Arquitetura Efêmera para situações de Emergencia

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Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Curso de Arquitetura e Urbanismo

Apolo Henrique Meira de Almeida

ARQUITETURA EFÊMERA PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Coronel Fabriciano, Novembro de 2013


APOLO HENRIQUE M.ALMEIDA

ARQUITETURA EFÊMERA PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Arquiteto e Urbanista.

Orientador: Prof. Wanderson Garcia


ARQUITETURA EFÊMERA PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

APOLO HENRIQUE MEIRA DE ALMEIDA

Monografia defendida e aprovada, em (data da defesa), pela banca examinadora:

Professor Wanderson Garcia Orientador

Professor Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo

Professor Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo


Dedico este trabalho à minha família, aos amigos e a todos aqueles que contribuíram de forma direta ou indireta para conclusão do mesmo.


Agradeço primeiramente a Deus. Ao Orientador, Prof. Wanderson Garcia, por sua amizade, paciência e entusiasmo, que possibilitou o desenvolvimento desse presente estudo. Aos amigos que fiz na faculdade, por sempre me apoiar. Aos professores e funcionários da UNILESTE-MG, por sua atenção e dedicação que direta ou indiretamente participaram dessa jornada. Em particular agradeço aos professores Vinícius Ávila e Fábio Vasconcelos. Aos meus amigos, pela paciência e compreensão pela minha ausência nesse período de muito trabalho árduo. E finalmente aos meus familiares, principalmente aos meus pais Rafael e Joanete, e irmãos, Priscila e Áquila, pelo suporte e encorajamento, sem os quais não teria conseguido seguir adiante com meus estudos.


RESUMO

Este trabalho disserta a respeito de Catástrofes Naturais, Os impactos na vida dos habitantes do planeta, e como isso é tratado atualmente. O principal foco é discutir uma produção de Abrigos Emergenciais que sejam eficientes para atender a determinada demanda. Utilizando-se técnicas como a arquitetura Efêmera e a Construção Modular. Fazer uma análise do Brasil, mais focado na região em que estamos, vale do aço, sudeste do Brasil, sobre os desastres recorrentes e os esporádicos que já foram registrados. Para isso utilizamos dados da Defesa Civil Brasileira. Palavras Chave: Desastres Naturais, Catástrofes, Abrigo Emergencial, Arquitetura Efêmera, Construção Modular, Defesa Civil.


ABSTRACT

This dissertation work on Natural Disasters, The impacts on the lives of the inhabitants of the planet, and how it is currently treated. The focus is to discuss a production Emergency Shelters that are efficient to meet the given demand. Using techniques such as Ephemeral Modular Construction and architecture. Making an analysis of Brazil, more focused in the region we are in, Steel Valley, southeastern Brazil, on recurrent and sporadic disasters that have already been registered. For this, we use data from the Brazilian Civil Defense. Keywords: Disaster, Disaster, Emergency Shelter, Ephemeral Architecture, Modular Construction, Civil Defense.


SUMÁRIO 1.

INTRODUÇÃO .................................................................................... 10

2.

DESASTRES NATURAIS ................................................................... 12 2.1. Piores desastres naturais no mundo ........................................ 14 2.1.1. Explosão vulcânica do Taupo .............................................. 15 2.1.2. Erupção do Tambora ............................................................. 15 2.1.3. Terremoto em Dangham ....................................................... 16 2.1.4. Terremoto no Haiti ................................................................. 17 2.1.5. Terremoto de Aleppo............................................................. 17 2.1.6. Terremoto em Tangshan ....................................................... 17 2.1.7. Tsunami no Oceano Índico ................................................... 18 2.1.8. Ciclone de Bhola.................................................................... 19 2.1.9. Terremoto de Shaanxi ........................................................... 19 2.1.10. Enchentes dos rios Hwang Ho e Yang Tsé ....................... 20 2.2. Cinco desastres naturais do século XXI ................................... 20 2.2.1. Tempestade e Deslizamento de terra no Rio de janeiro – 2010 – Brasil................................................................................................... 21 2.2.2. Furacão katrina – 2005 – EUA .............................................. 22 2.2.3. Terremoto no Paquistão – 2005 ........................................... 23 2.2.4. Terremoto seguido de tsunami em Sengai – 2011 – Japão 23 2.2.5. Tsunami no Oceano Indico – 2004 ....................................... 24 2.3. Previsão sobre o futuro do planeta ........................................... 24 2.4. Brasil ............................................................................................ 26 2.5. Vale do Aço ................................................................................. 30 2.6. A resposta aos Desastres .......................................................... 31

3.

ABRIGO EMERGENCIAL ................................................................... 32 3.1. Arquitetura efêmera .................................................................... 33


3.2. Arquitetura modular. .................................................................. 35 3.3. Casos contemporâneos de arquitetura emergencial .............. 38 3.3.1. Shigeru Ban ........................................................................... 39 3.3.2. Habitação de Emergência para Mães Solteiras / 4L ARQ .. 41 3.3.3. ECObitat ................................................................................. 44 4.

SEMINÁRIO ........................................................................................ 46

5.

TCC2 ................................................................................................... 47 5.1. Ipatinga ........................................................................................ 47

6.

CONCLUSÕES ................................................................................... 49

7.

BIBLIOGRAFIA ................................................................................... 50 7.1. Referências Bibliográficas ......................................................... 50 7.2. Obras Consultadas ..................................................................... 51 7.3. Sites Consultados ...................................................................... 52

8.

ANEXOS/APENDICES ........................................................................ 53


1. INTRODUÇÃO Desastres naturais e catástrofes são dramas recorrente em nossa sociedade, que criam uma demanda repentina de desabrigados, além dos desabrigados recorrentes em uma cidade de médio e grande porte, como parentes de pessoas internadas, viajantes temporários ou trabalhadores de trecho, além do crescimento desorganizado das cidades que acabam levando moradores a viver em áreas de risco onde por tempos em tempos são obrigados a desalojar suas habitações. Com essa demanda recorrente foi pensado a proposta do tcc de discutir soluções atualmente utilizadas para essa demanda e por fim propor uma estrutura capaz de atender a realidade do vale do aço, com um foco maior na cidade de Ipatinga. O estudo consiste em fazer uma análise sobre arquitetura de emergência, tanto em âmbito local quanto global, voltando a atenção a suas qualidades de efemeridade e modularidade, analisando as obras dos principais arquitetos que atuam nessa área. Após isso fazer outra análise sobre a demanda da região do vale do aço. Juntar os dois estudos e apresentar uma proposta teórica sobre como a arquitetura pode atender de maneira eficiente os desabrigados de nossa região, levando em consideração que essa demanda não é fixa, ou seja, tem que atender em momentos de crise onde o número será maior, ou em momentos mais tranquilos, onde a demanda será menor. Analisar as soluções imediatas dadas pela arquitetura para momentos de grandes catástrofes, estudar toda a produção desenvolvidas e trazer para a realidade do Vale do Aço, onde será proposto um modelo que atenda a demanda atual. A análise se fará a partir dos três principais pontos que referenciam este tipo de arquitetura, Baixo custo, acesso a tecnologia local, facilidade e rapidez na execução da obra. Sem esquecer-se de aspectos sócio ambientais, de conforto e de sustentabilidade. Levando em consideração uma grande demanda de Habitações após uma situação de catástrofe, tais como: deslizamentos de terra, enchentes, tsunamis e com uma previsão sobre o futuro nada animadora nesse quesito, (aquecimento global, el niño,


