FOTO: DAVI MELLO
15 DE JUNHO A 29 DE JULHO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL
REVISTA COMEMORATIVA
Inventário Especial do Circuito Brasília Junina 2018. Confira o melhor do Arraiá Pagode Russo
REALIZAÇÃO:
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Distrito Federal e o Entorno são marcados pela forte presença de expressões das culturas populares e tradicionais características do processo de formação histórica da região a partir da matriz da cultura caipira, iniciado com os bandeirantes e, depois, reforçado pelas sucessivas levas de tropeiros e colonos que aqui se estabeleceram oriundos de São Paulo e Minas Gerais no período colonial. São exemplos dessa matriz as grandiosas festas do Divino Espírito Santo de Planaltina e Brazlândia, no DF, além de Luziânia e Formosa no entorno. Também a grande quantidade de grupos de Folias de Reis, duplas de violeiros, dançadores de catira e danças de roda ligadas ao fandango. Ainda dentro deste item, podemos citar a Dança de São Gonçalo e as Cavalhadas, bastante comuns na atualidade. Outras
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presenças sertanejas, de origem nordestina e nortista também fazem parte do processo de construção dessa identidade local, em menor escala, como a Curraleira, o Lundu e a Sussa. Após o início da construção da Capital, sobretudo com a chegada dos candangos, trabalhadores migrantes pobres, procedentes sobretudo do Nordeste, do interior de Goiás e de Minas, mas também, de outras partes do país, o Distrito Federal e o Entorno teve um incremento na sua diversidade cultural significativo que, em alguns momentos, pode, até mesmo, ter escondido a matriz caipira original. Aqui se desenvolveram as expressões do Repente de Viola (Casa do Cantador), o Forró, a Viola Caipira (Clube do Violeiro), o Frevo (Menino de Ceilândia, Galinho de
Brasília, etc.) a Banda de Pífanos de Seu Zé do Pife, o Bumba Meu Boi e o Tambor de Crioula (Sobradinho e Itapoã), o Catopê e o Moçambique de Seu Eli (Setor JK), as dezenas de Quadrilhas Juninas existentes, assim como as centenas de rodas de Capoeira. O DF é também o estado, fora do Nordeste, onde há a maior quantidade de mamulengueiros, sendo o Mamulengo hoje, reconhecido como Patrimônio Imaterial Brasileiro. Aqui também florescem expressões do catolicismo popular, como a Via Sacra de Planaltina, também reconhecida como patrimônio imaterial, além de múltiplas vertentes das religiões de Matriz Africana (Prainha), indígenas (Santuário dos Pajés e Memorial dos Povos Indígenas, além da Universidade
de Brasília – UnB, universidade que mais recebe estudantes indígenas no Brasil e expressões próprias, como o Vale do Amanhecer, que já possui diversas filiais no Brasil e no mundo todo. Seu Estrelo e o Fuá no Terreiro, Batalá, Aruc, Clube do Choro, Ventoinha de Canudo, Forró de Vitrola, Batuqueiras, dentre muitos outros, são exemplos de grupos e coletivos não tradicionais inspirados na estética das expressões populares que nasceram aqui e se projetaram a partir dessa plataforma de diversidade imensa que o DF construiu. Somos ricos ainda em produção artesanal (Feira da Torre, ExpoTchê, etc.) e todas as formas de produtos e serviços culturais relacionados a este universo são encontrados aqui. 03
Circuito Brasília Junina 2018
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ealizado pelo Imaginário Cultural em parceria com a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, o Circuito Brasília Junina 2018 apresentou uma série de festejos e teve a missão de mapear, valorizar e fomentar a cadeia produtiva dos grupos de cultura popular que promovem a tradição das festas juninas no DF e Entorno. Em cada cidade que recebeu o circuito, foi montada a Arena Brasília Junina., estrutura que abrigou artistas e público com área para apresentações de dança e música, praça de alimentação com comidas típicas e espaço para expositores de artesanato. Para compor a programação, quadrilhas juninas do Distrito Federal e entorno, representadas pela LINQ-DFE e União Junina, participaram de um chamamento público que culminou em apresentações nas cidades de Ceilândia, Paranoá, Águas Lindas (GO), São Sebastião, Taguatinga e Samambaia, sendo orgulho para quem vive e acompanha de parto a força da cultura popular brasileira.
