ESPAร O JOVEM Marรงo 2009 Nยบ 6
:::::::::::::::::::::::::::A MINHA REVISTA:::::::::::::::::::::::::::::::::::
As turmas A, B, C e D do 9º ano assistiram, no passado dia 06 de Fevereiro, à representação do Auto da Barca do Inferno, peça levada à cena pela companhia de teatro “O Sonho” (www.osonho.com). Os alunos gostaram bastante desta actividade, ficaram a conhecer melhor a peça e, assim, puderam apreciar este texto de Gil Vicente na forma de teatro. Foi realmente um momento muito apreciado, conseguindo despertar nos alunos o gosto por esta forma de expressão. Foi fantástico ouvir comentários como: “- Adorei! Foi espectacular!” ou “- Afinal, o teatro é uma coisa muito gira!” Os professores que os acompanharam também gostaram muito desta visita de estudo que puderam desfrutar sem terem de estar preocupados com o comportamento dos alunos que foi exemplar. Destacaram-se por SABER ESTAR! Os alunos do 9º ano merecem os PARABÉNS! ASSIM, VALE A PENA! Professores responsáveis: António Nunes e Elisabete Ribeiro Professores acompanhantes: Fátima Pinto, Fátima Seixas, Laura Santos, João Bastos e Amélia Moreira
No dia 12 de Fevereiro, todos os alunos do 8º ano da escola EB 2,3 de Alvarelhos foram ao teatro, a Perafita – Matosinhos, assistir à peça “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett, colocada em cena pela Companhia de Teatro “O Sonho”. Nas aulas de Língua Portuguesa, já tínhamos estudado esta obra de Almeida Garrett, um romancista, poeta e dramaturgo português, nascido no Porto em 1799, muito interventivo na política da altura ( aderiu ao liberalismo na Revolução de 1820) e na cultura portuguesa, visto que foi incumbido de restaurar o Teatro português e, por sua influência, foi construído o Teatro D. Maria II, assim como o Conservatório de Teatro de Lisboa. Nesta peça de teatro, Almeida Garrett aproveita para criticar a burguesia lisboeta da primeira metade do século XIX e um dos seus maiores defeitos – a mentira. Trata-se de uma comédia em que Duarte, um jovem burguês, mentia muito e já por hábito, pondo mesmo em causa a realização do seu casamento com Amália, visto que o pai desta, Brás Ferreira, não admitia mentiras e caso lhe apanhasse alguma, bem provada, não o deixaria casar com a sua filha. Surge então o apoio de dois criados, Joaquina e José Félix que vão dar uma ajuda a Duarte, tornando “verdades”, aos olhos do pai de Amália, as mentiras do jovem burguês. Finalmente, com a ajuda de um General, a história acaba por ter um final feliz, já que Duarte e Amália, apaixonados, podem casar e estes oferecem um dote a Joaquina e José Félix, possibilitando assim o casamento destes, que já eram namorados desde o início da história. A peça estava muito bem encenada, o espaço da representação era bastante bom, o guarda-roupa e os adereços eram excelentes e o desempenho de todos os actores foi de aplaudir. Para alguns alunos do 8º ano, esta foi a primeira vez que assistiram a uma peça de teatro representada por actores profissionais. No final todos ficámos agradados com o espectáculo e na expectativa de podermos voltar para o próximo ano mas para assistir a uma peça do 9º ano, claro!...
