha de fundos, comida ou roupa para os pobres do concelho. Se quiser apoiar ou mesmo participar como voluntário, basta enviar uma mensagem para oscompanheirosdanoite@gmail.com. As marcações para esta feijoada de natal devem ser feitas através do mesmo endereço eletrónico ou pelo telefone 934 598 834. Ajude quem mais precisa!
editorial
Ter tempo para as crianças António Dias
Quase todos os países do mundo assinaram a declaração universal dos direitos da criança. Porém, nem todas a cumprem. Há, claro, os considerados menos desenvolvidos ou com menores capacidades financeiras para fornecer uma educação e apoios de qualidade. E há, do outro lado, nações mais ricas. Portugal faz parte deste “primeiro mundo” e seria de esperar que os menores de idade tivessem acesso a condições de vida condignas. A realidade é, no entanto, outra. No dia 20 de novembro assinala-se o dia internacional dos direitos da criança e esta pode e deve ser uma data para lembrar-nos que o futuro do país, do mundo, das nossas vidas, depende das gerações vindouras. Serão elas a população ativa de quem vamos depender quando estivermos na reforma. É por isso que a gira dá especial destaque a duas instituições importantes do concelho de Vila Franca de Xira que prestam um serviço de excelência junto dos nossos filhos e, sobretudo, permitem que famílias desestruturadas possam ter uma solução de vida. Os centros de acolhimento temporário da ABEI (ver página 28) e a casa de acolhimento da CEBI (ver página 20) são alguns destes exemplos. São dezenas de crianças vulneráveis a quem é dado teto e afeto. Mas serão as famílias ditas “normais” melhores? Diz Manuel Martins , presidente da ABEI, que o corre corre do dia a dia está a distanciar adultos das crianças e que isso pode ser razão para muitos dos males dos nosso mundo. É portanto importante olhar para estes organismos que, com pouco, tentam fazer muito. E tentam segurar o futuro da nação.
18 // agenda // novembro Quinta da Piedade
O palácio dos pequeninos
Até 26 de novembro, o palácio da quinta da Piedade, na Póvoa de Santa Iria, vai ser cenário de sessões dirigidas ao público infantil, com o intuito de promover a diversão mas também alguma aprendizagem em diversas áreas artísticas. Música, teatro e dança são alguns do exemplos. São iniciativas gratuitas (sendo necessária fazer reserva e os adultos terão que pagar, caso queiram estar presentes). Há duas para este mês: a 12 de novembro, às 16h00, acontece um ateliê de dança orientado por Ana Margarida Silva. Nesta "Dança dos Afetos” pretende-se estimular a pesquisa do corpo e do movimento entre os pares, através da temática dos sentimentos humanos. A aprendizagem é de índole criativa, na qual a experiência da dança surge como forma de despertar emoções, desenvolvendo as relações afetivas e a consciência emocional. Os pais poderão ser crianças de novo. E a 26 de novembro, também às 16h, poderá participar no ateliê de teatro “A Brincar Aprende-se a Criar”. Aqui será Isabel Aleixo que, através da experimentação de jogos do domínio da linguagem teatral e de estratégias da prática artística, pretende potenciar o impulso criador dos participantes. Mais informações pelo telefone 263 285 600 ou pelo endereço eletrónico cultura@cm-vfxira.pt.
Vila Franca de Xira
Dançar no Ateneu
O Ateneu Artístico Vilafranquense recebe, a 5 de novembro, a sétima prova do ranking do circuito nacional de dança desportiva. A prova decorre no pavilhão da União Desportiva Vilafranquense às 11h00. Por ano, são organizados sete eventos do género e é portanto um enorme reconhecimento para o Ateneu acolher mais esta prova. A modalidade conta com largas centenas de atletas federados e tem aumentado a sua visibilidade nos últimos anos, devido aos inúmeros programas televisivos que promovem este tipo de desporto. São por isso esperados muitos visitantes neste fim de semana. As entradas serão pagas. Todas as informações disponíveis pelo telefone 917 973 768. E que ganhe o melhor!
19 Alverca
A mais bela sou eu!
Era para ser em outubro mas foi adiada para novembro “por causa do elevado número de inscrições”. A escolha da miss Alverca começa a 13 de novembro, domingo, às 18h, na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense. Esta será a primeira eliminatória e a segunda acontece no sábado, 19, às 21h30. Há dois escalões: candidatas entre 17 e 26 anos e dos 12 aos 17. São requisitos a altura mínima de 165 cm e ser natural do concelho de Vila Franca de Xira ou residente na freguesia de Alverca. O objetivo da iniciativa é, além de eleger uma candidata que saiba representar a cidade através da sua beleza, valorizar a região e dinamizar o comércio local. A terceira eliminatória deverá acontecer no final de novembro ou início de dezembro. Em cada fase serão selecionadas quatro candidatas para participar na final onde serão eleitas a miss simpatia, miss fotogenia, primeira dama, segunda dama e, claro, a miss Alverca. O público terá um papel importante na escolha das finalistas, porém haverá um juri. Mais informações pelo endereço eletrónico: missalverca2016@gmail.com. Dois eventos
Avixira e Evoa dão asas a Vila Franca
Entre 4 e 6 de novembro, haverá penas a esvoaçar por terras vilafranquenses. Dois eventos vão acontecer nesse fim de semana e que não pode perder, caso goste de aves ou tenha curiosidade. Entre 4 e 6, o pavilhão multiusos, no parque urbano de Vila Franca de Xira, acolhe, mais uma edição da Avixira. Trata-se de um dos maiores certames do género a nível nacional e este ano são esperados mais de 10.000 mil exemplares de aves, entre canoras e ornamentais, portuguesas e estrangeiras. O evento inclui, também, o sexto campeonato ornitológico COM. Novidade este ano é que será atribuída uma Pena de Ouro à melhor ave individual e à melhor equipa de cada secção. Além disso, haverá oferta de uma ave por cada dez inscritos (na inscrição de 11 visitantes paga dez; se inscrever 22 paga 20; 33 paga 30; e assim sucessivamente). A exposição é organizada em conjunto pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e pelos Clubes Ornitológicos de Vialonga e de Peniche. Depois, como alternativa, existe, na lezíria, a opção de participar numa workshop no Espaço de Visitação e Observação de Aves (EVOA). Se gosta de fotografia de
natureza, mas gostaria de conhecer um pouco melhor as aves da reserva natural do estuário do Tejo ou é fã do birdwatching, esta iniciativa é para si. A oficina decorre no sábado, 5 de novembro, a partir das 10h. Será uma atividade descontraída onde poderá, através de atividades práticas e de uma saída de campo, aprender as principais técnicas de identificação de aves. O programa dura todo o dia e as reservas devem ser feitas para o endereço eletrónico evoa@evoa.pt até 4 de novembro. O custo é de 16€ para os adultos, 10€ para as crianças e os séniores e 7€ para membros EVOA. E divirta-se!
20 // entrevista// novembro
“MUNDO Ana Maria Lima
Criamos cidadãos do
A Fundação CEBI assinala, a 25 de novembro, 48 anos de existência. Aquilo que começou por ser uma pequena creche, criada por José Álvaro Vidal, em 1968, cresceu para se tornar numa das maiores instituições do concelho de Vila Franca de Xira, reconhecida além fronteiras. Ana Maria Lima, presidente desta instituição, responde às questões do jornalista António Dias, num breve balanço do seu mandato.
