Jornal APCD Janeiro/Fev 2017

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Jornal

9912271103/2011DR/SPI

APCD

Contribuindo para o desenvolvimento da Comunidade Odontológica Regional São José dos Campos

Jornal Informativo da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Ano XXIV | nº 259 | Jan. e Fev./2017 | Edição Mensal

CIOSP 2017 Baixe o APP da APCD através do QR Code:

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Uma entidade forte, luta pela sua classe!

As adesões feitas entre os meses de março e abril estão isentas de carência. Confira mais um benefício da Apcd para seus associados e a tabela na página 2. Regional de São José dos Campos - SP | Rua Egle Carnevalli, 26 - Jd. das Indústrias - Cep 12240-490 | PABX: (12) 3938-9900 | apcd@apcd.com.br | www.apcd.com.br


Conheça os benefícios de ser associado da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas de São José dos Campos

Seguro de Responsabilidade Civil A APCD, preocupada com o crescimento dessas ações, firmou com a Sul América Seguros Privados a Apólice Experimental Coletiva de Seguro de Responsabilidade Civil Profissional, para proteção de seus associados, na eventualidade de serem processados por seus pacientes, em razão de eventual dano causado no exercício da profissão. Entre em contato e fique por dentro!

Associado APCD SJCampos tem convênio Unimed Entre em contato e fique por dentro!

Comunicado Após negociações entre a diretoria da Apcd e a Unimed, em que era pleiteado um aumento de 15% na tabela, conseguimos que fosse aplicado apenas a atualização pelo IGPM, de 6,92%. Mais uma vantagem da APCD para você!

Tabela Unimed FAIXA ETÁRIA 00-17 19-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-999 FAIXA ETÁRIA 00-17 19-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-999

TERMO 396 PRÉ-PAGAMENTO ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA TERMO 397 PRÉ-PAGAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO

VALORES PARA ASSOCIADOS R$ 149,89 R$ 217,98 R$ 228,99 R$ 285,07 R$ 372,57 R$ 475,91 R$ 511,70 VALORES PARA ASSOCIADOS R$ 204,41 R$ 270,70 R$ 289,04 R$ 307,35 R$ 445,27 R$ 666,91 R$ 742,63

R. Egle Carnevalli, 26 - Jd. das Indústrias São José dos Campos, SP Tel.: (12) 3938-9900 | www.apcd.com.br

VALORES PARA AGREGADOS R$ 237,72 R$ 336,81 R$ 404,88 R$ 513,19 R$ 682,31 R$ 863,17 R$ 1.056,80 VALORES PARA AGREGADOS R$ 318,72 R$ 448,14 R$ 491,06 R$ 572,79 R$ 811,37 R$ 1.245,44 R$ 1.860,22

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$

TAXA DE INSCRIÇÃO 18,98 18,98 18,98 18,98 18,98 18,98 18,98 TAXA DE INSCRIÇÃO 19,37 19,37 19,37 19,37 19,37 19,37 19,37

Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas


Editorial

Olá colegas, Pequenas ações podem gerar resultados difíceis de serem mensurados e explico para vocês, o porque dessa reflexão. Há alguns anos surgiu em nossa Associação, a ideia de firmar uma parceria com a Prefeitura Municipal de São José dos Campos a fim de não só beneficiar as classes menos favorecidas oferecendo tratamento odontológico de qualidade, como devolver a auto estima também, que totalizou mais de 1000 atendimentos só no ano de 2016. O amor, o carinho, o sorriso estampado no rosto de cada pessoa constituem energia para que nossas ações junto à comunidade deem continuidade, pois recebemos muito mais do que doamos. O projeto funciona da seguinte forma: a pessoa vai até a UBS (Unidade Básica de Saúde) e é encaminhada para a APCD. Chegando aqui, é feita uma triagem sócio-econômica, e aprovada, a próxima etapa é a uma avaliação com os Cirurgiões-Dentistas que também são alunos dos cursos de especialização dentro da associação. A parceria proporciona aos pacientes carentes, tratamentos específicos como: Periodontia, Endodontia e Estética. Além disso, a troca de experiência e suas histórias de vida, resgatam e reforçam a cada dia, o nosso lado mais humano. Esta edição conta com a primeira parte da coluna sobre o projeto “Sorria Haiti 2017”, idealizado por profissionais e alunos de nossos cursos de especialização, Filipe e Aline. Tenha uma boa leitura e aproveite!

Aniversariantes Janeiro

José Ângelo A. Tralli Presidente Expediente O Jornal da APCD é uma publicação da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, Regional de São José dos Campos-SP. Coordenação Enzo Rosetti Silvio Roberto de Castro Martins Filho Diagramação Papaya Comunicação

Dia 09 Dr FABIO PAULINO LEMOS DE SALES Drª VANESSA PIRANI SILVESTRE Dr JULIANO E. PENELUPPI DE MEDEIROS Dia 10 Drª RAPHAEL SÁ DOS SANTOS GOMES Drº MATHEUS ZIMERMANN ARAUJO Dia 12 Drª HERTHA DANIELLE DADERIO CORREA LIMA Dia 13 Drª NATHALIA FURTADO DA SILVA Drª KELER ARANTES ZAMOT Drª ADRIANA RODRIGUES MARTINS Dr LUCIANO VAZ BEZERRA CRUZ Dia 14 Dr SILVIO R. DE CASTRO MARTINS FILHO Drª MICHELE CLAUDINO DA SILVA Drª PRISCILA HOLLEBEN Dr HUGO CARIDA CASADEI Dia 15 Drª FERNANDA DE ALMEIDA M. FONSECA Dia 16 Dr RENATO SUSSUMU NISHIOKA Dr RENAN PIMENTA BORGES Dia 17 Dr BENEDITO DE SOUSA FILHO Drª ALESSANDRA DE OLIVEIRA TARUYA Dia 18 Dr DOUGLAS XAVIER Drª MAYRA CRISTINA YAMASAKI Drª LARISSA AUGUSTA RAMOS Drª DIANA DO ESPIRITO S. NOGUEIRA SOUZA Dr ALEXANDRE CALVO Dr CARLOS HENRIQUE RIBEIRO CAMARGO Dia 19 Drª THAYLA TESSA SCARABEL

