Silvia Borini Ver sem existir Enxergar no absoluto escuro Escutar o silêncio da alma Diálogo com o espírito Auge das criações, fantasias abstratas See without existing See in the absolut dark Listen the silence of the soul Dialogue with the spirit Peak of creations, abstract fantasy
Agradeço A Fernando Costa e a Claudia Pereira, por acreditarem no meu trabalho. A meus filhos, que sempre me apoiaram. A Alba Regina Monteiro que, com seu olhar crítico, me exige sempre o melhor. A Uniesp, seus patrocinadores e sua equipe de Comunicação & Marketing, pela dedicação e paciência na execução desse trabalho.
To Fernando Costa and Claudia Pereira, for believing in my work. To my children, who always supported me. To Alba Regina Monteiro, who, with her critical look, always demands me the best. To Uniesp, their sponsors and team, for the dedication and patience in the execution of this work.
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Livre para pintar, livre para expressar André Lucchiari* No início, a fase escolar. A lembrança era de muito prazer em desenhar. Paralelamente inicia o estudo de piano com apenas cinco anos. Aos doze, as primeiras aulas de óleo sobre tela, sob a supervisão de Dona Midori, artista da sua cidade natal, Osvaldo Cruz, SP. Executa cópias de paisagens e figurativos. Exercita sozinha a descoberta de novos materiais e inicia as primeiras criações, com olhar geométrico e cubista. Aos 13 anos continua o estudo de piano e agora começa, também, a estudar violão. Aos 14 anos passa a fazer parte do coral da Igreja, onde toca e coordena as atividades e apresentações, em audições, missas, eventos paroquiais e casamentos, trazendo sempre um idealismo inovador e contemporâneo. Nos tempos de faculdade, quando cursou Educação Artística na PUCCamp, com seu mestre Bernardo Caro, frequentando sua oficina de forma extracurricular, inicia sua participação em Salões de Arte. Nessa época, registra uma experiência marcante e enriquecedora: a criação e montagem de uma instalação na Bienal de São Paulo, em 1974, compondo a equipe de Bernardo Caro. Estuda artes plásticas, estética, desenho artístico e passa a ser assistente de arte em uma agência de Publicidade na cidade de Campinas.
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Mesmo com as atividades e ocupações que a arte lhe exigia, dava profundidade e seguimento aos estudos em música, na tradicional escola de música Carlos Gomes, na qual mergulhou em um vasto mundo de arranjos, composições, história da música, análise sinfônica, teatralização, representações e apresentações. Experiências que até hoje são determinantes no seu estilo. Com a conclusão do curso superior especializa-se em Desenho e se dedica ao Magistério Público, lecionando Educação Artística e Desenho para crianças e adolescentes. Nos anos 80, com sua vinda a São Paulo, inicia o trabalho em seu próprio espaço – “Ateliê Silvia Borini”-, onde administrava aulas de pintura e desenho para crianças, adolescentes e adultos. Lá, ela também produzia suas telas, muitas das quais acabaram sendo expostas em Salões e Galerias de Arte. Em uma de suas experiências como artista, vivencia os recursos da aquarela em seda. Técnica pouco explorada e de resultado surpreendente, com potencial para suprir um mercado que crescia e exigia exclusividade. Dedica-se a um projeto de desenhos têxteis para a estamparia. A aceitação desta arte própria, única, individual, ganhou grande dimensão no mercado e exigiu que a oficina Silvia Borini ampliasse sua execução em estamparia artesanal. Foram vinte anos criando e produzindo moda praia e acessórios de festa, assinados para o mercado nacional e internacional, integrada a grupos para exportação, com apoio da APEX e do Sebrae. Em 2010 encerra suas atividades em estamparia, com a ânsia de retomar seu trabalho original: pintura em telas. Inicia fase intimista, de catalogação do acervo pessoal. Reestuda seu material e passa a somá-lo a novas experiências: desenho, aquarela, mosaico, nanquim, grafite e esculturas. Rapidamente sua bagagem e as novas criações são incorporadas a galerias como Galeria Ami, Bric Abrac e Casa Galeria.
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Retoma seus estudos sobre as referências mais primitivas de arte. Busca em Michelangelo as explosões de cores. Cézanne lhe traz o impressionismo, a naturalidade e a geometrização das formas. Dedica dias e noites a se aprofundar ao máximo sobre cada um deles, através de leituras, documentários e viagens.
