Jornal APUSM - Fevereiro 2014

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Fundada em 14 de novembro de 1967

Periódico mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria SANTA MARIA| RS| BRASIL

ANO 46 Nº 12

FEVEREIRO - MARÇO 2014

O primeiro coral universitário de Santa Maria

Página 09 Artigo

Viagem

Celina Fleig Meyer e o desencontro programado Página 04

Pioneiros

Buenos Aires te convida a celebrar a vida

Ecologia

Irineu Pasin e a a criação da Universidade Página 06

Página 08

A Fundação MO’Ã e o Programa Saúde da Água Página 11


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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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EDITORIAL

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE SANTA MARIA

ANão mulher na profissão desista nunca Martha MedeirosigualCompetência, dade e reconhecimento Se você não acreditar profissional marcam o naquilo que você capaz crescimento da éparticide fazer; quem vai pação da mulher no acremerditar? cado de trabalho. Dizer que existe uma Muitas barreiras foidade certa,tempoecerto, loram quebradas muitas cal certo, não existe. ainda deverão ser transSomenteporém, quandoo você passadas, obestiver convicto daquiloa jetivo foi conquistado, que deseja e esta convicçãoa mulher está exercendo fizer parte integrante do profissão escolhida com processo. responsabilidade e deterMas quando ocorre minação. este uma soEmmomento? pesquisas Imagine realizadas osponte números bre um rio.o retrato do avanço da força mostram Você está em representam uma margem 30% e seu objetivo feminina. Elas dos carestá outra. e se aproximam de 50% gos na executivos pensa, raciocina, que arelasua emVocê áreas como recursosacredita humanos, realização está lá. ções públicas, administração e finanças. atravessa adaponte, abraça objetivoe AVocê participação mulher nas ograndes epequenas não olha para traz. empresas, nos escritórios, nas Estoura a sua enfim, ponte. em todos os caruniversidades, Pode que tenha dificuldades, mas gos, nosser últimos anosaté teve uma expansão se você realmente acredita quede pode realizá-e galopante em todo mercado trabalho lo, perca tempo: vá e faça. emnão todas as profissões. Agora, se você simplesmente quer As profissionais, hoje, encaramnão a dupla ficar nesta margem e não tem um objetivo jornada de trabalho com mais naturalidadefinido, no momento estouro,devocê esde e em muitos lares adodivisão tarefas tará exatamente no meio da ponte. também é uma realidade cada vez mais Já viu alguém no meio de uma ponte na hora da explosão... eu também não. Realmente não é simples. Quando você visualizar o seu objetivo e criar a coragem suficiente em realizá-lo, tenha em mente que para a sua concretização, alguns detalhes deverão estar bem claros na cabeça ou seja, facilidades e dificuldades aparecerão, mas se realmente acredita que pode fazer, os incômodos desaparecerão.

Associados da APUSM, residentes fora do Rio Grande do Sul, que tenham o Plano de Saúde UNIMED devem encaminhar a nossa entidade, todos os anos, um atestado de residência atualizado.

É só não se desesperar. comum. Seja nomundo mínimocompetitium pouco Neste paciente. vo, a luta pela igualdade, a Pois é, as diferenças básidisputa pelo cargo, a necescas entre os três momentos sidade de uma remuneração são: muitas vezes deixam justa, ESTOURARtemerosa A PONTE a profissional do ANTES DE ATRAVESSÁrumo a tomar. LA Você a sonhar... Não se começou pode esquecer que sonhar... sonhar! De repente, o homem foi educado com sentiu-se estimulado a querer obrigação de disputar, venou gozar de algo melhor. cer e tomar decisões. A muEntretanto, dentro de não sua lher, por sua vez, como avaliação, começa a perceber recebeu esse compromisso que fogem ao seu equesófatores tem uma alternativa: controle, não com permitem que suas habilidades modificá-lo sua atuação, competênecia competências e ousadia. o realize. Pergunto, a pena insistir? Mulheres!vale O momento é de conquisPara ficar mais tangível, imaginemos ta. Não somos vítimas e nem heroínas. que uma pessoa sonhe viver ou visitar Somos profissionais disputando passo aa lua, mas as perspectivas do agora não oe passo uma fatia neste mercado grande permitem, adianta ficar sonhando ou trapromissor. çando este objetivo? E, o mais importante em uma época de Paratransformações, que você não fique no mundo da tantas mudanças e avanlua, meio maluquinho, estoure a sua ponte antes de atravessá-la, rompa com este objetivo e parta para outros sonhos! ESTOURAR A PONTE NO MOMENTO DE ATRAVESSÁ-LA Acredito que tenha ficado claro, mas cabe o reforço. O fato de você desejar não ficar numa situação desagradável é válido, entretanto você não saber o que é mais agradável, já não o é! Ou seja, a falta de perspectiva nem explorada em pensamento, não leva a lugar algum. Você tem a obrigação consciencional de criar alternativas melhores. Nos dias de hoje, não podemos nos dar ao luxo de sair sem destino. O nosso futuro não é responsabilidade de outrem, nós é que construímos o nosso futu-

Atenção associado A medida é fundamental para a manutenção dos direitos de cada um junto a UNIMED. São aceitas contas de luz, telefone fixo ou Água, e podem ser enviados inclusive para o e-mail:

ro. Sem desculpas, pode começar... ESTOURAR A PONTE DEPOIS DE ATRAVESSÁ-LA. No início comentei sobre as pessoas que realizaram o sucesso e outras que não tiveram a mesma sorte. Em primeiro lugar, acredito que temos de definir o que é sucesso. Sou pelas coisas simples, sucesso é gostar do que faz e fazer o que gosta. Tentamos nos moldar em uma cultura de determinados valores, onde o sucesso é medido pela posse de coisas, mas é muito mesquinho você ter e não desfrutar daquilo que realmente deseja. As pessoas que realizaram a oportunidade de estourar as suas pontes de modo adequado e consistente, não só imaginaram, atravessaram e encontraram os objetivos do outro lado. Os objetivos a serem perseguidos, foram construídos dentro de uma visão clara do que se queria alcançar, em tempo suficiente, de modo adequado, através de fatores pessoais ou impessoais, facilitadores ou não, enfim o grau de comprometimento utilizado para a sua concretização. A visão sem ação, não passa de um sonho. A ação sem visão é só um passatempo. A visão com ação pode mudar o mundo. Com esse texto da escritora Martha Medeiros quero demonstrar a vitalidade de nossa Associação na busca de concretizar as metas, os sonhos e os objetivos traçados para mais um novo ano, certamente muitos desafios deverão ser vencidos, mas unidos, superaremos a todos eles e teremos muitas vitórias. Bem vindos a 2014.

