Supermix 169

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Órgão oficial de divulgação da Associação Paranaense de Supermercados | nº 169 | jul ago set | 2018

MÍDIA PROGRAMÁTICA

A maneira de comprar publicidade mudou. Saiba como direcionar seus investimentos em propaganda e não fique para trás

Mercosuper :

A feira surpreendeu pelo seu crescimento e pela qualidade do evento

Especial Supermix: Saiba quais os impactos das novas tecnologias no mercado 4.0


Muito mais sabor nas suas vendas.

Ana Maria Braga continua a grande embaixadora da marca.

O novo visual chama mais a atenção no PDV.

O novo filme para TV aberta destaca as receitas criadas com Alimentos Coamo.

Internet e redes sociais: a campanha digital segue usando a força da Ana Maria na web.

O lançamento da campanha com a Ana Maria Braga foi um sucesso. Milhões de consumidores conheceram a marca e a qualidade dos Alimentos Coamo. A segunda fase da campanha acaba de sair do forno, destacando os produtos e as receitas.

Tudo para você vender muito mais.

Forte presença no rádio, revistas e mídia exterior.


SUMÁRIO POR DENTRO DO SETOR (13)

DE OLhO NO VAREjO

(32)

NOTícIAS

PONTO DE VISTA

(35)

(22)

07

AcADEMIA APRAS

(52)

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ENTREVISTA

PERFIL

SAIBA COMO ATINGIR O SEU PÚBLICO ALVO COM A MÍDIA PROGRAMÁTICA

MERcOSUPER

CONHEÇA A TRAJETÓRIA DA SELMI, QUE COMPLETA 130 ANOS EM 2018

VEJA COMO FOI A MERCOSUPER 2018 E CONFIRA OS VENCEDORES DO PRÊMIO EXPOSITOR NOTA 10

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ESPEcIAL SUPERMIX CONFIRA QUAIS AS PRINCIPAIS MUDANÇAS NO MERCADO COM AS NOVAS TECNOLOGIAS

APRAS EM AÇÃO VEJA OS QUE A ENTIDADE ESTÁ FAZENDO PARA TORNAR O SETOR AINDA MAIS COMPETITIVO

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NOVIDADES NAS gôNDOLAS CONHEÇA OS LANÇAMENTOS PREPARADOS PELAS EMPRESAS PARA O MERCADO

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PALAVRA DO PRESIDENTE Após a realização de uma edição histórica da Mercosuper em 2018, estamos nos preparando para superar ainda mais as expectativas de todos e realizar uma feira maior e melhor em 2019. No encerramento do evento, já tínhamos 47% contratos renovados por expositores para garantir o espaço na próxima edição, apontando para uma excepcional Mercosuper 2019. A edição de 2018 representou um verdadeiro marco na história do evento e, finalmente, chegamos a um patamar de qualidade que vai fazer com que a feira cresça cada vez mais e se torne um evento de presença obrigatória para os empresários e profissionais do segmento. Nos últimos três anos, a Mercosuper aumentou em 130% o espaço dos expositores, atingiu um crescimento de 700% nas caravanas, obteve um aumento de 150% na quantidade de visitantes e tivemos um crescimento de 600% no número de cupons emitidos na promoção “Compre e Concorra”. O slogan “Superoportunidade para bons negócios” nunca foi tão praticado. A Mercosuper tem se consolidado como uma grande oportunidade para gerar negócios e estreitar relacionamentos, alavancando o resultado das empresas. Na feira, os expositores negociam os seus produtos e serviços, além de estreitarem o relacionamento com supermercadistas e demais profissionais do setor. A feira também é um evento muito importante para nós, empresários supermercadistas, por isso a Apras e seus 90 diretores estão engajados e unidos para superar os excelentes resultados de 2018 e realizar uma Mercosuper ainda mais surpreendente em 2019. O nosso desafio é crescer 40% em expositores e 25% em público alvo. Não perca a superoportunidade de estar presente na Mercosuper 2019! Agora, gostaria de lembrar a importância que 2018 representa para o nosso país. Após tantas crises políticas e econômicas nos últimos tempos, teremos a oportunidade de escolher um novo rumo para o futuro do Brasil. Nós devemos exercer a nossa cidadania com consciência e sabedoria para escolher um líder que possa fazer mais por toda a população. Precisamos de alguém digno de governar o nosso país e este poder está em nossas mãos. Nosso poder de escolha e vai determinar o futuro de todos nós. Por isso, peço a todos que valorizem o seu voto e que procurem conhecer os candidatos o melhor possível. Assim, estaremos mais capacitados para escolher alguém que nos represente e que conduza o nosso país ao progresso.

Pedro Joanir Zonta Presidente da Apras



DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO 2017/2019

EDITORIAL Caro leitor,

A Mercosuper 2018 foi um verdadeiro sucesso. O evento cresceu em tamanho e em número de visitantes. Saiba como foi a feira e confira os vencedores do Prêmio Expositor Nota 10 na editoria da Mercosuper. Esta edição da SuperMix traz uma entrevista completa com três profissionais especialistas em mídia programática. A matéria é imperdível para os supermercadistas que querem conversar diretamente com o seu público e que não querem ficar atrás da concorrência. A mídia programática é uma nova maneira de comprar publicidade e representa um grande avanço na comunicação do varejo. Confira como funciona esta tendência e saiba como comprar mídia de maneira muito mais assertiva. No Perfil desta edição, a empresa Selmi conta sobre a sua trajetória e como chegou aos 130 anos.

Presidente Pedro Joanir Zonta (Condor Super Center LTDA) Primeiro Vice-Presidente José Eduardo Muffato (Irmãos Muffato & Cia LTDA) Vice-Presidente Financeiro João Jacir Zonta (Comercial Alimentos Zonta) Vice-Presidente Jurídico Cesar Moro Tozetto (Tozetto & Cia LTDA) Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said (Condor Super Center LTDA) Vice-Presidente de Patrimônio Ademar Vedoato (Supermercados Viscardi) Vice-Presidente Eventos Carlos Alberto Tavares Cardoso (Companhia Sulbrasileira de Distrinuição) Vice-Presidente de Expansão Marlos Kusma (Kusma & Cia LTDA) Vice-Presidente de Capacitação Carlos Beal (Cia Beal de Alimentos) Vice-Presidente de Segurança Luiz Alberto Leão (Condor Super Center LTDA) Vice-Presidente de Segurança Alimentar Sergio Jasinski (Supermercado Jasinski) Diretor Adjunto Rodolfo Pankratz (Supermercados Jacomar LTDA) Diretor Adjunto Claudio Jose Tissi (Supermercados Tissi LTDA) Diretor Adjunto Carlos Roberto do Vale (Do Vale Filho Com. de Alimentos LTDA) Diretor Adjunto Jose Bruno (Agricer Dist. e Com. de Prod. Alim. LTDA) Diretor Adjunto Roberto Bavaresco (Supermercado Bavaresco LTDA) Diretor Adjunto Elaine Munhoz (Condor Super Center LTDA) Diretor Adjunto José Eduardo Cidade (Wal Mart Do Brasil LTDA) Diretor Adjunto Helton Jorge Parizotto Diretor Adjunto Paulo César Ivasko Conselho Fiscal Efetivo Nelvir Rickli Junior (Supermercado Rickli LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Dercio Domingos de Costa (Mercado Videira LTDA) Conselho Fiscal Efetivo Adailton Santos (Condor Super Center LTDA) Conselho Fiscal Suplente João Batista Moreira dos Santos (Supermercado Santa Helena) Conselho Fiscal Suplente Joraci Boza (Supermercado Boza LTDA) Conselho Fiscal Suplente Eder Stedile Perboni (Supermercado Vilagge Paulista LTDA) Diretor Assuntos Representante Comercial Ottilio Monaco (Monaco Representações Comerciais) Diretor Relações Internacionais Celso Gusso (Araupack Comercio, Importação e Representação Comercial LTDA) Vice - Presidente Regional Sul - Ponta Grossa Lilian Cristiane Cataneo (Supermercado Ponto Verde - LTDA) Vice - Presidente Regional Norte - Londrina Marcelo Gasparoto (Sanches e Vecchiate LTDA) Vice - Presidente Regional Oeste - Cascavel Rudimar Erbert (Cisne Comercio de Gen. Alim. LTDA) Vice - Presidente Regional Sudoeste - Panto Branco Vinicius Lachman - (Nestor Lachmann e Cia LTDA) Presidente Regional Noroeste - Maringá Mauricio Bendixen da Silva (Supermercados Cidade Canção) Presidente Regional Norte Pioneiro - Jacarezinho José Carlos Molini (Paulo Sergio Molini) Presidente Regional - Irati Mateus Vincius Bobato (Comercial Evolucenter Eireli) Presidente Regional - Guarapuava Sergio Ricardo Munhoz Dall Posso (Mix Center Supermercado LTDA) Superintendente Valmor Antônio Rovaris

As principais novidades da indústria também podem ser conferidas em Novidades na Gôndola. Também não deixe de conferir uma matéria especial do Grupo Datacenso, grande parceiro da Apras, sobre “As novas tecnologias da comunicação e seus impactos no mercado 4.0”. Fique, ainda, por dentro das notícias das indústrias e das redes supermercadistas no Paraná.

Boa leitura!

Veronica Gavloski

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Vice-Presidente de Relações Públicas Wanclei Said Diretora de Comunicação Elaine Munhoz Superintendente Valmor Rovaris Conselho Editorial WBC Comunicação Departamento Comercial Khailany Cardoso e Sandro Rossetti - Fone: (41) 3263-7000 E-mail: supermix@apras.org.br | comercial2@apras.org.br Diagramação Renata Toscano Pré-Impressão (CtP) e Impressão Tuicial Indústria Grafica Tiragem Distribuição Nacional Enviada aos supermercados e atacadistas do Brasil. A revista Supermix é patrimônio da APRAS – Associação Paranaense de Supermercados – e também seu órgão oficial de divulgação. Rua Santo Antônio, 917 – CEP 80230-120 Fone: (41) 3263-7000 – Fax: (41) 3362-8513 – Curitiba – PR supermix@apras.org.br / www.apras.org.br/supermix Os artigos assinados são de total responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. JORNALISTA RESPONSÁVEL Produção editorial: WBC COMUNICAÇÃO Rua - Pedro Américo, 505 Bloco A - Conj. 301 Bairro - Novo Mundo - Curitiba - PR. Cep. 81.110-010 Editora e jornalista responsável: Veronica Gavloski E-mail : wbc.ai@terra.com.br


ENTREVISTA

Mídia Programática Nova maneira de comprar publicidade possibilita que as empresas conversem diretamente com o seu público

Poder falar especificamente com o público-alvo sempre foi um sonho dos anunciantes, mas graças à Mídia Programática, esta realidade já é possível e representa uma grande tendência. Hoje, é possível identificar as características demográficas, interesses e intenções de compra dos usuários na internet para poder falar diretamente com o público desejado. Por isso, é tão comum a sensação de que o google nos conhece até melhor do que nós mesmos. Afinal, quem nunca foi bombardeado de anúncios justamente daquele produto que deseja comprar? Apesar do nome, a programática não é um veículo de mídia, mas uma forma de comprá-la. Com ela, é possível exibir campanhas de display, mobile (em sites mobile e aplicativos) e vídeo. Nos últimos três anos, o mercado de programática começou a se desenvolver bastante no Brasil. A última pesquisa da IAB Brasil, contabilizou pela primeira vez os investimentos em programática em seu relatório anual. Segundo a publicação, a programática movimentou em 2017 R$ 3,3 bilhões no mercado 22,5% dos investimentos em mídia digital. Mas este é apenas o começo - a expectativa é que os investimentos em programática no Brasil devam crescer acima de dois dígitos ao longo dos próximos anos. Em países mais maduros neste mercado, como os Estados Unidos, já é esperado que em 2017 a mídia programática corresponda a 81% dos investimentos em mídia display,

segundo o eMarketer. A Mercosuper 2018 abordou o assunto em um Fórum, que reuniu três grandes especialistas para falar sobre esta nova realidade de comprar publicidade. Estes três especialistas conversaram com a SuperMix e deram todos os detalhes sobre o assunto. Confira abaixo as entrevistas e saiba como tornar a publicidade de seus negócios ainda mais assertiva. SuperMix: Como a tecnologia tem mudado a forma como se comercializa espaços na internet? Inês Pimpão: Até alguns anos atrás, o processo de compra de mídia online era totalmente manual e consumia muito tempo. Para anunciar na internet era preciso negociar separadamente com cada página na web. Isso sacrificava bastante a produtividade e a eficiência dos resultados. E foi para facilitar esse processo de compra que surgiu a mídia programática. Sua chegada revolucionou o mercado publicitário e vem transformando o modo como as marcas se comunicam com seus consumidores. SM: Por que usar a Mídia Programática? Quais são as vantagens? IP: A mídia programática facilitou o processo de compra de mídia online, já que com apenas uma operação o anúncio é exibido em vários sites. Além disso, trouxe 7 | SUPERMIX | EDIÇÃO 167


ENTREVISTA mais relevância, já que grande parte das estratégias estão concentradas na compra de audiência – e não de canais. Outro grande diferencial são as segmentações, que permitem que a mensagem seja bastante personalizada e direcionada para cada target. As marcas também podem exibir criativos (banners) diferentes para cada um dos interesses ou intenções de compra dos consumidores, por exemplo. Com tudo isso o retorno sobre o investimento é maior, já que a mídia é muito mais assertiva, diminuindo dispersões de verba. E o melhor: as diferentes estratégias podem ser testadas e otimizadas durante a campanha, aumentando as chances de melhores resultados. SM: E as desvantagens? IP: A mídia programática ainda é uma novidade no mercado publicitário. A maioria das agências de publicidade e/ou profissionais de marketing digital ainda estão despreparados para auxiliar seus clientes a elaborar estratégias programáticas assertivas. Com isso, o mau uso de ferramentas pode propiciar alguns problemas como: exibição em sites não relevantes,

baixa performance ou avaliação incorreta sobre os resultados da campanha (este último muito por falta de conhecimento sobre como avaliar as principais métricas de uma campanha programática). Porém, essas desvantagens deixam de existir quando a campanha é planejada e operada por profissionais capacitados. SM: Quais são os principais termos e siglas ligadas à Mídia Programática? Quais são seus significados? IP: 1) RTB (Real Time Bidding): É a abreviação de “Lances em tempo real”. Essa tecnologia utilizada por algumas plataformas permite a compra e exibição de anúncios em diversos sites através de leilões em tempo real. 2) DSP (Demand Side Platform): É a plataforma utilizada para a compra de mídia em tempo real. É por meio dela que anunciantes e/ ou trading desks compram espaços publicitários em sites e exibem seus anúncios. 3) SSP (Supply Side Platform/Sell Side Platform): Enquanto a DSP é a plataforma que compra a mídia, a SSP é a plataforma que vende o inventário. Os sites se conectam com as SSPs e disponibilizam seus espaços publicitários para anunciantes. 4) DMP (Data Management Platform): São empresas que trabalham monitorando a navegação de usuários por meio de cookies no navegador, classificando essas pessoas em grupos e categorias como interessados em esportes, gastrono-

Inês Pimpão, Coordenadora de planejamento da Publya

mia, educação e outras temáticas. Essas empresas não têm informações pessoais sobre o usuário, apenas analisam o comportamento por meio da navegação. Estas informações se transformam em dados, que são utilizados para segmentar campanhas de mídia programática. 5) Ad Exchange: É uma plataforma/ambiente onde ocorrem as transações de compra e venda de anúncio em tempo real (RTB) entre anunciantes e Publishers. 4) Trading Desk: São empresas que trabalham como mesas de operação, com a entrega baseada em serviço, trabalham viabilizando operacionalmente a campanha. Elas tem acesso a DSPs e DMPs e planejam, gerenciam e otimizam campanhas de mídia programática em nome de anunciantes que contratam os seus serviços. SM: A mídia programática é indicada para todo tipo de negócio ? Por quê? IP: A mídia programática é indicada para todos os tipos de negócios que desejam realizar estratégias de marketing digital. A veiculação de campanhas de mídia Display e/ou Vídeo, traz benefícios para todas as marcas. São mídias muito indicadas para aumentar o reconhecimento da marca e despertar do desejo de compra nos usuários, aumentando também o fluxo no site de pessoas com o perfil dos consumidores do anunciante. Com uma marca bem estruturada, a mídia programática também consegue auxiliar na performance - seja gerando leads ou vendas, já que impactamos consumidores que dão sinais pela navegação na Internet que estão interessados em comprar determinado


