ARTE E LITERATURA. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA E ORIGAMI

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APARECIDA MEROTO LAMAS

ARTE E LITERATURA, ORIGAMI E CONTAÇÃO DE HISTÓRIA.

O QUE ESSA ‘MISTURA’ PODE PROPORCIONAR?

VILA VELHA-ES 2017


APARECIDA MEROTO LAMAS

ARTE E LITERATURA, ORIGAMI E CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: O QUE ESSA ‘MISTURA’ PODE PROPORCIONAR?

VILA VELHA-ES 2017


1 – ATIVIDADE SOLICITADA

O projeto apresentado, atende a solicitação da Atividade 1: Tecnologia Educacional na Biblioteca do Módulo I, do Curso Práticas Pedagógicas na Biblioteca – PMVV-2017, oferecido pela UNDIME-ES, na plataforma do e-Proinfo, Ambiente Colaborativo de Aprendizagem do MEC.


2 – PROJETO ESCOLHIDO E PARCERIAS NA ESCOLA O projeto escolhido para a realização da atividade foi: Leitura e Arte. Contação de História e Origami. O que essa ‘mistura’ pode proporcionar? O mesmo foi realizado no ano de 2016 pela Biblioteca da Unidade Municipal de Ensino Fundamental "Leonel de Moura Brizola", da Prefeitura de Vila Velha, Estado do Espírito Santo, envolvendo aproximadamente 550 alunos. Para desenvolvimento do trabalho, foram estabelecidas parcerias entre a Bibliotecária, as Pedagogas, Coordenadoras e, principalmente, com as professoras da Educação Básica, ou seja, do primeiro ao quinto ano da UMEF Leonel de Moura Brizola. A participação das turmas foi opcional. O Projeto foi apresentado a cada professora regente de sala e a mesma convidada a participar com sua respectiva turma. Apenas 15 das 21 turmas de primeiro ao quinto ano e a Professora de reforço da disciplina de Português do Projeto Mais Educação dos turnos matutino e vespertino, aceitaram o convite. Foi explicado para cada professora sobre a importância da participação e apoio do professor no momento da elaboração da oficina, pois sem a presença da mesma seria inviável a realização e o êxito da mesma. Se a professora não apóia e não demonstra interesse no que está acontecendo com a sua presença, os alunos ficam desmotivados e desinteressados. Para realização da oficina, é necessário criar um ambiente aconchegante, acolhedor e cooperativo entre a Bibliotecária, os alunos e a professora. Quando existe algum desrespeito aos combinados, por exemplo, é fundamental que a professora regente faça a intervenção no caso de indisciplina e que ajude a envolver os alunos na atividade proposta. A presença da professora no momento da confecção também é importante, pois ao mesmo tempo em que apóia como monitor na oficina, ele também desfruta dos momentos prazerosos ao acompanhar as etapas de contação de história(s) e de elaboração do origami. Desta forma a parceria com a Biblioteca se fortalece e se amplia e outros projetos de incentivo à leitura surgem.


3 – PROJETO A seguir, o projeto desenvolvido.

Leitura e Arte. Contação de História e Origami. O que essa ‘mistura’ pode proporcionar? 3.1 – JUSTIFICATIVA Contar histórias é uma arte milenar. O próprio Jesus Cristo, o maior contador de histórias da humanidade, utilizou as parábolas para expressar seus ensinamentos. Um jeito sábio de tocar a sensibilidade do povo daquela época. Seus mandamentos se fizeram ecoar por todos os cantos do mundo até os dias de hoje. Narrar um fato ou acontecimento é próprio do ser humano desde as mais primitivas civilizações. O homem lançou mão da narrativa para manutenção e transmissão de seus conhecimentos. Foi cantando e contando que o homem criou seus mitos e espalhou para o mundo seus sentimentos e valores mais significativos. “Nada é comparável ao prazer da convivência, de saborear a companhia do outro, da oportunidade de contar e ouvir uma história. Partilhar esse momento é algo contagiante que dificilmente, será proporcionado por alguma máquina”. (JOSÉ, 1989).

