Revista APAVT nº 38

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Caros colegas, APAVT NA BTL Voltámos a estar na BTL, naquele que foi o maior stand privado da feira. Sem dúvida algo com que no devemos alegrar. A distribuição é uma peça fundamental da cadeia de valor do turismo, uma presença muito forte na feira do turismo português deverá pois ser um facto normal. Contudo, não devemos esquecer que os agentes de viagens portugueses construíram esta normalidade em apenas três anos! - Afinal, data de 2011 a primeira presença da APAVT na BTL, enquanto stand não institucional. A feira mantém problemas por resolver, talvez o maior de todos um programa de hosted buyers que tarda em afirmar-se e a credibilizar-se. Só haverá um caminho razoável, que simplesmente nos deve ser exigido a todos - tentarmos, integrando todos e não excluindo ninguém, melhorar. Contem connosco! ECTAA NOS AÇORES Já em maio, a ECTAA, confederação europeia das associações das agências de viagens e operadores turísticos, voltou a reunir em Portugal. Depois do Porto, onde havia decorrido uma reunião o ano passado, foi a vez dos Açores, através da cidade de Ponta Delgada. Foi sem duvida mais uma boa oportunidade para os líderes da distribuição europeia tomarem contacto com este arquipélago, tão extraordinário quanto ainda desconhecido. Para a APAVT, foi mais uma oportunidade de afirmação política, nacional e internacional. No final, fizemos o nosso dever junto dos Açores, destino preferido da ECTAA ao longo de 2014, e voltámos a afirmar a nossa política de inserção tão activa quanto possível no âmbito europeu. No mundo actual, raramente se intervém em qualquer processo importante sem se intervir à escala internacional. Cientes disso, será com redobrado empenhamento, agora assumindo uma das vice-presidências da organização e integrando o comité estratégico, que acompanharemos nos próximos tempos REVISTA APAVT · Nº38 · 2014

vários dossiers importantes, à cabeça dos quais, sem dúvida, o longo processo pelo qual a IATA insiste em tentar agravar sucessivamente um desequilíbrio já hoje insuportável, entre prazos de pagamento e garantias exigidas. VEM AÍ A DRV !!! Depois de um processo que durou três anos, em que tivemos oportunidade de sonhar, de trabalhar num complexo dossier e de disputar uma eleição, eis que temos neste final de semestre, a saborosa novidade: A DRV reunirá o seu congresso nacional em Lisboa, em Novembro de 2015! Um longo trabalho nos separa desta data, trabalho a que teremos que nos dedicar para estarmos à altura das responsabilidades, que são muitas. Claro que, para a APAVT, ser a primeira associação de agências de viagens no mundo que lidera um processo destes, constitui uma alegria imensa e vem de encontro a uma postura que norteou todo o nosso mandato, a de colaborarmos activamente no esforço de desenvolvimento das exportações, tão essencial à mudança de paradigma macroeconómico português. Mas, festejada a decisão, festejar o sucesso das nossas convicções revela-se um óptimo meio de as fortalecer e consolidar, sabemos bem o que nos deve importar, a partir de agora -- Consolidar um esforço conjunto de todo o ambiente turístico português, sem o qual não teríamos ganho este processo e, muito mais importante, sem o qual não teremos êxito na execução de tão gigantesca tarefa. Agentes de Viagens, Tutela, Turismo de Portugal, Turismo de Lisboa, regiões turísticas de todo o País, hoteleiros, este é um processo de todos os stakeholders do turismo português.

Pedro Costa Ferreira, Presidente da Direcção da APAVT

Depois de um processo que durou três anos, em que tivemos oportunidade de sonhar, de trabalhar num complexo dossier e de disputar uma eleição, eis que temos neste final de semestre, a saborosa novidade: A DRV reunirá o seu congresso nacional em Lisboa, em Novembro de 2015!

É pois tempo de metermos mãos à obra. Todos juntos

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Nº 38 - 2014 - WWW.APAVTNET.PT

CAPA

Jürgen Büchy (DRV):

"O alemão comum não sabe muito acerca de Portugal" Presidente da Direcção: Pedro Costa Ferreira Conselho Editorial: Pedro Costa Ferreira, João Welsh, Rui Colmonero, Paulo Brehm REVISTA APAVT Director Editorial: Paulo Brehm brehm@net.novis.pt

Apesar do crescimento que se verificou em 2013, Portugal tem uma quota de mercado na Alemanha que não chega a 1%. Os alemães não conhecem o País, que tem muito para lhes oferecer, e é essencial reforçar a promoção junto dos canais tradicionais, que dominam as vendas de viagens naquele que é o segundo mais importante mercado para o nosso País. Em entrevista à REVISTA APAVT, o presidente cessante da associação de agentes de viagens alemães, Jürgen Büchy, deixa algumas ideias e conselhos. Pág. 28 ○

Publicidade: Helena Dias revista.apavt@net.novis.pt 21 3142256 Impressão e Acabamento: MX3-Artes Gráficas, Lda. Rua Alto do Sintra - Sintra Comercial Park Armazem 16 Fracção Q 2635-446 Rio de Mouro Tiragem: 3.000 exemplares Distribuição: APAVT

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Açores acolheram líderes da distribuição turística europeia Cerca de seis dezenas de líderes da distribuição turística europeia estiveram de 4 a 7 de junho em Ponta Delgada, para a 109ª reunião bianual da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA), organização de cúpula deste setor na Europa. ○

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Os direitos dos passageiros de transporte aéreo O uso do avião como meio frequente de transporte, seja a título de lazer seja a título profissional, tem aumentado nos últimos anos, tendo sido, aliás, reforçado com o aparecimento das companhias aéreas Low Cost. Veja aqui quais os direitos que assistem aos passageiros. ○

MENSAGEM DO PRESIDENTE ○

EDITORIAL ○

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Com uma área total de 756 m2 e 53 empresas expositoras, o stand APAVT/ TRAVELPORT constituiu o maior espaço privado da BTL 2014, tendo mais que duplicada a área ocupada no ano transato. Para memória futura, deixamos aqui o registo fotográfico desta iniciativa.

Reg. no ICS como nº 122699

Nota do Editor: Os artigos de opinião são da responsabilidade exclusiva dos seus autores.

APAVT e TRAVELPORT: O maior stand privado da BTL 2014

Propriedade: APAVT-Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo Rua Duque de Palmela, 2-1º Dtº 1250-098 Lisboa Tel. 21 3553010 / Fax. 21 3145080 apavt@apavtnet.pt www.apavtnet.pt

Quase um milhar de agentes de viagens e operadores turísticos alemães vão reunir-se em Portugal no próximo ano para o congresso anual da DRV-Deutscher ReiseVerband, o principal fórum de profissionais da distribuição daquele que é um dos maiores mercados emissores de turistas para o nosso País. A decisão, tomada na passada semana, decorre da candidatura apresentada em Março pela APAVT-Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.

Colaborações: Sebastião Boavida, Silvério do Canto (Agência PressTur), Pedro Seabra

Edição Gráfica e Layout: Pedro António e Maria Duarte

Congresso da DRV em 2015 realiza-se em Portugal

Redacção: Guilherme Pereira da Silva Tel. 21 3142256 / Fax. 21 3525157 revista.apavt@net.novis.pt

Fotografia: Rafael G. Antunes, Arquivos APAVT, Turismo dos Açores e arquivo Travelport, Anabela Mourato, Funchal Daily Photo

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ESTATÍSTICA ○

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NOTÍCIAS ○

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editorial

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Paulo Brehm

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ute Nachrichten! A aprovação da candidatura que a APAVT apresentou à DRV para que Portugal, e concretamente Lisboa, fosse o destino anfitrião do congresso dos agentes de viagens alemães em 2015 é, de facto, uma excelente notícia. Como explica o presidente na sua mensagem inicial, foi um processo moroso, complexo, em concorrência, e só mesmo com o empenho de todos os players da indústria turística portuguesa se torna possível. Façamos, assim, votos de que este seja um processo que se torne exemplo para tantas outras oportunidades que por aí pululam. Nesta edição damos conta da notícia, que desenvolveremos na próxima, e publicamos uma breve entrevista, realizada ainda antes de se conhecer a decisão, ao presidente cessante da Deutscher ReiseVerband, Jürgen Büchy, que foi o homem que liderou, pela parte germânica, todo este projeto. Büchy acaba de deixar a presidência da DRV, mas o seu sucessor, Norbert Fiebig, veio já a público transmitir que, de 18 a 22 de novembro do próximo ano, é em Lisboa que a indústria turística alemã se vai encontrar. Pese embora o enorme seu peso nas nossas exportações, o mundo e o setor, porém, não se esgotam na Alemanha. Foi neste contexto que teve lugar, em Ponta Delgada, a 109ª reunião bianual da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA), que reuniu cerca de 60 líderes da distribuição europeia. Tendo em conta, especialmente, que a maioria nunca tinha visitado esta joia da nossa coroa turística, foi uma ação, também ela lançada pela APAVT, e ao abrigo do projeto "Azores: ECTAA's Preferred Destination 2014", que serviu para promover na Europa este destino. Para memória futura, ficam nestas páginas algumas das fotos feitas durante o evento, tal como deixamos também

o registo fotográfico de um outro, mais nacional, mas que manifestou de forma idêntica a capacidade e a pujança com que a nossa associação tem vivido e trabalhado nestes tempos. Refiro-me à BTL, feira na qual, em conjunto com a Travelport, tivemos o maior stand privado e demos a possibilidade, a mais de meia centena de empresas, de aí se juntarem a preços simbólicos. Depois, um breve apontamento sobre a conferência de balanço do TOURISMLink, o projeto de construção de uma plataforma que visa conectar as PME's turísticas da Europa e cuja fase piloto terminou com pleno sucesso. Também espaço para os direitos dos passageiros de transporte aéreo, da autoria do consultor jurídico da APAVT, Rui Colmonero, um tema particularmente relevante quando esta forma de viajar está crescentemente democratizada. O checkout desta edição incide sobre uma unidade hoteleira do nosso "Alentejo: Destino Preferido da APAVT", o CS Hotel do Lago Montargil. Um tesouro de relaxe "escondido" numa paisagem privilegiada, à beira da albufeira da barragem que lhe dá o nome. Finalmente, a opinião do CEO da Viatecla, Pedro Seabra, no nosso habitual espaço da "Última Página".

Resta-me, assim, desejar como habitualmente, votos de Boas Leituras e Melhores Negócios.

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Análise Estatística

BSP Portugal "tropeça" em maio com 1ª queda de voos internacionais em 14 meses As vendas de voos internacionais, que têm sido o suporte do crescimento das vendas BSP das agências de viagens portuguesas, com aumentos mensais consecutivos há 14 meses, 'tropeçaram' em Maio e arrastaram uma queda do mercado, se bem que as vendas de voos domésticos tenham mantido crescimento, ainda que ligeiro. Os dados do BSP (do inglês para Billing and S e t t l e m e n t P l a n , s i s t e m a d a I ATA q u e contabiliza as compras de voos regulares pelas agências de viagens através dos GDS) a que o PressTUR teve acesso indicam que em Maio as vendas ascenderam a 81,5 milhões de euros, -1,9% ou menos 1,58 milhões que há um ano. Ainda assim, Maio deste ano foi o terceiro mês com o maior montante mensal de vendas desde inícios de 2011, depois de 83 milhões em Maio do ano passado e de 82,2 milhões em Julho. Relativamente ao passado recente, a "novidade" é que as vendas BSP caem exclusivamente pelo decréscimo das vendas de voos internacionais, que baixaram 2,3% ou 1,7 milhões, para 74,8 milhões,

"comendo" o aumento em 2,6% ou 166 mil euros das vendas de voos domésticos, para 6,63 milhões. Desde o início da crise em Portugal que as tendências se fixaram em aumentos das vendas de voos internacionais e queda dos domésticos. Desde inícios de 2012, as vendas de voos internacionais registaram quedas homólogas mensais em quatro ocasiões, em Abril e Setembro desse ano, respetivamente em 1,7% e em 5,9%, em Março de 2013, em 1,5%, e, agora, em Maio, em 2,3%. Nos voos domésticos, foi o inverso, pois só tiveram crescimentos homólogos mensais em Novembro e Dezembro de 2013, respetivamente em 5,1% e em 3,2%, e nos últimos três meses deste a no, com +10,4% em Março, +11,4% em Abril e, agora, +2,6% em Maio. Apesar dessa

evolução em Maio, os dados a que o PressTUR teve acesso mostram as vendas BSP das agências de viagens portuguesas estão nos cinco meses desde o início deste ano com um aumento em 13,9 milhões de euros relativamente ao período homólogo de 2013 e que a maior 'fatia' veio das vendas de voos internacionais, com mais 12,8 milhões. As agências de viagens portuguesas, de acordo com esses dados, somaram 367,2 milhões de euros vendas BSP de Janeiro a Maio, inclusive, em alta de 3,9%, com +3,9% em voos internacionais, para 338 milhões, e +3,9% em voos domésticos, para 29,2 milhões.

