Jornal APUSM edição abril de 2014

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Fundada em 14 de novembro de 1967

Periódico mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria SANTA MARIA| RS| BRASIL

ANO 46 Nº 14

ABRIL - 2014 Foto UFSM/Reprodução/APUSM

A despedida do reitor do diálogo

Página 6 Pioneiros:

Crônica

O Curso de Artes nas lembranças de Fátima Mesquita

Redigindo um texto com Celina Mayer Página 4

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Estatuto

UFSM

Assembleia Pesquisa santa-mariense é Extraordinária será destaque internacional no dia 13 de maio Página 13

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EDITORIAL

Equipe APUSM = associdados e colaboradores

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oda a associação representa os interesses dos seus associados e tem sua importância vinculada a prestação de serviços a eles, sendo também um local para encontros festivos, esportivos e culturais, com intercâmbio de idéias e opiniões. Porém, para que essa associação seja representativa e cada vez mais atuante e forte é necessário manter um sólido trabalho em equipe, envolvendo seus associados e colaboradores. Equipe significa um grupo de pessoas organizadas de forma a trabalhar em conjunto, com a união de esforços individuais que resultam em um nível de desempenho muito maior, quando transformado em coletivo. A APUSM, como uma verdadeira associação que congrega uma grande equipe, seus associados, com fortes personalidades, com habilidades especializadas e altamente desenvolvidas esperando obter uma sinergia positiva para atingir, com sucesso, as metas propostas. A APUSM buscou através da Objetiva Jr, empresa júnior vinculada ao curso de Administração da UFSM, uma Pesquisa de Satisfação que fornecesse à equipe diretiva subsídio para um melhor direcionamento de suas ações, tendo em vista a melhoria contínua de seus serviços e conhecimento das preferências de seus associados. Na pesquisa foram abordados tópicos como: infraestrutura, projetos, serviços utilizados e a qualidade dos mesmos, eventos e meios de comunicação. Além disso, havia espaço para sugestões de novos serviços, motivações e expectativas quanto a APUSM. A partir dos resultados obtidos, observou-se um bom nível de satisfação dos associados respondentes com relação à maioria dos constructos abordados. Ainda, notou-se uma alta aceitação da maioria dos projetos citados pela APUSM, e também, da criação de uma revista eletrônica. Diante desse resultado positivo e importante para a continuidade do trabalho,

esperamos que cada vez mais o associado venha e participe conosco das atividades, dos trabalhos e de sua divulgação, pois não existe “saber mais” ou “saber menos”, o que existem são “saberes diferentes”, e na nossa equipe os conhecimentos se completam, e o respeito pelas habilidades e limitações de cada um é a chave para o bom relacionamento e construção de uma APUSM forte e atuante na sociedade. Em toda a natureza, existe um animal que é o grande exemplo do tra-

balho em equipe: a formiga. Este pequeno animal apresenta características impressionantes, como a capacidade de conseguir carregar objetos 100 vezes mais pesados do que ela. Uma formiga sozinha pode ser insignificante, mas em grupo elas têm grande potencial. Elas são extremamente organizadas, e apresentam paciência, resistência, ousadia e companheirismo.

Profª. Tania Moura

da Silva Presidente

Fundada em 14/11/1967

Av. Nossa Senhora das Dores, 791 CEP: 97050-531 - Santa Maria/RS Fone/Fax: (55)3223 1975 ou (55) 32214856 - www.apusm.com.br E-mail: apusm@apusm.com.br DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Tania Moura da Silva Vice-Presidente Jesus Renato Galo Brunet 1º Vice-Presidente: Ony Lacerda da Siva 1º Secretário: Quintino Corrêa de Oliveira 2º Secretário: Darcila Dela Canal Castelan 1º Tesoureiro: Renato Ilo Londero 2º Tesoureiro: Luiz Antônio Rossi de Freitas

CONSELHO DE CURADORES Titulares

Ivan Henrique Vey Waldyr Pires da Rosa Etevaldo Vargas Porto Suplentes

Antônio Motta Flores Antônio Roberto Bisogno Saul Eduardo Seiguer Milder

JORNAL DA APUSM Informativo mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria - Fundado em 30/03/1971. Supervisão Geral

Gaspar Miotto Jornalista Responsável

Ricardo Ritzel MTB: 12773 Fone: (55) 3221-4856 Ramal 25 jornal@apusm.com.br

Atenção associado Associados da APUSM, residentes fora do Rio Grande do Sul, que tenham o Plano de Saúde UNIMED devem encaminhar a nossa entidade, todos os anos, um atestado de residência atualizado.

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE SANTA MARIA

A medida é fundamental para a manutenção dos direitos de cada um junto a UNIMED. São aceitas contas de luz, telefone fixo ou Água, e podem ser enviados inclusive para o e-mail:

Revisão

apusm@apusm.com.br Aproveite que o ano está iniciando e faça isto agora! Grato pela compreensão Diretoria da APUSM

Professor Arlindo Mayer Diagramação

Gilseone Rosa de Moraes Tiragem

3.000 exemplares O Jornal da APUSM aceita a colaboração da Comunidade Universitária

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* Caso queira atualizá-lo ou mandar alguma sugestão envie um e-mail para: jornal@apusm.com.br

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Desafio de redigir

Celina Fleig Mayer Jornalista EI dever más importante de mi vida es, para mi, el de simbolizar mi interioridad. (HebbeI)

