Jornal APUSM edição Setembro 2017

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Publicação mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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anos

Santa Maria / RS / Brasil ANO 50 nº 08 Setembro - 2017

Costelão da APUSM

Celebração Farroupilha Foto Assessoria de Imprensa

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Fotografia: Jurídicas:

Esporte:

As melhores APUSM em fotos de aves terceiro na Copa de 2017 AFUVESMA

Aposentados e a contribuição para o INSS Página

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Foto vencedora do concurso mundial de 2017 foi a do mexicano Alejandro Prieto Rojas

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Setembro 2017

Editorial

Caros associados

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o saudá-los cordialmente, salientamos que a nossa intenção frente à direção da APUSM é mostrar a todos vocês a verdade e a transparência com que administramos. Ao assumirmos a direção da APUSM, em abril deste ano, nos deparamos com uma situação que exigiu providências imediatas: a tabela de valores cobrados pela associação em relação ao plano de saúde da UNIMED (CR1-BI e CR2-BI). Tais valores não representavam, ao menos para alguns dos associados, o que deveria ser cobrado. Em reunião da diretoria com o Conselho de Curadores ficou estabelecido que os valores que estavam sendo cobrados a mais deveriam ser devolvidos, o que consideramos justo. E aqueles cobrados a menos, de acordo com as decisões tomadas nesta mesma reunião, deveriam ser ajustados com cada associado, o que vem sendo feito com grande êxito pela equipe de negociação da Associação. Aproveitamos este espaço para agradecer a com-

preensão, a gentileza e a boa vontade dos associados em procurarem a APUSM para regularizar a situação relativa à Unimed – assunto esse que foi amplamente divulgado em nosso site e neste jornal. Com isso, ganha a nossa entidade que se mostra sempre identificada com os interesses do associado. Temos a certeza que a decisão tomada foi a melhor que se se apresentava para regularizar e equacionar tal situação. Continuamos ao dispor dos associados na sede da entidade, através do agendamento, ou por telefone, para dirimir dúvidas que ainda existirem, sendo este o melhor caminho que optamos. Os agendamentos podem ser feitos pelo telefone 3221-4856. Atenciosamente Prof. Paulo Magnago Presidente Gestão 2017-2019 APUSM PARA TODOS

“A JUSTIÇA É O DESEJO FIRME E CONTÍNUO DE ENTREGAR A CADA UM O QUE LHE É DEVIDO” (Justiniano) Novos associados ANDERSON DE JESUS PEREIRA (IFF) CANDIDA MARTINS PINTO (UFSM) DIEGO VILIBALDO BECKMANN (UNIPAMPA) JORDAN GUSTAVO TRAPP (IFSUL) ROBERSON MACEDO DE OLIVEIRA (IFF) THIAGO HENRIQUE LUGOKENSKI (UNIPAMPA) ANGELA MARIA HARTMANN (UNIPAMPA CACIANE SOUZA DE MEDEIROS (UFSM)

DIEGO NICOLAU FOLLMANN (UFSM) MAGNOS ROBERTO PIZZONI (IFF) MARCELO DA SILVA ROCHA (UNIPAMPA) MITIELI SEIXAS DA SILVA (UFSM) REGIS SIMEAO SALDANHA FAGUNDES (SOBRESPE) RENATA ROJAS (UFSM) ROSEMARY RAHM (UFSM) TIAGO RODRIGO FRANCETTO (UFSM)

AGENDAMENTO PARA ESCLARECIMENTOS PLANO DE SAÚDE APUSM-UNIMED Para melhor atendê-los e devido ao grande comparecimento de associados na nossa sede em busca de esclarecimentos referente aos planos de saúde APUSM-UNIMED, pedimos a gentileza, ligar para os telefones citados abaixo para agendarmos um horário com o sr. Argemiro Coelho. Lembrando que este agendamento é apenas para os associados que utilizam o plano antigo, descrito na carteira como CR1B-I Coletivo por Adesão e CR2B-I Coletivo por Adesão, descrito acima no canto esquerdo da carteira. AGENDAMENTO Atendimento: segunda-feira a sexta-feira Horários: das 14h às 17h30min Fones: (55) 3221.4856/ 3223.1975

Agradecemos a compreensão de todos. Atenciosamente, Diretoria.

Associação dos Professores Universitários de Santa Maria Fundada em 14/11/1967 Av. Nossa Senhora das Dores, 791 CEP: 97050-531 - Santa Maria/RS Fone/Fax: (55)3223 1975 ou (55) 32214856 - www.apusm.com.br E-mail: apusm@apusm.com.br DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Paulo Roberto Magnago Vice-presidente: Eduardo Rizzatti 1º Vice-presidente: Martha Adaime 1º Secretário: Luis Fernando Sangoi 2º Secretário: Oni Lacerda da Silva 1º Tesoureiro: Ivan Henrique Vey 2º Tesoureiro: Cleber Biazus CONSELHO DE CURADORES Titulares Waldir Pires da Rosa Sirlei Dalla Lana Etevaldo Porto Suplentes José Maria Pereira João Delazzana Julio Cesar Farret JORNAL DA APUSM Fundado em 30/03/1971. Supervisão Geral Quintino Corrêa de Oliveira Gaspar Miotto Jornalista Responsável Ricardo Ritzel / MTB: 12773 Fone: (55) 3221-4856 Ramal 25 jornal@apusm.com.br Diagramação Rodrigo de Oliveira Fortes Revisão Prof. Leila Ritzel Tiragem 3.000 exemplares O Jornal da APUSM aceita a colaboração da Comunidade Universitária Distribuição gratuita e dirigido aos associados

Atenção:

Associado APUSM com plano corporativo de telefonia VIVO Todos os associados APUSM com plano corporativo de telefonia VIVO devem entrar em contato diretamente com Clarissa, na sede da Associação, ou através do telefone (55)3221 4856. Motivo: Não houve renovação da parceria APUSM-VIVO para planos corporativos de telefonia

Acompanhe as notícias pela página da APUSM ou pelo facebook. Para receber nossas notícias por e-mail, mantenha o seu cadastro atualizado. * Caso queira atualizá-lo ou mandar alguma sugestão envie um e-mail para: jornal@apusm.com.br


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Associação

Estacionamento é fechado para obras

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estacionamento secundário da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria, localizado nos fundos da sede social, está completamente fechado desde o último dia 11 de setembro, devido ao início das obras do Centro Cultural APUSM. E o motivo é um só: a segurança dos associados, familiares, convidados e amigos que frequentam a sede na Avenida Dores, assim como a de seus respectivos automóveis. Afinal, a construção do Centro Cultural é uma obra complexa, com vários andares, com constante trânsito de veículos pesados, carga e descarga de materiais e, como toda e qualquer construção, sujeita a pequenos acidentes. Para diminuir ao máximo todo e qualquer transtorno causado pela interdição do estacionamento da Associação, a APUSM disponibiliza para seus associados e convidados, tanto para o período do dia, quanto da noite, o estacionamento da Casa de Retiro de Santa Maria,

Foto Rodrigo Fortes

localizado na mesma Avenida Dores, nº 880, a 100 metros da sede da APUSM no sentido Centro-Bairro, com a entrada depois da Casa dos Pneus, e no estacionamento da Ferragem Beltrame, na

frente da Associação. É importante ressaltar que o estacionamento principal, na frente da sede da APUSM, continua livre para uso, porém oferece poucas vagas para o grande nú-

mero de pessoas que frequentam a Associação, como também o Restaurante Santo Garden Grill. A previsão de término das obras do Centro Cultural é para o final de 2019.