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22 // entrevista // novembro António Dias: Ficou assustada com a responsabilidade de assumir o cargo de presidente? Ana Maria Lima: Apesar de ter assumido a presidência há cerca de três anos e meio, faço parte desta casa há mais de duas décadas, desde que o antigo Centro de Bem-Estar Infantil se transformou na Fundação CEBI. Na altura, quando o Sr. José Vidal convidou diversas organizações para constituir a Fundação, entre elas o banco Santander Totta, do qual fazia parte, tive o meu primeiro contacto com esta instituição e apercebi-me imediatamente da sua importância no seio da comunidade. Nas várias áreas de intervenção da Fundação, Educação, Ação Social e Saúde, temos sabido conquistar a confiança dos nossos utentes. A Fundação CEBI está consciente da necessidade de continuar a apostar na melhor forma de intervenção sobre a proteção e promoção da qualidade de vida, em condições condignas, de todos os indivíduos que constituem a teia social em que se integra, desde os mais novos, aos mais velhos. Por outro lado, foram dados passos no sentido de modernizar a nossa organização, onde cada departamento tem as suas responsabilidades e objetivos bem definidos. O nosso plano de atividades e respetivo orçamento, por exemplo, é elaborado em conjunto, em que todos os responsáveis se comprometem com as suas metas. Nada é feito de cima para baixo. Tudo é discutido e partilhado. Estou consciente que faço o meu melhor pelo que não me assusta a responsabilidade que assumi.
São muito frequentes os elogios, dos encarregados de educação aos vários agentes sociais da região. Mas nada é perfeito. Que problemas há para resolver? Numa organização como esta há sempre aspetos a melhorar. Caso contrário, estagnávamos no tempo. O nosso core business é a educação e estamos sempre em conversação com os pais e encarregados de educação com o intuito de acrescentar mais qualidade. E todas as restantes
áreas têm o seu quinhão de possíveis melhorias.
Quer sublinhar alguns exemplos? Um dos exemplos tem que ver com a criação de mais espaços para as infraestruturas atuais. O projeto mais importante que queremos implementar passa por alargar a nossa oferta educativa ao ensino secundário, exatamente porque os pais sempre manifestaram essa necessidade. Era para ter arrancado em setembro, mas o processo não correu como queríamos, acredito, contudo, que no próximo ano letivo deverá acontecer.
E que outras mudanças poderão existir? Queremos muito melhorar o apoio à terceira idade. Já damos resposta a cerca de 200 idosos no centro de dia, na estrutura residencial e no apoio domiciliário. Estamos a estabelecer contactos para construir um novo lar e acredito que em breve poderemos ter novidades. No entanto, mantemos uma dinâmica muito forte com os diversos agentes locais, autarquias, organismos públicos e privados, para criar iniciativas que promovam a qualidade de vida dos nossos utentes.
Na valência da creche, onde parece haver mais procura, há ideias para o futuro? Nos últimos anos sentimos uma forte quebra, por causa da crise e tudo o que ela trouxe: baixas taxas de natalidade, avós a fazerem o trabalho dos jardins de infância, pais desempregados disponíveis para tomar conta dos filhos. As perspetivas de crescimento estão melhores e a ideia é continuarmos a dar resposta às solicitações da comunidade que nos envolve.
A Ana Maria Lima é da zona de Lisboa. Teme que isso a coloque distante da região? Não, de todo! Sinto a Fundação como qualquer Alverquense. A Fundação tem 416 trabalhadores, morando alguns a dezenas de quilómetros de distância. Somos uma equipa dinâmica e a nossa gestão é muito aberta. Fazemos reuniões frequentes e mantemos pontes
23 constantes com a comunidade de Alverca.
Contudo, a sua formação de vida é a banca. Não receia ter uma visão demasiado economicista do seu trabalho? É curioso que comecei a minha carreira profissional num colégio, só ingressando na banca posteriormente. Uma vez na banca, trabalhei em várias áreas e terminei no departamento que, para além de outras funções, tinha a seu cargo a responsabilidade social do banco, que é dirigida sobretudo para o ensino e o conhecimento, apoiando também a cultura, desporto e ação social. Como a educação é uma das áreas mais fortes da CEBI, essa minha experiência trouxe sensibilidade quanto à importância do ensino no desenvolvimento de uma sociedade. Portanto, quando entrei para a CEBI essa experiência ajudou-me a ter uma melhor perceção sobre as questões com que diariamente lidamos na Fundação. Aqui criamos cidadãos do mundo e incutimos, com naturalidade, valores como o altruísmo e a solidariedade nos nossos alunos.
gratuitas e a atribuição de bolsas de estudo. Significa isto que quem coloca os seus filhos no colégio da Fundação sente este espírito de solidariedade, não havendo qualquer distinção entre os alunos pelo facto de terem mensalidades diferentes. O ensino é igual para todos.
Deduzo que gostaria de poder ajudar mais. Sem dúvida. Tendo sempre presente a sustentabilidade da Fundação, somos particularmente sensíveis aos mais desfavorecidos. No entanto, a Fundação CEBI está consciente do seu papel na promoção da dignidade humana. Posso confidenciar, por exemplo, que nunca alguma criança a viver na nossa Casa de Acolhimento passou um Natal ou passagem de ano na instituição. Pais, professores, técnicos e famílias amigas, há sempre alguém que se oferece para lhes proporcionar umas festas felizes em ambiente familiar. Faz parte do nosso código genético e isso enche-nos de orgulho.
“
Ainda assim, continua a falar-se de crise. Como vê o futuro do país? Com esperança e muito otimismo. Existem alguns sinais de melhoria, como sejam a diminuição da taxa de desemprego e um ligeiro aumento do poder de compra. Outros indicadores apontam também para a retoma da economia. Esperamos assim que sejam criadas condições para que se inicie o rejuvenescimento do país, que, neste momento, está bastante envelhecido. Felizmente, hoje, os nascimentos já superam os óbitos, pelo que dentro de alguns anos teremos certamente uma população ativa superior à atual.
Na CEBI tudo é discutido e partilhado
Ainda assim, é preciso pagar para frequentar a CEBI. Será a fundação demasiado elitista? Infelizmente, os subsídios que o Estado concede à Fundação apenas cobrem cerca de 30 por ento dos seus custos. Por esse motivo, as famílias também tem de contribuir com a sua quota parte de modo a suportar a diferença, contributo esse que é calculado em função do seu rendimento nas valências subsidiadas. O facto de existirem famílias que pagam uma mensalidade mais elevada, permite a frequência de alunos mais carenciados com mensalidades baixas ou mesmo
24 // exercício físico // novembro desporto
Core forte em 30 dias! Jorge de Matos*
A prancha é o exercício que propomos para novembro. É um movimento de isolamento (monoarticular), isométrico para exercitar o core, praticamente isento de riscos e não requer nenhum tipo de equipamento a não ser o nosso corpo. O trabalho de fortalecimento do core é algo complexo e os músculos que muitas vezes são trabalhados, são apenas os abdominais, com os tão famosos “crunches”. Esse exercício não fortalece esta zona de corpo por ser limitado e ainda acarreta lesões graves na coluna. O core refere-se aos músculos responsáveis por todos os movimentos do corpo. São eles que permitem fazer a flexão, a extensão e a rotação do nosso tronco, estabilizando a coluna vertebral e a anca, criando um ponto sólido de apoio a movimentos vigorosos. São ainda responsáveis por manter o alinhamento e a estabilidade da anca e coluna nas mais diversas posturas, seja sentado, a caminhar, a correr, a saltar, a agachar, a puxar ou a empurrar (pilares do movimento humano) . Além disso, é também responsável pela produção de força e pela aceleração e desaceleração dos movimentos que envolvem o tronco. Se esta zona estiver pouco fortalecida, aumentam as hipóteses de ter problemas como flacidez abdominal, dores lombares, hérnias discais entre outras. Como tal, este tipo de treino é indicado em todas as faixas etárias, independentemente do seu nível de condição física e principalmente a pessoas com “vícios” posturais ou mecânicos como lordose, cifose ou escoliose, e mesmo em grávidas e obesos. Deve, contudo, ser adaptado a cada pessoa com o seu objetivo. Experimente este desafio que lhe lançamos de executar e prancha em 28 dias seguindo as instruções ao lado e vai ver que passados alguns dias irá sentir os resultados. Bons treinos! *instrutor no Still Fit
Prancha em 3 opções Não esquecer!