ENTREVISTA produto ou serviço. Porém, é preciso fazer uma ressalva: nenhuma mídia trabalha sozinha. Não defendemos que as marcas devam migrar totalmente seus investimentos em Facebook Ads ou Google Adwords, por exemplo, para veicular campanhas de mídia programática. Isso porque cada tipo de mídia online cumpre um papel na jornada de compra do usuário. Não se pode acreditar na ideia - que muitos veículos ou plataformas tentam vender por aí de que uma determinada mídia é a melhor e irá trazer resultados milagrosos e instantâneos. Não é assim que funciona. Assim como no cenário off-line, um anúncio na TV não anula as vantagens de também veicular spots de rádio ou Outdoors em locais estratégicos, na Internet é a mesma coisa. É preciso pensar em todas as mídias disponíveis na Internet e qual papel cumprem na jornada de compra do usuário - e dentro disso fazer escolhas de quais opções funcionam melhor em cada etapa. SM: Qual o caminho a ser feito? Como começar a pensar em programática? IP: Acredito que em um primeiro momento, a empresa deve estar certa de que o caminho para a programática é inevitável. Com isso, quanto antes a marca começar a testar e construir seus caminhos, mais vantagem competitiva vai gerar frente a marcas que permanecem estagnadas em sua forma de se comunicar com os clientes. Buscar informação também é essencial. O universo da programática pode assustar num primeiro momento, mas já existe muita informação e conteúdos gratuitos que explicam sobre a lógica deste processo e os players envolvidos. Em seguida, o caminho é buscar um parceiro que auxilie a sua marca a traçar uma estratégia para que os primeiros passos possam ser dados, e que vai de fato executá-los. Aqui acho que vale reforçar a importância de questionar os parceiros sobre transparência, estratégias da campanha, quais ferramentas serão usadas e acompanhar os resultados da campanha de perto. Programática não tem receita de bolo. O essencial é escolher um parceiro de qualidade e começar. E aos poucos ir aprimorando os resultados e estratégias . SM: Como fazer o planejamento das ações de mídia programática? Quais são as etapas e como fazê-las de forma assertiva? IP: 1) Entendimento do Público Alvo A primeira etapa é básica de qualquer planejamento de mídia: definir o público-alvo. Além de informações primordiais como sexo, classe social e idade, na mídia

programática o interessante é pensar também em quais são os interesses deste público-alvo na Internet. Com isso claro, é mais fácil achar a audiência correta. 2) Objetivo da Campanha Pode parecer óbvio, mas definir o objetivo de uma campanha de programática é essencial, e muitos esquecem de fazer. Você quer gerar fluxo no site? Quer impactar o máximo de usuários com uma mensagem? Ou quer que além de acessarem seus sites, o usuário preencha um formulário? A definição deste objetivo é imprescindível para que possam ser planejadas as estratégias mais assertivas. Além disso, o objetivo deve estar claro para todos os envolvidos em uma campanha - anunciante, agência e Trading Desk - para que os resultados possam ser analisados e otimizados da forma correta. 3) Escolha das Estratégias Chega a hora de escolher quais estratégias da programática melhor se encaixam com o objetivo e a campanha de cada anunciante. É importante contar com a ajuda de especialistas para escolhê-las. As principais estratégias utilizadas em campanhas programáticas são as seguintes: A) Conteúdo Semântico: um lance é dado apenas quando uma página da web tem conteúdo que se relaciona com a categoria da marca anunciante. Por exemplo, campanhas de construtoras só aparecem em páginas que estejam falando sobre imóveis. B) Whitelists: uma lista de sites relevantes é configurada e os lances são dados apenas nestes canais selecionados. Por exemplo, um anunciante de artigos esportivos poderá criar uma lista de diversos sites com conteúdos relacionados à prática esportiva para segmentar sua campanha. C) Third Party Data: a campanha é segmentada conforme características demográficas, interesses e intenção de compra dos usuários. O lance é dado apenas quando uma pessoa com o perfil selecionado entra em uma página da web com inventário disponível. Uma marca de calçados, por exemplo, poderá exibir sua mídia apenas para mulheres com interesse em compra de sapatos. D) Retargeting: tags instaladas no site do anunciante permitem mapear usuários e impactá-los posteriormente enquanto eles navegam na Internet. 72% dos compradores online estão propensos a deixar os carrinhos de compra antes de pagar. Com o retargeting, as chances do usuário voltar ao site e finalizar a compra aumentam, em média, 225%. E) Onboarding de Dados: com a mídia programática é possível carregar uma lista de contatos do anunciante, e encontrá-los online. Com isso, a marca 9 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


ENTREVISTA utiliza seus próprios dados – mesmo que eles sejam dados offline, como e-mails e CPFs – para segmentar campanhas online. 4) Criativos Com o plano definido, é hora de pensar nos criativos (banners) da campanha. Para esse processo de criação, é preciso levar em conta melhores práticas básicas como escolha de cores contrastantes, mensagem direta (sem muito texto de apoio), que desperte a atenção do usuário e que tenha um botão que incentive o clique - o chamado botão de call to action. Além disso, o ideal é utilizar ao máximo as vantagens que a mídia programática proporciona às marcas, pensando em criativos diferentes para públicos diferentes dentro de uma mesma campanha. Por exemplo, direcionar com mensagens diferentes para homens e mulheres. 5) Aprendizado e otimização Com a campanha no ar, o gestor da campanha fará um acompanhamento diário de todas as estratégias planejadas. É nesta hora que acontece o processo de aprendizado e constante otimização dos lances e resultados das campanhas. 6) Análise de Resultados Para finalizar, uma boa análise dos resultados da campanha é imprescindível para gerar aprendizados. Importante resgatar o objetivo da campanha e analisar as métricas relevantes. SM: É imprescindível a contratação dos serviços de uma plataforma/agência de mídia programática? Por quê? IP: Sim. Para veicular qualquer campanha de programática, é preciso ter acesso à uma DSP. Para isso, o anunciante terá basicamente duas escolhas: procurar uma Trading Desk para rodar sua campanha ou fechar um contrato com uma DSP. Se você ficar na dúvida entre contratar uma Trading Desk ou operar a

DSP sozinho, observe alguns pontos que levantamos e que podem te ajudar a avaliar antes de tomar essa decisão. SM: Como esses consultores/especialistas usarão a verba investida para a campanha? IP: A verba do anunciante será investida na compra de anúncios. Além disso, as Trading Desks ou DSPs cobrarão um percentual sobre o valor investido na mídia pelos seus serviços. SM: Como efetivamente funciona o sistema de compra e venda de mídia? IP: Os publishers (donos de sites) disponibilizam seu inventário de mídia para AdExchanges – empresas que agregam uma enorme quantidade de espaços de mídia para venda. Já do lado da compra, os anunciantes precisam de uma Demand Side Platform (DSP) para acessar esse inventário. Através desta plataforma, é possível configurar além do público-alvo, lances de CPM para cada campanha. O que acontece então é um leilão em tempo real – conhecido como Real Time Bidding (RTB) – dos espaços publicitários disponíveis. Ou seja, a cada vez que um usuário visita uma página na Internet, um leilão define a marca vencedora – que exibirá sua mensagem naquele momento. SM: Qual é o critério para a escolha dos locais de exibição dos anúncios? É o anunciante quem escolhe? Como funciona? IP: Uma campanha de programática é formada por diversas estratégias (listas em perguntas anteriores). Elas geralmente são definidas em conjunto entre anunciante e Trading Desk. Sites específicos podem ser excluídos de toda a campanha, através do uso de Blacklists. Dentro das estratégias de Whitelists, anunciantes podem definir sites que gostariam que sua campanha fosse exibida.

Com uma Trading Desk

Sem uma Trading Desk (com DSP)

As Trading Desks já têm as tecnologias de mídia programática, equipe de profissionais especializados no planejamento e operação das campanhas e parcerias com DSPs e DMPs. Isso permite que sua empresa inicie imediatamente.

Para exibir sua campanha online será necessário negociar com DSPs e DMPs e estruturar um setor de mídia programática com profissionais especializados para planejar e executar as estratégias de mercado.

Já carregam um histórico de aprendizado com Sua equipe levará um pouco mais tempo até vários segmentos, clientes e estratégias. descobrir as melhores estratégias e o que funciona melhor para seu segmento, aprendendo com erros e acertos para progredir. Você poderá acompanhar sua campanha em Também é possível acompanhar em tempo real. tempo real, assim que for ao ar. Além dos relatórios Sua equipe pode interpretar os índices para periódicos com a análise dos resultados. consolidar os próprios relatórios e análises. Apenas um investimento, com valores que podem Pagamento a diversos fornecedores, com valores ter CPMs fixos ou estimados. Negociação com variáveis e investimento mensal mínimos. apenas uma empresa: a Trading Desk. 10 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


ENTREVISTA SM: Como garantir que os anúncios não aparecerão em sites de conotação negativa? IP: Existem cada vez mais opções e ferramentas para proteger as marcas. As trading desks criam estratégias de Whitelists, onde a campanha é veiculada apenas dentro de uma lista predeterminada de sites conhecidos - diminuindo muito os riscos de fraudes. Além disso, gestores de campanhas programáticas verificam periodicamente os sites em que as campanhas estão sendo exibidas e bloqueiam domínios suspeitos em Blacklists - evitando que mais impressões daquela e de futuras campanhas, sejam entregues em sites fraudulentos. Além deste trabalho humano, hoje as principais DSPs do mercado possuem setores específicos trabalhando constantemente para identificar sites fraudulentos e bani-los de seus inventários. A tecnologia que temos disponível no mercado já permite identificar o tráfego “não humano” apenas através do comportamento de navegação do usuário, facilitando muito este trabalho de filtro por parte das DSPs. Por fim já existem Data Suppliers que fornecem filtros de Brand Safety para fornecer um grau de proteção a mais: marcas que não querem se associar com determinado conteúdo - como política, por exemplo - podem utilizar esse filtro em suas campanhas programáticas, sem se preocupar com vazamentos. SM: Mídia programática em plataformas de áudio e vídeo também é tendência? Como andam esses mercados no Brasil? IP: Comprar anúncios em vídeo através da programática já é uma realidade. Hoje campanhas de vídeo já são rodadas antes de conteúdos audiovisuais dos principais portais brasileiros. Além disso, o Youtube - principal plataforma de vídeos do mundo - também já é comercializado de forma programática em algumas DSPs. Os anúncios em áudio ainda estão começando a ser difundidos. Mas o Spotify, por exemplo, já disponibiliza seus inventários para serem comercializados de forma programática. SM: Quais soluções a Publya oferece? IP: A Publya é uma Trading Desk, que atua há 5 anos no mercado brasileiro. Prestamos o serviço de planejamento e operação de campanhas de mídia programática para clientes e agências. Com acesso às principais ferramentas tecnológicas do mercado de programática, a Publya consegue veicular campanhas de Display, Vídeo e Áudio dentro de sites, aplicativos e TVs conectadas em todo o mundo. Além de um mix completo de mídias, as campanhas gerenciadas pela Publya permitem alta segmentação através da utilização de dados e filtros avançados, além de buscarem resultados alinhados com a estratégia do anunciante.

Emmanuel Martins, Growth Director da Tail

SuperMix: O que é a mídia programática?

Paulo Silva: A publicidade programática permite que

os anunciantes exibam anúncios para usuários que provavelmente estarão interessados em seus produtos e serviços. A probabilidade ou propensão a compra geralmente são definidos por algorítmos especialmente projetados para gerar a melhor experiência para os usuários. A Digiday define programático como compra de anúncios que normalmente se refere ao uso de software para comprar publicidade digital, ao contrário do processo tradicional que envolve negociações longas e pedidos de inserção manual. SM: Qual a importância das empresas e marcas começarem a pensar em mídia programática? PS: Apesar de parecer um termo muito novo, o mercado de mídia programática já tem mais de 10 anos e conta com um ecossistema completo e complexo de empresas que podem ajudar marcas a anunciar e medir seus investimentos em mídia digital de forma assertiva e omnichannel, ou seja, estar presente em todo o processo de compra do consumidor, desde a consideração até a conversão. SM: Quais as vantagens e o retorno de investir em mídia programática? PS: As principais vantagens vão desde alcance e escala, ou seja, atingir o máximo possível de consumidores através de uma plataforma, sem necessariamente depender de negociações diretas com veículos de mídia, passando por dados de comportamento dos consumidores concentrados e protegidos para melhor segmentação, até a economia de tempo com a compra de mídia e setup das campanhas. Com o investimento concentrado em uma plataforma confiável, é possível tomar decisões mais rapidamente e ajustar campanhas 11 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


ENTREVISTA que não estejam atingindo os resultados esperados. SM: Quais as tendências em mídia programática? PS: Segundo estudo Ad Spend 2017 do IAB Brasil, a mídia programática representou 22,5% dos investimentos em mídia digital de 2017, o equivalente a R$3,3 bilhões de reais e vem demonstrando forte crescimento em relação a 2016, com 36%. A estimativa para 2018 é de mais crescimento com expectativa de investimento na casa de R$5 bilhões. Algumas das tendências são: campanhas omnichannel integradas, que permitem uma melhor experiência ao consumidor e também o uso de novos formatos, como DOOH, Advanced TV, áudio, etc. SM: Qual o caminho a ser feito? PS: Buscar um parceiro de confiança com experiência e suporte local. SM: Quais soluções a MediaMath oferece? PS: A MediaMath une audiência, mídia e inteligência em uma única plataforma omnichannel. Oferecemos aos profissionais de marketing as ferramentas para executar um marketing inteligente em escala para trazer os resultados que são realmente importantes para o negócio. Ajudamos a potencializar boas experiências de publicidade que são relevantes e significativas em todos os canais, formatos e telas. SM: Como as empresas podem se beneficiar de um Big Data Analytics? Emmanuel Martins: Os maiores beneficios estão associados a um melhor entendimento do seu

Paulo Silva, Senior management, engagement da MediaMath no Brasil 12 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

público, que permite uma maior eficiência na régua de comunicação. SM: Quando os resultados começam a surgir? EM: Os resultados surgem ao longo do tempo, a partir da construção de um histórico e melhor entendimento do seu público, que retroalimenta as estratégias de comunicação gerando uma maior eficiência em todos os aspectos (melhor mensagem, compra de mídia mais efetiva, aumento de vendas). SM: Quem precisa começar a investir em mídia programática? EM: Hoje em dia qualquer cliente que queira fazer uso da mídia digital, pois a compra via programático já é a forma dominante de negociação. É importante ter em mente que o uso de uma plataforma programática requer mão de obra especializada, que possa dar todo o suporte técnico e estratégico para garantir os resultados esperados. SM: Como gerir a audiência das campanhas? Quais os benefícios desta gestão? EM: Para gerir uma audiência de campanha o ideal é utilizar uma DMP, ou Plataforma de Gestão de Dados (Data Management Platform). Só uma DMP consegue coletar a informação, cruzar com dados históricos do cliente, segmentar e reenviar os dados para uso em campanhas. Além disso, ela permite um controle sobre onde os dados estão sendo utilizados, evitando compras duplicadas de mídia. SM: Qual o caminho a ser feito para começar a fazer mídia programática? EM: Conhecer as tecnologias disponíveis no mercado, conversar com os parceiros, e avaliar. O site do IAB brasil (http://iabbrasiil.com.br) é um excelente ponto de partida. SM: Quais soluções a Tail oferece? EM: Fundada em 2012, a Tail é maior plataforma de big data analytics para soluções de audiência na América Latina. Lançou a primeira DMP (Data Management Platform) brasileira para dados online e offline, em desktop e mobile, através de uma tecnologia 100% proprietária. A Tail possui ainda a maior oferta de dados para segmentação de audiência em mídia programática, redes sociais e portais, classificando em tempo real o comportamento de mais de 400 milhões de perfis em web browsing behavior, geo behavior e app behavior.


por dentro do setor

Cervejaria Ambev retira mais de 12.4 milhões de toneladas de vidro de circulação em 4 anos O montante é resultado do aumento da representatividade de embalagens retornáveis no portfólio da cervejaria Desde 2014, mais de 12.425 milhões de toneladas de vidro deixaram de circular no mercado brasileiro. O volume corresponde a quase 32 estádios do Morumbi, localizado em São Paulo, cheios do material. O número é resultado do comprometimento da Cervejaria Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Antarctica e Guaraná, com o aumento da representatividade das embalagens retornáveis em seu portfólio e no setor. As garrafas retornáveis podem ser reutilizadas cerca de 20 vezes. Atualmente, uma em cada quatro garrafas vendidas nos mercados já segue esse padrão e o número deve aumentar nos próximos anos. Para facilitar a troca dessas embalagens, a Cervejaria Ambev investiu na instalação de mais de 1000 máquinas de coleta por todo o país, que, em 2017, coletaram mais de 115 milhões de vasilhames. “Nós buscamos sempre ser parte da solução. A redução do impacto das nossas operações no meio ambiente é uma preocupação muito grande para nós, e o aumento expressivo da presença de garrafas retornáveis no mercado brasileiro é reflexo disso. Os resultados até aqui são positivos e vamos

buscar melhorar sempre”, afirma Filipe Barolo, gerente de Sustentabilidade da Cervejaria Ambev. Além disso, a companhia mantém a Ambev Vidros no Rio de Janeiro, uma fábrica que produz garrafas de vidro a partir da reciclagem de cacos. A unidade é uma das maiores recicladoras de cacos de vidro na América Latina. Aproximadamente 50% da matéria-prima utilizada ali são cacos de vidro, ou seja, de cada dez garrafas produzidas pela Cervejaria Ambev, cinco são fabricadas totalmente com material reciclado. A sustentabilidade empresarial é um pilar central do negócio da companhia. Nos últimos cinco anos, a cervejaria destinou mais de R$ 1 bilhão para projetos voltados a esse fim em sua operação. O montante contribuiu para a superação de seis das sete metas anunciadas em 2013 para serem atingidas em 2017. Agora, a cervejaria anunciou mais um passo importante nesse trabalho, com novos compromissos, que tem previsão de atingimento até 2025. As metas, definidas pela AB InBev globalmente, são divididas em quatro pilares, sendo que um deles se refere especificamente às embalagens retornáveis: • Embalagem Circular: 100% dos produtos da Cervejaria Ambev devem estar em embalagens retornáveis ou que sejam majoritariamente feitas de conteúdo reciclado. • Ações Climáticas: 100% da eletricidade comprada pela Cervejaria Ambev deve ser advinda de fontes renováveis. Além disso, a cervejaria vai reduzir em 25% as emissões de carbono ao longo da nossa cadeia de valor. • Gestão de Água: melhorar de forma mensurável a disponibilidade e a qualidade da água para 100% das comunidades em áreas de alto estresse hídrico com as quais a cervejaria se relaciona. • Agricultura Inteligente: 100% dos agricultores parceiros da cervejaria devem estar treinados, conectados e com estrutura financeira para desenvolver um plantio cada vez mais sustentável. 13 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


por dentro do setor

Indústria amplia capacidade de produção e orçamento para campanha de load de produtos Evita Mofo para o Sul do país Incômodo típico das épocas e regiões mais úmidas de todo o país, em que há maior proliferação de fungos, o mofo se instala dentro de casa, nos armários, e até nos equipamentos elétricos, além de causar mal à saúde e contribuir para os processos alérgicos. Por isso, o varejo aproveita a sazonalidade e a chegada do inverno para aumentar seus espaços de exposição de produtos contra o mofo, explora os encartes e cria pontos extras. Na campanha de abastecimento para o pico de venda de 2018 na região Sul do país, a Limppano aumentou seu orçamento em 50%, em comparação ao ano anterior, para se encher as gôndolas com os produtos Evita Mofo, da Linha Inspira Air. Nesta linha, 25% de toda a produção segue para essa região, onde a marca está presente nos maiores supermercadistas. De acordo com o diretor Comercial da Limppano, Tarcísio Bravo, entre janeiro e abril de 2017 houve um acréscimo nas vendas superior a 170%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. No primeiro quadrimestre de 2018, já é possível perceber, segundo Bravo, um crescimento de 30% em relação a 2017. “Com o lançamento do Evita Mofo Closet, um produto desenvolvido especialmente para o armário, vamos abrir nova frente trazendo mais valor para a categoria. É interessante ver como a categoria evoluiu em tão pouco tempo. Até então, a exposição dos produtos não

