Revista Eu Gosto Mais - VI

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2 QIVS :- .YRLS .YPLS %KSWXS 11 COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

A REVISTA DO PROFESSOR

JAPÃO Conheça as belezas e curiosidades do país e entenda mais sobre o terremoto no início de 2011 Projeto Pedagógico Atividades incríveis com dois

CLÁSSICOS DA LITERATURA

AS FÉRIAS DE JULHO SÃO DIVIDENDOS UM ARTIGO DE IÇAMI TIBA

CASE DE SUCESSO Conheça a história da Escola Nossa Senhora das Graças

FRATERNIDADE E A VIDA NO PLANETA

DESCOBRINDO A SEXUALIDADE Entrevista exclusiva com o educador César Nunes sobre a importância da educação sexual da criança

Saiba mais sobre o tema da Campanha da Fraternidade deste ano e indicações de livros para trabalhar em sala de aula


www.colecaoeugosto.com.br O SITE DO PROFESSOR

NOVO VISUAL E NOVAS

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS O site da coleção mais querida do Brasil ganhou um visual totalmente novo, mais bonito, e está muito mais fácil de navegar. Com apenas um clique, o professor tem à disposição: Mais conteúdos • Acesso ao Clube Eu Gosto • Assessoria Pedagógica • Download grátis da Revista Clube Eu Gosto • Roteiros de leitura • E muito mais. Com o novo site da Coleção Eu Gosto, o professor pode ficar conectado 24 horas com material pedagógico da maior qualidade, desenvolvido especialmente para apoiar e enriquecer o trabalho o ano todo. Acesse: www.colecaoeugosto.com.br. Cadastre-se hoje mesmo. Quem gosta de ensinar vai estar sempre atualizado.

COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA


EDITORIAL Caro educador, Esta nova edição da revista Clube Eu Gosto está realmente muito especial. Preparamos matérias e artigos com grandes profissionais da área da educação para abordar temas importantes que, com certeza, o auxiliarão no seu dia a dia com os alunos. Sabemos da dificuldade em abordar o tema da sexualidade com as crianças em sala de aula. Atualmente é natural ver os pais deixando essa responsabilidade exclusivamente para os professores quando sabemos que esse assunto deve ser trabalhado principalmente em casa. Entrevistamos o educador César Nunes, diretor-presidente da Abrades (Associação Brasileira de Educação Sexual), que esclarece dúvidas comuns sobre o tema, como métodos para tratar o assunto com as crianças, as consequências de não se conversar sobre sexualidade desde cedo, como trabalhar essa questão em sala de aula, entre outras dicas preciosas para pais e professores. Nesta edição, apresentamos um artigo do educador Içami Tiba sobre a cultura brasileira entre pais e estudantes em relação às férias de julho e como aproveitar realmente esse descanso. Apresentamos também uma matéria especial sobre o Japão, que sofreu uma grande tragédia no início do ano. Vamos mostrar a cultura, a beleza e suas curiosidades. Deste modo, além de você conhecer um pouco mais sobre o Japão, você poderá repassar esses conhecimentos aos alunos e enriquecer ainda mais as suas aulas. Na revista, você encontrará ainda muito mais conteúdo sobre educação, meio ambiente e dicas de literatura, além disso, vai conhecer a história da Escola Nossa Senhora das Graças, instituição tradicional e conceituada da cidade de São Paulo. Encaminhe sempre sugestões para que a sua revista Clube Eu Gosto melhore a cada dia! Eu gosto! Espero que você também goste! Marco Aurélio Stech Diretor Comercial marco.stech@ibep-nacional.com.br

EXPEDIENTE IBEP Diretor Superintendente: Jorge Yunes Diretor Comercial: Marco Aurélio Stech Diretor Editorial: Célia de Assis Editora IBEP – Revista Clube Eu Gosto Av. Alexandre Mackenzie, 619 Jaguaré – CEP 05322-000 São Paulo – SP

Revista Editora e jornalista responsável: Helena Poças Leitão (MTB 44375/SP) Fotografia: Luiz Berenguer Diagramação: Hey Bro design Revisão: Equipe IBEP Colaboraram nesta edição: César Nunes, Cristiane F. da Silva Guiné , Fabiana Simão, Fátima Jane e Içami Tiba

i Envie comentários e sugestões para marketing@editoraibep.com.br Central de atendimento Tels.: (11) 2799-7799 / 2169-7799 São Paulo – Capital 08000-17-5678 (demais localidades) atendimento@editoraibep.com.br www.editoraibep.com.br


As férias de Julho são dividendos Içami Tiba

Como dar férias a um aluno que não estuda e ao profissional que não trabalha? Dividendo é conseguir usufruir das férias sem se preocupar com as necessidades econômicas e/ou financeiras. Há alguns anos, um trabalhador poderia sentir até uma ponta de orgulho ao dizer: ‘’Há tantos anos não tiro férias...’’. Atualmente, não tirar férias é um atestado de incompetência administrativa. Tudo tem intervalo: aulas (recreio); sessões de cinema (intervalo); novelas (comerciais); congressos (coffee break); trabalho (férias); etc. Há pessoas que se não estiverem trabalhando não sabem o que fazer, e adolescentes que nas férias não querem estudar, mesmo com risco de reprovação. No mundo corporativo atual, o chefe caiu de moda, pois não são mais ‘’os olhos do chefe que fazem o serviço render’’. Está no seu lugar o líder que estimula as pessoas se compromissar e fazer o melhor que podem. Mas ainda hoje, há muitas pessoas que funcionam somente sob os olhos do chefe, pois ainda não evoluíram para funcionar como uma microempresa dentro do emprego, ou seja, não é ‘’chefe mandão’’, mas a motivação dos funcionários que faz render o trabalho. Mas a grande maioria dos que não delegam, não o fazem porque não desenvolveram o poder de delegar suas funções a outros para o serviço não parar. Se delegamos, devemos cobrar realizações. Não temos muito esta prática, até mesmo dentro de casa. www.colecaoeugosto.com.br

Existe alguma profissão onde somente os direitos sejam satisfeitos, mesmo que não cumpram com seus deveres? Mães são perfeitas para não cobrar dos filhos o que os próprios filhos podem fazer, e acabam se sobrecarregando, querendo férias que nunca conseguem tirar, pois, mesmo que viajem, querem administrar o lar à distância... Pais temem passar maus exemplos aos filhos e funcionários se tiram férias, ou se divertem com lazer durante o período do trabalho. É que eles não evoluíram para o poder do líder, que pode viver, ter lazer e tirar férias... Profissão: estudante Quem estuda tem deveres e direitos. Dever de estudar e direito a ter férias. Existe alguma profissão onde somente os direitos sejam satisfeitos, mesmo que não cumpram com seus deveres? Tais funcionários serão despedidos por justa causa. Então, por que pais não cobram dos seus filhos os seus deveres? Não existe emprego onde os funcionários somente trabalham em véspera do dia do pagamento. Por que aceitar que um filho só estude nas vésperas das provas? Por que os pais satisfazem os direitos dos filhos de ter férias se não cumpriram com as suas obrigações?

Que tipo de funcionários ou líderes estamos educando? Dois pesos e duas medidas Se pais trabalham merecem férias, mas se não trabalharam não é porque os filhos que estudaram tiram férias que eles também devem tirar. Mesmo nas férias têm mais é que procurar trabalho. Se os pais dão o melhor que podem, não devem aceitar que o filho pegue recuperações obrigatórias já no começo do ano. Ninguém repete somente no final do ano. Repetência escolar é o pai jogar um ano de trabalho fora, sem receber. Esse problema no Brasil é educacional. Um filho, quando nasce, recebe o amor gratuito. Quando começa a tomar atitudes, recebe o amor que ensina. Quando aprende, tem que praticar o que aprendeu. Mas os pais não dão amor que exige que os filhos façam o que já aprenderam que devem fazer. A mãe ensina e ensina e não pára de ensinar. O problema não está no ensinar, mas no filho não fazer o que já sabe. Então, não adianta a mãe reclamar: ‘’Pela milésima e última vez vou arrumar seu quarto’’. Ele deveria é ter cumprido já na segunda vez. O filho não arruma o quarto pois sabe que a mãe vai arrumar... Içami Tiba é psiquiatra e psicodramatista há quase 40 anos, com mais de 75 mil atendimentos feitos; conferencista com mais de 3.200 palestras proferidas e escritor com mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos em dezesseis títulos já publicados. (Fonte: Revista Viva São Paulo/2007)


ÍNDICE 08

ENTREVISTA O educador César Nunes conta como abordar o assunto sexualidade com as crianças

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

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Fraternidade e a vida no Planeta

ESPECIAL JAPÃO

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Descubra um pouco sobre a geografia, educação e outras características deste país surpreendente

PROJETO PEDAGÓGICO Trabalhando com os livros Pollyanna Moça e O Mundo Perdido

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PERSONAGENS NA SALA DE AULA

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A importância das personagens infantis no aprendizado

CASE DE SUCESSO

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Conheça a história da Escola Nossa Senhora das Graças, instituição tradicional de São Paulo

DATAS COMEMORATIVAS Dicas de literatura para trabalhar datas importantes em sala de aula

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Confira em entrevista exclusiva com o educador César Nunes dicas importantes de como abordar o assunto sexualidade com as crianças.

$%3# "2).$ ! 3%85!,)$!$% Helena Poças Leitão A sexualidade é um tema delicado mas muito importante de ser tratado com as crianças. Pais e professores precisam estar preparados para essa nova geração, que está munida de informações por todos os www.colecaoeugosto.com.br

lados: televisão, internet, revistas, entre outros. Porém nem sempre essas informações são seguras. Os educadores devem estar atentos e mostrar às crianças que a sexualidade é algo natural, além de ensinar como lidar com ela de maneira saudável e responsável.

O educador e diretor-presidente da Abrades (Associação Brasileira de Educação Sexual), César Nunes, responde algumas perguntas para esclarecer pais e professores sobre a educação sexual da criança.


"+1I<M@JK8 RCEG: Com que idade as crianças começam a descobrir sobre a sexualidade? César Nunes: Os pais devem estar preparados para responder aos seus filhos questões que abordam desde o nascimento até as coordenadas humanas gerais da vivência da sexualidade. Antes, a primeira coisa que é preciso compreender é que a sexualidade é uma dimensão humana. Os animais têm uma dimensão procriativa biológica, é uma dimensão de reprodução que não é sexualidade. A sexualidade é o conjunto de representações sociais, simbologias, qualidades, motivações que envolvem a dimensão biológica. Então só há sexualidade entre os seres humanos, os animais, somente a dimensão procriativa. A criança, no primeiro ano de vida, tem completa dependência da mãe. Ela aprende a mamar, a mexer na boca, que é uma região libidinosa, que lhe dá prazer; a criança terá prazer também quando ela estiver limpa, sem xixi e cocô; isso tudo vai lhe dar uma percepção do corpo. Então se eu entendo que a sexualidade é uma dimensão humana, vou dizer que tudo o que faço e que humaniza a criança é sexualmente bom. Freud diz que, no primeiro ano da criança, suas preocupações são a relação que tem com a mãe, a de se alimentar. Ela vai começar a reconhecer a mãe pelo cheiro, inicia-se uma segurança afetiva. No final do primeiro ano ela vai aprender a controlar o esfíncter, quer dizer, a urina e o cocô, um controle que o próprio cérebro só consegue ter no final do primeiro ano. A partir do segundo ano a criança já começa a engatinhar, a tentar andar e inicia-se também uma percepção dos sentidos. A mãe começa a trocar gratificações corporais por

gratificações psicológicas. Então se a criança faz o xixi no penico, se come direito, se dorme na hora certa, a criança é a queridinha da mãe, essa é a troca por gratificações psicológicas. Aos três anos de idade toda criança começa a se manipular. É importante destacar que manipulação e masturbação são coisas distintas. A manipulação é difusa, inofensiva, inocente. Só que na sociedade em que vivemos essa atitude foi carregada de preconceitos, de elementos, de controle, de repressão. A criança então vai querer saber se seus amigos têm o mesmo órgão que ela tem. Os meninos descobrem que têm pênis e as meninas, vagina. Daí começam os questionamentos para os pais. Este é o momento mais perigoso em que a criança precisa esclarecer suas dúvidas. Se os pais optarem por uma educação sexual tradicional, eu vou repassar os mesmos valores que chamo de “amelioides”, aquela concepção de que uma boa mulher deve ser Amélia, mais recatada, e “machistoides”, a ideia de que o homem precisa ser o macho da casa, o exibicionista.

Os pais precisam ter uma ideia de projeto de homem e mulher para seus filhos, humanitário e igualitário. Quando a criança se manipula em público é necessário dizer a ela que há lugares para se fazer esse tipo de coisa, que deve ser em lugar privado do mesmo modo que só fazemos xixi no banheiro, por exemplo. RCEG: Geralmente a primeira pergunta que a criança faz é “de onde vêm os bebês” ou “como eu nasci”. Como lidar com esse questionamento? César Nunes: A cada curiosidade da criança, precisamos ter “liturgia”, palavras para corresponder a essas curiosidades, criando significações, como histórias fantasiosas, para tirar todas as dúvidas de cada etapa da vida dela. Logicamente que devem ser usadas histórias fantasiosas para uma criança de até certa idade e, aos poucos, com jeito passamos a contá-las de forma mais realista. Deve-se sentir a evolução da criança

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Há muita informação, inclusive via internet, pois estamos na era digital e o maior prejudicado é a criança que não tem como assimilar tudo isso sozinha. Ela precisa de orientação. e das informações a sua volta e se adaptar a ela. Os grandes estudiosos diriam que no terceiro e quarto ano de idade a criança é egocêntrica, não no sentido de egoísmo, mas de só conseguir enxergar o mundo partindo dela mesma. Então quando uma criança pergunta “como eu nasci?” ela está perguntando “como o mundo se preparou para me receber?”. É uma pergunta fantasiosa, egocêntrica, e não é correto pedagogicamente você mostrar nessa fase que o pai tem um “pipi” e a mãe uma “vagina”, e por aí vai. Isso é para outra idade. Neste caso, vale uma história fantasiosa, centrada na criança. Para meu filho eu contei a seguinte história: “O pai e mãe estavam muito felizes, se amavam muito, mas sentiam que faltava alguma coisa para a vida ficar mais alegre e completa. Daí descobrimos que faltava você na nossa vida! Não sabia onde você poderia estar, talvez fosse um arco-íris, já que você é um excelente pintor. “Como ele pode ter tudo que eu e mãe têm de melhor?”Então, eu e sua mãe resolvemos esfregar o cabelo, o nariz, a boca, e assim você viria com um pouquinho de cada um. E eu me perguntava: “como vou trazer esse menino lindo para morar na minha casa?”Sua mãe disse: “eu tenho uma piscininha bem quentinha na minha barriga, ele pode ficar aqui”. Daí você ficou escondido nessa piscina, não dava para te ver. Sua mãe tem uma portinha da vida no meio das pernas e você apareceu por ela. Quando você www.colecaoeugosto.com.br

nasceu, todos os amigos estavam reunidos e todos estavam felizes. O mundo se alegrou: cachorros latiram, fogos de artifício no céu, os sinos da igreja tocaram” e esse é um exemplo de história humanista, fantasiosa, egocêntrica, e é um jeito da criança ficar satisfeita, esclarecer sua curiosidade. Aos sete anos de idade a criança vai fazer a mesma pergunta outra vez para os pais, porém a abordagem deve ser outra, mais realista. Então os pais vão contar que a “piscina quentinha” chama-se útero, que a “portinha da vida” chama-se “vagina” e assim por diante. RCEG: Os pais e professores devem sempre aguardar a criança questionar sobre o assunto ou devem iniciar a conversa sobre sexualidade a partir de uma idade específica? César Nunes: Aguardar sempre. A sexualidade tem a dinâmica dela. Podemos criar facilitadores no dia a dia. Uma vez, quando meu filho era pequeno e estava assistindo à televisão comigo, ele começou a se manipular. Em vez de dizer “tire a mão daí” eu dei um cobertorzinho para ele e disse que era para ele ficar mais reservado. Isso fez com que tivéssemos cumplicidade maior, pois dependendo da maneira com que os pais lidam com o assunto, acabam assustando a criança e, desse modo, ela não se abre e irá atrás de informações em outros lugares. Os pais têm de

estar educados sexualmente, senão eles serão ventrículos da educação sexual tradicional, a “machistoide” e a “amelioide”. Se a criança não se manifesta, não adianta criar facilitadores como chamar para uma conversa: “sente aqui e vamos conversar sobre algo sério”; isso já amedronta. Ou “vamos ao médico para conversar sobre algo importante”; se a criança vai ao médico é porque ela pode estar doente, e isso a deixará com medo também. Então os facilitadores dependem do grau de convivência, de humanização e de formação dos pais. RCEG: Como trabalhar a sexualidade na escola? César Nunes: Hoje nós temos uma sociedade que exibe a sexualidade na televisão, nas revistas, na internet, na novela das oito e não temos o acompanhamento, nem da família, nem da sociedade e nem da escola. A escola tem uma educação sexual biologista, médica, preventiva. Então aprende-se os nomes dos órgãos, as doenças e como preveni-las, o ciclo menstrual, enfim, uma linguagem somente científica. E hoje em dia, os pais delegaram a educação sexual para a escola, o que é um grande erro porque uma escola pode dizer sobre a psicologia do homem e da mulher, pode mostrar os papéis históricos, mas uma escola não pode dizer o que é certo e o que é errado, a moralidade sexual é dos pais. E nós vivemos hoje uma desagregação da família. Vivemos numa sociedade discursiva sobre o sexo mas pouco informada. A maior estrela do momento, o Neymar, engravida uma menor, ele com 19 e ela com 16. É a deseducação sexual, é o exemplo que o ídolo do futebol está passando para as crianças. Fora isso, músicas como funk, programas de TV, revistas para


"+1I<M@JK8 adolescentes estão estimulando a sexualidade de forma vulgar e mercantilista. Há muita informação, inclusive via internet, pois estamos na era digital e o maior prejudicado é a criança que não tem como assimilar tudo isso sozinha. Ela precisa de orientação. A “orientação sexual” surgiu com os temas transversais em 1997, desse modo o professor começou a lidar melhor com o tema, porém não há em nenhum curso de Pedagogia um semestre sobre educação sexual na infância e na adolescência. Como o professor pode dar uma orientação sexual mais humana se ele não aprendeu a teoria pedagógica? As práticas do Ministério da Saúde, como distribuição de camisinha na escola, campanhas preventivas no Carnaval, entre outras, são importantes, mas elas sozinhas não moldam uma educação sexual eficaz. Hoje, estamos na pré-história da educação sexual, precisando passar para outro patamar. É necessário ter uma aula de educação afetiva e sexual, a criança e o adolescente precisam entender que a sexualidade está ligada ao afeto. Senão, olha o que acontece: uma pessoa que tem autoestima elevada não precisa sair beijando vinte pessoas numa balada, não precisa transar com quatorze anos desenfreadamente para fazer parte do grupo de amigos, as meninas não precisam sair com um monte de caras para provar que são atraentes. Então precisamos sensibilizar os pais e formar os professores para essa educação sexual afetiva. RCEG: Podem afetar a sexualidade na vida adulta o interesse na infância, que meninos têm pelas brincadeiras de meninas e vice-versa? César Nunes: Não há tendências naturais para a homossexualidade ou heterossexualidade. Não é correto

dizer isso. Não dá para saber o dia que eu virei heterossexual ou uma pessoa virou homossexual. Inclusive hoje já está se dizendo “homoafetivo” ou “homossexualidade”, pois o “ismo” do “homossexualismo” é machista e preconceituoso. Há uma determinação biológica, o homem e a mulher, e uma determinação cultural, que canaliza ou reprime a sociedade. Não se pode afirmar: “eu sabia que ele(a) era homossexual pois tinha tendências biológicas”; ou: “é homossexual por causa do pai ou da mãe”; ou ainda: “é homossexual porque ele(a) escolheu”. Isso é incorreto. A sexualidade é minha identidade ontológica e é por isso que é importante o bom relacionamento com os pais, pois aqueles que descobrem sua homossexualidade e não são aceitos pelos pais sofrem muito e podem tomar atitudes errôneas, tornando-se adultos infelizes e confusos. RCEG: Quando o tema sexualidade não é bem trabalhado na infância, quais são as consequências? César Nunes: Faz com que as crianças busquem outras fontes para tirar suas dúvidas, procurando as respostas em lugares menos qualificados para isso, como amigos, revistas pornográficas, internet, no banheiro, entre outros. Eu acompanhei o programa “Malhação”, da rede Globo, que é focado em adolescentes. Certa vez, um personagem da novela disse: “eu não tenho atração nem por meninos e nem por meninas”; a professora respondeu “você é assexuado”. Criouse uma categoria de “assexuado” em três programas! E isso não existe, nem na pedagogia e nem na biologia, a assexualidade é só para amebas! Cientificamente incorreto, atrasado

e desumano. E não houve um lugar em que se alertasse a população para esse erro de informação. Não há saída, ou criamos um espaço para debater sobre o assunto na escola ou em casa ou as crianças vão continuar aprendendo de forma errada sobre a sexualidade. A escola precisa perguntar: que sexualidade queremos passar? Como vamos passar? Os pais e professores devem se reeducar, ir atrás de informações, por meio de livros e outros materiais especializados, enfim, preparar-se para essa nova geração.

Sobre César Nunes Atuou como colaborador pioneiro na implantação da Educação Sexual nas escolas públicas de São Paulo na década de 1980 e, atuou também nos movimentos institucionais e sociais pela Educação Sexual na escola e na formação de professores durante a década de 1990. Licenciado em Filosofia, mestre e doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é também professor assistente doutor da Faculdade de Educação da Unicamp. É diretor-presidente da Abrades (Associação Brasileira de Educação Sexual). É autor do livro A educação sexual da criança da editora Autores Associados.

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FRATERNIDADE E A Helena a Poças Leitão Vamos os imaginar que o mundo é um grande gr liga-pontos e que cada ponttinho desses é uma pessoa. É nece cessário que todos os indivíduos este tejam em contato para que o dessenho seja formado, ou seja, todos de evem trabalhar juntos para que a vida no o nosso planeta melhore a cada dia. Co om tantas ameaças ambientais accontecendo atualmente, os pontinhos de evem se unir para combatê-las da a melhor maneira possível. Dessa forrma, um bom começo é conhecer os inimigos. São eles: mudanças clim máticas, escassez de recursos, desm matamento, extinção animal e veget etal, entre outros. As mud danças climáticas têm sido muito discutidas di e pesquisadas. Foi verificado do que a temperatura mundial aumenta a cada dia, fenômeno conhecido como co aquecimento global, e causa sado pela poluição do ar. As conseqüên ências são severas: www.colecaoeugosto.com.br

derretimento do gelo das calotas polares, aumento do nível de água dos oceanos, crescimento e surgimento de desertos, e, assim sucessivamente. Além disso, há a preocupação em economizar nossos recursos, que são muitos, mas não são inesgotáveis – devendo ser usados com consciência –, e o desmatamento que ocasiona muitas vezes a extinção de espécies que nem ao menos chegaram a ser conhecidas pelo homem.

Um planeta tão bonito e cheio de cor merece possuir habitantes que cuidem dele com muito carinho e dedicação. No Brasil, apesar de todas as discussões, artigos e palestras, o meio ambiente acaba ficando em segundo plano, pois há outros problemas de igual ou maior importância a ser resolvidos, como a pobreza. Mas, se cada um fizer sua parte, podemos reverter essa situação.


VIDA NO PLANETA Um planeta tão bonito e cheio de cor merece possuir habitantes que cuidem dele com muito carinho e dedicação. A Campanha da Fraternidade 2011, que veio com o tema “Fraternidade e a vida no planeta” voltada para o meio ambiente, transmite exatamente essa ideia: o conceito de fraternidade estabelece que o homem deve ter uma relação de igualdade com seus semelhantes, visto que não há nada que os diferencie, ou seja, são como fraternos, irmãos. Inspirado por esse evento, o IBEP – Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas acredita que sendo as crianças o futuro do nosso planeta, elas devem aprender desde já como cuidar do ambiente em que vivem. Assim, indica diversos livros que podem ser usados na sala de aula para reforçar sua conscientização, como: Ecologia em pequenos passos, Água em pequenos passos, Planeta, meu amor!, Viva cidadania!, O reino das

plantas, As aventuras de Sammy e Casa do Mickey Mouse – não há lugar como a Terra. Mas o aprendizado dos pequenos não deve se fixar apenas dentro da sala de aula, é importante que ele ao seu dia a dia. Para isso, diversos meios de transmi esse conhecimento para se pais. Um deles é celebrar a Campanha da Fraternidad nas escolas com a particip das famílias das crianças, por exemplo. Incluir os pai nas brincadeiras, palestras e atividades é sempre um desafio para os professore o que torna essa participa ainda mais especial.

está chegando, e merece ser comemorado em grande estilo. Ess sse dia, estabelecido em 1972, é celebra ado todo dia 5 de junho com o objetivo de aumentar a conscientização e preservação ambiental. Não é tão difícil aprender se divertindo, e com os adultos entrando nessa dança, a diversão estará garantida Investir em educação

Além disso, o Dia Mundia do Meio Ambiente també

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Descubra um pouco da geografia, da educação e de outras características desse país surpreendente

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Fabiana Simão No dia 11 de março a notícia do terremoto seguido de tsunami no Japão abalou o mundo. Todos sabemos que as consequências de um tipo de desastre como esse são drásticas, mas nesse caso foram verdadeiramente terríveis. O terremoto, de 9 pontos na escala Richter, foi o maior já enfrentado pelo Japão e o quarto maior do mundo, afetando o eixo de rotação da Terra em 0,25o. Combinado com o tsunami, causou quase milhares de mortes. A Central Nuclear de Fukushima foi projetada para resistir a um maremoto de até 5,7 m de altura, mas cerca de 15 minutos após o terremoto, foi atingida por uma onda de 14 m, que inundou completamente a central, impedindo o acesso para controle de possíveis danos. Dessa forma, houve sérios vazamentos e explosões radioativas, que obrigaram o governo a isolar as áreas atingidas num raio de 20 km, além de tomar outras precauções como o uso de máscaras e panos molhados, com o objetivo de evitar o agravamento da situação. O Japão, localizado no continente asiático, possui a décima maior população do mundo, 128 milhões de habitantes, e a terceira maior economia do planeta, além de ser uma das nações líderes em pesquisas científicas em diversas áreas. A composição do nome significa origem do Sol, por isso o Japão é conhecido como Terra do Sol Nascente. Composto por quase 7 mil ilhas, também possui muitos vulcões, como o pico mais alto japonês, o Monte Fuji.

A composição do nome significa origem do Sol, por isso o Japão é conhecido como Terra do Sol Nascente. Conheça um pouco mais sobre esse país Geografia O Japão é um país insular que se estende ao longo da costa leste da Ásia. O litoral marítimo do Japão é aproximadamente quatro vezes maior que o brasileiro. As ilhas principais, de norte para sul, são: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. Além destas maiores, o Japão inclui mais de seis mil outras menores, parte das quais constituem as ilhas Riukyu, inclusive Okinawa, que se estendem a sudoeste de Kyushu até perto de Taiwan. Entre 70% e 80% do país é coberto por florestas e de relevo montanhoso com uma cordilheira no centro das ilhas

principais, de forma que as pequenas planícies costeiras se tornam as áreas mais povoadas do país. A montanha mais alta e o vulcão mais conhecido do Japão é o monte Fuji com 3.776 metros de altitude e seu ponto mais baixo fica no lago Hachir-gata, quatro metros abaixo do nível do mar. Localizado no Círculo de fogo do Pacífico há oitenta vulcões ativos no país e os sismos são muito comuns, ocorrendo mil deles sensíveis por ano. A enorme quantidade de vulcões mostra que nas profundezas do arquipélago o solo é instável e cheio de energia. Isso faz com que o país esteja entre os que mais registram terremotos no mundo. Ainda que uma ameaça, estes vulcões representam uma importante fonte de turismo. Regiões como Nikko, são famosas

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Muitas palavras da língua japonesa são de origem portuguesa, já que foram os portugueses os primeiros a comercializar com o Japão. por suas primaveras quentes e pelo cenário de montanhas vulcânicas. Os rios japoneses são curtos e de águas ligeiras. Atingem o mar pouco depois de sua nascente nas montanhas acima e formam geralmente deltas em forma de leque.

Educação No Japão é obrigatória a educação infantil e o ensino fundamental, que dura nove anos. O ensino secundário dura três anos e, de acordo com pesquisas, quase 80% dos que o cursam, chegam à universidade.

Cinema O primeiro filme produzido no Japão foi o documentário Geisha No Teodori, em junho de 1899, e um dos últimos foi A Viagem de Chihiro, filme que quebra recordes de bilheteria em todo o mundo, faturou o Leão de Ouro de Veneza e o Oscar de Melhor Filme de Animação.

Literatura As primeiras obras da literatura japonesa são muito influenciadas pelo contato com a China, o que perdurou por muito tempo. Hoje, existe um forte movimento a favor da poesia ao estilo ocidental.

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Dança Shibu ou Senbu (dança do leque) é uma dança onde o dançarino costuma usar um leque para acompanhar sua movimentação. Buy – ou Nihon Buy – é uma dança artística tradicional do Japão. Para Para é uma dança japonesa com movimentos predeterminados para cada música, e todos fazem os mesmos movimentos ao mesmo tempo, assim como uma dança sincronizada. No Brasil, existia a BPPDA, Associação Brasileira de Para Para. Essa associação fazia eventos e festas principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, e também participava de eventos em outros locais do Brasil. No dia 16 de abril de 2008 a BPPDA comunicou o encerramento de suas atividades.

outros tempos. As lolitas se dividem em várias subcategorias, dentre elas a Punk Lolita que mistura sobreposições com xadrez, listras e estampas. O vestuário tradicional japonês é o quimono, um vestido longo usado por homens, mulheres e crianças em ocasiões especiais.

Arte Uma característica geral da arte japonesa é a utilização de cores fortes. Oshie é a arte de fazer quadros de gueixas usando retalhos coloridos. Anime são os desenhos animados japoneses. Mangá são histórias em quadrinho orientais.

Moda

Política

As Yamamba (Bruxas das Montanhas) são uma tribo formada por garotas que passam o dia falando e mandando mensagens nos seus celulares e frequentando fliperamas. Elas possuem a fama de fúteis, que só se interessam por roupas de marca. Algumas dessas garotas, para sobreviver ao alto custo de vida das Yamamba, chegam até mesmo a trabalhar durante o ano letivo, algo proibido no Japão. Lolita ou Loli é um estilo de moda inspirado na cultura kawaii (fofa ou adorável) e na nostalgia de

O Japão tem um sistema político democrático e pluripartidário, ou seja, todos os cidadãos adultos têm direito a voto e a concorrer nas eleições. Há seis grandes partidos políticos. O mais forte deles é o Partido Liberal Democrata, que esteve no poder desde 1955. Com a vitória do Partido Democrata Japonês nas últimas eleições, quebra-se esse ciclo. O Japão tem um imperador, que de acordo com a constituição, é o símbolo do Estado e da unidade do povo. Não possui poderes relacionados ao governo.


A monarquia japonesa é a mais antiga monarquia ininterrupta do mundo. O atual imperador, Akihito, subiu ao trono em 1989.

Culinária A culinária japonesa é dominada pelo arroz branco. Qualquer outro prato servido durante uma refeição é considerado um acompanhamento.

É utilizado um tipo de talher diferente, o hashi, dois pequenos bastões de madeira, plástico ou metal. O macarrão também é uma parte importante da culinária desse país. Não faz parte da dieta da maioria, mas em algumas regiões ainda há japoneses se alimentando de gafanhotos, larvas de abelha e lagartos.

Curiosidades O Dia das Crianças é comemorado em 5 de maio, e faz parte da Golden Week, que é como a Semana do Saco Cheio no Brasil. Kigurumi é o nome dado à pessoas fantasiadas ou caracterizadas como animais ou personagens de desenhos animados. Muitas palavras da língua japonesa são de origem portuguesa, já que foram os portugueses os primeiros a comercializar com o Japão. Um bom exemplo é a palavra tempura. O nome dos empanados fritos de legumes é certamente de origem portuguesa, mas não se origina, provavelmente, da palavra tempero como se conta popularmente. No século XVI, os católicos abstinham-se de comer carne nos dias de Têmporas, os três dias de jejum semanal, em cada uma das quatro estações do ano. Os portugueses no Japão, como bons católicos, comiam nestes dias apenas legumes e peixes, que frequentemente eram empanados e fritos, para espanto dos japoneses que os consumiam crus ou cozidos. Os japoneses cristianizados pelos Jesuítas também passaram a consumir alimentos fritos durante as Têmporas e, assim, a palavra Têmpora, Tempura, passou a ser associada no Japão aos empanados de legumes. O Japão é muito mais do que imaginamos, cultura, tecnologia, economia, desenvolvimento. Muito mais do que uma nação, um exemplo de superação para o mundo.

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PROJETO PEDAGÓGICO Trabalhando com a coleção Primeiros Clássicos

Pollyanna Moça

PROFESSOR, RECORTE E COLECIONE!

Sugestão de plano de aula: Valores e sentimentos Disciplina: Língua Portuguesa Objetivos •

Identificar as regras do que a personagem Pollyanna chama de “jogo do contente”, uma brincadeira que consiste em sempre encontrar o lado bom das coisas. Preparar a criança para a realidade dos conflitos que aparecem nessa fase da vida – de identidade, de convivência, de relacionamento com o outro – e ensinar o caminho para superá-los. Estimular a reflexão sobre o amor, a amizade e, sobretudo, sobre o surpreendente poder de transformação que os jovens e as crianças podem ter, sem se dar conta. Estimular a de solidariedade e despertar uma consciência de coletividade.


PROJETO PEDAGÓGICO Trabalhando com a coleção Primeiros Clássicos • • •

Formulação dos problemas Colocar em discussão os valores e sentimentos que temos pelos outros em sala de aula. Pesquisar atividades de solidariedade.

Tempo da atividade: 4 aulas

Material a ser utilizado Livro: Pollyanna moça, de Eleonor H. Porter, Companhia Editora Nacional. Músicas e mensagens elaboradas pelos alunos. Textos de reflexão sobre valores. Cartolinas e canetas para cartazes. Filme: Pollyanna, de Walt Disney.

Temas transversais Ética: os valores, os procedimentos e as atitudes das pessoas – coragem, perseverança e bom humor. Pluralidade cultural: educação – diferentes formas de transmissão de práticas educativas nas diferentes culturas; cidadania – direitos e deveres individuais e coletivos. Literatura e tradição – línguas, dialetos, variantes e variação linguística.

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Execução Sensibilização Cabe ao professor adequar as atividades sugeridas à maturidade de sua classe. Não proponha atividades que seus alunos ainda não estejam aptos a executar. Ler alguns textos de reflexão com temas diferentes, como gratidão, amor, liberdade, perdão, sexualidade, bondade, família, construção do ser, o arriscar para crescer. Dividir a classe em grupos de acordo com os temas acima. Cada grupo preparará, de acordo com a criatividade de cada um, atividades sobre o tema, como cartazes, vídeos, músicas, dinâmicas.

1a Aula Exibir o filme Pollyanna, de Walt Disney.

2a Aula Sugestão: leitura do capítulo “Apresentando Jimmy”, do livro Pollyanna Moça. Redação sobre os bichos.

3a Aula Sugestão: leitura do capítulo “Uma carta de Pollyanna”. Elaborar uma carta.

4a Aula Descrever Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos. Trabalhar a época em que viviam os personagens, seus costumes, vestuário, lendas e superstições. Trabalhar os adjetivos.

Conclusões e aplicações Apresentação dos trabalhos elaborados pelos alunos


O Mundo Perdido Sugestão de tema para atividade: dinossauros Disciplina: História Objetivos

PROFESSOR, RECORTE E COLECIONE!

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Identificar as diferentes espécies de dinossauros que viveram na Terra. Relacionar alimentação à saúde. Reconhecer os diferentes tipos de hábitat da era em que os dinossauros existiram e valorizar o processo evolutivo que levou aos nossos dias. Reforçar o valor científico da evolução das diferentes espécies. Aprofundar a linguagem de forma a conhecer o vocabulário científico. Formulação dos problemas Trabalhar com textos e questioná-los: Como eram os dinossauros? Em que época (era) eles viveram na Terra? Como era o mundo pré-histórico? Como podemos comprovar a sua existência naquela época? Vocês conhecem alguns nomes de dinossauros? Quanto eles mediam?

Material a ser utilizado Pesquisa sobre dinossauros e as antigas eras geológicas em sites, enciclopédias e livros. Pesquisa sobre as descobertas de fósseis de dinossauros no Brasil. Livro: O mundo perdido, de Arthur Conan Doyle, Companhia Editora Nacional.

Temas transversais Ética: respeito mútuo, justiça, diálogo, solidariedade. Meio ambiente: sociedade e meio ambiente da época. Os ciclos da natureza. Conservação do meio ambiente. Pluralidade cultural: diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas nas diferentes culturas; o ser humano como produtor da cultura.

Execução Sensibilização Em virtude da curiosidade despertada pela mídia, que vem encantando as crianças, abordaremos a pesquisa e a construção de tópicos relacionados aos dinossauros. Leitura prazerosa, recheada de peripécias e surpresas de uma equipe de aventureiros que vai à Amazônia e descobre um mundo da era dos dinossauros.


Concretização:

1a Aula O professor deverá fazer a leitura, em grupo ou individualmente, do livro O mundo perdido, de Arthur Conan Doyle. Separe em partes. Cada grupo lê uma parte. O professor lê para eles em várias etapas.

2a Aula Fazer uma pesquisa sobre dinossauros, para servir de apoio aos alunos. Inclusive, um dos assuntos do livro O mundo perdido. Todos os sites indicados estarão escritos ou publicados no projeto. Serão também elaboradas pelo professor algumas questões sobre o livro, para que os alunos tentem respondê-las com o apoio de pesquisas feitas na Internet e das discussões em sala de aula. O professor inicia o desenvolvimento do tema com aula expositiva e discussões. Distribuir aos alunos as questões e indicar os links em que eles poderão buscar as respostas sobre dinossauros (nomes, ordens, características, época que viveram, alimentação, hábitat...).

3a Aula No Laboratório de Informática, os alunos vão iniciar as pesquisas na Internet buscando o aprofundamento do assunto. Em seguida, cada dupla escolhe uma das mais variadas espécies de dinossauros e fará com o professor uma ficha contendo as características do animal. Cada dupla irá construir o desenho do hábitat do dinossauro e da dupla como se vivesse naquela época.

4a Aula O professor retoma o tema com os alunos em sala de aula, aprofunda as discussões e tira dúvidas. O professor marca uma data para a entrega dos textos produzidos pelas duplas.

5a Aula O professor deverá pedir aos alunos para confeccionarem um jornal sobre os temas discutidos. Elaborar notícias sobre o livro O mundo perdido. Os alunos definirão as seções do jornal, o layout, escreverão as matérias, enfim serão os responsáveis pela confecção do jornal, que deverá ser publicado logo após o término dos trabalhos. Os professores de Informática selecionarão alguns alunos que transformarão o jornal confeccionado em um jornal virtual, a ser publicado no mural da classe, logo após o término das atividades do projeto. www.colecaoeugosto.com.br

Integração: Artes: confecção dos animais pré-históricos em argila Ciências: estudo da fisiologia e anatomia dos dinossauros, comparando-os aos animais atuais. Evolução e extinção das espécies. Geografia: estudo geográfico da Terra. Matemática: trabalhar com gráficos e tabelas, comparando as idades e as épocas. Português: leitura e produção de textos. Informática: pesquisas na Internet e elaboração do jornal virtual.

Exposição Apresentação dos textos desenvolvidos pelas pesquisas. Conclusões sobre as pesquisas, debate final, curiosidades e dinâmicas de grupo. Exposição do jornal.

Conclusões e aplicações Participação em todas as atividades, nas exposições, nos trabalhos, na leitura do livro e nas pesquisas. Avaliação do conteúdo nas diversas áreas.


A importância das personagens infantis no processo da aquisição da leitura e da escrita

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Que coisa é o livro? Que contém na sua frágil arquitetura aparente? São palavras, apenas, ou é a nua exposição de uma alma confidente? De que lenho brotou? Que nobre instinto da prensa fez surgir esta obra de arte que vive junto a nós, sente o que sinto e vai clareando o mundo a toda parte? “ Carlos Drummond de Andrade

Ensinar a ler e escrever para muitos professores tem sido verdadeiro desafio em meio a tanta indisciplina e desinteresse dos alunos em aprender e assistir a suas aulas, essa tem sido a grande “queixa” dos professores que tenho assistido nesses vinte anos de assessoria pedagógica por escolas do Brasil, o que me remete à minha prática como alfabetizadora e o meu “desespero” em alfabetizar minha turma de alunos com tantas diferenças de faixa etária e de conhecimentos: uns liam e não escreviam; outros escreviam e não liam; e outros tantos não liam, nem escreviam. E eu com pouca teoria e uma prática apenas de estágio em meio a um desafio tão importante, que era o de ensinar a LER e ESCREVER. Gostaria de fazer voltar o tempo e poder aliar àquela prática o conhecimento que trago hoje comigo em relação ao conceito de LER. Hoje trabalho com o último ano do Ensino Fundamental, e descobri que meus alunos no 9o ano, embora decodifiquem os signos e cheguem a seus significados, me dando a impressão de que são leitores, na verdade não conseguem explicar com suas palavras o que acabaram de “ler”, com raríssimas www.colecaoeugosto.com.br

exceções, não fazem uma relação do texto trabalhado com outros conhecimentos ou desses com suas realidades. Meu trabalho em sala de aula tem sido o de despertar meus alunos, jovens em formação, a entender o significado de leitura, que expresso da seguinte forma: - Ler é ir além das palavras do autor, é criar pontes entre o real e o fantástico; - Ler é acordar palavras: descobrir e descortinar o texto, é se transportar para o universo abordado pelo autor de forma que consiga ver, ouvir, sentir, se emocionar, se revoltar, se apaixonar pelas personagens e seus contextos; - Ler é descobrir os sons, os movimentos, as cores, os ritmos e outras sensações por meio da leitura. A força e o poder dos personagens no imaginário infantil Recordo da minha alfabetização e das personagens que me encantaram e me fizeram sonhar, como as do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato.

Dentre outras personagens de histórias presentes na minha infância. As personagens de Monteiro Lobato continuam atuais como tantas que surgiram depois, como as adoráveis personagens de Maurício de Souza, presenças marcantes em livros didáticos e em muitas salas de aula. É importante frisar como suas imagens amadureceram e se sofisticaram no decorrer dos anos e em seus 51 anos de vida (foram criadas em 1959). Agora há também a turma adolescente vivendo e discutindo problemas pertinentes às suas faixas etárias. Lançando mão das HQ e das várias personagens tenho conseguido formar leitores apaixonados, críticos e criativos: A contribuição de Walt Disney é indiscutível, a magia através da televisão e do cinema com suas formas, cores, vozes e efeitos visuais dando vida às personagens do nosso imaginário, disponibilizando novas ferramentas para facilitar e inovar nossa prática pedagógica, aliando o livro e o cinema no espaço da sala de aula.


A contribuição de Walt Disney é indiscutível, a magia através da televisão e do cinema com suas formas, cores, vozes e efeitos visuais (...) Defendendo a literatura infantil como agente formador de uma nova mentalidade, o professor precisa estar atualizado e reorganizar seu próprio conhecimento. Segundo Abramovich (1991 p. 17): “É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos”. Nesse sentido, ouvir ou ler histórias inicia a criança no processo de construção da linguagem, ideias, valores e sentimentos aos quais ajudarão a

criança na sua formação cultural como pessoa e cidadão. “Se a literatura infantil se destina a crianças e se acredita na qualidade dos desenhos como elemento a mais para reforçar a história e a atração que o livro pode exercer sobre os pequenos leitores fica patente a importância da ilustração nas obras a eles dirigidas.” (Zilberman e Lajolo, 2002) Temos à nossa disposição uma gama de material didático, produzido no

mercado editorial, para fomentar o gosto pela leitura e despertar o interesse pela Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia e outras áreas do conhecimento ilustrados por personagens da Disney, dos clássicos da literatura como Pinóquio, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, a Turma da Mônica. Estão presentes nos livros de alfabetização, personagens como o crítico Calvin e Haroldo, os Super-heróis que um dia nos fizeram sonhar hoje são nossos parceiros na arte de “ENSINAR” a ler e escrever.

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Fachada da Escola

ESCOLA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Confira a entrevista com a coordenadora pedagógica Cristiane F. da Silva Guiné e conheça a história desta tradicional escola de São Paulo Helena Poças Leitão

Professora Cristiane F. da Silva Guiné, coordenadora pedagógica do 2o ao 5o ano

RCEG: Como surgiu a escola? Conte um pouco de sua história.

Cristiane: A Escola Nossa Senhora das Graças completa neste ano www.colecaoeugosto.com.br

53 anos de carinho, dedicação e educação. Está localizada na Cidade Vargas – Jabaquara – Zona Sul – (São Paulo – SP). Fundada no dia 21 de setembro, seu nome foi escolhido em homenagem à padroeira do bairro. Com mais de meio século de serviços dedicados à educação, esse complexo educacional oferece do Curso Infantil ao Ensino Médio. Para manter um trabalho diferenciado e de qualidade, a escola conta com orientadores, coordenadores e um corpo docente formado por professores especializados, além de outros funcionários que acreditam numa atuação digna e honesta.

RCEG: Quais livros da Editora IBEP que sua escola adota? Cristiane: Adotamos a coleção completa do EU GOSTO e o livro ARTE E HABILIDADE. RCEG: Quantos alunos tem a escola? Cristiane: A escola possui cerca de 900 alunos.

RCEG: Quais as vantagens de se estudar na Nossa Senhora das Graças?

Cristiane: Além da parte pedagógica, há toda preocupação com a formação integral do ser humano.


CASE DE SUCESSO RCEG: Conte um pouco da sua trajetória profissional.

Cristiane: Sou formada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia com ênfase em problemas de aprendizagem. Possuo 16 anos de experiência em educação, divididos em alfabetização e Ensino Fundamental do 2o ao 5o ano. Desenvolvi um projeto de site para professores, visando a incrementar os conteúdos da sala de aula, enfatizando as aulas de informática. Coordeno o Ensino Fundamental do 2o ao 5o ano da Escola Nossa Senhora das Graças no período da manhã juntamente com a Coordenadora Claudia Maldo Leita no período da tarde, e aprendo dia a dia com as crianças, os pais, os professores Aula de música

Trabalhar no ENSG pode se resumir em uma só palavra: CONFIANÇA. e a direção. Neste ano, vimos a necessidade de trocar o material e, entre muitas coleções, optamos pela EU GOSTO, por ser muito rica e dar ao professor subsídios de criar uma aula que dá ao aluno a oportunidade de desenvolver todas as suas potencialidades e ter uma educação de qualidade.

RCEG: Como é trabalhar na Escola Nossa Senhora das Graças?

Cristiane: Trabalhar na ENSG pode

Da esquerda para a direita: Coordenadoras Márcia, Tânia, Cristiane, Alice, Neusa, Cláudia, Eliane e a Sra. Lucy Alice Roperto Nieman, fundadora da escola

se resumir em uma só palavra: CONFIANÇA. Desde que entrei aqui sinto meu trabalho valorizado e isso dá ao profissional vontade de crescer e estar sempre em busca de inovações, proporcionando o melhor para TODOS, pois somos uma só equipe.

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Mais de 900 alunos estudam na instituição

Sala de Informática bem equipada

RCEG: Quais os grandes diferenciais

Cristiane: A escola respeita a

da escola?

curiosidade de cada criança em relação ao assunto. Trabalhamos o tema que vem abordado no livro de uma maneira natural e orientamos pais com palestras informativas sobre o tema. A maior dificuldade encontrada é a dos pais não saberem a hora certa para falar sobre o assunto com seus filhos.

Cristiane: A Escola possui diversos cursos extras, para todas as faixas etárias, pois visa aprimorar as múltiplas inteligências que o aluno possui. Também conta com o apoio de uma fonoaudióloga e uma psicóloga, que auxiliam pais e profissionais da nossa equipe no que for preciso. Buscamos sempre a qualidade de educação.

RCEG: Nessa edição, fizemos uma entrevista com o educador César Nunes sobre a educação sexual para crianças. Como sua escola trabalha esse tema com as crianças? Quais as maiores dificuldades?

Eliane Kattur Nieman Mello, Diretora Pedagógica

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Depoimentos dos professores da escola sobre a COLEÇÃO EU GOSTO “É um livro muito completo, tanto na parte gramatical quanto na parte contextual. Ele leva o aluno a pensar e a refletir com os exercícios propostos e assim propicia uma educação significativa.”, Professora Hellen Azevedo.

“A COLEÇÃO EU GOSTO exibe um modo incentivador para os alunos, com encartes e adesivos que eles adoram. Seus conteúdos me dão o respaldo necessário para orientar minhas pesquisas, já que contêm informações pertinentes a cada assunto a ser trabalhado. A quantidade de exercícios é ideal e propicia aos alunos explorar suas dúvidas. Além de tudo isso, contém leituras complementares, cujos assuntos exploram o dia a dia da vida em sociedade, fundamental para os dias atuais.”, Professora Silvana Silia. “É uma coleção muito boa, com atividades diversificadas e complementares como, por exemplo, o Almanaque, que os alunos adoram.”, Professora Célia.

Neusa Maria D’Angelo, Coordenadora de Educação Infantil e 10 ano do Ensino Fundamental; e Cristiane Ferreira da Silva


CASE DE SUCESSO Conheça toda a equipe administrativa: Diretora Geral/ Fundadora: Lucy Alice Roperto Nieman Diretora Pedagógica: Eliane Kattur Nieman Mello Diretor Administrativo: Jorge Spire Nieman Assistente de Direção: Márcia Tavares Nieman

“Ao trabalhar com a coleção, neste ano, percebo que ela foi elaborada com a preocupação de abranger conteúdos diversificados e enfatizados com exercícios de fixação.”, Professora Sueli. “Os livros são interessantes, de fácil manuseio, com espiral, as atividades são objetivas e com orientações bem organizadas e espaços adequados para que o aluno possa interagir e responder. Os temas abordados são amplos.”, Professora Ana Maria. “O livro didático é um material valioso e fundamental para o professor, portanto deve ser uma fonte de sabedoria, capaz de orientar os

processos de desenvolvimento da aprendizagem. Foi pensando nisso, que todos os nossos professores participaram da seleção e escolha da COLEÇÃO EU GOSTO, que traz uma linguagem dosada ao nível de cada ano escolar; um vocabulário que esclarece o texto; ilustrações corretas e atualizadas; atividades que atendem às dificuldades individuais e exercícios que fortalecem os conteúdos abordados. Enfim, é um material que desenvolve o raciocínio de nossos alunos e estimula o aprendizado, trazendo uma contribuição muito significativa ao trabalho do professor.”, Cláudia Maldo Leite, coordenadora pedagógica do 2o ao 5o ano.

As educadoras e responsáveis pelo Ensino Fundamental do 2o ao 5o ano Cristiane, Marcia Tavares Nieman e Cláudia Maldo Leite

Coordenadoras de Educação Infantil e 1o ano do Ensino Fundamental: Neusa Maria D’Angelo e Maria Alice Cruz Coordenadoras do Ensino Fundamental: 2o ao 5o ano : Cristiane Ferreira da Silva Guiné e Cláudia Francisca Maldo Leite 6o ao 9o ano : Angelina Pacella e Tânia Mara Ramos Lamastro Coordenadora do Ensino Médio: Eliane Kattur Nieman Mello Secretárias: Andréa Léo Madeira de Moraes, Daniele Renata Blotta Napolitano e Simone Clara Mota Arruda Escola Nossa Senhora das Graças Praça Barão de Angra, 91 Cidade Vargas – Jabaquara São Paulo – SP www.ensg.com.br Tel: (11) 5588-4488

Da esquerda para direita professoras Célia, Teresa, Sueli, Hellen, Sibele e Elaine

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CHEGARAM OS NOVOS SELOS DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL DO IBEP! / W :ƌ Ğ / W :ŽǀĞŵ ƐĆŽ ŽƐ ƐĞůŽƐ ĐƌŝĂĚŽƐ ƉĂƌĂ ŽƐ ůŝǀƌŽƐ ŝŶĨĂŶƚŽͲũƵǀĞŶŝƐ ĚŽ / W͘ K ƐĞůŽ ŝŶĐůƵŝ ƉƵďůŝĐĂĕƁĞƐ ƉƌŽĚƵnjŝĚĂƐ ƉĂƌĂ ĞƐƟŵƵůĂƌ Ž ŚĄďŝƚŽ ĚĂ ůĞŝƚƵƌĂ͕ ĐŽŵƉůĞŵĞŶƚĂƌ ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ ĞƐĐŽůĂƌĞƐ Ğ ĂŵƉůŝĂƌ Ă ǀŝƐĆŽ ĚĞ ŵƵŶĚŽ ĚŽƐ ƉĞƋƵĞŶŽƐ Ğ ũŽǀĞŶƐ ůĞŝƚŽƌĞƐ͕ ƉƌŝǀŝůĞŐŝĂŶĚŽ ƐĞŵƉƌĞ Ž ĐƵŝĚĂĚŽ ƉĞĚĂŐſŐŝĐŽ Ğ ĞĚƵĐĂĐŝŽŶĂů ƋƵĞ ŵĂƌĐĂ ĂƐ ƉƵďůŝĐĂĕƁĞƐ ĚŽ / W͘ EŽ ĐĂƚĄůŽŐŽ ĞƐƚĆŽ ŚŝƐƚſƌŝĂƐ͕ ƉŽĞƐŝĂƐ͕ ƉĂƌĂĚŝĚĄƟĐŽƐ͕ ůŝǀƌŽƐ ĚĞ ƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ ďŝŽŐƌĂĮĂƐ͕ ƋƵĂĚƌŝŶŚŽƐ Ğ ůŝǀƌŽƐ ĚĞ ŝŵĂŐĞŶƐ ƉƌŽĚƵnjŝĚŽƐ ƉŽƌ ŐƌĂŶĚĞƐ ĂƵƚŽƌĞƐ͗ DŝƌŶĂ WŝŶƐŬLJ͕ dĂƟĂŶĂ ĞůŝŶŬLJ͕ dĞůŵĂ 'ƵŝŵĂƌĆĞƐ͕ ĚLJ >ŝŵĂ͕ sĂůĠƌŝĂ ĞůĠŵ͕ ĞůƐŽ ^ŝƐƚŽ͕ tĂůĐLJƌ ĂƌƌĂƐĐŽ ĞŶƚƌĞ ŽƵƚƌŽƐ͕ ĂůĠŵ ĚĂƐ ƚƌĂĚƵĕƁĞƐ ŽƌŝŐŝŶĂŝƐ ĚĞ DŽŶƚĞŝƌŽ >ŽďĂƚŽ ĚĞ ĐůĄƐƐŝĐŽƐ ĚĂ ůŝƚĞƌĂƚƵƌĂ ƵŶŝǀĞƌƐĂů͘


^ŽůŝĐŝƚĞ ŽƐ ĐĂƚĄůŽŐŽƐ ĂŽ ĚŝǀƵůŐĂĚŽƌ ĚĞ ƐƵĂ ƌĞŐŝĆŽ Ğ ŐĂƌĂŶƚĂ Ž ŵĞůŚŽƌ ĚĂ ůŝƚĞƌĂƚƵƌĂ ƉĂƌĂ ƐĞƵƐ ĂůƵŶŽƐ͊


Datas Comemorativas

Professor, preparamos livros incríveis para você trabalhar as datas comemorativas com seus alunos!

14. Dia do combate à poluição Não há lugar como a Terra

AGOSTO

Suzan Amerikaner Na Casa do Mickey Mouse, Mickey e sua turma – Minie, Pateta, Donald, Margarida, Pluto e Toodles – estão sempre juntos em alguma aventura, onde o pequeno leitor pode se divertir enquanto aprende a contar, resolver problemas, e muito mais. Neste livro, o tema sobre o cuidado com o planeta é abordado.

8. Dia dos pais Bicho-papai Celso Sisto Todo mundo conhece o bicho-papão. Mas quem será esse bicho-papai? Quem ele assusta? O que ele devora? Como vive esse tão querido monstro? “Ouvi um pai brincando com sua filha, fazendo troça do Bicho-Papão e dizendo que ele era o Bicho-Papai. Um bicho que atacava, mas enchia de beijo, de colo, de brincadeiras”, palavra do autor!

Planeta, meu amor! Sylvie Girardet, Puig Rosado e A. Almeida Jr. Apesar de toda a calamidade, os pássaros sem penas, os insetos envenenados e seus companheiros acionam os seus meios de defesa contra o aquecimento do planeta, o desmatamento, a poluição das águas e a extinção de certos animais. Em Planeta, meu amor!, por meio de cinco fábulas, pequenos e grandes “ecocidadãos” podem discutir e agir juntos, em benefício de todos, porque nunca é tarde demais para cuidar do nosso planeta.

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SETEMBRO

25. Dia nacional do trânsito

21. Dia da árvore

OUTUBRO 4. Dia mundial dos animais

Plantas Charline Zeitoun As plantas são muito úteis: elas dão frutas, legumes, algodão e mesmo o papel deste livro. Mas, como elas nascem? Elas precisam de alimento para crescer? Para que servem as flores? Com a Luiza e o Nicolau realize as experiências propostas e as plantas não terão mais segredos para você.

A rua de todos os perigos! Sylvie Girardet e Puig Rosado Conhecer o trânsito e seus perigos é fundamental para a nossa segurança! Era uma vez uma cidade chamada Pedestrópolis, que foi invadida por monstros terríveis, os automonstros... Em A rua de todos os perigos, por meio de cinco breves histórias, pequenos e grandes cidadãos aprendem juntos sobre o trânsito, suas regras e como evitar acidentes. Ao respeitar as leis de trânsito, tudo se torna mais seguro!

A árvore de tudo Mirna Pinsky Já imaginou uma árvore que dá jabuticaba, manga, pitanga e banana? O sapo Juvenal já imaginou. É a fantástica árvore de tudo!

As aventuras de Sammy Sammy é uma tartaruga que, ao nascer, já enfrenta o perigo e descobre muito rapidamente que a vida não é um mar de tranquilidade. Ao longo de sua incrível jornada, dos mares quentes para o gelo, Sammy vai enfrentar todos os desafios, fazer amigos, conhecer pessoas e se preocupar com o estado do planeta. Mas Sammy tem a casca dura e gosto pela aventura! Nada nem ninguém pode pará-lo porque ele tem uma coisa em mente: procurar a linda Shelly, por quem ele é secretamente apaixonado.

O livro dos bichos malucos Valéria Belém Breno tem uma mania: ele desenha em tudo que é papel! Um dia, misturando morcegos, jabutis e muitos outros bichos, teve uma ideia sensacional. E criou O Livro dos Bichos Malucos.

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COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA

CENTRAL DE ATENDIMENTO (11) 2799-7799 (São Paulo – capital) 08000-17-5678 (demais localidades) www.editoraibep.com.br – atendimento@editoraibep.com.br Av. Alexandre Mackenzie, 619 – CEP 05322-000 Jaguaré – São Paulo/SP Caixa Postal 66201 – São Paulo – Brasil

FILIAIS BAHIA Salvador Al. Carrara, 186 41830-590 – Pituba – BA Tel.: (71) 3346-5200 filial.ba@ibep-nacional.com.br

PERNAMBUCO

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Fortaleza R. Barão De Aratanha, 99 – Centro 60050-070 – Fortaleza – CE Tel.: (85) 3464-5000 Fax: (85) 3464-5006

Belo Horizonte R. Itajubá, 2125 – Loja 02 31035-540 – Belo Horizonte – MG Tel./Fax: (31) 2102-9800

Porto Velho R. Marechal Deodoro, 2821 78900-800 – Olaria – RO Tels.: (69) 3224-6623 / 3224-6059 Fax: (69) 3221-5083

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DISTRITO FEDERAL

Recife Av. Marechal Mascarenhas de Morais, 1048 – Imbiribeira 51170-000 – Recife – PE Tel./Fax: (81) 2127-8350

Brasília SCRN 710/11 – Bloco F Entrada 44 – loja 55 70750-780 – Asa Norte – DF Tels.: (61) 3340-2262 / 3340-1811 Fax: (61) 3447-6726

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RIO DE JANEIRO

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Rio de Janeiro R. Teodoro da Silva, 1004/1006 20560-001 – Vila Isabel – RJ Tel.: (21) 3539-7700

Goiânia R. 70, 314 74055-120 – Centro – GO Tels.: (62) 3223-6329 / 3212-4190 Fax: (62) 3223-6147 / 3223-6148

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DISTRIBUIDORES ACRE Rio Branco R. Guiomard Santos, 348 69909-670 – Bosque – AC Tels.: (68) 3223-8909 / 3223-8945 Atendimento ao professor: (68) 3224-8758 distribuidor.ac@ibep-nacional.com.br

ALAGOAS

MARANHÃO São Luís Av. Getúlio Vargas, 66 65020-300 – Apeadouro – MA Tel./Fax: (98) 3243-1386 distribuidor.ma@ibep-nacional.com.br

MATO GROSSO Cuiabá Rua Barão de Melgaço, 2333 69909-710 – Centro Sul – MT Tel./Fax: (65) 3023-9060

Maceió

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R. Santa Cruz, 316 57051-590 – Farol – AL Tel.: (82) 8846-1529

MATO GROSSO DO SUL

distribuidor.al@ibep-nacional.com.br

AMAZONAS Manaus R. Henrique Martins, 396 69010-010 – Centro – AM Tel.: (92) 2121-0200 Fax: (92) 2121-0217 erik.livraria@hotmail.com

Campo Grande Rua Barão do Rio Branco, 377 79008-060 Vila Barão Rio Branco – MS Tel.: (67) 3042-2494 Fax: (67) 3042-2493 distribuidor.ms@ibep-nacional.com.br

distribuidor.bh@ibep-nacional.com.br

PARÁ Belém Trav. São Pedro, 239-B 66023-570 – Batista Campos – PA Tel.: (91) 3230-2006 Fax: (91) 3230-0711

rodonlivros@hotmail.com

SANTA CATARINA Florianópolis R. Bernardino Vaz, 177 88075-090 – Estreito – SC Tel./Fax: (48) 3028-8007

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PARAÍBA

SÃO PAULO

João Pessoa R. Deputado Plínio Salgado, 318 – 58056-290 – Mangabeira – PB Tel.: (83) 3238-7432

Bauru Rua 1º de agosto, 14-65 17013-010 – Centro Tels.: (14) 3212-4400 / 3212-4500

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PARANÁ Curitiba R. Santo Antonio, 863 80230-120 – Rebouças – PR Tels.: (41) 3213-5600/3213-5634 Fax: (41) 3213-5610

São José do Rio Preto R. General Glicério, 3254 Centro – 15015-400 São José do Rio Preto – SP Tel.: (17) 2137-4860

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PIAUÍ

SERGIPE

Teresina R. Eliseu Martins, 1539 64000-120 – Centro – PI Tel./Fax: (86) 3221-1875

Aracaju R. Lagarto, 1505 49015-270 – São José – SE Tel.: (79) 3222-9014

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RIO GRANDE DO NORTE Natal R. Dos Caicós, 1523 – Alecrim 59037-700 – RN Tel.:/Fax: (84) 3223-3270 distribuidor.rn@ibep-nacional.com.br

RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre Av. Brasil, 351 90230-061 – Navegantes – RS Fone/Fax: (51) 3019-5700 distribuidor.rs@ibep-nacional.com.br


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