Av. Nossa Senhora das Dores, 791 CEP: 97050-531 - Santa Maria/RS Fone/Fax: (55)3223 1975 ou (55) 32214856 www.apusm.com.br E-mail: apusm@terra.com.br DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Tania Moura da Silva Vice-Presidente Jesus Renato Galo Brunet 1º Vice-Presidente Ony Lacerda da Siva 1º Secretário Quintino Corrêa de Oliveira 2º Secretário Darcila Dela Canal Castelan 1º Tesoureiro Renato Ilo Londero 2º Tesoureiro Luiz Antônio Rossi de Freitas

CONSELHO DE CURADORES Titulares

apusm@apusm.com.br Aproveite que o ano está iniciando e faça isto agora! Grato pela compreensão Diretoria da APUSM

Novos associados

Ivan Henrique Vey Waldyr Pires da Rosa Etevaldo Vargas Porto Suplentes

Antônio Motta Flores Antônio Roberto Bisogno Saul Eduardo Seiguer Milder

JORNAL DA APUSM

Nos dois primeiros meses de 2014, a APUSM recebeu 48 novos associados. Alceu Costa Moretto Alex Serrano De Almeida (Ufsm) Aline Tiecher (Unipampa) Ana Paula De Souza Rezer (Inst.Federal Farroupilha) Andrei Espig Pozzobon Andreia Noronha Oliveira Neves Da Silva Camila Costa Gressler Carina Rodrigues Boeck Carlos Jesus Pereira Haygert Cenir Gonçalves Tier (Unipampa) Cesar Eduardo Stevens Kroetz Clayton Primeiro Garcia Clelia Correa Borges (Ufsm) Danieli Daiani Bandeira Dauter Dutra Berlese Edson Sidney Figueiredo

Fundada em 14/11/1967

Elizeu Da Silva Costa Junior Francisco Augusto Stefanello (Ufsm) Graciele De Borba Gomes Arend Guilherme Pivotto Bortolotto Isabel Lago (Ufsm) Ivanir Rubenich Schimites Jesner Nunes (Unipampa) Jonas Anderson Simoes Das Neves Laura Rahmeier (Unifra) Lisiane Goettems (Unijuí) Luis Guilherme Aita Pippi Luis Ulisses Signori Margarida Weide Correa Maria Elizabet Boeira Rigão Mariana Boneberger Behm (Uffs) Mariele Dos Santos Maristela Andrea Teichmann Bazzan (Ufsm)

Neila De Vargas Minato Odone Romeu Denardin Radael De Souza Parolin Rafael Beltrame Rafael Gressler Milbradt (Ufsm) Renan Lovatto Penna (Ufsm) Ricardo Da Silva Mayer (Unifra) Ricardo Luciano Sonego Farias Rodrigo Fioravanti Pereira Ronald Buss De Souza Rondon Martim Souza De Castro (Ufsm) Roni Peterson Brum Lopes Tanisia De Carli Foletto Terezinha De Jesus Coelho Dias De Oliveira (Ufsm) Vinícius Foletto Mantagner

Informativo mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria - Fundado em 30/03/1971. Supervisão Geral

Gaspar Miotto Jornalista Responsável

Ricardo Ritzel MTB: 12773 Fone: (55) 3221-4856 Ramal 25 jornal@apusm.com.br Diagramação

Gilseone Rosa de Moraes Tiragem

3.000 exemplares O Jornal da APUSM aceita a colaboração da Comunidade Universitária

Acompanhe as notícias pela página da APUSM ou pelo facebook. Para receber nossas notícias por e-mail, mantenha o seu cadastro atualizado.

* Caso queira atualizá-lo ou mandar alguma sugestão envie um e-mail para: jornal@apusm.com.br

Distribuição gratuíta e dirigido aos associados


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Um desencontro programado Celina Fleig Mayer Jornalista

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gente estava à beira mar, um grupo de umas dez pessoas, quando surgiu a idéia de fazer um jantar no apartamento de uma amiga comum. Ela, muito simpática se ofereceu. Seria como que uma forma de continuar as intermináveis conversas “jogadas fora”, na maior descontração. Apenas não ouviríamos o mar e estaríamos vestidos todos, mulheres e homens, com um pouco mais de roupa. Como convém à noite, já que refresca... (não nesses

últimos verões!) Mas, para mim, esse jantar foi um suplício. Não costumo me alimentar à noite, isso é secundário e sabido. Queria rever todo mundo, passar umas horas agradáveis na companhia dessa amiga, com quem tenho a maior afinidade, sempre cheia de assuntos e muito disposta. Só que ela estava transformada e transtornada. Levou a sério demais o fato de combinarmos esse encontro. Não teve tempo de sentar à mesa conosco, andava de um lado para outro, entre a churrasqueira, onde um tio assava a carne (churrasco de noite????) e o fogão, onde controlava o arroz, mais o aipim, e não

sei que prato, ainda. Dali, ia para a pia, preparar a salada. E, nos intervalos, se é que sobrava tempo, se preocupava com a bebida que estávamos tomando. Claro que a noitada me fez mal, pois fiquei tão chateada com a formalidade toda, que acabei me alimentando de verdade. Na volta para casa – esse encontro foi numa praia próxima em que veraneamos – eu ia pensando na canseira que estava sentindo, no enjôo, que sou “boa nisso” (andar de carro com o estômago cheio!) e, pior de tudo, no tempo perdido. Esse retorno tardio ia atrasar a ida à praia no dia seguinte, pelo adiantado da hora em que fomos dormir. Nem uma trovoada bem forte nos acordaria no horário habitual. Na primeira oportunidade eu comentaria com minha amiga sobre o jantar. Acho que a decepcionei. Estava tudo impecável, tudo certinho, a sobremesa dos deuses, mas faltou descontração, tempo para se divertir. Mania que as pessoas têm de se prepararem tanto e tão trabalhosamente para um encontro! Se ela tivesse servido umas cervejinhas, uns tira gosto, mandado vir umas pizzas, sei lá mais o quê! a criatividade inspira na hora, a reunião teria sido um sucesso. Levamos mais tempo na mesa, sob forte calor, do

que sentados na sacada, olhando a lua, espiando o mar e contando causos. Uma pena! Esse fato não é isolado, repete-se a cada dia quando mulheres, para se mostrarem “competentes” anfitriãs, tornam-se estranhas e totalmente empenhadas em serem perfeitas. Ser bem servido e com variedade de pratos, na praia, consegue-se em restaurantes! O pessoal está lá, batalhando para ganhar seu dinheirinho nos poucos meses em que a coisa rende. Por que tirar deles essa função? Quando se recebem amigos em casa, é na base do improviso bem dosado e, por que não? Com a ajuda de cada visitante. O que é que custa levar a salada, a bebida, os aperitivos? Garanto que os comes seriam mais variados e os assuntos rolariam com mais facilidade e descontração. Pois é! Fui obrigada a fazer uma crítica a minha amiga, quando, dia seguinte, ela apareceu sob nosso guarda-sol, toda prosa, sorriso de orelha à orelha, como que nos cobrando elogios da perfeição do encontro da véspera. Tomara que ela tenha aprendido a lição: o tal jantar que ela organizou para nos reunir, foi um verdadeiro desencontro programado...