Certo dia, no início do mês de Março, uma gatinha nasceu. Era maravilhosamente cinzenta e tão pequena que toda a gente se admirava e pensava que era um ratinho amoroso. Tinha o nome de Íris como a Deusa do Arco-Íris. Era uma gatinha filha de um macho persa e de uma fêmea de raça Inglês de pêlo curto, portanto tinha um pêlo comprido e um focinho ligeiramente achatado, era deveras amável. Cresceu num ambiente familiar muito harmonioso, onde havia um rapaz muito afável e a sua família. O rapaz chamava-se Pedro e tinha onze anos quando viu pela primeira vez a Íris. O Pedro tinha olhos castanhos e cabelo aloirado. A sua estatura era baixa devido à sua tenra idade e distinguia-se dos outros rapazes da sua idade pelo seu olhar distante. A gatita era tão graciosa que o Pedro não conseguiu resistir a tamanha ternura pela gata. Comprou a gatinha e trouxe-a para casa dele, onde a criou e tratou até que… Num dia em que o céu estava com todo o seu esplendor, era o terceiro aniversário da Íris. Esta não fazia ideia que era o seu aniversário, mas Pedro fez questão de fazer uma espécie de festa de anos para comemorar a data. - Íris! – gritava ele e procurava – Onde estás? - Miau! – respondeu ela pensando – Comida! - Ah! Estás aí Íris! – exclamou o Pedro fazendo-lhe uma festinha na cabeça A gatinha ronronou alegremente e ele pôs-lhe comida na tacinha. A Íris comeu o seu pequeno-almoço e depois foi ter com o Pedro, que estava na tal festa que, no fundo, era apenas um pouco de convívio entre ele e os amigos com o pretexto de ser os anos da gata. Pouco depois, os amigos do Pedro começaram a chegar. Este tinha-lhes dito que deviam trazer os seus gatos para que a sua mãe não desconfiasse, mas esta já o conhece desde pequeno, portanto sabia o que tramava. Chegou o seu melhor amigo, o António, que trazia o seu gato Fred, como o feiticeiro duma das conhecidas histórias, ao colo e disse: - Olá Pedro! Este é o Fred. Está ansioso para conhecer a Íris. - Olá. Tens um gato muito calmo. – afirmou o Pedro reparando que o gato era gordo e velho. Entretanto foram chegando cada vez mais amigos, com gatos ou sem gatos, e a casa encheu-se. O Pedro estava animadíssimo e tinha-se esquecido que a gatinha poderia estar assustada com tantos seres movimentando-se na casa que ela sempre conheceu como calma. A Íris estava na varanda que alguém se tinha esquecido de fechar, muito admirada a olhar para a rua, tentando entender o que eram aquelas coisas com rodas que passavam em sentidos opostos vezes sem conta.
Estava tão confusa que nem se apercebeu de que tinha um gato a olhar para ela fixamente. Quando caiu em si, reparou e perguntou: - Porque é que não estás na festa? - Porque sou um gato, não como vocês que é só “ronron” para os humanos para eles vos darem comida e mimo! – respondeu tal gato. - Não entendo… - disse a Íris - Claro que não entendes – consentiu o mesmo gato com uma expressão de tristeza que realçava os seus olhos amarelos em contraste com o seu pêlo negro. - Como te chamas? – perguntou a gatinha - Já me chamaram vários nomes, mas apenas me ficou o nome que ouvia em pequeno. Merlin é o nome que eu ouvia continuamente. – respondeu o gato - Merlin é um nome bonito! – afirmou ela e acrescentou: – Eu chamo-me Íris. Foi o nome que o meu humano me deu. - Eu já sabia o teu nome. – disse Merlin calmamente - Como é que sabias? – interrogou a Íris - Eu passo por aqui todos os dias. – respondeu ele com a mesma calma e continuou – É um bom lugar para ver o bairro todo. -Nunca tinha reparado… - disse a gatinha e depois perguntou – Como é o resto do bairro? - Vem comigo que eu mostro-te. – pediu Merlin O gato dirigiu-se para outra casa e a Íris seguiu-o. Vaguearam por várias casas e viram como os outros gatos se comportavam. A gatita estava a divertir-se imenso e quando deu conta já era noite cerrada. Decidiram voltar para casa. Quando chegaram a casa, reparam que tudo estava calmo, totalmente diferente de como estava quando saíram. Encontraram uma pequena janela aberta e a Íris sugeriu: - Penso que esta janela está sempre aberta. O que é que achas de passares por cá uns dias? - Concordo contigo. - disse Merlin e acrescentou – Mostraste ser uma gata divertida. Com o tempo, os dois gatos começaram a ficar mais amigos e o Merlin acabou por ser acolhido pelo Pedro e a sua família.
