12 minute read
Notícias e curtas
from PI - Maio - 2021
NOTÍCIAS
Masterbatches mais sustentáveis para a área de plásticos
A fornecedora de aditivos para plásticos Colorfix, com matriz situada no município de Colombo (PR), lançou recentemente a sua linha de masterbatches Revora, a qual consiste em diferentes séries de produtos obtidos a partir de formulações contendo resinas recicladas e materiais orgânicos. Quatro séries pertencentes à nova linha passaram a ser comercializadas pela empresa: “Bio”, que conta com concentrados compostáveis e biodegradáveis, indicados para veiculação em biopolímeros; “PCR”, composta por aditivos produzidos com resinas recicladas pós-consumo; “Adi”, com masterbatches desenvolvidos para a formulação de resinas virgens; e “Verde” que, segundo a fabricante, é uma série de concentrados produzidos a partir de fontes de origem vegetal como a cana-de-açúcar. Além disso, o desenvolvimento dessas linhas é parte de uma iniciativa que abrange a criação de parcerias com instituições de pesquisa e ensino, fornecedores de matérias-primas e entidades que atuam nas áreas de reciclagem e sustentabilidade. Esse projeto também tem como premissa o desenvolvimento de programas visando orientar a população quanto ao descarte correto de materiais pós/uso e pós/consumo, além de assuntos relacionados à economia circular e preservação do meio ambiente.
Francielo Fardo, diretorsuperintendente da companhia, explicou algumas das frentes desse trabalho: “Estamos desenvolvendo parcerias com universidades para o desenvolvimento de soluções para os desafios do aumento da proporção de plásticos reciclados, e para a utilização de biopolímeros como alternativa a produtos de uso único e/ou descartáveis”.
E ele complementou: “Também estamos formando parcerias com as universidades para desenvolver material didático sobre os conceitos de sustentabilidade e também sobre a importância do plástico em nossa rotina, bem como a sua reciclabilidade. O objetivo desse material é levar conhecimento a respeito desse tema para as escolas de ensino infantil e fundamental”.
Segundo informações da empresa, as séries de aditivos ainda podem ser aplicadas em produtos customizados conforme a necessidade dos clientes, o que irá depender do tipo de projeto e das aplicações às quais eles serão direcionados. Um vídeo sobre as novas linhas de masterbatches pode ser visto pelo link https://url.gratis/ k8ZmfE.
Empresa brasileira lança linha de concentrados que têm materiais reciclados em sua composição. Imagem: Pixabay
ColorfixColorfix ColorfixColorfix Colorfix – tel. (41) 99159-8049, www.colorfix.com.br
Grupo Gerdau inicia negócio voltado para o grafeno
A produtora de aços Gerdau anunciou o lançamento de uma nova empresa do grupo dedicada à pesquisa, desenvolvimento e comercialização de produtos com o uso do grafeno, incluindo masterbatches para formulações de termoplásticos.
A nova companhia terá operação independente das divisões de negócios voltadas para a produção de aços, e atuará no desenvolvimento de mercado para o grafeno em escala, tanto no Brasil como em nível global. Com escritório principal em São Paulo e uma filial nos Estados Unidos, a nova unidade deverá oferecer tecnologia para os setores da construção civil, lubrificantes industriais e automotivos, borracha, termoplásticos, tintas e sensores.
Para acelerar o desenvolvimento de novas aplicações, a nova companhia vai colocar em operação ainda este ano um laboratório próprio, que dará apoio, por exemplo, ao estudo de aplicações
como os masterbatches para aditivação de termoplásticos, que provavelmente serão lançados no mercado em setembro próximo.
Nascida por meio de uma cooperação com a Universidade de Manchester, a Gerdau Graphene faz parte do portfólio de empresas da Gerdau Next, divisão lançada no segundo semestre de 2020, que tem o objetivo de empreender em novos segmentos, além do aço, com participação relevante nas receitas do grupo.