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uem trabalha com redação está de acordo num ponto: sem leitura não há sobre o que escrever. E a leitura parece não ser um exercício que pode ser ensinado nas escolas, quando nem os pais, em casa, conse¬guem o milagre de filhos ávidos por livros. Não adianta colocar diante deles todo o tipo de impressos, dos mais ilustrados aos menos atraentes. Por outro lado, há crianças que já nascem, aparentemente, movidas pela curiosidade, pelo novo, pela necessidade de saber sempre mais. A leitu¬ra, para elas, é uma atividade que as leva, continuamente, a aprofundar-¬se em vários assuntos, da política à assistência social, da educação ao turismo. Então, no momento que o leitor contumaz for solicitado a redigir qualquer tipo de discurso, naturalmente terá argumentos a colocar, sem dificuldades. Saberá motivar e emocionar num texto festivo; escreverá sobre a dor, de uma forma que qualquer pessoa sinta-se irmanada pela coincidência dos sentimentos expostos, iguais ao que ela tem no seu íntimo e que jamais saberia extravasar. Quem escreve consegue dizer-se, posicionando-se através de ar-gumentos consistentes, nascidos do conhecimento

e da experiência no convívio com ideias aprendidas e incorporadas à própria experiência de vida. No caso de um exame de seleção, redigir nunca será um desafio, antes uma comprovação de competência, um estímulo e uma oportuni-dade de provar, a si mesmo e aos outros, que a inquietação pela busca de ideias consolidou-se em certezas. E daí surge a capacidade de se ter opinião individual, baseada, não na prepotência de sentir-se dono da verdade, mas na liberdade de pensar por si próprio. Temos, então, o testemunho do homem como ser único, uma personalidade ímpar e que, como tal, pensa e expressa-se. Ainda há quem discuta a validade da redação no vestibular, ale-gando que lhe é dado um peso excessivo na soma da média geral. Como poderia alguém habilitarse a uma carreira, seja ela qual for, da área médica à área tecnológica, sem saber dizer-se, isento de opinião, desco-nhecendo o tipo de profissional que teremos amanhã, se hoje ele não sabe expressar-se na sua área de trabalho, e nunca conseguirá publicar uma experiência que enriqueceria colegas de profissão? Se há crianças que nascem ávidas de conhecimentos, lêem tudo o que encontram, como fazer com que outras, passivas sobre os fatos, desinteressadas pelo que acontece além de discutíveis programas da telinha da televisão, também despertem para a inquieta necessidade de fazer parte do mundo? É um desafio que merece estudos, já que até hoje várias te-

orias e iniciativas não resolveram a questão. Talvez queiramos responsabilizar os sobrecarregados professores do primeiro grau. Mas, antes deles, a tarefa poderia ser delegada aos pais, especialmente aque¬les que estão envolvidos com o ensino ou têm acesso à cultura. E, se nem o empenho destes consegue que seus filhos terminem o segundo grau, entendendo de leitura, então é o caso de delegar-se a es-

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Fotos Reprodução/APUSM

ses pré-vestibulandos a busca da complementação da própria cultura, uma vez que podem avaliar o tempo perdido e a necessidade de recuperá-Io. Já se disse que o exercício da escrita é um momento de solidão, mas é nesse tempo que se dá o encontro do ser humano consigo mesmo e com o universo. E quem vive dessa tarefa, escrevendo, sabe o que é a realização plena.


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A despedida do reitor S

1981 - Reitor no período de redemocratização

Posse - Valandro recebeu cargo de Galvão

anta Maria amanheceu mais triste no dia 2 de abril com a notícia do falecimento do professor Armando Vallandro. O ex-reitor da UFSM tinha 94 anos, era natural de Santa Maria e deixa um grande legado para cidade por sua atuação na educação, política e esporte. Vallandro graduou-se como médico veterinário pela UFRGS, em 1945. Em 1963, ingressou na Universidade Federal como Auxiliar de Ensino através de um convite pessoal do professor José Mariano da Rocha Filho, lecionando nos cursos de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Medicina Veterinária, Agronomia e Farmácia. Ao longo de sua carreira de mais de 30 anos na primeira universidade pública do interior brasileiro, Vallandro ocupou vários cargos administrativos, sempre se destacando por comandar gestões seguras, tranquilas e eficientes. Foi o primeiro pró-reitor de Assuntos Estudantis da instituição, assim como diretor do Centro de Ciências Rurais (CCR), entre outros. Ele gostava de dizer que sua trajetória na UFSM foi muito boa. “Entrei como assistente de ensino e cheguei a reitor. Ministrei aulas até enquanto era vice-reitor. Quando cheguei à reitoria não consegui mais, principalmente pelos compromissos do cargo”. Armando Vallandro ocupou o cargo máximo na universidade santa-mariense entre 1981 e 1985, período da redemocratização do País e também de profundas mudanças na administração educacional brasileira. Tanto que é um consenso entre os colegas da época que ele foi o homem certo, no cargo certo, na hora certa. “Ele foi reitor em um período importante, na transição do regime militar para democratização no país e comandou a UFSM nesta fase com muita sensibilidade e serenidade. Era um homem que acreditava no diálogo para o consenso, e colocou esse princípio na prática”, ressaltou Paulo Burmann, atual reitor da instituição.

O ex-reitor da UFSM tinha 94 anos, era natural de Santa Maria e deixa um grande legado para cidade

