DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS NA CIDADE DE PATOS/PB Danniely Alves Benício Alexandre Augusto Bezerra da Cunha Castro Joyce Fernandes Silva Ellyda Monique Guedes Rodrigues Diana de Souza Santos RESUMO O uso e ocupação do solo tornam áreas antes intocáveis em espaços construídos com funções variadas. Uma das consequências para essas práticas consiste na diminuição de áreas verdes, espaços estes com diversas funções na cidade. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a distribuição espacial dos espaços verdes públicos na cidade de Patos, Paraíba. Para alcançar tal objetivo, foram elaborados mapas através dos programas Google Earth e QGIS, onde os espaços foram divididos por tipologia (praças, canteiros centrais, cemitérios e parques), segundo a zona e bairro no qual se encontram. Com os resultados obtidos, ao todo, foram registrados 105 espaços verdes, dentre eles, 1 parque, 4 cemitérios, 36 praças e 64 canteiros. A zona que apresentou a maior quantidade destes espaços foi a Zona Central (65 espaços), seguido da Zona Norte (21 espaços), Zona Oeste (8 espaços), Zona Leste (7 espaços) e Zona Sul (5 espaços), respectivamente. O bairro que apresentou maior área de espaços verdes públicos por metro quadrado foi o bairro Belo Horizonte, com 2,61%, compreendendo em 21045,19 m2. Já os bairros Distrito Industrial e Sete Casas não apresentaram nenhum espaço verde público nos seus limites. A partir desses resultados notou-se uma certa carência de espaços verdes nos bairros situados na região periférica da cidade, o que pode ser considerado um ponto negativo, já que estes espaços tendem a se tornar indispensáveis para garantir a qualidade de vida da população. Palavras-chave: distribuição espacial; vegetação urbana; qualidade de vida. INTRODUÇÃO Atualmente os espaços urbanos passam por uma expansão urbana de forma acelerada e desordenada. O uso e ocupação do solo tornam áreas intocáveis em espaços construídos com funções variadas. Uma das consequências para essas práticas consiste na diminuição de espaços verdes, espaços estes com diversas funções nas cidades. Espaços verdes públicos são vistos há algum tempo como lugares que proporcionam lazer e bem-estar quando destinados à população, além disso, organizam a malha urbana e são fatores essenciais para a determinação do índice de qualidade de vida de uma cidade. Um dos principais papéis das árvores no espaço público é dar harmonia, regularidade e unidade à paisagem, afastando aquela impressão de caos sugerida pela massa construída descontinua e irregular dos prédios (ABBUD, 2010). De acordo com Rolnick (1998), os espaços públicos que têm como objetivo o uso comunitário estão resumindo-se em espaços de circulação, sejam eles para pedestres ou veículos. As áreas designadas a permanência estão transferindo-se 3º SAU – Simpósio de Arquitetura e Urbanismo das FIP – ISSN 2526-3927 1
gradativamente para espaços privados, como parques e shopping centers. Apresentando-se como bons promotores de lazer, sustentabilidade, conforto térmico e acústico, dentre outras características, a existência desse tipo de ambiente tornase fundamental para cidades que estão desenvolvendo-se. A presente pesquisa tem como objetivo realizar um diagnóstico da distribuição espacial dos espaços verdes públicos existentes na cidade de Patos-PB. A pesquisa tem como relevância a importância de se estudar como se encontra a distribuição espacial desses espaços na malha urbana, para que se possa observar a influência destes na qualidade de vida da população local e propor locais prioritários para implantação de novos espaços públicos. A área de estudo escolhida para a realização do presente projeto foi a cidade de Patos/PB. O município está inserido na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, localizado na mesorregião do Sertão Paraibano. Apresenta um clima semiárido, quente e seco, uma precipitação média de 800 mm anuais, concentrada num curto período, de 2 a 4 meses, seguido de um longo período de estiagem (BRASIL, 2005) A cidade encontra-se inserida nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Piranhas, sub-bacia do Rio Espinharas. A vegetação que ocorre é a Caatinga. A área de estudo apresenta uma população de 100.674 habitantes, compreendendo uma área de 473,056 km2 (IBGE, 2013). É a 3ª cidade polo da Paraíba, considerando sua importância socioeconômica (figura 1). Figura 1 – Mapa de Localização da cidade de Patos, Paraíba, Brasil
Fonte: Elaboração própria. 3º SAU – Simpósio de Arquitetura e Urbanismo das FIP – ISSN 2526-3927 2