Era uma vez uma menina chamada Sofia. Esta menina era riquíssima, tudo o que pedia tinha, tudo o que sonhava acontecia. Vivia num mundo cor-de-rosa. Apesar da sua mãe ter morrido quando ela era muito pequenina, o seu pai compensava-a com presentes e até contratou uma ama, pois era um senhor muito ocupado. A menina foi sempre vivendo a acreditar que era super-feliz, pois tinha tudo o que queria. Mas não tinha o mais importante: o amor, o carinho… Essas coisas todas indispensáveis para a vida de um ser humano e que ela desconhecia. Tratava as suas “amigas” como “escravas”, quer dizer, mandava-as fazer trabalho sujo, e depois compensava-as com prendas. As suas amigas andavam com ela só e unicamente por interesse, mas Sofia não queria saber, ou melhor não queria ver. Para ela, o mundo era perfeito e tudo se conseguia com dinheiro. Um dia a sua vida mudou: Sofia mudou de cidade, de escola… por causa do trabalho do seu pai. Deixou tudo e lá foi… Na nova escola não conhecia ninguém, mas, como era muito sociável, arranjou logo amigos. Mas, na sua turma havia uma rapariga com um ar misterioso. Sofia gozava-a, “magoava-a” e ofendia-a. Só que o destino fez com que fosse essa rapariga lhe mudasse a vida e lhe mostrasse o mundo noutra perspectiva. Então, um dia, chamou-a e pediu-lhe que a acompanhasse. Sofia recusou, claro. Mas a rapariga insistiu até que Sofia aceitou o convite. A tal rapariga, que se chamava Joana, primeiro levou-a a uma bouça. - O que estamos aqui a fazer? – perguntou Sofia, espantada. - Estás a ver esta paisagem? É deslumbrante, não é? Isto é da Natureza, não foi o dinheiro que fez e nem por isso deixa de ser maravilhoso. Sofia manteve o seu silêncio contínuo, até que Joana disse: - Agora, vou-te mostrar mais coisas que o dinheiro não pode comprar e muito menos mudar. Foi então que a levou a um hospital, onde a sua irmã estava internada. - Esta é a minha irmã. Ela está aqui internada há já muito tempo. Os médicos já tentaram de tudo para reanimá-la, mas não conseguem. Já nem por ela própria respira. Estas palavras deixaram Sofia constrangida e, ao mesmo tempo, arrependida por ter feito tanto mal a Joana. Sofia ficou, de repente, mais madura, mais adulta. Cresceu psicologicamente. De seguida seguiram para uma sala de vídeo, onde Joana lhe mostrou guerra; mostrou-lhe pessoas a passar fome; mostrou-lhe o desprezo… Enfim mostrou-lhe o mundo que ela nunca imaginaria ver. - Isto, Sofia, são imagens reais que todos os dias nos bombardeiam o ecrã e cada vez mais dolorosas. Milhões de pessoas passam fome, frio… e tu só te preocupas com jóias, sapatos, roupas… E se um salto parte é um problema, um problema daqueles… Tu ficas chocada com estas imagens, eu sei. Agora pensa: tu desprezas, julgas, magoas e não sabes dar uma palavra amiga a quem precisa. Eu mostrei-te estas coisas para que tu percebas que a vida muitas vezes não é como nós a pintámos. Devemos ver a realidade antes de criarmos uma ilusão. Sofia percebeu a mensagem de Joana e desde então começou a ter mais cuidado com os seus actos, os seus pensamentos…
Nas folhas do meu diário escrevo a história da minha vida. Tudo o que fiz, tudo o que disse, tudo o que pensei… Essa história é feita de partes: da tristeza e da alegria; do sorriso e do choro; da saúde e da doença… A vida é uma história, todos nós temos uma diferente, para mais tarde recordar. Há vidas alegres e vidas tristes. Mas o fim é sempre, sempre triste! A morte é triste. O primeiro dia das nossas vidas é feliz… o nascimento é feliz. Todos nós vivemos, uns mais felizes que outros… Mas todos temos o direito de vir ao mundo e criar raízes… Todos somos diferentes… Mas, ao mesmo tempo, iguais. O que fazemos nós no Mundo? Porque viemos ao Mundo?... Perguntas sem resposta. Somos um ser único… Um ser desigual… O que fazemos nós aqui? Porque é que vivemos e depois morremos? Porquê? Ninguém sabe! A vida é feita de perguntas sem respostas… É simplesmente um enigma! Vivemos momentos felizes e momentos tristes… Mas todos os momentos que passamos são feitos com pessoas que amamos e que nos amam… Os nossos amigos e a nossa família. Nunca estamos sós! Temos sempre alguém que nos acompanha ao longo deste percurso… Um amigo… Uma pessoa que nos adora. É bom quando fazemos novas amizades, sentimo-nos felizes… Mas quando uma pessoa nos trai… sentimo-nos frustrados, fartos de viver… Porque sempre confiámos nela… Sentimo-nos bem ao seu lado… Mas, quando menos esperamos, ela desanima-nos! E aí apetece-nos desaparecer, mas não o podemos fazer. Temos que ultrapassar os problemas. É por isso que vivemos… Seguir em frente é a solução para tantas perguntas… É a solução do enigma. A vida é mesmo assim!
