Comunicado 03|2016 Caros Associados, A APROFER vem por este meio comunicar que o processo negocial com a empresa, gerado pelo nosso Pré-Aviso de greve do qual são conhecedores, está suspenso até que se faça um melhor debate, sobre alguns dos pontos reivindicativos. A empresa, com abertura ao diálogo, apresentou algumas propostas e datas e assumiu informar os trabalhadores sobre um possível acordo, mas da nossa parte estamos focalizados em seguir com a Greve a menos que haja um compromisso FIÁVEL, SÓLIDO e SÉRIO com os trabalhadores que permita um caminho seguro, para a concreta resolução das nossas revindicações. No quadro das nossas responsabilidades não é possível aceitar as reduções de turnos de serviço aos fins-desemana, quando não está a ser feita uma discussão séria sobre estas alterações e a sua consequência na capacidade operacional para o executar e o seu reflexo na saúde dos trabalhadores, em reação a situações de conflito na Operação, e principalmente pela forma obscura que tomou, passando a ser mais uma jogada de bastidores. No passado foram cometidos erros de boa-fé que levou a que alguns apontassem o dedo á Associação com o propósito de que nada era feito e que as greves eram desconvocadas a troco de nada, a APROFER não vai repetir esse erro, mas também não será a fiadora daqueles que ao longo do tempo comprometeram a sua moral e o seu profissionalismo a troco de nada. Nós não temos “rabos-de-palha“ nem nos escondemos nos biombos da política ou na troca de favores, para que o mal de muitos seja o benefício de alguns, mas também deixamos aqui a pergunta o que fizeram todos os outros por nós? Por isso é agora que todos devem dar a devida resposta a quem nos quer fazer de parvos para que meia dúzia de chicos espertos possam viver, nos intermeios confortavelmente e sem responsabilidades. As reduções impostas aos fins-de-semana, no caso do C.C.O. de Lisboa, são disso o espelho porque não consultaram ninguém, nem se quer aos interessados, nem comunicaram atempadamente e de forma concisa o que iria ser feito, ou seja, uma demonstração de desprezo, de falta de profissionalismo e na
demonstração de desprezo, de falta de profissionalismo e na verdade de uma liderança cada vez mais afastada da alma e do compromisso dos profissionais da circulação. A APROFER quer que todos os trabalhadores dos Centros de Comando Operacionais da Infraestruturas de Portugal S.A. parem um pouco e analisem de forma isenta e em consciência o atual estado de coisas que afetam a nossa vida profissional e pessoal, façam um simples exercício de memória de quando entraram para a empresa tinham alguns benefícios e hoje o que tem? E amanhã o que vão deixar? A menos que nós façamos alguma coisa tudo se vai esfumar. A verticalidade, o profissionalismo, o conhecimento e a capacidade de resolução numa infraestrutura degradada com taxas de pontualidade e segurança quase perfeitos, serão uma miragem disfarçada entre desculpas, que só servem para os turistas, cá da casa. Até dia 29/02/2016 a APROFER aguarda que a empresa assuma algum compromisso FIÁVEL, SÓLIDO e SÉRIO com os trabalhadores, não com a Associação mas COM TODOS OS TRABALHADORES dos Centros de Comando Operacional da IP S.A. e que isso fique claro, a APROFER é hoje uma Associação Sindical de respeito e que tomou a iniciativa de fazer alguma coisa por nós desde a primeira hora, foi nosso lema desde o início JUNTAR E NUNCA SEPARAR com todos os que coabitam nos C.C.O.´s e essa será sempre a matriz do nosso comportamento. Iremos também comunicar a todas as O.R.T.´s, representativas nos C.C.O.´s sobre a nossa estratégia e estabelecer uma ponte de entendimentos, na defesa dos trabalhadores destes Centros de Comando Operacional. O Presidente da Direção Adriano Alberto Leal Filipe
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