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era tão eficiente e não havia campanhas. Os varejistas passaram a acreditar na nossa proposta e tiveram bons resultados. Desta forma, o trade passou a acreditar no potencial de vendas”, conta ele. O assunto é tão importante que a empresa lançou um hotsite educativo para alertar aos consumidores sobre os males que os fungos podem causar, sobretudo à saúde. O hotsite aponta mitos e verdades sobre o mofo em reforço à campanha Viva melhor sem mofo, que vai sortear R$ 10 mil: https://www.vivasemmofo.com. br/. Há dicas ainda de como combater a proliferação dos fungos. Sobre a Limppano A Limppano atua no segmento de limpeza seca e perfumação e há três gerações cuida do lar e do bemestar do brasileiro. A companhia é líder na categoria na produção de esponjas e uma das cinco mais vendidas com os produtos Inspira, uma linha completa de produtos com fragrâncias exclusivas para casa e banheiro. A empresa está presente em todo o Brasil e também no Paraguai, Bolívia, Uruguai, República Dominicana, Panamá, Porto Rico, Peru e México. Seu portfólio apresenta mais de 150 produtos. Em 2017, a Limppano registrou um crescimento de 13%, atingindo faturamento de R$ 160 milhões. Para 2018, a meta é chegar a 17% de aumento.


por dentro do setor

Lucro líquido da Danfoss cresce 22% no primeiro trimestre de 2018

A Danfoss continuou o forte desempenho durante os primeiros três meses de 2018 com aumento de vendas e ganhos significativamente melhores. As vendas aumentaram em 37 milhões de euros, somando 1,47 bilhão de euros - um crescimento de 9% em moeda local. O aumento das vendas elevou os lucros (EBIT) em 19% para 166 milhões de euros, e o lucro líquido cresceu 22%, totalizando 113 milhões de euros. “Vemos as tendências globais como a urbanização, a digitalização e a eletrificação decolando. Além disso, a eficiência energética passou para o topo da agenda global como um elemento crucial e muito eficiente no combate à mudança climática e à poluição do ar. Estas fortes tendências tornam a Danfoss relevante como nunca antes, e nos dão uma forte plataforma para investir significativamente em novas tecnologias que se ajustem às necessidades do mundo e de nossos clientes”, comenta Kim Fausing, presidente e CEO. O primeiro trimestre de 2018 mostrou um crescimento contínuo na América do Norte, na Europa e na China. O crescimento foi mais significativo no mercado chinês - onde investimentos pesados em soluções amigas do clima e de baixo consumo de energia, como grandes bombas de calor e a expansão de sistemas de aquecimento distrital, levaram ao aumento da demanda por tecnologias Danfoss. Dentre os quatro segmentos de negócios da Danfoss, o

maior crescimento foi contabilizado na Danfoss Power Solutions, que fornece soluções hidráulicas para veículos fora-de-estrada e está atualmente passando por uma alta demanda nos EUA, Europa e China, onde investimentos maciços em infraestrutura geraram um aumento nas vendas. “Conseguimos um forte impulso em todos os nossos segmentos de negócios e é muito positivo que o progresso seja alavancado por nossas iniciativas de crescimento direcionadas. Naturalmente, também beneficia nosso negócio que os níveis de investimento em geral e, especialmente, dentro de uma infraestrutura nova e moderna sejam altos agora, e isso nos dá um forte começo para continuar nossos investimentos em crescimento”, diz Kim Fausing. Principais números do primeiro trimestre de 2018: • As vendas do primeiro trimestre de 2018 aumentaram para 1,47 bilhão de euros, correspondendo a um crescimento de 9% em moeda local. • O lucro operacional (EBIT) cresceu 27 milhões de euros, totalizando 166 milhões de euros (no 1º trimestre de 2017: 139 milhões de euros), levando a uma margem de 11,3% (no primeiro trimestre de 2017 foi de 9,7%). • O lucro líquido aumentou em 20 milhões de Euros, somando 113 milhões de Euros (no primeiro trimestre de 2017 foi de 93 milhões de euros). Alteração para euro como moeda de relatório Em 2018, a Danfoss alterou sua moeda de apresentação de coroa dinamarquesa para euro. A transição reflete que a parte principal da receita do Grupo é gerada fora da Dinamarca e que o euro é a moeda funcional predominante no Grupo. Perspectivas para 2018 Esperamos manter ou expandir nossa participação de mercado, conservando a rentabilidade medida como margem no nível de 2017, após investimentos significativos em digitalização. 15 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


Eletrofrio lança linha Vittrine com investimento de R$ 50 milhões

Com design futurista, o lançamento economiza 20% de energia e valoriza a exposição dos produtos Com um investimento de R$ 50 milhões, a linha Vittrine, da Eletrofrio, líder em refrigeração comercial no país, chega ao mercado com a promessa de economizar em média 20% de energia elétrica em comparação com a atual linha da empresa (para sistemas com expansão direta), que já é muito eficiente. Considerada o maior lançamento já realizado no setor de refrigeração brasileiro, a Vittrine se destaca por ser uma solução inédita no Brasil e por unir conceitos essenciais no segmento varejista: eficiência, qualidade, sustentabilidade e design moderno. “Investimos em pesquisas nacionais e internacionais para que todos os setores estratégicos da empresa pudessem trabalhar em algo inovador, eficiente e acessível a todos os empresários varejistas. Assim, a Eletrofrio dá um salto em tecnologia à frente da concorrência e eleva ainda mais nossa posição de liderança de mercado”, afirma o presidente da empresa, José Antonio Paulatti. A eficiência energética de 20% da linha Vittrine é possível graças a melhorias implantadas na iluminação, nas resistências de orvalho e degelo, nos evaporadores de alta eficiência e no fluxo de ar. A utilização de novos evaporadores mais eficientes gera uma economia direta no consumo dos compressores. Otimização de espaço Mais do que eficiência energética, a nova linha otimiza o espaço de exposição e aumenta a área de circulação nos corredores das lojas. “Estamos completando nosso portfólio de produtos com os novos expositores compactos, com profundidade de tanque de 740mm e prateleiras de 400mm, que privilegiam o espaço de corredores melhorando o tráfego nas lojas”, explica Paulatti. As novas prateleiras slim possuem perfil frontal 40% mais fino, o que permite maior espaço útil entre elas. A frente mais baixa e maior abertura frontal possibilitam a inserção de mais um nível de prateleiras nos expositores verticais. 16 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

Design do futuro “A linha Vittrine representa um novo conceito em exposição, pois mais do que expositores prometemos entregar vitrines aos nossos clientes. O objetivo é valorizar os produtos e colocá-los em um destaque especial aos olhos dos consumidores”, destaca o presidente. O conceito “pele de vidro”, bastante utilizado na arquitetura, foi a base do design dos expositores, que possuem portas sem molduras, maiores superfícies envidraçadas e estruturas com perfis mais leves, que não competem com as mercadorias expostas. O novo e exclusivo sistema de precificação, patenteado pela Eletrofrio, é regulável e facilita a visualização dos preços sem interferir na exposição das mercadorias. Além disso, novas opções de acabamentos com chapas revestidas de alta resistência mecânica e química, superior à pintura e à plotagem, permitem uma maior flexibilidade na personalização dos setores nas lojas. As chapas revestidas são materiais de alta tecnologia, fabricados e importados da Europa, que não descolam e nem desbotam. Um dos grandes destaques da nova linha é o Terminal 360º, que possibilita uma exposição contínua entre as prateleira, aumentando o volume de produtos expostos e criando um visual clean, moderno e arrojado. Sobre a Eletrofrio Com 71 anos de história, a Eletrofrio é uma empresa brasileira que desponta na liderança absoluta em refrigeração comercial. A empresa é especialista em expositores refrigerados, câmaras frigoríficas e sistemas de geração de frio alimentar e se destaca por estar sempre à frente, oferecendo o que há de mais moderno e sustentável no mundo. O grupo, que possui uma área total de 200 mil m², faturou em 2017 R$ 1,100 bilhão e espera crescer 10% neste ano.


POR DENTRO DO SETOR

Empresa familiar: quando a razão precisa pesar mais forte que a emoção Ninfa Indústria de Alimentos passa por processo de Governança Corporativa pela necessidade de crescer e conquistar novos mercados

Quando é a hora certa de mudar a gestão de uma empresa? Para as organizações familiares é uma dúvida que sempre, num certo momento da vida, surge. Quem preparar, quem contratar, e como fazer. É uma mudança lenta, por vezes dolorida, mas muito necessária para a vida saudável da organização. Não foi diferente para a Ninfa Indústria de Alimentos. Sob administração 100% familiar, a empresa passa há três anos por uma processo de governança corporativa sob a consultoria da Partner Consulting. “Chegamos num momento, em que, se não fizéssemos essa profissionalização, quem sofreria as consequências seria a nossa empresa”, avalia Hugo Zadinelo, fundador da Ninfa. A Ninfa Indústria de Alimentos começou em 1970, quando os irmãos Zadinelo adquiriram uma Padaria no centro de Medianeira, interior do Paraná. Nesse momento, a família iniciou a produção de pães. Com uma visão empreendedora, nove anos depois a padaria já havia se transformado numa fábrica de biscoitos. Mesmo com uma produção diferenciada, o negócio inicial, a Padaria, seguiu funcionando por um tempo, até sua desativação em 1983.

A partir desse momento a Ninfa continuou crescendo e aumentando a cada dia sua produção e expandindo seus negócios. Em 1996, os irmãos Zadinello decidiram seguir caminhos diferentes, ficando a indústria sob os cuidados de Hugo Zadinello. “Hoje temos uma produção de mais de 200 toneladas diárias entre massas, biscoitos, sucos e queijo ralado”, comenta Hugo. Mesmo com o crescimento e o reconhecimento do mercado, chega o momento de pensar no futuro da empresa. Para Rui Rocha, sócio fundador da Partner Consulting, é muito importante essa conscientização do empresário a respeito da profissionalização e da necessidade de preparar a sucessão familiar. “Muitas das empresas brasileiras voltadas ao varejo começaram com um negócio pequeno e que, com muito suor e sacrifício, conseguiram transformar negócios em impérios, e precisam estar preparadas para perenizar seus negócios”, avalia. “Separar o coração, ou seja o sentimento, e pensar nos negócios, foi sem dúvida um dos momentos mais difíceis após decidirmos pela Governança Corporativa”, lembra Hugo. “Após vários estudos e planejamento, 17 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


por dentro do setor chegamos à conclusão que era a hora de mudar nossa linha executiva e, com isso, necessitaríamos dispensar diretores, que ao mesmo tempo são familiares e que estavam há anos na linha de frente da indústria. É difícil demitir, mas é mais difícil curar uma doença grave. Manter a direção como estava, seria uma doença incurável”, salienta Hugo. “Como consultor, a orientação no momento da sucessão é bem delicada, pois rompemos uma barreira de temas que antes eram discutidos no âmbito da família, para tornar a empresa uma organização que, de fato, passa a disputar mercados cada vez mais competitivos”, explica Rui Rocha. Dentro da sucessão familiar, precisa-se de um processo que prepara profissionais que serão responsáveis pela organização no futuro. Preparação do Sucessor Com as alterações executivas realizadas, precisava-se mudar toda a gestão do negócio. “Avaliar os talentos internos antes de qualquer decisão é fundamental”, explica Rui Rocha. E no caso específico da Ninfa, explica o consultor, existia um talento bruto, que já trabalhava na empresa e que apenas precisava ser moldado para tal responsabilidade. “Ricardo Zadinello, hoje com 30 anos, trabalha na empresa desde os 14 anos, tendo passado por todas as áreas, iniciando na mecânica. Era o executivo que precisávamos. Com potencial, mas necessitando de aprimoramentos técnicos”, enaltece. Com o processo de sucessão, iniciou-se a preparação de Ricardo. Formado em Administração de Empresas, o gosto pela fábrica já estava no sangue. Bastava apenas o conhecimento mais a fundo das práticas e processos de gestão de negócios. “E nesse ponto a consultoria é fundamental”, avalia Rui. “As orientações dadas ao Ricardo, desde os passos a serem tomados, o clareamento dos processos da empresa, e a consultoria diária fizeram com que o jovem, que começou nesse processo de desenvolvimento aos 26 anos, se tornasse hoje, com 30 anos, um exemplo de empresário”, comenta. Para Ricardo Zadinello, a mudança tem sido bem grande e muito gratificante. “Quando iniciamos com a consultoria eu tinha 26 anos. Com o transcorrer dos trabalhos e a proximidade junto ao Rui Rocha, consultor, e todas as questões estratégicas que precisei vivenciar nesses quatro anos, me proporcionaram um amadurecimento”, explica. Poder conviver com

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profissionais altamente qualificados, com expertise, tem sido o maior aprendizado, segundo Ricardo. Dentro da fábrica, tanto Hugo quanto o filho Ricardo garantem que a relação pai e filho não existe. “Aprendemos a trabalhar com a cabeça e esquecer os rótulos sociais. Discutimos negócios. Lá o Sr. Hugo não é o meu pai, mas sim o fundador da empresa a qual fui escolhido para gerir”, enfatiza Ricardo. Hoje os dois garantem que não olham apenas o problema, mas aprenderam a ter o olhar estratégico para pensar em como resolvê-lo. Em relação ao processo de sucessão, os primeiros anos foram de muito aprendizado. “2015 foi um ano para conhecer os números da empresa, estruturando o processo de controladoria. Depois disso, nos anos seguintes, foi um trabalho de entrar e conhecer cada área. Comercial, Administrativa, Industrial, Suprimentos, entre outras”, relembra Ricardo. Ou seja, 2015 e 2016 foram fundamentais para o conhecimento da gestão, para somente em 2017 começar obter resultados mais consolidados. Um dos fatores determinantes para a estabilização da empresa foi a definição que os acionistas não estariam mais em cargos gerenciais/executivos, para uma cobrança mas efetiva dos resultados. “Todas as áreas foram alteradas com o objetivo de deixar a empresa pronta para crescer e atingir os resultados almejados, para isso 95% dos cargos executivos foram alterados, em grande parte por não aceitar ou não acompanhar a nova fase da empresa e as mudanças que estavam acontecendo”, explica Rui. A fase que a Ninfa se encontra agora é a de cada área da empresa começar a desenvolver seus líderes internos. “Começamos a entrar num momento em que necessitamos preparar pessoas, e queremos fazer isso com os talentos internos da empresa”, enaltece Ricardo. “Hoje, após todo esse processo que estamos vivenciando na Ninfa, com o apoio e respaldo da Partner Consulting, tenho a certeza de que a Ninfa está com uma visão mais ampla, com mentalidade mais aberta para gerir o negócio, com escolhas profissionais. Esse é o maior legado que levamos com a implantação da Governança”, afirma Hugo. “Tenho a certeza que colocamos a empresa no caminho certo, com muitas coisas ainda por fazer, mas com a convicção de uma empresa muito promissora”, conclui.


por dentro do setor

Tirol entre as marcas mais consumidas nos supermercados brasileiros Ranking integra 19ª edição da Pesquisa Líderes de Vendas da SuperHiper A Lacticínios Tirol está posicionada entre as quatro marcas mais vendidas do Brasil, de acordo com 19ª edição da Pesquisa Líderes de Vendas, realizada pela Nielsen com exclusividade para a revista SuperHiper. O levantamento apura, anualmente, as marcas que caíram no gosto do consumidor, entre 150 categorias comercializadas nos supermercados brasileiros. Segundo a pesquisa, a Lacticínios Tirol figura entre as líderes de mercado na categoria Leite UHT Integral (em 2º lugar no Brasil e 1º lugar na Região Sul), Leite UHT Semi e Desnatado (em 4º lugar no Brasil e 1º lugar na Região Sul), Requeijão e Creme de Leite (ambas em 1º lugar na Região Sul), Leite Condensado (em 2º lugar na Região Sul) e Achocolatado Showkinho (em 4º lugar na Região Sul). O diretor comercial da Lacticínios Tirol, Edson Martins, compartilha a felicidade de toda a equipe da empresa com o resultado da pesquisa, que reconhece as marcas que realmente fazem a diferença juntos

às redes supermercadistas. “A posição num ranking tão importante é fruto do trabalho, dedicação e planejamento de médio e longo prazo da empresa. Para as próximas edições, vislumbramos o crescimento da marca e uma maior participação da Tirol nas demais categorias de laticínios e derivados”, assinala. Para ele, os índices comprovam o apreço da Lacticínios Tirol por qualidade e segurança alimentar. “O compromisso da empresa começa no campo e se fortalece no manejo, no processo de industrialização, no rigoroso controle fabril e de qualidade, passando pela cadeia logística e a entrega ao consumidor final. Além disso, temos o dever de incentivar o produtor a aprimorar constantemente a qualidade de seus produtos”, assegura. Martins explica que o maior desafio da empresa é fomentar a primeira compra. “Depois que o consumidor experimentou, é tiro e queda, as vendas posteriores acontecem naturalmente”, diz. 19 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


por dentro do setor

Marcas Sustentáveis da Unilever crescem pelo 4º ano consecutivo

Com estratégia respaldada por metas claras e públicas, companhia progride nos compromissos traçados em 2010 e mostra o impacto positivo das marcas sustentáveis no desempenho do negócio. Neste contexto, o desenvolvimento de embalagens com material reciclado mostra-se prioritário

