Modelo de plano de ação para diretores de escola

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Eleições para direção de escola

Nossa luta garantiu que o processo de eleição para diretores(as) de escola fosse mantido no Estado do Paraná. Entendemos que escolher o(a) dirigente da escola é um dos elementos para uma gestão democrática, sozinho não garante a efetivação, mas sem ele compreendemos que seria mais difícil a construção do processo democrático. Entre as exigências para a inscrição das chapas está a apresentação do Plano de Ação. Nele deverão estar expressas as intenções e as propostas de cada candidato(a). Este documento deve estar alinhado ao Projeto Político Pedagógico da escola e aos documentos norteadores da educação estadual e nacional. Como contribuição a este debate apresentamos uma proposta de Plano de Ação. Ela traz sugestões de textos que devem ser adequados a cada realidade escolar. Pedimos a atenção de que em alguns lugares deixamos a lacuna para a inclusão do nome da escola. Desejamos um ótimo trabalho a todos(as) contando com o sucesso em todo o processo eleitoral.

Saudações Sindicais Secretaria Educacional


ANEXO XVII DA RESOLUÇÃO N.º 3373/2015 – GS/SEED PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO PARA A ESCOLA – 2016 A 2020 A PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO DEVERÁ CONTER OS SEGUINTES ELEMENTOS: 1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 3. JUSTIFICATIVA 4. OBJETIVOS 5. METAS 6. AÇÕES/ESTRATÉGIAS - (prever segundo as dimensões)

ESCOLA 7. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Obs. A Proposta de Plano de Ação para a Escola deve considerar a realidade escolar, respeitando a legislação vigente, com ênfase na melhoria da gestão pedagógica e administrativa.


O Plano de Ação é um instrumento de trabalho dinâmico e flexível, deve ser posteriormente (uma vez eleito) discutido com toda a comunidade escolar, que:

escola, em um determinado período letivo, norteando a gestão das atividades escolares; posta de trabalho, ressaltando prioridades, problemas, desafios e objetivos a alcançar; a solucionar os problemas; realizadas, bem como os critérios para acompanhamento, monitoramento e avaliação do trabalho desenvolvido;

1- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR: 1.1. 1.2.

Unidade Escolar: Endereço:

1.3. 1.4.

Organização, funcionamento e modalidades: Equipe de Direção:

2 – CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR: (breve relato da comunidade atendida – texto presente no PPP da escola) O detalhamento proposta abaixo é opcional, essas mesmas informações podem constam no texto descritivo. 2.1. Apresentação da escola – principais características: 2.1.1. Histórico: 2.1.2. Prédio escolar: 2.1.3. Recursos Físicos e Pedagógicos: 2.1.3.1. Números de Ambientes Pedagógicos: 2.1.3.2. Número de ambientes administrativos: 02 (duas) salas. 2.1.3.3. Complexo Higiênico Sanitário: 2.1.3.4. Número de bebedouros: 2.1.3.5. Linhas de acesso à rede internacional de informações: 2.1.3.6. Infra-estrutura de acessibilidade a pessoa portadora de necessidades especiais:


2.1.3.7. Equipamentos de Informática: 2.1.3.8. Equipamentos e materiais para o Curso Técnico em Segurança do trabalho 2.1.4. Recursos Humanos:

3. JUSTIFICATIVA: (neste item apresenta-se uma justificativa de porque se propõe a ser direção e apresenta a concepção de educação defendida). Encaminhamentos aqui um modelo de justificativa com subitens e um texto base para cada item. 3.1. Introdução: O processo educativo hoje exige de nós, educadoras e educadores, um trabalho singular e ao mesmo tempo rico de possibilidades. É necessária uma forte dose de compromisso, organização e disciplina para transformar, cotidianamente, a realidade não só de nossos alunos e alunas, mas também da comunidade onde estamos inseridos. Certamente temos que identificar os pontos fortes e fracos, os avanços e dificuldades, enfim os desafios que serão enfrentados para que possamos alcançar o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de ensino em nossa escola. E será por meio de ações refletidas e planejadas com a participação efetiva de cada segmento professores, administrativo, pedagógico, agentes operacionais, estudantes, pais, mães e comunidade, enquanto sujeitos da vida de nossa escola, que desenvolveremos nossa práxis pedagógica. Não se entende educação sem democracia e participação. É necessário estabelecer parcerias interna e externa, tendo como resultado o ensino e aprendizagem. Uma administração democrática, transparente, com envolvimento da comunidade nas atividades da escola, tornando nossos estudantes cidadãos conscientes, responsáveis, críticos e agentes transformadores de seu meio, com ações determinadas para melhoria da qualidade de vida. É esta a diretriz de nossa gestão. 3.2. Fundamentos do Plano de Ação: Vivemos em um mundo em rápidas transformações. E estas mudanças trazem novos desafios para a Educação. Ao mesmo tempo em que recolocam velhos problemas, ainda não superados. O avanço tecnológico e a facilidade de acesso às informações estão exigindo maior dinamicidade da relação ensino/aprendizagem. O próprio acesso à estas tecnologias é desigual. Seja porque nossos estudantes não tem a mesma condição de acesso, seja porque nós, educadores, resistimos em incorporar e apreender estas mudanças em curso. A crise do modelo civilizatório e os conflitos sociais promotores das desigualdades desafiam consciências e posturas, necessitando cada vez mais de ações interativas dos mais variados segmentos sociais. Essa situação deixa explícitas as diferenças sociais,


culturais e econômicas cada vez mais gritantes, causando o agravamento da violência, a desvalorização do ser humano e a degradação dos valores afetivos, éticos e morais. Como educadores nos inquietamos e nos perguntamos: E a Escola? Como dar conta do recado, principalmente a escola pública, carente de recursos e responsável pela educação das classes populares? Para que estes questionamentos não fiquem sem resposta, são necessárias ações concretas e comprometidas com a formação de uma sociedade mais justa e humana, com consciência da importância de sua participação nos destinos do país e na busca de soluções. O ato de educar é um ato essencialmente social. A Escola não é o único meio educativo para o trabalho e para a cidadania. Também é necessário considerar os núcleos familiares, as comunidades sociais e os diversos meios de comunicação, muito embora a Escola desempenhe um papel fundamental na educação formal, sendo a principal responsável pela apreensão sistematizada do conhecimento científico. Eleger um conceito de educação que atenda às necessidades de formação dessa sociedade não é coisa fácil. A educação é uma atividade criadora que envolve todos os seres humanos. Para tanto entendemos que a escola deve ser um ente vivo e capaz de integrar os diversos setores e segmentos da comunidade onde está inserida. Assim, nosso Plano de Trabalho na Escola será pautado nos princípios de Gestão Democrática, valorização dos profissionais da educação, qualidade de ensino, parceria entre a escola e a comunidade, autonomia e democratização do acesso e permanência do aluno na escola. Queremos positivar uma nova cultura em nosso ambiente escolar. 3.3.

Valores e diretrizes do Plano de Ação:

Pretendemos desenvolver nosso trabalho embasado em valores como: - comprometimento, pois acreditamos no potencial de nossa comunidade escolar, por isso buscaremos o envolvimento de todos para o sucesso de nossos estudantes. - inovação, incentivando formas diversificadas para desenvolvimento de ações que favoreçam uma aprendizagem significativa; - integração escola-família-comunidade para alcançarmos efetivamente uma gestão participativa centrada no desenvolvimento do aluno buscando uma formação integral para o pleno exercício da cidadania. Isso requer da escola uma interação dinâmica entre os sujeitos da comunidade escolar. Que a escola seja também um espaço de formação e informação e, em sua prática, crie possibilidades e condições para que todos desenvolvam e aprendam conteúdos significativos para interagir com a realidade. Diante disso como Gestoras/es do Processo Educativo assumimos o compromisso de possibilitar e incentivar nossos professores e funcionários juntamente com a Equipe


