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DANIEL BAPTISTA - PORTFÓLIO 2003/2011

contactos: archbaptista@gmail.com - 916793266


2004 / 2011

cv

Curriculum Vitae

informação pessoal nome morada

nacionalidade nascimento contactos

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Carlos Daniel Fernandes Baptista Rua do Agro, nº300 4535-193 Mozelos Portuguesa Julho de 1984, Santa Maria da Feira archbaptista@gmail.com 00 351 91 679 32 66


Experiencia profissional

Aptidões e competências sociais

Janeiro 2012 Membro da Ordem dos Arquitectos (OASRN)

Capacidade de trabalhar em equipa; Capacidade de adaptação adquirida no meu período de estudos no estrangeiro. aptidões e competências técnicas: Experiência na construção de maquetas, desenhos técnicos, levantamentos e modelação 3D.

Fevereiro 2011 - Janeiro 2012 Estágio profissional Jigsaw, Arquitectura e Design - Porto Estudos prévios, projectos de licenciamento e execução de Edificios de Habitação colectiva e Hoteis. Outubro de 2010 Participação em concurso MENOS DE TRINTA - Prémio de Arquitectura - Cozinhas -1º PRÉMIO categoria cozinha indiferenciada (em co-autoria com Teresa Ferreira). Setembro 2008 - Agosto 2009 Estágio curricular Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro, Arquitectos - Porto Estudos prévios, projectos de licenciamento e execução de Edificios Escolares e Arranjos exteriores. Formação académica Setembro de 2003 - Novembro de 2010 Mestrado Integrado em Arquitectura pela FAUP (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto); classificação de 16/20 valores. Setembro 2009 - Agosto 2010 Tese de Mestrado “Casa das Histórias Paula Rego. Entre a memória e a amnésia”; classificação de 19/20 valores. Setembro de 2007 - Julho de 2008 5º ano ao abrigo do programa Erasmus na Holanda, TU Delft. classificação de 8/10 valores. Julho de 2007, Curso de Inglês, (A2) classificação de 17/20 valores, Lancaster College.

Aptidões e competências pessoais Portugês como primeira língua, fluente em Inglês e conhecimentos básicos de Francês e Espanhol.

Aptidões e competências informáticas Autocad, Archicad, ArtLantis, Maya, SketchUp, Photoshop, InDesign, Premiere Pro, Microsoft Office; em Mac ou Windows. Exposições e Publicações Outubro 2011 Exposição “ON THE RUN – Jovens arquitectos em concurso” no Centro Comercial Bombarda, Porto, (projecto premiado no concurso Menos de trinta, cozinhas). Mostra de trabalhos de alunos da FAUP: Anuária 2006-2007 - Projecto 4 e História da Arquitectura Portuguesa; Anuária 2005-2006 - Projecto 3, História de Arquitectura Moderna; Anuária 2004-2005 - Projecto 2, Desenho 2 e Construção; Anuária 2003-2004 - Projecto 1 e Desenho 1; Prémios: Fevereiro de 2011 - 1º Prémio Concurso MENOS DE TRINTA - Prémio de Arquitectura - Cozinhas; (em co-autoria com Teresa Ferreira); Dezembro 2001 - Menção honrosa Concurso de gravura de postais de Natal; Abril 1997 - 3º Prémio Concurso de Desenho em Paintbrush, Colégio de Santa Maria de Lamas; Julho 1994 - 2º Prémio Concurso de desenho promovido pela associação recreativa da Vergada;


2011 / 2012

P

Coordenação:

Estágio Profissional Palacete, Habitação Colectiva, Avenida da Boavista

(proj. licenciamento/execução)

Jigsaw - Arquitectura e Design, Lda.

Conceito: “Candeeiro Pallucco” por Enrico Franzolini A área de intervenção localiza-se na face sul da Avenida da Boavista, um dos eixos estruturantes do tecido urbano da cidade do Porto. Apesar da sua força de traçado, este eixo é algo heterogéneo na sua constituição programática e volumétrica. Se a nascente a Avenida é caracterizada por edifícios de escritórios e serviços com cérceas acima dos 21 metros, à medida que nos aproximamos do mar a ocupação reduz-se, sendo determinada essencialmente por habitações unifamiliares a sul e a norte pelo maior espaço verde da cidade. Num lote de terreno com 5000 m2 ocupado por um palacete do séc. XIX em ruínas, foi-nos proposto desenhar cerca de 20 habitações com um elevado patamar de qualidade. Seguindo uma estratégia de clara distinção entre novo e antigo propusemos dois novos volumes perpendiculares à Avenida e com afastamentos mínimos ao palacete e ao limite do terreno, retomando assim a métrica da frente sul da Boavista.