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Crônicas

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Celina Fleig Mayer*

Máximo José Trevisan*

Aviso da natureza

ós tivemos tanta pressa em construir-destruindo, que agora vamos deixar uma terra pobre e um clima imprevisível para os nossos herdeiros. Não adianta mais falar em época de chuvas e contar às crianças quando fará frio. O calor se instala em qualquer tempo do ano, nuvens ameaçam o horizonte e, mal refeitos de uma tempestade, somos novamente derrubados. Existem pessoas que dizem estar chegando o final dos tempos. Sinal do fim. Na verdade, mais do que isso, estamos recebendo uma resposta, um alerta, talvez tardio. Há anos que somos avisados sobre os problemas dos desmatamentos, e não é por ingenuidade que podemos transferir para Deus o ato de nos castigar por nossos pecados. O maior de todos – contra a nossa própria vida – já foi praticado, quando deixamos de respeitar a natureza. Consumimos tudo o que havia a nossa frente, esquecendo que somos nômades e damos voltas pelo mesmo território. Irrefletidamente, achávamos que no futuro alguém consertaria a nossa falha. Custamos a entender

que precipitamos os fatos. O castigo nós mesmos nos impusemos. A natureza tem suas leis que nos favorecem. Mas, quebramos o pacto com ela. São suas lágrimas que nos apavoram tanto, quando inundações tomam conta da terra. Num país em que se gasta tanto em projetos gigantescos, é tempo de se pensar em reconstrução da vida. De nada adianta dispender tanta verba para erguer um monumento, se forem esquecidas as bases de seu alicerce. Os técnicos e estudiosos em erosão do solo já deram seu alerta. Os ecologistas estão sem voz de tanto “clamar no deserto”. Que país é esse que se diz do futuro, quando tem um passado e um presente empobrecidos naquilo que o tornava símbolo de vida? Onde o verde, depois de meses de estiagem inesperadas ou tempestades que transformam tudo num imenso lamaçal? Um dia, infelizmente, poderá acontecer das futuras gerações perguntarem sobre um país em que, se plantando, tudo “dava”. Talvez reste alguém de hoje para responder que, em desmatando, tudo morreu. *Jornalista

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A difícil arte do diálogo

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ala entre duas ou mais pessoas; conversação; troca ou discussão de ideias, de opiniões, de conceitos, com vista à solução de problemas, ao entendimento ou à harmonia, assim consta a palavra diálogo no Novo Dicionário Aurélio. E, no convívio humano, por que a arte (seria uma ciência?) do diálogo é tão difícil, em nossos dias? A realidade nacional como a regional e a local conspiram contra os conceitos que encontramos no Mestre Aurélio. Por que ouvir alguém, demonstrando atenção e interesse, na pressa atual e na impaciência do cotidiano, é tão complicado? Ocorre que praticar o diálogo exige certas condições. Por exemplo, é impossível existir diálogo entre o pescoço e a guilhotina, entre o tigre e a pomba, entre o gato e o rato, entre quem se julga “o maior” em razão do poder, do dinheiro, do sexo, da cor, da religião, da beleza, do título, diante de quem entende ser o “menor” por múltiplas razões. O diálogo (colhemos este ensinamento nas vivências cotidianas) somente nascerá e frutificará se os interlocutores, antes e acima de tudo, se prezarem como iguais, com a mesma estatura ética e psicológica. A criança ou o jovem diante dos seus professores; os filhos nas relações com os pais; os eleitos diante dos seus eleitores; as autoridades nas relações com os cidadãos, na comunidade, todos praticarão um diálogo autêntico, verdadeiro, eficaz, aceitável,

se a discordância for aceita como possível e real, se a diversidade de ideias, sentimentos e valores puder conviver entre os que buscam o diálogo como meio de comunicação. A pergunta, colocada sobre a mesa, é inevitável: no Brasil atual, especialmente nas redes sociais, há clima para o diálogo? Discutir economia, religião, política, gestão pública, ideologia, cultura, gênero, sexo, é hoje possível, seja nas universidades, nos parlamentos, nos meios de comunicação social ou na conversa de bar? Você encontra um amigo, um colega e tantos outros, ontem interlocutores serenos, lúcidos, democráticos, hoje fundamentalistas, intransigentes, senhores da verdade. Por quê? Tudo parece ter mudado tanto em tão pouco tempo! É ingenuidade pensar que o diálogo, até prazeroso, um dia voltará a ser presente, neste conturbado Brasil? O trânsito das ideias e valores está congestionado. Existirão semáforos ou GPS mentais para organizar os debates produtivos e necessários à convivência entre os interlocutores? Há uma agressividade à flor da pele. Há uma desconsideração generalizada sobre a opinião alheia. Para onde vamos? Como voltar à fonte da convivência cordial, cidadã, civilizada? Como abandonar os rótulos e os preconceitos e mergulhar nos conteúdos, respeitando os contrários, seja em que campo for? O diálogo, arte ou ciência, merece voltar ao nosso convívio diário!

Contatos com a Associação Para dúvidas ou outras informações sobre a APUSM, entre em contato conosco: Telefones: (55) 3221 4856 / (55) 3223 1975 / (55) 3026 4856 E-mails: Secretaria: apusm@apusm.com.br

Recepção: recepcao@apusm.com.br Financiamento e cobrança: financiamento@apusm.com.br Telefonia: telefonia@apusm.com.br Tesouraria: tesouraria@apusm.com.br Eventos: eventos@apusm.com.br Faturamento: ti@apusm.com.br Diretoria: diretoria@apusm.com.br Jornal e site: jornal@apusm.com.br


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Educação

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Pós-Graduação da UFSM em alta

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, neste mês de setembro, o resultado da avaliação quadrienal, executada nos cursos da Pós-Graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). O resultado apresentou notas a todos os cursos em funcionamento no país, sobre os dados coletados entre 2013 e 2016. Cada programa recebeu nota entre 1 e 7. Atualmente este conjunto de cursos, no país, representa a oferta de vagas em 3398 cursos de mestrado, 2202 de doutorado e 703 cursos de mestrado na modalidade profissional. A Universidade Federal de Santa Maria teve uma avaliação extremamente positiva dos 28 cursos de doutorado, 46 de mestrado acadêmico e seis de mestrado profissional. Na atribuição de notas, 14 cursos tiveram seus conceitos elevados e apenas três tiveram suas notas reduzidas. No comparativo com a situação anterior, o comportamen-

to nacional e a relação com outras universidades do país, os resultados foram extremamente positivos. Nesta avaliação, a UFSM apresentou dois cursos com conceito 7, o máximo admitido, em Medicina Veterinária e Química. O Programa de Ciência do Solo subiu de nota 5 para 6, juntando-se ao Programa de Engenharia Elétrica. Os quatro programas compõem o patamar de

excelência internacional. Com excelência nacional, nota 5, os Programas de Ciências Farmacêuticas, Ciências Odontológicas, Farmacologia, Filosofia e Geografia, somam-se aos que já tinham esta distinção: Agronomia, Ciências Biológicas, Comunicação, Engenharia Florestal e Letras. Outro destaque foram as notas atribuídas aos Programas de Agro-

nomia, de Frederico Westphalen, Artes Visuais, Ciências Sociais, Educação Física, Engenharia de Produção, Psicologia e Mestrado Profissional em Ciências da Saúde, que elevaram de nota 3 para 4, requisito para solicitação de abertura de doutorado. Três cursos da instituição receberam nota inferior à que tinham na avaliação anterior, Distúrbios da Comunicação Humana, Educação e Agrobiologia. A instituição prepara pedidos de reconsideração e recursos para sete cursos, incluindo os que três programas com nota reduzida e quatro que não tiveram elevação de conceito, conforme era a expectativa da instituição. Com esta avaliação, a UFSM teve crescimento no conceito médio de cursos, passando de 3,87, em 2013, para 4,24 em 2017. No quado nacional, a instituição subiu posições. Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP) – UFSM

Programação para crianças na UNIFRA E se além de jogar no computador, você pudesse fazê-lo, criando personagens e inserindo cenários diferentes? Alunos do Ensino Fundamental do Colégio Franciscano Sant’Anna tiveram esta oportunidade viabilizada pelo Centro Universitário Franciscano na tarde de 13 de setembro, no Conjunto I. Trata-se do projeto de extensão ‘Ensino de programação para crianças no ensino básico’, promovido pelos cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Tecnologia em Jogos Digitais. A ideia é que os ensinamentos sejam repassados a estudantes com idades entre 9 e 11 anos, de escolas privadas e estaduais. Na primeira atividade do projeto de extensão, professores e voluntários dos cursos de graduação apresentaram o Scratch aos alunos do 5º ano do Colégio Sant’Anna. É por meio deste software que as crianças escolhem os atores, cenários, temas e cores, além dos movimentos e sons a serem executados. “A programação ajuda no raciocínio lógico dos pequenos de forma mais clara e ainda ajuda em várias

Foto divulgação UNIFRA

Trata-se do projeto de extensão ‘Ensino de programação para crianças no ensino básico’, promovido pelos cursos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Tecnologia em Jogos Digitais

disciplinas escolares, como matemática”, explica o professor Alessandro Mainardi. A programação no Scratch dispensa a digitação de código. Basta arrastar e soltar blocs de comandos organizados em cate-

gorias coloridas. “É tudo tão colorido e bem fácil de fazer. Podia passar o dia fazendo um jogo”, diz a aluna Miranda Claus. A iniciativa é baseada no Code Club, uma rede mundial de clubes de programação para

crianças. Um dos objetivos é oportunizar a todas as crianças uma chance de aprender a programar por meio de uma rede de voluntariado.

