Jornal APUSM - Dezembro 2013

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Fundada em 14 de novembro de 1967

Periódico mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria SANTA MARIA| RS| BRASIL

ANO 46 Nº 11

DEZEMBRO 2013

Associação recebe a Mostra Internacional de Cinema

Página 13

Artigo

Xadrez

Celina Mayer escreve sobre as reuniões de família Página 4

Pioneiros

Como foi a final do Campeonato Gaúcho na APUSM Página 6

Pós-graduação

A Universidade e a vida Avaliação da do administrador pós-graduação Reginaldo Napoleão no Brasil Página 8

Página 9


EDITORIAL

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE SANTA MARIA

A mulher na profissão Vitórias e expectativas

encerramentoigualde Competência, mais um ano de dade e reconhecimento trabalho e a edição profissional marcam o do último número do ano crescimento da particido Jornal APUSMnoconstipação da mulher mertuem um momento cado de trabalho. de reflexão e de barreiras balanço geral Muitas fosobre nossas conquistas e ram quebradas e muitas dos desafios que continuainda deverão ser transam na nossaporém, meta o obpassadas, Ao s e a proximar o final jetivo foi conquistado, a de 2013, tenho comigo mulher está exercendo a sentimentos de vitórias e profissão escolhida com de expectativas ainda não responsabilidade e deteralcançadas. minação. Vitórias por todas conquistas do ano, os onde foram Em as pesquisas realizadas números realizados eventos como almoços, mostram oalguns retrato do avanço da força jantares, atividades 30% beneficentes, feminina.sarau, Elas representam dos carpalestras, cursos, lançamento dedelivros, gos executivos e se aproximam 50% exposições, coquetel, xadrez, mostra interem áreas como recursos humanos, relanacional de cinema, bazar e concertos/coções públicas, administração e finanças. ral,Acongraçando 2.000nas associados participação quase da mulher grandes ee convidados. E, frustração por não ter cumpequenas empresas, nos escritórios, nas prido todas as metas estabelecidas universidades, enfim, em todos e,os dessa carforma, motivarmos ainda mais gos, nos últimos anos teve umaa participaexpansão ção dos associados no nosso a dia. e galopante em todo mercado dia de trabalho Mais um Dezembro, um Natal, um final em todas as profissões. deAs Ano, mais uma hépoca de comemorar profissionais, oje, encaram a dupla o nosso maior presente “o nascimento de jornada de trabalho com mais naturalidaJesus Cristo”, significando amor, perdão e de e em muitos lares a divisão de tarefas salvação. derealidade renovação,cada de promessas também éMês uma vez mais e reflexões. E por falar em reflexão, mesmo diante da nossa vida cada vez mais eufórica e veloz, precisamos parar para pensar, mas pensar com a alma leve, mais humana, menos egoísta, menos racional em bus-

ca do bem comum. É hora comum. deNeste fazer aquela sonhada mundotão competitilimpeza, mas se o tempo nãoa vo, a luta pela igualdade, der para esvaziar o armádisputa pelo cargo, a necesrio, pensemos jogar fora sidade de umaem remuneração idéias, crenças, maneiras de justa, muitas vezes deixam viver ou experiências que a profissional temerosa do não acrescentam nada rumonos a tomar. e ainda roubam energia. Não senos pode esquecer que Saiamos de perto de pessoas o homem foi educado com sem entusiasmo, ressentidas obrigação de disputar, vende mágoas e sofrimentos. cer e tomar decisões. A muProcuremos a companhia lher, por sua vez, como não de pessoas alto astral, com recebeu esse compromisso sonhos e desejos de vida, de e só tem uma alternativa: alegria, de liberdade. modificá-­lo com sua atuação, competênobrigada aos nossos associados ciaMuito e ousadia. e colaboradores por mais um anoconquisde parMulheres! O momento é de ceria e trabalho. Agradeço a Deus pelo ta. Não somos vítimas e nem heroínas. privilégio de compartilhar com todos Somos profissionais disputando passo asa alegrias e os desafios nossa Associapasso uma fatia neste de mercado grande e ção. E, para ilustrar esse momento quero promissor. relembrar uma história muito antiga, E, o mais importante em uma épocadesde crita Gilclér Regina.mudanças Conta queeum vetantaspor transformações, avanlho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o a sua barraca e lhe perguntou: - Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler? O velho respondeu: - Grande Senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais dEle. - Como assim? - indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou:

Fundada em 14/11/1967

- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? - Pela letra. - E quando o senhor admira uma jóia, como sabe quem a confeccionou? - Pela marca do ourives, é claro. - Quando ouve passos de animais ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi? - Pelos rastros. Então, o velho convidou-o para sair da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas, exclamou, com respeito e alegria: - Senhor, aqueles sinais lá em cima não podem ser de homens! Naquele momento, o orgulhoso homem rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, curvou-se e começou a orar também. Além de fortalecer a nossa vida, quantos ensinamentos podemos aprender com esse exemplo de fé? Em nosso cotidiano, em nosso trabalho ou mesmo no ambiente familiar, a vida nos dá sinais... E esses sinais nos indicam caminhos para que possamos mudar melhorar, fortalecer, acreditar, realizar mais do que a cota de atribuições que nos é dado fazer! Por isso, reafirmarmos nosso compromisso com vocês para 2014 de continuar crescendo com a colaboração de todos. Um Feliz Natal e um abençoado Ano Novo! Profª. Tania Moura da Silva

Presidente

As nossas contas e o final de ano Ao findar o ano, o ideal é estarmos com nossas contas todas em dia, não podendo esquecer-nos, principalmente, daquelas consideradas prioritárias. O associado conta com total apoio da Associação nos momentos mais difíceis, porém, assim que possível, gostaríamos de ter o retorno esperado. Temos convênios com a Unimed, Claro, Vivo, Agafar e Seguros, onde temos que cumprir com as obrigações, independente do pagamento dos associados. E, por isto, contamos com a colaboração de todos para que mantenham as mensalidades em dia. Prestamos serviços, à titulo de colaboração, a várias instituições e associações

de assistência, apenas repassando os valores arrecadados. Caso esses valores não sejam recolhidos, as instituições não recebem as doações e mensalidades. Se o débito mensal não for efetivado, alguns convênios poderão ser bloqueados, como é o caso da Telefonia e da Agafar, sendo que somente serão liberados após o pagamento. Na terceira parcela em aberto, o convênio Unimed e o Seguro de Vida poderão ser cancelados, assim como também a própria exclusão da Associação, caso não haja alguma negociação. Por isto, recomendamos a todos os associados que mantenham suas mensalidades

em dia para que todos sejam beneficiados: o associado, a Associação e os convenentes. Lembramos também que é um dever do associado manter seus contatos atualizados (e-mail, telefones, endereço...) para recebimento de correspondências, informativos e jornais. Caso haja necessidade de negociação ou mais esclareciomentos, toda a equipe da APUSM está pronta para ajudar e prestar todos os esclarecimentos necessários. Entrar em contato através do email: financiamento@apusm.com.br ou ligar para o telefone (55) 3026 3565. Falar com Jane. Atenciosamente Setor Financeiro da APUSM