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são também um ponto de reunião, bate-papos, namoros, extensão do trabalho, meditações solitárias, comemorações, e principalmente um retrato alma portenha. Nos cafés de Buenos Aires você pode pedir o que você quiser e ficar horas botando a conversa em dia, sem que os garçons fiquem importunando e querendo que você libere a mesa.. E se a tarde pertence aos cafés, a noite é dos restaurantes. Como uma das principais metrópoles do mundo, Buenos Aires tem tabernas para todos os gostos, mas o destaque da culinária portenha é a carne. E põe carne boa nisto!! E comer bem em Buenos Aires e gastar pouco é surpreendentemente fácil: você pode ir atrás dos melhores restaurantes ou se arriscar em parrillas de barrio que as possibilidades de acerto serão sempre altas. A conversão favorável é responsável por transformar o preço de um verdadeiro banquete no valor de uma saída razoável nas principais capitais brasileiras. Quer mais ainda... A noite é uma criança na margem sul do Rio de La Plata, principalmente se você sair do circuito turístico e se dirigir, por exemplo, para o Bairro de Palermo Soho, onde encontrará as mais diversas casas noturnas, com os mais distintos gostos musicais e para todos os bolsos. E ainda com o melhor, sem hora para terminar a festa. A noite de Buenos Aires termina bem depois que o sol nasceu. Ahh, boa viagem!!!

Foto Reprodução/APUSM

E

m tempos de Copa do Mundo no Brasil, o melhor destino para viajar por estes lados do mundo é, sem dúvidas, Buenos Aires. Motivos é que não faltam, a começar que é logo ali, principalmente para nós, gaúchos, que estamos a poucas horas de viagem, seja por via aérea ou mesmo rodoviária. Sem falar dos prédios elegantes, em estilo clássico e moderno. Ruas pulsando de gente e automóveis. Cafés lotados, com pessoas bem vestidas. Teatros com fachadas iluminadas e produções de sucesso. Casas de tango diversas, com shows tradicionais ou inovadores. Cultura e tradição nesta esquina, e na próxima também. Transporte tão barato que nem dá pra acreditar. Outro idioma, mas não tão diferente que não dê pra encarar. Bifes de Lomo, Ojos de Chorizo e Almendrados inacreditáveis, literalmente para comer ajoelhado, ainda mais com os vinhos excelentes que não ficam devendo nada para os melhores do mundo. Quer mais? Não é necessário passaporte, basta apresentar seu RG para trocar de país, língua e passar a chamar churrasco de parrilla”. Câmbio favorável. Com a crise argentina, o dólar subiu em proporções bíblicas para os hermanos, deixando os preços cobrados no país vizinho bastante atraentes para brasileiros. Mas atenção! Há três tipos de câmbio: o oficial, utilizado em casa de câmbio e bancos nacionais, que por imposição do governo tem um preço irrisório; o paralelo, praticado por cambistas e também em algumas casas de câmbio (com discrição) e tem um valor bem mais alto; e o de restaurantes e lojas que colocam um meio termo entre o preço do mercado negro e a cotação oficial. Língua sem mistérios. O espanhol argentino tem todas as suas peculiaridades, mas com uma lida rápida em um guia de conversação, disposição e atenção, mesmo para quem nunca estudou o idioma, qualquer um consegue se virar bem, sem precisar declamar Martim Fierro do início ao fim. Além do mais, por ser uma cidade turística, praticamente cosmopolita, todo comércio, assim como casas noturnas, restaurantes e bares há sempre funcionários poliglotas, com ênfase ao português, já que a invasão de brasileiros nos últimos anos é intensa. E muito mais: La Cap, como chamam a sua capital os argentinos, é cultural, mas não é pedante. É chique e ao mesmo tempo, boêmia. Buenos Aires tem um charme extremamente agradável que é turbinado no outono e no inverno, próprio para seus mais tradicionais pratos e, como também, seus vinhos. Outra, os salões de chá e cafés de Buenos Aires são uma das mais fortes tradições portenhas. Existem às centenas, em todas as partes da cidade, e você não pode deixar de visitar um deles. Elegantes, agradáveis e servindo diversos tipos de pãezinhos, medialunas e doces,

Foto Ricardo Ritzel/APUSM

Buenos Aires, !con mucho gusto!

Visitando a capital argentina com a APUSM A APUSM convida seus associados e amigos para uma viagem inesquecível à capital argentina. Serão 6 dias de 4 noites para viver momentos especiais entre amigos em uma das mais cosmopolitas e charmosas cidades do mundo. A saída será no dia 25 de abril, sexta-feira, às 17h40 em um ônibus superleito luxo de 27 lugares, equipado com ar condicionado, toalete, frigobar, TV e DVD, serviço de bordo, coordenador acompanhante e dois motoristas.

O pacote inclui ainda city tour com guia local e uma última parada, além dos passeios, no Shopping Unicenter Mercado Jumbo para compras. O valor da viagem, passeios e estadia (que podem ser em hotéis 3, 4 e 5 estrelas) e outras informações podem ser obtidas com Micheline, no Setor de Eventos da Apusm, assim como a confirmação das reservas. Os telefones para contato são (55) 3223-1975 e (55) 3221-4856.


