A ORIGEM DA CACHAÇA História contada no Museu do Homem do Nordeste Recife - PE
Ria Slides
Pintura de Rugendas
Pintura de Hercules Florence
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Ria Slides
Pintura de Hercules Florence
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Ria Slides
Um dia, cansados de tanto mexer e com serviรงos ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou!
O que fazer? Ria Slides
A saĂda que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo (fermentado).
Ria Slides
N達o pensaram duas vezes. Misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Ria Slides
O "azedo" do melado antigo era รกlcool, que aos poucos foi evaporando e formou goteiras no teto do engenho, que pingavam constantemente.
Ria Slides
Era a cachaça, já formada, que pingava.
Daí o nome "PINGA".
Ria Slides
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores, ardia muito. Por isso deram o nome de "Ă GUA-ARDENTE ". Ria Slides
Caindo em seus rostos e escorrendo atÊ a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. Ria Slides
Ent達o, sempre que queriam ficar alegres, repetiam o processo.
Ria Slides
Com o tempo a fabricação da cachaça foi sendo aprimorada e caiu no gosto da população em geral.
Hoje em dia é artigo de exportação.
Autor do Slide: Ria Ellwanger riaellw@globo.com Texto: Museu do Homem do Nordeste, Fundação Joaquim Nabuco, Recife - PE Música: Dorival Caymmi - Retirantes Imagens: Google Este slide é exclusivo do site Ria
Slides Ria Slides