Novos associados Nos mês de setembro, a APUSM recebeu 23 novos associados, sendo a grande maioria da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria. Andrei Espig Pozzobon Andreia Noronha Oliveira Neves Da Silva Camila Costa Gressler Carlos Jesus Pereira Haygert Cesar Eduardo Stevens Kroetz Clayton Primeiro Garcia Danieli Daiani Bandeira Elizeu Da Silva Costa Junior

Graciele De Borba Gomes Arend Guilherme Pivotto Bortolotto Ivanir Rubenich Schimites Luis Guilherme Aita Pippi Margarida Weide Correa Maria Elizabet Boeira Rigão Mariele Dos Santos Neila De Vargas Minato

Odone Romeu Denardin Radael De Souza Parolin Rafael Beltrame Rodrigo Fioravanti Pereira Ronald Buss De Souza Tanisia De Carli Foletto Vinícius Foletto Mantagner

Av. Nossa Senhora das Dores, 791 CEP: 97050-531 - Santa Maria/RS Fone/Fax: (55)3223 1975 ou (55) 32214856 www.apusm.com.br E-mail: apusm@terra.com.br DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Tania Moura da Silva Vice-Presidente Jesus Renato Galo Brunet 1º Vice-Presidente Ony Lacerda da Siva 1º Secretário Quintino Corrêa de Oliveira 2º Secretário Darcila Dela Canal Castelan 1º Tesoureiro Renato Ilo Londero 2º Tesoureiro Luiz Antônio Rossi de Freitas

CONSELHO DE CURADORES Titulares

Ivan Henrique Vey Waldyr Pires da Rosa Etevaldo Vargas Porto Suplentes

Antônio Motta Flores Antônio Roberto Bisogno Saul Eduardo Seiguer Milder

JORNAL DA APUSM Informativo mensal da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria - Fundado em 30/03/1971.

Supervisão Geral

Gaspar Miotto Jornalista Responsável

Ricardo Ritzel MTB: 12773 Fone: (55) 3221-4856 Ramal 25 jornal@apusm.com.br Diagramação

Gilseone Rosa de Moraes Revisão

Professora Celina Fleig Mayer Professor Arlindo Mayer Tiragem

3.000 exemplares O Jornal da APUSM aceita a colaboração da Comunidade Universitária

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* Caso queira atualizá-lo ou mandar alguma sugestão envie um e-mail para: jornal@apusm.com.br

Distribuição gratuíta e dirigido aos associados


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Celina Fleig Mayer*

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Relações familiares

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fim do ano sempre é cheio de comemorações, e faz acontecer também histórias quase impossíveis de reencontros familiares. Existe um romance de Lya Luft, “Reunião de Família”, que retrata fielmente essas oportunidades de “prestações de contas”, só que a narrativa não se refere a uma festa natalina. O motivo não é de celebração, mas os membros do clã são convocados e, como toda junção de gente com histórias interligadas, ela é interessante, densa e reflexiva. Comemorar em família não deixa de ser uma forma de passar as relações a limpo, em reuniões quase só anuais, pela vida agitada que todo adulto leva. Especialmente as festas de fim de ano criam expectativas e esses reencontros são quase obrigatórios, embora nem sempre pacíficos. Cada um se recorda de alguma passagem não guardada pelo outro, e tanto pode ser um momento mágico de volta ao tempo, ou de confronto, dependendo de como foi a história dos que conviveram tão intimamente durante quase duas ou mais décadas. Adultos costumam guardar suas criancices na mente e, de vez em quando, voltam lá para revolver tudo. A vivência de cada pessoa é única e o que os pais, irmãos,

Comemorar em família não deixa de ser uma forma de passar as relações a limpo, em reuniões quase só anuais, pela vida agitada que todo adulto leva

tios e avós, sem esquecer babás fizeram dela, é marcante. Basta um gesto para trazer à tona velhas lembranças prazerosas ou frustrações mal-resolvidas. Às vezes uma canção, um prato especial na ceia, uma palavra faz abrir as comportas, e lá está alguém querendo cobrar por um castigo que sofreu no lugar do verdadeiro vilão, e ainda não justificou a ira do pai ou da mãe contra ele, no passado. Quem sabe também

alguma injustiça de qualquer membro do clã, hoje tão bonzinho, volte a incomodar porque, mesmo perdoada, jamais foi esquecida. Reuniões de família são como reprises da própria vida, as emoções voltam, cena a cena. Ninguém está imune a essas experiências porque não se trata de um filme de ficção. Há também risos pelas recordações pitorescas, verdadeiras piadas, de um realismo fantástico, tão

improváveis que enchem os olhos de lágrimas. Quem nunca chorou de tanto rir? O bom é que, apesar de, quase sempre não tão perfeitos, esses reencontros deixam saudades por aquela sensação boa de que, afinal, não se está sozinho no mundo, e existem essas oportunidades raras para fortalecer relações familiares. *Jornalista *celmayer@terra.com.br


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Xadrez: a final dos sonhos

santa-mariense Francisco “Tito” Dejeanne sagrou-se campeão gaúcho de xadrez invicto com 6,5 pontos em 7 possíveis, em uma competição que já é considerada a maior final de todos os tempos do xadrez gaúcho. A expressão não poderia ser menor para uma disputa que contou com a presença de seis ex-campeões gaúchos, o atual campeão brasileiro de xadrez rápido, dois Mestres pela Federação Internacional de Xadrez, além de outros 47 enxadristas considerados os melhores de 15 diferentes cidades do estado. Tito venceu seis partidas de forma implacável e empatou somente uma com o Mestre Fide, Felipe Menna Barreto, que também marcou 6, 5 pontos em sete rodadas. Anderson Martins, de Pelotas, é o novo vice-campeão gaúcho.

Entre os enxadristas de Santa Maria, as melhores colocações foram as de Ivan Boere (8º), Jorge Boabaid (10º), Dirney Paulo (12º), e Miguel Farias (15º). Ao todo, a disputa da Copa Itaimbé Renault APUSM, que definiu o campeão gaúcho de 2013, reuniu 56 enxadristas no Salão Olho D’Agua da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria, além de contar com a arbitragem FIDE de Marcelo Konrath. A competição também marcou o aniversário dos 70 anos da Federação Gaúcha de Xadrez. A coordenação-geral do torneio esteve sob a responsabilidade do presidente do Santa Maria Xadrez Clube, Paulo da Rosa Paulo, e a organização foi do responsável pelo Departamento de Xadrez da APUSM, professor Arlindo R. Mayer.