Nesse dia tudo parecia diferente, pois tratava-se do primeiro dia de aulas, turmas novas, pessoas novas, e um ano lectivo novo, 10ºano. Nada se parecia com a minha antiga escola, pois não me era nada familiar….tudo o que me rodeava, aqueles nervos miudinhos… Tocou a campainha, fomos todos para as aulas enquanto conversávamos , uns intimidados e outros menos intimidados, fomo-nos conhecendo. Porém um mantinha-se afastado e sozinho, diziam que ele estava com uns problemas e quem o conhecia dizia que nunca o tinha visto assim. Ele olhava para as pessoas com um pouco de insegurança, tentava disfarçar dizendo qualquer coisa para a conversa, mas depressa se ia pondo de parte. Alguns elementos da turma dizem tê-lo encontrado a chorar na casa de banho, tentaram ajudá-lo, mas ele fechava-se a sete chaves, não dizia uma única palavra, apenas acenava quando lhe perguntavam ou lhe diziam alguma coisa. E nós começámos a ficar verdadeiramente preocupados. Ele era uma pessoa sociável, amigo, simpático e muito brincalhão, algo se estava a passar com ele, tentámos ajudá-lo, mas ele dizia sempre estar bem, que não se passava nada de mal, apenas dizia que queria ficar sozinho. Mas todos nós o queríamos ajudar, quer ele quisesse ou não, e primeiro tínhamos de saber o que se estava a passar. Não lhe dissemos nada, apenas o apoiávamos, mas, para o ajudar, precisávamos de saber o que se passava. Seguimo-lo até casa, apenas alguns para não darmos nas vistas. Conseguíamos ouvir ainda o choro. Ao chegar a casa, ficou parado nas escadas, como se estivesse hesitando, não querendo entrar; pôs as mãos à cabeça e lá foi entrando. Ele subia cada degrau muito lentamente. Quando chega à porta, bate, mas só bastou uma vez para que lhe abrissem a porta e lhe agarrassem com muita força o seu braço e o empurrassem para dentro de casa. Quem lhe abriu a porta deveria ser o seu pai; nós não o conhecíamos, pois ele nunca falara dele, nunca falava da sua família. Todos ficámos admirados com o que se tinha passado, não tinha sido lá uma grande recepção ao seu filho. Nós aproximámo-nos da casa dele com medo, pois ouvíamos gritos abafados, ouviam-se portas a bater, muito barulho vinha de lá de dentro, nós ficámos muito assustados. De repente, abre-se a porta da frente da casa, avistámos o seu pai com uma garrafa de vinho na mão, a resmungar e com uma arma na mão, enquanto fugíamos para as traseiras da casa. Espreitámos à janela de Daniel e estava ele e a sua mãe chorando, infelizmente tínhamos descoberto o que se estava a passar da pior maneira. Sua mãe sai e ele fica lá. Nós aproveitámos para bater à janela e ele limpa as suas lágrimas muito rapidamente, e abre-nos a porta. Entrámos e ficámos sem palavras, mas nós queríamos ajudá-lo e dissemos que tínhamos visto o que se tinha passado. Ele desmancha-se a chorar dizendo e repetindo muitas vezes para nós não dizermos nada a ninguém. Nós acenámos e dissemos que sim, que não contávamos a ninguém. Ele pede-nos para sairmos e nós saímos. Quando chegámos cá fora, dissemos determinadamente que tínhamos de o ajudar e foi isso que fizemos: fomos a correr à polícia e contámos tudo…Os polícias pareciam não acreditar e quiseram ver com os próprios olhos e viram a violência. Após uma grande discussão em que o Daniel e a sua mãe se revoltaram e tentaram acabar de vez com aquilo, o pai, bêbado, pega numa arma e mata-se. Ficámos todos chocados com o acontecimento, porque perder um pai…é sempre doloroso… Mas finalmente aquela família ia ter paz. Temos um final feliz e infeliz - dependendo do ponto de vista.