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EXPEDIENTE
COORDENAÇÃO GER ALEX MONTEIRO (AQ | LOGOS E IDENTIDA
RAL: MARÍLIA ABREU (ESPAÇO IMAGINÁRIO CULTURAL) | COORDENAÇÃO GRÁFICA: QUI TEM) | REDAÇÃO: JOSUEL JUNIOR E MARÍLIA ABREU | FOTOGRAFIAS: DAVI MELLO ADE VISUAL DO BRASÍLIA JUNINA: RAMON DUARTE | REDAÇÃO FINAL: JOSUEL JUNIOR 05
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Brasília Junina, além de um circuito de festejos juninos, se consolidou com uma das políticas mais avançadas do Brasil, voltada para o fortalecimento, proteção, promoção e fomento aos festejos juninos e suas expressões artísticas. Essa política integra uma série de ações que reco06
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nhecem a atuação de toda uma cadeia produtiva. O circuito é a culminância anual de um processo contínuo, liderado por atrizes e atores comprometidos com as culturas populares, engajamento social e trabalho de base em suas comunidades. A edição 2018 é resultado de três anos de escutas e trocas, elaborações normativas e trabalho conjunto entre Estado e Sociedade Civil. Graças à parceria MROSC com a Associação Imaginário Cultural
a população pôde acessar festejos em mais cidades do DF e RIDE e pudemos experimentar um novo nível de planejamento, produção e interlocução com as e os agentes culturais dessa cadeia produtiva que representa uma das manifestações tradicionais mais populares da cultura brasileira.”
Jaqueline Fernandes Subsecretária de Cidadania e Diversidade Cultural do DF
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ETAPA CEILÂNDIA 15 A 17 DE JUNHO DE 2018
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eilândia foi a primeira região administrativa a receber o Brasília Junina de 2018. O circuito ocupou a famosa Praça do Trabalhador, encantando participantes e o público da cidade.
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ETAPA CEILÂNDIA
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ETAPA PARANOÁ 22 A 24 DE JUNHO DE 2018
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Brasília Junina foi de suma importância, visto que procurou valorizar ainda mais as diversas manifestações da cultura popular local e brasileira,
típicas do período junino. Profissionais de extrema competência foram envolvidos na sua produção, dando ao evento um caráter profissional e de excelência,
que o iguala aos grandes e tradicionais eventos da cultura junina amplamente conhecidos. Arte, disseminação cultural, beleza e
muita alegria, simbolizam o que foi a edição de 2018 do projeto, onde tive grande honra e prazer em participar. Gilson Cezzar | Diretor Artístico 13
ETAPA PARANOÁ
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ETAPA ร GUAS LIN 29 DE JUNHO A 1ยบ DE JULHO DE 2018
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NDAS (GOIÁS)
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inte e cinco grupos de quadrilha junina fizeram a festa dos moradores de Águas Lindas de Goiás. Grupos de forró, cultura popular, comidas e brincadeiras típicas também fizeram parte da programação. O Águas Lindas Shopping se transformou num verdadeiro arraial de luzes, cores, sons e muita a animação!
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ETAPA ÁGUAS LINDAS (GOIÁS)
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ETAPA SÃO SEBASTIÃO 06 A 08 DE JULHO DE 2018
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Parque de Exposições de São Sebastião ficou com as cores de outro santo... São João! A festa, que ainda contou com shows de forró e apresentações populares, esquentou as noites frias de julho e encantou a população local com o show de criatividade das quadrilhas da União Junina.
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ETAPA SÃO SEBASTIÃO
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ETAPA TAGUAT 20 A 22 DE JULHO DE 2018
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TINGA
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dança de quadrilha junina é uma cultura riquíssima para o nosso país. A cada ano esses festejos tem crescido no Distrito Federal e , no seu XVIII circuito de quadrilhas Juninas, a Liga Independente de Quadrilhas Juninas do Distrito Federal e Entorno – LINQ-DFE pôde participar do projeto Brasília Junina. Através dessa parceria, tivemos a oportunidade de mostrar nossa cultura em um evento bem organizado e com capacidade de receber todos os públicos, desde o mais jovem até o mais velho, valorizando o brincante, alcançando jovens de todos os setores econômicos, gerando empregos, oportunizando todo o seguimento e enchendo os olhos do público. LINQ-DFE
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ETAPA TAGUATINGA
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ETAPA SAMAMBAIA 27, 28 E 29 DE JULHO DE 2018
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idade sede do Imaginário Cultural, Samambaia foi escolhida para encerrar o Circuito Brasília Junina 2018. Berço de artistas reconhecidos nas áreas de teatro, cinema, televisão e cultura popular, Samambaia assumiu a identidade de cidade criativa, movimentando a cena artística do Distrito Federal e sendo reconhecida pelo Brasil e pelo mundo!
