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Foram nossas mãos que levantaram os concretos. os prédios Por um mundo onde caibam todos os mundos.
sustento
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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
“COMUNIDADE GRILO - O RUÍDO QUE PREENCHE O VAZIO”
Trabalho Final de Graduação II - 2 Semestre 2016 Discente: Yasmin Arielly Cavalcante Professor Orientador: Mario Luis Attab Braga
“ a primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la” eduardo galeano
SUMÁRIO
1. Introdução 2. A Desigualdade do Habitar 3. A Comunidade Grilo 4. Processo Projetual - Como intervir na favela? 5. Análise da Ocupação existente 6. Proposta de Projeto 7. Crítica ao Projeto 8. Referências O VERSU DUS MININU
Este trabalho trata de uma distância não tão grande no espaço físico, mas gigantesca no espaço de direito como cidadãos de uma cidade. Trata-se também da tentativa de uma aproximação entre aqueles que estiverem dispostos a conhecer uma comunidade pobre, um pouco esquecida, um pouco excluída, mas não pouco importante, localizada no pedaço de terra “que lhe cabe”, distante, longe e escondido, na grande metrópole rica de São Paulo. Favela dos Gráficos, Vila buracão, Comunidade Grilo, tantos nomes para caracterizar apenas um problema, a desigualdade. É “fruto” que essa terra chamada São Paulo produziu, excluiu e segregou. É cicatriz deixada nesse longo caminho rumo ao progresso e ao desenvolvimento. “Comunidade Grilo – o ruído que preenche o vazio” trata-se da busca pela presença, aproximação e incômodo como ferramentas de transformação. O “ruído” que representa vozes e pessoas, que ocupam um “vazio”, um pedaço de terra que “sobrou” na imensidão de uma cidade “sem espaço”. A luta pela sobrevivência diária.
1. INTRODUÇÃO 3. A HABITAÇÃO
“Eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós os pobres, somos trastes velhos.” (Carolina Maria de Jesus)
2. A DESIGUALDADE DO HABITAR proprietaria higiene legalidade infraestrutura
“Ser pobre não é apenas não ter e sim impedido a ter. É uma questão do ser e não do ter.” (MARICATO, 1996, p. 57)
transporte
territorio
territorio
aluguel
investimentos
isolamento precariedade ilegalidade doencas preconceito
3. A COMUNIDADE GRILO LOCALIZAÇÃO:
SÃO PAULO
N
SUMÁRIO
COMUNIDADE GRILO
CIDADE TIRADENTES
N
N
No extremo Leste da cidade de São Paulo localiza-se um aglomerado de habitações sobre um terreno muito enclinado, margiando um curso d’água. Vários nomes o chamam, Comunidade Grilo, Vila Buracão ou Favela dos Gráficos. Comunidade Grilo é como irei identificá-la, por ter sido com este nome que a conheci durante minhas atividades pontuais junto a ONG TETO. A ocupação da Comunidade Grilo teve início por volta de 1996, segundo relato da moradora mais antiga. A ocupação está localizada entre a Rua dos Pedreiros e a Estrada Saturnino Pereira, no Bairro dos Gráficos, último bairro no Distrito de Cidade Tiradentes. O perímetro da ocupação faz divisa com o Distrito de São Mateus, demarcado pela outra margem da nascente do Rio Aricanduva. A ocupação atualmente ocupa uma área de aproximadamente 33.972,52 m² e possui casas de alvenaria e barracos de madeira.
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OCUPAÇÃO 03/08/2002
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OCUPAÇÃO 09/02/2005
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OCUPAÇÃO 14/12/2008
As informações referentes aos moradores, sobre questões sociais e econômicas são baseadas em levantamento realizado pela ONG TETO, através da “Enquete de Caracterização Socioeconômica” que aconteceu em uma atividade chamada “ECO – Escutando Comunidades”, desempenhada por jovens voluntários na aplicação das enquetes ao longo de um fim de semana em abril de 2014. Neste primeiro levantamento o questionário foi aplicado nos lares da comunidade, exceto naqueles que o morador não estava ou o lar estava desocupado. Outros dados foram levantados a partir de visita realizada até a comunidade no dia 7 de maio de 2016. Durante esta visita os dados foram coletados com os moradores mais antigos da comunidade totalizando 5 moradores entrevistados. Conforme conversa com os moradores a Comunidade não possui associação de moradores. Dentro da comunidade existe uma separação territorial entre os que vivem na Chácara, terreno em área de Preservação Permanente e aonde cria-se alguns aniamis como galinhas e porcos, e os que vivem no que se considera a “favela mesmo”. Grande parte dos moradores vieram de outras localidades da própria cidade de São Paulo buscando encontrar um local que não pagassem mais aluguel.