No passado dia 14 de Fevereiro, os alunos dos 8º C e D celebraram o Dia dos Namorados na Biblioteca, temática desenvolvida na disciplina de Francês. Para o efeito foi colocado um marco de correio onde os alunos da escola colocaram cartas de amor e amizade. «Cartas ridículas», o poema de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, foi declamado com fundo musical, seguido de duas breves representações, «O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá», uma história de amor escrita por Jorge Amado, e «Romeu e Julieta», a intemporal declaração de amor de William Shakespeare. Foram ainda declamados poemas de amor em Português, Francês e Inglês. Este foi talvez um momento “ridículo”, “lamechas” , mas que agradou ao público ali presente e deixou os nossos pequenos actores satisfeitos com a sua prestação. Afinal, “todas as cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas”.
Madrid é a capital e a maior cidade de Espanha, tal como o município de Madrid e a Comunidade autónoma de Madrid. A cidade foi edificada junto às margens do rio Manzanares, no centro do país. Devido à sua localização geográfica e histórica, é juntamente com Lisboa o centro financeiro e político da Península Ibérica.
A não perder: 1. Praça Cibeles Um dos mais famosos locais de Madrid, em parte pela beleza escultórica da fonte que decora a praça e em parte pela animação das multidões que a invadem sempre que o Real Madrid obtém mais um triunfo futebolístico. A fonte, de 1782, com três tanques sobrepostos, é coroada por uma escultura representando a deusa Cibeles, mãe da vida e da fertilidade, no seu carro puxado por dois leões. Além de se encontrar no cruzamento de algumas das mais importantes vias madrilenas, possui edifícios de grande interesse, como o Palácio das Comunicações. 2. Estação de Atocha O edifício original onde funcionava a Estación de Atocha, inaugurado em 1851, ardeu totalmente num incêndio, levando a que fosse construído um novo, em 1892, com estrutura em ferro, da autoria de Antonio de Palacio; é o edifício que ainda hoje existe, e que é considerado um dos mais notáveis exemplares da arquitectura do ferro. No final do século XX, desaparecidos os comboios a vapor e muita da carga que antes enchia a estação, uma remodelação de Rafael Moneo dotou a estação de um jardim tropical com 4000 metros quadrados, nos quais estão plantadas mais de 7000 plantas de 400 espécies diferentes.
3. Praça da Porta do Sol A praça principal de Madrid recebeu o seu nome de uma porta na muralha que ali existiu até 1510 e tinha um sol na fachada. Ao longo dos últimos cinco séculos, foi o centro de actividade intelectual e comercial da cidade, e a primeira zona a beneficiar de luz eléctrica. Dali irradiavam também os transportes de Madrid e de toda a Espanha, e ainda hoje exibe no solo um marcador que indica o Ponto Zero, a partir do qual são medidas as distâncias a Madrid e se contam os números das portas em Espanha. Um dos edifícios mais destacados da Praça da Porta do Sol é a Casa de Correos, a antiga sede dos correios espanhóis, construída no século XVIII, que ostenta uma torre com um relógio em cada uma das suas quatro faces; é aqui que os madrilenos celebram a entrada do Ano Novo. Entre as esculturas que adornam a praça destacam-se uma Vénus, cópia de La Mariblanca que está no Museu Municipal, e uma estátua equestre do rei Carlos III.
4. Palácio Real de Madrid O Palácio é o maior palácio real na Europa Ocidental, com aproximadamente 135.000 m2 e mais de 3.000 quartos. O Palácio Real de Madrid continua a ser, oficialmente, a residência do Rei de Espanha, apesar de, na actualidade, o Rei o utilizar somente para ocasiões de gala, almoços, recepções oficiais, entregas de prémios e audiências, já que a Família Real optou por viver num palácio mais modesto, o Palácio da Zarzuela. Os reis consideram que na sua residência do Monte de El Pardo podem preservar a sua intimidade mais facilmente que num palácio com as dimensões do Palácio Real de Madrid. Afonso XIII foi o último monarca a residir permanentemente no palácio, e Manuel Azaña o ultimo chefe de estado a habitá-lo.
5. Palácio da Zarzuela O Palácio da Zarzuela é a residência dos Reis da Espanha, embora a residência oficial seja o Palácio Real de Madrid. Durante o século XVII, o rei Filipe IV ordenou a construção de um pequeno palácio num lugar chamado La Zarzuela, nas cercanias de Madrid. Tratava-se de um edifício rectangular com tecto de ardósia com corredores laterais. Carlos IV modificou o edifício para adaptá-lo ao gosto do século XVIII e o adornou com tapeçaria e porcelana, assim como com mobiliário e una magnífica colecção de relógios.