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Estes pioneiros e suas histórias

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Pasin, a Farmácia e a UFSM

rineu Pedro Pasin tem 81 anos e uma memória fantástica. Ele lembra com exatidão fatos e conversas que aconteceram há mais de 60 anos. Ainda mais se o assunto for a UFSM,

instituição que acompanhou de perto todo o seu processo criação e ainda foi um dos seus primeiros professores. Acompanhe agora algumas de suas recordações:

Imaginando o futuro Em 1954, eu era aluno do segundo ano da Farmácia naquela casa velha que havia no terreno ao lado onde estavam construindo a antiga reitoria, na Rua Floriano Peixoto. Lembro que, em abril daquele ano, aumentou muito o número de colegas, já que o Curso de Medicina havia sido criado em Santa Maria e também se transferiu para lá. O novo curso também era ligado a então Universidade do Rio Grande do Sul, assim como a Farmácia, onde me formei um ano mais tarde, em 1955. Tanto que o reitor da UFRGS vinha da capital especialmente para presidir as cerimônias de formaturas. O Elyseu Paglioli fazia questão disto, exigia a data com antecedência para fazer agenda. Enfim, estávamos sob a batuta de Porto Alegre.

Recordo também nitidamente desta época que o pessoal já demonstrava um descontentamento por serem considerados excedentes da universidade porto-alegrense. É certo que o Mariano já estava vislumbrando fundar a Faculdade de Medicina por aqui, com administração nossa, santa-mariense. Tanto que construiu o prédio com sete andares, quatro a mais que os três previstos, e colocou lá o símbolo da Farmácia e também o da Medicina. Ele já estava planejando isto há tempos. Estava criando uma estrutura para a implantação de uma universidade. Eu acredito nisto. Naqueles anos havia muita oposição para expansão do ensino. Mas ele lutou muito, teve várias frustrações, e no fim venceu.

O sonho virou realidade No governo do Leonel de Moura Brizola foi votada uma verba através de um decreto, doando em Títulos Estaduais, as chamadas “Brizoletas”, para aquisição de uma área para fundar uma escola de Agronomia e Veterinária em Santa Maria. Mais precisamente na área onde hoje está a Estação Experimental, na Boca do Monte. A princípio, a UFSM seria lá. Mas havia uma oposição muito grande, em Porto Alegre, pela criação do Curso de Medicina em Santa Maria, ainda mais para fundar uma Universidade no interior do Estado. Então, eu não vou dizer o nome porque ainda vive, havia um deputado que se colocou energicamente contra essa doação e conseguiu que fossem bloqueados esses recursos, frustrando, e muito, os planos de expansão do Ensino em Santa Maria do Mariano da Rocha. “Eu não sei o que este moço tem contra nós”, reclamou o Mariano para

nós na manhã seguinte à decisão contrária a seus planos. Neste mesmo período, aconteceu a doação da área pelas famílias Tonetto e Behr e os projetos de uma universidade se transferiram para lá, onde acabaram se concretizando. Foi então que as incipientes Faculdades de Veterinária e Agronomia se uniram, por exigência de Lei, a outras Faculdades de Santa Maria (Economia e Direito dos irmãos Maristas; Filosofia das irmãs Franciscanas; Centro Politécnico) e foi criada, por decreto do presidente Juscelino Kubistchek, a Universidade Federal de Santa Maria. Brizola, então, por vias indiretas, resolveu ajudar e conseguiu que os recursos bloqueados fossem transformados em bolsas de estudos para viabilizar que estudantes carentes oriundos do meio rural de cidades próximas conseguissem se transferir para Santa Maria e estudar.

O começo da carreira Depois de formado, estava esperando o meu diploma (que naquele tempo demorava um ano para vir de Brasília) na expectativa de comprar uma farmácia em Carazinho e, durante esta espera, o Irmão Leão me convidou a lecionar Biologia no Colégio Santa Maria. Foi aí que eu comecei a trabalhar como professor. Um dia, a funcionária do Colégio, a dona Ruth, me passou uns papéis e enfatizou que eu precisava assinar. Fe-

liz por pensar que era o diploma, me surpreendi ao ver um contrato entre o Irineu Pasin e a Universidade do Rio Grande do Sul. “Foi o doutor Mariano que deixou aqui, Pasin. Ele quer que você seja professor”, ela me disse. Em março de 1957 eu já era o professor de Microbiologia da Farmácia, Medicina, Odontologia e Veterinária, na mesma instituição onde, meses antes, havia me formado.

Especialização no Rio. Voltar melhor Com a estatização das faculdades em Santa Maria, os professores daqui começaram buscar Especialização nas grandes universidades brasileiras. Eles começaram a sair para voltar mais preparados, com uma carga maior de conhecimento para transmitir a nossos alunos. E a partir daí, 1958, 1959, houve uma grande melhora no ensino de Farmácia e Medicina em Santa Maria. E foi aí que eu fui para o Rio de Janeiro

me preparar, voltar com outra visão, outro padrão. Fiquei lá até o primeiro semestre de 1960. Quando eu voltei, já éramos uma Universidade. Foram muito importantes estes financiamentos para os nossos professores se especializarem. Mudou tudo, e para melhor, tanto que rapidamente percebi que o ensino feito aqui era igual ou melhor que o produzido lá no Fundão, na Universidade do Rio de Janeiro, onde me estudei.


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O primeiro coral universitário de Santa Maria

Após cinco meses de sua formação o coral realizou a primeira apresentação ao participar, no dia 27 de janeiro 1963, da Concentração de Corais Universitários de Sul do Brasil, em Florianópolis

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m entrevista com a Professora Lygia Romano Migliore, resgatamos um pouco da história do Primeiro Coral Universitário criado em Santa Maria. Em 15 de agosto de 1962, o sonho, há muito acalentado, tomava forma. Um grupo de universitários oriundos de diversos cursos atendiam a um chamado para unir as vozes. Como resultado de encontros, o projeto de criação de um coral, o primeiro da então Universidade de Santa Maria, transformava-se em realidade, na gestão do Reitor José Mariano da Rocha Filho, através da Superintendência Artística, coordenada pelo Edmundo Cardoso e do Departamento de Educação e Cultura, por seu Diretor Irmão Gelásio Mombach, sendo organizado e dirigido pela cantora e musicista Lygia Romano Migliore que com muito idealismo, e persistência, como todos os demais, faziam aquele trabalho com toda a dedicação e sem nenhuma remuneração. Com quarenta vozes dos diversos cursos universitários o coral interpretou coros de óperas das mais variadas, músicas brasileiras e internacionais demonstrando a qualificação e potencial do coral recém formado. Faziam parte do grupo três pianistas universitárias, duas professoras pianistas Evinha Alves e Vera Soares. O coral ainda teve a colaboração do organista Irmão Gelásio Mombach e do pianista arquiteto Luiz Gonzaga Binato de Almeida. Após cinco meses de sua formação o coral realizou a primeira apresentação ao participar, no dia 27 de janeiro 1963, da Concentração de Corais Universitários de Sul do Brasil, em Florianópolis, sob o patrocínio da Universidade Federal de Santa Catarina, da Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Santa Catarina e do Conselho Nacional de Cultura, dirigido, pelo Ministro Paschoal Carlomagno. Apesar de ser o mais novo entre os corais que se apresentavam, foi o único a ser bisado e aplaudido em pé, durante longo tempo ao final da interpretação do Bríndisi da ópera La Traviata de Verdi, com solo do tenor Milton Braff e da Maestrina Lygia Romano.

