SCHOLA
2017 / 2018
Escola Secundรกria de Barcelinhos
Ficha técnica
Coordenação António Fernandes Diretor António Fernandes Capa Bárbara Brito (9.ºB) Contracapa Ana Campos (9.ºA) Administração António Carvalho Propriedade Escola Secundária de Barcelinhos Rua do Areal de Baixo – S. Brás 4755-056 Barcelinhos Telefone – 253 839 260 Fax – 253 833 482 Email direcao@esbarcelinhos.pt http://esbarcelinhos.pt/ Tiragem 600 exemplares
Nota prévia
1
A nossa Escola em números
2
Poesia
14
Literatura
24
Estudos e reflexões
40
ISSN 0873-1217
Atividades
132
Schola n.º 25 – junho de 2018
A escola nos media
192
Álbum fotográfico
222
Curiosidades e passatempos
232
Turmas 2017/2018
236
Depósito Legal n.º55158/92
Periodicidade – anual 249 páginas
Escola Secundária de Barcelinhos
1|Página
Nota Prévia (breves palavras) Por António Carvalho, Diretor da Escola Secundária de Barcelinhos
Desde 1992 que a “Schola” é a revista anual da Escola Secundária de Barcelinhos. Muitos deram, ao longo destes anos, um contributo importante para o sucesso ininterrupto desta revista escolar – alunos, pais e encarregados de educação, amigos e admiradores, bem como os docentes e funcionários desta comunidade. Todos os anos renasce e floresce com novas ideias, inspiração, capacidades de todos os elementos que nela se dignam participar e engrandecer tornando-a mais viva e dinâmica. O sucesso escolar e os bons resultados académicos dos nossos alunos também se refletem nos conteúdos e nos valores expostos e espelhados nesta publicação. Constitui um conjunto e uma amostra das principais atividades desenvolvidas neste ano letivo – visitas de estudo, palestras, conferências, debates, concursos, desporto, robótica, teatro e tantas outras que foram aposta dos clubes e projetos – apoiadas no nosso Projeto Educativo e plenamente concretizadas no Plano Anual de Atividades. Ficam assim gravadas as memórias de um ano letivo, como um legado para o futuro e para os vindouros, como um exemplo do que é uma escola inclusiva, aberta ao meio e ao mundo, atenta e participativa na evolução das novas tecnologias e não esquecendo os valores fundamentais do ser humano. Um agradecimento muito forte e sincero a todos os que contribuíram para mais esta edição da nossa revista – SCHOLA.
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
A escola em números
2|Página
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
3|Página
Desde o ano letivo de 1994/1995, a revista Schola divulga alguns dados estatísticos que permitem uma avaliação global e sistematizada da evolução da vida interna da nossa escola. Dando continuidade a esse trabalho, atualizam-se com os números relativos ao ano letivo de 2017/2018. Nesta apresentação expõem-se os dados evolutivos do sucesso da população escolar e das preferências em relação às opções dos alunos nos últimos anos, entre outros. Os restantes dados podem ser encontrados nos números anteriores da revista. 1. População escolar Apresentam-se os números relativos à população escolar e à sua evolução ao longo dos últimos dez anos. Distinguem-se os dados relativos a alunos e pessoal docente e não docente. Anos de escolaridade
Bás
Sec
Total
185
363
596
959
221
174
342
623
965
200
249
298
689
987
118
290 2 3 5
210
298
735
1033
93
102
207
245
229
272
681
953
55
79
87
158
198
235
221
591
812
2013/2014
50
58
83
126
154
184
191
464
655
2014/2015
64
54
54
160
126
158
172
444
616
2015/2016
49
70
58
157
167
133
177
457
634
2016/2017
79
55
75
136
142
158
209
436
645
2017/2018
67
84
67
118
141
145
218
404
622
7º
8º
9º
10º
11º
12º
2007/2008
143
124
96
231
180
2008/2009
103
123
116
228
2009/2010
77
101
120
240
2010/2011
108
72
2011/2012
77
2012/2013
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
4|Página
Ao longo dos últimos anos a população escolar tem vindo a diminuir, tendo estabilizado nos cinco anos mais recentes. 1.1. Alunos matriculados.
População Escolar
1200 1025
1030
1060
1103
968 812
811 616
634
661
622
14/15
15/16
16/17
17/18
800 600 400 200
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
0 07/08
Nº de Alunos
1000
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
5|Página
Frequência por Ano de Escolaridade
350
300
Nº de Alunos
250 200
150 100 50
0 7ºAno 07/08
08/09
8ºAno 09/10
10/11
9ºAno 11/12
10ºAno
12/13
13/14
11ºAno 14/15
15/16
12ºAno 16/17
17/18
Evolução da População Escolar
8.º Ano 13%
17/18
16/17
15/16
14/15
13/14
12/13
7.º Ano 11%
Frequência
12.º Ano 23%
11/12
10/11
09/10
07/08
08/09
1500 1000 500 0
Anos
Nº Alunos
7.º Ano
67
8.º Ano
84
9.º Ano
67
10.º Ano
118
11.º Ano
141
12.º Ano
145
Total
622
9.º Ano 11% 11.º Ano 23% 10.º Ano 19% Ano letivo
7ºAno
8ºAno
9ºAno
10ºAno
11ºAno
12ºAno
CEF
EFA-B
EFA-S
Total
07/08
143
124
96
231
180
185
28
16
22
1025
08/09
103
123
116
228
221
174
12
16
37
1030
09/10
77
101
120
240
200
249
18
0
55
1060
10/11
108
72
118
290
235
210
30
0
40
1103
11/12
77
93
102
207
245
229
15
0
0
968
12/13
55
79
87
158
198
235
0
0
0
812
13/14
50
58
83
126
154
184
0
0
156
811
14/15
64
54
54
160
126
158
0
0
0
616
15/16
49
70
58
157
167
133
0
0
0
634
16/17
79
55
75
136
142
158
16
0
0
661
17/18
67
84
52
118
141
145
15
Schola 2017 / 2018
622
Escola Secundária de Barcelinhos
6|Página
1.2. Pessoal Não Docente - Variação do número de pessoal não docente pelas diversas. Ano letivo
PT
P0AE
POC
PGN
Total
07/08
7
24
4
1
36
08/09
7
24
4
0
35
09/10
7
23
4
0
34
10/11
7
23
4
0
34
11/12
7
23
4
0
34
12/13
7
23
4
0
34
13/14
7
23
4
0
34
14/15
7
23
4
0
34
15/16
7
23
4
0
34
16/17
7
23
4
0
34
17/18
7
23
4
0
34
Pessoal Não Docente
28 24 Nº de Funcionários
20 16 12 8 4
Legenda
PGN
PT- Pessoal Técnico POAE- Pessoal Operário/ Ação Educativa POC- Pessoal Operário/Cozinha PGN- Pessoal Guarda Noturno (EXTINTO)
Evolução do Pessoal Não Docente 38 36 34 32
Schola 2017 / 2018
17/18
16/17
15/16
POC
14/15
12/13
11/12
P0AE
13/14
PT
10/11
09/10
08/09
07/08
0
Escola Secundária de Barcelinhos
7|Página
1.3. Pessoal Docente - Variação do número de docentes por grupo de recrutamento Ano letivo
290 EMRC
300 PORT
320 FRC 330 ING
400 HIST
410 FIL 420 GEO
430 Eco 500 MAT 510 CFQ 520 BG 530 ET e Cont
540 Electr
550 INF 600 AV 620
EF
910 Eesp
Total
07/08
2
9
5
7
5
6
4
8
11
8
8
5
2
2
3
10
95
08/09
2
11
6
8
6
7
4
6
12
9
8
3
2
3
2
9
98
09/10
1
10
6
9
6
8
5
8
12
9
10
5
5
2
2
10
108
10/11
1
12
5
9
6
8
5
9
12
9
13
4
3
2
2
12
112
11/12
1
9
5
9
5
8
4
6
11
7
11
3
1
2
2
12
96
12/13
1
7
5
7
4
5
3
5
9
6
6
3
1
2
1
9
74
13/14
1
7
5
6
3
3
3
5
8
6
7
4
0
2
1
7
68
14/15
1
7
2
6
3
3
3
4
7
6
7
4
0
2
1
7
63
15/16
1
7
3
5
3
3
4
5
7
7
6
3
0
3
1
7
65
16/17
1
11
1
5
3
3
4
5
8
6
6
2
0
5
1
6
17/18
1
10
1
6
4
3
5
6
9
6
7
2
0
6
1
7
67 1
75
Pessoal Docente 14
8 6
4
09/10
11/12
12/13
13/14
14/15
15/16
16/17
Eesp 910
EF 620
600 AV
550 INF
540 Electr
ET 530
520 BG
510 CFQ
500 MAT
420 GEO
410 FIL
400 HIST
330 ING 10/11
430 Eco e Cont
08/09
320 FRC
0
300 PORT
2
290 EMRC
Nº de Docentes
12
10
17/18
Evolução do Pessoal Docente
17/18
16/17
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
120 100 80 60 40 20 0
Como se verifica, a uma diminuição do número de alunos correspondeu uma redução do pessoal docente e do não docente. No entanto, a redução do pessoal docente e não docente foi mais assinalável do que a redução de número de alunos.
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
8|Página
2. Sucesso escolar Registam-se, de seguida, os dados relativos às percentagens de sucesso escolar obtido pelos alunos. Divide-se essa apresentação por ciclos de ensino e anos de escolaridade.
2.1. Ensino básico - 3.º Ciclo - % de alunos que transitaram / concluíram. Sucesso Ensino Básico 16/17
Ano letivo
7ºAno
8ºAno
9ºAno 100%
15/16
07/08
94%
99%
14/15
08/09
92%
94%
86%
13/14
09/10
93%
93%
100%
12/13
10/11
99%
99%
96%
11/12
11/12
97%
99%
88%
12/13
99%
98%
97%
13/14
100%
98%
100%
10/11
09/10
14/15
100%
98%
98%
08/09
15/16
100%
96%
91%
07/08
16/17
100%
100%
95%
75%
80%
85%
90%
9ºAno
95%
8ºAno
100%
105%
7ºAno
Evolução do sucesso Ensino Básico 120% 100% 80% 60% 07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
7ºAno
12/13
8ºAno
13/14
14/15
15/16
16/17
9ºAno
2.2. Ensino Secundário (10.º e 11.º anos) - % de alunos que transitaram.
Evolução do sucesso Ensino Secundário 100% 90% 80% 07/08
08/09
09/10
10/11
11/12
10ºAno
12/13
11ºAno
Schola 2017 / 2018
13/14
14/15
15/16
16/17
Escola Secundária de Barcelinhos
9|Página
Sucesso Ensino Secundário
16/17 15/16
Ano letivo
10ºAno
11ºAno
93%
07/08
88%
14/15
08/09
90%
87%
13/14
09/10
94%
98%
12/13
10/11
98%
96%
11/12
11/12
97%
97%
12/13
96%
93%
13/14
99%
98%
14/15
98%
98%
15/16
96%
93%
16/17
91%
99%
10/11 09/10 08/09 07/08 80%
100%
11ºAno
10ºAno
2.3 - Ensino Secundário (12.º ano) - % de alunos que concluíram. Sucesso do 12.º Ano 100%
Ano letivo
12º Ano
07/08
98%
08/09
59%
80%
09/10
100%
60%
10/11
71%
40%
11/12
84%
12/13
98%
13/14
79%
14/15
82%
15/16
78%
16/17
94%
20% 16/17
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
0%
Evolução do sucesso do 12.º Ano 200% 100%
12º Ano
Schola 2017 / 2018
16/17
15/16
14/15
13/14
12/13
11/12
10/11
09/10
08/09
07/08
0%
Escola Secundária de Barcelinhos
10 | P á g i n a
2.4 - Ensino Profissional - % de alunos que concluíram
Ciclo
Eletricidade
Eletricidade e Instalações
Jardinagem
09 / 12
Informática de Gestão
Gestão Desportiva
87%
10 / 13
100%
11 / 14
33%
12 / 15
1
13 / 16
100%
100%
14 / 17
100%
100%
Ciclo
Técnico de Contabilidade
Animador Sociocultural
Técnico de Turismo
09 / 12
95%
89%
89%
10 / 13
95%
82%
57%
11 / 14
Técnico de Comércio
Técnico de Eletrótecnia
Técnico de Secretariado 83%
17%
100%
12 / 15
1
13 / 16
100%
14 / 17
100%
Técnico de Contabilidade
Animador Sociocultural
Técnico de Turismo
Técnico de Comércio
Técnico de Eletrótecnia
Técnico de Secretariado
100% 80% 60% 40% 20%
Eletricidade
14 / 17
13 / 16
12 / 15
11 / 14
Jardinagem
Eletricidade e Instalações
Informática de Gestão
100% 100%
1
Gestão Desportiva
100% 100%
100% 100%
87%
80% 60% 33%
40% 20%
Schola 2017 / 2018
14 / 17
13 / 16
12 / 15
11 / 14
10 / 13
0%
09 / 12
10 / 13
09 / 12
0%
Escola Secundária de Barcelinhos
11 | P á g i n a
Evolução do sucesso 150% 100% 50% 14 / 17
13 / 16
12 / 15
11 / 14
09 / 12
10 / 13
0%
3. PREFERÊNCIAS DOS ALUNOS. 3.1. Ensino secundário (10.º ano). Ano letivo 07/08
60
14
26
Ano letivo 07/08
90
21
40
08/09
75
0
25
08/09
85
0
29
114
09/10
74
6
19
09/10
108
9
28
145
10/11
67
13
21
10/11
94
18
29
141
11/12
61
10
29
11/12
85
14
41
140 112
CT
CSE
LH
CT
CSE
LH
Total 151
12/13
59
14
27
12/13
66
16
30
13/14
73
0
27
13/14
55
0
20
75
14/15
66
14
21
14/15
67
14
21
102
15/16
67
11
22
15/16
76
12
25
113
16/17
49
16
35
16/17
43
14
31
88
17/18
55
21
24
17/18
42
16
18
76
80
Opção de Curso
60
Legenda
Schola 2017 / 2018
1…
1…
C T- Curso de Ciências e Tecnologias C S E- Curso de Ciências Socioeconómicas L H- Curso de Línguas e Humanidades
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CT CSE LH
Escola Secundária de Barcelinhos
80%
12 | P á g i n a
Opção no Curso Científico-Humanístico
70%
60% 50% 40%
30% 20% 10%
Legenda
16/17
LH
16/17
CSE
15/16
14/15
13/14
CT
12/13
11/12
10/11
09/10
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07/08
0%
C T- Curso de Ciências e Tecnologias C S E- Curso de Ciências Socioeconómicas L H- Curso de Línguas e Humanidades
Opção no Curso Profissional
60% 50% 40%
30% 20% 10%
0% CONT
ASC
07/08 13/14 Legenda
TAR 08/09 14/15
COM ELECT 09/10 15/16
SEC
GDESP IGEST
10/11 16/17
11/12 17/18
12/13
CONT- Curso Profissional de Técnico de Contabilidade ASC- Curso Profissional de Animador Sociocultural TAR- Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural COM- Curso Profissional de Técnico de Comércio ELECT- Curso Profissional de Técnico de Eletrotecnia SEC- Curso Profissional de Técnico de Secretariado GDESP- Curso Profissional de Apoio à Gestão Desportiva IGEST- Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão TD- Técnico de Desporto
Ano letivo
CONT
ASC
TAR
07/08
9%
8%
9%
08/09
7%
8%
9%
09/10
7%
8%
8%
10/11
8%
7%
8%
11/12
COM
ELECT
9%
8%
SEC
GDESP
IGEST
TD
7%
7%
7%
18%
12/13
13%
13/14
20%
21%
14/15
51%
28%
15/16
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16/17
52%
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17/18
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52%
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TD
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24%
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ES BARCELINHOS
Uma Escola PRÓXIMA de ti!
ENSINO BÁSICO
OFERTA FORMATIVA - 2018/19
7º/8º/9º ANOS Oferta de Escola: Educação Tecnológica, Dança e Teatro
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ESCOLA SECUNDÁRIA DE BARCELINHOS Rua Areal de Baixo – Barcelinhos 4755-056 Barcelos Telefone: 253839260 www.esbarcelinhos.pt Email:direcao@esbarcelinhos.pt Estamos no FACEBOOK! Schola 2017 / 2018
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Poesia
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Conforto Por Luís Azevedo, 11.º A No conforto de seus braços Que um dia me acolheram, descanso. Deram-me alento no falhanço, Enquanto os meus pedaços apanhava. Recolheu-os com carinho E por isso lhe agradeço. Desde então nunca me senti sozinho, Pois tudo tinha no seu apreço. Deu-me mais do que sabe, Trouxe mais do que acha. E com ela o meu corpo relaxa, Enquanto os problemas despacha. Despertou, algum tempo depois, O que em mim tinha adormecido, Por um passado conturbado. E fico-lhe agradecido. De muita coisa tinha desistido, E até de mim me tinha esquecido Mas das ténues brasas que eu era Um fogo vivo foi, por ela, acendido.
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16 | P á g i n a
Por Inês Peixoto, Sentada nesta mesa Penso em ti e no que dizer Não tenho nenhuma chama acesa Para te agradecer. Depois de tudo o que fizemos Eu voltaria ao passado, Porque não dissemos Tudo o que tínhamos pensado. De tantas coisas incertas Tu tinhas que ser o acertado, De tantas portas abertas Fui escolher o coração trancado. Continuei a lutar Sem nenhum dia desistir Até que tive de parar Para a vida prosseguir. Não digo que foi simples E que já não me recordo És o meu calcanhar de Aquiles Todos os dias em que acordo. E ainda me lembro De todas as histórias, Dos dias de novembro Que agora são memórias.
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Pássaro de Papel Meu Bom Amigo, Que prazer conhecer-te nesta Escola! Que maravilha descobrir que a Amizade ainda existe… Que delícia a tua existência entre nós, Que honra ter-te sempre com asas protetoras, amáveis e risonhas! Que beleza a tua entrega ao Outro! Que exemplo subtil de Humanidade e Profissionalismo. Que transparência ímpar. Que presente de Deus tu és! Que egoísmo sinto em voar contigo. Meu lindo pássaro de papel, que apanhas as minhas penas Com uma fortaleza envolvente, Não permitindo que as minhas lágrimas caiam e Enxugando-as com um subtil voo. Sinto-me abençoada por te ter encontrado, meu Anjo! Sim, Anjo, porque acredito na sua presença. Livre e bondoso Anjo, que me levas a não desistir… A tua ação divina junto de mim e de toda a Comunidade Educativa É um EXEMPLO, que todos devem seguir, se querem sobreviver! Obrigada, meu sofrido pássaro de papel, meu/ nosso Anjo de Luz. Bem- hajas!
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You Por Mário MC, 7.º B Estou aqui na Escola Secundária de Barcelinhos. Estamos todos com a mola e a estudar temos de estar finos! Não há greve de professores pois isso era o que eu queria, já lhes pedi por favor mas disseram-me "isso te mal faria". Estou aqui na minha turma com os meus amigos. Negativas só tenho uma e estudar é como comer figos! Figos é o que eu não gosto, amoras sim é o que eu como; aluno na cadeira deve estar bem posto e para casa vais se estiveres mal disposto. Esta é a rima do Mário, mas está a acabar espero que mais vezes a tirem do armário, e que remédio, todos os dias temos de estudar! Yeh!
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Sementes de Paz Por Maurício Vale (Maurice Valéry), 11.º A A Paz é uma pomba branca, O livro que ensina. É a liberdade e a inocência No olhar de uma menina. A Paz é o céu estrelado. A brisa do mar e o som da Natureza. É uma família sentada a jantar, E estar presente o pão em cima da mesa. Não só o pão, mas também o vinho, Essência sagrada, porque a Paz É uma luz pequenina Que dá toda a calma ao caminho. E é também o nascimento, Os campos serenos e o milho. É a mãe orgulhosa Que vê crescer o seu filho. A Paz é acordar mais um dia com saúde. É ver o sol raiar pela manhã. É um abraço sincero e uma mensagem querida. É ter todos os dias uma nova oportunidade Para escrever mais uma página no Livro da Vida. Portanto, não cultivemos a guerra escura. Semeemos antes a Paz colorida, Porque se a guerra fere, A Paz cura a ferida.
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Férias de Verão Por Gabriela Oliveira, 9.º B Viva as Férias! Viva à alegria, Viva às delícias, Viva à euforia! Viva à liberdade, Viva ao quentinho, Viva à felicidade, Viva ao geladinho! Viva ao calor, Viva ao sumo fresco, Viva ao protetor, Viva ao refresco! Viva ao fato de banho, Viva ao mar azul, Viva ao moreninho, Viva o Sul!
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Por Ana Alves, 10.º D
Para quê ter um sol, para quê ter um luar, se te tenho a ti para amar…? És brisa suave que passa e refresca a alma. És o abraço apertado onde me embalas nas nossas histórias, nos nossos sonhos, nos nossos desejos… Aquilo que somos e aquilo que seremos depende unicamente de nós, depende daquilo pelo que lutamos e amamos. O Sol pode não voltar a nascer e a Lua pode não voltar a brilhar, mas sempre te terei a ti para olhar; a minha luz, o meu reflexo, a minha escuridão.
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22 | P á g i n a
Que mundo terrível, que mundo perfeito! Por Emanuel Loureiro, 10.º B
Quando a Lua está no alto, e a escuridão tapa os nossos segredos Só se vê luzes acesas, nas casas das famílias felizes, nos carros de pessoas sem rumo a iluminar a cara das pessoas da noite. Eu penso: que mundo feio, que mundo terrível! Quando as nuvens tapam o Sol, e a chuva limpa os campos Só se vê guarda-chuvas pretos na mala do carro de alguém que só quer chegar a casa; na mão das pessoas no autocarro a verem a chuva cair na mochila de uma criança que sonha com o Sol. E penso: que mundo feio, que mundo terrível!
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23 | P á g i n a
Quando o Sol brilha no alto, e ilumina a cara do mundo
Só se vê dor, na feição de pessoas queimadas, na cara de crianças que se aleijam a brincar, nas pernas de turistas que andam o dia todo.
E penso: que mundo ardente; que mundo terrível!
E quando me lembro disto tudo,
Só vejo sorrisos nas caras de famílias juntas à noite, nas crianças no recreio, nos agricultores que recebem a chuva que desejam.
E penso: que mundo bonito, que mundo perfeito!
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Literatura
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Por João Pedro Martins, 10.º B Certo dia, que parecia ser igual aos outros, os alunos receberam uma missão: “Escrevam um texto para eu levar para casa e corrigir!”. Nesse momento, todos os alunos ficaram em choque e sem saberem como reagir a esta notícia, até que… - Ahhh!!... não pode ser, é mesmo preciso? Está a brincar connosco! – protestou um rapaz para a professora - Sim, ela deve estar a brincar connosco, é isso não é?! – exclama duvidosamente uma rapariga, tentando acalmar a turma. - Não! Vocês precisam de fazer isto para a revista da escola. E é claro que vos vai aumentar a nota do empenho. No momento em que a professora disse estas palavras, toda a turma, que era até então silenciosa, tornou-se um concerto de reclamações e contestações direcionadas para a professora, até que alguém, alguma pessoa desesperada, começou a escrever. Toda a turma fica a olhar para ela. Aos poucos, voltam-se para os seus cadernos e começam a pensar sobre o que escrever. Os que descobrem o que escrever, fazem-no na mesma hora, mas os que não conseguem… esses começam a ficar mais desesperados do que já estavam. Todos estão a olhar fixamente para os seus cadernos. todos menos um, um rapaz calado e sem muita criatividade que não sabia o fazer. Desesperado, volta-se para os seus colegas e pergunta-lhes sobre o que estão a escrever para ver se encontrava uma ideia que pudesse usar, mas é inútil, todos responderam o mesmo: “É só uma história”, “Não é nada demais” ou até mesmo, “Não tens nada a ver com isso”. O tempo está-se a acabar, ele está cada vez mais desesperado, até que, do nada tem uma ideia: “Porque é que eu não escrevo sobre o que aconteceu aqui?”. E assim o fez. Começou a escrever detalhadamente todos os momentos daquela aula desde o momento em que aquelas palavras surgiram da boca da professora. E assim nasceu este texto, como nasceu este texto. O texto criado sem nenhuma criatividade ou desejo, apenas nascido da aflição de não conseguir escrever nada.
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26 | P á g i n a
Carta à AMIZADE Por Fernandinho
Querida amizade,
Espero que te encontres bem de saúde. Eu, embora sem ti, cá vou andando. Queria dizer-te, do fundo do coração, que gosto muito de ti. Eu sei que te posso ter desiludido algumas vezes. Sei que outras vezes me posso ter distraído, deixando de pensar em ti. E se isso por ventura aconteceu, queria pedir-te desculpa, dizer-te que vou estar mais atento aos teus anseios, às tuas necessidades, ao teu sofrimento. Peço-te que não te deixes confundir pela confusão, frustrar pela frustração, desiludir pela desilusão. Não esvazies o teu coração, só porque ouviste dizer mal de mim. Se tiveres queixa de mim, diz-me só a mim o que te vai na alma. Só eu sei o que fiz ou não fiz, o que disse ou não disse. Só eu saberei esclarecer a essência das minhas palavras e mais ninguém. E se por ventura houver alguma razão para não estares contente comigo, não queiras, que a vírgula que nos separa se transforme em ponto final.
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27 | P á g i n a
Meu brinquedo, minha boneca Por Fernandinho Cá estou a pensar no meu brinquedinho. Pensar e existir são dois verbos que chocam no meu pequeno universo. Por isso cá vou pensando e existindo, triste, sem a minha boneca. Comecei a escrever-te pensando em ti, apenas, mas agora já estou noutro lugar a pensar noutra pessoa, enquanto te escrevo. É o Alberto Caeiro … Está a assobiar junto a um rebanho de ovelhas e a falar com o vento - “ Olá, ó vento que passas...” - disse ele. Está maluco. Envergonha-me este rapaz que eu criei para ser um grande poeta e só diz disparates. Enfim, que posso fazer? Mimos, preciso de mimos, minha boneca. Um dia destes quero dar um passeio contigo. E prometo que vou estar sempre junto de ti, meu brinquedinho querido. Mesmo que o Álvaro me faça cócegas à imaginação, quero estar sempre contigo. O pior é se encontramos a Lídia e ela me confunda com o Ricardo… Como sabes, ela gosta de enlaçar-lhe a mão e pode-se enganar, dando-me a mão, a mim, e tu podes ficar ciumenta... Sei lá. Se esta carta te parecer um pouco incoerente, não ligues. A incoerência é só aparente, porque o incoerente sou eu, não é o que eu escrevo. Boneca, quando me vens fazer festinhas no meu nariz? Ando com falta de cheiro … será por isso? Se vieres traz uma garrafa de vinho. Eu gosto de beber enquanto falas. Assim se falares muito eu embebedo-me e fico feliz e tu desabafas. A seguir podemos inverter os papéis: tu bebes, eu falo, tu embebedas-te e eu vou falando para o boneco… perdão para a minha boneca. Adeus, meu brinquedinho querido! Um beijinho do teu, Fernandinho
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Justino, “o peru” Por Diana Morim, 12.º C Esta é a minha história, sou o Justino e sinto-me um peru na sociedade que me rodeia. Ao viver nesta sociedade, pareço um peru num bando, porém seria mais feliz se fosse realmente um peru, pois não seria um ser pensante, logo não sofreria. Até aqui, meu caro leitor, parece que vivo numa bolha de negatividade e que nada pior podia acontecer, contudo, o destino tem sempre uma carta na manga e não esperava que me acontecesse semelhante coisa. E, neste momento, perguntam-se “Que coisa lhe aconteceu?” Bem, é uma longa história. Estamos em 2018, vivo há 18 anos neste planeta e preferia ser um “peru” em Marte. Os seres humanos só se preocupam com a evolução dos seus queridos bens materiais e esquecem-se que, se não cuidarem do Planeta Azul, não haverá espaço nem tempo para usufruirmos do que ele nos oferece. O tempo passa e não se vê alteração no mundo e com Donald Trump as coisas só pioram para o nosso lado. Para ele, o planeta não é importante nem entende que somos todos seres humanos, ignorando os nossos direitos. Vejam o caso dos Direitos das Mulheres, um assunto que já todos estamos cansados de ouvir, porém, não há alteração nenhuma e ainda não entenderam que Direitos da Mulher é igual aos Direitos do Homem. Talvez, eu seja um “peru” feminista e penso que este mundo tem vários Donald Trump’s, mais do que necessários.
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29 | P á g i n a
Talvez eu esteja a divagar sobre o que me aconteceu, mas necessito que entendam que, na época em que eu vivo, não há alteração. Sou o Justino e sou um adolescente revoltado, que se agarrou à força de vontade de ser diferente e mudar o mundo. Todavia os meus planos não correram como pretendido, pois acabei internado num hospital, na parte de psiquiatria. Afirmam que eu tenho problemas mentais, foi este o jeito que a sociedade arranjou para lidar comigo. Escrevo este desabafo, fechado entre quatro paredes, no quarto deste hospital e, se alguém ler o meu texto, certamente já estarei morto. Porém, espero que, se fores um “peru” como eu, que mudes o que não podes aceitar, mas aceites o que não podes mudar e que não tenhas o mesmo fim que eu.
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30 | P á g i n a
Por Gonçalo Alves, 12.º C O dia tinha começado como outro qualquer. Justino e os seus amigos lutavam ansiosamente para não serem a refeição dos seus donos. Na azáfama da fuga do galinheiro apercebem-se que ninguém os tinha vindo buscar para serem preparados para o jantar e decidem então investigar. Bifes, o peru mais forte do grupo, ajuda Justino a alcançar uma janela com acesso à cozinha e aí todos percebem que a quinta onde vivem está endividada e condenada à falência, mas, nessa mesma noite, todos prometem fazer os possíveis para não perderem o seu lar. No dia seguinte e após dormir sobre o assunto, Justino tem a inesperada ideia de assaltar o banco local, situado a poucos quilómetros da quinta, mas, simultaneamente, surge um problema. Como é que um bando de perus pode assaltar um banco? Enquanto todos pensavam em como resolver este problema, José Domingues, um velho, mas sábio pastor alemão, ouvia a conversa e decide ajudar. No final do dia juntaram-se e reviram o plano. Logo pela manhã, José Domingues e mais dois amigos transportariam os perus até ao banco onde assustariam os guardas, dando tempo aos perus para colocarem o dinheiro em sacos para que os cães os pudessem levar. E assim foi, logo pela manhã, o bando de amigos assaltou o banco com sucesso e, à noite, na hora do jantar, presentearam os seus donos não com um prato de peru, mas com um prato de dinheiro. Na manhã seguinte, foram acordados pelas sirenes da polícia que haviam prendido os donos da quinta e levado os cães para o canil. Depois, todos os perus foram mortos e distribuídos pelos talhos da cidade, à exceção de Bifes que conseguiu escapar e decidiu, mais tarde, abrir um ginásio particular para perus. Assim sendo, apesar dos perus terem apenas tentado ajudar, acabaram por antecipar o inevitável, pois, mesmo que os donos não fossem presos, os perus teriam sempre o mesmo fim, serem o jantar de alguém.
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Quero ser Por Luís Azevedo, 11.º A Perdi de vista o quadro que está mesmo à minha frente. Desisti de fazer a minha mente lá chegar. Porque estou aqui? Dizem-me “construir um futuro”, “nem que seja para aprender algo”... Só sei que o que sei não passa de um conhecimento vago, onde não cabe a imaginação, onde não cabem os alunos. Isso é o que a escola é, um campo de concentração onde nos ensinam um processo mecânico de ser e de estar, onde não nos podemos dar ao luxo de ser humanos, onde não podemos ser o Luís, a Maria, o Manuel, não... não passamos daquele número na pauta que nos leva à universidade, onde voltamos a ser um número numa pauta, para irmos para um emprego onde voltamos a sê-lo numa pauta de produção... Quem fomos no meio disto tudo? Não fomos nós, tenho a certeza, nesse tempo todo não o fomos, que desperdício… Estamos na Era do CO-NHE-CI-MEN-TO e mesmo assim, não sabemos nada. Temos tanto para a aprender, mas não é a mecanizar processos de resolução para um exame que o vamos fazer… Vamos abrir os olhos e vamos ver, deixemo-nos de assistir à nossa própria vida, não! Não o façam! Agi contra a apatia em que estão a transformar a nossa vida. Depois caio em mim e saio daquela barricada de revolução mental e cá estou eu de novo, um número outra vez, sempre um número, sempre um diferente, mas sempre um número, um número em frente ao quadro. Nada mais somos na sociedade, mas mudaremos isso, não para nós mas para um futuro melhor que o que nos espera. Calma? Essa já se foi com a velha amiga Ansiedade, juntamente com as unhas roídas com o desespero que sinto em frente àquele quadro. Não quero mecanizar, quero aprender, mas sobretudo, Quero ser!
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32 | P á g i n a
Por Rolando Silva, 12.º C Justino é um peru gaulês, que vive com a sua família e o seu bando numa linda pradaria. Justino passa os seus dias ao sol, penicando por aqui e por ali o solo, procurando por alimento. Por vezes, nos dias mais quentes levanta a sua cabeça e abre as suas majestosas penas, pavoneando-se e usufruindo do calor do astro rei. Apesar da liberdade e da boa vida que tem, Justino vive stressado, uma vez que o prado está, cada vez, com menos alimento e o bando de perus está sempre a aumentar, logo, rapidamente, ficaram sem alimento na pradaria. Assim sendo, Justino tem de encontrar rapidamente uma nova pradaria, pois só, assim, poderão sobreviver. Contudo, depara-se com um pequeno problema e não sabe como o ultrapassar. De facto, o líder do bando, que era o pai de Justino, não permitia que ninguém saísse daquele prado, pois desde há séculos todos os antepassados de Justino por lá nasceram, viveram e morreram. Todavia Justino era teimoso e corajoso e não conseguia viver com o stress de saber que iriam morrer todos à fome. Ciente da sua árdua tarefa, durante a noite, Justino pegou numa mochila e alguns alimentos e saiu de casa, nas pontas dos dedos, e lentamente aproximou-se dos limites do prado. Olhou para trás, respirou fundo e atravessou a linha que delimitava o prado. Justino andou velozmente durante três dias e duas noites e, já quase sem esperança, com pouca comida e abafado pela noite, não desistiu e continuou a caminhar. Quando amanheceu, Justino nem estava a acreditar no que estava a ver, pois, à sua frente, não havia nada, só um enorme precipício.
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Nesse momento relembrou os conselhos do pai e, a chorar, arrependeu-se da sua ousadia e desobediência. Amargurado e arrependido, julgou que só havia uma saída para a sua triste sorte: saltar para o precipício. Fechou os olhos, saltou e a queda parecia não ter fim… Porém, quando finalmente chegou ao fundo, apercebeu-se que tinha caído num lago, sobrevivera, e, olhando à sua volta, começou compulsivamente a chorar, pois tinha encontrado um prado vasto com muito alimento e água. Assim, recompôs-se e correu a dar a boa nova aos amigos e à família. O pai, que inicialmente não queria abandonar a sua pradaria e proibia que qualquer peru o fizesse, ficou grato ao filho para sempre, tendo Justino sido eleito o líder do bando dos perus. Concluindo mesmo que os outros não acreditem em nós, devemos acreditar nas nossas capacidades, seguirmos os nossos sonhos e, mesmo com um precipício pela frente, e não se deve desistir.
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Sint Maarten, a ilha em apuros Por Alice Gomes, 7.º C Setembro de 2017 e o mundo entrava em alerta de perigo. Um dos maiores furacões formava-se no Oceano Atlântico, o Furação Irma. Cada vez ficava mais próximo das Caraíbas e, em simultâneo, de Sint Maarten, uma ilha particularmente bonita entre a Holanda e a França. Esta era a ilha que Guilhermino escolhera para se hospedar na sua volta pelo mundo. Estava previsto que o furacão chegasse à ilha no dia nove de setembro. Categoria cinco, a mais alta. Infelizmente, Guilhermino não poderia escapar de lá, pois os voos estavam extremamente caros e faziam escalas. E se apanhasse o furacão no mar? Preparava-se, então, para semanas de pânico após a destruição, falta de água e comida, mortes. Com certeza, umas pequenas mas potentes guerras estavam previstas. Então, lá estava ele, a sair do apartamento e do nada; carros, telhados, vidros, ferros e muitos outros objetos batiam-lhe na cara; a pressão do vento nos ouvidos, ver prédios a desabarem, a água do mar levantar-se e inundar a ilha, barcos arrastados, casas … No meio do terror ouviu o som de uma broca e de vozes apressadas. Acordou sobressaltado no quarto de hotel parisiense que tinha alugado. Então Guilhermino pensou "enquanto eu estou aqui deitado e confortado, com água e comida, há gente lá fora a morrer, a ver as suas casas serem levadas, a passar fome, a precisar de um banho, a ver o seu lar ser destruído. O mundo tem o seu lado bom e o mau, a felicidade e a tristeza, sonhos e pesadelos e enquanto uns vivem os sonhos, outros sofrem os pesadelos. Vamos fazer mais pelo mundo, vamos ajudar aqueles que precisam e tornar o mundo melhor.