Com os campeões do tabuleiro. A presidente da APUSM, Tania Moura da Silva, prestigiou a cerimônia de premiação da final do Campeonato Gaúcho de Xadrez 2013

O salão Olho D’Água da APUSM recebeu 56 enxadristas de 15 cidades gaúchas. Depois de sete rodadas, o santa-mariense Francisco Dejeanne se sagrou campeão gaúcho 2013

Fotos Imprensa APUSM

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O vencedor. Francisco “Tito” Dejeanne marcou 6,5 pontos em 7 possíveis, vencendo seis partidas e empatando somente uma com Mestre FIDE, Felipe Menna Barreto


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Estes pioneiros e suas histórias

Universidade Federal de Santa Maria entrou na vida de Reginaldo Napoleão quando ele tinha 29 anos e não saiu mais. Tanto que, hoje, com 81 anos, aposentado, ele recorda de

fatos, diálogos e situações que se passaram a quase meio século como tivessem acontecido ontem. Com detalhes. E foram tantos os detalhes relembrados por este administrador, contador e

O primeiro administrador “Eu iniciei, extraoficialmente, a trabalhar na Universidade com o doutor Mariano no dia 17 de dezembro de 1961. Foi o seguinte, eu estava me demitindo da Sociedade dos Caixeiros Viajantes, em Porto Alegre, e me transferindo para outro posto melhor remunerado, também na capital gaúcha. O único pedido para meu patrão foi, antes de assumir o novo emprego, tirar umas férias, há muito merecidas. Então, vim passar o dezembro de 61 em Santa Maria. Exatamente no dia 17, ali na esquina da Floriano com a Bozzano, eu e Zaíra (esposa de Napoleão) encontramos o doutor Mariano com a dona Maria e, entre uma conversa e outra, ele me convidou para voltar à cidade e começar a trabalhar na Universidade. Me lembro como se fosse ontem: depois

bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, que esta página ficou pequena demais para todos. Afinal, poucos como eles tiveram o privilégio de conviver tão próximo

do fundador e, ainda, estar interado de tudo e todos que estavam ligados a administração da UFSM e por tanto tempo. Conheça, agora, um pouco desta história.

Fotos Imprensa APUSM

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Napoleão e a universidade

de algumas negativas minhas, ele insistiu: “A minha universidade precisa de gente amiga para trabalhar!”. Naquele momento, desisti do emprego em Porto Alegre. No dia 22 de dezembro, me apresentei em sua casa, que naquele tempo era praticamente a reitoria da universidade, e ele logo me passou as primeiras tarefas: fazer um edital de vestibular para Agronomia e outro para Veterinária. Como eu não sabia nada de serviço público, pedi para o Luís Fernando Rolim me ensinar. E eu fiz e segui com a nova profissão. Dias depois, em 2 de janeiro de 1962, fui nomeado pessoalmente pelo reitor como Oficial de Administração. Naquele Reginaldo Napoleão: “O Mariano tinha uma memória fantástica, daquelas que não se momento, me tornei, extraoficialmente, o esquecia de nada. Tudo que ele pedia em uma reunião, ele cobrava tempos depois” primeiro administrador da Universidade. Em seguida, abriu concurso e eu fui classificado, me tornando, então, oficialmen“O Mariano tinha uma memória fantás- ia caminhando e dizia: fulano, faça isto, te o administrador da UFSM”. tica, daquelas que não se esquecia de nada. isto e aquilo; Beltrano, é assim, assim e Tudo que ele pedia em uma reunião, ele assado. Depois, aquilo tudo era transcrito, cobrava depois sem esquecer uma vírgula. virava memorando e era repassado para Quem trabalhou com ele sabe bem disto. o setor competente. E ele conferia tudo, O projeto da Cidade Universitária foi dio com a rua do Hospital Universitário. E, mais: ele visitava as obras da Cidade sendo que muitas vezes até completava o feito pela Fomisa, uma empresa especiali- Não tive dúvidas, reuni o pessoal e falei: Universitária com um gravador. Então, ele memorando”. zada do Rio de Janeiro. E todas as vias ini- “O doutor Mariano mandou construir cialmente previstas eram ruas estreitas. E duas vias com um canteiro para plantar eu implicava muito com isto, já que temos cedros no meio”. Com o nome do Mariauma área enorme em Camobi, e não adian- no por trás, não houve discussão e a rua “O Brasil tinha um crédito grande com a mais diversos departamentos da UFSM. E tava nem falar com meu amigo Basílio H virou uma avenida. Hungria e, conforme tratado internacional, em dobro. (José Basílio Neto, professor e engenheiro Ainda bem que o Basílio gostou do para receber, era obrigado a comprar proComecei naquele instante mesmo a pesquiencarregado das obras no campus) que ele que viu quando voltou de viagem. Tem- dutos daquele país para equilibrar a balança sar entre todos os cursos e professores e, alguns seguia a risca o que estava planejado. pos depois, o próprio reitor me confes- comercial. dias após, a lista estava pronta sobre a mesa do Então, em um determinado momento, o sou que minha decisão foi acertada. Ele Então, o Tarso Dutra viabilizou um pro- reitor e, em seguida, foi encaminhada para o Basílio estava viajando para o Rio de Ja- gostava do campus com muitas arvores” jeto para que esta necessidade de importa- Ministério da Educação, em Brasília. Meses após, chegou todo o material peneiro e as máquinas começaram a abrir a concluiu Napoleão, já com uma boa risa- ção de produtos fosse direcionada para as universidades federais e avisou o professor dido, que era naqueles dias o que havia de Rua H, que ligaria onde hoje está o Está- da em sua face. Mariano sobre isto. melhor em projetores, maquinas fotográficas, Fui chamado para uma reunião urgente no microscópios, maquetes de corpo humano campus em um final de semana. Cheguei de em vidro, maquete de bovinos em vidro e O Mariano não queria saber se era mi- rança, que era muito severa naqueles dias, bombacha, meio constrangido, mas o Ma- tudo mais que se possa imaginar para uma litar, se não era. Se era ditadura ou não e foi confraternizar no meio das pessoas. riano nem deu bola para isto e foi logo me universidade funcionar. Enfim, uma fábula: a era. Ele só queria saber da Universidade Foi ovacionado como nunca vi um presi- pedindo para o mais breve possível uma lista UFSM tinha finalmente os melhores equipade materiais para suprir as necessidades dos mentos do mundo para ensinar seus alunos”. e não perdeu uma só oportunidade para dente do Brasil ser. melhorar ainda mais as coisas por aqui. Quando o Castelo saiu do meio da mulTanto que todos os presidentes militares tidão, entrou direto no carro para se dirigir O administravisitaram a UFSM durante o seu mandato a Base Aérea e foi acompanhado somendor da UFSM de reitor. te pelo Mariano e o motorista. Foi neste quando Em uma destas visitas, a do Castelo momento que o reitor indagou ao maior recebia das mãos do reiBranco, o pavilhão das Rurais ficou, ao mandatário do país: “Presidente, o nosso tor a Medalha natural, superlotado de alunos, professores orçamento da UFSM não foi aprovado e de Mérito e funcionários da Universidade. E aí o ge- precisamos muito dele para crescer”. Universitáneral fez o seu discurso e foi muito aplauDepois, o Mariano nos contou que ele rio, a maior dido mesmo por aquela multidão. Todos respondeu secamente: “Faça chegar a Brahomenagem prestada pela queriam cumprimentar o presidente. sília o orçamento que ele será aprovado na instituição Lembro que o Castelo Branco ficou tão íntegra”. E foi, não mexeram nem em uma aos seus coemocionado e feliz que dispensou a segu- vírgula que estava no papel”. laboradores

A memória do chefe

A rua que virou avenida

Lista de compras na Hungria

O reitor e o general

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MEC divulgou nesta semana as notas dos programas de pós-graduação brasileiros avaliados a cada três anos pela Capes. Os números vão de um a sete. Apenas 12% deles estão no topo e têm nível internacional. Para chegar às notas, a Capes se debruça em cima dos mais de três mil programas de mestrado e de doutorado do país em busca de dados que revelem excelência dos programas. Por exemplo, a qualificação dos docentes, a quantidade de teses defendidas e de artigos publicados. Essa metodologia foi criada há mais de três décadas pela própria academia e, justamente por isso, costuma receber respaldo dos cientistas. Mas há quem se manifeste contra a avaliação da Capes. Corre pelos corredores acadêmicos que a avaliação da Capes faz com que alunos e professores entrem em uma neurose por mais publicações de artigos científicos — e aí coisas ruins acontecem. Diz-se que os docentes acabam se preocupando mais em publicar e menos em preparar suas aulas, por exemplo. E que a qualidade dos trabalhos acadêmicos publicados é questionável.