la niña), há muito espaço para a discussão sobre o habitações que foram e que precisarão ser construídas em emergência para atender esta demanda. Recentemente o Brasil passou por momentos de grandes calamidades públicas, como o deslizamento de terras no rio de janeiro (2011) e enchentes em Santa Catarina (2008), se apresentando como exemplos em que o estado teve que interver de maneira urgente para reabrigar um grande número de pessoas, sendo que a maioria dos abrigos construídos ou apropriados não conseguem atender a população com o mínimo aspecto de conforto esperado. Visando oferecer o conforto as pessoas após essas situações traumáticas, e oferecer uma alternativa economicamente viável além de usar materiais que aceleram a produção e esteja inserido na realidade local, meu projeto é analisar as soluções hoje utilizadas para poder propor um modelo arquitetônico que atenda as demandas da região do Vale do Aço.


2. DESASTRES NATURAIS Desastre é definido como resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais. (CASTRO, 1998)

Desastres naturais e catástrofes são recorrentes em todo o mundo, eles criam uma demanda repentina desabrigados e desalojados, além de sempre estarem ligados a várias mortes. Desastres naturais são manifestações inevitáveis da natureza, embora a crescimento da urbanização e a crescente poluição do planeta tem feito com que eles se tornem mais frequentes e mais graves, mesmo que se consiga antever o problema eles são invitáveis. Nem todo fenômeno natural é perigoso ao homem, uma chuva forte, o deslizamento de uma encosta ou a cheia de um rio, só tornam-se uma ameaça quando afetam o funcionamento de uma comunidade, causando perdas de vidas, prejuízos e danos materiais. E se esses fenômenos naturais tornam-se um desastre, é porque havia uma situação vulnerável induzida ou produzida por algum tipo de intervenção humana sobre a natureza (FERNÁNDEZ, 1996).

Inundações, escorregamentos, secas, furacões, entre outros, são fenômenos naturais severos, fortemente influenciados pelas características regionais, tais como, rocha, solo, topografia, vegetação, condições meteorológicas. Quando estes fenômenos intensos ocorrem em locais onde os seres humanos vivem, resultando em danos (materiais e humanos) e prejuízos (socioeconômico) são considerados como “desastres naturais”. Normalmente desastres são inesperados, por mais que atualmente já é possível antever desastres, não é possível ter certeza o quão destrutivo um desastre pode ser. Portanto, exigem ações preventivas e restituidoras, que envolvem diversos setores governamentais e privados, visando uma recuperação que não pode ser alcançada por meio de procedimentos rotineiros. Os desastres podem ser classificados quanto à intensidade, a evolução a origem e a duração. As primeiras três são descrita com base em Castro (1999). A intensidade varia de nível 1 a nível quatro onde nível 1 é facilmente superável pelo município e o nível 4 é estado de calamidade pública, onde o município necessita de ajuda externa. Vide tabela abaixo.


(Castro, 1999)

A evolução varia entre três tipos de desastres. Os desastres Súbitos, graduais e Somação de efeitos parciais. Segundo Castro (1999), Os desastres súbitos são aqueles que se caracterizam pela rápida velocidade com que o processo evolui, por exemplo, as inundações bruscas e os tornados. Ao contrário do anterior, os graduais caracterizam-se por evoluírem em etapas de agravamento progressivo, como as inundações graduais e as secas. O outro tipo é a Somação de efeitos parciais, que se caracteriza pela ocorrência de numerosos acidentes semelhantes, cujos impactos, quando somados, definem um desastre de grande proporção. A origem também se caracteriza por três tipos, os humanos, os naturais e os desastres mistos. Onde os humanos são caracterizados pela clara atuação do homem. Os naturais são os provocados por fenômenos naturais extremos. E os Mistos são caracterizados por desastres naturais extremos e pela atuação do homem, como enchentes em grandes cidades. Os naturais, que são aqueles provocados por fenômenos naturais extremos, que independem da ação humana; os humanos, que são aqueles causados pela ação ou omissão humana, como os acidentes de trânsito e a contaminação de rios por produtos químicos; e os desastres mistos associados às ações ou omissões humanas, que contribuem para intensificar, complicar ou agravar os desastres naturais. (Castro 1999).


A duração pode ser classificada como episódicos e crônicos. Geralmente os desastres denominados episódicos tais como terremoto, vulcanismo, tsunami, inundação e fluxo de detrito, chamam mais atenção por causa de sua magnitude. Entretanto, desastres crônicos tais como erosão do solo, geram sérios prejuízos ambientais, especialmente em longo prazo. A erosão do solo pode causar desertificação, degradação, assoreamento dos rios, entre outros, podendo resultar na incidência de mais eventos catastróficos, como escorregamentos e inundações. (Sidle et al 2004).

2.1. Piores desastres naturais no mundo Frequentemente o mundo é atingido por desastre em proporções apocalípticas, como é o caso do furacão Katrina que atingiu nova Orleans em 2005, O tsunami que atingiu o sudeste asiático 2004, o terremoto que atingiu o Haiti e o tufão Haiyan que atingiu as Filipinas em novembro de 2013. Na manhã do dia 08-11-2013, o Tufão Hayan chegou as Filipinas, com rajadas de ventos de 275km/h. A pressão atmosférica no olho do tufão foi a maior já registrada pelos meteorologistas. A tormenta está sobre a ilha de Samar, 600 quilômetros a sudeste de Manila, capital das Filipinas. Várias áreas, que estão no caminho do fenômeno, sofreram com chuvas intensas, ventos devastadores, inundações e as ondas nas regiões costeiras podem chegar a seis metros de altura. Haiyan não atingiu diretamente a cidade de Manila, mas a capital filipina sentiu os efeitos do tufão e as autoridades determinaram o fechamento das escolas. (Jornal do tempo, 08-11-2013).

África

América

Ásia

Europa

Oceania

Total

2003

21.490

3.219

228.792

1.622

39

255.162

2004

9.025

4.266

131.779

521

124

145.715

(International Disaster Database – www.em-dat.net) Segundo a tabela os continentes mais afetados por desastres naturais são os africano e asiático, nos últimos 30 anos, aproximadamente 88% de pessoas reportadas com mortas e 96% das pessoas reportadas como afetadas habitam essa duas regiões. É importante ressaltar que a população da Ásia representa aproximadamente 3/5 da


população mundial; sendo que esse continente ocupa cerca de 1/3 da superfície terrestre habitável.