Fonte: ASSECOM - Assessoria de Comunicação da UNIFRA


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Jurídicas

Universidade limitava progressões dos docentes

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niversidade limitava os efeitos financeiros e funcionais dos docentes ao determinar concessão a partir da publicação da portaria específica. Os professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE têm direito à progressão funcional desde a data do preenchimento dos requisitos legais. Tal direito foi garantido pela Justiça Federal, após julgar o processo movido pela Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco – ADUFERPE, com a assessoria jurídica do escritório Wagner Advogados Associados, contra a UFRPE. A universidade determinou que os efeitos financeiros decorrentes das progressões fossem contatos a partir da data da publicação da portaria que as concede. Deste modo, causou prejuízos profissionais e financeiros aos servidores. A legislação em vigor, entretanto, determina que a progressão

seja concedida desde o preenchimento dos requisitos legais. Conforme a sentença proferida, a UFRPE não possui competência para limitar os efeitos financeiros e funcionais das progressões dos docentes, pois esta decorre de lei. Permitido à universidade é a regulamentação do processo de avaliação de desempe-

nho e dos respectivos critérios. Além de conceder a progressão funcional desde a data do preenchimento dos requisitos legais, a UFRPE foi condenada a pagar aos professores as diferenças remuneratórias atualizadas monetariamente e acrescidas de juros e correção. No processo cabe recurso.

Aposentado que trabalha não precisa voltar a contribuir ao INSS Tem sido comum atualmente o aposentado continuar trabalhando ou voltar a trabalhar e, como consequência disto, sofrer o desconto e/ ou ter de recolher contribuição previdenciária ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS. No entanto, como o Supremo Tribunal Federal decidiu não ser possível a realização da chamada desaposentação, ou seja, o recálculo dos proventos da aposentadoria

considerando as novas contribuições vertidas ao mesmo regime de previdência, não há mais nenhum benefício a ser auferido em decorrência das novas contribuições, configurando enriquecimento indevido do INSS quando tais recolhimentos acontecem. Com base neste entendimento, recentemente um juiz federal autorizou um aposentado a parar de recolher as contribuições previden-

ciárias e ainda condenou o INSS a devolver as contribuições recolhidas no período abrangido pela ação. No entender do Juiz, o caso revela “uma afronta aos princípios constitucionais da isonomia, da dignidade da pessoa humana e da moralidade pública”, na medida em que não há contrapartida alguma às contribuições realizadas. No processo cabe recurso. Fonte: Wagner Advogados Associados.

O advogado e sócio do escritório Wagner Advogados Associados, Flávio Ramos, realiza todas as quintas-feiras pela manhã, das 10h ao meio-dia, orientações jurídicas aos associados da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM). Ramos é especializado nos assuntos relacionados a questões funcionais do servidor público como: carreira, vínculos do professor ao serviço público, entre outros. O escritório atua nesta área há cerca de 30 anos. Neste ano o escritório também está atendendo aos professores associados que possuem vínculos com instituições particulares. Assuntos relativos ao regime geral da previdência - INSS destes associados podem ser esclarecidos pelos advogados. Para isso, basta que o associado utilize este serviço nas quintas-feiras.


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Associação

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Celebrando o 20 de setembro Fotos Assessoria de Imprensa da APUSM

o 20 de setembro foi celebrado em grande estilo com a realização do Costelão da APUSM no Salão Panorâmico da Associação com direito, ainda, à apresentação musical e à bela paisagem proporcionada pelo Salão Panorâmico, nos altos da sede da Avenida Dores. A iniciativa do Coral da APUSM reuniu coralistas, diretoria, associados e amigos e, ainda, a expertise em assados do João Provenci, no comando dos espetos. Mais informações sobre o Costelão da APUSM na próxima edição do Jornal da APUSm que começa a ser distribuida no próximo dia 28 de setembro. Confira abaixo, alguns dos presentes na comemoração do Dia do Gaúcho na Associação:

Vera Adaime e Jorge Adaime Filho, Nilson Alves e Martha Adaime, Neli da Rosa, Lair e Paulo Magnano

Elen Ortiz, Ney Beck, Eni Teixeira, Fabiana Rosa, Paula Assumpção, Luiz Carlos Assumpção e Ieda Julieta de Souza

Mário Vasquez, Rosanara Urbanetto e Clara Kurtz

Paulo Emilio, Nelson, Professor Alejandro Peregna, Osmar e Renato

Coral da APUSM proporcionou momento musical no Costelão


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Artes Plásticas

A arte de Clarissa Fabrício em exposição na UNIFRA

A artista e o fundador

Clarissa Fabrício modela as formas que emanam do mar, como anêmonas, arraias, golfinhos, medusas e movimento das ondas

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bras da artista plástica Clarissa Fabrício passam a compor a mostra ‘Fragmentos II’, que está na Sala Angelita Stefani, no Conjunto III do Centro Universitário Franciscano. A artista modela as formas que emanam do mar, como anêmonas, arraias, golfinhos, medusas e movimento das ondas. Também nas obras, a problemática do lixo, que acaba ferindo os peixes e poluindo os mares. Para as representações, utili-

za-se de tela metálica e resina poliéster. A exposição de Clarissa, que é uma das fundadoras da Associação dos Artistas Plásticos Santa-Marienses, pode ser visitada pelo público até 13 de outubro. Os dias e horários são de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, e nas terças e quintas-feiras, das 9h ao meio-dia. Fonte: Ass. De Comunicação da UNIFRA

Com a proximidade do mês de novembro e das celebrações do cinqüentenário da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria, a artista plástica santa-mariense, Débora Irion, já está em pleno trabalho de eternizar em alumínio o rosto do fundador da APUSM, professor Noli Brum de Lima. A obra, que foi encomendada pela direção da APUSM, será fixada em coluna do hall de entrada na sede da Associação e tem inauguração prevista para solenidade a ser realizada no próximo dia 14 de novembro, com direito a contato direto, via internet, com a Europa, onde o professor Noli atualmente reside. Noli Brum de Lima é um dos fundadores da APUSM e também foi o seu primeiro presidente, exercendo mandato entre 1967 e 1969.

Agenda APUSM 2017 20 de outubro - Jantar Dia do Professor 29 de outubro - Corrida e Caminhada 3 de novembro – Torneio de Xadrez Clássico APUSM 50 anos APUSM Você é nosso convidado. Participe!


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Meio Ambiente

Acabou a era da gasolina? Manuel Planelles*

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ma nova megalópole ao lado de Pequim funcionará apenas com energias renováveis. Na Noruega, não se poderá comprar um carro a gasolina ou diesel a partir de 2025 − e a China também se prepara para vetar esse tipo de motores. A última central de carvão do Reino Unido será fechada em 2025, ou até antes, porque o país está abandonando esse combustível em um tempo recorde. A Europa se comprometeu a reduzir, até 2050, entre 80% e 95% suas emissões de gases do efeito estufa, produzidos principalmente pela queima de combustíveis fósseis. Cerca de 170 países têm metas estabelecidas para a implantação de energias renováveis… Algo está ocorrendo no mundo. Para alguns, são sinais de uma transição. Outros falam de revolução. E uma infinidade de estudos de organismos internacionais aponta para o mesmo lugar: uma mudança na maneira de produzir a energia que alimenta nossas economias. Queimar carvão, queimar petróleo, queimar gás… o Ocidente alcançou níveis inéditos de desenvolvimento com base na combustão. “Em apenas 200 anos extraímos da terra combustíveis que são resultado de milhões de anos de fossilização”, diz Antonio Soria. “Era evidente que isso teria consequências”, acrescenta o responsável pela Unidade de Economia de Energia, Mudança Climática e Transporte do Centro Comum de Pesquisa da Comissão Europeia. Estes dois séculos da era da combustão desencadearam um problema global: a mudança climática, que afeta tanto os países desenvolvidos (que são desenvolvidos graças ao uso destes combustíveis fósseis) como os menos desenvolvidos, que não se beneficiaram deste progresso, mas sofrem mais por ter menos recursos para enfrentar o aquecimento global. A relação entre os combustíveis fósseis − que, ao ser queimados, geram gases do efeito estufa − e a mudança climática é clara para a imensa maioria dos cientistas e Governos, que ao assinar o Acordo de Paris em 2015 admitiram essa conexão. E se comprometeram a reduzir suas emissões para que o aumento médio da temperatura no final do século não supere os dois graus em relação aos níveis pré-industriais. Embora a revolução fóssil tenha 200 anos, o ponto de inflexão ocorreu nos anos cinquenta do século passado, depois da II Guerra Mundial, quan-