O professor Olindo Toaldo, que foi seu vice por quatro anos na reitoria, destaca também este aspecto: “Vallandro foi um homem de fácil diálogo, especialmente pela sua ascendência política. Tinha facilidade de comunicação por temperamento”, lembra Toaldo. “O professor Armando era um político à moda antiga, sempre com gestos discretos, quase silenciosos, mas com muita eficiência. Ele tinha muito jogo de cintura”, enfatizou o professor Quintino Oliveira. Depois de ocupar o maior cargo da instituição, com humildade, continuava dedicado e pontual como nos seus tempos de início de carreira. Voltou para a sala de aula, onde cumpriu o tempo até sua aposentadoria. Política – Armando Vallandro teve atuação política marcante na cidade, inicialmente no extinto e tradicional Partido Libertador (PL), depois na Arena (Aliança Renovadora Nacional), onde chegou a ser presidente em Santa Maria. Ele foi eleito suplente de vereador pelo extinto Partido Libertador (PL) para a legislatura

de 1951 a 1955, assumindo depois o mandato, substituindo José Ignácio Xavier. Participou também das eleições de 1955 e 1960, elegendo-se suplente de vereador nas duas legislaturas. Assumiu diversas vezes o mandato até 1963.Mais tarde, Vallandro concorreu a deputado estadual, mas não se elegeu. Esporte – Um lado pouco conhecido do exreitor, pelo menos das gerações mais novas, é o esportivo. Vallandro, naquela época mais conhecido pelo apelido de Picolé, foi um dos principais atletas da equipe de basquete do Corintians Atlético Clube que conquistou, entre outros, o Campeonato Estadual de 1947. Depois de se retirar das quadras, ele participou ativamente da vida do clube como diretor e também conselheiro, sempre com o entusiasmo juvenil que o levou a ser um dia campeão de todo Rio Grande do Sul. O prefeito Cezar Schirmer (PMDB) decretou luto oficial de um dia em memória ao professor. Já na UFSM, o reitor Paulo Burmann estabeleceu três dias de luto.


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‘Sumiço’ das abelhas preocupa cientistas O declínio das colônias de abelhas tem demonstrado como o desequilíbrio ambiental, somado ao manejo inadequado das lavouras, pode comprometer ecossistemas diretamente responsáveis pela produção de alimentos. Principais - e mais eficientes - polinizadores da natureza, as abelhas transportam o grão de pólen entre as flores, permitindo a reprodução de espécies e a geração de frutos. “Mundialmente, 70% dos alimentos cultivados e 80% das plantas dependem das abelhas. Culturas como amêndoas, maçã e melão não vingam sem esses insetos”, explica o pesquisador Lionel Segui Gonçalves. Sem cuidar das abelhas, a dieta humana torna-se menos diversa e nutritiva. Também, fica mais cara. Estudos publicados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estimam que o valor da polinização, feita principalmente pelas abelhas, seja superior a US$ 200 bilhões em todo o mundo. A conta não inclui os serviços ambientais prestados por esses insetos na conservação e manutenção de reservas naturais, além do reflorestamento. O trabalho das abelhas influencia a quantidade e a qualidade dos alimentos produzidos, por promover cruzamentos naturais entre espécies durante a polinização. “A questão não é apenas ecológica. O impacto econômico é grande”, avisa a professora Cláudia Inês da Silva. “Em regiões amplamente dependentes de agricultura familiar - com menos recursos para ampliar a produtividade - a falta de abelhas afeta o valor da cesta básica. As pessoas deixam de comer”, completa. A redução das colônias tem sido identificada por meio de dois fenômenos: a morte dos insetos (por intoxicação, deficiências nutricionais, efeitos climáticos ou doenças) e o “sumiço” de operárias que simplesmente não voltam para a colmeia, enfraquecendo todo o grupo e prejudicando as crias.

Nos EUA, desde 2006, os programas de monitoramento das abelhas utilizadas na polinização de culturas comerciais apontam perda anual entre 30% e 40% das colônias. Na Europa Central, a média tem sido de 25% desde 1985. No Reino Unido, a situação é mais grave, com 54% de redução no número de insetos. No processo natural de renovação das colônias, o índice de mortalidade não passa de 15% a cada inverno. Para resolver o problema, agricultores estão manipulando abelhas e levando colmeias para o campo. Mas, de acordo com estudos científicos, os insetos inseridos no ecossistema, por intervenção humana, são menos eficientes na polinização que os silvestres. Os neonicotinoides e o colapso das colônias - O “sumiço” é atribuído por muitos especialistas ao fenômeno chamado síndrome do desaparecimento das abelhas - ou colony colapse disorder (CCD), em inglês. “O sistema nervoso das abelhas é afetado pelos neonicotinoides - substâncias presentes em grande parte dos defensivos agrícolas utilizados no Brasil e no mundo. O produto confunde os insetos que se perdem de suas colônias”, explica Gonçalves. Para ele, o uso intensivo de inseticidas é o grande vilão da redução das colônias. O complicador para atestar o efeito dos neonicotinoides está no fato de que, ao contrário das mortes por intoxicação por inseticidas, doenças ou mudanças drásticas de temperatura (efeito climático), a substância não deixa rastro. Como as abelhas se extinguem longe de suas colônias, não há como examinar os insetos mortos para avaliação da causa do enfraquecimento ou extermínio da colmeia. “Na Europa, o uso dos neonicotinoides foi proibido por dois anos. A ideia é estudar os reais efeitos da substância nas colônias”, comenta o professor. A questão dos neonicotinoides é a mais polêmica na discussão sobre as abelhas. De fato, não há nenhum estudo conclusivo sobre o efeito da substância na redução das colônias. O único consenso entre apicultores, cientistas e

Fotos Reprodução/APUSM

Mundialmente, 70% dos alimentos cultivados e 80% das plantas dependem das abelhas. Culturas como amêndoas, maçã e melão, entre outras, não vingam sem estes insetos

agricultores é de que a mortalidade dos insetos é resultado de uma série de fatores. O pesquisador da Embrapa, Luis Fernando Wolff, afirma que a desordem é uma situação de desequilíbrio biológico extremo e engloba, entre os elementos de maior importância, o uso de agrotóxicos, a presença de parasitas transmissores de doenças e a má nutrição das colmeias. “A monocultura é outro fator grave. O cultivo de apenas uma espécie de planta limita o tipo de pólen e néctar, reduzindo a variedade proteica e nutricional na alimentação dos insetos”, explica Wolff. A eliminação sistemática das ervas nativas e dos bosques circundantes também prejudica diretamente as abelhas melíferas, como indicam estudos feitos pela Embrapa. A conexão entre os fatores de desequilíbrio potencializa os prejuízos. Segundo Wolff, a aplicação de inseticidas e acaricidas em doses subletais - que não matam instantaneamente as

