EDIFICIO MULTIFUNCIONAL - HIVE
EDIFíCIO MULTIFUNCIONAL – MORADIA E SEU CONCEITO
Trabalho final de graduação em arquitetura e urbanismo – Universidade Estácio – Ariane Padovan
“ A arquitetura deve falar de seu tempo e lugar, porém anseia por intemporalidade” Frank Gehry
Desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação apresentado ao CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO para obtenção do grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
ORIENTADORA
Ribeirão Preto – SP 2020
ARIANE CRISTINA PADOVAN
Trabalho final de graduação apresentado ao CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO para obtenção do grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo.
APROVADO EM _______ DE _____________2020
CATHERINE D’ ANDREA ORIENTADORA
JULIANA ARROBAS PROFESSORA CONVIDADA
WELLINGTON DE OLIVEIRA PEREIRA PROFESSOR CONVIDADO
AGRADECIMENTO
Meus mais sinceros agradecimentos aos meus gestores Erica Pinheiro e Dennys Gomes, por me darem a oportunidade do desenvolvimento profissional, sendo sempre exemplos de liderança e comprometimento. Ao Pedro por toda ajuda, incentivo e cobrança para que eu não viesse a desistir do meu sonho, obrigada por sempre estar comigo, entender as noites em claro e me manter forte e confiante no meu trabalho. A minha irmã Amanda que sempre me ajudou nas revisões, na confecção das maquetes e todo apoio emocional. Ao meu pai Rodrigo Padovan meu muito obrigada por toda ajuda e esforço para que eu conseguisse realizar meu sonho, isto não seria possível sem você. As minhas amigas Leticia e Tainah que seguiram todos estes semestres ao meu lado, meu muito obrigada pela parceria e cumplicidade.
Para a dona da minha vida, Regiane Carvalho, a que sempre me disse que o céu é o limite, meu mais profundo agradecimento. Obrigada por sonhar junto comigo esse sonho lindo, por me permitir ser tanto. Você me deu a vida e me ensinou que honestidade é dever do ser humano, e que se eu seguir o caminho da verdade estará comigo até o fim do mundo se necessário. Na sua pequenez comparado ao mundo és gigante no quesito garra, determinação e amor. Minha vida pela sua, sempre.
Imagens retiradas: Arquivo pessoal 2017 - 2019
O trabalho tem como propósito a elaboração de um edifício multifuncional, que por meio do objeto propõe variados usos que supre a necessidade de um determinado ponto, além de promover a interação interpessoal, social e econômica. O conceito de cidades compactas é seguido mas focado nas questões de sustentabilidade e tecnologia.
The purpose of the work is to create a multifunctional building, which through the object proposes various uses that meet the need for a certain point, in addition to promoting interpersonal, social and economic interaction. The concept of compact cities is followed but focused on issues of sustainability and technology.
3. •
2. REFERÊNCIAL • • • • • •
2.1 - MODOS DE MORAR 2.2 - EDIFICIOS VERTICAIS PARA HABITAÇÃO 2.3 - EDIFICIOS DE USO MISTO 2.4 – CIDADES COMPACTAS 2.5 - GERAÇÃO E A INFLUÊCIA NAS MORADIAS 2.6 - CONCLUSÃO
• • •
LEITURAS PROJETUAIS
3.1 - EDIFÍCIO CITIES & GARDENS – ROOM+DESIGN & BUILD 3.2 – EDIFÍCIO POP MADALENA – ANDRADE MORETTIN 3.3 - MARSELHA – LE CORBUSIER 3.4 - INDEPENDENCE BRANCH PUBLIC – JOHN RONAN
4. ANÁLISE DO TERRENO • • • • • • • •
4.1 – PESQUISA DE CAMPO 4.2 - ESCOLHA DO TERRENO 4.3 – CONDICIONATES NATURAIS 4.4 – MOBILIARIO URBANO 4.5 – HIERARQUIA VIÁRIA 4.6 – USO DO SOLO 4.7 - EQUIPAMENTO URBANO 4.8 - OCUPAÇÃO DO SOLO
5. PROJETO • • • • • •
5.1 – CONCEITO/PARTIDO 5.2 - PROGRAMA DE NECESSIDADE 5.3 – IMPLANTAÇÃO 5.4 – ESTRUTURA/VEDAÇÃO 5.5 - REPRESENTAÇÕES TÉCNICAS (PLANTA BAIXA, CORTES, VISTAS 5.5 – IMAGENS 3D
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
O tema deste trabalho dá ênfase a discussões sobre a evolução das moradias com seu maior foco na moradia do futuro. Como diretriz de projeto o conceito de cidade inteligente e compacta são utilizadas. Os estudos sobre cidades compactas são desenvolvidos a tempos, buscando melhorias urbanas como diminuição de veículos, priorização de pedestres e um planejamento adequado de equipamentos e mobiliários, permitindo que as pessoas ocupem as vias ao invés dos carros. O edifício multifuncional tem uma dinâmica própria, um compromisso com a cidade. A ideia deste modelo de edifício partiu da necessidade de uma vitalidade urbana, estes edifícios geram diversos usos, por pessoas de diferentes faixas etárias e em horários variados (DZIURA,G.2003). O objeto proposto é um edifício multifuncional, localizado na zona leste de Ribeirão Preto. O objetivo geral do trabalho é proporcionar intervenções urbanas, um edifício que terá distintas funções como: morar, trabalhar, conviver, comprar e circular. A habitação é a arquitetura mais importante para uma população. Desde o início dos tempos, o homem procura um lugar para se abrigar, onde possa obter conforto e segurança, assim como a raça humana está em constante evolução todo o restante segue o mesmo curso. Os modos de habitação mudaram e com isto metragens, soluções de layouts, materiais construtivos, prioridades e necessidades também sofrem alteração. Com o aumento da expectativa de vida e da tecnologia, as necessidades e adaptabilidades são discutidas. A busca de uma habitação que atenda todas as faixas etárias em questões de acessibilidade e ambientação são fatores importantes para as gerações atuais e que propiciam as futuras, como a sustentabilidade, conforto térmico e acústico, automação residencial e mobilidade urbana. As cidades vêm crescendo de forma acelerada e ocupando áreas periféricas que resultam em bairros dispersos e com baixa ou nenhuma infraestrutura, podendo gerar diversos problemas urbanos como o próprio uso do bairro. Em suas especificidades, o edifício é pensado como objeto que trará integração do meio urbano, com os usos promovidos pela edificação, trazendo preocupações e pautas atuais como a tecnologia e sustentabilidade.
INTRODUÇÃO
O conteúdo levantado para realização deste trabalho se organiza em três capítulos, distribuídos da seguinte forma:
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Primeiro capítulo Trata de uma visualização cronológica das moradias, e a influência que as gerações podem causar e uma análise sobre a verticalização e as vantagens deste tipo de edificação. Também esclarece questões sobre cidades compactas e os benefícios para o bairro. O segundo capítulo são indicações projetuais, leituras que envolvem programa, conceito, cores e funcionalidade de projeto. O terceiro capítulo é a explicação do projeto, iniciando com conceito e partido. Para auxiliar no entendimento do projeto que será demonstrado com desenhos técnicos e artísticos.