Diz-se ainda que teses que não são lá tão bacanas acabam sendo aprovadas nos departamentos para que o grupo não perca pontos na avaliação da Capes. Tudo isso tem seu fundo de verdade, em menores e maiores proporções, claro. Ainda mais porque boas notas na avaliação da Capes significam mais dinheiro para os programas de pós-graduação, mais bolsas, mais recursos para pesquisa. É a cenourinha que faz a mula andar. Mas como, então, seria possível avaliar os programas de prós-graduação ser não principalmente pela produção científica? Há quem defende que a pós-graduação nem deveria ser avaliada porque o conhecimento é o bem final da ciência. Tudo bem. O problema é que quase metade das nossas 192 universidades são públicas e sobrevivem com dinheiro de quem paga imposto. As universidades não devem mesmo prestar contas? Você concorda com a forma de avaliação da Capes? Fonte: Sabine Righetti -­ Folha de São Paulo

Foto Reprodução APUSM

Avaliação da pós no Brasil: há alternativas?


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Humberto Gabbi Zanatta Sócio da APUSM

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ontinuando o texto da última edição, o professor Humberto Zanatta conclui a matéria “Sabendo fazer a hora... pela música”. Música Nativista - É claro que a música nativista não cai do céu em Santa Maria. Antes já havia nomes que se destacavam por apresentarem, em programas de rádio, o melhor da música gaúcha - regionalista/tradicionalista - que se fazia no Rio Grande. O termo nativista não havia sido cunhado ou, na pior das hipóteses, não era usado com a ênfase de hoje. E aqui não se pode deixar de referir, por justiça, os nomes do médico Ary Cechella e de Nilton Monti. De igual modo, não se pode esquecer a importante contribuição de artistas-radialistas como Cerejinha (Ivory Gomes de Mello) e Santinho que, a partir de rádios de Santa Maria, levam a música gaúcha regional aos mais variados recantos da região central. E ainda hoje têm suas músicas re/gravadas. Desde o início da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, em 1971, Santa Maria pôde acompanhar de perto aquele certame artístico-musical que ia de quarta a domingo, com 36 músicas concorrentes. Dessas, 12 iam integrar o esperado LP. E dessas 12, saiam as premiadas nas três Linhas em que o festival se dividia: Campeira, Manifestação Rio-grandense e Projeção Folclórica e a grande vencedora. A Rádio Universidade, sob a batuta de José Figueiredo Vasseur, idealizador e líder do Grupo de Arte Os Morubixabas, transmitia, ao vivo, desde quarta-feira, todos os eventos. E a Planalto Transportes, além de ser patrocinadora, oportunizava que as músicas vencedoras fossem apresentadas em diversas cidades gaúchas, a começar por Santa Maria. Assim, Santa Maria, naquele início da década de 1970, tão logo a Califórnia dá seus primeiros acordes, passa a ser palco privilegiado para artistas e grupos que se apresentam ou se revelam. Não se pode esquecer que Santa Maria é um centro educacional e universitário, de concentração de atividades comerciais e de serviço público, tornando-se referência pela sua posição geográfica no coração do Rio Grande. Assim, geografia e população somam-se para atrair e aplaudir grupos e artistas dos mais diferentes matizes, veteranos ou recém sendo revelados. A cidade recebe principalmente nos seus cines-teatro de calçada (Imperial, Independência e Glória), não somente nomes nacionais - Gonzaguinha, Milton Nascimento, Juca Chaves, Paulo Autran - mas também grupos e artistas que, a partir do palco e premiações da Califórnia, começam a se firmar e buscam novos públicos. E Santa Maria soube dar-lhes acolhida. Por ser centro universitário com milhares de estudantes de todos os recantos, ajudou a espraiar esses talentos que se a/firmavam. Os Grupos Os Angüeras, Terra Viva, Os Tapes, Os Posteiros e os cantores Noel Guarany, Cenair Maicá e Chaloy Jara, Pedro Ortaça, Raul Elwanguer, Luiz Eugênio e Marco Aurélio Vasconcellos devem parte do (bom) início de suas carreiras artísticas, também ao público de Santa Maria, sem dúvida.Sem esquecer o grande pajador Jayme Caetano Braun. Esse contexto cultural da cidade motiva alguns artistas - poetas e músicos - a se embretarem no ainda desconhecido mundo da Califórnia da Canção. Incentivados por Xiru Vasseur, Nilton Monti, Beto São Pedro e Jair Alan, em 1978, duas composições são inscritas por Santa Maria - Peão Desgarrado e Sangão das Lavadeiras -­ e ambas classifi-

Fotos Reprodução APUSM

Sabendo fazer a hora... pela música

O acampamento da Tertúlia Musical Nativista na Estância do Minuano ficou gravado como marca registrada do festival