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Carta ao Fidalgo Por Beatriz Ferreira, 9.º A Ilha Perdida, 1517 Querida Afrodite, A primeira coisa que vais pensar é “Onde raio é que fica a ilha Perdida? E porque raio é que ele está a escrever?” já para não falar de “Isto é uma brincadeira do meu novo marido”. É, eu sei que tens um novo marido. Aqui, da Ilha Perdida, eu vejo tudo! Não estou chateado, até porque o guarda desta maldita Ilha não me deixa, nem nunca deixou, ir ver-te. Mas se eu tivesse uma boa razão, a barca onde embarquei, seria a barca onde voltaria. Não sei o que estás a pensar, talvez que eu estraguei tudo ao ter morrido. É, és capaz de ter razão, mas tu tens que me ajudar porque isto aqui é um inferno! Aqui nunca é de noite, talvez por estarmos no alto do Mundo, onde tudo, supostamente, brilha, mas as coisas não são assim. Já perdi a noção do tempo, só sei que ainda estamos no ano em que faleci. Minha querida Afrodite, se receberes esta carta ajuda-me. Ajudame a voltar à vida, porque sem ti eu sinto-me perdido. Mas eu peço-te. Peço-te que se não me conseguires perdoar, não cometas os mesmos erros que eu. Não te armes em rica, não sejas arrogante e não humilhes aqueles que te servem.
Cheio de arrependimento, despeço-me com um “até ao meu regresso”, esperançado de que me vais ajudar:
Anrique
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Carta ao Fidalgo Por Beatriz Magalhães, 9.º A Barca Ardente, 2 de junho de 1518 Minha triste mulher, Desespero do fundo do meu coração ao saber como se deve estar a sentir. O seu coração deve estar a arder tanto como o chão que agora piso, a colcha da nossa cama manchada com as suas lágrimas. Tudo o que poso fazer é lamentar-me de a privar da minha presença, enquanto me escondo do impiedoso Diabo. É uma longa história, mas estou certo que haverá um engano, que depressa será retificado por si. Por favor, dirija-se à nossa igreja local e peça para falar com o Padre Brabiel. Arranje missas em meu nome e partilhe as suas mágoas com gente chegada ao Senhor. Penso que, assim, as pessoas de cá se lembrarão da minha grandiosidade e generosidade. Peço-lhe ainda mais um favor: desloque-se à vila e peça para falar com Brízida Vaz. Não lhe diga como me conhece, mas conte-lhe o que me aconteceu e ao meu pajem. No entanto, não se surpreenda se ela chorar, ela era uma… amiga muito chegada. Após lhe relatar como morri corajosamente, afaste-se dela; apesar de ser minha chegada, é indesejada, sendo que não deve acreditar no que ela lhe poderá dizer sobre mim. É com grande pesar que tenho de me despedir, mas lembre-se que o meu bem-estar e descanso merecido caem sobre a sua capacidade de cumprir as minhas ordens os meus pedidos.
Não se demore, o seu formoso marido. D. Anrique
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“Criando uma personagem” Por Ana Carvalho, 9.º B Há dois anos, eu conheci o Alberto, que atualmente é meu noivo. Nós conhecemo-nos numa daquelas conferências em Madagáscar, onde também soubemos que os nossos patrões eram sócios. A partir daí, começamos a falar um com o outro sempre que podíamos e acabamos por nos apaixonar. Passados uns dias, ele pediu-me em namoro e no dia seguinte apareceu-me com uma caixa misteriosa, que continha um anel de noivado. Foi nessa noite que ele me surpreendeu e me pediu em casamento. Fiquei bastante feliz e, na semana seguinte, fomos tratar de toda a cerimónia. Começamos por ir ao registo civil para preencher toda a papelada e, ao registar o meu noivo, a senhora pediu-me todos os dados dele. Ficou surpreendida por ele medir três metros, porém nós explicamoslhe que, no cartão de cidadão, a sua altura estava errada e ele não quis gastar mais dinheiro a fazer outro cartão. Tratamos das flores, da refeição, da decoração, dos convidados e das lembranças de casamento.
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Como ainda não tinha escurecido, resolvemos ir ver o fato dele. Chegados à loja, começamos por ver os mais bonitos e adequados para ele. Também escolhemos o calçado e, como optámos por um modelo japonês, ele comprou o número cinco. Estando já tudo organizado, o casamento ficou agendado para o dia 1 de abril. No ano seguinte, depois de tanta ansiedade, acabou por chegar o dia tão esperado. Casamos ao som da música Nothing Really Matters e no dia seguinte fomos passar a lua-de-mel em Braga. Para gastar, levamos 2700€. Ele é bonito e inteligente, por esse motivo é que me apaixonei por ele, mas passados dois anos divorciamo-nos porque ele tinha o vício de fumar e eu, como senhora bem-composta, não sou a favor disso. Nestes poucos anos que estivemos casados, concretizamos o sonho dele: ter filhos. Temos agora dois meninos. Um deles tem olhos vermelhos como o pai, o que é muito curioso, pois essa é uma característica que surge em apenas 3% da população.
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Estudos e reflexões
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Plano Anual de Atividades – uma análise estatística longitudinal Domingos Silva Professor na Escola Secundária de Barcelinhos Coordenador da Comissão para o PAA (Conselho Geral) Conceito Estatístico – Centro de Análise Estatística 1. INTRODUÇÃO
O Plano Anual de Atividades (PAA) é uma importante ferramenta de observação do quotidiano de uma escola e do meio envolvente. Nele integram-se um conjunto de atividades dispostas por várias tipologias que procuram sobretudo o sucesso escolar dos alunos. O PAA, resultado das propostas e contributos de todos os elementos da comunidade escolar, assume-se, assim, como um indispensável instrumento quer para a comunidade educativa quer para o exercício da autonomia, onde está refletida a realidade da escola. Tal como é assinalado no artigo 9º, do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, tratase de um “documento de planeamento, que define, em função do projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e programação das atividades e que procede à identificação dos recursos necessários à sua execução”. Por estas razões, indissociavelmente da qualidade e do sucesso da escola estão o empenho e o entusiasmo colocados na operacionalização de cada atividade. O PAA deverá estar em conformidade com as metas e prioridades definidas no projeto educativo da escola, mas não deve fechar a porta à entrada de novas atividades e novos agentes. Nesta medida, é também um documento dinâmico e aberto o suficiente para acolher e integrar as propostas que surjam no decorrer do ano letivo. Ao nível do aluno, o conjunto de atividades presentes no PAA visa especificamente a motivação para as aprendizagens, o aumento do interesse, da assiduidade e da participação, o despertar para a criatividade, para a autonomia e para a responsabilidade. A nossa experiência enquanto coordenadores da comissão para o plano anual de atividades do conselho geral, na Escola Secundária de Barcelinhos (ESB), no período de 2009 a 2017, possibilitou-nos recolher uma panóplia de objetivos definidos pelos promotores das atividades. Entre todos, emergem aqueles que visam “adquirir”, “analisar”, “avaliar”, “comemorar/celebrar”, “compreender”, “conhecer”, “consciencializar”, “consolidar”, “contactar”, “contribuir”, “cultivar”, “desenvolver”, “despertar”, “dinamizar”, “estimular”, “identificar”, “incentivar”, “informar”, “intervir”, “motivar”, “observar”, “organizar”, “participar”, “partilhar”, “perceber”, “possibilitar”, “potenciar”, “preservar”, “prevenir”, “produzir”, “promover/fomentar/divulgar”, “proporcionar”, “reforçar”, “relacionar”, “sensibilizar” e “valorizar”. Da mesma forma, no campo das atividades a realizar, observamos uma grande polivalência de atividades que atravessam várias áreas do conhecimento: ambiente e desenvolvimento rural, turismo e património local histórico,
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cultural e artístico, urbanismo e arquitetura, agricultura convencional e biológica, pecuária e aquacultura, fauna, flora, biologia e ciências experimentais, neuropsicofisiologia e medicina, eletrotecnia e mecânica, gestão empresarial e desenvolvimento sustentável, museologia, arte contemporânea e estética, transportes e comunicações, teatro e cinema, artes visuais e tecnológicas, gastronomia e alimentação saudável, física e robótica, energias alternativas e defesa do meio ambiente, leis, direito e tribunal, religião e diversidade religiosa, geologia e mineralogia, processos físicos, químicos e biológicos no tratamento de águas, cidadania, cultura e sociedade, línguas e argumentação filosófica, desporto, polivalências de atividades físicas e vida saudável, matemática, línguas, geografia, clima e relevo terrestre, informática e sociedade digital, finanças e contabilidade, festas e comemorações, entre outras. Com este estudo pretendemos proporcionar uma visão estatística do PAA da ESB, ao longo de 8 anos letivos consecutivos, concretamente, de 2009/2010 a 2016/2017, em diversas tipologias e momentos do ano letivo. 2. DADOS
Os dados foram recolhidos do PAA em suporte papel e digital, fornecido pela direção da Escola Secundária de Barcelinhos, nos anos letivos 2009-2010 a 2016-2017. As tipologias consideradas foram: «Gestão da Escola», «Visitas de Estudo», «Desportivas», «Culturais e Recreativas», «Biblioteca», «Clubes», «Colóquios e Palestras», «Publicações», «Atividades de Formação», «Outras» e «Área de Projeto». Contudo, a tipologia «Área de Projeto» apenas foi avaliada nos letivos 2009-2010 e 2010-2011; a tipologia «Culturais e Recreativas» não foi avaliada nos anos letivos 2009-2010 e 2010-2011. 3. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS
Utilizamos a frequência absoluta e a frequência relativa, a média ( x ) e o desviopadrão (s). A normalidade das distribuições nas variáveis quantitativas foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk (W):
, com b W n ( xi x )2 b2
n/2
i 1
ani 1.( xni 1 xi ), para n par
( n 1) / 2
i 1
ani 1.( xni 1 xi ) para n ímpar
i 1
em que: (.) i=1,2,…n, é a dimensão da amostra. (.) xi, são os valores ordenados da amostra, onde x1:n é o mínimo e xn:n o máximo. (.) b, é uma constante. (.) an-i+1, são as constantes geradas pelas médias, variâncias e covariâncias.
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Considerando todos os anos letivos, dentro de cada tipologia a comparação entre atividades previstas vs atividades realizadas foi efetuada pelo teste t de medidas emparelhadas:
t
D 0 sD
~ t n1 ,
n
com Di X i Yi , sendo
D X i Yi
n
i 1
Xi n
n
i 1
Yi n
n
i 1
Di n
e
s D2
( Di D ) 2 i 1 n 1
n
O nível de significância estatístico foi de =0.05.
4. RESULTADOS
As atividades previstas e realizadas foram, maioritariamente, planeadas e operacionalizadas por professores, tendo como principais destinatários os alunos. Em todos os objetivos e metas do projeto educativo estão consideradas um conjunto diversificado de atividades, ainda que o domínio 1 “Ensino e Aprendizagem”, relacionado com a melhoria dos resultados escolares e o sucesso educativo dos alunos, seja o que considera um maior número de atividades. No âmbito da gestão da escola, para além das atividades administrativas e pedagógicas da direção, estão também consideradas as atividades promovidas pela associação de pais e encarregados de educação, associação de estudantes, conselho administrativo, conselho pedagógico e conselho geral. (i) Análise global Nas Figuras 1 a 11 mostra-se a evolução verificada entre atividades previstas vs atividades realizadas em cada tipologia ao longo dos anos letivos. A Figura 12 mostra a evolução global, i.e., o somatório das atividades previstas e realizadas em todas as tipologias e respetiva evolução por ano letivo. (a) Em termos absolutos: - em 4 anos letivos a tipologia «gestão da escola» apresenta um maior número de atividades realizadas do que previstas; em 3 anos letivos um equilíbrio e em apenas 1 ano letivo predomina o maior número de atividades previstas face às realizadas. - em 2 anos letivos a tipologia «visitas de estudo» apresenta um maior número de atividades realizadas do que previstas; em 4 anos letivos um equilíbrio e em 2 anos letivos predomina o maior número de atividades previstas.
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- em 6 anos letivos a tipologia «desportivas» apresenta um maior número de atividades realizadas do que previstas; em 2 anos letivos um equilíbrio. Em nenhum ano letivo o número de atividades previstas foi superior às realizadas. - em 5 anos letivos a tipologia «culturais e recreativas» apresenta um equilíbrio entre o número de atividades previstas e realizadas; em 1 ano letivo predomina o maior número de atividades previstas. De notar que esta tipologia não foi avaliada em 20092010 e em 2010-2011. - em 4 anos letivos a tipologia «biblioteca» apresenta um equilíbrio entre o número de atividades previstas e realizadas; em 2 anos letivos predomina o maior número de atividades realizadas do que previstas, e em 2 anos o maior número de atividades previstas. - em 5 anos letivos a tipologia «clubes» apresenta um maior número de atividades realizadas do que previstas; em 2 anos letivos um equilíbrio e em 1 ano letivo predomina o maior número de atividades previstas. - em 5 anos letivos a tipologia «colóquios e palestras» apresenta o equilíbrio entre o número de atividades previstas e realizadas; em 3 anos letivos predomina o maior número de atividades realizadas. Em nenhum ano, o número de atividades previstas foi superior às realizadas. - em 6 anos letivos a tipologia «publicações» apresenta um equilíbrio entre o número de atividades previstas e realizadas; em 1 ano letivo um maior número de atividades realizadas, e em 1 ano letivo predomina o maior número de atividades previstas. - em 5 anos letivos a tipologia «atividades de formação» apresenta o equilíbrio entre o número de atividades previstas e realizadas; em 3 anos letivos predomina o maior número de atividades realizadas. - em 4 anos letivos a tipologia «outras» apresenta um equilíbrio entre o número de atividades previstas e realizadas; em 3 anos letivos um maior número de atividades realizadas, e em 2 anos letivos predomina o maior número de atividades previstas. - nos 2 anos letivos onde a tipologia «área de projeto» foi desenvolvida, predomina o maior número de atividades realizadas face às previstas. (b) em termos inferenciais: Não obstante os dados acima apresentados, uma questão impõe-se: será que os resultados da frequência absoluta são suficientemente “fortes” para gerar diferenças estatisticamente significativas entre as atividades previstas vs atividades realizadas? Para responder, recorreremos ao teste t de medidas emparelhadas. A um nível de significância de 5%, a tipologia «desportivas» e o «total de atividades» registam evidências estatisticamente significativas de diferenças entre as atividades previstas e realizadas (p<0.05). Em ambos os casos, devido ao valor médio mais elevado do número de atividades realizadas. As tipologias «gestão da escola» e «clubes» apresentam diferenças marginalmente significativas entre as atividades previstas e realizadas (p<0.10), com predomínio da média das atividades realizadas.
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Nas restantes tipologias, não existem diferenças estatisticamente significativas entre as atividades previstas vs atividades realizadas.
Visitas de Estudo
Gestão da Escola 100
120
t=-0.179; p=0.863 P=39.3; R=39.9 sP=22.12; sR=23.61
90 100
80 70
80
60 50
60
t=-1.972; p=0.089 P=97.3; R=102.6 sP=5.99; sR=10.88
40 20
40 30 20 10 0
0 20092010
20102011
20112012
20122013
20132014
Previstas
20142015
20152016
20092010
20162017
20102011
20112012
Figura 1 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «gestão da escola».
t=-3.347; p=0.012 P=12.5; R=18.5 sP=5.07; sR=6.55
Desportivas
20132014
Previstas
Realizadas
30
20122013
20142015
20152016
20162017
Realizadas
Figura 2 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «visitas de estudo».
Culturais e Recreativas 40 35
25
t=-0.001; p=0.999 P=16.0; R=16.0 sP=9.96; sR=10.71
30 20
25
15
20 15
10
10 5
5
0
0 20092010
20102011
20112012
20122013
20132014
Previstas
20142015
20152016
20162017
20092010
20102011
20112012
Realizadas
20122013
20132014
Previstas
Figura 3 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «desportivas».
20142015
20152016
20162017
Realizadas
Figura 4 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «culturais e recreativas».
Biblioteca
Clubes
35
80
30
70
t=-2.060; p=0.078 P=22.4; R=33.6 sP=9.86; sR=19.08
60
25
50
20
40 15
30
t=-0.795; p=0.452 P=23.4; R=21.4 sP=4.24; sR=5.50
10 5
20 10
0
0 20092010
20102011
20112012
20122013 Previstas
20132014
20142015
20152016
20162017
20092010
20102011
Realizadas
20112012
20122013 Previstas
Figura 5 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «biblioteca».
20132014
20142015
20152016
20162017
Realizadas
Figura 6 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «clubes».
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Publicações
Colóquios e Palestras 8
50 45
t=-0.314; p=0.763 P=3.4; R=3.1 sP=1.60; sR=1.89
7
40 35
t=-1.696; p=0.134 P=15.3; R=18.9 sP=13.29; sR=17.08
30
25 20
6
5 4
15
3
10
2
5
1
0 20092010
20102011
20112012
20122013 Previstas
20132014
20142015
20152016
20162017
0 2009-20102010-20112011-20122012-20132013-20142014-20152015-20162016-2017 Previstas
Realizadas
Figura 7 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «colóquios e palestras».
Realizadas
Figura 8 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «publicações».
Atividades de Formação
Outras
25
50
t=-0.775; p=0.463 P=19.5; R=21.8 sP=10.56; sR=11.29
45
20
t=-1.736; p=0.126 P=3.1; R=7.4 sP=2.59; sR=7.76
15 10
40 35 30
25 20 15
5
10 5
0
0 20092010
20102011
20112012
20122013 Previstas
20132014
20142015
20152016
20162017
20092010
20102011
20112012
Realizadas
20122013 Previstas
20132014
20142015
20152016
20162017
Realizadas
Figura 9 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «atividades de formação».
Figura 10 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «outras».
Área de Projeto
TOTAL DE ATIVIDADES
25
400 350
20
300
P=4.5; R=19.0 sP=0.71; sR=4.24
15 10
250 200 150
t=-2.618; p=0.034 P=249.3; R=284.1 sP=40.17; sR=70.32
100
5
50 0
0 20092010
20102011
20112012
20122013 Previstas
20132014
20142015
20152016
20162017
20092010
20102011
Realizadas
20112012
20122013 Previstas
Figura 11 – Evolução global do número de atividades previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos, na tipologia «área de projeto».
20132014
20142015
20152016
20162017
Realizadas
Figura 12 – Evolução global do número TOTAL DE ATIVIDADES previstas e realizadas, ao longo dos anos letivos.
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(ii) Por momento do ano letivo e tipologia As Tabelas 1 a 6 mostram a evolução do número de atividades, em cada tipologia, por momento do ano letivo: 1P: 1º período, 2P: 2º período, 3P: 3º período, ALA: ao longo do ano (neste caso, sempre que uma atividade se prolongava por, pelo menos, dois períodos letivos foi considerada ALA). A análise que se segue é apoiada na média aritmética e na percentagem do total. Assim: - A tipologia «gestão da escola» tem a maior parte das atividades previstas e realizadas no 1º e 3º períodos letivos. Nesta tipologia, em termos médios, regista-se um acréscimo de atividades face ao previsto no 1º, 2º e 3º períodos, e uma diminuição de atividades realizadas ao longo do ano. - A tipologia «visitas de estudo» regista marcadamente o maior número de atividades previstas e realizadas no 2º período letivo. - As tipologias «desportivas» e «culturais e recreativas» têm a maior parte das atividades previstas e realizadas no 1º e 2º períodos letivos. Embora as tipologias «colóquios e palestras» e «área de projeto» tenham previsto realizar a maior parte das atividades no 1º e 2º períodos, foi no 2º e 3º períodos que se realizou em maior número. - A maior parte das atividades previstas e realizadas na tipologia «visitas de estudo» ocorreu no 2º período letivo. - O maior número de atividades previstas nas tipologias «clubes», «publicações», «atividades de formação» e «outras» foram no 1º período e ao longo do ano letivo. Contudo, «clubes» e «outras» realizaram o maior número de atividades no 1º e 2º períodos letivos; «publicações» no 3º período, e «atividades de formação» no 2º e 3º períodos. - Em termos globais, a ordem decrescente de previsão e realização de atividades ocorreu da seguinte forma: 1º período, 2º período, 3º período e ao longo do ano letivo. Tabela 1 – Evolução do número de atividades previstas e realizadas, por período escolar, em cada ano letivo, nas tipologias «gestão da escola» e «visitas de estudo». Gestão da Escola Ano
Previstas
Visitas de Estudo
Realizadas
Previstas
Realizadas
Letivo
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
2009-2010
32
14
32
9
31
14
31
9
18
36
13
0
18
45
24
0
2010-2011
36
17
29
12
32
16
33
15
23
45
12
0
20
33
14
0
2011-2012
36
16
27
12
35
20
31
20
10
19
6
0
9
12
10
0
2012-2013
36
14
31
20
38
14
31
14
5
3
7
1
5
6
14
0
2013-2014
36
12
33
17
37
16
28
15
8
16
7
0
6
13
10
0
2014-2015
36
15
31
19
40
15
38
17
11
14
2
0
8
10
6
3
2015-2016
35
14
33
20
45
16
37
17
10
14
7
0
11
7
10
0
2016-2017
35
16
33
20
43
15
41
17
10
14
3
0
12
10
2
1
x
35,3
14,8
31,1
16,1
37,6
15,8
33,8
15,5
11,9
20,1
7,1
0,1
11,1
17,0
11,3
0,5
s
1,39
1,58
2,17
4,45
4,96
1,91
4,43
3,21
5,79
13,60
3,83
0,35
5,41
14,14
6,50
1,07
% total
36,2
15,2
32,0
16,6
36,7
15,3
32,9
15,1
30,3
51,3
18,2
0,3
27,9
42,6
28,2
1,3
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Tabela 2 – Evolução do número de atividades previstas e realizadas, por período escolar, em cada ano letivo, nas tipologias «desportivas» e «culturais e recreativas». Desportivas Ano
Previstas
Culturais e Recreativas Realizadas
Previstas
Realizadas
Letivo
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
2009-2010
4
5
2
0
2
10
3
1
---
---
---
---
---
---
---
---
2010-2011
6
5
3
3
9
6
6
2
---
---
---
---
---
---
---
---
2011-2012
3
3
2
1
3
15
5
0
11
13
1
9
13
19
1
3
2012-2013
5
1
1
0
3
2
3
0
6
8
2
3
6
8
3
3
2013-2014
7
6
2
0
8
5
7
0
8
9
0
0
7
6
0
0
2014-2015
6
10
5
1
7
5
12
2
7
2
0
0
4
2
1
3
2015-2016
5
3
1
0
11
7
3
1
5
3
1
0
4
2
2
0
2016-2017
3
5
2
0
3
3
2
2
5
2
1
0
5
3
1
0
x
4,9
4,8
2,3
0,6
5,8
6,6
5,1
1,0
7,0
6,2
0,8
2,0
6,5
6,7
1,3
1,5
s
1,46
2,66
1,28
1,06
3,41
4,17
3,27
0,93
2,28
4,54
0,75
3,63
3,39
6,50
1,03
1,64
% total
39,0
38,0
18,0
5,0
31,1
35,8
27,7
5,4
43,8
38,5
5,2
12,5
40,6
41,7
8,3
9,4
Tabela 3 – Evolução do número de atividades previstas e realizadas, por período escolar, em cada ano letivo, nas tipologias «biblioteca» e «clubes». Biblioteca Ano
Previstas
Clubes Realizadas
Previstas
Realizadas
Letivo
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
2009-2010
0
11
4
2
3
3
3
9
11
9
9
0
11
27
9
2
2010-2011
6
6
5
11
6
8
14
0
8
6
3
11
16
34
19
4
2011-2012
1
5
2
12
3
6
2
11
2
3
1
9
3
2
3
9
2012-2013
3
3
3
14
7
4
6
12
4
3
1
10
7
3
1
11
2013-2014
7
5
3
7
10
6
3
5
0
0
2
9
2
2
3
12
2014-2015
5
7
1
8
6
6
1
7
4
1
0
6
5
7
4
8
2015-2016
19
8
2
0
6
5
3
3
15
8
1
13
19
3
5
10
2016-2017
18
9
0
0
7
6
0
0
7
5
2
16
7
14
3
4
x
7,4
6,8
2,5
6,8
6,0
5,5
4,0
5,9
6,4
4,4
2,4
9,3
8,8
11,5
5,9
7,5
s
7,27
2,55
1,60
5,52
2,27
1,51
4,41
4,67
4,93
3,20
2,83
4,77
6,11
12,52
5,79
3,70
% total
31,6
28,9
10,7
28,9
28,1
25,7
18,7
27,5
28,5
19,6
10,6
41,3
26,0
34,2
17,5
22,3
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
49 | P á g i n a
Tabela 4 – Evolução do número de atividades previstas e realizadas, por período escolar, em cada ano letivo, nas tipologias «colóquios e palestras» e «publicações». Colóquios e Palestras Ano
Previstas
Publicações
Realizadas
Previstas
Realizadas
Letivo
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
2009-2010
5
12
6
0
6
16
18
0
3
0
1
0
0
0
1
3
2010-2011
12
13
11
5
11
24
12
0
4
2
0
0
0
2
3
0
2011-2012
9
11
3
2
11
7
8
1
1
0
0
4
0
0
0
1
2012-2013
4
0
0
0
3
0
2
0
2
0
0
1
2
0
0
0
2013-2014
3
4
2
3
3
6
3
1
0
1
0
1
0
1
3
2
2014-2015
3
1
0
3
3
1
1
1
0
0
0
3
0
0
0
2
2015-2016
1
2
2
1
1
5
3
2
0
0
0
3
1
0
0
3
2016-2017
2
1
1
0
0
0
1
1
0
0
0
1
0
0
0
1
x
4,9
5,5
3,1
1,8
4,8
7,4
6,0
0,8
1,3
0,4
0,1
1,6
0,4
0,4
0,9
1,5
s
3,76 5,53 3,72
1,83
4,23 8,52 6,19
0,71
1,58
0,74 0,35
1,51
0,74 0,74 1,36
1,20
% total
32,0 36,1 20,5
11,5
25,2 39,1 31,8
4,0
37,0
11,1
48,1
12,0
48,0
3,7
12,0 28,0
Tabela 5 – Evolução do número de atividades previstas e realizadas, por período escolar, em cada ano letivo, nas tipologias «atividades de formação» e «outras». Atividades de Formação Ano
Previstas
Outras
Realizadas
Previstas
Realizadas
Letivo
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
2009-2010
2
2
0
0
2
11
9
0
16
11
2
0
22
12
9
0
2010-2011
3
1
0
1
3
5
8
0
17
7
1
0
11
11
7
0
2011-2012
0
0
0
0
0
0
0
0
10
11
4
14
11
7
5
3
2012-2013
2
0
0
1
2
1
3
2
9
2
0
6
7
4
1
3
2013-2014
0
3
0
5
2
0
1
3
2
1
2
5
4
2
3
2
2014-2015
0
1
0
2
0
1
0
1
5
3
2
5
4
9
7
6
2015-2016
0
0
0
1
0
0
1
1
1
2
1
6
0
2
3
7
2016-2017
0
0
0
1
0
0
0
3
1
1
3
6
3
1
2
6
x
0,9
0,9
0,0
1,4
1,1
2,3
2,8
1,3
7,6
4,8
1,9
5,3
7,8
6,0
4,6
3,4
s
1,25
1,13
0,00
1,60
1,25
3,92
3,69
1,28
6,46
4,30
1,25
4,37
6,92
4,34
2,83
2,72
% total
28,0
28,0
0,0
44,0
15,3
30,5
37,3
16,9
39,1
24,4
9,6
26,9
35,6
27,6
21,3
15,5
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
50 | P á g i n a
Tabela 6 – Evolução do número de atividades previstas e realizadas, por período escolar, em cada ano letivo, na tipologia «área de projeto» e TOTAL DE ATIVIDADES. Área de Projeto Ano
Previstas
TOTAL DE ATIVIDADES Realizadas
Previstas
Realizadas
Letivo
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
1P
2P
3P
ALA
2009-2010
2
2
0
0
2
11
9
0
93
102
69
11
97
149
116
24
2010-2011
3
1
0
1
3
5
8
0
118
103
64
44
111
144
124
21
2011-2012
---
---
---
---
---
---
---
---
83
81
46
63
88
88
65
48
2012-2013
---
---
---
---
---
---
---
---
76
34
45
56
80
42
64
45
2013-2014
---
---
---
---
---
---
---
---
71
57
51
47
79
57
61
40
2014-2015
---
---
---
---
---
---
---
---
77
54
41
47
77
56
70
50
2015-2016
---
---
---
---
---
---
---
---
91
54
48
44
98
47
67
44
2016-2017
---
---
---
---
---
---
---
---
81
53
45
44
80
52
52
35
x
2,5
1,5
0,0
0,5
2,5
8,0
8,5
0,0
86,3
67,3
51,1
44,5
88,8
79,4
77,4
38,4
s
0,71
0,71
0,00
0,71
0,71
4,24
0,71
0,00
14,82 25,18
9,99
15,17
12,16
43,65
26,92
10,86
% total
55,6
33,3
0,0
11,1
13,2
42,1
44,7
0,0
34,6
20,5
17,9
31,3
28,0
27,3
13,5
27,0
5. CONCLUSÕES
Por tipologia, o maior número de atividades realizadas comparativamente às previstas é mais evidente nas «desportivas», seguido da «gestão da escola» e «clubes». As restantes tipologias registam um equilíbrio entre atividades previstas vs realizadas. Por período escolar, o 1º período é o momento preferido para a operacionalização de atividades. Os menos preferidos são o 3º período e ao longo do ano. Em termos globais, há uma tendência para a realização de mais atividades do que as previstas inicialmente. Igualmente, o número de atividades realizadas tem vindo a decrescer ao longo dos anos. Esta tendência é apenas contrariada pelas atividades relativas à «gestão da escola». 6. AGRADECIMENTOS
Ao Presidente do Conselho Geral, Dr. João Rodrigues; ao Diretor da ESB, Dr. António Carvalho; a todos os conselheiros do Conselho Geral; aos elementos do Conselho Geral que compuseram a Comissão para o PAA: Idalina Magalhães (pessoal não docente, 2009 a 2017), José Domingos Sousa (alunos EFA, 2009 a 2011), Josefina Fernandes (comunidade local: Centro de Saúde, 2009 a 2013), Rodolfo Sobral (alunos, 2012 a 2013), David Alcino (comunidade local: Amigos da Montanha, 2013 a 2107), Rui Campos (alunos, 2013 a 2015), Ana Sofia Gonçalves (alunos, 2015 a 2016) e Daniela Beatriz Costa (alunos, 2016 a 2017).
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
51 | P á g i n a
ANEXOS – totais por ano e tipologia 2009-
2010-
2011-
2012-
2013-
2014-
2015-
2016-
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Tipologia
P
R
P
R
1. Gestão da Escola
87
85
94
2. Visitas de Estudo
67
87
3. Desportivas
11
4. Culturais e Recreativas
P
P
R
96 91 106 101
97 98
96
101 110 102
115 104 116
80
67 35
31
16
25
31
29
27
27
31
28
27
25
16
17
23
9
23
7
8
15
20
22
26
9
22
10
10
---
---
---
--- 34
36
19
20
17
13
9
10
9
8
8
9
5. Biblioteca
17
18
28
28 20
22
23
29
22
24
21
20
29
17
27
13
6. Clubes
29
49
28
73 15
17
18
22
11
19
11
24
37
37
30
28
7. Colóquios e Palestras
23
40
41
47 25
27
4
5
12
13
7
6
6
11
4
2
8. Publicações
4
4
6
5
5
1
3
2
2
6
3
2
3
4
1
1
9. Atividades de Formação
4
22
5
16
0
0
3
8
8
6
3
2
1
2
1
3
10. Outras
29
43
25
29 39
26
17
15
10
11
15
20
10
12
11
12
11. Área de Projeto
4
22
5
16
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
R
P
R
P
R
P
R
P
R
P – previstas; R – realizadas Ano
Gestão da Escola
Visitas de Estudo
Desportivas
Culturais e Recreativas
Letivo
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
2009-2010
87
85
67
87
11
16
---
---
2010-2011
94
96
80
67
17
23
---
---
2011-2012
91
106
35
31
9
23
34
36
2012-2013
101
97
16
25
7
8
19
20
2013-2014
98
96
31
29
15
20
17
13
2014-2015
101
110
27
27
22
26
9
10
2015-2016
102
115
31
28
9
22
9
8
2016-2017
104
116
27
25
10
10
8
9
Ano
Biblioteca
Clubes
Colóquios e Palestras
Publicações
Letivo
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
2009-2010
17
18
29
49
23
40
4
4
2010-2011
28
28
28
73
41
47
6
5
2011-2012
20
22
15
17
25
27
5
1
2012-2013
23
29
18
22
4
5
3
2
2013-2014
22
24
11
19
12
13
2
6
2014-2015
21
20
11
24
7
6
3
2
2015-2016
29
17
37
37
6
11
3
4
2016-2017
27
13
30
28
4
2
1
1
Schola 2017 / 2018
Escola Secundária de Barcelinhos
Ano
52 | P á g i n a
Atividades Formação
Outras
Área de Projeto
TOTAL
Letivo
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
Previstas
Realizadas
2009-2010
4
22
29
43
4
22
275
386
2010-2011
5
16
25
29
5
16
329
400
2011-2012
0
0
39
26
---
---
273
289
2012-2013
3
8
17
15
---
---
211
231
2013-2014
8
6
10
11
---
---
226
237
2014-2015
3
2
15
26
---
---
219
253
2015-2016
1
2
10
12
---
---
237
256
2016-2017
1
3
11
12
---
---
224
221
Schola 2017 / 2018
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Escolhas para a vida Por Susana Patrícia Ferreira Barbosa, 12.º D A vida é um curto espaço de tempo em que nós, humanos, estamos num planeta, na Terra. Neste período, vamos sendo obrigados a efetuar inúmeras escolhas, umas mais fáceis, outras mais difíceis, mas todas elas têm consequências na nossa vida. Cada atitude nossa acaba por ser uma escolha e, são estas decisões que vão moldando a nossa personalidade e aquilo que vamos ser, num futuro próximo. Lembro-me de há tempos atrás ouvir a frase “até mesmo quando não escolhemos nada, estamos a efetuar uma escolha”. Fiquei a pensar, por momentos e, foi então, que percebi que a nossa vida é feita de escolhas em todos os momentos, horas e minutos. De um modo geral, a vida acaba por ser a soma de todas as opções que efetuamos. Desde muito cedo, vemo-nos obrigados a realizar pequenas escolhas que pouco impacto terão, como, por exemplo, se preferimos comer uma maçã ou um pão. No entanto, com o passar do tempo, teremos de fazer opções mais complexas e com um maior impacto a longo prazo. A este caso podemos associar um daqueles que é o maior dilema dos alunos finalistas do secundário: que caminho seguir? A meu ver, esta é, talvez, a escolha mais complicada que irei ter de tomar, visto que é ela que irá quase que definir o meu futuro. No entanto, há que colocar aquele pequeno medo que nos acompanha, desde sempre, de lado e apostar naquilo que mais gostamos e nos faz feliz. São várias as decisões complicadas que iremos ter de efetivar, ao longo desta caminhada, mas também serão muitas as surpresas e recompensas que nos aguardam no futuro. Posto isto, não devemos ter medo de arriscar, uma vez que, mesmo que tenhamos feito a escolha errada, há sempre uma forma de dar a volta. Afinal, o que seria a vida sem erros? Concluindo, penso que devemos sempre encarar todas as opções que vamos ter de equacionar como um desafio e fazê-las da forma mais responsável possível. O prémio será uma vida bem estruturada e feliz, porque este percurso é o reflexo das nossas escolhas.
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“Dura Praxis, Sed Praxis” 11 Por Luís Miguel Ferreira, 12.º A Entre os rituais em latim e a supressão da individualidade estará, certamente, uma explicação sociológica bem mais complexa que a banalidade proferida entre jornais e redes sociais acerca da praxe. As opiniões, essas reduzem-se a duas posições antagónicas: ou a profunda devoção ou a profunda rejeição, no entanto, entre elas encontra-se um oceano de debate e ponderação que parece ser ignorado. Mas, afinal, o que é a praxe? Através de uma rápida pesquisa na internet, encontramos inúmeras definições para este termo, entre elas: "conjunto de práticas institucionais dotadas de especificidade e que têm o propósito de preservar uma tradição tida como original, assumindo, por isso, formas que as aproximam do ritual.’’ (socióloga Maria Eduarda Cruzeiro- in A Praxe Como Fenómeno Social). Numa nota mais pessoal, a praxe é, no fundo, nada mais do que uma manifestação de uma cultura. A cultura do coletivismo hierárquico, que consiste na já mencionada supressão do indivíduo e da sua vontade em prol da união e do espírito de convivência e igualdade. Por um lado, as vantagens desta prática são inúmeras, de entre elas o facto de integrar melhor os alunos que, possivelmente, se encontram longe da família, através de jogos que implicam a interação com outros alunos da academia e promovem o espírito de interajuda e companheirismo, permitindo, ainda, o conhecimento os novos colegas, de uma forma mais célere. Um outro ponto positivo é o facto de a praxe não ser uma atividade ou prática obrigatória, ou seja, cada estudante pode escolher, como cidadão livre que é, se irá ou não participar nela, dando assim o total poder de escolha ao aluno e promovendo o seu espírito de análise.