2.1.1. Explosão vulcânica do Taupo Hoje ele é um pacato lago, cheio de atrativos turísticos para quem vai pescar ou se deslumbrar com a paisagem. Mas há cerca de 1.800 anos ele foi o palco da maior erupção do planeta nos últimos cinco milênios. Numa região vulcânica no norte da Nova Zelândia, as águas do Lago Taúpo cobrem atualmente uma série de antigas crateras. Segundo estimativas dos cientistas a explosão vulcânica do Taupo em 180 d.C. produziu cem quilômetros cúbicos de material entre lava e cinzas, atingindo o índice 7 na escala VEI (que vai de 0 a 8), o que lhe rendeu a classificação de erupção super colossal.

© iStockphoto.com /Keith Reicher

2.1.2. Erupção do Tambora Em 1815, cerca de

92 mil pessoas morreram por causa da erupção

do vulcão Tambora, na Indonésia. Atualmente adormecido, o monte Tambora de


2.815 metros de altura perdeu boa parte do seu topo com a violência da erupção. Antes dela, o tamanho do vulcão chegava a 4.300 metros. Cerca de dez mil pessoas morreram imediatamente por conta das lavas, deslizamentos e tsunamis. Mais de 80 mil pessoas morreram em função de doenças e da fome causadas pela destruição que a erupção provocou. Cerca de 35 mil pessoas perderam suas casas.

NASA/JSC

2.1.3. Terremoto em Dangham A região de Damghan fica no norte do Irã e lá está a que deve ser a mais antiga mesquita do país, construída no século 9. Damghan era a capital da província de Qumis no século 18 quando foi atacada e destruída pelos afegãos.

© iStockphoto.com / Jeroen Peys


Mais de um século depois, em 22 de dezembro de 1856, a região voltou a ser destruída, desta vez por um intenso terremoto que matou cerca de 200 mil pessoas.

2.1.4. Terremoto no Haiti O país mais pobre do Hemisfério Ocidental sofreu um terremoto de magnitude 7 em 12 de janeiro de 2010. Como o epicentro do abalo sísmico foi próximo à capital e mais populosa cidade do país, o nível de destruição foi devastador.

Estima-se que 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas e mais de um milhão de pessoas acabaram desabrigadas.

2.1.5. Terremoto de Aleppo No ano 1138, a região de Aleppo na Síria, uma das principais rotas comerciais entre o mundo árabe e os países mediterrâneos, foi palco de uma das maiores catástrofes naturais da história. Um violento terremoto em 9 de agosto deixou como saldo cerca de 230 mil mortos.

2.1.6. Terremoto em Tangshan Um terremoto de magnitude 8, na noite de 28 de julho de 1976, quase varreu do mapa a cidade de Tangshan, localizada a cerca de 100 km de Pequim, na China. Com um importante parque industrial e muitas minas de carvão a cidade informou oficialmente que 242 mil pessoas morreram com a catástrofe. No entanto, estima-se que essas mortes superaram a 650 mil habitantes. Mais de 700 mil pessoas ficaram feridas e a extensão dos danos materiais chegou até Pequim.


Hebei Provincial Seismological Bureau

2.1.7. Tsunami no Oceano Índico No Natal de 2004, ondas de 30 metros de altura se formaram no Oceano Índico em função de um terremoto submarino que aconteceu na costa da ilha indonesiana de Sumatra. Durante sete horas após o tremor ondas gigantescas se formaram e atingiram a costa de países desde a costa leste da África até o sul e sudeste da Ásia. O tsunami, como é chamado esse fenômeno provocou a morte de cerca de 430 mil pessoas.

© iStockphoto.com


2.1.8. Ciclone de Bhola Uma enorme tempestade que se forma como um redemoinho sobre as águas do oceano e que traz com ela ventos e chuvas muito fortes chama-se furacão, quando forma-se sobre o Oceano Atlântico, tufão se nasce sobre o Pacífico e ciclone quando surge no Oceano Índico. Foi uma dessas que em 12 de novembro de 1970 atingiu Bangladesh e a Índia com ventos superiores a 200 km/h. Estima-se que pelo menos 300 mil pessoas tenham morrido por conta desse ciclone.

NASA

2.1.9. Terremoto de Shaanxi Em 23 de janeiro de 1556 a província de Shaanxi (ou Shensi), na China, sofreu um terremoto devastador que foi o mais mortífero de todos até agora. Cerca de 830 mil pessoas morreram nessa tragédia. O abalo sísmico foi de magnitude 8 e causou a morte de 60% da população local. Shaanxi tem três regiões naturais distintas: uma área montanhosa ao sul, um planalto ao norte e ao centro o vale do rio Wei. É justamente essa região do vale, onde se concentra a população, a mais sujeita a terremotos.


© iStockphoto.com /Grafissimo

2.1.10.

Enchentes dos rios Hwang Ho e Yang Tsé

Apesar do poder devastador dos terremotos, o mais mortífero dos desastres naturais ocorridos na história da civilização foram as enchentes que atingiram as margens dos rios chineses Yang Tsé, Hwang Ho e Huai. Em 1887, a quantidade de chuvas fez o Huang He transbordar ao longo de 130 quilômetros e causou a morte de cerca de 900 mil pessoas. Algumas décadas depois, em 1931, novas inundações ao longo do Hwang Ho, Yang Tsé e Huai causaram entre 2,5 milhões e 4 milhões de mortes.

© iStockphoto.com / Eglinston Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/10-desastres-naturais.htm

2.2.

Cinco desastres naturais do século XXI


Nós estamos apenas no início do século XXI e já se encontram registros significativos de desastres naturais, muitos que entrarão para a história como os maiores já acontecidos, e as previsões futuras são pouco animadoras, segue uma lista com os desastres naturais que se destacaram ao longo desse século até agora, 2013.

2.2.1. Tempestade e Deslizamento de terra no Rio de janeiro – 2010 – Brasil As Tempestades Ocorreram em Abril de 2010, chuva por toda a região do Rio, houve inundação e mortes por quase toda a cidade, desmoronamentos cobriram de terra, casas, carros e infelizmente moradores. A inundação afetou particularmente a cidade do Rio de Janeiro, com 48 mortes, e nos arredores, notificados nos municípios de Niterói com 105 vítimas mortais, São Gonçalo, 16 mortos, Nilópolis, Petrópolis, Magé e Engenheiro Paulo de Frontin, com uma morte cada.