Alongar sempre no final de cada treino para promover o relaxamento muscular, aumentar a flexibilidade e prevenir lesões.Aceite este desafio e de certeza que passados alguns dias irá sentir os resultados!
dia SEGUNDOS
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Posicione os antebraços corretamente, cotovelos em baixo dos ombros para uma distribuição adequada do peso; A coluna deve manter-se bem direita, tente não arquear a coluna e colocar pressão desnecessária no pescoço; Flectir bem todos os músculos para que todos beneficiem do exercício;Mantenha as pernas ligeiramente afastadas. Mantenha a respiração devagar e deliberada, inspire e expire com calma.
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Posicione os antebraços corretamente, cotovelos em baixo dos ombros para uma distribuição adequada do peso; A coluna deve manter-se bem direita, tente não arquear a coluna e colocar pressão desnecessária no pescoço; Flectir bem todos os músculos para que todos beneficiem do exercício;Mantenha os joelhos ligeiramente afastados. Mantenha a respiração devagar e deliberada, inspire e expire com calma.
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Posicione os antebraços corretamente, cotovelos em baixo dos ombros para uma distribuição adequada do peso; A coluna deve manter-se bem direita, tente não arquear a coluna e colocar pressão desnecessária no pescoço; Flectir bem todos os músculos para que todos beneficiem do exercício;Mantenha as pernas ligeiramente afastadas e de seguida suba uma perna de cada vez em extensão total durante 2" e alterna. Mantenha a respiração devagar e deliberada, inspire e expire com calma.
ALVERCA
parque residencial Nortejo 219 575 886 / 968 714 063
F.C. ALVERCA
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26 // alimentação // novembro nutrição
Vantagens e cuidados de uma dieta vegan Rita Lança*
Celebra-se, a 1 de novembro, o dia mundial do veganismo. Uma data que pretende despertar a população para a exploração e abuso dos animais, destacando o consumo de outros alimentos. Exclui alimentos como carne, pescado e produtos de origem animal (lacticínios, ovos, mel). Quem opta por este tipo de alimentação, fá-lo por questões de saúde, ambientais ou éticas. Muitos também evitam produtos que resultam da exploração animal, nomeadamente certos tipos de vestuário, produtos de higiene e cosmética, entre outros. Ao contrário do que muitos possam pensar, o veganismo não tem de ser sinónimo de monotonia ou de desiquilíbrio nutricional. Desde que bem planeado, pode ser adequado para qualquer faixa etária e para atletas. Os benefícios resultam da abundância de nutrientes fitoquímicos, fibras, vitaminas e minerais que promovem a saúde e longevidade, através do seu papel na prevenção de certas doenças como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes ou cancro. A alimentação é baseada frutas, hortícolas, cereais e derivados, de preferência integrais, frutos gordos, sementes e gorduras (azeite, óleos vegetais e cremes vegetais). Devendo-se dar preferência a alimentos da época e minimamente processados. Contudo, porque excluem certos grupos alimentares, existem algumas considerações nutricionais que devem ser sublinhadas. De particular importância, as vitaminas B12 e D e os ácidos gordos ómega 3 existentes substancialmente nos produtos de origem animal. A digestibilidade e biodisponibi-lidade de alguns minerais, usando estratégias que melhorem a sua absorção como a adição de alimentos ricos em vitamina C a fontes vegetais de ferro (leguminosas, cereais integrais, nozes) ou como deixar as leguminosas a demolhar para melhorar a absorção de ferro e zinco. No que diz respeito à proteína, a alimentação deve incluir diariamente leguminosas e derivados, cereais integrais, frutos gordos e sementes por forma a atingir as necessidades proteicas e de aminoácidos essenciais. Se está a pensar iniciar uma dieta vegetariana, tem aqui bons motivos para o fazer. Procure um profissional da área de nutrição para o ajudar no planeamento. Ou então comece com pequenos passos: um dia sem carne. *nutricionista no Still Fit
Ser vegan
casa lá em i
Sim é possível. Siga estas receitas que sugerimos e vai ver que consegue. Pelo menos experimente!
Hambúrgueres de Feijão e Beterraba com Batatas "Fritas" no Forno INGREDIENTES 2 chávenas de feijão branco cozido (cerca de 320g) 1 cebola média, finamente picada 1 beterraba média, finamente ralada 1 cenoura média, finamente ralada 1 dente de alho, picado 1 raminho de tomilho, apenas as folhas (ou salsa picada, se preferir) 1 colher de sobremesa de vinagre balsâmico 5 colheres de sopa de pão ralado azeite e sal q.b.
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PREPARAÇÃO Numa frigideira colocar um fio de azeite, a cebola e o alho e em lume brando deixar amolecer sem queimar. Quando estiver alourado, juntar a beterraba e o tomilho, envolver e adicionar o vinagre balsâmico e uma pitada de sal. Deixar cozer uns 2-3 minutos. Reservar. Numa tigela esmagar o feijão com um garfo. Juntar a beterraba já arrefecida, a cenoura crua e o pão ralado. Misturar bem e rectificar os temperos. Colocar a massa no frigorífico por um tempo. Moldar os hambúrgueres com a massa reservada e levar ao forno. Acompanhe com pão de cereais ou com uma salada.
PREPARAÇÃO Refogar a cebola num pouco de azeite, juntando de seguida os legumes. Colocar uma chávena de água e juntar o tofu, cortado aos cubos. Temperar com sal e o molho de soja e deixar estufar. Acompanhar com um arroz cozido.
Suspiros veganos
Tofu com legumes e arroz Estas e outras receitas deliciosas em www.sociedadevegan.com
INGREDIENTES 140ml de Água de cozedura de grão de bico, ou de uma lata de grão Sumo de meio limão 3/4 de copo de açúcar 1 colher de chá de essência de baunilha
INGREDIENTES 2 chávenas de arroz 100g de Tofu 1 cenoura raspada 1 Cebola 1/2 curgete Ervilhas Vagem Sal (q.b.) Molho de soja (q.b.)
PREPARAÇÃO Pré-aqueça o fogão a 100 graus. Comece por bater a água de grão de bico, durante 5 minutos, até começar a ganhar uma consistência firme. Lentamente adicione os restantes ingredientes, começando pelo açúcar e terminando com o sumo de limão. Bata mais 10-15 minutos e verifique se a clara de neve está firme. Se pingar continue a bater até ficar com a consistência de uma mousse. Cozinhar cerca de quatro horas, ou menos se preferir que fiquem mais fofinhos. Deixar arrefecer lentamente dentro do fogão.