Pedagógica a participarem de processos formativos, por meio de acesso a cursos, seminários, grupos de estudos, encontros entre outros, promovidos pela SEED ou em parceria com Instituições de Ensino Superior ou outros meios que se fizerem possível. Nossa meta é oferecer aos Profissionais oportunidades de atualizar seus conhecimentos e, desta forma, oportunizar aos/as estudantes um melhor conhecimento científico, político e cultural, para transformá-lo/a num cidadão/ã crítico/a e consciente, preparado/a para enfrentar a vida e o mundo do trabalho, capaz também de interagir com o outro e com o meio ambiente de forma equilibrada. 3.4. Eixos do Trabalho Pedagógico: Como elo condutor do Projeto Político Pedagógico, a Gestão Escolar deve ter sempre em mente os Objetivos e as Finalidades do Projeto. A Gestão Democrática deve ser exercida em parceria com as Instâncias colegiadas: CONSELHO ESCOLAR: O Estabelecimento de Ensino tem instituído um Conselho Escolar com Representantes da Equipe Técnico-Pedagógica, Professores, Alunos e Representantes da Sociedade. Este Conselho é um órgão Colegiado, de naturezas consultivas, deliberativas e fiscais, com o objetivo de promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. Consolidar esta instância a partir de métodos democráticos é nosso objetivo. CONSELHO DE CLASSE: O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva em assuntos pedagógicos, com atuação restrita a cada turma ou classe da Escola, tendo como objetivo acompanhar o processo ensino-prendizagem, nos seus diversos aspectos. ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF: é Pessoa Jurídica de Direito Privado, órgão de representação do Corpo Docente e Discente da Escola, não tendo caráter partidário, religioso de raça, e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros, tratando-se de trabalho voluntário. A APMF tem como função, entre outras, planejar, acompanhar, aplicar e gerenciar os recursos financeiros, bem como proporcionar condições aos alunos de participar de todo o processo escolar. REPRESENTANTES DE TURMA: tem a função de ser o porta-voz da turma quanto às suas reivindicações. GRÊMIO ESTUDANTIL: PRINCIPAIS METAS E OBJETIVOS DE UM GRÊMIO ESTUDANTIL Ele exerce um papel importante para a formação do protagonismo juvenil. Um grêmio não pode apenas cuidar de atividades recreativas e culturais, mas também deve levar à frente as lutas dos estudantes pela melhoria do ensino, por um tratamento mais digno, por mais democracia na escola e participar das lutas mais gerais que os movimentos sociais realizam.


A FAMÍLIA: exerce um papel importante dentro da escola. Como um lugar de crítica cultural e social, à escola deve reconhecer a família como instância de formação primeira. 3.5. Proposta Pedagógica: A escola ocupa um espaço não apenas geográfico na comunidade. Portanto é preciso que a escola esteja comprometida com a evolução desta sociedade. E é através do Projeto Político Pedagógico que esta escola contribui para que a comunidade escolar alcance o sucesso necessário para participar das ações e compreensão do mundo globalizado. E, para que à escola supere suas dificuldades e assuma os desafios do mundo atual é necessário que se torne um sistema aberto. Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampla de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. Os componentes curriculares são selecionados a partir de um amplo processo de discussão nas áreas do conhecimento, sobre a relevância e significação dos mesmos para a aprendizagem. Dessa forma, esses componentes, que ainda, se apresentam organizados em disciplinas, se inter-relacionam espontaneamente, à medida que os professores planejam, executam e avaliam atividades conjuntamente, em uma perspectiva inter e/ou transdisciplinar do conhecimento. A prática pedagógica tem como pressupostos, a visão construtivista da educação e correntes pedagógicas que favorecem o papel do professor como facilitador da relação do aluno com o saber destacando como principal corrente à pedagogia históricocrítica, adotada como eixo norteador da Educação Pública do Estado do Paraná cujo objetivo é preparar o aluno para mobilizar os saberes, atitudes e habilidades para solucionar com eficiência situações diversas da vida. Quanto às metodologias utilizadas, leva-se em consideração que nenhuma, por si própria, basta para mobilizar a prática educativa. O que torna cada disciplina coerente e eficaz são, fundamentalmente, os eixos norteadores e a metodologia adotada pelo professor. É importante buscar, em cada metodologia, o que se concebe como funcional à práxis adotada. A intencionalidade da proposta pedagógica, os recursos tecnológicos e logísticos disponíveis e o processo de avaliação são importantes elementos norteadores, considerando o aluno como agente "ativo" em sua formação como cidadão ético, moral e crítico. (aqui destacar o sistema de avaliação de cada escola) Como à escola utiliza o sistema bimestral de avaliação, entendido como processo, oferece também a reavaliação, na qual alunos e professores têm a oportunidade de retomar os conteúdos não apreendidos ou não compreendidos.