“A Gerdau Graphene entra no mercado de forma singular por sua aposta em tornar a produção do material viável comercialmente e em larga escala. Estamos chegando ao mercado com o diferencial de sermos parte de um grupo sólido e de forte credibilidade internacional, mas com a filosofia embarcada de open innovation, em colaboração com múltiplos ecossistemas. Vamos comercializar tanto o produto quanto o serviço e know-how em grafeno e, para isso, contamos com alianças estratégicas com parceiros globais e nacionais. Temos como primeiro cliente a própria Gerdau e suas usinas de aço, que permitem a criação e testes de novos produtos e soluções com velocidade e intimidade de aplicação”, explicou Alexandre de Toledo Corrêa, diretor-geral da Gerdau Graphene.
Nessa primeira etapa, a empresa se concentrará nos mercados da construção civil, lubrificantes industriais e automotivos, borracha, termoplásticos, tintas, baterias e sensores.
Tratamento superficial de moldes com laser e robôs
Uma parceria formada entre o Instituto Senai de Inovação em Sistemas de Manufatura e Processamento a Laser (Joinville, SC), o distribuidor do software para programação offline de robôs RobotMaster V7 no Brasil, da empresa Hypertherm, com matriz nos Estados Unidos, e a fabricante alemã de robôs industriais Kuka, com subsidiária em São Bernardo do Campo (SP), levou à criação de projetos voltados para o desenvolvimento de sistemas de tratamento de superfícies metálicas usando laser.
Reunindo sua expertise, as entidades realizam trabalhos que envolvem pesquisa e aplicação de laser em operações de, por exemplo, remoção de impurezas residuais que eventualmente possam estar presentes em cavidades de moldes após o processamento de resinas termoplásticas. Além disso, seus projetos abrangem a área de manufatura aditiva de materiais metálicos como pós e arames, processos de soldagem a laser e tratamento de superfícies texturizadas, entre outros.
Em entrevista concedida à Plástico Industrial, Alexandre
Gerdau Graphene é a nova divisão da empresa, que vai atuar nas Américas no desenvolvimento de aplicações em grafeno, a começar pela produção de masterbatches
Pesquisa e parcerias
A Gerdau pesquisa grafeno há cerca de quatro anos, e em 2019 firmou uma parceria com o Centro de Inovação de Engenharia de Grafeno (GEIC, na sigla em inglês) da Universidade de Manchester, no Reino Unido, entrando para o seleto grupo global de empresas com cadeiras exclusivas na instituição para o desenvolvimento de pesquisa com o material.
Para iniciar uma unidade de negócio com um bom posicionamento estratégico, foram feitas parcerias estratégicas com grandes desenvolvedores de grafeno, em cooperação com centros de pesquisa brasileiros, como o UCSGraphene (Caxias do Sul, RS), o MacGraphe, da Universidade Presbiteri ana Mackenzie, e o CTNano, da Universidade Federal de Minas Gerais. Também já estão firmadas parcerias estratégicas no setor automotivo com Baterias Moura e SKF do Brasil para desenvolvimento de aplicações em armazenagem de energia, artefatos de borracha, compósitos e tintas.
Para saber mais sobre o grafeno e suas aplicações no setor de plásticos e compósitos, assista ao webinar promovido pela revista Plástico Industrial sobre o tema, com a participação de pesquisadores brasileiros que são referências mundiais na pesquisa com o material, pelo link: https://url.gratis/iUlCg.
GerdauGerdau GerdauGerdau Gerdau – tel. 0800-722-3322, www2.gerdau.com.br
Cunha, coordenador de inovação em sistemas de manufatura e processamento a laser do Instituto Senai, e os pesquisadores Jhonattan Gutjahr e Thiago Soares Pereira, que também atuam na mesma instituição integrando a equipe responsável pelos projetos, explicaram como alguns processos são realizados e falaram sobre as vantagens que proporcionam.
Segundo eles, o processo de limpeza de superfícies metálicas com laser consiste na incidência e varredura de um feixe que pode ser pulsado ou contínuo, podendo ser otimizado de forma que não ocorram anomalias nas áreas submetidas ao processamento, levando também em conta as características do material. Esse tipo de aplicação é indicado para a remoção de agentes contaminantes, óxidos provenientes de processos de laminação a quente, revestimentos e/ou resíduos de polímeros.