METODOLOGIA Procedimentos Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a cidade de Patos-PB, onde foram recolhidos dados importantes da cidade, assim como dos principais espaços verdes públicos existentes. O recorte espacial foi o perímetro urbano da cidade de Patos-PB seguido do sub-recorte dos bairros como melhor detalhamento e características socioespaciais. Os espaços verdes públicos foram divididos de acordo com a classificação/ categoria dos espaços urbanos e suburbanos segundo Di Fidio (1990), onde estabelece como categoria: praças, parques urbanos, verde balneário e esportivo, jardim botânico, jardim zoológico, faixa de jardins entre áreas verdes e cemitério. Análise dos dados Foram feitos levantamentos aerofotogramétricos (análises espaciais de imagens aéreas de satélite) utilizando-se o software Google Earth, para catalogar as áreas verdes a serem estudadas, e inseridas utilizando ferramentas de Sistema de Informação Geográfica SIG QGIS 2.6, onde foram feitas as categorizações e as divisões setoriais (figura 2). Os espaços verdes públicos foram quantificados, distribuindo os mesmos nas zonas existentes na cidade (zona central, zona sul, zona norte, zona leste e zona oeste), bem como por bairros, como forma de diagnosticar e revelar a localização desses espaços no âmbito urbano. Figura 2 – Procedimentos Metodológicos
Fonte: Elaboração própria.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Até o século XIX, a vegetação nas cidades brasileiras não era vista com tanta importância. Havia uma valorização do espaço urbano construído, afastado completamente da imagem rural que compreendiam os elementos da natureza (GOMES; SOARES, 2003). No entanto, atualmente o grande desafio das cidades é o crescimento e o desenvolvimento urbano que proporcionem ao mesmo tempo geração de riqueza, qualidade de vida e qualidade ambiental para seus atuais e futuros habitantes (ARAUJO; CARAM, 2006). Através do aumento da densidade populacional urbana, houve a necessidade de habitar novos lugares para moradia, formando assim espaços de periferias e novos territórios (LOBATO, 1994). Toda essa dinâmica trouxe consequências para as cidades, dentre as diversas transformações ocorridas no espaço urbano, a supressão da cobertura vegetal é uma delas (FEITOSA et al., 2011). Compreendendo a importância dos espaços verdes nas cidades, três funções especiais são desempenhadas por esses ambientes naturais: ecológico, estético e social. No sentido ecológico, os elementos naturais (fauna e flora) são indispensáveis para minimizar os impactos causados pelas atividades humanas (FROTA; SCHIFFER, 2001). No sentido estético, a valorização visual das cidades e atração turística. No sentido social, através de espaços de lazer que propiciam uma melhor saúde para a população (LOBODA; ANGELIS, 2005; MASCARO; MASCARO, 2010), como podemos citar benefícios psicológicos, tais como a redução de estresse e consequente prolongamento da expectativa de vida (SHAN et al., 2007). Desta forma, torna-se imprescindível a importância da criação de políticas públicas que estejam voltadas para ações de desenvolvimento e meio ambiente nos centros urbanos. Outro ponto importante a ser destacado é a urgente necessidade de a gestão das áreas verdes urbanas ser incorporada nos planos diretores dos municípios, abordando aspectos sociais e ambientais relacionados à qualidade, quantidade e distribuição destes espaços (JESUS; BRAGA, 2005; HILDEBRAND; GRAÇA; MILANO, 2001). O uso de geoprocessamento torna-se fundamental para atender à necessidade de conhecer a distribuição e o comportamento espacial das unidades geomorfológicas, bem como a utilização como base para ações e intervenções administrativas (GOES et al, 2010). O estudo do espaço geográfico e dos aspectos ambientais nele inseridos pressupõe uma série de conhecimentos e informações que podem ser trabalhados com as geotecnologias, que consistem em novas tecnologias ligadas às geociências (FITZ, 2008). RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram definidos e localizados os tipos mais comuns desses espaços na cidade de Patos. Os espaços verdes públicos encontrados na cidade em estudo foram: praças, cemitérios, parque, estádio de futebol e canteiros centrais, como mostra a figura 3. Ao todo, foram registrados na cidade 105 espaços verdes públicos, dentre eles, 1 parque, 4 cemitérios, 36 praças e 64 canteiros. Nota-se que, no bairro Brasília, há uma quantidade maior de áreas verdes. O bairro, de classe média alta, encontra-se em área adjacente ao Centro, com infraestrutura urbana consolidada, o que poderia contribuir para justificar a presença de áreas verdes no bairro. 3º SAU – Simpósio de Arquitetura e Urbanismo das FIP – ISSN 2526-3927 4
Figura 3 – Distribuição espacial dos espaços verdes públicos da cidade de Patos por tipologia
Fonte: Arquivo próprio.