A chamada recuperação paralela é realizada durante todo o ano letivo, dentro do processo. Os resultados das avaliações são expressos em notas numa escala de 0 a 10,0. Os critérios da Avaliação serão definidos em cada disciplina de acordo com os planos de ensino do Professor. Os pais são comunicados quanto ao rendimento escolar do aluno por meio dos boletins bimestrais. 3.6. Formação Continuada: A Escola tem por objetivo a formação integral do/a estudante e proporcionar a capacitação continuada de seus/suas profissionais. Viabilizar a Formação continuada de professores/as e funcionários/as. Propiciar momentos para estudos, proporcionar momentos para que os/as educadores possam debater temas educativos, promover cursos de aperfeiçoamento para professores/as e funcionários/as. Viabilizar a participação de professores/as e funcionários/as em eventos promovidos por Instituições Educativas. Organizar palestras, seminários, painéis e oficinas com a participação dos pais, mães, estudantes, professores/as, funcionários/as e conselheiros/as.


4. OBJETIVOS, METAS E AÇÕES ESTRATÉGICAS: Segue sugestão de propostas para os itens elencados, eles deverão ser adaptados a realidade de cada escola e de acordo com o PPP. 4.1. INDICADORES:

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE INDICADOR 1 POTENCIALIDADES Direito de acesso assegurado aos alunos; Professores habilitados com, no mínimo, especialização;

GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS

Maior parte dos professores concursados; Infraestrutura adequada; Oferta de educação profissional.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS (NOSSAS METAS)

O QUE VAMOS FAZER (CURTO/ MÉDIO E LONGO PRAZO)

DIFICULDADES Dificuldades para a permanência e sucesso escolar: - Conflitos de ordem socioculturais e econômicas; - frequência irregular no período noturno; - Alto índice de desistência nos cursos subsequentes devido a diversos fatores, tais como: expectativa de empregabilidade imediata, migração para curso superior, faixa etária, dentre outros.

Uma escola que: supere os índices de desenvolvimento educacional propostos pelo MEC; Instrumentalize os alunos de modo que os mesmos ingressem no ensino superior; Divulgue amplamente aos alunos os programas educacionais ofertados pelo MEC; Maior oferta das tecnologias a favor dos alunos.

Curto Prazo: - Divulgação e incentivo aos alunos para utilização dos programas estaduais e federais de acesso ao ensino superior; -Formação continuada para professores e funcionários com o apoio da mantenedora e IES; - Parceria com IES para cursos e monitorias com conteúdos específicos das disciplinas para os educandos. Médio e Longo Prazo: diminuição da evasão escolar com o apoio da rede social de proteção à criança e ao adolescente.


A ESCOLA QUE TEMOS HOJE INDICADOR 2 POTENCIALIDADES - Eleição de diretores; - Reunião de pais, mães e responsáveis;

GESTÃO PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA

- Existência das instâncias colegiadas;

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS (NOSSAS METAS)

O QUE VAMOS FAZER (CURTO/ MÉDIO E LONGO PRAZO)

DIFICULDADES Tomada de decisões baseadas nas discussões dos representantes sem considerar a opinião dos representados; Inexistência de Grêmio estudantil; Fragmentação e ações desconectas dos segmentos e setores da escola.

Uma escola que de fato atue democraticamente, considerando a garantia de participação coletiva, valorizando os profissionais da educação, suas idéias e projetos, de modo que todos passem a ser cogestores.

Curto Prazo: - Realização de reuniões periódicas gerais e específicas para esclarecimento das funções das instâncias colegiadas; Curto e Médio Prazo: - Reunião de membros dos conselhos e APMF com seus pares para discussão das pautas, anterior as assembleias finais.


A ESCOLA QUE TEMOS HOJE INDICADOR 3 POTENCIALIDADES - Participação da família no processo ensino e aprendizagem; - As diretrizes que norteiam o currículo estão pautadas numa concepção crítica de educação;

GESTÃO PEDAGÓGICA

- Garantia, no calendário escolar, de datas para replanejamento.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS (NOSSAS METAS)

O QUE VAMOS FAZER (CURTO/ MÉDIO E LONGO PRAZO)

DIFICULDADES Pouca participação das famílias dos alunos; Pouco envolvimento da comunidade escolar, como um todo, na gestão pedagógica; Não internalização, por parte de professores, da importância dos instrumentos e critérios de avaliação; Ausência de trabalho integrado da equipe pedagógica com professores, tendo por diretriz orientadora o PPP.