Em se tratando de limpeza de matrizes com acabamento de polimento espelhado, por exemplo, o processamento a laser pode causar o fosqueamento da área que terá contato com o feixe. Alexandre falou mais sobre esse assunto: “A otimização dos parâmetros de processamento a laser é essencial para tornar este efeito mínimo. Entretanto, esta alteração visual não necessariamente está relacionada com um aumento significativo da rugosidade, sem gerar problemas de extração das peças injetadas, rebarbas ou desgaste do molde”.
No entanto, é necessário salientar que os resultados do processamento dependem dos requisitos técnicos especificados, o que inclui alguns fatores como energia e taxa de repetição de pulso, velocidade de varredura do feixe e distância do plano focal. A soldagem a laser com ou sem adição de material (autógena), ou de forma híbrida (laser-arco), também foi mencionada pelos entrevistados como exemplo de trabalho que pertence ao escopo dos projetos que executam.
Processamento de laser à distância
A possibilidade da realização de processamento a laser de forma remota, um tipo de demanda que cresceu com o advento da pandemia de Covid-19, também foi uma das questões tratadas junto ao time de especialistas do Instituto Senai. Entretanto, para que isso seja possível, é necessário que equipamentos ópticos voltados para a aplicação de laser, dispositivos que permitam a coleta e o armazenamento de dados, entre outros sistemas, façam parte do aparato técnico da unidade fabril onde os processos serão executados. Também devem ser estabelecidos protocolos de segurança.
O pesquisador Jhonattan deu alguns exemplos: “Como os sistemas laser são predominantemente automatizados, há uma maior
facilidade em se executar a sua operação de forma remota. Neste caso, é preciso haver meios de observação e monitoramento do processo, como sensores de posicionamento, câmeras, entre outros. Este tipo de operação pode ser supervisionada ou não, a depender do nível de automação e autonomia empregado no sistema”. Outra possibilidade é o desenvolvimento de processos de limpeza a laser para aplicações em superfícies plásticas. A instituição tem interesse em estabelecer parcerias para a criação de projetos para esse setor. O uso de laser, nesse caso, poderia ser pensado para a remoção de impurezas e/ou resíduos, além de correçãoInstituições desenvolvem processos de tratamento a laser de superfícies metálicas e projetam equipamentos para trabalho nessa área de deformidades de superfícies de peças feitas com material polimérico. “O processo a laser permite selecionar uma menor ou maior interação (absorção) entre o feixe e o material alvo através do comprimento de onda do feixe de laser. Desta forma, dependendo do tipo de contaminação, podese utilizar um laser de comprimento de onda específico para que ocorra a remoção de agentes contaminantes, por exemplo, sem deteriorar o polímero. Além disso, os ajustes adequados da densidade de energia e outros parâmetros de processamento possibilitariam um processo de remoção bem controlado”, disse o pesquisador Thiago. Interessados em formar parcerias podem obter mais informações pelos contatos mostrados a seguir. SenaiSenai SenaiSenai Senai – tel. (48) 3231-4100, https://url.gratis/y71Uj
Estabilizantes para PVC com nova marca
A Sun Ace, desenvolvedora japonesa de estabilizantes para PVC com unidade brasileira em Sumaré (SP), anunciou o novo nome comercial para sua linha de produtos, que passou a denominar-se Ecostab.
O nome é uma alusão à composição dos estabilizantes, livres de metais pesados em sua formulação. Ao comercializá-los, a subsidiária brasileira também coloca à disposição de seus clientes serviços de acompanhamento pós-venda, dispondo de corpo técnico para orientar sobre a aplicação de seus produtos, inclusive quanto ao ajuste de maquinário para obter melhor desempenho.
Caio Marcondes, gerente de vendas da Sun Ace no Brasil, informou que os estabilizantes são desenvolvidos na unidade brasileira, visando atender às particularidades da demanda local. Entre elas estão ajustes na formulação para que as linhas de fabricaç ão se tornem mais produtivas, ou a quantidade de carga inerte tipicamente empregada nos forros de PVC brasileiros, por exemplo.