abelhas - e de herbicidas e fungicidas na lavoura contaminam o néctar e o pólen coletados e consumidos nas colmeias. Em vez de morrer no campo, as operárias levam os contaminantes para a colônia. “Além de matar de forma direta, o manejo errado dessas substâncias reduz a capacidade dos enxames em resistir a parasitas e outras doenças que atacam a espécie.” No Brasil, lembra o professor Gonçalves, a abelha mais utilizada para polinização e produção de mel é a africanizada (inseto resultante do cruzamento de abelhas europeias com africanas). “Esta espécie é mais resistente a ácaros e pragas. Por isso, acredito na maior influência dos defensivos agrícolas no problema.” A professora Cláudia destaca que o produtor brasileiro não foi preparado para lidar com o ecossistema dos polinizadores. “Os produtores desconhecem a importância dos insetos para suas culturas”, afirma.


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Homenagem APUSM: as mulheres

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Associação dos Professores Universitários de Santa Maria realizou um coquetel em homenagem as mulheres

santa-marienses líderes na Educação. Diretoras de Centro, chefes de Departamentos, pró-reitoras e coordenadoras de cursos de

universidades de Santa Maria receberam uma distinção da diretoria da APUSM em um encontro festivo no Salão Cultural da entidade.


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da Educação em Santa Maria São elas: Adriana Moreira da Rocha Maciel Adriane Rubio Roso Aline Cardoso Siqueira Ana Claudia Pavao Siluk Ana Fatima Viero Badaro Ana Laura Felkl Cassiminho Ana Maria Toniolo da Silva Ana Trindade Winck Andrea do Roccio Souto Andrea Schwertner Charao Angela Maria Ferrari Angela Regina Maciel Weinmann Beatriz Maria Pippi Candice Moura Lorenzoni Carla Bender Kotzian Carmen Deleacil Ribeiro Gavioli Carmen Rejane Flores Wizniewsky Caroline Goerck Ceres Karam Brum Clandia Maffini Gomes Claudia Kaehler Sautter Claudia Regina Ziliotto Bomfa Claudia Smaniotto Barin Cristiane Cademartori Danesi Cristina de Moraes Nunes Cristina Kologeski Damaris Kirsch Pinheiro Daniela Bitencourt Rosa Leal Darci Raquel Fonseca Débora Cristina Thomaz Evangelista Debora Ortiz De Leao Denise de Souza Saad Dinara Xavier da Paixao Elaine Verena Resener Eliana da Costa Pereira De Menezes Eliana Rosa Sturza Eliane Maria Foleto Eliane Maria Zanchet Estela Maris Giordani Fabiane Vieira Romano Fernanda Silveira Flores Vogel Flavia Luciane Scherer Glaucimara Pires Oliveira Helenise Sangoi Antunes Heloisa Correa Gravina Ines Prieto Schmidt Sauerwein Ingri Terezinha M. Pozzobon Irani Rupolo Isabel Christine Silva de Gregori Jaqueline Quincozes Da Silva Kegler Jurema Gorski Brites Kayla Araujo Ximenes Aguiar Palma Laura Strelow Storch Lauren Rosa Crossetti Vaucher Leandra Boer Possa Lenira Maria Nunes Sepel Lisandra Manzoni Fontoura Lisiane de Marsillac Terra Lorena Ines Peterini Marquezan Mara Rubia Alves Da Silva Marcia Cristina Correa Marcia Franz Amaral Marcia Keske Soares Margareth Linde Athayde Maria Cecilia Camargo Gunther Maria Denise Schimith Maria do Carmo Cauduro Gastaldini Maria Eulalia Tomasi Albuquerque Maria Izabel Mariano da Rocha Maria Medianeira Padoin Maria Zulmira Mariano da Rocha Marli Matiko Anraku de Campos Martha Bohrer Adaime Melissa Orlandin Premaor Mirian Martins Finger Morgana Pizzolato Neidi Garcia Penna Neiva Maria Cantarelli Reinilda de Fatima Berguenmayer Minuzzi Rosamelia Berleze Rosanara Pacheco Urbanetto Rosane Carneiro Sarturi Roselaine Ruviaro Zanini Sandra Eliza Vielmo Silviamar Camponogara Simone Erotildes Teleginski Ferraz Simone Freitas da Silva Gallina Siomara Ribeiro Muller Solange Binotto Fagan Sonia Terezinha Zanini Cechin Stela Maris de Mello Padoin Tania Denise Resener Teresinha Heck Weiller Themis Maria Kessler Vania Maria Fighera Olivo Vania Medianeira Flores Costa Vanilde Bisognin


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Uma parceria para o Projeto Saúde da Água em Itaara

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Fundação MO’Ã criou em 2012 o Projeto Saúde da Água, voltado para o município de Itaara, e com o objetivo de promover estudos, pesquisas e práticas conservacionistas, visando a melhoria da qualidade ambiental. Tendo como local a sede campestre da SOCEPE em Itaara, realizou-se no dia 26 de março um encontro para que os parceiros do Projeto tomassem conhecimento das ações de recomposição de nascentes e matas ciliares, de monitoramento dos parâmetros qualitativo-quantitativos e de promoção e prática do uso racional de recursos hídricos, tendo como tema transversal a Educação Ambiental e a política de resíduos. Este Projeto tem o patrocínio da PETROBRAS, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, com duração de dois anos. Estiveram presentes os parceiros: Prefeito Municipal, Rony Carnieletto, o Patrono da SOCEPE, Horst Oscar Lippold, a Presidente do Conselho Administrativo da Fundação MO’Ã, Eliane Maria Foleto, a Pró-Reitora de Extensão da UFSM, Teresinha Heck Weiller, a Presidente da APUSM, Tânia Moura da Silva e o Diretor Executivo da Fundação, Rainer Oscar Müller. Compareceram também outras autoridades do Município e representantes da Associação dos Amigos do Parque Pinhal e Associação dos Amigos do Lago da Estação do Pinhal, bem como o colaborador da Fundação MO’Ã, o Biólogo Carlos José Frozi, Professor de Gestão Ambiental e Ética do Centro de Estudos Ambientais