Informações úteis Hotéis: http://www.madridhotels.it/?source=googles&gclid=CMfzg6rv95gCFQulQwod4RZvmw Parques de campismo: http://www.vayacamping.net/cmad.asp Restaurantes: http://www.cntraveller.com/Special_Features/Madrid_Restaurants/ Museus em Madrid: http://www.qype.com.br/es300-madrid/categories/27-museus-in-madrid Vida nocturna em Madrid: http://www.madridinfosite.com/sp/entretenimiento/madrid-noche.aspx Viagens aéreas: http://www.ryanair.com/site/PT/ Viajar de carro: http://www.viamichelin.com/viamichelin/int/tpl/hme/MaHomePage.htm
http://www.parquewarner.com/ Visita o site para teres acesso a todas as informações e … diverte-te!
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Lexus IQ Nissan GT-R
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QUANTAS BADALADAS? A Sofia, na passagem do Ano Velho para o Ano Novo, ao ouvir as doze badaladas no relógio da Sé que marcaram a meia noite, pensou no seguinte problema:
Se um relógio der um número de badaladas igual ao número de horas a todas as horas, quantas badaladas dá por dia?
JOSÉ ANTÓNIO TENENTE A moda desenhada por José António Tenente há mais de duas décadas encontra-se nas principais capitais mundiais. Com quase 40 anos, JOSÉ ANTÓNIO TENENTE é um dos estilistas portugueses com mais bagagem profissional às costas. Desde que entrou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde estudou Arquitectura, este português nascido em Cascais, soube aproveitar as suas capacidades adaptando-as a diferentes projectos e iniciativas. Actualmente, a presença dos seus modelos, de fama internacional, está garantida em desfiles como Moda Lisboa, Passarela Gaudí, de Barcelona, e Sehm-Nouvel Espace, em Paris. A moda, para homem e mulher, desenhada por José António Tenente há mais de duas décadas pode encontrar-se nas principais capitais mundiais, como Londres, Nápoles, Estocolmo, Amesterdão, Washington ou São Paulo. Mas a passerelle não é o único local onde José António Tenente se destaca. Para além das apresentações e desfiles, Tenente participou em exposições, teatro, dança e televisão, servindo-se da sua criatividade e empenho para vestir figurinos, desenhar fatos e vestidos dignos de um prémio. E a verdade é que a Tenente lhe sobram os troféus conseguidos ao longo da sua vida profissional. Em 1997 recebeu o primeiro reconhecimento ao seu trabalho, quando venceu o 1º Prémio do Concurso para a concepção das fardas para os funcionários da Expo´98. Precisamente, 1998 foi o seu ano porque recebeu o Globo de Ouro para a Personalidade do Ano no mundo da moda, o Prémio Look Criador de Moda e o Troféu Nova Gente Moda Estilista. Recentemente, em 2000, a Câmara de Cascais concedeu ao estilista a Medalha municipal do Mérito Cultural. Também nesse ano, Tenente abriu a sua primeira loja, no centro Picoas Plaza de Lisboa, loja que é actualmente a imagem de marca deste conceituado estilista. As colecções Tenente José António Tenente é um designer versátil que não se preocupa unicamente com a roupa, mas também com os acessórios. Desta forma, com o apoio de várias empresas, Tenente atinge, cada vez mais, diferentes áreas da moda, todas elas com a mesma criatividade e espírito crítico.
DESFILES
A Normandia É a região ao norte da França que fica de frente para a Inglaterra. É separada deste país pelo Canal da Mancha (onde passa o túnel com o mesmo nome e que liga os dois países). É uma região cortada pelo rio Sena, de campos verdejantes povoados pelas vacas normandas. Desta região são famosos o creme de leite, o queijo Camembert, a cidra e o calvados bebidas típicas feitas das maçãs produzidas nesta região. É essencialmente rural, no entanto, 550Km do seu território são praias. A Normandia foi, originalmente, ocupada pelos celtas. Depois veio a invasão romana, no tempo de Júlio César. Mais tarde vieram os normandos, nome que se dava aos povos nórdicos, também chamados de vikings. O nome da região ainda hoje homenageia esses grandes soldados escandinavos. A Normandia já pertenceu à Inglaterra. O rei inglês Ricardo Coração de Leão era também o Duque da Normandia, provavelmente devido a algum casamento entre famílias aristocráticas. A Normandia foi a região onde as Forças Aliadas, lideradas pelos EUA, desembarcaram em 6 de Junho de 1944 para liberar a França e a Europa dos soldados de Hitler. O desembarque do Dia D, fez-se ao longo de uns 30km de costa, a oeste de Deauville.