A Unilever celebra dois importantes marcos de seu Plano de Sustentabilidade (USLP), lançado em 2010: o cumprimento de 80% dos seus compromissos e o crescimento do desempenho de suas marcas sustentáveis, pelo quarto ano consecutivo. Em 2017, as marcas com propósito apresentaram desempenho 46% superior do que o restante o negócio e entregaram 70% do crescimento da companhia. Não à toa, todas as marcas da Unilever estão em busca de reduzirem seu impacto ambiental e aumentarem seu impacto social positivo. A companhia tem como meta ajudar mais de um bilhão de pessoas a tomar iniciativas para melhorar sua saúde e bem-estar até 2020, reduzir pela metade o impacto ambiental de nossos produtos até o ano 2030 e melhorar as condições de vida e trabalho de milhões de pessoas até o ano 2020. A Unilever segue cada vez mais comprometida com as suas metas. “Acreditamos que o crescimento do negócio deve acontecer de forma sustentável e os números comprovam, que desde o lançamento do Plano de Sustentabilidade, em 2010, fizemos grandes avanços. O fato de nossas marcas sustentáveis continuarem crescendo indica que esse é um modelo de negócios que funciona. Mas, é claro, sempre estamos em busca de melhorias. O foco agora é buscar cada vez mais agilidade e escala de impacto”, afirma Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil. Neste contexto, a gestão de resíduos é um dos pilares prioritários da companhia, sendo o desenvolvimento de embalagens com material reciclado uma das frentes-foco em todo o mundo. Gestão de Resíduos na Unilever De 2008 a 2017, dados globais da Unilever revelam a redução de 98% dos resíduos enviados para aterros sanitários. Em relação aos resíduos associados 20 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

ao descarte de seus produtos, a diminuição foi de 29%. No Brasil, toda operação (fábricas, centros de distribuição e escritórios) já atingiu a marca “Aterro Zero”. Às parcerias institucionais e às iniciativas nas fábricas - que inclui a fundação do CEMPRE (Compromisso Empresarial para a Reciclagem) - soma-se uma forte estratégia para reduzir a geração de resíduos pela Unilever. Para isso, a companhia investe de maneira consistente em produtos concentrados e em refis,


por dentro do setor

além de desenvolver embalagens que utilizem menos matéria-prima sem deixar de entregar ao consumidor qualidade e segurança. Além dessas iniciativas, a Unilever entende que os esforços devem extrapolar as fronteiras da empresa, influenciando positivamente tanto a cadeia de valor como os consumidores. Neste sentido, a companhia mantém rígida política de fornecimento responsável e exige que seus parceiros tenham uma política de gestão de resíduos. Já para incentivar os consumidores a darem destinação correta aos resíduos a companhia lançou, em 2001, em conjunto com o Grupo Pão de Açúcar (GPA), o programa pioneiro Estações de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever. Em seus 17 anos, o projeto coletou mais de 110 mil toneladas. Para os próximos anos, o foco da Unilever será investir em soluções para as embalagens plásticas, já que a companhia anunciou o compromisso de ter 100% de suas embalagens de plástico reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025. Demais avanços do plano de sustentabilidade da UNILEVER (USLP) Melhoria da saúde e do bem-estar • 39% do portfólio atende aos mais altos padrões nutricionais; • Uma grande reformulação está em andamento em todas as nossas categorias de produtos e fizemos um progresso significativo na redução de sal, gordura saturada, calorias e açúcar; • Por exemplo, em 70% dos mercados onde vendemos sorvetes agora temos mini versões. Em 2017, lançamos o Mini Magnum na Índia e três variantes de Mini Cornetto no Brasil. Redução do impacto ambiental • Redução de 47% a emissão de CO2 pelo consumo de energia em nossas fábricas. Atingimos a meta quatro anos antes do planejado (43% em 2016); • Redução de 39% no consumo de água por tonelada de produto (37% em 2016); • Redução de 98% dos resíduos enviados para aterros sanitários; • No fim de 2017, 109 das nossas fábricas em 368 países estavam usando 100% de eletricidade de

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fonte renovável, respondendo por 65% do consumo total de eletricidade da companhia. Das 12 fábricas carbono zero da Unilever no mundo, 2 são brasileiras (Goiânia e Pouso Alegre) Melhoria das condições de vida • Acreditamos que o empoderamento feminino é o maior facilitador do desenvolvimento humano e do crescimento econômico. Estamos construindo uma organização com equidade de gênero. Até o fim de 2017, 47% dos cargos de gerência eram ocupados por mulheres, acima dos 46% em 2016; • Em 2017, também permitimos que 1,2 milhão de mulheres em todo o mundo acessassem iniciativas com o objetivo de promover sua segurança, desenvolver suas habilidades e ampliar suas oportunidades. • Em nosso progresso na criação de um negócio mais inclusivo, em 2017 possibilitamos que cerca de 716 mil pequenos agricultores tivessem acesso a iniciativas que visam melhorar suas práticas agrícolas ou aumentar sua renda. Wess Etiquetas.jpg.pdf

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21/03/18

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notícias

Vendas dos supermercados acumulam alta de 1,75% O setor supermercadista acumula alta real de 1,75%, de janeiro a abril, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas ABRAS, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade nacional. Em abril, as vendas em valores reais - deflacionadas pelo IPCA/IBGE, apresentaram queda de -12,61% na comparação com o mês de março e queda de -5,84% em relação ao mesmo mês de 2017. Em valores nominais, as vendas dos supermercados registraram queda de -12,42% em relação a março e, quando comparadas a abril do ano anterior, retração de -3,24%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,08%. Para o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), João Sanzovo Neto, a retração verificada em abril se deve ao efeito calendário. “No ano passado, o domingo de Páscoa caiu na segunda semana do mês (abril). Neste ano, as vendas se concentraram todas em março.” Sanzovo destaca ainda que o resultado acumulado mostra que o setor continua apresentando bons resultados. “Apesar da alta do dólar e dos últimos números divulgados da estimativa do PIB para 2018

que vem caindo de acordo com o Boletim Focus, continuamos com a mesma perspectiva otimista que iniciamos o ano, de crescimento de 3% para 2018”, conclui. Abrasmercado Em abril, o preço da cesta de produtos *Abrasmercado, pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da ABRAS, registrou alta de 0,39%, passando de R$ 438,83 para R$ 440,52. Os produtos com maiores altas de preço em março foram: cebola, massa sêmola espaguete, leite longa vida e carne dianteiro. As maiores quedas nos preços foram registradas nos itens: arroz, feijão, frango congelado e batata. Regiões (Abrasmercado) No mês de abril, duas regiões brasileiras apresentaram queda nos preços (Sudeste e Nordeste). A maior variação negativa foi registrada na Região Nordeste (-1,54%), que chegou a R$ 388,14, impulsionada por Recife (-4,65%) e Maceió (-2,20%). *Abrasmercado não é a cesta básica, mas, sim, uma cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.

Domínio Solar estima crescimento de 300% em 2018 A Domínio Solar destaca o sucesso dos projetos implantados e estima crescer 300% em 2018, com projetos em sete estados da federação, SC, PR, SP, MS, GO, MT, RO. Especializada em energia solar, a Domínio Solar presta assessoria desde o projeto arquitetônico, passando pelos projetos de engenharia e instalação do sistema completo. Um dos projetos da empresa foi o Condor Santa Quitéria, uma filial da rede de supermercados paranaense, localizada em Curitiba, que utiliza 1422 módulos solares na cobertura da loja. A economia tem sido grande, com uma geração solar superior a 50 mil kWh mensais, suficiente para atender o consumo de mais de 200 residências. Este projeto implantado pela Domínio Solar no Supermercado Condor Santa Quitéria contribui para a redução da emissão de 29 toneladas de CO² por ano. “Precisamos aproveitar melhor o potencial solar do nosso país e investir nesta energia limpa. O Sol, de fato, nasce para todos e a geração de energia fotovoltaica está se tornando cada vez mais viável”, disse o presidente da Domínio Solar, César Augusto. 22 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

O custo dos equipamentos fotovoltaicos teve uma redução de 80% nos últimos dez anos no mundo todo. Na contramão tivemos um reajuste médio de 44% na energia do Brasil desde 2012, ficando 36% acima da inflação do período. A energia solar não é mais o futuro, mas sim uma realidade que vem sendo aproveitada por cidadãos e empresários de visão, reforça César Augusto. “O retorno do investimento nos projetos de energia solar já varia entre 4 e 6 anos, o que é muito interessante se comparado à vida útil de 25 anos dos equipamentos”, completa.


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NOTícIAS

Confiança do micro e pequeno empresário cresce 4,3 pontos em um ano, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL Em 12 meses, cai de 61% para 46% o percentual de micro e pequenos empresários que veem piora na economia; 62% estão otimistas com empresa no futuro e 49% aguardam alta no faturamento O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) registrou 54,1 pontos no último mês de maio – um aumento de 4,3 pontos na comparação com o mesmo mês do ano passado (quando estava em 49,8 pontos). Em abril de 2018, o indicador estava em 52,7 pontos. O resultado acima do nível neutro de 50 pontos demonstra o predomínio de uma visão moderadamente otimista desses empresários tanto com a economia do país quanto com seus negócios. “A economia brasileira superou a recessão, mas os sinais de retomada ainda são graduais e não se refletem totalmente no dia a dia dos consumidores e das empresas. Isso faz com que o otimismo fique em um patamar ainda de cautela. Ou seja, a crise já foi mais profunda e a inflação hoje está controlada, mas a atividade econômica segue fraca, com desemprego elevado e juros ainda caros na ponta”, explica o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia 24 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

brasileira e também sobre o ambiente de negócios nos últimos meses, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas. Cai de 61% para 46% número de micro e pequenos empresários que notam piora na economia; visão positiva sobre negócios cresce de 15% para 26% em um ano De acordo com o indicador, em 12 meses, diminuiu de 61% para 46% o percentual de micros e pequenos empresários que notam piora no desempenho da economia do país. Os que veem melhora somam 21% dos entrevistados. Essa melhora da percepção fez com que o Indicador de Condições Gerais, que avalia o atual momento da economia, saltasse de 34,5 pontos em maio do ano passado para 42,5 pontos na escala atual. No entanto, mesmo com a melhora, ele segue abaixo do nível neutro do indicador, que é de 50 pontos. Quando a avaliação se restringe aos próprios negócios, a percepção de que as condições da própria empresa estão se deteriorando também diminuiu em um ano. Em maio de 2017, 51% dos micro e pequenos empresários possuíam uma visão negativa a respeito da performance da própria empresa, enquanto


notícias em maio de 2018, o percentual caiu para 36% dos entrevistados. No mesmo período, o percentual dos que disseram que melhoraram as condições para o negócio que conduzem passou de 15% no ano passado para 26% em 2018. Já os que sentem estabilidade passou de 34% para 38%. Melhora das vendas é principal motivo entre os que veem negócios de forma positiva Entre os que acreditam que a situação do seu negócio melhorou nos últimos meses, a razão mais apontada foi o aumento das vendas, citado por 49%. Em seguida, aparecem a melhora da gestão da empresa (41%) e a mudança do mix de produtos e serviços ofertados (25%). Em sentido oposto, a queda nas vendas também é o principal motivo daqueles que enxergam uma performance negativa da sua empresa nos últimos seis meses: 80% dão essa justificativa. “Os resultados do varejo tem apontado para a recuperação das vendas, mas nem todos os segmentos sentem o mesmo impacto, até porque o processo de retomada tem sido lento, ocasionado pelo alto nível de desemprego e mercado de trabalho ainda fraco”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 45% estão otimistas com economia e 62% aguardam bom desempenho da empresa nos próximos seis meses A percepção dos micro e pequenos empresários de como serão os próximos seis meses para a economia e para os seus negócios também foi analisada no levantamento e apresentou resultados melhores do que a avaliação do momento atual. Quanto o assunto é o futuro da economia, 45% dos entrevistados se dizem, em algum modo, otimistas para os próximos seis meses, ao passo que 17% acreditam em uma piora na comparação com o quadro atual. Quando a análise se detém apenas ao próprio negócio, o percentual de otimistas é um pouco maior e atinge 62% dos micro e pequenos empresários, enquanto somente 8% acreditam que ela deve piorar. Os dados um pouco mais positivos verificados na última sondagem também fizeram com que o Indicador de Expectativas apresentasse uma leve melhora em maio, passando de 61,3 pontos no mesmo mês do ano passado para os atuais 62,9 pontos em 2018.

49% dos micro e pequenos empresários aguardam melhora no faturamento nos próximos seis meses De acordo com o levantamento, 49% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com a economia não sabem explicar a razão desse sentimento positivo, apenas aguardam que coisas boas devem acontecer no país. Outros 30% mencionam a melhora recente de alguns indicadores econômicos e 20% acreditam no potencial do mercado de consumidores no Brasil. Quando são indagados sobre o otimismo com o futuro de seus negócios, a maior parte (40%) aposta na eficiência da boa gestão que conduzem na empresa. Outros 33% disseram estar investindo, o que poderá trazer frutos nos próximos meses. Os que não sabem explicar as razões somam 28% da amostra. O indicador ainda revela que 49% dos micro e pequenos empresários esperam crescimento no faturamento do seu negócio, ao passo que 42% aguardam estabilidade. Apenas 6% desses entrevistados projetam queda nas vendas. Em sentido contrário, as vendas em baixa (55%) e as incertezas políticas (55%) despontam como as principais razões daqueles que seguem pessimistas com o futuro do seu negócio e da economia, respectivamente. “O temor de que o país não acelere o passo na saída da crise é fonte de preocupação dos empresários de menor porque, uma vez que os efeitos do fim da recessão ainda não são sentidos no dia a dia das pessoas de forma unânime. Além disso, a corrida eleitoral traz muitas incertezas no campo dos investimentos, fazendo com que os empresários tenham cautela”, explica José Cesar da Costa. Metodologia O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário leva em consideração 800 empreendimentos do setor comércio varejista e serviços, com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100. Baixe a integra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/ imprensa/indices-economicos 25 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


ERP na nuvem reduz em 80% custos em infraestrutura de TI de supermercados Novidade do mercado varejista é o ERP na nuvem, que gera economia de cerca de R$ 500 mil em equipamentos e manutenção O índice de perdas no varejo brasileiro teve, em 2017, uma queda de 5,7% em relação ao ano passado, de acordo com a pesquisa Perdas no Varejo, realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). O setor de supermercados continua sendo o mais afetado pelo problema. Na média, 1,32% do faturamento das empresas pesquisadas é perdido por furtos, roubos e quebras operacionais. O setor supermercadista lidera a estatística com perda de 1,97% do faturamento. Gestão é o principal motivo de perdas no varejo A pesquisa ainda revela que o varejo não consegue identificar grande parte de suas perdas. Na média, 0,75% do faturamento é perdido por causas não identificadas e 0,69%, por causas identificadas. Das causas identificadas, a mais relevante são as quebras operacionais (33,1% do total), seguidas por furtos externos (20,99%) e furtos internos (13,31%), embora esses números variem muito dependendo do segmento analisado. “Um dos maiores desafios do varejista continua sendo o gerenciamento. Seja ele dono de uma única unidade ou de uma rede. Saber o que acontece no comercial e financeiro é uma vantagem que ele precisa para competir no mercado e tomar uma boa decisão. Se essas informações não forem seguras, corretas e atualizadas pode levá-lo a ter perdas bilionárias”, explica André Gomes, CEO da Bluesoft. Em 2016 o varejo havia movimentado R$ 2,68 trilhões, mas perdeu 1,32% do faturamento. Isso representou um volume perdido de R$ 35,4 bilhões, segundo a SBVC. ERP é aliado na gestão E é de olho nesse cenário que tanto os pequenos, como os grandes varejistas estão, cada vez mais, buscando combater o índice de perdas com sistemas de gestão 26 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

empresarial eficiente. Um sistema que promova a gestão desde o faturamento até o balanço contábil, de compras a fluxo de caixa, de apuração de impostos a administração de pessoal, de inventário de estoque a contas a receber, do ponto dos funcionários ao controle do maquinário da fábrica. “O varejista precisa de uma solução segura, eficiente e que lhe traga retorno. Com um sistema em nuvem e eficiente, como é o caso do ERP, ele tem a vantagem de acessar informações do seu negócio a qualquer momento, inclusive, à palma da mão”, explica André. O ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos da Empresa), é um sistema de gestão empresarial integrada. Sua função é apoiar as empresas no controle total de suas informações, integrando e gerenciando dados, recursos e processos para que as companhias tenham maior assertividade na tomada de decisão e sucesso nos negócios. Ou seja, é um sistema capaz de cuidar de todas as atividades diárias de uma empresa, sejam elas administrativas ou operacionais. Com o Bluesoft ERP, diariamente, a ferramenta gera mais de 9.800 pedidos de compra, emite mais de 540 mil cupons fiscais, realiza mais 12 mil pagamentos, recebe mais de 9.800 notas fiscais por NF-e’s, fatura mais de 3.420 NF-e’s e audita mais de 60.200 lançamentos contábeis. Investimento “sem custo” O ERP Bluesoft é na nuvem, isso gera uma economia média de R$ 500 mil reais porque para sua operação é necessário, apenas, internet. “Com nosso sistema, ele só precisa ter internet. Se não fosse isso, seria necessário um investimento mais ou menos R$ 500 mil na contratação de hardware”, explica André.