Imagem disponível em: https://securelist.com/fibaro-smart-home/91416/ . Acesso em 23 Jul. 2020
FIGURA: 1 – Habitação e tecnologia
FIGURA 2: Pré história a vida nas cavernas
O interesse aconteceu devido a busca por um jeito moderno de habitar. Nos anos 1940 aconteceram direcionamentos destes apartamentos para a classe mais rica. O conceito de conforto, sofisticação, iluminação, acabamentos caros, e a implantação destes edifícios em ruas calmas e arborizadas em bairros já bem estruturados com abastecimento e coleta, contribuíram para alcançar esse publico. A ideia de edifícios habitacionais verticalizados poderia ser a solução para metrópoles saturadas como São Paulo. No final do século XX o assunto verticalização foi colocado em pauta, e em reuniões promovidas pela ONU, chegaram em um consenso que em grandes cidades a expansão horizontal poderia ser perigosa. Sendo assim, a verticalização seria a melhor opção. (TRAMONTANO, 2006) FIGURA 3: Avenida Paulista ano de 1957
Imagem disponível em: http://ligadosnahistoria.blogspot.com/2010/03/periodos-da-pre-historia.html . Acesso em 12 Fev. 2020
As primeiras moradias aconteceram em abrigos naturais, como as cavernas e grutas, em busca por proteção, seja ela da chuva ou de animais. A historia da arquitetura acompanha a evolução da humanidade, pois, os modos e os estilos de viver mudam conforme a população se altera. A evolução das moradias, basicamente são definidas pré e pós Revolução Industrial. O ferro e o aço ganharam espaço no mercado e começaram a ser um dos materiais mais utilizados na construção civil, após a revolução a população começou a sair do campo e ir para cidade (TRAMONTANO,1998). A produção e o modo de vida ficou mais acelerado pós revolução, com a migração e a necessidade de moradias para abrigar tal quantidade de pessoas, surgiram os primeiros prédios e soluções mais econômicas como os cortiços. Nas primeiras décadas do século XX, os edifícios habitacionais de apartamento foram considerados um problema de arquitetura. Com foco em São Paulo, a cidade enriquecida pela exportação do café, tinham programas arquitetônicos já pré-definidos pela classe nobre, como os edifícios públicos e palacetes de famílias da elite. Com a cidade em obras nos primeiros anos do século XX, a burguesia preferia trocar seus casarões rurais por palacetes urbanos, já intencionados em uma configuração urbana aproximada com a das grandes cidades europeias da época. Somente após os anos 30, começaram as aceitações desse modelo de moradia.
Imagem retirada em: https://serieavenidapaulista.com.br/
Atualmente, não há formas diferentes de habitação no âmbito construtivo. Há uma mudança nos pensamentos e no desejo da diminuição do impacto no meio ambiente. O século XX foi o maior causador de poluição e esgotamento de recursos naturais e é por este motivo, que materiais e construções que emitem menos gases e utilizam menos água estão se tornando tão valorizados. A tecnologia vem evoluindo e avançando para todos os ramos, a automação está presente em algumas residências e continuará crescendo com o tempo, assim como os empreendimentos de uso misto (MUSZKAT, 2019)
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Figura 4: Home Insurance Building Buscando um melhor aproveitamento do lote, as edificações aumentaram em altura, assim, o número, seja de unidades habitacionais ou comerciais, conseguia ser maior (LEVY, V. 2015). O desenvolvimento desta forma arquitetônica só se tornou possível com as inovações tecnológicas, estruturais e de mercado. A verticalização foi viabilizada pela introdução do aço, concreto e o elevador no processo de construção (CASARIL, C; TOWS, R; MENDES, C. 2011). No Brasil, inicialmente os edifícios verticais residenciais eram rejeitados pela classe média, que os associavam aos cortiços (GALESI;NETO, 2016). Ainda segundo Galesi, essa tendência começou a mudar ao surgirem, principalmente, no entorno da avenida São João, alguns edifícios de apartamentos de modelo parisiense. A reversão nos costumes de moradia foi marcada pela possibilidade de se contar com fachadas elaboradas e materiais de acabamento de alta qualidade nas áreas comuns (Apud MARINS IN SEVCENKO, 1998, pp.187 – 188). A verticalização altera o espaço urbano, redefine o valor e o uso do solo, muda a relação homem e meio urbanizado. A verticalização está ligada a uma ascensão social, segurança e a modernidade. A obtenção dos edifícios altos não era vista como total solução, tinha ressalvas devido aos impactos urbanos e estéticos causados, mas com o crescimento da população se tornou inevitável a necessidade de verticalizar (SOMEKH, 1997). Projetar na escala humana é criar bons espaços urbanos para pedestres. As moradias e o espaço ao nível dos olhos influenciam na qualidade de vida. O aproveitamento do espaço está ligado a isso, os pedestres passam e usam o local quando a escala dos objetos está próxima a deles. É importante manter o contato visual entre o interno e externo das edificações, pois, possibilita uma relação com a vida urbana. Quando se é esquecida a escala humana, os edifícios se alongam, as vias são tomadas pelos automóveis, transformando em ruas e cidades frias, indiferentes e futuros locais de insegurança. Utilizar uma escala humana para o planejamento da cidade exigiria mudanças dramáticas nos pensamentos habituais de moradia e mercado. É fácil o entendimento dos benefícios que um edifício de grande escala pode causar. Os edifícios altos não deverão deixar de existir, mas, precisarão ser pensados na sua inserção urbana de uma forma não traumática ou prejudicial. Segundo Jan Gehl, Vancouver forneceu um novo direcionamento que combina escala grande e pequena em um mesmo empreendimento, um nível inferior de 2 a 4 andares, um platô seguindo a edificação e acima dois arranha-céus estreitos para não impactar na visualização da paisagem humana (2014, p.203). Para se obter uma cidade viva, segura, sustentável e saudável o equilíbrio das escalas é fundamental (GEHL, 2014).
É preciso priorizar a vida, os espaços e então os edifícios. (GEHL,2014)
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Considerado o primeiro arranha-céus do mundo, construído em 1885 e demolido em 1931 (ONION, A. 2018).
Imagem disponível em: https://www.flickr.com/photos/drs2/2802847136/ . Acesso em 22 Mar. 2020.
Figura 5: Qualificação da vida urbana nos bairros Os edifícios de uso misto diferente dos monofuncionais abrangem diferentes usuários, havendo uma interação do público externo e interno. Não é apenas uma ajuda na compactação das cidades, mas sim uma estratégia para humanizar o meio que está inserido, isto se dá com a aproximação do comércio, equipamentos, serviços e a própria moradia. Quando se combina em um mesmo empreendimento lojas, entretenimento, residência e serviços o projeto atende às funções urbanas principais como morar, locomover, produzir e entreter. A concentração ordenada de serviços e pessoas contribui a longo prazo com o crescimento regular da cidade (COSTA, 2018). No Brasil, a maioria dos arranha-céus produzidos a partir da década de 1930 apresentavam setores residenciais agregados ao comercial e serviços. Esta combinação não descaracterizava o edifício residencial, pois este continuava tendo como atividade predominante a habitação (SAMPAIO, 2002). O maior impacto e beneficio no uso misto é a redução de longos trajetos, aproximando os empregos das moradias. Com a redução dos trajetos, os meios de locomoção se alteram e o transporte coletivo, circulação de pedestres e ciclistas ganham força, garantindo assim, mais um beneficio, a minimização dos impactos naturais, como a emissão de gases causados pelos automóveis. O plano diretor de São Paulo, Lei Nº 16.050 de 2014, estimula o uso misto nos térreos, para dinamizar a vida urbana. Os usos não residenciais no edifício não serão computados como área construída se ocuparem até 20% do total construído. A estratégia abordada busca um equilíbrio entre emprego e moradia, qualidade da mobilidade urbana e ampliação de áreas verdes e espaços públicos.