Drª TANIA UNGARI MONTEIRO DE BARROS Dia 20: Drª LUCIANA ANDRADE PADIAL Dia 21 Drª MICHELE DE SOUZA MACHADO Drª ANA CRISTINA CUOCO DE SOUZA Dr ANDRE MAIA TOZI Dr ALBERTO ALVARENGA DE OLIVEIRA Dia 22 Drª MARA CAROLINA FONSECA E CASTRO Dia 23 Dr MURILO MATIAS Dia 24 Drª DENNIA PEREZ DE ANDRADE Dr POLACO VILELA DA SILVA Dia 25 Dr RODRIGO FLAVIO DA ROSA Dia 26 Drª GERALDO MARQUES MIRANDA Drª JESSICA BEATRIZ SOUZA ALVES Drª ANDREA MARANGONI TONETTO Dr OSVALDO DANIEL ANDREATTA FILHO Drª MARY HAIDO VARDAKAS Drª NATALIA MARTINS A. FLORES TARCHA Drª SUELY CARVALHO MUTTI NARESSI Dia 28 Drº RODRIGO LEONARDO G. DE OLIVEIRA Dia 29 Dr CAIO BRUNO CUNHA TEIXEIRA Drª NIDIA CRISTINA CASTRO DOS SANTOS Dia 30 Drª ARIANE DE CASSIA RIBEIRO DE CARVALHO Dia 31 Dr EDMILSON URIZZI Dr ABEL CARLOS BATISTA Dr ANTONIO GUILHERME D. DE CARVALHO Drª MARCIA TIEMI HIGUTI UCHIYAMA

Aniversariantes Fevereiro

Impressão JP Editora Revisão Prof. Wilson Galvão Naressi Projeto Gráfico: Papaya Comunicação www.papayacomunicacao.com.br Tiragem 1.500 exemplares Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da APCD. APCD Rua Egle Carnevalli, 26 - Jd. das Indústrias Cep: 12240-490 - São José dos Campos-SP PABX: (12) 3938-9900 e-mail: apcd@apcd.com.br site: www.apcd.com.br

Presidente José Ângelo A. Tralli 1º Vice-Presidente Júlio de Moura 2º Vice-Presidente Maria Ângela Prestes Secretário Geral Mariana Rangel Urizzi Tesoureiro Carlos Henrique Spinosa Bernardes Conselho Eleitoral Julio de Moura Magalhães Fábio Luzi Araki Luís Fernando Rachid

Dia 01 Drª ANA CLAUDIA SILVA DE SOUZA Drª SAMIA DA FONSECA COLEN Drª MARGARETH DE OLIVEIRA PINTO Drª SIMONE FRIGI DE O. RIBEIRO Drª LIVIA FERNANDA FERREIRA Dia 02 Dr LEANDRO GUSTAVO DOS SANTOS Drª NAYARA CAROLINE SANTOS DE OLIVEIRA Dia 03 Drª ERIKA JOSELINE DE ALMEIDA BARROS Drª SONIA APARECIDA AMBROSIO RUZA Dr JOSE ANGELO TRALLI Drª RICARDO MASSAO SIGEMORI Drª INGRID TROSDOFF AKIYAMA CAMARGO Dia 04 Dr LUCIANO ALVES CASTRO Drª MELANI FACCHIN GUEDES Drª LUDMILA PINHEIRO ESTRELA Drª CRISTIANE V. DOS SANTOS BARROS Dia 05 Drª POLA ALESSANDRA KALAMATIANOS Dia 06 Drª BRUNA JORDAO MOTTA CORAZZA Dr ABEL CARLOS BATISTA Drª DENISE DE SOUZA DIAS Drª MARIA FERNANDA CRESSONI DE MELLO Dia 07 Drª DOMINIQUE YUKIE TOYAMA Drª CAMILA RIBEIRO BERNARDO Dr CLAUDIO LEMES DE PAIVA Drª EGLE REGINA DE OLIVEIRA VALADARES Dia 08 Drª ERIKA TORRES DE CASTRO SANTOS Drª FANY MARIA LEMOS MARTINS Dr WALDEMAR JORGE

Alexandre Dantas Janaina Araújo Bruno A. Bossolani Conselho Fiscal Luiz Fernando Rachid Patrick Rocha Sério Alexandre Dantas Conselho Deliberativo Prof. Wilson Galvão Naressi Diretor EAP Edmilson Urizzi Vice-diretor EAP Fernando Paraíso Sério

Dia 01 Drª JULIANA CAMPOS JUNQUEIRA Drª LAURA MARIA SIQUEIRA RIBEIRO Drª BRUNA VELLENICHE DE AQUINO Dia 02 Drª SIMONE HELENA FERRERA Drª ELDA DE SOUSA OLIVEIRA Dr ROBERTO ALVES TORRES Dr PAULO IVO VANTINE Drª LILIAN FREDERICO Dr JOSE VICENTE ALVES REIS Drª ANELIZA ASCARI M. SANTOS Dia 03 Dr VITOR VIEIRA Drª MARCELLA BATISTA PAVANELLO Dia 05 Drª CAROLINA ANNE GUIMARAES Drª ANA LUIZA MERIGO DE O. CARDOSO Dia 06 Dr GILBERTO RONDON MOREIRA Drª SUZANA MARTINS OUCHI Dia 07 Drª FABIOLA LAURINO LIBERATO Drª LISANDRA DE CASSIA R. BARBOSA Drª DANIELA GUIMARAES F. LOBO Drª MONICA MIYASHITA Drª MICHELLE FERNANDES FONSECA Dia 08 Drª CRISTIANE LOTH GIORDANO Drª NATHALIA C. DE AZEVEDO BELLAGAMBA Drª SHIRLEY DE SOUZA PAULA Dr FABIANO DE ALMEIDA ZANDONADI Dia 09 Drª BRUNA RODRIGUES FOSCHINI Drª LILIANA MARIA TORRES CIPRO Drª MARIA NIVIA LUZ DE CARVALHO Dr ENZO ROSETTI

