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Investimento no ramo de tubos e conexões de plástico

Esses fatores vão acarretar, ainda de acordo com as projeções da fabricante, um aumento em torno de 40% da produção de tubos, conexões e produtos A fornecedora de tubos e conexões plásticas diversos feitos a partir de resinas termoplásticas. Amanco Wavin Brasil, empresa integrante do No que tange ao desenvolvimento de modelos de Grupo Mexichem (México), com escritório negócio, um dos objetivos é fornecer consultoria e central em São Paulo (SP), anunciou que pretende serviços de assistência técnica para, por exemplo, investir na compra de novas máquinas e equipa- empresas públicas e privadas, assim como órgãos mentos este ano. A empresa governamentais. divulgou que pretende inves- O novo marco regulatório tir cerca de R$ 200 milhões do saneamento básico é um na modernização de suas dos pontos que receberá atenplantas industriais situadas ção especial, segundo Daniel nas regiões Sudeste e Sul. Neves, presidente da compa-

O aumento da sua capa- nhia no Brasil. Ele comentou cidade produtiva e da rede que, “essa é a nossa contribuide companhias parceiras ção com o intuito de preparar também está nos planos da o mercado brasileiro para Wavin. Em comunicado à o futuro da construção civil imprensa, foi informado e do saneamento básico”. que isso também inclui o Mais informações podem desenvolvimento de pro- ser obtidas pelo e-mail dutos, serviços e novos mo- atendimento.comercial@ delos de negócios, visando atender à demanda wavin.com ou pelo telefone mostrado a seguir. de ramos como o de saneamento, construção civil, entre outros. Amanco W Amanco W Amanco W Amanco W Amanco Wavinavin avinavin avin – tel. 0800-701-8770

Fabricante de tubulações vai investir na aquisição de equipamentos tendo em vista o Marco Regulatório do Saneamento. Imagem: Amanco Wavin

Elastômero de base biológica funciona como matéria-prima ou como aditivo

A Proquitec (Vargem Grande Paulista, SP) comercializa o Therpol, um material termoplástico desenvolvido a partir da borracha obtida da seringueira, que tem sido testado em várias aplicações, podendo atuar tanto como elastômero para a moldagem de artigos diversos, mas também como aditivo biomodificador capaz de recuperar as propriedades mecânicas dos plásticos reciclados.

Sidnei Nasser, pesquisador que desenvolveu o Therpol, informou que o material “é um termoplástico inovador e disruptivo, que pode ser moldado em máquinas injetoras convencionais para a fabricação de artigos de borracha como solados, alças de sandálias, autopeças, tapetes, componentes para o setor agrícola, entre outros”. Como modificador, pode ser adicionado a termoplásticos como PP, PS, PEAD, PEBD, PA, PLA, PET, ABS e PMMA (acrílico), em proporções recomendadas a cada caso. Combinado com o PP, o material permite a substituição da poliamida 66 (PA 66) em aplicações para trabalho abaixo de 130°C. “Pela primeira vez foi possível trazer o uso da borracha de seringueira aos materiais plásticos, conferindo a eles propriedades como resistência ao impacto, elasticidade, flexibilidade, resistência a baixas temperaturas e toque emborrachado (grip)”, complementou Nasser. Durante a feira Interplast, realizada em Joinville (SC) no mês de abril último, foi demonstrado o desempenho de um filme stretch para paletização, um PELBD reciclado, cuja formulação recebeu adição do elastômero Therpol, o que

A borracha da seringueira é a base para a obtenção do novo elastômero. Imagem: Therpol

permitiu alcançar um percentual de estiramento de 425%.

A moldagem do Therpol tem sido testada e validada por meio de uma parceria com a fornecedora de injetoras Tsong Cherng, que aposta no uso da matériaprima renovável pelos processos de injeção, extrusão, rotomoldagem e termoformagem. A biotecnologia empregada no desenvolvimento do Therpol é objeto de patente no Brasil, Estados Unidos, Europa, Colômbia, Taiwan, Índia, Coreia do Sul e China.

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Tratamento natural para a água em circuitos de resfriamento

A Drag’eau SRL, com unidade brasileira no Rio de Janeiro ( RJ), desenvolveu uma metodologia para o tratamento físico destinado a circuitos semiabertos e fechados de água, tais como os de torres de resfriamento e chillers , entre outros. O tratamento

se baseia em um tripé que abrange a descalcificação de incrustações, a reversão de processos corrosivos e o controle biológico.