4

A privacidade das Habitações foi essencial na distribuição programática, as casas do palacete foram organizadas no sentido norte-sul, enquanto as casas das barras orientaram-se essencialmente para nascente e poente. O movimento e os nichos das fachadas nascente e poente foram um ingrediente essencial na definição da linguagem dos novos volumes, completamente díspar da massa compacta do palacete. Logo, é possível distinguir no conjunto duas linguagens diferentes, uma mais contemporânea caraterizada pela tensão horizontal das lajes e pelos grandes vãos e outra mais densa onde o vão é resultado da perfuração de uma espessa parede. Face a esta dicotomia o espaço ajardinado é um elemento de união, uma vez que é desenhado de uma forma uniforme e continua reunindo as diversa partes da composição num todo coeso.


Palacete Préexistente

Edifício em “U” c/ área máx de implantação

Subtração de volume a Sul + privacidade + verde

Planta de implantação

2 Linguagens Antigo vs Novo Compacto vs Planar


Alçado nascente

Alçado poente

2011 / 2012

P

Estágio Profissional Palacete, Habitação Colectiva, Avenida da Boavista (proj. licenciamento/execução)

1º piso

Alçado norte 6


Pátio da sala de condomínio

© Black Box

© Black Box

Maqueta de estudo

Topo norte


MAR. 2012

L

Co-Autoria:

Concurso - new vision of the loft Loft on the Edge, Sagres - Portugal (promovido por: A10 magazzine and FAKRO windows) Arq. Teresa Ferreira

O objectivo deste concurso era o de recriar um novo tipo de loft. Tradicionalmente, os lofts encontram-se em contextos urbanos. Esta forma de habitar caracteriza-se pela reutilização de amplos espaços industrias convertendo-os em habitações flexíveis com uma forte relação com a materialidade do espaço construído. O que determinou o primeiro gesto do projeto foi a mudança desse contexto, escolhendo um sítio na Natureza que permanecesse genuíno nos dias de hoje. Este loft implanta-se na região mais sudoeste da Europa, na ponta de Sagres, caracterizada por uma costa de penhascos bastante irregular. Esta condição primária desde logo conduziu-nos ao conceito do loft: o de desenvolver um modo de habitar integrado num penhasco e completamente virado para o mar.

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O volume resulta da subtração de massa ao penhasco, de forma a manter o carácter do sítio definido pela tensão horizontal entre a planície e a linha do horizonte. Aproveitando esta situação, o pequeno edifício abre totalmente para o mar, criando espaços que vivem no interior do planalto. A cobertura invertida simboliza o telhado tradicional dos lofts, interpretando algumas das suas qualidades intrínsecas. A utilização das janelas FAKRO não é apenas essencial para iluminar o interior mas também para gerar ventilação permanente. Recorrendo a uma janela de sacada, produzida pela mesma marca, foi possível criar um acesso ao telhado através de uma escada no estúdio de arte. Criando um momento de pura contemplação, esta janela é o único acesso ao exterior.

Imagem conceito: Ajanta - India


subtração: pátio de entrada + espaço de estar

adição: arrumos + espaço privado

pátio de entrada

cobertura inclinada


MAR. 2012

L

Concurso - new vision of the loft Loft on the Edge, Sagres - Portugal (promovido por: A10 magazzine and FAKRO windows)

piso de entrada

zona de estar 10

piso inferior


janela FDY-V U3 Duet proSky janela de sacada FGH-V P2 Gallery cobertura inclinada revestida a pedra

guarda em vidro arte mezzanine acesso Ă cobertura

parede de betĂŁo cofrada em ripas

armĂĄrios revestidos a paineis de madeira pavimento em soalho


OUT. 2010

K

Concurso - 1º Prémio Requalificação de Cozinha, Lisboa (promovido: Ordem dos Arquitectos e Jornal Arquitectos)

Co-Autoria:

Teresa Ferreira

COZINHA (RE)ORGANIZADA PELA LUZ O espaço possuía uma tensão diagonal sugerida pela localização da porta e da janela em cantos opostos. Esta condição inicial determinou o conceito do projecto: orientar todo o espaço em função da janela procurando tirar o máximo proveito da luz natural. Mediante um processo de adição de volume, o espaço de arrumação da cozinha corresponde ao aumento de espessura de duas paredes. Esta adição de matéria é sujeita a uma segunda operação: a subtração do volume correspondente ao tamanho da janela e a criação de um nicho de luz. Neste processo, as dimensões da janela serviram de referência para a limitação desse vazio, definindo o comprimento e a altura do balcão. À resultante disposição dos balcões em L, foi associado um terceiro balcão de apoio, que para além de funcionar como mesa de refeição, definiu uma organização em forma de U, dividindo a cozinha em duas zonas: confecção e refeição. O desenho da luz artificial foi pensado em sintonia com a ideia do “nicho”, optou-se por definir um rasgo contínuo nas paredes e no tecto de forma a criar um circuito de luz fechado que contorna e ilumina diretamente o balcão. Os materiais escolhidos evidenciam o contraste entre as superfícies de trabalho bem iluminadas e o restante espaço mais escuro. O “nicho” é dominado por materiais claros com superfícies polidas e reflectoras (mármore do tipo “carrara”) e os armários são revestidos a um material quente, texturado e absorvente da luz (madeira). A solução encontrada para os puxadores dos armários segue a lógica do “escavar”, tentando minimizar o número de rasgos necessários para a abertura de portas e gavetas.

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De um ponto de vista silencioso e contemplativo, Aitor Ortiz usa a fotografia como meio de explorar espaços arquitectónicos. Ortiz dá conta de uma espécie de poder simbólico usando a luz e a escuridão para os transformar em espaços poéticos. O projecto de reformulação da cozinha parte do mesmo pressuposto que Ortiz, o de utilizar a luz como elemento determinante na organização do espaço.

Conceito: “Muros de Luz” por Aitor Ortiz


0,44 0,81 1,20

0,60

0,25 0,03 0,35 0,50 0,82

0,60

0,30 0,10

0,44

1,45 0,12

0,93

0,60 1,21

Esquema 1: Adição de espaço de arrumação e posterior subtracção do volume correspondente à janela, em função da luz natural e da paisagem

0,85

0,50

0,81

0,44

0,85

Planta 1/50

Esquema 2: Associação do nicho de luz natural ao desenho da luz artificial

Corte longitudinal 1/50


OUT. 2010

K

Concurso - 1º Prémio Requalificação de Cozinha, Lisboa (promovido: Ordem dos Arquitectos e Jornal Arquitectos)

Frigorifíco/Congelador integráveis Balay ref. 3FIB3420/3GIB3120 Exaustor extra-plano Balay ref. 3BT732N Placa vitrocerâmica Balay ref. 3EB711LP 0,44

Forno independente Balay ref. 3HB505NP

0,81

Máquina lavar loiça Balay ref. 3VF342NP

0,03

0,50

Iluminação linear

0,82

Folheado de madeira

1,21

0,10

0,44

0,12

Mármore Carrara

Zona de lavagem/ confecção

0,85

Zona de refeição Circulação

Esquema Funcional 14

Cortes transversais 1/50



2008 / 2009

U

Coordenação:

Estágio Curricular Urbanização da Quinta do Aido, Cinfães (proj. licenciamento/execução) Carlos Guimarães e Luís Soares Carneiro, Arquitectos

Este projecto faz parte da requalificação urbana do centro de Cinfães, ocupando parte dos terrenos pertencentes à antiga Quinta do Aido. Com uma topografia especialmente acidentada, onde se destaca o desnível de 24 metros entre a cota mais alta e a mais baixa, pretende-se redesenhar todo o espaço público e resolver a relação do arruamento com o terreno. Ao mesmo tempo que se procurou suavizar o traçado sinuoso da rua, criaramse espaços de estar e lazer que vão pontuando os vários patamares do terreno.

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A intervenção segue uma estratégia bastante linear, isto é, depois de resolvido o traçado viário, surge uma circulação paralela que permite a ligação da cidade antiga, à cota alta, com a nova expansão, na cota baixa, já iniciada pela construção da unidade de saúde e da escola secundária. O percurso proposto vai-se desdobrando em sucessivas escadas e patamares de modo a suavizar o íngreme desnível do terreno. Esse percurso tem início num miradouro que se projecta sobre o vale e é rematado, à cota baixa, por uma torre proeminente. Funcionando como ponto de acesso ao parque e como posto de turismo, a torre encontra-se associada a um pátio que, por sua vez, é limitado pelo prolongamento de um dos muros de contenção do terreno.