do disparou o uso do petróleo para o transporte. Até então, o mundo era movido principalmente a carvão. Mas a incorporação do petróleo não significou a supressão de outras fontes. Esses dois combustíveis fósseis se somaram − como ocorreu nos anos setenta com o gás natural. “O petróleo e o gás não puseram fim à era do carvão”, assinala o trabalho A Grande Desconexão, publicado na Anthropocene Magazine. “A história do uso da energia se parece com nossos armários: não estamos acostumados a abandonar nossos pertences, vamos acrescentando outros”, explica o artigo. O aumento do consumo de combustíveis fósseis significou o aumento das emissões de gases do efeito estufa. Mas algo está ocorrendo neste momento. O carvão reduziu sua participação no mix energético mundial e o uso do petróleo se estagnou. Paralelamente, a implantação de novas energias renováveis (solar e eólica) está disparando, graças principalmente aos avanços tecnológicos que baratearam seus custos. Como resultado dessa estagnação do uso do carvão e do petróleo (e do aumento da eficiência), as emissões de dióxido de carbono também se estancaram. “Nos últimos três anos elas se mantiveram estáveis, apesar de termos tido um crescimento econômico, que ficou entre 2% e 3% do PIB mundial”, ressalta Pep Canadell, um dos autores do trabalho publicado na Anthropocene Magazine. Canadell, diretor da organização Global Carbon Project, reconhece que antes já haviam existido períodos de estagnação das emissões. “No entanto, cada vez que víamos uma redução, era por causa de uma crise.” Agora, o pesquisador fala desta inédita “grande desconexão” entre emissões e crescimento econômico. Mas não nos enganemos. Se isso for uma transição (ou revolução), estamos apenas no início. “São necessárias décadas para fazer a mudança”, adverte Canadell. Porque a humanidade nunca queimou tantos combustíveis fósseis como agora. Nem emitiu tantos gases do efeito estufa. E as energias renováveis representam apenas 18% de toda a energia consumida pelo homem. Grande parte dessa cota corresponde à energia produzida pelas usinas hidrelétricas e pela biomassa.

No entanto, inúmeros estudos apontam para um horizonte 100% renovável. “Durante duas décadas não sabíamos quais seriam os vencedores da descarbonização da economia. Falava-se do hidrogênio, dos biocombustíveis, da energia solar…”, afirma Canadell. Mas a redução de custos das energias renováveis demonstrou que “é possível produzir eletricidade barata”, acrescenta. A incógnita é quando ocorrerá o grande salto, algo que dependerá do desenvolvimento de baterias que permitam ter eletricidade quando o vento não sopre, o sol não brilhe ou as represas não tenham água suficiente. “O fim das energias fósseis é questão de tempo”, assinala Pedro Linares, cofundador do grupo Economics for Energy. “O avanço da energia fotovoltaica e do armazenamento mudarão o paradigma.” Há pesquisadores mais otimistas, como a equipe de Mark Z. Jacobson, da Universidade de Stanford, que estima que 139 países, entre eles a Espanha, poderiam depender apenas de energias renováveis em 2050. E há quem seja menos otimista, como a empresa de consultoria DNV GL, que prevê que em 2050 apenas metade da energia consumida no mundo será renovável (mas 85% da eletricidade viria de fontes limpas). “As transições no setor energético são lentas, até agora demoraram 30 ou 40 anos para ocorrer”, explica Linares. “Isto não vai ser uma revolução copernicana que mude em 10 anos o perfil do setor energético”, acrescenta Soria. O que nenhum dos especialistas consultados duvida é que estejamos em uma transição. Mas será que estamos avançando em um ritmo suficientemente rápido para poder cumprir o compromisso de Paris? “Temos muito menos tempo do que pensávamos”, adverte Teresa Ribera, diretora do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais. Os compromissos estabelecidos para 2030 pelos signatários do acordo não são suficientes para alcançar o objetivo maior. É necessário que a redução de emissões seja 25% maior do que o que foi acertado. O melhor exemplo dessa desconexão entre crescimento e emissões é a União Europeia. Soria oferece alguns

dados: entre 1990 e 2010, o PIB dos 28 países que hoje formam a UE aumentou 47%. “A demanda de energia primária só cresceu 4,2%” e, o que é mais significativo, “as emissões de gases de efeito estufa caíram 15% nesse período”. No entanto, a UE está dando sinais de estagnação na redução de suas emissões. Muitos especialistas sustentam que a Europa e o restante do mundo precisam dar o grande passo: descarbonizar o transporte, ou seja, abandonar o petróleo. “Em 100 anos não ocorreu nada radicalmente novo no transporte. Continua sendo utilizado o mesmo motor de combustão com variações”, aponta Soria. Mas o surgimento do carro elétrico está a ponto de transformar a mobilidade. É o que acreditam muitos organismos internacionais. “A indústria automobilística está prestes a chegar a um ponto de inflexão em termos de custos dos veículos elétricos similar ao dos veículos Ford Modelo T há um século”, assinala um relatório de vários assessores do Fundo Monetário Internacional. “Os próximos 15 anos poderiam ser testemunha de uma queda substancial nos veículos com motor”, assinala o estudo, que prevê que em 2040 o barril de petróleo terá caído até os 15 dólares. Mas esta transição não pode ficar restrita aos países ricos. Porque isso não seria suficiente para frear a mudança climática. “Nos anos noventa, dois terços das emissões vinham dos países desenvolvidos”, explica Canadell. “Agora, esses dois terços vêm dos países em desenvolvimento.” Canadell cita como exemplo a África e a telefonia para explicar a possível transição: “A África pulou as redes fixas de telefonia, passou diretamente para as móveis”. O mesmo poderia ocorrer com a energia: a África poderia se desenvolver sem ter de passar, como o Ocidente, pela era da combustão. Mas para isso “é necessária a ajuda” dos países mais desenvolvidos. É aí que Canadell acredita que o presidente dos EUA, Donald Trump, causou maior dano ao anunciar sua retirada do Acordo de Paris. “Os Estados Unidos são o país que mais contribui com ajuda internacional e tem uma liderança global muito importante”, assinala. Apesar de Trump, o diretor da Global Carbon Project não tem dúvidas de que o mundo já está à beira de “uma transição” para a “eletrificação verde da economia”. *Fonte: Manuel Planelles - El País 2017.09.23


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Coral APUSM

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Canto Coral no Treze de Maio

Coral da APUSM realiza o seu já tradicional concerto anual, na próxima quarta-feira, dia 27 de setembro, às 20h, no Theatro Treze de Maio. O grupo, que tem a regência do professor Nei Beck, preparou para este ano um espetáculo especial e diferenciado em homenagem ao cinqüentenário da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM), fundada em 14 de novembro de 1967. A apresentação contará também com a participação do Coral Ilumina, regido pela batuta da professora Juliana Pires e composto somente por crianças entre 10 e 13 anos, todos alunos da Escola Duque de Caxias. Ingressos são gratuitos e devem ser retirados com antecedência na bilheteria do Theatro Treze de Maio. O Coral APUSM – O Grupo de Canto Coral da APUSM iniciou suas atividades, em agosto de 2006, como resultado de uma parceria entre a Associação Coro de Câmara Santa Maria e a Associação dos Professores Universitários de Santa Maria, visando difundir o

Repertório 1. CÂNONE A 4 MOZART - Wolfgang Amadeus Mozart - Letra: Ademar Nóbrega

canto coral e divulgar o nome da Associação. O seu atual presidente é Fernando Lüdtke, o regente é Nei Beck e atualmente o grupo conta com 40 mais de integrantes de todos os naipes musicais.

*Outras informações podem ser obtidas através do presidente do grupo, Fernando Ludtke, pelo telefone (55) 98474.0023, ou com o regente do Coral da APUSM, Nei Beck, através do telefone (55) 99921.7398.

2. THE LORD BLESS YOU AND KEEP YOU - John Ritter 3. BOGORODITSE DEVO RADUYSIA - Serghei Rachmaninov - Arranjo Coral: Roger Emerson 4. HALLELUJAH - Leonard Cohen 5. UN VESTIDO Y UN AMOR - Fito Páez - Arranjo Coral: Marcelo Sanjurjo 6. BELO, BELO - Letra: Manuel Bandeira - Arranjo Coral: Brenno Blauth 7. HISTÓRIA ESTRANHA - Oswaldo Montenegro 8. HAIL HOLY QUEEN - Arranjo Tradicional: M. Shaimann - Arranjo Coral: R. Piñol / J. Karl 9. VOIS SUR TON CHEMIN (Convidado Coral ILLUMINA) - Bruno Coulais 10. VA PENSIERO (ILLUMINA & APUSM) - Giuseppe Verdi - Coro di Schiavi Ebrei - Da Ópera Nabucco III Ato 11. BAIÃO DE 4 TOQUES - Zé Miguel Wisnik / Luiz Tatit - Arranjo Coral: Augusto Ordini 12. CIRCLE OF LIFE - Elton John / Tin Rice - Adaptação Coral: José Paulo Rorato 13. AMAVOLOVOLO - Tradicional Zulu - Arranjo Coral: Rudolf de Beer 14. MUIÉ RENDÊRA - Folclore Nordestino - Arranjo Coral: Carlos Alberto Pinto Fonseca 15. PIQUETE DO CAVEIRA - Kledir Ramil / Fogaça - Nestor Wennholz