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ETAPA SAMAMBAIA
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FESTEJOS TRADI BOI DO SEU TEODO SOBRADINHO 22 A 24 DE JUNHO DE 2018
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Brasília Junina celebrou a existência e a tradição da Festa do Boi do Seu Teodoro. Realizada há mais de 55 anos em Sobradinho/DF, a Festa do Boi do Seu Teodoro faz uma ode à cultura do bumba-meu-boi, típica do estado do Maranhão. O festejo foi criado pelo Mestre Teodoro Freire e é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo IPHAN. O grupo criado pelo pioneiro se apresenta em vários estados brasileiros e reúne as tradições do bumba-meu-boi e do tambor-de-crioula.
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ICIONAIS ORO
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FESTEJOS TÍPICOS BOI DO SEU TEODORO SOBRADINHO
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MAPEAMENTO DO FESTEJOS JUNINO TRADICIONAIS
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om o objetivo de conhecer e contemplar todo o Distrito Federal o Circuito Brasília Junina 2018 mapeou mais 200 festejos juninos tradicionais de todo o Distrito Federal. Os festejos iluminam as noites da Capital Federal e suas regiões administrativas nos meses de junho, julho e agosto, são noites embaladas por trios e grupos de forró, barracas com comidas típicas, bandeirolas e fogueiras, geralmente organizados por comunidades periféricas, escolas, igrejas, clubes e instituições que mantem viva nossa cultura popular. Quarenta destes festejos tradicionais em cidades como Samambaia, Taguatinga, Ceilândia, São Sebastião, Gama, Paranoá, Núcleo Bandeirante, dentre outras, receberam apresentações das quadrilhas juninas selecionadas em edital de cha-
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mada pública. O DF possui, desde 2006, um Fórum de Cultura Popular do DF e Entorno, nascido no bojo da luta dos agentes deste segmento por melhores políticas públicas durante a realização dos seminários nacionais de culturas populares promovido pelo Ministério da Cultura. Esse fórum se articula, desde o início, com a Rede das Culturas Populares e Tradicionais, movimento que, hoje, agrega mais de 20 mil agentes de todo o Brasil. O Fórum local e a Rede nacional são constituídos por mestres e membros das comunidades tradicionais, acadêmicos e estudiosos do assunto, produtores culturais e artistas populares de todos os gêneros, além de representantes do poder público responsáveis pelas ações, projetos e programas para o setor.
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A partir dessa conexão foram obtidas inúmeras conquistas, a maior delas, o reconhecimentos definitivo das culturas populares e tradicionais, como a maior fonte da diversidade cultural do país, que passou a receber assento nas principais instâncias de pactuação do estado com a sociedade, como o Conselho Nacional e Política Cultural; editais específicos como os prêmios para as Culturas Populares, Culturas Indígenas, Hip Hop, Capoeira, além de programas estruturados e reconhecidos em nível internacional como o Cultura Viva (Pontos de Cultura, Ação Griô, etc.) e os livros de registros dos bens culturais como patrimônio Imaterial do IPHAN. Isso permitiu uma constante presença dos agentes do DF na articulação de setores e segmentos em nível nacional. 37
O Imaginário Cultural incorporou ao Circuito Brasília Junina 2018 diversas expressões características do período junino que têm em Brasília uma forte presença histórica, como a festa do Boi de Seu Teodoro, de Sobradinho, a mais antiga da capital federal. Dona Gracinha da Sanfona e Sivuquinha de Brasília foram os primeiros mestres premiados no Prêmio FAC que abrilhantaram o evento e a também premiada quadrilha junina Mala Véia, de Ceilândia. Outros mestres e fazedores da Cultura Popular tradicional como o repentista Chico de Assis, fez dupla com Seu Donzílio Luiz, reconhecidamente, o mais antigo repentista e cordelista de Brasília em atividade. A viola de Zé Mulato e Cassiano, o Coco de Martinha, o Boi Encanto de Itapoã, completaram a lista dos premiados que participaram deste evento. Somaram-se a eles o Boi e o Tambor de Crioula de Seu Teodoro e, representando o Entorno, Seu Badia Medeiros e os dançadores de Catira e Curraleira de Formosa/GO. 38
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SHOWS DE FORRÓ
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o todo, 33 atrações de forró fizeram a festa pelas cidades por onde o Brasília Junina passou. Artistas conhecidos da cena local e novos talentos mostraram sua arte, animando o arraial!