28 // crianças // novembro
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Assinala-se, a 20 de novembro, o dia internacional dos direitos da criança. Foi neste dia, em 1959, que se proclamou a declaração universal que hoje está assinada por quase todos os países do mundo. No entanto, nem tudo é perfeito. A Associação de Bem Estar Infantil (ABEI) é uma das maiores prestadoras de cuidados a menores no concelho de Vila Franca de Xira. Manuel Martins, o seu presidente há mais de 30 anos, é testemunha de muitas mudanças. Boas e menos boas.
“Isto tudo começou em 1975 com um grupo de pais que quis criar uma instituição que pudesse acolher os seus filhos enquanto estavam no trabalho. Eu entrei para os órgãos sociais em 1986 e fiquei cá até agora”, resume Manuel Martins. O presidente da ABEI está no cargo desde então porque, confidencia, “nunca surgiu alguém que quisesse assumir as funções”. O certo é que a instituição tem crescido e é uma das mais importantes a nível social no concelho. O seu ar simpático e afável tornam-no quase o avô desta instituição que há mais de quatro décadas presta apoio em jardim de infância, primeiro ciclo, crianças em risco em centros de acolhimento temporário (CAT) e a idosos e doentes num centro de cuidados continuados. Admite que, com 620 crianças, a associação está a meio gás, “consequência da tendência nacional na queda da natalidade”. Como solução, o responsável aponta novas valências na área da terceira idade, adaptação das infraestrututas já existentes para outro tipo de serviços de apoios e admite que, “no futuro, os horários poderão ter que ser alargados para responder às novas rotinas laborais, cada vez mais inconstantes das pessoas”. Porém, tudo isso são prognósticos que lança para um horizonte desconhecido. Para já, Manuel Martins mantém a calma. “Nos últimos anos fizemos muitas obras e temos ótimas condições em todas as valências. Não há por isso necessidades urgentes”. O problema, para este ex-responsável da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Vila Franca de Xira, “é a falta de tempo que os pais dedicam às crianças”. Para Manuel Martins, o modo como se educa um menor não é pior nem melhor que no passado. "Eles não estão mais mimados. Os pais é que acham mais fácil deixá-los ver televisão
até à meia noite, do que impôr regras em casa. E isso tem consequências”, assevera. Como tal, todo o seu apelo vai muito para a educação a dar aos adultos do que às crianças. “Digolhes sempre, quando há problemas lá em casa, evitem discutir em frente delas. E nunca falem de alto para baixo. É preciso descer ao nível dos pequenos e dialogar com olhos de frente. Só assim conseguimos passar a mensagem e não os assustarmos”. Conselhos práticos que são seguidos à letra na ABEI. “Desde o primeiro dia que digo a toda a gente: educar uma criança é diferente de comunicar com o colega do lado. Os direitos da criança são invioláveis e é preciso saber ouvi-las com atenção”. Contudo, Manuel Martins reconhece que na privacidade do lar, o cenário é bem diferente. “Há pais que até gostavam que que fossemos nós a dar o jantar e a pô-los na cama. A vida é muito complicada e nem sempre é culpa dos adultos. São as crises da atualidade”. Uma realidade dura no caso de crianças em risco, provenientes de famílias desestruturadas e que são acolhidas nos quatro CAT existentes na quinta dos Fidalgos, quinta dos Bacelos e no casal do Álamo. “Temos 60 menores que deveriam estar alguns meses ao nosso cuidado e a quem deveria ser dada resposta ao fim de algum tempo. O problema é que os casos arrastam-se e nem sempre há solução”, lamenta. Manuel Martins não esmorece. Nem pode. Rasga sempre um sorriso quando fala da sua história e tem orgulho no trabalho e no percurso da ABEI. “Somos uma instituição importante a nível social e conseguimos tirar da pobreza muitas crianças que connosco ganham uma nova esperança. E isso, para nós, é muito inspirador”. Para mais informações sobre a ABEI visite o sítio www.abeivfxira.pt.
30 // passeio // novembro
Catarina Quintino com roupa éMè bohèMe. Mais info nas páginas 8 e 9
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mil cores
Cidade das Vile anda a colorir Vila Franca de Xira há mais de 20 anos.Traz visitantes, faz-nos sorrir, enche-nos de orgulho e deixa o legado para outros jovens que querem amar a sua terra. Ele é mais do que um graffiter e, aos poucos, torna a cidade única. A propósito do cartão de visita gigante que este artista prepara-se para inaugurar na entrada sul da cidade, deixamos uma sugestão de passeio pelas obras de artes espalhadas por aí. Será que as conhece todas?
32 // passeio // novembro De lata na mão, em cima de um escadote, Rodrigo Sepúlveda aka Vile olha para a enorme parede que tem diante de si, à espera de ser coberta de tinta. Sorri. “Sim é um desafio enorme, mas motivante”. Há calma na voz e o artista vilafranquense garante que “até ao final do ano tem tudo pronto”. Vile é cada vez mais reconhecido como um talento da terra. Diversas instituições respondem com propostas audazes: no passeio ribeirinho entre a Fábrica das Palavras e Alhandra; no edifício dos bombeiros voluntários de Vila Franca de Xira; na capela de São José, no Bom Retiro; ou neste novo mural, na entrada sul da cidade. “Sempre achei que este muro de betão não tinha graça nenhuma e fazia sentido torná-lo num cartão de visita da cidade. Apresentei a ideia à autarquia há alguns anos e depois de algumas negociações decidiram no projeto final”, esclarece. Com os auscultadores presos à orelha, ouve música ou fala com os amigos ao telemóvel. Está no seu mundo e vai desenhando personagens, paisagens, monumentos, instantes que lhe dizem algo. É essa talvez a sua marca mais distinta: o cunho pessoal que introduz em cada graffiti. No mural de Santa Sofia, perto da secundária Alves Redol, há diversos exemplos: o desenho do seu cão, Blacky, que morreu em 2013; do amigo de infância, Mário Boavida, também falecido em 2009; daquilo que pensa das novas gerações viciadas em novas tecnologias; entre outros temas. Faz pesquisa, procura assuntos que lhe digam algo mas que provoquem sensações no transeunte. E as obras acabam por se tornar megalómanas, como é o caso das 19 paredes que desenhou para o passeio ribeirinho. Vile é o maior exemplo desta arte vista ainda de soslaio por muita gente. Mas este jovem de 32 anos está a mudar mentalidades. “Tudo o que faço tem uma lógica. É preparado no papel, elaboro um esboço e
só depois parto para a tela”. E há cada vez mais artistas que se esmeram, embora nem todos consigam o estrelato de Vile. “É preciso muito esforço e dedicação. Já faço isto há mais de 15 anos!” E, por incrível que possa parecer, consegue viver dos graffitis que faz. Bares, restaurantes, lojas comuns e, como já se viu, capelas, autarquias ou clubes de futebol. Os clientes vêm de todos os quadrantes e, a cada projeto finalizado, a cidade de Vila Franca enche-se de cor. Já fora da sede de concelho, “existem muitos graffitis de inúmeros artistas em prédios abandonados ou antigas fábricas. Nem sempre é fácil de os encontrar”, admite. “Muitas artistas acabam por casar, arranjar emprego e deixam de o fazer e desaparecem”, explica. Há, no entanto, um local imperdível: os armazéns abandonados da antiga Eurofil, junto ao parque linear urbano da Póvoa de Santa Iria. Um autêntico museu ao ar livre, onde centenas de “quadros” cobrem dezenas de paredes outrora locais de trabalho. É o exemplo da pintura na página ao lado. É de deixar o queixo caído. Pensava que a foto tinha sido tirada em alguma cidade europeia? Nova Iorque? Desengane-se. Está exposta mesmo aqui, acessível num jogging ou de carro, a um minuto do centro da Póvoa. Se bem que o local pode ser perigoso porque está destruído, tem vidros espalhados pelo chão e nenhuma higiene. Desaconselhável, portanto, para levar crianças. Ainda assim um local de histórias imensas, figuras serenas, à espera que o tempo passe e que alguém as descubra. “Muitas destas imagens acabam por desvanecer com o tempo. O sol, a chuva e mesmo nós pintamos por cima de desenhos antigos. É normal e comum”, refere Vile. Portanto, há que aproveitar este roteiro que propomos, enquanto a cor está resplandescente, as expressões ainda imaculadas e a história viva. Antes que o tempo as apague.