TAP soma mais 263,4 mil passageiros em Lisboa Aumento é 11 vezes maior que o da easyJet A TAP é, no final dos primeiros cinco meses deste ano, a companhia que já operava no período homólogo de 2013 que mais contribui para o crescimento do número de passageiros no Aeroporto de Lisboa, com mais 263,4 mil, um aumento 11 vezes maior do que a easyJet, segunda maior companhia na Portela. O início da operação da Ryanair em Lisboa, que soma 284,6 mil passageiros, é a operação que "acrescenta" mais passageiros ao aeroporto da capital portuguesa, mas depois o maior contributo é o da TAP, cujo aumento equivale a 92,5% do total de tráfego da low cost. A TAP, de acordo com dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso, somou 3,775 milhões de passageiros nos cinco meses até Maio, 5,2 vezes mais que a segunda maior companhia, a easyJet, com 723,8 mil, e 13,2 vezes mais que a nº 3, a Ryanair. Aliás, depois da companhia portuguesa, entre as que já operavam nos primeiros cinco meses de 2013, as que tiveram maiores aumentos do número de passageiros são as low cost dos grupos Air France - KLM, a Transavia.com (+39,5% ou mais quase 37 mil, para 130,4 mil), e IAG, a Vueling (+29,6% ou mais 32,7 mil, para 143,2 mil), seguindo-se, então, a easyJet, com +3,4% ou mais 23,8 mil, para 723,8 mil. Entre as companhias "tradicionais", depois da TAP a que tem o maior aumento de passageiros é a Emirates, com mais 19,1 mil (+29,8%, para 6

83,3 mil), a Iberia, que está a recuperar de quedas de tráfego nos anos anteriores, com mais cerca de 14,2 mil (+11,9%, para 133,8 mil), a Turkish Airlines, com mais cerca de oito mil (+19,5%, para 49,1 mil), e a Royal Air Maroc, com mais cerca de sete mil (+33,5%, para 28 mil). Para o crescimento do Aeroporto tiveram ainda impacto significativo, além do início dos voos da Ryanair, também o desenvolvimento de operações que no período homólogo de 2013 tinham pouca relevância, o que lhes dá aumentos acima de 200% este ano, como sejam a low cost Norwegian, com 19,7 mil passageiros, a US Airways, com 17,2 mil, a White, com 9,3 mil, e a Luxair, com 9,8 mil. Entre as companhias que tiveram quedas de tráfego, a SATA Internacional é a que tem o maior decréscimo, em 14,2 mil (-10,1%, para 126,3 mil), seguida da Swiss, com menos 12,1 mil (-18,5%, para 53,6 mil), da Aigle Azur, com menos 10,6 mil (-19,5%, para 44 mil), British Airways, com menos nove mil (-8,2%, para 101 mil, Ukraine, com menos 3,8 mil (-58,5%, para 2,7 mil), TACV, com menos 3,6 mil (-11,5%, para 27,7 mil), e United Airlines, com menos 3,2 mil (8,7%, para 34,1 mil). O Top10 das companhias no Aeroporto de Lisboa nos primeiros cinco meses deste ano tem como principal novidade a entrada da Ryanair para nº 3 e as subidas das também low cost

Vueling e Transavia.com a 5ª e 6ª maiores, respetivamente. Depois da TAP, com 3,775 milhões de passageiros, vêm a easyJet, com 723,8 mil, a Ryanair, com 284,6 mil, a Lufthansa, com 203,6 mil, a Vueling, com 143,3 mil, a Transavia.com, com 130,4 mil, a Iberia, com 133,8 mil, a Air France, com 143,9 mil, a SATA Internacional, com 126,3 mil, e a British Airways, com 101 mil. A Emirates é a líder das companhias não europeias, com 83,3 mil, seguindo-se a TAAG, com 77,3 mil, a US Airways, com 17,2 mil, e a United, com 34,1 mil. No mês de Maio, a TAP liderou com 855,6 mil passageiros, +4,8% ou mais cerca de 39,2 mil que há um ano, seguida da easyJet, com 164,6 mil (+0,5% ou mais cerca de 820), Ryanair, com 92,1 mil, Lufthansa, com 55 mil (-1,7% ou menos cerca de 950), Vueling, com 42,8 mil (+47,2% ou mais 13,7 mil), Iberia, com 34,5 mil (+12,7% ou mais 3,9 mil), Air France, com 22,7 mil (-1,5% ou menos cerca de 500), SATA Internacional, com 31,4 mil (-7,7% ou menos cerca de 2,6 mil), e British Airways, com 22,4 mil (-2,4% ou menos cerca de 550). O Aeroporto de Lisboa teve em Maio 1,591 milhões de passageiros, em alta de 12,1% ou 171,7 mil, com os maiores contributos a virem da 'entrada' da Ryanair, com 92,1 mil passageiros no mês, e dos aumentos da TAP, em 39,2 mil, e da Vueling, em 13,7 mil. REVISTA APAVT · Nº38 · 2014


Análise Estatística

Aeroporto de Lisboa cresce 11,6% até Maio com mais 15,7% em voos de/para outros países da UE O Aeroporto de Lisboa somou 6,55 milhões de passageiros nos primeiros cinco meses deste ano, em alta de 11,6% ou cerca de 681 mil, cuja maior fatia veio das ligações com outros países da União Europeia, que, com um aumento em 15,7% ou cerca de 547 mil, para 4,03 milhões, voltaram a significar mais de 60% do total da Portela. Dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso mostram que o movimento de passageiros de voos internacionais tem um aumento de Janeiro a Maio em 12,3% ou cerca de 634 mil, para 5,789 milhões, e o doméstico acentua a recuperação, tendo um aumento em 7,3% ou cerca de 51,5 mil, para 757,4 mil. No que respeita ao crescimento do movimento de passageiros voos internacionais, o maior impulso é das ligações com outros países da União Europeia, e, seguidamente, dos intercontinentais, que têm um aumento em 7,6% ou cerca de 92 mil, para 1,299 milhões, enquanto nas ligações com países europeus que não integram a UE há uma quebra ligeira, em 1,6% ou cerca de 7,4 mil, para 459,6 mil. O maior contributo para o aumento do movimento de passageiros de voos intercontinentais é das ligações com África, com um aumento em 7,5% ou cerca de 31,2 mil, para 447,3 mil, e, depois, América do Norte, com +16,1% ou mais 22,2 mil, para 160,2 mil, América

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do Sul (Brasil), com +16,1% ou mais 22,2 mil, para 160,2 mil, e Médio Oriente (Dubai), com +31% ou mais quase 20 mil, para 84,2 mil. No mês de Maio, em que o Aeroporto de Lisboa teve um aumento do número de passageiros em 12,1% ou quase 172 mil, para 1,591 milhões, o aumento em voos internacionais foi de 13,5% ou cerca de 168 mil, para 1,416 milhões, e em domésticos o crescimento ficou em 2,2% ou cerca de 3,7 mil, para 174,8 mil. Em internacionais sobressaíram as ligações com outros países da União Europeia, com um aumento em 16,4% ou quase 144 mil, para 1,019 milhões, enquanto nos voos de e para outros países europeus não integrantes da UE o aumento foi de 1,8% ou cerca de dois mil, para 113,8 mil. Em voos intercontinentais o Aeroporto de Lisboa teve em Maio 283 mil embarques e desembarques, +8,5% ou mais cerca de 22 mil que em Maio de 2013, com aumentos de 55,8% ou cerca de 7,4 mil nas ligações com o Médio Oriente (Dubai), para 20,7 mil, 8,2% ou quase sete mil nas ligações com África, para 91,9 mil, +13,8% ou mais cerca de 5,4 mil nas ligações com a América do Norte, para 44,9 mil, e +1,9% ou mais cerca de 2,2 mil nas ligações com a América do Sul (Brasil), para 121,6 mil. França é, tanto em Maio como nos primeiros cinco meses deste ano, a primeira origem/ destino de passageiros e com aumentos acima

de 20% nos dois períodos, de 22,7% em Maio, para 229,1 mil, e de 22,2% nos cinco meses, para 868,9 mil. Depois vem o tráfego doméstico, que em Maio representou 11% do total de passageiros e nos cinco meses representa 11,6%, e seguem-se Espanha e Reino Unido. Os voos de e para Espanha, tiveram um aumento de passageiros em 6,2% ou perto de dez mil em Maio, mês em que Real Madrid e Atlético de Madrid disputaram em Lisboa a final da Champions, para 169 mil, e nos cinco meses desde o início de 2013 somam 713,1 mil, +4% que no período homólogo de 2013. Em voos de para o Reino Unido, o aumento relativo é o mais forte das principais origens/ destinos, com +30,2% ou mais cerca de 32 mil em Maio, para 152 mil, e +29,5% ou mais cerca de 143,5 mil nos cinco meses, para 630,2 mil. A 5ª origem/destino em Maio foi a Alemanha, com 148,3 mil passageiros, +10,3% ou mais cerca de 13,8 mil que há um ano, mas nos cinco meses desde o início de 2013 é o Brasil, com 582 mil, em alta de 2,9% ou 16,4 mil, à frente da Alemanha, com 571,4 mil (+11,4% ou mais cerca de 58,5 mil). Em aumento em valor absoluto nos primeiros cinco meses deste ano, os dados a que o PressTUR teve acesso indicam que depois de França (mais 157,8 mil) e Reino Unido (mais 143,5 mil) vem a Bélgica, com mais quase 79 mil (+53,5%, para 226,5 mil), seguindo-se a Alemanha (mais 58,5 mil), os domésticos (mais 51,5 mil), Luxemburgo, com mais 28,6 mil (+111,1%, para 54,3 mil), Espanha (mais 27,4 mil), Estados Unidos, com mais 22 mil (+18,5%, para 141,4 mil), Emirados Árabes Unidos, com mais 19,1 mil (+29,8%, para 83,3 mil), e Irlanda, com mais 17,8 mil (+43,5%, para 58,6 mil). No mês de Maio, o maior aumento em valor absoluto foi nas ligações com França, em cerca de 42,4 mil, seguindo-se o Reino Unido, com mais cerca de 35,2 mil, Bélgica, com mais cerca de 25,5 mil, Alemanha, com mais cerca de 13,8 mil, e Espanha, com mais cerca e 9,8 mil.

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Análise Estatística

Preços dos quartos da hotelaria de Lisboa sobem sem "impressionar" A hotelaria de Lisboa teve em Abril aumentos a dois dígitos da RevPAR, indicador que pondera o preço médio de quartos pela ocupação, mas sem atingir os níveis pré-crise 2007/2008, apesar de 'recordes' de ocupação, porque os preços das diárias indicados pelo Observatório do Turismo de Lisboa continuaram "historicamente" baixos. Os preços médios em Abril deste ano foram 125,24 euros nos 5-estrelas, 65,61 euros nos 4-estrelas e 57,5 euros nos 3-estrelas, que face ao mês homólogo de 2013 têm aumentos, respetivamente, em 4,1% ou 4,9 euros, em 5,7% ou 3,5 euros e em 11,8% ou 6,1 euros. Porém, em Abril de 2013 a hotelaria de 4 e 3-estrelas de Lisboa tinha atingido os menores preços médios das diárias desde 2007, respetivamente com 62,07 euros e 51,45 euros, e nos 5-estrels, com 120,35 euros apenas tinha ficado melhor que em 2010 e 2011, em que tinha ficado na cada dos 118 euros. Assim, embora melhor que em 2013 os preços médios em Abril ainda ficaram abaixo do mês homólogo de 2008 em 21,1% nos 5-estrelas, em 16,9% nos 4-estrelas e em 2,3% nos 3-estrelas.