Startup torna logística 4.0 acessível a PMEs Nova tecnologia ajuda empresas de todos os tamanhos a otimizarem seus processos

Startups têm sido grandes aliadas das empresas para ganhar eficiência na logística – área responsável por boa parte dos gargalos na produção. De acordo com a consultoria ILOS, os custos logísticos correspondem a 12,3% do PIB brasileiro e cerca de 8% da receita líquida das empresas. De pequenas companhias a gigantes, gestores apostam em novas soluções para aprimorar a área. É o caso da LinkApi, que vem crescendo rapidamente – em menos de 1 ano já faturou mais de R$ 1 milhão – oferecendo uma solução inédita no Brasil e no mundo: uma ferramenta com baixo custo e de fácil implementação para integrar todos os sistemas de uma empresa - permitindo uma logística mais inteligente e econômica. “Com a revolução da nuvem e softwares cada vez mais focados em uma funcionalidade, as empresas começaram a contratar cinco ou seus sistemas para resolver questões específicas. Mas logo perceberam um problema: é preciso integrar tudo isso para ter eficiência e melhorar a experiência de compra para seus clientes. Por exemplo, uma loja virtual precisa que tudo esteja alinhado: estoque, envio dos produtos, notas fiscais”, explica Thiago Lima, CEO do LinkApi. Dor de cabeça das empresas Integração entre sistemas, no entanto, costuma ser um trauma para programadores, pois há inúmeros tipos de linguagens e códigos. A startup inovou ao criar uma linguagem universal de comunicação

com qualquer aplicação, de qualquer ecossistema, desde plataformas de e-commerce, CRM’s, ERP’s, sistemas de finanças e logística, com mais de 150 aplicações. Outra inovação é o modelo marketplace, denominado “Integration Store”, onde o cliente tem à disposição – em um ambiente único, como em uma loja de aplicativos – integrações diversas para suas necessidades e poderá escolher, de forma personalizada, o que deseja oferecer aos seus usuários. “A ferramenta pode ser usada por qualquer empresa que precisa integrar sistemas. Na área de logística, temos grandes cases – tanto companhias que melhoraram seu processo logístico, quanto empresas de logística que usam a ferramenta para se comunicar com o sistema de seu cliente”, explica Lima. Logística 4.0 e Omnichannel Inovações promovidas pelas startups, como a “loja de integrações”, aproximam PMEs de algo até então só possível para as gigantes, como a Logística 4.0, com processos conectados e eficientes, e omnichannel, com convergência dos pontos de venda. “Um dos primeiros passos para quem está aderindo ao omnichannel é ter atenção com as integrações entre seus canais. De nada adianta comprar no site, por exemplo, e ao chegar na loja não encontrar o pedido pronto. Com esta nova tecnologia, não é preciso investir bilhões para garantir que seus canais estejam integrados”, afirma Thiago. 27 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


PERFIL

130 anos de tradição e expansão A Selmi, empresa detentora das marcas Renata e Galo, está em plena comemoração. Há 130 anos, o italiano Adolpho Selmi chegava à região de Campinas, em São Paulo, para montar seu pequeno Pastifício, que hoje se transformou em uma gigante da indústria de alimentos do País. São 130 anos de tradição, conquistando a preferência do consumidor com diversos tipos de massas, farinhas especiais, biscoitos, bolos, bolinhos, mistura para bolos, além de azeite, e queijo ralado – por meio das marcas Renata e Galo. A receita é de sucesso: matérias-primas selecionadas, estrutura humana competente, tecnologia de ponta e controle rigoroso. O resultado é a produção de centenas de toneladas de macarrão por dia, sempre mantendo a receita da legítima massa italiana, que era seguida por Adolpho Selmi, o fundador da companhia, em 1887. A empresa possui hoje modernas fábricas em Sumaré (SP) e Rolândia (PR), além de maquinário e engenharia de produção de primeiro mundo – com a capacidade de expandir sua estrutura física, sem interromper a produção. A Selmi segue com forte investimento em inovação e tecnologia para a expansão de seus processos fabris, além de criação de novos produtos e embalagens para os consumidores. Para 2018, a empresa aumentou sua produção diária de biscoitos, tamanho o sucesso dos 28 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

itens para a companhia que cresceu 15% em 2017, mesmo em meio a um mercado estável no setor. Campanha Renata “Seu Dia mais Feliz” Seguindo as comemorações dos 130 anos de existência, a Selmi apresenta o Chef Olivier Anquier como estrela da nova campanha para a marca Renata: “Seu Dia mais Feliz”. Desenvolvida pela Agência Explícita, situada em Campinas (SP), entrou no ar a partir de março com filmes para TV aberta em todo o Brasil, além de materiais de ponto de venda e out of home. Também como parte das comemorações da empresa, Olivier Anquier apresenta a Selmi em um novo filme institucional. O chef de cozinha e padeiro que cativou os corações dos brasileiros, apresenta os produtos do portfólio e abre as portas da fábrica para os consumidores no vídeo que está nas redes sociais da marca. História de sucesso

1887

A primeira fábrica

Em 16 de agosto de 1887, com apenas 25 anos, Adolpho Selmi, imigrante italiano, desembarcou no Porto de Santos (SP) e, com o sonho de difundir a tradição gastronômica de seu país, fundou uma pequena fábrica de macarrão em Campinas, cidade


PERFIL

1931

O macarrão de Sêmola

Em 1931, a fábrica mudou de endereço para a rua Francisco Teodoro. Três anos depois (1934), o primeiro macarrão de sêmola foi lançado pela Selmi. Os anos passaram, Aladino continuou à frente da empresa e mais tarde contou com a colaboração de seus filhos Renato, Luciana e Regina para a administração da empresa.

que escolheu. Assim foi criada a Fábrica de Massas Adolpho Selmi, com produção diária que cabia em uma cesta, comercializada pelas ruas da cidade, tendo como principais clientes seus conterrâneos, que se deliciavam com as massas frescas que lembravam aromas e sabores da terra-mãe.

1900

Macarrão Galo

No fim do século XIX, Adolpho Selmi contraiu sociedade com seu conterrâneo Hugo Gallo, nome que deu origem à marca de macarrão. A princípio, o preparo das massas era feito na prensa manual. Após essa etapa, as massas passaram a ser produzidas por marombas e também por tração animal. Anos depois, a produção era feita por meio de uma grande caldeira que alimentava um locomóvel (máquina a vapor usada para movimentar cargas pesadas). E, por fim, a eletricidade impulsionou a produção, que ganhou força com o uso de masseiras elétricas importadas da Itália.

1921

1939

Início da era Aladino

Em 1939, para aprimorar a produção, novas máquinas foram importadas da Itália, fazendo com que o consumo extrapolasse a região de Campinas, consolidando a empresa no mercado regional. Neste cenário, Aladino Selmi se fortaleceu economicamente, comprou a parte do pai e dos irmãos e tornou-se proprietário da empresa em sociedade com seu filho Renato Selmi, que aos 18 anos já conhecia todo o processo de fabricação, graças ao antigo cargo de auxiliar de produção.

1956

Pastifício Selmi S/A

Com a nova razão social Pastifício Selmi S/A, os empresários dão início à construção de um novo prédio, projetado para abrigar a produção, a administração e um moinho.

Da Itália para o Brasil

Com residência definitiva no Brasil, em 1921 Adolpho Selmi encerrou seus negócios na Itália e reassumiu definitivamente a direção da fábrica, ao lado de seus filhos mais velhos e do seu primogênito, Comendador Aladino, que conduziu o Pastifício nos períodos de ausência do pai. Nessa época, o macarrão Galo já era presença quase obrigatória nas mesas dos imigrantes italianos que continuavam a chegar ao país. O cenário favoreceu o crescimento da empresa e Aladino Selmi, com uma visão de mercado ainda mais promissora, profissionalizou-se em contabilidade. 29 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


PERFIL

1962

Pastifício Selmi S/A

Com espírito visionário, Aladino Selmi fundou o Banco Cidade de Campinas e, por meio da venda de ações, comprou um moinho para beneficiar os grãos de trigo. O novo investimento possibilitou a expansão da empresa, maior qualidade e agilidade à produção e, em 1956, com espaço limitado, a nova sede da fábrica começou a ser construída na avenida Mirandópolis, em Campinas, mesmo ano em que foi constituída a nova razão social: Pastifício Selmi S/A, que prevalece até os dias de hoje. Em 1962, a empresa passou a funcionar no novo endereço e a aquisição do moinho possibilitou a produção de toda a farinha necessária para a produção de massas. Ainda na década de 1960, uma nova unidade fabril foi inaugurada em Londrina/PR, com localização estratégica para atender à demanda e facilitar a distribuição na região Sul. A unidade foi direcionada exclusivamente à fabricação de massas como espaguete, ninho, pena e outros cortes.

1970

Renata, a mais querida do Brasil

Em 1970 foi lançada a farinha de trigo Renata, “a mais querida do Brasil”, nome escolhido por Renato Selmi para homenagear a filha. Anos antes, Ulysses Guimarães (então Ministro da Indústria e Comércio) declarou que o Pastifício Selmi estava entre as empresas de primeira linha do país. Os reconhecimentos continuaram e, na cidade de Pistoia, na Toscana, o Pastifício Selmi recebeu medalha de ouro e diploma de honra ao mérito em uma exposição internacional. 30 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

1980

Uma nova direção.

Em 1980, com a direção da empresa assumida por Renato Selmi e seus filhos, experiência, competência e empreendedorismo tornaram-se as marcas da nova gestão. Nesta época, além de Campinas e Londrina, as equipes atuavam também nos mercados de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e interior de São Paulo. Nove anos depois, o Pastifício Selmi recebeu outro reconhecimento internacional pela excelência de seus produtos: troféu no XXII Prêmio Internacional de Alimentos e Bebidas, em Dusseldorf, Alemanha.

1990

O primeiro macarrão de grano duro fabricado no país

Na década de 1990, a importação de massa de grano duro começou a ganhar fôlego dia após dia e, para competir com marcas estrangeiras, o Grupo Selmi fez grandes investimentos nas fábricas de Campinas


PERFIL e Londrina. Foram lançados Renata Tricolori, para os consumidores de produtos naturais, e Renata Superiore, o primeiro macarrão de grano duro fabricado no Brasil. No fim do século, o Grupo ostentou o primeiro lugar em vendas de massas no Brasil e, em 2000, inaugurou o complexo fabril de Sumaré, que nove anos depois abrigou a nova fábrica de biscoitos. Foi nesta unidade que se iniciou a fabricação do bolo pronto Renata e do bolinho Renata em porção individual.

2000

Bolo Renata

2009

Complexo fabril de Sumaré

É lançado o complexo de fabricação de biscoitos no complexo fabril de Sumaré, acompanhando as inovações do setor. Sucessor de Renato Selmi, o filho Ricardo assume a presidência do Grupo.

2014

Unidade de Rolândia

Em 2014 foi inaugurada a unidade de Rolândia, dirigida exclusivamente à produção de massas.

Passando a funcionar integralmente em novo endereço, 130 anos de sucesso a moderna linha de produção de espaguete é instalada com a capacidade de fabricar 4,5 toneladas por hora. Com todas essas conquistas, sempre lançando Surge, também, o novo Bolo Renata, para ampliar a novos produtos e aumentando o leque de ofertas ao gama de produtos Selmi. consumidor de acordo com a evolução do mercado, a 2005 Selmi chega a 130 anos. Com o vigor e a sabedoria de Nova diretoria e novas conquistas quem conhece – e muito – a arte de transformar o trigo em produtos que agradam paladares dos mais simples aos mais sofisticados, vive em constante evolução, Em 2005, após o falecimento de Renato Selmi, o dialogando com seus consumidores e mostrando que empresário Belarmino da Ascenção Marta Júnior uniué um grupo tradicional, porém dinâmico, que evolui se a Ricardo Selmi. A nova diretoria teve como missão e acompanha novas tendências, sendo assim grande migrar a empresa de pastifício para produção de referência no setor alimentício. alimentos, lançando novas categorias como biscoitos, bolos, bolinhos e outros produtos.

2018

2005

2007

Farinha de Trigo Renata

A Farinha de Trigo Renata é eleita a melhor do mercado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE).


de olho no varejo

Verde Mais inaugura loja com conceito Fresh Market no bairro Hauer Segunda unidade da rede Verde Mais reúne setores de mercado comum, porém com produtos diferenciados e experiência de compra Quem vai ao supermercado com frequência sabe que nem sempre é uma tarefa fácil; toda a logística que envolve, seleção de qualidade, filas, etc. Então, porque não tornar essa experiência mais agradável? Essa é a proposta da Verde Mais! A rede inaugurou mais uma loja em Curitiba. A primeira, situada no Xaxim, abriu suas portas em 2016 e, neste ano, o bairro Hauer recebe a segunda unidade. De acordo com o sócio fundador da rede, Helton Parizotto, o maior diferencial da marca está na experiência de compra e serviços oferecidos. “Hortifrúti verdadeiramente selecionado, cortes de carnes Angus, pães de fabricação própria e confeitaria fina, granel com muitas especiarias, adega com mais de 300 rótulos, cervejas artesanais, produtos premium, glúten free, lac free, veganos e orgânicos. A ideia é ter todos os setores de um supermercado comum, mas, oferecer MAIS. Temos o conceito FRESH (fresco traduzido do inglês) e um ambiente muito agradável” afirma. Outros diferencias que os clientes vão encontrar é um Sushi Bar, com opções de comidas orientais especiais e também será pioneira ao trazer o formato de growler station, abastecimento de chope artesanal e growler na loja. Uma área para sentar e apreciar um bom café e os

sabores da rotisseria, ou até mesmo montar sua salada. Semanalmente, a loja disponibiliza uma nutricionista para acompanhar e tirar as dúvidas dos clientes. Parizotto ainda afirma que “a Verde Mais acredita na alimentação saudável e responsável. Nós nos baseamos em preço acessível e boa alimentação. Comer comida de verdade, com prazer em se alimentar”. No setor de varejo há mais de 20 anos, o grupo de sócios acredita que o comportamento do consumidor vem migrando. Saindo de compras grandes mensais, para compras mais frequentes e menores. Por isso, ele opta por estacionar com facilidade, não pegar filas, estar em um ambiente diferenciado e não em lojas enormes, com escada rolante e longos corredores brancos. O projeto foi assinado pela arquiteta Cynthia Karas, que viajou pelo Brasil para trazer o que há de mais moderno em dinâmica de compras para a loja, inspirado-se em modelos americanos e europeus, mas agregando o melhor da brasilidade. A iluminação, chão e azulejos foram inspirados em mercados municipais, porém, com mais elegância. A loja também conta com uma cozinha show para eventos gastronômicos que acontecerão semanalmente para os clientes.


de olho no varejo

Carrefour foi a rede varejista que melhor rastreou alimentos no Brasil em 2017 Signatário do Programa Rama desde 2014, a rede monitora o uso correto de defensivos agrícolas em 100% dos alimentos que comercializa no país

Pelo terceiro ano consecutivo, o Carrefour recebeu da Associação Brasileira de Supermercados o Prêmio Rama na categoria Varejo, durante a apresentação do balanço anual do Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama). Signatário desde outubro de 2014, o Carrefour recebeu o reconhecimento pelo amplo monitoramento de fornecedores e pela transparência adotada na comunicação da iniciativa aos seus clientes. Em 2017, o Carrefour rastreou 100% dos itens da sua marca própria, que inclui também os produtos que recebem o selo de qualidade Garantia de Origem. Em relação aos demais produtos comercializados pela rede, que não inclui a marca Carrefour, a adesão dos fornecedores chegou a 82%. Porém, ao considerar todo o quadro de fornecedores da rede, 95% aderiram ao programa. Desenvolvido pela Abras em 2011, em parceria com a empresa Paripassu, o programa Rama promove o rastreamento e monitoramento de defensivos agrícolas em frutas, legumes e verduras, garantindo que a aplicação dos mesmos não esteja acima do nível permitido por lei. Com 46 redes varejistas participantes e 984 fornecedores, o programa possui dois pilares de atuação: rastreabilidade de

todos os fornecedores cadastrados pelas empresas participantes e o monitoramento do nível de agrotóxico nos produtos. No ano passado, de acordo com a Abras, foram analisadas 944 amostras de 95 produtos e o índice geral de conformidade do programa atingiu 69%. Os resultados são obtidos por meio de análises técnicas da quantidade de resíduos em amostras coletadas e os dados são disponibilizados por meio de um portal para que produtores/fornecedores e supermercadistas monitorem os produtos continuamente. Além disso, o consumidor pode rastrear os alimentos por meio do QR Code presente nas embalagens ou mesmo do portal do Rama. Desde que passou a integrar o programa, a área de Segurança Alimentar do Carrefour coletou amostras de diversos fornecedores pelo país. Atualmente, todos aqueles que integram a marca própria da rede ou que recebem o selo Garantia de Origem já seguem as diretrizes do Rama. A adesão ao programa e demais práticas da companhia estão alinhadas ao plano Carrefour 2022, divulgado em janeiro deste ano pelo Grupo Carrefour, que tem como uma de suas principais ambições para os próximos cinco anos ampliar a oferta de alimentos de qualidade, confiáveis, acessíveis e a um preço justo. “Cada vez mais as pessoas desejam consumir de forma mais saudável e mais sustentável, tanto para o bem de sua saúde, como para a preservação do planeta. Para

atender essa crescente demanda por informações e padrões de qualidade impecáveis sobre os produtos, o Grupo Carrefour vai liderar esse movimento global, permitindo que os nossos clientes consumam melhor todos os dias”, destaca Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil. “Diante desse objetivo, a adesão ao Rama possibilitou, há alguns anos, fortalecer ainda mais os processos de controle e rastreabilidade no Carrefour, a partir do estímulo e capacitação dos nossos fornecedores sobre as melhores práticas de produção”, destaca o executivo. Além do Rama, o Carrefour conta com outras ações de controle de qualidade dos alimentos que comercializa. O programa Garantia de Origem, implantado no Brasil há 16 anos, atesta o compromisso da companhia em acompanhar e oferecer a possibilidade do cliente saber a trajetória do alimento desde a sua produção. Além disso, todos os itens da marca Carrefour passam por rígidos padrões de segurança alimentar, testes laboratoriais e auditoria social, o que garante a alta qualidade e procedência dos produtos.

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de olho no varejo

Condor inaugura primeiros eletropostos em supermercado no Paraná O Condor Super Center está inovando e se preparando para o futuro com a instalação de eletropostos em quatro de suas unidades em Curitiba, nas lojas Nilo Peçanha, Champagnat, Água Verde e Santa Quitéria. Cada uma das lojas terá duas vagas preparadas para abastecer os veículos movidos a motores elétricos. O serviço será gratuito ao cliente, que poderá aproveitar o momento da compra para dar uma carga em seu automóvel. O mundo já está se preparando para esta tendência e 2018 promete um grande salto da categoria no país. Hoje, o Brasil possui aproximadamente 3.400 carros elétricos e com a redução do IPI de 25% para 7%, que deve ser assinada em breve, a previsão da Associação Brasileira de Veículos Elétricos é de que cerca de 10 mil carros passem a circular nas ruas do país até o final deste ano. Os veículos elétricos são considerados mais eficientes, além de não emitirem gases que provocam o efeito estufa e também por representarem uma solução muito mais econômica e sustentável. “Sempre prezamos pelo respeito ao meio ambiente e pela sustentabilidade. Com a instalação do Eletroposto, nosso objetivo é oferecer um serviço a mais aos nossos clientes que utilizam um veículo elétrico, além de nos prepararmos para um futuro próximo em que a mobilidade sustentável esteja mais enraizada na cultura do brasileiro”, disse o presidente do Condor, Pedro Joanir Zonta. Hoje, em todo o país, existem cerca de 100 postos de

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carregamento. O Condor está instalando 8 pontos em quatro locais espalhados pela capital paranaense e será a primeira rede supermercadista a adotar a tecnologia no Paraná. “Os veículos elétricos ganharam espaço nos debates atuais devido à crise de combustíveis enfrentada em todo o país. Com isso, a população passa a pensar em soluções mais econômicas e que não dependam dos combustíveis tradicionais, que são poluentes e caros”, destaca Zonta. A rede de supermercados, que possui 43 lojas no Paraná e 1 em Santa Catarina, já é reconhecida por suas iniciativas de respeito e preservação ao meio ambiente, com o uso de tecnologias inovadoras em suas lojas, como a utilização do CO2 no setor de congelados, que não agride a natureza e não provoca o efeito estufa e do Glicool no setor de refrigerados, inofensivo à camada de Ozônio e que reduz em até 90% os gases poluentes. Também realiza a captação da água da chuva para aproveitamento na irrigação de jardins, limpeza de pisos e descarga de sanitários; tem instalados dômus prismáticos em suas lojas, que filtram os raios ultravioletas e facilitam a entrada de luz natural, além de reatores dimerizáveis que ajustam a intensidade luminosa e o uso de lâmpadas LED, que duram três vezes mais e reduzem em até 50% o consumo de energia elétrica. Em 2017, a rede inaugurou em Curitiba o Condor Santa Quitéria, que contou com a maior usina de energia solar do sul do país.