O sistema, denominado DS-i, se baseia em um dispositivo de aço inoxidável 316L, semelhante a uma válvula, que é instalado na tubulação dos circuitos de água. O equipamento impõe ao fluxo um movimento centrípeto, associado a um espectro de ressonâncias que se propagam por todo o sistema. Os efeitos são a mudança do potencial eletroquímico (redox) da água para um ambiente de redução, o que ocasiona a reversão dos processos de corrosão. Este fenômeno é comprovado com a diminuição dos sólidos suspensos, ferro total e dissolvido.

José Antonio Teixeira Alves, diretor comercial da Drag’eau, explicou que a ressonância também age sobre os carbonatos de cálcio e magnésio naturalmente presentes na água, alterando o seu formato cristalino de “calcita” (incrustante) para o “aragonita” (não

Sistema dispensa o uso de produtos químicos no tratamento da água de torres de resfriamento e chillers. Imagens: Drag’eau

incrustante). Assim, ao invés de ocorrer o acúmulo destes minerais nas paredes das tubulações e trocadores, verifica-se a sua remoção gradativa até a limpeza completa. Este efeito é um alívio para a indústria de transformação de plásticos, em que o resfriamento dos moldes é feito por circulação de água. “Cada milímetro de incrustação, representa 10% de perda na troca térmica”, informou. Os sistemas estão disponíveis na faixa de diâmetros que vai de ¾ até 48 polegadas.

Drag’eauDrag’eau Drag’eauDrag’eau Drag’eau – tel. (21) 3608-6886

Consórcio de pesquisa sobre bioplásticos relata resultados

O projeto Nenu2PHAr, financiado pela União Europeia para promover o desenvolvimento de aplicações para o bioplástico PHA, completou 18 meses de atuação e divulgou um balanço das atividades realizadas no período. Criado com o objetivo de desenvolver polímeros PHA de fonte biológica competitivos e sustentáveis, o projeto reuniu parceiros europeus do setor de pesquisa e empresas que têm interesse imediato no desenvolvimento desses materiais, a exemplo da francesa Medtronic, que fabrica implantes à base de biopolímeros, ou a polonesa KAJ, fabricante de embalagens para cosméticos e fármacos.

Em um ano e meio de atuação, o projeto conseguiu demonstrar a viabilidade da sua principal linha de pesquisa, que é o uso de biomassa de microalgas como matéria-prima

de carbono para a produção de biopolímero PHA por meio de fermentação bacteriana. A produção das algas Chlorella em escala semiindustrial começou e foi obtido o amido hidrolisado de amido que está sendo usado com sucesso como substrato para a fermentação para bactérias produtoras de PHA.

O processo de pré-tratamento e extração do PHB foi desenvolvido em escala laboratorial com o uso de solvente de base biológica, e foi realizado um primeiro teste de extração e purificação de PHB. Os biomateriais formulados no escopo do projeto para aplicações rígidas e duráveis obtiveram resultados promissores, de acordo com comunicado da instituição, e mais de 25 kg de materiais foram formulados para extrusão em matrizes e também de filamentos de impressão 3D (foto). Os compostos e formulações podem ser processados pelas técnicas convencionais de transformação de termoplásticos.

Foi relatada a injeção de amostras padrão com boas características, e a mistura de PHA com outros biopolímeros mostrou-se bastante promissora para o desenvolvimento de fibras. Foi realizada a caracterização de materiais equivalentes de base fóssil e a informação foi utilizada como referência para o desenvolvimento de protótipos.

No quesito fim da vida útil dos PHA’s, os resultados preliminares

do teste em andamento foram promissores na biodegradação doméstica/industrial. Também já foi desenvolvida a ferramenta de avaliação do ciclo de vida para a análise ambiental dos produtos plásticos moldados com o PHA.