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A praxe é dura, mas é praxe.
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Por outro lado, há os devotos da ideia de que a praxe não tem qualquer fim lógico ou plausível e serve apenas para deleite dos alunos mais velhos, a fim de se sentirem mais poderosos ou superiores aos novos alunos. Referem, ainda, que não é uma prática segura e que põe até em risco, por vezes, a vida dos jovens universitários, ideia essa causada pelas notícias extremamente exageradas e seletivas da imprensa portuguesa. Pessoalmente, acredito que a praxe, dentro de certos limites, promove a integração e relação entre colegas, o espírito académico, o amor ao curso e até a adaptação a uma, possível, nova cidade. A verdade é que não devemos negar nada à partida sem o experimentar, e, de facto, são muitas mais as histórias positivas vivenciadas nas praxes, que marcam para a vida quem as experienciou, do que o contrário. Para concluir, deixo uma citação de Jim Rohn: “Seja um estudante, não um seguidor. Não vá simplesmente fazer o que alguém diz. Tenha interesse pelo que alguém diz, então debata, pondere e considere de todos os ângulos”, ou seja, mesmo que nos contem factos negativos acerca de algo, devemos sempre questionar e experimentar (o experimentável) para termos a verdadeira noção do que se trata, e, quando experimentamos devemos ter consciência dos nossos limites e do limite do que consideramos razoável, plausível e nos deixa confortáveis, e a praxe é um excelente exemplo disso.
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Por Diana Morim, 12.º C Desde pequenos, quando ainda nem ler sabemos, até ao fim da vida, a Literatura faz parte do nosso quotidiano, mas quando nos colocam a pergunta: “Qual a importância da Literatura para a Humanidade?” não sabemos dar uma definição concreta. Em primeiro lugar, quando se procura no dicionário o significado de Literatura aparece “arte de escrever”. Mas será que esta é a única definição de Literatura? Como Sigmund Freud referiu “Os poetas e os romancistas são aliados preciosos, e o seu testemunho merece a mais alta consideração, porque eles conhecem, entre o céu e a terra, muitas coisas que a nossa sabedoria escolar nem sequer sonha ainda. São, no conhecimento da alma, nossos mestres, que somos homens vulgares, pois bebem de fontes que não se tornaram ainda acessíveis à ciência.”, perante isto, conclui-se que a Literatura é muito mais que a arte de escrever, influenciando de uma forma grandiosa o nosso conhecimento. Porém, numa sociedade onde há poucos leitores e uma grande carência educacional, não se pode esperar que se tenha uma compreensão mais abrangente sobre o tema. Em segundo lugar, a Literatura permite ao indivíduo estimular os seus conhecimentos, refletindo sobre assuntos que nunca refletiu, ou seja, “a nossa sabedoria escolar nem sequer sonha ainda” como Sigmund Freud opinou. Desta forma, a Literatura tem grande importância para a sociedade pois contribui para a valorização cultural e social do indivíduo, desenvolvendo o seu senso crítico, tendo a capacidade de chegar à alma, fazendo reflexões sobre o mundo e realidade e, até, sobre nós mesmos sendo exemplo disso, o meu livro preferido “Milk and Honey” de Rupi Kaur que despertou o meu sentido crítico sobre vários assuntos, refletindo imenso sobre mim mesma e sobre a sociedade que me rodeia, despoletando em mim a vontade de querer mudar o mundo. Deste modo, visto que a Literatura enriquece
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tanto o ser humano, é normal ser importante no âmbito escolar, sendo uma forte influência em cada um de nós. No entanto, há uma grande quantidade de estudantes que menosprezam a Literatura, porém, aqueles que a valorizam, usufruem, sem dúvida, dos benefícios que a Literatura oferece, nomeadamente, cultura, lazer, enriquecimento vocabular e perspetivas diferentes da vida e do mundo. Um grande exemplo disto é a influência que Fernando Pessoa teve em mim, especificamente na minha maneira de pensar, pois ao longo do estudo da sua poesia e obra fui-me identificando com alguns dos seus pensamentos, refletindo assim sobre a minha realidade e mudando maneiras de pensar não caindo na tentativa de cometer os mesmos erros que os antigos. Mas não se fica por aqui, um grande tema ao longo do meu estudo de Literatura é a temática da mulher, observando a grande evolução que esta tem, sendo musa inspiradora de vários autores como, por exemplo, na poesia trovadoresca, Cesário Verde e Eça de Queirós. Outro tema muito abordado é o patriotismo e a força de vontade do povo português, relembrando o quanto o nosso povo conquistou e o quanto é grandioso, havendo duas grandes obras focadas neste assunto: Os Lusíadas, Luís de Camões e Mensagem de Fernando Pessoa. Em suma, a Literatura é uma necessidade no nosso quotidiano, pois é um meio de expressar ideias e sonhos, inspirando os que nos rodeiam, revolucionando, assim, o mundo.
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Comportamentos Por Ana Novais, 12.º D A Natureza é um lar que acolhe todos os seres vivos independentemente das suas caraterísticas e que, a cada amanhecer, fascina ainda mais. Talvez por ser tão acolhedora seja tão vulnerável aos constantes ataques do Homem que, de forma irresponsável, destrói o seu próprio bem-estar. O meio natural é um paraíso repleto de preciosidades inigualáveis a que ninguém é indiferente. O sol, a água e o ar são elementos fundamentais à vida humana e quase ninguém reconhece o seu verdadeiro valor. Todos queremos a vida idealizada, mas nem todos compreendemos e respeitamos o papel da Natureza. Andamos tão atarefados na busca da “felicidade” que nem percebemos que o essencial está ali, ao nosso dispor. A Natureza é um lugar belo onde encontramos serenidade e inspiração para um futuro mais próspero. Porém, o Homem faz questão de prejudicar tudo aquilo que o rodeia e o ambiente não é exceção. São inúmeros os problemas que o planeta enfrenta. Morrem os animais, morrem as plantas e quiçá morrem as pessoas de tanta ganância. Desde há muito que existe o problema do aquecimento global, no entanto este está a agravar-se cada vez mais o que assusta muitas pessoas. Além disso, sabemos que o pulmão do mundo está em extinção, pois, para muitos, a Amazónia é uma fonte de rendimento. Acabam as árvores, matam-se as espécies mais raras e belas e tudo com intuito de obter dinheiro. Depois vemos
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as notícias sobre as alterações climáticas e ficamos muito apavorados, no entanto cometemos os mesmos erros dia após dia. Somos capazes de cometer as maiores barbaridades, mas somos incapazes de assumir as responsabilidades. É vergonhosa a forma como tratamos a Natureza. Para ultrapassar todos estes problemas devemos, a meu ver, evitar comportamentos irracionais como a poluição e a desflorestação e preservar os habitats naturais que são o seio dos animais. Concluindo, devemos encarar a Natureza como um alicerce para o futuro. É necessário preservar o meio natural, através de atitudes conscientes e de comportamentos civilizados, de modo a assegurar o bem-estar e a saúde de toda a população.
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A intervenção do Homem na Terra Por Ana Cardoso, 12.º A A relação do Homem com a Terra é, atualmente, um dos assuntos mais debatidos e discutidos, com as alterações climáticas a ocuparem um lugar de destaque. Porém, esse tema ainda está envolvido em muitas contradições e gera alguma discordância. Com efeito, apesar de já haver muita gente que queira proteger o planeta em que vivemos, ainda há quem não acredite que as nossas ações na Terra virão a ter consequências mais graves no futuro e continuam a agir normalmente, fazendo, por vezes, tudo o que puderem para enriquecer. Porém, nem sempre foi assim. Apesar de os problemas ambientais não serem uma coisa propriamente recente, no passado, o Homem intervinha muito menos no ambiente, retirando muito menos recursos à natureza e gerando muito menos resíduos, vivendo em harmonia com o planeta. Todavia, com o passar do tempo, o Homem começou a desprezar cada vez mais a Terra e, principalmente a partir da revolução industrial, a poluição começou a crescer. De facto, os problemas ambientais têm vindo a agravar-se e as consequências das nossas ações começam a manifestar-se. É exemplo disso o buraco da camada de ozono que, apesar de em 2017 ter atingido a sua dimensão mais pequena dos últimos 30 anos, continua a ter uma área que equivale a mais do dobro do território dos Estados Unidos. Esse buraco na camada de ozono é o responsável por muitos outros problemas que afetam a Terra como, por exemplo, o aumento do efeito de estufa que tem levado ao aumento da temperatura global e por conseguinte ao degelo das calotes polares e ao aumento do nível médio das águas do mar. Esses acontecimentos têm provocado muitos problemas em todo o mundo. Por exemplo, na Gronelândia o degelo tem vindo a aumentar, em África a seca extrema tem ameaçado a alimentação de muitos povos, no norte da Europa a chuva está cada vez mais frequente e tem
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tornado as cheias comuns no Inverno e pensa-se que pequenas ilhas no Pacífico como Kiribati, Maldivas e Fiji venham a desaparecer nos próximos 100 anos. Em Portugal os efeitos das alterações climáticas não são tão evidentes mas podemos constatar que as ondas de calor têm vindo a aumentar assim como a seca e que os incêndios cada vez mais constantes têm vindo a destruir a floresta portuguesa. Assim, é fundamental consciencializar as pessoas de que todas as suas ações têm consequências. Al Gore no seu documentário “Uma Verdade Inconveniente” relata os problemas das alterações climáticas e procura educar as pessoas para esses problemas, mostrando que o comportamento humano afeta significativamente o ambiente e que é necessário mudar os nossos atos para cuidar do planeta. Efetivamente, já no século XIX Charles Darwin avisava “Durante 2 mil milhões de anos a Terra “viveu” sem os seres humanos, não acho que ela precise de nós”, tentando mostrar que o planeta pode muito bem viver sem nós, se calhar até estaria melhor, mas mostrando-nos também que nós não poderíamos viver sem ele e que é por isso que é essencial alterar a nossa maneira de pensar e começar a adotar atitudes mais ecológicas para proteger o planeta. Contudo, ainda há muita gente que, apesar de todas as provas e exemplos das alterações climáticas, continuam a não acreditar nelas. Donald Trump, por exemplo, quando ainda não era presidente já afirmava “O conceito de aquecimento global foi criado por e para chineses, a fim de tornar a produção dos Estados Unidos não competitiva”, mostrando um total desrespeito pelas alterações climáticas, desrespeito esse que foi, uma vez mais, confirmado com a retirada do E.U.A do Acordo de Paris com a justificação de “proteger a América e os seus cidadãos” e para não prejudicar a riqueza do seu país, o que irá afetar em larga escala o resto do globo pois os Estados Unidos é um dos países que emite mais poluentes para a atmosfera. Em suma, se queremos que os nossos descendentes possam viver no mesmo planeta que nós, chegou a hora de agir e de começar a intervir mais positivamente na Terra, pois tal como Sir Robert BadenPowell uma vez disse “Procurai deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraste.”
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Os papéis da mulher e do homem na sociedade atual Por Alexandra Ferreira, 12.º E Na sociedade atual, a responsabilidade pela construção da sociedade é partilhada pelo homem e pela mulher. Ambos partilham responsabilidades, tendo papéis idênticos, quer a nível profissional, quer a nível familiar, onde antigamente se notava a maioria das desigualdades, sendo que atualmente são quase inexistentes. Em primeiro lugar, a mulher deixou a imagem de dona de casa para trás, e conquistou o seu lugar na sociedade atual, desempenhando várias funções: ao nível da política, da educação/ensino e da saúde, entre outros, continuam com o seu papel ativo na vida familiar. Assim sendo, ao nível da política, por exemplo, nos últimos anos, ocorreu uma evolução positiva no papel ativo da mulher na política, uma vez que foram adotadas medidas, como as “quotas voluntárias dos partidos” e a “Lei da Paridade” que contribuíram para aumentar o número de mulheres na execução da atividade política. Existem algumas figuras femininas conhecidas ao nível internacional e nacional, como por exemplo, a Angela Merkel que é a chanceler alemã e é considerada a mulher mais poderosa do mundo; a Assunção Cristas que é uma política portuguesa e atual presidente de um partido político português, o CDS-PP; e, por último, a Catarina Martins que é a deputada na Assembleia da República e coordenadora do Bloco de Esquerda. Por sua vez, ao nível da educação, a mulher tem uma presença cada vez maior. Com base em 2 notícias, Portugal tem mais professoras do que professores, em todos os níveis à exceção do Ensino Superior. Além disso, na UMinho, na área do ensino, 86% dos colocados são mulheres, em 2016. Há mais de 20 anos que a mulher domina o acesso ao Ensino Superior. Assim como acontece no ramo da
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educação/ensino, as mulheres são as que concorrem em maior número ao ensino superior, em cursos ligados à saúde. Desta vez, decidi optar pela Universidade do Porto, e 64% dos colocados, em 2016, são mulheres. Por sua vez, a exercer a função de médico, como por exemplo, a mulher tem uma nova vitória, visto que a partir de 2010, o sexo feminino está em peso no mercado de emprego, em áreas relacionadas com a saúde. Embora, a entrada da mulher, no mundo profissional, tenha ocupado mais do seu tempo disposto à prática da vida familiar, ela continua a ser fundamental na família. Deste modo, cabe à mulher a prática de várias atividades familiares. Felizmente, o homem, hoje em dia, coopera com ela, principalmente na criação e educação dos filhos. Mas, na generalidade, a mulher não consegue evitar trabalhos, como, cozinhar, arrumar a casa, entre outros. No entanto, podemos concluir que ao nível familiar, a divisão de papéis descarrega a mulher de uma multiplicidade de afazeres domésticos, que há uns 10 anos não existia. Portanto, se colocarem a pergunta “Qual o papel da mulher na sociedade atual?”. A resposta considerada correta é que a mulher, hoje em dia, desempenha o papel que ela quiser, pois é independente e tem capacidade de escolha. Em segundo lugar, o homem teve sempre um papel importante na construção da sociedade, ao longo dos tempos, sendo que continua com o seu lugar garantido em vários postos de atividades, tais como: no político, no desportivo, na saúde, entre outros. Deste modo, por exemplo, a política sempre foi uma área ligada aos homens, embora, nos últimos anos, a mulher tenha ganho protagonismo. Apesar deste aspeto, os homens atualmente dominam a política. Como exemplo deste facto, temos Portugal, e o nosso governo, em que mais de 50% dos ministros são homens, como por exemplo, o António Costa que é o nosso primeiro ministro português e o Marcelo Rebelo de Sousa que é Presidente da República Portuguesa. Por sua vez, se olharmos para quem está envolvido no desporto, verificamos que ainda hoje a maior parte é do sexo masculino. Deste modo, de acordo com o Pordata, os homens que praticam desporto, em Portugal, são o triplo das mulheres.
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Assim, o nosso desporto português é um exemplo, principalmente o futebol, em que o futebol masculino cativa a nossa sociedade e chama uma massa adepta bastante numerosa, enquanto o futebol feminino é precisamente o contrário, por exemplo, os jogos da seleção portuguesa feminina são abertos ao público, de forma a cativar os portugueses. Embora seja executadas ações como essas, o desporto, em Portugal, e no resto do mundo, está muito associado à figura masculina. Além disso, ao nível da saúde, apesar das mulheres exercerem em maior número profissões relacionadas com a saúde, os homens é que estão à frente dos grandes cargos. Exemplo disso é o que se passa no Hospital de Braga, na administração do hospital, onde a maioria é homem, também no Hospital São João, no Porto, a administração é liderada pelos homens. Deste modo, associados a esta situação estão a capacidade de liderança presente no sexo masculino e o estereótipo que em frente a algum posto importante tem que estar a figura masculina. Além do mais, atualmente, o homem ganhou importância numa atividade que antes era dispensável praticá-la, que são as atividades familiares/domésticas. Desta forma, o homem coopera com a mulher na vida familiar. Assim, a figura masculina demonstra envolvimento na criação e educação dos filhos e participa, ativamente, nos deveres do lar. Esta nova imagem do homem pode trazer benefícios e um exemplo é a proximidade do pai com o seu filho. Assim sendo, o homem encara os deveres familiares como um dever, e não como uma obrigação.
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Em terceiro lugar, é possível associar este tema a três obras literárias, sendo elas a Farsa de Inês Pereira, o Amor de Perdição e Os Maias. Começando com a Farsa de Inês Pereira, a obra decorre, durante a Idade Média, onde os papéis da mulher e do homem eram diferentes dos de hoje. A mulher no passado era encarregue de determinadas tarefas domésticas, como tomar conta dos filhos e da sua educação e governar a casa, por exemplo. Enquanto o homem representava a principal fonte de sustento para a família. Assim sendo, a Inês, por exemplo, enquanto solteira praticava as tarefas domésticas, e lamentava-se disso, enquanto a mãe a censurava, porque ela tinha que cumprir as regras e os valores da época. Além disso, a única forma de sobrevivência feminina era o matrimónio, na qual, a mulher tinha que ter determinadas características para agradar ao seu pretendente, como, por exemplo, falar pouco, não rir, não o encarar e olhar para baixo. Estas características foram ensinadas a Inês pela sua mãe. Quando Inês se casa com Brás da Mata, ele revela-se ditador, sendo que naquela altura, os homens tinham o poder sobre a mulher, e ele proibi-a de cantar e chega a ameaçá-la fisicamente em caso de desobediência. Embora haja uma oposição entre dois géneros de homens, Brás da Mata e Pero Marques, visto que o primeiro é ditador, enquanto o segundo é submisso à figura feminina, visto que é ingénuo. Por sua vez, a obra O Amor de Perdição ocorre durante o século XIX. Nesta altura, a mulher ocupava um papel secundário na família, dependendo sempre do homem e sendo totalmente responsável pelos filhos. Desta forma, o homem era o chefe da família e o qual imponha as regras. A mulher não tinha liberdade de escolha, sendo que obedecer era dever. Um exemplo desta falta de liberdade de escolha era que o pretendente era escolhido pelo pai, como na obra, o pai de Teresa decidi que ela deveria casar com o seu primo, Baltasar Coutinho. Deste modo, a mulher portuguesa era totalmente submissa, pois a sua obrigação era servir o marido. Assim, a mulher desta época não tinha identidade, uma vez que o homem a dominava. Por último, na obra Os Maias, a mulher não tinha poder de opinião, e não era bem visto uma mulher falar dos assuntos intelectuais ou discutir qualquer assunto da atualidade. Assim sendo, o homem era um ser intelectual, enquanto a mulher era um ser inferior, sem opinião.
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Ega diz “a mulher só devia ter duas prendas: cozinhar bem e amar bem”. Mais uma vez, as tarefas domésticas e a fidelidade estão associadas à figura feminina. Assim, o homem possuía o poder todo e a mulher devia-lhe obediência. A personagem Maria Eduarda Runa enquadra-se nesta caracterização, sendo um exemplo da sociedade e dos costumes da época. No entanto, Maria Monforte e Maria Eduarda inserem-se noutro tipo de caracterização, como serem seres fúteis e envoltas num ambiente de insatisfação. Assim, na obra, as mulheres são caracterizadas como adúlteras, e disso temos bastantes exemplos, como Maria Monforte, que abandonou Pedra da Maia e fugiu com Tancredo, Maria Eduarda que veio com Castro Gomes para Portugal, mas não é casada com ele. Portanto, Os Maias apresentam dois tipos de mulheres do século XIX. Em conclusão, a sociedade irá sempre apresentar desigualdades, em diversos aspetos, mas eu considero que, atualmente, é possível afirmar que a mulher ombreia com o homem. Já William Shakespeare dizia “O Mundo é um palco. E todos os homens e mulheres são apenas atores. Representamos muitos papéis na nossa vida …”, e a verdade é essa, ao longo da vida encarnamos múltiplos papéis que fazem de cada um de nós a personagem principal da nossa vida.
Bibliografia:
Tvi24 Público DGES Pordata
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O sonho comanda a vida Por Beatriz Sá, 12.º B O sonho comanda a vida é um tema intemporal e como tal, nunca é demais refletir acerca dele. Mas o que é o sonho? O sonho é a forma mais genuína e intuitiva que o ser humano tem de expressar os seus desejos, objetivos, anseios e motivações. Então, qualquer pessoa consciente sabe que em boa verdade, sem ambição a vida do ser humano seria muito vaga, desprovida de interesse, até porque a ambição faz parte da condição humana e só quando imbuído em sonhos, os tais que comandam a vida, o homem pode fazer o mundo avançar como dizia António Gedeão no poema A Pedra Filosofal. Partindo desta ideia inicial, percebemos que felizmente o descontentamento está incutido no ser humano, daí que Fernando Pessoa diga "Ser descontente é ser homem", evidenciando que a ambição é o ponto de partida de todas as conquistas, podendo estas ser ou não malévolas. Se por um lado, a curiosidade aliada á ambição de conhecer para lá do que é observável fez mover todos aqueles que embarcaram na descoberta de novos mundos, e temos como exemplo os navegadores portugueses no período dos Descobrimentos, onde homens deixaram tudo para trás, a sua família, a terra que os viu nascer, as suas certezas, porque estes não sabiam para onde iam, não sabiam quando voltavam à sua nação, ou mesmo se voltavam, tudo isto em busca do sonho de uma nação, que é visível nos Lusíadas de Luís Vaz de Camões e até na Mensagem de Fernando Pessoa.
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Por outro lado, nem sempre a ambição do ser humano foi benéfica para a humanidade, e temos como exemplo o holocausto, onde foram sacrificados inúmeros inocentes devido á exacerbada ambição de Hitler que conduziu à 2º Guerra Mundial, onde não poupou ninguém e destruiu parte da Europa. Assim sendo, vemos que a ambição e o sonho comandam a vida, mas também a podem destruir, caso o homem aplique indevidamente as suas capacidades para o bem comum e se sirva para apenas satisfazer os seus desejos. Então, para concretizarmos os nossos sonhos devemos seguir três passos. Primeiro enfrentá-lo, independentemente do resultado final, irás enfrentar novos desafios e irás crescer. A tua zona de conforto vai ser maior e assim saberás lidar melhor com novos obstáculos que nem sabias que tinhas. Segundamente, tem atitude positiva. O teu comportamento é um reflexo da tua atitude e com atitude positiva, ficas mais motivado e estimulas a concretização do sonho. E, por último, faz do sonho a tua prioridade. O sonho é algo realmente importante na tua vida, por isso faz dele o teu foco e dá tudo de ti para chegares até ele. Em conclusão, espero que seja o sonho a comandar a vossa vida, e não a vossa vida a comandar o sonho.
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Os desafios que os jovens de hoje enfrentam Por Ana Catarina Silva, 12.º B Ninguém sabe como será o mundo, nem como será a nossa sociedade daqui a um século, cinquenta anos ou até mesmo daqui a dez anos, mas temos a certeza que haverá diferenças, tal como aconteceu no passado. Quem nunca ouviu dizer “os jovens de hoje em dia é que têm sorte”, “eles têm tudo”, “não lhes falta nada”, “não sabem fazer nada”. Parece que nós não temos problemas nem desafios, mas tal como antigamente temo-los e enfrentámo-los. Podem não ser os mesmos do passado, como a fome, o trabalho infantil, mas eles existem. Durante a adolescência, o jovem passa pela necessidade de se definir, à medida que se distingue dos demais; começa a fazer as escolhas vocacionais para o seu futuro e tenta adaptar-se ao mundo que o rodeia, o que produz nele uma enorme tensão emocional e sensação de ansiedade. Com o estudo de algumas obras, conseguimos perceber alguns dos problemas da juventude de antigamente. Por exemplo, no estudo da “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, vimos qual era um dos grandes motivos para a personagem principal querer casar, Inês queria liberdade, estava cansada de receber as ordens da mãe e de passar os dias a fazer as tarefas domésticas, não podendo sair. Também em “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco, vimos a autoridade dos pais perante os jovens Teresa e Simão, não os deixando casar, nem viver o seu amor. Esta obra retrata que um dos grandes problemas de antigamente era o casamento por conveniência ou então a sua proibição devido à má relação entre famílias. Os problemas acima citados não são tão comuns hoje em dia, mas existem outros não menos traumatizantes e/ou stressantes, como é o caso da ausência dos pais, os divórcios, surgimento de novos conceitos
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de lar, o excesso de informação disponível, a dinâmica do mundo digital e das novas tecnologias, o leque de doenças incuráveis existentes, que carecem de investigações e estudos mais aprofundados, para se encontrar a cura e/ou prevenção, entre outros. A ausência dos pais, derivada da necessidade provocada pela globalização e também pelo aumento do custo de vida, em muitos casos obriga o casal a trabalhar fora, deixando os filhos sem o amparo e acompanhamento que necessitam. O divórcio dos pais gera transtornos que podem afetar na formação e definição de personalidade de muitos jovens, tornando-os sensíveis e mais suscetíveis a envolverem-se em caminhos ilícitos e de desenvolverem problemas psicológicos. O surgimento de novos conceitos de lar, nos quais os jovens têm que conviver com realidades que estão fora dos estereótipos comuns e tradicionais, gerando também em certos casos transtornos psicológicos e dificultando, por vezes, o seu enquadramento na sociedade. Como todos sabemos, um dos maiores problemas que enfrentamos hoje também é a pressão colocada sobre nós e sobre o nosso futuro. Acho que neste momento, um bom exemplo são os jovens do 12º ano. O ano em curso é um ano de grandes decisões, se querem continuar a estudar ou ir trabalhar, qual curso escolher, em que universidade, se a média chega ou não chega, os exames também estão aí à porta, exames esses que contam cerca de 50% da média para a entrada na universidade. Se decidirem prosseguir na via académica, irão viver um clima de competição e mais pressão, para que no final haja o risco de não conseguirem trabalhar na sua área de formação, pelo menos, aqui no nosso país. Para além do que foi referido anteriormente, também sabemos que um dos maiores problemas que os jovens enfrentam é a “pressão do mundo virtual”. Estudos revelam que os jovens passam mais de 4 horas por dia nas redes sociais, a jogar ou em frente da TV. Todo esse tempo leva a vários problemas como o isolamento, depressões, entre outros. O excesso de informação disponível e a dinâmica do mundo digital e as novas tecnologias obrigam os jovens a estarem mais atentos e a filtrarem cada vez mais os conteúdos para que possam usar as
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informações de maneira positiva e construtiva, garantindo dessa forma o seu sucesso e a sua formação. A partir das redes sociais as pessoas criaram vários estereótipos, o que faz com que os jovens não mostrem o que verdadeiramente são, para que se possam encaixar na sociedade e serem aceites. Por exemplo, segundo o psiquiatra “Diogo Telles Correia”, existe uma ligação direta entre o aumento da utilização das redes sociais e o acréscimo de patologias do foro psicológico nos jovens, como ansiedade e depressão. Para além disso, existem vários jovens que desenvolvem distúrbios alimentares para alcançarem o corpo perfeito, outros envolvem-se com o consumo de álcool e drogas ilícitas por julgarem estar na moda ou por verem os outros fazerem. Para concluir, acho que nós, “os jovens da atualidade”, também temos desafios e problemas para enfrentar diariamente, mas segundo aquilo que ouvimos, são esses problemas que nos irão ajudar no futuro. Perante algo menos bom, temos de nos levantar e lutar, pois tal como Franklin Roosevelt, antigo líder americano, disse “Nem sempre podemos construir o futuro para a nossa juventude, mas podemos construir a nossa juventude para o futuro”.
Bibliografia:
“Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente “Amor de Perdição”, de Camilo Castelo Branco https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102005242 https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102009333 https://www.youtube.com/watch?v=NEgoEgonx3U https://www.publico.pt/2017/09/07/sociedade/noticia/a-pressao-domundo-virtual-anda-a-mexer-com-a-saude-mental-dos-jovens-1784559 https://www.theguardian.com/society/2016/sep/24/teenagers-generationin-crisis https://wehavekids.com/parenting/Its-hard-on-teens
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Violência nas Relações entre os Jovens Por Juliana Ferreira, 12.º E A violência nas relações entre os jovens é um tema pouco consensual na sociedade portuguesa. Se há pessoas que a veem como natural e própria da juventude, há também quem ache alarmantes os resultados dos estudos mais recentes sobre a matéria. Na minha opinião, a violência na faixa etária em questão é crescente e cada vez mais normalizada e abrangente, ou seja, que atinge todos os tipos de relações. Há várias formas de agressão, seja ela física, psicológica, verbal, sexual, entre outras. Em primeiro lugar, a violência pode ser exercida por pessoas do círculo íntimo como irmãos, pais, amigos ou namorados/as. Ciúmes exagerados, discussões violentas, insultos, empurrões, puxões de cabelo, bofetadas, empurrões, murros, entre outros, são os comportamentos violentos mais comuns, mas nunca devem ser vistos como uma prova de amor nem como forma de solidificar qualquer tipo de relação. Por exemplo, a violência no namoro tem vindo a aumentar nos últimos anos, o que é preocupante porque pode ser um indicador de que no futuro haverá mais violência doméstica. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) mostra que o número de vítimas sinalizadas de violência no namoro aumentou quase 60% em 3 anos – 2014 a 2016. Em 2016, foram reportados 767 casos, o que representa um aumento de quase 10% face aos 699 de 2015 e de 60% em comparação com os 484 em 2014.
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Geralmente, a vítima é uma mulher entre os 18 e os 25 anos. Mas também os homens são atingidos, representando cerca 14.3% do total. Em 2015, os agressores eram maioritariamente ex-namorados (52.9%) enquanto que em 2016 foram mais os namorados (51.8%). Há ainda outro estudo, realizado pela UMAR, que mostra que um em cada quatro jovens legitima a violência no namoro, considerando normais ou aceitáveis atos de violência física, psicológica e sexual, entre outras. A APV documentou o caso de uma jovem que foi filmada, sem o seu consentimento, a ter relações sexuais pelo namorado, que, quando lhe batia, ameaçava-a com a divulgação dos vídeos. Em segundo lugar, os jovens estão também sujeitos a violência por parte de um grupo mais alargado. Isto pode deixar marcas permanentes na vida de um jovem, como baixa autoestima, insegurança, medo, ataques de pânico e ansiedade, abuso de estupefacientes, entre outros. O bullying, anglicismo que descreve o assédio num estabelecimento de ensino, é um exemplo de violência contínua levada a cabo geralmente por um grupo contra um individuo, por norma colegas de turma ou de escola. A EPIS - Empresários pela Inclusão Social - apurou que 62% dos jovens tinha conhecimento de bullying nas suas escolas, sendo 20% destes já tinham sido vítimas e 77% espectadores. As vítimas são normalmente passivas, inseguras, sensíveis, socialmente isoladas, tem pouca autoestima e reagem com choro. Os bullies costumam atuar em grupo, têm pouco aproveitamento escolar e idade superior às da vítima. Estes comportamentos são repetitivos e propositados de forma a magoar, humilhar e diminuir a vítima, objetivo conseguido com um aluno de 12 anos, em Mirandela que, em 2010, se suicidou atirando-se ao rio Tua.
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Algumas destas vertentes violentas foram ilustradas na literatura, nomeadamente em Amor de Perdição, no capítulo 10, em que Simão mata Baltasar, n’ A Farsa de Inês Pereira, em dois momentos, quando o escudeiro prende Inês Pereira em casa e quando esta maltrata Pero Marques verbalmente, e na obra de Fernando Pessoa, principalmente no Poema em Linha Reta. Concluo com a citação de Dalai Lama, “Violência não é um sinal de força, violência é um sinal de desespero e fraqueza” porque julgo que transmite que recorrer a ela é apenas uma forma de imposição e nunca uma solução pacífica e a longo prazo para qualquer tipo de conflito, ideia com a qual me identifico completamente.
Bibliografia:
- Diário de Notícias; - Observador; - APAV; - Google Imagens; - http://bullying8e.blogspot.pt/p/perfil-das-vitimas-de-bullying.html - Público.
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Emigração dos jovens: aspetos positivos e negativos Por Ana Rafaela Ferreira, 12.º B Muitos dos jovens portugueses emigram para o estrangeiro por muitas razões. Uma das razões pela qual eles emigram é o facto de, ao fim de acabarem o seu estudo no ensino superior, não conseguem arranjar emprego na área em que se formam, levando assim a que procurem no exterior a solução. Outra das razões para que isso aconteça é que, apesar de terem trabalho no seu país, estes necessitam de um melhor salário, o que leva a que emigrem para outro país. A emigração dos jovens tem aspetos quer positivos quer negativos. Por um lado, estes jovens, ao saírem do seu país de origem para trabalhar noutro, podem beneficiar disso. Em primeiro, conseguem arranjar um emprego no qual o salário é mais elevado do que noutro sítio onde poderiam trabalhar. Na “Farsa de Inês Pereira”, do Gil Vicente, estudado no 10º ano, os homens iam para o exército para conseguirem alimentar a sua família, pois o ganha-pão naquele tempo era servir o país. O “escudeiro”, o primeiro marido de Inês, era um desses homens. Em segundo, ganham experiência quer a nível pessoal quer a nível profissional, pois acabam por trabalhar e conviver com pessoas que falam outras línguas, com pessoas que vêm de diferentes pontos do planeta e que acabam por ter culturas diferentes, conhecendo assim novos horizontes e acabando por ajudá-los imenso a nível profissional. Segundo o Expresso, publicado em 2016, no ano 2015, havia 2,3 milhões de portugueses espalhados pelo mundo e a maioria não queria voltar. Destes 2,3 milhões de portugueses são principalmente jovens que emigram, sobretudo para o Reino Unido, devido a não encontrarem trabalho e, por vezes, às condições de trabalho nesse país serem muito melhores do que em Portugal. Por outro lado, a emigração leva a que haja prejuízo, quer a nível de pessoal de cada jovem, quer para o país de onde saem. A emigração dos jovens leva à diminuição da natalidade no seu país. Isto acontece devido ao facto de os jovens ao emigrarem acabarem por ficar nesse país e desenvolverem aí a sua vida pessoal, juntando-se com um
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parceiro e tendo aí os seus filhos, fazendo assim com que a natalidade baixe no seu país de origem. Outro aspeto que influencia, a nível negativo, a emigração dos jovens para o país é a diminuição da população. De facto, em Portugal, com a saída dos jovens para o estrangeiro, a população portuguesa tornou-se mais envelhecida e, consequentemente, a natalidade diminuiu. Um dos aspetos mais negativos é as saudades da família e dos amigos. Este aspeto leva a que muitos portugueses deixem tudo e voltem para casa por causa das saudades que sentem daquelas pessoas mais próximas que deixaram para trás. Segundo Eça de Queirós, “Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre”, ou seja, muitos dos jovens portugueses acabam por emigrar pois não conseguem arranjar emprego e, consequentemente, não têm dinheiro para as suas coisas, estando assim dependentes dos pais. Como não conseguem arranjar emprego, a fuga possível é saírem do país. Em suma, na minha opinião, se não há emprego, por exemplo aqui em Portugal, deve-se sair do país para conseguir arranjar trabalho na área onde se cada um se forma. Acho que se é aquilo que se quer, deve-se ir atrás do sonho, mesmo que implique estar longe da família e dos amigos. Bibliografia: https://www.publico.pt/2017/02/24/sociedade/noticia/emigracao-mantemos-niveis-altos-da-crise-e-isso-e-devastador-para-o-pais-1763125 https://www.publico.pt/2012/02/20/economia/noticia/o-que-ganhaportugal-com-a-emigracao-de-jovens-qualificados-1534552 https://www.publico.pt/2013/12/10/economia/noticia/mais-de-metade-dosjovens-portugueses-admitem-emigrar-1615757 https://www.dn.pt/economia/interior/emigracao-de-jovens-pode-ser-algoextremamente-positivo-2128461.html https://www.publico.pt/2013/10/29/sociedade/noticia/emigracao-pode-servista-como-algo-positivo-e-enriquecedor-1610689 http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-04-09-Nunca-houve-tantosportugueses-emigrados Manual 10º Ano “Mensagens” – “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente
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Os jovens e a popularidade: será a popularidade determinante para a afirmação de um jovem? Por Márcia, 12.º B Atualmente, a popularidade é um fator que pesa muito no dia a dia da maioria dos jovens, por isso podemos afirmar que para grande parte dos adolescentes a popularidade é determinante para a sua afirmação, para se sentirem bem com eles próprios, mas claro que nem todos dão tamanha importância à popularidade, consequentemente às redes sociais e que de todo precisam de ser populares para se afirmarem, ou terem a sua autoestima elevada. Pessoalmente, não acho que a popularidade seja determinante para nos afirmamos, temos outras variadíssimas formas de o fazer. Em pleno século XXI, a relação que grande parte dos adolescentes tem com a popularidade/redes sociais é como unha com carne, e isso torna-se complicado a partir do momento em que tanto as suas atitudes boas como as más ficam expostas. E, por vezes, com um simples comentário a pessoa passa de bestial a besta, o que afeta bastante os jovens do ponto de vista da autoestima, assim a pessoa popular procura demonstrar uma boa figura perante a presença de outros e muitas das vezes isso leva a uma falsificação da personalidade, em que a pessoa finge o que não é, pensando, agindo de uma maneira que não faz parte do seu eu. Mas no entanto, os jovens que não possuem essa pressão nos seus ombros, apresentam uma maior facilidade em aceitarem-se e descobrirem-se a si mesmos e assim conseguem afirmar-se. Por exemplo, os famosos podem ser muito criticados por fazerem algo que gostam e isso muitas das vezes leva à mudança de hábitos e escondem quem são verdadeiramente, enquanto que um jovem pouco conhecido pode fazer o que quer sem ser tão julgado.