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Em RevPAR, indicador mais utilizado para comparações na hotelaria, a hotelaria de Lisboa teve uma recuperação acentuada, atingido os melhores níveis desde 2008. Os 5-estrelas, com 86,22 euros, tiveram +20,2% ou mais 14,5 euros por quarto que no mês homólogo de 2013, os 4-estrelas, com 54,72 euros, tiveram +18,7% ou mais 8,6 euros, e os 3-estrelas, com 47,4 euros, tiveram +20,4% ou mais oito euros. Em relação ao melhor Abril dos últimos anos (2008 nos 5 e 4-estrelas e 2007 nos 3-estrelas), no entanto, os 5-estrelas ainda ficaram 11,1% ou 10,8 euros abaixo, os 4-estrelas ficaram a 8,6% ou 5,2 euros e os 3-estrelas, a 6,5% ou 3,3 euros. No conjunto do quadrimestre, as RevPAR também tiveram subidas significativas em relação ao período homólogo de 2013, com +8,4% ou mais 4,4 euros por quarto nos 5-estrelas, para 57,25 euros, +10,1% ou mais 3,5 euros nos 4-estrelas, para 38,04 euros, e +12,4% ou mais 3,3 euros nos 3-estrelas, para 30,01 euros, mas ficando ainda a grande distância do período homólogo de 2008. Face a esse ano, a RevPAR dos 5-estrelas ficou

19,7% ou 14 euros abaixo, nos 4-estrelas a queda é de 19,1% ou nove euros e nos 3-estrelas é de 20,2% ou 7,6 euros. Neste período em causa estão principalmente os preços médios das diárias, que foram de 115,9 euros nos 5-estrelas, 59,89 euros nos 4-estrelas e 47,52 euros nos 3-estrelas. Face ao primeiro quadrimestre de 2013 esses preços têm aumentos de 2,9% ou 3,3 euros nos 5estrelas, 1,6% ou um euro nos 4-estrelas e 4,1% ou 1,9 euros nos 3-estrelas, mas em relação ao 'ano de ouro' do turismo em Portugal, de 2008, os preços dos quartos ficaram abaixo em 18,1% ou 25,7 euros nos 5-estrelas, em 17% ou 12,2 euros nos 4estrelas e em 9,7% ou 52,6 euros nos 3-estrelas. Ainda assim, em RevPAR os 5-estrelas têm no primeiro quadrimestre uma subida em 16,9% ou 8,3 euros relativamente ao mínimo para este período, atingido em 2009, os 4-estrelas têm um aumento em 11,3% ou 3,9 euros face ao mínimo atingido em 2012 e os 3-estrelas têm +12,5% ou mais 3,3 euros face ao mínimo atingido em 2011.

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Análise Estatística

Hotéis 4 e 5-estrelas de Lisboa "batem" em Abril taxas de ocupação dos "idos" de 2007/2008 Os hotéis de topo de gama, de 4 e 5-estrelas, da cidade de Lisboa atingiram este ano as melhores taxas de ocupação para um mês de Abril desde pelo menos 2007/2008, período pré-crise mundial, superando em cerca de quatro pontos o melhor nível atingindo desde então, de acordo com os dados do Observatório do Turismo de Lisboa. Os "campeões" da ocupação no mês de Abril foram os hotéis 4-estrelas, que são a categoria com mais quartos na capital portuguesa, atingindo 83,4%, +3,9 pontos ou +4,9% que em Abril de 2007, que era até este ano o melhor nível para o quarto mês do ano. Os 5-estrelas, por sua vez, tiveram 68,85%, superando em quatro pontos ou 6,1% o nível de 2007, que era o melhor desde então. Relativamente a Abril de 2013, os 4-estrelas tiveram uma subida da ocupação em 9,1 pontos ou 12,3%, mas essa subida reflete o facto de este ano Abril ter sido o mês da Páscoa, que em 2013 foi em Março, o que aliás tinha levado a que no passado tivessem registado uma queda da ocupação face ao mês homólogo de 2012 em 1,3 pontos ou 1,7%. Situação idêntica passou-se com os 5-estrelas, que

estiveram acima de Abril de 2013 em 9,2 pontos ou 15,5%, mas há um ano tinham registado uma queda em 2,3 pontos ou 3,8%. Porém, se bem que o efeito Páscoa contou a favor da subida da ocupação este ano, a verdade é que também houve uma tendência de sentido inverso, pelo aumento da capacidade hoteleira. De acordo com os dados do Observatório, a sua amostra em Abril deste ano inclui 16 unidades de 5estrelas com um total de 3.617 quartos, mais um hotel e mais 599 quartos (+22,1% que há um ano). De 4-estrelas, a amostra inclui 46 hotéis com 7.027 quartos, mais nove unidades e mais 930 quartos que em Abril de 2013. Por outro lado, na medida em que o Observatório indica que a sua amostra em número de quartos tem uma representatividade de 83,9% nos 5estrelas e 80,6% nos 4-estrelas é possível estimar que a oferta de 5-estrelas se situa em cerca de 4,3 mil quartos e nos 4-estrelas em cerca de 8,7 mil, com aumentos na ordem dos 8% relativamente a 2013. E se se comparar com 2008, pré-crise mundial, até este ano a oferta de quartos aumenta cerca de 50% na categoria 5-estrelas e na ordem de 38% em 4-

estrelas. Neste período o aumento mais moderado é dos 3estrelas, em cerca de 11%, para aproximadamente 3,1 mil, os quais também tiveram mais de 80% dos quartos ocupados em Abril, 82,42%, acima do mês homólogo de 2013 em 5,9 pontos ou 7,7%, mas sem superarem o melhor nível desde 2007 para esse mês, atingido precisamente nesse ano, com 87,2%. Relativamente ao quadrimestre, primeiro período do ano em que já não há distorções por efeitos de calendário, segundo os dados do Observatório os 5-estrelas tiveram ocupados em média 49,39% do quartos, os 4-estrelas 63,52% e os 3-estrelas 63,15%. As três categorias estiveram acima do primeiro quadrimestre do ano passado, com +2,5 pontos ou +5,3% nos 5-estrelas, +4,9 pontos ou +8,4% nos 4-estrelas e +4,7 pontos ou +7,9% nos 3estrelas, mas ainda sem superarem os níveis do período pré-crise mundial. Assim, o melhor primeiro quadrimestre nos 5estrelas mantém-se o de 2008, com 50,3%, e nos 4 e 3-estrelas continua a ser o de 2007, respetivamente com 67,2% e 72,1%.

Turismo e transporte aéreo de passageiros fazem 32% do aumento das exportações portuguesas Quase um terço do aumento das exportações portugueses de bens e serviços no primeiro trimestre deste ano foi assegurado pelo turismo e pelo transporte aéreo de passageiros, apesar de terem sido os sectores mais afetados pelo efeito Páscoa mais tarde este ano. Os dados da Balança Corrente publicados hoje pelo Banco de Portugal mostram que turismo e transporte aéreo de passageiros aumentaram as exportações no trimestre em 155,4 milhões de euros, o que equivale a 32% do aumento das exportações portuguesas totais de bens e serviços (mais 486 milhões). O turismo, com mais 86,6 milhões que há um ano, foi responsável por 17,8% do aumento e o transporte aéreo de passageiros, com mais 68,8 milhões, foi responsável por 14,2%. Estes crescimentos, como mostram os dados do banco central, foram acompanhados por aumentos também dos saldos positivos, de 607 milhões de euros no caso do transporte aéreo de passageiros, em alta de 13,6% ou 72,7 milhões, e de 822,7 milhões no caso do turismo, com uma subida em 7,3% ou 55,8 milhões, o que significa que contribuíram para travar parcialmente a degradação do saldo da balança comercial, que passou de um excedente de 140 milhões no primeiro trimestre de 2013 para um défice de 306 milhões este ano, tendo uma quebra de 446 milhões. Sem turismo e sem transporte aéreo de passageiros, porém, a quebra atingiu 575 milhões (+28,8%), subindo de -1.161 milhões

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para -1.736 milhões. Aliás, de acordo com os dados do banco central, o saldo positivo da balança de Serviços portuguesa só aumentou em 0,3% ou quatro milhões de euros no primeiro trimestre pelo turismo e transporte aéreo de passageiros, cujo excedente aumentou 129 milhões (+9,9%). O turismo e o transporte aéreo de passageiros, que representaram 53,7% das exportações portuguesas de Serviços, mais 1,1 pontos que

no período homólogo de 2013, tiveram uma contribuição de 89,6% para o saldo positivo destas trocas comerciais com o estrangeiro, com 1.430 milhões de euros em 1.595 milhões, mais 7,85 pontos que há um ano. O saldo do turismo internacional representou 51,6% do excedente da balança de Serviços, mais 3,4 pontos que há um ano, e o transporte aéreo de passageiros 38,1%, com um aumento de 4,5 pontos.

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Análise Estatística

Portugal consegue 52º mês consecutivo de aumento dos gastos de turistas estrangeiros A "falta" da Páscoa em Março traduziu-se num acentuado abrandamento do crescimento das exportações portuguesas de turismo, mas ainda assim mantendo a tendência de crescimentos homólogos mensais iniciada há 52 meses, em Dezembro de 2009, de acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal. O banco central informou que em Março, que em 2013 foi o mês do "pico" das viagens da Páscoa, mas este ano, pois foi em Abril, os gastos de turistas estrangeiros em Portugal ascenderam a 569,4 milhões de euros, que é o maior montante de sempre para um terceiro mês do ano e é maior que Março de 2013 em 0,6% ou 3,5 milhões de euros. Mas o efeito 'falta' da Páscoa não deixou de se fazer sentir, pois Março deste ano foi o mês em que as receitas turísticas portuguesas tiveram o menor aumento nos 52 meses consecutivos de crescimento desde Dezembro de 2009. Já no conjunto do primeiro trimestre, com 1.563,2 milhões de euros de gastos de turistas estrangeiros,

Portugal tem um novo recorde para este período do ano, acima dos primeiros três meses de 2013 em 5,9% ou 86,6 milhões de euros. Relativamente a 2011, em Páscoa foi em data semelhante à deste ano

(a 24 de Abril), as receitas turísticas portuguesas têm um aumento no trimestre em 21,9% ou 280,4 milhões de euros, com o aumento em Março a situar-se em 15,8% ou 77,7 milhões de euros.

...e portugueses até aumentaram mais gastos turísticos no estrangeiro Tal como os gastos de turistas estrangeiros em Portugal, também os gastos dos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro mantiveram crescimento em Março, apesar da 'falta' da Páscoa, e até o fizeram em montante superior, o que acarretou uma descida do saldo da balança turística portuguesa em 0,9%, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal. Tal como já tinha acontecido em Janeiro e em Fevereiro, os gastos de turistas portugueses alcançaram um novo recorde para o mês de Março, com 275,6 milhões de euros, acima do mês homólogo de 2013 em 2,2% ou seis milhões de euros. Desta forma, como o aumento dos gastos de turistas estrangeiros em Portugal foi de 0,6% ou 3,5 milhões, o saldo favorável a Portugal baixou 0,9% ou 2,5 milhões. Ainda assim, no conjunto do primeiro trimestre o excedente da balança turística portuguesa tem um aumento em 7,3% ou 55,8 milhões de euros, para 822,7 milhões, apesar de os gastos turísticos dos portugueses terem mantido crescimento. Neste período, enquanto os gastos de turistas estrangeiros em Portugal subiram 5,9% ou 86,6 milhões, para 1.563,2 milhões, os gastos dos turistas portugueses em viagens e turismo no estrangeiro subiram 4,3% ou 30,7 milhões. Esta subida está em linha com o aumento que se tem verificado nas vendas de voos internacionais avaliadas pelo BSP, que de acordo com os dados a 10

que o PressTUR teve acesso subiram 5,5% nos primeiros três meses deste ano. As fontes do PressTUR indicam que essa subida é resultado principalmente do incremento do

corporate (viagens profissionais e de negócios das empresas) que, aliás, é o segmento com mais peso no BSP, sistema da IATA que contabiliza as reservas de voos pelas agências de viagens acreditadas.