cadas entre as 36, para a Califórnia, já em sua oitava edição. Para defendê-las, cria-se o Grupo Horizonte de Arte Nativa. Apesar da garra e talento do grupo recém criado, não houve o resultado esperado e as músicas não fizeram parte do LP. As boas sementes lançadas trouxeram frutos na Califórnia seguinte. Em 1979, o Grupo Horizonte vence a Linha de Manifestação Rio-Grandense, com a música Tropa de Osso. Santa Maria passa a ser vista com as potencialidades que tem. E a ideia de um festival local amadurece rapidamente. E a Associação Tradicionalista Estância do Minuano abraça e concretiza a primeira Tertúlia Musical Nativista, em julho de 1980, sob a coordenação-geral de Amaury Dalla Porta. Sem favor, 1980 torna-se marco para a música nativista do Estado. A partir da Tertúlia, abrem-se novos espaços para músicos e poetas. Artistas com formação universitária - poetas e músicos - que muitas vezes eram vaiados na Califórnia, encontram aqui palco e público propício e simpático a novos ta- Luis Carlos Borges e Leandro Cachoeira recebem o troféu da Coxilha Nativista de Cruz Alta lentos e a linguagens artísticas inovadoras. Grupo Horizonte. Salvo engano, um punhaMas o grande feito de Santa Maria acon- se à experiência dos veteranos. Ninguém desconhece e desmerece o pio- do de bons músicos, letristas e intérpretes, tece na Califórnia daquele ano, 1980. Das 36 músicas pré-­selecionadas para as finalistas, oito neirismo e o papel fundamental e balizador formaram grupos musicais que marcaram eram de Santa Maria. E dessas, no cômputo que a Califórnia desempenhou - e parece época. Comecemos pelos das professoras e final, cinco foram para o disco. E dessas, duas voltar a desempenhar - na cultura artística acadêmicas da UFSM, Curso de Letras, com são premiadas. Veterano, de Antonio Augusto e musical do Rio Grande do Sul. É patri- o Grupo Ana Terra. Aliado à formação e quaFerreira e Ewerton Ferreira, a grande campeã e mônio cultural do Estado. Mas, há que re- lidade técnica, deu um toque de sensibilidade vencedora da Calhandra de Ouro. E Romance ferir-se ao papel que a Tertúlia representou e estética apurada nos palcos dominados por na Tafona, de Antonio Carlos Machado e Luiz e significou para os artistas de Santa Maria. homens. Grupo Reduções, mesclando múCarlos Borges, que repete o feito de Tropa de Os aqui nascidos ou os aqui aquerenciados. sicos e intérpretes, consolida-se vencendo Osso, sagrando-se vencedora da Linha de Ma- É a partir da Tertúlia - tão próxima e tão importantes festivais. São também desta boa nifestação Rio-Grandense. Antonio Augusto e nossa - que artistas locais expõem seus ta- safra os Grupos Boca do Monte, com variaEwerton Ferreira, nesta edição do festival, são lentos e revelam suas qualidades, vencendo da formação. O Grupo Irapuá, destacando-se responsáveis por um feito até hoje inédito, ao e fazendo bonito, não apenas aqui, mas em sempre pelo afinado e criativo coral. Ainda, classificarem três músicas. Além da campeã, diversos outros palcos e festivais em que se merece destaque o Duo Manancial por muitas participações em festivais. também são da dupla, Entardecer e Pago Per- apresentam e participam. Esses grupos, seus letristas, músicos e Há uma lista significativa de poetas e dido, defendidas pelo santa-mariense Gelson Manzoni. Lições da Terra (Pequeno Agricul- músicos que se revelaram no pós-Tertúlia intérpretes- e aqui sem nominá-los, por tor), defendida por Carlos Leandro Cachoeira e fizeram nome e trajetória no estado, país razões óbvias - a partir da Tertúlia e de e Grupo Horizonte, é a quinta música de Santa e mundo afora. Não cabe enumerá-los sob Santa Maria, contribuíram positivamente Maria a integrar aquele histórico e belo LP de o risco da injustiça, mas também do es- para consolidar a música nativista de quaquecimento ou de melindre. Ouso referir, lidade que se fez e se faz no Rio Grande doze composições. A Califórnia e a Tertúlia seguiram seus sem juízo, os grupos musicais que surgi- do Sul. A Tertúlia, interrompida alguns caminhos. Ambos se tornaram grandes fes- ram, alguns se consolidaram outros não, anos, mas agora com a força e o talento tivais. De modo semelhante, muitos outros mas todos com trajetória marcante no ce- dos bons tempos, há de recolocar Santa Maria no mapa da música nativista. E o vieram e se espalharam pelo Rio Grande e nário musical do nativismo. Não se deve esquecer o pré-Tertúlia, que que é importante e fundamental, com noSanta Catarina e Paraná. Alguns cumpriram seu ciclo e não mais existem. Outros, foi o grupo Vir-a-Ser, talvez dos primeiros vos, aguerridos e talentosos artistas. Como reformulados e com novas roupagens e a ter composições próprias e que, mais tar- merece o Rio Grande e como Santa Maria, propostas, continuam a serem palcos para de, seus integrantes inseriram-se em outros com o seu coração a pulsar positivamente, as novas gerações de artistas, mesclando- grupos musicais. Também, é pré-Tertúlia, o sempre soube fazer.


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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

Dezembro 2013

Celebrando o Natal 2013

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eis corais da região cantando com muita alegria, acompanhados de uma inspiradíssima apresentação da Banda da 3ª Divisão de Exército. E mais, show de luzes, fogos de artifício e muitos presentes e alimentos arrecadados para serem distribuídos entre entidades filantrópicas de Santa Maria. Assim foi a celebração de Natal que aconteceu na noite da última quartafeira, dia 18 de dezembro, na sede da APUSM. “O objetivo deste encontro é resgatar o espírito de Natal. É fazer com que Cristo esteja em nossos corações através da música. Tanto que todas as canções apresentadas falam disto, abordam este tema”, enfatizou o regente do Coral da APUSM, Nei Beck, ao comentar a escolha do repertório. Além dos anfitriões da festa, o Coral da APUSM, participaram da noite natalina musical o Coral Vozes do Vale, de Dona Franscisca; o Coral Vidas Em Canto, da E.M. Cohab Santa Marta; o Coral Ricordi D’Italia, de Camobi; o Coral Vozes da Pulquéria, de Santa Maria; e o também santa-mariense Coral do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo. Todas as cestas básicas arrecadadas, assim como brinquedos e lanches, foram doadas na mesma noite para a Escola Municipal Montanha Russa (que atende a 86 alunos) e para Estação dos Ventos,

APUSM comemorou o Natal com muita música e presentes para duas entidades beneficentes: Escolha Montanha Russa e Estação dos Ventos

do Km 3, que abriga em torno de 55 crianças. Também, fazendo parte da programação natalina da APUSM, no último dia 20, a entidade ofereceu um almoço para as internas no Lar das Vovozinhas e, ainda, presenteou cada uma delas com quite de toalha de banho e bijuterias.

Já é Ano-­Novo na APUSM!

Vilson Quaiatto e Daniela Portella abriram a festa com uma coreografia natalina especial

A banda da 3ª DE, acompanhada de seis corais santa-marienses, deu o tom da festa no último dia 18

Com objetivo de promover a última confraternização do ano entre os seus associados e amigos, a APUSM celebrou o seu Reveillon 2014, na última sexta-feira, dia 20, com um jantar baile na sede da Avenida Dores. “Ao final de mais um ano, quando tudo parece ser o fim, é o início de novas lutas, novos desafios. A celebração de Ano-­Novo é, antes de tudo, o renovar da vida”, disse a presidente da APUSM, Tania Moura da Silva, ao saudar os sócios e convidados que lotaram o Salão Cultural da entidade, muito bem decorado pelas professoras Marlene e Yara, com o apoio da Micheline, do Setor de Eventos da entidade. Na ocasião, a presidente também fez um agradecimento especial para a Comissão Social que, desde o início de sua gestão, tem se mostrado incansável na produção e realização de eventos na Associação dos Professores Universitários. E quem abriu a festa foram os bailarinos

Vilson Quaiatto e Daniela Portella com uma aplaudida coreografia sobre a música “Natal Branco”, interpretada pela cantora Simone. Quaiatto foi, também, o mestre de cerimônia da comemoração dos professores, com direito a contagem regressiva, brindes e o sorteio de uma Cesta de Natal entre os participantes. O jantar, bastante elogiado, teve a assinatura da chef do Via Gastronômica, Juliana Schuch. Destaque para o Salmão ao Molho de Laranja e Damasco, Camarão ao Catupiry e Abobrinha à Caprese, entre outros tantos pratos não menos saborosos que ajudaram a tornar a noite ainda mais inesquecível. Depois, é claro, a música de Nilton Nascimento e Grupo, que animou o encontro até a madrugada de sábado com seu repertório variado e de muito bom gosto. Um ótimo 2014 para todos!