Rouen, cidade com um belo centro medieval, ruas estreitas e casas em estilo normando. Uma de suas principais atracções é o” Gros Horloge”o relógio construído no século XIV na fachada de um prédio. O escritor Gustave Flaubert morou aqui durante 25 anos. A cidade também guarda a história da mártir francesa que dedicou a vida à independência do seu país. Na “Place du Vieux Marché”, está assinalado o lugar onde Joana D'Arc foi queimada viva, em 1431, e foi aí construída uma capela em sua memória. Honfleur, localizada no estuário do Sena, foi um grande porto de defesa no séc. XV e é uma das mais belas cidades da Normandia. Le Vieux Bassin, caracterizado pelas suas casas revestidas de placas de ardósia, foi pintado inúmeras vezes por vários artistas, dando origem à Escola de Honfleur que contribuiu decisivamente para o aparecimento do movimento Impressionista. No séc. XIX tornou-se centro da actividade artística e local de reunião para pintores como Courbet, Sisley, Pissarro, Renoir, Cézanne, Monet e Eugène Boudin, que aqui nasceu em 1824. Deauville era conhecida como a “Paris à beira-mar” durante a “belle époque”, antes da Primeira Guerra. Um duque francês começou a desenvolver Deauville, dotando-a de hotéis elegantes, casino e corridas de cavalos. A cidade tornou-se assim um local muito elegante. Durante a Primeira Guerra, a cidade continuou a florescer. Coco Chanel lançou-se aqui e manteve a sua loja de Verão aberta no começo da guerra. A alta sociedade, ainda hoje, adora esta cidade dos casinos que fica a somente duas horas de carro de Paris. A praia de Deauville, como em geral as praias na Europa, são estreitas e com pouco areal.
« Modus operandis» Completamente refeito do cansaço após umas férias bem merecidas, o Inspector Martins regressou ao trabalho. É claro que no primeiro dia não teve sossego tal era a curiosidade dos seus colegas em saberem como tinham corrido as férias, os locais que tinha visitado e se era desta que deixava de ser celibatário. Limitou-se a mostrar as fotografias que foi tirando durante o cruzeiro e pouco mais. No dia seguinte retomou o seu velho hábito de comprar o jornal diário no quiosque que ficava mesmo ali perto. Após cumprimentar os seus colegas dirigiu-se ao seu escritório e começou a ler «as gordas». Sabia que não era um bom método, mas o tempo de que dispunha a mais não permitia. Prestou especial atenção à secção dos crimes. Era sempre interessante pensar como poderia resolver tantos crimes que eram cometidos diariamente. De repente, algo lhe chamou à atenção. Não é que a notícia fosse fora de normal, mas algo não lhe parecia correcto. Assim que a acabou de ler, pediu que lhe trouxessem as últimas edições do jornal. Tinha estado ausente e quem sabe se não haveria outras notícias de igual modo interessantes. Mas, afinal, o que lhe tinha chamado a atenção? No dia anterior, uma casa tinha sido assaltada. Tinham partido o vidro da janela, como se podia ver numa fotografia à direita, enquanto a fotografia da esquerda mostrava a janela ainda intacta, antes do assalto. Nada tinha sido roubado. Ao procurar nos jornais anteriores verificou que outras casas tinham sido assaltadas do mesmo modo. Numa fotografia o vidro estava intacto, na seguinte estava partido.
Era impossível ignorar a comparação das fotos para concluir que o assalto era sempre feito do mesmo modo, o mesmo «modus operandis». Normalmente a investigação criminal começava aqui. Dirigiu-se ao computador, acedeu à base de dados e começou a investigar os criminosos que estavam registados como assaltantes de casas. 45!? Seria quase impossível deslindar qual seria o actual criminoso mas, após uma investigação mais profunda, chegou à conclusão que 10 deles estavam a cumprir pena de prisão, pelo que estavam «fora do baralho». Restavam então 35, só que destes, 10 já tinham falecido. 25 já era um número razoável. De acordo com os relatos, os assaltos eram realizados durante o dia. Contactou com as empresas onde estavam contratados e apenas três deles estavam sem emprego. Parecia estar perto de resolver o mistério. Pelo sim, pelo não, dirigiu-se à casa que tinha sido assaltada no dia anterior. Ainda lá estavam a substituir o vidro partido. No chão havia algumas pegadas mas de pouco serviriam para identificar o assaltante. De repente, «fez-se luz» e o Inspector Martins saiu apressado para prender o culpado. Quem era ele e como é que o inspector Martins o descobriu?