O coral realizava seus ensaios no salão nobre da então Escola Industrial Hugo Taylor, cedido gratuitamente pela Direção da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea. O coral fez apresentações em diversas cidades gaúchas. Cabe ressaltar a honra que constituiu o convite que o coral recebeu, partindo do Governo Federal, para participar das festividades alusivas ao quarto ano de fundação de Brasília. O Coral teve apoio da Reitoria da UFSM com fornecimento dos uniformes e do ônibus para transporte na realização das viagens. Ainda lembramos com carinho o estímulo de pessoas com crítica na arte musical, destacando os Doutores Amauri Lenz e Romeu Beltrão bem como o jornalista Napoleão Sacks. Como prova da marca deixada pelo coral na vida dos seus participantes é que foram promovidos vários reencontros com objetivo de confraternização e matar a saudade dos velhos tempos. O primeiro reencontro, reunindo os exintegrantes, que vieram de diversas cidades do País, foi realizado em 15 de agosto de 1962, em Santa Maria por ocasião da comemoração dos trinta anos de fundação. Foi realizada uma missa em ação de graças na Catedral Diocesana, oportunidade em que o coral cantou várias músicas sacras, sempre coordenado pela Professora Lygia. Após a celebração o grupo se encontrou em reunião festiva, recepcionados na residência do excoralista prof. Luiz Severo Mutti, com muita alegria, descontração e emoção. Os quarenta anos de fundação do Primeiro Coral Universitário foi festivamente comemorado no dia 29 de novembro de 2002, com a celebração realizada na Igreja Nossa Senhora das Dores, presidida pelo ex-coralista Pe. Xiko (Pe. Francisco Bianchin). Na parte festiva o coral se reuniu na residência do ex-coralista Prof. Adarci Antoniazzi onde houve muita alegria, muitas recordações, sempre com a liderança da querida Maestrina Professora Lygia Romano Migliore.

Em 24 de novembro de 2012 o coral comemorou cinqüenta anos de sua fundação. Este reencontro foi de muita saudade e alegrias com uma missa no Santuário da Medianeira

o projeto de criação do coral, o primeiro da UFSM, transformava-se em realidade na gestão do Reitor Mariano da Rocha, através da Superintendência Artística, coordenada por Edmundo Cardoso

Em 24 de novembro de 2012 o coral comemorou cinqüenta anos de sua fundação. Este reencontro foi de muita saudade e alegrias com uma missa no Santuário da Medianeira em Santa Maria, celebrada pelo Pe. Xiko (Pe. Francisco Bianchin). Nesta ocasião foi prestada uma homenagem aos sete coralistas falecidos. Seguindo as comemorações dos 50 anos foi realizada

uma bela confraternização no aconchegante sítio da Maestrina Professora Lygia Romano Migliore. Já está previsto o próximo reencontro que será realizado em outubro de 2014 na cidade de Passo Fundo. *Artigo da ex-coralista Bel. Gladis M. C. Tavares * Informações da professora Lygia Romano Migliore


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Você quer apagar suas lembranças indesejadas?

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esquisadores holandeses podem ter encontrado uma forma de apagar memórias indesejadas, tornando possível uma façanha que até agora parecia ser restrita a filmes de ficção científica. Um novo experimento da Radboud University Nijmegen sugere que pode ser possível destruir memórias específicas do cérebro com a ajuda da terapia eletroconvulsiva ou de eletrochoques, tratamento psiquiátrico que conta com a aplicação de correntes elétricas no cérebro, provocando uma convulsão temporária. A terapia eletroconvulsiva, realizada normalmente em pacientes sob anestesia, é usada como tratamento psiquiátrico há mais de 75 anos, mas costuma ser vista como “desumana” e “antiquada”. Na Holanda, a prática é usada frequentemente como último recurso para tratar distúrbios como a depressão aguda. Para deixar a experiência o mais confortável possível para o paciente, os médicos usam relaxantes musculares e anestésicos. Mas para este estudo específico, os médicos usaram a técnica para destruir memórias que foram “construídas” em pessoas que já faziam tratamentos eletroconvulsivos. Sem lembranças - Os pacientes recebiam dois grupos de fotografias, cada um deles contando uma história diferente. Logo antes da sessão de eletrochoque, eles tinham que observar uma das duas histórias novamente, para reativar aquela memória específica. Os resultados da experiência foram impressionantes. Logo após o tratamento, eles haviam esquecido a história do grupo de fotos que tinham acabado de ver, pela segunda vez. A memória da outra história - que só havia sido vista uma vez - não foi afetada pela corrente elétrica. “Não me lembro. Sei que eles me mostraram alguma coisa, mas não lem-

Mesmo se a eficácia da técnica for cientificamente comprovada, ainda restam dúvidas sobre as justificativas e implicações éticas ao destruir memórias

bro o que era”, disse à BBC a holandesa Jannetje Brussaard-Nieuwenhuizen, que faz terapia de eletrochoque desde 1969 para tratar da depressão e participou do estudo. Seu depoimento encorajou os pesquisadores. Eles esperam que o estu-

do possa eventualmente ajudá-los a tratar distúrbios como o transtorno do estresse pós-traumático. Mesmo se a eficácia da técnica for cientificamente comprovada, ainda restam dúvidas sobre as justificativas e im-

plicações de uma prática capaz de destruir memórias. Os pesquisadores também ressaltam que o estudo foi feito com memórias artificiais, mas as conexões profundas que existem sob as memórias reais podem ser mais difíceis de apagar.