Secretário EAP Sílvio Kiyoshi Watanabe Diretores Alexandre Rodrigo Fujihara Irio Cavalieri Diretor de Patrimônio Luiz Fernando Rachid Diretoria de Esportes Fabio Luiz Araki Victor Sant'Ana Dias Cardoso Diretoria Social, Turismo e Cultura Renata Costa de Almeida Maria Antonia Tralli Cintia Molina Peneluppi

Dia 10 Drª ANA PAULA FRANCA BARBOSA Drª SANDRA REGINA V. VANTINE Drª LUCIANA MARTHA BERTINI Dia 11 Drª SILVIA M. DE ARAUJO MICHIDA Drª GIOVANA TEIXEIRA FREIRE Drª ALESSANDRA PAIS DE BARROS A. Drª TANGRYANI MATUDA Dia 12 Drª MARISA LEIKO TAKEUTI NAKAGAWA Dr RICARDO BRAYNER Drª MARIA APARECIDA NEVES JARDINI Dia 13 Drª SANDRA DE SOUZA PINTO MARION Drª DENISE MORO RAMOS Dr CARLOS ROBERTO TONETTO Drª MARCELA YUKA NISHIKAWA RAMOS Drª JOELMA BENTO Dia 14: Dr ROGERIO LOPES DI NICOLO Drª NAIARA TIRADENTES BOZZO Dr AYRTON SALVO Dr CESAR JOSE SIEMS SIMAO Dia 15: Dr KENZO EDUARDO SANTOS KOJIO Dr NELSON LEAO Dia 17 Drª SAMARA DE SOUSA LOBO SILVA Dr WATERLOO NUNES DUARTE Dia 18 Dr VALERIO COSTA Dr JULIO LEITE DE SOUZA Drª MARIA CRISTINA RIBEIRO

Tania Ungari Barros Patrick Rocha Serio Myriam Alavarce Campos Silvio Roberto de Castro Martins Filho Regina Celia Vieira Marcondes Morais Diretoria de Prevenção e Voluntariado Regina Celia Vieira Marcondes Morais Camila Teixeira Hardt Enzo Rosetti Karina Cavalheiro Conselho Nova Geração (CONOGE) Débora Reis Cleto Campos Amanda Silva Miranda

Dia 19 Drª NEUSA VIEIRA GALVAO PULGA Drª MARIA CLAUDIA DE HOLANDA Drª CAMILA DE BRITO ALVES Dr DOMINGOS SABINO DE MATOS Dia 20 Drª SUELEN SPESSATO Drª LUCIANA MATTIOTTI DE OLIVEIRA Dia 21: Dr LEANDRO MORAES GIANICHINI Drª DEBORA LUIZA DE TOLEDO SBRUZZI Drª TATIANA PEREIRA DE ANDR NERI DE CARV Dia 22: Drª WALQUIRIA DE CASTRO PEREIRA Drª AMANDA SIQUEIRA FRAGA Drª PRISCILLA CRISTOFORIDES PEREIRA Dia 23: Drª MARIA APARECIDA MEIRA DE V. BORBA Dia 24: Drª MARCELLE SIMOES COELHO Drª KATIA AKEMI UEZU Dia 25: Drª ISABELA SILVA GOMES Drª PAULA CAROLINA DE ALMEIDA Dr GUSTAVO DE SOUZA FREITAS Dia 26: Drª LILY MARLENE SARIEGO CASTILLO Drª SONIA CRISTINA VENTRAMINE IVO Drª HELOISA HELENA GIMENES Dia 28: Drª ANDREA HUMMEL SANTOS Drª DANILA XENIA DE MIRANDA MATOS Drª LANA CRISTINA ALVES PINTO Drª REGINA MARIA CLARO P. CORTEZ MAURO Drª RAQUEL CRISTINA SANTOS

Conselho Acadêmico (COA) Luan Kenedi Vieira da Costa Gabriela de Jesus Santos Conselho Editorial Enzo Rosetti Otávio Luis Fonseca Sílvio Roberto de Castro Martins Filho Diretoria de Benefícios Enzo Rosetti Representante Acadêmico Unesp: Rafaela Mota de Sousa Representante Acadêmico Univap: Vítor Vieira

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Empreendedorismo Planejamento para abertura de uma clínica odontológica

O

lá, meu nome é Rodrigo Grossi e tenho recebido vários contatos sempre me questionando a respeito de como uma clínica pode trabalhar o seu Marketing de forma ética, prezando pelos valores e regras do CFO, ter uma boa relação com o cliente sem ser invasivo e ainda sim, ter um excelente resultado para a clínica ou consultório. Quando falamos de marketing ético para clínicas ou consultórios sempre gosto de dividir, pois existem ações para captação de pacientes e existem ações para fidelização dos pacientes com a clínica. Para as ações de captação de pacientes atualmente a ferramenta mais utilizada é o Marketing Digital e teremos uma edição só pra esse tema, já que é um tema bastante complexo e bastante requisitado também. Nessa edição vamos focar na fidelização do cliente, em como melhorar a relação da clínica com os pacientes utilizando ações de marketing de relacionamento. Ações de Marketing de Relacionamento têm o objetivo de fidelizar e aumentar o ticket médio dos pacientes no consultório, ou seja, fazer com que gastem mais e mais vezes durante um determinado período de tempo. A velha e batida frase “quem não é visto não é lembrado” vale muito para essas ações pois você perceberá que a clínica fará contatos constantes com o paciente durante o ano e isso faz com que no momento que ele decida voltar ou indicar algum cirurgião-dentista ele irá se lembrar de você. O primeiro passo para você desenvolver ações de marketing de relacionamento é a informação. Você precisa ter um banco de dados com as informações do seu paciente e essas informações devem estar sempre atualizadas. Veja como é importante que você tenha um bom sistema de gestão dos seus pacientes e também o quanto você reforce com sua assistente ou com sua secretária o quanto ela é importante

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nesse processo, afinal é ela quem será responsável por manter a base mais completa e atualizada possível.

pessoas fiquem mais relaxadas e lembrem-se sempre, pessoas relaxadas compram mais.