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Autor desconhecido
34 // passeio // novembro
Um dos muitos graffitis nos armazĂŠns abandonados da PĂłvoa, antiga Eurofil, junto ao parque linear urbano
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36 // passeio // outubro
IMAGENS que valem
mil palavras
Num mundo em que todos tiramos fotografias de uma forma fácil e rápida, como pode uma bienal ser interessante? “Isto é diferente da fotografia convencional. O objetivo é olhar a arte fotográfica com forma de linguagem e comunicação completamente distinta daquela a que estamos habituados a aceder ou a produzir através de um smartphone ou uma câmara difital”, explica David Santos, curador da bienal de fotografia de Vila Franca de Xira. Ainda assim, o também subdiretor geral do Património Cultural reconhece que é necessário aproximar esta forma de arte e respetivo fotógrafo da população. É por isso que “este ano apostámos na curadoria e na exibição em espaços menos convencionais, como cafés, hotéis ou mesmo casas privadas”. Há 15 locais dife-rentes (ver página 39) que servem de percurso para um passeio pelas ruas da cidade, ao mesmo tempo que se descobrem imagens, artistas, mensagens que coabitam com as artérias e gentes de Vila Franca. É como uma caça ao tesouro, em que no final ga-nhamos novo fôlego na alma. A edição 2016 deste certame arrancou em outubro com a vertente curatorial que apresenta cerca de 30 artistas que se moldaram
ao tema “Arquivo e Documentação”. Estas peças estarão em exibição até 22 de janeiro. No entanto, o programa conta com duas outras etapas distintas: numa segunda fase, serão apresentadas nove exposições individuais dos artistas que foram selecionados para o habitual concurso desta bienal. Os trabalhos a concurso estarão patentes no Celeiro da Patriarcal, entre 19 de novembro e 8 de janeiro. E, finalmente, as exposições dos candidatos aos prémios temáticos, “tauromaquia” e “concelho de Vila Franca de Xira", serão apresentadas, também no Celeiro da Patriarcal, de 4 de fevereiro a 19 de março do próximo ano. Recorde-se que a bienal de fotografia de Vila Franca de Xira é um dos mais antigos festivais do género em Portugal. A sua fundação, em 1989, respondeu a uma vontade de descobrir e firmar novos valores na arte fotográfica portuguesa. António Júlio Duarte, Valter Vinagre, André Gomes ou Duarte Belo, são alguns dos nomes premiados e que hoje são referência no panorama artístico. Para obter informação detalhada sobre o programa, artistas, horários, entre outros detalhes, visite o sítio da bienal na internet em www.bf16.cm-vfxira.pt.
38 // passeio // outubro passear
Fotografia à solta Ana Paula Vieira*
Estou nas minhas “sete quintas”. É uma expressão popular que define o mês de novembro e felizmente os próximos dois meses. A BF16 já começou! Com a curadoria de David Santos, a edição 2016 da bienal de fotografia de Vila Franca de Xira está espalhada por toda cidade. Desde muito jovem que a realidade à minha volta me provoca e eu correspondo sempre com os meios que tenho à mão. Desde a câmara fotográfica mais simples à mais sofisticada, nunca perco nenhuma oportunidade para exercitar os cliques. Infelizmente, um engano de secretaria na inscrição na escola António Arroio, em Lisboa, impediu-me de seguir uma carreira profissional na área. Mantive, claro, o imenso prazer em registar a realidade dos meus olhos, a frequentar workshops com formadores conceituados, nomeadamente Luiz Carvalho, conhecido fotógrafo do semanário Expresso, autor do programa Fotografia Total e responsável pelos cursos de fotografia Lightshot . Foi ele que me apresentou à sua arte e autores fotográficos tais como Henri Cartier-Bresson, Elliott Erwitt, Ansel Adams, entre muitos outros. É, portanto, com imensa curiosidade que vou querer deixar-me deslumbrar com as dezenas de artistas que estão presentes neste certame vilafranquense. Daniel Blaufuks, José Maçãs de Carvalho, José Pedro Cortes, Luísa Baeta, Von Calhau e tantos outros nomes que, pelas suas diferentes formas de expressão, promovem uma diversidade grande de emoções. Percorrer a cidade na descoberta de cada espaço proporciona-nos a activação de todos os sentidos. A fotografia está à solta e à sua espera até 22 de janeiro de 2017. Aproveito também para sugerir uma paragem para o almoço, neste mês tão saboroso. A campanha do torricado com bacalhau assado aos fins de semana nos restaurantes do concelho de Vila Franca de Xira. Viva a sua cidade, viva Vila Franca de Xira. Envie as suas sugestões de roteiro para: paulacostavieira@sapo.pt
*gestora hoteleira
1. Vítor Pomar no Pavilhão Multiusos. 2. Daniel Blaufuks na Casa rua João de Deus, 10 e 12. 3 Eduardo Matos no hostel DP. 4. Rodrigo Oliveira na escadaria do salão nobre da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. 5. José Maçãs de Carvalho e Salomé Lamas na Fábrica das Palavras. 6. André Sousa, Cem Raios t’Abram e Von Calhau no bar Flor do Tejo. 7. Pauliana Valente Pimentel, João Tabarra, Ana Rito, João Onofre, Vasco Araújo, Mumtazz + Fernando Lemos e Rui Toscano no museu Municipal. 8. João Paulo Feliciano no Mercado Municipal 9. António Júlio Duarte, João Grama, Rui Calçada Bastos, Susana Mendes Silva, Nuno Cera e Catarina Botelho no museu do Neorealismo 10. Mônica de Miranda na galeria Paulo Nunes 11. Patrícia Almeida + DavidAlexandre Guéniot numa casa na rua Dr. Miguel Bombarda, 161. 12. Left Hand Rotation no café Puro 13. José Pedro Cortes no clube Vilafranquense 14. Júlia Ventura numa casa na rua Sacadura Cabral, 26 15. Luísa Baeta no Lezíria Parque Hotel.