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Literatura

Professor Aguinaldo Severino

Descendo a Rua da Bahia

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ma de minhas maiores alegrias como caçador de livros em sebos aconteceu em meados dos anos 1980, quando encontrei um exemplar de “Chão-de-Ferro”, do Pedro Nava, volume raríssimo naquela época. Aprendi um bocado com seus livros de memórias (“Baú de Ossos”, “Balão Cativo”, “Chão-de-Ferro”, “Beira-Mar”, “Galo-das-Trevas”, “O Círio Perfeito” e o incompleto e póstumo “Cera das almas”) e também nos muitos livros que foram escritos sobre ele. Esse “Descendo a rua da Bahia” reúne a correspondência entre Nava e Carlos Drummond de Andrade, cujas poesias sempre li pouco, ai de mim. São 63 documentos, manuscritos e datilografados, a maioria cartas, mas também cartões postais, recortes de jornal, telegramas. A edição é uma beleza. Uma miríade de ilustrações enfeita o livro, reunindo fotografias, reproduções de manuscritos, crônicas publicadas em jornais e revistas, poemas elegíacos, capas de livros, cópias de bilhetes. O leitor até esquece que há textos no livro, que também são belíssimas as cartas e os mimos que trocam entre si, que são os textos que contam algo melhor a genuína amizade que durou mais de sessenta anos, amizade iniciada em um longínquo fevereiro de 1922, em um bar em Belo Horizonte frequentado por jovens intelectuais e maio de 1984, quando Nava decide se matar. Eram dois sujeitos quase da mesma idade esses mineiros que tornaram-se cariocas, Carlos Drummond era uns poucos meses mais velho que o Nava. Além de duas breves apresentações assinadas pelas organizadoras do livros, as especialistas Matildes

Demetrio dos Santos e Eliane Vasconcellos, o livro inclui um posfácio generoso de Humberto Werneck e, num apêndice, poemas e crônicas escritas por Drummond após a morte de Nava, onde ele canta a saudade do amigo ausente e exalta sua obra. Que belo livro. Lendo algo sobre o Nava e a amizade, lembrei-me, claro, da Misa, para quem dei de presente aquele raro volume do “Chão-de-Ferro” encontrado num sebo. Logo depois ela se separou do Péricles e se afastou dos amigos dele, como eu, que perdi a amiga e as conversas sobre Proust, Hilda Hilst e, quase sempre, o Nava, mas essa é outra história. “Descendo a rua da Bahia: A correspondência entre Pedro Nava e Carlos Drummond de Andrade”, Eliane Vasconcellos e Matildes Demetrio dos Santos (organização e notas), São Paulo: Bazar do Tempo, 1a. edição (2017),., 240 págs

Novo horário de expediente Com objetivo de proporcionar um maior conforto ao associado, mudou o horário da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria. A partir do dia 19 de junho, segunda-feira, o expediente administrativo da APUSM será das 8 horas até às 18 horas, sem fechar ao meio dia.

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Fotografia

As melhores fotos de aves de 2017

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s aves costumam ser extremamente misteriosas e são consideradas um dos animais mais difíceis de fotografar. Ciente dessa dificuldade e da beleza das aves, o instituto British Trust for Ornithology (BTO) criou uma competição para selecionar os melhores fotógrafos de pássaros do mundo.

A competição “The Bird Photographer of the Year” (“O Fotógrafo de Pássaros do Ano”, em tradução livre) foi iniciada em 2015 e foi um sucesso logo de cara. Muitos fotógrafos se inscrevem todos os anos para participar da disputa. Uma premiação de cerca de US$ 6.500 é oferecida para responsável pela

melhor foto. Menores quantias de dinheiro e equipamentos são distribuídos aos demais competidores. O vencedor desse ano foi o mexicano Alejandro Prieto Rojas, que capturou a imagem de um flamingo alimentando seus filhotes. Todos os anos, eles também são selecionam fotos da competição

“Catch Of The Day” por Vince Burton, do Reino Unido”

“Barn Owl Hovering” por Roy Rimmer, do Reino Unido

para ilustrar um livro que é vendido pelos organizadores. A versão de 2017 já está disponível, e todo o lucro obtido na venda do livro é revertido para os projetos de conservação das aves realizados pela BTO. Fonte: Awebic – 2017.09.05 Veja abaixo algumas das melhores fotos desse ano:

“Blue Tit On Berries”, por Markus Varesvuo, da Finlândia

“Swimming Eider” por Pål Hermansen

“Seagulls And Fox” por Gabor Kapus

“The Battle” por Jose Garcia, dos EUA


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Fotografia

Colégio Centenário, 1924 Luiz Gonzaga Binato de Almeida Arquiteto e professor universitário aposentado luizbinato@gmail.com

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no: 1924. Numa entrada do Colégio Centenário, posam para o fotógrafo Lucilla Martins de Oliveira e seus discípulos. Sem saberem que aquele instante nesta página hoje surgiria. Recuo no tempo. Chuvosa manhã de segunda-feira, 27 de março de 1922. Metodistas dos Estados Unidos aqui fundam o Colégio Centenário. Presentes o pastor George Parker, as missionárias norte-americanas Misses Eunice F. Andrews e Louise Best (diretora e vice-diretora da escola, respectivamente) e as mestras brasileiras Bertha Kókot e Lucilla de Oliveira (a da foto). Também presentes dois alunos e cinco alunas, das quais, três internas. O singelo ato inaugural e as primeiras aulas deram-se num pavilhão de madeira, provisório. Foi erguido ao lado de um preexistente chalé de alvenaria, o qual fechava a perspectiva da Rua do Acampamento (a partir dele, estreitava a via). Essa casa sediou por anos o jardim de infância do Colégio (correspondente à atual pré-escola), sítio de trabalho da “jardineira” Lucilla de Oliveira. Serviu de cenário a essa imagem, o primeiro prédio permanente do Colégio. Uma construção de tijolos à vista, projetada pelo engenheiro norte-americano Willey T. Clay. A pedra fundamental fora lançada no Centenário da Independência, 7 de setembro de 1922, cinco meses após a abertura da escola. Por mais de oito décadas o imóvel marcou a paisagem urbana e o sentir dos centenaristas. Em 16 de maio de 2007 labaredas destroçam esse ícone. Sobrevivem as paredes externas. Um decênio de agonia sem socorro.

Fotografia: Santa Maria, 1924, autoria n.i., P&B, 11,5 x 17 cm, sobre cartão 19,6 x 24,6 cm, anotação “1924” a tinta no verso, acervo Eloá Bender, Diná Martins e Nice Siqueira.

Dentre os retratados obtive a identificação de duas irmãs Schirmer Cassel. Ao lado da professora, no plano de trás, Eunice; no da frente, Sueli. Trajavam luto pela mãe, Fredolina Schirmer Cassel, prematuramente falecida em 16 de março de 1924, ano da foto. Eunice aqui nasceu em 31/5/1913. Casou em 6/9/1935 com Osvaldo Francisco de Souza, sucessor de Carlos Lang na direção da célebre Casa Lang, da Dr. Bozano, 1.228. A fotografada expirou em 12/8/1996. Ficaram com essa foto suas filhas Eloá, Diná e Nice. Sueli Schirmer Cassel (na frente de Eunice) cá nascera em 30/10/1914. Casou com Bruno Zwetsch, sócio no curtume de E. Zwetsch & Irmãos, que se situava na Avenida Osvaldo Cruz, 368.

Ela finou em 19/5/2003, deixando os filhos Walter e Madalena Cassel Zwetsch, depois Altmann. Quanto à educadora Lucilla de Oliveira, nasceu em 22/1/1904. Formou-se no tradicional Colégio União, em seu berço, Uruguaiana. No ambiente metodista daqui, conheceu Luiz Alves Rolim Sobrinho. Com ele contraiu núpcias em 14/2/1928. Deu à luz quatro varões: em 1929, Nelson, finado aos doze meses; em 1931, Eduardo, futuro professor, médico cardiologista, escritor e político; em 1935, os gêmeos Flávio Lúcio e Luiz Fernando, respectivamente engenheiro civil e bacharel em direito. Este já faleceu. Luiz Alves Rolim Sobrinho, diplomado pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, exerceu a advocacia desde a formatura

(1940) até a morte (16/8/1980). Foi docente, inspetor federal e inspetor seccional do MEC, militante do histórico PTB (1948 -64), fundador do PMDB (1965) e prefeito municipal de Santa Maria (31/1/1969 – 31/1/1973). Com a perda do primogênito e o início da gestação de Eduardo, Lucilla decide deixar a docência. Sai do Centenário em 1931. Uma vez crescidos seus meninos, retorna ao magistério na antiga Escola Normal Olavo Bilac, onde foi destacada professora de inglês. Ela expirou aos 19 dias de maio de 1987 no seu lar, sito na Rua do Acampamento n.º 721, defronte à Capela de cujo Colégio fora pioneira. No lugar da sua morada existe agora um edifício residencial. Nome: Lucilla Rolim. Justo tributo à tão distinta senhora.