Fotos Divulgação/APUSM

Parceiros do Projeto Saúde da Água

de Canela e Coordenador do Programa de Agenda Ambiental em Escolas de Canela, que interagiu com Professores da UFSM, orientadores e técnicos contratados para o desenvolvimento do Projeto. Criada em 1996, a Fundação MO’Ã nasceu da vontade de um grupo de pessoas preocupadas com as questões ambientais de Santa Maria e região. A sede da Fundação MO’Ã fica na Avenida Nossa Senhora das Dores, nº 791, no 2º piso do prédio da APUSM.

Férias durante afastamentos e licenças são asseguradas Fotos Reprodução/APUSM

Justiça Federal de Uruguaiana reconheceu o direito dos servidores do Instituto Federal Farroupilha às férias e ao adicional de um terço, além de programação das férias

Servidores afastados ou licenciados para a realização de cursos de capacitação profissional, de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no Brasil ou para estudo ou missão oficial no exterior, devem usufruir de férias mesmo nestes períodos. Conforme prevê o Regime Jurídico Único (RJU), esses afastamentos/licenciamentos são considerados como efetivo exercício das atividades do cargo, sendo devidos, também, os reflexos das férias, como o adicional de um terço e a possibilidade de programá-las. Assegurado constitucionalmente, o direito às férias não pode ser retirado do servidor e, no caso de não haver possibilidade de serem

usufruídas, é garantida a indenização. Sob essas considerações, a Justiça Federal de Uruguaiana reconheceu o direito dos servidores do Instituto Federal Farroupilha às férias e ao adicional de um terço, além de determinada a programação das mesmas. As férias não concedidas, acumuladas há mais de dois anos, devem ser indenizadas aos servidores em dinheiro, acrescidas do respectivo adicional. Sobre os valores indenizados, será aplicada correção monetária e juros moratórios. Tal decisão poderá, ainda, ser objeto de recurso direcionado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Fonte: Wagner Advogados Associados

Demais participantes do evento e equipe do Projeto Saúde da Água

Carro próprio para trabalhar: STJ reconhece auxílio-transporte A Corte negou seguimento do recurso especial interposto pelo IFF e confirmou o direito ao benefício dos servidores que utilizam veículo próprio O Instituto Federal Farroupilha (IFF), por meio de ação judicial proposta por seus servidores, foi condenado ao pagamento do auxílio-transporte, independentemente de o deslocamento do servidor para o trabalho ocorrer via transporte público ou veículo próprio. A decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça, que negou seguimento ao recurso interposto pelo IFF. Sendo o benefício uma verba de caráter indenizatório, o repasse dele é baseado nos

gastos com transporte coletivo, devido à generalidade com que é concedido. A necessidade de gastos com o deslocamento, seja por veículo público ou particular, deprecia a remuneração, pouco importando como se dê o deslocamento. Com o intuito de modificar a decisão do TRF4, o IFF interpôs recurso especial ao STJ alegando que o auxílio-transporte seria destinado unicamente para despesas com transporte coletivo. Contudo, foi negado o seguimento ao recurso no processo devido a deficiências na sua fundamentação, sendo mantida a decisão favorável aos servidores. Fonte: Wagner Advogados Associados

Orientação jurídica aos associados O advogado e sócio do escritório Wagner Advogados Associados, Flávio Ramos realiza todas as quintas-feiras pela manhã, das 10h ao meio-dia, orientações jurídicas aos associados da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM). Ramos é especializado nos assuntos relacionados a questões funcionais do servidor público como: carreira, vínculos do professor

ao serviço público, entre outros. O escritório atua nesta área há cerca de 30 anos. Neste ano o escritório também está atendendo aos professores associados que possuem vínculos com instituições particulares. Assuntos relativos ao regime geral da previdência- INSS destes associados podem ser esclarecidos pelos advogados. Para isso, basta que o associado utilize este serviço nas quintas-feiras.


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Estes pioneiros e suas histórias

Crônica de uma aposentada

Por Fátima Mesquita

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ra o ano de 1964. Eu e meu marido lemos uma notícia no Jornal da Cidade: A Faculdade de Belas Artes da UFSM, que já funciona com o Curso de Música criará o Curso de Artes Plásticas. Bummmm!!! Estourou na minha cabeça! Era o Curso que sempre sonhei fazer, mas como naquela época só existia em Porto Alegre,eu não teria condição financeira para fazê-lo. Agora a vida estava muito diferente....Trabalhava como professora do “Curso Primário”, era casada e mãe de 5 filhos entre 12 e 2 anos. Então resolvemos fazer uma reunião de família. Minha mãe foi a primeira a falar: “ Chegou tua hora minha filha,eu te ajudo com as crianças! Meu marido que já estava cursando Direito, completou ; “Eu te dou força pois acho que tens talento!!!” Coisas de marido apaixonado...Era o que eu precisava para entrar nesta luta. Fui à Primeira Reunião do novo curso da UFSM. Compareceram 2 mocinhas,as outras eram senhoras e professores que queriam, ou melhor, desejavam muito fazer este curso. Foi comunicado, nesta reunião, que o Vestibular seria específico com matérias de Desenho, Modelagem, Geometria e Português. Ficamos nos perguntando: como faremos isto? Naquela época, o Diretor da Faculdade de Belas Artes, Geraldo Messiat falou: “Consegui que professores de Porto Alegre venham preparar vocês.” Fizemos este curso preparatório por dois meses depois do nosso horário de trabalho, diariamente. Os Professores pioneiros foram: Paulo Peres e Yeddo Titze, de desenho, Dorothea Vergara, de modelagem e de geometria o Coronel Costa e Silva (filho do “futuro” Presidente da República, General Costa e Silva). Eles vinham em diferentes dias, completando a semana inteira com aulas. Muitas histórias aconteceram que dariam muitas crônicas.... Compramos papel jornal, carvão e argila para modelagem e colocamos mãos à obra. Tínhamos conhecimento apenas da geometria. O Desenho de Modelo Vivo, e a Modelagem, para nós, foi um encantamento, um mundo que não conhecíamos que fomos descobrindo pela paciência e competência dos mestres.. Fomos a primeira turma do Curso de Artes Plásticas do atual Centro de Artes e Letras. Faziam parte deste 1º Vestibular para o curso de Artes Plásticas da UFSM, Adelina Marques Alcantara, Elba Terezinha Binot-