Imagem disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/01/Plano-Diretor-Estrat%C3%A9gicoLei-n%C2%BA-16.050-de-31-de-julho-de-2014-Estrat%C3%A9gias-ilustradas.pdf . Acesso em 28 Jul. 2020
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Figura 7: Cidade compacta
Imagem disponível em https://www.mobilidadebh.org/. Acesso em 20 Mai. 2020
Mobilidade urbana é a condição para deslocamento das pessoas pela cidade. A quantidade de veículos particulares é uma crescente, mesmo com toda conscientização sobre sustentabilidade. O transporte público que ainda é muito precário, faz com que a população queira adquirir o seu próprio veículo. A superlotação e o tempo de espera são alguns destes fatores que contribuem para isso. Assim, a rua que antes um local de brincadeiras e de encontros, é tomada pelos carros estacionados (ROGERS, 2001). Desde que o carro invadiu as cidades, e as ruas, os planejamentos se voltaram para atender a necessidade das vias planejadas para os carros e espaços para estacionamento. Consequentemente, os espaços para pedestres e ciclistas foram se deteriorando, as calçadas cada vez mais estreitas e com mobiliários de auxilio a este transporte, como placas, semáforos, postes, se tornaram empecilhos cada vez maiores para o uso fluido dos pedestres (GEHL,2014). O Plano diretor estratégico de São Paulo de 2014 busca reverter a situação ainda existente e incentivar o uso dos transportes públicos, aumentando e qualificando o sistema de transporte, prevendo calçadas largas para melhor fruição pública e reconhecimento de novos modais para reestruturação logística de cargas. O tempo de deslocamento é uma das principais questões quando se procura uma solução para a mobilidade. Parte dos problemas do transporte público são a precariedade da sua estrutura, falta de segurança e o mal planejamento dos percursos. Com o reconhecimento de outros modais, incentivo e mudanças para que a população utilize os transportes públicos, o trânsito fluirá melhor, pois os números de automóveis particulares serão reduzidos nas vias.
Figura 8: Mobilidade Urbana Com o modelo de cidade que se conhece hoje, com edifícios dispersos, sobrecarrega-se os serviços públicos, tendo que fornecer infraestrutura para áreas afastadas e automaticamente levar o grupo da população que é classificada como baixa renda para a periferia, onde a situação é precária e as pessoas vivem constantemente em vulnerabilidade, áreas não urbanizadas e sem saneamento básico. O estudo das cidades compactas também estão ligadas a sustentabilidade, com a diminuição da emissão de gases dos carros particulares nas ruas e a intenção do aumento ou a não substituição de áreas verdes por edificações, permitindo áreas de respiro e permeabilização no solo. Uma cidade compacta é um modelo com densidade populacional equilibrada e centralidades espalhadas pela cidade. Uma área bem adensada não está ligada a arranha-céus, áreas verticalizadas, com infraestrutura correta e incentivo ao uso misto (onde as pessoas moram, trabalham e se divertem sem a necessidade de grandes deslocamentos), representam melhorias na qualidade de vida, da mobilidade urbana, bem como melhorias no uso dos serviços e recursos públicos, que ali empregados, podem atender a mais pessoas e de forma mais racional (FARKASVOLGYI, 2014). O bairro ideal é a existência de uma mesclagem, da verticalização e casas térreas, trazendo um aconchego para a população com as edificações ao nível dos olhos, e um melhor adensamento colocando escolas, mercados, serviços essenciais em um espaço maior ou igual, porém menos espraiado, trazendo para perto uma quantidade significativa de pessoas e serviços, diminuindo transito, poluição e energia.
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Imagem disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/01/Plano-DiretorEstrat%C3%A9gico-Lei-n%C2%BA-16.050-de-31-de-julho-de-2014-Estrat%C3%A9gias-ilustradas.pdf . Acesso em 28 Jul. 2020
A geração é algo que influencia muito, não no modo de morar em si, mas como adaptar e construir algo atrativo e viável para grupos tão distintos, prevendo possíveis perfis que serão não só compradores, mas usuários destes espaços. As gerações anteriores influenciam as demais, é um ciclo natural onde valores são passados, resgatados e ressignificados pela atual geração, ou ambiente social como um todo. “Estamos em um momento peculiar no qual pessoas de diferentes perfis e idades convivem, tornando demandas que antes poderiam ser vistas como homogêneas em algo mais complexo e até mesmo contraditório.” (COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE IMOVEIS EM 2040, 2019, p.13.) AS GERAÇÕES: -
Geração X : Nascidos entre 1961 a 1981 Geração Y (Millennials): Nascidos entre 1982 e 1996 Geração Z : Nascidos entre 1996 e 2009 Geração Alpha: Nascidos a partir de 2010
Os sonhos e os planos também são diferentes de cada geração, a pesquisa da consumoteca Lab (abaixo) mostra que ainda há o desejo da família/filhos na geração Z, mas a busca por sucesso profissional e viagens pelo mundo é o maior foco dos nascidos entre 1996 à 2009. Outro ponto importante da geração Z que se estenderá para a Alpha é a preocupação com o meio ambiente.
“Está disseminada – Especialmente entre as novas gerações – A conscientização em relação a práticas de consumo sustentáveis, ou seja, que provoquem o menor impacto possível ao meio ambiente” (COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE IMOVEIS EM 2040, 2019, p. 44.) A geração ALPHA, nascida com a tecnologia em alta, buscará a casa do futuro, uma geração acostumada com assistentes virtuais e realidade aumentada, não aceitará mais do mesmo, a conscientização crescendo junto com o mundo digital os alpha irão se preocupar com o que estão comprando e como tal produto foi desenvolvido, a conexão com a natureza será o maior foco, tentar recuperar o que as gerações passadas vieram destruindo. Outro ponto importante e que deverá ser levado em consideração é a taxa de fecundidade que vem diminuindo e a perspectiva de vida que segue aumentando. “A queda acentuada da fecundidade, o aumento da longevidade, a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho, a liberdade sexual, a fragilidade cada vez maior das uniões, o individualismo acentuado, etc., são tendências que vêm atuando no sentido de alterar o tamanho, a estrutura e a função da família” (BERQUÓ, 1989) É uma crescente a ideia de compartilhamento independente do segmento, observa-se no caso dos aplicativos de transporte, as pessoas estão se adaptando a novas tecnologias e modos novos de vivência. Para que não haja erro os espaços comuns que são compartilhados devem atender o publico a ser atingido. O compartilhamento pode haver dentro de um condomínio, onde não haja uma predominância etária e sim locais funcionais que atendam todas as necessidades levando em consideração desde a acessibilidade (devido o crescimento da expectativa de vida) até toda automação que os jovens almejam e exigem. “A reintrodução do trabalho em casa, que recupera a união entre as atividades produtivas e as domesticas, na prática simboliza o fim da separação funcional da sociedade industrial e impõe uma organização tanto nos hábitos produtivos como dos espaços domésticos” (TRAMONTANO,M; BENEVENTE, A. 2004. p.4)
Imagem disponível em: https://www2.deloitte.com/br/pt/pages/realestate/articles/comportamento-consumidor-imoveis-2040.html. Acesso em: 15, março, 2020
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Quando o uso misto é citado, não é tratado como algo novo. O empreendimento que engloba vários serviços é feito desde o século XX, após a Revolução Industrial um dos maiores exemplos deste modelo é o edifício “MARSELHA”, o conjunto habitacional criado pelo arquiteto Le Corbusier que continha lavanderia, cafeteria, jardim de infância e estúdio. O mercado imobiliário exige melhorias e preocupações com certos pontos, como ambientes acessíveis, tecnologicamente equipados, energicamente eficientes e que promovam segurança e conveniência, auxiliando na rotina acelerada dos moradores. O ideal do edifício multifuncional é que ele mantenha a segurança, mas possa ser acessado e utilizado por indivíduos externos, pois, um “bairro fechado” não é benéfico para os usuários, gera um mau aproveitamento da economia e utilização do próprio espaço. O uso contribui para a segurança do local e também para a economia do bairro, gerando emprego e possibilitando melhorias na mobilidade, uma vez que criamos novos polos de trabalho, lazer e moradia. O uso misto é muito eficiente principalmente em grandes cidades, onde consegue promover ao entorno recursos importantes e essenciais com pouco deslocamento, ajudando em mais um ponto que a sustentabilidade.
