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VULCAIN
DIVER NAUTIQUE. –
Caixa de 38 mm, de aço, estanque até 200 metros Luneta unidireccional com inserções de cerâmica Calibre automático Preço: 1 490 francos
DEFY REVIVAL A3691.
Caixa octogonal, de 37 mm, de aço Luneta com 14 lados Calibre automático, com data Preço: 6 900 francos
DEFY SKYLINE SKELETON.
Calibre automático El Primero, de alta frequência - 36,000 VpH (5 Hz), esqueletizado, com 60 horas de autonomia Contador de décimos de segundo às 6 horas Roda de escape e âncora de silício Caixa de 41 mm, de aço, estanque até 100 metros Preço: 10 900 francos
DEFY 21 ULTRACOLOR BOX SET. Limitado a 8 conjuntos de 8 relógios cada Calibre automático de alta frequência El Primeiro - 36,000 VpH (5 Hz), com 50 horas de autonomia Movimento independente para o cronógrafo, calibre de altíssima frequência(360,000 VpH - 50 Hz) Cronómetro certificado COSC Indicador de reserva de corda para o cronógrafo Caixa de titânio, estanque até 100 metros Preço: 118 000 francos
N I C O L A S B A R E T Z K I *
C Onqui Sta Das N Ovas Gera E S
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Como membros do Club 1858, que reúne jornalistas especializados de todo o mundo com acesso privilegiado à informação Montblanc, estivemos recentemente em Paris, onde a marca apresentou as novidades relojoeiras que serão anunciadas no Salão Watches & Wonders do final de Março, em Genebra O embargo até lá não nos permite falar delas Mas damos-lhe aqui, em exclusivo, uma conversa com Nicolas Baretzki, CEO da Montblanc, apostado em conquistar jovens urbanos E não apenas com canetas ou relógios m comparação com os números da indústria relojoeira suíça referentes a 2022, os relógios Montblanc estão como?
Quando começámos à frente da empresa, e não só no que respeita à relojoaria, sabíamos que perspectiva nunca seria a curto, mas sempre a longo prazo Estamos muito contentes Assumimos a noção do tempo longo No mundo do luxo, há uma espécie de paradoxo entre os ciclos muito curtos que fazem parte da indústria, e o pano de fundo e que ela se desenrola, com ciclos muito longos, de história, património e consistência da identidade das várias marcas Não se pode revolucionar todos os anos, mas as mudanças que imprimi foram em profundidade O lançamento do modelo Geosphere, por exemplo Era uma complicação Minerva, que achámos por bem aplicar antes na linha 1858 E que foi um tremendo sucesso Mudou alguma coisa? Por um lado, sim; por outro lado, mantivemos a ideia Montblanc de relógio com complicações úteis, cosmopolitas, para quem viaja muito, para quem a Montblanc tem também marroquinaria compatível com esse estilo de vida Lançámos depois o 0 Oxygen, um feito tecnológico (caixa sem oxigénio no seu interior), os automáticos com preço de entrada muito competitivo Agimos em profundidade Mas sem rupturas
Há alguns anos esta pergunta não faria sentido Hoje, a relojoaria beneficia a imagem Montblanc ou é o contrário, a imagem dos instrumentos de escrita Montblanc que beneficiam os relógios?
Espero que sejam os dois Acima de tudo, está a marca Isso é muito visível nas boutiques Montblanc, onde a continuidade do espírito da marca se traduz em tudo o que produzimos Queremos incentivar o desejo do nosso produto Uma coisa leva à outra O mundo do luxo gira à volta de produtos excepcionais Algumas vezes, o produto suplanta a marca há artigos que se tornaram ícones É preciso produzir produtos fortes, são eles que dão consistência à marca É como um pêndulo umas vezes estamos mais do lado da marca; outras, do lado do produto Só marca, não funciona Só produto, raramente isso funciona É preciso um bom equilíbrio
Pode falar-se de uma coordenação cada vez mais forte entre as estratégias de criação e comunicação das várias linhas de produto Instrumentos de escrita, relógios, malas, óculos, perfume? Nas cores, nas edições especiais? Sim e não Penso que cada segmento deve trabalhar para conseguir a sua própria legitimidade E temos que ser muito vigilantes, para que não se nivele por baixo Mas há coisas que podem e devem ser trabalhadas em conjunto, como o tema da montanha, que está tão presente na história da Montblanc, a começar pelo nome e pelo símbolo Nas cores, quando trabalhamos, por exemplo, um certo tipo de verde nas peles para a marroquinaria, pode haver pontes para as canetas e para uma edição especial de relógios Mas ocorre sempre uma certa verticalidade entre cada segmento de produto É como o pêndulo, volto a dizer Nas boutiques, isso é muito claro as canetas são um mundo separado dos relógios, e estes dos artigos de viagem Mas todos têm uma forte identidade Montblanc, que o cliente sente E, de vez em quando, os sectores falam entre si, coordenam estéticas e campanhas de comunicação comuns, com determinados embaixadores, e surgem edições limitadas, especiais, onde todos esses produtos convergem O chamado cross category” ocorre Mas isso é a excepção E há depois o caso Minerva (manufactura de alta relojoaria, adquirida pela Montblanc e que actualmente está totalmente integrada) Os relógios Montblanc com calibre Minerva não se misturam com mais nada, não precisam de “ cross category”
Os relógios conectados vão continuar? Não há uma contradição entre procurar a legitimidade dentro da relojoaria clássica e ter smart watches?