A formatura ocorreu juntamente com a turma da Música,que já tinha 4 anos e com todo o aparato que o cerimonial pedia

to, Esther Brenner Silveira, Fátima Regina Menezes. de Mesquita, Gisela Soccal Lang, Ivandira Dotto, Lia Maria Braum, Lydia Prestes Pereira, Moises Teixeira Hausen, Neuza Silva Lopes, Suzana Maria Teixeira Rocha que passaram,não sei se tiveram mais candidatos . Nossos mestres foram, Carlos Galvão Krebs, Carlos Scarinci, Cláudio Carriconde, Charles Mayer, Clebio Sorio, Dorothea Vergara, Fernando Ramos, João Garbogini Quaglia, Lia Cechela Achutti, Paulo Peres, , Yeddo Titze. A Professora de Didática de Artes vinha de Porto Alegre e dava aula aos sábados à tarde. Durante os 2 primeiros anos, as disciplinas eram comuns para todos os estudantes do Curso de Artes Plásticas. Em seguida, poderíamos optar por Licenciatura em Desenho e Plástica, Arte Decorativa, Pintura, Escultura ou Artes Gráficas. Quando concluí o meu Curso, após três anos, fazendo parte da 1ª Turma de Licenciatura, passamos a adotar um nova concepção de “Arte e Educação” introduzida pela Prof. Lia Achutti .Passamos a ver o ensino de Artes de um modo mais livre e criativo. Fizeram parte deste momento comigo, os colegas: Moises Teixeira Hausen, Neuza Silva Lopes,

Celina Mayer lança Borboletas na APUSM no dia sete de maio Celina Fleig Mayer lança sua última obra, Borboletas, dia 7 de maio, no Salão de Festas da APUSM. Ela é esposa de um dos sócios e ex-presidente dessa Instituição, Arlindo Rodrigues Mayer. O livro trata de vários temas, em formato de crônicas separadas por assunto. Elas foram compiladas de três lançamentos: Domingo na Janela, Para Quem Ama e As Meninas do Meu Tempo, cujas edições já esgotaram, e onde havia trabalhos atemporais. Já o título foi escolhido aleatoriamente, inspirado no nome de uma das crônicas constantes no livro. Por ocasião do evento, será servido um coquetel aos presentes, e o fato também servirá para reunir os amigos e confrater-

nizar. Celina atenderá a todos com atenção, respondendo questionamentos sobre a obra. A autora destaca o trabalho do Departamento de Eventos da Associação, nas pessoas da Professora Darcila de La Canal Castelan, a maior incentivadora para que o livro fosse lançado na APUSM, e da secretária Micheline Naisinger. Além de outras publicações de sua autoria, entre livros, crônicas e matérias jornalísticas, Celina Fleig Mayer já anunciou que tem em andamento uma nova obra: Os Trens Não Partem Mais é o seu primeiro livro submetido à avaliação do Conselho Editorial da Academia Santa-Mariense de Letras. Foi aprovado.

Fatima Mesquita e um de seus quadros junto com Vani Foletto e Alfonso Benette na Exposição promovida pelo Sedufsm (Fotos Arquivo Pessoal/Fátima Mesquita)

Ivandira Dotto. A formatura ocorreu juntamente com a turma da Música,que já tinha 4 anos e com todo o aparato que o cerimonial pedia. Minha felicidade completou quando fui contratada para a Disciplina de Iniciação às Artes, graças a uma especialização na “ Escolinha de Artes do Brasil”. Ivandira Dotto, uma das maiores tapeceiras que conheci, foi aproveitada na Arte Decorativa e Lydia

Artigo

Pesquisa de motivação

Prof. Dr. Eduardo J. Z. Ayala eduayala@ibest.com.br Associado da APUSM

E

Prestes Pereira que se formou em Pintura para História das Artes Graças aos grandes mestres que tivemos, ajudamos então na formação de artistas e mestres que hoje são de grande renome. Estes foram os primeiros passos do Curso de Artes Plásticas que hoje aparece com outras denominações, mas foi a semente deste tesouro que é um dos braços da Universidade Federal de Santa Maria.

sta variedade de pesquisa busca saber as razões inconscientes e ocultas que levam, por exemplo, o consumidor a utilizar determinado produto, ou que determinam certos comportamentos e atitudes. Assim,... o político não se limitaria a saber quem vota nele, mas “por que” vota nele (Rampazzo, 2005, p. 55). O leitor pode estar imaginando que uma investigação desta natureza pouco ou nada tem a ver com a educação e sim com a mercadologia ou com as preferências pessoais; ledo engano, uma averiguação deste tipo tem marcada relação com a cotidianidade

da vida escolar, como veremos depois. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, em 2006 o investimento em educação consumiu 4,4% do Produto Interno Bruto brasileiro; um percentual, digamos, razoável. Só no ensino básico (infantil, fundamental e médio), por exemplo, o gasto per capita atingiu o valor de R$ 1.773, o que equivale a R$ 147.75 por mês (Tancredi, 2009). Considere-se esta inversão apenas como uma necessidade por uma taxa de retorno social condizente com a previsão do desenvolvimento futuro do país (Ayala, 1980, p. 37). Leia o artigo completo do professor Ayala no site da APUSM: www.apusm. com.br