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Análise Estatística

Maio "atrasa" recuperação de cruzeiros no Porto do Funchal O movimento de passageiros de cruzeiros no Porto do Funchal teve em Maio uma quebra de 37,3% ou 10.676, com a qual 'atrasou' a recuperação da queda registada no período homólogo do ano passado, em 22,9% ou 68,7 mil passageiros face ao ano recorde de 2012, de acordo com dados da APRAM. Depois do primeiro quadrimestre o Porto do Funchal ter registado um aumento de passageiros de cruzeiro em 6,5% ou 13.137 face ao período homólogo de 2013 e ter ficado abaixo do primeiro quadrimestre de 2012 em 64.253 (-22,9%), com o recuo em Maio, no conjunto dos primeiros cinco meses deste ano, o aumento face ao período homólogo de 2013 recuou para 1,1% ou 2.461 e a queda em relação a 2012 ampliou-se para 66.268 (-22%). No mês de Maio, de acordo com a informação estatística da APRAM, o Porto do Funchal teve 11 escalas de navios de cruzeiros, menos seis que no mês homólogo de 2013, e 17.935 passageiros, em queda de 37,3% ou 10.676. No conjunto dos primeiros cinco meses, o Porto do Funchal tem 142 escalas, menos uma que há um ano, e 234.361 passageiros,

+1,1% ou mais 2.461 que nos primeiros cinco meses de 2013. O total de passageiros compreende 233.081 em trânsito, +1,7% ou mais 3.958, e 1.281 embarques e desembarques, em queda de 53,9% ou 1.497. Um comunicado publicado pela APRAM, porém, embora confirmando o total de 142 escalas e 234.361 passageiros, diz que "o movimento de passageiros de Janeiro a Maio no Porto do Funchal registou um acréscimo de 15%, comparativamente ao período homólogo do ano anterior". O comunicado avança também que "os alemães continuam a ser os que mais visitam a Madeira", referindo que foram 104.436 nos primeiros cinco meses deste ano, e que se seguiram os britânicos, com 63.907, os italianos, com 10.236, os norte-americanos,

com 8.591, e os franceses, com 7.118. O comunicado acrescenta que o navio Europa foi o primeiro da 'época baixa' no Porto do Funchal e avança que até ao final deste mês estão previstos mais três navios. "Em Julho, estão previstas duas escalas e em Agosto, seis", diz ainda o comunicado que para os últimos quatro meses do ano são esperadas 145 escalas de navios de cruzeiro, "sendo os meses de Novembro e Dezembro os mais movimentados com 49 e 50 escalas, respetivamente". O comunicado da APRAM assinala ainda que em Maio o Porto Santo recebeu um navio de cruzeiros, "o único até agora neste ano, que levou 211 passageiros àquela ilha".

Cruzeiros em Lisboa estão "na vazante" com quebra de passageiros a atingir 34,3% O Porto de Lisboa, que há duas semanas celebrou a receção em simultâneo das três 'rainhas' da Cunard, teve um primeiro quadrimestre do ano de baixa acentuada do movimento de cruzeiros, com quebras de todas as principais nacionalidades de "cruzeiristas" à exceção de italianos e portugueses que levaram a que registasse o início de ano mais fraco desde 2010, de acordo com os dados da APL. Desde o início do ano até ao final de Abril, o Porto de Lisboa teve 67 escalas e 89.751 passageiros, menos 25 escalas (-27,2%) e menos 46.810 passageiros (-34,3%) que em 2013, que tinha sido o seu melhor primeiro quadrimestre (92 escalas e 136.561 passageiros), designadamente pelo mês de Abril, em que tivera 54 escalas e 73.975 passageiros. Este ano, com 41 escalas e 52.642 passageiro, Abril foi um mês com quebras de 24,1% em escalas (menos 13) e 28,8% em passageiros (menos 21.333). Para a quebra em Abril concorreram simultaneamente decréscimos de passageiros em trânsito, com -26,7% ou menos 17.181, e em turnaround, com 43,6% ou menos 4.152. Por nacionalidades, os dados da APL mostram que a quebra deve-se aos decréscimos de residentes no Reino Unido, REVISTA APAVT · Nº38 · 2014

com -57,2% ou menos 19.151, para 14.301, nos Estados Unidos, com -63,6% ou menos 9.061, para 5.156, e na Holanda, com 88,9% ou menos 1.142, para 142. A compensar parcialmente estas quebras estiveram principalmente os residentes em Itália, que foram a primeira nacionalidade do mês, com 14.374, +68% ou mais 5.820

que no mês homólogo de 2013. Em alta estiveram também os residentes na Alemanha, com +26,3% ou mais 2.290, para 10.993, no Brasil, com + 6 3 2 , 3 % o u m a i s 6 0 7, p a r a 7 0 3 , Portugal, com +96,9% ou mais 471, para 957, e Espanha, com +249,7% ou mais 392, para 549.

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Notícias

Candidatura da APAVT venceu!

Congresso da DRV em 2015 realiza-se em Portugal Quase um milhar de agentes de viagens e operadores turísticos alemães vão reunir-se em Portugal no próximo ano para o congresso anual da DRV-Deutscher ReiseVerband, o principal fórum de profissionais da distribuição daquele que é um dos maiores mercados emissores de turistas para o nosso País. A decisão, tomada na passada semana, decorre da candidatura apresentada em Março pela APAVTAssociação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. Agendado para novembro de 2015, este congresso vai-se realizar em Lisboa, embora estejam também previstas ações e visitas a outras regiões do País, o que proporcionará a estes profissionais um melhor conhecimento da nossa oferta turística e, assim, potenciar as vendas do destino Portugal na Alemanha. "Votámos unanimemente realizar o congresso da DRV 2015 em Lisboa, Portugal!" afirmou o presidente cessante da associação alemã de agências de viagens, Jürgen Büchy, em mensagem dirigida ao presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, na qual dá os parabéns "por colocarem um tremendo esforço numa candidatura muito impressionante. Muito obrigado pelo convite e pela proposta muito atrativa que reuniram.

Estou certo que os nossos membros vão ter uma excelente experiência e uma impressão muito convincente do profissionalismo e hospitalidade portuguesas". Por seu lado, o recém-eleito presidente da DRV, Norbert Fiebig, acrescenta que esta é uma vitória "não só de Lisboa, mas também de toda a indústria do turismo em Portugal, que conta com o apoio do Secretário de Estado do Turismo e do Governo, que têm defendido a realização de eventos-chave da indústria, com altíssimo nível de compromisso". Para Pedro Costa Ferreira, esta candidatura, que é a primeira da história da DRV que é oriunda de uma associação congénere, resulta de um esforço conjunto da indústria turística portuguesa que

"responde ao desafio de cooperação que havíamos lançado no nosso congresso de Coimbra e claramente demonstra que juntos somos mais fortes". Os agentes de viagens portugueses congregados na APAVT, a Associação de Turismo de Lisboa (ATL), o Turismo de Portugal, ip, a TAP Portugal, a associação Feel Portugal, os hotéis Sana, Dom Pedro, Pestana, Tivoli, Corinthia, Heritage, Vila Galé, CS e Mundial, bem como as Agências Regionais de Promoção Turística dos Açores, Madeira, Centro e Algarve, e ainda a Câmara de Comércio e Indústria LusoAlemã, são os principais parceiros desta candidatura. "Todas estas entidades participam nesta iniciativa, que será uma oportunidade única de promoção de Portugal junto do mercado alemão, que é um dos que mais recorre aos agentes de viagens para a marcação das suas férias e deslocações. Sem este esforço conjunto, de todos nós, agentes turísticos, incluindo a secretaria de Estado de Turismo, simplesmente não seria possível levar a cabo um evento tão exigente quanto este", sublinha Costa Ferreira. No próximo ano, terão decorrido 28 anos desde que a única reunião da DRV em Portugal se realizou.

UM PROCESSO EXIGENTE A primeira abordagem à congénere alemã com vista à candidatura agora aprovada remonta a finais de 2012. Desde então, decorreram diversos contatos e reuniões que permitiram consensualizar as condições mínimas exigidas a Portugal para acolher 12

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este congresso e, posteriormente, deu-se início ao processo de reunir, no nosso País, os apoios necessários para que a candidatura ganhasse a sua forma final. J á este ano deco r r e u u m a vi si t a de inspeção prévia, que integrou o então presidente da DRV, Jürgen Büchy, bem como a responsável pela organização dos congressos da associação alemã, Andrea Fröbel, que avaliaram positivamente a oferta da capital e alguns dos hotéis e locais que estavam na lista preliminar da proposta da APAVT. Na ocasião, Jürgen Büchy foi também o orador convidado de um almoço promovido pela Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo e que reuniu associados e convidados de diversas entidades públicas e privadas, durante o qual o dirigente alemão abordou diversas questões relacionadas com a venda do destino Portugal na Alemanha. Foi neste almoço que o presidente da APAVT revelou publicamente, pela primeira vez, a candidatura que a associação estava a preparar e que, submetida em Junho à direção da DRV, viria a alcançar pleno sucesso. REVISTA APAVT · Nº38 · 2014

PRIMEIRAS AÇÕES JÁ ESTE ANO O congresso da DRV 2015 começa a ser promovido já este ano. De facto, está já previsto que um grupo de cerca de vinte jornalistas alemães visite o nosso País no âmbito desta iniciativa, para a primeira reportagem sobre o destino anfitrião em 2015. Em novembro, no congresso dos agentes de viagens alemães em Abu Dhabi, Lisboa irá também apresentar-se como a cidade anfitriã do próximo ano, através de uma delegação da APAVT e do Turismo de Lisboa.

MERCADO ALEMÃO Segundo a agência de notícias PressTur, dados publicados pelo jornal especializado alemão "FVW" indicam que 2013 foi o 4º ano consecutivo de aumento das vendas das agências de viagens alemãs, ainda que apenas em 0,5%, mas "mantendo a sua posição de canal de vendas dominante em pacotes turísticos", com 12,9 mil milhões de euros, em alta de 2,5%. O "FVW" avançou ainda que as vendas das nove maiores redes atingiram no ano passado 13,3 mil milhões de euros, em alta de 1,8%, referindo que as maiores são a

DER Touristik, que tem 2.058 balcões, com 4,3 mil milhões (+1,2%), seguindo-se a TUI, que com 1.315 balcões realizou 3,2 mil milhões (+3%). Em Portugal, a Alemanha é o segundo maior emissor internacional para a hotelaria, tendo sido a origem de 13,9% das dormidas de estrangeiros em 2013, com 4,092 milhões, e 16,1% no primeiro quadrimestre deste ano, com 1,61 milhões, +7,2% ou mais 78,8 mil que nos primeiros quatro meses de 2013. Em receitas turísticas (gastos de turistas estrangeiros contabilizados pelo Banco de Portugal), a Alemanha é tradicionalmente o 4º emissor, tendo atingido em 2013 o recorde anual de 961,4 milhões de euros, +10,3% ou mais 89,8 milhões que em 2012. Nos primeiros quatro meses deste ano, os gastos de turistas alemães em Portugal elevam-se a 248,3 milhões de euros, tendo um aumento em 6,7% ou 15,6 milhões. De acordo com os dados da OMT, a Alemanha manteve-se em 2013 o terceiro país cujos residentes mais despendem em turismo no estrangeiro, com 64,7 mil milhões de euros em 2013, +2,3% que no ano de 2012. 13


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Projecto do TOURISMlink debatido em Bruxelas Diversos líderes da indústria turística europeia reuniram-se este mês, em Bruxelas, para discutir os desafios do desenvolvimento do Turismo Europeu e a forma como o TOURISMLink poderá constituir uma resposta. O TOURISMlink é uma plataforma paneuropeia especialmente vocacionada para que as PME's do setor, desde Agências de Viagens e Operadores Turísticos a Hotéis e Restaurantes, possam conectar-se e partilhar informação. Apoiado pela Comissão Europeia, este projecto, que foi apresentado pela primeira vez em Portugal no congresso da APAVT nos Açores e posteriormente em reuniões com associados, completou a fase piloto e entrará agora no mercado. A conferência de revisão organizada em Bruxelas no final de junho saldou-se por um sucesso, tendo nela participado diversos líderes da indústria do turismo europeia, o que possibilitou um debate enriquecedor sobre o seu futuro. O objetivo da conferência, na qual a APAVT esteve representada, foi o de rever o projeto piloto do TOURISMLink, identificar os principais desafios da indústria de turismo europeia e discutir de que fo r ma e st a i n i c i a t i va po de r á contribuir para possíveis soluções. Foram apresentadas várias sugestões sobre a forma como a plataforma será gerida e financiada a partir de agora. Entre os oradores convidados para esta conferência contavam-se representantes da Comissão Europeia, da Amadeus, Amadeus, Micr osoft, Tool isse, TripAdvisor e Deutsche B ahn. Pedro Seabra, CEO da portuguesa Viatecla, foi um dos oradores presentes. Também os principais parceiros do projeto, a ECTAA e a HOTREC, estiveram fortemente representadas. Eduardo Santander, da European Travel Commission (ETC), e M á x i m o B u c h To r ra l va , o m i n i s t ro valenciano da Economia, indústria, emprego e Turismo, tomaram igualmente 14

parte nas discussões. Os profissionais de turismo referiram que a indústria está perigosamente fragmentada e que esta circunstância, a par de uma crescente monopolização do setor das viagens, é um tema que tem de ser endereçado com urgência. Neste contexto, todos os oradores concordaram que a plataforma TOURISMlink poderá constituir uma solução, criando standards para as empresas de ICT (Information and Communication Te c h n o l o g y ) que desenvolvem soluções para o Turismo e permitindo desenvolver a presença das PME's no mercado digital. "A interoperabilidade reduz o custo da ' di g i ta l i za ç ã o ' , a u men ta a competitividade e abre novos mercados", afirmou na ocasião o Professor Rodolfo Baggio, da Universidade de Bocconi. Por seu lado, o Secretário-Geral da ECTAA, Michel de Blust, disse que "a indústria e os destinos concordaram ambos na importância de uma linguagem tecnológica comum para se ultrapassar a fragmentação do mercado".