Planta de apresentação


2008 / 2009

U

Estágio Curricular Urbanização da Quinta do Aido, Cinfães (proj. licenciamento/execução)

Construção do Posto 18


Corte longitudinal

Corte transversal

Acesso ao miradouro


2008 / 2009 20

U

Estágio Curricular Urbanização da Quinta do Aido, Cinfães (proj. licenciamento/execução)



2007 / 2008

5

regente: professores:

Escola de Artes, Roterdão - Holanda (projecto académico na TU Delft, Faculty of Architecture)

Arq.º Tony Fretton Arq.º Rien Korteknie e Arq.º Jarrik Ouburg

O edifício para SKVR em Roterdão foi projetado para o ensino das artes. O programa inclui uma variedade de espaços e usos distribuiudos entre sectores com maior ou menor acesso ao público. Os espaços maiores, com funções mais públicas, incluem o café, Teatro, Auditório e Biblioteca; os menos públicos correspondem aos estúdios de música e aos escritórios de administração. A relação entre sua dimensão e grau de acesso público estabelece uma sequência em espiral; em que o maior e mais publico está ao nível da entrada (rés-do-chão) e os menores e mais privados encontramse nos níveis superiores.

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O conceito do projeto baseia-se numa sequência de pátios, relacionando a espiral e o uso específico dos espaços interiores.

Conceito: Chand Baori - Índia


Pátio principal

Pátio entrada

Pátio interior de quarteirão

Pátio dança

Planta de implantação

Auditório exterior


2007 / 2008 24

5

Escola de Artes, Roterdão - Holanda (projecto académico na TU Delft, Faculty of Architecture)

1º piso

2º piso

4º piso

5º piso


3ยบ piso acesso

6ยบ piso

รกtrio


2007 / 2008

5

Escola de Artes, Roterdão - Holanda (projecto académico na TU Delft, Faculty of Architecture)

Corte longitudinal

Pátio principal 26

Pátio escultura


Imagem virtual - pรกtio principal


2006 / 2007

4

Piscina e Ginásio, Carcereira - Porto (projecto académico realizado na FAUP)

regente: Arq.º Pedro Ramalho professor: Arq.º Adalberto Dias

O terreno proposto para a implantação do complexo desportivo encontra-se comprometido entre duas realidades de escalas distintas: o grande tráfego das duas frentes do terreno e a escala residencial visível pelas traseiras dos edifícios que o limitam em maior extensão. Além disso, o terreno está junto a uma das entradas da cidade (nó da VCI) sendo limitado a norte pela avenida Sidónio Pais. A estratégia que determinou a implantação baseia-se essencialmente na tentativa de bloquear as traseiras a poente. Junto ao limite norte do terreno desenvolve-se um volume alongado onde se encontra o ginásio e o café. Sofrendo uma ligeira torção, este volume permite um acesso pedestre a partir da avenida. A Sul, na Rua Pedro Hispano, desenvolve-se a entrada principal do complexo materializada pelo pórtico e pela pála tangencial ao corpo principal da piscina. O corpo que alberga o cais e os respectivos serviços de apoio é perpendicular ao volume do ginásio assumindo uma função de barreira, separando um grande espaço público verde do pátio da entrada junto ao estacionamento. O que resulta do encontro destes volumes é um edifício em forma de “T” que configura dois espaços distintos e que volumétricamente assume coberturas com diferentes inclinações.

28

Ao nível da distribuição programática, o átrio assume uma posição central atravessando o corpo mais largo e definindo duas entradas axiais. Além de usufruir de uma desafogada vista sobre o espaço das piscinas, o átrio consegue resolver a ligação ao ginásio, a passagem para os balneários e o acesso ao café. O espaço do cais vive de uma relação muito próxima com o jardim abrindose para a cidade e virando costas às plataformas do estacionamento que se desenvolvem do lado oposto onde a envolvente é menos interessante.


Planta de implantação


2006 / 2007

4

Piscina e Ginásio, Carcereira - Porto (projecto académico realizado na FAUP)

Corte CC’

Planta rés-do-chão 30


Foto de maqueta - entrada

Corte GG’

Corte AA’


2006 / 2007

4

Piscina e GinĂĄsio, Carcereira - Porto (projecto acadĂŠmico realizado na FAUP)

Detalhe construtivo 32


Cais


2005 / 2006

3

regente: professor:

Edifício de Habitação Colectiva, Avenida da Boavista (projecto académico realizado na FAUP)

Arq.º Luís Soares Carneiro Arq.º Rui Ramos

Num terreno à face da Avenida da Boavista foi proposto um plano de urbanização de ocupação essencialmente habitacional, incluindo áreas de escritório e comércio assim como o tratamento de espaços públicos e privados, mais ou menos permeáveis, e ainda zonas de estacionamento. Tratando-se de um terreno muito profundo foi necessário definir um arruamento interior de forma a rentabilizar as áreas de construção. Por outro lado, as características do terreno impunham resolver o ritmo dos edifícios à face da Avenida para Nascente e as barras soltas da construção Moderna a Poente. Assim, após uma primeira fase de definição dos volumes de construção e a função dos espaços públicos, o projecto incidiu no desenvolvimento e pormenorização do edifício de habitação em forma de “L” no interior do quarteirão mas voltado a Sul com frente recuada para a Boavista.