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Dezembro 2013

Decisão assegura férias durante afastamentos e licenças

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s períodos de afastamento para capacitação profissional, estudo e missão no exterior e cursos de pós-graduação são considerados de efetivo exercício, segundo o Regime Jurídico Único Servidores obtêm decisão favorável em ação judicial movida contra o Instituto Federal Farroupilha objetivando o reconhecimento do direito às férias, ao recebimento do adicional de um terço e à indenização pelos períodos de férias vencidos e não concedidos em afastamento ou em licença, considerados de efetivo exercício. Representado pelo escritório Wagner Advogados Associados, os pedidos foram acolhidos em sentença proferida no processo que tramita perante a 2ª Vara Federal de Uruguaiana. Servidores afastados ou licenciados para a realização de cursos de capacitação profissional, de pós-­graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no Brasil ou para estudo ou missão oficial no exterior devem usufruir de férias mesmo nestes períodos. Conforme prevê o Re-

gime Jurídico Único (RJU), esses afastamentos/licenciamentos são considerados como efetivo exercício das atividades do cargo, sendo devidos, também, os reflexos das férias, como o adicional de um terço e a possibilidade de programá-las. Assegurado constitucionalmente, o direito às férias não pode ser retirado do servidor e, no caso de não haver possibilidade de serem usufruídas, é garantida a indenização. Sob essas considerações, foi reconhecido o direito dos servidores às férias e ao adicional de um terço, além de determinada a programação das férias. As férias não concedidas, acumuladas há mais de dois anos, devem ser indenizadas aos servidores em dinheiro, acrescidas do respectivo adicional. Sobre os valores indenizados será aplicada correção monetária e juros moratórios. Tal decisão poderá, ainda, ser objeto de recurso direcionado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Fonte: Wagner Advogados Asso-­ ciados

Orientação jurídica aos associados

O advogado e sócio do escritório Wagner Advogados Associados, Flávio Ramos realiza todas as quintas-feiras pela manhã, das 10h ao meio-dia, orientações jurídicas aos associados da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria (APUSM). Ramos é especializado nos assuntos relacionados a questões funcionais do servidor público como: carreira, vínculos do professor ao serviço público,

entre outros. O escritório atua nesta área há cerca de 30 anos. Neste ano o escritório também está atendendo aos professores associados que possuem vínculos com instituições particulares. Assuntos relativos ao regime geral da previdência- INSS destes associados podem ser esclarecidos pelos advogados. Para isso, basta que o associado utilize este serviço nas quintas-feiras.


Dezembro 2013 Mostra Internacional de Cinema

APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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Uma janela para América do Sul A presidente Tania da Silva dircursou na abertura da Mostra e anunciou a criação do Cineclube APUSM, em 2014

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ida longa para a Mostra Internacional de Cinema de Santa Maria. Durante cinco dias, entre 9 e 13 de dezembro, o evento levou um bom público para salas de exibição na CESMA e na sede da APUSM, propiciou ótimos debates entre realizadores, professores da UFSM e espectadores. E, ainda, trouxe um pouco da cultura de cinco países da América do Sul em forma de obras de arte audiovisuais. A Mostra começou no dia 9, na sede da APUSM, com a exibição de “A Oeste do Fim do Mundo”, uma coprodução brasileira argentina do diretor Paulo Nascimento. Um drama que apresenta um veterano das Malvinas vivendo isolado em um posto de gasolina aos pés da Cordilheira (sim, a guerra com os ingleses é ainda uma ferida aberta e sangrando na margem sul do Rio da Prata), quando recebe em seu refúgio andino uma brasileira com um passado de agressões domésticas em um casamento mal sucedido. A reconstrução destas duas vidas é acompanhada de uma belíssima fotografia do deserto sul americano, com direito a imagens com uma carga enorme de informações e cheias de significantes. Tanto que o próprio curador da Mostra e diretor do IECINE-RS, Luis Alberto Cassol, elogiou o trabalho de Nascimento sem nenhuma restrição: “Para

mim, ‘A Oeste do Fim do Mundo’ é o verdadeiro cinema. Cinemão para ser mais preciso”, exclamou em seu discurso na abertura do evento. Ele estava certo! No segundo dia de exibição, foi a vez da coprodução brasileiro colombiana dirigida por Juan Zapata, “Simone”, uma mulher que, depois de vários relacionamentos com outras mulheres, resolve envolver-se romanticamente com um homem. O longa-metragem aborda a temática da liberdade sexual por meio das vivências de sua protagonista. Simone é uma história envolvente, polêmica, rodeada de questionamentos íntimos e de incertezas, que colocam à prova as convicções da personagem e, talvez, a do espectador. Baseado em fatos reais, o filme, que foi gravado em Porto Alegre com técnicos colombianos e conta com a participação especial de Luis Fernando Veríssimo, mistura elementos de ficção e documentário, brincando com a criação cênica e a montagem, criando um universo único, particular e íntimo. E a terceira noite de Mostra foi de surpresas. Ótimas surpresas vindas do Uruguai. A começar pela história resgatada pelo diretor, Ricardo Casas, no documentário “El Padre de Gardel”: a vida de Carlos Escayola que, entre 1860 e 1890, foi líder político e grande incentivador cultural da cidade de Tacua-

Foto na História

rembó, no interior do Uruguai. Por si só, a história de Escayola já é um achado magnífico para quem gosta de história, mas tem mais. Muito mais! O documentário nos apresenta, também, como era a vida familiar e na sociedade em uma época dominada por caudilhos e pela barbárie em um pampa (deste e do outro lado da fronteira) ainda em incipiente civilização. E tudo isto com uma narrativa polifônica, plural e dinâmica em uma ótima montagem do porto-alegrense Giba Assis Brasil. Imperdível! E quem foi ao auditório da CESMA na quarta noite do evento encontrou-se com o Comandante Andresito Artigas, um personagem esquecido da história missioneira, tanto da Argentina, quanto do Brasil e, também, do Uruguai, já que o índio guarani, Andrés Guacurarí, era filho adotivo do General Artigas, considerado o Pai da Pátria na terras comandadas por Montevideo. E para construir este instigante documentário argentino dirigido por Camilo Montero , “Buscando ao Comandante Andresito”, o compositor Víctor Heredia se lança às ruas e estradas do litoral de três países (termo que os de fala hispânica se referem à região banhada pelo estuário do Prata no Brasil, Argentina e Uruguai) para nos apresentar

Artigo

Foto e texto Gaspar Miotto

A Expofeira da UFSM em 1976

À procura de uma tipologia da pesquisa descritiva Prof. Dr. Eduardo J. Z. Ayala eduayala@ibest.com.br Associado da APUSM 5. Pesquisa de estudo de caso esta modalidade de investigação descritiva, segundo Creswell, “o pesquisador explora uma única entidade ou fenômeno (“o caso”) relacionado com uma atividade desenvolvida num tempo definido (projeto, evento, processo, instituição ou grupo social). Para atingir esta finalidade, a recolha detalhada de informações durante um bom espaço de tempo, é necessário” (2008, p. 12). A tal “atividade” que dá ou deu origem a “uma única entidade ou fenômeno” não deve (porque não pode) ser isolada, pinçada, descontextualizada da totalidade da qual faz parte e dela deriva. Quanto “a recolha detalhada de informações”, pelo visto, é de se esperar que essa tarefa seja realizada num “bom espaço de tempo”; entretanto, mesmo que a demarcação temporal prevista no cronograma de investigação seja de curta duração, a referida “recolha” deve ser a mais pormeno-

N

Esta foto mostra três personagens importantes na história da UFSM: Derblay Galvão, na época vice-reitor ; o ministro Alysson Paulineli e o reitor Helios Homero Bernardi. O momento captado é quando os três, logo após a solenidade de inauguração da Expofeira Agropecuária de Santa Maria, fazem visita ao parque de exposições. Na época, a Feira tinha grande importância econômica e política e era um dos principais eventos da região. Helios, depois de ser vice de José

um personagem único da história política da América Meridional. Magnético! E, no dia 13, no encerramento das apresentações de filmes sul americanos em solo santa-mariense, a exibição foi da produção chilena equatoriana “Abuelos”, da diretora Carla Valencia. “Abuelos” é uma jornada pessoal da diretora, que também é a roteirista da obra, em busca de seus dois avôs. Um, médico autodidata equatoriano que quer descobrir a imortalidade. O outro, militante comunista morto na ditadura militar chilena de 1973. E, assim, entre uma narrativa influenciada pelo realismo fantástico latino americano e outra fortemente marcada pela luta contra as ditaduras militares que assolaram o continente, o documentário questiona nossas próprias ausências e como lidamos com isto. Universal e poético! A I Mostra Internacional de Cinema de Santa Maria teve a apresentação da ONG Santa Maria Vídeo e Cinema, Universidade Federal de Santa Maria e Associação dos Professores Universitários de Santa Maria. O apoio foi do Centro Cultural CESMA e Cineclube Lanterninha Aurélio. A presidente Tania da Silva anunciou durante a Mostra, a criação do Cineclube APUSM, em 2014.

Mariano da Rocha durante muitos anos, assumiu a reitoria da UFSM de 1973 até 1977. Depois, seu vice, Derblay Galvão, passou a ser o reitor, de 1978 a 1981. A Expofeira tinha grande prestígio no setor do agronegócio gaúcho. Autoridades eram convidadas, como nesta edição de 1976, quando recebeu a visita do então ministro Alysson Paulinelli, da Agricultura. Paulinelli foi ministro de 1974 a 1979, no governo de Ernesto Geisel e deu apoio na construção da infraestrutura do parque.

rizada possível. Pádua sugere o “diário de pesquisa” como sendo o melhor instrumento para a coleta de dados; diz que por meio dele é factível a organização de um registro acurado dos acontecimentos observados no âmbito da indagação direta, ‘in loco’, ou melhor, no próprio local onde os fatos de nosso interesse aconteceram ou, porventura, continuam a acontecer. “As observações devem ser criteriosamente registradas em fichas/disquete, (CD, pen drive) em ordem cronológica, a fim de que possibilitem a “reconstrução” do caso. Quanto mais sistematizados e detalhados forem os registros, mais subsídios o diário de pesquisa oferecerá à descrição do caso, contribuindo também para sua análise e interpretação” (1997, p. 69). A disposição “cronológica” de “tudo” o que foi observado facilita, sobremaneira, o processo analítico e interpretativo. Assim, cada situação/ evento pode ser apreciado por meio de uma lógica sequencial que permite a associação desse fato às específicas circunstâncias históricas que o geraram e, obviamente, da qual é parte constitutiva. *O artigo completo do professor Eduardo Ayala está publicado no site www.apusm. com.br.


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APUSM- Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

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Quem disse que a curada AIDS é para sempre? “Por meio desta pesquisa, nós descobrimos que o reservatório de HIV é mais profundo e mais persistente do que conhecíamos, e nossos padrões para sondagem do vírus não deve ser suficiente para nos informar se a longo prazo a remissão do HIV é possível”, disse Henrich. Daniel K. Kuritzkes, outro pesquisador do Brigham and Women’s Hospital, afirmou à CNN que os casos demonstram que o vírus persiste mesmo quando não há evidências dele no sangue. - Precisamos desenvolver mais e melhores ferramentas para detectar o vírus, além de continuarmos a buscar novas estratégias para a erradicação do HIV -­ afirmou. -­ Nossos resultados mostram que o sistema imune pode ter um grande papel na redução do reservatório do vírus, mas não é capaz de fazer o trabalho sozinho. É provável que a combinação de drogas e terapias imunológicas que atinjam o reservatório sejam necessárias para estabelecer uma remissão de longo pra- Os casos demonstravam que o vírus pode se esconder tão profundamente no corpo que ele não pode ser detectado pelo mais sofisticado trabalho de laboratório zo da infecção do HIV. Pesquisador de Aids pela Universidade da Califórnia, Steven Deeks, afirmou ao há anos o coquetel contra a Aids. mens em agosto, 12 semanas depois da in“New York Times” que os resultados foram Eles continuaram a tomá-lo enquanto terrupção do coquetel, enquanto que o outro “decepcionantes, mas não inesperados”. Os suas medulas ósseas foram enfraquecidas voltou a apresentar o vírus no mês passado, casos demonstravam que o vírus pode se es- com o uso de quimioterapia. Henrich acredi- 32 semanais depois. conder tão profundamente no corpo que ele tava que as novas células sanguíneas da meBebê ainda sem sinais do vírus não pode ser detectado pelo mais sofisticado dula poderiam achar e matar as antigas, que No início do ano, pesquisadores anunciatrabalho de laboratório. estavam tanto infectadas pelo vírus quanto ram que um bebê soropositivo do MississiJá o diretor do Instituto Nacional de com o câncer. Os antirretrovirais poderiam, pi, nos Estados Unidos, estaria livre da Aids. Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados segundo o médico, proteger as novas célu- Nascida de parto normal, a menina foi inUnidos, Anthony Fauci, disse ao jornal ame- las contra o HIV. Meses depois, o vírus não fectada pela mãe, que não tinha consciência ricano que o fracasso “não coloca um fim era mais encontrado no organismo, e aí foi da doença. Ela começou a ser medicada com nesta linha de pesquisa, mas certamente põe quando eles deixaram de tomar o medica- antirretrovirais 30 horas após o nascimento, um freio sobre ela”. Segundo ele, aparente- mento. em 2010, e seguiu tomando os remédios até mente, ou algumas células antigas sobreviEm julho, Henrich anunciou que um os 18 meses de idade. Em outubro, foi diveram ou elas infectaram oturas novas antes deles estava sem o coquetel há sete sema- vulgado novo relatório apontando que ela de morrer. nas e o outro, há 15. Ambos estavam sem seguia livre do HIV, mesmo tendo interrom- Isto nos diz com certeza que não será o vírus, embora ele geralmente retorne um pido o uso do coquetel. fácil (a luta contra a aids) - comentou. mês depois da interrupção do antirretroviral. - Enquanto o transplante de células não é Pacientes em remissão, mas não curados Naquele período, Henrich e outros pesqui- uma opção viável para pessoas com HIV em Os dois homens de Boston continuarão a sadores se referiram aos homens como em escala ampla devido a seus custos e compleser monitorados e terão seus níveis de HIV remissão, mas não curados. O médico já xidade, este novo caso poderia abrir novas medidos como parte de um novo estudo so- alertava que o vírus “poderia retornar em perspectivas para tratar e até erradicar o HIV bre o reinício do antirretroviral após a volta uma semana, ou em seis meses”. - comentou à CNN Kevin Robert Frost, o do vírus. Eles já tinham o HIV quando deNa sexta-­feira, Henrich afirmou que o Ceo da Fundação para Pesquisa da Aids, que senvolveram o linfoma e, por isso, tomavam HIV voltou a se manifestar em um dos ho- financiou esse estudo. Fonte: O Sul Fotos Reprodução APUSM