Fonte: Agência Estado


2.2.2. Furacão katrina – 2005 – EUA O Furacão Katrina foi um grande furacão, que destruiu uma parte dos EUA uma tempestade tropical que alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de SaffirSimpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleães, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões. O Furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México. (Wikipédia)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PostVeniceLG.jpg


2.2.3. Terremoto no Paquistão – 2005 O epicentro do tremor de 7,6 graus na escala Richter, ocorrido às 8h50 do dia 8 de outubro (0h50 de do mesmo dia, no horário de Brasília), foi registrado em Muzaffarabad, a capital da parte da Caxemira administrada pelo Paquistão, que fica 90 quilômetros a nordeste da capital do país, Islamabad. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o terremoto aconteceu a 10 quilômetros de profundidade. Estima-se que ao menos 73 mil pessoas morreram, mas autoridades falam em mais de 80 mil mortos. Cerca de 3 milhões de pessoas ficaram desabrigadas. (Folha de São Paulo)

2.2.4. Terremoto seguido de tsunami em Sengai – 2011 – Japão Um forte tsunami, gerado por um terremoto de magnitude 8,9, matou ao menos 300 pessoas em Sendai, na costa nordeste do Japão, a cidade mais atingida pelo tremor. As fortes ondas varreram barcos, carros e casas, gerando ainda incêndios em diversas aéreas. Alertas de tsunami foram emitidos para todo o oceano Pacífico, incluindo para países da América do Sul e Central, Canadá, Alasca e toda a costa oeste dos Estados Unidos. (Folha de São Paulo) Contagens posteriores a matéria da Folha indicam 6.405 o número de mortos e em 10.259 o de desaparecidos pelo terremoto e o posterior tsunami, e cerca de 380 mil pessoas desabrigadas e desalojadas

Estadão.com.br


2.2.5. Tsunami no Oceano Indico – 2004 Em dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na costa da província indonésia de Aceh desencadeou um tsunami no oceano Índico, que causou a morte de cerca de 226 mil pessoas na Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia e outros nove países. Em 2009, a ONU recomendou aos países asiáticos mais propensos a catástrofes que reservassem 10 por cento das suas verbas de desenvolvimento para limitar o risco de desastres, especialmente tendo em conta o impacto das alterações climáticas. A seguir, alguns números relacionados ao tsunami de 2004: - 13 países afetados: Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia, Madagascar, Maldivas, Malásia, Mianmar, Seicheles, Somália, Quênia, Tanzânia e Bangladesh. - 226.306 vítimas: 37.087 na Indonésia, 23.231 no Sri Lanka, 12.405 na Índia, 5.395 na Tailândia, 164 no leste da África, 82 nas Maldivas, 69 na Malásia, 61 em Mianmar e 2 em Bangladesh. - 1,8 milhão de desabrigados - 469 mil imóveis danificados ou destruídos - US$ 10,7 bilhões em prejuízo (G1.com.br) Como pudemos perceber com os exemplos desastres naturais sempre atingiram o mundo é segundo especialistas sempre irão acontecer e a tendência para o futuro é que eles se tornem cada vez mais constante.

2.3. Previsão sobre o futuro do planeta O futuro climático para o planeta não é nada animador, catástrofes a nível mundial ganham cada vez mais a mídia, e as previsões para o futuro do planeta é que esse cenário só piore ao longo dos anos. A própria ONU – Organização das Nações Unidas, lançou um relatório em 2011 onde alerta os países sobre o futuro climático do planeta e consequentemente a aumento de desastres naturais.


Relatório da ONU diz que desastres naturais se agravarão neste século Aumento de catástrofes como a seca estaria ligado às mudanças climáticas. Seca, inundações, ciclones e incêndios: os desastres climáticos estão mais frequentes e intensos com o aquecimento global provocado por atividades humanas. A tendência é que esta situação se agrave, alerta um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima que será divulgado neste mês. O impacto do aquecimento climático sobre os eventos depende de sua natureza e de sua distribuição, muito desigual, entre as diferentes regiões do mundo. Além disso, o nível de certeza das previsões formuladas por especialistas varia com a quantidade e a qualidade dos dados disponíveis. Mas centenas de cientistas redigiram o relatório para o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e são contundentes: os eventos climáticos extremos serão, no geral, mais graves e mais frequentes nas próximas décadas, um risco a mais para a maior parte dos habitantes de nosso planeta. "Este é o maior esforço já realizado para avaliar o modo como as catástrofes estão mudando", afirmou Neville Nicholls, professor da Universidade Monash de Melbourne e coordenador de um dos capítulos deste relatório Esta publicação coincide com uma série de catástrofes naturais devastadoras que suscitaram muitas interrogações e inquietações. Em 2010, temperaturas recordes favoreceram incêndios que destruíram florestas da Sibéria, enquanto o Paquistão e a Índia sofreram com inundações sem precedentes. (g1.com.br)

O alerta é para que desacelere a degradação do planeta, principal motivo segundo a ONU por este aumento, e para alertar áreas que constantemente são atingidas, para que possam se precaver para que o dano seja o mínimo possível. Dentre os principais fatores responsáveis pelo aumento dos desastres naturais em todo o mundo cita-se: o crescimento populacional, a segregação sócio espacial (aumento das favelas e bolsões de pobreza), a acumulação de capital em áreas de risco (ocupação da zona costeira), o avanço das telecomunicações (registro e disseminação de informações) e as mudanças climáticas globais (Marcelino 2006)


2.4. Brasil Segundo relatório de 2013 sobre os países mais afetados por desastres naturais apontaram o Brasil como um dos principais países atingidos por Desastres e consequentemente prejuízos por desastres. E que esses desastres estão diretamente ligados ao aquecimento Global. “Um relatório divulgado durante a COP18 indica os dez países mais afetados por desastres naturais. O Brasil ocupa o sexto lugar no documento, que lista o número de mortes e o prejuízo causado pelas catástrofes. Tempestades, enchentes e furacões são os principais desastres naturais que têm assolado o mundo nos últimos anos. Consequências diretas do aquecimento global, estas catástrofes poderiam ser evitadas com os esforços de toda a população, principalmente dos grandes empresários de cada país, que ainda sofrem para reduzir as emissões dos gases efeito estufa, responsáveis por aumentar a intensidade do aquecimento do planeta. O relatório Indicador de Risco Climático Global 2013 foi preparado pela entidade alemã Greenwatch, e apresentado durante a COP18, conferência que reúne os representantes da economia internacional para determinar os acordos de desenvolvimento sustentável que serão cumpridos nos próximos anos. Embora o Brasil ainda não tenha o compromisso de reduzir suas emissões, o país aparece em sexto lugar no relatório alemão. O estudo apurou que, em 2011, mais de mil brasileiros morreram em função dos eventos climáticos extremos. O documento também indica que os prejuízos causados por desastres climáticos custaram US$ 4,7 bilhões ao Governo Federal no ano passado. Os principais eventos climáticos extremos registrados no Brasil são as enchentes e alagamentos. A Tailândia ocupa o primeiro lugar do ranking, já que passou por mais catástrofes. Foram registrados 892 mortos e um prejuízo de 75,5 milhões de dólares relacionados aos eventos climáticos extremos. Logo atrás vem o Camboja, que perdeu 247 pessoas e R$ 1 milhão em catástrofes climáticas. O Sri Lanka ocupa a última posição no documento, com 106 mortos e um prejuízo total de R$ 602 milhões. “(Exame.com)

No brasil por se tratar de um pais de clima tropical, há muita ocorrência de chuva e em grandes quantidades. Os desastres mais frequente estão diretamente ligada a ela.