Nenhuma contradição São dois mundos completamente diferentes Quem se ocupa dos relógios conectados está noutro segmento da empresa, o dos gadgets electrónicos, como os headphones Não tem qualquer ligação à relojoaria mecânica tradicional Montblanc não é apenas “luxury business”, é também, cada vez mais, “luxury business & lifestyle” Numa gama de cliente que quer inovação tecnológica Muitas vezes, o cliente da relojoaria mecânica começa por comprar o relógio conectado, principalmente os mais jovens E usam o smart watch para ir jogar golfe e o relógio mecânico clássico para o dia-a-dia ou para ocasiões mais formais
IMAGEM MODERNA, COSMOPOLITA, DIVERSIFICADA.
O francês Nicolas Baretzki tem vivido a maior parte do tempo em Hamburgo, desde que se tornou, em 2017 CEO da Montblanc, que tem a sua sede histórica naquela cidade alemã
Licenciado pela H E C (Ecole des Hautes Etudes Commerciales) de Paris, tem um Mestrado em Auditoria e Finanças Começou a carreira na Deloitte e, em 1994, vai para Singapura, como Marketing e Export Manager para o sueste asiático de Les Must de Cartier, a linha que a marca parisiense usou para, através de isqueiros, reviver e voltar à liderança mundial do luxo em jóias e relógios
Com a Cartier, Baretzki entra no grupo Richemont, que detém o mais valioso portefólio em termos de Alta Joalharia e Alta Relojoaria Desde Van Cleef & Arpels a Baume & Mercier, passado pela já falada Cartier, Vacheron Constantin, IWC, Panerai ou
A Lange & Söhne A Jaeger-LeCoultre também faz parte desse portefólio e, depois de ter regressado a Paris, em 1998, a trabalhar para a Cartier Internacional, Baretzki chega à “grand maison” em 2012, onde conhece Jerôme Lambert, então CEO da marca Quando este se muda para liderar a Montblanc, Baretzki acompanha-o, sendo em 2013 vice-Presidente para as vendas Jerôme Lambert é promovido a chefe de todas as marcas relojoeiras do grupo Richemont, e Baretzki sobe em 2017 a CEO Montblanc
Depois da Van Cleef & Arpels e da Cartier, a Montblanc é a que regista o maior volume de negócios entre as marcas Richemont Apoiada historicamente na sua centenária experiência em instrumentos de escrita, a Montblanc diversificou para os óculos ou os perfumes, para além dos relógios Mas a maior dinâmica parece estar na marroquinaria, onde as várias linhas têm atraído um público mis jovem e cosmopolita
Nicolas Baretzki tem sido o responsável por essa modernização de imagem e produto, sem esquecer o ADN hamburguês da maison
NA BOUTIQUE VIP DOS CHAMPS ELYSÉES. O grupo de jornalistas membros do Club 1858 da Montblanc visitaram a recém-remodelada boutique da marca que desde há 20 anos está no nº 152, avenue des Champs Elysées Um espaço de 2 400 metros quadrados, numa esquina, muito perto do Arco do Triunfo, exprime um novo conceito de hospitalidade VIP
“Queríamos muito aprofundar a nossa experiência de retalho, inspirados na maneira como as boutiques de luxo actuais, situadas nos hotéis de lixo, oferecem um universo multifacetado e imersivo”, diz-nos Nicolas Baretzki, CEO Montblanc Em conversa com os jornalistas ibéricos, descreveu o esp a ç o c o m o “ u m s í t i o o n d e o s n o s s o s c o n v i d a d o s p o d e m e s c a p a r d o d i a - a - d i a , d e s l i g a r , r e l a x a r ”
A grandeza do espaço permite que os vários produtos Montblanc instrumentos de escrita, relógios, adereços, óculos, perfumes ou marroquinaria respirem à vontade, no meio de uma luminosidade entre o natural e o artificial muito bem conseguida
OUVINDO “ A LENDA”. –
O nome engana, mas estamos perante um italiano Reinhold Andreas Messner nasceu em Bressanone, Trentino, sul do Tirol, em 1944 Com quase 80 anos, este embaixador Montblanc falou ao grupo de jornalistas que foram a Paris, recordando as suas aventuras como alpinista e primeiro a conquistar o Everest sem oxigénio suplementar (1978) ou o primeiro a fazer a escalada até ao Tecto do Mundo em solitário O segundo a alcançar os sete cumes mais altos do mundo, considerado um dos maiores montanhistas de todos os tempos, identifica-se com a linha de produtos de ar livre da Montblanc, nomeadamente os relógios da linha mais ligada à escalada a 1858 Geosphere
DO LAPÉROUSE AO ALPHONSINE… Ostentando orgulhosamente na fachada a identidade “Maison de plaisirs depuis 1766” o Lapérouse, no nº 51 do Quai des Grands Augustins, é um dos locais míticos de Paris Foi o primeiro restaurante no mundo a obter 3 estrelas Michelin, em 1933 E os seus privados têm muito que contar a vida mundana da cidade passa por ali há dois séculos e meio Zola, Maupassant, Baudelaire, Proust, Victor Hugo, Colette ou, mais recentemente, Orson Welles, Winston Churchill, Ernest Hemingway, Serge Gainsbourg, Woody Allen passaram lá horas agradáveis O grupo ibérico convidado da Montblanc também jantou lá, à luz das velas
A estadia em Paris incluiu uma passagem pela Boutique Montblanc nos Campos Elísios, lições de escultura em gelo no show-room que a marca organizou para coincidir com a semana de moda masculina, almoço de degustação no acolhedor Alphonsine
Desenhada em conjunto pelas duas marcas, sob a direcção de Flavio Manzoni, director de design da Ferrari, a Montblanc Ferrari Stilema SP3 Edição
Limitada de 599 exemplares baseia-se no inconfundível léxico do estilo Ferrari para criar uma nova forma de instrumento de escrita A Montblanc
Ferrari Stilema SP3 presta homenagem ao ADN de design que torna cada automóvel Ferrari reconhecível a arquitectura e as proporções, as superfícies, os volumes e a aerodinâmica Esse ADN também é conhecido como "stilema", referindo-se ao elemento instantaneamente reconhecível num design que revela a sua identidade e criador
O aparo em ouro branco maciço apresenta uma gravação especial “SP3” e o icónico "Cavallino Rampante" da Ferrari também é gravado a laser na tampa O emblema Montblanc que fica por tradição no topo da tampa é igualmente trabalhado em ouro branco maciço
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D E A R F U T U R E
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Com origens na cultura da escrita, a Montblanc acredita que todos podem deixar uma marca no mundo e que devem ter o poder de escrever a sua própria história de forma significativa Para partilhar esta mensagem com a próxima geração, a Montblanc lança Dear Future, um novo projecto a longo prazo em parceria com a Montblanc Cultural Foundation, que se foca na promoção da educação escrita entre crianças e jovens adultos a uma escala global –
Além dos actuais programas em Espanha, França, Itália, Alemanha e Tailândia, a Montblanc irá apresentar em seguida novas iniciativas na Índia, EUA, China e na região de África, com o objectivo de ter programas Dear Future activos em todos os mercados da Montblanc até ao final de 2025
Montbla Nc
COLECÇÃO CÁPSULA MEISTERSTÜCK.
Em pele com relevo, de crocodilo preta mate e macia Os designs são inspirados na caneta Meisterstück e incluem fechos éclair em forma de aparo em paládio vintage, detalhes em pele em forma de aparo na zona onde as pegas ou alças se predem à mala e um portachaves em pele no saco Duffle, que apresenta três tamanhos distintos A colecção tem ainda um saco a tiracolo, uma pochete com alça de pulso e uma mini bolsa Pequenas peças em pele em preto, cinzento e verde British completam a oferta e incluem uma bolsa para 8 cartões com alça de pulso, uma carteira para 6 cartões e um porta-cartões, além de um cinto com fivela em forma de ferradura
OBJECTOS DA COLECÇÃO EXTREME.
NO MUNDO DA MANGÁ.
Naruto é uma série de mangá escrita e ilustrada por Masashi Kishimoto, que conta a história de Naruto Uzumaki, um jovem órfão ninja, que constantemente procura por reconhecimento e sonha em se tornar Hokage, o ninja líder de sua vila Parceria com a Montblanc, que se inspirou na personagem para produzir instrumentos de escrita, marroquinaria e outros objectos
JÓIAS CHOPARD NA SEMANA DE ALTA-COSTURA EM PARIS. –
A Chopard aproveitou a recente Semana de Alta-Costura de Paris para apresentar novas peças da sua colecção de Alta Joalharia, onde emprega diamantes, rubis, safiras e turmalinas
BUCCELLATI.
Acessórios de prata da manufactura italiana, usando vidro de Murano