Com as informações dos pacientes em mãos conseguimos desenvolver desde ações básicas como mandar um cartão ou um e-mail no dia do aniversário do paciente, enviar uma carta agradecendo pela indicação de outro paciente, felicitar pelo dia da sua profissão, até ações mais elaboradas – e mais efetivas como o recall de pacientes.

Desde que meu primeiro filho nasceu tenho ido constantemente a Disney e cada vez me encanto e me surpreendo com o jeito Disney de atender e encantar às pessoas. Quem já teve a oportunidade de conhecer sabe do que estou falando. A Disney tem uma recorrência de 90% dos clientes, ou seja, a cada 10 clientes que visitam seus parques 9 retornam. Esse é um número absurdamente alto e eles só conseguem esse resultado pois todos da corporação estão imbuídos do mesmo espírito que é único e exclusivamente fazer com que você tenha uma experiência surpreendente. Certa vez, quando meu filho tinha apenas três anos o Mickey falou com ele em português e desde então constantemente ele me lembra que precisamos voltar lá para conversar com aquele Mickey. Aquele Mickey o cativou, nos surpreendeu e nos fez clientes fiéis. Surpreenda seus clientes sempre, façam com que se sintam únicos e eles serão sempre fiéis.

Particularmente considero o recall dos pacientes como a mais poderosa ferramenta de marketing de um consultório odontológico. Pense em um tratamento que tenha recorrência, ou seja, que o paciente precise retornar tempos depois para uma nova venda e me responda, quanto custa trazer esse paciente de volta ao seu consultório? O paciente te conhece, conhece seu consultório, sua secretária, sabe onde parar o carro, ou que ônibus pega para chegar até ai, ele até já pagou uma vez pelo serviço... Basta você ter a informação de quando ele deve retornar e ligar pra ele, sim, apenas uma ligação é o suficiente para reativar um paciente inativo. Mas para que isso seja efetivo além da informação, você deve ter o seu staff muito bem treinado e as ações devem ser coordenadas e sistemáticas. Por exemplo, todo dia 20 de cada mês, o cirurgião-dentista deve receber uma lista dos aniversariantes do mês seguinte. Dessa maneira ele terá tempo hábil para se organizar e decidir que tipo de presente ou “mimo” enviará para cada paciente. Usei a palavra mimo acima, sim, todo mundo gosta de ser mimado, todo mundo gosta de ser notado, de se sentir único, de se sentir especial. Busque anotar fatos ou observações dos seus pacientes para usar nos próximos encontros. “Como foi a viagem?” “E o filho foi bem naquela prova?” Esse tipo de abordagem gera intimidade, quebra algumas barreiras e faz com que as

Espero que tenham gostado, um grande abraço até a próxima.

Rodrigo Grossi

Consultor em Gestão na área da saúde, 16 anos de experiência em consultórios médicos e odontológicos, clínicas e hospitais.


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Destaque

CIOSP 2017

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O CIOSP 2016 teve um sucesso tão grande que contrariou a crise econômica que se desenrolou a partir de 2015. Mais de 90 mil pessoas visitaram os 200 expositores – comprovando por que a indústria da odontologia é superavitária e se mantém otimista. Cirurgiões-dentistas de São Paulo e de muitos outros estados participaram maciçamente das mais de 400 horas de cursos oferecidos em nossa grade científica. Esse tipo de entusiasmo que toma conta do nosso segmento de atuação nos leva a acreditar que o país está voltando aos trilhos. Nesta edição, inclusive são comemorados 60 anos de Congresso. A primeira edição aconteceu em 1957, na tradicional Galeria Prestes Maia (região central de São Paulo). O evento foi idealizado pela APCD para reunir profissionais e instituições da área, sendo chamado de Congresso Paulista de Odontologia. A partir de 1970, passou a ser realizado bienalmente, sem interrupção. Tamanho sucesso, tradição e repercussão em níveis nacional e mundial levaram a APCD a realizá-lo

anualmente. Foi então que surgiu o CIOSP como o conhecemos hoje. Trata-se de um dos eventos mais respeitados da Odontologia mundial, que se supera a cada ano em qualidade e recorde de público. Além de reunir marcas gigantes do setor, também conta com a presença de pequenas empresas e pequenos expositores internacionais. O objetivo é apresentar aos cirurgiões-dentistas todo tipo de fornecedor da indústria odontológica. Em cada quatro cirurgiões-dentistas do mundo todo, um é brasileiro. Apesar de ter cerca de 260 mil profissionais, ainda assim metade da nossa população adulta apresenta perda dentária grave e só recorre a serviços odontológicos em último caso. Por isso, quanto maior o investimento em processos a fim de melhorar todas as etapas do atendimento odontológico, mais estaremos contribuindo para melhorar a saúde e a autoestima do brasileiro, priorizando a eficiência, a qualidade e a satisfação dos pacientes.


A APCD disponilizou durante o CIOSP 2017, transporte fretado aos associados. * 01/02/2017 Quarta – Feira: 10 pessoas. * 02/02/2017 Quinta – Feira: 14 pessoas. * 03/02/2017 Sexta – Feira: 25 pessoas. * 04/02/2017 Sábado: 15 pessoas. Totalizando: 64 pessoas

Sorria Haiti

Projeto Sorria Haiti 2017

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Haiti, logo após ter sofrido com o terremoto em 2010 e o recente furacão Matthew em agosto do ano passado, se encontra em condições muito precárias. Não há serviço de saúde pública para a classe social média e baixa, e o pouco do acesso que a população tem a tratamento odontológico é oferecido por voluntários estrangeiros. Foi pensando na necessidade dessas pessoas, e também com o objetivo de promover melhorias, que os cirurgiões-dentistas de São José dos Campos, Dra. Aline Rovaron e Dr. Filipe Fujita, criaram o projeto Sorria Haiti. Para a idealizadora, Dra. Aline Rovaron, a APCD tem papel fundamental pois apoia o projeto oferecendo recursos para que este trabalho voluntário se torne possível. “Além de ter pago uma das passagens aéreas, tem aberto muitas oportunidades para a divulgação do projeto, cedendo espaço no jornal, abrindo portas para outras empresas parceiras da APCD, e divulgando entre os próprios membros da diretoria, colegas, e amigos” conta. Atualmente, o projeto conta com o apoio de algumas empresas patrocinadoras, mas ainda carece de material para higiene bucal como cremes, escovas, fio dental e também de dinheiro para arcar com as demais despesas. Quer conhecer um pouco mais ou até mesmo dar a sua contribuição para o projeto Sorria Haiti 2017? Acesse: sorria-haiti-odontologia-para-todos.webnode.com, ou, www.vakinha.com.br/vaquinha/projeto-sorria-haiti-2017 Em ambos os sites, estão disponibilizados os dados da conta bancária para depósito.