O uso de matéria-prima importada na produção dos estabilizantes, porém, tem exigido muito planejamento devido ao atual aumento dos custos do frete marítimo e complicações logísticas associadas à pandemia de Covid-19. No entanto, a crise sanitária também abriu mercado para os estabilizantes. O ano passado foi excepcionalmente bom para a empresa, que viu o consumo de estabilizantes subir, muito provavelmente em razão do auxílio emergencial e da adoção do home office por boa parte dos trabalhadores. “Esses fatores levaram muitas pessoas a investirem na reforma de suas casas, o que elevou o consumo de tubos e demais produtos de PVC destinados à construção civil”, avaliou Caio. O aumento do consumo de embalagens de todos os tipos também teve efeito positivo na demanda pelos estabilizantes.
Linha de estabilizantes sem metais pesados em sua formulação receberá o nome de Ecostab
Sun AceSun Ace Sun AceSun Ace Sun Ace – tel. (19) 4042-1188, www.sunace.com.br
Fornecedores de aditivos ampliam comercialização na América Latina
A Songwon Industrial, desenvolvedora de especialidades químicas indicadas para a formulação de plásticos, com matriz na Coreia do Sul, firmou uma parceria com a fornecedora de aditivos Chemo International, que tem sede em Miami (EUA), para a comercialização de seus produtos na América do Sul e também na América Central.
O consórcio f oi oficializado recentemente e a partir daí uma variada gama de aditivos como antioxidantes pertencentes à série Songnox, absorvedores de radiação ultravioleta da linha Songsorb, estabilizadores de luz e fotoinibidores vendidos sob a marca Songcure, entre outros, passaram a ser vendidos em território latino-americano.
A adição de agentes desse tipo à cadeia polimérica de produtos como embalagens, autopeças, utensílios domésticos, brinquedos, entre outros, permite que eles obtenham propriedades específicas e adequadas às aplicações para as quais foram projetados, que podem consistir, por exemplo, em resistência mecânica e/ou térmica, assim como resistência à ação de intempéries.
Alguns pontos dessa iniciativa, que tem foco na ampliação da rede de fornecimento de aditivos nas regiões mencionadas, foram comentados por Israel de la Torre, diretor do departamento de compras da Chemo: “Estamos ansiosos para expandir nossos negócios e apresentar os produtos da Songwon para nossos clientes em todas as regiões que nos foram designadas. Seu excelente suporte e portfólio de produtos são complementos perfeitos para as
Parceria entre empresas vai aumentar a oferta de linhas da Chemo”. agentes estabilizantes, absorvedores de radiação UV e De acordo com Sean Steres, antioxidantes na América Latina diretor do departamento de vendas da Chemo para as Américas, a consolidação da parceria também poderá contribuir para o atendimento de demandas que possam surgir na América Latina. ChemoChemo ChemoChemo Chemo – www.chemo.com SongwonSongwon SongwonSongwon Songwon – www.songwon.com
Fabricante de chillers vai aumentar produção em SP
A Mecalor, fornecedora de equipamentos e sistemas de refrigeração indicados para linhas de processamento de resinas termoplásticas, anunciou que vai aumentar a capacidade produtiva de sua fábrica, situada em São Paulo (SP).
A iniciativa tem como um de seus objetivos a expansão da área da unidade fabril, o que vai possibilitar um aumento da produção de chillers e de outros equipamentos que compõem o mix de produtos comercializados pela companhia. Além disso, o projeto inclui o lançamento oficial de uma linha de chillers chamada Presys-Klima.
Sobre este assunto, János Szegö, CEO da Mecalor, forneceu mais informações: “Contaremos com uma linha completa desses chillers, projetada do zero. Serão cinco famílias de produtos. Já terminamos a reformulação e começa mos a oferecer esses novos equipamentos para o segmento de ar-condicionado de precisão”.
De acordo com o executivo, dois laboratórios voltados para ensaios e estudos também serão construídos no novo espaço da fábrica, sendo um deles destinado à realização de testes de chillers e outro voltado para simulações de desempenho de equipamentos adjacentes. “Poderemos provar para os clientes que nossas máquinas fazem o que falamos”, concluiu ele. Segundo informações da companhia, a previsão é que a expansão de sua fábrica seja concluída em novembro deste ano.
Expansão de fábrica de chillers está prevista para ser concluída no final de 2021
Mecalor Mecalor Mecalor Mecalor Mecalor – tel. (11) 2188-1700, https://mecalor.com.br