PONTO DE VISTA

Por que o marketing não se comunica com o trade marketing? Do ponto de vista de quem convive diariamente com as mudanças e desafios do varejo, parece um pouco estranho que haja uma falta de comunicação entre o marketing e o trade marketing. Isso porque, entendendo a fundo os dois processos, é quase absurdo considerar que as empresas negligenciem o potencial do trade marketing como estratégia de marketing. Apesar disso, não é incomum ver que isso é desconsiderado pelas empresas, e haja essa falta de comunicação entre o marketing e o trade. Talvez um dos motivos principais seja a falta de conhecimento dos decisores a respeito do assunto e a totalidade do potencial dessa união. O marketing é algo que está muito mais facilmente compreendido no cotidiano empresarial, mas ainda há dúvidas sobre o trade marketing. Isso dificulta um olhar positivo. O trade nada mais é do que a estratégia de marketing dentro do comércio, no ponto de venda. O termo é antigo, data da década de 1990, e parte do problema tem justamente a ver com essa época. Até o início dos anos 90, não havia uma preocupação em criar estratégias de PDV, pois os problemas com a inflação é que ditavam as regras comerciais. Um fabricante anunciava uma mudança na tabela de preço e, buscando proteger seus lucros da inflação absurda, o comerciante fazia de tudo para vender todo seu estoque. Era uma ação reativa, que buscava proteger o investimento no comércio, mas não havia poder do comerciante na negociação com o fabricante. O comércio era um intermediário entre fabricante e consumidor, nada mais. A preocupação estava toda na marca, e só havia comunicação via mídias de massas. É possível perceber que há uma cultura de desvalorização do trade marketing. Só existia a comunicação da marca direta com o

público, via televisão por exemplo. Isso começou a mudar conforme o tempo foi passando. A inflação foi controlada, o comércio conquistou espaço na cadeia de negociação nos processos de venda. Foi aí que o trade marketing começou a ganhar importância. O trade aborda a inteligência dos processos de comércio. Ele abrange a comunicação, mas sobretudo o entendimento do consumidor para direcionar ações assertivas no PDV. É saber como vender, para quem vender e porquê, tudo se baseando nas informações que o próprio consumidor e mercado possuem. É uma observação complexa do mercado com foco no consumidor, e não na venda em si. Mas como meu consumidor pode entender e dialogar com meu produto? O trade se torna uma importante ferramenta de marketing, justamente porque ele estuda o cliente, se preocupa em criar ações para o consumidor, se baseando no que ele busca. Apesar de inúmeras possibilidades que temos hoje, como compra online, clubes de compras, assinaturas, etc, a maioria dos produtos ainda são adquiridos no PDV físico, e a decisão de compra ainda surge ali. Estamos em uma época de revolução das estratégias de varejo. Porém, apesar das facilidades tecnológicas, o PDV ainda é um local de decisão, porque a tendência mundial mostra que o cliente quer se conectar com uma marca, quer vivenciá-la, e isso ocorre no ponto de venda. É o exemplo dos guide shops, que permitem que o cliente visite uma loja, viva a experiência, mas compre para entregar em sua casa, online. Essa tendência foi bem destacada no maior evento de varejo do mundo, o NRF 2018. O trade marketing é o marketing através do varejo, ou seja, ele une o consumidor ao produto através de uma estratégia compreendida e implementada pelo intermediário, o comerciante. Por fim, é possível ver que toda ação de marketing se beneficiaria

de um diálogo mais intenso com o trade marketing. Ignorar essa conexão é ignorar parte central do processo, uma parte que está entre produto e cliente - e que na verdade permite intensificar a ligação entre ambos. Até porque o marketing se aproximando do trade terá acesso a uma série de informações sobre as mais diversas realidades de PDVs, comportamento do comprador, comportamento da concorrência, entre muitas outras coisas que dariam às estratégias de mrketing um caminho mais seguro, além de muitos outros bons insights. Enquanto o marketing irá criar meios de conectar o consumidor à marca, de forma ideológica, o trade marketing irá fornecer uma experiência que torna o consumidor fiel ao que ele vivencia dentro da marca. Não é apenas uma estratégia, é parte fundamental do processo. Se mais empresas compreendessem isso, mais fácil seria possibilitar um real crescimento de vendas motivado por uma satisfação do cliente. Ao mesmo tempo que os clientes querem se conectar às marcas, eles querem se conectar à experiência de compra. Cada vez mais compramos conceitos, experiências, e isso só se tem no PDV. Vender uma marca é vender uma ideia. Vender usando trade marketing é viver essa ideia. André Romero é diretor da Red Lemon Agency, agência especializada em comunicação, field marketing e ações promocionais.

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PONTO DE VISTA

Dicas simples para aumentar as vendas Em um mercado cada vez mais concorrido, é preciso Já o neutro é aquele que simplesmente não se importa. buscar maneiras de se destacar. Ao contrário do que Ele experimenta o seu produto ou serviço, mas não alguns pensam, para alavancar as vendas não é preciso repara na diferença. Não vai falar bem nem vai criticáinvestir dinheiro em grandes estratégias. Há artifícios lo. É bom ficar atento, pois quem tem esse perfil está simples e eficientes que não exigem gasto financeiro suscetível a se tornar um promotor ou detrator - ou exagerado e podem trazer retornos significativos. seja, é fundamental atendê-lo bem para que ele opte O importante é aproveitar os bons momentos e as pela primeira opção. Pergunte se ficou satisfeito e, caso ferramentas que há em mãos para ganhar novos clientes a resposta seja negativa, questione o que poderia fazer para melhorar e peça indicações. e fidelizar os que já existem. O comprador satisfeito retorna sempre que necessário e Por sua vez, o cliente detrator é o que fala mal, seja da faz boas recomendações para outras pessoas. Segundo qualidade do atendimento, do serviço ou do produto. o criador da ferramenta de pesquisa de satisfação NPS Ele sempre vai dizer que não vale a pena gastar com (Net Promoter Score), Fred Reichheld, um aumento de você. Inclusive, há grandes chances de ele te criticar 5% na retenção de clientes pode gerar melhoria de 25% nos populares sites de reclamações e nas redes sociais. Nesse caso, corrija a relação imediatamente. a 75% nos lucros. Antes de tudo, planejamento e estrutura são essenciais. Agora, sabendo das características acima, como Além de equipes compostas de profissionais bem identificar o perfil em que as pessoas estão inseridas? preparados e treinados com técnicas essenciais para as Faça uma pesquisa simples, prática e sem custos vendas, é bom que os estoques estejam abastecidos e o perguntando: “em uma escala de 0 a 10, qual é a probabilidade de você me indicar para um amigo seu?”. ambiente seja atrativo e organizado. A criatividade é outro elemento fundamental para Quem responde entre 0 e 6 é um cliente detrator; as aumentar o faturamento. Aposte em um repertório com respostas entre 7 e 8 sinalizam os neutros; e somente bons argumentos e saia dos moldes pré-estabelecidos. 9 e 10 são as notas que correspondem aos promotores. Nem sempre eles têm êxito e ainda podem ser vistos Por fim, aumente o ticket médio de suas vendas. como chatos. Evite uma venda reativa, crie uma Estimule os funcionários a oferecerem mais produtos aproximação com o consumidor para conhecê- em uma negociação e ir além do óbvio. Quando o lo melhor, mas não seja muito invasivo. Deixe-o à vendedor profissional busca conhecer o estilo e perfil vontade. O segredo da boa argumentação está em falar do consumidor, consegue detectar outras coisas que de coisas relacionadas à satisfação do que o cliente traz podem satisfazê-lo. como necessidade e, só então, conectá-las ao produto Carlos Cruz é diretor do Instituto Brasileiro que oferecemos. de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br Invista em promoções, essa é uma boa ferramenta para atrair novas pessoas que nunca entraram na loja e também para a fidelização dos clientes já acostumados com o estabelecimento. Quando bem feita e planejada, a iniciativa pode dar bons lucros. As redes sociais também se tornam grandes aliadas na divulgação das ofertas e servem como meio de exposição das ideias e produtos da loja em geral. Outra iniciativa que ajuda na fidelização é identificar o perfil dos compradores, que podem ser promotores, neutros ou detratores. Entenda que o promotor é aquele que gosta do que você faz, defende a sua marca e a indica para novos possíveis clientes. Isso é a maior riqueza de um vendedor, seja em tempos de crise ou de bonança.

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*Sem uso de hormônios, como estabelece a legislação brasileira.

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Controle dos níveis de gordura.

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PONTO DE VISTA

O futuro dos softwares Cada vez mais empresas fornecedoras de tecnologia têm procurado e ampliado a oferta de soluções SaaS (software as a service, ou software como serviço, em português). O fornecimento de serviço por meio de assinatura é a principal característica desse tipo de contratação, que apresenta vantagens como redução de custos e praticidade. Nesse cenário, profissionais liberais e pequenos e médios empresários se beneficiam pelo fato de começar suas atividades utilizando soluções tecnológicas de ponta sem comprometer o orçamento. No mercado, grande parte dos SaaS são oferecidos na nuvem e, segundo pesquisa da Synergy Research Group, a estimativa é que contratação desses serviços dobre nos próximos três anos. Por rodarem na web, esses aplicativos são mais leves, além de também já oferecerem backup automático dos dados, que é gerenciado por servidores mais robustos e seguros. Mas a modalidade traz um ganho que nem sempre o usuário percebe: constante atualização. Pelo fato do serviço ser contratado por meio de mensalidades, o usuário pode buscar, a qualquer momento, outra ferramenta que o atenda de maneira mais completa. Dessa forma, as empresas de tecnologia são incentivadas a melhorarem o serviço e buscarem novas soluções, uma vez que o usuário não fica mais “amarrado” ao investimento realizado para adquirir o software. E mais, as desenvolvedoras podem promover melhorias constantemente, não sendo mais necessário esperar um novo pacote para incentivar a compra de uma versão mais recente do software. Grandes empresas de tecnologia veem as contratações desse modelo de serviço subir de maneira exponencial, pelo fato dos custos iniciais de implantação serem mais baixos comparados a de outros softwares. O ativo, aqui, é nada atrativo: com a evolução tecnológica, os softwares têm apresentando funções cada vez mais inovadoras, e a atualização constante pode ajudar nos negócios. Além disso, a contratação por mensalidade 38 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

é atrativa, porque dilui os custos e permite que a aquisição de novas licenças acompanhe a evolução da empresa, que pode ampliar ou reduzir o número de colaboradores, deixando de investir em algo que poderá não ser utilizado. E a gama de opções de SaaS são grandes: agroindústria, educação, jurídico, saúde, varejo, manufatura, financeiro e comércio são apenas alguns exemplos de áreas que podem aproveitar a oportunidade de utilizar soluções personalizadas para seus negócios. Para aproveitar ao máximo os benefícios desse conceito, é importante que as companhias revejam seus processos, evitando customizações Isso porque, quando é necessário que o software seja adequado às necessidades individuais, além de ter um custo adicional, o cliente poderá ter que fazer novas alterações após as mudanças de versão das plataformas utilizadas. Soluções baseadas em benchmarking dispõem as melhores práticas dos processos realizados pelo mercado e facilitam a implantação nos negócios. Por serem padrão, as atualizações são mais práticas e o cliente tem a melhor experiência de uso. Usar - e não possuir - é a tendência do mercado. E muito mais vantajosa para todos os envolvidos Márcio Viana é diretor executivo da TOTVS Curitiba


PONTO DE VISTA

A regra do jogo vem em vendas e marketing Um dado notório no Brasil a respeito das empresas é que mais da metade delas fecha as portas em até 5 anos de vida. Isso é resultado da falta de uma geração de riqueza que leve o negócio para frente. De modo geral o empresário não está preparado para gerar e gerir o dinheiro da empresa, e isso é um dos grandes desafios. Entretanto, dinheiro não é causa, é resultado. Então, a pergunta que fica é: o que causa a geração de riqueza de uma empresa? Quais os grandes pilares que o empresário deve trabalhar em si e nos negócios, para que os resultados venham? Quem está no topo, normalmente o dono da empresa, é quem vai determinar o nível de resultados dela. E o que este empresário faz de forma consistente é o que vai levar a empreitada ao resultado. Estamos falando dos hábitos e atitudes que ele tem no dia a dia. Pensando nisso, listei três destes hábitos para que um empresário tenha alto desempenho, e com isso melhore sua empresa. Testar, medir e analisar: Não fuja dos números. Hoje metodologias ágeis se tornaram famosas e o teste passou a fazer parte constante dos movimentos de campanhas dentro das empresas. Com resultados mais rápidos se consegue corrigir o curso de ações com maior velocidade. Porém, não basta testar, é preciso medir corretamente a empresa como um todo, e após medições precisas e testes conclusivos, ainda falta analisar os dados que se obteve. Essa é talvez a principal tarefa do empresário, e ele precisa interpretar essa informação a fim de guiar a empresa para o lucro. Concentrar-se nesses aspectos é o primeiro passo. Eles fazem toda a diferença quando tornados hábitos. Comunicar: Um dos pontos mais terríveis dentro das empresas é a falta de comunicação, ou a falha dela. Isso porque a comunicação vai além do que é dito, depende da ausência de interferências e, acima de tudo, da compreensão de quem ouve. Para se comunicar, não basta exigir que a equipe se adeque a seu perfil de locução. O empresário precisa entender seu próprio perfil e dos que trabalham com ele para manter um diálogo que será entendido e aplicado. É preciso que haja uma comunicação contínua e fluída, que não seja deixada de lado após o término de uma reunião, ou que seja impedida pela falta de compreensão do modo de trabalho do interlocutor. Sistematizar, automatizar e registrar: A grande maioria das empresas já tem uma “forma” de trabalhar, isso é certo. Ocorre que nem sempre esta forma traz resultados. Isso ocorre porque normalmente a “forma” não está sendo seguida por todos do mesmo jeito ou ela simplesmente não é eficaz. Então sistematizar é fazer

com que se busque um padrão (uma forma) que seja registrada (por escrito, por exemplo), eficaz e produtiva para que a empresa obtenha o maior lucro no menor tempo. Automatização é uma forma de sistematização, sendo que normalmente leva a menor intervenção do ser humano e maior de máquinas e softwares. Obviamente tudo isso precisa sempre ser registrado para que o desempenho da produtividade seja analisado. Vamos dar um exemplo sobre tudo isso. A maioria das empresas de pequeno e médio portes não tem um processo de vendas bem definido (a sistematização de vendas). Não estamos falando do caminho do pedido dentro da empresa e sim da forma como a empresa vende. Isso faz toda a diferença na eficácia da venda, ou seja, trazer mais resultados em menos tempo. Em seguida devemos considerar o registro. Neste mesmo exemplo de vendas, as informações deveriam ser registradas em um CRM para que todo o histórico esteja claro para toda a equipe. Isso permite que se conheça bem a situação para uma futura abordagem ao cliente potencial, além de permitir ao vendedor saber em que fase da venda a empresa está, e qual o próximo passo a ser dado. Tudo isso faz muita diferença no resultado final. Deixar de sistematizar, automatizar e registrar não é uma alternativa. Esses comportamentos permitem o gestor controlar melhor sua equipe e a si mesmo, sendo um exemplo e alimentando sua empresa com uma cultura de produtividade. Quando o gestor possui bons hábitos, fica mais fácil disseminar boas práticas, afinando o funcionamento da máquina empresarial. Cobrar e ser exemplo, incentivar e avaliar: essas máximas levam a um alto desempenho. Tudo isso parte de cima para baixo, demandando foco e esforço, sobretudo do empresário. Marcos Guglielmi é treinador de empresários, empresário e sócio fundador da Action COACH São Paulo.

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PONTO DE VISTA

Varejo na era da Inteligência Artificial: seriam os robôs nossos melhores amigos? Os robôs chegaram e estão se tornando cada vez mais autoconscientes. E embora exista uma grande aceitação de que a inteligência artificial está entre nós, ainda estamos descobrindo como podemos utilizá-la no supply chain, omnichannel e nas lojas físicas. Enquanto isso, uma coisa é certa: à medida que dependemos cada vez mais de máquinas para nos ajudar na interação entre empresas e clientes, a inteligência artificial só será tão boa quando puder produzir por si só os mesmos dados que somente os humanos podem fornecer. A grande questão em jogo é: por onde começar? Talvez a maneira mais simples seja imaginar o resultado que você deseja obter. No setor de varejo, isso começa com o cliente. Clientes já chegaram lá Entre o mundo dos chatbots e os assistentes ativados por comandos de voz, os consumidores já começaram a adotar pequenas interações com máquinas. Claro que ainda é artificial, e dificilmente conta com alguma inteligência. Seja por consultas básicas num chatbot, comandos sobre disponibilidade de itens ou até mesmo uma solicitação para que a Alexa compre um pacote de arroz, isso é feito facilmente nas plataformas de hoje. No entanto, ainda não se sabe como responde a perguntas difíceis, como por exemplo: o que usar em uma reunião de negócios ou como melhorar um projeto em sua casa? A próxima fase da inteligência artificial tem tudo a ver com contexto e intenção: “o quê” e o “porquê” está por trás da experiência de compra de cada cliente. Com isso, o próximo passo para estes assistentes virtuais é levar em consideração a análise de tendências, combinar com as preferências pessoais e dar melhores conselhos sobre o que comprar e aonde. A saída para os varejistas não está na criação de suas próprias plataformas Esse é o grande truque: a maioria dos varejistas não será dono das plataformas dominantes de AI num futuro próximo. Google, Amazon, eBay e Apple já possuem uma sólida vantagem nisso, sem mencionar que todas as startups e fornecedores emergentes trabalham duro em suas próprias soluções. Com isso em mente, os varejistas provavelmente não devem comprometer o orçamento para criar suas próprias plataformas, até porque esse dinheiro pode ser melhor gasto garantindo que os robôs possam encontrá-los. Relatórios recentes afirmam que o próximo bilhão de usuários de internet usará voz e vídeo no lugar do bom e 40 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

velho teclado. Estamos indo além do navegador e agora é a hora do mercado alinhar os dados dos produtos para pesquisa por vídeo e voz. Além disso, as pessoas esperam que esses assistentes virtuais, provenientes de AI, digam como devem se vestir para um casamento ou a melhor maneira de tirar uma mancha de sua camisa favorita; elas tiram uma foto e pedem ao assistente para recriar um look com os itens exatos ou similares que caibam dentro do orçamento. Conforme os assistentes digitais baseados em AI se tornarem mais sofisticados, eles poderão usar o aprendizado da máquina para extrair mais dados de produtos e fornecer melhores resultados em resposta a essas novas expectativas do cliente. Mas, como você se prepara para essa nova realidade? Comece agora limpando os dados dos seus produtos, certifique-se de que cada um deles tenha descrições precisas e exclusivas (metadados) para diferenciá-lo não apenas em texto, mas também em pesquisas de voz e vídeo. O próximo passo é garantir que os esforços dos periféricos - por exemplo, blogs e anúncios on-line estejam alinhados com a mensagem que você deseja enviar e vincular novamente à imagem mais forte para o consumidor. O fato é que, a inteligência artificial e a mudança no uso da internet pelo consumidor só aceleram o ritmo de mudança do varejo. No entanto, os varejistas não precisam necessariamente construir seus próprios bots para sobreviver. Comece pensando o quem é seu consumidor, organize os dados e assegure-se de que a tecnologia apropriada esteja presente - BI, sistemas de merchandising e até software de PDV - para mostrar as máquinas que sua empresa é relevante neste novo mundo conectado. Carmela Borst é Diretora Sênior de Marketing para América Latina da Infor.