Nova Tabela Santa Casa

Tabelas para comercialização de Plano de Saúde Santa Ca Vigência de valores Santa Casa 31/10/2017 FAIXA ETÁRIA

belas para comercialização de Plano de Saúde Santa Vigência de valores Santa Casa 31/10/2017 FAIXA ETÁRIA

PRÉ PAGAMENTO

Valores Associados SANTA CASA

0-18 19 - 23 24 - 28 29 - 33 34 - 38 39 - 43 44 - 48 49 - 53 54 - 58 59 ou mais

ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA

98,70 116,45 125,79 135,85 158,94 187,53 243,79 304,75 396,17 590,31

FAIXA ETÁRIA

PRÉ PAGAMENTO

Valores Associados SANTA CASA

0-18 19 - 23 24 - 28 29 - 33 34 - 38 39 - 43 44 - 48 49 - 53 Casa 54 - 58 59 ou mais FAIXA ETÁRIA 0-18 19-23 24-28 29-33 34-38 39-43 44-48 49-53 54 - 58 59 ou mais

PRÉ PAGAMENTO

Valores Associados SANTA CASA

ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA ENFERMARIA

98,70 116,45 125,79 135,85 158,94 187,53 243,79 304,75 396,17 590,31

PRÉ PAGAMENTO

Valores Associados SANTA CASA

APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO APARTAMENTO

128,30 151,39 163,53 176,60 206,97 243,79 316,94 396,17 515,03 767,39

Tabelas para comercialização de Plano APARTAMENTO 128,30 de Saúde151,39 Santa Casa APARTAMENTO APARTAMENTO Vigência 163,53 de valores Santa Casa 31/10/2017

0-18 19-23 24-28 29-33 APARTAMENTO 176,60 34-38 APARTAMENTO 206,97 39-43 APARTAMENTO 243,79 44-48 APARTAMENTO 316,94 49-53 APARTAMENTO Você conhece a Link Negócios?396,17 54 - 58 APARTAMENTO 515,03 A empresa Link Negócios é uma prestadora de767,39 serviços administrativos focada em benefícios para 59 ou mais APARTAMENTO a APCD - Planos de Saúde Unimed e Santa Casa, uma novidade para o associado. O Plano de Saúde Santa Casa é uma NOVIDADE muito interessante, pois além de ter um valor diferenciado exclusivamente para os associados, possui isenção de Carência como um diferencial temporário promocional (veja tabela acima).

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Picadinhas Criação de uma política nacional de comunicação sobre a saúde bucal

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A comunicação deve ser reconhecida como a grande propulsora das políticas públicas, muito mais do que um simples instrumento de divulgação. Por isso, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) defende a implementação de uma política nacional de comunicação, não necessariamente relacionada a campanhas de mídia de massa. Ações como a inclusão da higiene bucal no currículo transversal do ensino básico e a distribuição de material informativo nas escolas podem fazer toda a diferença. Também a utilização de canais alternativos – como sindicatos, confederações, associações, ONGs – para levar informação de qualidade aos usuários finais e o envolvimento da rede odontológica para campanhas específicas sobre câncer bucal, endocardite bacteriana e hepatite C são estratégias que devem ser consideradas. Propostas como estas integram um documento que o CFO entregou, no ano passado, aos candidatos à presidência da República, intitulado “O que esperamos do próximo presidente do Brasil”. O acesso à informação é um direito do indivíduo. Este é o entendimento sobre comunicação pública nas democracias do mundo inteiro. O cidadão deve receber informação de qualidade por meio de mensagens que incentivem a sua inserção na sociedade e o exercício de seus direitos. Infelizmente, no Brasil, informações sobre serviços públicos vitais, como os da saúde pública, ainda não alcançam a totalidade da população, deixando de fora os segmentos mais carentes. A dificuldade de acesso às informações gera descrédito do serviço público perante o cidadão. Muitas vezes, o serviço é oferecido, mas é desconhecido da sociedade. O CFO acredita que a democratização da informação é o melhor caminho para a transparência e o respeito à cidadania, incentivando o uso dos serviços públicos gratuitos, como aqueles oferecidos no âmbito da saúde bucal, especialmente por parte das comunidades mais necessitadas. O que esperamos do governo federal na comunicação das políticas públicas. O grande desafio da instituição é manter uma comunicação permanente, integrada e objetiva sobre a saúde bucal. Com isso, esperamos aumentar o conhecimento da população sobre o Programa Brasil Sorridente e reduzir a incidência de enfermidades relacionadas à saúde bucal. Para isso, a instituição recomenda criar e implementar política de comunicação de massa sobre saúde bucal; realizar campanhas nacionais periódicas sobre prevenção do câncer bucal, endocardite bacteriana, hepatite C, diabetes e outras; realizar campanhas nacionais periódicas voltadas para gestantes, idosos e crianças e incluir a higiene bucal nos

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conteúdos transversais do ensino básico. Indicadores: proposição, aprovação e implementação de uma política de comunicação de massa e verba orçamentária federal “carimbada” para campanhas periódicas. A pesquisa Datafolha realizada para o CFO, em 2014, apontou que parte significativa da população brasileira não conhece os seus direitos e menos ainda as ações desenvolvidas em seu favor pelo Programa Brasil Sorridente. Na última informação que tivemos, o governo federal investiu R$ 761 milhões em propaganda no exercício de 2013, apenas na Administração Direta. Contando a Administração Indireta, o valor alcançou mais de R$ 2,3 bilhões. Constata-se, assim, que não faltam recursos para campanhas de utilidade pública – aquelas que alertam, informam e educam a população para problemas de saúde. É preciso priorizar o investimento. A demanda do CFO para a Presidência da República não está relacionada a campanhas de mídia de massa, mesmo que elas sejam desejáveis e algumas vezes indispensáveis, no entanto, é mais eficiente, antes delas, produzir e distribuir material informativo nas escolas, por meio das prefeituras. É preciso utilizar canais alternativos, como sindicatos, confederações, associações, ONGs para levar informação de qualidade aos usuários finais. É fundamental usar a rede odontológica para campanhas específicas sobre câncer bucal, endocardite bacteriana, hepatite C e mensagens exclusivas para públicos mais expostos a enfermidades, como gestantes, idosos e crianças. O objetivo é combinar informação com educação, envolvendo todos os agentes que atuam no Programa Brasil Sorridente em torno de um plano de comunicação integrada em prol da saúde bucal no país. A pesquisa perguntou aos entrevistados se eles sabiam que, por lei, todo brasileiro tem direito ao atendimento, à prevenção, à assistência e à reabilitação da saúde bucal. Apenas 32% responderam que sabiam, e somente 29% consideraram que esse direito está sendo plenamente atendido. Inquiridos sobre o conhecimento do Programa Brasil Sorridente, que completou 10 anos em 2014, apenas 32% responderam que sim, conhecem. Dentro do universo pesquisado, o percentual indica que mais de 100 milhões de pessoas acima de 16 anos nunca ouviram falar dessa iniciativa estratégica que sintetiza a política pública de saúde bucal no país. E apenas 7%, que equivalem a pouco mais de 3 milhões de pessoas, informam que conhecem e estão bem informadas sobre o programa. O Datafolha fez uma pergunta completa para testar ainda mais o nível de conhecimento sobre o Brasil Sorridente: O


Brasil Sorridente é um programa do governo federal que oferece tratamento odontológico gratuito e próteses, por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS. O Brasil Sorridente tem centros de especialidades odontológicas, Laboratórios de Prótese Dentária e equipes de saúde bucal. Aqui na sua cidade tem o programa Brasil Sorridente? Mais da metade dos entrevistados (55%) respondeu que não sabia, 33% que não existia e 12% que o serviço era, sim, oferecido. Novamente, a resposta denota que há grande problema de comunicação, já que o programa cobre 89% dos municípios e apenas 12% da população sabem, com certeza, que o atendimento é oferecido na sua cidade. Uma das ações mais consistentes dos programas de saúde bucal no país é a educação quanto à higiene. Pelos números captados pelo Datafolha, as iniciativas nesse campo têm funcionado ao longo dos anos. A pesquisa perguntou quantas vezes os brasileiros escovam os dentes ao dia. Quarenta e nove por cento (49%) responderam que escovam os dentes três vezes por dia, 57% utilizam fio dental e 51% costumam usar enxaguante bucal. Outra pergunta trouxe uma resposta que remete à necessidade de melhor comunicação: 53% dos entrevistados entendem que seus direitos não estão sendo respeitados no que se refere ao atendimento odontológico público. Sem dúvida, isso é um indicativo da premente necessidade de comunicação para o programa. Fonte: CFO

Adesivos universais: revolução silenciosa entre cirurgiões-dentistas Novidade foi apresentada durante o 34º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo

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ma das máximas em Odontologia orienta a “não ser o primeiro a usar uma nova técnica ou material, mas também não ser o último”. Afinal, o que é novo pode virar tendência ou simplesmente ser descartado. Nessa linha, os adesivos universais se consagram na prática diária dos consultórios odontológicos e se transformam numa tendência mundial. No passado, os cirurgiões-dentistas utilizavam um adesivo específico para a dentina, adotando apenas uma entre duas estratégias recomendadas pelo fabricante – com ou sem a aplicação prévia de ácido fosfórico. Mais recentemente, eles passaram a usar novos adesivos de acordo com seu próprio julgamento ou, ainda, adotar uma aplicação desenvolvida especificamente para determinada finalidade. Esses novos produtos são conhecidos como adesivos “universais”. É sobre essa novidade que Jorge Perdigão, cirurgião-dentista que atua como professor titular na Universidade de Minnesota (Estados Unidos), veio falar no 34º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, que aconteceu entre os dias 27 e 30 de janeiro de 2016, no Expo Center Norte. Nos últimos 30 anos, foram lançadas várias ‘gerações’ de adesivos dentinários. “Há consenso de que os adesivos dentinários são os biomateriais usados nas Ciências da Saúde que mudam seus nomes comerciais com mais frequência – o que acaba dificultando a atualização profissional e,

inclusive, a decisão sobre qual adesivo utilizar nos pacientes”, destaca. O especialista explicou que existem, hoje, mais de dez adesivos universais à disposição no mercado odontológico – o que implica diferentes desempenhos para cada um deles. “Em parceria com um grupo de pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Paraná), liderado pelos professores Alessandro Loguercio e Alessandra Reis, tivemos o cuidado de estudar, analisar e comparar cada produto disponível no mercado, optando por um uso que alcance melhores resultados clínicos”, diz Perdigão. “Sendo assim, recomendamos aos cirurgiões-dentistas aplicar vigorosamente o produto no esmalte ou dentina. Já o tempo de secagem com jato de ar deve ser maior do que o geralmente indicado nas instruções, chegando a 15 segundos. Apesar de ser opcional, a aplicação final de uma camada extra de resina sem solvente protege ainda mais a dentina e garante maior durabilidade ao tratamento. Um dos grandes ganhos profissionais é a versatilidade do produto, que facilita a conduta do cirurgião-dentista e, quando utilizado de acordo com nossas sugestões, pode aumentar a segurança do procedimento adesivo restaurador na dentina”, conclui. Fonte: www.odontomagazine.com.br