ENTORNO: AV. DOS METALÚRGICOS NASCENTE DO RIO ARICANDÚVA
eMEF
ÁREA COMUNIDADE GRILO
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ÁREA INDUSTRIAL
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DELEGACIA DE POLÍCIA TERMINAL DE ÔNIBUS DOS METALÚRGICOS
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OCUPAÇÃO 07/12/2014
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OCUPAÇÃO 01/06/2016
MANCHAS DE CRESCIMENTO COMUNIDADE GRILO Fonte: Google Earth
IMAGEM SITUAÇÃO ENTORNO Sem Escala Fonte: Google Earth. Imagem de elaboração própria.
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IMPLANTAÇÃO COMUNIDADE GRILO ESC. 1:2750 Fonte: ONG TETO (2014) e Google Earth. Mapa de Elaboração própria.
HABITAÇÕES DA COMUNIDADE
ÁREAS VERDES
ESCOLA ESTADUAL DEP. F. M. P. ROCHA
ÁREAS PAVIMENTADAS
NASCENTE DO RIO ARICANDUVA
PONTO DE COLETA DE LIXO
CAMPO DE FUTEBOL/ QUADRA
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MAPA MANCHAS DE DECLIVIDADE DA ÁREA DO GRILO ESC. 1:2750 Fonte: ONG TETO (2014),Google Earth E AutoCAD Civil 3D. Mapa de Elaboração própria.
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ACIMA DE 35,00%
O terreno em que ela está inserida é classificado como de risco geológico BAIXO, MÉDIO e ALTO. Conforme relatos dos moradores a ocupação da área se deu de forma espontânea, não havendo nenhum movimento por moradia coordenando a ação. E foi durante o ano de 2003 a 2004 que houve um aumento mais expressivo de moradias e moradores na área. Os investimentos realizados pela prefeitura na área foram apenas para a construção das escadas entre os patamares do morro e as valetas, que melhoraram consideravelmente o escoamento das águas da chuva, evitando que entrassem nas casas dos moradores, o que era recorrente. Utilizam o comércio do próprio distrito. Sentem que sofrem preconceito por parte de quem é de fora. Existe um ponto de coleta de lixo na entrada da comunidade, próximo a Rua dos Pedreiros, mas o caminho do centro da comunidade até este ponto é muito íngreme, dificultando a locomoção dos moradores e fazendo com que muitos optem em descartar seu lixo nos pontos de coleta de lixo da Estrada Saturnino Pereira, que fica no Distrito de São Mateus. A grande maioria dos moradores do Grilo acabam não usando seu ponto de coleta de lixo “oficial”, mas os moradores vizinhos e transeuntes do seu entorno, utilizam de forma inapropriada, jogando lixo e entulho, mas muitas vezes fora da caçamba, causando um acúmulo de lixo grande ali. Infelizmente quem fica com a imagem de degradar o ambiente são os moradores da Comunidade. Os problemas de falta de saneamento básico, água e esgoto são os temas mais preocupantes para os moradores.
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PLANTA SITUAÇÃO DE MORADIAS ESC. 1:2750 Fonte: ONG TETO (2014), Google Earth. Mapa de elaboração própria.
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CASAS DE ALVENARIA
CASAS MISTAS(ALVENARIA/MADEIRA)
CASAS DE MADEIRA
CASAS VAZIAS
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PLANTA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ESC. 1:2750
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Fonte: ONG TETO (2014), Google Earth. Mapa de elaboração própria.
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FAIXA DE 30 METROS DE APP - NÃO EDIFICANTE HABITAÇÕES DA COMUNIDADE PONTES IMPROVISADAS
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PLANTA ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO ESC. 1:2750
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Fonte: ONG TETO (2014), Google Earth e GEOSAMPA. Mapa de elaboração própria.
HABITAÇÕES DA COMUNIDADE PONTES IMPROVISADAS
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PLANTA PROPRIEDADE DO TERRENO ESC. 1:2750
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Fonte: ONG TETO (2014), Google Earth E Subprefeitura Cidade Tiradentes. Mapa de elaboração própria.
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ÁREA DESTINADA A COHAB ÁREA INSTITUCIONAL ÁREA LOTEADA
MORADIAS Total de moradias: 275 Moradias presentes na pesquisa: 208 Moradias ausentes na pesquisa: 67
TOTAL DA POPULAÇÃO PESQUISADA
DÉFICIT HABITACIONAL 230 Famílias 206 Domícilios Déficit habitacional de 24 unidades
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Fonte: ONG TETO (2014).
Fonte: ONG TETO (2014).
ORIGEM
Paraíba 3,70% Pernambuco 7,41% Alagoas 3,70% Bahia 5,80%
N São Paulo 74,16% Imagem 36 Fonte: ONG TETO (2014).Mapa de elaboração própria. Sem escala.
TIPOS DE MORADIA
OFÍCIO DOS MORADORES 57% - BLOCO 2% - APARTAMENTO 1% - CÔMODO BLOCO 1% - PAU-À-PIQUE 36% - BARRACO 3% - OUTRO
ESTUDANTE: 98 homens 103 mulheres Imagem 37
Fonte: ONG TETO (2014).
IDADE
RAÇA 13% - 0-4 ANOS 15% - 5-10 ANOS 13% 8% 8% 14% 22% 6% 1%
- 11-15 ANOS - 16-18 ANOS - 19-22 ANOS - 23-30 ANOS - 31-50 ANOS - 51-65 ANOS
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- PRETA
49% 0,9% 0,1% 1%
- PARDA
- BRANCA - AMARELA - INDÍGENA - OUTRO
- 65-100 ANOS
Fonte: ONG TETO (2014).
RENDA
ESCOLARIDADE 1 SALÁRIO
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43% - DE 1 A 2
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Fonte: ONG TETO (2014).
DO LAR: 4 homens 53 mulheres DESEMPREGADO: 10 homens 22 mulheres AUXILIAR DE LIMPEZA: 1 homem 13 mulheres
21% - NENHUMA 19% - PRÉ-ESCOLA
52% - MENOS DE
4%
APOSENTADO/ PENSIONISTA:11 homens 10 mulheres AUTÔNOMO: 9 homens 4 mulheres
SALÁRIOS - DE 2 A 3 SALÁRIOS - MAIS DE 3 SALÁRIOS
Fonte: ONG TETO (2014).
- FUNDAMENTAL 1 - FUNDAMENTAL 2 - MÉDIO - TÉCNICO - PROFISSIONALIZANTE - UNIVERSITÁRIO
PEDREIRO: 18 homens AJUDANTE DE PEDREIRO: 8 homens
- OUTRO Fonte: ONG TETO (2014).
4. PROCESSO PROJETUAL COMO INTERVIR NA FAVELA? Favela é pluralidade, diversidade, dinamismo, um universo de relações sociais e políticas. Local que cultiva o espiríto de comunidade, fortalecido pelos desafios diários. Local com desenvolvimento orgânico que desperta muitas dúvidas referentes a intervenções em seu território. Como trazer melhorias urbanas sem piorar os relacionamentos e a vida que até então se levava ali? Como atuar sem impor de modo violento e colonizador e também não consolidando a precariedade? Como reequilibrar dinâmicas urbanas, integrando a todos e os aproximando de oportunidades? Será que a resposta de todas essas dúvidas seria o processo participativo e popular com os moradores? Este trabalho nasceu e se desenvolveu baseado na dúvida. Teve início em 2014 em meu primeiro contato com o Grilo, desde então continua caminhando comigo. Para tentar realizá-lo fui atrás de fontes externas, participei do evento “Oficina Favelas” promovida pelo LabLaje (Grupo de Pós graduação em Arquitetura e Urbanismo da Fau/USP - SP). Também participei como ouvinte da Apresentação do Projeto do Plano Municipal de Habitação de São Paulo, realizado pela SEHAB -SP, na subprefeitura de São Mateus. Mas mesmo me aprofundando um pouco mais no tema minhas incertezas quanto a forma de atuar nesse território se aprofundavam. De que maneira criar um trabalho que realmente tivesse uma relevância e efeito real sobre a Comunidade? Alcançar uma ação prática efetiva no território era a intenção, mas essa ideia bloqueva novos passos e horizontes a alcançar no momento “agora”. O que é urbanizar favela? Seria essa a definição correta? Se o termo urbanizar varia de algo “não urbano”, como definí-lo assim, se a favela encontra-se lado a lado a cidade urbanizada e formal? E reurbanizar, visto como reforma do território (Juliana Petrarolli, 2015) também seria
um termo que define bem o que busca-se? Requalificação urbana (Eduardo Pizarro, 2014) pode ser outro significado interessante a ser utilizado. Longe de definições e mais perto de discussões e reflexões esse trabalhoe ncontra-se. Da mesma forma que tudo movimenta-se e transforma-se dentro da favela, assim deve também ser o pensamento de qualquer profiissional que trabalhe nela. Leis foram verificadas:
PDE - Plano Diretor Estratégico de São Paulo PMH - Plano Municipal de Habitação de São Paulo (Projeto de Lei) PLHIS - Plano Local de Habitação de Interesse Social de São Paulo (Projeto de Lei) Lei Parcelamento do solo número 6766/79
Comparando-se o território existente e a sua Legislação vigente muita incoerência é encontrada. Legislação orienta mas também confunde e muitas vezes com a própria urbanização não se chega a um padrão ideal conforme é prescrito na legislação, por conta de sua rigidez na não compreensão de cada ocupação. Entre elas a mais delicada é a relacioanda ao Código Florestal e ocupação em áreas de APP, tendo avançado e se aberto a novas discussões quando em 2012 foi permitido a remoção parcial (15 metros de distância do curso d’água), não obrigando apenas a remoção total (30 metros de distância do curso d’água). A lLegislação defende a remoção, tentar fazer com que deixem de existir, mas isso não resolve nada porque migram, a favela é um problema muito mais profundo que precisa de soluções mais elaboradas.
REMOÇÃO NÃO!
Imagem Remoção da Favela Metrô-Mangueira
Na relação com a favela muitas particularidades merecem atenção:
nhança próximas, a inteligência na forma da organização espacial.
- DIVERSIFICAÇÃO NAS INTERVENÇÕES: pequenas intervenções, melhoria habitacional (proximidade, individualidade e projeto específico), opções de moradias com locação social, intervenções integradas às demais políticas setoriais.
- PROJETO TRAZENDO RECONHECIMENTO E IDENTIDADE PARA O MORADOR: causa desejo de mudança, melhoria e cuidado.
- MANTER O MORADOR- sem remoção, e sim com a extensão dos serviços urbanos aos espaços de moradia. Consolidação.
- RESPEITO A HISTÓRIA DO LUGAR: favela tem história e o projeto nasce junto a essa história. Necessário sensibilidade com o local, o apego, a relação de vizinhança, com o morador, e com sua construção.
- FOCO EM INDIVIDUALIDADES - condição de cada moradia, interferência em obras de infraestrutura , provisão habitacional.
- TRABALHO DE CAMPO: principal instrumento para realmente conhecer a favela, seu morador e suas dinâmicas de funcionamento.
- EMPODERAR A MULHER NA COMUNIDADE: visto que grande parte dos espaços coletivos são utilizados basicamente por homens. A mulher se sente totalmente a vontade ali? Na verdade em nenhum lugar ela se sente, mas como melhorar isso através do desenho e do planejamento do espaço?
- RELAÇÃO AMBIENTAL: apropriação do espaço de modo prejudicial ao meio ambiente. - PROJETOS DE MRADIA PENSADOS COM MAIS ATENÇÃO - dialogando e adequando-se ao território.
- VALORIZAR SEUS ATRIBUTOS: como a relação mais próxima a rua como uma extensão da própria casa, relações de vizi-
A PARTIR DA FAVELA NOVAS SOLUÇÕES PODEM SER ENCONTRADAS.
5. ANÁLISE DA OCUPAÇÃO EXISTENTE Ao analisar o Grilo pela primeira vez houve uma grande dificuldade em identificar suas características e possíveis necessidades. Buscando um olhar mais aproximado na comunidade foi criado uma malha dividindo o território em pequenos trechos e assim o visualizando como parte menor de um todo, para que através deste novo olhar maior 01A
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compreensão da lógica e identificação de detalhes no espaço pudessem acontecer. Não enxergar apenas o óbvio, mas conseguir ver além, como conseguir distinguir a apropriação realizada pelos seus moradores, e os possíveis problemas apresentados com base no traçado da ocupação e de lembranças do que se viu presencialmente ali.
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IMPLANTAÇÃO SITUAÇÃO DE MORADIAS EXISTENTES + MALHA DE DETALHAMENTO DA ANÁLISE DO ESTUDO ESC. 1:2750 Fonte: ONG TETO (2014), Google Earth. Mapa de elaboração própria.
CASAS NA FAIXA DE DISTÂNCIA DE 15 METROS DO CURSO DÁGUA A SEREM ELEVADAS 2
VALA COM BRITA ÁREA PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS HABITAÇÕES
CASAS COM MENOS DE 24M NA FAIXA DE DISTÂNCIA DE 15 METROS DO CURSO DÁGUA A SEREM ELEVADAS
REQUALIFICAÇÃO DO CAMPO - USO AMPLIADO
CASAS PARA REALOCAÇÃO EM NOVAS TIPOLOGIAS
PONTES IMPROVISADAS
CASAS PARA REMODELAÇÃO/AJUSTE
VIA PRINCIPAL RUA SATURNINO PEREIRA - FLUXO PRINCIPAL/COMÉRCIO
CASAS DA COMUNIDADE
TRAVESSA ARICANDUVA
CASAS DA COMUNIDADE COM MENOS DE 24M COMÉRCIO
2
SAÍDA E ENTRADA DE MORADIAS PRA LÁ DA NASCENTE
A QUADRA É UTILIZADA, MAS AINDA ASSIM É DISTANTE E O PERCURSO ATÉ CHEGAR A ELA É MUITO ÍNGREME. MANTÊ-LA, MAS COMO POTENCIALIZAR SUA LOCALIZAÇÃO? (ACESSO A CRIANÇAS, IDOSOS E DEFICIENTES)
ÁREA DA CHÁCARA EXISTENTE É MUITO ÍNGREME, REALOCÁ-LOS PARA A ÁREA MAIS PRÓXIMA E COM ATOPOGRAFIA MAIS ADEQUADA. TALVEZ AQUI?
COMO TORNAR MAIS EFETIVO A COLETA DO LIXO E O ACESSO DOS MORADORES A LIXEIRAS? MAIS PONTOS DE COLETA DENTRO DA FAVELA.
Imagem Google Earth. Tratamento próprio.
CONCENTRAÇÃO DE ENTULHO E LIXO NO CHÃO
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
01A
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
02A
QUAL SOLUÇÃO PARA A CHÁCARA? PRECISA DE SOLUÇÃO? COMO MELHORAR O APROVEITAMENTO DA CHÁCARA TANTO DE QUEM A OCUPA QUANTO PARA O RESTO DA COMUNIDADE?
ÁREA PARA POSSÍVEL OCUPAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE MAIS HABITAÇÕES E UMA SEDE PARA A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES
Imagem TETO. Tratamento próprio.
COMO PENSAR O CAMINHO DO ESGOTO PARA AS RESIDÊNCIAS NO NÍVEL MAIS BAIXO DO TERRENO?
ELEVAR CONSTRUÇÕES
TRAVESSA
A
ARICANDUV
PENSAR NO ESGOTO SENDO LEVADO A UMA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA OU TRATÁ-LO DENTRO DA FAVELA?
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
01B
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
02B
MAQUETE ELETRÔNICA TRECHO EXISTENTE 02B Sem escala. Maquete de elaboração própria.
NASCENTE SENDO CONTAMINADA PELO DESPEJO DE ESGOTO E DESCARTE DE LIXO, CONTRIBUI PARA A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL. É NECESSÁRIO CRIAR UMA MELHOR RELAÇÃO COM O CURSO D’ÁGUA. COMO RECUPERÁ-LO/DESPOLUÍ-LO?
A VALA NÃO POSSUI NENHUMA PROTEÇÃO ENTRE ELA E O CAMINHO QUE A BEIRA, MUITAS PESSOAS CAMINHAM POR ALI E NÃO EXISTE SEGURANÇA NENHUMA. NECESSÁRIO PROTEÇÃO OU ENTERRÁ-LA E CRIAR NOVA FORMA DE DRENAGEM. CUIDADO COM PONTOS SEM VISÃO, SEM JANELAS E OLHOS - PROTEÇÃO AOS TRASEUNTES
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
MELHORAR OU CRIAR PAVIMENTAÇÃO DRENANTE E DRENAGEM (MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS) NECESSÁRIA NAS VIAS E VIELAS.
03A MUITOS MORADORES PERMANECEM APENAS EM SUAS CASAS PELA FALTA DE UM LUGAR DE LAZER E PERMANÊNCIA DENTRO DA COMUNIDADE (PRÓXIMO).
MAQUETE ELETRÔNICA TRECHO EXISTENTE 03B Sem escala. Maquete de elaboração própria.
APESAR DO CAMPO SER BEM APROPRIADO PELOS MORADORES DE SEU ENTORNO, AINDA ASSIM É VERIFICADO QUE SEU USO FICA RESTRITO APENAS A HOMENS, OUTROS PÚBLICOS COMO CRIANÇAS PEQUENAS, IDOSOS E MENINAS/MULHERES NÃO UTILIZAM ESSE ESPAÇO. EXISTE A NECESSIDADE DE AMPLIAR OS USOS DESSE ESPAÇO, UNIVERSALIZANDO SEU ACESSO E INTEGRAÇÃO COM OS MORADORES.
ALARGAR PARA 6 METROS A VIA PRINCIPAL DE ACESSO DOS MORADORES (RUA SATURNINO PEREIRA - PONTO DE ENCONTRO E INTENSO FLUXO DE MORADORES, E ONDE EXISTE COMÉRCIO E IGREJA). ÚNICA VIA QUE SERÁ DESTINADA A FLUXO MISTO - PEDESTRES E AUTOMÓVEL.
VIELAS SÃO PONTOS DE ENCONTRO E CONVÍVIO MAS SÃO MUITO ESTREITAS E NÃO POSSUEM ESPAÇO PARA PERMANÊNCIA E CONVÍVIO, FORA A PRÓPRIA FRENTE DA PORTA DE CADA MORADOR - ISSO É RUIM OU É UMA VOCAÇÃO?
MELHORAR DESENHO DAS ILHAS DE QUADRAS DE TERRA DO MEIO DA VIA PRINCIPAL, NÃO INTERFERINDO NO ESCOAMENTO NATURAL DAS ÁGUAS DA CHUVA, MAS POSSIBILITANDO ACESSO DE AUTÓMOVEL PELO LOCAL. MANTER O COMÉRCIO JÁ EXISTENTE E CRIAÇÃO DE NOVOS PONTOS COM AS HABITAÇÕES MISTAS
LOCAL DE SAÍDA DE UMA CANALETA QUE PASSA POR BAIXO DE UMA CASA E COM BASTANTE ACÚMULO DE LIXO ÁREA DE ACESSO A AMBULÂNCIA ELEVAR CONSTRUÇÕES
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
03B
MAQUETE ELETRÔNICA TRECHO EXISTENTE 04B
MAQUETE ELETRÔNICA TRECHO EXISTENTE 04B
Sem escala. Maquete de elaboração própria.
Sem escala. Maquete de elaboração própria.
RELAÇAÕ COM O GRILO: MELHORAR O ACESSO DO CAMPO PARA A COMUNIDADE E CRIAR NOVOS ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA E PERMANÊNCIA DENTRO DA COMUNIDADE.
CASAS DESTA FILEIRA DE QUADRAS PRECISAM DE PEQUENOS BRISES NA ENTRADA DAS PORTAS, POR QUE? SOL DO FIM DO DIA BATE DIRETAMENTE ALI, A HABITAÇÃO QUE JÁ É PEQUENA E QUENTE FICA MAIS ABAFADA AINDA. MAS SERÁ QUE A CHUVA TAMBÉM PODE SER RAZÃO?
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
04B
REPLANTIO DE VEGETAÇÃO RASTEIRA (GRAMA) E PLANTAS COM RAÍZES LONGAS. PERMITE QUE SE POSSA UTILIZAR A MESMA PROPOSTA DE PROJETO DE MORADIA PRÓXIMO AO CURSO D’ÁGUA QUANTO EM TRECHOS COM INCLINAÇÃO ALTA, POIS DÁ SUPORTE A ESTRUTURA DE FUNDAÇÃO. RETIRADA DAS BANANEIRAS E OUTRAS PLANTAS DE RAÍZES CURTAS QUE NÃO SÃO INDICADAS EM TERRENOS COM ALTA DECLIVIDADE POIS NÃO ABSORVEM A ÁGUA QUE ESCOA SOBRE A SUPERFÍCIE DO TERRENO, PROVOCANDO MAIOR VELOCIDADE NO ESCOAMENTO E CONSEQUENTEMENTE EROSÕES E DESLIZAMENTOS.
HABITAÇÕES MUITO AMONTOADAS E PEQUENAS, LOCALIZADAS SOBRE UM TALVEGUE (LINHA SINUOSA EM FUNDO DE VALE QUE CONCENTRA AS ÁGUAS QUE NELE DESCEM)
HABITAÇÕES MUITO PEQUENAS
MORADIAS COM ACESSO APENAS DO LADO DE LÁ DA MARGEM DO CURSO D’ÁGUA (LADO DE SÃO MATEUS)
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
05B
PONTES - SUBSTITUIR SUAS CONEXÕES INDIVIDUAIS POR PLATAFORMAS COMPARTILHADAS, MAS MANTENDO SUA LOCALIZAÇÃO E DESTINO FINAL (PRA CÁ DO CÓREEGO (CIDADE TIRADENTES) E PRA LÁ DO CÓRREGO (SÃO MATEUS).
MAQUETE ELETRÔNICA TRECHO EXISTENTE 06B
Primeiro croqui para as habitações elevadas.
Sem escala. Maquete de elaboração própria.
ÁREA DE ACESSO A AMBULÂNCIA
ÁREA DE ACESSO A AMBULÂNCIA
COMO INSERIR ESSES NÚCLEOS DE HABITAÇÃO TÃO ISOLADOS AO GRILO? É NECESSÁRIO MESMO “INSERÍ-LOS” SE SEU ENTORNO DIRETO É OUTRO E PROVAVELMENTE JÁ ESTAMOS INSERIDOS NELE? TALVEZ NÃO.
MAIOR DISTÂNCIA ENTRE AS CASAS E O CURSO D’ÁGUA SINAL DE INUNDAÇÃO? SIM.
MELHORAR ACESSOS DAS CASAS MENORES. POSSÍVEL ESPAÇO PARA AMPLIAÇÃO?
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
06B
COMO PENSAR O CAMINHO DO ESGOTO PARA AS RESIDÊNCIAS NO NÍVEL MAIS BAIXO DO TERRENO?
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
07B
PLANTA TRECHO ESC. 1:1750
08B
6. PROPOSTA DE PROJETO N
IMPLANTAÇÃO PROPOSTA DE PROJETO - PARTIDO COM MÍNIMA INTERVENÇÃO - Remodelação das duas ESC. 1:2750 Fonte: ONG TETO (2014), Google Earth. Mapa de elaboração própria.
TIPOLOGIA 58M TIPOLOGIA 36M TIPOLOGIA 24M CASAS A SEREM REALOCADAS ÁREA DE ESTAÇÃO COMPACTA DE TRATAMENTO DE ESGOTO VALA DE 1M DE LARGURA X 1M DE PROFUNDIDADE PARA DRENAGEM CAÇAMBAS DE LIXO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COMPACTA ECTAS
ilhas de quadras no meio da via principal. - Dimensão de 6,00M para a via principal. - Vias e vielas com alrgura mínima de 1,5m. - Srajetões locados nos encontros de esquinas. - Plantio de grama nos meios das quadras para auxiliar na drenagem, no caso de altas declividades ou de alvegues serão escavas pequenas valas forradas com brita para ajudar no escoamento. - Esacad hidráulica locada na área mais íngreme ao centro da ocupação. - Algumas tipologias locadas ao longo d avia principal possuirão comércio no térreo. - Tipologias de casas sobrepostas e adequadas a topografia. - Implantação de drenagem central nas vias e vielas. - Requalificação da área do campo, aumento de usos. DRENAGEM CENTRAL 5% INCLINAÇÃO
6,05
SEÇÃO TIPO VIA PRINCIPAL ESC. 1:150
TIPOLOGIAS
Perspectiva Frontal Tipo 58m 2 2 unidades
A
B
PLANTA 2 MÓDULOS TIPOLOGIA58M
2
ESC. 1:150
PILAR ESTRUTURAL PAREDE FIXA (ESPESSURA 0,14M) PAREDE EM DRYWALL (ESPESSURA DE 0,125M) MURETA VAZADA (NO CASO DE TIPOLOGIAS TÉRREAS SERÁ ABERTA COM PASSAGEM AO LADO EXTERNO DA HABITAÇÃO)
2
Perspectiva Posterior Tipo 58m 2 unidades
PLANTA 2 MÓDULOS 2
TIPOLOGIA36M ESC. 1:150
Vista Frontal Tipo 58m2
4 unidades por piso, térreo + 1 pav.
PLANTA 2 MÓDULOS 2
TIPOLOGIA24M ESC. 1:150
7. CRÍTICA AO PROJETO Este trabalho não tem como intenção um produto final, mas sim um caminho que levará até ele. Muitas variáveis existem em um projeto de urbanização até sua execução, vai além da mão do arquiteto e urbanista que o desenha, passa pela mão de muitos outros profssionais de áreas diversas (intervenção interdisciplinar). Saga longa da aprovação do projeto até a execução, conseguindo equilibrar ideias iniciais com custos estabelecidos. Mas entre todas estas etapas uma relação importante deve ser preservada e mantida, com o morador. Suas opiniões, seus desejos, sonhos, costumes devem estar apresentados no projeto. Humanizar a construção. Dar o direito de os moradores construirem a própria história, fazendo parte das soluções. O respeito as suas caractrísticas e não apenas a vontade de quem projeta. O espaço foi criado pelos moradores e existe por meio deles, então por que não utilizar essa característica como vocação? A dinâmica da favela ajuda na formação de uma pen
samento mais maleável e com mais alternativas de solução. Uma nova forma de se urbanizar, com uma gestão horizontal. Partindo dessa premissa o projeto apresentado não cumpre com o ideal a partir do momento que não foram ouvidos seus moradores, principalmente aqueles mais afetados com a proposta de projeto, os que vivem em áreas de risco e precisariam ser realocados para novas unidades. As definições de quem deveria ser realocados foram baseadas em mapas e desenhos fornecidos pela prefeitura, e pelo mapa de declividade.Na falta de moradores, também houve a falta de análise de campo das áreas com riscos mais graves. Outro ponto importante seria o cuidado na execução dessa obra, para onde iriam os moradores durante o período de obras de urbanização, já que as atuais alternativas disponíveis pelo setor público não contempla a todos de forma eficaz.