Tomada por um mundo de conhecimento e uma bagagem que precisava ser materializada, não obteve imediatamente a realização dessas angustias. É nesse dado momento que a música se faz novamente presente. Tocada pela paixão e felicidade que observava nas audições de Lang Lang, encontrou o conforto e equilíbrio de que precisava. De repente, de forma mais que natural e real, sua arte passa a ser emitida em pinceladas e formas.
“As formas dos instrumentos e a expressão dos instrumentistas são fontes de inspiração irresistíveis para os meus olhos”, comenta a artista. “As formas plásticas e orgânicas das figuras que representam seres apaixonados por música, se fundem com seus instrumentos, imprimindo a combinação e tornando a extensão dos seus próprios membros parte do instrumento, como sendo um só objeto”.
O som forte ou delicado, ora vibrante, ora calmo, é expresso através das linhas e objetos, formas mais ou menos explícitas, combinado com cores, e gerando no expectador o prazer de descobrir o maior número de movimento e expressão que o aproxima da sua memória musical.
Quanto às técnicas, a artista não se obriga a obedecer a um único gênero. Ao contrário: se coloca, a cada dia, livre de regras e conceitos pré-determinados. Mantém-se fiel à sua forma de pensar, fazer e executar. Respeitando seu próprio “ser”. Um fato que a delibera é: “Liberdade de expressar com total verdade interior”.
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Respeitando e traduzindo sentimentos autênticos onde a resposta surge a cada trabalho realizado, ao questionar a artista sobre cada tela me surpreendo com uma resposta que ultrapassa o físico, vai além do visual, busca interferir, de forma concreta e emocional, não deixando de ser impregnada de conteúdo do observador. “Minhas figuras têm muitas semelhanças entre si. A diferença está nas posturas, principalmente nas obras em que retrato grupos de música erudita. Aqueles que executam tango carregam nos ombros o sentimento da paixão intensa, intrínseca ao tango. O grupo de rock vem solto, cada qual com sua alegria individualizada. Os personagens do grupo de Jazz e Blues abraçam o instrumento, eleito pelo instrumentista como um casamento indissolúvel. Este gênero executa a vida e seus amores em um swing romântico”, explica Silvia. O respeito com seu “ser”, que a artista tanto defende, fica claro quando o observador interpreta livremente a obra, respeitando o seu próprio “ser”. Qualquer artista se sentiria completo se pintasse exatamente aquilo que sente. Silvia Borini diz que essa conquista se equipara a uma de suas grandes realizações, que é “ensinar pessoas a desenhar e pintar, contribuindo para que se tornem profissionais. E isso remete a uma satisfação plena e sagrada”.
*André Lucchiari é sobrinho da artista e um dos grandes apreciadores de sua arte.
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Free to paint, Free to express André Lucchiari* At first, the school stage. The memory was of too much pleasure in drawing. At the same time, she started studying piano with just five years old. At the age of twelve years old, she had the first lessons of oil on canvas painting, under the supervision of Mrs. Midori, an artist from her hometown, Osvaldo Cruz, SP. She makes copies of landscapes and figuratives. She discovered, on her own, new materials and starts the first creations, with a geometric and cubist look. At thirteen years old, she continues the piano’s studying and now she studies guitar too. At fourteen, she is part of the church’s choir, where she plans and coordinates the activities and presentations, at auditions, masses, parochial events and weddings, always bringing an innovator and contemporary idealism. In the college, when she studied Arts Education at PUCCamp, she attended the workshop of Bernardo Caro, her teacher and master, in an extracurricular way. She starts her participation in Art Salons. At this time, she records a remarkable and enriching experience: the creation and setting of an installation at the São Paulo’s Art Bienal, in 1974, with the team of Bernardo Caro. She studies plastic arts, esthetics, artistic drawing and becomes art assistant in an advertising agency, at Campinas. Even with the activities and occupations that art requires her, she continued deepening her studies
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in music at the traditional school of music Carlos Gomes, where she dived in vast world of arrangements, compositions, music’s history, symphonic analysis, theatralization, representations and presentations. Those experiences until today are decisive to her style. With the conclusion of the degree course, she specializes in drawing and dedicates to the public magisterium, teaching Art Education and Drawing to kids and teenagers. In the 80’s, she moved to São Paulo and starts working in her own place – “Ateliê Silvia Borini” – where she ministered lessons of painting and drawing to kids, teenagers and adults. There, she also produced her paintings, many of which were exposed in Art Salons and Galleries. In one of her experiences as an artist, she experienced resources of watercolor on silk. An underused technique and surprising results, with potential to provide a growing market that demanded exclusivity. She’s dedicated to a project of textile drawings for stamping. The acceptance of this very unique and individual art gained a large market and demanded that the workshop