As ocorrências mais frequente são, Inundações seguido pelo deslocamento de terra e Tempestades. No Brasil, essa distribuição está mais associada às características geoambientais do que as socioeconômicas das regiões afetadas, Uma vez que, as áreas de favela, os bolsões de pobreza

e a falta de planejamento

urbano estão presentes na maioria das cidades brasileiras. Nessas regiões (sul e Sudeste) as instabilidades atmosféricas são frequentes devido à passagem de frente frias no inverno, da ocorrência de complexos convectivos da mesoescala na primavera e da formação dos sistemas convectivos no verão, que desencadeiam as chuvas intensas e concentradas para essa estação. (Monteiro e Furtado 1995)

Utilizando os dados da defesa civil é possível identificar características mais frequentes dos desastres por regiões do brasil. - Região Norte - Incêndios florestais e inundações - Região Nordeste – Secas e inundações - Região Centro-oeste – Incêndios florestais - Região Sudeste – deslizamento e inundações - Região Sul – Inundações, vendavais e Granizo. O Brasil por se tratar de um pais com dimensões continentais, há uma variação muito grande na característica dos Fenômenos Naturais que o atinge. Variando de Secas extremas em seu nordeste, a chuvas extremas mais ao sudeste e sul.


Atlas Brasileiro de desastres naturais

Nos Ăşltimos 10 anos o Brasil apresentou um crescimento de 268% no nĂşmero de desastres naturais caracterĂ­sticos do continente Americano, durante os perĂ­odo de 1991 a 2010 cerca de 2500 pessoas morreram no brasil por conta de Desastres.

R7.com.br


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Após analisar os gráficos concluímos que, a região sudeste onde estamos situados é a segunda região onde mais acontecem desastres naturais, chegando a ficar em primeiro quando se trata de inundações e deslizamentos de terra. Os principais problemas da região sudeste estão relacionados com as fortes chuvas que atingem a região. Embora a região se destaca também se destaca quando é analisado secas e ciclones. “O que mais preocupa é que, entre os desastres que mais tiveram aumento de incidência, estão as inundações e os movimentos de massa, como deslizamentos, que são os que mais geram vítimas fatais”, Schadeck

2.5. Vale do Aço A Região Metropolitana do Vale do Aço, conhecida também por Região Siderúrgica localiza-se no leste do estado de Minas Gerais, Sudeste brasileiro. Possui o 11º maior PIB do Brasil. A região tornou-se conhecida internacionalmente em virtude de grandes empresas que se encontram na região, a exemplo da Cenibra, Aperam South América (antiga Acesita e ArcelorMittal Inox Brasil) e Usiminas, todas com um crescente volume de produtos exportados. O colar metropolitano Agrega cerca de 500 mil pessoas. E tem Ipatinga como o município principal. Não foram encontrados dados concretos na defesa civil sobre os desastres ambientais na região, mas ela tem a mesma característica da região que está inserida a sudeste. O principal problema na região são os deslizamentos e as enchentes, principalmente ao longo do Leito do Rio Doce. A ilha do Rio doce, pertencente ao município de Caratinga e que tem certa de mil habitantes é o local mais delicado, que constantemente fica submersa. NO município de Ipatinga, segundo funcionários da defesa civil, há 5 anos não é necessário utilizar o plano de emergência da cidade. Os problemas são apenas em pontos específicos e com poucas pessoas atingidas.


2.6. A resposta aos Desastres Segunda a defesa civil, a resposta a um desastre divide-se em duas fases. Na primeira fase, o objetivo é o controle imediato da situação e a redução do sofrimento, por meio de ações de busca e salvamento, do isolamento de áreas críticas e de risco, evacuação da população e provimento de abrigos, alimentação vestuário, serviços médicos, do controle de vias de transporte e de comunicação e da manutenção da ordem pública. A segunda fase é a de reabilitação ou recuperação da região afetada, que inclui respostas emergenciais para a restauração de áreas e infraestruturas destruída, e restabelecimento de condições mínimas de sobrevivência – água potável, luz, telefone, etc – e segurança. Em cada fase é vital uma coordenação que defina o que fazer, quem deve fazer e como fazer. Concluída a resposta ao desastre, parte-se para a etapa de reconstrução, que impõe ações sustentáveis, desenvolvidas no longo prazo. Após os constates desastres que atingiram o Brasil a presidenta sancionou a lei do Cartão da defesa civil. Toda cidade acima de 60 mil habitantes conta com um cartão magnético ligado a uma conta em nome do representante da cidade. Assim que a cidade declara situação de emergência, o governo federal libera o dinheiro na conta, agilizando assim o processo de captação de recursos para atender as vítimas.


3.

ABRIGO EMERGENCIAL A finalidade do refúgio de emergência…é prestar proteção a uma família vulnerável. Pode tomar a forma de um produto, ou pode ser um processo. Pode começar por uma lâmina de ferro ondulada, que eventualmente pode converter-se na cobertura de uma casa. (IAN, DAVIS 1980) A Arquitetura de Emergência traduz-se na resposta rápida, e não necessariamente imediata, à necessidade de abrigo ou habitação provisória, mediante a aplicação sustentada de materiais e tecnologias, a populações vítimas tanto de catástrofes naturais como de conflitos sociais e políticos. (ARNFRIED CARDOSO ZIEBELL, 2010)

Segundo o psicólogo Abraham Maslow a necessidade de proteção é a quarta mais importante para o ser humano. Em uma situação de emergência o afetado se encontra mais vulnerável, afetando sua autoconfiança e provocando a sensação de vulnerabilidade, nesse momento a necessidade de se sentir protegido se torna ainda mais importante, que a pessoa possa se sentir confortável, acolhida e protegida em um abrigo. O abrigo não pode ser um agente agravador desta sensação de insegurança, pelo contraio, a função do abrigo é acolher da melhor maneira possível para amenizar o estresse pós-traumático. Eventos de natureza grave ou catastrófica, que envolvem morte ou ameaça à integridade física ou pessoal dos demais, se caracterizam como inesperados e afetam a segurança e a auto confiança provocando medo, sensação de vulnerabilidade, desesperança e horror intenso. Na mesma linha, é possível dizer que o desastre provoca uma ruptura na vida das pessoas envolvidas, um intenso estresse, constituindo-se num marco por ser uma situação extraordinária que atinge não só o indivíduo, mas a sociedade como um todo. (Bromberg, 1998).

Os materiais empregados também são importantes: para locais de clima quente devem ter características distintas daqueles para locais de clima frio. Em climas quentes, deve ser dada atenção ao correto sombreamento dos abrigos e ao controle de doenças. Em climas frios, questões como exposição ao frio, produção de calor e controle de condensação tornam-se de grande importância. Portanto, os abrigos devem obedecer há critérios como baixo custo, rápido fornecimento, facilidade de construção, aceitabilidade cultural e adequação ao clima. Os materiais com que são construídos devem ser resistentes, sem necessidade de manutenção e se possível recicláveis.