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FIGURINO, MAQUIAGEM E C
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s quadrilhas são peça fundamental dos festejos juninos e estão em processo de profissionalização, sendo ensaiadas em suas comunidades ao longo de todo o ano, recriando-se constantemente em ritmo acelerado de pesquisa e atualização estética. Ocupam lugar de destaque como opção cultural e formativa
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para a juventude periférica, contribuindo, assim, para a disseminação de uma cultura de paz, ao mesmo tempo em que se dedicam a manter, preservar, difundir e promover as manifestações tradicionais e populares. O Circuito Brasília Junina propõe não só o reconhecimento, a valorização e a visibilidade, como o fomento
CONFETE a essas atividades, atendendo a demandas do grande número de grupos que se dedicam a essa arte no DF e RIDE. O Distrito Federal já é reconhecido pela atuação de suas quadrilhas juninas, não só pela qualidade técnica e estética, mas também, pelo engajamento que essa atividade proporciona junto à sociedade em todas as
faixas etárias, independente de classe social. A atuação é diversa e, para além dos dançarinos, há ainda outros profissionais envolvidos, tais como produtores, equipe de apoio e sonoplastia, cenógrafo, direção artística, maquiagem, trios pé-de-serra ou DJs e costureiras, que trabalham com afinco para abrilhantar as apresentações.
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BRASÍLIA JUNINA NA IMPRENSA
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ós conseguimos fazer com que o Brasília Junina fosse reconhecido por todo o Distrito Federal. É importante constatar que midiaticamente e popularmente o projeto funcionou. E é isso que toda grande produção cultural deseja: ser reconhecida pelo grande público, pelos artistas e pela cena popular de sua capital de origem.” Josuel Junior Assessor de Comunicação
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BRASÍLIA JUNINA NA IMPRENSA
CORREIO - SITE - 20 DE JULHO
METRÓPOLES - 21 DE JUNHO
BRASÍLIA AGORA - 13 DE JUNHO
GLOBO - 30 SEG - 15 DE JUNHO
DESTAK - 9 DE JUNHO BRASÍLIA AGORA - 21 DE JUNHO BRASÍLIA DE FATO - 24 DE JULHO
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CURTA MAIS - 18 DE JUNHO
VISITE BRASÍLIA - 13 DE JUNHO
JORNAL DE BRASÍLIA - IMPRESSO - 15 JUN
DESTAK - IMPRESSO - 26 DE JULHO
AQUI TEM DIVERSÃO - 20 DE JULHO
G1 - 21 DE JULHO
ALÔ BRASÍLIA - PÁGINA - 13 DE JUNHO
ALÔ BRASÍLIA - RECORTE - 18 DE JULHO
CORREIO - IMPRESSO - RECORTE - 20 DE JULHO
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ESTRUTURA E ACESSIBILIDADE
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São João, em todo Brasil mas, especialmente em Brasília, organiza-se em torno dos tradicionais Arraiás. Então, pensamos o espaço do evento como um grande Arraiá, que foi batizado de Pagode Russo, homenageando, ao mesmo tempo, o clássico de Luiz Gonzaga e a coincidência do período do evento com a realização da Copa do Mundo de Futebol Masculino O espaço foi todo pensado com uma reprodução cenográfica do centro de uma pequena cidade do Nordeste, retratando as fachadas das casas populares , com igreja e coreto,
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onde aconteciam apresentações de grupos de Forró e Cultura Popular. As arquibancadas formaram um U, para melhor acomodação e visibilidade do público, uma inovação muito bem avaliada por todo o público. Além, da extensa área reservada à acessibilidade, trazendo a inclusão como uma das maiores conquistas a este grande evento. Senhores e senhoras, bebês, pessoas com mobilidade reduzida e tantos outros tiveram a oportunidade de desfrutar de igual para igual as belezas das danças e a alegria dos ritmos da cultura popular local.
A questão da acessibilidade foi contemplada de forma transversal em todo o circuito, desde a estrutura física dos espaços de atividades, como também na disponibilização de tradutores de Libras, dentre outras medidas para favorecer a ampla participação nesta que é uma das épocas mais festivas da cidade e que deve ser, também, a mais inclusiva. A contratação de pessoas com deficiência também será uma preocupação, a começar pelos artistas populares escolhidos para a abertura do evento, Dona Gracinha da Sanfona e Sivuquinha de Brasília, que são deficientes visuais.