T OURISMLINK A VALIADO De uma forma geral, a perceção do TOURISMlink por todos quantos participaram no projecto piloto foi positiva. "Porque é que eu gosto do TOURISMLink?" questionou-se Massimo Baldinato, membro do gabinete do vicepresidente da Comissão Europeia Antonio Tajani, respondendo de seguida "Porque se trata de inovação, trata-se de digitalização, e destina-se às pequenas e médias empresas turísticas, a espinha dorsal da nossa indústria". Para os que estiveram envolvidos na fase

de testes do projecto referiram que o TOURISMlink não é simplesmente outra plataforma de reservas. "Não se trata de fazer uma segunda booking.com", disse François-Xavier Peers, o coordenador do projeto, acrescentando que "este modelo é uma federação de plataformas de distribuição". O 'hub' e modelo de linguagem significa que diversos e novos s o f tw a r es p o d er ã o s e r f ac ilme nte incorporados sem que as empresas tenham de fazer mudanças radicais ou caras. N o q u e d i z r es p ei to ao f uturo d o TOurismlink, foram levantadas questões relativas ao modelo financeiro que seja mais adequado ao projecto, de que forma é que o TOURISMLink poderá conectar-se com as cerca de dois milhões de empresas na Europa, e quem deverá liderar o projeto no futuro. Foram apresentadas diversas soluções para o sucesso do future desta plataforma, incluindo a c o n ti n u a ç ã o d o a p o i o d a Comis s ão Europeia no sentido de atrair mais privados e criar um modelo pago para o TOURISMlink. "A partir de hoje entramos na segunda fase do TOURISMlink", afirmou Kent Nyström, presidente da HOTREC, durante o seu discurso. "Tencionamos expandir a plataforma para outros países, torná-la verdadeiramente europeia, e acima de tudo sustentável. É uma fase desafiante, mas vamos colocar todos os nossos esforços para fazer desta nova fase um renovado sucesso". A conferência terminou com a assinatura de um memorando de entendimento entre o consórcio TOURISMlink e as autoridades que vão agora trabalhar juntas para garantir o seu future desenvolvimento, manutenção e promoção. REVISTA APAVT · Nº38 · 2014


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Destinos

Amadeus lança Mobile Messenger em Portugal O GDS Amadeus anunciou o lançamento no mercado português da solução "Amadeus Mobile Messenger", uma solução única que permite comunicar automaticamente e a qualquer momento com os viajantes afetados por crises e disrupções na sua viagem. O "Amadeus Mobile Messenger" é uma solução stand-alone e web based que permite aos agentes de viagens e TMC's receber alertas de disrupções, localizar os seus viajantes afetados num mapa e agir proactivamente ao comunicar via SMS, Mobile App ou email com o viajante. Adicionalmente, a solução permite delegar

noutros agentes as ações necessárias com vista ao acompanhamento do viajante. Com uma interface gráfica de utilizador sofisticada e rica, esta solução, que está também apta para os sistemas iOS e Android, suporta e automatiza os processos de comunicação das agências de viagens e empresas com os viajantes deslocados. Inicialmente criada para a AMEX pela Charter Solutions, para assistência proactiva e eficiente ao viajante em caso de disrupção na viagem, inclui um módulo de risco da Risk Line para criação de alertas personalizáveis. A demo da solução pode consultar-se em http://bit.ly/1jnly13

Tap já voa para seis dos 11 novos destinos A TAP começa, a 1 de Julho, a voar entre Lisboa e quatro novos destinos na Europa: Belgrado, Nantes, Oviedo e São Petersburgo. Além destes, a companhia iniciou também operações para a Colômbia e o Panamá, que se juntam a Manaus e Belém, cidades brasileiras para onde a companhia começou a voar no início de Junho. No total dos 11 novos destinos que a TAP anunciou para este verão, a TAP já voa assim para oito e vai ainda inaugurar no início de julho a operação para Gotemburgo (2 de Julho), Hannover (3 de Julho) e Talin (4 de Julho).

APAVT reúne Capítulo Aéreo O Capítulo Aéreo da APAVT, liderado conjuntamente por Pedro Costa Ferreira e pela vice-presidente Maria de Lurdes Diniz, reuniu com o objetivo de discutirem a aplicação das novas normativas de boas práticas no relacionamento com a TAP. À volta da mesa estiveram os representantes da larga maioria da produção nacional para a companhia aérea portuguesa.

Portugal e Espanha debatem estratégias comuns A APAVT e a Confederação Espanhola das Agências de Viagens (CEAV), presidida por Rafael Gallego Nadal, reuniram em Madrid para debater os desafios comuns aos dois países no âmbito do desenvolvimento do setor e do turismo de uma forma geral, que lhes permitam delinear uma estratégia ibérica junto de parceiros de negócio e nos foros internacionais. Esta reunião consubstanciou também o desejo de estreitamento das relações entre as duas organizações, estando já a ser agendada uma próxima, em Lisboa.

Delegação da Turquia recebida na APAVT O vice-Governador de Istambul, a Secretária-Geral do Governo de Istambul, a Diretora-Adjunta do Ministério da Cultura e Turismo e a Responsável das Relações Externas da TURSAB - Associação Turca das Agências de Viagens, visitaram a APAVT para promover um melhor conhecimento e cooperação entre os dois destinos.

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Destinos

Explorar os templos de Macau A grande maioria dos turistas em Macau procuram apenas visitar o Templo de A-Má, e se calhar mais um ou dois que encontram no seu circuito. No entanto, existem mais de 40 templos em Macau, muitos dos quais de grande antiguidade e interesse. Para facilitar a sua exploração, o Turismo de Macau publicou um mapa com um levantamento dos mesmos e uma breve introdução a cada um deles. Pode entender-se como ponto de partida para uma excursão etnográfica de estudo do ideário budista e taoista e dos costumes associados locais. Alguns destes costumes são representativos da Grande China, enquanto outros são tipicamente locais, tal como a Festividade do Dragão Embriagado que foi inscrito como património cultural imaterial em Macau e na República Popular da China, por ser tão especial. A tradição está ligada ao Templo de Sam Kai Vui Kun que se situa perto da antiga zona do Bazar Chinês, próximo do actual Mercado de São Domingos. Celebrase no 8º dia do 4º mês do calendário lunar chinês, que costuma ter lugar em Abril ou Maio de cada ano. Não é para corações fracos, porque os participantes devem ficar

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embriagados à medida em que o dragão avança, tendo de ser substituídos por novos elementos prontos a ingerir vinho de arroz até não poderem mais… Cada templo conta a sua história - do tempo em que foi erguido e do porquê da sua localização, das divindades às quais é dedicado e dos seus poderes, das festas associadas e da ocorrência de eventos importantes no seu perímetro. O templo

de Kun Iam, por exemplo, dedicado à Deusa da Misericórdia, é um dos mais antigos e ricos templos em Macau, datando um dos seus pavilhões do século XIII. Nele podemos encontrar uma rara representação de Marco Pólo entre as figuras dos 18 sábios magníficos. Possui jardins extensos com fontes e terraços, num dos quais se encontra a mesa de pedra original onde foi assinado o primeiro tratado comercial sino-americano, em 1844, pelo vice-rei de Cantão, Ki Jing, e pelo ministro norte-americano Caleb Cushing. Mas provavelmente o mais interessante para o turista ocidental é observar a vida diária num templo, o ir e vir das pessoas, a sua devoção, as consultas aos adivinhos e a queima de dinheiro de papel para os espíritos dos entes queridos defuntos. E quem se sentir esfomeado depois de visitar tantos templos e de ter inalado uma boa dose de incenso, pode sempre apanhar um táxi ao Templo do Buda das Quatro Faces no Mosteiro Pou Tai Un, na ilha da Taipa, e gozar uma excelente refeição no seu restaurante de comida vegetariana. Depois já será mais fácil explorar os templos da Taipa e da Coloane! 17


Associativismo

APAVT E TRAVELPORT:

O maior stand privado da BTL 2014 Com uma área total de 756 m2 e 53 empresas expositoras, o stand APAVT/TRAVELPORT constituiu o maior espaço privado da BTL 2014, tendo mais que duplicada a área ocupada no ano transato. Para memória futura, deixamos aqui o registo fotográfico desta iniciativa.

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ais do que duplicámos o espaço desde 2011 três vezes. Em 2012, a primeira ideia era um stand de 70 m2, e nesse mesmo ano acabou por ter 144 m2, ou seja, antes de nascer já tinha duplicado. No ano passado, tivemos cerca de 350m2, voltámos a duplicar. E hoje são 756 m2", afirmou o presidente da associação, Pedro Costa Ferreira, tendo acrescentado que "Ainda mais importante, não só voltámos a duplicar, como duplicámos sobre uma área já bastante superior. Claro que estamos bastante felizes, é uma aposta muito grande nossa, dos nossos parceiros e, sobretudo, dos nossos associados, que percebem o retorno deste nosso esforço e nele participam, também com isso dando origem a mais retorno." Por sua vez, António Loureiro, regional country manager da Travelport, disse que "para ter este espaço há que ter outras entidades envolvidas além dos agentes de viagens, designadamente os seus parceiros. Estes são investimentos caros e o que todos pretendemos é encontrar o equilíbrio entre os custos e as receitas, pois não temos qualquer interesse em ganhar dinheiro, apenas ajudar e investir onde achamos que devemos, que é junto dos nossos parceiros, neste caso, os agentes de viagem". Além da presença dos expositores, quer da área do recetivo, quer do outgoing, o stand foi dinamizado com um conjunto de iniciativas, desde "happy hours" até apresentações de programação, a assinatura de protocolos e animação. 18

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Associativismo

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Reunião Bianual da ECTAA em Ponta Delgada

Açores acolheram líderes da distribuição turística europeia 22

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Cerca de seis dezenas de líderes da distribuição turística europeia estiveram de 4 a 7 de junho em Ponta Delgada, para a 109ª reunião bianual da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA), organização de cúpula deste setor na Europa. REVISTA APAVT · Nº38 · 2014

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A escolha dos Açores para a realização desta reunião adveio do facto de a Região ser este ano o "Destino Preferido da ECTAA", uma iniciativa política da APAVT que se consubstancia num projeto de promoção internacional celebrado entre esta confederação e a Secretaria Regional do Turismo e Transportes dos Açores. "Esta reunião da ECTAA foi um dos eventos mais significativos do projeto 'Azores: ECTAA's Preferred Destination', ao juntar os representantes dos mercados emissores europeus em terras açorianas. Tratou-se, afinal, de mais uma ação conjunta da APAVT com o Governo Regional Açoriano, com a ATA e com a SATA, depois de, no ano passado, termos aqui realizado um congresso nacional da APAVT" afirma o presidente da APAVT, 24

Pedro Costa Ferreira, acrescentando que "é preciso acentuar que tem sido um privilégio trabalhar com os representantes do turismo açoriano, com os quais partilhamos a paixão por esta pequena maravilha que é o arquipélago dos Açores. Sem uma enorme paixão não é possível levar este tipo de eventos a bom porto!". A reunião decorreu no hotel Marina Atlântico, com uma agenda intensa de trabalhos que incluiu as eleições dos corpos sociais para o mandato 2014-2016, das quais resultou a eleição de Lars Thykier (Dinamarca) como presidente, em substituição de Boris Zgomba (Croácia), e onde Pedro Costa Ferreira foi também eleito para uma das vice-presidências (ver caixa), a admissão da GEBTA como membro aliado e a aprovação de contas e

orçamento, além de uma apresentação da responsável pelos assuntos internacionais da Comunidade Europeia, Cristina Calabro, sobre a política de vistos da Europa, um debate sobre a diretiva dos Pacotes Turísticos, IATA e NDC, entre outros.

À D ESCOBERTA DE S ÃO MIGUEL… E N ÃO SÓ Os participantes foram brindados no primeiro dia com uma excursão em São Miguel, na qual tiveram a oportunidade de conhecer a beleza da ilha e das suas paisagens, designadamente a Lagoa do Fogo, as plantações de chá e o Parque das Furnas. Para a maioria destes dirigentes da distribuição turística foi a primeira vez que visitaram os Açores, tendo alguns REVISTA APAVT · Nº38 · 2014


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Pedro Costa Ferreira eleito vicepresidente da ECTAA deles prolongado a estadia para conhecer outras ilhas. Os jantares dos dois primeiros dias, uma cortesia do Turismo dos Açores, decorreram no Teatro Micaelense e no restaurante das Portas do Mar, tendo o primeiro como anfitrião o Secretário Regional do Turismo e Transportes dos Açores, Vitor Fraga. O jantar de despedida foi oferecido pela Travelport Portugal, no Solar da Graça, tendo contado com a presença do diretor geral desta empresa, António Loureiro. A ECTAA agrupa 32 associações de agentes de viagens e operadores turísticos em 30 países, incluindo 26 estados membro da União Europeia, dois estados-candidatos a estados-membro e dois países da EEA/EFTA. Constitui a voz 26

do setor na União Europeia, tanto no que diz respeito aos agentes de viagens de lazer como de negócios, bem como para os organizadores de pacotes turísticos.