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CONTINUAMOS COM A PARCERIA CEF/APUSM - EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS - ABERTUA DE CONTA CORRENTE FÍSICA E JURÍDICA - FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO - ABERTURA DE CONTA POUPANÇA - CARTÃO DE CRÉDITO - CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO - CONSÓRCIO DE VEÍCULOS - CHEQUE ESPECIAL - CDC A CAIXA CONSÓRCIOS TEM UM PLANO QUE AJUSTA PERFEITAMENTE AO SEU ORÇAMENTO VEJA ALGUNS PLANOS

VEÍCULOS

CARTA DE CRÉDITO PRAZO PARCELAS 25.000,00 70 437,75 30.000,00 70 525,29 35.000,00 70 612,85 40.000,00 70 700,38 ETC Utilização na compra de veículo 0 Km ou usado com até 5 anos de fabricação. Comodidade de opção de débito automático, sem acréscimo adicional. Opção de lance.

IMOBILIÁRIO

CARTA DE CRÉDITO PRAZO PARCELAS 70.000,00 120 744,66 80.000,00 120 851,04 90.000,00 120 957,42 150.000,00 150 1.301,27 160.000,00 150 1.388,02 170.000,00 150 1.478,78 ETC Aquisição de imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais e lotes urbanos Aquisição de terreno em construção Construção Liquidação de financiamento habitacional Utilização do FGTS para ofertas de lances MAIORES INFORMAÇÕES PROCURE A ASSOCIAÇÃO PARA AGILIZAR SEU ATENDIMENTO APUSM E-MAIL: financiamento@apusm.com.br Tel: 3026-3565 – 9122-3686 - Falar com Jane


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Pesquisa feita na UFSM recebe o reconhecimento internacional

“F

ratura de quadril em pacientes idosos”, é o tema de um estudo, recentemente desenvolvido pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (Mestrado) e o Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário de Santa Maria (SOT-HUSM). Ganhou destaque na área médica e alcançou o cenário internacional. A pesquisa tem como mentores o médico João Alberto Larangeira e o professor Tiango Aguiar Ribeiro, e foi tema da dissertação de Mestrado do último, com orientação da professora Melissa Premaor, do Departamento de Clínica Médica. A fratura de quadril é uma das lesões mais comuns e graves em idosos e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é a lesão ortopédica que mais resulta em morte na Terceira Idade. O objetivo do estudo, então, foi avaliar, em pacientes internados no HUSM, os possíveis fatores de risco para a morte, dentro de um ano após a fratura, em pessoas com 65 anos de idade ou mais. Cerca de 420 pacientes foram incluídos na análise final do estudo. Destes, 4,3% foram a óbito intra-hospitalar e 15,3% morreram em um ano após a cirurgia. Seguindo padrões de outros estudos de evidência internacional, com delineamento e análises estatísticas, chegou-se à conclusão de que entre os fatores mais nocivos, para sobrevida do paciente, está o atraso na realização da cirurgia. Constatou-se que o tempo médio entre a fratura de quadril e a cirurgia foi de sete dias, período inaceitavelmente elevado. A professora Melissa Premaor explica que esse atraso se deve em grande parte à falta de leitos no hospital, já que os serviços de emergência encontram-se superlotados. Poucas pesquisas, até então, examinaram e relataram essa questão no Brasil. Durante os últimos 20 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou o acesso aos cuidados de saúde para a população brasileira, e tem investido na expansão de recursos humanos e tecno-

logias. No entanto, esses esforços têm se mostrado insuficientes, já que o SUS permanece subfinanciado. Além disso, o atendimento secundário, que é responsável por esse tipo de assistência (realizar cirurgia em fratura de quadril) é negligenciado e há poucas regras em apoio, por ser um procedimento de alto custo. Atualmente, no Brasil, tem-se um número aproximado de 121.700 fraturas de quadril por ano. No entanto, a expectativa de vida no país está crescendo e o governo está se tornando, progressivamente, mais envolvido no diagnóstico e tratamento da osteoporose, que é tida como a principal causa das fraturas. O impacto desse envelhecimento populacional, certamente incluirá um aumento na porcentagem da população diagnosticada com osteoporose e um aumento no número de pessoas com fraturas por fragilidade relacionada. A projeção estimada para 2020 é que, o número de fraturas anuais suba para 140.000. Apesar do Estatuto do Idoso ter sido criado em 2003, os idosos ainda esperam longos períodos de internação. Melissa ressalta que uma cirurgia grave como tal, deve ser realizada em no máximo 48 horas após a fratura. Para ela, é necessário que as políticas se reformulem e deem prioridade aos idosos, uma vez que a perda da função física e qualidade de vida entre os sobreviventes das fraturas de quadril são elevadas. Embora não seja claro se, diminuindo o tempo de cirurgia, haveria efeito positivo na sobrevivência desses pacientes, os mentores do estudo ditam que devem ser feitos esforços para melhorar essas variáveis. O artigo foi publicado e está indexado no maior portal de artigos da América Latina, o Scielo, e no maior portal de artigos da área médica do mundo, o Pubmed/Medline. *Open access, pode ser conferido no link: http://dx.doi.org/10.6061/clinics/2014(04)06. ** Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM.