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Saúde

DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL

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Disfunção Temporomandibular (DTM) é definida pela Academia Americana de Dor Orofacial como um conjunto de distúrbios envolvendo os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. Apesar de não levar a óbito traz perda na qualidade de vida por permitir dor e prejudicar as funções do sistema estomatognático. Os sinais mais observados são sensibilidade muscular e da ATM à palpação, movimentos mandibulares incoordenados e/ou limitados e ruídos articulares. Os sintomas mais comuns são dores/cansaço na face, ATM e/ou músculos mastigatórios, sintomas otológicos como zumbido e plenitude auricular, sensação de travamento, dores na cabeça, alterações no sono, entre outros. A origem é multifatorial e por isso muitas vezes a necessidade de tratamento se torna interdisciplinar, envolvendo outros profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, médicos. O cirurgião dentista especialista é capacitado para na anamnese e exame clínico identificar e correlacionar os vários fatores predisponentes (que aumentam o risco da DTM), fatores iniciadores (que causam a instalação das DTMs) e fatores perpetuantes (que interferem no controle das queixas). Estudos recentes reforçam a importância da genética no desenvolvimento de certas disfunções. Exames complementares de imagem e outros se fazem necessários em algumas situações. Os fatores etiológicos mais relevantes são os 1) macrotraumas diretos (ex.: queda) ou indiretos (ex.: lesão causada por efeito chicote), e os microtraumas (traumas pequenos mas repetitivos como bruxismo, por exemplo); 2) hábitos parafuncionais (apertar dentes, roer unhas, mascar chicletes, etc); 3) fatores psicossociais como ansiedade, depressão; 4) condições sistêmicas como doenças degenerativas, reumatológicas, infecciosas, neoplásicas, neurológicas; 5) fatores genéticos;

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6) fatores locais (alteração na viscosidade do líquido sinovial, aumento da pressão intra-articular, estresse oxidativo, etc). A oclusão dentária não é mais considerada fator etiológico primário, mas sua importância na prática clínica permanece inalterada já que contatos interferentes causados por restaurações/ próteses não ajustadas devidamente agem como fatores predisponentes para o desenvolvimento de DTM. Do mesmo modo devemos evitar ajustes oclusais por desgaste sem que o diagnóstico esteja estabelecido e/ou que a musculatura esteja assintomática. Lembrem-se, o que é desgastado não será devolvido, é irreversível.

Apesar da DTM ser bastante prevalente na população, na literatura estima-se que mais de 70% apresenta ao menos um sinal clínico e cerca de 40% tem algum sintoma, temos que dar especial atenção às demais causas de dor orofacial. Por definição, conforme o Termo do 1º Consenso em DTM e DOF, dor orofacial é toda a dor associada a tecidos moles e mineralizados (pele, vasos sanguíneos, ossos, dentes, glândulas ou músculos) da cavidade oral e da face. Usualmente, essa dor pode ser referida na região da

cabeça e/ou pescoço ou mesmo estar associada a cervicalgias, cefaleias primárias e doenças reumáticas como fibromialgia e artrite reumatoide. Além disso, o paciente com DTM parece ter mais comorbidades como fibromialgia, depressão, dor crônica e distúrbios do sono. A principal causa de dor orofacial é a de origem odontogênica (pulpar ou periodontal), seguida da DTM. No entanto, no estabelecimento do diagnóstico têm-se que levar em consideração inúmeras outras patologias que causam dor orofacial como sinusites e parotidites que são processos inflamatórios, dores neuropáticas (ex.: neuralgia do trigêmeo), cefaleias, dores musculoesqueléticas, dores psicogênicas, neoplasias, infecções, condições autoimunes, dentre outras. Outra consideração é o caráter da dor, se aguda ou crônica, que por serem entidades distintas merecem abordagens diferentes. O diagnóstico diferencial da dor orofacial e suas subclassificações é imprescindível para que nós cirurgiões dentistas possamos triar os casos em que devemos atuar, ou saber encaminhar corretamente o paciente. Os objetivos do tratamento são controlar a dor e recuperar as funções do sistema, lembrando que nem todos os casos requerem intervenção. Para isso precisamos reeducar o paciente e ter controle sobre as causas, nem sempre bem estabelecidas. A DTM tem um caráter cíclico e auto limitante e quando praticamos a Odontologia Baseada em Evidências (OBE) a recomendação é de inicialmente adotar terapias não invasivas e reversíveis, como dispositivos intra-orais, fármacos, laserterapia, acupuntura, entre outros. Há casos em que a viscossuplementação com ácido hialurônico, que é invasivo, traz grandes benefícios para o meio intra-articular com ganhos funcionais e redução de dor. Os casos cirúrgicos constituem uma porcentagem muito pequena, onde o tratamento conservador para desarranjos internos da ATM não tenha


Saúde proporcionado qualidade de vida ou em casos específicos como anquilose, fraturas e determinados distúrbios congênitos ou de desenvolvimento. No entanto, as técnicas de artroscopia e artrocentese têm mostrado sucesso num tempo não tão tardio do tratamento, desde que bem indicadas e executadas. O emprego da Toxina Botulínica para casos de dor e bruxismo tem sido amplamente divulgado, mas ainda carece de falta de evidências da sua eficácia, pois faltam ensaios clínicos randomizados controlados duplo-cegos, com critérios de diagnóstico validados e número adequado de pacientes. Estudos comparativos com outras técnicas de tratamento para DTM que comprovem sua superioridade se fazem necessários. A especialidade DTM e Dor Orofacial foi criada em 2002 pelo Conselho Federal de Odontologia, mas ainda é pouco conhecida. As pesquisas sobre dor orofacial e a interação com outras áreas da saúde muito têm contribuído para aprimorar os tratamentos e técnicas, valorizando o papel do Cirurgião Dentista e beneficiando os pacientes. Mas novos estudos se fazem necessários assim como outras especialidades da Odontologia absorvam e apoiem essas novas conquistas. Fonte: Termo do 1º Consenso em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Dental Press J Orthod 2010 May-June;15(3):114-20) http://www.apcdfranca.com.br/index.php/artigos-odontologia-apcd-franca-sp/181-uso-da-toxina-botulinica-e-suas-consideracoes Estudos do OPPERA