O projeto europeu Nenu2PHAr, que promove o desenvolvimento e as aplicações do PHA, divulgou os resultados de seus 18 meses de atuação. Imagem: Nenu2PHAr

Nenu2PHAr Nenu2PHAr Nenu2PHAr Nenu2PHAr Nenu2PHAr – https://nenu2phar.eu/ consortium Empresa de tecnologia para o setor de moldes inicia atividades na Região Sul

A Fit Tecnologia – companhia especializada na revenda de softwares CAD, treinamentos e outros serviços voltados à otimização de processos digitais, sediada em Sorocaba (SP) – aumentou sua área de atuação e inaugurou, no início de 2022, uma nova unidade em Caxias do Sul (RS) a fim de estreitar o relacionamento com seus clientes.

De acordo com informativo da companhia, a empresa passa a dispor de uma equipe técnica local, na nova unidade, especializada no software CAD/CAM Cimatron – e também nos demais sistemas que compõem seu portfólio. A presença desses especialistas seria um facilitador, tanto na implementação quanto no suporte e treinamento dos profissionais que vão operar o software. Além disso, por tratar-se de uma equipe dedicada à solução, os técnicos podem auxiliar também com dúvidas rotineiras das

Software CAD, treinamentos e prestação de serviços de última geração para empresas de ferramentaria integram o portfólio da Fit, que está se estabelecendo em Caxias do Sul (RS). Imagens: Fit Tecnologia

ferramentarias com relação ao uso do CAD/CAM Cimatron.

A companhia dispõe ainda de outras soluções tecnológicas como, por exemplo, Gibbscam, Fikus e Cimco Edit e, segundo suas informações, já certificou mais de 1.000 alunos em 15 tipos de especializações para empresas nacionais e internacionais, dentre elas, Mondial, Yamaha, Ford, Protork e BWB Embalagens, bem como para ferramentarias como Moldmetal, WinnerMold, Modelação Paulista e APG.

A empresa passou a oferecer na região de Caxias do Sul mais opções de tecnologia para o setor de moldes, treinamentos e serviços para otimização de processos digitais de engenharia e projetos de produtos e ferramental em CAD 3D, além de programação e usinagem CNC, comunicação DNC, gestão PDM, simulações virtuais e análises CAE.

FF FF Fit Tit T it Tit T it Tecnologiaecnologia ecnologiaecnologia ecnologia – tel. (15) 4009-0606

Poliamida com consultoria de mercado

A Altero Polímeros (São Paulo, SP), representante de fornecedoras mundiais de poliamida, também está trazendo para o Brasil os grades da chinesa Juheshun, cuja capacidade produtiva tem crescido exponencialmente nos últimos anos, tendo alcançado a segunda posição em vendas de PA 6 no mercado chinês, passando a expandir também o desenvolvimento de PA 66 e copolímeros.

Além de trazer ao País esta linha de materiais, a empresa brasileira tem investido em inteligência de mercado, com pesquisas específicas do setor de poliamida, um serviço que é oferecido aos seus clientes como subsídio para a tomada de decisões quanto à escolha de seus fornecedores.

Com passagem pelas grandes fornecedoras de poliamida, Nelson Luiz Altero, sócio-diretor da empresa, desenvolveu não só a visão estratégica, mas também o

conhecimento técnico que auxilia empresas na eventual necessidade de substituição de materiais. “Pode-se dizer que no universo das poliamidas, apenas 25% das aplicações são específicas, necessitam da poliamida 6 ou da 66. Nos restantes 75% é possível alternar o uso da PA 6 e da 66, desde que se conheçam os requisitos das peças e as características desses materiais”, informou. Os serviços de inteligência de mercado se baseiam na compilação de dados e a análise das perspectivas de mercado, relacionadas, por exemplo, ao crescimento global do mercado de poliamida e à diversificação do portfólio de produtos dela derivados, mas o foco no mercado brasileiro é constante, com o cruzamento de dados de instituições nacionais como a Receita Federal. Aspectos como a crise do fornecimento da matériaprima adiponitrila (ADN), que comprometeu a oferta mundial de poliamida 66, com reflexos até os dias de hoje, problemas técnicos em plantas mundiais, questões climáticas que impactam a questão logística dos produtos e o protagonismo da Ásia como fornecedora desses materiais são alguns dos temas levados em conta pela equipe da Altero ao efetuar as Distribuidora de poliamida investe em análise de mercado como serviço adicional para seus clientes. Gráfico: Altero análises que são oferecidas aos clientes para que eles tomem a melhor decisão de compra. A empresa fornece hoje no Brasil os grades de poliamida fabricados pela Invista (EUA) e pela Juheshun (China), além de duas traders, a RJM (EUA) e a Fista (Europa), as quais atuam na comercialização de materiais off-spec (fora de especificação), uma espécie de “ponta de estoque” das poliamidas, com boa margem para a negociação de preços. AlteroAltero AlteroAltero Altero – e-mail: altero@alterorep.com