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Mercosuper doou 2,5 toneladas de produtos para o IPCC A Mercosuper 2018, 37ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados, realizada entre os dias 10 e 12 de abril, no Expotrade Convention Center, terminou com 47 contratos assinados por expositores para a participação na feira do ano que vem. Neste ano, o evento gerou R$ 540 milhões em negócios, recebeu 45 mil visitas e doou 2,5 toneladas de produtos, entre alimentos e materiais de higiene e limpeza, para o IPCC – Instituto Pró-Cidadania de Curitiba. A doação é referente ao recolhimento feito pela Apras Solidária de todos os produtos expostos na feira pelas 230 empresas participantes. A ação existe desde 2007 com o nome Apras Mulher, mas a partir deste ano passa a se chamar de Apras Solidária. Desde a sua concepção, o projeto já doou mais de 18 toneladas de alimentos e materiais de higiene e limpeza para diversas instituições beneficentes.

“O Impacto do desperdício na Cadeia Alimentícia” Um dos principais temas abordados na Mercosuper 2018 foi o desperdício de alimentos, discutido em um Fórum realizado na manhã do dia 10 de abril porque reuniu diversos especialistas de toda a cadeia alimentícia. No mundo, 1 terço de todo alimento produzido é desperdiçado, o que gera um custo de 750 bilhões de dólares, segundo alerta da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). “Este dado assusta, principalmente em um cenário em que 815 milhões de pessoas passam fome no mundo”, aponta o coordenador do comitê de prevenção de perdas da Apras e do CPAR – PR (Comissão de Prevenção de Perdas, Auditoria e Gerenciamento de Riscos), Éder Motin. Os palestrantes falaram muito sobre a importância da conscientização no combate ao desperdício de alimentos. Nos supermercados, ainda há muito a ser feito com relação a cultura do consumidor, que muitas vezes desiste de levar um produto e o abandona em locais inadequados, como é o caso das carnes e produtos refrigerados. O manuseio inadequado de produtos mais frágeis, como as frutas e hortaliças, também 42 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

contribui para o aumento do desperdício. “Devemos comprar com os olhos e não com as unhas”, brincou Natalino Avance, presidente da Ceasa, ao lembrar que muitos alimentos perdem o seu valor comercial devido as avarias causadas pelo manuseio.


mercosuper

No Fórum, foi levantada a questão da validade dos produtos e a possibilidade de consumi-los sem que a segurança alimentar seja afetada. O palestrante Alexandre Momesso expôs casos de diversos outros países que não adotam o prazo de validade. A Grécia, por exemplo, autoriza a venda de alimentos após a validade, desde que estejam em prateleiras separadas e com preço reduzido. “No Brasil, estamos há mais de 20 anos discutindo se podemos doar o alimento vencido sem que seja crime”. Segundo Momesso, o Brasil ainda não tem uma política nacional que regule iniciativas de combate ao desperdício de alimentos e que defina o destino de sobras do processo de produção, comercialização e consumo. “Quase 30 projetos sobre combate ao desperdício de alimentos tramitam na Câmara Federal, porém praticamente todos ainda tentam regular a doação, tentando retirar possíveis punições a doadores”, acrescenta. Em dezembro, a cadeia de supermercados do Reino Unido Co-op começou a vender alguns produtos que passaram da validade por apenas 10 pences (cerca de R$ 0,44). A ideia é reduzir o desperdício de alimentos. De acordo com a Agência Sanitária do Reino Unido, a data de validade dos produtos industrializados está mais relacionada à qualidade do alimento do que ao risco que o consumo depois do prazo indicado traz à saúde. Por isso, o órgão aconselhou outras redes de supermercado do país a seguirem o exemplo da Co-op. Um dos programas que contribuem para a redução do desperdício de alimentos é o Mesa Brasil, do SESC. Em 2017, o programa distribuiu no Paraná mais de 2 mil toneladas de alimentos sem valor comercial, mas com valor nutricional, que beneficiaram cerca de 138 mil pessoas.

Mostrando que há esperança, outro palestrante do evento, Valter Bianchini, da FAO, afirmou em sua palestra que “é possível erradicarmos a fome na próxima década”. “Precisamos avançar nesse tema e conseguir mudanças para que possamos ficar iguais aos países de primeiro mundo, que apenas recomendam consumir o produto até determinada data e que a posteriori podem ser doados. Na França por exemplo o estabelecimento é multado se não doar, já aqui no Brasil não podemos fazer isso para não sermos multados”, disse o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta, no encerramento da Mercosuper. Zonta falou sobre o conceito de um produto estar apto para consumo às 23h59 e inapto um minuto depois. “O leite, por exemplo, pode ser consumido até o momento que ele coalha, e depois pode ser usado para fazer requeijão e coalhada, tornando-se um subproduto. Por isso, devemos abrir a nossa mente e fazer a nossa parte para diminuir o desperdício de alimentos e erradicar a fome no mundo”, destacou. 43 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


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Salette Lemos

alertou para novo ciclo do Brasil

Não existe mais volta ao passado. Segundo a palestrante da Mercosuper, o país precisa se preparar para o novo Em palestra realizada na Mercosuper 2018 - 37ª Feira e Convenção Paranaense de Supermercados, a jornalista econômica Salette Lemos alertou que o Brasil já iniciou um novo ciclo. Para ela, não é mais possível voltar aos tempos já vividos anteriormente e nem resgatar o que existia antes. “Passamos por um brutal processo de mudança e se não mudarmos a todo o momento não vamos atingir a sustentabilidade. O grande desafio é o da mudança, pois não existe mais volta, apenas o novo e onde ele vai dar depende de nós”, destaca. Salette iniciou a sua palestra falando sobre a facilidade em acessar informação hoje em dia e que o empresário precisa saber usar o que tem disponível. Segundo ela, o consumidor mudou o seu jeito de comprar e o empresário precisa estar atento a isso. “O novo consumidor não prioriza preço em detrimento de qualidade, pois é muito difícil recomprar as coisas”. É sobre esta nova realidade que a jornalista chamou a atenção em sua palestra. “Poucos empresários estão afinados com este momento e se não nos afinarmos não vamos sobreviver. Você pode ter todas as informações, mas se não tiver discernimento não vai promover ajustes e mudanças emergenciais. Se você não olhar para o seu negócio e perceber que ele está velho, não vai ter jeito”. Segundo ela, mais do que conhecer os indicadores econômicos, o empresário precisa saber como usá-los: “60% dos empresários não tem de forma clara os seus custos, despesas e margens. Indicadores estão aí para servirem de caminhos, mas não vão determinar o meu nível de investimento e mudanças, pois eles apenas sinalizam. Vivemos a era da informação e isso paralisa o brasileiro, pois o Brasil está assistindo a uma revolução e não sabe que ferramentas usar”. A palestrante falou sobre o atual cenário e que a economia brasileira vai bem, com a menor taxa de juros desde a criação do Real. “Nunca na história do 44 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

país tivemos indicadores tão bons e precisamos saber o que fazer com eles”. Em maio, a taxa de juros deve cair novamente e estima-se que o crescimento chegue a 3%. Como o Brasil é uma democracia presidencialista onde o estado oferece a direção, é quando o governo investe que são realizados investimentos pelos empresários. Porém, Salette sugeriu a importância em tentar fazer o caminho contrário, partindo de grandes investimentos das empresas e que acabem obrigando o poder público a investir. “Ficam todos acuados e esperando, mas quem espera não faz acontecer e este é o momento de investir efetivamente em mudanças: ganhe competitividade, ganhe produtividade, capacite o seu funcionário e faça dele o seu aliado, pois o seu resultado depende dele”, conclui.

Marcos Casuo

O palestrante Marcos Casuo surpreendeu um grande público em sua palestra realizada na Mercosuper neste dia 10. O artista circense, que se tornou famoso por ser o primeiro brasileiro a entrar para o Cirque du Soleil e a protagonizar um espetáculo na famosa trupe canadense, realizou uma apresentação performática que falou sobre a sua trajetória e motivou o público supermercadista presente.

Leandro Karnal O palestrante trouxe o conceito de ética de maneira muito prática, comparando-a, inclusive, com o hábito de tomar banho. Segundo ele, a ética deve ser um esforço diário e que não basta ser realizado de vez em quando. Karnal falou ainda sobre a ética nos negócios e destacou a importância de exercitá-la para atingir um sucesso sustentável e duradouro.


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Prêmio Expositor Nota 10 O jantar de encerramento da Mercosuper 2018 contou com a entrega do Prêmio Expositor Nota 10 aos expositores eleitos nas categorias visual merchandising, inovações, e melhor atendimento, apresentando as melhores práticas para os supermercadistas paranaenses. Com o objetivo de dar oportunidade para as empresas de todos os tamanhos, cada uma destas categorias premiou os expositores de pequeno, médio e grande porte. O prêmio é o resultado de uma pesquisa realizada pelo Instituto Datacenso, que é o instituto de pesquisa parceiro da APRAS, junto aos visitantes nos dois primeiros dias da Feira. Também foi entregue o “SuperMix – Anunciante do Ano”, que premia o anunciante que se destacou em 2017 como o maior anunciante da Revista Supermix. A vencedora foi a empresa Girando Sol, eleita pelo Conselho Editorial da Revista. Confira abaixo os expositores vencedores de cada categoria: Melhor Visual Merchandising :

Pequeno Expositor - Melitta

Médio Expositor – Coca-Cola FEMSA

Grande Expositor - Coamo

Melhor em Inovação :

Pequeno Expositor - Superpan

Médio Expositor – Baly Energy Drink

Grande Expositor - Doce D’ocê

Médio Expositor - Santa Massa

Grande Expositor - Frimesa

Melhor Atendimento:

Pequeno expositor - Aurora

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MERcOSUPER

Expositor do Ano: O Prêmio Expositor do Ano é direcionado para a empresa que obteve a maior pontuação nos três critérios de avaliação, ou seja, foram consideradas as melhores empresas em inovação, visual merchandising e atendimento, na totalização dos pontos.

Pequeno Expositor - Aurora

Médio Expositor – Coca-Cola FEMSA

Grande Expositor é Frimesa

Encerramento em grande estilo O show de encerramento da Mercosuper 2018 ficou por conta da cantora Fernanda Liz.

Também durante o encerramento da Mercosuper 2018, foi lançada uma nova logomarca para o evento. O novo modelo se destaca pela modernidade e por reunir em uma marca as principais características do setor supermercadista e da feira. A criação foi realizada pela Agência Zero.

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mercosuper

Apras entregou Renault Sandero para vencedor do Sorteio da Mercosuper 2018 A Apras entregou o Renault Sandero 0km da promoção “Compre e Concorra” da Mercosuper 2018. O vencedor foi o Condor Super Center, que recebeu o veículo do superintendente da Apras, Valmor Rovaris, e da empresa Mili, representada pelo representante comercial, Airton Cavichiolo, gerente administrativo, Jackson Zonta, e da supervisora de vendas, Marileide Cintra. A promoção gerava um cupom a cada R$ 1 mil em negócios realizados. Os associados supermercadistas da Apras tiveram direito a cupom em dobro, assim como os negócios realizados no estande da Mili, que patrocinou o veículo. Além do carro, foram sorteados ainda seis notebooks. Confira os vencedores: Mario Celso Franco, Fábio Delgado, Carlos Winicios, Marcio, Marcos Schneider, Antônio Rodrigues

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especial supermix

Novas tecnologias da comunicação e seus impactos no mercado 4.0 A popularização da internet proporcionou uma interação constante entre as pessoas, através do uso de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC’s). Este conjunto de mudanças é estimulado por uma série de transformações na sociedade contemporânea moldadas sobretudo por forças sociais, econômicas, culturais e tecnológicas. Segundo a Diretora Executiva do Grupo Datacenso, Tatiana Duarte, é imprescindível que as empresas se atenham para as novas perspectivas não só como um meio de integração global, mas principalmente como um meio de maximização de lucro, desenvolvimento social e local baseado nesta nova conjuntura. Os comportamentos de compra são inevitavelmente afetados neste cenário, em que as pessoas estão procurando cada vez mais interações em comunidades/ou tribos na qual se identifiquem e possam estabelecer relações ainda que virtuais. Cronologicamente, a história da comunicação sempre esteve aliada à história do marketing, desde a invenção dos primeiros meios de comunicações impressos (livros e jornais). Décadas atrás houve uma ruptura no sistema de interação entre o emissor da comunicação e o receptor que representou uma mudança para um contexto segmentando por gostos e opiniões do públicoalvo. Na televisão, surgiram canais com conteúdos 48 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169

específicos sobre gastronomia, esporte, música, entre outros. Por muitos anos, este modelo satisfez as necessidades dos espectadores, entretanto, ainda que o modelo por assinatura tenha sido um grande avanço, atualmente já parece ultrapassado por novas tecnologias. Na era atual, os espectadores tem a possibilidade de acessar os conteúdos de interesse em diferentes meios de comunicação (televisão, telefones celulares, tablets, computadores, entre outros), e no horário que desejarem, uma vez as plataformas permitem download dos programas para acesso off-line. Sendo assim, os consumidores não pertencem a somente u Vemos plataformas como o Netflix ganhando cada vez mais espaço, uma vez que a interação se dá de forma ainda mais customizada ao gosto de cada individuo ou grupo familiar, tendo em vista que faz uso do cruzamento de dados advindos do Big Data. De forma sintetizada, Big Data é a convergência de dados de vários ambientes on-line e off-line que, analisados de forma conjunta, podem levar a descobrir relacionamentos que antes eram impossíveis de se desvendar. Sabemos que quando se fala em tecnologia, referese à verdades provisórias, dada a dinâmica que as


ESPEcIAL SUPERMIX inovações ocorrem neste âmbito. Na esfera gerencial, uma nova área denominada Neuromarketing vem ganhando cada vez mais espaço e força em estratégias empresariais. Tratam-se de ferramentas que permitem melhor entendimento do comportamento humano e, de uma forma específica, nichos ou segmentos de mercado. Em termos operacionais, dentre as mais conhecidas e aplicadas nas áreas de pesquisa, temos o Eyetracking – ao mapeamento ocular para identificar quais estímulos visuais são mais percebidos pelo espectador/consumidor e o Facereading – leitura de microexpressões faciais que apontam as reações do indivíduo em até sete sentimentos (alegria, surpresa, tristeza, raiva, nojo, medo ou neutralidade). Para o Prof, Dr. Claudio Shimoyama, CEO do Grupo Datacenso, cada vez mais, as empresas em múltiplos setores terão à sua disposição elementos tecnológicos capazes de atribuir maior assertividade às suas decisões. Cita, por exemplo, a Rede de Supermercados Condor, que já possui unidades com esteiras automatizadas para leitura de códigos de barras, reduzindo o tempo de atendimento no processo de pagamento. Ainda, a Frisia, usou elementos do neuromarketing para validar campanhas de comunicação e design de seus produtos. No que tange Redes Sociais, vemos que estes ambientes digitais propiciam às empresas a possibilidade de divulgar produtos, serviços e ideologias a inúmeras pessoas com o mínimo esforço.

Por fim, cabe ressaltar que a maior parte das comunicações digitais não ocorre apenas entre pessoas, mas entre dispositivos sobre pessoas. Essas ferramentas possibilitam exercer influência sobre o comportamento humano, mas a forma como elas trabalham para permitir tal controle sobre a interação e a organização pode ser imprevisível, mesmo para aqueles que as constroem. Os gestores precisam, cada vez mais, estarem atentos aos avanços tecnológicos e ao comportamento do seu público alvo permitindo, através de pesquisas e serviços de inteligência de mercado, a elaboração de estratégias assertivas de marketing, vendas e pessoas.

Tatiana Duarte Diretora Executiva do Grupo Datacenso Pesquisa, Inteligência de Mercado e Marketing

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apras em ação

Apras e Ministério Público do Paraná retomam Campanha De Olho na Validade A Campanha “De Olho na Validade” acaba de ser retomada pela Apras (Associação Paranaense de Supermercados), que assinou um termo de conduta com o Ministério Público do Paraná. A ação já existia com o Procon, mas foi encerrada em 2015 devido ao término do acordo. Agora, a campanha será retomada e podem participar todos os associados da Apras que assinarem o termo de adesão. “Finalmente conseguimos retomar esta importante campanha para o setor supermercadista. Com ela, nos colocamos à disposição dos consumidores para atendê-los da melhor maneira possível e conseguimos ainda provar que não é do interesse do supermercado ter produtos vencidos em seus estabelecimentos. Assim, além dos cuidados que as próprias empresas já têm, teremos ainda o olhar cuidadoso dos consumidores paranaenses”, afirma o superintendente da Apras, Valmor Rovaris. Com a campanha, o consumidor que encontrar de 1 a 10 produtos vencidos na loja receberá um produto após comunicar o gerente. De 11 a 20 produtos encontrados fora do prazo de validade, o consumidor ganhará 2 produtos, e, assim, sucessivamente. O produto entregue como gratificação deverá ser de valor igual ao encontrado vencido. Caso seja escolhido um produto de valor superior, será cobrada a diferença. O consumidor não poderá receber crédito referente ao produto vencido.

Regional Ponta Grossa e Irati realizaram jantar comemorativo ao Dia das Mães A Apras Regional Ponta Grossa e Irati realizaram no dia 23 de maio, no Bourbon Conventio Hotel, um jantar comemorativo ao Dia das Mães. Cerca de 250 pessoas prestigiaram o evento, que contou com uma apresentação musical do The Builder Brothers.