Memória humana reescreve o passado, conclui pesquisa A memória não funciona como uma câmera de vídeo, que armazena perfeitamente informações. Ela reescreve o passado, a partir de experiências recentes, segundo estudo da Northwestern University Todos sabemos que nossa memória não é perfeita. Esquecer detalhes ou episódios inteiros de algo que já vivemos é comum. Mas e se, mais que esquecer e apagar fragmentos, nosso cérebro também reescreva e altere o passado com elementos do presente? Essa é a hipótese lançada por um estudo da Northwestern Medicine Feinberg School of Medicine, de Chicago, EUA. A grande descoberta é que, ao contrário do que se imagina, a memória não tem a precisão de uma câmera de vídeo. Ela reescreve o passado, usando informações atuais e atualizando as lembranças com

novas experiências. O estudo, que será publicado amanhã no Journal of Neuroscience, é o primeiro a mostrar especificamente que a memória estaria com defeito, e como ela pode inserir informações do presente em lembranças passadas, quando são recuperadas. O estudo indica o ponto exato no tempo em que a informação, de forma incorreta, é implantada em uma memória existente. A autora do estudo, Donna Jo Bridge, pós-doutora em ciências sociais médicas, explica que, para nos ajudar a sobreviver, a memória se adapta a um ambiente em constante mudança e nos ajuda a lidar com o que é importante agora. “Nossa memória não é como uma câmera de vídeo”, disse Bridge. “Ela reformula e edita eventos para criar uma história ade-

quada à realidade atual”. A “edição” da memória acontece no hipocampo, que, segundo a pesquisa, funciona como um editor de filmes e uma equipe de efeitos especiais. Para realizar o estudo, 17 pessoas estudaram 168 objetos, dispostos em uma tela de computador, com variadas imagens de fundo. Os cientistas observaram a atividade cerebral dos participantes, assim como o movimento dos olhos. Os participantes tinham que colocar o objeto no local original, mas com uma nova tela de fundo. O que se verificou foi que os objetos sempre eram colocados em um local incorreto. “Eles sempre escolhiam o local que já haviam selecionado na etapa anterior”, explica Bridge. “Isso mostra que sua memória original do local foi al-

terada para remeter a localização que lembravam na nova tela de fundo. As memórias deles atualizaram as informações, inserindo as novas informações na memória anterior”. O autor sênior do estudo, Joel Voss, afirma que a noção de uma memória perfeita é um mito. “A memória é projetada para nos ajudar a tomar boas decisões no momento e, portanto, tem que estar atualizada. Uma informação que é relevante agora pode substituir outra que já estava lá”. Bridge acrescenta que o estudo pode ter implicações para depoimentos de testemunhas, por exemplo. “Nossa memória é construída para mudar, não somente relatar fatos, sendo assim, não somos testemunhas muito confiáveis ?”, concluiu. Fonte BBC - BR

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A Fundação MO’Ã e o Programa Saúde da Água

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riada em agosto de 1996, a Fundação MO’Ã nasceu da vontade de um grupo de pessoas preocupadas com as questões ambientais do município de Santa Maria e região. O nome MO’Ã, que significa “proteger” em tupi-guarani, traduz a filosofia das ações que são realizadas. Os objetivos da Fundação MO’Ã são: despertar a sensibilização ambiental na defesa do equilíbrio do meio ambiente; congregar pessoas físicas e jurídicas que desejam a preservação do meio ambiente e o combate à degradação ambiental; e estimular a integração entre saúde e meio ambiente. A sede da Fundação MO’Ã se localiza na Avenida Nossa Senhora das Dores, nº 791, no 2º piso do prédio da APUSM. A Fundação MO’Ã criou em 2013 o Programa Saúde da Água (Logo do Programa Saúde da Água), que tem por objetivo promover estudos, pesquisas e práticas conservacionistas dos recursos hídricos. O Programa está voltado para o município de Itaara, inserido em Reserva da Biosfera em zona de abrangência do Bioma Mata Atlântica, através do qual buscar-se-á a recuperação de matas ciliares e áreas de nascentes, análises ambientais quali-quantitativas dos recursos hídricos, ações de prevenção da poluição e educação ambiental. Com estas ações, espera-se uma melhoria na qualidade e quantidade de água disponível para o abastecimento e usos múltiplos, aumento da área florestada da bacia hidrográfica, e a sensibilização da população quanto ao uso racional dos recursos hídricos e a importância da preservação ambiental. Em agosto de 2013, o Programa iniciou em Itaara a primeira fase da implantação do projeto de recolhimento de óleo de cozinha residual, que pretende medir o entendimento, o interesse e a disponibilidade dos moradores em relação à prática de descarte/recolhimento de óleo de cozinha usado e a quantificação deste. O trabalho faz parte da pesquisa da mestranda Graciela Disconzi, aluna do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em um primeiro momento, a equipe da Fundação MO’Ã aplicou questionários sobre as práticas usuais de descarte do óleo de moradores de Itaara, juntamente com esclarecimentos sobre o assunto e sobre o projeto de recolhimento a ser implantado na cidade. Foi entregue aos entrevistados um recipiente de vidro para recolhimento do resíduo e uma tabela de registro para quantificação. Foram determinados Pontos de Entrega Voluntária (PEV) onde o participante descartará o óleo residual e fará o registro da quantidade na tabela. Após certo período, a Fundação retorna ao local para a verificação da quantidade tabelada e para o recolhimento do material. A Escola Euclides Pinto Ribas é uma dos PEV localizados em Itaara. Para a realização desta prática, a Fundação MO’Ã teve como apoiadores a Sociedade Concórdia Caça e Pesca (SOCEPE), a Central Serrano, Associação Amigos do Parque Pinhal (AAPP), Universidade Federal De Santa Maria (UFSM), Gráfica Medianeira e a RECÓLEO.

A equipe da Fundação MO’Ã aplicou questionários sobre as práticas usuais de descarte do óleo de moradores de Itaara

Depois desta primeira atividade, em novembro de 2013, a Fundação MO’Ã foi recebida pela Prefeitura Municipal de Itaara. O Prefeito Rony Carnieletto e o Vice-prefeito Wilson Lucca; o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Meio Ambiente, Engenheiro Agrônomo Glademir Roque Morin Junior e a Engenheira Florestal Josita Soares Monteiro; receberam Rainer Müller e Eleonora Müller, fundadores da instituição, e as colaboradoras Greice Perske da Silva (Geógrafa), Andrea Pereira Lock (Administradora) e Luciane Chami (Engenheira Florestal). O encontro contou também com a presença do Presidente e do Vice-Presidente da SOCEPE, João Carlos Provensi e Horst Oscar Lippold respectivamente; do senhor Hugo Amaral e senhora Neusa Brida, da Associação Amigos do Parque Pinhal (AAPP); da Vereadora, Nívia Carnieletto; do Gerente da CORSAN de Itaara, Roberto Baron Cavalheiro; e de outras divisões e secretarias da Prefeitura de Itaara. O objetivo foi apresentar ao poder público a Fundação MO’Ã e o Programa Saúde da Água. No encontro, a Fundação MO’Ã defendeu um possível Convênio com a Prefeitura de Itaara para efetivar a parceria deste Projeto. Em 05 de dezembro de 2013, a Fundação MO´Ã assinou o Contrato de Patrocínio ao Projeto Saúde da Água com a Petróleo Brasileiro S.A. –Petrobras. Este Patrocínio terá duração de 02 anos.