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ois pacientes que aparentemente estavam curados do HIV e de um câncer através de um transplante de medula óssea tiveram uma má notícia: o vírus voltou a se manifestar, segundo os pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, em Boston. Ambos sofriam de linfoma, um tipo de câncer do sistema linfático com grande risco de ocorrência entre pacientes com o HIV. O transplante era indicado no tratamento do câncer e, segundo os cientistas, poderia ser também uma arma contra a Aids. O método, entretanto, só poderia ser aplicado em casos de pacientes tanto com HIV como com linfoma, pois o risco de morte durante a operação é muito alto. Inclusive, um terceiro voluntário morreu durante o estudo. Mesmo assim, os pesquisadores acreditavam que o mecanismo de ação das células da medula poderiam funcionar também contra o vírus. Ou seja, a batalha do “enxerto contra o hospedeiro” - quando as células do doador (o enxerto) reagem contra o organismo do paciente (o hospedeiro) - poderia se tornar uma arma potente pelo menos nestes casos. Em julho, quando os dois casos foram apresentados na Conferência Internacional de Aids, na Malásia, foi sugerido que eles eram similares ao de Timothy Ray Brown, o famoso “paciente de Berlim”, que está livre do HIV desde 2008, quando também realizou um transplante de medula óssea de um doador com uma rara mutação, chamada delta 32, que garantia resistência ao vírus. Alguns especialistas consideram-no como o primeiro paciente curado do HIV. No caso dos pacientes de Boston, os doadores não tinham esta mutação, além disso, o transplante foi parcial, e não total como o de Brown. Fracasso não é surpreendente O ressurgimento do vírus nos dois pacientes “é decepcionante, mas cientificamente significante”, afirmou num comunicado Timothy Henrich, médico que acompanhou os dois pacientes. Ambos retornaram aos antirretrovirais, mas “estão com boa saúde”, acrescentou. “Nós demonstramos que o HIV pode ser reduzido a níveis indetectáveis até por testes muito sensíveis, mas o vírus persiste”.

Atenção associado: crianças precisam de você!

vulnerabilidade social da cidade, tais como: Portal Social, Ação dirigida, Nota é minha, Dançando Através do Lúdico e Capacitar para Socializar e ASEMA (Apoio SócioEducativo em Meio Aberto). O voluntariado em diversas áreas tem sido fundamental para a manutenção, não só física, mas como principalmente, na recuperação das crianças atendidas pelo Lar. Profissionais de diversas áreas, como engenharia florestal, odontologia, psicologia, nutrição, comunicação, dentre outras. Cada extensão profissional é responsável por projetos específicos que auxiliam na recuperação e educação das crianças atendidas. No Lar de Mirian são atendidas 105 crianças e 15 adolescentes. O atendimento no Lar O Lar abriga em sua maioria meninas, abrindo exceções para meninos quando estes é dividido em algumas categorias, sendo 15 forem menores de seis anos de idade e tenham suas irmãs abrigadas pela instituição crianças e 15 adolescentes atendidos no sistema casa/lar. 50 crianças, entre cinco e 12 anos, atendidas na modalidade ASEMA, toAssociado APUSM: das matriculadas no ensino regular em Santa Maria. Mais de 50 crianças são atendidas O Lar de Mirian é mantido inteiramente Para doar: pelo projeto Dançando Através do Lúdico, com o apoio da comunidade. Entre em conBANCO DO BRASIL onde recebem aulas de dança, atendimento tato com o Setor Financeiro da APUSM e AG: 0126 CC: 40152-8 social e psicológico. saiba como colaborar. Caso prefira ajudar Com estes projetos, o Lar de Mirian tem diretamente, confira os dados abaixo: BANRISUL como missão devolver o bem estar às crianInstituição Beneficente Lar de Mirian e AG: 0351 CC: 06007507-0-6 ças e adolescentes atendidos pela Instituição, Mãe buscando sempre desenvolver e melhorar Avenida Mauricio Sirotsky Sobrinho s/n No local sempre são aceitas doações de seu atendimento para que possam oferecer | CEP 97020-440 | Fone (55) 3221-3981 | mantimentos e roupas para a revenda no crescimento e uma maior qualidade de vida Santa Maria, RS. Brechó da instituição. para os menores que atendem. Foto Lar de Mírian Divulgação

O Lar de Mirian e Mãe Celita é uma instituição beneficente que atente crianças e adolescentes que precisam de proteção especial. Abriga, em sua grande maioria, crianças que foram retiradas de seus pais ou responsáveis, pelo conselho tutelar. A entidade foi fundada em 12 de agosto de 1961, para abrigar meninas de zero a 12 anos. Em 26 de março de 1986 esta instituição fundiu-se com o Lar Mãe Celita, formando assim a entidade que existe hoje: a Instituição Beneficente Lar de Mirian e Mãe Celita. Essa instituição tem como objetivo geral acolher crianças de zero a 12 anos de idade que estejam em situação de risco, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. O Lar obriga em sua maioria meninas, abrindo exceções para meninos quando estes forem menores de seis anos de idade e tenham suas irmãs abrigadas pela instituição. O Lar de Mirian tem como objetivo encaminhar, acompanhar e apoiar atividades educacionais das crianças e adolescentes abrigados, desenvolvendo ações específicas de educação infantil (para as crianças menores de 12 anos) que promovendo as necessidades básicas para o crescimento sadio e total. O Lar de Mirian é mantido quase que integralmente pela colaboração da sociedade, seja por doações em dinheiro, mantimentos, roupas ou o desenvolvimento de atividades de auxílio. Atualmente a instituição conta com apoio de projetos que visam prevenir a


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Todas as vantagens da sua carteira APUSM As vantagens oferecidas pelos diversos convênios da APUSM você já conhece. Mas para usufruí-las por completo e com toda a comodidade, o associado deve apresentar também a sua carteira de identificação. Se você ainda não possui a sua, o procedimento é bastante simples e deve tomar apenas alguns minutos de seu tempo. Basta dirigir-se à sede social da Apusm, na Avenida Dores, nº 791, identificar-­se, tirar um foto

e, em cinco minutos, você terá ao seu alcance todas as vantagens dos conveniados da Associação dos Professores Universitários de Santa Maria. Para ficar ainda mais fácil, o associado pode também enviar para o e-mail eventos2@apusm.com. br os seus dados de identificação e uma foto digitalizada para agilizar a confecção da carteira. Depois, é só receber da APUSM outro e-mail avisando que a identificação está pronta para retira-la na sede.

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APUSM - Associação dos Professores Universitários de Santa Maria

Dezembro 2013


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