Atenção Associado: Prazo para exclusão de plano de saúde é até dia 20 do mês Associados APUSM tem até o dia 20 de cada mês para solicitarem a exclusão de Plano de Saúde sem cobranças no mês seguinte. Mais informações pelo telefones (55) 3221 4856 ou pelo e-mail apusm@apusm.com.br


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Esporte

Competindo pelo rating Internacional

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continua a programação de torneios de xadrez na Associação dos Professores Universitários de Santa Maria. A parceria Santa Maria Xadrez Clube (SMXC) – APUSM confirmou para os próximos dias 3, 4 e 5 de novembro a realização de um torneio de xadrez clássico válido para movimentação de rating da Federação Internacional de Xadrez (FIDE) e Confederação Brasileira de Xadrez (CBX). A competição que homenageia o cinquentenário da APUSM, é valida pelo Circuito gaúcho e brasileiro da modalidade, distribui R$ 3.100 em prêmios, mais troféus e medalhas, e também conta pontos para selecionar os três classificados para a grande final do Campeonato Gaúcho de Xadrez 2017. Para garantir a vaga na final do Gauchão deste ano, os enxadristas

deverão também contar pontos em torneio clássico que será realizado em novembro no Metrópole Xadrez Clube, em Porto Alegre. Vide site da FGX. Os interessados em participar devem estar em dia com a anuidade da CBX e serão limitados

aos primeiros sessenta inscritos através do e-mail apusm50classico@outlook.com, até às 20h do dia 2 de novembro, já com o respectivo comprovante de pagamento de R$ 60,00 da taxa de inscrição feito em depósito bancário.

Inscrições no Feminino, Sub18, Mestres Nacionais de Xadrez e maiores de 60 anos, custam somente R$ 40,00. Caso o número de participantes não ultrapasse o limite até o dia 2 de novembro, será permitida a inscrições de enxadristas no dia do torneio até o número máximo de 60 participantes, porém com custo mais alto da taxa de inscrição: R$80,00 no Absoluto. O presidente da Federação Gaúcha de Xadrez, Cesar Viegas, será o árbitro geral do torneio, a direção de prova estará sob a responsabilidade do enxadrista santa-mariense, Ricardo Ritzel, e a competição, que conta com apoio da FGX, CBX e FIDE, tem patrocínio do Santo Garden Grill, Eny Calçados, Hotel Morotin e Proteg. A realização é do SMXC, APUSM e Federação Gaúcha de Xadrez (FGX).

IRT APUSM 50 CLÁSSICO SUB 2050 (R$ 3.100,00 em prêmios) DATA: 03, 04 E 05 novembro de 2017. LOCAL: Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM), Av. Nossa Senhora das Dores, 791, Santa Maria, RS. OBJETIVOS: – Integrar as comemorações dos 50 anos da APUSM; – Conta pontos para selecionar os três classificados à final do Campeonato Gaúcho de Xadrez 2017. – Movimentar os ratings FIDE e CBX – Participar do Circuito Brasileiro de Xadrez e Circuito Gaúcho de Xadrez – Permitir uma confraternização entre os enxadristas;

PARTICIPAÇÃO: Somente 60 jogadores que estejam cadastrados na CBX e com a anuidade 2017 quitada. CRITÉRIOS DE DESEMPATE: Resultado individual (Confronto direto); Buchholz com corte do pior resultado; Buchholz sem corte; Maior número de vitórias; Mais partidas com peças pretas; Sorteio, caso ainda persista o empate. PREMIAÇÃO: R$ 3100,00 + troféu e medalhas Absoluto: 1º lugar- 600,00; 2º lugar- 500,00; 3º lugar- 400,00; 4º lugar- 300,00; 5º lugar- 200,00; 6º lugar- 150,00; 7º, 8º, 9º e 10º – 100,00.

SISTEMA DE DISPUTA: Suíço, em 7 (sete) rodadas.

1º lugar sub 1800 – 100,00; 2º lugar sub 1800 – 50,00;

RITMO DE JOGO: 60 min + 30 seg ou 1 h e 30 minutos K.O. (relógios analógicos).

1º lugar feminino – 100,00; 2º lugar feminino – 50,00;

OBSERVAÇÃO: TRAZER PEÇAS E RELÓGIOS. BYE AUSENTE: É possível na 1ª e 2ª rodadas, desde que comunicado quando da inscrição. Será dado 0,5 ponto ao jogador.

1º lugar sub 18 – 100,00; 2º lugar sub 18 – 50,00; 1º lugar sênior (>50) – 100,00; 2º lugar sênior (>50) – 50,00; 1º lugar veterano (>65) – 100,00 Premiação não cumulativa

INSCRIÇÕES: Pelo e-mail apusm50classico@outlook.com até às 20h do dia anterior (02/11/2017).

* O jogador que faltar uma rodada sem avisar a arbitragem, será excluído da próxima rodada. DIRETOR DE TORNEIO: Ricardo Agne Ritzel ARBITRAGEM: AI César Viegas (atual presidente da FGX) e equipe

HOSPEDAGEM: Hotel Morotin Centro (convênio com a APUSM), 55- 3220-1600/3220-5200. E-mail: morotin@morotin. com.br. * Para usufruir dos descontos do convênio APUSM, basta se identificar como participante do torneio durante a reserva de quarto ou registro de hospedagem * Tarifas diárias com café da manhã incluso.


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Esporte

APUSM em 3º na Copa AFUVESMA Fotos divulgação APUSM

Equipe Montese/APUSM-50 anos na Copa AFUVESMA 2017. Na decisão do 3º lugar goleou em 5 a 1 o Paisandu

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ma honrosa terceira colocação em um dos torneios de futebol de veteranos mais disputados do Rio Grande do Sul e, ainda, o troféu de goleiro menos vazado da competição. Este foi o resultado da equipe Montese/APUSM-50 anos na Copa AFUVESMA 2017, que foi disputada entre março e setembro deste ano por mais de 75 equipes de futebol amador de Santa Maria e região, divididas entre seis categorias de idade, e com um

público médio por rodada de seis mil pessoas, entre torcedores, familiares e simpatizantes. A classificação final no certame veio depois de uma vitória arrebatadora contra o Paisandu, quando os veteranos atletas que representam a Associação se superaram e aplicaram um sonoro 5 a 1 no forte time adversário, considerados por muitos, um dos mais tradicionais do certame e sempre favorito. “E foi um terceiro lugar com

gosto de quero mais, já que na semifinal do torneio a Montese/ APUSM-50 anos venceu a primeira partida contra a equipe do Xavante Futebol Clube por 1X0 e perdeu a segunda por 2X1, proporcionando ao time adversário a classificação para a grande final somente pela melhor campanha”, ressaltou o professor Ivan Vey, que atuou na competição defendendo as cores da equipe. O patrono da Montese/ APUSM – 50 anos, Adão Mon-

O patrono da Montese/APUSM – 50 anos, Adão Montese, recebeu as taças de terceiro lugar e melhor goleiro

tese, recebeu as taças de terceiro lugar e melhor goleiro, no último dia 16 de setembro em solenidade de premiação realizada pela organização do futebol de veteranos da cidade. Na mesma cerimônia, porém na categoria 65 anos, a equipe da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria também foi premiada com o Troféu Disciplina 2017, demonstrando o “farplay” dos atletas, que levam a risca o lema “Saúde pela Prática”.

Definida participação da APUSM na 30ª Copa da Amizade E segue a programação do Departamento de Futebol da Associação. Uma reunião realizada no início de setembro, na sede da Avenida Dores, definiu a participação de três equipes da APUSM em três distintas categorias da 30ª Copa da Amizade, competição promovida pela Associação de Futebol de Veteranos de Santa Maria (AFUVESMA). No encontro, que teve a participação do coordenador de Futebol da APUSM, professor Clauton Machado, do professor Cleber Biazus, Adair Krugger e Renan Corrêa, também definiu os preparativos e toda a infraestrutura necessária para que os times representantes da Associação disputem, e bem, este tradicional torneio de futebol de cam-

Copa Amizade

Ao todo, são 69 equipes que disputam os títulos em sete categorias (35, 40, 45, 50, 55, 60 e 65 anos). A expectativa de término da competição, organizada pela Associação de Futebol de Veteranos de Santa Maria (Afuvesma), é para o dia 16 de dezembro, dependendo das condições climáticas.

po amador santa-mariense. As equipes que levam o nome da Associação são: APUSM/ Imembuí, inscrita na Categoria 60 anos, sob responsabilidade de Renan Corrêa; APUSM 65 anos, com a direção de Clauton Machado; e a APUSM/Montese,

Adair Krugger, Cleber Biazus, Clauton Machado e Renan Corrêa definiram a participação e preparativos de três equipes da APUSM na 30ª Copa da Amizade, que iniciou dia 9 de setembro

para atletas até 55 anos, comandada pelo professor Ivan Vey. 30ª Copa da Amizade conta com a participação de mais de 50

equipes da região, divididas em 6 categorias de idade: 35 anos, 40 anos, 50 anos, 55 anos, 60 anos e 65 anos.