Foi entregue aos entrevistados um recipiente de vidro para recolhimento do resíduo e uma tabela de registro para quantificação

Depois da primeira atividade, em novembro de 2013, a Fundação MO’Ã foi recebida pela Prefeitura Municipal de Itaara A Escola Euclides Pinto Ribas é uma dos PEV localizados em Itaara


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Aposentada ganha proventos integrais e mais danos

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ervidores que ingressaram até 2003 no serviço público, acometidos por moléstia profissional – doenças desenvolvidas devido à função laboral exercida – têm direito a proventos integrais. Servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) ingressou com ação contra a União Federal requerendo aposentadoria por invalidez com proventos integrais em razão de doença profissional causada pelas atividades desempenhadas, bem como o pagamento das diferenças decorrentes, isenção do imposto de renda (IR) sobre os proventos, restituição dos valores descontados e indenização por danos morais. Representada pelo escritório Wagner Advogados Associados a autora da ação obteve decisão favorável ao seu pleito. Através de laudos médicos, ficou comprovado o desenvolvimento de doenças em razão do trabalho desempenhado pela servidora, as quais desencadearam o adoecimento do aparelho locomotor e psicológico. Assim, ela ingressou com o pleito de aposentaria com integralidade de proventos em processo administrativo, o qual foi rejeitado. Considerando-se que a junta médica reconheceu a relação entre as moléstias sofridas e as funções atribuídas à servidora, enquadrando o caso como moléstia profissional – uma das condições estabelecidas pelo Regime Jurídico Único para a aposentadoria integral – sustentase o equívoco da concessão de proventos proporcionais à autora.

Em sentença, foi determinada a concessão de proventos com integralidade (valor do último salário recebido enquanto em atividade) e paridade (atualização dos proventos na mesma data e percentual dos servidores ativos) à servidora, de acordo com as Emendas

Constitucionais nº 41/2003, 47/2005 e 70/2012, as quais asseguram tais vantagens a quem ingressou no serviço público até 2003. Os proventos devem ser isentos do imposto de renda, sendo restituídos os valores descontados e as diferenças entre os valores pagos e os

devidos também devem ser repassadas à autora, incidindo juros e correção monetária sobre ambos. Fixada, ainda, indenização de R$10.000,00 (dez mil reais) à servidora pelos danos morais sofridos pela invalidez acometida. Fonte: Wagner Advogados Associados

Divulgação de nomes, nas fases iniciais de PAD, gera danos morais A publicação precoce da identidade dos acusados e a descrição dos fatos sem prévia comprovação pode denegrir a imagem do servidor e influenciar a investigação. Na instauração de processo administrativo disciplinar (PAD), ao qual o servidor venha a responder, a Administração Pública deve manter sigilo quanto ao nome do envolvido, bem como dos fatos investigados, até que sejam recolhidas provas e comprovada a culpa. A postura indevida da Administração em expor servidores com a divulgação de tais informações na fase inaugural do PAD pode ser objeto de ação judicial. Por terem sido submetidos a tal exposição, dois policiais federais, representados pelo escritório Wagner Advogados Associados, propuseram demandas contra a União Federal requerendo a retificação da portaria de instauração do PAD, bem como a indenização pelos danos morais sofridos. A portaria de instauração de processo administrativo disciplinar (PAD), de acordo com o Regime Jurídico Único (RJU), é o meio pelo qual apenas se dá publicidade à comissão que investigará as acusações levantadas. Porém, no âmbito do Departamento de Polícia Federal (DPF), o mesmo documento também informa as circunstâncias do fato, a qualificação do acusado e o tipo de infração cometida, com publicação no Boletim de Serviço e, caso haja novidades no proces-

so, no Aditamento Semanal, visualizados por todos os integrantes do DPF. Buscando evitar a apuração inadequada dos fatos por influência das informações previamente divulgadas e o dano à imagem do servidor envolvido, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) emitiram normas determinando que os nomes dos acusados e os fatos em análise não sejam indicados na portaria de

instauração de PAD. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) possui o entendimento firmado sobre o assunto, decidindo pelo sigilo do servidor e dos fatos na fase inicial do PAD, a fim de evitar a exposição indevida de uma pessoa que possa vir a ser inocentada. Nesse sentido, a vinculação com fatos investigados, dos quais ainda não há comprovação, implica em abalo moral ao servidor, pois este é exposto perante todo

o órgão ou entidade no qual trabalha. No caso específico do DPF, indenizações por danos morais têm sido conferidas a policiais que tiveram seus nomes divulgados precocemente na instauração de PAD. Em caso julgado pelo Juizado Especial Federal da 2ª Região, foi determinada a retirada do nome do servidor dos documentos que divulgaram o processo e a reparação por danos morais. Fonte: Wagner Advogados Associados

Orientação jurídica aos associados O advogado e sócio do escritório Wagner Advogados Associados, Flávio Ramos realiza todas as quintas-feiras pela manhã, das 10h ao meio-dia, orientações jurídicas aos associados da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM). Ramos é especializado nos assuntos relacionados a questões funcionais do servidor público como: carreira, vínculos do professor ao serviço público, entre outros. O escritório atua nesta área há cerca de 30 anos. Neste ano o escritório também está atendendo aos professores associados que possuem vínculos com instituições particulares. Assuntos relativos ao regime geral da previdência- INSS

destes associados podem ser esclarecidos pelos advogados. Para isso, basta que o

associado utilize este serviço nas quintas-feiras.


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Foto na História

Foto e texto Gaspar Miotto

Homenagem política

Artigo

A pesquisa coparticipativa e um breve ensaio à guisa de conclusão Prof. Dr. Eduardo J. Z. Ayala eduayala@ibest.com.br Associado da APUSM

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Era o ano de 1985. Armando Vallandro encerrava seu mandato como reitor da UFSM. Vallandro tinha bom relacionamento com a classe política da cidade, pois ele fora, antes de ser reitor, vereador e presidente do Partido Libertador (PL). Antes de deixar a reitoria, a Câmara Municipal de Vereadores prestou homenagem a

Vallandro. Na foto, no momento da entrega de uma placa especial, alguns vereadores da legislatura 1983-88: Da esquerda para a direita, o radialista Arnaldo Souza; o presidente da Casa na época, Miramal de Mattos; Luiz Figueiredo e o reitor Armando Vallandro.