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40 // decoração // novembro decoração
Entre no banho
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Fátima Serrador*
Quem não gosta de tomar um bom banho no fim de um dia de trabalho, numa casa de banho que nos transmita calma e tranquilidade. Hoje é possível mas nem sempre foi assim. Nos tempos antigos, os romanos foram a civilização que mais desenvolveu os banhos públicos. Os SPA daqueles tempos. Estes locais abundantes era onde gente, de todos os estratos sociais, se banhavam sem pudor e funcionavam como ponto de encontro e sociabilização. Porém, depois veio a Idade Média, onde a higiene era pouca. Foi só no século XX que a decoração de interiores chegou à casa de banho e observou-se uma modificação do conceito, onde a tecnologia, a funcionalidade e o conforto se alia à estética! Actualmente, existem pequenos luxos que não conseguimos dispensar. Uma casa de banho deve ser funcional, mas também apelativa, tornando-se assim num enorme desafio quando têm de ser decoradas. A escolha é difícil: clássica ou moderna? Banheira ou duche? Em pedra natural, cerâmica ou até madeira? Temos que lembrar da arrumação e da funcionalidade. Aqui, os móveis suspensos facilitam uma melhor limpeza, e há de todo o tipo. A utilização de espelhos favorece os espaços mais pequenos, dando-lhes uma maior profundidade. Já as torneiras podem ser o toque final de classe: há em diferentes formas, acabamentos, tecnologias (existem já duches com comandos inteligentes) e estilos. E, finalmente, a escolha das cores pode contribuir para que os espaços se tornem maiores e acolhedores. Não interessa o tamanho. Importam os detalhes: um lustre, um tapete, um vaso com uma flor e, porque não, um quadro em talha ou aquele jarro do tempo dos nossos avós. A imaginação não tem limites. E no dia 19 de novembro assinala-se o dia mundial da casa de banho. É um bom dia para começar!
*decoradora de interiores
faça você mesmo
Um abat-jour em
NOVO passos
Aqui na gira queremos ajudar a redecorar a sua casa de uma forma simples e barata. E com a ajuda da Rita Bastos, da Riscos Pitorescos, deixamos uma pequena sugestão. Experimente, vai ver que vai gostar.
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Prepara os seus materiais (1) e uma mesa de trabalho. Comece por medir a base e o topo do abat-jour (2 e 3) e depois as fitas decorativas. Deixe 1 cm para o remate final.
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Coloque um pouco de cola na zona onde vai colar a primeira fita e espalhe com um pincel (4). Este passo é muito importante porque acumulações de cola deixam marcas no tecido.
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Agora, a coisa complica-se ligeiramente. Coloque a fita sobre a zona do arame do abat-jour (5) deixando o viéis de fora (6) que irá depois dobrar para dentro. Pressione e deixe secar por alguns segundos sem deixar rugas. Quando o processo estiver concluído faça o remate final (7). 6
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Com uma tesoura corte a fita de viés na zona dos arames (8) para que seja possível dobrála para dentro. Repita o processo de colagem e depois de espalhar com um pincel (9) e com a ajuda de uma chave de fendas (10) , por exemplo, pressione a fita para dentro do rebordo do arame. Assim garantirá a durabilidade do produto final. 9
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Finalmente, repita o processo de colagem para a fita exterior (11) . Como o abat-jour é curvo, poderão surgir rugas ou pequenas “ondas” na fita. Com o pincel ligeiramente embebido em cola (12) , pressione cada ruga até “espalmar a fita em todo o redor. No final, terá um abat-jour bonito que poderá finalizar com elementos decorativos alusivos ao quarto (13) . 11
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Riscos Pitorescos rua Miguel Esguelha, 6 VILA FRANCA DE XIRA
T: 934 402 228
42 // saúde // novembro opinião
Ser igual, sendo diferente Maria da Luz Rosinha*
Em 2009, na Assembleia da República foi aprovada, por unanimidade, a retificação da Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas. Só pode existir democracia para os cidadãos com deficiência se existir para estas pessoas o “direito a viver de forma independente e a ser incluído na comunidade”. Ou seja, se for cumprido em plenitude o artigo 19.º da Convenção, garantindo assim o direito a uma vida independente. Este artigo da Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, estabelece que o Estado português reconhece o igual direito de todas as pessoas portadoras de deficiência a viverem na comunidade, com escolhas iguais às demais e que o Estado toma medidas eficazes e apropriadas para facilitar o pleno gozo, por parte destes membros da sociedade, do seu direito à total inclusão e participação na comunidade. Quando o Governo assume o compromisso de garantir às pessoas com deficiência o direito a uma vida independente, está a valorizar estes cidadãos, garantindo um passo importante na promoção da sua desinstitucionalização e consagrando as suas liberdades. É, portanto, um momento de satisfação para todos os que se preocupam com esta causa. O Partido Socialista considera que a valorização destes indiví*deputado do PS
duos passa igualmente pela criação de um apoio social unificado que garanta o combate à pobreza e uma melhoria da proteção social, mas especialmente que promova a autonomização e a participação laboral. Só com estes objetivos cumpridos se alcança o direito a uma vida independente. Assim, a prestação social única para pessoas com deficiência tem na sua génese o objetivo de tornar possível às pessoas portadoras de deficiência ter independência e de verem a sua cidadania reconhecida de forma integral. Mais do que uma prestação social, esta nova medida é uma alavanca contra a inatividade, promovendo a participação plena na medida das capacidades das pessoas e da sociedade, mas sem deixar de proteger as situações de deficiência ou incapacidade mais profunda. Com a unificação numa só prestação social, pretende-se res-ponder às várias fases da vida das pessoas com deficiência, garantindo um apoio desde o nascimento, passando pela juventude e culminando na fase adulta da vida. Sempre valorizando o papel que estes cidadãos podem desempenhar na nossa sociedade. A consagração deste direito depende da capacidade da sociedade portuguesa em geral, e do Estado português em particular, em acreditar nas capacidades e esforço destes cidadãos portugueses. São eles que, todos os dias, vencem as suas dificuldades e superam os seus desafios. Garantir aos cidadãos com deficiência o “Direito a viver de forma independente e a ser incluído na comunidade deve ser um objetivo de toda a sociedade. Para cada um de nós este objetivo deve ser um compromisso.
é apenas f uma menina a nadar f
Isto é...
Para si,
Para a Joana, é a diferença entre sobreviver e
ser feliz N
Sabe quantas línguas oficiais existem em Portugal? Uma? Errado. Duas? Falso. Três? Acertou! No país estão reconhecidas três: português, mirandês e a língua gestual, ela própria com códigos e expressões distintas. As imagens em cima são a adaptação ao alfabeto, mas a comunicação entre pessoas surdas fazse com uma miríade de signos e códigos que só os aprende entende. Isto a propósito do dia nacional da língua gestual portuguesa que se comemora a 15 de novembro. O objetivo deste dia é precisamente promover a língua gestual portuguesa e garantir o respeito dos direitos das pessoas surdas. Existe mesmo um número de telefone para a receção de emergências de pessoas surdas ou com dificuldades auditivas gerido pela GNR: é 96 10 10 200.
Na NEUROCOG cuidamos dos nossos pacientes como se fossem da nossa família. Queremos que se esqueçam da dor e celebrem a vida. A nadar, a cavalo ou simplesmente a passear. Desenhamos sorrisos nos seus rostos. E é por isso que nos orgulhamos do nosso trabalho.
NEUROCOG
centro de reabilitação da lesão cerebral
Avenida da Mague, 3 MALVAROSA ALVERCA
210 100 317 www.neurocog.pt geral@neurocog.pt
44 //saúde // novembro psicologia
Chorar é tão importante como rir Guida Alves*
Novembro é a altura de recordar os mortos, mas não podemos esquecer os vivos! O ser humano, pelas suas capacidades intelectuais, tomou consciência de que a maior certeza que tinha na sua vida era a morte. Num mundo cheio de desigualdades e injustiças, a mortalidade é aquilo que nos une. O segundo dia deste mês é dedicado a homenagear todos os que já partiram e reflectir sobre isso é pensar na experiência mais dolorosa e intensa que um ser humano pode viver. A tristeza e o desgosto para os que ficam é uma reação natural e emocional por uma perda significativa, a que chamamos luto. O processo, invariavelmente, passa pela negação, choque face à perda, tristeza e a aceitação da perda, que cada um vai vivenciar de uma forma muito própria. Lamentavelmente não existem fórmulas mágicas, mas há estratégias que nos ajudam a ultrapassar este período, entre elas o acompanhamento psicológico. O luto torna-se patológico quando ao fim de seis meses a um ano o indivíduo não aceita a perda e reage como se a mesma não tivesse acontecido. Os amigos e familiares numa tentativa de colmatar o sofrimento utilizam frases que nem sempre são as melhores: “não fiques assim” ou “não chores”. A intenção até pode ser boa, porém é uma má estratégia. Contrariamente àquilo que o senso comum propõe, devemos falar sobre a pessoa que perdemos, recordar os momentos mais marcantes e os mais divertidos. Falar sobre a pessoa que perdemos faz-nos bem, mesmo junto das crianças, usando uma linguagem simples e naturalmente devemos falar sobre quem partiu, devemos inclusive chorar, se sentirmos vontade de o fazer. Existe algum preconceito quanto ao chorar diante dos outros, talvez porque revele alguma fragilidade. Todavia, este é um ato tão importante como rir quando sentimos vontade. Reprimir afetos, sentimentos ou formas de os expressar, nomeadamente o chorar, só vai atrasar ou tornar o processo de luto mais doloroso e potencialmente mais patológico. É importante recordar os mortos, mas não podemos esquecer os vivos! *psicóloga clínica
5
conselhos
para
manter A SAÚDE no
ou tono
Ainda mal nos refizémos do fim do verão e já estamos a levar com a chuva, o frio, o vento, o nevoeiro.. Enfim, faz parte da vida e há que saber lidar com as mudanças. Eis cinco dicas de como manter a saúde nos meses que se seguem.
1
Evite muito tempo em locais fechados. É que este tipo de espaços são ninho para a proliferação de alguns vírus que existem em
45 abundância nesta época do ano. Sempre que puder, deixe as janelas abertas e permita que o ar circule.
2
Mantenha-se hidratado. As temperaturas mais baixas deixma o ar mais seco. Como tal, o consumo de líquidos é essencial, principalmente de água.
3
Lave bem as mãos. Manter a higiene é, claro, obrigatório em qualquer altura do ano. Agora mais do que nunca. Tenha sempre uma pequena embalagem de álcool em gel à mão.
4
Coma bem. Um sistema imunológico frágil necessita de uma alimentação equilibrada. Agora é altura para beber muita sopa, fruta e sumos.
5
Agasalhe-se bem e hidrate a pele. O ar seco provoca irritações e descamação o que expõe mais organismo. O ideal é usar um hidratante para o rosto e corpo. Banhos quentes também devem ser evitados, pois favorecem o processo de ressecamento da pele.
conselho
Inverno saudável Sónia Teles*
Este início de outono trouxe-nos temperaturas muito agradáveis, embora já comece a arrefecer. No entanto, esta é a altura ideal para se preparar para o inverno. Quando as temperaturas descem ou começa a chover, surgem as incómodas gripes ou constipações e é importante tomar algumas medidas preventivas e viver os próximos meses mais saudável. Primeiro que tudo é necessário distinguir estas duas situações clínicas. Ambas as patologias são de origem viral mas são provocadas por vírus diferentes. A gripe caracteriza-se pelo seu início súbito. Os sinais e sintomas são mal estar geral, febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e tosse seca. Pode também ocorrer inflamação dos olhos. A constipação, pelo contrário, evolui gradualmente e manifesta-se por sinais e sintomas limitados às vias respiratórias superiores: nariz entupido, espirros, olhos húmidos, irritação da garganta e dor de cabeça. Raramente ocorre febre alta ou dores no corpo. Habitualmente, ambas as patologias são de evolução benigna. Infelizmente, em doentes mais idosos ou com o sistema imunitário mais debilitado,elas podem agravar outras doenças pré-existentes ou potenciar outros problemas. Assim, uma das medidas que podemos tomar, antes de chegar o inverno, é reforçar as nossas defesas. Os suplementos nutricionais mais utilizados têm como composto principal o ácido ascórbico, a bem conhecida vitamina C. Nos últimos anos têm sido associadas outras substâncias com ação a nível imunitário como, por exemplo, o zinco e a equinácia. No caso da gripe existe, também, a vacina a qual tem que ser tomada todos os anos. Já está disponívee e pode-se tomar até ao fim de dezembro. Ela é imprescindível para quem tem mais de 65 anos e para os doentes crónicos. Aos primeiros sintomas deve-se também ter outros cuidados para evitar a propagação dos vírus. A correcta e frequente lavagem das mãos é preponderante para evitar a transmissão de todo o tipo de infecções. Com estes conselhos, será possível viver plenamente, e com saúde, os meses mais frios que se aproximam. E não se esqueça: consulte o seu médico ou o seu farmacêutico para perceber qual a medida preventiva mais adequada para si. *farmacêutica
46 // finanças // novembro os números da vida
No poupar é que está o ganho Filipa Coito*
Assinalou-se, a 31 de outubro, o dia mundial da poupança. Esta é, para mim, uma data muito importante. É o dia em que lembro toda a gente da necessidade de disciplinar os gastos e de saber amealhar. No ano passado, a DECO, associação de defesa do consumidor, recebeu mais de 26 mil pedidos de famílias sobreendividadas. Os casos, infelizmente, multiplicam-se. Como diretora bancária, sou testemunha de situações que me afligem e há que saber evitá-las. Poupar é o segredo. Se tivermos um quilo de batatas, temos que as gastar depressa, caso contrário estragam-se. O dinheiro é o oposto. Digo muitas vezes à minha filha: “põe de parte qualquer coisa, nem que sejam dez euros por mês. Aos 40 anos de idade vais agradecer-me o conselho”. Repito a mesma mensagem com os novos clientes: “evitem descobertos! A frequência de saldos negativos passa a fazer parte do historial da pessoa e, no futuro, tornará mais difícil o acesso a financiamentos”. Muita gente aparece para pedir empréstimos para a compra de casa e eu aviso sempre: “olhe que divorciar é mais fácil. Se se separem ninguém vai atrás do casal. No entanto, uma casa para pagar ao banco é uma mancha negra que só se resolve com a venda e nem sempre isso é possível”. Muita gente assusta-se, porém, estes são assuntos sérios que é preciso ponderar com muita calma e sabedoria. E é por isso que acho tão interessante iniciativas como a que vai decorrer, a 2 de novembro, na escola secundária da Amadora, a propósito do dia mundial da formação financeira que se assinala neste dia. O objetivo é consciencializar a população para a importância da estar a par dos números, das leis e das regras. E é de pequeno que se torce o pepino! Comece hoje a educar o seu filho. Cêntimo a cêntimos acumulam-se euros e isso é o princípio para um cidadão responsável. *diretora bancária
casa
Organizar as contas lá de
Assinala-se a 2 de novembro o dia da formação financeira. E o 31 de outubro foi o dia da poupança. Datas para lembrar que manter as contas em ordem pode ser complicado mas há passos simples que pode tomar para evitar andar a apertar sempre o cinto.