Martin Couwski (1995), afirma que histórias contadas poderão desenvolver nas crianças o hábito de analisar questões, reelaborar formas de pensar, orientar a coerência e sequência dos eventos. Segundo a escritora Maria Antonieta Cunha (apud SALES, 2001), contar histórias é uma arte. Não existem regras, nem formas, até porque, se assim fosse, deixaria de ser arte. “Ouvir histórias desenvolve o interesse pela literatura; ajuda o ouvinte a entrar em contato com suas emoções: medos, incertezas, coragem, ousadia, tristeza, saudade, alegria; aguça a percepção dos sentidos (ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário); e principalmente, desperta o potencial crítico e criativo do ouvinte, levandoo a pensar, avaliar, emitir sua opinião, ir além das evidências e, por este caminho ele passa a se conhecer, enquanto agente transformador da sociedade, vendo a vida com todas as suas cores” (SALES, 2001).

Ouvindo histórias podemos aprender muitas coisas e iniciamos o gosto pela leitura. A busca de novas leituras, o encontro com os autores e a paixão pelas histórias, se dá na medida em que ouvindo histórias, damos vida aos personagens, despertamos emoções, preenchemos o imaginário com ideias, sonhos, lembranças e esperanças. É como se fosse uma viagem por vários mundos. Mundos estes encontrados nas histórias, contados nos livros, que muitas vezes permanecem escondidos sem que nunca tenham sido tocados e, de repente, com um passe de mágica, transformam-se numa linda e emocionante história partilhada. O Origami foi escolhido por ser a arte mais popular de todos os artesanatos. É muito econômico, pois pode ser feito em qualquer lugar, não requer equipamentos nem instalações além de uma folha de papel e uma superfície plana para trabalhar. O Origami tem-se revelado como um importante auxiliar no ensino básico da geometria, além


de desenvolver a capacidade motora e criativa do indivíduo. “A transformação de um simples pedaço de papel em um agradável modelo de Origami é um tipo de alquimia, talvez muito mais nos dias de hoje com o crescimento da cultura de apertar botões, controlada por computador e funcionando com bateria”. JACKSON & A’COURT, 1996).

A palavra Origami denomina-se “a arte de dobrar papel”, atribuindo-lhe as mais diversas formas. É formada por “ori” (dobrar) e “kami” que significa papel ou também Deus (“kami” tornou-se “gami” quando combinado com “ori”). Os primeiros modelos de Origami foram criados com propostas simbólicas ou religiosas, não para recreação. O mundo Origami é japonês, e é utilizado no mundo inteiro com o respeito de ancestral da arte caseira. Reúne ricas simbologias, retratando a história e o folclore do Japão. Como recurso didático o Origami teve seu valor reconhecido na era “Meiji” (1868), quando foi introduzido no jardim de infância e nos primeiros anos do curso primário. A partir da era “Taisho” (1912-1926), começaram a surgir os papéis coloridos e quadrados, de aproximadamente 15 cm, difundindo ainda mais os Origamis recreativos e educativos. Esta arte passou por uma evolução criativa no Japão. Também do Ocidente surge uma grande quantidade de novos trabalhos, de toda sorte de estilos dispondo da encantadora simplicidade à espantosa complexidade e da expressividade à geometria. Os temas, antes essencialmente orientais, abrem espaço para o trabalho de origamistas, que desenvolvem figuras regionais com a utilização de materiais diferentes, abrangendo hoje públicos e objetivos mais diversos. O presente projeto baseia-se na contação de história, confecção de origami e exposição da arte produzida. Atividades que, além de lúdicas e prazerosas, incentivam a imaginação e a produção de arte que faz parte da história ouvida.

3.2 – OBJETIVOS -

Apresentar algumas obras literárias existentes na biblioteca da escola através de contação de história para cada turma;

-

Estimular e incentivar a leitura;

-

Produzir uma peça de origami com cada aluno;

-

Expor as dobraduras produzidas, em forma painel e em local de destaque na escola.