Para a montagem desses abrigos há uma série de pré-requisitos. O local deve ser seguro (normalmente fora da área do desastre), com fácil acesso, com boas condições de higiene, boa ventilação (principalmente quando em locais fechados), com água potável, luz, gás e meios de comunicação. Alguns lugares que são indicados para a construção deles são em ginásios, albergues, galpões, igrejas, clubes e associações recreativas. Quando esses locais são também afetados pela catástrofe nesse caso são utilizados acampamentos. No âmbito da arquitetura emergencial, a estratégia de intervenção pós catástrofes, que se pretende explorar nesse trabalha, corresponde ao período de tempo destinado à construção de estrutura habitacionais transitórias, para enfrentar as consequências verificadas num período imediato a seguir a uma situação de catástrofe. Para isso vamos seguir a estratégia da arquitetura modular, e da arquitetura efêmera.

3.1. Arquitetura efêmera A arquitetura efêmera caracteriza-se por ser mutável, transitória, ou seja é uma construção que tem um tempo de existência em um lugar especifico. A arquitetura efêmera esteve presente em todo o desenvolvimento da humanidade, desde tendas nômades, as ocas indígenas e iglus até as atuais estruturas tensionadas e pavilhões de grandes exposições. Este tipo de arquitetura seguem quatro conceitos básicos: 

É uma arquitetura de montagem rápida, se comparada à arquitetura convencional, mas que com as novas tecnologias pode ter o mesmo conforto e aplicação;

Existe em um tempo determinado no espaço em que está inserida; logo, a obra morre assim que perde sua significância, não deixando para trás construções ocas e vazias sem a mesma significância que um dia tiveram.

A obra existe separadamente da paisagem; ao ser inserido no local escolhido não altera características naturais marcantes da área.


Pode ser efêmera portátil, capaz de ser carregada para onde quiser ou, pode ser efêmera e não portátil.

A arquitetura efêmera pode ser dividida em quatro grupos distintos, o primeiro é o habitacional, o segundo são as pneumáticas, a terceira são os grandes pavilhões de exposição, e por último a quarta são os stands e cenários. No primeiro grupo se encontram, as tendas indígenas, iglus e abrigos emergenciais.

No segundo, o grupo são os pneumáticos, são considerados as estruturas de show, eventos etc. como a estrutura crida para o rock in Rio, Lolapaluza etc.

Dropsmagazine.com.br O terceiro grupo é composto por grandes pavilhões de exposições como o pavilhão do brasil (1939) em Nova York, de lúcio Costa e Oscar Niemeyer.


ArchDayli.com.br O quarto grupo está muito ligado a arquitetura comercial, e cenografia, onde um cenário é criado para chamar a atenção do cliente, ou para vender um produto, tanto em uma loja como em um filme por exemplo.

3.2. Arquitetura modular. Na coordenação modular o termo modulo originalmente se referia a uma medida especifica de 10cm. Mas na linguagem coloquial, principalmente entre arquitetos e engenheiros, esse termo se refere a uma construção onde uma determinada medida se repete. A construção modular torna possível a compatibilização entre elementos. A construção modular sempre foi utilizada na construção, mas se destacou na arquitetura árabe, mas logo depois se difundiu pela Europa, principalmente na Espanha onde a cultura sofreu uma forte influência da cultura árabe, isso se reflete também na arquitetura.


O sistema modular é uma maneira de racionalizar a construção, evitando desperdício de materiais e deixando a construção mais rápida, características bastante exploradas nas construções pós-guerra, após a primeira e principalmente a segunda guerra mundial, a Europa teve um grande déficit de moradias, e encontrou na construção modular uma maneira de resolver esse problema. A aplicação da coordenação modular permite o uso de métodos tradicionais de construção. A utilização da modulação não limita a liberdade de criação do projeto, diferente de quando utiliza-se sistemas ou componentes padronizados. Apesar das reservas de alguns arquitetos, muitas vezes por desconhecimento, os projetos tornam-se mais racionalizados, porem em nada monótonos ou repetitivos contando logicamente, com a contribuição dos mesmos. (RIBEIRO, 2002)

A coordenação modular traz várias consequências para o processo construtivo: 

O projeto, mais racionalizado, passa a ser mais complexo, na medida em que tem de ter mais detalhes de execução;

Facilita a normalização de componentes da construção considerando as juntas de tolerâncias necessárias e admissíveis;

Reduz a quantidade de formatos de cada componente com a adoção de medidas modulares;

Reduz a quantidade de formatos de cada componente com a adoção de medidas modulares;

Simplifica a execução da obra através de racionalização do projeto, da posição e da montagem de seus componentes

Melhora a relação e intercambio entro o autor do projeto, fabricantes dos componentes e executores da obra;

Otimiza o processo de manutenção e reposição nas unidades construídas, pelo perfeito intercambio entre os componentes. (ABNT-NBR 5731,1982)

O princípio fundamental está na escolha do modulo base. Devemos entender que esse módulo deverá ser referência para a inter-relação entre as dimensões dos componentes da edificação ao qual se destina. O modulo base tem como funções base:


Denominador comum entre todas as medidas coordenadas;

Acréscimo unitário de toda e qualquer dimensão modular, a fim de que a soma ou diferença de duas dimensões modulares também sejam modular;

Fator numérico, expresso em unidades do sistema de medidas adotado, ou razão de uma progressão. (BNH/IDEG, 1978)

Ao determinar a medida, há alguns fatores que devem ser considerados. São eles: 

Medida do modulo base deve ter o tamanho grande o suficiente para permitir uma inequívoca correlação entre medidas modulares dos componentes e as medidas dos espaços do projeto.

O modulo base deverá ser pequeno o suficiente, para que a sua repetição seja abrangente o suficiente a todas as dimensões dos elementos do universo industrial, representando uma unidade de incremento de uma dimensão modular à seguinte, com o intuito de reduzir ao máximo as alterações que se farão necessárias nos elementos existentes, para ajusta-los a medida modular mais próxima e nos espaços previstos no projeto.

Na eleição do modulo base deverá ser escolhida a maior medida possível, a fim de proporcionar uma menor variedade de produtos.

Com o intuito de facilitar a sua aplicação, a medida do modulo base deverá ser um número inteiro, que se caracterizara por ter uma relação numérica clara com o sistema de medida escolhido (Caporioni et al, 1971)


Exemplo de projeto modular – BNH/IDEG, 1978

Utilizando a coordenação modular na construção conseguimos um projeto racionalizado, diminui o desperdício de materiais, conseguimos uma melhor integração entre elementos, com isso conseguimos fazer um projeto, mais eficiente no ponto de vista construtivo, tornando sua execução mais rápida.

3.3. Casos contemporâneos de arquitetura emergencial Atualmente muito tem se falado em grandes catástrofes, principalmente pelo facilidade de informações, com isso cada vez mais o tema abrigo emergencial tem sido discutido em faculdade e por simpósios de arquitetura. Há muitas referências de projetos nessa área ganhando destaque, Mas o nome de um arquiteto é unanimidade quando se trata de abrigos emergências e estratégias emergenciais. Shigeru Ban.