Resultados semelhantes foram encontrados no trabalho realizado por Mascaró e Oliveira (2007). Nele, foram avaliados os espaços verdes na cidade de Passo Fundo-RS, estes foram divididos em tipologias, em que foi elaborado o mapa da distribuição espacial de praças, parques, largos, canteiros e terreiros existentes na cidade. Os autores concluem que a maior parte das praças está concentrada no centro da cidade, e que as zonas periféricas são mais tendenciosas a concentrarem terreiros e largos, supostamente, como uma tentativa do poder público de suprir a falta de equipamentos urbanos em terrenos pequenos. No trabalho de Queiroz (2014), são considerados praças, quadras esportivas, parques, cemitérios e clubes de lazer. Nos seus achados, a autora explica que os espaços livres na cidade concentram-se nos bairros próximos à área central, e, nos locais mais periféricos a esta área, a quantidade desses espaços diminui. A autora associa esse fenômeno ao processo de urbanização da cidade, em que os espaços livres, produtos dessa urbanização, estão concentrados nos setores que foram urbanizados com maior intensidade. 3º SAU – Simpósio de Arquitetura e Urbanismo das FIP – ISSN 2526-3927 5
Ao classificar os espaços públicos por zonas, foram encontrados os seguintes resultados: zona Central (65), zona Norte (21), zona Oeste (8), zona Leste (7) e zona Sul (5). Constatou-se que o maior número de espaços públicos concentra-se na zona Central da cidade. Em sequência surge a Zona Norte, depois a Zona Oeste, seguida da Zona Leste. A zona que apresentou o menor número de espaços verdes públicos foi a zona Sul, como mostra a figura 4. Figura 4 – Mapeamento de espaços verdes por zonas
Fonte: Arquivo próprio.
A cidade de Patos abrange 23 bairros. A seguir, demonstram-se os espaços verdes públicos espacializados de acordo com os bairros, sendo estes representados na figura 5. 3º SAU – Simpósio de Arquitetura e Urbanismo das FIP – ISSN 2526-3927 6
Figura 5 – Mapeamento de espaços verdes públicos por bairros
Fonte: Arquivo próprio.
O bairro que apresentou maior área de espaços verdes públicos por metro quadrado foi o bairro Belo Horizonte, com 2,61%, compreendendo em 21045,19 m2. Já os bairros Distrito Industrial e Sete Casas não apresentaram nenhum espaço verde público nos seus limites. Tais características podem ser explicadas devido à distância dos bairros em relação ao Centro da cidade, pois a maioria dos espaços verdes, no mapa, está concentrada nos bairros próximos ao Centro, sendo estes mais desenvolvidos do que os que se encontram no perímetro da cidade, que são 3º SAU – Simpósio de Arquitetura e Urbanismo das FIP – ISSN 2526-3927 7
justamente os bairros mais novos, ainda em fase de desenvolvimento e urbanização, onde, na maioria, não foram registrados espaços verdes. A periferia da cidade de Patos, por ser um local em estágio de adensamento edilício e demográfico, ainda não apresenta infraestruturas urbanas consolidadas. Dessa forma, poucas áreas verdes foram construídas nesses bairros, também caracterizados pela presença de população de baixa renda. Silva et al. (2015) verificaram que, na cidade de João Pessoa, o predomínio de praças era em bairros de classe de alta renda e em setores acessíveis. Na cidade de Patos, o mesmo ocorre, com a concentração de áreas verdes na área central e ausência na periferia. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao se fazer o diagnóstico dos espaços verdes públicos existentes na cidade de Patos, com a ajuda dos resultados obtidos através dos programas QGIS e Google Earth, constatou-se que a maioria desses espaços consiste em canteiros centrais e praças que estão localizados no Centro e nos bairros que o circundam, ou seja, na área central da cidade. Como já foi salientado, esse fenômeno pode estar associado ao processo de urbanização da cidade de Patos, pois, a partir do Centro da cidade, ou seja, do bairro mais antigo, foram surgindo os outros bairros, como o Belo Horizonte e o Brasília, onde a distribuição dos espaços verdes, como praças, canteiros, entre outros, foi priorizada justamente nesses bairros. Nos bairros mais periféricos, como o Ana Leite, Distrito Industrial e Jardim Magnólia, a quantidade desses espaços é bem menor, o que pode ser justificado pelo fato de que a cidade está desenvolvendo-se, e esse desenvolvimento implica no surgimento de novos bairros situados na sua região periférica, portanto, são bairros que possuem grande potencial de receber espaços verdes que gerem qualidade de vida à sua população. Porém, é necessário ressaltar que, como foi observado por Mascaró (2007), os bairros periféricos ficam esquecidos, à margem da sociedade, o que implica considerar que esses bairros, ao mesmo tempo em que podem apresentar grande potencial de geração de qualidade de vida, podem também tornar-se marginalizados, como é o caso do bairro Sete Casas, que, além dos problemas de infraestrutura urbana, é considerado um bairro extremamente pobre, com altos índices de criminalidade, e nele não foram detectados espaços verdes. Portanto, deve-se considerar a importância dos espaços verdes para a qualidade de vida de uma cidade, e também como se encontra a distribuição espacial destes espaços, pois o processo de expansão da cidade sem o devido planejamento pode acarretar em problemas muitas vezes irreversíveis.
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