Injetoras verticais híbridas têm projeto ergonômico

A Nissei Plastic (Japão) desenvolveu a série de máquinas injetoras híbridas verticais TWX, recomendada para a moldagem de peças técnicas compostas, contendo insertos ou tecido, normalmente destinadas ao setor automobilístico e de eletroeletrônicos. O modelo teve sua estrutura reprojetada de forma a se tornar mais ergonômica e está disponível em versões com 200 ou 300 toneladas de força de fechamento.

O novo mecanismo de fixação da máquina, que transmite força de maneira uniforme, permitiu a redução da altura do molde em cerca de 1.000 mm em relação a modelos anteriores (foto 1), tornando mais fáceis a instalação do molde, a inserção e a retirada do produto, bem como a integração com robôs e manipuladores. A altura total da máquina é cerca de 10% menor do

Série de fabricante japonesa é voltada para a moldagem de peças compostas nos setores automobilístico e de eletroeletrônicos. Imagens: Nissei Plastic

que a de modelos anteriores. O mesmo mecanismo permitiu a redução de 52% da quantidade de óleo para os circuitos hidráulicos e levou à obtenção de um layout flexível que pode acomodar robôs de retirada, robô articulado e robô de dois braços.

Seu projeto permite também colocar o molde para montagem em três posições diferentes, tendo em vista a mesa giratória de três estações com ampla abertura, que acomoda ferramentas complexas e de grandes dimensões, além de possibilitar a utilização de moldes com mais cavidades. A rotação da mesa e a movimentação do ejetor são acionados por servomotor, que permite obter ciclos rápidos e movimentação suave e de alta precisão.

A Nissei é representada no Brasil por Carlos Ushino (São Paulo, SP), e desenvolve também linhas de injetoras horizontais, em versões híbrida e totalmente elétrica, em diferentes faixas de capacidade. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone mostrado a seguir.

Representante da Nissei Representante da Nissei Representante da Nissei Representante da Nissei Representante da Nissei – tel. (11) 99137-3941

Inscrições abertas para projetos sobre eficiência energética em parques fabris

Uma nova chamada pública para inscrição de projetos voltados para a implantação de sistemas e/ou processos centrados na eficiência energética de parques fabris como, por exemplo, de transformação de resinas termoplásticas foi iniciada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A instituição, que está à frente da nova fase do Programa Aliança 2.0, junto à Eletrobras, pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), e à Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), prevê a seleção de 24 companhias.

De acordo com informações fornecidas à imprensa, o prêmio que será concedido a cada uma das empresas escolhidas é de R$ 400 mil. Também foi divulgado que a realização das etapas dos projetos selecionados deverá ser feita em conformidade com diretrizes determinadas pelas instituições que encabeçam o projeto, bem como com o acompanhamento de equipes técnicas que as integram. Segundo Davi Bomtempo, gerente-executivo de meio ambiente e sustentabilidade da CNI, essa é a primeira vez que o programa, que acontece desde 2015, terá uma chamada pública, o que, ainda segundo ele, tem o objetivo de “expandir o atendimento a empresas de todas as regiões do Brasil”.

O programa também abre espaço para a apresentação de propostas que vão além da redução de custos com energia no chão de fábrica. Renata Falcão, superintendente de Programas de Governo da Eletrobras, deu alguns exemplos. Segundo ela, são muito bem-vindas sugestões para a otimização de, por exemplo, “sistemas térmicos; a questão do fortalecimento da cultura da eficiência energética; a aproximação da universidade e da indústria; a atuação sinérgica com os sistemas térmicos e motrizes; a coparticipação das indústrias também em termos financeiros; e a adoção de acordos voluntários”. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail encarregadolgpd@cni.com.br ou pelo telefone mostrado a seguir.

Programa selecionará trabalhos com proposta de reduzir custos com energia em plantas industriais. Imagem: Pixabay

CNICNI CNICNI CNI – tel. (11) 3040-3860

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