APRAS EM AÇÃO Apras associa duas centrais de negócios com quase 100 lojas Apras não para de ganhar novos associados. Recentemente, 100 lojas se associaram à entidade, que oferece diversos serviços e benefícios aos negócios de todos os tamanhos. As 100 lojas fazem parte de duas centrais de negócios, a Rede Plus e a Suprema. A Academia está fechando diversos cursos de acordo com a necessidade deles e também está à disposição de todos os seus associados para atendê-los da melhor maneira possível. As centrais de negócios sempre geram bons resultados. Um exemplo é que em um processo de compra a união dos empresários consegue gerar uma economia nas compras em torno de 20%, claro que tem variações de produtos e descontos, mas esta é a média. A geração de resultados para os empresários que participam de centrais de negócios é muito grande, tanto em marketing quanto em TI e serviços compartilhados. Desta forma, os supermercados participantes conseguem uma maior competitividade neste mercado em que grandes redes vêm para o Brasil.

A Apras Regional Oeste realiza Jantar para 220 pessoas

A Apras Regional Oeste realizou no dia 25 de maio um jantar para 220 pessoas, entre supermercadistas, fornecedores e representantes da região de Medianeira. O evento foi realizado em Medianeira, na Associação Esportiva e Recreativa Frimesa – ASSERCOOP, e contou com uma palestra especial, ministrada pelo Sr. Audrey Bazanella Rosa sobre Gerenciamento da

Apras Regional Londrina comemorou Dia das Mães com jantar A Apras Regional Londrina realizou no dia 9 de junho, em Arapongas, um jantar comemorativo ao Dia Das Mães. Realizado no Buffet Golden Hall, o evento contou com um shou com a Banda Mádry in Concert.

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AcADEMIA APRAS PROJETO ENCADEAMENTO PRODUTIVO Empresas que fazem parte da Central de Negócios buscam profissionalizar-se e trabalhar de forma coorporativa Os empresários da Rede Forte que estão participando do Projeto Encadeamento Produtivo, ministrado na cidade de Renascença, puderam aproveitar mais um trabalho aplicado pela Academia Apras. O Módulo III: Gestão Comercial - Matéria de Compras, Vendas e Busca de Resultados tem o objetivo de preparar empresários que se baseiam em fatos e dados e que se relacionam intimamente com outros setores da empresa para comprar com mais eficiência e menor custo. As aulas foram complexas e reflexivas, com muitos questionamentos e dúvidas explicados pelo prof. Francisco Flavio de Paula que com sua experiência de mais de 25 anos na área, falou com grande propriedade para os supermercadistas. Atualmente, o professor trabalha como consultor específico na área de supermercados e ministra aulas na Academia Apras há 15 anos. Este trabalho se dará até o final de 2018 com 34 supermercadistas participantes e tem como objetivo desenvolver e adequar os empresários de micro empresas para a realização de negócios competitivos, qualificando todos os envolvidos através de um assessoramento empresarial coletivo e individual. Este projeto foi criado pelo Sebrae em parceria com a Apras, que é responsável por cuidar da programação do Curso Vivencial com sua grade de professores. O desafio é treinar em conjunto e separadamente os empresários, o que está sendo feito através de Visitas Técnicas previamente agendadas.

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PALESTRAS / REUNIÕES “Quando a emoção vende mais que a razão” No dia 24 de maio de 2018, os associados da Apras puderam participar da Palestra “Quando a Emoção Vende Mais que a Razão”, ministrado com o apoio do SEBRAE de Maringá pelos consultores e professores Paulo Lourenço Silva e Carlos Santana. Estavam presentes proprietários e colaboradores de varejos que comercializam produtos diversos e também serviços. O supermercadista teve a oportunidade de ouvir dos demais comerciantes e consumidores o que realmente é comprado pela emoção e pela razão. Os comerciantes de produtos e serviços também tiveram a oportunidade de ouvir o que se compra pela razão e emoção. Uma troca muito rica que os ministradores souberam trabalhar com propriedade e envolvendo todos os presentes. O Prof. Carlos Santana é Diretor da Akrópole Centro de Soluções e atua em empresas nas áreas de Marketing Estratégico, Gestão de Processos, Tecnologia e Segurança da Informação. Ele abordou sobre o que é vender barato e quando o desconto se torna uma guerra comercial, mas muitas vezes sem lucro. O Prof. Paulo Lourenço Silva é consultor, administrador de empresas, com especialização em Gestão de Varejo e Marketing Practitioner e, com sua experiência de mais de 25 anos no varejo, falou sobre o descontrole financeiro, em que a venda se sobressai sobre a margem. Ele enriqueceu o trabalho falando sobre um grande atrativo do comércio, que é a venda do serviço e não apenas do produto, um relacionamento que deve existir entre o empresário, seus colaboradores e clientes.


AcADEMIA APRAS COMITÊ PREVENÇÃO DE PERDAS: A Apras - Associação Paranaense de Supermercados realizou mais uma reunião do Comitê de Prevenção de Desperdício, no dia 17 de maio, na sede da Apras em Curitiba. O Comitê tem o objetivo de fazer a diferença e agregar valor para a classe varejista e de reduzir as perdas para o setor e para a sociedade. A reunião contou com a participação de diversas pessoas de várias áreas do varejo e instituições parceiras. A reunião foi conduzida pelo diretor do Comitê, Éder Motin (Gerente Controller Condor Super Center) que tinha como uma de suas metas envolver mais os participantes de vários setores do varejo, seus empresários e profissionais que trabalham diretamente com a Prevenção de Perdas. Foram tratados de assuntos do Comitê Nacional de Prevenção, Vencimento dos Produtos e Alinhamento do Grupo do CPAR. A reunião contou ainda com o auxílio de Luiz Dâmaso Gusi (Secretário do Abastecimento Municipal) que trouxe ricas informações sobre consumo de FLV, além do incentivo ao consumo de produtos locais. Ele deixou a mensagem de que a sociedade pede soluções ao setor privado e governamental, por isso a união de todos é imprescindível. O Prof. Joel Souza e Silva (Consultor Rede Supermercadista) auxiliou com um Planejamento Estratégico do Comitê mais elaborado e participativo,

deixando tarefas para serem feitas por todos os presentes. Também marcou presença a Priscila de Andrade (Coordenadora de Pesquisas da Fecomercio), que mostrou resultados das pesquisas realizadas sobre o desperdício de produtos no estado do Paraná, com resultados preocupantes. A Aparecida Costa de Freitas (Gerente Comercial da Fiep) ofereceu auxílio e parceria da Fiep no Comitê, como por exemplo a Escola de Panificação para capacitação de novos profissionais do setor. Todos se prontificaram a trazer mais informações e compartilhar suas conquistas com os demais colegas do comitê. Nova reunião já foi anunciada para o mês de julho e todos os associados da Apras e demais varejistas receberão o convite.

CURSOS DE GESTÃO: Curso Formação Gerencial Varejo O Curso de Formação Gerencial segue na cidade de Irati – Turma 46. Os alunos tiveram aula sobre Sustentabilidade com a prof. Patricia Tuma Hilgemberg nos dias 15 e 22 de maio. A prof. Patricia Tuma é diretora da empresa Vitalink Solar, Presidente do IPC - Instituto Progresso e Cidadania, atuou como diretora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente em PG, desenvolvendo toda a Legislação Ambiental Municipal, implementou o Fundo Municipal de Meio Ambiente – FUMDAM, implementou o Plano Municipal de Resíduos Sólidos, o Projeto Vira Mais nas Associações de Catadores e Cartilha Ambiental para Educação Ambiental nas Escolas, Universidades, Indústrias, Comércio, etc.

Atualmente presta consultoria para órgãos/empresas públicas, municipais, estaduais e federais e empresas privadas nas áreas administrativa, econômica e ambiental. Ela abordou intensamente como um projeto de sustentabilidade diminui gastos, aumenta a produtividade e traz segurança e bem-estar aos profissionais do setor. Abordou sobre leis e o direito que o empresário tem de cobrar dos órgãos competentes a infraestrutura para cuidar do ambiente. Não esquecendo que cada profissional deve fazer sua parte, buscou conscientizar a todos sobre a importância de cuidar do Meio Ambiente para que os ganhos apareçam dentro do negócio. 53 | SUPERMIX | EDIÇÃO 169


AcADEMIA APRAS Curso Gestão de Padaria - Londrina Nos dias 17 e 24 de maio, a Apras de Londrina promoveu o Curso de Gestão de Padaria, ministrado pelo prof. Luiz Dantas, que é engenheiro de alimentos e tem uma experiência de 35 anos no ramo de panificação. Ele atua em Gestão de Pessoas, Gestão Comercial e já participou de grandes feiras internacionais de panificação. O Trabalho foi conduzido com base nas necessidades expostas pelos associados que relataram a grande dificuldade que estão vivenciando no setor, sendo que precisam da capacitação de gestores e não somente do padeiro ou confeiteiro, um assunto bem abrangente que só a massa certa e o recheio não resolvem. Por isso, o prof. Dantas entrou com um trabalho de Planejamento de Produção, regras rígidas para que todos possam seguir um receituário que garanta a qualidade do produto quando os profissionais entram ou saem da empresa. O negócio é manter o padrão do produto, não esquecendo que a qualidade é tudo. Também falou sobre os problemas de perecividade dos produtos e o aproveitamento adequado dentro das regras da vigilância sanitária. Neste mesmo trabalho, também contamos com o

Fiscal Daniel de Mello Pereira da Vigilância Sanitária de Londrina, que passou todas as orientações sobre a correta manipulação dos produtos, higiene total e fiscalização de todos os setores onde os produtos são manipulados. A prof. Rosangela Dias concluiu o trabalho falando mais intensamente sobre o atendimento personalizado e disse a todos que um atendente não é propriamente um vendedor, por isso o treinamento se torna fundamental na credibilidade e nas grandes vendas para o setor. Os alunos trocaram experiências e fizeram muitas perguntas aos professores.

CURSOS TÉCNICO-OPERACIONAIS: Cursos de Comunicação Visual I: Básico de Cartazista O Prof. Antonio Celso dos Santos ministrou o Curso de Cartazista para a Apras de Cascavel nos dias 16 e 17 de maio e também na cidade Curitiba no dia 22 de maio. Os alunos aprenderam a técnica do cartazeamento e puderam confeccionar cartazes o dia todo, sob orientação dos professores e segundo as regras do Código de Defesa do Consumidor. A Apras tem contado com o auxílio de bons professores e também com o auxílio constante de empresas que investem em educação no setor supermercadista. Os alunos estão utilizando as tintas METIQ para trabalhar em sala de aula, um material de grande qualidade de uma empresa que tem dado apoio para a Academia da Apras em todo o estado há 12 anos. Também houve grande apoio das equipes das regionais da Apras, que convidaram os associados e anunciaram todo o trabalho.

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Procure a equipe da Apras para pedir uma proposta de curso. Nós iremos atendê-lo e focar os trabalhos na sua necessidade. Um trabalho que poderá ser realizado na sua cidade e dentro da sua loja A Programação dos Cursos da Academia Empresarial APRAS pode ser vista no site www.academiaapras. com.br CONTATOS: Curitiba e litoral: Cristiane no fone (41) 3263-7000 / e-mail: academia@academiaapras.com.br Ponta-Grossa e Irati: Anita no fone (42) 3236-3077 / e-mail: pontagrossa@apras.org.br Pato Branco: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Cascavel: Laila no fone (45) 3223-9995 / e-mail: cascavel@apras.org.br Londrina: Priscila no fone (43) 3323-7935 e-mail: londrina@apras.org.br Maringá: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Guarapuava: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Norte Pioneiro: Andréa no fone (41) 3263-7000 / e-mail: andrea@academiaapras.com.br Se você quer levar o curso para sua cidade, entre em contato com a regional mais próxima.


NOVIDADES NAS gôNDOLAS Linha de sucos de uva Aliança renova visual com garrafa produzida pela Verallia

A Cooperativa Nova Aliança renova o visual da sua marca Aliança iniciando pela linha de suco de uva integral, que ganhou uma nova garrafa exclusiva. Disponível nas versões de 1,5 litro, 1 litro e 450 ml, o suco de uva tinto integral é envasado em garrafa na cor verde oliva produzida pela Verallia, fabricante de embalagens de vidro para alimentos e bebidas. Com gargalo maior (38 mm), a garrafa também recebe novo rótulo, com cores neutras e selo comemorativo da marca. Sem contrarrótulo, agora todas as informações estão acessíveis no rótulo. Elaborado a partir das variedades de uvas americanas Isabel e Bordô, o suco de uva tinto é integral, sem adição extra de açúcar e água, mantendo todas as propriedades naturais da uva. Sua cor predominante é a roxa, com reflexos violáceos, e o aroma evidencia as características da variedade Bordô.

A Alpes lança limpa porcelanato Alpes A Alpes lança mais um produto para complementar seu portfólio O Limpa Porcelanato Alpes é um produto especial para limpeza diária do piso porcelanato, removendo sujeiras impregnadas em rejuntes e nos cantos de difícil acesso. Com um perfume duradouro o Limpa Porcelanato deixa a superfície como nova e aquele cheirinho de limpeza. Seu uso é sempre recomendado sendo diluído em água. Antes de usar, também sugerimos um teste em uma pequena área para comprovar a resistência do piso e evitar manchas. Para mais novidades acesse nosso site www.alpes.ind.br

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Lux relança a sua linha de sabonetes e traz produtos inspirados na natureza Lux chega ao mercado com novas embalagens, nova formulação e fragrâncias criadas em parceria com as mais famosas casas perfumistas mundiais. Essa é a mais expressiva reformulação da marca nos últimos 5 anos, fruto de pesquisa e acompanhamento de tendências e necessidades dos consumidores. Ao todo, 27 produtos compõem o novo portfólio. Com oito fragrâncias diferentes, a versão Lux Botanicals em barras conta com o poder da glicerina, reconhecida por sua hidratação e capacidade de balancear a composição natural da pele, além de não conter parabenos. Já a linha Lux Botanicals sabonete líquido, disponível em seis fragrâncias diferentes para embalagens garrafa e refil, também possui óleos hidraflorais para proporcionar um momento único na hora do banho.


NOVIDADES NAS gôNDOLAS Pilão lança sua linha de cápsulas de alumínio compatíveis com máquina de café Nespresso Pilão continua apresentando inovações no ano em que celebra seus 40 anos. Líder absoluto em vendas de cápsulas compatíveis com máquinas de café Nespresso, acaba de lançar no mercado a sua primeira linha de cápsulas em alumínio 100% certificadas pela UTZ. A nova linha de Pilão traz um portfólio de produtos desenvolvidos com cafés de alta qualidade que combinam grãos arábica e robusta. As cápsulas já estão disponíveis nos supermercados de todo o Brasil em cinco versões de sabores e intensidades em embalagens de 10 e 20 unidades. A tecnologia aplicada nas novas cápsulas de alumínio de Pilão traz uma melhor forma de extração do café espresso em máquinas, tornando possível manter a qualidade do café por muito mais tempo e conservar os mais delicados aromas da bebida.

Uma decisão muda tudo! Investir no futuro é viver. COMPRAR É possível comprar, de forma parcelada e sem juros, imóveis residenciais ou comerciais, novos ou usados em qualquer lugar do Brasil. Como o crédito é entregue de forma integral no momento da contemplação, o consorciado pode adquirir o imóvel residencial/comercial, novo/usado, à vista e negociar descontos. CONSTRUIR OU REFORMAR O crédito do consórcio pode ser utilizado para: Adquirir um terreno e/ou construir um imóvel. Nesse caso, para que os valores sejam liberados, é necessária a apresentação de um cronograma de obras assinado por um engenheiro, além de alvará de construção concedido pela prefeitura. Reformar e valorizar seu imóvel. Quem já possui casa própria sempre sonha em torná-la melhor. O consórcio é uma excelente alternativa para renovar e valorizar seu patrimônio. INVESTIR NO FUTURO DOS FILHOS E NETOS Garanta o futuro dos seus filhos e netos presenteando-os com um imóvel próprio. Basta se programar, adquirir uma cota e pagar um pouco todo mês. INVESTIR EM UMA APOSENTADORIA IMOBILIÁRIA Você já imaginou sua aposentadoria com a renda extra de vários imóveis alugados? Compre uma ou mais cotas de consórcio e, quando for contemplado, adquira um imóvel para locação. Com o valor do aluguel, pague as parcelas restantes e adquira outra cota do consórcio para repetir a operação. Garanta, assim, uma renda futura e vitalícia, além de um patrimônio. CRÉDITO

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*Parcelas calculadas com contribuição de fundo comum reduzido até a contemplação, quando serão recalculadas. Prazo de 240 meses para os créditos de R$ 500.000,00 a R$ 1.000.000,00 e R$ 80.000,00 a R$ 100.000,00. Prazo de 180 meses para os créditos de R$ 160.000,00 a 300.000,00. Valores e condições poderão sofrer alterações sem aviso prévio. Correção anual pelo INCC. **Composição de cotas.

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novidades nas gôndolas Água da Serra lança produtos zero açúcar e novos sabores De olho nas demandas do mercado a indústria de bebidas Água da Serra incorpora novidades à linha de refrigerantes. A linha Zero, composta pelos sabores Laranjinha e Guaraná, é destinada a um público fã da marca e que tem preferência por produtos sem açúcar. “A Laranjinha é um produto consagrado, nosso carro-chefe, e em especial nos últimos tempos um há apelo cada vez maior dos fãs para que houvesse uma opção sem adição de açúcar. Trabalhamos muito para que os dois produtos da linha zero tivessem sabores quase idênticos à Laranjinha e ao Guaraná originais. Chegamos a uma diferença de sabor quase imperceptível”, enaltece o CEO da Água da Serra, Eymard Juceli Frigotto.

Primeiro Premium mixer brasileiro, Riverside Original Tonic Water utiliza garrafa clássica da Verallia A Single Brands desenvolveu o primeiro Premium mixer brasileiro, a Riverside Original Tonic Water, água tônica com uma receita de personalidade ideal para se misturar com destilados ou para se beber pura e bem gelada. A novidade está envasada em garrafa Tipo C de 200 ml da Verallia, fabricante de embalagens de vidro para alimentos e bebidas. Disponível na cor flint (transparente), a embalagem da Verallia foi escolhida por ser um modelo com design diferente, dotada de conceito elegante e contemporâneo ao mesmo tempo. A bebida é produzida com quatro ingredientes: a água, originária de nascentes puras e cristalinas brasileiras; o quinino, substância retirada da casca de uma planta medicinal conhecida como Cinchona Calisaya, diretamente da Amazônia; óleo retirado da casca da laranja californiana; e açúcar mascavo, proveniente de cana-de-açúcar da Mata Atlântica. Sem edulcorantes e conservantes artificiais, a Riverside Original Tonic Water tem apenas 24 calorias e alta carbonatação.

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