O que são? Um concurso, criado pelos professores de História e Geografia de Portugal, destinado a desenvolver o gosto pela Leitura e a curiosidade pela nossa História. Integrado no Plano Anual de Actividades do nosso Agrupamento, insere-se no Plano Nacional de Leitura e este ano, tal como na 1ª edição realizada em 2007/2008, conta com a adesão de grande número de alunos. Como funciona o concurso? Os alunos do 5º e do 6º anos assistem a uma apresentação em Powerpoint do livro seleccionado, das suas autoras e da época histórica retratada. Os interessados inscrevem-se e têm de ler atentamente os capítulos indicados, para poderem responder acertadamente às perguntas elaboradas pelos professores de HGP. Quem consegue 50 ou mais pontos na 1ª eliminatória, passa à 2ª e os alunos que obtenham média igual ou superior a 70 pontos nas 2 provas, realizam a prova final ( um Quiz ) na plataforma Moodle. Os vencedores do 5º ano em 2007/2008 - Ana Filipa Silva e Eurico Manuel Oliveira, agora alunos do 6ºA e do 6ºB respectivamente, concorreram este ano, e como realizaram uma boa prova passaram à 2ª eliminatória que terá lugar na Semana da Leitura, no dia 4 de Março pelas 10h 20 m. Estão também de parabéns todos os alunos apurados para a 2ª eliminatória, cuja lista se divulga: 5º ano
Turma A - Ana Rita Carvalho, João Moura, Mariana Ferreira Turma B - Ana Catarina Maia, Ana Sofia, António Azevedo, Juliana Sá Turma C - Adélia Amorim, Ana Rita Campelo, Carlos Azevedo, Daniela Oliveira, Daniela Maia, Inês Carvalho, Jorge Azevedo, José Pedro Pereira, Juliana Rodrigues, Márcio Maia, Paula Carneiro, Paula Pinho, Vânia Costa Turma D - Alexandra Torres, Ana Martins, Bruno Miranda, João Ferreira, Mariana Oliveira, Sara Silva, Tiago Teixeira 6º ano
Turma A - Ana Isabel Faria, Cátia Carneiro, Lara Costa, Raquel Santos Turma B - Inês Outor Monteiro Turma C - Ana Catarina Andrade, Ana Luísa Costa Turma D - Cátia Machado, Diana Ferreira, Inês Margarida Amorim, Mª Inês Pires, Patrícia Sendas
O mês de Março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses com 31 dias. O nome Março surgiu na Roma Antiga, quando Março era o primeiro mês do ano e chamava-se Martius, de Marte, o deus romano da guerra.
Quem sou eu?
Da esquerda para a direita: Robbie Williams, Enzo Ferrari, Baden Powell, Bob Marley, Jules Verne e Jennifer Aniston
Solução do mistério «Desfecho fatal» A lista de suspeitos era enorme. O Inspector Martins pensou em primeiro lugar no mecânico que já havia apresentado queixa contra o dono do Jaguar que se encontrava ali na ravina. Mas, não havia indícios de sabotagem no veículo, pelo que seria melhor passar ao outro suspeito: o dono do supermercado. No local nada indicava que poderia ter sido este e para a hora do acidente tinha um álibi forte, pois estava em casa com a família. Foi então que se fez luz: na estrada havia marcas de pneus de vários carros, alguns fora de mão. A alta velocidade a que os veículos circulavam e a falta de derrapagem significavam que alguém obrigara o carro a sair da estrada e a despenhar-se na ravina. Vários carros com vários ocupantes, certamente. O Inspector Martins deu ordens à polícia para reunir todos os jogadores da equipa de futebol que seriam acusados de homicídio.
Ficha técnica
Responsável editorial: Prof. António Monteiro Endereço de correio electrónico para envio de artigos: ejalvarelhos@gmail.com Março 2009