3.3 – MATERIAIS NECESSÁRIOS A quantidade de material varia conforme o número de turmas, de alunos, o tamanho das dobraduras escolhidas e do mural onde o material será exposto.  Folhas coloridas de papel lustroso, papel Chameguinho ou Felipinho.  Fita dupla face.  Durex colorido.  Estilete.

 Régua.  Tesoura.  Papel cenário branco.


3.4 – METODOLOGIA Todas as etapas do projeto devem ser planejadas com as Pedagogas e apresentado às Coordenadoras e Professoras da escola. Esse planejamento viabiliza e torna possível alcançar os objetivos propostos além de proporcionar o envolvimento e interação do grupo. Um bom tema a ser trabalhado para o painel é a primavera. O convite para participar do projeto deve ser extensivo a todos os professores, mas o professor tem a liberdade de optar por participar ou não da atividade com sua turma. A estruturação, orientação e coordenação do projeto ficam sob a responsabilidade da bibliotecária da escola, como também a preparação do material e a contação das histórias. Para cada turma é selecionada uma história de um livro da biblioteca da escola. A dobradura escolhida refere-se a um personagem ou ao contexto da história, levando em consideração as áreas de interesse e a capacidade motora dos alunos, o material disponível na escola e o tema do painel. Todo o material tem que ser preparado com antecedência. Cada dobradura tem um tamanho específico e a cor deve ser pensada com o objetivo de compor visualmente, de forma harmoniosa, a apresentação das peças no painel coletivo. Para alcançar um resultado positivo no final das dobras do origami, é necessário que o papel a ser trabalhado esteja em dimensões proporcionais. Como alguns alunos não possuem total domínio da coordenação motora fina para cortar o papel nas dimensões corretas, o ideal é trabalhar a partir da dobra, pois o tempo de uma aula não é suficiente para preparar também o papel. É importante a participação de todos os alunos da turma e também da professora, pois fazendo junto ela motiva e ajuda a explicar para turma como fazer. O horário utilizado para a confecção do origami e a contação da história é uma aula de, geralmente, 50 minutos de acordo com o calendário semanal que cada turma utiliza para visitar a biblioteca. A sala de aula é o local mais indicado, pois as mesas individuais e sua disposição facilitam o manuseio do papel no momento das dobras e também a visualização do passo a passo. É importante explicar aos alunos, no início dessa atividade, todas as etapas do processo, e principalmente sobre a importância deles entregarem as peças e o que será feito com elas. Depois de planejada toda a dinâmica, estrutura e material, cada turma ouve sua história, contada de maneira específica através de: narração, dramatização, história interativa, musicalização e/ou recitação de poesia. Após a contação da história, o livro de onde foi retirada a história é apresentado aos alunos. Após a conclusão dessa etapa os alunos recebem orientações básicas de como manusear o papel durante as dobras. Depois todos, inclusive a professora, recebem papel a ser dobrado. Passo a passo, a peça será dobrada por todos, com acompanhamento àqueles que apresentavam alguma dificuldade. Ninguém pode ser negligenciado, cada sequencia é explicada e concluída por todos e somente depois pode passar para a próxima. No final, ao concluir a peça de origami, as mesmas são recolhidas e guardadas até que todas as turmas executem. Em algumas turmas os alunos fazem não uma peça inteira, mas partes de um personagem, como por exemplo, as partes do corpo de uma centopeia. Ao montar o painel, todas as peças se


juntam. Num mural de ampla visibilidade e destaque na escola, as peças de origami são coladas de forma harmoniosa. Ao lado, dele é colocada uma legenda relacionando a peça de origami com a descrição da turma que a confeccionou, além de um resumo do projeto.

3.5 – ETAPAS  Apresentar o projeto às pedagogas e verificar a viabilidade de execução. Definir com as mesmas as turmas que serão contempladas, o prazo para as etapas, o local para a exposição e o título do mural.  Verificar o material disponível junto à coordenação e a disponibilidade de aquisição do material necessário.  Apresentar o projeto às professoras e verificar se há interesse em participar.  Caso não haja horário fixo para atendimento às turmas na biblioteca da escola, elaborar e definir junto aos professores e à coordenação um horário para a execução das dobraduras e para a contação de histórias.  Escolher a peça que será confeccionada e a história que será contada para cada turma, dando preferência aos livros existentes na biblioteca da escola.  Fazer um levantamento da quantidade de alunos por turma.  Definir a cor de cada dobradura.  Solicitar o material necessário para as dobraduras e para a exposição no painel.  Cortar os papéis na medida exata necessária para cada peça, conforme a quantidade de alunos por turma.  Organizar o passo a passo do origami, a história e os papéis de cada turma.  Contar a história e realizar a oficina das dobraduras nas salas de aula.  Confeccionar o título do painel.  Confeccionar a legenda do painel.  Forrar o mural.  Colar as dobraduras, o título e a legenda.

3.6 – AVALIAÇÃO Após a conclusão das etapas do projeto: “Leitura e arte. Contação de história e origami. O que essa ‘mistura’ pode proporcionar?”, pudemos constatar e observar os seguintes aspectos positivos: -

Alegria e ótima receptividade pelos alunos na medida em que os livros e autores eram apresentados;

-

Envolvimento e entusiasmo das turmas na contação de histórias e confecção do origami;

-

Esforço e superação diante da dificuldade ou de algo pouco conhecido como, por


exemplo, de termos pouco conhecidos ou de dobras mais complexas; -

Acolhimento ao novo e diferente;

-

Agregação de valores no cotidiano dos escolares;

-

Melhoria da leitura, da escuta, da concentração, da disciplina e da autoestima dos alunos.

-

Percepção dos benefícios de ouvir e seguir instruções;

-

Aumento da quantidade de empréstimos na biblioteca;

-

Aumento da frequência das visitas das turmas na biblioteca;

-

Envolvimento, iniciativa e procura da biblioteca pelos professores, e ampliação da utilização dos recursos e do espaço disponível;

-

Descoberta de outras formas lúdicas e prazerosas para trabalhar os temas curriculares;

-

Valorização, preservação e respeito ao material exposto;

-

Encantamento percebido nos alunos ao vislumbrar sua obra exposta.

-

Maior visibilidade das ações desenvolvidas pela biblioteca.

3.7 – EXEMPLO DE TABELA PARA PLANEJAMENTO PROF.

TURMA

TOTAL

TURNO

COR

PEÇAS

HISTÓRIA

AUTOR

Fabiana

1º A

19

V

Vermelho / roxa

JOANINHA / CENTOPEIA

A joaninha que perdeu as pintinhas / Dorotéia, a centopeia

Ducarmo Paes / Ana Maria Machado

Rutileia Elaine

3º A 4º B

24

V

Colorida / maravilha

BORBOLETA / FLOR DIFÍCIL

Poesia: As borboletas (A arca de Noé) / Como nasceu a alegria

Vinicius de Moraes / Rubem Alves

Maria Antonia

3º B

23

V

Azul claro / laranja

LÍRIO / COGUMELO

A menina das borboletas

Roberto Caldas

Irca Mirian

3º C 1º C

24

V

Rosa / amarelo

TULIPA / GIRASSOL

Livro dos números, bichos e flores

Cléo Busatto

M. Ângela Lauriceia

3º D 4º C

25

V

Azul escuro / vermelho

FLOR CORAÇÃO

O segredo da lagartixa

Lecticia Dansa

Mara

5º D

30

V

Verde / marrom

FOLHA VERDE / ARVÓRE

Leve como uma folha / O coração do Baobá

Francisco Aurélio Ribeiro

5º E

30

V

Verde

FOLHA VERDE

Leve como uma folha

Francisco Aurélio Ribeiro

5º F

29

V

Verde

FOLHA VERDE

Leve como uma folha

Francisco Aurélio Ribeiro

5º A

30

M

Colorida

PÁSSARO II

A violeta e o beija-flor

Eunice Braido

5º B

20

M

Colorida

PÁSSARO PEQUENO

A violeta e o beija-flor

Eunice Braido

5º C

20

M

Verde

FOLHA VERDE

Leve como uma folha

Francisco Aurélio Ribeiro

REFORÇO MAT. / VESP.