LEITURAS PROJETUAIS
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LEITURAS PROJETUAIS 18
As referências projetuais escolhidas complementam a discussão teórica do trabalho. As análises pautadas no programa, buscam traduzir a individualidade mesmo no morar coletivo, atendendo a diferentes faixas etárias, gêneros e necessidades. Os edifícios estudados mostram certa dinâmica, seja ela em suas fachadas, layouts ou serviços oferecidos. Foram analisadas questões como organização dos usos, espaços livres e permeáveis, estética, fachada e público alvo. O estudo contém projeto nacional e internacional que se organizam da seguinte maneira (indicação ao lado):
CITIES & GARDENS
INDEPENDENCE BRANCH
LEITURAS PROJETUAIS
POP MADALENA
MARSELHA 19
EDIFÍCIO CITIES & GARDENS – ROOM + DESIGN & BUILD
LOCALIZAÇÃO: Distric 3, Ho Chi Minh City - Vietnã ANO DE CONCLUSÃO: 2019 ORIENTAÇÃO SOLAR: Norte - Sul • - 07 Pavimentos • 2 lotes de 4x22 metros. • 8 Suítes
FIGURA 09
Conceito jardim e cidades. O edifício possui uma cafeteria com espaço para trabalho e um jardim terraço. Cada suíte é exclusiva e utiliza o espaço praticamente como um tema.
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A suíte nomeada como Tóquio tem um estilo japonês, deixando o ambiente mais tranquilo, assim com a suíte New York loft que busca representar um estilo industrial, com texturas, acabamentos minimalistas em tons de cinza e a introdução dos metais nos itens decorativos. A fachada trouxe certa dinâmica para o edifício, a diversidade de cores, guarda-corpos, esquadrias e estilo de cada bloco dão personalidade ao prédio. É a preocupação com quem for habitar naquele espaço, dando a possibilidade de tema/estilo que for mais atraente e confortável para cada cliente, mesmo que temporariamente, já que os apartamentos são exclusivos para aluguel. Outro ponto importante é a tentativa de trazer para dentro o que de fora está cada vez mais escasso. Com o crescimento do turismo, muitas áreas verdes foram substituídas por grandes edificações para atender a demanda dos visitantes, assim, o edifício CITIES & GARDENS procurou em seus pavimentos áreas verdes que possibilitassem inclusive o plantio, tornando os espaços não somente bonitos, mas também úteis.
FIGURA 10 Toda a entrada de luz natural e ventilação são captadas da fachada, todos os banheiros tem ventilação forçada.
ACESSO VERTICAL ACESSO
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IMAGENS DISPONIVEIS EM: "Edifício Cities & Gardens / ROOM+ Design & Build" [Cities & Gardens / ROOM+ Design & Build] 09 Abr 2020. ArchDaily Brasil. Acessado 30 Abr 2020.
EDIFICIO CITIES & GARDENS – ROOM + DESIGN & BUILD
Foto do interior do café que também é espaço para trabalho, o ambiente ocupa o primeiro pavimento e um mezanino.
FIGURA 11 FIGURA 13
A imagem do apartamento Saigonese Terrace possibilita a visualização do jardim, obtendo entendimento da relação interno e externo. E a preocupação de introduzir em espaços reduzidos a natureza.
FIGURA 12
FIGURA 14
Foto do interior da suíte TOKIO HOME.
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Figura 15: Pop Madalena
ANO DE CONCLUSÃO: 2015 ESTRUTURA: Concreto armado VEDAÇÃO: caixilhos de vidro • • •
8 Pavimentos 30 apartamentos 06 apartamentos duplex
EDIFÍCIO POP MADALENA – ANDRADE MORETTIN
O edifício teve o intuito de refletir a energia e descontração do bairro. Os apartamentos contém recuos, que são varandas e/ou circulação, tendo assim sua função como brise. Os vãos e a dinâmica das telas que formam os brises, proporcionam certa permeabilidade no edifício. Um grande desafio do projeto é a diferença de cota, contendo 18 metros de altura entre a rua Madalena e a rua Simpatia.
N
R. Madalena, 48 - Vila Madalena, São Paulo - SP
LEGENDA APARTAMENTO DE 55M² CIRCULAÇÃO VERTICAL APARTAMENTO DE 133M² CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
LEGENDA APARTAMENTO DE 96M² CIRCULAÇÃO VERTICAL APARTAMENTO DE 209M² CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
22 Imagens retiradas em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/ . Acesso em 19 Ago. 2020
Figura 16: Piscina
Figura 17: Fachada
LEGENDA COBERTURA – 176M² E 260M² DUPLEX – 96M² E 209M² APARTAMENTO – 55M² E 133M² TÉRREO
RUA SIMPATIA
RUA MADALENA
PISCINA
LEGENDA CIRCULAÇÃO VERTICAL APARTAMENTO DUPLEX 96M² APARTAMENTO DUPLEX 209M²
SALÃO ÁREA COMUM
LEGENDA EIXO DE CIRCULAÇÃO ACESSO COMÉRCIO
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
Figura 18: Área comum
LEGENDA CIRCULAÇÃO VERTICAL COBERTURA 176M²
EDIFICIO POP MADALENA - ANDRADE MORETTIN
ESTACIONAMENTO
COBERTURA 260M² ÁREA COMUM
Imagens retiradas em: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/ . Acesso em 19 Ago. 2020
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
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MARSELHA – UNIDADE DE HABITAÇÃO – LE CORBUSIER
ANO DE CONCLUSÃO: 1952 ORIENTAÇÃO SOLAR: Norte - Sul ESTRUTURA: Concreto armado, vidro - 18 Pavimentos - 140 metros de comprimento, 24 metros de largura e 56 metros de altura - 58 apartamentos por pavimento. - 23 tipos de plantas duplex
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A unidade habitacional foi a primeira de vários projetos habitacionais de Le Corbusier, onde a intensão era a vida comunitária a “cidade-jardim vertical”. A grande ideia era trazer o espaço privado da habitação com a comodidade, lazer e o comercio unido. A maioria das atividades ocorrem não em seu interior, mas sim na cobertura.
Pode ser levado como conceito de projeto a estrutura do edifício, como ele foi feito após a 2ª guerra mundial e a Europa ainda sentia os efeitos, o material conseguiria passar o estado da vida pós guerra – áspera, desgastada (KROLL, ANDREW. “Classicos da arquitetura: Unite d’ habitation/Le Corbusier” [AD Classics: Unite d’ habitation/Le Corbusier] 14 mar 2016. ArchDaily Brasil. (TRAD. Souza, Eduardo) Acessado 27 abr 2020.
Os pilotis permitem a circulação no térreo do edifício
Imagem disponível em: Archdaily -https://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-arquiteturaunidade-de-habitacao-le-corbusier> ISSN 0719-8906 . Acesso em 05 Jun. 2020
FIGURA 19
FIGURA 21
FIGURA 20
FIGURA 22
Imagens disponíveis em: tripadvisor – Hotel Le Corbusier -https://www.tripadvisor.com.br/LocationPhotoDirectLink-g187253-d195833i296473043-Hotel_le_Corbusier-Marseille_Bouches_du_Rhone_Provence_Alpes_Cote_d_Azur.html. Acesso em Jun. 2020 N
Imagem: Google Maps
FIGURA 23 Apartamentos
Localização: Boulevard Michelet, 13008 Maseille, França
Ginásio
Eixo de circulação
FIGURA 13 V A R A N D A
Salão de jogos
Lavanderia DORMITÓRIO 2
ACESSO VERTICAL
CIRCULAÇÃO
Acesso DORMITÓRIO 1
DORMITÓRIO 3
BANHEIRO
Cafeteria Restaurante
As unidades são estreitas e compridas, a ventilação e iluminação natural acontecem em pontos importantes como os quartos e a sala. A parte inferior é setorizada em espaços de convívio que são compartilhados, diferente do pavimento superior que tem sua divisão e ambientes privados e íntimos.
Entrada
HALL
ACESSO VERTICAL SALA
COZINHA
V A R A N D A
Saúde
Jardim de infância
MARSELHA – UNIDADE DE HABITAÇÃO – LE CORBUSIER
.
Salas/Estúdio
Imagem disponível em: tese 3.2.4 unidade de habitação de Marselha – Cristina Caselli (2008) , acesso em Jun 2020
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INDEPENDENCE BRANCH- PUBLIC LIBRARY - JOHN RONAN 26
FIGURA 24
LOCALIZAÇÃO: Chicago, Illinois Estados Unidos ANO DE CONCLUSÃO: 2019 ORIENTAÇÃO SOLAR: Noroeste Sudeste • 44 Unidades habitacional • 6.000 m² - área da biblioteca • 4 Pavimentos
N
FIGURA 25
FIGURA 26
Interior da biblioteca, dois andares como pode ser visualizado nas plantas ao lado.
Imagem externa do jardim destinado aos moradores. As cores são as sacadas de cada apartamento.
Os 2 primeiros andares representam o volume da biblioteca. Ambos os pavimentos comportam áreas de leitura, aprendizado, como uma sala de múltiplos usos. O segundo pavimento se estende sobre o estacionamento coberto para formar um terraço semelhante a um parque, que tem seu uso pelos moradores como um espaço de estudo ao ar livre. O conceito das cores nas fachadas é a representação da individualidade em meio ao morar coletivo. O projeto foi pensado para atender a alguns requisitos sustentáveis, como o telhado verde, o gerenciamento das aguas pluviais e a utilização máxima de luz e ventilação natural para evitar o auxilio de luz artificial durante o dia. Imagens disponíveis em:https://www.archdaily.com.br/br/927671/biblioteca-e-apartamentos-da-independencia-john-ronan-architects acesso em Jun 2020
FIGURA 30
FIGURA 27
Acesso Estacionamento
Área reservada para o moradores Área infantil para leitura
Balcão de informações Banheiros Banheiros Unissex Copa Escritório biblioteca Estacionamento
TÉRREO
Acesso rua
Sala comum compartilhada
FIGURA 28
Academia Acesso vertical Área jovem Jardim privado para os moradores Lavanderia
Acesso rua
PAVIMENTO SUPERIOR BIBLIOTECA
Salão principal biblioteca Sala de gravação Salão principal
FIGURA 29
Acesso vertical Banheiro Cozinha
Acesso rua
PERSPECTIVA DO EDIFICIO
INDEPENDENCE BRANCH- PUBLIC LIBRARY - JOHN RONAN
Acesso vertical
Dormitório Sala
Imagens disponíveis em:"Biblioteca e Apartamentos da Independência / John Ronan Architects" [Independence Library and Apartments / John Ronan Architects] 04 Nov. 2019. ArchDaily Brasil. Acessado 8 Mai 2020.
27
ANÁLISES DO TERRENO
28
Sozinho Você + 1 Você + 2 Você + 3 Você + 4 Mais de 5 pessoas
LOCAL ONDE MORA:
IDADE:
O QUE FAZ FALTA TER PERTO DE CASA:
- 18 anos 19 a 30 anos
10% 14%
Áreas livres
31 a 40 anos
5%
Mercados
40 ou mais
METRAGEM IDEAL DE UM APARTAMENTO:
71%
Casa em rua
Papelaria
O QUE NÃO PODE FALTAR EM UM CONDOMINIO:
73,20%
Apartamento Casa em condomínio
Hospital
30 m² a 50 m² 60 m² a 80 m²
15,50%
90 m² a 120m²
25%
76,20%
68,50%
130 m² ou + 61,30% 52,40%
ADQUIRIRIA UM IMÓVEL COM UM MÉTODO CONSTRUTIVO DIFERENTE?
INTENÇÃO DE AUTOMATIZAÇÃO DA CASA:
Sim Não
Talvez
CONCLUSÃO:
Sim Não
Academia Área de churrasco Quadra poliesportiva Salão de Festas Brinquedoteca Coworking Piscina
MORARIA EM UM EDIFICIO DE USO MISTO:
Sim Não
Talvez
com a pesquisa foi possível perceber sobre metragem ideal de apartamento, necessidades de equipamentos próximos as habitações e a aceitação a edifícios de uso misto. A idade tem relação direta com a metragem ideal, menores de 18 anos consideram ideal de 30 a 50m², de 18 a 30 anos acreditam que 60 a 80m².
PESQUISA DE CAMPO
QUANTIDADE DE MORADOR NA CASA/APARTAMENTO:
29
BRASIL
SÃO PAULO
RESIDENCIAL PARQUE DOS SERVIDORES
RIBEIRÃO PRETO
30
R. OLIVIA MARIA DE JESUS
R. FRANCISC O JORGE ROSA
R. WALTER UNGARETTI
ÁREA DO TERRENO: 7.482
R. MAFALDA MOBIGLÍA
ESCOLHA DO TERRENO
Como pode ser observado no mapa abaixo a zona leste de Ribeirão Preto sofre uma tendência de crescimento de 2010 a 2025. A área foi escolhida pelo seu potencial e por se tratar de uma zona que com novos estudos da prefeitura de Ribeirão Preto, indicam que nem toda a zona é recarga do aquífero. A intenção com a implantação do edifício de uso misto é possibilitar a geração de novas centralidades e melhorias no comércio e serviços do entorno. A área possui um potencial para o objeto proposto e necessita de equipamentos e de áreas de lazer que faz parte do projeto proposto. Sua localização fica entre a Av. Henry Nestle, R. Francisco Jorge Rosa, R. Olivia Maria de Jesus e Mafalda Mobiglía.
N
Mapa: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto – retirado de https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/
Imagem retirada do google maps em 22, Julho de 2020
ESCOLHA DO TERRENO Mapas retirados em: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto – retirado de https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/
31
LEGENDA ÁREA DE INTERVENÇÃO ÁREA VERDE
INDICAÇÃO DAS ÁRVORES
SOL NASCENTE
Há uma quantia significativa de árvores mas são espalhadas pelas ruas, não formando massas vegetativas o que não provoca grandes sombras. Como há bastante área verde e aberta o vento flui de forma natural pois não encontra grandes edificações que funcionam como barreira.
RUA MAFALDA MOBIGLIA
O TERRENO – CONDICIONANTES NATURAIS
SOL POENTE
RUA FRANCISCO JORGE ROSA
RUA BALDUINO DE SOUZA BARROS
RUA GABRIEL CARRARO
R.BERNADINO VICTÓRIO PREVILATELO
RUA OLIVIA MARIA DE JESUS
R.JOÃO GUIMARÃES ROSA
N
ÁREA DE INTERVENÇÃO SENTIDO DECLIVIDADE
32
SENTIDO DOS VENTOS 0
50
100
150
LEGENDA ÁREA DE INTERVENÇÃO PONTO DE ONIBUS
PONTO DE ONIBUS
IMAGEM 31
RUA FRANCISCO JORGE ROSA
RUA BALDUINO DE SOUZA BARROS
RUA GABRIEL CARRARO
R.BERNADINO VICTÓRIO PREVILATELO
RUA OLIVIA MARIA DE JESUS
IMAGEM 32
R.JOÃO GUIMARÃES ROSA
O TERRENO – MOBILIARIO URBANO
RUA MAFALDA MOBIGLIA
Por se tratar de um bairro residencial e o maior fluxo viário acontecer na Avenida Henry Nestle não há o auxilio de semáforos nas vias para organização do trânsito. O entorno não conta com áreas livres de lazer publico como as praças, não havendo bancos e lixeiras para serem apontados. Os pontos de ônibus estão passando por uma reforma e sendo trocados aos poucos, mas ainda em sua maioria contam apenas com a cobertura ou a sinalização com um poste azul.
N
33 0
50
100
150
Imagens: google maps
AVENIDA HENRI NESTLE
2,00
13,00
1
2,00
1
13,00
2,00
R. OLIVIA MARIA DE JESUS
2,00
11,00
2,00
O TERRENO – HIERARQUIA VIÁRIA – FÍSICA
R. MAFALDA MOBIGLIA
2,00
8,00
2,00
O mapa apresenta as tipologias das vias do bairro, as vias locais mantém certo padrão de tamanho entre 8 a 11 metros. O fluxo é facilitado a área de intervenção pela av. Henri Nestle. Os cortes acima são do entorno do lote escolhido. O calçamento é moderado, há boas condições para trafego de pedestre.
IMAGEM 33 – Foto tirada em 18/10/2020 – Auto da foto Rodrigo Padovan
LEGENDA
N 34 0
50
100
150
VIA ARTERIAL
VIA LOCAL
VIA COLETORA
CICLOVIA
ÁREA DE INTERVENÇÃO
O TERRENO –HIERARQUIA VIÁRIA - FLUXO VIÁRIO
FIGURA 33 - FLUXO
FONTE: Plano de mobilidade de Ribeirão Preto
Nota-se no mapa o fluxo viário do bairro é tranquilo, há apenas um volume mais intenso na av. Henri Nestlé. O gráfico traz a distribuição dos grupos e os modos de transporte por região para um melhor entendimento da dinâmica do bairro. A zona Leste (local da área de intervenção) possui uma demanda maior nos automóveis privados.
LEGENDA FLUXO INTENSO FLUXO MÉDIO FLUXO BAIXO
N
ÁREA DE INTERVENÇÃO
35 0
50
100
150
LEGENDA ÁREA DE INTERVENÇÃO COMERCIAL INSTITUCIONAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RESIDENCIAL VAZIO
RUA MAFALDA MOBIGLIA
ÁREA VERDE
• Análise Como observado no mapa ao lado, a área é predominantemente residencial, possuindo comércios e prestações de serviços pontuais porém diversas.
36
RUA FRANCISCO JORGE ROSA
RUA BALDUINO DE SOUZA BARROS
RUA GABRIEL CARRARO
R.BERNADINO VICTÓRIO PREVILATELO
O TERRENO – USO DO SOLO
RUA OLIVIA MARIA DE JESUS
• Problemas Falta de lazer público, praças e parques.
R.JOÃO GUIMARÃES ROSA
• Potencialidade Acesso facilitado com a avenida Henri Nestle, ligação com outros bairros. Área verde disponível para implementação de áreas publicas de lazer.
N 0
50
100
150
LEGENDA ÁREA DE INTERVENÇÃO ESCOLA MERCADO RESTAURANTE/LANCHONETE TEMPLO RELIGIOSO
RUA MAFALDA MOBIGLIA
• Análise A intenção do edifício é dar apoio ao comércio local e possibilitar certa infraestrutura para o bairro, facilitando e diminuindo deslocamentos longínquos dos moradores. A proposta é trazer lazer, conveniência e trabalho. RUA FRANCISCO JORGE ROSA
RUA BALDUINO DE SOUZA BARROS
RUA GABRIEL CARRARO
R.BERNADINO VICTÓRIO PREVILATELO
RUA OLIVIA MARIA DE JESUS
• Potencialidade Há um comércio local pequeno mas com diversidade em produtos e prestações de serviços como lojas de roupa, farmácia, salão de beleza, assistência técnica, oficina mecânica, mercado, hortifruti e restaurantes. A área de intervenção conta com a UBS na mesma avenida.
R.JOÃO GUIMARÃES ROSA
N
O TERRENO – EQUIPAMENTO URBANO
UBS/HOSPITAL
37 0
50
100
150
LEGENDA TÉRREO DE 2 A 3 PAVIMENTOS DE 4 OU MAIS PAVIMENTOS
O TERRENO – OCUPAÇÃO DO SOLO - GABARITO
É possível observar pelo mapa que o gabarito predominante do bairro é térreo e grande parte disso se deve pela zona que está o recorte. Há alguns edifícios de baixo porte no mapa.
IMAGEM 34 – Foto tirada em 08/10/2020 – Autor da foto Leticia Baptista Fiacadori
N 38 0
50
100
150
O TERRENO – OCUPAÇÃO DO SOLO – FIGURA FUNDO
O mapa mostra que o recorte do bairro é bem ocupado, mesmo havendo muitas áreas verdes livres. Na parte de cima do recorte notamos uma ausência de recuos laterais e frontais diferente da parte inferior que as edificações ficam mais separadas.
IMAGEM 35 – Foto tirada em 18/10/2020 – Auto da foto Rodrigo Padovan
N
39 0
50
100
150
O PROJETO
40
C
O
N
E
X
Ã
O
O significa de conexão é: “Relação de dependência em que há lógica, nexo, coerência”. O conceito do projeto ser conexão é devido a uma ideia do todo, um projeto nunca é pensado isolado, há uma junção de VONTADES E OBRIGAÇÕES. Há um pensar nas pessoas que irão habitar aquele espaço. O hexágono foi usado como partido em alguns pontos mas incluso nesse conceito, analisando uma colmeia. Uma colmeia possui um grande número de abelhas em seu interior e mesmo assim possui uma organização e hierarquia segundo biólogos. Um edifício segue um mesmo pensamento, varias pessoas habitando um mesmo espaço, compartilhando áreas e experiências.
“Não pergunte o que a cidade pode fazer pelo seu edifício, mas o que seu edifício pode fazer pela cidade”. (GEHL, 2014, p.206)
GERAÇÕES
TECNOLOGIA
SUSTENTABILIDADE
MOBILIDADE
LAZER
TRABALHO
CONCEITO
ESPAÇO COMPARTILHADO
41
PROGRAMA DA EDIFICAÇÃO ESPAÇO COMERCIAL
ESPAÇO PRIVADO
PROGRAMA DE NECESSIDADES
ESPAÇO PÚBLICO
ÁREA DO TERRENO: 7482 COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: 3 CÁLCULO: 7482 x 3 = 22.446
ÁREA PERMEAVEL: 10% CÁLCULO: 7482 x 10/100 = 748,2
GABARITO
ART. 35
NA ZONA DE URBANIZAÇÃO RESTRITA – ZUR FICA PROIBIDO ULTRAPASSAR O GABARITO BÁSICO.
TAXA DE OCUPAÇÃO
ART.39
A TAXA DE OCUPAÇÃO MAX. DO SOLO PARA EDIFICAÇÃO SERÃ DE 70% E PARA A EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS SERÁ DE 80% (OITENTA POR CENTO).
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO
ART.41
PARÁGRAFO ÚNICO – NA ÁREA ESPECIAL DO QUADRILÁTERO CENTRAL – AQC, NA ZONA DE URBANIZAÇÃO RESTRITA - ZUR E NO SUBSETOR L1 SERÁ DE ATÉ 3(TRÊS) VEZES A ÁREA DO TERRENO.
SOLO NATURAL
ART.44
É OBRIGATÓRIA A MANUTENÇÃO DE SOLO NATURAL COBERTO COM VEGETAÇÃO, NA PROPORÇÃO DE 10% DA ÁREA TOTAL DO LOTE PARA CADA IMOVEL, EM QUALQUER TERRENO O QUAL SE CONSTRUA.
ART.45
O RECUO MINIMO LATERAL OU DE FUNDO ESTABELECIDO NO CAPUT, SERÁ DE 2M (DOIS METROS) E O RECUO FRONTAL, NO MINIMO O ESTABELECIDO NO ART. 46
ART.114
IV. O RECUO ENTRE OS EDIFICIOS NOS CONDOMÍNIOS VERTICAIS SERÁ DE: b) 6 METROS PARA EDIFICIOS COM GABARITO ENTRE 4 E 10 METROS ENTRE ESTES E AS DIVISAS DO LOTE OU GLEBA
RECUOS DAS EDIFICAÇÕES
42
TAXA DE OCUPAÇÃO: 70% CÁLCULO: 7482 x 70/100 = 5.237,4
ORGANOGRAMA
PORTARIA
ÁREA GOURMET
PISCINA
BIBLIOTECA
LOBBY
MERCADINHO
VOLUMETRIA - ORGANOGRAMA
APARTAMENTO
COMERCIAL
ÃREA DE LAZER
APARTAMENTO
ACADEMIA
LAVANDERIA
SALA DE JOGOS
COWORKING
BRINQUEDOTE CA
COMERCIO
USO PUBLICO
RESIDENCIAL
43
TOPOGRAFIA MODIFICADA
99,30 m
SENTIDO DOS CARROS
TOPOGRAFIA ORIGINAL
TOPOGRAFIA ORIGINAL - NÍVEL S/ESCALA
LEGENDA
SOL
POENTE
ACESSO PEDESTRE AO EMPREENDIMENTO
IMPLANTAÇÃO
ACESSO PEDESTRE AO COMÉRCIO. ACESSO DE CARROS AO ESTACIONAMENTO SOL NASCENTE
ACESSO DE PEDESTRE A BIBLIOTECA
DIREÇÃO DOS VENTOS
100,02 m
N 44
6,00
5,00
5,00
6,00
6,00
5,50
IMPLANTAÇÃO - TÉRREO
5,00
INDICAÇÃO DA VISTA
45
PAISAGISMO
Oiti - Licania tomentosa
Jabuticabeira
Beijo pintado
Girassol
Violeta
IMPLANTAÇÃO
Kalanchoê
46
ACADEMIA AO AR LIVRE
A PARQUINHO
HORTA
HORTA
HORTA
LAJE IMPERMEABILIZADA
LAJE IMPERMEABILIZADA
IMPLANTAÇÃO - COBERTURA
JARDIM
PISCINA
LAJE IMPERMEABILIZADA
PRAINHA
LAJE IMPERMEABILIZADA I = 10%
B
PARQUE DAS FLORES
LAJE IMPERMEABILIZADA
LAJE IMPERMEABILIZADA I = 10%
LAJE IMPERMEABILIZADA I = 10%
LAJE IMPERMEABILIZADA I = 10%
LAJE IMPERMEABILIZADA I = 10%
LAJE IMPERMEABILIZADA
LAJE IMPERMEABILIZADA I = 10%
LIXEIRA
C
N
47
PISO INTERTRAVADO
PAVIMENTAÇÃO PISCINA/ÁREA GOURMET GRAMA SÃO CARLOS
IMPLANTAÇÃO - DETALHES
PLACA DE CONCRETO – FORMATO HEXAGONAL
48
PAVIMENTAÇÃO PARQUE DAS FLORES
A tinta contém dióxido de titânio que atrai poluentes do ar e converte em nitratos inofensivos, isso acontece somente devido a um processo químico que envolve a luz solar. A tinta se mostra ideal para fachadas de edifícios e vias de alto fluxo
POLIURÉIA Elastômero de poliuretano o produto é ideal para impermeabilização. A poliuréia protege varias superfícies e pode ser utilizada em piscinas, lajes e tem ação eficiente contra microrganismos e intempéries.
PLACAS FOTOVOLTAICAS Sistema que capta a luz solar e transforma em energia elétrica. Por se tratar de uma geração de energia renovável o dispositivo/sistema se torna um meio sustentável.
TELHA DE FIBROCIMENTO
IMPLANTAÇÃO - DETALHES
TINTA FOTOCATALÍTICA
49
LEGENDA PAREDE DE CONCRETO ARMADO PAREDE DE ALVENARIA CONVENCIONAL PAREDE DE DRY WALL PAREDE METÁLICA COM FECHAMENTO EM VIDRO PILAR REDONDO METÁLICO
A LAJE AUXILIA NA CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE CONTEMPLAÇÃO/LAZER. O TÉRREO LIVRE PERMITE UMA MELHOR VISUALIZAÇÃO, SEM CAUSAR BARREIRAS, PROPORCIONANDO EXPERIÊNCIAS MAIS AGRADAVEIS
INDICAÇÃO DA LAJE DO 1º PAVIMENTO
01
PLANTA DO TÉRREO S/ ESCALA
ESTRUTURA
PAREDE DE DRYWALL
50
O drywall é um sistema de construção a seco que pode receber tratamento acústico e obter em seu interior lã mineral, banda acústica, lã de vidro entre outros. As construções de drywall são mais leves e mais rápidas do que as tradicionais de alvenaria. As paredes dão maior liberdade para criação de novos layouts devido sua facilidade de montagem e remoção. São 3 tipos de placas mais comuns: • Placa Standard (ST): Geralmente branca, seu uso não é especifico mas é indicado em áreas secas, divisões e forros. • Placa Verde (RU): Indicado para áreas molhadas/úmidas como banheiros, lavabos e cozinhas. • Placa Rosa (RF): A placa conta com fibra de vidro, o que garante maior resistência ao fogo. Seu uso é indicado em saída de emergência. Imagem retirada de: https://www.placo.com.br/blog/o-que-e-drywall-caracteristicas-vantagens-e-como-usar
OBSERVAÇÕES:
•
•
No projeto foi utilizado para preenchimento e melhor desempenho acústico a lã de vidro. Nas escadas a placa utilizada foi a RF que já tem seu uso indicado para essa finalidade.
PAREDES DE CONCRETO
PLANTA PAVIMENTO TIPO 1º ao 3º - S/ESCALA
PAREDE DE CONCRETO ARMADO
A parede de concreto armado permite uma obra mais produtiva devido sua tecnologia e método de execução diferente do convencional, a utilização das fôrmas reduz as atividades artesanais evitando retrabalhos, desperdício e geração de resíduos, tudo reduzindo etapas e agilizando a obra. Isto acontece devido o sistema exigir a execução de etapas ao mesmo tempo, neste sistema a estrutura e a vedação são formados por um único elemento moldado in loco, que possibilita seu uso em casas térreas, sobrados e edifícios.
Imagem retirada de: https://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/cresce-uso-de-paredes-de-concreto-entre-paises-latinos/
ESTRUTURA
02
51
10,45
PLANTA PAVIMENTO TÉRREO 52
01
PLANTA DO TÉRREO
Imagem retirada em: https://portariasystem.com.br/qual-e-adiferenca-entre-portaria-virtual-e-remota/
PORTARIA REMOTA A portaria remota substitui a presença física de um porteiro. O controle é feito direto de uma central de monitoramento, assim, através de câmeras é controlado o acesso das pessoas.
N
JABUTICABEIRA
Os apartamentos possuem apenas pontos fixos de hidráulica, possibilitando ao morador uma divisão interna conforme a sua necessidade. O apartamento é todo forrado facilitando a passagem de pontos elétricos.
LEGENDA COMÉRCIO ESPAÇO COMPARTILHADO (USO PRIVADO) ESPAÇO COMPARTILHADO (PÚBLICO)
ESPAÇO PRIVADO (UNIDADE HABITACIONALAPARTAMENTO)
02
PLANTA PAVIMENTO TIPO 1º ao 3º
N
PLANTA PAVIMENTO TIPO – 1º A 3º PAVIMENTO
GRAMA SÃO CARLOS
53
11,54
1,69
LAVABO
LAVANDERIA/COZINHA
5,92
11,54
LAVABO
3,12
1,69
LAVANDERIA/COZINHA
5,61
7,89
LAVABO
2,70
SALA
SALA
SALA DORM.1
2,50
BANHEIRO
3,50
BANHEIRO
3,50
6,62
5,00
BANHEIRO
DORM.1
DORM.2 DORMITÓRIO
2,50
2,50 1,26
3,69
DORM.3
CLOSET
1,26
3,69
DORM.2
CLOSET
3,00
54
*As plantas humanizadas demonstram algumas tipologias possíveis para cada apartamento*.
OPÇÕES DE PLANTA - 80M²
LAVANDERIA/COZINHA
LAVABO
LAVABO
LAVANDERIA
LAVANDERIA
COZINHA
DESPENSA
5,00
2,58
5,00
2,58
DESPENSA
COZINHA
SALA SALA
BANHEIRO
4,88
3,00
4,59
DORM. 1
DORMITÓRIO
3,00
BANHEIRO
DORM. 2
2,58 LAVABO
LAVANDERIA
DESPENSA
COZINHA
7,11 DORMITÓRIO
BANHEIRO
CLEAN YUNA BRANCO AC IR – ELIANE – 60X60
3,00
FREIJÓ PURO – PISO LAMINADO – LINHA NATURE - DURATEX
OBSERVAÇÕES:
No projeto foi utilizado o piso laminado para compor e potencializar o isolamento acústico.
*As plantas humanizadas demonstram algumas tipologias possíveis para cada apartamento*.
SALA
6,60
•
OPÇÕES DE PLANTA – 80 m²
REVESTIMENTOS PADRÃO (PISO)
5,00
1,37
4,78
55
2,55
7,31 CLOSET
DORMITÓRIO
3,00
BANHEIRO
DORM.2
CLOSET
2,60 5,66
2,50
2,50
DORM.1
2,55
2,50
7,31
BANHEIRO
56
4,72 COZINHA/ LAVANDERIA
LAVABO
4,72
SALA/ JANTAR
2,30
OPÇÕES DE PLANTA – 100 M²
3,00
SALA/ JANTAR
COZINHA/ LAVANDERIA
LAVABO
7,65
*As plantas humanizadas demonstram algumas tipologias possíveis para cada apartamento*.
2,50
2,50 DORM. 1 BANHEIRO
DORMITÓRIO
BANHEIRO
5,50
5,50 6,08
7,00
6,08
2,50
4,40
DORM. 2
SALA/ JANTAR
LAVABO
COZINHA/LAVANDERIA
LAVABO
COZINHA/LAVANDERIA
*As plantas humanizadas demonstram algumas tipologias possíveis para cada apartamento*.
OPÇÕES DE PLANTA – 70 m²
3,30
SALA/ JANTAR
57
16,15
14,00
0,40
01
0,60
0,40
ELEVAÇÃO A
16,15
14,00
VIDRO TEMPERADO DUPLO
7,30
PERFIL ALUMÍNIO
0,40 0,00
02
ELEVAÇÃO B
16,15
ELEVAÇÕES
14,00
7,30
03 58
14,00
ELEVAÇÃO C
O FECHAMENTO DA GARAGEM SERÁ FEITO NO MODELO DE CANCELA APENAS PARA UMA SINALIZAÇÃO DE QUE É PROIBIDO PARAR, PARA POTENCIALIZAR PLACAS AUXILIARÃO NESTAS INDICAÇÕES. POR SE TRATAR DE UM EDIFÍCIO QUE BUSCA INOVAÇÃO E PENSAMENTO NO FUTURO. A TENDÊNCIA É QUE HAJA UMA DIMINUIÇÃO NO NÚMERO DE CARROS DEIXANDO OS ESPAÇOS RESERVADOS PARA ESTACIONAMENTO, LIVRES.
CIRCULAÇÃO VERTICAL
2,70
ÁREA DE LAZER PRIVADO
0,12
FORRO DE GESSO PARA PASSAGEM DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/HIDRÁULICAS 2,70
3,05
1,00
3,05
2,10
2,70
3,05
2,70
2,70
3,05
PISCINA
2,70
0,60
0,60
0,60
0,60
PRAINHA
DORMITÓRIO
1,60
0,50
0,60
2,10
3,05
2,10
3,60
3,05
2,70
2,70
1,10
1,00
0,12
1,10
2,70
0,60
CAIXA D’ ÁGUA
CAIXA D’AGUA CIRCULAÇÃO VERTICAL
FORRO DE GESSO PARA PASSAGEM DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/HIDRÁULICAS
CORTE A2 LAJE IMPERMEABILIZADA
03
CORTE A3
2,70 0,50 2,70
4,30
CORTES
9,60
2,70
1,72
2,70
0,50
2,70
2,70
0,50
0,50
14,00
2,70
FORRO DE GESSO PARA PASSAGEM DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS/HIDRÁULICAS
2,70
0,10 0,20 1,20
02
3,05
2,70
0,10
1,10
13,00
1,10
2,70
3,05
1,10
3,05
2,70
1,20
2,70
01
CORTE A1
59
60
ÁREA COMUM DO EDIFÍCIO - LOCKERS
61
ÁREA COMUM DO EDIFÍCIO - LOCKERS
62
ÁREA COMPARTILHADA DO EDÍFICIO - BIBLIOTECA
63
ÁREA COMPARTILHADA DO EDÍFICIO - BIBLIOTECA
64
ÁREA COMUM DO EDIFÍCIO – BRINNQUEDOTECA
65
ÁREA COMUM DO EDIFÍCIO – BRINNQUEDOTECA
66
ÁREA COMUM DO EDIFÍCIO– ÁREA GOURMET
67
ÁREA COMUM DO EDIFÍCIO– ÁREA GOURMET
68
ÁREA COMUM DO EDIFÍCIO – MINI MERCADO
69
ÁREA COMPARTILHADA DO EDÍFICIO – MINI MERCADO
70
ÁREA COMUM – CHURRASQUEIRA
71
ÁREA COMUM – CHURRASQUEIRA
72
ÁREA EXTERNA – PRAÇA
73
ÁREA EXTERNA – PRAÇA
74
ÁREA EXTERNA – PARQUE DAS FLORES
75
ÁREA EXTERNA – PARQUE DAS FLORES
76
ÁREA EXTERNA – PARQUINHO
77
ÁREA EXTERNA – PARQUINHO
78
ÁREA EXTERNA – ACADEMIA AO AR LIVRE
79
ÁREA EXTERNA – ACADEMIA AO AR LIVRE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
80
ABRAINC. Comportamento do consumidor de imóveis de 2040. Deloitte, São Paulo, 2019. Disponível em: https://www2.deloitte.com/br/pt/pages/real-estate/articles/comportamento-consumidor-imoveis2040.html. Acesso em: 15, março, 2020.
•
ARQUITETURA AO LONGO DA HISTÓRIA. Entenda antes, Campinas, 28, junho, 2019. Disponível em: https://entendaantes.com.br/como-foi-a-arquitetura-ao-longo-da-historia-entenda-antes/ Acesso em: 18, abril, 2020.
•
LOURENÇO, P. Dos abrigos da pré história aos edifícios de madeira do século XXI. 2012. Disponível em: https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/26503/1/Lourenco_Branco.pdf. Acesso em: 25, Abril, 2020.
•
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