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EQUIPE QUEM SOMOS
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DIVERSIDADE CULTURAL
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realização do Circuito Brasília Junina está em consonância com o Plano Nacional de Cultura (Lei No12.343, de 2 de dezembro de 2010), atendendo a diversos critérios como “reconhecer e valorizar a diversidade cultural, étnica e regional; Valorizar e difundir as criações artísticas e os bens culturais; Universalizar o acesso à arte e à cultura; Reconhecer os saberes,
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conhecimentos e expressões tradicionais e os direitos de seus detentores e outros.” Destaca-se, ainda, que o projeto está diretamente relacionado aos objetivos e diretrizes estabelecidos no Programa Nacional de Apoio à Cultura, no que se refere ao fomento à produção cultural e artística, mediante a realização de apresentações que visem ao fortalecimento e à difu-
são das manifestações tradicionais da cultura popular e folclórica. Ademais, atende ao disposto no Plano Setorial para as Culturas Populares, vinculado ao Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC/MinC, especialmente no que se refere ao Programa 1.3 – Difusão das Culturas Populares. Contribui, ainda, para alcançar a Meta 6 do Plano Nacional de Cultura (50% dos povos
e comunidades tradicionais e grupos de culturas populares que estiverem cadastrados no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC) atendidos por ações de promoção da diversidade cultural) ao garantir que um maior número de grupos de culturas populares seja atendido por ações públicas de promoção da diversidade cultural.
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BRASÍLIA JUNINA
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400 EMPREGOS DIRETOS 185 MAPEAMENTO DE MAIS DE 200 200 FESTEJOS TRADICIONAIS QUADRILHAS JUNINAS 40 SELECIONADAS GRUPOS DE FORRÓ 33 GRUPOS DE CULTURA POPULAR 15 CIDADES ATENDIDAS 07 EMPREGOS INDIRETOS
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IMAGINÁRIO CULTURAL
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Associação Imaginário Cultural foi criada em 2002 a partir da iniciativa de um grupo de artistas atuantes na comunidade de Samambaia para trabalhar com arte, cultura e educa-
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ção, atuando na formação, fruição e produção artística. Em 2011, inaugurou sua sede em Samambaia, atendendo a comunidade com oficinas permanentes e temporárias, projetos de apresentações, festivais e mostras nas diversas lin-
guagens artísticas, como teatro, circo, artes visuais, dança, música, artesanato, cultura popular e urbana, entre outros. O espaço recebe também temporadas de espetáculos, saraus, shows, festivais e mostras de arte e cultura de todo o DF e do Brasil, funcionando como um ponto de encontro e trocas entre comunidade e fazedores de arte.
Realizar o Circuito Brasília Junina, foi realizar o Imaginário itinerando por inúmeras Regiões Administrativas. Ao invés de receber o público em sua sede, abraçamos o DF e RIDE com a alegria, o ritmo, o colorido e o sabor da cultura popular, com o carinho, cuidado, seriedade e leveza que o Imaginário trata cada ação e cada pessoa que participa das suas atividades. Cada lugar, cada cor e cada membro da equipe Brasília Junina
foi pensado, selecionado e levado a dar o melhor para aqueles que iriam usufruir desse grandioso espetáculo: crianças, jovens, famílias, idosos, quadrilheiros, trabalhadores, todos, em harmonia e festa, coração e alma, música e dança, em ritmo de forró, xaxado e baião. Viva Santo Antônio!! Viva São Pedro!! Viva São Joao!! E Viva a Cultura Popular Brasileira!!! MARÍLIA ABREU Coordenadora Geral Espaço Imaginário Cultural
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BRASÍLIA JUNINA FICHA TÉCNICA
Realização: Imaginário Cultural e Secretaria de Cultura do Distrito Federal Coordenação Geral: Marília Abreu Direção Artística: Gilson Cezzar Produção Executiva: Marcelo Manzatti e Salvani da Silva Assessoria de Comunicação: Josuel Junior Assistência de Comunicação: Caio Eduardo Almeida Assessoria de Imprensa: Lambada Comunicação Assistente de Coordenação: Alan Felipe Assistentes de Produção: Alexa Guerra e Katarina Guerra Secretaria: Tássia Aguiar Cenografia: Miguel Mariano Designer Gráfico: Ramon Duarte Fotógrafo: Davi Carvalho de Mello Registro Videográfico: Carlos Eduardo de Sousa Junior Coordenação de Infraestrutura: Lindomar Dantas Assessoria de Acessibilidade: Bárbara Barbosa Pesquisa: Maria Clara Abreu Auxiliares: Rafael Pereira, Luciana Oliveira, Nara Souza
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HOMENAGEM
BADIA MEDEIROS
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om orgulho e felicidade o Circuito Brasília Junina recebeu Seu Badia Medeiros, Mestre da Cultura Popular, Mestre da Viola Caipira, que participou e encantou todo o público presente. Em novembro, recebemos a notícia de sua partida, o que muito nos entristeceu. Perdemos um mestre. Ganhamos seu legado! Descanse e brilhe, Badia Medeiros! “O Som da Viola em mim é um som de amor.” Badia Medeiros 60
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APOIO:
REALIZAÇÃO: