ANYELE SILVA
RENOVA INCUBADORA CENTRO DE EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA PARA RIBEIRÃO PRETO
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RENOVA INCUBADORA CENTRO DE EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA PARA RIBEIRÃO PRETO
ANYELE SILVA
Trabalho Final de Curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento das exigências parciais para obtenção de título de Arquiteto Urbanista sob orientação do Prof. Me. Onésimo Carvalho de Lima.
RIBEIRÃO PRETO - SP | 2020 3
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RENOVA INCUBADORA CENTRO DE EMPREENDEDORISMO E TECNOLOGIA PARA RIBEIRÃO PRETO ANYELE SILVA Este trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo e aprovado em sua forma final pelo curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda.
ONÉSIMO CARVALHO DE LIMA
TÂNIA MARIA BULHÕES FIGUEIRA
EXAMINADOR(A) EXTERNO(A)
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Agradeço à Deus, à minha mãe Amara, à minha avó Cícera e aos poucos, mas sensacionais amigos pelo suporte. 7
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Os sonhos não determinam o lugar onde iremos chegar, mas produzem a força necessåria para tirar-nos do lugar em que estamos. Augusto Cury 9
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RESUMO O trabalho tem como objetivo o projeto de um edifício com incubadoras que visam questionar os projetos corporativos tradicionais, de forma a abrir possibilidades para ambientes de trabalho com maior desenvolvimento econômico, tecnológico e social para a região de Ribeirão Preto. Transformações vem acontecendo no mundo ligadas às novas tecnologias, sendo assim, precisamos compreender o papel da arquitetura nessas mudanças, apresentando novas organizações do espaço de trabalho, em que os usuários compartilhem ou não o espaço, podendo optar por serviços adicionais que sua empresa demanda.
ABSTRACT
O projeto da incubadora incentiva a interação dessas pessoas, que atuam em diferentes áreas, para concretizar um ambiente que estimule novos negócios, novas ideias, além do empreendedorismo e a importância arquitetônica para o sucesso do empreendimento.
The work aims to design a building with incubators that aim to question traditional corporate projects, in order to open up possibilities for work environments with greater economic, technological and social development for the Ribeirão Preto region. Transformations have been happening in the world linked to new technologies, therefore, we need to understand the role of architecture in these changes, presenting new work trends, where users may or may not share the space, being able to opt for additional services that their company demands.
Palavras-chave: Arquitetura, incubadora, empreendedorismo, tecnologia.
The incubator project encourages the interaction of these people, who work in different areas, to achieve an environment that stimulates new business, new ideas, in addition to entrepreneurship and the architectural importance for the success of the enterprise. Keywords: technology. 11
Architecture,
incubator,
entrepreneurship,
INTRODUÇÃO 10
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ESPAÇOS CORPORATIVOS: PARA ALÉM DE LUGARES DE (RE) PRODUÇÃO 1.1. Reflexões sobre a evolução dos espaços corporativos 1.2. Incubadoras de empresas: novos modelos de empreendedorismo 1.3. Inucbadoras de empresas e o desenvolvimento econômico
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LEITURAS PROJETUAIS 2.1. Edifício Corujas, São Paulo, Brasil Escritório: FGMF Arquitetos 2.2. Edifício Oxi, Paraná, Brasil Escritório: Luiz Volpato Arquitetura 2.3. Reacomodação Gusto MSC, Schiedam, Países Baixos Escritório: JHK Architecten
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CONDICIONANTES DO PROJETO 3.1.
Disposições sobre o local 3.1.1. A cidade 3.1.2. O bairro 3.1.3. O lote
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3.2. Programa de necessidades 3.3. Diretrizes e premissas tecnológicas
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PROCESSOS DE PROJETO 4.1. Conceito e Partido
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4.2. Programa 4.3.
Memorial descritivo e Justificativo
4.4. Plantas dos pavimentos 4.5.
Cortes
4.6.
Elevações
4.7.
Perspectivas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1. A produção do presente trabalho dentro do contexto de produção dos espaços corporativos contemporâneos 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 116
INTRODUÇÃO
Nos parece um bom ponto de partida para esta monografia pensarmos que tanto as estruturas quanto as formas dos espaços de trabalho evoluíram (e evoluem) paralelamente ao mundo globalizado tecnológico. Com a crescente informatização do cotidiano a partir dos anos 2.000, caracterizada pelo uso massificado de aparelhos tecnológicos, os ambientes de trabalho e produção – aqui colocados também como ambientes corporativos – começam a se reorganizar a partir de um duplo processo de remodelação institucional e espacial, pelo qual a forma de fazer negócios se altera tanto quanto o lugar onde este é espacializado. Como afirma Vargas (2003), o objeto edificado é um signo representativo de uma sociedade, estabelecendo relações definidas entre sua forma e aparência estética com as características das sociedades que o construíram, indo além de sua utilidade. Para o autor, esse caráter simbólico da arquitetura a torna mais atraente como instrumento de demonstração de poder. Assim, diante desse duplo processo de reorganização das corporações, o
presente trabalho almeja projetar uma incubadora no município de Ribeirão Preto/SP que traga novas discussões a respeito dos ambientes corporativos, levando em conta as necessidades, produtividade e bem-estar do trabalhador, assumindo uma forma visualmente atrativa, e, ao mesmo tempo, produtiva e tecnológica. Em contrapartida aos tradicionais edifícios corporativos, a Renova Incubadora possui uma planta modular que traz flexibilidade e possibilidade de adaptação do edifício ao longo do tempo conforme a necessidade de uso, pensando no espaço corporativo para além de um lugar apenas de produção, inserindo o indivíduo-trabalhador como questão central de projeto. Assim, objetivamos construir através da presente monografia um artefato arquitetônico composto por espaços confortáveis e ergonômicos que sejam capazes de transmitir inspiração e produtividade para os usuários. Complementando o objetivo geral de pesquisa, a presente propositura tem também como premissas básicas: (I) promover o empreendedorismo local e auxiliar no desenvolvimento de novas empresas, (II) adotar materiais e soluções sustentáveis e acelerar o desenvolvimento baseado na pesquisa científica e em novas tecnologias, (III) a implementação de um edifício voltado à convivência e à conexão direta entre universidades, associações e empresas 14
que buscam o desenvolvimento e inovação. É importante salientar que com todos esses elementos agrupados, o empreendimento visa atrair novos clientes e empresas que tenham interesse pelo espaço produtivo e inovador, gerando grande impacto positivo para a região de Ribeirão Preto. Antecedendo o projeto experimental, a fim de atingirmos os objetivos propostos, fez-se necessário a construção de processos metodológicos embasados em: (I) pesquisas teóricas, focadas na evolução dos edifícios corporativos e incubadoras de empresas por meio de artigos, teses, livros e sites sobre arquitetura corporativa, arquitetura sustentável, assim como de projetos executados e construídos dentro desta temática; (II) pesquisa empírica, focada no entendimento do lugar no qual será implantado o equipamento, realizando leituras a partir das escalas da cidade, do bairro e do lote. O presente caderno, além desta introdução, divide-se em mais cinco partes. Na primeira parte, intitulada “Espaços corporativos: para além dos espaços de produção”, faremos reflexões iniciais sobre a evolução dos espaços corporativos, desde o modelo fabril até os modelos contemporâneos. Serão temas complementares a este capítulo a contextualização das incubadoras
de empresas como novos modelos de empreendedorismo e sua importância frente ao desenvolvimento econômico local e regional. Na segunda parte, intitulada “Leituras Projetuais”, serão analisados três projetos de referência, no que se refere ao conceito do projeto, o que contribuirá na construção do partido arquitetônico, entendimento das condicionantes físicoterritoriais do lote e delimitação do programa.
as reflexões propostas por este trabalho a partir de uma reflexão crítica sobre o artefato projetado e sua inserção como um novo modo de pensar ambientes corporativos. Serão apresentadas também nesta parte as referências bibliográficas que embasaram as investigações científicas desta monografia.
Na terceira parte, intitulada “Condicionantes do Projeto”, haverá levantamento in loco para maior conhecimento do lote escolhido, levando em conta todas as condicionantes naturais da área, o que contribuirá para proposição de soluções sustentáveis almejadas pelo projeto. Neste levantamento será possível analisar a topografia, estudos de insolação, estudos morfológicos do entorno, análise do lote escolhido e estudo de viabilidade. Complementando o conteúdo, serão apresentados o programa de necessidade do edifício e as diretrizes tecnológicas projetuais como dados condicionantes do projeto.
01 FIGURA 01. A evolução dos ambientes corporativos
Na quarta parte, intitulada “Processos de projeto”, realizamos uma análise crítica em relação à proposta do projeto, adotando o conceito e partido do projeto, dando início ao desenvolvimento dos estudos preliminares, composto por plantas, esquemas gráficos e perspectivas.
reflete a história dos direitos adquiridos pelas mulheres. Disponível em: <https://miguelpantaleon.co.uk/ category/business-strategy/> Acesso em: 04/2020.
Por fim, na quinta parte, intitulada “Considerações Finais”, concluiremos 15
02 FIGURA 02. Espaços corporativos marcados pela
presença de grandes pilhas de papel. Disponível em <https://blog.doculabs.com/lessons-doculabsrobotics-process-automation-summit> Acesso em: 04/2020
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ESPAÇOS CORPORATIVOS: PARA ALÉM DE LUGARES DE (RE) PRODUÇÃO 1.1. A evolução dos espaços corporativos 1.2. Incubadoras de empresas: novos modelos de empreendedorismo 1.3. Incubadoras de empresas e o desenvolvimento econômico
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1. ESPAÇOS CORPORATIVOS: PARA ALÉM DE LUGARES DE (RE) PRODUÇÃO 1.1.
Reflexões sobre a evolução dos espaços corporativos
Se aqui nos propomos a fazer uma reflexão sobre a evolução dos espaços corporativos, em um primeiro momento, faz-se necessário reconhecermos que esta história é completamente vinculada à evolução dos modos de produção. Como bem observado pela geógrafa brasileira Ana Fani Carlos: A produção como categoria central de análise abre a perspectiva de desvendar, antes de tudo a vida humana – a produção como atividade/ ação essencial do humano – ao mesmo tempo em que permite pensá-la em cada momento, circunscrita a um determinado grau de desenvolvimento da história da humanidade, o que significa dizer que a produção se define com características comuns, em diferentes épocas, fundada em relações reais que se desenvolvem no bojo de um movimento real e, em cada
momento dessa história, em suas particularidades (CARLOS, 2016, p. 55) Carlos explicita que apesar da produção ser definida a partir de características comuns ao longo do tempo, conseguimos reconhecer particularidades em cada momento da história. Se reconhecemos que a evolução dos espaços produtivos se vincula com a evolução dos modos de produção, faz-se necessário entendermos que sua espacialização também irá repetir esta lógica. Neste sentido, podemos entender que os espaços corporativos também podem ser reconhecidos por características comuns ao longo do tempo, com particularidades em cada momento da história. Para além do processo de reconhecimento da sociedade identificada por Carlos perante os modos de produção, a autora nos esclarece que a noção de produção gera um processo de dupla determinação, conceituado pela autora do seguinte modo: 18
(...) de um lado, a produção de objetos, produtos, mercadorias (o que significa dizer que o processo de produção gera um mundo objetivo) e também a produção do espaço como condição da reprodução da vida social (CARLOS, 2016, p. 56) Entender que a produção de objetos e a produção de espaço estão submetidas a uma lógica de dupla determinação gerada pelos modos de produção nos demonstra que é impossível reconhecer os modelos espaciais de espaços corporativos sem entendermos seu conteúdo histórico e social. É nesta perspectiva que a Revolução Industrial, enquanto marco histórico que instala e consolida a maquinofatura como modo de produção e a sociedade de classes – sustentada pelas burguesia (chefe) e proletariado (funcionário) – como modelo social, que conseguimos identificar importantes alterações na lógica de pensamento dos espaços corporativos.
Devemos reconhecer que a Revolução Industrial infere alterações significativas sobre a escala de produção, partindose da manufatura – trabalho executado manualmente – para a maquinofatura – trabalho executado por máquinas e operadores de máquinas. Consequentemente, o novo modelo de produção maquinofatureiro gera como reflexo a diminuição de funcionários, o aumento dos espaços de produção fabril, a separação de atividades fabris de atividades administrativas das corporações. Uma lógica que se sustenta, como condição intrínseca a sua existência, através do acúmulo do capital, focado em otimização de recursos e alta produtividade. Neste novo cenário instaurado pela Revolução Industrial, o próprio sistema de produção buscava formas de extrair o melhor desempenho dos trabalhadores, esquecendo-se, muitas das vezes, da qualidade espacial ofertada pelo ambiente de trabalho. Não podemos nos esquecer que os trabalhadores desta época viviam em constante exploração pelos donos
dos meios de produção. A classe trabalhadora era submetida a cargas horárias exorbitantes, chegando a jornadas de mais de 12 horas por dia, e salários extremamente baixos. Devido a este cenário muitos trabalhadores começaram a desenvolver graves problemas de saúde decorrentes da péssima qualidade de vida instaurada pelo modelo de vida industrial.
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Em 1904, início do século XX, em um período anterior a Primeira Guerra Mundial, Frank Lloyd Wrigth projeta o Larkin Building, na cidade de Búffalo, Nova York, nos Estados Unidos, sendo reconhecido como um marco edificado na história dos espaços corporativos. O Larkin Building é de extrema importância na história do pensamento dos espaços corporativos pois foi o primeiro edifício a apresentar soluções que até hoje são encontradas nestes ambientes, como as portas de vidro, os espaços abertos de trabalho e o ambiente fechado e climatizado. Através de um átrio central, o edifício ganhou luminosidade e Wrigth ainda causou grande impacto ao localizar nesta área algumas estações de trabalho. 19
04 FIGURA 03. Ambiente manufatureiro com protagonismo feminino. Disponível em: <http://historyofgraphicdesignbyjen. blogspot.com/2013/10/week-4-chapter-9-chapter-10.html> Acesso em: 05/2020. FIGURA 04. Ambiente corporativo. Disponível em: < https://www.idmob.com.br/evolucaomobiliario-corporativo-ambiente-empresarial/v> Acesso: 05/2020.
Devemos ainda reconhecer que o espaço projetado por Wright neste edifício se insere em uma lógica de concepção Taylorista, em que a clareza e racionalidade são elementos essenciais na construção do espaço, incorporando como solução um layout flexível e independente da arquitetura. 05
06 FIGURA 05. Perspectiva externa do Larkin Building Wall Frank Lloyd Wright. Disponível em: <https://arqteoria.wordpress.com/2013/11/20/ aula-2-evolucao-do-desenho-dos-espacos-de-trabalho/> Acesso em: 05/2020. FIGURA 06. Perspectiva interna do Larkin Building Wall Frank Lloyd Wright. Disponível em: <https://arqteoria.wordpress.com/2013/11/20/ aula-2-evolucao-do-desenho-dos-espacos-de-trabalho/> Acesso em: 05/2020.
Esta flexibilização do espaço no Larkin Building só é possível em decorrência do uso de pilares internos que permitiam maiores vãos e aberturas. Deste modo, o ambiente configura-se de uma maneira padronizada a fim de alcançar uma melhora no processo produtivo dos trabalhadores que exercem suas atividades remuneradas no edifício. Posteriormente ao Larkin Building, Frank Lloyd Wright projeta em 1936 o Edifício Johnson Wax, em Racine, WI, Estados Unidos. O edifício foi sede administrativa de uma empresa familiar e contava mais uma vez com o protagonismo do mobiliário corporativo. A chamada “Grande Sala”, com mais de dois mil metros quadrados, comportava um espaço de trabalho amplo, sem divisórias e iluminado com luz natural através do uso de vidro Pyrex em alguns elementos da estrutura do edifício. O mezanino, circular à “Grande Sala”, reafirma a necessidade da busca por uma hierarquia funcional e produtiva na concepção do espaço corporativo. Neste 20
projeto também devemos nos atentar à altura do pé direito, o qual reforça a diferença entre trabalhador e corporação. Em 1968 houve um lançamento através da empresa Herman Miller da primeira estação de trabalho, o Action Office, que era compreendida por sistemas modulares que permitiriam a divisão de departamentos através do mobiliário – e não somente por paredes – oferecendo novas possibilidades em relação à flexibilidade e organização dos espaços de trabalho. Com a evolução da humanidade e do capitalismo financeiro, a partir da década de 1980 começam a ser registrados diversos casos de LER (Lesão por Esforço Repetitivo) entre os trabalhadores, colocando a ergonomia como uma regra a ser aplicada nos ambientes de trabalho. Durante este período as máquinas de escrever começaram a dar lugar aos computadores, trazendo assim mudanças aos espaços de trabalho em relação à forma de armazenar informações e consequentemente, à organização espacial dos escritórios. Através deste novo formato de conceber os espaços corporativos, amplamente difundido pelo mercado através da produção em série destes equipamentos e do mobiliário necessário ao seu uso,
os escritórios, antes formados por salas separadas por paredes, passaram a ter em sua organização espacial um maior compartilhamento dos lugares de trabalho. Estes espaços, agora mais compartimentados, possibilitavam certa flexibilidade, podendo ser alterados, divididos e subdivididos. Ainda hoje encontramos escritórios que utilizam este forma de organização. A tecnologia fez com que, a partir da década de 1980, o ambiente de trabalho se tornasse mais flexível, livre ao realizar suas tarefas, permitindo assim a criação de salas com fechamentos em vidro, o que traz uma certa privacidade em reuniões, mas mantendo sempre a permeabilidade visual do ambiente. Com o teletrabalho acabaram as fronteiras, trata-se de trabalho global e sem preconceitos, pois não existe idade, sexo, cultura, deficiência física, distância ou qualquer outro tipo de barreiras, encontradas no modelo de trabalho convencional.[...] A não deslocação para o ‘escritório’ consiste em uma poupança de milhões de litros em combustível e milhões de toneladas de gases emitidos para a atmosfera. Se todos os profissionais com trabalhos
compatíveis com o teletrabalho desenvolvessem a sua atividade a partir de casa, a emissão de gases poluentes seria reduzida em cerca de cinquenta toneladas por ano, o equivalente a retirar toda a força de trabalho de Nova Iorque e seus veículos das estradas, apenas para se ter uma ideia de dimensão. (GONSALES, não pag. 2013) O modo de trabalho veio mudando ano a ano, e os ambientes nos quais trabalhamos adequando-se a suas mudanças sociais, econômicas e produtivas. Assim, conseguimos notar que escritórios fechados e monótonos não correspondem mais à forma como trabalhamos. Devemos reconhecer que os ambientes devem estimular a criatividade e sua ornazinação deve atender às necessidades de trabalho atuais. Atualmente, empresas como a Google e o Mercado Livre, vem nos mostrando como ambientes bem pensados são muito mais produtivos e estimulam a criatividadade. Segundo Andrade a saúde do trabalhador está relacionada à época em que ele viveu e ao lugar. Se a forma de realizar o trabalho mudou – com o uso cada vez mais intenso de novas mídias, como ferramenta de consulta e pesquisa, e tablets como ferramenta de 21
FIGURA 07. Perspectiva Interna edifício Johnson Wax Headquarters - Frank Lloyd Wright. Disponível em: <https://www.atlasofplaces.com/ architecture/johnson-wax-headquarters/> Acesso em: 05/2020. FIGURA 08. Herman Miller - Action Office. Disponível em: < https://www.hermanmillerreach.com/en/ Post/Story/1224> Acesso em: 05/2020.
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trabalho, aliado a processos mais instigantes e criativos, como os que envolvem hotspots, co-creations e plataformas virtuais de trabalho mencionadas anteriormente – o ambiente físico deve refletir a mentalidade dessa geração, comportando a diversidade que mantém o equilíbrio da organização, considerando a nova dinâmica do trabalho: mais colaborativo, com maior mobilidade, com uma atmosfera mais instigante, que estimule a criação e inovação, [...]. (ANDRADE, 2013, p. 27). Conforme a tecnologia vem avançando, o nosso modo de trabalho se torna mais dinâmico, podendo ser realizado tanto dentro de um escritório, quanto em outros ambientes, pois agora a tecnologia nos acompanha onde quer que estejamos, assim os ambientes de trabalho devem acompanhar este desenvolvimento.
Não existe um sistema produtivo sem trabalhadores produtivos. Não existe a corporação sem a força que a move. Não existe trabalhadores produtivos sem um espaço bem planejado. O trabalho vem ocupando, no decorrer do tempo, um lugar central na estruturação da vida cotidiana. Isso ocorre não apenas pela satisfação das necessidades básicas, por meio do salário recebido, mas também pela possibilidade de desenvolvimento da potencialidade humana e liberdade (MONTEIRO; ARAÚJO, 2008, p. 121)
Para as empresas o conforto do empregado deve ser de suma importância, pois é através disso que tornará o trabalho mais eficiente, não afetando mais de forma negativa a saúde física e mental do trabalhador.
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Por fim, nesta breve retomada das alterações dos meios de produção e seus reflexos sobre os espaços corporativos, não podemos esquecer que o trabalhador é, e deve ser, o cerne desta questão. 22
FIGURA 09. Google Campus São Paulo / SuperLimão Studio. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/923254/googlecampus-sao-paulo-superlimao-studio> Acesso em: 05/2020.
1.2. Incubadoras de empresas: novos modelos de empreendedorismo Devemos compreender as incubadoras de empresas como uma forma de incentivo ao empreendedorismo característico da contemporaneidade, nas quais torna-se possível o desenvolvimento de novas tecnologias. As incubadoras de empresas representam alguns dos diferentes modelos organizacionais existentes. Elas se configuram em mecanismos de apoio, auxílio e promoção às entidades empresariais, oferecendo vantagens e facilidades para a consolidação e difusão dos negócios dentro e fora de suas estruturas. (SOUSA, 2019, p. 8) Sousa ainda contribui com este debate ao propor que as incubadoras são importantes modelos organizacionais que não se resumem apenas ao aspecto de capacitação e promoção do empreendedorismo, mas também como entidade promotora da inovação, introdução de novas tecnologias, apoio na geração de
novos postos de trabalho entre outros benefícios que direta ou indiretamente podem originar de toda a estrutura que permeia esta instituição (SOUSA, 2019). É importante frisar que as incubadoras podem exercer suas atividades com ou sem fins lucrativos, sendo que as sem fins lucrativos servem como auxílio para empresas que estão começando, assumindo um importante papel na estruturação dos negócios. Segundo Dornelas (2002), a primeira incubadora sem fins lucrativos foi criada em 1950, em Nova Iorque. Já no Brasil contamos com cerca de mais de 300 incubadoras, e uma geração de emprego em mais de 14 mil novos postos. Incubadoras são instituições que auxiliam as empresas que tenham como principal característica a oferta de produtos e serviços no mercado com significativo grau de inovação. Elas geralmente ofertam espaço físico ou 23
infraestrutura e suporte adaptados para alojar os empreendedores, promovendo acesso a serviços ou orientações que as empresas dificilmente teriam encontrado sozinhas. (Anprotec, 2019). Segundo a Anprotec as incubadoras caracterizadas como aceleradoras são tipologias de incubadoras que tem como diferença um tempo determinado de investimento, predominantemente são incubadoras que incentivam startups, são empresas inovadoras, fornecendo serviços à sociedade, como por exemplo a Uber, que nada mais é do que uma demanda necessária de transporte, ligado a uma plataforma que torne possível suprir essa demanda. Ou seja, através de uma incubadora que gere investimentos é criado um site ou app (aplicativo), tornando assim possível a venda do serviço ou produto.
DEMANDA (NECESSIDADE SOCIAL)
IDEIA (TECNOLOGIA)
RECURSO (INVESTIMENTO)
10 FIGURA 10. Esquema que demosntra o funcionamento de uma incubadora. Fonte: Autora, 2020.
As incubadoras são as responsáveis por unir a demanda com a tecnologia (ou desenvolver) com os recursos, na concepção de um produto.
Podemos definir as incubadoras em três categorias: incubadoras de base tecnológica, incubadoras de empresas tradicionais e incubadoras mistas. As incubadoras com base tecnológica são aquelas ligadas à parte de instituições de pesquisa, que muitas vezes são universidades e que se consolidam através de estudos e pesquisas, formuladas junto ao corpo acadêmico, com ideias empreendedoras que sejam viáveis. Analisemos a proposição de Silva sobre este tipo de incubadora: A incubação de empreendimentos tecnológicos pode, por vezes, suscitar a promoção do desemprego, no entanto, aqui é dada importância ao desenvolvimento tecnológico que libera o ser humano de trabalhos enfadonhos ou que contribui para a garantia de vida humana e ecológica plenas. Quanto à questão do desenvolvimento, deve-se considerar uma visão mais ampla da questão, ou seja, refiro-me a um desenvolvimento ético e humano e não puramente material. (SILVA, 2009, p. 249) Para Dias,
as incubadoras de empresas de base tecnológica surgiram com o objetivo de acolher e incubar empresas nascentes, cujos processos produtivos empregam tecnologias inovadoras e conhecimento científico de alta densidade. (DIAS, 2008). As incubadoras de base tecnológica assumem um importante papel na estratégia brasileira de dominação de novas tecnologias e (re) organização das atividades de investimento e parcerias público-privado. O aumento de investimento público e privado em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é uma das estratégias para o Brasil criar e dominar novas tecnologias. A aplicação de tais tecnologias permite a geração de produtos, processos e serviços de alto valor agregado. Entretanto, nem sempre tecnologias de produto e de processo criadas nas universidades e institutos de pesquisa tecnológica são transferidas e incorporadas pelas empresas. Existem dificuldades reconhecidas no processo de transferência de novas tecnologias do setor de pesquisa para as
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empresas do (DIAS, 2008)
setor
produtivo.
Outro modelo que merece destaque são as incubadoras de empresas tradicionais, que são incubadoras que investem em setores mais tradicionais, tais como inovação em confecção, em produtos de base de plástico, couro ou na área de prestação de serviços. Já as incubadoras mistas, são aquelas compostas por empresas de base tecnológica e pelos setores tradicionais, atendendo assim diversas demandas. É importante ressaltarmos que o modelo de incubadoras, independentemente de sua classificação e sua destinação, pode ser considerado um novo modelo de empreendedorismo com novas faces pouco experimentadas no Brasil.
1.3.
Incubadoras de empresas e o desenvolvimento econômico
Nos últimos anos houve um aumento na preocupação com o desenvolvimento regional endógeno, através de gestão pública, trazendo crescimento econômico. Assim, as incubadoras são instrumentos que ajudam o crescimento econômico, apoiando as novas empresas, que geralmente tendem a ter maior dificuldade de se estabelecer no mercado econômico. Segundo o Sebrae as incubadoras contam com a inovação como característica de produtos ou serviços, além de busca por uma viabilidade econômica, ou seja, seu produto deve ser viável de ser implantado ao mercado existente, ter uma qualificação técnica. Conforme Dertouzos (1999), a inovação tecnológica possui quatro pilares, que são: Investimento de capital de risco; Infraestrutura de alta tecnologia; Ideias criativas e Cultura empreendedora focada na paixão pelo negócio. Esses pilares estão relacionados a quatro fatores críticos para o desenvolvimento econômico que, em conjunto, possibilitam a criação de negócios de sucesso.
Dertouzos (1999) diz ainda que esses quatro ingredientes são raros, pois em sua concepção, antes vem a paixão pelo negócio e depois o dinheiro, o que contradiz a corrente de análise econômica, a qual pressupõe que deve haver um mercado consumidor e consequentemente possibilidades de lucro com o negócio. O autor conclui que as invenções tecnológicas não ocorrem assim, pois tanto os pesquisadores (que fazem os estudos sem comprometimento econômico), como as empresas se beneficiam. Desse modo, é de suma importância o papel que as incubadoras exercem nessas empresas, que no futuro são bem sucedidas.
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1. Talento - pessoas 2. Tecnologia - ideias 3. Capital - recursos 4. Conhecimento - “Know-how”
Negócios de sucesso
11 FIGURA 11. Fatores críticos para o desenvolvimento econômico. Fonte: Dertouzos, 1999.
12 FIGURA 12. Edifício Corujas - pátio interno. Disponível
em < https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificiocorujas-fgmf-arquitetos > Acesso em: 05/2020
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LEITURAS PROJETUAIS 2.1. Edifício Corujas, São Paulo, Brasil Escritório: FGMF Arquitetos 2.2. Edifício Oxi, Paraná, Brasil Escritório: Luiz Volpato Arquitetura 2.3. Reacomodação Gusto MSC, Schiedam, Países Baixos Escritório: JHK Architecten
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2. LEITURAS PROJETUAIS Neste capítulo serão abordados projetos que fazem usos de alguns temas que foram ressaltados no conteúdo teórico, complementando o entendimento e objeto do trabalho. Elas apresentam edifícios corporativos, mistos ou não, que representam a forma de aplicação dos layouts, materiais e tecnologias. Para o estudo, foram analisados pontos como: organização de usos, diagramação de plantas, tratamento de fachadas, relação com o entorno e estrutura.
2.1. Edifício Corujas, São Paulo, Brasil / Escritório: FGMF Arquitetos Projeto: Edifício Corujas Escritório: FGMF Arquitetos Área do terreno: 3470m² Área construída: 6880m² Localização: São Paulo, SP – Brasil Tipo de Construção: Comercial Início do projeto: 2012 Conclusão da obra: 2014 Materiais predominantes: Aço, concreto, madeira e vidro. Diferenciais técnicos: Design, paisagismo e sustentabilidade.
13 FIGURA 13. Edifício corujas - perspectiva externa.
Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/ br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos> Acesso em: 04/2020.
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15 FIGURA 14. Localização Edífico Corujas. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020. FIGURA 15. Perspectiva da montagem da estrutura do Edifício Corjuas. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
LOCALIZAÇÃO O Edifício Corujas, localizado na Rua Natingui, 442, bairro Vila Madalena - São Paulo, é um edifício composto por escritórios de diversos tamanhos e formatos, tendo grande impacto visual com o entorno. É bem frequentado pelo público jovem, seu bairro conta com cafés, bares, galerias de arte, estúdios de yoga, casas de samba, entre outros atrativos, e uma gama bem diversificada de usos.
PARTIDO E CONCEITO A proposta do Edifício Corujas é a criação de espaços humanizados, com grande presença de áreas verdes, varandas, salas de reuniões externas, iluminação natural, ventilação cruzada e técnicas sustentáveis. Pensando nisso, e no gabarito local de nove metros, a solução do grupo de arquitetos responsáveis pelo projeto (FGMF arquitetos) foi construir um edifício horizontal, respeitando o gabarito do local. Para isso, foram utilizados tetos jardins, grandes panos envidraçados, vãos e varandas. Também possui suportes de bicicleta e vestiários para ciclistas, incentivando o uso do meio de transporte individual saudável e não poluente. A edificação frontal e posterior foi intermeada por um térreo comum, de onde se distribuem os fluxos para os pavimentos de escritórios. O programa interno foi organizado com vários tipos de composições e tamanhos de espaços de trabalho.
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FIGURA 16. Perspectiva externa Edfício Corujas. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos> Acesso em: 04/2020. FIGURA 17. Edifício Corujas: a possibilidade de espaços abertos em espaços corporativos. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos> Acesso em: 04/2020.
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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL O acesso ao subsolo se dá através de uma rampa para carros na lateral inferior esquerda da planta (figura 18), esse acesso permite entrada às vagas para motos e carros e algumas vagas contam com o sistema de gavetas. Em alguns pontos, conforme identificado pela legenda, temos os banheiros, salas privadas e elevadores. Além disso, o pavimento possui escadas dispostas por todo o contorno do prédio que levam ao pavimento térreo. O térreo possui pé direito duplo e aproveitamento da inclinação natural do terreno. Possui um volume que encosta nos limites dos vizinhos e é mais largo que o restante da construção. Seu nível é todo envelopado de madeira. O pavimento térreo também conta com banheiros bem distribuídos e salas amplas, com aberturas para varandas e espaços para convívio. No segundo pavimento encontramos grandes salas de reuniões ao ar livre, muitos banheiros, jardins privativos dos escritórios e varandas, algumas
acesso principal para carros
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Legenda FIGURA 18. Edíficio Corujas - planta subsolo. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
FIGURA 20. Edifício Corjuas - planta primeiro pavimento. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
FIGURA 19. Edifício Corjuas - planta do térreo. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
FIGURA 21. Edifício Corujas - planta segundo pavimento. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
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circulação vertical banheiros estacionamento salas circulação horizontal
com pé direito simples e outras com pé direito duplo.O acesso é através de duas escadarias ( uma à direita, outra à esquerda) e elevadores, sua circulação horizontal, que percorre todo o edifício, é através do deck de madeira. Já o último andar possui o mesmo sistema de varandas do pavimento inferior, mas nestas varandas existem escadas metálicas independentes de acesso à cobertura. Essa cobertura funciona como um jardim privativo de cada um dos conjuntos do segundo pavimento, possibilitando que mesmo os andares mais altos possam desfrutar de jardins particulares. A planta de cobertura tem um sistema de captação e reuso da água de chuva, o que ajuda a refrigerar os ambientes internos, uma vez que a cobertura representa uma grande área de insolação no edifício. E, além disso, esse armazenamento de água é tratado com paisagismo, transformando o sistema em área de contemplação agradável quando está cheio.
Legenda circulação vertical banheiros salas circulação horizontal 22 FIGURA 22. Edifício Corujas - planta de cobertura. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
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26 FIGURA 23. Edifício Corujas - corte AA. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificiocorujas-fgmf-arquitetos> Acesso em: 04/2020. FIGURA 24. Edifício Corujas - corte BB. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificiocorujas-fgmf-arquitetos> Acesso em: 04/2020. FIGURA 25. Edfício Corujas - vista 01. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificiocorujas-fgmf-arquitetos> Acesso em: 04/2020. FIGURA 25. Edifício Corujas - vista 02. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificiocorujas-fgmf-arquitetos> Acesso em: 04/2020.
CORTES E VISTAS Nos cortes e vistas podemos notar a distribuição das áreas verdes dentro do edifício, valorizando todas as salas e trazendo um microclima mais fresco ao prédio. Nesse esquema podemos notar os dois blocos que formam o edifício, a passarela, seu uso corporativo, comercial e destinado ao estacionamento (subsolo). No esquema perspectivado ao lado, o acesso é através da volumetria em verde, denominada entrada principal, e dois corredores de circulação principais, em vermelho estão as áreas destinadas ao uso corporativo e em amarelo ao uso comercial, mostrando o seu uso misto. MATERIAIS Como materiais foram usados: madeira, concreto aparente, aço, vidro e elementos galvanizados. Estes últimos aparecem nos brises, responsáveis por controlar a temperatura e iluminação que se relacionam ao paisagismo proposto com vegetação em todos os níveis, incluindo árvores no primeiro pavimento bem como um telhado verde. 32
FIGURA 26. Edificio corujas - programa. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020. FIGURA 27. Edificio corujas materialidades. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
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ESTRUTURA A estrutura do Edifício Corujas é híbrida: foi realizada com prémoldados de concreto aparente, demonstrando a potencialidade desse material mesmo em um edifício que atenda a uma demanda de escritórios de alto padrão. Já o segundo pavimento exibe estrutura metálica, que confere ao edifício sua leveza, e proporciona ainda a existência de grandes aberturas translúcidas que fazem o diálogo entre edifício e cidade. SUSTENTABILIDADE Conforme diagrama ilustrado na figura 29, podemos notar que na cobertura existe um sistema de captação e reuso de água da chuva, ajudando assim a refrigerar os ambientes internos. Como a cobertura recebe muita insolação, esse tratamento de água ajuda não somente com a captação de água mas também o seu tratamento com o paisagismo, servindo de espaço de contemplação quando está cheio. O edifício conta também com o uso de madeira certificada, materiais recicláveis e estimula o uso de transporte alternativo através do bicicletário além de atividades de reunião ao ar livre.
29 FIGURA 29. Edificio Corujas sustentabilidade. Disponível em: <https://www.archdaily. com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmfarquitetos> Acesso em: 04/2020.
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2.2. Edifício Oxi, Paraná, Brasil / Escritório: Luiz Volpato Arquitetura
Projeto: Edifício Oxi Escritório: Luiz Volpato Arquitetura Área do terreno: 2341m² Localização: Curitiba, Paraná - Brasil. Tipo de Construção: Comercial Conclusão da obra: 2011 Materialidades predominantes: Design, transparência na utilização do aço e vidro.
30 FIGURA 30. Edifício OXI.
Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/ br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
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estrutura metálica. Portanto, o conceito do projeto passa a ser a predominância do aço, do vidro e do concreto, com o intuito de unir estes materiais e formar uma identidade de transparência que refletiam o conceito das empresas usuárias deste espaço.
FIGURA 33. Edifício OXI - estrutura. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020. FIGURA 34. Edifício OXI - perspectiva externa. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
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32 FIGURA 31. Localização Edifício OXI. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020. FIGURA 32. Perspectiva do entorno do Edifício OXI. Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
LOCALIZAÇÃO O edifício OXI se encontra na rua Jerônimo Durski, 897, com conexão através do térreo com a rua Saldanha Marinho, Paraná, Brasil. O projeto teve como propósito a construção sem gerar resíduos, e a preocupação na redução da necessidade de manutenção do edifício, tendo como escolha de materiais que envelheçam com personalidade.
Devido às características do terreno optou-se pela criação de dois blocos, liberando o espaço central para a praça de acesso dos visitantes, iniciada desde a entrada pela rua principal e terminada por uma coluna de circulação vertical que abriga acesso aos estúdios, garagens e a saída para a rua secundária, sendo esta coluna formada por halls, escada e elevador panorâmico, totalmente envidraçada que conecta os dois blocos e libera a comunicação visual entre as duas ruas .
PARTIDO E CONCEITO O edifício tem como objetivo a busca por um design que inspirasse a ação projetual em si. Ele abriga as sedes de 3 empresas de projeto, sendo um estúdio de arquitetura e duas de cálculo estrutural, uma especializada em estrutura de concreto e outra em 35
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acesso principal para pedestres
FIGURA 35. Edifício OXI - planta do térreo. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/757642/ 35 oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
Legenda circulação vertical banheiros estacionamento salas recepção copa circulação horizontal
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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL O acesso principal para automóveis acontece na rua Saldanha Marinho, que contém uma entrada para o estacionamento no subsolo. Já a entrada para pedestres está localizada na rua Jerônimo Durski, onde o visitante, após descer uma escadaria, poderá optar tanto por caminhar pela praça central, quanto entrar no edifício. Ainda no térreo temos a recepção e um eixo de circulação vertical, banheiros bem distribuídos aos dois volumes, duas salas grandes de reuniões, uma copa com área de serviço e área social. No primeiro pavimento encontramos três grandes salas de reuniões, uma recepção e uma área social, enquanto no mezanino duas salas de reuniões grandes e duas menores, uma recepção e uma área social. No segundo pavimento é onde podemos notar três áreas sociais, duas salas de reuniões grandes, e
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37 FIGURA 36. Edifício OXI - planta subsolo. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/757642/oxi-ioarquitetura> Acesso em: 04/2020. FIGURA 37. Edifício OXI - planta primeiro paviemento. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/ br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020. FIGURA 38. Edifício OXI - segundo pavimento. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/ br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020. FIGURA 39. Edifício OXI - planta mezanino. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/757642/oxi-ioarquitetura> Acesso em: 04/2020. FIGURA 40. Edifício OXI - planta de cobertura. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/ br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
uma de um tamanho médio. A circulação vertical principal do edifício (elevador e escada) ocorre sempre centralizada, porém também possui escadarias nas laterais como segunda opção. Nas plantas, os eixos de circulação horizontal dentro de cada pavimento encontram-se ao redor do átrio central, trazendo a mesma qualidade de iluminação e ventilação natural em todos os escritórios e pavimentos. Os cabos de aço que percorrem o edifício possibilitam o crescimento da vegetação existente, garantindo um melhor desempenho ao conforto térmico internamente.
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Legenda circulação vertical banheiros estacionamento salas recepção vegetação circulação horizontal
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41 FIGURA 41. Edifício OXI - volumetria.
Disponível em: <https://www.archdaily.com. br/br/757642/oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
PROGRAMA DE NECESSIDADES E VOLUMETRIA Na imagem podemos observar que o edifício tem forma de um prisma de base retangular, embora suas laterais sejam diagonais, acompanhando o alinhamento do lote. Para fora do edifício se estende uma sacada que pode ser utilizada como área social ou de contemplação. Todo o edifício tem seu uso corporativo, destinado à escritórios de arquitetura e engenharia.
42 FIGURA 42. Edifício OXI - planta de
cobertura e volumetria. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/757642/ oxi-io-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
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MATERIAIS As fachadas de vidros opacos do primeiro subsolo, o balanço frontal e as passarelas laterais soltam o prédio de seus limites, dando leveza e sensação de que o prédio está flutuando. A estrutura também compõe no conjunto de materialidade do edifício, formada por um esqueleto metálico, vedações de vidro, chapas de aço patinável e lajes de concreto lapidado.
ESTRUTURA Para que o projeto fosse viável e leve, a edificação recebeu pilares e vigas em aço com dimensões variáveis, predominando o uso de perfis de 200 x 200 milímetros nos pilares e de 200 x 150 milímetros nas vigas. Os fechamentos laterais foram feitos com chapas perfuradas de aço patinável, atuando como uma segunda pele, sem prejudicar o diálogo entre interior e exterior gerado pelo uso de vidro pisoteto que fecha as lajes de cada pavimento, simulando borda infinita. Os brises frontais foram executados com barras de aço do tipo vergalhão em seis camadas, amarradas com arame recozido entre si e finalizadas com perfis cartola nas bordas. O uso dos materiais aço, madeira de demolição, vidro e concreto lapidado permite uma obra mais limpa e resistente à ação do tempo, também proporcionam uma estética agradável mesmo após a ação do tempo.
43 FIGURA 43. Edifício OXI - fachada. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/757642/oxiio-arquitetura> Acesso em: 04/2020.
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2.3. Schiedam / Escritório: JHK Architecten
Projeto: Reaccomodation GustoMSC Schiedam Escritório: JHK Arquitetos Área : 9500,0 m² Localização: Schiedam, Países Baixos Tipo de Construção: Comercial Conclusão da obra: 2015 Materialidades predominantes: Aço, concreto e vidro. Diferenciais técnicos: Design e Reutilização adaptativa.
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44. Reaccomodation GustoMSC Schiedam. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomsc-schiedamjhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
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46 FIGURA 45. Localização GustoMSC Schiedam. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomscschiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020. FIGURA 46. Mobiliario proposto para intervenção no edifício GustoMSC Schiedam. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomscschiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
LOCALIZAÇÃO O edifício fica localizado na cidade de Schiedam, Paises Baixos, próximo a embarques de navios e foi construído em 1948, momento em que foi uma oficina de carpintaria de antigos navios. Hoje seu entorno é predominantemente industrial e diversificado, e conta com indústrias de fabricação de roupas, motores de veículos e principalmente transporte através de navios. PARTIDO E CONCEITO A proposta é de transformação de um edifício industrial que foi construído em 1948 no terreno da doca de Wilton Fijenoord em schiedam, buscando chegar a um design que se adapte às novas necessidades sem esquecer das condições já existentes. Este edifício foi a carpintaria de um antigo navio, ele conta com um átrio central,
e todo o edifício acontece ao redor deste, além de todos os seus pavimentos terem mais de cinco metros de pé direito e grandes superfícies de vidro, trazendo muita iluminação natural. O telhado do edifício é constituído de concreto, trazendo assim um caráter de elegância, além de se relacionar com a sua história e suas características industriais. Este projeto traz transformação a um galpão e utiliza-se deste pátio central propondo um ambiente bem iluminado e bem aberto, trazendo um conforto maior, mas com foco na criação, deixando o pátio como o coração do edifício, onde tudo ocorre em volta dele. Inicialmente o térreo tinha sete metros de altura, então foi adicionado um novo pavimento intermediário, no qual agora se encontra o estacionamento.
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FIGURA 47. GustoMSC Schiedam materialidade dos interiores. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomscschiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020. FIGURA 48. GustoMSC Schiedam perspectiva externa. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomscschiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Como toda a estrutura do edifício pré-existente estava conservada, não houve alterações posteriores em sua topografia. O acesso ao edifício ocorre no térreo. Como pode-se notar a planta do estacionamento é bem simples, frontalmente encontra-se a entrada dos pedestres e ao fundo à direita a entrada de veículos. O novo térreo pode ser utilizado como estacionamento, acomodando até 50 carros, sem faltar nenhum espaço para acomodar os escritórios no novo primeiro e outros pavimentos. Assim que se adentra ao edifício através de uma escada suave e grande, logo encontra o átrio central (figura 51), onde ocorrem vários espaços de reuniões com vistas marcantes além de contar com restaurante da empresa. Ao térreo foram adicionados duas novas escadas que percorrem o átrio (figura 52) dando acesso aos demais pavimentos. Nos dois pavimentos acima, os espaços de trabalho estão organizados e prédeterminados. Além de um pano de vidro nos corredores dos dois pavimentos, que os protegem de incêndios e evita a poluição sonora (figura 53).
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Legenda antiga ocupação nova compartimentação átrio central iluminação natural
50 FIGURA 49. GustoMSC Schiedam - planta primeiro andar antiga situação. Disponível em: <https://www.archdaily.com/783305/ reaccomodation-gustomsc-schiedam-jhkarchitecten> Acesso em: 04/2020. FIGURA 50. GustoMSC Schiedam - planta primeiro andar nova situação. Disponível em: <https://www.archdaily.com/783305/ reaccomodation-gustomsc-schiedam-jhkarchitecten> Acesso em: 04/2020.
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Áreas de instalação, despensas, espaços de concentração e espaços de reuniões tem característica de volumes inseridos nos pavimentos, não quebrando assim a espacialidade do galpão. Estes espaços separados contam com proteção acústica flexíveis. Suas características trazem uma percepção de escritório aberto, pois suas divisórias baixas e o conforto visual de suas áreas de exclusividade e reunião são flexíveis e facilmente organizadas.
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FIGURA 52. GustoMSC Schiedam - Átrio com a presença marcada das duas escadas. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomscschiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
FIGURA 51. GustoMSC Schiedam - Acesso ao átrio. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomscschiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
FIGURA 53. GustoMSC Schiedam Espaços reservos de reuniões. Disponível em: <https://www.archdaily. com/783305/reaccomodation-gustomscschiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
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Legenda circulação pelas escadas novas compartimentações inserção do pavimento para estacionamento
55 FIGURA 54. GustoMSC Schiedam - corte perspectivado. Disponível em: <https://www.archdaily.com/783305/ reaccomodation-gustomsc-schiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020. FIGURA 55. GustoMSC Schiedam - corte . Disponível em: <https://www.archdaily.com/783305/reaccomodationgustomsc-schiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
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CORTES E VISTAS Através dos cortes podemos notar a espacialidade do edifício, além de sua estrutura original em concreto, já as instalações posteriores foram embutidas no piso. Foram incorporadas ao piso suas instalações elétricas e de exaustão. A iluminação foi integrada ao teto acústico, assim sem modificar a estrutura existente. Sua fachada recebeu novas esquadrias por todo edifício, além de painéis de vidro internamente, para aquecer o edifício foi utilizados calor residual, capitado por uma fábrica próxima. Este projeto se torna único e sustentável, através de uma reutilização de um lugar já existente que é aprimorado para atender novos usos, agregando sustentabilidade, leveza e ambiente harmônico.
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FIGURA 56. GustoMSC Schiedam - perspectiva interna. Disponível em: <https://www.archdaily.com/783305/reaccomodationgustomsc-schiedam-jhk-architecten> Acesso em: 04/2020.
DIRETRIZES PARA O PROJETO Após análises das leituras, o projeto terá como diretrizes: - Térreo livre ao usuário, com varandas e espaços para reuniões; - Divisão de usos; - Plantas livres, permitindo criação de diferentes layouts; - Estratégias de sustentabilidade para economia dos recursos naturais; - Sacadas verdes; - Uso de materiais que mantenham a estética mesmo após a ação do tempo; - Estrutura leve e viável. 45
57 FIGURA 57. Perspectiva interna de um espaço corporativo contemporâneo. Disponível em: <unsplash.com> 04/2020.
Acesso
em:
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03
CONDICIONANTES DO PROJETO 2.1.
Disposições sobre o local 2.1.1. A cidade 2.1.2. O bairro 2.1.3. O lote
2.2. Programa de necessidades 2.3. Diretrizes e premissas tecnológicas 47
03. CONDICIONANTES DO PROJETO 3.1. DISPOSIÇÃO SOBRE O LOCAL A CIDADE A área de estudo está localizada na cidade de Ribeirão Preto - SP, Zona Leste, no bairro Jardim Paulista. O lote escolhido fica na Rua Cravinhos cruzando com a Rua Henrique Dumont, está próximo de uma área de recente crescimento vertical do bairro. O BAIRRO O Jardim Paulista merece atenção por sua tradição, pelas suas praças, pela sua gente, principalmente. O comércio do Jardim Paulista passou dos pequenos armazéns das décadas de 1940 e 1950 para as grandes lojas, padarias e bares, restaurantes e garagens. O estádio Francisco Palma Travassos, do Comercial, é uma referência do bairro, a construção do estádio veio com o ressurgimento do clube em 1954 e sua ascensão para a 1ª divisão em 1958. O estádio foi inaugurado em 14 de outubro de 1964. A Avenida Treze de Maio, divisa entre o Jardim Paulista e o Paulistano, se tornou um pólo comercial que atende os dois bairros e outras regiões da cidade, além desse trecho, o bairro possui dois corredores comerciais: a Henrique Dumont e a Camilo de Mattos. Ruas residenciais que viram o comércio se consolidar a partir do início dos anos 1980 e oferecem todo tipo de produto. MAPA 01. Análise relação Ribeirão Preto e Jardim Paulista. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
01
Quadrilatero Central Jardim Paulista 48
JUSTIFICATIVA A área escolhida possui potencial para o projeto estudado, visto que há variedade de usos no bairro,atendendo a necessidades dos usuários, permitindo locomoção a pé, por serem de fácil localização. Outro fator determinante é a verticalização em alguns pontos do bairro, com a chegada de edifícios residenciais, sendo assim, seria importante um espaço corporativo que atenda a esses usuários, sendo que a a área é bem atendida por transporte público, facilitando a locomoção.
4 1
5
As universidades/ faculdades da região também possuem suma importância para o edifício, que contará com espaços para treinamentos, palestras e laboratórios destinados às pesquisas científicas.
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9 7
1 Universidade de Sao Paulo (USP)
3
2
2 Universidade Paulista (Unip) 3 Universidade de Ribeirao Preto (Unaerp) 4 Universidade Anhanguera 5 Centro Universitario Moura Lacerda 6 Centro Universitario Barao de Maua 7 Faculdades Reges 8 Univesidade de Ensino EAD (Unopar) 9 Faculdade de Ribeirão Preto (Uniesp)
MAPA 01. Análise relação Ribeirão Preto e Universidades. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Universidades/ Faculdades
RIBEIRÃO PRETO 49
01
HIERARQUIA FÍSICA
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O mapa apresenta as tipologias das vias do bairro, elas variam entre 6 a 10 metros, com exceção das avenidas que contornam a área como a 13 de Maio, Francisco Junqueira e Meira Junior, que possuem largura maior.
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O bairro possui um traçado ortogonal, que facilita o fluxo dos modais e das águas da chuva. Os calçamentos e vias possuem bom estado de conservação, porém as calçadas possuem uma largura que não atende à norma de acessibilidade.
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MAPA 02. Análise viária: Hierarquia física. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
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TABLEA 01. Volume de tráfego equivalente por período - Av. Treze de Maio. Fonte: Plano de Mobilidade e Transporte de Ribeirão Preto. Acesso em: 05/2020.
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Nessa tabela podemos notar a quantidade de veículos em relação aos horários de picos na Avenida Treze de Maio, que corta o bairro estudado. Grande parte desse fluxo está sentido bairro - centro, destacando o horário de maior fluxo (18:00 às 19:00) com 1.934 veículos, isso devido à faculdade Barão de Maua, que causa um tráfego maior por ser o período de início às aulas.
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Apesar do bairro possuir muitos pontos de ônibus com vias que acessam vários pontos de Ribeirão Preto, ainda há muito tráfego com carros particulares, como podemos notar na tabela acima disponível no Plano de Mobilidade de Ribeirão Preto.
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No mapa podemos notar que o fluxo das vias que passam pela área de impacto é alto, isso devido aos comércios e serviços distribuídos em alguns eixos. No interior do bairro os fluxos mais altos são nas ruas Henrique Dumont, Camilo de Matos e Laguna.
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ESCALA GRÁFICA
MAPA 03. Análise viária: hierarquia funcional. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
HIERARQUIA FUNICIONAL 51
03
MAPEAMENTO DE MODAIS
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O bairro Jardim Paulista possui pontos de ônibus bem distribuídos por todo o bairro, atendendo à demanda local dos moradores, conforme indicado no mapa, sendo um ponto positivo para o objeto proposto.
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Figura 00 - Diagrama da rede: ônibus que atendem ao bairro Jardim Paulista.
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No diagrama abaixo, podemos identificar as diversas linhas que atendem o bairro e se espalham pela região. Vale ressaltar que o bairro possui fácil acesso à mini rodoviária, contando também como ponto positivo.
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Pontos de ônibus
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Lote para intervenção
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ESCALA GRÁFICA
04 MAPA 04. Mapeamento de modais.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
FIGURA 61. Diagrama da rede: ônibus que atendem ao bairro Jardim Paulista. Fonte: acervo pessoal.
61 Fonte: http://www.ritmoribeirao.com.br/
52
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Cultura Praça Correio
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A maioria dos equipamentos são escala de bairro e cidade, com exceção da Univerdidade Barão de Mauá que atende escala regional.
Educação
Religião
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Notam -se equipamentos por todo o bairro, tendo uma concentração maior nas extremidades das avenidas.
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FIGURA 62. Fachada do Berçário Bambini localizado R. Guarujá, 235 - Jardim Paulista, Ribeirão Preto - SP. Fonte: acervo pessoal, 2020.
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Abastecimento
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Lote para intervenção
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Área de impacto
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Proximo ao bairro também temos a mini rodoviária e o estádio Doutor Francisco de Palma Travassos (Comercial) que, mesmo não fazendo parte da área de estudo, contribui com grande impacto no movimento/ fluxo de carros e pedestres às proximidades.
50
100
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ESCALA GRÁFICA
MAPA 05. Mapeamento de equipamentos 05 urbanos. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
EQUIPAMENTOS URBANOS 53
MAPEAMENTO DE VEGETAÇÃO
N
A arborização do bairro no geral é média, o porte das árvores variam de pequeno a médio porte, não produzindo o sombreamento ideal nas ruas e calçadas. A escassez de um microclima agradável afeta principalmente os setores de comércio e serviços que abrangem a rua Henrique Dumont, prejudicando os usuários da área que enfrentam o percuso exposto ao sol, considerando que Ribeirão Preto possui um clima seco e quente, na maior parte do ano.
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Lote para intervenção
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ESCALA GRÁFICA
06
MAPA 06. Mapeamento de vegetação. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
FIGURA 63. Fachada Açaí na Tigela na R. Camilo de Mattos, 1837 - Jardim Paulista, Ribeirão Preto - SP, podemos notar a falta de arborização nas calçadas. Fonte: acervo pessoal, 2020.
54
63
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FIGURA 64. Na foto da R. Henrique Dumont, 1365 - Jardim Paulista, Ribeirão Preto - SP, observamos o declive da área. Fonte: acervo pessoal, 2020.
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Oeste
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Área de impacto
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RU Sentido da declividade
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Sentido dos ventos
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O bairro no geral possui uma topografia íngreme, a declividade segue o traçado das ruas Itapura e Laguna, essas dificultam a caminhada por serem mais inclinadas, já as ruas de mais dinâmicas como Henrique Dumont e Camilo de Matos são niveladas, facilitando o passeio do usuário.
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ESCALA GRÁFICA
Os ventos predominantes de Ribeirão Preto vem do sentido sudeste vão ao sentido noroeste.
MAPA 07. Mapeamento de equipamentos 07 urbanos. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
VENTOS PREDOMINANTES E TOPOGRAFIA 55
USO DO SOLO
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O bairro possui diversidade de usos, os dois eixos comerciais compõem a dinâmica local que estão presentes nas ruas Camilo de Matos e Henrique Dumont, seus principais usos são: lojas de roupas e acessórios, restaurantes, bancos, cabelereiros, entre outros. Também temos a presença de edifícios mistos, com seu térreo dedicado a comércios e prestações de serviços.
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Residencial Comercial Serviço
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No entorno imediato da área de intervenção, o número de prestações de serviços aumenta, influenciando também o período noturno, trazendo vida ao bairro mesmo à noite ou de madrugada. A área estudada também possui uma boa quantidade de instituições de ensino, creches e instituições religiosas.
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Em Construção Área Verde
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ESCALA GRÁFICA
08 MAPA 08. Uso do solo. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
FIGURA 65. Cenourão, R. Henrique Dumont, 1365 Jardim Paulista, Ribeirão Preto - SP. Fonte: acervo pessoal, 2020
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Térreo 2 Paviementos 3 a 5 Pavimentos 6 a 10 Pavimentos Acima de 10 pavimentos
FIGURA 66 . R. Cravinhos, n 65 Jardim Paulista, Ribeirão Preto, SP. Fonte: acervo pessoal, 2020.
Vazio Lote para intervenção
0
50
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300 m
ESCALA GRÁFICA
Neste mapa confirmamos que o bairro vem crescendo verticalmente, com predominância por edificações de pavimento térreo a 2,podemos notar em todo o entorno da área, vários edifícios com gabarito de médio a alto surgindo pontualmente.
MAPA 09. Ocupação do solo: gabarito. 09 Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
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A maior parte desses edifícios de mais de 10 pavimentos tem uso residencial, havendo alguns aglomerados de prédios, principalmente na parte inferior do bairro, que é o condominio do Jardim das Pedras.
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Embora essa verticalização seja algo novo, o bairro possui tipologias arquitetônicas que remetem à sua história e crescimento e que fazem parte desse desenvolvimento.
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O mapa figura fundo nos mostra a ocupação das construções por toda a área de impacto. Essa ocupação intensa dos lotes é provocada pela construção dos edifícios de forma irregular, ou seja, nenhum recuo foi respeitado e a maioria das edificações que passam pelos eixos comerciais, tem seu recuo frontal utilizado, também tratam-se de construções do período colonial onde as diretrizes legais não faziam parte da legislação local.
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66
Edificação no lote Lote para intervenção
0
50
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300 m
ESCALA GRÁFICA
OCUPAÇÃO DO SOLO
MAPA 10. Ocupação do solo: figura fundo. 10 Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
57
2.1.2. O lote RU
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11 MAPA 11. O lote de intervenção.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
58
ESCALA GRÁFICA
existente ou à implantar. A legislação no Jardim Paul Com base no Plano Diretor de Ribeirão Preto, no Mapa dedisposta Macrozoneamento
Urbanístico toda área de estudo está localizada em uma Zona de Urbanização Preferencial - (ZUP), que é a região do município onde o uso e aLEGISLAÇÃO: ocupação do LEI soloDE PARC urbano deverão ser incentivados considerando o potencial de sua infraestrutura urbana É estabelecido o gabarito de existente ou à implantar. TABELA 02. Mapeamento da legislação urbanística aplicável ao lote de estudo. 02 Município de Ribe e 35 reformar Fonte: Prefeitura Municipal de RibeirãoArtigo Preto.34 Elaboração: Autora, no 2020. A legislação disposta no Jardim Paulista é:Gabarito
Com base no Plano Diretor de Ribeirão Preto, no Mapa de Macrozoneamento Urbanístico toda área de estudo está localizada em uma Zona de Urbanização Preferencial - (ZUP), que é a região do município onde o uso e a ocupação do solo urbano deverão ser incentivados considerando o potencial de sua infraestrutura urbana existente ou a implantar. Para a escolha dos lotes, foram avaliados infraestrutura, localização e entorno, sendo assim, os lotes se encontram no cruzamento da Rua Cravinhos com a Rua Camilo de Mattos, com uma área total de 3.143,72 m². A Rua Camilo de Mattos é uma das ruas consideradas eixo comercial do bairro, por possuir um aglomerado de prestações de serviços e comércio, também possui fácil acesso à Rua Henrique Dumont - outro eixo comercial. No geral, o entorno imediato da área possui boa infraestrutura, precisando de alguns melhoramentos nas calçadas e arborização.
LEGISLAÇÃO: LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO - 2157 A taxa de ocupação máxima d Taxa de Artigo 39 É estabelecido o gabarito de 10 (dez) metros de altura para todas as edificações novas ou a ocupação
Artigo 34 e 35
Gabarito
Taxa de ocupação
Artigo 39
Coeficiente de aproveitamento
Artigo 41
Solo natural
Artigo 44
Artigo 45
reformar no Município de Ribeirão Preto; na Zona de Urbanização Prefencial, pode ultrapassar o gabarito básico.
Coeficiente de Artigo 41 O Coeficiente de aproveit aproveitamento A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 70% e para edificações não residenciais será de 80%.
Solo natural
Artigo 44
Os recuos estabelecidos d É obrigatória a manutenção de solo natural coberto com vegetação, na proporção de 10% são da área total do lote para cada imóvel, em qaulquer terreno no qual superior ao básico (10 metros Artigo 45 se construa. Recuo Os recuos são estabelecidos de acordo com a as implantação do edifício. Construções com gabarito edificações superior ao básico (10 metros de altura), deve-se implantar a equação R = H/6 maior ou igual a 2. Artigo 46
Recuo as edificações Artigo 46
É obrigatória a manutenção de do lote para
O Coeficiente de aproveitamento máximo será de até 5 (cinzo) vezes a área do terreno.total
O recuo é de 5 metros para o também seu recu
O recuo é de 5 metros para os imóveis cujo gabarito seja superior a 4 (quatro) metros, podendo também seu recuo ser determinado pela fórmula H = 3 x (L+R) metros.
Cálculos:
Cálculos:
Área do índice indicado pela valor em relação ao terreno legislação
Área do índice indicado pela valor em relação ao terreno legislação Área do terreno
3.143,72 m²
Coeficiente de aproveitamento
5
15.718,60 m²
Taxa de ocupação máxima
80%
2.514,97 m²
Área permeável mínima
10%
314,37 m²
Área do terreno
3.143,72 m²
Coeficiente de aproveitamento
5
15.718,60 m²
Taxa de ocupação máxima
80%
2.514,97 m²
Área permeável mínima
10%
314,37 m²
TABELA 03. Legislação urbanística aplicada ao lote de estudo. 03 Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Elaboração: Autora, 2020.
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RU
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LEGENDA Lote para intervenção
0
25
LEGENDA
50
Lote para intervenção
ESCALA GRÁFICA
12 MAPA 12. O lote de intervenção: levantamento cadastral.
13 MAPA 13. Lote de estudo forma final.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
60
0
25 ESCALA GRÁFICA
50
Local A:
Lotes de estudo:
Local B: 67 Local B: Local B:
Para a escolha dos lotes, foram avaliados insfraestrutura, localização e entorno, sendo assim, os lotes se encontram no cruzamento da Rua Cravinhos com a Rua Camilo de Mattos, com uma área total de 3.143,72 m². A Rua Camilo de Mattos é uma das ruas consideradas eixofinal comercial do bairro, por possuir um aglomerado Para a área do lote de estudo, houve a junção de deprestações de serviços e comércio, também possui fácil acesso à Rua Henrique Dumont - outro eixo 12 lotes, tais lotes possuíam uso residencial, comercial comercial. No geral, o entorno imediato da área possui boa infraestrutura, precisando de e prestação de serviços. alguns melhoramentos nas calçadas e arborização. Para a área final do lote de estudo, houve a junção de 12 lotes para a área final do terreno, tais lotes possuiam uso residencial, comercial e prestação de serviços, conforme indicado a seguir: Área dos lotes: 01 - Prestação de serviços - Mecânica Automotiva ............ A = 158,45 m² 02 - Uso misto (comércio e residencial) - Loja de roupas.... A = 110,34 m² 03 - Prestação de serviços - Petshop.................................. A = 227,79 m² 04 - Prestação de serviços - Mecânica Automotiva............. A = 295,28 m² 05 - Uso residencial............................................................. A = 390,61 m² 06 - Uso residencial............................................................. A = 776,23 m² 07 - Uso residencial............................................................. A = 244,38 m² 08 - Uso residencial............................................................. A = 154,50 m² 09 - Uso residencial............................................................. A = 216,35 m² 10 - Uso residencial............................................................. A = 202,43 m² 11 - Uso residencial............................................................. A = 182,24 m² 12 - Uso residencial............................................................. A = 178,88 m²
68
Local C:
Local C: Local C:
04 TABELA 04. Área dos lotes e uso atual.
69
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
FIGURA 67. Fachada A. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. FIGURA 68. Fachada B. Fonte: Elaborado pela autora, 2020. FIGURA 69. Fachada C. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
61
Programa de Necessidades
2.2. Programa de necessidades Descrição
Unidades
Área Un. (m²)
Área total (m²)
29
à partir 13,50
1290,00
Comércio
O edifício corporativo tem como função atender demandas de incubadoras em crescimento, por isso, é equipado com espaços de trabalhos compartilhados, salas de reuniões, infraestrutura com espaços de convivência.
Lojas
Área total comércio:
1290,00
Corporativo Laboratórios
03
à partir 37,00
140,00
Coworking
02
92,00
184,00
O programa proposto foi baseado em algumas incubadoras existentes, analisando as necessidades das mesmas, também estão sendo propostos novos espaços para integrar, gerando maior interação entre as microempresas.
Coworking Aberto
03
à partir 150,00
575,00
Auditório
01
230,00
230,00
Microempresas
12
à partir 55,00
1651,00
Reunião
02
24,00
48,00
Treinamentos
01
130,00
Nas tabelas a seguir estão os estudos de espaços necessários para o edifício, com suas respectivas áreas, subdivididas por setores: compartilhado, administrativo e de convivência
Administrativo
Área total corporativo: Recepção/ADM
01
80,00
80,00
Diretoria
01
53,00
53,00
Secretaria/ Coordenação
01
54,00
54,00
Reunião
01
28,00
28,00
Sanitários
02
5,00
10,00
Área total administrativo:
Área Construída 12.250 m² Terraço Ativo ( Rooftop)
130,00 2958,00
225,00
Convivência/ Multifuncionais
Administrativo Corporativo
Térreo Livre
01
450,00
450,00
Terraço Ativo
01
53,00
180,00
Comércio Térreo Livre
Estacionamento
Área total Convivência:
Estacionamento
Fonte: Elaborado pela Autora, 2020
Programa de Necessidades Unidades
Comércio Lojas
-1 Subsolo
01
1350,00
1350,00
- 2 Subsolo
01
1170,00
1170,00
Área total Estacionamento:
2520,00
Apoio do prédio
13
135,00
1755,00
Circulação
-
15%
1837,00
Área de Convívio
-
1035,00
1035,00
Infraestrutura
70 FIGURA 70. Programa de necessidades.
Descrição
630,00
29
TABELA 05. Programa de necessidades. 05 Área Un. (m²) ÁreaElaborado total (m²) Fonte: pela Autora, 2020
à partir 13,50
1290,00 62
Área total Infraestrutura:
2520,00
2.3. Diretrizes e premissas tecnológicas Com o intuito de construir uma estrutura leve e viável, a estrutura escolhida é o aço, foram adotados pilares e vigas com dimensões variáveis com perfis laminados. As lajes são de concreto lapidado, já os fechamentos, no intuito de trazer uma personalidade ao edifício, será usado externamente peles de vidros e esquadrias metálicas. Nos fechamentos internos, para garantir o layout adaptável, foram utilizadas divisórias de gesso acartonado e placa cimentícia nas áreas molhadas. Todos os materiais utilizados serão leves, para facilitar a montagem e manuseio da mão de obra especializada, contribuindo também para uma obra limpa. A proteção nas faces das fachadas que há utilização de vidro, serão brises de madeira certificada, a qual poderá ser manuseada pelos usuários do prédio, controlando-as quando necessário. O uso dos materiais foi pensado através da preocupação com os impactos que eles causarão ao meio ambiente, os cuidados básicos serão: facilidade no transporte dos materiais; baixa produção de resíduos; reciclagem dos resíduos; consumo energético; resistência à ação do tempo.
63
71 FIGURA 71. Novas maneiras de se pensar uma
reuniรฃo corporativa e seus reflexos sobre o espaรงo. Fonte: unsplash.com
64
04
PROCESSOS DE PROJETO 4.1. Conceito e Partido 4.2. Programa 4.3. Memorial descritivo e Justificativo 4.4. Plantas dos pavimentos
65
4.5.
Cortes
4.6.
Elevações
4.7.
Perspectivas
TERRAÇO ATIVO
CORPORATIVO COMERCIAL CONVIVÊNCIA
73
72 FIGURA 72. Perspectiva da Fachada. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020
73 FIGURA 73. Programa.
72
Fonte: Elaborado pela Autora, 2020
66
4.1. CONCEITO E PARTIDO Pensando na situação atual do mercado e no desenvolvimento tecnológico, em como as relações entre funcionários - empresas mudaram, o intuito do projeto é reconectar o homem a ele mesmo, trazer um espaço não só de trabalho, mas de interação, compartilhamento e conforto. Que o espaço corporativo possa ir além de um escritório formal de trabalho e concentração e seja um espaço de criatividade, produtividade e convivência com outros seres que tem muito a compartilhar. Como partido, o projeto trouxe permeabilidade ao edifício, não somente com áreas de convivência, mas reconectando e trazendo as pessoas do entorno para dentro do edifício, através dos programas e forma. 4.2. PROGRAMA Para a concepção do projeto, o térreo será livre com áreas de usos compartilhados e convívio, também foram dispostos 5 boxes comerciais, direcionados à lanchonetes, cafeterias, sorveterias, promovendo um consumo rápido no térreo. No primeiro à terceiro pavimento temos as lojas com áreas a partir de 15 m², são 29 lojas, podendo ser remanejadas, graças ao layout independente do edifício, que proporciona essa agilidade em novas divisões de ambientes. O quarto pavimento possui uma área para exposições, onde foi proposto em planta uma sugestão de paginação para stands em semanas de feiras / exposições, o espaço também pode ser utilizado como espaço de convivência. A partir do sexto pavimento, até o décimo primeiro, temos os espaços corporativos e administrativo. Nesses pavimentos foram distribuídos os programas necessários para o funcionamento das microempresas, incubadoras e centros de pesquisas científicas, tais programas são: sala de treinamentos, auditório, laboratórios, espaços para coworking aberto ( direcionado à pessoas/ empresas que buscam o compartilhamento de ideias durante o trabalho) e o coworking que, mesmo sendo direcionado à pessoas/ empresas que necessitam de um espaço mais restrito, possuem um layout com portas sanfonadas, permitindo integração com as áreas abertas do edifício. No décimo primeiro pavimento também temos o espaço administrativo, com recepção, sala de reunião, diretoria, secretaria e coordenação, que são responsáveis pelo funcionamento do edifício. No terraço, estão dispostas a área do reservatório, espaço para as placas fotovoltaicas, sistema de captação de água pluvial e o bar (rooftop) com pergolado que protege a área de alimentação. 67
74 FIGURA 74. Perspectiva da fachada dos fundos. Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
68
4.3. MEMORIAL DESCRITIVO E JUSTIFICATIVO A fim de minimizar o impacto sofrido e gerado pelo edifício, com relação aos edifícios vizinhos, foi adotado o recuo 7,50 metros em todos os lados, obedecendo à legislação que impõe a equação R = H/6 para edifícios superiores ao básico (10 metros de altura). O terreno possui um declive de 1,5 metros, sendo assim, o edifício foi implantando de forma à acompanhar a topografia. Nos subsolos temos os estacionamentos, com acesso através da Rua Cravinhos para usuários do edifício e através da Rua Itapira para Serviços. Já o térreo, possui entradas convidativas que levam o pedestre da calçada ao interior do edifício, essa permeabilidade faz com que os usuários do entorno utilizem os espaços de convivência. No centro da lâmina do edifício temos os elevadores sociais, banheiros e escadas de emergência, já no átrio formado pelo conjunto das lâminas, temos as escadas secundárias. O primeiro ao terceiro pavimento, detêm de lojas comerciais, com layouts que permitem modificações, num total de 29 lojas, temos as unidades a partir de 15 m ² até 235 m ². No quarto pavimento contém um espaço para exposições e convivência. A partir do quinto pavimento, até o décimo primeiro são dispostos os layouts das áreas corporativas e espaço administrativo. No terraço temos o rooftop e área técnica. Cada pavimento, possui em seu espaço de apoio WCs Feminino e Masculino, com 5 sanitários cada e 2 WCs para Portadores de Deficiência (1 feminino e 1 masculino). 69
75 FIGURA 75. Perspectiva da Fachada. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
70
SISTEMAS Lajes de concreto lapidado. Estrutura metálica (pilar e viga)com perfis laminados com dimensões variáveis. Fechamento em pele de vidro,com proteção solar, aplicação em vidro translúcido e fosco, onde a partir de 1,50 m de altura passam a ser janelas basculantes. Brises de madeira certificada Peitoris e guarda-corpo metálicos Painéis de madeira revestindo o apoio ao prédio ( infraestrutura de banheiros, escadas e elevadores) Forro de gesso acartonado em todos os pavimentos, exceto subsolos. Paredes internas de drywall/ placa cimentícia.
ESTACIONAMENTOS Bicicletário - 20 vagas Vaga para Moto - 13 vagas Vaga para Carro - 37 vagas Vaga para PCD - 06 vagas Para atendimento das vagas, foram necessários dois subsolos, onde além dos estacionamentos, abriga a área de carga e descarga para serviços, depósitos, reservatório inferior e sala dos geradores. 71
SOL POENTE
SOL NASCENTE
ABERTURAS PARA CORRENTES DE AR NATURAL NO INTERIOR
VIGAS QUE SE PROLONGAM PARA PROTEÃO SOLAR
VIDRO FOSCO COM CONTROLE SOLAR
BRISES
SOL POENTE SOL NASCENTE
76
FIGURA 76. Estudo de insolação. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
77
72
FIGURA 77. Estudo de insolação. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
CONFORTO No projeto proposto, aproveitou-se a ventilação cruzada através da abertura central e recuo dos fundos ( efeito venturi e efeito chaminé) , já os brises nas fachadas que demandam, garantem proteção do sol da tarde e favorecem a entrada de iluminação do sol da manhã. Outro fator importante: o edifício quando implantado de forma correta em um lote, agrega muito valor ao imóvel, pois este recebe boa iluminação, traz sensação de resfriamento aos usuários, promovendo também uma melhor qualidade no ar em seu interior.
73
VISTA FUNDOS
B
C
DEPÓSITO
BICICLETÁRIO WC DEF FEM
P2
P2
A 4,00 M²
WC DEF MASC
ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
SAÍDA
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
SALA DE GERADORES
ÁREA DO RESERVATÓRIO INFERIOR
ELEVADOR SERVIÇO
PCF 1
P2
P2
-6,40
A
A
O OL
BS SU O) AO ENT SO AM ES ION C A C PA STA AM (E
R
B
C VISTA FRONTAL
0
-2. SUBSOLO
10
20
ESCALA GRÁFICA
74
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
10 11 12 13 14 15 16
P3
ENTRADA
VISTA LATERAL ESQUERDA
ELEVADOR SOCIAL
BEBEDOUROS
ANTECÂMERA
ANTECÂMERA
PCF 1
10 11 12 13 14 15 16
SOBE
9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C RAMPA ACESSO AO SUBSOLO (SERVIÇO) DEPÓSITO
P2
P2
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
10 11 12 13 14 15 16 17
P3
DEPÓSITO
BICICLETÁRIO WC DEF FEM
P2
P2
A 4,00 M²
WC DEF MASC
ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
SAÍDA
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
ANTECÂMERA
BEBEDOUROS
DESCE
DESCE
ANTECÂMERA
PCF 1
MANUTENÇÃO
ELEVADOR SERVIÇO
CARGA E DESCARGA
PCF 1
A
DESCE SUBSOLO -2
-3,20
SOBE SUBSOLO -2 MOTOS
A
LO
O BS SU O) NT
CARGA E DESCARGA
AO E SO AM ES N AC CIO PA STA AM (E
R
SAÍDA
B
C VISTA FRONTAL
0
-1. SUBSOLO
10
20
ESCALA GRÁFICA
75
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SOCIAL
ENTRADA
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
SOBE
9 8 7 6 5 4 3 2 1 SOBE
9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C RAMPA ACESSO AO SUBSOLO (SERVIÇO)
J2
A = 13,50 M²
ELEVADOR SOCIAL
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
SOBE
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
BOX COMERCIAL 4
ELEVADOR SERVIÇO
BOX COMERCIAL 5
A = 13,50 M²
PCF 1
A = 13,50 M²
sobe
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO / LAZER P.D. = 3,00 M 1,00
ACESSO PARA PEDESTRES AO EDIFÍCIO
121110 9 8 7 6 5 4 3 2 1 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
O OL
BS SU O) AO ENT M
SO A ES N AC IO A TAC MP S RA (E
ACESSO PARA PEDESTRES AO EDIFÍCIO
581
A
PROJEÇÃO DO BEIRAL
A
0,00
SOBE
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO / LAZER P.D. = 4,00 M
RAMPA i = 10%
PROJEÇÃO DO BEIRAL
BOX COMERCIAL 3
VISTA LATERAL DIREITA
A = 13,50 M²
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
WC FEM
ANTECÂMERA
BOX COMERCIAL 2
DESCE
SOBE
BOX COMERCIAL 1
J1
ESPELHO
PCF 1
ANTECÂMERA
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
PROJEÇÃO DO BEIRAL
RUA ITAPIRA
PROJEÇÃO DO BEIRAL
RUA CRAVINHOS
A = 13,50 M²
ACESSO PARA PEDESTRES AO EDIFÍCIO
578
RUA CAMILO DE MATTOS
579
B
580
C VISTA FRONTAL
0
0. PAVIMENTO TÉRREO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 835,00 M²
76
30
N
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
A 22,95 M²
P4
WC DEF FEM
P4
A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
P5
P4 ELEVADOR SOCIAL
ANTECÂMERA
ANTECÂMERA
ELEVADOR SOCIAL
WC FEM P4
PCF 1
LOJA 14
LOJA 13
ÁREA = 22,80 M²
ÁREA = 23,00 M²
LOJA 12
ELEVADOR SERVIÇO
ÁREA = 43,00 M² PCF 1
P5
P5
P6
ACESSO ÀS LOJAS
P.D. = 3,00 M 4,70
desce
RECEPÇÃO
ÁREA = 24,00 M²
121110 9 8 7 6 5 4 3 2 1 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
P5
BRISES SOLEILS VERTICAIS
LOJA 3
P.D. = 3,00 M 4,70
ÁREA = 24,00 M²
desce
P5
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
sobe
P8
LOJA 9
LOJA 10
LOJA 11
ÁREA = 33,00 M²
ÁREA = 40,00 M²
ÁREA = 58,00 M²
P5
BRISES SOLEILS VERTICAIS
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR P5
A
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
BEIRAL
ACESSO ÀS LOJAS
LOJA 4
P5 BRISES SOLEILS VERTICAIS
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VAZIO
P5
PAREDES HIDRÁULICAS (FECHAMENTO COM PLACA CIMENTÍCIA)
P5
ÁREA = 31,00 M²
LOJA 5
LOJA 6
LOJA 7
ÁREA = 15,00 M²
ÁREA = 15,00 M²
ÁREA = 29,00 M²
BEIRAL
A
P5
18 17 16 15 14 13 12
BEIRAL
LOJA 2
BEIRAL
BRISES SOLEILS VERTICAIS
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
1. PRIMEIRO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA=775,00 M²
77
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SOCIAL
ELEVADOR SERVIÇO
SOBE
SOBE DESCE
ÁREA = 33,00 M²
ACESSO ÀS LOJAS
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
P5
VISTA LATERAL ESQUERDA
P5
10 11 12 13 14 15 16 17
LOJA 8
LOJA 1
ÁREA = 27,00 M²
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
P4
WC DEF FEM
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
ELEVADOR SOCIAL
LOJA 22 ÁREA = 22,80 M²
LOJA 21
ELEVADOR SERVIÇO
ÁREA = 43,00 M² PCF 1
P5
P5
P6
ACESSO ÀS LOJAS
P.D. = 3,00 M
VAZIO
P.D. = 3,00 M P5
8,40
BRISES SOLEILS VERTICAIS
P5
18 17 16 15 14 13 12
P5
P5 BRISES SOLEILS VERTICAIS
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
P5
ÁREA = 24,00 M²
VAZIO
12 13 14 15 16 17 18
LOJA 16
8,40
desce 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
LOJA 19
LOJA 20
ÁREA = 33,00 M²
ÁREA = 58,00 M²
A
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
BEIRAL
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
P3
P2
A 22,95 M²
P4
BEIRAL
ACESSO ÀS LOJAS P5
BRISES SOLEILS VERTICAIS
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
PAREDES HIDRÁULICAS (FECHAMENTO COM PLACA CIMENTÍCIA)
P5
LOJA 17
BEIRAL
ÁREA = 60,00 M²
BEIRAL
BRISES SOLEILS VERTICAIS
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
2. SEGUNDO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 775,00 M²
78
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
P4
sobe
A
P3
A 22,95 M²
P4
PCF 1
P5
LOJA 15
WC FEM P4
PCF 1
ANTECÂMERA
ANTECÂMERA
ELEVADOR SOCIAL
SOBE
SOBE
ELEVADOR SERVIÇO
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
P5
VISTA LATERAL ESQUERDA
ELEVADOR SOCIAL
ÁREA = 52,00 M²
DESCE
P5
10 11 12 13 14 15 16 17
LOJA 18 ÁREA = 33,00 M²
ACESSO ÀS LOJAS
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
ANTECÂMERA
BEBEDOUROS
WC FEM
ELEVADOR SERVIÇO
PCF 1
LOJA 24
ÁREA = 245 ,00 M²
BRISES SOLEILS VERTICAIS
P.D. = 3,00 M 12,10
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18 sobe
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
BRISES SOLEILS VERTICAIS
12,10
A
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
VAZIO
sobe
BEIRAL
BRISES SOLEILS VERTICAIS
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
P.D. = 3,00 M 12,10
BEIRAL
A
VAZIO
P.D. = 3,00 M
BEIRAL
VAZIO
LOJA 23
ÁREA = 235,00 M²
18 17 16 15 14 13 12
P9
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
BEIRAL
PROJEÇÃO DA LAJE
BRISES SOLEILS VERTICAIS
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
3. TERCEIRO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 775,00 M²
79
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
SOBE
ANTECÂMERA
DESCE
SOBE
ELEVADOR SOCIAL
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO
PCF 1
P9
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
J1
ESPELHO
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM
P2
P2
A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
VAZIO
VAZIO
18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
A
P.D. = 3,00 M
VAZIO
15,80
GUARDA-CORPO H 1,10 M
15,80
ELEVADOR SERVIÇO
desce 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
P.D. = 3,00 M
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
sobe
A
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
PCF 1
ANTECÂMERA
WC FEM
P3
GUARDA-CORPO H 1,10 M
B
C VISTA FRONTAL
0
4. QUARTO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
80
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
BEBEDOUROS
P3
GUARDA-CORPO H 1,10 M
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO
SOBE
ANTECÂMERA
SOBE
ELEVADOR SOCIAL
* SUGESTÃO DE PAGINAÇÃO PARA STANDS EM FEIRAS/ EXPOSIÇÕES.
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
10 11 12 13 14 15 16 17
VISTA LATERAL ESQUERDA
J2
9 8 7 6 5 4 3 2 1
DESCE
J1
GUARDA-CORPO H 1,10 M
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
ELEVADOR SOCIAL
ELEVADOR SOCIAL
WC FEM
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
P5
PCF 1
ANTECÂMERA
SOBE
ANTECÂMERA ELEVADOR SERVIÇO
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
AUDITÓRIO 112 PESSOAS
APOIO
ELEVADOR SERVIÇO
P3 PCF 1 PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR P7
VAZIO
A
VAZIO
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18
COWORKING ABERTO
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
18 17 16 15 14 13 12
P.D. = 3,00 M 19,50
desce
P8
VAZIO
A
ÁREA = 230,00 M²
P.D. = 6,70 M 19,50
sobe
P12
P12
CAFÉ
ESPERA
GUARDA-CORPO H 1,10 M
RECEPÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
GUARDA-CORPO H 1,10 M
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
5. QUINTO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
81
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
LABORATÓRIO
DESCE
SOBE
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
IMPRESSÕES RÁPIDAS
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
ANTECÂMERA
SOBE
ANTECÂMERA
WC FEM P4
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
ELEVADOR SERVIÇO
PCF 1 PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
MICROEMPRESA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
VAZIO
ÁREA = 195 ,00 M²
P.D. = 3,00 M
A
desce
sobe
P10
23,20
VAZIO
ESPERA
ESPERA
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
18 17 16 15 14 13 12
P.D. DUPLO
ÁREA = 80,00 M²
P10
GUARDA-CORPO H 1,10 M
MICROEMPRESA P10
P10
P.D. = 3,00 M
A
VAZIO
VAZIO
23,20
GUARDA-CORPO H 1,10 M
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
6. SEXTO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
82
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SOCIAL
DESCE
SOBE
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
ELEVADOR SOCIAL
26,90
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
WC FEM
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
P5
P4 ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
ELEVADOR SERVIÇO
PCF 1
MICROEMPRESA
MICROEMPRESA
ÁREA = 75,00 M²
ÁREA = 55,00 M²
P.D. = 3,00 M
P.D. = 3,00 M
26,90
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
26,90
P10
MICROEMPRESA ÁREA = 110,00 M² VAZIO
P.D. = 3,00 M 26,90
A P10
COWORKING ABERTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
18 17 16 15 14 13 12
VAZIO
P5
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18 desce
P5
A
VAZIO
sobe P11
GUARDA-CORPO H 1,10 M
COWORKING ÁREA = 92,00 M²
P.D. = 3,00 M 26,90
GUARDA-CORPO H 1,10 M
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
7. SÉTIMO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
83
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
P.D. = 3,00 M
BEBEDOUROS
ANTECÂMERA
ÁREA = 37,00 M²
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO
SOBE
ANTECÂMERA
SOBE
VISTA LATERAL ESQUERDA
DESCE
10 11 12 13 14 15 16 17
LABORATÓRIO
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
ELEVADOR SOCIAL
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
SOBE
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
P5
P4 ELEVADOR SOCIAL
ELEVADOR SERVIÇO
MICROEMPRESA PCF 1
ÁREA = 130,00 M²
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
P.D. = 3,00 M 30,60
MICROEMPRESA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
VAZIO
ÁREA = 110,00 M²
A
desce
sobe
P.D. = 3,00 M 30,60
VAZIO
P5
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18
P10
18 17 16 15 14 13 12
A P5
MICROEMPRESA
P5
REUNIÃO
ÁREA = 91,00 M²
P10
P5
VAZIO
P.D. = 3,00 M 30,60
REUNIÃO
ÁREA = 24,00 M²
ÁREA = 24,00 M²
P.D. = 3,00 M
P.D. = 3,00 M
30,60
30,60
GUARDA-CORPO H 1,10 M
GUARDA-CORPO H 1,10 M
P10
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
8. OITAVO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
84
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
30,60
WC FEM P4
PCF 1
ANTECÂMERA
P.D. = 3,00 M
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
ANTECÂMERA
SOBE
VISTA LATERAL ESQUERDA
ÁREA = 37,00 M²
DESCE
10 11 12 13 14 15 16 17
LABORATÓRIO
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
BEBEDOUROS
WC FEM
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
ANTECÂMERA
SOBE
ANTECÂMERA ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO
ELEVADOR SERVIÇO
TREINAMENTOS ÁREA = 130 ,00 M²
PCF 1
P.D. = 3,00 M
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
34,30 P10
MICROEMPRESA ÁREA = 195 ,00 M²
VAZIO
P.D. = 3,00 M 34,30
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
18 17 16 15 14 13 12
VAZIO
P10
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18 desce
P10
A
VAZIO
sobe P11
GUARDA-CORPO H 1,10 M
COWORKING ÁREA = 92 ,00 M²
P10
P.D. = 3,00 M 34,30
GUARDA-CORPO H 1,10 M
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
9. NONO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
85
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SOCIAL
DESCE
SOBE
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
SALA DE TREINAMENTOS MICROEMPRESA
ESPERA
COWORKING
COWORKING ABERTO
78
Nessa planta, podemos analisar o layout sugerido para o Nono Pavimento, onde é dividido por Microempresa, Coworking aberto, Coworking e Sala de treinamentos com um espaço para espera. Na Microempresa as divisões dos ambientes são feitas através do mobiliário, a parte de atendimento é o centro da empresa, através do forro e divisória de madeira foi possível separar esse ambiente dos demais, dando o impacto necessário, possui as mesas de atendimento e as cadeiras para espera. Já a parte do operacional foi separada através de ilhas de trabalho, com mesas para 4 pessoas. A microempresa também possui um espaço para descompressão. O espaço Coworking Aberto foi pensado para usuários que necessitam compartilhar ideias, discutir, um espaço mais descontraído, já o Coworking é para pessoas que precisam de privacidade e silêncio para concentração, podendo também se tornar aberto através da porta sanfonada que integra o ambiente à sala de espera. FIGURA 78. Planta humanizada do Nono Pavimento. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
79
FIGURA 79. Perspectiva do espaço de espera do Nono Pavimento. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
86
80
87
FIGURA 80. Perspectiva da Microempresa do Nono Pavimento. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
FIGURA 81. Perspectiva da Microempresa do Nono Pavimento (Atendimento). Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
81
88
82
89
FIGURA 82. Perspectiva da Microempresa do Nono Pavimento (Espaรงo de Descompressรฃo). Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
FIGURA 83. Perspectiva do Coworking aberto do Nono Pavimento. 83 Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
90
84
91
FIGURA 84. Perspectiva do Coworking do Nono Pavimento. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
ELEVADOR SOCIAL
WC FEM
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
ANTECÂMERA
SOBE
ANTECÂMERA ELEVADOR SERVIÇO
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
CAFÉ
ÁREA = 10,00 M²
ELEVADOR SERVIÇO
P12
PCF 1
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
ÁREA = 195 ,00 M²
VAZIO
P.D. = 3,00 M 38,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
VAZIO
P10
18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18
A
MICROEMPRESA
VAZIO
ÁREA = 220,00 M²
P.D. = 3,00 M 38,00
P10
GUARDA-CORPO H 1,10 M
MICROEMPRESA
A
desce
sobe
P10
P10
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO
GUARDA-CORPO H 1,10 M
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
10. DÉCIMO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
92
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SOCIAL
DESCE
SOBE
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR
PELE DE VIDRO FOSCA COM CONTROLE SOLAR J2
ELEVADOR SOCIAL
MICROEMPRESA
WC FEM
P3
P3
P2
P2
10 11 12 13 14 15 16 17
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1
ANTECÂMERA
SOBE
ANTECÂMERA ELEVADOR SERVIÇO
9 8 7 6 5 4 3 2 1
ESPELHO BEBEDOUROS
ELEVADOR SERVIÇO
WC MASC
RECEPÇÃO
WC FEM PCF 1
DIRETORIA
ÁREA = 195 ,00 M²
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
ÁREA = 53,00 M²
P.D. = 3,00 M
P10
41,70
ADMINISTRAÇÃO
P10
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
VAZIO
P.D. = 3,00 M 41,70 ÁREA = 80,00 M²
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
12 13 14 15 16 17 18 desce
A
VAZIO
P10
SECRETARIA/ COORDENAÇÃO
sobe
ÁREA = 54,00 M²
REUNIÃO
COWORKING ABERTO
P10
GUARDA-CORPO H 1,10 M
VAZIO
18 17 16 15 14 13 12
ÁREA = 28,00 M²
GUARDA-CORPO H 1,10 M
PELE DE VIDRO TRANSLÚCIDA COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
11. DÉCIMO PRIMEIRO PAVIMENTO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
93
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
ELEVADOR SOCIAL
DESCE
SOBE
VISTA LATERAL ESQUERDA
10 11 12 13 14 15 16 17
J1
ESPELHO
PCF 1
DESCE
J1 9 8 7 6 5 4 3 2 1
VISTA FUNDOS
B
C
J2
45,40
ELEVADOR SOCIAL
ELEVADOR SERVIÇO
ELEVADOR SOCIAL
PCF 1 10 11 12 13 14 15 16 17
P3
WC MASC
A 22,95 M²
P4
P4
P4
A 22,95 M²
P4
P4
WC DEF FEM
P2
P2
A 4,00 M²
WC DEF MASC
P4
P4
P4
P4
P4 ELEVADOR SOCIAL
A 4,00 M²
PCF 1
ELEVADOR SOCIAL
ELEVADOR SERVIÇO
PCF 1
P13
PROJEÇÃO DO BEIRAL
P12
ÁREA TÉCNICA (RESERVATÓRIOS) 50.000 LITROS P.D. = 3,00 M
VAZIO
A
VAZIO
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 45,40
SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL PLACAS FOTOVOLTÁICAS
GUARDA-CORPO H 1,10 M
B
GUARDA-CORPO H 1,10 M
A
45,40
VAZIO
C VISTA FRONTAL
0
TERRAÇO
10
20
ESCALA GRÁFICA
ÁREA CONSTRUÍDA= 1.010,00 M²
94
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
P.D. = 3,00 M
9 8 7 6 5 4 3 2
ESPELHO BEBEDOUROS
P3
WC FEM
DESCE
ANTECÂMERA
DESCE
ÁREA = 57,00 M²
PROJEÇÃO DO PERGOLADO
VISTA LATERAL ESQUERDA
BAR
J1
ESPELHO
PCF 1 10 11 12 13 14 15 16 17
ANTECÂMERA
J1 9 8 7 6 5 4 3 2
VISTA FUNDOS
PROJEÇÃO DA CONSTRUÇÃO
A
TELHA SANDUÍCHE I = 10 %
A
VAZIO
PROJEÇÃO DA CONSTRUÇÃO
PLATIBANDA H = 1,50 M
PERGOLADO SAINDO DA PLATIBANDA
COBERTURA EM VIDRO TRANSLÚCIDO COM CONTROLE SOLAR
B
C VISTA FRONTAL
0
COBERTURA
10
20
ESCALA GRÁFICA
95
30
N
VISTA LATERAL DIREITA
C
PROJEÇÃO DA CONSTRUÇÃO
VISTA LATERAL ESQUERDA
B
RUA ITAPIRA RUA CRAVINHOS
0
FACHADA FRONTAL
10 ESCALA GRÁFICA
96
20
RUA CAMILO DE MATTOS RUA CAMILO DE MATTOS
FACHADA DIREITA
0
10
20
FACHADA ESQUERDA
ESCALA GRÁFICA
97
0
10 ESCALA GRÁFICA
20
RUA ITAPIRA RUA CRAVINHOS
0
FACHADA FUNDOS
10 ESCALA GRÁFICA
98
20
PERGOLADO COM COBERTURA EM VIDRO TRANSLÚCIDO
TELHA SANDUÍCHE TERMOACÚSTICA I 10%
COBERTURA
PLATIBANDA H = 1,50 M
GUARDA - CORPO EM CONCRETO
TERRAÇO
45,40
11º ANDAR
41,70
10º ANDAR
38,00
9º ANDAR
34,30
8º ANDAR
30,60
7º ANDAR
26,90
6º ANDAR
23,20
5º ANDAR
19,50
4º ANDAR
15,80
3º ANDAR
12,10
2º ANDAR
8,40
1º ANDAR
4,70
TÉRREO
0,00
-1 SUBSOLO
-3,20
-2 SUBSOLO
-6,40
VIGA EXTENDIDA EM CONCRETO PARA PROTEÇÃO SOLAR
ESTRUTURA METÁLICA
ESPAÇO PARA TUBULAÇÃO GESSO ACARTONADO
FECHAMENTO EM VIDRO TRANSLÚCIDO COM PROTEÇÃO SOLAR
GUARDA - CORPO EM CONCRETO
VIGA EXTENDIDA EM CONCRETO PARA PROTEÇÃO SOLAR
ESPAÇO PARA TUBULAÇÃO GESSO ACARTONADO
ESPAÇO PARA TUBULAÇÃO GESSO ACARTONADO
ESPAÇO PARA TUBULAÇÃO GESSO ACARTONADO BRISES DE MADEIRA CERTIFICADA
RUA ITAPIRA RUA CRAVINHOS
0
CORTE AA
10 ESCALA GRÁFICA
99
20
SHAFT ( DUTO DE VENTILAÇÃO)
TELHA SANDUÍCHE TERMOACÚSTICA I 10%
TELHA SANDUÍCHE TERMOACÚSTICA I 10%
COBERTURA
COBERTURA ESCADA DE INCÊNDIO
GUARDA - CORPO EM CONCRETO
TERRAÇO
45,40
TERRAÇO
45,40
11º ANDAR
41,70
11º ANDAR
41,70
10º ANDAR
38,00
10º ANDAR
38,00
9º ANDAR
34,30
9º ANDAR
34,30
8º ANDAR
30,60
8º ANDAR
30,60
7º ANDAR
26,90
7º ANDAR
26,90
6º ANDAR
23,20
6º ANDAR
23,20
5º ANDAR
19,50
5º ANDAR
19,50
4º ANDAR
15,80
4º ANDAR
15,80
3º ANDAR
12,10
3º ANDAR
12,10
2º ANDAR
8,40
2º ANDAR
8,40
1º ANDAR
4,70
1º ANDAR
4,70
TÉRREO
0,00
TÉRREO
0,00
-1 SUBSOLO
-3,20
-1 SUBSOLO
-3,20
-2 SUBSOLO
-6,40
-2 SUBSOLO
-6,40
LAJE EM CONCRETO LAPIDADO
VIGA EXTENDIDA EM CONCRETO PARA PROTEÇÃO SOLAR
RUA CAMILO DE MATTOS
CORTE BB
0
10
20
RUA CAMILO DE MATTOS
CORTE BB
ESCALA GRÁFICA
100
0
10 ESCALA GRÁFICA
20
85
101
FIGURA 85. Perspectiva Fachada Frontal. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
86
FIGURA 86. Perspectiva Fachada Direita. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
FIGURA 87. Perspectiva Fachada Esquerda. 87 Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
102
88
103
FIGURA 88. Perspectiva Aérea. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
FIGURA 89. Perspectiva Térreo livre. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
89
104
90
105
FIGURA 90. Perspectiva Térreo livre. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
FIGURA 91. Perspectiva Térreo livre. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
91
106
92
107
FIGURA 92. Perspectiva Térreo livre. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
FIGURA 93. Perspectiva Quarto Pavimento. 93 Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
108
94
109
FIGURA 94. Perspectiva Aérea do Átrio. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
FIGURA 95. Perspectiva Rooftop. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
95
110
96
111
FIGURA 96. Perspectiva Rooftop. Fonte: Elaborado pela Autora, 2020.
97 FIGURA 97. Perspectiva noturna do EdifĂcio Renova Incubadora. Fonte: Elaborado pela autora,2020.
112
05
CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1. A produção do presente trabalho dentro do contexto de produção dos espaços corporativos contemporâneos
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5.1. A produção do presente trabalho dentro do contexto de produção dos espaços corporativos contemporâneos O empreendedorismo pode promover o desenvolvimento econômico de um país, no Brasil surgem cerca de 600 mil novos empreendedores a cada ano. Diante disso, os escritórios compartilhados e incubadoras estão sobressaindo perante as facilidades em conseguir um espaço que atendam às demandas, de uma forma fácil, sem afetar a economia financeira da empresa. Assim, esses empreendimentos oferecem a estrutura física e os serviços básicos de um escritório convencional, com os custos reduzidos, além da interação e compartilhamento, as empresas tem acesso a novos conhecimentos e ideias. Esses espaços também oferecem uma nova forma de pensar ambientes corporativos, colocando o trabalhador como protagonista para ter uma empresa bem-sucedida e consolidada. O projeto “Renova Incubadora” foi desenvolvido com base no programa de necessidades, definido através de pesquisas bibliográficas, leituras projetuais e morfológicas da área escolhida. A partir dos estudos, a implantação de um Centro de Empreendedorismo para Ribeirão Preto irá contribuir com o processo de renovação e requalificação da área, e, ainda, formação e carreira de jovens empreendedores e pequenos empresários, gerando oportunidades e qualidade de vida profissional.
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