ATUAÇÃO DA ODONTOLOGIA NA MEDICINA DO SONO

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er uma boa noite de sono é tão importante para a saúde geral, quanto comer bem e fazer exercícios físicos regulares. Se você ronca ou acorda com dor de cabeça, sentindo-se cansado, irritado, são grandes as chances de haver algum distúrbio de sono, que, para sua reabilitação, necessita de uma equipe multidisciplinar, adequadamente treinada. Foi criada, em 1991 a American Academy of Dental Sleep Medicine. Esta associação reúne clínicos, pesquisadores, autores de trabalhos de altíssima qualidade no tratamento da SAOS, Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono. Aqui no Brasil, com indiscutível qualidade técnico-científica, temos a Associação Brasileira de Odonto-

logia do Sono (ABROS). Inúmeros estudos cruzados, randomizados, comparam resultados de tratamentos com aparelhos intra-orais, relacionando-os com cirurgia e com CPAP, demonstrando, com rigor científico, a importância dos aparelhos odontológicos, no tratamento da SAOS. Temos 33 % de adultos brasileiros que, além do ronco, apresentam apneia do sono, uma doença progressiva, degenerativa, que destrói saúde e muitos relacionamentos. O ronco, em crianças ou adultos, já representa sinal de algo anormal, que necessita de diagnóstico e tratamento. Muitas pessoas, apesar de roncarem intensamente, nunca buscaram pesquisar

se o seu ronco é primário Dra. Silvana Pires de Oliveira ou acompanhado de apneia. Comorbidades como transtornos de humor, irritabilidade, hipertensão arterial, distúrbios metabólicos, sonolência diurna excessiva, déficit de atenção, concentração e memória, podem também não ter analisada sua relação com a hipótese de apneia. São pessoas que ignoram como o tratamento do ronco e apneia do sono pode melhorar sua saúde e qualidade de vida. Dada a relevância e as implicações da doença, a atuação da Odontologia na Medicina do sono requer treinamento específico, como uma especialização. O cirurgião-dentista passou a ter uma atuação, hoje imprescindível, junto às equipes multidisciplinares, que estudam, diagnosticam e promovem o tratamento dos distúrbios respiratórios do sono. O CPAP é a forma mais eficaz para o tratamento da Apneia, porém, o alto custo e o aparelho em si, ainda se constituem em ponto de resistência dos pacientes, quanto á adesão ao tratamento. Nestes casos e em apneias leves a moderadas, a atuação da odontologia, tratando ronco e apneia com o aparelho intraoral, vem superando aceitação, com eficiência comprovada pelos resultados, na melhora do sono, saúde geral e qualidade de vida.

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SurpreenDente Oportunidade de empreender possibilita cirurgião-dentista a abrir negócio no segmento de vestuário

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Andre Guilherme Appezzato Ribeiro, cirurgião-dentista especializado em Implantodontia e Prótese, é um exemplo de empresário que diversificou sua área de atuação. Junto de seu primo e sócio, criou a camisaria AZZTO após alguns anos se dedicando somente às clínicas. O empresário é um dos exemplos de empreendedores que, diante de boas oportunidades e ideias, abre o seu segundo negócio. “Tinha um sonho de infância em ter minha própria marca de vestuário, inspirada na minha avó, Dona Marlene Appezzato, costureira há mais de 50 anos. Após uma conversa informal com meu primo e hoje meu sócio, atuante no segmento de tecidos, descobrimos que tínhamos conhecimento e contatos suficientes para idealizar o sonho, entre projetos e estudos” conta Andre. Segundo Appezzato, na abertura de um negócio com ramo diferente o desafio inicial foi a falta de capital para o investimento, o forçando a encontrar uma outra alternativa. “Diante da dificuldade do dinheiro, resolvi vender a segunda

unidade da minha clínica odontológica. Esse investimento me possibilitou a realização não só de um sonho, mas de uma nova fonte de renda também” afirma. Hoje, com sua clínica estruturada, junto de sua equipe administrativa e a de cirurgiões-dentistas, o empresário conta que é possível respirar com mais tranquilidade. “Confio na minha equipe e sei que ali, mesmo na minha ausência, todos os profissionais exercem muito bem as suas respectivas funções. Mesmo à distância temos a tecnologia a nosso favor, auxiliando nesse monitoramento e andamento da empresa” explica. E tanto a clínica como a camisaria, têm redes sociais, dá uma olhada: Facebook.com/Agarsaude Clínica AGAR Odontologia e Saúde Facebook.com/AZZTO.BR Instagram: @azzto_ Site: www.azzto.com.br

Área do Paciente ASMA X ODONTOLOGIA A asma é uma das complicações sistêmicas mais comuns nos consultórios odontológicos e os cirurgiões-dentistas devem estar preparados para prestar um atendimento seguro a esses pacientes. Ao receber um paciente asmático em seu consultório o cirurgião-dentista deve fazer uma avaliação detalhando especificamente: idade de início, frequência e gravidade das crises, fatores precipitantes, medicamentos em uso: broncodilatadores ou corticóides e categorias de risco Asmáticos têm uma tendência a serem respiradores bucais que, quando combinada com medicamentos para asma, tais como corticóides, causa uma menor produção de saliva. Essa condição é conhecida como "boca seca", e isso pode levar a um aumento no mau hálito e cáries, já que a saliva tem um efeito de limpeza na boca. Aqueles que não têm hábitos regulares de escovação e o uso do fio dental, gengivas podem ficar inflamadas, muitas vezes levando à gengivite. Além disso, inaladores para asma podem irritar o palato, causando uma lesão avermelhada. Se for ignorada, essa área pode ser infectada. Esta infecção pode se espalhar e afetar a garganta e o resto da boca. Pesquisas recentes apontam que crianças asmáticas apresentam maiores probabilidades de crescerem com problemas dentários. É importante tratar a doença o mais cedo possível para minimizar as consequências dos problemas ortodônticos, postural e de digestão. Uma das ocorrências bucais gerada por este problema respiratório é o desalinhamento dental. A projeção dos dentes superiores para frente é significantemente preocupante. Os fechamentos dos lábios também alterados não se tocam porque a dificuldade em respirar cria o hábito de respirar pela boca. A arcada dentária dos asmáticos torna-se mais estreita, levando à formação de mordida cruzada. Contudo o melhor é prevenir. Ficando atentos na respiração das crianças para que não se instale nenhum problema respiratório com maiores conseqüências. Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/noticia/548418/check-up-com-dentista-antes-das-ferias-pode-evitar-grandes-prejuizo/


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