VASCO CORDEIRO R ECEBE DELEGAÇÃO DA ECTAA O presidente cessante da ECTAA, Boris Zgomba, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, o Secretário-Geral da ECTAA, Michel De Blust e a delegada regional da APAVT nos Açores, Catarina Cymbron, foram recebidos em audiência pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, com quem tiveram a oportunidade de trocar impressões sobre a promoção externa da região e agradecer o apoio prestado a esta reunião.

No decorrer desta reunião, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, foi eleito vicepresidente da ECTAA. "Creio que esta vice-presidência é afinal o reconhecimento do trabalho que a APAVT tem vindo a desenvolver no seio da ECTAA, a todos os níveis e nos mais diversos capítulos, constituindo exatamente por essa razão, uma responsabilidade e uma exigência acrescidas", afirma Pedro Costa Ferreira, acrescentando que "sendo certo que é sempre agradável e estimulante ter esta consideração por parte dos meus colegas europeus, não podia de facto não aceitar mais este compromisso, até porque, para além do próprio Presidente da ECTAA, naturalmente, os primeiros países que me endereçaram apoio expresso, Alemanha, Reino Unido e Espanha, representam importantes mercados emissores para Portugal".

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Apesar do crescimento que se verificou em 2013, Portugal tem uma quota de mercado na Alemanha que não chega a 1%. Os alemães não conhecem o País, que tem muito para lhes oferecer, e é essencial reforçar a promoção junto dos canais tradicionais, que dominam as vendas de viagens naquele que é o segundo mais importante mercado para o nosso País. Em entrevista à REVISTA APAVT, o presidente cessante da associação de agentes de viagens alemães, Jürgen Büchy, deixa algumas ideias e conselhos.

Jürgen Büchy (DRV):

"O alemão comum não sabe muito acerca de Portugal" Entrevista: Paulo Brehm 28

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Entrevista

Q

uais são, na sua opinião, as principais tendências dos consumidores alemães no que diz respeito à compra de viagens? 85% de todos os pacotes turísticos, que contabilizam mais de 40% de todas as viagens de férias, são compradas através de agências de viagens tradicionais. Os clientes que pretendem adquirir produtos simples como voos, quartos de hotel ou bilhetes de comboio, utilizam canais online mais frequentemente. De uma forma geral, as vendas online estão a crescer a um ritmo mais elevado que as vendas através dos canais tradicionais, mas especificamente para os pacotes turísticos, os agentes de viagens tradicionais permanecerão dominantes nos próximos anos. Que destinos estão os alemães a comprar? A Alemanha permanece o destino nº1, com cerca de 30% de todas as viagens de férias, seguido de Espanha, com 12%, Itália, com 8% e Turquia, com 7%. As viagens para destinos de longo curso, no total, atingem os 7% de todas as viagens e esta é uma média que está a crescer de ano para ano. No que diz respeito a destinos, há variações significativas? As tendências, de uma forma geral, têm-se mantido estáveis nos últimos anos e não há, por isso, variações significativas. Apenas as catástrofes naturais, a turbulência social e as crises políticas mais graves levam a disrupções nas preferências dos clientes. A Grécia, por exemplo, sofreu enormes perdas logo depois da crise económica, mas está a recuperar rapidamente. O mesmo sucedeu com a Tunísia depois da revolução, mas a normalidade está a regressar. Só o Egipto, como um importante destino, especialmente no Inverno, continua a sofrer de uma contínua instabilidade da situação política. Além dos destinos de longo curso que já referi, as Ilhas Canárias, a Turquia, a Croácia e os destinos em recuperação da Grécia e Tunísia têm vindo a demonstrar taxas de crescimento significativas no mercado turístico alemão. As viagens são mais curtas, ou longas? A estadia média no ano passado manteve-se

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"Especificamente para os pacotes turísticos, os agentes de viagens tradicionais permanecerão dominantes nos próximos anos."

estável, mas tem vindo continuamente a diminuir ao longo dos últimos anos. De 10,9 dias em 2006 para 10,3 dias em 2012 e 2013. Quais as principais motivações e produtos que mais vendem? Sol e praia é ainda a motivação dominante para os turistas alemães. Mas os turistas que procuram a natureza e os entusiastas dos desportos têm vindo a crescer ano após ano há já algum tempo. Este segmento está habitualmente disponível para consumir mais durante as suas férias e é por isso muito atrativo para os estrategas de marketing dos destinos. Os All Inclusive são importantes? Desempenham um papel muito importante no turismo, em destinos como a Turquia, a República Dominicana e outros. Há um segmento de mercado que pede um controlo completo, à partida, das suas despesas nas férias e encontram nos All Inclusive a solução. Qualquer destino que pretenda atrair este segmento de mercado específico tem de encontrar soluções para estas necessidades. Quão familiarizados estão os turistas alemães com Portugal? Atualmente, Portugal não está muito bem posicionado na lista de destinos potenciais dos viajantes alemães. O alemão comum não sabe muito acerca do País e da vasta variedade de oferta turística disponível. Apesar dessa falta de familiaridade, as estatísticas mostram um aumento no número de turistas alemães… Como explica isso? Depois de anos de números em declínio, vimos de facto alguma recuperação no ano passado. Mas os números são ainda muito pequenos e não chegam sequer a 1% do

mercado turístico alemão. Não tenho uma explicação específica para este desenvolvimento positivo, mas diria que desenvolvimentos negativos noutros destinos poderão ter aqui desempenhado um papel. Quais são, na sua opinião, os principais atrativos de Portugal para os turistas alemães? Além do Sol e da praia, que não é uma vantagem competitiva específica, o vosso País tem para oferecer uma enorme variedade de condições naturais e culturais, combinadas com uma longa tradição de serviços turísticos. É necessário trazer estes factos ao conhecimento dos potenciais clientes. O Algarve e a Madeira são, contudo, os mais populares entre turistas alemães… Estas duas regiões têm, efetivamente, a maior marca junto do público alemão, mas como disse anteriormente, perderam muito da sua antiga presença nas mentes dos clientes e dos vendedores. Lisboa, e num grau mais baixo, o Porto, enquanto destinos turísticos, desempenham também um papel, mas o resto do País e a sua oferta turística é completamente desconhecida. Que recomendaria às autoridades turísticas portuguesas no que diz respeito à promoção e ao marketing turístico no mercado alemão? As minhas recomendações, que são assentes nos conselhos dos membros da DRV que promovem ativamente Portugal e que são muito familiarizados com o destino, seriam, antes de mais, reforçar os esforços de marketing, por forma a serem visíveis entre os inúmeros concorrentes que lutam pelo mercado alemão. Portugal deveria ser promovido como uma marca única, com uma variedade única na sua oferta turística. Todos os esforços de marketing no mercado alemão deveriam ser integrados numa única estratégia global, para terem o máximo de impacto. As atividades individuais de órgãos regionais independentes não podem produzir uma quota de voz significativa e por isso têm pouco, ou nenhum mesmo, efeito no Mercado. 29


Entrevista

As atividades de marketing deveriam incluir os vendedores, designadamente os agentes de viagens e operadores turísticos, e não se concentrar nos canais de venda online. Como referi, o mercado alemão é ainda dominado pelas agências de Viagens tradicionais, e os clientes contam com o conhecimento e experiência das recomendações dos profissionais para a sua tomada de decisão.

"O alemão comum não sabe muito acerca do País e da vasta variedade de oferta turística disponível."

Como é que crê que 2014 irá evoluir, em termos de número de turistas alemães? Apesar de ser ainda muito cedo para falar, os atuais sinais dos nossos operadores são encorajadores. As reservas para o Verão mostram um crescimento de 7-9% de uma forma geral, e Portugal está a este nível. Assim, estou muito otimista.

mercado em crescimento para este produto. Se querem atingi-lo, terão de criar ideias de como oferecer um control de orçamento para este tipo de cliente. Num dos meus encontros em Lisboa, alguém discutia a possibilidade de criar uma espécie de sistema de vouchers para que os turistas pudessem ir comer a restaurantes próximos do hotel em vez de ficarem nos ghettos all inclusive. Se conseguissem fazer algo assim, poderia ser uma solução perfeita.

O facto de não termos muito All Inclusive não afecta? Como disse antes, há um segmento de

E no que diz respeito às ligações aéreas, designadamente no que diz respeito

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à aposta em low costs? Os operadores turísticos investem habitualmente em destinos, oferecem compromissos de longo prazo, e esperam parcerias de confiança e compromissos mútuos no destino. As companhias de baixo custo tendem a olhar apenas para o dinheiro rápido, e desaparecem quando os subsídios acabam. O desenvolvimento de um destino a longo prazo precisa de ligações aéreas de confiança. Para aumentar o número de voos e distribuir o risco em diversos "shoulders", deveria ser estabelecida uma cooperação efetiva entre operadores turísticos, companhias aéreas, hotéis e outros fornecedores de serviços, com o apoio das autoridades nacionais e regionais de turismo. A larga ma i o r i a d o s tu r i s ta s ale mãe s aind a p r ef er e o s d es ti n o s à volta d o Mediterrâneo. É aí que reside o "pão com manteiga" dos operadores turísticos, e é aí que eles estão disponíveis para relações duráveis. REVISTA APAVT · Nº38 · 2014


Entrevista

Qual é a representatividade da DRV? Os membros da DRV geram mais de 85% do volume de negócios das agências de viagens e operadores turísticos alemães. E quem é que participa nos congressos da DRV? Os congressos da DRV unem a comunidade de turismo alemã e reúnem pessoas de toda a nossa indústria. Quadros superiores de operadores turísticos de grande e media dimensão reunem-se com representantes de redes de agências de viagens, franchisados, agrupamentos e agências individuais. Fornecedores de serviços como os GDS's e os desenvolvedores de tecnologia também vêm aos congressos para se reunir com clientes existentes e potenciais, companhias aéreas, redes hoteleiras e empresas de rent-a-car encontram-se com os seus parceiros. E todos eles entram em contato com os representantes da indústria de turismo do país anfitrião e constroem novos contatos para negócios futuros.

"Sol e praia é ainda a motivação dominante para os turistas alemães. Mas os turistas que procuram a natureza e os entusiastas dos desportos têm vindo a crescer ano após ano há já algum tempo."