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Para além disso, na sociedade atual vemos muitos casos de sucessos tanto a nível profissional como pessoal de pessoas que na sua juventude não eram populares, e que nem se importavam com o facto de não o serem, e não foi por isso que durante esse período de tempo se sentiam mais inferiores e com menos autoestima do que os conhecidos da sua altura. Mas mesmo assim conseguiram afirmar-se enquanto jovens e na idade adulta, mesmo não sendo populares e atingirem grandes cargos e serem das pessoas mais bem sucedidas mundialmente. De facto, ninguém pode negar que a juventude é uma peça essencial para o nosso futuro, pois na adolescência é que começamos a construir a nossa personalidade e muito do que somos e fizermos, vai refletir-se na nossa vida adulta. E temos por exemplo, bem perto de nós, um caso desses, o jogador Cristiano Ronaldo, que em jovem era uma pessoa muito simples, que não era muito popular e que mesmo assim conseguiu afirmar-se e hoje em dia é um orgulho para o seu povo, pois é das pessoas mais bem sucedidas de Portugal e do mundo. Para concluir, na minha opinião, a popularidade não é essencial na afirmação de um jovem, tendo em conta os argumentos apresentados, assim como exemplo dos mesmos temos “Os Maias”, de Eça de Queiroz, pois na obra, Carlos da Maia em adulto fracassou na vida, tanto a nível pessoal como profissional, e na sua juventude era um adolescente popular, adorado pelos seus amigos e conhecidos. Mas como já referi num argumento, a nossa juventude influencia muito a nossa vida adulta, sendo Carlos da Maia a prova disso mesmo, que a popularidade não é determinante para a nossa juventude e posteriormente para o nosso futuro. Para rematar, acho que a citação “Ser ou não ser” se enquadra no contexto, pois muitas vezes as pessoas fingem ser algo que não são, só para agradar aos outros, não são completamente genuínos, daí a expressão “Ser ou não ser”.
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Os papéis da mulher e do homem na sociedade atual (Na sociedade atual, a mulher ombreia com o homem.) Por Bruna Araújo, 12.º B A desigualdade de géneros é algo que infelizmente afeta todas as partes do mundo e especialmente as mulheres no seu quotidiano, tanto no trabalho como no seu seio familiar. No entanto muita coisa mudou em relação ao antigamente e atualmente caminha-se a passos largos para o fim da distinção entre os dois géneros. Desde o início que a mulher é vítima de discriminação por parte da sociedade. Durante muito tempo era vista como apenas mãe e dona de casa, idealização essa que já nascia dentro das próprias famílias. Desde cedo, elas eram familiarizadas com as tarefas domésticas como cozinhar, passar a ferro e tomar conta dos filhos como é o caso de Inês Pereira da obra "A Farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente, que era uma jovem rapariga cujo objetivo era casar para que se pudesse livrar das tarefas domésticas que desde o início lhe foram incutidas como as suas únicas funções. Atualmente, isso já não é assim, pois a mulher ocupa cada vez mais cargos de importância nas empresas e tem direito ao seu próprio percurso profissional como é o caso de Ângela Merkel que é chefe do governo Alemão. No século XXI, são vários os exemplos de trabalhos que inicialmente se pensava serem mais indicados para mulheres ou para homens. A quebra desta desigualdade no presente é evidente. Como por exemplo o facto de nos tempos que correm, os maiores chefes de cozinha serem do género masculino, já não há tanto a ideia que o sítio da mulher é na cozinha e que a sua única função é cozinhar e agradar ao seu marido. Noutros tempos, exigia-se às mulheres que logo que casassem passassem a ser cegamente obedientes aos seus maridos. O divórcio era tido como uma vergonha para toda a família e em alguns até como
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algo impensável. Nos tempos de hoje, as coisas mudaram, o número de mulheres que se subjugam aos seus maridos e se inferiorizam tem vindo, felizmente, a diminuir vertiginosamente, pois as mulheres deixaram de ter medo e começaram a valorizar-se mais. Como último exemplo eu escolhi um país, a Islândia. Este assinou uma lei que entrou em vigor em Janeiro de 2018 que proíbe as empresas norueguesas de pagarem menos a mulheres que têm trabalhos iguais aos dos homens. A verdade é que está muito longe de se atingir a igualdade de género, mas também é verdade que a sociedade caminha a passos largos para essa tão desejada mudança que deixará de dar de forma desigual oportunidades a homens e a mulheres, pois, tal como disse Dilma Rousseff: “A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia.”
Webgrafia e bibliografia:
https://www.publico.pt/2017/03/13/sociedade/opiniao/para-quando-aigualdade-de-genero-1764939 https://g1.globo.com/economia/noticia/islandia-e-1-pais-do-mundo-aimpor-igualdade-salarial-entre-homens-e-mulheres.ghtml https://eco.pt/2017/07/23/igualdade-de-genero-em-portugal-em-seisgraficos-e-testemunhos/ https://www.dn.pt/dinheiro/interior/mulheres-lideravam-285-dasempresas-em-portugal-em-2015-5061095.html https://executiva.pt/11208-2/ “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente
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Redes Sociais: vantagens e desvantagens Por Bruna Costa, 12.º B Uma Rede Social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Atualmente, as redes sociais são usadas por todas as faixas etárias, no entanto e ao contrário do que todos pensam, os adultos são os que dominam as redes sociais, nomeadamente a faixa etária dos 35 aos 44. Contudo, os adolescentes são, provavelmente, a faixa etária que despende mais do seu tempo nelas. O mundo da internet possui as suas vantagens e desvantagens, que, por vezes, estão relacionadas, isto é, uma vantagem usada de maneira errada pode trazer consigo uma desvantagem. Quanto às vantagens, podemos falar do grande poder de divulgação seja de currículos, trabalhos, empresas, vídeos, músicas, sites, entre outros – a nível profissional a divulgação de currículos e das competências permite uma maior facilidade no acesso às referências profissionais e pessoais, o que pode levar a mais oportunidades de emprego; troca de informações, opiniões, contacto de culturas; encontram-se amigos e/ou parentes (uma vez que em qualquer parte do mundo podemos aceder, ou seja, as distâncias tornam-se reduzidas); as notícias circulam mais rápido e, por isso, temos o conhecimento destas pouco tempo depois (as redes sociais foram muito importantes para a comunicação pós-tsunami no Japão); o marketing nas redes sociais pode sempre ser um método criativo e divertido de fazer negócios, atraindo novos cliente e mantendo uma página ativa e atualizada com conteúdo de interesse. Em relação aos aspetos menos positivos, as desvantagens de estarmos expostos numa rede social começam por ser desde logo o acesso a informação falsa e a identidade completamente fictícias; a falta de privacidade, embora esta possa ser controlada mediante a informação que queremos ou não divulgar; maior exposição à receção de mensagens ou envio de ficheiros com vírus; vício compulsivo – as
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pessoas podem-se esquecer da vida real pois ficam dependentes das redes sociais, ou seja, usadas de forma errada ou excessiva, as redes sociais podem prejudicar gravemente a saúde mental e até mesmo física dos indivíduos, pois depois as pessoas tornam-se sedentárias; esse mesmo vício compulsivo pode, inclusive, prejudicar famílias e parentes próximos, pois as pessoas viciadas gastam todo o seu tempo livre em redes sociais e não prestam atenção às pessoas ao seu redor. Neste caso, o hobby acaba por estragar relacionamentos reais. Em suma, as redes sociais podem ser bastante úteis e ajudar-nos a nível profissional, caso sejam bem usadas. A questão principal aqui é encontrar um caminho de como utilizar todas as vantagens que as redes sociais dão a todos os seres humanos, mas sem se esquecer da vida real. Por isso, o homem deve usufruir do melhor que elas lhe podem dar.
Bibliografia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_redes_sociais https://pt.slideshare.net/MaximBalitsky/redes-sociais-43880665 https://www.campograndenews.com.br/marketing-pessoal/o-que-saoredes-sociais http://tecnologia.culturamix.com/internet/vantagens-e-desvantagens-dasredes-sociais Livro de Português do 11º ano “Entre Palavras”
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A violência na televisão e nos jogos de computador Por Leandro Peixoto, 12.º E A violência na televisão e nos videojogos tem sido, desde a origem destes meios, um tema muito discutido na sociedade, sobretudo, devido à suposta influência que a violência que aparece reproduzida exerce sobre a população. Na minha opinião, apesar de não achar que a violência apresentada influencie o espectador ou jogador a praticar o mesmo ato, penso que deveria existir uma certa regulação, tal como existe nos jogos eletrónicos a restrição de idade e na televisão aquela bolinha vermelha que avisa o telespectador que existe conteúdo explícito no programa, pois acredito que algumas crianças são muito sensíveis ao conteúdo exposto. Ora, segundo dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, a longa exposição a violência na televisão pode levar crianças a desenvolver um certo tipo de ansiedade ou outros tipos de distúrbios mentais. No entanto, o argumento mais utilizado para regular a violência ou até mesmo para impedir de ser transmitida, é a de que as pessoas ao verem atos violentos irão reproduzi-los mais tarde. Assim, como referi anteriormente, não acredito nesta afirmação, principalmente, porque eu próprio, desde que me lembro, jogo vários jogos violentos, entre os quais, talvez os mais conhecidos por reproduzirem atos extremamente violentos onde posso praticar tortura noutras personagens e até atos de terrorismo: Grand Theft Auto e Counter Strike. Mas eu não me tornei um serial killer, assim como outros jogadores também não. De facto, esta afirmação pode ser, novamente, contrariada através dos gráficos 1 e 2, onde podemos observar que apesar do mercado de videojogos continuar a crescer ao longo dos anos, a taxa de criminalidade tem vindo a diminuir, neste caso, nos países da G7 que engloba as 7 economias mais avançadas do planeta e que são também dos maiores mercados de videojogos no mundo.
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Em suma, uma citação que eu decidi escolher para ilustrar este tema foi dita por Kurt Vonnegut, autor americano, que referiu “Uma das melhores coisas sobre os tempos modernos: Se morreres de uma forma horrível na televisão, não morreste em vão. Tu servirás de entretenimento”. De facto, esta citação do autor refere a quantidade de violência que passa hoje em dia na televisão como, por exemplo, quando foi a tragédia dos incêndios, onde as estações de televisão não passavam nada mais do que imagens dos incêndios do princípio ao fim do telejornal, para além de outras reportagens que foram realizadas. Além disso, decidi relacionar este tema com a «Ode Triunfal», de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, pois esta obra é conhecida por ter vários versos violentos que vão desde a automutilação, “Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto, / Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento” (vv. 29, 30) até tentativas de homicídio “Atirem-me para dentro das fornalhas! / Metam-me debaixo dos comboios! / Espanquem-me a bordo de navios! (vv. 137-139)”. Aliás, isto pode servir como mais um exemplo, porque para além do computador e da televisão, a própria literatura expõe muita violência, incluindo aquela que é estudada nos textos da escola. Mas, mais uma vez, aquilo que o poeta está a dizer não é para ser levado a sério, contendo apenas uma mensagem poética. Por fim, podemos concluir através destes vários exemplos que apesar da apresentação de violência na televisão e nos jogos de computador poderem, supostamente, criar distúrbios mentais, ninguém repete os mesmos atos violentos na vida real por influência daquilo que vê, joga ou lê. Bibliografia/Webgrafia
https://www.economist.com/news/briefing/21582041-rich-world-seeingless-and-less-crime-even-face-high-unemployment-and-economic https://newzoo.com/insights/articles/global-games-market-will-reach-1029-billion-2017-2/
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O Consumismo na sociedade atual Por Armanda Costa, 12.º E O termo Consumismo é designação de um tipo de atitudes e comportamentos que se caracterizam por um consumo impulsivo, descontrolado, irresponsável e muitas vezes irracional. Numa sociedade consumista, o consumidor é permanentemente atraído para a renovação e para a aquisição de novos produtos. Não é por acaso que a sociedade de hoje em dia, é conhecida como “sociedade de consumo”. Habitualmente, o consumismo está ligado ao modo de vida que é orientado pelo consumo exacerbado de coisas supérfluas, que procuram significado simbólico como a felicidade, o sucesso ou o prazer da compulsão estimulada sobretudo, pelos meios de comunicação de massa. A sociedade de consumo é um termo bastante utilizado para representar os avanços de produção do sistema capitalista, que se intensificaram ao longo do século XX, nomeadamente, nos Estados Unidos, o que possibilitou o aumento da escala de produção e incrementou o volume de mercadorias em circulação, aumentando assim o consumo de produtos. Segundo o meu ponto de vista, a sociedade capitalista atual é marcada por uma necessidade intensa de consumo, o que resulta numa maior necessidade de produção, que para atender a esta procura, gera cada vez mais empregos, que aumentam o dinheiro disponível na economia, mas acaba por ser revertido para o próprio consumo. A prática do consumismo é mais visível nas sociedades modernas capitalistas e na expansão da globalização, pois este consumo excessivo e desenfreado visa, sobretudo, o lucro das empresas e o desenvolvimento económico. Para além disso, o aumento cada vez maior de bens supérfluos, leva a nossa sociedade a uma deterioração dos hábitos e dos valores. Dentro deste processo contante de ver, desejar, comprar e voltar ao início, forma-se um ciclo vicioso. Se não houver uma consciencialização deste problema, não haverá alteração
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no descontrolo que o ser humano cria e naturalmente irá aumentar com o passar dos anos. Com a desmedida otimização em empresas, procura-se promover comodidade e conforto aos consumidores e, portanto, as inovações são intermináveis e a curto prazo, fazendo com que exista uma obrigação em adquirir o melhor produto, o mais avançado, sendo que o antigo na maioria das vezes ainda mantem um bom desempenho funcional. O papel dos medias influenciam o comportamento de cada um: menciona informações a respeito de produtos para que a venda seja realizada com maior facilidade, é um dos artifícios clássicos da propaganda, por exemplo, oferecer facilidade em compras parceladas e omitir juros significantes para consumidores leigos, é também outra forma de ostentar o dinheiro, e portanto, a maioria dos consumidores não sabem as consequências que o consumo lhes pode causar quer ao nível social, quer ao nível económico. Além disso, os produtos de última geração, por serem novidade no mercado, são cada vez mais caros, e muitos consumidores, na ânsia desenfreada de os obter, acabam por se endividar. Todos nós conhecemos exemplos de famosos ou pessoas comuns, que com a prática do consumismo exacerbado sofreram diversas consequências. Nicolas Cage foi um dos famosos que não teve uma posição consciente em relação à escolha dos bens essenciais. Nicolas Cage é um ator norte-americano e no auge da sua carreira a sua fortuna estava avaliada em 150 milhões. Por sua vez, ele fez investimentos despropositados, nomeadamente: - Ferrari Enzo avaliado em 1 milhão de dólares; - 15 casas, incluindo dois castelos dos quais ele nunca usufruiu; - 4 iates de luxo; - 300 mil dólares num crânio de Tarbossauro. No entanto, há 6 anos atrás, o ator foi taxado em milhões de dólares por impostos não pagos. Porém, segundo a revista Forbes, Cage ainda possui uma fortuna de 18 milhões de dólares, ou seja, talvez tenha optado por um modo de vida mais racional. Os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que os tipos de despesas que viram o seu peso aumentar, num período de 5 anos, aproximadamente, foram: produtos alimentares e
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bebidas não alcoólicas; habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis. Em conjunto, estas duas componentes da despesa passaram a representar 46,2% do total, contra 42,5% de há cinco anos. Em suma, a despesa total média dos portugueses em 2016 aumentou em relação a 2011. O consumismo relaciona-se com diversas obras literárias, entre elas, a «Ode Triunfal», de Álvaro Campos, heterónimo de Fernando Pessoa. A «Ode triunfal» é caracterizada pela apresentação exaltada das conquistas tecnológicas da modernidade, fruto da Revolução Industrial que, por sua vez, originou um modo de vida orientado por uma crescente propensão ao consumo de bens ou serviços, ou seja, o consumismo. De facto, com a leitura da obra, podemos identificar diversas expressões que realçam o consumismo no seculo XX. “Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo”; “escrocs exageradamente bem vestidos” e em “ Ó fazendas nas montras! Ó manequins! Ó últimos figurinos!/ Ó artigos inúteis que toda a gente quer comprar!”. N´Os Maias, obra literária de Eça de Queirós, podemos analisar, no décimo capítulo, “Corrida do hipódromo”, a prática de um consumismo inconsciente e exagerado. De facto, as senhoras vestiam “vestidos sérios de missas” que eram desapropriados ao evento desportivo, uma vez que, eles tinham “um ar de ter lama”. Além disso, utilizavam “chapéus emplumados da última moda” com vista a parecerem mais do que o que verdadeiramente eram. Assim, tal como na obra literária “Os Maias” e na sociedade atual, ambas são caracterizadas por um aparente luxo, em que as pessoas pelo facto de comprarem bens caros acham-se superiores a outras pessoas. Para ilustrar o tema, escolhi as seguintes citações: “Não somos ricos pelo que temos, e sim pelo que não precisamos ter.” IMMANUEL KANT e “O objetivo do consumidor não é possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e a sua ansiedade. “ÉRICO VERÍSSIMO. Em conclusão, os compradores compulsivos apenas reconhecem os valores materiais e, por vezes, não dão importância aos valores
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necessários, nomeadamente os valores que cada um carrega consigo, já que não é necessário consumir para adquirir e comprovar uma boa posição social, pois o acumular de dinheiro tem tornado o ser humano somente mais carente.
Bibliografia/Webgrafia:
https://www.projetoredacao.com.br/temas-de-redacao/a-ostentacao-eo-consumismo/ostentacao-e-consumismo-um-mal-para-asociedade/1923 http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-capitalismosociedade-consumo.htm http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/quotconsumismo_e xageradoquot_eacute_um_dos_problemas_de_portugal http://revistamonet.globo.com/Listas/noticia/2015/04/compulsoesconsumistas-mais-estranhas-dos-famosos-internacionais.html https://www.publico.pt/2017/07/17/economia/noticia/o-que-a-crise-fezaos-habitos-de-consumo-dos-portugueses-1779422 https://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo Manual, História, Um novo Tempo da História, 12ºAno, Porto Editora
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Praxes Por Daniela Longras, 12.º B Na minha opinião, as praxes são símbolo de integração social, pois através de testemunhos familiares verifiquei que de facto estas são benéficas para a vida de um estudante universitário. A praxe é um conjunto de regras e regulamentos que regem as relações hierárquicas e sociais da comunidade estudantil. São atividades que os estudantes mais velhos fazem com os mais novos de forma a integrá-los na universidade. Primeiramente, a praxe é positiva na medida em que promove a igualdade, tendo em conta que o seu maior símbolo é o traje académico, que foi criado na universidade de Coimbra, e tem como principal objetivo pôr fim às desigualdades sociais entre os alunos. Atualmente, cada universidade tem o seu traje que enverga orgulhosamente, sabendo que está a promover um dos valores da humanidade - a igualdade. Seguidamente, mas não menos importante, elementos novos que ingressam pela primeira vez na universidade sentem-se perdidos e desorientados num mundo novo e diferente ao vivido até ao momento. Assim, com a praxe e as suas atividades estes jovens veem-se acolhidos e recebidos por pessoas iguais a si e que estão lá para ajudar. Desta forma, vemos que a praxe é sinónimo de integração social e apoio aos jovens universitários longe de casa.
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Por último, podemos relacionar com este tema a citação “Dura praxis sed praxis!” que significa “A Praxe é dura, mas é praxe!”, sendo assim relacionada com a Mensagem, de Fernando Pessoa, em relação ao estado de espirito dos portugueses, pois antes de estes irem para o mar, este era-lhes desconhecido causando-lhes assim um sentimento de medo como no poema “O Mostrengo”: “E o homem do leme disse, tremendo,/El-Rei D. João Segundo”. De facto, o medo é o que caracteriza os portugueses nestes dois versos, mas quando descoberto este medo desaparece “E disse no fim de tremer três vezes/Aqui ao leve sou mais do que eu/Sou um povo que quer o mar que é teu”, tal como acontece nas praxes. Assim, estas têm de ser vividas, pois quem nunca viveu irá achá-las desnecessárias, mas quem tem o prazer de as vivenciar percebe a sua importância e significado, ficando para sempre marcado na memória. Em suma, a praxe é uma mais-valia para os jovens estudantes e que anseio pela minha experiência enquanto integrante do mundo universitário. Os “trajes” de Hogwarts, da saga Harry Potter, são baseados nos trajes portugueses, ou seja, parte da saga Harry Potter é baseada nas tradições académicas. Então, se até a escritora J. K. Rolling admira as tradições académicas portuguesas, porquê estragar a praxe que é outra tradição importante da vida académica?
Bibliografia:
https://uniarea.com/dura-praxis-sed-praxis/ Livro do código de praxe Google imagens Entre Palavras, Editora Asa, 12ºAno
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Liberdade - A liberdade é o maior bem do Homem Por Sofia Pereira, 12.º B A escolha deste tema deve-se, não só, por ser um tema intemporal que acompanha o homem ao longo da sua evolução, mas também por ser um tema que tem tanto impacto no dia a dia, no quotidiano do homem, uma vez que, sem a liberdade, nada do que hoje fazemos seria possível, nem mesmo a elaboração deste texto, pois era impensável poder expor a minha opinião acerca de um tema como este. É sempre difícil falar-se sobre algo imaterial, não palpável, que não seja objetivo nem concreto, tal como o conceito de liberdade, pois, por muito que se tente descrever, nunca se consegue expressar na totalidade essa sensação, no entanto, o homem sente este ideal em si próprio, este sentimento de estar livre, isto é, de não estar preso nem restringido a algo ou alguém, uma vez que, atualmente, em Portugal, este é um direito a que todos têm acesso. Assim, a liberdade é isso mesmo, trata-se de agir segundo o livre-arbítrio, a sensação de estar livre, de não depender de ninguém, o poder de possuir autonomia e espontaneidade que assegura a independência do homem. A liberdade é, sem dúvida, um enorme bem na vida do homem, pois é através dela que este consegue ser ele próprio, totalmente autêntico e genuíno, e diferenciar-se, assim, de todos os outros, tendo a sua própria essência, de modo a ir de encontro às suas conceções e filosofias, de expressar a sua própria opinião mesmo que muitas vezes esta possa chocar os outros ou até mesmo entrar em confronto com a opinião da maioria. A liberdade é aquilo que permite ao homem pensar fora da caixa, isto é, ser mais do que um conjunto de regras ou leis ditados pela sociedade, de poder ter a sua própria voz, dizendo “sim” ou “não”, ter direito à palavra, e ser aquilo que quer para si próprio, afirmando-se sem medo do julgamento dos outros, mesmo que por vezes possa estar errado, pois é assim, através dos seus próprios erros e fracassos, que irá evoluir e chegar mais longe, seguindo sempre os seus próprios ideais, sendo sempre fiel a si próprio, e não sendo mais uma
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ovelha do rebanho, isto é, não sendo mais uma pessoa conformista que segue a maioria, mas usufruindo dos seus direitos de liberdade de expressão. Um olhar sobre o passado permite o homem ter consciência da evolução existente e da dádiva da qual provém, valorizando-a, tendo como exemplos a simbologia da censura do “lápis azul”, na ditadura portuguesa do século XX, o qual representava todos os cortes em textos, desenhos, imagens, que eram publicações, de modo a impedir o direito de expressão, valorizando assim o precioso bem de que hoje dispõe, bem esse alcançado pelos portugueses que lutaram incansavelmente pela independência e pela própria voz na revolução de 25 de abril - Revolução dos Cravos - referente ao movimento que travou o regime democrático de modo a garantir a liberdade e a independência, a qual é usufruída atualmente. Para além disso, a liberdade é ainda, impulsionadora da visão do homem, na medida em que, a projeta perante o mundo, permitindo-o ver mais além, fazendo-o pensar mais alto e ambicionando melhor, dando asas à imaginação e ao poder do sonho, permitindo-lhe engrenar por diversos caminhos. Assim, esta permite ao homem, traçar os seus próprios objetivos, possuir ideias genuínas e originais, tomar as suas próprias decisões, podendo, por exemplo, escolher a sua própria fé, isto é, a religião a seguir, o seu clube desportivo, o partido político que vai mais de encontro aos seus interesses, as próprias pessoas que fazem parte da sua vida, isto é, as amizades, as paixões e até mesmo os ódios, mas permitindo também tomar decisões em relação ao futuro, através das escolhas e opções que vai fazendo ao longo do seu percurso, traçando, assim, o seu caminho, caminho esse que irá tomar o rumo da sua vida. Em suma, a liberdade é definitivamente o maior bem de que o homem dispõe e ao qual está predestinado. Na minha opinião, este conceito apresentado identifica-se com Ricardo Reis, que nos seus poemas faz referência ao “Epicurismo”, isto é, afirma que o homem deve negar a todo e qualquer bem material e até mesmo ao apego às pessoas, de modo a possuir realmente total liberdade, e, consequentemente, poder aproveitar a vida ao máximo.
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A citação do filósofo inglês Herbert Spencer, “A minha liberdade termina quando começa a dos outros”, é sem dúvida uma frase que contempla os dois polos da liberdade, isto é, por um lado, o homem deve usufruir da sua liberdade, valorizando-a e expressando sempre as suas opiniões, vontades e ideais, sendo assim sempre fiel a si mesmo e à sua essência, no entanto, este deve ter também a consciência de que também o outro possui exatamente a mesma liberdade e, por isso, deve saber respeitar o espaço, o tempo, e a opinião do mesmo.
Bibliografia/Webgrafia:
https://www.significados.com.br/liberdade/ https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Liberdade Manual de português 12• ano “Entre palavras” ASA - poemas de Ricardo Reis https://www.google.pt/imghp?hl=pt-PT
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A imagem é um fator de integração social? Por Cátia Alves, 12.º E Na minha opinião, a imagem é um fator de integração social sendo que imagem aqui significa imagem física e psicológica, como um todo. A imagem é a impressão que os outros têm de um indivíduo e isto influencia o seu nível de integração na sociedade. Em primeiro lugar, a imagem serve como cartão de visita. De facto, os outros vêm primeiro a nossa imagem e é por isso que devemos, de certa forma, cuidá-la. Em qualquer situação do quotidiano, a imagem de um ser humano contribui para construir uma ideia à volta dele. Assim, serve de exemplo o facto de numa entrevista de emprego se valorizar uma imagem positiva, asseada e com uma boa postura – hospedeiras, banqueiros, entre outros. Em segundo lugar, a sociedade atual vive em torno das redes sociais. Posto isto, ao contrário de gerações anteriores, as pessoas preocupam-se mais com a imagem que passam aos outros online e as publicações espelham isso mesmo. Como exemplo podemos observar o facto de provavelmente a maioria das pessoas ter uma ideia positiva de alguém, apenas a partir da imagem/impressão que adquiriu numa rede social. Em terceiro lugar, a imagem de uma pessoa – a maneira como os outros a veem – seja psicológica ou fisicamente, mas neste caso, mais psicologicamente, é um fator que muitas das vezes define a posição dessa pessoa num ambiente de sala de aula ou num ambiente de trabalho. Se num ambiente de sala de aula, uma pessoa se mostra muito faladora, acaba por passar a imagem aos professores de que está desatenta e, se esse comportamento se repetir, acabará por ficar assim rotulada.
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Ainda na mesma linha de pensamento, muitas das vezes, um ambiente de sala de aula assenta na imagem (correta ou incorreta) que os colegas da turma têm uns dos outros. Isto pode contribuir para a criação de conflitos desnecessários. De salvaguardar que o mais importante no fim de tudo é ter uma imagem das pessoas o mais aproximada possível da realidade e manter a mente aberta para conhecer para além de uma imagem física ou de uma imagem que foi formada com base na opinião de terceiros. Como dizia Epicteto: “As pessoas ficam perturbadas, não pelas coisas, mas pela imagem que formam delas”. Um exemplo de que a imagem conta para integração social está na obra “A Farsa de Inês Pereira”, na qual a protagonista julga Pero Marques pela sua aparência, rejeitando o pretendente. No entanto, a sua opinião com base na imagem dos seus pretendentes revela-se errada, sendo que esta percebe que, apesar da sua imagem trapalhona e ignorante, Pero Marques é o marido que melhor encaixa na sua personalidade. Em conclusão, é inevitável não envolver a imagem do indivíduo no que diz respeito ao papel que este desempenha no contexto social. Por muito que se queira evitar julgar um indivíduo com base na sua imagem, isso vai acontecer sempre.
Bibliografia:
Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente
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O papel da Literatura para o bem da Humanidade A Literatura é indispensável Por José Pedro, 12.º B A literatura é uma forma de aprender não convencional. Ela não nos ensina sobre coisas que normalmente aprendemos na escola no nosso dia a dia, contudo ela ensina-nos sobre nós próprios. Desde que o Homem vive em sociedade sentiu a necessidade de registar o mundo à sua volta, criando, assim, a forma mais básica de literatura. Quer seja na forma de arte rupestre ou em símbolos na carapaça de tartaruga, pois os Homens sempre se esforçaram para se compreenderem uns aos outros. Se a Língua nos permite comunicar livremente entre indivíduos, a Literatura também é uma forma de expressão, daí a sempre presente necessidade de escrever e ler. Quem seríamos sem a Literatura? Esta questão tem duas perspetivas, a pessoal e da sociedade em geral. A religião apesar de polémica é a coisa que mais moldou o nosso mundo, nada disso seria possível sem a transmissão de documentos escritos sobre as mais variadas fés. O presente é-nos dado pelo nosso passado, mas como saberíamos quem fomos se não existissem registos de como tínhamos vivido, amado entre outras coisas.
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A literatura é aquilo que a nossa alma necessita para sobreviver e evoluir, é ela que nos dá poder de argumentação, que afia o nosso sentido crítico, nos faz viajar sem sair do lugar e mais importante dá-nos a conhecer a nós próprios. Ler também nos enriquece com um grande vocabulário, uma maior capacidade de escrita e permite alargar os nossos horizontes num sentido de autodesenvolvimento constante.“Enfim, não houve forte Capitão,/que não fosse também douto e ciente,/Da Lácia, Grega ou Bárbara nação/Senão da portuguesa tão somente./Sem vergonha o não digo, que a razão/De algum não ser por versos excelente,/É não se ver prezado o verso e rima,/por quem não sabe arte, não a estima.” Neste excerto de «Os Lusíadas», está presente uma crítica de Luís de Camões ao desprezo das Artes e Letras por parte da sociedade portuguesa. Mesmo tendo sido publicado em 1572, revela aqui mais uma vez a sua atualidade, pois vivemos num Portugal que continua a desprezar as Artes e a Literatura. “Um clássico é algo que toda a gente queria ter lido mas que ninguém quer ler”, Mark Twain. Eu escolhi esta citação pois acho que retrata a sociedade em que vivemos, onde grande parte dos jovens revelam um grande desinteresse pela leitura em geral, muitos nem se lembram do último livro que leram.
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Touradas - Espetáculo ou violência gratuita Por Hugo Fonseca, 12.º B Eu escolhi o tema: “Touradas - espetáculo ou violência gratuita”. Escolhi este tema porque foi o tema que mais me despertou atenção e sempre foi um assunto que esteve sempre muito presente na nossa sociedade e é muitas vezes debatido. Por um lado, a tourada ou a Tauromaquia, isto é, toda a Cultura que envolve touros, teve os seus primeiros registos no século XII, mas as touradas como as conhecemos hoje em dia são um fenómeno do século XVII. Logo, podemos verificar que as touradas já existem há muitos séculos e por isso fazem parte da cultura portuguesa, sendo que em trinta e dois municípios em Portugal declararam a Tauromaquia como Património Imaterial e Cultural. As pessoas que gostam e acham a tourada importante para o país têm como argumentos, por exemplo: “se as Touradas acabarem haverá o fim do Património cultural do país, a percentagem de desemprego iria aumentar e haveria a extinção da raça taurina brava.” Por outro lado, está provado que os touros sofrem bastante durante as touradas e há inúmeros grupos de defesa dos direitos dos animais que criticam as touradas por considerarem que estas consistem num ato injustificável de crueldade, que é pura “violência gratuita” e que não se insere dentro das tradições humanistas. Esses grupos de defesa dos direitos dos animais dizem, em resposta aos argumentos apresentados por aqueles que defendem a Tauromaquia que, por exemplo, “O caso das touradas serem consideradas cultura, não significa que estas têm de permanecer, o desemprego é residual, isto é, há em média, três trabalhadores por ganadaria e, por último, para quê preservar uma raça que terá como único fim o sofrimento? Em Portugal, quatro autarquias defenderam a não realização de touradas nos seus concelhos.
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Dentro das obras que estudamos nestes últimos três anos, há uma que tem uma passagem em que as personagens falam em concreto deste debate que tem acontecido nos últimos anos. Essa obra é «Os Maias», de Eça de Queirós, mais precisamente no capítulo X. “-O verdadeiro patriotismo, talvez- disse ele- seria, em lugar de corridas, fazer uma boa tourada. Dâmaso levou as mãos à cabeça. Uma tourada! Então o Sr. Afonso da Maia preferia toiros a corridas de cavalos? O Sr. Afonso da Maia, um inglês!... - […] Pois é verdade, tenho esse fraco português, prefiro touros. Cada raça possui o seu sport próprio, e o nosso é o toiro. […] Mas sabe o Sr. Salcede qual é a vantagem da tourada? É ser uma grande escola de força, de coragem e de destreza... Em Portugal não há instituição que tenha uma importância igual à tourada de curiosos. […] O marquês, entusiasmado, bateu as palmas. Aquilo é que era falar! Aquilo é que era dar a filosofia do toiro! Está claro que a tourada era uma grande educação física! E havia imbecis que falavam em acabar com os touros! Oh! estúpidos, acabais então com a coragem portuguesa!... - […] Não temos nada capaz de dar a um rapaz um bocado de fibra. Temos só a tourada... Tirem a tourada, e não ficam senão badamecos derreados da espinha, a melarem-se pelo Chiado! Pois você não acha, Craft? […] - O quê, o toiro? Está claro! o toiro devia ser neste país como o ensino é lá fora: gratuito e obrigatório.”
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Depois de lermos este excerto da obra, podemos perceber que todas as pessoas que se encontravam na sala defendiam a continuidade das touradas, em primeiro lugar, por estas simbolizarem a preparação dos jovens para a vida futura, ou seja, como Afonso da Maia disse “Não temos nada capaz de dar a um rapaz um bocado de fibra. Temos só a tourada” e, em segundo lugar, por causa das touradas fazerem parte da Cultura portuguesa, como defende Afonso da Maia - “Cada raça possui o seu sport próprio, e o nosso é o toiro”. Em suma, tomo aquilo que o Craft disse no excerto – “o toiro devia ser neste país como o ensino é lá fora: gratuito e obrigatório ”para sublinhar a minha opinião. As touradas sempre foram um evento que atrai muita gente, então podemos concluir que as touradas são um espetáculo direcionado para o povo, pois este aproveita esses eventos para se divertir e se descontrair. Mas as estatísticas indicam que as touradas têm vindo a perder importância e público, nos últimos anos em Portugal, e por isso é quase certo que a Tauromaquia irá acabar. Podemos concluir que os portugueses estão a considerar a tourada cada vez mais “violência gratuita” em vez de espetáculo, o que vai provocar o fim do património cultural do país.