NÃO PERDER OS LAÇOS DE CONVIVÊNCIA MAIS VEGETAÇÃO de dentro para fora
SEM IMPOSIÇÃO DE NOVOS CUSTOS
projeto de requalificação
NÃO DIMINUIR O ESPAÇO DO MORADOR SE POSSÍVEL
SEM REMOÇÃO SE POSSÍVEL
MAIS ESPAÇOS PARA BRINCAR
As dúvidas continuam, mas é bom tê-las. Faz com que a mente não se enrijeça, e que a cada nova forma de fazer, a cada nova ideia o pensamento esteja sempre aberto para renovar-se e evoluir. Talvez o mais importante seja isso.
MAS E OS MORADORES.. O QUE QUEREM PARA SUA COMUNIDADE?
A OPINIÃO DELES IMPORTA. DEIXE QUE FALEM, SE EXPRESSEM.
DEIXE O RUÍDO PREENCHER.
ao
pensar
primeira
em
elevar
imagem
as
que
construcoes
veio
a
mente
FOTO MONTAGEM DAS CONSTRUÇÕES ELEVADAS SEM ESCALA Imagem de elaboração própria.
a foi
essa:
REFERÊNCIAS BONDUKI, N. (Coord.). Os pioneiros da habitação social - v.2: Inventário da produção pública no Brasil entre 1930 e 1964. São Paulo: Ed. UNESP; Ed. SESC, 2014. BOTELHO, M. H. C. Águas de Chuva. Engenharia das Águas Pluviais nas cidades. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda. 1988. JESUS, C. M. de. Quarto de despejo: Diário de uma favelada. São Paulo: Ática & Francisco Alves (Original), 1960.P. 4 e 5. MARICATO, E. Metrópole na periferia do capitalismo: ilegalidade, desigualdade e violência. São Paulo: Hucitec, 1996.141 p. 100 Histórias. 100 Remoções. 100 Casas destruídas pelos Jogos Olímpicos 2016. Disponível em: <http://apublica.org/100/?lang=pt> Acesso em: 12 out. 2016. MARLON, T. Pelo direito de contar a própria história. Disponível em: <http://www.brasilpost.com.br/tony-marlon/pelo-direito-a-propria-hi_b_11897712.html?1473435812> Acesso em: 09 set. 2016. PIZARRO, E. P. de. Interstícios e interfaces urbanos como oportunidades latentes: o caso da Favela de Paraisópolis, São Paulo. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, USP - SP. São Paulo, 24 out. 2014. Decreto nº 56.759, de 7 de janeiro de2016. <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/decreto-no-56-759-de-7-de-janeiro-de-2016/> Acesso em: 29 set. 2016 PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS. SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS RIO – ÁGUAS. Instruções Técnicas para elaboração de estudos hidrológicos e dimensionamento hidráulico de sistemas de drenagem urbana. Disponível em: <www.rio.rj.gov.br/dlstatic/.../InstrucoesTecnicasProjetosdeDrenagem1.versao.doc> Acesso em: 30 out. 2016 NISIDA, V. C. Os desafios da Regulação Urbanística no Território das Favelas. Pesquisa de Mestrado. São Paulo, Mar. 2016. SANTOS, A. R. Deslizamentos e enchentes: Culpar as chuvas mais uma vez? Disponível em: <http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=9&Cod=1939> Acesso em: 13 out. 2016 SEMINÁRIO E OFICINA FAVELAS. São Paulo. 20-29 jul. 2016. LabLaje e GE Favelas. ZUQUIM, M. L.; MAZO, L. M. S.; BRANDÃO, A. J. D. N. Intervenções Contemporâneas em Cidades da América Latina: Práticas recentes de Intervenção Urbana em Áreas Informais. Brasil – Colômbia. Disponível em: <http://www.fau.usp.br/pesquisa/napplac/trabalhos/mzuquim/mzuquim_art5.pdf > Acesso em: 31 out. 2016. Escritório ONG TETO. Rua Novo Horizonte, 311 -
Higienópolis, São Paulo - SP.
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