A APAVT, como sabe, está a tentar persuadir a DRV a organizar o seu congresso em Lisboa. Na sua opinião, que importância teria este congresso para a estratégia de desenvolvimento no mercado alemão para o nosso País? Alguns dos nossos anteriores anfitriões estariam melhor posicionados do que eu para responder a esta questão. Os congressos da DRV trazem uma luz sobre o país anfitrião e geram grande interesse e atenção por parte de toda a indústria do turismo e nos media do trade, bem como na imprensa dirigida ao consumidor. A organização de um congresso da DRV enquadra-se bem numa estratégia global destinada a melhorar a posição de Portugal no mercado alemão. Tanto quanto sei, os nossos países anfitriões habitualmente beneficiam de um impacto visível nos seus negócios nos anos seguintes ao congresso. Alguma outra mensagem para os nossos Associados? Apenas que desejo, a todos os nossos colegas portugueses e parceiros da APAVT, um ano turístico cheio de sucesso. Espero vê-los num futuro próximo. REVISTA APAVT · Nº38 · 2014

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Gabinete Jurídico

Os direitos dos passageiros dos transportes aéreos O uso do avião como meio frequente de transporte, seja a título de lazer seja a título profissional, tem aumentado nos últimos anos, tendo sido, aliás, reforçado com o aparecimento das companhias aéreas Low Cost. Veja aqui quais os direitos que assistem aos passageiros. Por: Rui Colmonero O crescente recurso à aviação como meio de transporte levou à necessidade de clarificar e reforçar a legislação em vigor a nível de Direitos dos passageiros de Transporte Aéreo tendo, por isso, sido criado o REGULAMENTO (CE) N.º 261/2004 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 11 de Fevereiro de 2004 que veio estabelecer regras comuns para a indemnização e a assistência aos passageiros dos transportes aéreos em caso de recusa de embarque e de cancelamento ou atraso considerável dos voos, revogando o até então em vigor Regulamento n.º 295/ 91 de 4 de Fevereiro de 1991 que, deixou de preencher as necessidade do cidadão utilizador do avião como meio de transporte. O Regulamento Comunitário n.º 261/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de Fevereiro é vulgarmente denominado como "Denied Board Compensation Regulation" pois veio de forma clara definir e estabelecer quais os direitos que assistem a um passageiro em caso de: (i) Cancelamento de um voo; (ii) Recusa de Embarque (Overbooking) contra a sua vontade; (iii) Atraso de voo. E aplicar-se-á em qualquer voo partir de qualquer aeroporto da UE ou com destino a um aeroporto da UE com uma companhia aérea de um país da UE ou da Islândia, da Noruega ou da Suíça. O Regulamento n.º 261/2004 Do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de Fevereiro de 2004 não afecta os direitos conferidos aos passageiros no âmbito da Directiva que regula a venda de pacotes turísticos, aplicando-se assim, também, à venda de viagens organizadas. Refira-se apenas que, 32

no caso de pacotes turísticos o presente regulamento não se aplica nos casos em que a viagem é cancelada por outros motivos que não sejam o cancelamento do voo. Assim, antes de mais, importa definir os conceitos relevantes para entendermos a aplicabilidade do Regulamento em causa: "Cancelamento de um voo": a não realização de um voo que anteriormente estava programado e em que, pelo menos, um lugar foi reservado; "Recusa de Embarque (Overbooking) contra a sua vontade": entende-se a recusa, por parte da transportadora aérea, de transporte de passageiros num voo para o qual tenham uma reserva confirmada e que se tenham apresentado para registo e na porta de embarque até à hora indicada pela transportadora aérea, pelo operador turístico ou pelo agente de viagens (caso não tenha sido indicada hora até 45 minutos antes da hora de partida programada). Excluem-se as situações em que a transportadora aérea ou o agente desta tenham motivos razoáveis para recusar o embarque dos passageiros, nomeadamente razões de saúde, de segurança ou a falta da necessária documentação de viagem; "Atraso de voo": entende-se um voo cuja partida em relação à hora de partida programada se efectua com um atraso de: (i) duas horas ou mais, para voos até 1500 km; ii) três horas ou mais, para voos intracomunitários iguais ou superiores a 1500 km ou para outros voos entre 1500 e 3000 km; iii) quatro horas ou mais, para todos os restantes voosDefinidas as situações

relevantes e que devem ser do conhecimento dos utilizadores do transporte aéreo, importa agora concretizar quais os seus direitos em cada situação concreta.

CANCELAMENTO DE VOO Em caso de cancelamento de um voo, os passageiros em causa têm direito a: 1. Receber da transportadora aérea operadora a assistência devida e que varia consoante o tempo de espera pelo voo alternativo e traduz-se na disponibilização de bebidas, refeições e serviços de comunicação (chamadas telefónicas gratuitas, por exemplo), bem como, se necessário, a alojamento e transporte entre alojamento e aeroporto; 2. A reembolso do bilhete ou reencaminhamento e que se traduz : i) No reembolso, no prazo de sete dias, do preço total de compra do bilhete, para a parte ou partes da viagem não efectuadas, e para a parte ou partes da viagem já efectuadas se o voo já não se justificar em relação ao plano inicial de viagem, cumulativamente, nos casos em que se justifique, ou disponibilização de um voo de regresso para o primeiro ponto de partida. Este direito quando referido aplica-se também aos voos incluídos num pacote turístico, salvo quanto ao direito a reembolso se este decorrer da aplicação do regime jurídico das viagens turísticas. ii) Reencaminhamento, em condições de transporte equivalentes, para o seu destino final, na primeira oportunidade; iii) No reencaminhamento, em condições de transporte equivalentes, para o seu destino final numa data posterior, da conveniência

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Gabinete Jurídico

do passageiro, sujeito à disponibilidade de lugares (a transportadora aérea deve suportar o custo da transferência do passageiro de um aeroporto alternativo para o aeroporto para o qual a reserva tinha sido feita, ou para outro destino próximo acordado com o passageiro). 3.Receber da transportadora aérea operadora indemnização nos termos que adiante descreveremos, salvo se: i) tiverem sido informados do cancelamento pelo menos duas semanas antes da hora programada de partida, ou ii) tiverem sido informados do cancelamento entre duas semanas e sete dias antes da hora programada de partida e se lhes tiver sido oferecido reencaminhamento que lhes permitisse partir até duas horas antes da hora programada de partida e chegar ao destino final até quatro horas depois da hora programada de chegada, ou iii) tiverem sido informados do cancelamento menos de sete dias antes da hora programada de partida e se lhes tiver sido oferecido reencaminhamento que lhes permitisse partir até uma hora antes da hora programada de partida e chegar ao destino final até duas horas depois da hora programada de chegada. Salientamos que o direito à indemnização não existe na situações em que a transportadora aérea conseguir provar que o mesmo se ficou a circunstâncias extraordinárias que não poderiam ter sido evitadas mesmo que tivessem sido tomadas todas as medidas razoáveis, mas, mesmo assim, a transportadora aérea deve: i) reembolsar o bilhete (na totalidade ou só a parte correspondente ao trajecto não efectuado) ou ii) assegurar o transporte alternativo para o seu destino final o mais brevemente possível, ou iii) fazer uma nova marcação (em função dos lugares disponíveis) Mesmo no caso de circunstâncias excepcionais, sempre que necessário, a companhia aérea tem a obrigação de prestar assistência (refeições, alojamento, chamadas em termos adequados ao tempo de espera) aos passageiros enquanto esperam por um transporte alternativo. É ainda obrigação da Companhia Aérea

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informar os passageiros sobre eventuais transportes alternativos em caso de cancelamento.

RECUSA DE EMBARQUE Quando tiver motivos razoáveis para prever que vai recusar o embarque num voo, uma transportadora aérea operadora deve, em primeiro lugar, apelar a voluntários que aceitem ceder as suas reservas a troco de benefícios, em condições a acordar entre o passageiro em causa e a transportadora aérea operadora. Nestas situações os passageiros que aceitem ceder o seu lugar terão direito ao reembolso ou reencaminhamento nos exactos termos previstos para situações de cancelamento e recusa de embarque contra sua vontade. Se o número de voluntários for insuficiente para permitir que os restantes passageiros com reservas possam embarcar, a transportadora aér ea operadora pode então recusar o embarque a passageiros contra sua vontade. Se for recusado o embarque a passageiros contra sua vontade, a transportadora aérea operadora deve indemnizá-los imediatamente, prestar-lhes a Assistência e ainda proceder ao reembolso ou reencaminhamento ambos nos exactos termos previstos para situações de cancelamento. Conforme referido, em caso de cancelamento de voo ou recusa de embarque contra vontade, os passageiros têm direito a uma indemnização que varia consoante a distância do voo e que poderá ir de € 250,00 a € 600,00 por passageiro, nos seguinte termos: i) € 250,00 para todos os voos até 1500 quilómetros; ii) € 400,00 euros para todos os voos intracomunitários com mais de 1500 quilómetros e para todos os outros voos entre 1500 e 3500 quilómetros; iii) € 600,00 para todos os voos não abrangidos pelas alíneas i) ou ii). Na determinação da distância a considerar, deve tomar-se como base o último destino a que o passageiro chegará com atraso em relação à hora programada devido à recusa de embarque ou ao

cancelamento. Quando for oferecido aos passageiros reencaminhamento para o seu destino final num voo alternativo, cuja hora de chegada não exceda a hora programada de chegada do voo originalmente reservado: i) Em duas horas, no caso de quaisquer voos até 1500 quilómetros; ou ii) Em três horas, no caso de quaisquer voos intracomunitários com mais de 1500 quilómetros e no de quaisquer outros voos entre 1500 e 3500 quilómetros; ou iii) Em quatro horas, no caso de quaisquer voos não abrangidos pelas alíneas i) ou ii), a transportadora aérea operadora pode reduzir a indemnização fixada ou seja os valores acima referidos em 50 %.

ATRASO DE VOO: Quando tiver motivos razoáveis para prever que em relação à sua hora programada de partida um voo se vai atrasar: a) Duas horas ou mais, no caso de quaisquer voos até 1500 quilómetros; ou b) Três horas ou mais, no caso de quaisquer voos intracomunitários com mais de 1500 quilómetros e no de quaisquer outros voos entre 1500 e 3500 quilómetros; ou c) Quatro horas ou mais, no caso de quaisquer voos não abrangidos pelas alíneas a) ou b), a transportadora aérea operadora deve oferecer aos passageiros: i) Refeições e bebidas adequadas ao tempo de espera e duas chamadas telefónicas, email, etc; ii) quando a hora de partida razoavelmente prevista for, pelo menos, o dia após a hora de partida previamente anunciada, deverá ainda ser disponibilizado alojamento e transporte; iii) quando o atraso for de, pelo menos, cinco horas, o direito ao reembolso, no prazo de sete dias, do preço total de compra do bilhete, para a parte ou partes da viagem não efectuadas, e para a parte ou partes da viagem já efectuadas se o voo já não se justificar em relação ao plano inicial de viagem, cumulativamente, nos casos em que se justifique, ou um voo de regresso para o primeiro ponto de partida.

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Travelport Merchandising Platform celebra um ano de existência O lançamento da plataforma de distribuição da Travelport revolucionou a relação entre as companhias aéreas, as agências de viagens e os seus clientes. António Loureiro, diretor regional da Travelport Portugal e Espanha, faz um balanço dos primeiros 12 meses de implementação.

S

A Travelport está a celebrar um ano de existência da Merchandising Platform. A solução foi criada com o intuito de permitir às companhias aéreas a distribuição diferenciada e personalizada dos seus conteúdos, sejam eles tarifas ou serviços auxiliares, junto dos agentes de viagens, que podem, por sua vez, comparar a oferta das diferentes companhias num único workflow e apresentar um leque alargado de alternativas aos seus clientes. A plataforma de merchandising da Travelport resulta da aposta e investimento permanente da multinacional em tecnologia de ponta que permita aos seus parceiros incrementarem o seu negócio, maximizando o retorno de investimento e garantindo valor acrescentado face à concorrência. António Loureiro, diretor regional da Travelport Portugal e Espanha, revela-se bastante satisfeito com os resultados obtidos no primeiro ano de implementação da plataforma de merchandising. "Quando lançámos esta solução tínhamos como objetivo proporcionar tecnologia inovadora para a indústria de viagens que revolucionasse a distribuição no setor, permitindo que as companhias aéreas pudessem apresentar os seus produtos no sítio certo, no momento exato e da forma que consideram mais conveniente", refere o responsável da multinacional de turismo que em Portugal, através do Galileo, colabora com a grande maioria das agências de viagens. A Travelport Merchandising oferece três soluções distintas, mas complementares Travelport Aggregated Shopping, Travelport Ancillary Services e Rich Content and Branding . "Com a plataforma de merchandising da Travelport, as companhias aéreas vão poder distribuir todos os seus 34

serviços e produtos de forma consistente, personalizando a sua oferta mediante os seus objetivos de negócio. Do lado dos agentes, há a garantia de aumento das receitas e de produtividade, além de uma maior eficácia e qualidade no serviço prestado ao cliente final", acrescenta.

SERVIÇOS AUXILIARES DE MAIS DE 23 COMPANHIAS Ao longo do último ano, a Travelport tem vindo a reforçar os seus acordos com inúmeras companhias - quer tradicionais quer low cost -, assumindo a disponibilização dos serviços auxiliares através da plataforma Travelport Ancillary Services. Deste modo, os agentes

RESERVAS REGISTAM CRESCIMENTO MENSAL DE 60 POR CENTO

Travelport podem vender serviços auxiliares ou

As reservas efetuadas através da Travelport Aggregated Shopping - solução que permite aos agentes de viagens comparar, no mesmo ecrã, os resultados das companhias tradicionais que se conectam através das normas ATPCO com os resultados das companhias low cost ou outras que preferem ligar-se à Travelport via API - têm registado um crescimento mensal na ordem dos 60 por cento. "Estes valores vão certamente ser incrementados este ano, à medida que vamos contando com cada vez mais companhias no nosso portefólio. Esta tecnologia é única na medida em que permite comparar as tarifas num único display, aumentando a rapidez de resposta e evitando perdas de tempo e de informação", revela António Loureiro. "A prova evidente das vantagens desta ferramenta é o facto da Ryanair, a maior companhia aérea da Europa, ter voltado 10 anos depois aos canais de distribuição exclusivamente através da Travelport. Também a Air Asia, maior companhia low cost da Ásia, beneficia desta ferramenta", acrescenta o responsável da Travelport. Jet2.com, transavia.com, Tigerair e Easyjet - que em janeiro, através da solução, viu as suas reservas crescerem 600 por cento, comparativamente ao mesmo mês em 2013 são outras das companhias que já fazem uso do Travelport Aggregated Shopping.

lounge, lugares e malas, de uma forma rápida e

opções extra, como passes para as zonas natural no seu próprio workflow sem necessitarem de efetuar a reserva através do site da companhia aérea. "Atualmente, a Travelport vende mais de 50 serviços auxiliares, de 23 transportadoras aéreas, em 178 países. Air Canada, KLM, Air France, Air Berlin, Alitalia são apenas algumas das marcas que adotaram esta tecnologia", refere António Loureiro.

A APOSTA NA PERSONALIZAÇÃO CONTEÚDOS

DOS

Já a solução Rich Content and Branding permite às companhias aéreas controlar, de uma forma mais eficaz, como os seus voos e serviços auxiliares são visualmente apresentados e descritos junto das agências de viagens. O principal objetivo desta tecnologia, que ainda se encontra em fase de teste, e deverá ser lançada de forma global no final de 2014, é o de oferecer uma experiência mais personalizada que torne a compra de produtos e serviços na plataforma da Travelport mais próxima da experiência oferecida pelos sites das companhias. "Estamos certos de que esta ferramenta vai incrementar o nível de serviço dos agentes de viagens e proporcionar escolhas mais informadas, enquanto que as transportadoras podem personalizar a sua oferta e reforçar a sua marca junto dos agentes", conclui o responsável da Travelport. REVISTA APAVT · Nº38 · 2014


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KEYforTravel plataforma completa para a venda de viagens e turismo entre empresas e a falta de identificadores únicos para serviços como os hotéis, provoca grande entropia no desenvolvimento e agilização de plataformas tecnológicas para esta indústria. O KEYforTravel respeita, desde o primeiro momento, as directivas da OTA (Open Travel Alliance), garantindo que o formato das suas mensagens é baseado nessa propostas de standard, e mais recentemente, passou a fazer parte do grupo do TourismLink, uma iniciativa da Comunidade Europeia que pretende normalizar e sensibilizar as empresas para a necessidade do uso de standard's - assunto ao qual a ViaTecla e sua equipa sempre foram sensíveis e têm trabalho significativo e de relevância desenvolvido nessas áreas. Com uma mudança de paradigma, o FrontOffice do KEYforTravel tem mostrado grande agilidade como ferramenta de gestão para os consultores de viagens. Quebrando com a abordagem tradicional da gestão de linhas de serviço e do tradicional ERP, o FrontOffice dá o poder ao agente de gerir cada serviço/ reserva com ligação ao fornecedor de uma forma intuitiva e simples, garantindo assim que as energias são focadas no cliente e não em

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operações "burocráticas". Com uma visão das suas tarefas, através de acções sobre cada serviço como booking, emissão, cancelamento, alteração e todo o histórico dos vários processos, a empresa pode prestar claramente um melhor serviço ao seu cliente. O KEYforTravel beneficiou de uma visão de futuro e de uma arquitetura única que permite responder a desafios de qualquer dimensão, com a capacidade de gerir negócio de múltiplas empresas, múltiplas marcas e múltiplos interfaces, conseguindo escalar e responder a grandes grupos de turismo e viagens, assim como a uma pequena agência. Permite assim que se consiga gerir múltiplos negócios numa única instalação de KEYforTravel, em que cada canal de venda tenha a sua regras, templates de comunicação e produto tendo sempre uma visão agregada do negócio. A versatilidade que o KEYforTravel traz aos seus clientes é única e permite a organizações ágeis e com grande ambição de futuro, agilizar as suas estratégias e operações, podendo concentrar contratação e produto de múltiplos fornecedores, distribuir operação por balcões e CallCenters, distribuir em canais electrónicos como WebSites de e-commerce ou aplicações móveis bem como qualquer outro canal que queira distribuir produto e concretizar a venda. Garante ainda que cada um dos canais tem as suas regras, como mark-up's distintos, taxas de serviço, comissões ou outras definições. A mobilidade nos serviços passou a ser palavra de ordem; o KEYforTravel não tem estado indiferente a isso, contando actualmente com uma oferta out-of-the-box de uma app para iOSX (Apple), Android e WindowsPhone 8. Para além dos habituais motores de pesquisa dos vários tipos de produto, esta oferta garante ainda colocar as viagens no bolso do Traveller, ou seja, com uma área designada "as minhas viagens" que dá suporte ao viajante, tanto on-

line como off-line, com todo o detalhe da viagem, documentação e mapas. Com esta última oferta, a plataforma KEYforTravel complementou o portfolio de interfaces de venda actualmente disponíveis nas áreas de B2C, B2B e Corporate. O KEYfortravel responde às várias vertentes do negócio de turismo, como o Corporate, a TourOperação e/ou venda a terceiros, e o outgoing e incoming, tendo layers de definição de negócio e regras que ajudam na gestão de cada um destes tipos de negócio. Estes layers permitem por exemplo ao consultor de turismo, quando em operação no Frontoffice com o seu cliente corporate, utilizar os motores de negócio no contexto do cliente, com as suas políticas de negócio, algum produto específico para ele, garantindo que todas a regras acordadas são efetivas no processo do booking. Actualmente o KEYforTravel está presente nos grandes players do turismo nacional, bem como em alguns clientes de referência no Brasil e em negociações em outras geografias. A ida para o Brasil da plataforma obrigou, desde 2010, a um grande investimento de tropicalização e no alargar dos módulos da plataforma. De salientar os módulos para o negócio de "Educacional/ Cursos" e para o Rail (e.g. Rail Europe), que permitem ao maior player de "Student Travel" no Brasil, agilizar o seu negócio com distribuição nas suas 68 lojas (franquias) bem como o negócio B2B para outras agências no mercado brasileiro, agilizando também o seu CallCenter e canal B2C. A ViaTecla, empresa que desenvolve e comercializa o KEYforTravel, actualmente está a construir uma rede de parceiros em várias geografias com o objectivo de fazer crescer a sua rede de clientes e parceiros. Para acelerar o processo de venda e conquistar novos tipos de clientes, a plataforma vai ainda passar a dispor de uma oferta mais vertical e a preços mais competitivos ajustada a cada tipo de negócio. Mantendo a oferta Enterprise, o KEYforTravel passará a ter disponível 4 pacotes para uma oferta focada em: Operação; B2C; B2B e Corporate, permitindo assim a PME's investirem numa plataforma que até há algum tempo atrás era apenas para players de grande dimensão.

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Um 5-estrelas no Alentejo

CS Hotel do Lago - Montargil Localizado sobre a albufeira de Montargil, numa das zonas de paisagem privilegiada do Alentejo, o Hotel do Lago Montargil, arvorando a bandeira CS Hotels, Golfs and Resorts, é uma unidade de 5-estrelas ideal para um fim-de-semana, ou uma estadia mais prolongada, em que o relaxe seja imperativo. Se o ambiente é tranquilo, e a envolvente a convidar ao simples usufruto do descanso e da paisagem, há que dizer que também os hóspedes mais ativos não deixam de encontrar aqui uma boa resposta aos seus desejos de ação. Casais, famílias e grupos têm muito que fazer. Se não

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forem suficientes as quatro piscinas exteriores, uma das quais para crianças, a piscina interior aquecida (convém levar touca), o SPA com jacuzzi, sauna e banho turco, entre outros "mimos", ou a sala de ginástica, nas proximidades do hotel existem variadíssimas opções, que podem ser

reservadas a partir da receção, como sejam, o clube náutico do próprio hotel com uma piscina sobre o lago, ou por exemplo, os passeios de barco, de todo-o-terreno, ou de bicicleta. Para os mais pequenos, o CS Hotel do Lago Montargil dispõe de um Kids-Club, com vários jogos, consolas e

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atividades que os mantêm ocupados, e sob vigilância, ou um serviço de babysitting, que convém reservar com antecedência, para dar alguma folga aos mais graúdos. Para estes, uma s a l a c o m s n o o k e r, d a r d o s e o u t r o s jogos de mesa (xadrez, damas ou cartas) completam a oferta. O edifício é moderno, bem enquadrado, e os seus 105 quartos, incluindo seis suites, são espaçosos, aconchegantes e (muito) confortáveis, dispondo de tudo o que se espera de um hotel desta categoria. Todos têm varanda, que é mais um espaço de relaxe, e as vistas variam entre os jardins e piscinas ou o lago. Todas as unidades de alojamento, bem como no resto do hotel, o acesso à internet é fácil, e gratuito.

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Em matéria de gastronomia, dois bares (além do bar do clube náutico), um snack-bar junto de uma das piscinas, e um ou dois restaurantes, com buffet ou menu à la carte, são as alternativas disponíveis. Em todos estes espaços e refeições, incluindo o pequenoalmoço, o leque de opções é variado e tão bem apresentado como servido. Em todo o caso, convém referir que fora do hotel também não faltam possibilidades de se ter uma verdadeira experiência da gastronomia alentejana, com destaque para o restaurante "Retiro do Mocho", em Foros do Mocho. Imperdível para quem aprecie umas boas migas de espargos, entrecosto, sopa de cação, ou um gaspacho (fora da ementa), entre outras delícias, tudo a bom preço.

Turismo de Negócios Para uns dias de trabalho em ambiente de puro lazer, o hotel dispõe de um centro de congressos com dois auditórios com capacidade para 220 pessoas cada e também três salas de reuniões, para reuniões até 30 p e s s o a s . A c a b a p o r s e r, a s s i m , u m espaço ideal para incentivos, já que possibilita a organização de diversas atividades corporativas, além das reuniões de trabalho.

Reservas http://www.cshotelsandresorts.com/ index.php/pt/hoteis-e-apartamentos/ alentejo/hotel-do-lago-montargil

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KEYforTravel - participa na iniciativa do TourismLink, disponibiliza e integra produto para toda a Europa.

KEYforTravel - plataforma completa para a venda de viagens e turismo O dia-a-dia de uma Agência de Viagens e de qualquer player na indústria do Turi smo na ve n da e di st r i bu i ç ã o de produto Turístico e Viagens não é fácil e enfrenta todos os dias novos desafios. Com a globalização e a Internet as agências têm vindo a sofrer grande pressão, competindo com grandes players globais e com os próprios fornecedores de produto, como as companhias aéreas, hotéis e outros serviços que passaram a distribuir diretamente. Só existe uma forma de continuar a viver neste mercado altamente competitivo: é dar serviço, servir bem os clientes, dar-lhes o que procuram e necessitam e inovar em contínuo na relação com o "traveller". O KEYforTravel surgiu para ajudar as empresas de viagens e turismo a prestar o melhor serviço possível aos seus clientes, se focarem no serviço e na resolução do problema do cliente e a não desperdiçar esforço em operações menos produtivas e que não criam valor ao negócio. A plataf orma KEYforTravel permite gerir todo o ciclo de negócio na venda de Viagens. Desde a definição e agregação de produto de vários parceiros com o foco em apresentar a melhor tarifa com disponibilidade em função das regras de negócio passando pela promoção, venda, execução do booking, pagamento, emissão da documentação, facturação e controlo de gestão , a pl a t a fo r m a t e m m ú l t i pl a s soluções e módulos que agilizam o negócio e a sua rentabilidade. 38

Pedro Seabra CEO da Viatecla

Focada na operação e na facilidade de execução das tarefas do dia-a-dia, a plataforma KEYforTravel tem vindo a ser desenvolvida de uma forma modular para dar resposta em cada etapa do processo de negócio. Muito centrada na agregação de produto com motores próprios de Hotelaria, Aviação, Pacotes de Férias, Tou r O p e ra ç ã o, S e g u ro s , Se r v i ç o s especiais, etc, e com a interoperabilidade (ligação de sistemas tecnológicos) com múltiplos parceiros, como os 3 maiores GDS (Travelport; Amadeus e Sabre), mais de 25 centrais de Hotelaria Internacionais, Rent-a-Car's, seguros, fornecedores de serviços especiais e gateway's de pagamentos, a plataforma permite, através de motores únicos e actuais, apresentar as melhores soluções para os seus clientes, baseadas nas regras de negócio e estratégia comercial que cada empresa. Nos 14 anos que a ViaTecla desenvolve o KEYforTravel, tem vindo a fortalecer o portfolio de parceiros/fornecedores com que se integra, mas também a exportar produto para outras plataformas/ siatemas através de conectores XML que a plataforma disponibiliza em cada um dos motores verticais de produto. O tema da interoperabilidade e agregação de produto é assunto bastante complexo e de grande investimento, pois a falta de standards no formato das mensagens

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