3.3.1. Shigeru Ban Desde 1990 o arquiteto japonês Shigeru Ban vem trabalhando em soluções habitacionais para vítimas de desastres naturais ou humanitários. Utilizando papelão e outros materiais abundantes em cada região onde trabalha, Ban mostra como a arquitetura pode assumir papel fundamental na reconstrução de comunidades devastadas. (Ana Paula Rocha)

O grande diferencial desse arquiteto é a utilização do papelão que sobra em fábricas para criar abrigos de caráter emergencial. Do arquiteto. O projeto provém 100 casas em uma vila de pescadores muçulmana na região de Tissamaharama, na costa sudeste de Sri Lanka, após a destruição causada pelo tsunami de 2004.

© Dominic Sansoni

O objetivo de Shigeru Ban foi de adaptar as casas ao clima, empregar mão de obra e materiais locais para trazer lucros para a região e responder às demandas dos moradores através de consultas diretas. Por exemplo, cozinha e banheiros são incluídos em cada casa, como solicitado pelos moradores, mas a área central coberta os separa da acomodação de estar, como estipulado pelo governo.


© Dominic Sansoni

A área coberta também proporciona um espaço de convivência no qual as mulheres podem se abrigar e manter a privacidade. Madeira de seringueira de fontes locais foi usada nas divisórias e guarnições, e blocos de terra comprimida nas paredes (archdaily.com.br)


3.3.2. Habitação de Emergência para Mães Solteiras / 4L ARQ

Courtesy of 4L ARQ Arquitetura: 4L ARQ Localização: Cutral Có, Neuquén, Argentina Sistema Construtivo: PRE-MOLD Área Unitária: 30 m2 Ano De Projeto: 2012

O trabalho consistia em melhorar dentro de um curto prazo de tempo a situação habitacional vulnerável de um grupo de Mães Solteiras de Cutral Có.

Courtesy of 4L ARQ


Planejamos para isto um módulo base, que contempla as transformações e possíveis ampliações no futuro da casa, colocando em foco a participação do usuário nestas definições do projeto.

Courtesy of 4L ARQ Acreditamos que é fundamental no desenho participativo compreender as dinâmicas do habitar específicas de cada lugar. Propomos neste caso particular um elemento transportável, utilizando a tecnologia para alcançar altos índices de conforto e durabilidade que apresentem uma resposta definitiva à problemática habitacional apresentada.


O componente chave do sistema construtivo proposto é a utilização do concreto armado em painéis pré-fabricados tipo sanduíche com barreiras térmicas e acústicas de acordo com as condições climáticas adversas locais.

Courtesy of 4L ARQ Permitindo a construção total do módulo em fábrica, para ser transportado e habitado logo quando for descarregado no local correspondente.

Plantas


O projeto de habitações para mães solteiras é interessante pela sua forma e sua capacidade de expansão, mas a escolha de materiais foram de uma forma muito conservadora. E sua forma é pouco maleável. Sendo assim uma opção interessante, mas que em certo momento peca um pouco em seus materiais e na sua capacidade de transporte.

3.3.3. ECObitat ECObitat início a partir de um sistema modular de 2,44 mx 3,10 mx 12,20 m, numa escala de placa OSB padrão (Oriented Strand Board) de 1,22 mx 2,44 m, definindo áreas de multiuso flexível que pode ser progressivamente acoplados e adequado para o transporte. Pernas telescópio a partir da base, garantindo uma boa adaptabilidade a diferentes tipos de topografias. O uso responsável de materiais recicláveis e industrial resulta em uma entrega rápida e imediata de módulos espaciais de fabricação. 

Os principais materiais do sistema são:

Estrutura em "steel framing"

Paredes verticais e piso em OSB com isolamento termo-acústico;

Cobertura em telhas metálicas do tipo sanduíche;

Janela em vidro temperado;

Telhado verde e as paredes;

Sistema de reuso de água;

Uso de painéis solares para aquecimento de água;

Uso de energia eólica para gerar eletricidade.

Este sistema construtivo lida ao mesmo tempo as questões ecológicas, propondo espaços ambientalmente sustentáveis, e as questões sociais, propondo módulos capazes de usar em habitação de emergência e socorro.


(Figura.arq.br) O projeto Ecobit é muito tecnológico, e interessante, mas é pouco maleável é não é expansível. O seu modulo Base é muito grande, e não é possível sua extensão, tornando assim a sua adequação para várias realidades quase impossível.


4.

SEMINÁRIO

Para a apresentação do seminário foi convidado o arquiteto Vinícius Ávila para expor seu trabalho de conclusão de curso, que abordava construções emergenciais. O trabalho foi desenvolvido em 2003, com o foco na região do vale do aço, mais especificamente na cidade de Timóteo. Alguns dados destacados no seminário: - No vale do aço há um monitoramento constante dos rios, qualquer alteração pode ser antecedido em até 24 horas. - Ao deslocar uma família é importante mantê-los o mais próximo do contesto em que ele viva. - O projeto deve observar o ponto de vista do usuário - É importante pensar na variação familiar que pode abranger o abrigo. O projeto apresentado foi, um protótipo dobrável, modular, onde os principais móveis são embutidos. O módulos são divididos entre, cozinha, quartos (pode ser de casal ou de solteiro) e banheiro. Os módulos se encaixam mudando assim a configuração de acordo com a especificação de cada usuário.


5.

TCC2 A próxima etapa do trabalho abrangerá a região do vale do aço, mais

especificamente a cidade de Ipatinga.

5.1. Ipatinga Ipatinga é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais. Pertencente à mesorregião do Vale do Rio Doce e à microrregião de mesmo nome, localiza-se a nordeste da capital do estado, distando desta cerca de 209 quilômetros. Sua população foi contada em 2010 pelo IBGE em 239 177 habitantes, sendo assim o décimo mais populoso do estado de Minas Gerais e o primeiro de sua microrregião. Está a 947 quilômetros de Brasília, a capital federal. A cidade localiza-se exatamente no local em que as águas do rio Piracicaba se encontram com o rio Doce. Sua área é de 165,509 km², sendo que 22,9245 km² estão em perímetro urbano. O desenvolvimento da região deve-se às grandes empresas locais, como a ArcelorMittal Timóteo e principalmente a Usiminas, localizada no próprio município. Até 1964 estas duas ficavam em território da cidade vizinha, Coronel Fabriciano, mas com a emancipação política de Timóteo e Ipatinga, o município deixou de sediálas. Atualmente município é formado pela Sede e pelo distrito de Barra Alegre. A cidade faz parte da Região Metropolitana do Vale do Aço, que ultrapassa os 449 340 habitantes. Além das quatro principais cidades (Coronel Fabriciano, Ipatinga,