Webgrafia e Bibliografia:
http://p3.publico.pt/pet/noticias/20590/o-que-aconteceria-se-touradasacabassem-em-portugal «Os Maias», de Eça de Queirós http://basta.pt/abolicao-touradas/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Tauromaquia
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O valor da convivência com os mais velhos Por Diogo Faria Simões, 12.º B Na minha opinião, a convivência com os mais velhos é muito importante porque eles direta ou indiretamente acabaram por fazer algo para que a nossa vida seja muito melhor. Primeiramente, conviver com os mais velhos tem muitas vantagens, pois como eles têm uma experiência de vida muito maior do que a nossa podem-nos ajudar a ultrapassar os nossos problemas, porque muito provavelmente eles já passaram pela mesma situação, por isso eles podem-nos ajudar a resolver esse problema. Nós também podemos aprender muitas coisas através deles, eu falo por experiência própria, pois eu moro com o meu avô de 89 anos e eu já aprendi muitas coisas com ele. Por exemplo, coisas que eu faria de outra maneira, o meu avô faz de uma maneira totalmente diferente, mais antiquada é certo, mas é uma maneira em que ele aproveita ao máximo as coisas que ele está a fazer, as coisas que são dele, e desta maneira ele nunca desperdiça nada, aproveita sempre tudo ao máximo. Já a nossa geração nasceu numa altura em que temos as coisas de uma maneira mais facilitada, em que se precisarmos de algo simplesmente vamos ao supermercado e já está. O meu avô não, ele aprendeu a dar valor a todas as coisas, pois essas coisas não eram tão fáceis de obter como são agora. E são estas pequenas coisas que contam, que tornam importante a convivência com os mais velhos. Em suma, é por estas razões que eu acho que a convivência com os mais velhos é tão importante, acabando por haver uma grande partilha de ensinamentos e valores. Eu relaciono este tema com «Os Maias», onde Carlos foi educado pelo seu avô, Afonso da Maia.
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«Não honrar a velhice é demolir, de manhã, a casa onde vamos dormir à noite», de Jean-Baptiste Alphonse Karr. Eu escolhi esta citação porque acho que é uma citação adequada para este tema, porque como eu referi os mais velhos acabaram por mudar a nossa vida e por isso mesmo nós temos de lhes dar valor. Porque se fôssemos nós no lugar deles também gostávamos que as pessoas nos dessem o merecido valor.
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Desafios que os jovens de hoje enfrentam Por Hugo Costa, 12.º E Nos dias de hoje, a juventude pode ser entendida como sendo uma fase de conhecimento de novos lugares e pessoas, de diversão e até de uma certa loucura e alguns atos menos aceitáveis pelas normas sociais. No entanto, existem desafios e responsabilidades que, por mais preocupações e incómodos que causem, devem ser, todos os dias, enfrentados com um sorriso na cara. Em primeiro lugar, o jovem é um ser humano e, por isso, é um ser social, isto é, um ser que vive em sociedade, rodeado de outros. É neste aspeto que se podem encontrar alguns desafios próprios desta fase da vida. Como primeiro exemplo, destaco as relações interpessoais. Penso que é nesta fase da juventude que surgem as novas amizades e se dá a consolidação das antigas, além de que é nesta altura que se promove a pertença a grupos dos mais variados tipos (desportivo, cultural, escuteiros, entre outros). Como segundo exemplo, posso apontar a família e a sua importância, que por vezes é esquecida em detrimento do convívio com os amigos e com todas as preocupações do quotidiano juvenil, nomeadamente ao nível escolar. Como terceiro exemplo, dou destaque para as relações amorosas, pois é na juventude que se descobrem os primeiros amores, aqueles que podem ou não prolongarse ao longo da vida adulta, e que são um interesse que eu considero transversal a toda a juventude. É possível encontrar referências a estes desafios em várias obras literárias, contudo, considero que a que melhor as ilustra é a obra Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco. Esta obra retrata o amor de dois jovens, Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, que desafiam o ódio que existe entre os seus pais para viver um amor que, na prática, nunca se chegou a consumar, devido à morte dos dois jovens, ele no exílio e ela no convento.
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Em segundo lugar, existem desafios ao nível escolar e profissional que podem dar grandes preocupações aos jovens. De facto, existe uma grande pressão com tudo o que engloba a escola, desde testes, médias e exames, toda uma panóplia de fatores que, conjugados, fazem parecer impossível a gestão do tempo. A juntar a isto, começam a surgir as preocupações com o futuro, isto é, a entrada na universidade e o que se lhe sucederá. É verdade que existem jovens que não pretendem seguir o ensino superior, contudo, nas últimas décadas, tem sido notório um aumento do interesse dos jovens pela faculdade. De facto, é possível verificar no site Pordata que, entre 1991 e 2016, o número de matriculados no ensino superior duplicou, encontrando-se, em 2016, nos 361 mil. Contudo, nem todos os jovens possuem a flexibilidade financeira para ingressar na universidade ou a sorte de arranjar um emprego a part-time, que lhes permita juntar uma quantia confortável para poder pagar as propinas, por isso, muitos acabam por seguir a via da emigração. Paralelamente ao número de matriculados no ensino superior, também o número de emigrados entre os 20 e os 24 anos tem aumentado, segundo o site Pordata. No fundo, tudo o que envolva o ensino e o mercado de trabalho constitui um dos principais, senão mesmo o principal desafio a enfrentar pelos jovens da atualidade. Em suma, e como diria o poeta e dramaturgo francês Paul Claudel, “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”, isto é, cada dia é uma novidade, e as maiores decisões da vida começam a aparecer em força, requerendo um grande sentido de responsabilidade e de visão para o futuro.
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Redes Sociais: Vantagens e Inconvenientes Por Zita Costa, 12.º E Atualmente, tem-se registado um aumento na utilização das redes sociais, quer pelas crianças quer pelos adultos. As redes sociais mais utilizadas são o Facebook, Twitter, Snapchat e o Instagram. Estas podem ter vantagens e desvantagens. Em primeiro lugar, o uso das redes sociais pode ter vantagens, na medida em que permite uma comunicação rápida e imediata, fazer novos amigos e conhecer pessoas novas de várias partes do Mundo; a participação ou criação de grupos, onde as pessoas podem partilhar os mesmos interesses e discutir ideias sobre diversos assuntos; a publicação e partilha de notícias, informações, fotos, eventos e vídeos, onde os indivíduos podem partilhar momentos da sua vida; bem como reencontrar amigos de velha data, o combate à solidão e falar com pessoas que estão noutro país, através de videochamada e mensagens. Hoje em dia, muitos dos portugueses emigram para fora de Portugal à procura de melhores condições de vida e de um trabalho na sua área e onde seja bem pago. Contudo, às vezes, estas pessoas deixam no seu país de origem a família, amigos, e através das redes sociais podem falar com estes por videochamada, aproximando-as e reduzindo a distância. Por outro lado, o uso das redes sociais pode ter inconvenientes como a publicação de dados pessoais e a utilização dos mesmos por criminosos e a inexistência de privacidade, por exemplo, na publicação de uma foto ou de um vídeo, nas conversas entre amigos; a perda de contacto humano, pois muitas vezes as pessoas só falam através de mensagens e não pessoalmente, isolando-se; o uso excessivo das redes sociais, que pode causar sérios problemas de saúde, como a obesidade, causada pelo sedentarismo, problemas de visão e, em resultado destes problemas, o cancro; conhecer pessoas perigosas, a impessoalidade das relações, tornando-se muitas relações meramente virtuais, não
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existindo qualquer afeto entre as pessoas e a perda do contacto com os amigos e pais. A verdade é que são, principalmente, as crianças/jovens que passam muito tempo nas redes sociais o que pode provocar problemas, como a agressividade e o isolamento social, acabando assim por não passarem muito tempo com os amigos a brincar, nem com os pais, não existindo conversa entre pais e filhos. Estes podem, também, perder a concentração na escola, e, consequentemente, as suas notas ou o seu rendimento escolar vai ser baixo.
Assim, depois de abordadas as vantagens e desvantagens das redes sociais, estas podem ser contextualizadas em várias obras. No que diz respeito às desvantagens, pode-se falar do “Amor de Perdição”, onde os problemas de falta de privacidade ou a perda de contacto humano não existiam, pois Teresa e Simão comunicavam a partir da janela, e através de cartas, conseguindo esconder o seu relacionamento durante 3 meses. Uma das desvantagens que já referi foi a impessoalidade das relações, isto é notório também nesta obra, mesmo com a inexistência das redes sociais. Um exemplo disto é a relação que existe Teresa e o seu pai, a frieza e a falta de afetos entre Simão e a família.
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As redes sociais podiam ter vantagens nas obras como, por exemplo, na “Farsa de Inês Pereira”. Inês Pereira foi avisada da morte do seu marido 3 meses depois, através de uma carta, que demorou muito tempo a chegar ao destinatário. Se na altura existissem redes sociais, ela poderia ser avisada muito mais cedo e juntar logo com o Pero Marques, pois as redes sociais permitem uma comunicação rápida. As “Cantigas de Amor”, onde os trovadores sofriam pela ausência da sua amada, ou seja, pela distância. Mais uma vez, as redes sociais teriam a vantagem de diminuir as distâncias, e assim estes já podiam ver a sua amada virtualmente. Na obra “Frei Luís de Sousa”, sabe-se que D. Madalena, pensando que D. João estava morto, casou-se com Manuel Sousa Coutinho e teve uma filha ilegítima, Maria. D. Madalena não se teria casado e nem cometido adultério se D. João conseguisse mandar uma notícia e dizer que estava vivo e, assim, Maria não teria morrido. Por fim, com já disse que as redes sociais combatem a solidão. Ora, uma das temáticas predominantes de Fernando Pessoa é a dor de pensar. Assim estes meios de comunicação seriam bons para este, pois diminuiria a sua dor de pensar, conseguindo-se abstrair com outros assuntos. Concluindo, na minha opinião, as redes sociais podem-se tornar uma vantagem e podem ser boas para a sociedade, desde que as pessoas as saibam usar com atenção, moderação e saibam dividir o tempo, não o passando todo nelas, mas convivendo mais com as pessoas pessoalmente e não pelo Facebook.
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A Importância do Desporto Por Ana Cardoso, 12.º A Num mundo em que a obesidade tende a aumentar, a prática desportiva é indispensável, não só para os jovens como também para todas as outras faixas etárias. Com efeito, a percentagem de pessoas obesas tem apresentado valores alarmantes em todo o globo, incluindo em Portugal, e é necessário relembrar a importância do desporto para a saúde, não apenas a nível físico como também mental. De facto, a prática desportiva deve ser parte integrante do nosso quotidiano, ajudando a prevenir várias doenças, mas deve ser adaptada às características e limitações de cada um, pois todos somos diferentes e, ao esforçarmo-nos demasiado, podemos sofrer lesões graves ou despoletarmos outros problemas de saúde. Assim, o desporto, para ser eficaz, não precisa de ser esgotante ou doloroso, mas regular, adaptado à idade de cada um e às suas condições físicas. Deste modo, uma simples caminhada, ao fim do dia, pode ser o início de uma boa prática para prevenir várias doenças. Há, ainda, a salientar, um outro aspeto muito importante relativamente à prática desportiva: esta é, também, essencial para uma boa saúde mental, pois a maior parte das pessoas que faz exercício físico não costuma fazê-lo sozinha, havendo um convívio entre os vários participantes, como por exemplo, nos desportos de equipa como o futebol e o basquetebol, onde é possível criar fortes relações entre os intervenientes. Além disso, o desporto também nos ajuda a relaxar e a esquecer os nossos problemas, permitindo-nos descurar as exigências do dia-a-dia e, consequentemente, sentir-nos-emos mais felizes, pois, segundo um estudo científico, a prática desportiva liberta a endorfina que regula a emoção e a perceção da dor, reduzindo, ainda, o stress e a ansiedade. Concluindo, num país onde a venda de antidepressivos é elevada e tendo em conta o aumento da taxa de obesidade, é fundamental promover a prática do desporto como uma forma de viver uma vida mais saudável e mais feliz.
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O papel do sonho na vida do ser humano Por Maria Francisca Cardoso, 12.º A Num dos seus poemas mais conhecidos, António Gedeão afirma que o “sonho comanda a vida” e, de facto, o sonho é o motor da vida humana, pois é ele que nos guia e ajuda a alcançar os nossos objetivos e desejos, variando, contudo, de pessoa para pessoa, mas, no geral, traduzindo nas nossas ambições e aspirações. Com efeito, o sonho é intrínseco aos seres humanos, pois faz parte da nossa essência sonhar. De facto, o sonho, associado à ambição, não só levou aos Descobrimentos mas também a muitas descobertas e invenções científicas. O sonho é, portanto, o grande impulsionador da vida humana, pois permite-nos alcançar grandes feitos. Mas o que é sonhar? Sonhar é muito mais do que desejar e ambicionar. Sonhar é imaginar, é criar, é ser inconsciente momentaneamente e, portanto, é ser feliz. Na verdade, sempre que sonhamos esquecemo-nos das nossas preocupações e, portanto, sonhar não só nos alegra como nos encoraja e nos dá força para continuar. De facto, se não fosse o sonho e o seu poder Martin Luther King, Mahatma Gandhi, e até os portugueses nos Descobrimentos, teriam desistido e nunca teriam alcançado o impossível. Nesta perspetiva, o sonho constitui uma forma de superação dos limites do Homem, visto ser necessário lutar para o realizar. Assim sendo, os sonhos alimentam o nosso espírito e encorajam-nos a melhorar a realidade em que vivemos, permitindo, por exemplo que o Homem conquistasse os mares, voasse e até chegasse à Lua. Em suma, o que seria do Homem sem o sonho? Talvez como disse Fernando Pessoa, o Homem não passaria de uma “besta sadia”, de um “cadáver adiado que procria”, talvez o mundo não fosse como o conhecemos, mas de certeza que seria um mundo muito mais triste e cinzento pois “matar o sonho é matarmo-nos”.
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Claques, a essência do desporto! Por Duarte Martins, 12.º A Como todos sabemos, o desporto move multidões e, como tal, em todos os desportos, deparamo-nos, sempre, com um grupo de pessoas que se junta apoiando mais freneticamente o clube do seu coração e seguindo-o para todo o lado, independentemente das causas e consequências que isso poderá acarretar: as chamadas “claques”. Frequentemente, as claques estão associadas à violência, drogas e outros crimes devido às constantes notícias de intervenções das forças policiais em conflitos entre adeptos de claques rivais. Mas será isso razão para eliminar por completo as claques? Será que devemos ver as claques como um conjunto de “radicalistas do desporto” ou como algo inerente ao desporto? A meu ver, estes fervorosos adeptos, devotos do coração, são uma espécie de mola impulsionadora para os atletas e para todos aqueles que assistem aos jogos. Já imaginaram um jogo de futebol sem os característicos cânticos, sem os aplausos calorosos, sem as bandeiras e os cachecóis a esvoaçar? Já imaginaram? Seria como uma sala de cinema sem pipocas nem público, como uma jarra sem flores ou um livro sem páginas. Sem claques e sem a respetiva energia a impulsionar os jogadores e os restantes espectadores, ver um jogo seria apenas “assistir a um jogo”, pois as claques são a cereja no topo do bolo, são o que dá a cor, brilho e competitividade a um jogo! É a diferença entre uma partida e um espetáculo de desporto, logo seria impensável a eliminação das claques. Face ao exposto, o que fazer quando há tanta polémica relativamente às claques? A meu ver, a solução é um efetivo controlo das mesmas, ou seja, fizeram asneira ou fomentaram a violência? Banidos durante alguns meses... e assim sucessivamente. Desta forma, se forem verdadeiras amantes do desporto, as claques vão controlar-se internamente e vão compreender que, no desporto, não há lugar para violência, mas para a camaradagem, a alegria e a união.
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Por Susana Barbosa, 12.º D Em todas as escolas secundárias existe uma associação liderada por alunos, a associação de estudantes. A minha não é diferente e, como tal, todos os anos, grupos de alunos juntam-se e criam listas como se fossem uma espécie de partido que concorre, por exemplo, à liderança de um país. No entanto, aqui é diferente, pois o objetivo é criar uma equipa para promover uma melhor integração dos estudantes, no núcleo educativo da escola, nomeadamente através da realização de atividades extracurriculares diversificadas e enriquecedoras Assim sendo, há dias atrás, na minha escola, decorreram, como habitualmente, os dois dias de campanha das listas que estavam a candidatar-se a este cargo. Apesar de a campanha se realizar apenas no início de novembro, as duas listas candidatas começaram desde muito cedo a organizar tudo ao pormenor, para que tudo fosse perfeito. À medida que os dias da campanha se aproximavam, a ansiedade ia crescendo em cada um de nós, pois sabíamos que seriam, provavelmente, dois dos melhores dias do nosso ano letivo, a nível de atuações musicais. Quando, finalmente, chegou o primeiro dia de campanha, lá estávamos nós, eufóricos e "trajados a rigor" com a camisola alusiva à lista que apoiávamos. Todos os gritos, todos os saltos e todos os cânticos que dedicávamos ao grupo que apoiávamos, davam ainda mais alegria e emoção a estes dias e, acima de tudo, eram demonstrações de apoio e de carinho a todos os membros destas duas listas. No entanto, o que é “ bom” passa num ápice e a verdade é que estes dias passaram a correr.
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A meu ver, este género de campanha é essencial para uma escola, pois permite que haja um maior contacto entre todos nós e, consequentemente, uma melhor relação, não esquecendo a diversão que nos traz. Considero, também, que não devemos encarar a associação de estudantes como um grupo de alunos em busca de liderança, mas como um grupo de alunos que procura promover uma série de experiências magníficas a todos nós, ao longo de um ano letivo. Assim sendo, resta-me desejar um ano repleto de sucesso à lista vencedora, pois, independentemente de termos ou não votado nela, é esta lista que nos vai representar e apoiar e, como cidadãos responsáveis que somos, certamente todos iremos contribuir para que esta nova associação nos propicie cultura e lazer.
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O local onde fomos felizes … Por Alexandre Costa, 12.º CEI Somos o António, o Alexandre e o Vítor; estamos no 12.º ano e vamos terminar o secundário este ano. O que foi esta nossa vida na escola de Barcelinhos? Aprendemos a falar com os funcionários, a conviver com os professores e conhecemos amigos novos. Todos gostamos de trabalhar com o computador; jogamos, ouvimos músicas, vimos filmes, fizemos pesquisas e trabalhos. Também comunicamos através das redes sociais. Gostamos de Educação Física, praticamos muitas modalidades: futsal, basquetebol, badmington, lançamento de peso, atletismo e voleibol. Na disciplina de Português gostamos de falar com a professora Generosa e aprendemos a falar melhor a língua portuguesa. O professor Pedro Carneiro acompanhou-nos na visita de estudo ao Porto; fomos às caves, ao museu do Vinho do Porto e ainda visitamos a Casa da Música. Também gostamos da professora Luísa que foi muito nossa amiga e ensinou-nos muitas coisas. Temos muitas saudades dela. Na hora da despedida, ainda queremos dizer à Dona Carla da Biblioteca que desejamos que continue a ser nossa amiga para toda a vida.
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Vários séculos depois da primeira representação do Auto da Barca do Inferno, muitos dos “vícios” apresentados na peça ainda se mantêm na sociedade atual. Por Beatriz Magalhães, 9.º B
Vários aspetos, na sociedade atual, mudaram para beneficiar terceiros. No entanto, ainda são visíveis as falhas, não apenas em máquinas e sistemas, mas também de caráter. Na obra estudada, o Auto da Barca do Inferno, deparei-me com situações que eu achava ridículas e exageradas, mas basta uma olhadela ao jornal de hoje para notar que muito não mudou: fugas ao fisco, roubos ao povo por homens idolatrados, que se autocaracterizam por dignos e honestos, padres a revelar os seus filhos, nascidos após o seu voto de celibato, a corrupção é agora mais frequente e menos grave. Nós achamos que essas pessoas são vis e não têm escrúpulos, mas viramos a cara se a ruína de alguém é a nossa vitória. Achamos que essas pessoas devem ser condenadas, mas ignoramos os que realmente beneficiaram com a situação, quer estes sejam patrões aproveitadores ou multimilionários intocáveis e inabaláveis. Assim, por nos rirmos com o ridículo e exagero de uma obra, achando-a atrasada e pensando que tal coisa jamais aconteceria em pleno século XXI, não nos apercebemos que certas coisas estão a ser feitas mesmo debaixo do nosso nariz, violando direitos e contratos.
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Por Ana Figueiredo, 9.º B Na obra de Gil Vicente, várias críticas são feitas a muitos grupos sociais, sendo que, a maior parte, ainda é visível na atualidade. A verdade é que, passados vários séculos, a sociedade continua a cometer os mesmos erros, contrariando uma das frases mais famosas do nosso país, pelo menos para mim: “É com os erros que se aprende”. Não faz assim tanto tempo desde que se descobriu que alguns juízes andavam a vender sentenças, algo que foi criticado por Gil Vicente na cena do Corregedor e do Procurador. É também criticado, na cena do Sapateiro, o facto de ele vender os seus produtos a preços, extraordinariamente, elevados, e isto é algo com que nós nos deparamos no dia – a – dia. Nos dias de hoje, ainda existem pessoas que, em troca de dinheiro, “dão” o seu corpo, e, ainda pior, seres humanos que “vendem” outros: algo que eu acho completamente desumano. Esta crítica está explícita na cena da Alcoviteira. Na cena do Onzeneiro, o facto de ele emprestar dinheiro a juros elevados é alvo de críticas por parte de Gil Vicente. Na atualidade, alguns bancos ainda têm essa prática. Concluo, assim, que a sociedade precisa de mudar e que essa mudança começa connosco!
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Por Beatriz Miranda, 9.º A
Apesar dos séculos passarem, há velhos costumes que não se mudam na nossa sociedade, infelizmente. Os padres, antigamente, tinham mulheres e muitas vezes filhos, mas, mesmo com a evolução, isso não mudou. Continuam a ter mulheres, embora mais “escondidas” e, por isso, são desleais à igreja. Alguns fazem pior, como vemos nas fontes de informação, como casos de violação, ou coisas do género. E também pensam que o ofício lhes tira os pecados. Do mesmo modo acontece com os advogados e juízes, que, cada vez menos têm em a atenção, a justiça, mas antes um suborno, tal como antigamente. Com a evolução da sociedade e da educação, estes profissionais deviam ter em conta a pessoa que vai ser culpada e a que vai sair impune injustamente, mas são de tal modo egocêntricos que só querem saber do ser próprio bem-estar. Esta peça é muito boa por isso mesmo; dá a conhecer à sociedade a própria sociedade, fazendo as críticas necessárias à alcoviteira, cuja ocupação, embora seja ilegal, ainda continua a ser exercida; o sapateiro que representa os comerciantes e o onzeneiro, que, atualmente, representa os bancos que roubam dinheiro às pessoas sem que estas se apercebam. No entanto, também há pessoas de inocentes e de bom senso, representadas pelo parvo e pelos quatro cavaleiros. Isto mostra que apesar do tempo passar nem tudo muda, o que nem sempre é bom.
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Por Ana Moreira, 9.º A
Na minha opinião, os vícios, os pecados e costumes da sociedade retratados no Auto da Barca do Inferno ainda se mantêm presentes na sociedade atual. Por exemplo, o sapateiro, uma personagem que enriquece às custas dos preços elevados, comete pecados e desculpa-se através dos deveres cristãos que cumpre. Representa, assim, muitas das pessoas que se dizem “cristãs” e têm uma vida desonesta, cometem pecados que escondem por de trás dos deveres cristãos e acreditam que vão para o paraíso. Outro exemplo é o procurador, que na atualidade se pode chamar juiz ou magistrado. Na peça, a personagem é corrupta, aceita dinheiro para favorecer uma determinada pessoa, acusando e prendendo um inocente. Nos dias de hoje, após vários séculos da apresentação da peça, a corrupção por parte dos juízes ainda existe, e continuam a ser absolvidas pessoas que são, na verdade, culpadas. O onzeneiro é outro exemplo. Pensa apenas no dinheiro, nos bens materiais, sendo uma pessoa gananciosa, ambiciosa e materialista. Do mesmo modo, os pecados representados pelo onzeneiro continuam. Existem pessoas que se interessam demasiado com o dinheiro, fazendo de tudo para o conseguirem. Em conclusão, a sociedade não alterou desde o século em que a peça foi escrita.
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Projeto de Educação para a Saúde (PES) Por Equipa PES Entre os objetivos prioritários da atual política educativa encontram-se os relacionados com a adoção de medidas que visam a promoção da saúde em meio escolar. Para concretizar esse desafio na Escola Secundária de Barcelinhos, a Equipa de Saúde Escolar renovou o Projeto de Educação para a Saúde (PES). A Promoção e Educação para a Saúde em meio escolar é um processo contínuo que visa desenvolver a aquisição de competências pessoais, cognitivas e socioemocionais, sendo a Escola o espaço por excelência onde, individualmente e em grupo, as crianças e jovens aprendem a gerir eficazmente a sua saúde e a agir sobre fatores que a influenciam. Este projeto é assegurado por uma equipa interdisciplinar constituída pelos professores responsáveis pelo Projeto de Educação para a Saúde (PES), pela Psicóloga da escola, por profissionais técnicos da respetiva unidade de saúde escolar (Enfermeira da UCC), coordenada pela professora Cidália Pereira. O Projeto de Educação para a Saúde (PES) tem como objetivos centrais: a promoção de estilos de vida saudáveis (no que respeita à prevenção e resposta ao consumo de substâncias psicoativas, à promoção das “boas” práticas alimentares, à realização de exercício físico regular, à prevenção de atitudes violentas em contexto escolar e extraescolar e à vivência de uma vida sexual, livre e responsável), entre todos os elementos da comunidade escolar e educativa. A escola possui um Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIAA), de acordo com o DL 60/2009 de 6 de agosto. O GIAA é um espaço de informação e apoio no âmbito da educação para a saúde e educação sexual, com o objetivo geral de promover a saúde integral dos jovens nas várias dimensões do bem-estar físico, mental e social.
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“Apologia de Sócrates” – Teatro Gil Vicente Por Maria Helena Trigueiros Reis, Professora responsável pela atividade No dia 23 de Janeiro, os alunos do 10º e 11º anos da Escola Secundária de Barcelinhos, foram ao teatro Gil Vicente assistir à encenação da obra de Platão, “Apologia de Sócrates”. A peça, encenada pelo grupo de teatro La Fontana, narra o julgamento de Sócrates (filósofo grego séc. V a.C.), acusado por Meleto (pelos poetas), Anito (pelos artífices) e Lícon (pelos oradores) de corromper a juventude e de negar a existência dos deuses da época. Sócrates defende-se, mas acaba por ser considerado culpado e condenado a beber um veneno chamado cicuta. Ele não considera a morte ruim, considera-a uma libertação dos seus inimigos e de tudo que é ruim na vida. Para Sócrates a virtude era conhecimento, e o conhecimento era algo inatingível, daí a famosa frase: "Só sei que nada sei". A atividade teve como objetivos: dar a conhecer a obra de Platão; exercitar as capacidades reflexivas e argumentativas; desenvolver o espírito crítico e competências criativas; levar a filosofia às pessoas e as pessoas ao filosofar; despertar o gosto pelo teatro; diversificar metodologias de ensino/aprendizagem; fomentar nos alunos atitudes de saber estar numa sala de espetáculos. Os alunos, acompanhados pelos respetivos professores, assistiram, em silêncio, ao espetáculo, promovido pelo Subdepartamento de Filosofia, em parceria com a Câmara Municipal de Barcelos. No final, houve um breve momento de perguntas e respostas.
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Gil Vicente Por Inês Silva, 10.º A
Como sabemos, Gil Vicente criticava bastante a sociedade em que vivia, não só na Farsa de Inês Pereira, mas em todas as suas obras, apresentando situações do quotidiano. Em todas as suas peças, Gil Vicente introduz uma dimensão satírica, isto é, é bastante crítico. Para criticar a sociedade e os seus comportamentos, o dramaturgo considerava que devia fazer a audiência rir, ao mesmo tempo que pensava nos seus próprios comportamentos: é o princípio de “ridendo castigat mores”. Para isso, recorria aos vários tipos de cómico, como o cómico de situação, presente na Farsa de Inês Pereira, por exemplo, na forma como o Escudeiro morreu, o cómico de caráter, destacado na personalidade de Pero Marques, que era ingénuo e ignorante, e o cómico de linguagem que, embora não sendo tão utilizado nesta obra, está presente na carta que Pero Marques manda a Inês. São várias as situações em que o cómico de caráter e de situação aparecem juntos, como é o exemplo de quando Pero Marques se sentou ao contrário na cadeira em casa de Inês. Para ajudar na crítica, recorre às personagens-tipo, que representam um grupo de pessoas. Desta forma, não estará a criticar apenas a personagem, mas todo o grupo que comunga das mesmas atitudes, como é o caso dos Judeus casamenteiros que, sendo não só judeus, mas também casamenteiros, são oportunistas, materialistas e desonestos. Usa os recursos expressivos, em particular a ironia, para apontar defeitos nas ações e decisões que estão a ser tomadas, como a personagem do Moço que, constantemente, usa a ironia para apontar os defeitos e mentiras do Escudeiro.
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Nos textos de Gil Vicente, é possível ver a representação do quotidiano quinhentista: o caráter religioso nas idas à missa, o recurso aos serviços dos de casamenteiros - uma profissão bastante comum na época, como os Judeus e Lianor Vaz - o casamento das jovens solteiras como meio para se libertarem das mães e do trabalho doméstico que realizavam e, ao mesmo tempo, ascenderem na posição social (assim chegamos ao retrato de Inês), e ainda, estando na época entre a Idade Média e o Renascimento, em que o dinheiro começava a faltar, mentir sobre ser rico e casar para ter dinheiro, bem presente no Escudeiro. Em conclusão, Gil Vicente foi um autor extraordinário que conseguiu olhar para além da sociedade, para os seus erros, e tentou corrigi-los da melhor forma que encontrou, usufruindo do estatuto e proteção que detinha na corte.
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A Pérola, de John Steinbeck Por Beatriz Magalhães, 9.º A
A obra A Pérola, de John Steinbeck, traz-nos a história de Kino, um pescador pobre, de algures na América do Sul, que um dia encontra uma pérola enorme, “A Pérola do Mundo”, e que lhe permitiria enriquecer e satisfazer os sus sonhos. Não vamos contar mais… sugerimos antes a leitura deste livro. O texto que se segue é uma proposta de continuação do momento em que Kino mostra a pérola aos habitantes da aldeia, os seus vizinhos. Tudo isto via Kino na pérola luzente e disse: – Vamos ter roupas novas. […] – O meu filho há de ir à escola – disse, e fez-se silêncio entre os vizinhos. Juana conteve a respiração. Os seus olhos brilhavam ao fitá-lo, e baixou rapidamente o olhar para Coyotito, para ver se aquilo seria possível. Mas a profecia brilhava no rosto de Kino. – O meu filho há de ler e abrir os livros, e o meu filho há de escrever e conhecer a escrita. E o meu filho há de fazer números, e essas coisas hão de libertar-nos, porque ele há de saber, há de saber e nós havemos de saber através dele. E na pérola Kino viu a si próprio e a Juana acocorados junto do fogo, dentro da cabana, enquanto Coyotito lia um grande livro. – É isso que a pérola há de fazer – disse Kino. John Steinbeck, A Pérola. Lisboa, Edições Livros do Brasil, 2003, pp. 42-47 (texto adaptado com supressões).
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Após aquelas palavras, os vizinhos romperam em celebração, a maior parte com alegria fingida. Juana e Coyotito entreolharam-se, pasmados com a novidade. Ir à escola. Casar. Conforto. -Tens a certeza? – Perguntou Coyotito – Vou poder ir à escola? – Kino acenou afirmativamente com a cabeça, enquanto Juana se beliscava para ter a certeza que tudo não passava de um sonho. O maior desejo de Coyotito sempre fora ir à escola. Sendo um menino franzino e fraco, a sua aparência não era a melhor; usava a as calças velhas do pai, que lhe ficavam enormes, um velho chapéu de palha, muito útil para o proteger do sol que apanhava, e uma camisa rasgada, com pequenas manchas espalhadas por todo o lado. Apesar disso, Coyotito era esperto e ambicioso, com os olhos brilhantes sedentos de sabedoria e sabia que a pérola erguida pelo pai os faria chegar mais longe. Faria com que a sua mão, Juana, deixasse de ter uma expressão cansada, devido ao trabalho árduo a que se submetia. Faria com que, no final do mês, o pai se sentisse menos preocupado ao pagar as contas. Faria a sua casa parecer mais acolhedora e confortável, vendo-se livre dos sofás gastos, da mesa de jantar com a perna partida, dos quartos frios e da água gelada. Finalmente, sabia que aquela pérola era a sua libertação das correntes que o prendiam à ignorância.
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Heróis. Existem? Por Beatriz Magalhães, 9.º A
Os heróis são, muito regularmente, considerados fictícios. Associamos a imagem de um herói a um desenho numa banda desenhada, a um boneco na vitrina de uma loja ou a uma personagem no nosso livro preferido. Nunca o associamos a alguém de carne e osso, como médicos, ou voluntários, ou bombeiros. Ou pais, ou mães. Porque ajudar alguém nunca será melhor que salvar o mundo com a ajuda de efeitos especiais, certo? Errado. Para mim, um herói é alguém que me consegue fazer sorrir após um dia mau. É alguém que me faz querer e crer que o meu crescimento seja mais rápido porque «eu quero fazer algo assim!». E é alguém que me faz acreditar que tudo vai melhorar. Os meus heróis são os meus pais. Os meus heróis são as mulheres que disseram «Basta!». Os meus heróis são os homens justos. Os meus heróis são os voluntários que disseram «sim». Os meus heróis são de carne e osso. Os meus heróis fazem-me acreditar que eu consigo. Os meus heróis são importantes pois, sem eles, também eu acharia que um herói era alguém confinado a quadrados e pontos finais.
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A tecnologia e as relações socias: mundo real e mundo virtual Por Beatriz Magalhães, 9.º A
Com a tecnologia e a ciência a evoluir, as pessoas ficam cada vez mais agarradas a aparelhos tecnológicos do que a papéis ou até pessoas. Trabalhos transformam-se em artigos PDF, abraços transformam-se em emojis e gargalhadas transformam-se em “LOL”. Estes aparelhos estão a revolucionar o mundo em que vivemos. Para o melhor? Não precisamos de sair de um sofá para ir a um museu, não precisamos de falar com a nossa família pessoalmente, pois é para isso que servem os telemóveis. Mas será mesmo? Será que estes aparelhos que foram concebidos para nos ajudar estão a ser benéficos? Ou será que nos estão a encurralar dentro de casa, a tornar-nos banais e sedentários? Será que valeu a pena termos recusado ir passear só para estrearmos um novo videojogo? Estes aparelhos estão a destruir, muito lentamente, a nossa afabilidade e paciência e estão a tornar-nos mesquinhos e obcecados, desviando a nossa atenção do que realmente importa: as relações humanas. Em suma, parece-me que estes aparelhos nos estão a consumir e, muito lentamente, estão até a substituir-nos, tornando-nos em máquinas que, num futuro próximo, serão cinzentas, de ferro e indestrutíveis face a sentimentos.
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A tecnologia e as relações socias: mundo real e mundo virtual Por Beatriz Miranda, 9.º A
Atualmente, tudo o que fazemos, tem uma qualquer relação com a tecnologia, por isso nós temos dois mundos, o mundo real e o mundo virtual. Antes de mais, é importante a tecnologia, mas também é importante a convivência na sociedade. É evidente que, cada vez mais, as pessoas estão ligadas ao mundo virtual, através dos jogos, mas também das redes sociais, e não ao mundo real, como era suposto ser. Ou seja, a sociedade dá mais valor à tecnologia do que às amizades, às pessoas e até à própria sociedade. Não usufruem de instalações, como parques, jardins, museus, e preferem falar com amigos a partir do telemóvel a estarem com eles pessoalmente. O mundo virtual também tem as suas vantagens: falar com os familiares e com amigos que estão distantes, conhecer pessoas novas (embora tenhamos de ter bastante cuidado e atenção com isso), quando, por qualquer motivo, não possamos sair de casa, podemos fazer as nossas compras - apesar de que nos faz muito melhor sair de casa e respirar ar puro - e também podemos usar o mundo virtual como forma de entretenimento, até mesmo “viajar” pelo mundo e aprender mais, o que é excelente. Concluindo, a meu ver, é importante nós divertirmo-nos com o mundo virtual, mas é mais interessante fazermos as coisas com os amigos no mundo real, pois é nele que vivemos.
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Melhorar o nosso secundário: Por Inês Pedrosa e Ângela Araújo, 10.º B
A vida dos adolescentes pode ser bastante atarefada, apesar de nem toda a gente se aperceber disso. Entre atividades extracurriculares, testes, estudos, problemas pessoais, atividades religiosas, etc, nós, jovens, temos muitas dificuldades para conciliar todas estas tarefas. No entanto, tudo isto se agrava com a mudança entre o básico e o secundário. Surgem diversas dificuldades, por exemplo: mudança de turma; por vezes de escola, e até mesmo de freguesia; adaptação a uma maior exigência do ciclo e enfrentar a puberdade. Com tudo isto, muitos jovens como nós sofrem de problemas como stress e ansiedade. Para combater estes dilemas vamos apresentar algumas dicas: • Ter uma alimentação saudável e fazer exercício físico; • Dormir entre oito a nove horas; • Procurar alguém com quem possamos falar sempre que necessário; • Utilizar técnicas de relaxamento; • Não deixar estudos nem trabalhos para a última da hora; • Não desistir devido a uma má nota; • Estudar um pouco todos os dias; • Aproveitar os tempos livres para sair com os amigos e divertir-se, pois a vida não pode ser só estudo. Por fim, desejámos a todos um ótimo secundário, sem problemas. Acreditamos também que, seguindo as nossas dicas, terás um secundário melhor.