Silvia Borini expanded its execution of handmade stamping. It were twenty years creating and producing beachwear and party accessories, signed for national and international market, integrated to exportation groups, with the support of APEX and Sebrae. In 2010, she ended her stamping activities, with the desire to retake her original work: painting on canvas. She begins her intimate stage, cataloging the personal collection. Reviewing her material, she starts to addict it to new experiences: drawing, watercolor, mosaic, indian ink, graffiti and sculpture. Quickly, her baggage and the new creations are incorporated into galleries, as Ami Gallery, Bric Abrac and Casa Gallery. She retakes her studies about the most primitive references of art. In Michelangelo, she looks for the explosions of colors. Cezzane brings her the impressionism, the naturalness and geometrization of the forms. She dedicates nights and days to deepen the maximum on each of them, through readings, documentaries and travels. She was taken by a world of knowledge and a baggage that needed to be materialized; she didn’t get instantly carry out these anxieties. In this moment music turned present again. Touched by passion and happiness that she observed in the audition of Lang Lang, she found the comfort and balance necessary. Suddenly, her art starts to be issued in brushstrokes and forms.
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“The instrument’s forms and the expression of the instrumentalists are fount of irresistible inspiration to my eyes”, comments the artist. “The plastics and organics forms of the figures, that represent beings in love for music, merge with their instruments, printing the combination and making the extension of their own member, part of the instrument, being one only object. The strong or delicate sound, sometimes vibrant sometimes calm, is expressed through lines and objects, forms more or less explicit, blending colors, generating on the viewer the pleasure of discovering the largest number of motion and expression, approaching him from his musical memory. About the techniques, the artist doesn’t oblige herself to obey only one genre. On the contrary, each day, she puts herself free of rules and predetermined concepts. She remains loyal to her way to think, make and execute, respecting her own “being”. A fact that determines her is “freedom to express with full inner truth”. Respecting and traducing authentic feelings, the response appears from each work done. Questioning the artist about each painting, I’m surprised with a response that exceeds the physical, beyond the visual, in a concrete and emotional way, while remaining impregnated with the viewer’s content. “My figures have many similarities between them. The difference is in the postures, mainly in the works where I portrait groups of classical music. Those who perform tango carry on the shoulders the feeling of the intense passion, within the tango. The group of rock comes free, each one with an individualized joy. The characters of the Jazz and Blues group embrace the instrument, elected by the instrumentalist as an indissoluble marriage. This genre performs the life and its loves in a romantic swing”, explains Silvia. The respect with her own “being” that the artist defends so much is clear when the viewer interprets freely the work, respecting their own “being”. Any artist would feel complete painting exactly what is feeling. Silvia Borini says that this conquest is like one of her great achievements: teaching people to draw and paint, helping them to turn professionals. And this refers to a full and holy satisfaction. *André Lucchiari is the artist’s nephew and one of the great appreciators of her art.
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A Arte de Silvia Borini
Lenita Miranda de Figueiredo Expondo há mais de treze anos em coletivas no Estado de São Paulo e mostras internacionais, com prêmios e menções honrosas que enriquecem seu currículo, Silvia Borini é um nome que se impõe com talento e tenacidade no cenário das artes plásticas. Após incessantes buscas, parece que finalmente, em 1988, a artista encontrou seu caminho no expressionismo espatulado, expressando-se em técnica mista, não sem antes se despedir nostalgicamente do figurativo na coletiva “A Flor, o Vaso, a Arte”, na Galeria Monopolio. Desde o início, sua obra denota uma intranquilidade nos toques vibráteis do seu pincel ou espátula. Mas é nesta que a artista melhor se expressa com vigor e liberdade, indo conter-se, ou melhor, disciplinar-se na sua estrutura formal da geometria cubista, linguagem que para ela é fluente e apaziguadora. Sua “Sinfonia”, em 27 telas, lembrando muito o cubismo de Picasso, atesta o seu ritmo marcante, homogêneo, onde a harmonia cria acordes atonais, porém num estilo coeso, de fluxo e vigor definidos. Finalmente, Silvia Borini realiza um sonho que é a fusão de duas expressões artísticas que envolvem tão profundamente sua sensibiloidade: a pintura e a música. Há que se notar, ainda, no trabalho de Silvia Borini, o recurso da colagem de fragmentos de partituras muito bem inseridas na obra, o que enriquece e complementa a sua intenção temática. No dia 8 de junho nasce um novo Atelier Arte, onde a artista se propõe a reger, incansavelmente, a orquestração de seus múltiplos talentos, destacando-se sua entonação mais harmônica que é a composição da forma, volume e cor de sua obra cubista.