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Saúde

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Sommos: os cuidados de seu Siso

s terceiros molares, dente do juízo ou ainda sisos como são popularmente chamados, são os últimos dentes a erupcionar e normalmente precisam de cuidados especiais para não gerar incômodos posteriores. É bem comum que os terceiros molares não encontrem o espaço necessário para sua erupção podendo impactar dentes vizinhos, trazendo problemas estruturais, cárie no dente do siso e às vezes nos dentes vizinhos, formação de cistos e tumores ou ainda problemas de saúde em geral. O ideal é que o procedimento de extração, quando recomendado, ocorra entre os 15 e 20 anos, pois nesta faixa etária, ainda podemos encontrar o dente não totalmente formado. Isso facilita

a extração e o pós-operatório se comparado com procedimentos feitos em pessoas com mais de 30 anos. Não existe contra indicação

com relação à extração dos Sisos, no entanto, pacientes que estejam com a saúde comprometida, inflamações ou infecções no local, por exemplo, devem considerar adiar o procedimento. Tudo dependerá do quadro do paciente e da opinião do especialista. O cirurgião Bucomaxilofacial é o profissional mais habilitado para realizar este tipo de procedimento, tornando a cirurgia mais ágil e de forma segura e os riscos

de complicações normalmente são minimizados em virtude deste profissional conhecer bem esta área. Autores: Dra. Caroline Bortolas de Carvalho Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial Especialista em Implantodontia CRO-RS 13.728 Dr. Eduardo Bortolas de Carvalho Especialista em Prótese Dentária Mestre em Implantodontia CRO-RS 14.809

Médico Elemar Resch escreve sobre Osteoartrose A Osteoartrose é uma doença de caráter inflamatório e degenerativo que provoca a destruição da cartilagem articular e leva a deformidade da articulação É uma das principais causas de restrição e redução da qualidade de vida da população acima dos 50 anos. Estima-se que mais de 75% das pessoas acima de 65 anos apresentem osteoartrose em uma ou mais articulações É caracterizada pela degradação da cartilagem articular e o quadro clínico é composto por dor, rigidez, efusão (edema ou inchaço) e deformidades articulares. A primeira e principal manifestação é a dor após esforços, que vai aumentando com a progressão do desgaste. É importante ressaltar que a osteoartrose é uma doença progressiva, ou seja, o dano da cartilagem articular aumenta no decorrer do tempo. Além disso, a doença costuma aparecer por “crises”, ou seja, o indivíduo intercala período de dor com períodos assintomáticos. Fatores biológicos, genéticos, bioquímicos, nutricionais, mecânicos e traumáticos contribuem para o surgimento da osteoartrose. Pode ser considerada ainda primária ou secundária. A primária é quando não se encontra uma causa específica para a patologia e a secundária, ocorre quando se tem uma causa definida, como por exemplo, uma fratura que envolveu a articulação O diagnóstico da osteoartrose é

realizado através de uma avaliação do paciente, que envolve a entrevista e a história relatada durante a consulta, o exame físico e os exames de imagens solicitados. Dentre os exames, destaca-se a radiografia, que na maioria das vezes é suficiente para o diagnóstico e tratamento. Ressaltando, que apesar de frequentemente solicitada, a ressonância magnética, na maioria das vezes não traz informações adicionais. Atualmente, não há consenso a respeito do tratamento ideal da osteoartrose. Vários métodos de tratamento têm sido usados visando à melhoria da dor e do padrão funcional dos pacientes. Dentre os métodos farmacológicos os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são considerados por muitos autores os medicamentos de primeira escolha para o tratamento pois tem se mostrado eficaz no alí-

vio da dor e na melhora da função. Entretanto, os anti-inflamatórios são medicações sintomáticas que não estão associadas com a modificação da história natural da doença e o seu uso crônico pode gerar potenciais efeitos adversos ao sistema gastrointestinal e cardiovascular, principalmente em pacientes idosos. Outras medicações utilizadas para o alívio da dor são os analgésicos (paracetamol, dipirona, opióides) e as infiltrações com corticóides. Diversas medicações têm sido testadas na tentativa de modificação no ritmo da doença, mas nada ainda está totalmente comprovado (colágenos, glicosamina, condroitina, fitoterápicos, infiltrações com ácido hialurônico, etc), e pesquisas permanecem em curso com esse objetivo Dentre as medidas não farmacológicas, destaca-se a fisioterapia e o tratamento cirúrgico.

A fisioterapia tem como objetivo agir sobre as alterações mecânicas que desencadeiam a artrose, como fraqueza e encurtamentos musculares, além de, com a utilização de agentes físicos, aliviar os sintomas de dor do paciente. O tratamento cirúrgico, representado principalmente pelas “artroplastias” ou “próteses”, é um recurso bastante útil quando os sintomas estão severos e persistentes apesar de todos os esforços com o tratamento conservador. Além disso, outras medidas não farmacológicas muito importantes (e talvez as mais importantes), são as modificações dos hábitos que causam sobrecarga na articulação em questão e a perda de peso. Dr. Elemar da Silva Resch Graduado em Medicina / UFSM 2006 -2011 Graduado em Fisioterapia / UFSM 2001 2005 Residência médica em ortopedia e traumatologia / Hospital Cristo Redentor - POA/RS Especialização em cirurgia do joelho / Grupo P & K de cirurgia do joelho - POA / RS Preceptor em cirurgia do joelho na residência em ortopedia e traumatologia do Hospital Universitário ULBRA / CANOAS


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Saúde

Boelter escreve sobre “A Metafísica Ruben Boelter Prof. aposentado de Farmacologia – Dep. Fisiologia UFSM

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Homeopatia criada há mais de 200 anos pelo médico e químico alemão Samuel Hahnemann, graças aos meios de comunicação, está sendo cada vez mais divulgada e conhecida pelas pessoas leigas, mesmo assim persistem dúvidas sobre sua eficácia e modo de agir e muitos cientistas ainda consideram a homeopatia uma pseudociência . Tendo a homeopatia métodos, técnicas, leis e teorias próprias, é considerada uma especialidade médica, que se difere da fitoterapia, que utiliza somente plantas medicinais e da alopatia, nome usado por Hahnemann para definir a medicina tradicional em oposição à homeopatia. O termo alopatia nunca foi bem aceito pela medicina convencional e quando se refere ao uso de agentes farmacologicamente ativos e que produzem efeitos contrários aos da doença (p. ex. antitérmicos na febre), ele é denominado de farmacoterapia ou terapêutica medicamentosa. A homeopatia por sua vez, utiliza medicamentos que produzem na pessoa saudável os mesmos sintomas da doença (p. ex. o envenenamento por arsênico produz cólicas e diarreias, portanto é usado na disenteria), obedecendo o princípio básico: os “semelhantes se curam pelos semelhantes”. Para completar a lei das semelhanças, que gerou muitas controvérsias, Hahnemann concluiu que era ainda necessário diluir sucessivamente as substâncias retiradas da tintura mãe (vegetal, animal ou mineral), resultando, já a partir da 12º diluição centesimal, produtos sem moléculas, átomos ou partículas da substância original, excedendo portanto o número de Avogrado . Pesquisadores criticam dizendo, que usar diluições infinitesimais era como colocar um comprimido de aspirina no oceano e usar a sua água como remédio mas os homeopatas contestam, explicando que os remédios homeopáticos não são produtos de uma mera diluição e para aumentar o seu poder terapêutico torna-se necessário sacudir ou agitar fortemente as soluções (sucussão). Este movimento vibratório foi denominado de “dinamização”, neologismo criado por Hahnemann,

deve ser realizado pelo braço humano ou um braço mecânico em laboratórios. O resultado desta manipulação seria um medicamento sem vestígios da substância original, mas dotado de uma energia imaterial ou espiritual, transferida para o veículo (água ou álcool) e que atuaria na força vital da pessoa doente, promovendo a cura. Entretanto, esta hipotética energia liberada pela dinamização ainda precisa ser comprovada pela química e pela física. A homeopatia de Hahnemann, sempre teve desde o início da sua concepção uma tendência religiosa e metafísica, que continua com mais evidência em nossos dias, quando um número crescente de pessoas estão optando por estilos de vida alternativa e uma visão mais holística do mundo. Ela tem elementos derivados da alquimia de Paracelso, do idealismo alemão, da Rosa-cruz e de ideias semi-místicas, como a doutrina do vitalismo, já enunciada por Hipócrates e Galeno. A força vital seria uma energia especial (fluidos), uma entidade metafísica bem distinta das propriedades da matéria e que atuaria em três planos vibratórios: mental-espiritual, emocional e físico e como as doenças resultam dos distúrbios desta força, os medicamentos homeopáticos teriam a função de restaurar a força vital e proporcionar melhor imunidade contra as doenças . Muitos englobam a homeopatia nas terapêuticas alternativas, como a imposição das mãos, passes, reiki, água fluidificada, florais de Bach e acupuntura, por esta razão os me-