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Vejam bem… Por Simão Gomes, 10.º D
O aquecimento global, a guerra na Síria e a exploração laboral, apesar de parecer não estarem relacionados, são sintomas de um sistema desenhado para falhar, mas cujas falhas agradam a muitos poderosos. Vivemos numa democracia, pelo menos assim nos é dito desde que começamos a explorar o meio em que vivemos, mas sendo o nosso mundo tão injusto e desigual, qual é o verdadeiro sistema em que vivemos? É que democracia significa “poder do povo”, mas neste sistema, o poder e o povo são coisas que não combinam, e em vez disso, temos uma classe política que nos desgoverna, uns media que nos desinformam, ambos controlados como fantoches por um grupo de indivíduos poderosos e megacorporações aos quais o lucro se sobrepõe à dignidade humana. Mas, para entender este sistema, primeiro temos que desmontar a falácia que nos é vendida usando a realidade. A ideia de democracia baseia-se no voto, e tendo todos os cidadãos direito a votar, em teoria têm o mesmo peso nas decisões; seria, por isso, um sistema em que ricos e pobres têm o mesmo poder. Mas a realidade é que as eleições são um jogo viciado, em que o “sistema” cria duas alas (a direita e a esquerda), criando assim a ilusão de escolha e democracia, mesmo quando ambas as alas são controladas pelas mesmas pessoas, como as duas asas de um mesmo pássaro. Apesar de parecerem diferentes, as diferenças entre as alas são mínimas e servem apenas para ir trocando as caras de quem aparece na comunicação social, para assim por os “carneiros” em ordem. A forma de como mantêm, assim, o poder deve-se à dependência dos cidadãos dos meios de comunicação das massas, controladas pelas mesmas pessoas que controlam o sistema político, sendo, portanto, em vez de uma democracia, uma oligarquia. Se acharem que isto é incorreto, basta observar a dinâmica dos meios de comunicação das massas. Como não produzem nenhum bem,
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e muitos dos seus serviços são gratuitos ou com preços muito baixos, a sua forma principal de obtenção de rendimentos é através da publicidade, que não é barata, sendo que só as grandes empresas e indivíduos com muito dinheiro a podem adquirir. Agora, sendo a publicidade o sustento das cadeias mediáticas, o sustento está assim dependente das grandes empresas e dos super-ricos. Que tipo de mensagens é que eles queriam que os media (os dependentes) passassem ao público, mensagens a favor ou contra eles? Isto é, se eles querem que as pessoas tomem consciência do que se passa ou que continuem a viver no “Matrix” (até o Keanu Reeves diz que aquele filme é um documentário). Usemos o petróleo como exemplo; sendo este um bem indispensável para todos os países, quem controlar o petróleo controla o mundo, e a prova disso é que a maioria dos conflitos se passa em países com petróleo. Sendo Portugal um membro da NATO, uma organização que tem feito coisas horríveis em nome do petróleo, estamos também envolvidos nessas coisas horríveis, como o ataque ao Iraque em 2003, que causou a morte direta de 600.000 civis, sem contar com as mortes resultantes da fome e do colapso das infraestruturas, cuja parte inicial do ataque partiu da base das Lages. Estranhamente, os media nunca mostram os acontecimentos desta forma, dizendo que havia uma ditadura sanguinária no Iraque, que eles tinham armas químicas (de onde é que esta história vem …), que estranhamente nunca foram encontradas (apesar de terem encontrado muito petróleo e ouro), e quinze anos passados, a maioria dos iraquianos sente a falta dos tempos de Saddam. Curioso é também o facto de a Líbia, o Iraque, a Síria e o Afeganistão terem sido países com índices de Gini muito altos para áreas do terceiro mundo, e inclusive se destacarem no cumprimento dos direitos humanos, e agora, depois da intervenção estrangeira e de terem recebido a “liberdade” dos Americanos, estarem no estado em que estão. Mas isto é apenas um de muitos exemplos que dizem respeito ao mesmo problema, problema esse que não é por acaso que tem vindo a ganhar proporções perigosas (como uma bola de neve, mas de imperialismo e exploração do proletariado) desde o colapso do Bloco
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de Leste, por uma razão muito simples: quando Lenin e os bolcheviques derrubaram o Governo Provisório na Rússia, pela primeira vez na história havia um governo da verdadeira vontade popular, que derrubou os poderosos dos seus tronos e deu o seu poder ao povo, representado nos sovietes. Como é óbvio, os ricos e poderosos dos outros países opunham-se a isto, e por várias vezes tentaram derrubar o poder soviético, mas falhando nos seus objetivos, e com o perigo das revoluções nos seus próprios países, teriam de conceder alguns direitos aos trabalhadores. Assim surgiram os direitos laborais, as reformas, as pensões, saúde e ensino públicos e gratuitos, algo que nunca tinha acontecido, mas assim que os ex-estados socialistas caíram, a burguesia não perdeu uma oportunidade para ir cortando nos direitos dos trabalhadores. Este é um sistema económico que procura assegurar o seu domínio no mundo através do dinheiro; é, portanto, o sistema das famílias mais ricas, os Rostchild e os Rockefeller, os membros do Clube Bildberberg com todas as suas filiais, os bancos. É por isso uma ordem globalista sem ligações aos povos com interesse exclusivo nos recursos. Um dos exemplos é a Goldman Sachs, uma empresa que lucrou bastante com a crise na União Europeia, e que agora tem como "chairman" Durão Barroso, que na altura da crise era presidente da Comissão Europeia; mas este é apenas um exemplo muito conhecido do esquema de corrupção utilizado na "democracia" (só no último governo, Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque foram apanhados a fazer o mesmo). Assim, empresas subornam políticos para fazerem leis que as beneficiem, leis essas que geralmente são pagas pelo povo, como os 17 mil milhões de euros entregues aos bancos nos últimos 10 anos (mas dizem que o salário mínimo está muito alto). Esta última parte é relativa à exploração laboral e aos perigos do capitalismo, que se não forem acabados, acabarão com a humanidade. O capitalismo baseia-se no capital, isto é, na propriedade privada, na qual assenta a desigualdade. É que o ser humano tem necessidades, que para serem satisfeitas necessitam de bens, que por sua vez necessitam de ser produzidos utilizando os meios de produção (propriedade privada). Assim, o trabalhador trabalha os meios de
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produção, mas como estes não lhes pertencem, o trabalhador não fica com os frutos do seu trabalho, mas sim com um salário (depois o capitalista venderá os frutos do trabalho a um valor muito mais alto do que o pago no salário; a esta diferença chama-se mais-valia). Desta forma o trabalhador transforma-se numa comodidade e o seu trabalho numa mercadoria, visto que é obrigado a vendê-la para se poder sustentar, enquanto o capitalista, com os lucros, vai aumentando a sua propriedade, sendo esta um roubo, ou assim o diz Karl Marx. Não podemos ser tão extremistas e ver as coisas desta forma, até porque muita coisa se passou desde o tempo de Marx, mas a sua análise ao capitalismo, mais concretamente aos perigos do capitalismo, serão parte integrante da sociedade futurista caso a humanidade sobreviva ao desastre que parece inevitável: as alterações climáticas. O capitalismo causa as alterações climáticas porque, pela busca do maior lucro, muitas vezes as empresas recorrem a métodos danosos para o ambiente e as consequências estão à vista. Para terminar, deixo uma citação de Marx, indispensável para um mundo melhor "Até agora, os filósofos preocuparam-se em interpretar o mundo de diversas formas, o que importa é mudá-lo".
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Atividades
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Parlamento dos Jovens A Escola Secundária de Barcelinhos, conjuntamente com outras três escolas, vai representar o distrito de Braga na Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens. Decorreu na passada terça-feira, dia 27 de Fevereiro, a Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens. Os alunos Simão Gomes (10º D), Maria João Ferreira e Beatriz Saraiva do 11º B representaram a Escola Secundária de Barcelinhos, acompanhados pela professora Maria Helena Trigueiros. Após a apresentação, votação e discussão das medidas sobre o tema “Igualdade de Género”, ficaram apuradas 4 escolas, entre elas a ESCOLA SECUNDÁRIA DE BARCELINHOS, para representar o distrito de Braga, na sessão Nacional que terá lugar na Assembleia de República, nos próximos dias 14 e 15 de Maio.
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Semana da Internet Mais Segura Por Cidália Pereira - PES Daniela Gomes - SPO Florinda Bogas - BEAF,
No dia em que se assinala o Dia da Internet mais Segura, a Escola Secundária de Barcelinhos promoveu, no auditório da escola, uma sessão de sensibilização, orientada pelos Inspetores da PJ de Braga, para cerca de 150 alunos. Partindo do lema deste ano, "Cria e partilha com responsabilidade: uma internet melhor começa contigo", os Inspetores, Carlos Amaral e Pedro Castro, alertaram os presentes para os perigos do uso "desregrado" da internet e dos danos colaterais que esta pode provocar não só no utilizador, mas também na família. Em todas as salas de aula, os professores dedicaram 10 minutos para análise e reflexão do tema, após visualização de curtas metragens, previamente enviadas pelos professores de Informática e de TIC. A par desta iniciativa, está patente, ao longo da semana, uma exposição de cartazes, criados pelos alunos, sob a orientação dos professores de informática.
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"Uma Internet melhor começa em casa” Por Cidália Pereira - PES Daniela Gomes - SPO Florinda Bogas - BEAF,
A Beaf recebeu, com grande satisfação, os Encarregados de Educação que, numa noite gelada de fevereiro, se deslocaram à escola para participar na palestra intitulada “Uma internet mais segura começa em casa”. Organizada pela Beaf, Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Projeto de Educação para a Saúde (PES), Departamento de Informática e Associação de Pais teve como painel um agente da Escola Segura (Guarda Principal Rodrigues), a Psicóloga do SPO (Daniela Gomes), a Enfermeira do PES (Cátia Santos), a Presidente da Associação de Pais (Sameiro Serra) e a Professora Bibliotecária (Florinda Bogas).
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O Guarda Principal Rodrigues apresentou e comentou vários casos reais como a "Darck web", o "Safety card" e os riscos associados aos jogos online. A psicóloga, Daniela Gomes, referiu-se à Internet como um fenómeno recente de adição. Apesar de no DSM 5 – 2013 (Manual de diagnóstico das perturbações mentais) estes comportamentos aditivos se referirem apenas aos jogos online, reconhece-se que o problema estende-se às novas tecnologias. Apresentou alguns comportamentos indicadores de adição, como por exemplo: ausência de saciação; irritabilidade; dores de cabeça; agitação e agressividade quando não podem estar ligados; recaídas face às tentativas sucessivas para parar, etc. Apresentou ainda dados de um estudo realizado por Halley Pontes (Nottingham Trent University) e Ivone Patrão (Instituto Superior de Psicologia Aplicada), com 900 adolescentes e jovens portugueses, dos 14 aos 25 anos, indicando que 73,3% apresenta sinais de dependência e destes, 13% apresenta sinais severos. A enfermeira do PES, Cátia Santos, abordou a temática do uso da internet como um fator perturbador da higiene do sono. Referiu que muitas crianças e jovens não dormem as horas suficientes e isto tem um impacto muito grande no aproveitamento escolar, assim como na saúde em geral. Em jeito de conclusão, Sameiro Serra, Presidente da Associação de Pais referiu-se à importância destas palestras para a consciencialização e orientação dos Encarregados de Educação, que não podem desresponsabilizar-se perante esta problemática. A palestra foi um momento muito agradável de partilha de informações e experiências entre todos os presentes, decorrendo num clima de entreajuda e cooperação.
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CNL Realizou-se, no dia 5 de janeiro, a primeira eliminatória da 12ª edição do Concurso Nacional de Leitura. No 3º ciclo foram 42 alunos que, após terem lido a obra, "Os Cães da Minha Rua, de Soni Esteves, realizaram a prova, na Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz. Foi vencedor o aluno Carlos Daniel Araújo da Silva, do 8º ano, turma B. Como suplente foi selecionada a aluna Lara Rafaela F. Carvalho, do 9º ano, turma B. No ensino secundário, dos 55 alunos inscritos para a leitura do livro "Cão Como Nós, de Manuel Alegre, sagrou-se vencedora a aluna Cátia Daniela Belchior Alves, do 12º ano, turma E e como suplente, Marta Filipa Fernandes Fonseca, da mesma turma. s alunos vencedores irão representar a nossa escola na segunda fase do concurso que decorrerá entre 1 de março e 30 de abril. Esta fase consta da prestação de provas públicas, organizadas pela Biblioteca Municipal de Barcelos. As obras selecionadas serão definidas pela Biblioteca Municipal e divulgadas atempadamente. Parabéns aos vencedores e a todos os participantes.
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Chá de Livros com sabor a Natal
A Biblioteca Dr. António Ferraz, promoveu, de 11 a quinze de dezembro, mais uma edição da Feira do Livro. A abertura teve sabor a Natal. Alunos e professores participaram no "Chá de Livros". Entre o sabor do chá e bolos ouviram-se poemas de Natal ao longo da manhã.
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Dia Internacional da Língua Materna Para assinalar o "Dia Mundial da Língua Materna", a Beaf convidou o conceituado Linguista, José Moreira da Silva. Este bracarense, com larga experiência de docência no ensino secundário e na Universidade do Minho, nas áreas da Língua, da Linguística, da Sintaxe e da Semântica Portuguesa, dedicou um pouco do seu tempo à comemoração deste dia, na Escola Secundária de Barcelinhos. O nosso convidado, autor do livro “A Língua Movese”, falou-nos da importância da Língua e das Palavras. Língua como órgão físico e que cada um tem a sua e produz os sons necessários à comunicação, a mesma que deu origem à Língua enquanto sistema, sendo este de todos. No seu livro, Moreira da Silva aborda aspetos literários e linguísticos, com sentido de humor que prende os leitores aos movimentos constantes da língua e que tão bem utilizou para a defender. Uma língua que não se mantenha em movimento, não seja utilizada, não seja defendida, acabará por morrer. Durante a sessão, um grupo de alunos apresentou uma teatralização relacionada com a obra, um pequeno excerto, especificamente sobre os movimentos da língua. Para além do trabalho científico, publicou recentemente “Dizem” (2015), “Língua e Literatura – Diversos” (2015) e “Ósculo na Areia” (2016).
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Dia Internacional dos Direitos das Crianças Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças. Nelson Mandela A 20 de novembro de 1959 foi proclamado mundialmente a Declaração dos Direitos das Crianças e a 20 de novembro de 1989 adotou-se a Convenção dos Direitos da Criança. O objetivo desta efeméride é consciencializar, a população adulta, para a importância do respeito pelos direitos das crianças de todo o mundo. Declaração Universal dos Direitos das Crianças A Declaração dos Direitos da Criança foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo a seguinte redação: Todas as crianças têm o direito à vida e à liberdade. Todas as crianças devem ser protegidas da violência doméstica, do tráfico humano e do trabalho infantil. Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importando a sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade. Todas as crianças devem ser protegidas pela família e pela sociedade.
Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade. Todas as crianças têm direito a alimentação, habitação, recreação e atendimento médico. As crianças portadoras de deficiências, físicas ou mentais, têm o direito à educação e aos cuidados especiais. Todas as crianças têm direito ao amor, à segurança e à compreensão dos pais e da sociedade. Todas as crianças têm direito à educação. Todas as crianças têm direito de não serem violadas verbalmente ou serem agredidas por pais, avós, parentes, ou mesmo a sociedade.
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Dia Mundial da Alimentação “Somos aquilo que comemos”.
Bem ou mal, todos acabamos por dar o nosso palpite sobre alimentação. Por esse motivo, embora cada vez nos preocupemos mais com estas questões, temos cada vez mais dúvidas. É importante que se esclareçam ideias, que se forneça a informação certa e que se insista sobre esta. Para além disso, embora muita informação seja já do conhecimento público, não a temos em conta como deveríamos, ou melhor, não a pomos em prática. Não nos alimentamos corretamente, passamos muitas horas sem comer, não bebemos água suficiente. Também chegamos a optar inúmeras vezes por alimentos que pensamos ser saudáveis, mas que, afinal, não o são. As crianças não comem a fruta nem os legumes ao almoço, nem a sopa, embora saibam que deviam fazê-lo. É urgente mudar mentalidades, é urgente que procuremos a informação certa e é urgente que a coloquemos em prática. Foi assim que a nutricionista, Dr.ª Filipa Carvalho, nossa convidada no dia Mundial da Alimentação, nos alertou para os grandes problemas da alimentação nos dias de hoje. Num registo muito afável e esclarecedor, esta jovem nutricionista proporcionou um ambiente de reflexão e debate sobre o que comemos e como o devemos fazer. A comemoração deste dia contou, ainda com a colaboração dos alunos do curso de Turismo Ambiental e Rural, sob a orientação das Professoras, Stella Rodrigues e Sandra Cristo.
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Encontro com... João Tordo No encerramento do mês das Bibliotecas Escolares, foi tempo de conversarmos com o escritor João Tordo. Numa Biblioteca apinhada de alunos e professores, a quem não faltaram questões sobre a vida e obra do escritor que, pela segunda vez, nos honrou com a sua afável, algo tímida e muito descontraída presença.
A moderação do debate coube ao jornalista Alberto Serra, acompanhado pelo bibliotecário Vitor Pinho, amigos de longa data, a quem muito agradecemos. João Tordo, prémio Saramago (2009) e autor de mais de uma dezena de livros, falou da sua vida e obra e acrescentou alguns aspetos da sua personalidade que poderão estar na origem da sua paixão pela escrita. Numa linguagem muito acessível e nada pretensiosa, João Tordo falou-nos dos seus livros, das personagens e do seu processo de escrita. Houve tempo de perguntas dos alunos do secundário que, com curiosidade e civismo, enalteceram este encontro literário. Receber um escritor na nossa Biblioteca é sempre um prazer e uma honra, quer para os professores, quer para os alunos que poderão, com este testemunho, inverter o ciclo da iliteracia, manifestamente em crise, com uso desmesurado das novas tecnologias. Obrigada, João Tordo pelo testemunho que bem pode servir de modelo aos nossos jovens alunos!
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Encontro com... Soni Esteves Para iniciarmos as comemorações do mês da Bibliotecas Escolares a Beaf recebeu a escritora Soni Esteves, na apresentação do seu primeiro livro, "Os cães da minha rua". A autora é natural da cidade Braga onde se licenciou em Estudos Portugueses e exerce a docência da disciplina de Português. Soni Esteves, pseudónimo da escritora, assume a literatura como uma paixão, sendo, desde sempre, uma leitora assídua. A escrita de poesia e contos está sempre presente, tal como a de textos para peças de teatro que encena, frequentemente, com alunos e professores. “Os cães da minha rua”, a sua primeira publicação, é uma história comovente e empolgante narrada na primeira pessoa por Remela, um cão comum que vive num bairro comum e que encantou os cerca de 70 alunos do 8º ano. O modo como nos apresenta a sua visão do mundo e a relação que, ao longo dos anos, vai estabelecendo com os seus pares e com os humanos diverte e comove o leitor, ao mesmo tempo que o conduz a uma reflexão sobre o valor da amizade, da família e do amor incondicional. ["Olha só quem chegou...", "Regresso ao passado", "Há regressos felizes", "Só os amigos aquecem os dias", "A culpa é do país", "Oxalá o Natal não demore!", "O fim dos dias ou o princípio da eternidade…"], são alguns dos capítulos deste fascinante livro.
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Pedro Chagas Freitas na Feira do Livro da Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz Pedro Chagas Freitas visitou a Escola Secundária de Barcelinhos e encheu-a de satisfação, de entusiasmo e de muita sede de vencer! Falou-nos do seu percurso, das pedras que encontrou no caminho e daquilo que construiu com essas "pedras"... até se tornar neste admirável trabalhador da escrita! O próprio insiste em dizer que é "um gajo que escreve cenas", distanciando-se do conceito estereotipado do escritor recatado, recolhido e isolado das multidões. Pedro Chagas Freitas mostra-se, dá-se a conhecer e, nesta sessão com alunos e professores, fala de si, num discurso bastante confessionalista, falar do caminho, das tentativas de ser escritor e de fazer imensas coisas sem se deixar vencer pelo medo de falhar. Pelo contrário, conhecemos um homem que, com apenas 38 anos, já desempenhou várias funções e, segundo nos confessou, falhou em todas elas! Foi operário fabril numa fábrica de calçado, foi jogador de futebol no Vitória de Guimarães, foi barman, porteiro de discoteca, nadador salvador, jornalista no jornal "A Bola", apresentador de rádio e televisão, redator publicitário, guionista... estudante de Linguística em Lisboa, criador de jogos de escrita criativa... hoje dá palestras, formação a professores, orienta sessões de escrita criativa e, segundo confessa, falhou em tudo que fez e foram essas falhas que o fizeram chegar até aqui! E deixou a promessa: "Prometo Falhar"!
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Maratona das Cartas - Amnistia Internacional
A escola mobilizou alunos, professores e funcionários na assinatura das "Maratona de Cartas" da Amnistia Internacional, em defesa de pessoas e comunidades em risco. Este ano foram cinco os casos das cartas enviadas às escolas: Clovis Razafimalala, um defensor dos direitos humanos em Madagáscar, alvo da justiça por defender a floresta tropical da sua ilha; Farid AlAtrash e Issa Amro, lutando pelo fim dos colonatos israelitas, contra crimes de guerra e a ocupação do território palestiniano; Grupo dos "10 de Istambul", presos na Turquia por defenderem os direitos humanos de jornalistas e ativistas; Shackelia Jackson, jamaicana que luta para que seja feita justiça pela morte do seu irmão abatido a tiro pela polícia; Sakris Kupila, finlandês, é insultado e perseguido porque os seus documentos o identificam como mulher, género que lhe foi atribuído à nascença e no qual não se revê, luta pela alteração da atual lei da Finlândia. Esperamos que as 500 cartas, assinadas e enviadas à Amnistia Internacional, deem força a esta causa.
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Poesia no Feminino, Leituras encenadas Com o objetivo de evocar o Dia Mundial da Mulher a Beaf chamou cinco mulheres da Literatura Portuguesa: Natália Correia, Sophia de Mello Breyner Andressen, Dulce de Montalvo, Florbela Espanca e Soror Mariana de Alcoforado.
Queríamos dar a conhecer alguma poesia feminina por se tratar de um dia dedicado à mulher. As alunas do 10º D responderam ao ensejo, sob a orientação da Professora Helena Trigueiros, deram alma ao nosso propósito. Caracterizaram-se a rigor e leram alguns poemas das escritoras escolhidas. No final, a plateia atenta de alunos folheou muitos livros de escritoras expostos, propositadamente, na Biblioteca. Nesta iniciativa, não foi inocente a escolha de Dulce de Montalvo. Tratase de uma ilustre poeta barcelense - tantas vezes esquecida - cuja obra muito nos honra. A par desta atividade, fizemos ainda uma exposição de escritoras portuguesas e estrangeiras.
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Semana Concelhia da Ciência. “O fim da ciência não é abrir a porta ao saber eterno, mas sim colocar limites ao erro eterno”. Galileu
Todas as escolas do concelho de Barcelos vão celebrar esta efeméride, com enumeras atividades, num espírito coletivo de enaltecer o papel da ciência no desenvolvimento humano, tentando despertar nos alunos o interesse pela ciência e tecnologia. Na Secundária de Barcelinhos destacamos as sessões, ao longo da semana, de demonstração de Robótica, pelo Professor Rui Baptista, do Clube de Robótica. No dia 23, às 10h00, teremos a presença da escritora Ana Fernandes, autora do livro “Levo-te às Estrelas” e do Astrofísico, Professor Doutor Paulo Maurício de Carvalho. Abertura e encerramento com a voz de Diana Cruz. O Clube de Robótica da Escola promoveu iniciativas integradas na Semana concelhia da Ciência e Cultura Científica, com a atividade "Vamos Aprender com os Robôs". Foram exibidas, nos intervalos das aulas, demonstrações de Robótica, Robô humanoide, Robôs educativos e Drones. Esta atividade foi, também, realizada na escola do 1º ciclo de Cambeses, fazendo as delícias dos mais pequenos. Todo este trabalho só possível através das parcerias criadas entre as bibliotecas escolares e o SABEbcl.
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Encontro com... Ana Fernandes, autora do Livro "Levo-te às Estrelas" e Paulo Maurício, Astrofísico da UP.
A Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz teve o prazer de receber a escritora Ana C. Fernandes, autora do livro "Levo-te às Estrelas" e o astrofísico Paulo Maurício de Carvalho, Professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Ana Fernandes, natural de Mangualde, é docente de Física e Química, na Escola Secundária José Régio em Vila do Conde. Desde criança que Ana Fernandes se sente fascinada pelas estrelas. Foi esse encantamento que ela partilhou ao narrar-nos a aventura intergaláxica - onde Edwin e Carlota partilham afetos e conhecimentos - numa agradável conversa com os nossos alunos na Biblioteca. Após esta aventura a viagem continuou, desta vez, conduzida pelo astrofísico, Doutor Paulo Maurício que com os seus conhecimentos sobre o Universo nos levou a visitar galáxias, estrelas, planetas, cometas, astros, numa expedição interrompida, apenas, pela voz maravilhosa da Diana Cruz, aluna da Secundária José Régio que, gentilmente, se disponibilizou para participar neste encontro com a Ciência e a Literatura. No mesmo espaço,
uma
pequena exposição! Baralham-se científicos
livros e
de
poesia com alguma química à mistura, criando-se uma simbiose quase perfeita. Por fim, houve ainda lugar para uma sessão de perguntas seguida de autógrafos.
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Onda Rosa 2017 Outubro tornou-se, desde os anos 90, o Mês Rosa. Este mês é dedicado à reflexão, sensibilização e consciencialização da comunidade, para o grande flagelo mundial, o cancro da mama. Pelo quarto ano consecutivo a Escola Secundária de Barcelinhos associa-se a esta iniciativa, este ano, com o lema “OutubROSA".
No início da semana, foram distribuídos laços rosa a todos os alunos, funcionários e professores. Escolhemos o dia 27 de outubro como o dia em que foram desenvolvidas atividades colaborativas entre a Beaf e o PES. O desafio lançado foi amplamente atingido com a criação de uma moldura humana, onde predominou a cor rosa.
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“A Literatura e a História " “A Literatura e a História – O relato da perseguição aos Judeus através do olhar do Anne Frank”
A tão alardeada flexibilidade curricular pode ser dinamizada em torno de temáticas bem definidas e a partir de propostas simples, como por exemplo, ler um livro com a minha direção de turma na Semana da Leitura. Desafio feito pela Florinda Bogas, desafio aceite, claro! Qual livro? Qual autor? É preciso pensar rápido, pois está quase a tocar para dentro e a Florinda olha-me interrogativamente. E penso: História, 9º ano, Segunda Guerra Mundial, Holocausto, Formação Cívica e Humana e zás, Anne Frank, claro! É nesta fração de segundo e de milhões de sinapses que a ideia emerge, simples e com brilho como todas as ideias. Adolescência, sexualidade, descoberta, mundo interior, prazer na escrita, guerra mundial, racismo, medo, amor, tudo em apenas um livro: "O Diário de Anne Frank". Relendo o livro, as memórias avivaram-se e quase regresso à adolescência. Provavelmente, este Diário terá sido umas das razões pelas quais decidi ser Professora de História.
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«Leandro, Rei da Helíria», de Alice Vieira Uma história para todas as idades O Clube de Teatro da Escola Secundária de Barcelinhos representou para a comunidade educativa, nos dias 22 e 23 de março, a peça de Alice Vieira, «Leandro, Rei da Helíria». Esta é uma peça extraordinária que nos conta uma história de um rei e das suas três filhas, que se perfilam para a sucessão. O rei, depois de um sonho estranho, que tenta entender em diálogo com o seu bobo, chega à conclusão que é um sinal dos deuses para que deixe de governar. Então, durante um banquete em que participam as filhas e os três noivos das mesmas, revela a todos o sonho e o que ele significa. Desafia cada uma das filhas a dizer-lhe o quanto o amam, para decidir qual delas mereceria o trono. Ora, Amarílis revela-lhe que lhe quer mais que ao sol e Hortênsia que daria a sua vida por ele, enquanto Violeta diz-lhe que o ama tanto como a comida quer ao sal. Perante esta revelação, o Rei fica chocado e expulsa-a do seu reino para sempre, sendo acompanhada pelo seu noivo Reginaldo. Restam-lhe duas filhas, a quem deu metade do trono a cada uma delas, com a promessa de o receberem alternadamente em seus palácios seis meses por ano. Contudo, Amarílis e Hortênsia depressa se desentenderam quanto à guarda do pai, acabando por, com a conivência de seus maridos, Felizardo e Simplício, expulsarem o pai do seu próprio reino. Como consequência, o Rei Leandro, que de tanto chorar acabaria por ficar cego, vagueia com o seu bobo pelo mundo como pedinte para sobreviver, até chegar à gruta de um pastor que o haveria, tal como ao
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seu bobo, de conduzir ao reino e palácio onde viviam Violeta e Reginaldo. Estes irão receber de braços abertos o Rei, acabando por lhes revelar quem são durante um banquete onde lhe foram servidos vários pratos de comida sem sal, levando a que Leandro descobrisse que era a sua própria filha Violeta, que ele expulsara e a quem tinha desejado a
morte, que agora o acolhia no seu palácio. O enredo termina com um forte pedido de perdão do Rei à sua filha e com esta a garantir-lhe guarida até ao final da sua vida, em troca dos seus conselhos sábios e experientes. Ainda houve tempo para Leandro pedir uma costeletazita, mas «com uma pitadinha de sal». Na base da escolha desta peça para o projeto de representação deste ano, contribuíram não só o facto de a mesma integrar o programa de Português do 7º ano de escolaridade, mas sobretudo a riqueza da sua mensagem, do ponto de vista do amor filial, paternal e matrimonial. Além disso, combina de forma elevada momentos sérios e momentos cómicos, conjugados com a música e a dança, num espetáculo variado e cativante para o público. Neste sentido, ajustou-se perfeitamente ao público discente dos vários níveis de escolaridade, mas também aos professores, pais e público em geral. Deixa-se o registo da ficha técnica de todos que tornaram possível a concretização de mais este desafio teatral.
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Ficha Técnica
Dança: Sara Silva, Maria Rego, Joana Costa,
Leandro – José Pedro
Cristina Martins e Marta Ferreira
Amarílis – Marta Fonseca Hortênsia – Daniela Costa Violeta – Sara Silva
Instrumentos: Violino: Zita Costa
Bobo – Luís Azevedo
Flauta Transversal – Bruna Gomes
Bobo – Beatriz Lima
Guitarra clássica – Luís Azevedo
Felizardo – Cátia Alves
Guitarra elétrica – Tiago Ribeiro
Simplício – Simão Gomes Reginaldo – Tiago Ribeiro
Ponto – Marisa Carvalho
Pastor – Hugo Costa
Som e luzes – Rui Dias e Pedro Cardoso
Arauto – Álvaro Carvalho Escrivão – Zita Costa
Voz – Mariana Figueiredo
Criadas – Maria Rego, Joana Costa e
Contra-regras
Cristina Martins, Marta Ferreira Aias – Maria Rego, Joana Costa e Cristina Martins
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Professor
Álvaro
Carvalho Maquilhagem – Cátia Alves Cenografia – Clube de Teatro Encenação Carvalho
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Professor
Álvaro
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SPO (Serviço de Psicologia e Orientação) O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) é uma unidade especializada dirigida a toda a comunidade educativa: discente, docente, não docente, encarregados/as de educação. Dispõe de uma psicóloga (Dra. Daniela Gomes) com especialidade em psicologia escolar da ordem dos psicólogos portugueses, que pela primeira vez assegurou os serviços a tempo integral. Exerce funções nos domínios da orientação vocacional / desenvolvimento de carreira, apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar, avaliação / apoio / aconselhamento psicopedagógico a alunos e professores/as. As finalidades do serviço de psicologia são definidas de acordo com um plano de ação/missão técnica enquadrada nos referenciais legais e técnico-científicos dos psicólogos escolares, e que se traduz num plano anual próprio que, para todos os efeitos, se integra no plano anual de atividades da escola. No ano letivo presente a Psicóloga coordenou um vasto leque de atividades que podem ser analisadas à luz de três perspetivas: a remediativa, a preventiva e a promocional. A intervenção de âmbito remediativo traduziu-se essencialmente no atendimento de casos individuais, cujas problemáticas são tanto de natureza académica (dificuldades de aprendizagem, insucesso escolar), como afetivo-emocional (problemas de identidade, autonomia, independência, situações de ansiedade, depressão, etc.). A este nível determinante no processo de intervenção o trabalho de consultadoria com professores/as, assistentes operacionais e direção da escola.
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A nível preventivo e promocional o SPO empenhou-se fortemente no domínio da orientação vocacional junto dos/as alunos/as e encarregados/as de educação do 9.º e 12.º anos, tendo desenvolvido dois programas de intervenção em grupo (com um total de 6 sessões cada) aplicados em todas as turmas e onde se inclui uma sessão para encarregados/as de educação. Paralelamente desenvolveu-se um conjunto de ações dirigidas a todas as turmas da escola. Divididas por temáticas a abordar em cada ano de escolaridade foram realizadas as seguintes: “Bullying: conhecer para prevenir - 7.º e 10.º ano; “Métodos de estudo” - 8.º ano; “Violência no namoro: refletir para prevenir”” – 11.º ano e “Depressão: identificar para prevenir/tratar” - 12.º ano. Com o objetivo de desenvolver e/ou ampliar o sistema de relações com a comunidade exterior à escola, o SPO planificou um ciclo de palestras com a equipa da Escola Segura, num total de 10 ações, divididas por 3 grandes temáticas: Liberdade e segurança, Internet Segura e Comportamentos aditivos. Outro exemplo de articulação foi a atividade desenvolvida com a Associação SOPRO - Projeto CHEGA, que se juntou à escola e em articulação com o SPO e a equipa PES desenvolveu a atividade “Amar com amor” Em síntese, referir que o alvo de intervenção preferencial do SPO são os alunos/as, direta ou indiretamente, através dos agentes educativos (encarregados/as de educação, professores/as, assistentes operacionais) e diretivos, considerados parceiros fundamentais em toda a intervenção. Só assim podemos colaborar na promoção do bem-estar geral dos/as jovens, como alunos/as e como pessoas, contribuindo para a redução dos custos emocionais e financeiros que as intervenções remediativas acarretam para cada jovem, família e país.
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Ação de sensibilização “Amar com Amor” Equipa PES e SPO No dia 15 de fevereiro decorreu na ESB a ação de sensibilização “Amar com Amor”, organizada pela Equipa de Educação para a Saúde (PES), Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e projeto CHEGA (Associação SOPRO - Solidariedade e Promoção). A violência em contextos de namoro tem sido reconhecida nos últimos tempos como um problema social preocupante. Este tipo de violência na adolescência assume um destaque relevante, não apenas devido à alarmante prevalência e às suas consequências na saúde física e mental mas também porque ocorre numa fase da vida onde os relacionamentos românticos estão a iniciar e os padrões inter-relacionais estão a ser apreendidos, podendo passar para a fase adulta. O namoro na adolescência/juventude será para muitos a sua experiencia de relacionamento íntimo e onde poderão surgir situações de agressão ou violência, quer seja física, sexual ou psicológica. Por este motivo, esta ação de sensibilização “Amar com Amor” teve como objetivo sensibilizar e promover a reflexão sobre os comportamentos saudáveis e não saudáveis existentes nas relações de namoro numa perspetiva preventiva.
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Desporto Escolar - Canoagem Professor Carlos Magalhães Foi aberto oficialmente o primeiro clube de canoagem do concelho de Barcelos, um projeto que possibilita aos alunos do 3º ciclo e secundário a prática da modalidade. Com o intuito de levar os alunos a um contato mais direto com o rio Cávado foi estabelecido um protocolo com a Associação Amigos da Montanha visando uma formação contínua a longo prazo. Por um lado pretende-se que a prática da canoagem se torne uma forte opção na adoção de um estilo de vida saudável, e por outro possibilitar aos alunos mais ambiciosos o seu desenvolvimento desportivo de competição numa modalidade olímpica.
As aulas são ministradas por um professor de educação física do quadro da nossa escola e a cedência de material é assegurada pelos Amigos da Montanha. Durante o presente ano letivo mais de uma dezena de atividades vêm sendo dinamizadas no sentido de, não só levar os mais vocacionados a competir, como também, possibilitar esta nova experiência a toda a comunidade escolar.
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A importância das visitas de estudo de Iniciação à Canoagem/Surf No decorrer do presente ano letivo foi proporcionado às turmas do ensino profissional 10ºIG,11ºTR, 9ºCEF e 10ºTD/TR a participação em diversas visitas de estudo com atividades desportivas de iniciação ao Surf e à Canoagem. Estas atividades enquadram-se na perspetiva de promover a diversidade de aprendizagens na disciplina de Educação Física. Com o apoio da Direção da Escola Secundária de Barcelinhos e o apoio/financiamento do POPH foi possível desenvolver com estas turmas uma experiência única para a maior parte destes alunos e começo exatamente pelo fim: a reflexão final desta atividade - “Os alunos participaram na atividade e realizaram a aula de Surf/Canoagem com empenho, dedicação e com comportamento e atitude exemplares.
A atividade realizou-se durante o período previsto tendo sido atingido o objetivo”. Assim, com o sucesso mais que comprovado, quer pelos objetivos cumpridos, quer pelas imagens da alegria, felicidade, companheirismo e empenho demostrados por todos surgem algumas certezas mas também aspetos a melhorar.
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Em primeiro lugar, a destacar: - O contexto de aprendizagem no espaço exterior à escola, ou seja, voltar a escola para o exterior e para a comunidade envolvente (concretamente à Praia do Cabedelo – Viana do Castelo e à Praia Fluvial de Barcelinhos - margens do Rio Cávado); - O impacto da prática das atividades ao ar livre no estilo de vida saudável dos nossos alunos (seja na prática Canoagem, Surf ou outras como o BTT, Trail, Caminhada, …); - A possibilidade de a ESBarcelinhos proporcionar a prática de uma destas modalidades (Canoagem) no Desporto Escolar (além do BTT e do Ténis de Mesa) e de estas atividades promoverem a chamada de atenção/captação de alunos de forma a tornar esta modalidade uma referência na nossa escola com um maior número de participantes. Como aspetos a melhorar, e tendo em conta tudo o que foi referido anteriormente, salta a vista que esta oportunidade foi proporcionada a um grupo de alunos restrito. A perspetiva seria que todas as turmas, de uma forma organizada e calendarizada, durante o ano letivo, pudessem experimentar a modalidade (Canoagem) quer pela igualdade de oportunidades, quer pelo crescimento da modalidade na escola como uma atividade independente ou como atividade com o objetivo de alimentar o grupo/equipa da modalidade do Desporto Escolar.
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Concurso "Sobremesas Natalícias" Para viver verdadeiramente o espírito de natal, os nossos alunos foram convidados a participar num concurso, em que tinham que decorar, em contexto de turma, uma mesa com doces tradicionais. O resultado foi excecional, pois todas as turmas se empenharam e partilharam doces e “bons momentos”! As mesas estavam lindíssimas e a alegria foi nota dominante, no último dia de aulas. Resultado do concurso: 1º Classificado: 12ºIG , 2º Classificado: 8ºA e 3º Classificado: 9ºB. Turma 12ºIG- 1º Classificado
Turma 8ºA- 2º Classificado
Turma 9ºB - 3º Classificado
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Oficinas do 12ºTR Professora Carminda Abreu Segundo o programa da disciplina de Ambiente e Desenvolvimento Rural (ADR), o técnico de Turismo Ambiental e Rural deve adquirir conhecimentos e técnicas que lhe permitam ser um agente de intervenção no desenvolvimento sustentado e harmonioso da região respeitando o ambiente, o património, a cultura e as especificidades locais e regionais.
Quinta do Bosque
Neste sentido, as visitas de estudo e as oficinas permitem ao aluno ter uma perceção de toda a organização necessária à realização de uma tarefa, assim como ao potencial lúdico/turístico que associará à mesma.
Concurso de Abóboras Halloween
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Assim, ao longo do presente ano letivo a turma do 12ºTR realizou várias oficinas para promover os produtos regionais, divulgando também os processos de produção, bem como os seus produtores. Os temas das oficinas basearam-se na escolha de um produto regional por mês, associado aos costumes e tradições da terra.
Oficina das Plantas Aromáticas
No início de setembro, com as vindimas, a turma visitou a Quinta do Bosque (foto 1), em Remelhe, para conhecer o processo de produção do vinho e ofereceu uvas a toda escola, divulgando o produto e o produtor, bem como a importância de consumir fruta. No mês de outubro, com a aproximação do Halloween (foto 2), a turma promoveu um concurso de Abóboras, realizou uma exposição, para divulgar as diferentes variedades destes hortícolas e confecionou compotas de abóbora.
Momento de degustação dos doces confecionados com plantas aromáticas
Em novembro, realizaram uma oficina para divulgar as plantas aromáticas (foto 3, 4 e 5) da região. Assim, para além de promoverem as plantas e as suas propriedades medicinais, através de exposições e jogos, também ensinaram a propagar as plantas, por processos de
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sementeira e estacaria. Por fim, ofereceram bolachas, bebidas e chocolates, com os princípios ativos das plantas, que tinham confecionado na cozinha da cantina.
Funções de receção e acolhimento durante a Oficina de Plantas Aromáticas
No final de dezembro, participaram no concurso das “Mesas Natalícias”, com a confeção de doces, com produtos regionais, como o mel, o azeite e os frutos secos( Foto 6). Esta atividade resultou das visitas aos produtores de mel e azeite, neste caso ao Lagar de azeite, em Cossourado e a Carvalhal, ao apicultor, o Sr. Jorge Covinha. Com todas estas iniciativas, a turma demonstrou uma enorme evolução na aprendizagem de conhecimentos e na aquisição de competências técnicas, que foram fundamentais para o desenvolvimento da PAP.
Concurso” Mesas Natalícias”
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Visita de Estudo à Feira Internacional de Turismo de Madrid – FITUR 2018 Professoras das Disciplinas Técnicas Carminda Abreu e Stella Rodrigues 19 a 21 de janeiro de 2018
Os alunos do 12º ano do Curso de Turismo Ambiental e Rural visitaram a FITUR, com o objetivo de conhecer diversos tipos de alojamento turístico, operadores turísticos e novos nichos de negócio que surgem no setor, relacionados com o turismo inteligente e com as novas tecnologias. A FITUR é uma das maiores feiras internacionais do Turismo, com representatividade de 165 Regiões de Turismo, de todo o mundo, espalhadas por 10 pavilhões. Durante a visita, os alunos assistiram e experienciaram demonstrações de programas de animação turística e interagiram com novos mercados do setor turístico, a nível ibérico e internacional.
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Puderam igualmente verificar “ in loco” que a procura de destinos turísticos relacionados com a valorização dos recursos locais (naturais e culturais) tem aumentado significativamente e que, a exploração dos recursos naturais, quando dinamizados de forma sustentável, podem ser uma aposta forte do setor turístico. A visita permitiu aos alunos conhecer novos produtos turísticos, com formas de divulgação e de promoção bastante inovadoras e criativas, que serviram de motivação e orientação para os seus projetos de PAP. Possibilitou ainda, aos alunos um olhar diferente em relação à sua forma de trabalho, de ação e de previsão competitiva com o objetivo de alcançar um maior retorno do investimento e encontrar parcerias que viesse a possibilitar novos desafios e empreendimentos sustentáveis em termos financeiros e económicos. Ao longo dos três dias, a turma teve também a oportunidade de conhecer o património histórico e cultural de duas cidades espanholas, Madrid e Salamanca, o que contribuiu para um maior enriquecimento pessoal e profissional.
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Atividades de receção e acolhimento na Escola Equipa de professores da componente técnica No âmbito das disciplinas técnicas do Curso de Turismo Ambiental e Rural, os alunos têm a oportunidade de aplicar as aprendizagens ministradas nas várias disciplinas, em contexto real de trabalho, quer seja nas empresas, em Formação em contexto de trabalho, quer na escola sempre que são organizados eventos.
Estas disciplinas privilegiam exercícios de simulação/casosamostra, para promover atividades de interação grupal que evidenciem competências de serviço e de contacto com o cliente/turista, para orientar situações reais ou simuladas de prestação de serviços turísticos, para implementar projetos de animação, e para definir estratégias de marketing e publicidade das atividades de animação. Neste sentido estes alunos têm demonstrado uma enorme capacidade de trabalho, evidenciando empenho e profissionalismo na organização de várias atividades da escola, tais como: Dia do Diploma, Sarau Cultural, Festa de finalistas, Receção aos novos alunos, Dia Aberto, entre outras.
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Programa Eco-escolas: por uma escola melhor A Coordenadora do Projeto, Professora Joana Esteves O programa Eco-escolas é um programa internacional da “Foundation for Environmental Education” que detém preocupações ao nível da Educação Ambiental. É coordenado a nível internacional, nacional, regional e de escola. Estas coordenações multinível permitem ter em consideração as diferentes especificidades dos vários meios envolventes. Encontra-se a ser desenvolvido em Portugal desde 1996, estando sob responsabilidade da Associação Bandeira Azul da Europa. No nosso país, existem várias entidades parceiras deste programa, nomeadamente, o Ministério da Educação e Ciência (MEC), o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), Agência Portuguesa de Ambiente (APA), Instituto da Água (INAG), Secretaria Regional do Ambiente e do Mar dos Açores (SRAM), Direção Regional de Ambiente da Madeira (DRAM), Direções Regionais de Educação (DRE), Instituto da Água (INAG), Agência para a Energia (ADENE), Autoridade Florestal Nacional (AFN). O sucesso deste programa também está dependente da existência de várias parcerias com municípios e outras instituições/mecenas com interesse ao nível das questões ambientais. O objetivo do programa Eco-Escolas é encorajar o desenvolvimento de atividades que visem a melhoria ambiental das escolas, promovendo a alteração de comportamentos e preocupações ambientais nas diferentes gerações, reconhecendo e premiando o trabalho por elas desenvolvido. A nossa escola pretende tornar-se uma Eco-Escola. Assim, este ano letivo, tem vindo a desenvolver/reforçar algumas atividades que a
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tornem uma escola melhor a nível ambiental; criou um Conselho Eco-Escolas, constituído por três professoras, uma assistente técnica e uma assistente operacional, duas alunas de secundário e duas representantes da Associação de Estudantes. Foi realizada uma auditoria Ambiental que permitiu identificar aspetos a melhorar na escola e a elaboração de um Plano de Ação com diversas atividades a realizar ao longo do ano letivo. Do Plano de Ação constam atividades como a reflorestação do monte de Aldreu, em parceria com os Amigos da Montanha, no dia vinte e cinco de novembro, e que envolveu as turmas 9.º CEF, 10.º TD, 10.º TR, 10.º IG e 11.º IG; a participação no Projeto Rios com três saídas de campo (a vinte e nove de novembro com a turma do 10.º B e a dezoito de dezembro e vinte e seis de março com a turma do 9.º CEF). Durante estas saídas foi efetuada a recolha de dados físico-químicos e biológicos que permitem verificar a alteração destes ao longo do ano e chegar ao estado de saúde do rio. Estes dados foram, posteriormente, enviados para o ASPEA, entidade responsável pelo Projeto Rios. No Dia Mundial da Floresta, a vinte e um de março, os alunos do 12.º TR, apoiados pela professora Carminda Abreu, construíram kit’s com sementes de plantas aromáticas e hortícolas com o intuito de incentivar a realização de sementeiras. No dia vinte de março, as turmas do 10.º A e 10.º B realizaram, juntamente com professores, uma caminhada pedestre entre Chavão e Remelhe. Como ação de sensibilização para a poupança de água e de energia, os alunos da turma 9.º CEF, elaboraram imagens para colar nos interruptores e junto às torneiras para relembrar da importância de desligar a luz e fechar torneiras quando não são necessárias. Alguns alunos do Curso Profissional de Turismo estão a desenvolver um percurso pedestre até
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Esposende, junto à margem do Rio Cávado. Esta atividade foi selecionada para o concurso de “Empreendedorismo nas Escolas”. Continuam a ser desenvolvidas outras atividades como o desenvolvimento de uma estufa inteligente pelo Clube de Robótica; manutenção da horta biológica com plantas aromáticas, pela turma do Curso Profissional de Turismo de décimo ano; o Erasmus+ com o Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho sob o tema “Impacto da Urbanização no Ambiente”, pelas turmas de oitavo ano. A professora Cláudia Neves renovou a inscrição no concurso Jardins Sensoriais promovido pela Câmara Municipal de Barcelos. Este concurso tem como objetivo facultar aos seus ocupantes um local onde experimentem uma sensação de bem-estar físico e mental, importante para a saúde. Tendo em vista a eliminação de substâncias contaminantes do ambiente, está a ser feita a recolha de radiografias e TAC’s antigas, assim como de medicamentos fora de validade, que serão entregues em farmácias. Está já a ser planeada a ação nacional "Limpar Portugal 2018”, em parceria com a organização não-governamental AMO Portugal, para o dia quinze de setembro. A Escola Secundária de Barcelinhos é entidade parceira desta Associação, tendo a coordenação local da freguesia de Barcelinhos. Esta atividade tem como objetivo identificar e assinalar locais existentes em Barcelinhos onde haja acumulação de resíduos que serão recolhidos no dia quinze de setembro. Claro que estas atividades só terão sucesso com a preocupação e participação de todos os elementos da comunidade educativa. Por isso, continuamos a apelar à modificação de comportamentos e à consciencialização acerca da importância do ambiente.
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Visita do Curso Profissional de Informática de Gestão a Lisboa e a Zambujeira do Mar Professoras Maria João Costa e Carla Alves A turma do 12.º IG da Escola Secundária de Barcelinhos esteve nos dias 23, 24 e 25 de abril em Lisboa e Zambujeira do Mar. Em Lisboa, desfrutaram da luz da cidade num dia fantástico primaveril, apreciaram a beleza histórica dos monumentos mais emblemáticos e passearam nas margens do Rio Tejo. Chegados a Zambujeira do Mar, instalados no complexo Z-Mar, aproveitaram dias de convívio e atividades de interação com a natureza, desportos radicais, piscinas, ginásio, etc. Foi a forma perfeita de terminar a formação teórica do Curso Profissional Técnico de Informática de Gestão. Resta agora a Formação em Contexto de Trabalho e a defesa do Projeto de Aptidão Profissional para conclusão do 12.º ano de escolaridade.
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UP Cávado: Empreendedorismo nas Escolas – Final Municipal de Barcelos - 2 de maio Professoras Carminda Abreu e Sandra Cristo Decorreu, no dia 2 de maio, a Final do Concurso de Ideias do Projeto UP Cávado: Empreendedorismo nas Escolas. Este concurso tem como principal objetivo desenvolver o espírito empreendedor dos jovens, orientando-os no sentido de aproveitar as oportunidades, a serem capazes de observar o mundo para além da sala de aula, a saber lidar com os problemas e necessidades e a serem capazes de gerar de ideias. Contribuir assim, para um mundo mais equilibrado e humano. Das 40 ideias apresentadas do concelho de Barcelos, foram pré-selecionadas 12, sendo 4 da Escola Secundária de Barcelinhos e destas foram apuradas 2 que vão representar o município.
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Esta final apurou dois projetos para a grande Final Intermunicipal, designadamente o The Gear Future e o Centro Interpretativo do Traje, da Escola Secundária de Barcelinhos. Estão de Parabéns os alunos Tiago Venâncio, Rafael Sousa, Pedro Rodrigues, Liliana Simões, Jéssica Guimarães e Ana Isabel Sousa, que têm agora a responsabilidade de representar o Município de Barcelos, no dia 2 de junho. As alunas Daniela Fernandes, Daniela Freitas e Mariana Torres receberam ainda uma menção honrosa, pelo projeto SaboArte. Parabéns ainda, aos alunos Sofia Barbosa, Patrícia Campos, Sandro Agra e Luís Rodrigues, pelo projeto RIO e a toda a turma do 12.º TR, pela forma como dignificaram o bom nome da Escola Secundária de Barcelinhos. Obrigada também à diretora de Curso, a professora Stella Rodrigues, pela orientação e dedicação ao longo de todo este processo.
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BTT Atividade interna para os 7ºs anos No dia 10 de outubro, realizou-se uma “operação de charme” de BTT. A atividade foi organizada pelo grupo-equipa de BTT da nossa escola (atletas e staff), tendo contado com a valiosa colaboração da turma do 10ºTD (Técnico de Desporto). Vários foram os objetivos: - sensibilizar os alunos para a prática das atividades velocipédicas; - promover o grupo-equipa de BTT da ES Barcelinhos; - identificar e selecionar talentos para a prática da modalidade, no escalão Infantis B. Os alunos do público-alvo (7ºs anos) aderiram em massa, tendo disfrutado do momento em pleno convívio, ficando a nítida sensação de que a iniciativa foi um "tiro certeiro". Por outro lado, os elementos da equipa de BTT, respetivo staff de apoio e alunos do Curso de Desporto, estiveram irrepreensíveis na colaboração com a atividade. Em jeito de conclusão, pode-se afirmar que se tratou de uma iniciativa que superou as expectativas.
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Barcelos sobre rodas Orçamento Participativo Escolar - Concelhio No final do ano letivo 2016-2017, um grupo de alunos liderado pelo professor Liberto Reis, todos amantes da modalidade de BTT do Desporto Escolar da nossa escola, após incentivo do Diretor da ES Barcelinhos, professor António carvalho, resolveram constituir um grupo de trabalho, designado por Bike4All, e elaborar/candidatar um projeto ao Orçamento Participativo Escolar – Concelhio. Depois de muito trabalho e dedicação na elaboração do projeto, já em período de férias de verão recebemos a grande notícia da Câmara Municipal de Barcelos: A Escola Secundária de Barcelinhos foi à votação final e venceu. De uma forma muito geral, com o projeto “Barcelos Sobre Rodas”, pretende-se desenvolver estratégias e estabelecer parcerias que permitam sensibilizar, formar, promover e desenvolver as atividades velocipédicas, através de dinâmicas diversificadas, mas que em conjunto e devidamente articuladas, concorram para a criação de hábitos de utilização da bicicleta.
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A vitória neste projeto permitirá à Escola Secundária de Barcelinhos munir-se de um conjunto de materiais (bicicletas, capacetes, equipamentos, rolos de treino, meios de marketing e publicidade, brindes, gincanas, ferramentas para oficina, etc.), muito importantes para a implementação de várias atividades velocipédicas. Muito importante será também o facto da Escola Secundária de Barcelinhos, numa sinergia de projetos (Barcelos Sobre Rodas e Programa Nacional de Ciclismo para Todos), levar o ensino do ciclismo às Escolas do 1º Ciclo do Concelho de Barcelos, cuja seleção e metodologia a aplicar será entretanto definida.
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Ação de Formação: GIRA-VOLEI Fácil | Divertido | Competitivo Nos dias 9 e 10 de outubro, o subdepartamento de Educação Física, representado pelo professor Liberto Reis, organizou uma ação de formação sobre Gira-Volei, numa parceria com a Federação Portuguesa de Voleibol.
A atividade foi constituída por 2 sessões/dias, sendo a sessão 1 de componente teórica e a sessão 2 de componente prática, com os seguintes objetivos: - proporcionar a todos os interessados, professores e alunos da ES Barcelinhos e de outras escolas do concelho de Barcelos, uma maior e melhor familiarização com o Gira-Volei, considerado muito útil para o ensino-aprendizagem das técnicas e táticas elementares do Voleibol; - proporcionar aos alunos do Curso Profissional de Desporto o contacto com uma vertente do Voleibol, direcionada à formação desportiva da modalidade; - possibilitar aos alunos de Desporto novas abordagens no processo ensino-aprendizagem; - estreitar parcerias institucionais com a Federação Portuguesa de Voleibol; - abrir a escola à comunidade, de forma integrada, nomeadamente, à EB1 de São Brás (Barcelinhos).
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A componente prática da atividade/ação de formação "Gira-Volei" foi realizada em estreita parceria com a EB1 de São Brás. Esta ação foi exemplarmente organizada pelos alunos do Curso Técnico de Desporto, supervisionados pelo professor da disciplina e técnico convidado da Federação Portuguesa de Voleibol. Os cerca de 80 alunos da EB1 de São Brás estiveram empenhadíssimos nas tarefas que lhes foram propostas e revelaram muita alegria e divertimento ao longo de toda a ação. As professoras da escola visitada ficaram igualmente muita agradadas com a iniciativa.
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BECRI Natalíssimo Por altura do natal, mais propriamente no dia 17 de dezembro, a equipa de BTT da Escola Secundária de Barcelinhos participou no evento Natalíssimo, organizado pela Associação Amigos da Montanha, parceiros e amigos da nossa escola. Tratou-se de um passeio de bicicleta (15km) e caminhada (5km), de participação aberta à comunidade geral, com fins sociais e solidários em favor da SOPRO, para quem revertia todos os bens perecíveis angariados.
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O grupo-equipa de BTT da nossa escola fez-se representar na atividade com 1 professor, 18 atletas e 8 comissários, totalizando 27 elementos. Depois de uma concentração geral na Avenida da Liberdade - Barcelos e de um aquecimento liderado por um monitor de fitness convidado, houve lugar à participação nos passeios, seguindo-se um lanche convívio junto à loja Bikeseven de Barcelos. Todos, sem exceção, dignificaram da melhor maneira a ES Barcelinhos, numa atividade aberta à comunidade, tendo-se verificado a presença de 300 pessoas. Para além da abertura à comunidade, a iniciativa também serviu para desenvolver o espírito de equipa e apuramento de várias competências, de caráter transversal: autonomia, respeito, cooperação, responsabilidade, etc.
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BTT do Desporto Escolar 2.ª prova do Circuito Regional e Campeonato Regional "Escola Secundária de Barcelinhos com “MUITA PEDALADA” (In Jornal Correio do Minho, 23 de março 2018)
Foi este o título da notícia que encheu uma página do Jornal Correio do Minho, logo após a nossa escola ter organizado a 2ª Prova do Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar, que acumulou a função de Campeonato Regional com vista ao apuramento dos alunos-atletas que estarão presentes nos Campeonatos Nacionais.
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De facto, estamos mesmo de parabéns em todos os domínios: em termos organizativos, esmeramo-nos em pormenores que tornaram o evento numa bela iniciativa velocipédica; em termos competitivos, não podíamos pedir mais! Fomos “simplesmente” a escola que apurou mais alunos-atletas para o Campeonato Nacional (6), conseguimos vários lugares de pódio, e alcançamos o 2ºlugar por equipas, de entre 24 grupos-equipa participantes. A atividade decorreu no dia 17 de março, no Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, Areias de Vilar – Barcelos, e durante todo o dia, o espaço esteve repleto de crianças e jovens BTTistas que, num notório aumento de popularidade da modalidade, tentavam a sua melhor prestação desportiva em defesa das cores da escola que representam. Muitos foram os familiares, amigos e amantes da modalidade que se deslocaram para os apoiar. O evento envolveu cerca de 300 alunos-atletas de 18 escolas da região Norte com a modalidade, sendo que 6 dessas escolas possuem 2 grupos-equipa, totalizando 24 grupos-equipa. Foram criados 2 percursos, designados por percurso pequeno (3km) e percurso grande (3,8km), em circuito totalmente fechado, com níveis de dificuldade e número de voltas ajustados aos diferentes escalões/géneros. A manhã foi destinada à parte competitiva, tendo-se realizado 4 corridas (Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis), e o período da tarde foi preenchido com um programa social realizado no salão de eventos, composto por almoço, atuação de artistas convidados e cerimónia de entrega de prémios. O professor Liberto Reis, responsável pela modalidade de BTT, mostrava-se muito satisfeito com o resultado do evento e considerou-o
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como um prémio para os alunos da escola que regularmente se empenham nos treinos, e para a Direção Executiva que tudo tem feito para proporcionar as condições de trabalho necessárias ao desenvolvimento de um projeto sustentado, capaz de cativar alunos à prática de uma modalidade com caraterísticas muito próprias e diferentes das modalidades tradicionais”. Este foi o terceiro ano consecutivo que a Escola Secundária de Barcelinhos organizou uma prova do BTT Escolar, tendo-se distinguido das anteriores pela mudança de local que, apesar de acarretar maiores dificuldades organizativas devido à distância à nossa escola, reúne melhores condições para a prática da modalidade. Depois do sucesso das edições de 2016 e 2017, o convite da DGESTE-DSRN para organização do evento é motivo de orgulho e estímulo para continuar a dignificar a modalidade, a escola, as entidades congéneres e a cidade de Barcelos, devendo ser interpretado como um sinal de confiança na capacidade de trabalho da escola e da equipa organizadora, que contou com a fundamental e determinante colaboração de várias pessoas, entidades, instituições, marcas e empresas. De enaltecer a colaboração dos cerca de 60 voluntários da Escola Secundária de Barcelinhos (alunos, professores e auxiliares) que participaram na organização do evento. As condições climatéricas adversas que se verificaram nos dias que antecederam a prova foram o grande obstáculo, tendo sido ultrapassado com grande dedicação e entrega de toda a equipa de trabalho. A este respeito, uma palavra especial de reconhecimento e mérito para os alunos do 10ºTD/TR (Técnico de Desporto e Técnico de Turismo Ambiental e Rural), e para as colaboradoras de apoio geral ao grupo-equipa de BTT da nossa escola,
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que "vestiram a camisola" do primeiro ao último minuto. Foram muitos dias de empenho e sentido de responsabilidade! De salientar que a Escola Secundária de Barcelinhos possui 2 grupos-equipa com 20 “assíduos alunos-atletas” e conseguiu colocar 4 alunos no pódio das corridas em que participou, com Gonçalo Costa e Fábio Costa a conquistarem o 1ºlugar em Infantis A Masculino e Juvenis Masculino, respetivamente, André Ribeiro na terceira posição em Iniciados Masculino e outro 3ºlugar de Sara Loureiro em Juvenis Feminino, entre outros lugares de destaque. Como já foi referido, para além dos resultados individuais, a ES Barcelinhos conseguiu o 2ºlugar na classificação geral por equipas. Classificações individuais: Infantis A Masculino: 1ºclass. = Gonçalo Costa (ES Barcelinhos); 2ºclass. = Rodrigo Dias (EB de Arões – Santa Cristina, Fafe); 3ºclass. = Miguel Barroso (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos). Infantis A Feminino: 1ºclass. = Margarida Faria (EBS À Beira Douro, Gondomar); 2ºclass. = Iris Martins (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos); 3ºclass. = Luana Ribeiro (EB de Paredes). Infantis B Masculino: 1ºclass. = Tiago Silva (EBS Santos Simões, Guimarães); 2ºclass. = Francisco Faria (EBS À Beira Douro, Gondomar); 3ºclass. = Guilherme Vilas Boas (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos). Infantis B Feminino: 1ºclass. = Lara Nunes (EBS À Beira Douro, Gondomar); 2ºclass. = Lara Freitas (EBS Santos Simões, Guimarães; 3ºclass. = Maria Rego (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos). Iniciados Masculino: 1ºclass. = Diogo ferreira (EBS À Beira Douro, Gondomar); 2ºclass. = João Oliveira (EB de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim); 3ºclass. André Ribeiro (ES Barcelinhos). Iniciados Feminino: 1ºclass. = Sara Ferreira (ES do Castêlo da Maia, Maia); 2ºclass. = Ana Beatriz Marques (EB de Arões – Santa Cristina, Fafe); 3ºclass. = Mariana Silva (EB de Arões – Santa Cristina, Fafe). Juvenis Masculino: 1ºclass. = Fábio Costa (ES de Barcelinhos); 2ºclass. = Carlos Viana (EBS Santos Simões, Guimarães); 3ºclass. = André Maia (ES do Castêlo da Maia, Maia. Juvenis Feminino: 1ºclass. = Jéssica Pinto (EB de Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim); 2ºclass. = Maria Costa (EB António Feijó, Ponte de Lima); 3ºclass. = Sara Loureiro (ES de Barcelinhos).
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Adaptados Infantis B Masculino: 1ºclass. = José Teixeira (EB Padre Joaquim Flores, Revelhe, Fafe); 2ºclass. = Afonso Coelho (ES Alcaides de Faria); 3ºclass. = João Domingues (EB António Correia de Oliveira, Esposende). Adaptados Infantis B Feminino: 1ºclass. = Cristina Fernandes (EB Padre Joaquim Flores, Revelhe, Fafe). Adaptados Iniciados Masculino: 1ºclass. = Diogo Costa (EB de Celeirós); 2ºclass. = Sérgio Grilo (EB António Correia de Oliveira, Esposende). Adaptados Juvenis Masculino: 1ºclass. = André Moreira (EB de Lousada Este); 2ºclass. = Diogo Sousa (EB de Lousada Este); 3ºclass. = João Soares (EBS À Beira Douro, Gondomar). Classificações Coletivas Grupo/Equipa: 1ºclass. = EBS À Beira Douro, Gondomar; 2ºclass. = ES de Barcelinhos; 3ºclass. = EB Rosa Ramalho, Barcelinhos.
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BTT - Trilho dos Moínhos No dia 4 de março, a equipa de BTT da Escola Secundária de Barcelinhos resolveu sair da sua zona de conforto (treinos e competições no âmbito do Desporto Escolar) e participar numa atividade aberta, designada por “Trilho dos Moinhos”, sob responsabilidade organizativa da Associação Amigos da Montanha. Foi um dia diferente e entusiasmante, com os nossos alunos-atletas a realizarem um percurso de longa distância (45km) e com um desnível positivo acumulado a rondar os 800m, caraterísticas bem distintas das habituais. Foi um bom treino, com caráter competitivo, onde cada um imprimia o ritmo que se sentisse mais confortável. Houve de tudo: convívio, diversão, passeio, treino, competição, reforços alimentares, promoção e divulgação, empenho, responsabilidade, entre muitos mais adjetivos que traduzem a excelente forma com que a nossa equipa assumiu esta participação.
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A edição do Trilho dos Moinhos de 2018 teve a participação de cerca de 1.200 BTTistas e foi uma mais uma excelente oportunidade para nos mostrarmos à comunidade geral. Foi-nos autorizado pela organização instalar um “espaço tenda”, devidamente decorado, onde os alunos do 10ºTD e as meninas do staff de apoio geral à nossa equipa de BTT puderam promover a Escola Secundária de Barcelinhos. Para além disso, como estávamos a 15 dias de distância da nossa Prova de BTT (2ª Prova do Circuito Regional e Campeonato Regional), foi uma excelente oportunidade para fazermos uma boa divulgação. Muitos foram os curiosos que perguntavam o contexto da nossa presença... foi, sem dúvida alguma, uma aposta ganha!
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Programa Nacional de ciclismo para todos A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e a Direção-Geral da Educação (DGE) assinaram um protocolo de cooperação institucional para a implementação do Programa Nacional Ciclismo para Todos (PNCpT) nas escolas e para o desenvolvimento da modalidade BTT-XCO no âmbito do Desporto Escolar. A parceria entre a FPC e a DGE pretende "contribuir para a sustentabilidade ambiental e humanização das localidades, potenciando o uso da bicicleta em contexto escolar e, consequentemente, fomentar padrões de mobilidade mais seguros, saudáveis e empoderadores", estabelece o protocolo. O protocolo prevê também a criação de Núcleos de Ciclismo para Todos nos agrupamentos escolares e escolas não agrupadas, tendo já sido aprovados os seguintes: DSR Lisboa (AE Alapraia, AE Alcochete, AE Benfica, AE D. António Ataíde); DSR Alentejo (AE Arraiolos); DSR Centro (AE Esgueira); DSR Norte (ES de Barcelinhos).
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Dia Aberto - Festa Multicultural Para celebrar a diversidade, a Escola Secundária de Barcelinhos, escolheu como tema, para a festa do Dia Aberto, o Multiculturalismo. Assim, as turmas foram convidadas a participar, através da representação de um pais, que lhes tinha sido atribuído por sorteio. Para tal, vestiram roupas alusivas ao pais, decoraram bancas de acordo com o tema e desfilaram perante um júri, mostrando a diversidade cultural de cada povo. O Dia Aberto é um evento, que tem como principal objetivo, divulgar os trabalhos/projetos desenvolvidos pelos alunos, ao longo do ano letivo, nas mais diversas áreas do conhecimento. Neste caso, não faltaram as atividades experimentais e laboratoriais das ciências físico-químicas e naturais, os trabalhos dos alunos do Curso Profissional de Informática de Gestão e do Clube da Robótica, as Oficinas dos alunos CEI, os jogos e atividades do Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural, o concurso C-Mat3 e ainda as atividades desportivas, como a canoagem, através da simulação em ergómetros. Neste dia, a escola abriu as portas a toda a comunidade, recebendo as Escolas Básica de S. Brás e a EB 2/3 da Rosa Ramalho. Os alunos do 1º ciclo e do 9º ano de escolaridade tiveram a
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oportunidade de conhecer os trabalhos desenvolvidos pela nossa Escola e de sentir o clima de festa.
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Alunos da Escola Secundária de Barcelinhos apurados para duas competições internacionais Os alunos do Clube de Robótica da Escola Secundária de Barcelinhos apuraram-se para o Campeonato Mundial de Robótica RoboCup2018 e para o Euro RoboCupJunior. O apuramento aconteceu no Festival Nacional de Robótica, que decorreu em Torres Vedras, de 26 a 29 de abril.
Os alunos Filipe Silva, João Silva, João Machado e Luís Silva do Curso Profissional de Técnico de Informática de Gestão apresentaram-se a concurso na liga OnStage com três robôs construídos e programados pela equipa, para recriar em palco o conhecido jogo Pac Man. Este projeto será agora apresentado no RoboCup 2018, que decorrerá de 18 a 22 de junho em Montreal, no Canadá. Os alunos Carlos Costa, Leandro Rosas e Roberto Figueiredo, do curso geral de Ciências e Tecnologias, competiram na liga de Busca e Salvamento - Simulação e apuraram-se para o Campeonato Europeu RoboCupJunior, que decorre de 29 de maio a 1 de junho em Montesilvano, Itália. As duas equipas foram acompanhadas pelos professores Marco Barbosa e Rui Baptista
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Enquanto a escola reúne os apoios necessários para garantir estas duas participações, os alunos trabalham no melhoramento dos seus projetos, para as competições internacionais. A prestação dos alunos no Festival Nacional de Robótica foi de grande nível e prova que têm competências para ingressar em cursos no ensino superior ligados ao mundo da robótica e da programação. A Robótica é uma área que assume cada vez mais importância no nosso dia-a-dia e é também uma área por excelência para trabalhar competências essenciais no desenvolvimento dos jovens (a resolução de problemas e a comunicação), pois mobiliza conhecimentos multidisciplinares (Matemática, Física, Programação e até línguas estrangeiras). O clube de robótica da Escola Secundária de Barcelinhos envolve cerca de duas dezenas de alunos do ensino básico e secundário. Em 2014, um aluno da escola sagrou-se campeão mundial no Brasil e em 2016 quatro alunos conquistaram o título de vice-campeões mundiais na mesma liga de Busca e Salvamento. Em 2017 a equipa teve uma excelente prestação no Mundial de Robótica. O Festival Nacional de Robótica 2018 foi organizado pelo Agrupamento de Escolas de S. Gonçalo, em Torres Vedras e pela Sociedade Portuguesa de Robótica. Este evento, que se realiza em Portugal desde 2001, envolveu cerca de 500 participantes de várias escolas e universidades de todo o país, distribuídos por várias categorias. O FNR incluiu várias ligas de competição, nomeadamente, Busca e Salvamento Júnior, Dança Júnior, Futebol Robótico Júnior, Condução Autónoma, Futebol Robótico Médio, FreeBots e Robot@Factory.
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A escola nos media
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Jornal de Barcelos, quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018 (Página 4)
Ranking das escolas 2017
Fragoso, Conservatório, La Salle e Secundária de Barcelinhos à frente. Zita Fonseca zitafonseca@jornaldebarcelos.com.pt
[…] A Secundária de Barcelinhos continua a destacar-se. Particularmente entre as escolas da rede pública e foi, até ontem, a única a reagir através de uma nota de imprensa. Tendo em conta o ranking do jornal Público, chama a atenção para o facto de estar entre as 100 melhores (94.ª) do país neste grau de ensino. Se tivermos em linha de conta apenas, as públicas sobre para 37.º lugar, "sendo a primeira a nível concelhio e a segunda a nível distrital". No ensino básico "também obtivemos resultados muito positivos, sobretudo na disciplina de Matemática, relativamente ao panorama das escolas do concelho de Barcelos". […]
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A Escola Secundária de Barcelinhos diz que trabalha com os seus alunos numa "vertente humanitária que visa a formação completa do aluno como pessoa e como cidadão e não apenas a vertente científica do sucesso académico, privando-o de adquirir outras competências fundamentais para a vida". A Escola aproveita para salientar o contexto menos favorável em que leva a cabo a sua missão. É a única Secundária que não foi intervencionada e uma rede de transportes insuficiente, o que coloca problemas aos pais na hora de escolher a escola dos filhos. "Contudo, apesar dos constrangimentos também em termos de acessibilidades e de transportes, a escola tem superado tais fragilidades com empenho e dedicação de todo o corpo docente e não docente, afigurando-se como uma escola de referência quer a nível concelhio, quer a nível distrital".
Barcelos Popular, 8 de fevereiro de 2018 (Página 4)
ENSINO Escolas de Barcelos em destaque no Ranking 2017
La Salle e Fragoso com as melhores médias Olga Costa Texto e fotos
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[…] Ainda no Secundário, em segundo lugar ficou a Escola Alcaides de Faria (ESAF), com uma média de 11,63, tal como a Secundária de Barcelinhos, que ocupa a terceira posição. Quer uma quer outra melhoraram substancialmente a sua posição no ranking. Em 2016, a ESAF estava na 313.ª posição a nível nacional, estando agora em 90.º (subiu 215 lugares). Já Barcelinhos posiciona-se no 99.º posto, melhorando 96 lugares num ano.