Uma escola pública de qualidade, garantindo a apropriação do conhecimento científico como instrumento para a vida do educando.

Curto Prazo: - Reestruturação do Conselho de Classe; - Atualização de cadastro das famílias de modo a facilitar o contato e a interação entre escola-família; - Reuniões periódicas com os diversos segmentos da comunidade escolar visando apreender as diretrizes do PPP. Médio Prazo: - Avaliação Institucional;


A ESCOLA QUE TEMOS HOJE INDICADOR 4

GESTÃO DE INCLUSÃO SOCIO EDUCATIVA

POTENCIALIDADES

DIFICULDADES

- Professora interprete.

- Estrutura física não contempla acessibilidade adequada para cadeirantes (quesito rampas e banheiros), para cegos não existe piso tátil e não há o programa Dos Vox. Não existe acompanhamento para os alunos com deficiência intelectual que chegam do Ensino Fundamental, oriundos da sala de recursos; não existe cadeira de rodas para situações emergenciais; Professores especialistas em educação especial que atenda a demanda.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS (NOSSAS METAS)

Atenda a legislação no que concerne a educação inclusiva em sua forma integral de atendimento.

O QUE VAMOS FAZER (CURTO/ MÉDIO E LONGO PRAZO)

Médio e Longo Prazo - Buscar recursos junto à mantenedora e também recursos federais para adequar a escola às especificidades da educação inclusiva; - Requisitar à SEED, sala de recursos e sala de apoio que atenda aos alunos com deficiência intelectual


A ESCOLA QUE TEMOS HOJE INDICADOR 5 POTENCIALIDADES GESTÃO DE PESSOAS

- Professores e agentes educacionais comprometidos com o trabalho pedagógico.

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS (NOSSAS METAS)

O QUE VAMOS FAZER (CURTO/ MÉDIO E LONGO PRAZO)

DIFICULDADES - Pouca integração entre professores, agentes, alunos e família; - A demanda de agentes I não supre as reais necessidades exigidas pela demanda de alunos.

Trabalho integrado e coletivo das pessoas, a partir de seus diversos papéis que desempenham na escola, com valorização e respeito às ideias de cada um. Constante exigência da garantia pela mantenedora do quadro de pessoal adequado para o desempenho do trabalho na escola.

Curto Prazo: - Atividades recreativas, esportivas e culturais de integração entre a comunidade da escola e também de outras escolas. - Reuniões que esclareçam aos profissionais da educação sobre seus direitos. Médio e Longo Prazo: - Cursos e palestras dinâmicas específicas para os agentes educacionais.


A ESCOLA QUE TEMOS HOJE INDICADOR 6

GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS

POTENCIALIDADES

DIFICULDADES

- A conservação do prédio está em razoáveis condições; - A comunidade escolar não depreda ou danifica o prédio escolar.

- Linhas telefônicas insuficientes para atendimento ao público; - ociosidade do uso da rede lógica (laboratório de informática e internet); - ociosidade do uso da biblioteca; - ausência de uma sala de artes; - Acessibilidade para a quadra não possui cobertura; - Pouca participação no uso dos recursos e também na prestação de contas;

A ESCOLA QUE PRETENDEMOS (NOSSAS METAS)

Com estrutura física e material adequado, com manutenção permanente, em que a aplicação de seus recursos financeiros seja definida pelas instâncias colegiadas de forma participativa, com prestação de contas.

O QUE VAMOS FAZER (CURTO/ MÉDIO E LONGO PRAZO)

Curto e Médio Prazo: - Solicitação de recursos estaduais e federais para adequação do espaço físico: refeitório, sala multiuso, sala dos professores com espaço adequado para hora atividade. Horta orgânica. Ampliação da secretaria. Sala ambiente para Educação Física. Ampliação de salas de aulas. Melhorias da quadra poliesportiva (bebedouros, acessibilidade e cobertura). - Maior participação das instâncias nas tomadas de decisões referentes à aplicação de recursos; - Abertura da escola para eventos sociais da comunidade, quando solicitada, tendo critérios estabelecidos pela instâncias colegiadas;


5.

AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:

5.1. Metodologia do processo de avaliação do Plano de Ação: Orientada pela perspectiva da Gestão Democrática, compreendemos a avaliação da gestão escolar como parte de um processo que se faz necessário para melhorar o desempenho da função social da Escola, bem como de qualquer profissional da educação e, conseqüentemente, do trabalho a ser prestado, com ênfase no bom andamento da instituição e na qualidade do ensino. O sentido último do processo avaliativo é a busca da qualidade da escola como um todo, onde "...a escola de qualidade é aquela que tem como valor fundamental a garantia dos direitos de aprendizagem de seus alunos, dispõe de infraestrutura necessária, ensina o que é relevante e pertinente através de processos aceitos pela comunidade escolar e pela sociedade servida. Seus professores e funcionários e os pais dos alunos estão satisfeitos e os alunos mostram, através de formas objetivas, que aprenderam o que deles se esperava" (Soares, 2009, pág. 18). Compreendemos a avaliação como um processo permanente, dialógico, democrático, capaz de envolver e engajar todos/as os/as atores/as no atingimento das metas e resultados propostos. Neste sentido o caminho escolhido por esta direção é de combinar os métodos da Avaliação Participativa e da Avaliação Diagnóstica. Assim é que, a partir da elaboração de um diagnóstico de cada uma das dimensões da atividade escolar, definimos um conjunto de ações mensuráveis por metas esperadas, que se constituem em nossos indicadores de resultados.


5.2. Quadro de Metas e resultados esperados: DIMENSÃO GESTÃO PARTICIPATIVA E DEMOCRÁTICA

AVALIAÇÃO

PROBLEMAS DESAFIOS Fortalecer as instâncias colegiadas visando constituir uma nova cultura participativa, solidária e comprometida com o processo ensino aprendizagem. Buscar a melhoria da aprendizagem dos/as estudantes e a redução nos índices de reprovação e evasão. Envolver a comunidade de

AÇÕES - Realização de reuniões periódicas gerais e específicas para esclarecimento das funções das instâncias colegiadas; - Reunião de membros dos conselhos e APMF com seus pares para discussão das pautas, anterior as assembleias finais.

Socialização dos resultados das avaliações externas; Envolvimento permanente entre equipe pedagógica e professores na análise dos resultados;

RECURSOS Humanos: comunidade escolar; Físicos: site, imprensa escrita e falada, murais Materiais: subsídios para referencial teórico. Humanos: comunidade escolar; Físicos: site, imprensa escrita e falada, murais. Materiais:

CRONOGRA ENVOLVIDOS MA Durante o ano Estudantes, letivo. famílias, professores/as, agentes educacionais, equipe pedagógica e direção.

METAS OU RESULTADOS ESPERADOS Participação efetiva de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem.

Durante o ano Alunos, letivo. famílias, professores, agentes educacionais, equipe pedagógica e direção.

Melhoria dos índices de aprovação e evasão escolar, assim como os resultados das avaliações externas.


PRÁTICA PEDAGÓGICA

ACESSO, PERMANÊNCIA E

modo a melhorar os resultados das avaliações. Perceber as fragilidades e os avanços alcançados nas ações efetivadas na escola de modo a traçar novos rumos. Melhorar os índices referentes a avaliação externa bem como os índices de reprovação e evasão. Consolidar o Colégio ____ como uma escola pública de qualidade, garantindo a apropriação do conhecimento científico como instrumento para a vida do educando. Garantir a permanência e

Envolvimento da rede subsídios para de proteção social; referencial Reestruturação do teórico. Conselho de Classe; Reuniões avaliativas periódicas e também através de formulários específicos.

Reestruturação do Conselho de Classe; Atualização de cadastro das famílias de modo a facilitar o contato e a interação entre escola-família; Reuniões periódicas com os diversos segmentos da comunidade escolar visando apreender as diretrizes do PPP. Reestruturação do Conselho de Classe;

Humanos: comunidade escolar;

Divulgação e incentivo aos alunos para

Humanos: comunidade

Físicos: site, imprensa escrita e falada, murais.

Durante o ano Alunos, letivo. famílias, professores, agentes educacionais, equipe pedagógica e direção.

Consolidar o Col. _____mo uma escola pública de qualidade, democrática e participativa, garantindo a apropriação do conhecimento científico como instrumento para a vida do educando.