dicamentos homeopáticos foram muito receitados nos centros espíritas e na umbanda, uma vez que suas ações na essência não seriam de natureza material. Isto levou muitas pessoas a pensar que a homeopatia fosse uma religião, entretanto Espiritismo e Homeopatia são doutrinas bem distintas e surgiram em épocas e locais bem diferentes e existem tantos médicos-homeopatas espiritas como médicos-homeopatas ateus. De acordo com Prof. Carlos Rizzini, a homeopatia de Hahnemann atravessou os umbrais da matéria e ingressou no mundo não-físico ou espiritual e foi no espiritismo que a Homeopatia teve maior aceitação, em razão dos medicamentos homeopáticos agirem sobre os fluídos, isto é, na junção corpo-espírito. A maioria dos cientistas e médicos não aceita o lado metafísico da homeopatia e afirmam que a cura se dá por um efeito placebo, auto-sugestão ou através de uma cura natural com liberação de endorfinas. Vou relatar sucintamente algumas teorias e pesquisas mais recentes, que tentam explicar o lado científico da homeopatia. Placebo é um efeito terapêutico psicossomático não específico, cujo nome tem origem do Salmo latino “Placebo Domino in regione vivorum” (quero agradecer ao Senhor na terra dos vivos), que era dito à cabeceira dos moribundos na Idade Média. Pesquisa realizada na Escola Paulista de Medicina juntamente com médicos homeopatas e alopatas, em pacientes com artrite reumatoide, concluíram que o grupo que

recebia medicamentos homeopáticos apresentou uma melhora significativa em relação ao grupo que recebeu placebo (substância inativa) e que este efeito benéfico não sofreu interferência de ordem psicológica ou auto-sugestão. Com relação a lei da Similitude, os homeopatas admitem que não sabem explicar exatamente como seus medicamentos agem, mas rebatem dizendo que a vacinação, usada na medicina ortodoxa se aproxima muito da homeopatia, pois a vacina é feita do mesmo agente que provoca a doença, paciente com diabete insípido e que expelem grande quantidade de urina reagem bem a diuréticos, e os raios X usados para tratar o câncer também o causam. Selecionei alguns medicamentos que podem produzir efeitos semelhantes aos sintomas da doença: O salbutamol é usado no broncoespasmo e produz broncoespasmo em algumas pessoas; a resperidona usada nas psicoses e esquizofrenia pode provocar algumas vezes sintomas da própria doença; a leflunomida é usada nas dores articulares mas pode produzir dor na articulação;a fluoxetina usada na depressão e ansiedade pode causar ansiedade; alguns medicamentos usados na arritmia cardíaca pode produzir alterações do ritmo cardíaco; adesivos de nicotina são usadas no tratamento do tabagismo. Os medicamentos citados não são formulações homeopáticas, mas sugerem que a lei do Similia Similibus Curantur de Hahnemann, não é totalmente ilógica ou absurda. Por outro lado, sabemos que as propriedades farmacológicas de um medicamento dependem do número de moléculas que ele contém e que elas agem competindo com


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Saúde

e a Física Quantíca na Homeopatia” receptores localizados nas células ou sobre sistemas enzimáticos e não havendo uma só molécula terapêutica num vidrinho que contenha medicamento homeopático como ele agiria? Esta é uma questão que intriga os médicos, veterinários e cientistas. Einstein comprovou que massa e energia são faces de uma mesma moeda sendo a massa uma forma de energia condensada. Conforme a física quântica, um centímetro cúbico de espaço vazio pode conter uma quantidade imensa de energia virtual e que um fóton pode agir como partícula ou como onda. Como a onda é algo que se movimenta no espaço propagando energia e informações num meio material ou no vácuo (ondas eletromagnéticas), nas diluições homeopáticas dinamizadas, cada vez que se detecta menos o componente corpuscular (moléculas), a água o álcool ou a lactose usadas como veículos, ficam impregnados dos componentes ondulatórios dos sistemas quânticos, produzindo as ações dos medicamentos homeopáticos. De acordo com o físico Walmir Silva, da Empresa de Pesquisa Agropecuária -SC (EPAGRI), o que faz funcionar o medicamento homeopático são as ligações químicas de funções onda, que é o dispositivo que faz com que exista a ação de algo, mesmo que não esteja ali, algo que vai além do espaço tempo. Segundo outros físicos a energia vital seria, em nós, a energia psíquica de natureza magnética ou bosômica (bóson, a partícula de Deus). O cientista Emilio Del Giudice da Universidade de Milão, observou que campos magnéticos produzidos por uma substância numa solução, gerava alterações específicas na água como se fosse uma “impressão digital” que ela deixava na água. Importantes pesquisas realizadas pelo Prof. José Faigle, do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas demonstraram que colocando-se num campo magnético, um frasco contendo atropina (colírio usado para dilatar a pupila dos olhos) e outro frasco contendo só água, após algum tempo, a água pingada no olho dos animais produz o mesmo efeito dilatador da pupila. Eu creio que ainda são necessárias mais pesquisas para saber como a atividade da atropina pas-

sou para a água, em quais receptores celulares a “impressão digital” deixada por ela vai agir e de que maneira. Entretanto os homeopatas afirmam, se a energia cinética fornecida por um medicamento homeopático for superior ou semelhante a frequência do campo magnético do organismo, que está alterado e causando a doença, as frequências irão entrar em ressonância restabelecendo o equilíbrio, portanto a saúde. Para Prof. Marcus Zulian da Disciplina de Fundamentos da Homeopatia do Curso de Medicina da USP, mesmo que os medicamentos homeopáticos não tenham nenhuma molécula das substâncias originais , elas deixam sua “memória” na água do veículo, levando informações para ao organismo enfermo. Enquanto os pesquisadores tentam explicar a homeopatia através da ciência, parece-me que a Homeopatia metafísica continua prevalecendo juntamente com outras modalidades de terapias alternativas Na medicina tradicional os pacientes são tratados pelos sintomas da doença e na homeopatia o doente é tratado como um todo , numa abordagem mais holística , mesmo assim muitas pessoas ainda afirmam que a homeopatia atua através da fé.

Com fé ou sem fé, devemos lembrar-nos que homeopatia é muito usada em crianças, pacientes em coma, deficientes mentais e também em animais. Conforme dados estatísticos, existem em torno de 200.000 mil médicos homeopatas no mundo e mais de 200 milhões de pessoas se beneficiam da homeopatia anualmente dos medicamentos homeopáticos. Na Alemanha 30% dos médicos de família são homeopatas e na Itália 86% das pessoas utilizam medicamentos homeopáticos.. No Brasil existem mais de 15 000 médicos homeopatas e milhares de farmácias e laboratórios manipulando ou produzindo medicamentos homeopáticos, além de veterinários e agrônomos especializados em homeopatia. Alguns cursos de Medicina e Veterinária já oferecem disciplinas optativa de homeopatia e no curso Farmácia ela faz parte da grade curricular. Na Empresa de Pesquisa Agropecuária (EPAGRI) em Lages, a Homeopatia está sendo usada na cura das doenças das plantas e dos animais domésticos e os medicamentos homeopáticos são produzidos no Laboratório de Homeopatia e Saúde Vegetal da própria instituição. Em Campo Grande-MS, o Prof.

Claudio M. Real, médico- veterinário homeopata é o responsável técnico de uma das maiores indústrias de medicamentos homeopáticos do Brasil. Além de produzir produtos homeopáticos para pequenos animais é pioneiro no uso da “Homeopatia populacial”, para tratar rebanhos, com uma ação curativa e preventiva, estimulando a defesa dos animais. Alguns medicamentos homeopáticos são usados em forma de nosódios ou bioterápicos, que são lisados preparados com o próprio agente da enfermidade (bactérias, fungos, vermes etc.). Anthony Campbell, médico do Hospital Homeopático Real de Londres explica que os médicos homeopatas modernos não consideram a homeopatia só uma alternativa para o tratamento ortodoxo, mas um complemento para ele, e reconhecem a necessidade de cirurgias e de prescrever medicamentos, tais como, antibióticos, vermífugos, vitaminas e hormônios. Para concluir este assunto, vou lembrar o pensamento do médico e farmacólogo Elisaldo Karlini, da Escola Paulista de Medicina, que afirmou: se milhões de pessoas absolutamente convictas que foram curadas e tratadas por médicos homeopatas competentes e honestos, fica difícil dizer que a homeopatia é uma quimera.


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