Fotos Reprodução/APUSM

O impacto do envelhecimento populacional causará um aumento na porcentagem de diagnósticos de osteoporose e um aumento no número de pessoas com fraturas por fragilidade física

Constatou-se um tempo médio inaceitavelmente elevado entre a fratura de quadril e a cirurgia. Causas: falta de leitos no hospital, e os serviços de emergência superlotados


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APUSM- Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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Relatório de Gestão aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral A Associação dos Professores Universitários de Santa Maria realizou uma Assembleia Geral Ordinária, na última quarta, dia 16 de abril, em sua sede social na Avenida Dores, com objetivo de apresentar, discutir e votar o Relatório da diretoria e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em dezembro de 2013. Formada a mesa sob a coordenação do vice-presidente da APUSM, professor Jesus Renato Brunet, a presidente da entidade, Tania Moura da Silva, apresentou as estratégias administrativas de sua gestão, explicou as decisões e soluções tomadas durante o exercício da presidência, assim como os resultados obtidos. “É muito importante salientar que a APUSM está em crescimento, tanto no número de associados como também em arrecadação. E isto também nos obrigou a investir em mais infraestrutura e mais melhorias em nossa sede, como o acesso ao prédio desde o estacionamento, a ampliação de nosso sistema de vigilância eletrônica, na reforma da nossa área administrativa, entre outras ações desta natureza”, enfatizou a presidente logo após o encerramento da assembleia da Associação. Os cerca de 40 associados que compareceram na sede social aprovaram por unanimidade o relatório de gestão da atual dire-

Foto Imprensa APUSM

Os cerca de 40 associados que compareceram na sede social aprovaram por unanimidade o relatório de gestão da atual diretoria da APUSM

toria da APUSM. Ficou decidido também que haverá uma Assembleia Geral Extraordinária no CTG Sentinela da Querência

Dia das Mães será 15 de maio na Associação dos Professores

Happy Hour do Dias das Mães na APUSM será realizado no próximo dia 15 de maio, às 18h30, no Salão Cultural

dia 13 de maio, às 12h. (ver edital abaixo) Um grande número de funcionários e colaboradores prestigiou a cerimônia.

*Relatório de Gestão pode ser encontrado no site da APUSM: www.apusm.com.br

Atenção professores e familiares, mais um convênio está sendo oferecido para seu conforto e bem estar. Desta vez no setor de hotelaria. A partir deste mês de abril de 2014 o Hotel Continental de Santa Maria estará oferecendo tarifas especiais para hospedagem dos associados da APUSM. São 90 confortáveis apartamentos a sua espera, todos com frigobar, ar condiciona-

do, TV a cabo, telefone e conexão com a internet, além do hotel oferecer também restaurante, business corner, piscina térmica, academia de ginástica e sauna. As reservas podem ser feitas diretamente pelos telefones (55) 3028-7070 ou (55) 3028-7071, assim como pelo site: www.continentalsantamaria.com.br Basta se identificar como associado APUSM e apresentar sua carteira social.

APUSM oferece convênio com Hotel Continental Santa Maria

da Associação. O valor do convite é de R$ 30,00. Mais informações no Setor de Eventos em horário de expediente.

APUSM – ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE SANTA MARIA CNPJ. nº 95.628.194/0001-80 ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCAÇÃO: Convocamos os Senhores Associados para a Assembléia Geral Extraordinária a realizar-se, na sede do CTG Sentinela da Querência, na Rua Silvino Jacob Zimerman nº 115 - Camobi, Santa Maria/RS., no dia 13 de maio de 2014, com início as 11:30h., em primeira chamada, com ¨quorum¨ mínimo de metade mais um dos Associados e em segunda chamada às 12:00h, com ¨quorum¨ mínimo de 1/10 (um décimo) dos Associados, deliberando com voto concorde de 2/3 (dois terços) dos presentes, de acordo com o Artigo 34 Parágrafo único do Estatuto. Para verificação do ¨quorum¨ a Associação possui atualmente 2.915 Associados. Ordem do Dia: - ALTERAÇÃO DO ESTATUTO. Santa Maria, 29 de Abril de 2014. Profª Tania Moura da SIlva Presidente


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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

Abril 2014

CONVENIADOS APUSM HOTÉIS

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Bento Gonçalves/RS Grande Hotel Fone/Fax: (54) 3455-3555 E-mail: dallonder@dallonder.com.br Site: www.dallondergrandehotel.com.br Vittoria Hotel Fone/Fax: (54) 3455-3000 E-mail: vittoria@dallonder.com.br Site: www.dallondervittoria.com.br

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Em parceria com a APUSM, o jornal A Razão oferece aos associados desconto de 20% nas assinaturas. Para receber a vantagem, preencher o cupom na sede da APUSM ou dirigir-se ao jornal - na rua Serafim Valandro, 1284 - e identificar-se como associado.

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Todas as vantagens da sua carteira APUSM As vantagens oferecidas pelos diversos convênios da APUSM você já conhece. Mas para usufruí-las por completo e com toda a comodidade, o associado deve apresentar também a sua carteira de identificação. Se você ainda não possui a sua, o procedimento é bastante simples e deve tomar apenas alguns minutos de seu tempo. Basta dirigir-se à sede social da Apusm, na Avenida Dores, nº 791, identificar-se, tirar um foto e, em cinco minutos,

você terá ao seu alcance todas as vantagens dos conveniados da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria. Para ficar ainda mais fácil, o associado pode também enviar para o e-mail eventos2@ apusm.com.br os seus dados de identificação e uma foto digitalizada para agilizar a confecção da carteira. Depois, é só receber da APUSM outro e-mail avisando que a identificação está pronta para retirá-la na sede.

Hotel Continental Santa Maria Rua Benjamin Constant, 1209 Santa Maria - RS Reservas Tel: (55) 3028-7070 (55) 3028-7071 Site: www.continentalsantamaria.com.br Tarifas especiais para associados da APUSM

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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