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1. Considerações iniciais anto a pesquisa-ação como a participante são dois procedimentos investigativos que derivam das condições sócio-econômicas e científicas da América Latina dos anos 60. Mais especificamente, do impacto causado pelas teorias da dependência (Cardoso, Furtado) e da exploração (Gonzáles, Casanova), da subversão (Camilo Torres), da teologia da libertação (Gutierrez), das técnicas dialógicas (Paulo Freire) e da reinterpretação das teses de compromisso e de neutralidade dos cientistas, tomadas de Marx e Gramsci (Viezzer, 2010, p. 1). Ao que tudo indica esses dois modos participativos se fincam em uma pressuposição emancipatória que põe em foco a libertação das classes oprimidas, pelo capitalismo, em âmbito terceiromundista.

Quanto a este trabalho, se diria que ele é motivado por dois objetivos precípuos: (1) apresentar, num primeiro momento, o significado essencial de pesquisa co-participativa e; (2) Numa etapa ulterior, tenciona-se aferir o vigor da serventia desse procedimento de averiguação desde a ótica da contemporaneidade. No concernente ao método: para alcançar o primeiro objetivo se recorrerá a uma simples narrativa conceitual; já para atingir o segundo, é mister lançar mão do ensaio entendido como um texto científico. • O artigo completo do professor doutor Eduardo Ayala você encontra no site da APUSM: www. apusm.com.br


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Câncer pode ser detectado por exame de sangue

Imagens Divulgação/APUSM

Através da análise de DNA das células tumorais que “vazam” para a corrente sanguínea, o exame identifica características genéticas do tumor e monitorará a sua evolução

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um futuro não muito distante, pacientes com câncer poderão monitorar a progressão (ou regressão) de sua doença por meio de exames rotineiros de sangue, sem a necessidade de biópsias invasivas ou exames complexos de imagem. E quem sabe, num futuro um pouco mais distante, será possível, por essa mesma técnica, fazer o diagnóstico precoce de novos casos de câncer, antes mesmo de o tumor se tornar visível ou palpável por qualquer exame tradicional. É o que indicam dois trabalhos publicados na edição desta semana da revista Science Translational Medicine, que atestam a eficácia do uso de DNA tumoral circulante (ctDNA, em inglês) como marcador sanguíneo para o diagnóstico e monitoramento de vários tipos de câncer. Eles mostram que é possível, por meio da análise de fragmentos de DNA das células tumorais que “vazam” para a corrente sanguínea, identificar características genéticas do tumor e monitorar a evolução da doença no decorrer do tratamento – para detectar, por exemplo, a ocorrência de metástase (quando células do tumor primário se espalham para outros órgãos) ou o surgimento de mutações importantes para o direcionamento da terapia (por exemplo, mutações que tornam o tumor mais agressivo ou resistente a determinadas drogas) . Tudo isso por meio de exames de DNA no sangue, que os cientistas apelidaram de “biópsia líquida”. A ideia não é nova; já vem sendo testada há alguns anos por vários laboratórios ao redor do mundo. O que os novos trabalhos trazem é mais uma “prova de conceito” contundente do seu potencial para aplicações práticas na medicina. A principal vantagem seria a possibilidade de monitorar continuamente a doença por meio de um método relativamente simples, rápido e não invasivo – muito mais prático do que a realização de biópsias “sólidas” de tumores (que muitas vezes estão em locais de difícil acesso no corpo) e muito mais preciso e informativo do que o monitoramento de outros marcadores moleculares, como o PSA, relacionado ao câncer de próstata. “É uma estratégia que, provavelmente, vai ter uma utilidade clínica muito grande”, prevê a pesquisadora Suely Marie, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ela e a colega Sueli Shinjo, do mesmo departamento, são co-autoras em um dos trabalhos, que testou o uso da “biópsia líquida” de ctDNA na detecção e caracterização de tumores de 640 pacientes com vários tipos de câncer. A eficácia da técnica variou entre 50% e 75%, de acordo com o tipo de tumor e o es-

INFOGRÁFICO: Rubens Paiva/Reprodução

tágio da doença. A eficiência mais alta foi na detecção de tumores avançados do pâncreas, ovários, intestino (colorretal), bexiga, esôfago, mama e pele. A eficácia mais baixa foi para tumores primários nos rins, próstata, tireoide e no cérebro – este último, o órgão no qual o trabalho das pesquisadoras brasileiras está mais focado. “Estamos na luta ainda para encontrar biomarcadores eficientes para tumores do sistema nervoso central”, afirma

Suely. A dificuldade, neste caso, deve-se a uma barreira natural de membranas que isolam parcialmente o cérebro e a medula espinhal do sistema circulatório do organismo como um todo, chamada barreira hematoencefálica, ou “barreira sangue-cérebro”. Isso impede que fragmentos de DNA de tumores internos vazem em grande quantidade do cérebro para a corrente sanguínea; consequentemente, reduzindo a eficiência da técnica para esse tipo de câncer.

A aplicabilidade na nova técnica A aplicação mais imediata da técnica, segundo Suely, deverá ser no monitoramento de casos de câncer já diagnosticados. As informações genéticas contidas no ctDNA podem dar pistas importantes sobre a melhor maneira de combater a doença, tornando a terapia mais personalizada (paciente-específica) e, consequentemente, mais eficiente. Outra aplicação importante seria no monitoramento de metástases, de recidivas e do surgimento de mutações que podem alterar o comportamento da doença — e, consequentemente, a escolha do tratamento. Por exemplo, mutações que tornem o tumor mais agressivo ou resistente a determinados tipos de drogas. “A célula cancerosa é muito esperta; ela vai encontrando subterfúgios para ludibriar o tratamento”, explica Suely. Por isso a importância do monitoramento constante, mesmo quan-

do a terapia parece estar funcionando. Num futuro um pouco mais distante, segundo ela, a esperança é usar a mesma estratégia para a detecção precoce de novos casos de câncer – especialmente em pacientes que pertencem a grupos de risco, como fumantes ou famílias com histórico de câncer de mama. “É algo totalmente factível de ser feito”, destaca Suely. “Não digo que vamos curar o câncer, mas podemos torná-la uma doença crônica, controlável.” A participação das cientistas brasileiras no trabalho se deu por meio de uma parceria de longa data com o grupo do autor principal da pesquisa: Chetan Bettegowda, do Instituto Ludwig e da Universidade Johns Hopkins. *Fonte: Herton Escobar / Science Translational Medicine

Capa da ST Medicine, com uma ilustração de fragmentos de DNA ‘vazando’ de um tumor para a corrente sanguínea


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