34

O edifício adopta a tipologia de esquerdo-direito agrupando em cada pisotipo um T2 e um T3. O princípio de organização das habitações definiu uma sala bastante profunda com duas frentes, ou seja, com zona de jantar junto à cozinha voltada a Norte e com zona de estar a Sul. A opção por colocar os acessos junto à fachada Norte permitiu localizar quatro quartos voltados a Sul ficando apenas um dos quartos da habitação T3 a Norte, assim como as cozinhas e as lavandarias. No piso do rés-do-chão conciliando o espaço para as entradas, apenas existem módulos T2 que, apesar de terem menos área que os do módulotipo, gozam de um pequeno pátio privado no interior do lote. Nos dois últimos pisos foram ainda desenvolvidas habitações duplex associando um T3 e um T5 com salas de pé-direito duplo e terraços privados. Por último, convém destacar a resolução do gaveto onde se associam duas habitações de tipologia T4.


Foto de maqueta

Integração Urbanal

Planta de implantação


2005 / 2006

3

Foto de maqueta

36

Imagem virtual

Edifício de Habitação Colectiva, Avenida da Boavista (projecto académico realizado na FAUP)

Planta módulo tipo


Plantas do gaveto, pisos 4 e 5

Planta piso tipo

Planta rés-do-chão

Alçado Sul


2005 / 2006

3

Corte tranversal 38

Edifício de Habitação Colectiva, Avenida da Boavista (projecto académico realizado na FAUP)

Detalhe construtivo


Esquisso - gaveto


2004 / 2005

2

regente: professor:

Residência de Estudantes, Praça de Lisboa - Porto (projecto académico realizado na FAUP)

Arq.º Francisco Barata Arq.ª Madalena Pinto

A Praça de Lisboa insere-se numa zona de intervenção tendencialmente problemática pela presença de grandes equipamentos, do complexo de Igreja e Torre dos Clérigos e pela ligação entre a malha de cidade dentro e fora da muralha Fernandina. Por outro lado, a ocupação universitária é uma referência deste lugar, não só pela proximidade ao “quarteirão do piolho”, mas também pela imponente presença do edifício da Faculdade de Ciências, futura Reitoria da Universidade. Adjacente a este edifício fica a Rua Ferreira da Silva à qual o projecto toma partido apropriando-se da sua orientação como principal eixo de implantação. Ao mesmo tempo, o projecto adopta o eixo da Rua Galeria de Paris que, por ser a única via que conduz directamente à Praça de Lisboa, permite uma entrada de cota no novo espaço público. Assim, a estratégia de implantação resultou da articulação destes dois eixos e pela divisão do programa em dois corpos distintos. Embora funcionem como edifícios autónomos, os dois volumes são ligados ao nível do rés-do-chão partilhando o átrio de recepção. No corpo menor encontram-se as residências para o director e para um grupo de investigadores, enquanto que no maior são distribuídos módulos de habitação para oito estudantes, assim como os espaços comuns e a residência para deficientes motores. Quanto ao tratamento das fachadas, a preocupação em evidenciar duas escalas distintas é justificada pela existência da rua de um lado e da praça do outro. Desta forma, o alçado da Rua Ferreira da Silva relaciona-se com a escala do edifício da Faculdade, determinando uma parede com a altura de dois pisos que vai sofrendo uma torção de modo a dobrar o gaveto norte e criar à cota alta uma plataforma sobre a praça. Do lado oposto, o alçado é tratado uniformemente com lâminas de sombreamento horizontais interrompidas por um rasgo no piso inferior que define o embasamento do edifício.

40

Em suma, a proposta procura aglutinar vários corpos, definir a rua à cota alta e criar uma praça voltada a Nascente.


Planta de implantação


2004 / 2005

2

2º piso: habitação para o director, quatos dos módulos duplex para estudantes.

1º piso: habitação para investigadores, sala e cozinha dos módulos duplex para estudantes.

Rés-do chão: recepção, sala-convívio, biblioteca, habitação para deficientes, arrumos.

42

Residência de Estudantes, Praça de Lisboa - Porto (projecto académico realizado na FAUP)


Foto de maqueta


44

2003-2011


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