O BP questionou, via e-mail, a ESAF, mas sem sucesso. Já o Diretor da Secundária de Barcelinhos, António Carvalho, referiu, em comunicado, que a escola "trabalha os seus alunos numa vertente humanitária que visa a formação completa do aluno como pessoa e como cidadão e não apenas a vertente do sucesso académico, privando-o de adquirir outras competências fundamentais para a vida", salientou, recordando que a instituição "ainda não foi dotada com as modernas instalações como maioria das escolas do concelho", além de ter uma rede de transportes escolares "muito deficitária". Alheio a este ranking não será, certamente, o número de alunos que fizeram exames nacionais. Se no La Salle o número não chegou aos 100, na ESAF foram 740 e em Barcelinhos 346. "Depender" de uma centena de alunos não será, certamente, para o bem e para o mal, o mesmo que depender de mais de sete centenas. […]
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Barcelos Na Hora, 13 de março de 2018 - Jornal Online - Periodicidade Diária
Internet segura debatida na Escola Secundária de Barcelinhos Fevereiro 3, 2018 - Atualidade, Concelho, Cultura, Educação Entre 6 e 9 de fevereiro, a Escola Secundária de Barcelinhos dinamiza um conjunto de iniciativas, integradas na “Semana da Internet Mais Segura 2018”. As iniciativas pretendem esclarecer os alunos e encarregados de educação sobre os riscos associados a uma utilização excessiva e incorreta da Internet. Organizada pela equipa da Biblioteca Escola, os Serviços de Psicologia e os Professores de Informática e TIC da referida escola. No primeiro dia, 6 de fevereiro, ao longo do dia, serão expostos cartazes realizados pelos alunos, exibidas curtas-metragens e haverá reflexões sobre a temática, tendo como destinatários os alunos do 3º Ciclo e Secundário. Pelas 10h00, realiza-se uma sessão de sensibilização por especialistas da Polícia Judiciária, do Departamento de Investigação Criminal de Braga, destinada aos alunos do 10º ano. Já no dia 9 de fevereiro, realiza-se a palestra “Uma Internet melhor começa em casa”, tendo como oradores o Guarda Rodrigues, da Escola Segura, a Psicóloga Daniela Gomes e a Enfermeira Cátia Santos. A palestra destina-se a pais e encarregados de educação e à comunidade educativa.
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Barcelos Na Hora, 13 de março de 2018 - Jornal Online - Periodicidade Diária
Secundária de Barcelinhos celebra “Dia da Internet Mais Segura” com sessões de formação Fevereiro 6, 2017 Atualidade, Concelho, Educação É já nos próximos dois dias, 07 e 08 de fevereiro, que a Escola Secundária de Barcelinhos realiza duas sessões de formação no âmbito do “Dia da Internet Mais Segura”. As sessões serão levadas a cabo na Biblioteca Escolar Dr. António Ferraz. A primeira, dia 07 às 10h05, terá como destinatários os alunos do 3º Ciclo e será dinamizada por especialistas da Guarda Nacional Republicana (GNR) /Escola Segura. Já a segunda, dia 08 às 11h45, para alunos do Secundário, será dinamizada por especialista da Polícia Judiciária (PJ), no caso, o Dr. Carlos Amaral – Inspetor-Chefe da PJ de Braga. Também realizar-se-ão sessões de formação sobre Literacia da Informação, com colaboração da Beaf, Professores de TIC e de Informática. O “Dia da Internet Mais Segura 2017” celebra-se, mundialmente, durante o mês de fevereiro. Entre 06 e 11 deste mês, a ES de Barcelinhos promoverá várias iniciativas no âmbito da temática «Marca a diferença: unidos por uma Internet melhor». De acordo com a organização, estas sessões têm como objetivo “consciencializar a comunidade escolar para a utilização segura da Internet”; “promover uma utilização esclarecida, crítica e segura da Internet, quer pelas crianças e jovens, quer pelas famílias” e “elevar os níveis de Literacia da Informação”.
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Barcelos Popular, 11 Janeiro 2018
ENSINO Formações começaram há quatro meses
Escolas ainda não receberam milhões para cursos profissionais
[…] Segundo o referido documento do POCH, a Escola Secundária de Barcelinhos terá a receber1.056.027,50 euros para cursos profissionais a funcionar até 31 de Agosto de 2019, mas, até à data, ainda não terá recebido qualquer tranche relativamente aos cursos deste ano lectivo. […] Já na Secundária de Barcelinhos são menos cursos, três, o que levou à constituição de seis turmas de informática de gestão, turismo rural e desporto. António Carvalho referiu ao BP que a escola vai ter de adiantar o dinheiro aos alunos que são cerca de 130. […]
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Jornal de Barcelos, quarta-feira, 6 de dezembro de 2017 (Página 11)
Única escola portuguesa a ser convidada para feira internacional de tecnologia e criatividade
Alunos da Secundária de Barcelinhos apresentam estufa "inteligente" em Itália Paulo Vila paulovila@jornaldebarcelos.com.pt
Um grupo de alunos da Escola Secundária de Barcelinhos apresentou no último fimde-semana, em Itália, o protótipo de uma estufa "inteligente", capaz de monitorizar em tempo real a temperatura e a humidade do ar e do solo. A apresentação desta estufa decorreu durante a Maker Faire Roma - uma feira internacional de tecnologia e criatividade - e surgiu na sequência de um convite lançado pela organização às escolas da Europa. A Secundária de Barcelinhos foi a única escola portuguesa a ser convidada para estar presente neste evento, que reuniu em Roma milhares de makers de toda a Europa, durante três dias. O projeto foi desenvolvido por Roberto Figueiredo, Francisca Simões, Catarina Silva e José Ferreira durante o último ano lectivo, sob a orientação do professor Rui Baptista.
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A ideia inicial dos alunos foi apresentar soluções para combater a escassez de água na agricultura. O trabalho foi potenciado no contexto de um projeto europeu Erasmus+ dedicado aos materiais inteligentes, realizado pela escola em parceria com mais três estabelecimentos de ensino europeus. A estufa "inteligente" que os alunos construíram e programaram está equipada com um sistema automático, programável, constituído por sensores que fazem a leitura do grau de humidade do solo e detecta quando as plantas precisam de ser regadas. Quando tal se torna necessário, o sistema acciona uma bomba de água que faz a irrigação e repõe os valores de humidade recomendados para o tipo de cultura que está a ser explorada. Este protótipo de estufa interactiva está também equipado com um mecanismo que abre automaticamente o tecto, sempre que os sensores registarem valores de temperatura acima do normal. Alem dos vários sensores a estufa "inteligente" apresenta no solo a novidade da incorporação de um polímero super absorvente, reciclado a partir de fraldas de bebés. Este polímero tem a propriedade de absorver a quase totalidade da água usada na irrigação da planta e libertá-la gradualmente, à medida que a planta necessita dela para se desenvolver. "Esta técnica permite reduzir o consumo de água das culturas testadas e aumentar significativamente a rapidez de crescimento", nota Rui Baptista. Esta foi a quarta edição europeia da Maker Faire Rome, que decorreu de 1 a 3 de Dezembro, no espaço da Feira Internacional de Roma e contou com mais de 100 mil visitantes. O primeiro dia foi dedicado às escolas, tendo participado mais de 25 mil alunos de todos os níveis de ensino. Para além do protótipo da Secundária de Barcelinhos, estiveram patentes mais de 600 projetos de toda a Europa e foram realizadas centenas de conferências e oficinas de formação.
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Rádio Barcelos, Destaque Local 6 Julho 2017 5620 Visualizações
Rui Baptista, professor da Secundária de Barcelinhos, recebe prémio europeu Rui Baptista (na foto, à esquerda), professor da Escola Secundária de Barcelinhos, foi distinguido a nível europeu com o “Best STEM Teacher Award”, na categoria de projectos de parceria. A distinção premeia projectos nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, seleccionados em eventos nacionais. Rui Baptista foi reconhecido pelo trabalho desenvolvido no âmbito do projecto “Matters of Matter – Future Materials in Science Education”, desenvolvido com mais três escolas europeias. A distinção, reconhece Rui Baptista, traz-lhe uma responsabilidade acrescida enquanto professor. De um grupo de 450 professores, de 30 países, Rui Baptista, professor da Escola Secundária de Barcelinhos, foi um dos nove premiados e, em declarações à Rádio Barcelos, não esconde o orgulho pela distinção. Rui Baptista, professor da Escola Secundária de Barcelinhos, foi distinguido com o “Best STEM Teacher Award”, que premeia professores que, a nível europeu, se destacam no ensino nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. O prémio – na categoria de projectos de parceria – foi igualmente partilhado com uma professora italiana, Annamaria Lisotti, envolvida no mesmo projecto. A distinção foi atribuída no Science on Stage, na Hungria.
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Barcelos Popular, 13 de julho de 2017 (Pรกgina 6)
ES Barcelinhos Rui Baptista vence festival na Hungria
Professor distinguido Olga Costa Foto: DR
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Rui Baptista, docente na Escola Secundária de Barcelinhos, foi distinguido com o prémio europeu Best STEM Teacher Award, atribuído durante o Festival Science on Stage Europe - 2017, que decorreu na Hungria, entre os dias 29 de Junho e 2 de Julho. O projecto "Matters of Matter - Future Materials in Science Education", coordenado pelo docente e desenvolvido pela equipa Erasmus+, foi levado a cabo por alunos dos Cursos de Ciências e Tecnologias, do 10º, 11º e 12º anos, aos quais se juntaram estudantes de mais três escolas europeias, a saber da Alemanha, Irlanda e Itália. Rui Baptista venceu na categoria de Joint Projects (projetos de parceria), sendo que esta distinção "é o reconhecimento da qualidade do trabalho desenvolvido e da sua relevância para os alunos e professores da equipa Erasmus+ e para toda a comunidade escolar", explica a direcção da Secundária de Barcelinhos, em comunicado. O prémio foi partilhado com uma professora italiana, Annamaria Lisotti, envolvida também no mesmo projecto. O Festival Science on Stage é considerado, explica a escola, "o maior encontro de professores de Ciências da Europa e é visto como uma oportunidade de troca de ideias e de partilha das melhores práticas no ensino das Ciências", revelando-se "uma mais-valia para o currículo" dos alunos da secundária barcelinense. De um grupo de 450 professores presentes na Hungria, foram premiados apenas nove, distribuídos por sete categorias. Portugal esteve presente no certame com uma delegação de uma dezena de professores, escolhidos num evento nacional que tinha já decorrido o ano passado. O certame deste ano, que abordou o tema "Inventar o futuro da educação científica", contou com centenas de projectos a concurso das mais diversas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CTEM). Os projectos foram seleccionados em competições ocorridas em mais de 30 países. O objectivo da Science on Stage "passa por melhorar a qualidade do ensino, permitindo que os professores de Ciências troquem conceitos e experiências de ensino, inspirando e criando entusiasmo nos professores de Ciências. Esta é também uma oportunidade de informar os professores sobre pesquisas científicas mais recentes", descreve a Secundária que, nos últimos anos, tem apostado na dinamização de projectos que promovam o conhecimento científico, aplicado às novas tecnologias, através do estudo de aplicações para novos materiais inteligentes.
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Obrigado Escola Secundária de Barcelinhos! 14 Dezembro, 2017/in Notícias /by Miguel
Hoje estivemos nesta escola barcelense a conviver com muitos Alunos que nos receberam de uma forma muito entusiástica. Os Atletas Jumisse, Sandro, Rui Faria, V Tormena e Jonathan juntaram-se ao staff gilista nesta visita à Escola de Barcelinhos. Esta é uma iniciativa com o objetivo de promover a confraternização entre o nosso Clube e os jovens do Concelho de Barcelos.
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Correio do Minho online, 4 de dezembro de 2017
Alunos da Secundária de Barcelinhos apresentam estufa “inteligente” em Itália Cávado 2017-12-04 às 23h30 Redacção
Um grupo de alunos da Escola Secundária de Barcelinhos apresentou este fim de semana, em Itália, o protótipo de uma estufa “inteligente”, capaz de monitorar em tempo real a temperatura e a humidade do ar e do solo. Um grupo de alunos da Escola Secundária de Barcelinhos apresentou este fim de semana, em Itália, o protótipo de uma estufa “inteligente”, capaz de monitorar em tempo real a temperatura e a humidade do ar e do solo.
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A apresentação desta estufa decorreu durante a Maker Faire de Roma e surgiu na sequência de um convite lançado pela organização, a todas as escolas da Europa. A Secundária de Barcelinhos foi a única escola portuguesa a ser convidada para estar presente neste evento, que reuniu em Roma milhares de makers de toda a Europa, durante três dias. O projeto foi desenvolvido por Roberto Figueiredo, Francisca Simões, Catarina Silva e José Ferreira, sob a orientação do professor Rui Baptista, durante o último ano letivo. A ideia inicial dos alunos foi apresentar soluções para a cada vez mais comum falta de água na agricultura. O trabalho foi desenvolvido no contexto de um projeto europeu Erasmus +. A estufa “inteligente” que os alunos construíram consiste possui um sistema automático, programável, constituído por sensores que fazem a leitura do grau de humidade do solo e detetam quando as plantas precisam de ser regadas. Quando é necessário regar as plantas o sistema aciona uma bomba de água que faz a irrigação e repõe os valores recomendados para aquele tipo de cultura. Este protótipo de estufa interativa está equipado com um mecanismo que abre automaticamente o teto, sempre que os sensores registarem valores de temperatura acima do normal. Alem dos vários sensores a “estufa inteligente” apresenta no solo uma novidade, a incorporação de um polímero super absorvente, reciclado das fraldas dos bebés. Este polímero tem a propriedade de absorver a quase totalidade da água usada na irrigação da planta e libertá-la gradualmente, à medida que a planta necessita dela para crescer. Esta técnica, para além de permitir reduzir o consumo de água das culturas testadas, aumentou significativamente a rapidez do seu crescimento. Esta foi a quarta edição europeia da Maker Faire Rome, que decorreu de 1 a 3 de dezembro, no espaço da Feira Internacional de Roma e teve mais de 100 mil visitantes. O primeiro dia foi dedicado às escolas, tendo participado mais de 25 mil alunos de todos os níveis de ensino. Além do projeto da Escola Secundária de Barcelinhos estiveram patentes na exibição mais de 600 projetos de makers de toda a Europa e foram realizadas centenas de conferências e oficinas de formação.
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Rádio Barcelos, Destaque Local Local 7 Agosto 2017 82 Visualizações
Escola de Barcelinhos participou no Robocup 2017 no Japão. Na bagagem, alunos e professores trazem visão alargada do mundo tecnológico A Escola Secundária de Barcelinhos participou de 27 de Julho a 1 de Agosto no Robocup 2017 que decorreu no Japão depois de terem vencido em Portugal. Roberto Figueiredo e Paulo Martins foram os alunos que viajaram ao Japão acompanhados pelo professor Rui Baptista que no regresso não tem dúvidas da importância desta experiência para os estudantes: Rui Baptista, professor da Escola Secundária de Barcelinhos, que acompanhou os dois alunos Roberto Figueiredo e Paulo Martins ao Japão par participar no Robocup 2017.
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Facebook - Município de Barcelos 12 de março de 2018
Município de Barcelos
Foi apresentada, há instantes, em conferência de imprensa, a 2.ª prova do Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar que se realiza no próximo sábado, dia 17 de março, no Centro Hípico Irmãos Pedro Coelho. A iniciativa, que conta com a organização da Escola Secundária de Barcelinhos em parceria com o Município de Barcelos, contou com a presença da Vice-Presidente da Câmara Municipal, Armandina Saleiro, e do Vereador do Desporto, Francisco Rocha. A prova deste ano tem como objetivo acumular a função de campeonato regional, apurando os alunos-atletas que vão aos Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar.
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Barcelos Popular 29 de março de 2018
TEATRO "Leandro, Rei da Helíria" Pena ficar por duas representações! Edite Miranda Texto e foto Final do 2º período na Secundária de Barcelinhos é também sinónimo de nova peça teatral pelo Clube de teatro. Alunos do 8º ao 12º ano subiram ao palco com "Leandro, Rei da Hilíria", de Alice Vieira, na quinta-feira à noite e sexta de manhã. Duas fantásticas representações que ficaram por ali, com um desejo enorme de subirem ao palco do Teatro Gil Vicente. Pela mão do encenador Álvaro Carvalho, professor de português, 16 personagens deram vida a uma história para crianças e jovens, recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para o 7º ano de escolaridade. Muito sucintamente, o rei Leandro decide dividir o seu reino pelas filhas e põe-nas à prova. As duas mais velhas usaram a ironia nas suas palavras e convenceram o pai com grandes elogios. A mais nova, que disse que precisava do pai como a comida precisa de sal, acabou por ser deserdada. Contudo, Violeta acaba por ser a única merecedora da sua generosidade depois de ter perdoado o pai que estava na miséria. Nota positiva para todos os intervenientes e palmas
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para os bobos Beatriz Lima e Luís Azevedo. Os espetáculos contaram ainda com dança e música. "Estou muito orgulhoso destes alunos. Durante o ano ainda tive algum receio de não conseguir levar a peça ao público, mas fiquei surpreendido. Com o aproximar da estreia, o grupo trabalhou muito bem. Costumo dizer para se divertirem em palco pois só assim é que conseguem divertir o público e foi isso que aconteceu. No final, sentiram o palco como sendo deles e foi difícil tirá-los de lá".
Barcelos Popular 29 de março de 2018
7ª EDIÇÃO "Pequenos Grandes Poetas" Grande espetáculo Edite Miranda Texto e foto Uns fizeram rir, outros chorar, outros pensar, outros sonhar e outros ficaram na imaginação de cada um! Estamos a falar dos poemas que foram declamados por alunos desde o pré-escolar ao secundário, no
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concurso "Pequenos Grandes Poetas", que decorreu no Auditório Municipal, sexta-feira. Um grande espectáculo de poesia promovido pela Biblioteca Municipal e Rede Concelhia de Bibliotecas Escolares. A iniciativa contou com a participação de mais de 80 alunos das várias escolas do concelho e uma casa cheia. Este concurso, que já vai na sua 7ª edição, tem como objectivos "promover os hábitos de leitura e de escrita, incentivar o gosto pela poesia e pela escrita criativa e estimular a manifestação artística e a criatividade". Um projecto também ele cultural capaz de sair um pouco da "escola formatada" a que a lei impõe. O júri composto pela escritora Helena Barreto, a atriz Inácia Cruz e o bibliotecário Victor Pinho, atribuiu os seguintes prémios: melhores poemas inéditos para Afonso Quinta, da EB de Palme, com o poema "Educação", Ana Mota, da EB Braga Oeste, com o poema "Se eu pudesse voar", Bruna Barbosa, da ES de Barcelinhos com "O poder das palavras" e Ana Cruz, da EBS Vale do Tamel, com o poema "Viajar com as palavras". Quanto às declamações levaram os prémios Sofia Gonçalves, do JI de Chavão, com "A Bailarina" de Cecília Meireles, Gonçalo Pais, da EB de Aborim, com o poema "Planeta azul" de Luísa Ducla Soares, Mariana Correia, do Colégio Didalvi, com o poema "Mãezinha" de António Gedeão, Ana Pais, do Colégio Didalvi, com o poema "Metade" de Oswaldo Montenegro e Bruno Costa e Tiago Neiva, da EBS Vale do Tamel, com o poema "Todos os homens são maricas quando estão com gripe", de António Lobo Antunes.
Correio do Minho, 13 de março de 2018
Areias de Vilar acolhe campeonato e circuito regional NO PRÓXIMO SÁBADO três centenas e meia vão competir, em Areias de Vilar – Barcelos, na segunda prova do Circuito Regional de BTT do desporto Escolar que decorre em paralelo com o Campeonato Regional, onde se apuram concorrentes aos Nacionais.
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DESPORTO ESCOLAR (Rui Serapicos)
No próximo sábado, no Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, em Areias de Vilar – Barcelos, vai decorrer a segunda prova do Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar. A competição vai ser disputada em circuito fechado, com nível de dificuldade ajustado ao público-alvo, funciona como Campeonato Regional e vai apurar os alunos concorrentes aos Campeonatos Nacionais de Desporto Escolar. A organização, sob responsabilidade da Escola Secundária de Barcelinhos, prevê cerca de 350 participantes, em representação de 24 grupos de 18 escolas e agrupamentos com modalidade de BTT.
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Ontem, decorreu a apresentação no auditório dos Paços do Concelho de Barcelos, com as presenças da vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Armandina Saleiro, do vereador do Desporto, Francisco Rocha, do Diretor da Escola secundária de Barcelinhos, António Carvalho e de Liberto Reis, professor que assume coordenação. Na edição de 2017 tinham participado 22 escolas e 25 equipas. Em relação às edições anteriores, há um ligeiro decréscimo de participantes, que se deve a opções administrativas, disse Liberto Reis. Referindo-se à mudança das imediações do Estádio Municipal para o Centro Hípico, o docente considerou que, se na localização anterior havia melhores infraestruturas logísticas, em Areias de Vilar há um terreno mais adequado ao BTT. Adiante, vincou a adesão dos “alunos empenhados” da Escola Secundária de Barcelinhos, estendendo essa consideração tanto aos que vão integrar a equipa de competição em representação daquele estabelecimento de ensino como aos que vão fazer parte do staff organizativo, designadamente em funções como as de comissários de prova. Sobre a circunstância de, nesta edição, ao Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar se acrescentar o Campeonato Regional que apura para os campeonatos nacionais do desporto escolar, aquele responsável esclareceu que tal vai ter como consequência incluir no programa um almoço e deslocação para a parte da tarde da cerimónia de entrega de prémios. A vice-presidente da autarquia, Margarida Saleiro, elogiou a organização da Escola Secundária de Barcelinhos e explicou o apoio do município a este evento pela sua importância “na promoção da mobilidade sustentável e de estilos de vida saudáveis”. Além disso, lembrou que, no âmbito do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Barcelos foi eleito o projeto ‘Barcelos Sobre Rodas’ que vai permitir a prática de BTT “mesmo a alunos que não disponham de capacidade económica para comprar bicicletas adequadas a esta modalidade”.
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Jornal de Barcelos, 21 de março de 2018
Secundária de Barcelinhos organizou a prova pelo terceiro ano consecutivo
À BEIRA DOURO venceu BTT Escolar Daniel Monteiro (info@jornaldebarcelos.com.pt)
A Escola Básica e Secundária de À Beira Douro, de Gondomar, foi a grande vencedora da segunda prova do Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar, que se realizou no Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, em Areias de Vilar. A competição contou também para o Campeonato Regional. Organizada pela Escola Secundária de Barcelinhos desde 2016, este ano, a prova mudou de local, mas não perdeu importância. Ao todo, mais de 300 participantes, divididos por 18 escolas/agrupamentos (24 grupos e/ou equipas), marcaram presença numa manhã que começou chuvosa
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e tornou o circuito 'pesado'. Contudo, nem os mais pequenos esmoreceram e as provas foram muitas. A presença do selecionador nacional, Pedro Vigário, também foi notada, cabendo-lhe dar início a uma das muitas partidas. No escalão de infantis A, Gonçalo Costa (ES de Barcelinhos) e Margarida Faria (EBS À Beira Douro) foram os vencedores, enquanto que nos infantis B venceram Tiago Silva (EBS Santos Simões) e Lara Nunes (EBS À Beira Douro); nos iniciados, Diogo Ferreira (EBS À Beira Douro) e Sara Ferreira (ES Castêlo da Maia) ganharam a prova. Por último, entre os mais crescidos (juvenis), Fábio Costa (ES de Barcelinhos) e Jéssica Pinto (EB de Aver-o-Mar) foram os primeiros a cortar a meta. Nos escalões adaptados, José Teixeira e Cristina Fernandes, da EB Padre Joaquim Flores, venceram em infantis B. Diogo Costa, da EB de Celeirós, triunfou em iniciados e André Moreira, da EB Lousada Este, conquistou a primeira posição em juvenis. Colectivamente, a Escola À Beira Douro foi a vencedora, com cinco presenças nos pódios. A Secundária de Barcelos conquistou o segundo posto e a Escola Básica Rosa Ramalho, de Barcelinhos, ficou em terceiro lugar. Professor na escola anfitriã e organizador da iniciativa, Liberto Reis, sublinhou, no final, a importância de uma prova com "dupla função, pois serve para o desporto escolar e para os campeonatos nacionais de iniciados e juvenis". "Organizamos esta prova há três anos e as pessoas continuam satisfeitas. Este ano aceitámos o desafio de procurar um novo espaço, visto que o Estádio Cidade de Barcelos não tinha disponibilidade para ser usado. Este local [Centro Hípico Irmão Pedro Coelho] reunia as condições necessárias para fazermos a prova" disse o professor de Educação Física. Dada a presença de muitos alunos, Liberto Reis considera que se tratou de uma "aposta ganha". A iniciativa contou, de novo, com o apoio do JB.
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Correio do Minho, 23 de março de 2018
2.ª Prova do Circuito Regional Barcelinhos com "muita pedalada" no circuito regional de BTT Escolar ESCOLA SECUNDÁRIA organizou a segunda prova do Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar. Competição em Barcelos permitiu apurar os atletas que estarão presentes nos campeonatos nacionais. BTT DESPORTO ESCOLAR (Redação)
A Escola Secundária de Barcelinhos está de parabéns e mostrou que tem 'pedalada' para assumir grandes desafios, depois de organizar com grande sucesso a segunda prova do Circuito Regional de BTT do Desporto Escolar, que acumulou a função de Campeonato Regional tendo em vista o apuramento dos atletas que estarão presentes nos Campeonatos Nacionais. A actividade decorreu no Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, Areias de Vilar, e durante todo o dia o espaço esteve repleto de crianças e jovens BTTistas que, num notório aumento de popularidade da modalidade, tentavam a sua melhor prestação desportiva em defesa das cores da escola que representam. Muitos foram os familiares, amigos e amantes da modalidade que se deslocaram para os apoiar. O evento envolveu cerca de 300 alunos/atletas de 18 escolas da região Norte com a modalidade, sendo que seis dessas escolas possuem duas equipas, totalizando 24 equipas. Foram criados dois percursos, designados por percurso pequeno (3 Km) e percurso grande (3,8 Km), em circuito totalmente fechado, com níveis de dificuldade e número de voltas ajustados aos diferentes escalões/géneros. A manhã foi destinada à parte competitiva, tendo-se realizado quatro corridas (Infantis A, Infantis B, Iniciados e Juvenis), e o período da tarde foi preenchido com um programa social realizado no salão de eventos, composto por almoço, actuação de artistas convidados e cerimónia de entrega de prémios.
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Em entrevista ao Correio do Minho, o professor Liberto Reis, responsável pela modalidade de BTT e docente na Escola Secundária de Barcelinhos, mostrava-se muito satisfeito com o resultado do evento e considerou-o como um "prémio para os alunos da escola que regularmente se empenham nos treinos, e para a direcção executiva que tudo tem feito para proporcionar as condições de trabalho necessárias ao desenvolvimento de um projecto sustentado, capaz de cativar alunos à prática de uma modalidade com características muito próprias e diferentes das modalidades tradicionais". Este foi o terceiro ano consecutivo que a Escola Secundária de Barcelinhos organizou uma prova de BTT Escolar, tendo-se distinguido das anteriores pela mudança de local que, segundo o professor responsável, "apesar de acarretar maiores dificuldades organizativas devido à distância ao estabelecimento de ensino, reúne melhores condições para a prática da modalidade". O professor referiu ainda que para a Escola Secundária de Barcelinhos, depois do sucesso das edições de 2016 e 2017, o convite para a organização do evento "é motivo de orgulho e estímulo para continuar a dignificar a modalidade, a escola, as
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entidades congéneres e a cidade de Barcelos, devendo ser interpretado como um sinal de confiança na capacidade de trabalho da escola e da equipa organizadora, que contou com a fundamental e determinante colaboração de várias pessoas, entidades, instituições e empresas. Liberto Reis fez questão de enaltecer a colaboração dos cerca de 60 voluntários da Escola Secundária de Barcelinhos (alunos, professores e auxiliares) que participaram na organização do evento.
Resultados Infantis A Masculino: 1.º Gonçalo Costa (ES Barcelinhos); 2.º Rodrigo Dias (EB Arões); 3.º Miguel Barroso (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos). Infantis A feminino 1.º Margarida Faria (EB/S À Beira Douro, Gondomar); 2.º Iris Martins (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos); 3.º Luana Ribeiro (EB Paredes). Infantis B Masculino: 1.º Tiago Silva (EBS Santos Simões, Guimarães); 2.º Francisco Faria (EBS À Beira Douro); 3.º Guilherme Vilas Boas (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos). Infantis B Feminino: 1.º Lara Nunes (EBS À Beira Douro); 2.º Lara Freitas (EBS Santos Simões, Guimarães); 3.º Maria Rego (EB Rosa Ramalho, Barcelinhos).
Juvenis Masculino 1.º Fábio Costa (ES Barcelinhos); 2.º Carlos Viana (EBS Santos Simões, Guimarães); 3.º André Maia (ES C. Maia). Juvenis Feminino 1.º Jéssica Pinto (EB Aver-o-Mar); 2.º Maria Costa (EB António Feijó, Ponte de Lima); 3.º Sara Loureiro (ES Barcelinhos). Adaptados Infantis B Masc.: 1.º José Teixeira (EB Padre Joaquim Flores, Revelhe, Fafe); 2.º Afonso Coelho (ES Alcaides de Faria); 3.º João Domingues (EB António Correia de Oliveira, Esposende). Adaptados Infantis B Fem.: 1.º Cristina Fernandes (EB Padre Joaquim Flores, Revelhe, Fafe). Adaptados Iniciados Masc.: 1.º Diogo Costa (EB Celeirós); 2.º Sérgio Grilo (EB António Correia de Oliveira, Esposende).
Iniciados masculino 1.º Diogo Ferreira (EBS À Beira Douro, Gondomar); 2.º João Oliveira (EB Aver-o-Mar); 3.º André Ribeiro (ES Barcelinhos).
Adaptados Juvenis Masc.: 1.º André Moreira (EB Lousada); 2.º Diogo Sousa (EB Lousada); 3.º João Soares (EBS À Beira Douro, Gondomar).
Iniciados feminino 1.º Sara Ferreira (ES C. Maia); 2.º Ana Beatriz Marques (EB Arões); 3.º Mariana Silva (EB Arões).
Classificação Coletiva 1.º EBS À Beira Douro, Gondomar; 2.º ES de Barcelinhos; 3.º EB Rosa Ramalho, Barcelinhos.
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Barcelos Popular, 23 de março de 2018
BARCELINHOS Secundária organizou Desporto vencedor Olga Costa Texto e foto
A Secundária de Barcelinhos voltou a ser convidada para organizar uma das quatro etapas do circuito regional de BTT e, ao mesmo tempo, a prova que iria definir os atletas para o campeonato nacional de BTT em juvenis e, eventualmente, também em iniciados, no âmbito do Desporto Escolar.
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"É uma prova com uma dupla função", confirmou Liberto Reis, responsável pelas duas equipas da Secundária de Barcelinhos - 20 atletas. A prova aconteceu sábado e juntou 300 atletas, divididos em 24 equipas, oriundas de 18 escolas. Esta foi já a terceira vez que a Secundária, que tem equipa de BTT há cinco anos, abraçou este projecto. Nos dois primeiros anos, as provas aconteceram nas imediações do Estádio Cidade de Barcelos, mas, este ano, devido à prevista construção dos campos de futebol junto ao Estádio, a Secundária teve de tomar uma decisão: ou obedecer à lei da rotatividade no que toca à organização das provas ou contrariar os constrangimentos de localização e procurar um novo espaço. A escola optou pela segunda solução e a prova mudou-se para o Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, em Areias de Vilar. "Há três anos, candidatámonos. A organização gostou do nosso trabalho e convidou-nos depois, tal como voltou a acontecer agora", afirmou Liberto Reis. No que toca a vencedores, em infantis A masculinos, destaque para o 1º lugar de Gonçalo Costa (Barcelinhos) e o 3º posto de Miguel Barroso (Rosa Ramalho); em infantis A femininos, Iris Martins (Rosa Ramalho) ficou em 2º; em infantis B masculinos, Guilherme Vilas Boas (Rosa Ramalho) foi 3º; e em femininos, o destaque vai para o 3º posto de Maria Rego (Rosa Ramalho); em iniciados masculinos, André Ribeiro (Barcelinhos) foi 3º; em juvenis, Fábio Costa (Barcelinhos) venceu e Sara Loureiro foi bronze. No BTT adaptado, destaque para o 2º lugar de Afonso Coelho (ESAF). Por fim, por equipas, Barcelinhos ficou em 2º e a Rosa Ramalho em 3º.
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ร lbum fotogrรกfico
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Oficina Tecnolรณgica
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Clube de Voluntariado
Casa dos Sonhos
Projeto Bebé Feliz - Cruz Vermelha
Vamos ajudar o Tomás
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Campanhas de recolhas de alimentos
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Dia Aberto
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Curiosidades e passatempos
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Enigma 1 Imagina que estás preso numa cela onde existem duas portas, cada uma vigiada por um guarda. Apenas uma das portas dá acesso à liberdade. Depois de escolheres a porta que pretendes, tens mesmo de sair por ela… Para te ajudar, podes fazer uma pergunta a um dos dois guardas que vigiam as portas. Um dos guardas fala sempre verdade e o outro mente sempre. Tu não sabes quem é o mentiroso e quem fala sempre verdade. Que pergunta farias?
Enigma 2 Três homens querem atravessar um rio. O barco suporta, no máximo, 130 kg. Os homens pesam 60 Kg, 65 Kg e 80 Kg respetivamente. Como devem proceder para atravessar o rio, com 3 viagens, sem afundar o barco?
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Verticais: 1- Próprio. 2- Cada uma das varas que saem dos lados de um veículo, entre as quais se atrela o animal que puxa o mesmo veículo. 3- Contente.
4- Sair (ant.).
5- Doutor (abrev.).
6- Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de peixe. 7- Deslocar-se no ar.
9- Arvoredo frutífero.
11- Autores (abrev.). 13- Janela arqueada superiormente e bipartida na vertical. 15- Sectário do paganismo.
17- Agita em ritmo brando o berço.
18- Regime especial de alimentação.
21- Gerar.
22- Doença cutânea pruriginosa, produzida por um ácaro. 24- Construção que rodeia um terreno. 26- Vassourar o forno, depois de aquecido. 27- Ter como verdadeiro. 30- Aspeto (fig.).
28- Recurso (fig.).
31- Fora! (interj.).
33- A tua pessoa.
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Horizontais: 2- Planície à beira de um rio.
5- Epíteto dado a cantora notável (fig.).
8- Oferta Pública de Aquisição (sigla). 10- Legado do patriarca grego de Constantinopla. 12- Habitação separada e independente de qualquer outra. 14- Transportes Aéreos Portugueses. 16- Posto militar superior a capitão e inferior a tenente-coronel. 17- Terreno liso e duro ou lajeado, onde se desgranam e secam os cereais e os legumes. 18- Contração da preposição "de" com o advérbio "ali". 19- Contração dos pronomes "me" e "o".
20- Avançar.
21- Cabelo branco (mais usado no plural). 22- Partícula apassivante que indica que um verbo está na voz passiva. 23- Quebradiço.
25- Conduz para cá.
30- Tornar raro.
32- Passem de fora para dentro.
34- Sem preparação.
35- Intensidade.
27- Fiz estar em silêncio.
36- Fronteira.
Descubra as 6 diferenças
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7.ยบ B
7.ยบ C
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9.ยบ A
9.ยบ B
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10.ยบ TD
10.ยบ TR
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11.ยบ B
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11.ยบ IG
11.ยบ TR
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12.ยบ B
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12.ยบ E
12.ยบ IG
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Enigma 1 Quem estará a falar verdade? Enigma 2 Leva o de 60 Kg para o outro lado do rio e deixa-o lá. Volta e leva o de 80 Kg e deixa-o lá, trazendo de volta o de 60 Kg. Ao chegar ao outro lado, pega no de 65 KG e transporta-o, junto com o de 60 Kg para junto do terceiro homem no outro lado do rio. SOLUÇÕES: HORIZONTAIS: 2- Vale. 5- Diva. 8- Opa. 10- Exarco. 12- Moradia. 14- TAP. 16- Major. 17- Eira. 18- Dali. 19- Mo. 20- Ir. 21Cã. 22- Se. 23- Acro. 25- Traz. 27- Calei. 29- Aar. 30- Arrarar. 32- Entrem. 34- Cru. 35- Grau. 36- Raia. VERTICAIS: 1- Bom. 2- Varal. 3- Ledo. 4- Exir. 5- Dr. 6- Ictio. 7- Voar. 9- Pomar. 11- Aa. 13- Ajimez. 15- Pagão. 17Embala. 18- Dieta. 21- Criar. 22- Sarna. 24- Cerca. 26- Raer. 27- Crer. 28- Arma. 30- Ar. 31- Rua. 33- Tu.
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