Nem sempre é fácil num país com ordenados baixos e preços ao nível dos da Europa manter um estilo de vido folgado. Mas é preciso lembrar que, no passado, Portugal era ainda mais pobre e até fomos felizes em alguma parte da nossa vida. Tem tudo que ver com organização e como diria um feirante da Feira de Vila Franca “nunca gastar mais do que aquilo que se ganha”. O problema é que, enquanto 99,9 por cento das pessoas querem estar nessa situação, apenas uma pequena fração delas realmente faz por onde alcançar essa tranquilidade financeira. Para começar, é importante definir o objetivos financeiros. O que quer comprar, o que precisa, quais são os seus sonhos e necessidades. De nada
47 adianta ter o conhecimento sobre o que se quer fazer se não se souber onde quer chegar. Depois, deve elaborar um orçamento. E há três itens a ter em conta na folha que usar: os seus gastos, os seus rendimentos e os seus objetivos, limites ou aspirações. Deve evitar contrair dívidas. Só em último caso, quando não há mesmo nenhuma alternativa. É ma regra de ouro que é quebrada com frequência na sociedade consumista em que vivemos mas que é essencial para poder seguir com o plano. Pegar no cartão e passá-lo no terminal de pagamento é tão fácil. O problema é depois pagar a conta. E, no meio disto, nunca deve esquecer que deve sempre ter uma margem de manobra, uma poupança. Nunca sabemos como será o dia de amanhã e, como tal, é essencial estar preparado para qualquer imprevisto. Uma conta poupança dá-lhe tranquilidade financeira Finalmente, depois de um plano traçado, é importante manter a disciplina. É muito comum traçar um plano mas quebrar a promessa. Um jantar aqui, uma prenda acolá, depois uma fatura que se esqueceu, uma roupa que se precisa... e no fim está tudo de novo perdido. Seja equilibrado, tenha bom senso e seja ponderado. E acredite no sacrifício. Nada vem de forma fácil. É preciso batalhar e pensar sempre no amanhã.
opinião
Orgulho em trabalhar para a minha terra Helena Pereira de Jesus*
Apesar de sempre ter tido uma vida ligada a várias entidades e associações sociais e ligadas à causa pública, nunca pensei ser política e ter uma participação ativa na vida política como tenho atualmente. Mas sou militante do PSD desde os meus 18 anos, e quando me convidaram para integrar a lista à Câmara Municipal, considerei um desafio interessante e uma oportunidade para tentar transmitir as minhas ideias e os meus valores para o concelho de Vila Franca de Xira, onde sempre residi, onde trabalho, e onde escolhi criar as minhas filhas. Para mim, a política talvez não seja aquilo que significa para a maior parte das pessoas. Para mim, estar na política significa poder ajudar as pessoas a resolver os seus problemas e a terem uma vida melhor no nosso concelho. É este o meu lema, e pelo qual regulo a minha actividade política. Por isso, procuro que a minha presença, enquanto vereadora na Câmara Municipal, e ainda que não tenha a responsabilidade de gestão direta nos diversos departamentos que a compõem, seja uma participação ativa, presente e responsável. Os políticos não se podem afastar da realidade, procuro viver a cidade e o concelho e confrontar a autarquia com problemas concretos. Eu sinto os mesmos problemas que a maioria dos cidadãos sentem. Deste modo, enquanto vereadora pela Coligação Novo Rumo [PSD-MPT-PPM] tenho apresentado propostas ao executivo municipal, mas acima de tudo, quero ver em “cima da mesa” todos os assuntos de forma clara para que sobre eles possamos, em conjunto, reflectir, mas sobretudo agir. Porque é disso que os cidadãos precisam, e que as pessoas do concelho merecem. Sinto que por vezes há problemas “menores” que a Câmara Municipal pela sua dimensão tende a ignorar, mas são estes os problemas reais da vida do dia a dia, nomeadamente as questões relacionadas com do comércio local, com o estacionamento em certas zonas da cidade, com a fluidez do trânsito, com a facilidade de acesso à escola e ao sistema nacional de saúde, e com a promoção turística que a nossa região merece e onde se enquadra, a título de exemplo, o EVOA - Espaço de Visitação e Observação de Aves, um dos melhores da Europa. Há uma dimensão humana que os políticos não podem esquecer. E é isso que eu nunca esqueço, dando sempre relevância à realidade e à dimensão humana do nosso concelho, dos nossos cidadãos, que é por eles e para eles que nós – políticos – existimos.
*vereadora do PSD
48 // animais // novembro
Tosquias e banhos são cruciais no
inverno
Muitas pessoas acreditam que no inverno os seus animais de estimação passam bem sem banhos ou tosquias. Há quem pense mesmo que, com mais pelo, o cão e o gato até suportam melhor frio. Nada mais errado. Lavar e cortar a pelagem de qualquer animal é primordial, pois a pele resseca com o frio e com isso podem ocorrer alergias causadas por bactérias e fungos que ficam presas na derme e nos fios dos pelos, causando um desconforto ao animal e as vezes problemas mais sérios mesmo aos seres humanos que os rodeiam. A sujidade não vê estações: verão, outono ou inverno, ela existe sempre. Mesmo nestas alturas acumulam-se ácaros, pó, micróbios que, em casa, podem ser rastilho para infeções ou alergias. Algumas pessoas também têm o costume frequente de vestir o cão ou gato nestas épocas em que está mais frio. O que ainda é pior porque isso causa nós e quedas precoces de pelo, danificando toda estrutura da pelagem. Por isso, é muito importante tratar o seu animal, pelo menos uma vez por semana, cortando, hidrantando, ou fazendo qualquer tratamento estético que hoje em dia são extremamente acessíveis. É, no entanto, importante certificar-se sempre que o local onde se dirige para os banhos e tosquias tem toda estrutura e suporte para dar a seu animal, desde climatização, água morna, toalhas higienizadas e embaladas individualmente, e os melhores produtos. O banho é um momento muito importante
para seu o seu melhor amigo: é o lugar onde ele pode relaxar, desfrutando de um ambiente quente e harmonioso. Por isso, neste outono e inverno, cuide de seu pet com todo amor e carinho, e não deixe de levá-lo para tomar banho e cortar o pelo. Conselho de “O Koala”, loja de animais, na Póvoa de Santa Iria
+ info
Rua do Tejo, 18, loja A (junto aos bombeiros) PÓVOA DE SANTA IRIA
T: 219 561 814
Bem vindo! Está a ver o logótipo ao lado? Já o
viu por aí, certo? Estamos por cá há
algum tempo. Temos a nossa própria
marca de produtos, clientes fiéis e recebemos
toda a gente de braços abertos. É claro que
Rua do Tejo, 18 loja A PÓVOA DE SANTA IRIA
ouviu falar de nós. Somos o Koala, claro!
219 561 814
(junto aos bombeiros) segunda a sábado 9h às 20h lojakoala@sapo.pt
gira
SIM, EU QUERO ASSINAR A DADOS PESSOAIS nome
recorte e envie para: revista GIRA, rua doutor Manuel Branco, 30, 2005-388 Vale de Santarém info: 968 236 531 ou em www.revistagira.com
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que deve visitar este concelho está repleto de belezas, locais, património, eventos e histórias que importa descobrir. é uma terra de gente nobre, de tradições vincadas. somos um povo único. encontramo-nos aqui. /vilafrancadexiraviva