Durante o ano Alunos, letivo. famílias,

Uma escola que: supere os índices de

Materiais: subsídios para referencial teórico.


SUCESSO

AMBIENTE EDUCATIVO E FÍSICO ESCOLAR

sucesso escolar, superando: - Conflitos de ordem socioculturais e econômicas; - frequência irregular no período noturno; - Alto índice de desistência nos cursos subsequentes devido a diversos fatores, tais como: expectativa de empregabilidade imediata, migração para curso superior, faixa etária, dentre outros. Linhas telefônicas insuficientes para atendimento ao público; Ociosidade do uso da rede lógica (laboratório de informática e

utilização dos programas estaduais e federais de acesso ao ensino superior; Formação continuada para professores e funcionários com o apoio da mantenedora e IES;

escolar; Físicos: site, imprensa escrita e falada, murais.

professores, agentes educacionais, equipe pedagógica e direção.

Materiais: subsídios para referencial teórico.

Instrumentalize os alunos de modo que os mesmos ingressem no ensino superior; Divulgue amplamente aos alunos os programas educacionais ofertados pelo MEC;

Parceria com IES para cursos e monitorias com conteúdos específicos das disciplinas para os educandos; Diminuição da evasão escolar com o apoio da rede social de proteção à criança e ao adolescente. Solicitação de recursos estaduais e federais para adequação do espaço físico: refeitório, sala multiuso, sala dos professores com espaço adequado para

desenvolvimento educacional propostos pelo MEC;

Maior oferta das tecnologias a favor dos alunos.

Humanos: comunidade escolar; Físicos: site, imprensa escrita e falada, murais.

Durante o ano Alunos, letivo. famílias, professores, agentes educacionais, equipe pedagógica e direção,

Manter o colégio com estrutura física e material adequado, com manutenção permanente, capaz de estimular a permanência e aprendizagem de seus educandos.


internet); Ociosidade do uso da biblioteca; Ausência de uma sala de artes; Acessibilidade para a quadra não possui cobertura; Pouca participação no uso dos recursos e também na prestação de contas.

hora atividade. Horta orgânica. Ampliação da secretaria. Sala ambiente para Educação Física. Ampliação de salas de aulas. Melhorias da quadra poliesportiva (bebedouros, acessibilidade e cobertura). - Maior participação das instâncias nas tomadas de decisões referentes à aplicação de recursos; - Abertura da escola para eventos sociais da comunidade, quando solicitada, tendo critérios estabelecidos pela instâncias colegiadas;

Materiais: subsídios para referencial teórico. Rede de Contatos: solicitação de recursos.

SEED, Poderes constituídos.


FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DO COLÉGIO

Reconhecer em cada profissional o seu valor enquanto educador.

Palestras e cursos que envolvam e integrem professores e agentes educacionais; Cursos e palestras dinâmicas específicas para os agentes educacionais.

Humanos: comunidade escolar; Materiais: subsídios para referencial teórico. Financeiros: SEED e APMF Humanos: palestrantes Materiais subsídios para referencial

Durante o ano Professores, letivo. agentes educacionais, equipe pedagógica e direção.

Trabalho integrado e coletivo das pessoas, a partir de seus diversos papeis que desempenham na escola, com valorização e respeito às ideias de cada um.


6.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. BERTRAND, Yves e VALOIS, Paul.(1994). Paradigmas Educacionais. Instituto Piaget. Divisão Editorial. Lisboa. 2. HAYDI, Regina Cazaux (1994). Avaliação do processo ensino – aprendizagem. São Paulo, Editora Ática. 3. SOARES, José Francisco e ALVES, Maria Tereza Gonzaga. (2012). Contexto Escolar e Indicadores Educacionais: condições desiguais para a efetivação de uma política de avaliação educacional – in http://www.scielo.br/pdf/ep/v39n1/v39n1a12.pdf. 4. ______. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de dez. 1996. 5. PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 2. ed. São Paulo: Ática, 2000. 6. BORDIGNON, G.; GRACINDO, R. V. Gestão da educação: o município e a escola. In: FERREIRA, N. S. C.; AGUIAR, M. A. da S. Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2004, p.147. 7. SAVIANI, D. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo, Cortez Autores Associados, 1983. 8. ______. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação. In http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2014/lei/l13005.htm.

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