20 20

M/V

Verde / colorido

GRAMINHA/ PÁSSARO SIMPLES

Onde canta o sabiá / A festa no céu

Regina Rennó / Angela Lago

Andressa Jadiani Mara

Marizete Mirian

Kátia

3.8 – REGISTROS FOTOGRÁFICOS


Painel na UMEF Leonel de Moura Brizola

Cartaz informativo sobre o projeto


Legenda das turmas, das histórias contadas e das peças de origami

Momento de Contação de história e apresentação do livro



Passo a passo para confecção do origami



Peças concluídas - Alegria e realização

Momento mais difícil – Hora de entregar a obra de arte


Detalhes do painel


3.9 – REFERÊNCIAS ALMEIDA, Fernanda Lopes de Almeida. A margarida friorenta. 21. ed. São Paulo, 1998. BRAIDO, Eunice. A violeta e o beija-flor. São Paulo: FTD, 2008. ALVES, Rubem. Como nasceu a alegria. 14. Ed. São Paulo: Paulus, 1999. BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1998. BUSATTO, Cléo. Livro dos números, bichos e flores. São Paulo: Moitará, 2011. CALDAS, Roberto. A menina das borboletas. São Paulo: Paulus, 2009. CORADINE, Márcia. Estalo da paixão pela Literatura. Teia Ambiental. Serra: CST, p. 2, ano 8, nº 55, maio de 2005. CORDEIRO, Bellah Leite. A descoberta da Joaninha. 22. ed. São Paulo: Paulinas, 2002. DANSA, Lecticia; DANSA, Salmo. O segredo da lagartixa. São Paulo: FTD, 2000. GRANDINI, Daniela. Uma viagem ao fantástico mundo da Arte: Lenda do Baobá, 2016. Disponível em: < http://pontocomarte.blogspot.com.br/2011/02/lenda-do-baoba.html >. Acesso em 21 de agosto de 2016. HORINCHI, Kazuko. Origami em calendário. Curitiba: Champagnat, 1995. JACKSON, Paul; A’COURT, Angela. Origami e artesanato em papel. Erechim: Edelbra, 1996. JOSÉ, Elias. Histórias narradas pela mídia. Vitória-ES: PMV/SEME, 1989. KANEGAE, Mari; HAGA, Alice. Brincando com papel. 9. ed. São Paulo: Global, 1996. LAGO, Angela. A invasão das borboletas. . Belo Horizonte: RHJ, 1990. LAGO, Angela. A festa no céu. São Paulo: Melhoramentos, 2005. LOMBARDI, Gláucia. O jardim: brincando com dobradura. 6. ed. São Paulo: Paulus, 2003. MACHADO, Ana Maria Machado. Dorotéia, a centopeia. São Paulo: Salamandra, 1994. MORAES, Vinicius de. A arca de Noé: poemas infantis. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991. OLIVEIRA, Aurélio de. O milagre da vida. São Paulo: Seed Editorial, [19--]. PAES, Ducarmo. A Joaninha que perdeu as pintinhas. São Paulo: Noovha América, 2010. RENNÓ, Regina. Onde canta o sabiá. Belo Horizonte: Compor, 2008. RIBEIRO, Francisco Aurélio. Leve como a folha. Belo Horizonte: Miguilim, [19--]. SALES, Maria Norma. Quem conta um conto... alimenta um sonho. Caderno Amae: Literatura e biblioteca escola. Belo Horizonte: Fundação Amae para Educação e Cultura. p. 26-28, fevereiro, 2001. Edição Especial. SOUZA, Herbert de. A zeropéia. São Paulo: Moderna, 1993. VAREJÃO, Rosário. Cantando e contando histórias. Vitória-ES: PMV/SEME, 2005.


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