Santana

do

Paraíso

e

Timóteo),

outras

22

no

colar

metropolitano.(wikipedia.org) A defesa civil de Ipatinga é uma das melhores de interior de minas, dando suporte a cidades da região. Há hoje na cidade 41 famílias desabrigadas todas utilizam o aluguel social, Em Ipatinga há um plano emergencial para situações de catástrofes. O plano emergencial envolve sete secretarias do município (Obras, Meio ambiente, Jurídico, Educação, Saúde, Assistência social, Esporte, cultura e lazer). Atualmente a estratégia adotada é encaminhas os desabrigados ao ginásio da cidade (7 de Outubro, ou AACIARIA), As refeições serão terceirizadas, e a água seria fornecido pelo


COPASA. A defesa civil também conta com um kit de resposta a desastres naturais que conta com: Materiais de construção, Colchões Cobertores e Cestas Básicas. Muitas famílias se recusam a entrar no plano de emergência, pois não aceitam se instalarem nos ginásios. O plano de emergência não é utilizado na cidade a mais de quatro anos. Mas para 2014 há um alerta para a defesa civil de aumento de 40% em ralação a quantidade de chuva nos últimos 5 anos. O último chamado de urgência em maior escala foi em 2012, no local conhecido como Ilha do rio doce, distrito de Caratinga. Na ocasião houve uma enchente devido ao elevado nível do Rio doce, causado pelas constantes chuvas na região. Os desastres ambientais que mais atingem a cidade, são enchentes e desmoronamentos, ambos causados pela forte intensidade de chuva na região. Segundo o voluntário da defesa civil de Ipatinga, Noé Pedro, a pior catástrofe a atingir a cidade de Ipatinga foi a enchente de 1979, onde ocorreram 42 óbitos e mais de mil desabrigados. Após essa tragédia aconteceram apenas problemas mais pontuais, como enchente no bairro Veneza e desmoronamento de terra, tendo como caso mais grave em 2011 a queda total de uma casa no bairro Chacra Madalena, com 3 vítimas não fatais. Em 2010 a defesa civil de Ipatinga mapeou na cidade as áreas de risco de acordo com cada Bairro. (Vide anexos) Onde essas áreas são constantemente visitadas e reavaliadas, principalmente no período chuvoso, de novembro a março. Como há muito tempo não é necessária a utilização do plano de emergência a proposta de tcc2 vai ser uma situação hipotética de alagamento, onde é necessário dá suporte de maneira eficiente para 15 famílias desabrigadas, 50 pessoas.


6.

CONCLUSÕES Após a análise de casos contemporâneos de grandes desastres naturais no mundo, e principalmente procurar entender mais sobre desastres, e mapear no Brasil os principais desastres que acontecem de acordo com a região, concluímos que desastres naturais são inevitáveis, por mais que nos preparemos para a incidência deles, nunca poderemos prever com precisão a sua magnitude e quantidade de destruição que ele trará. Mas como arquitetos podemos traçar maneiras que a experiência pós traumática seja menos devastadora.

A região sudeste é a segunda mais afetada no pais, onde a maior incidência de desastres são ligados a chuva, desmoronamentos e enchentes, sendo, infelizmente, os tipos mais fatais, pois acontecem repentinamente e nem sempre é possível se antecipar a eles.

Abrigos Emergenciais não são respostas definitivas, mas tem o importante papel de devolver a dignidade, a proteção e a confiança da população afetada. Os abrigos são extremamente importante no pós trauma, por isso eles devem ser projetados para que sejam de fácil e rápida montagem, para uma resposta imediata, e que possa transmitir a melhor sensação de conforto possível.

Os abrigos devem ser efêmeros, capaz de ser mutáveis e se adequarem a cada realidade que ele se fizer necessário.


7.

BIBLIOGRAFIA

7.1. Referências Bibliográficas CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de desastres. Vol. 2 – Desastres naturais. Brasília, 1999. 69p. CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de desastres. Vol. 1 – Desastres naturais. Brasília, 1999. 86p – 182p. FERNANDEZ, M.A.et al.Ciudades em Riesgo: Degradacion Ambiental, Riegos Urbanos y Desastres, La Red: Lima,1996. 100p. MARCELINO, E.V.; NUNES, L.H.; KOBIYAMA, M. Banco de dados de desastres naturais: analise de dados globais e regionais. Uberlândia: caminhos da geografia. São Paulo, 2006. 130p. ZIEBELL, A.Cardoso. Arquitetura de Emergência: Entre o Imediato e o Definitivo. Lisboa, 2010 06p. IAN, Davis. Arquitetura da Emergência. Barcelona, 1980 BROMBERG, M.H.P.F. A psicoterapia em situações de perdas e lutos. São Paulo, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 5731: Coordenação Modular da Construção. Fevereiro de 1982. BNH / IDEG. Coordenação Modular da Construção. Rio de Janeiro, 1978. CAPORIONI, Garlatti, TENCA-MONTINI. La Coordenatión Modular. Barcelona, 1971.

RIBEIRO, M.Serejo. A Industrialização como Requisito para a Racionalização da Construção. Rio de Janeiro, 2002. 21p.


7.2. Obras Consultadas CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de desastres. Vol. 3 – Desastres naturais. Brasília, 2003. IBGE (fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa nacional por amostra de domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. KOBYAMA, Masato. Prevenções de Desastres Naturais. Curitiba, 2006 KOBYAMA, Masato. Papel da Comunidade e da Universidade no Gerenciamento de Desastres Naturais. Florianópolis, 2004. TOMINAGA, L.k. Santoro, Jair. Amaral R. Desastres Naturais: Conhecer para prevenir. São Paulo, 2009. TORLAI, V.Cristina. A Vivência do Luto em Situações de Desastres Naturais. São Paulo, 2010. ANDERS, G.Caminati. Abrigos temporários de caráter Emergencial. São Paulo, 2007. BALDAUF, A.S.Follmann. Contribuição à implantação da coordenação modular da construção no Brasil. Porto Alegre, 2004. TULPAN, Dulce. Estudo da Forma Geométrica Encontrada em Padrões Arquitetônicos Modulares. Campinas, 2005.

BARBOSA, Lara Leite. Habitar no Desastre: Projetos Urgentes em situações Emergentes. São Carlos, 2011. SILVA, P.L. D’Almeida. A situação de Emergência suas faces: Conduzindo a Concepção de um Abrido Temporário. MARCELINO, Emerson Vieira. Desastres Naturais e Geotecnologias Conceitos Básicos. Santa Maria, 2007. ALVES, Gilfranco; PRASTSCHKE, Anja. Processos de Criação, Emergência e Parametrização em Arquitetura. São Carlos, 2012.


TISEO, Clarissa Camargo. Do Abrigo Emergencial à Habitação Evolutiva. São Paulo, 2013.

7.3. Sites Consultados www.revistaau.com.br www.aeasjc.org.br www.arquitetonico.ufsc.br www.vitruvius.com.br www.mom.arq.ufmg.br www.fau.usp.br www.ecodebate.com.br www.estadão.com.br www.g1.com www.r7.com www.casa.abril.com.br www.em-dat.net


8.

ANEXOS/APENDICES Mapeamentos das รกreas de Risco em Ipatinga Cartilha da defesa civil de Minas gerais


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