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The art of Silvia Borini
Lenita Miranda de Figueiredo Exposing for more than thirteen years in collectives expositions in state of São Paulo and international exhibitions, with awards and honorable mentions that enriching her resume, Silvia Borini is a name that imposed with talent and tenacity, in the scene of plastic arts. After incessant searches, in 1988, it finally appears that the artist found her way on the spatulate expressionism, expressing herself with mixed technique, not before taking leave nostalgically of the figurative, in the conference “The Flower, the Vase, the Art”, at Monopolio Gallerie. Since the beginning, her work denotes uneasiness, on her paintbrush or spatula vibrant touches. But, is in this way that the is artist best expressed with vigor and freedom, going to contain herself, however, or rather, discipline herself on her formal structure from cubist geometry, for her, this language is fluent and pacified. Her “Symphony”, on 27 paintings, remembering much of Picasso’s cubism, attests her remarkable rhythm, uniform, where the harmony creates atonal chords, but, in a cohesive style, with defined flow and vigor. Finally, Silvia Borini realizes a dream, the fusion of two artistic expressions involving so deeply her sensibility: painting and music. It should also be noted on Silvia Borini’s work the collage of fragments from scores well entered into the work, what enriches and complements her thematic intent. On June 8, a new Atelier Arte is born, where the artist proposes to conduct, tirelessly, the orchestration of her multiple talents, highlighting her most harmonic intonation: the composition of the form, volume and color of her cubist work.
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Olhar da Alma – 1973 Aquarela Sobre Ingres – 65 x 49,5 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Vida e Arte Silvia Borini O que me faz criar e viver criando? Uma busca constante para concretizar os meus sentimentos, pensamentos, emoções, sensações, experiências introspectivas, sonhos e visões únicas. Superando tempo, obstáculos naturais na rotina de trabalho, no exercício contínuo a fim de exteriorizar em formas e cores, cenas, figuras retidas no imaginário, para serem compartilhadas. Libertando o que estava represado no virtual e na luz interior do meu ser. Da seleção da imagem virtual para a execução, a obra sofre, em certo momento, opções de preferências para serem externados. As escolhas e opções de vida, são responsáveis para alimentar o ser interior. As atitudes e a prática constante de escolhas facilitam o autoconhecimento. Uso desse mecanismo para minhas escolhas e opções a fim de materializar minhas imagens virtuais. Do objeto a ser apreciado, busco alcançar, do espectador, a emoção de abrir seu imaginário, que acumula lembranças de sons, melodias, frases, sabores que construímos enquanto vivemos o dia a dia. Adoto elementos de contraposição essenciais para criar, como: razão ou sensibilidade; real ou percepção; análise ou intuição; ampliar ou minimizar. Razão: nem sempre motiva. Sensibilidade: imprescindível! Real: não necessário... Percepção: talento natural! Análise: às vezes. Intuição: inexplicável conexão astral!
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Ampliar: valorizar. Minimizar: selecionar. O que fundamenta e sustenta meus valores de viver são várias contraposições. Os verdadeiros valores serão manifestados pela própria natureza da alma do universo, invisível como o átomo e visível como o cosmo. É impossível subornar as leis cósmicas! Alguém disse: “Eu penso 99 vezes e nada descubro”. Eu deixo de pensar e mergulho em um grande silêncio, e eis que a verdade me é revelada. No infinito mundo do meu ser, o universo conspira a meu favor, obedecendo a meus desejos e paixões, no momento certo e da melhor forma possível.
Minha atitude e postura com a vida, privilegiando a liberdade de ser e agir, é: • tudo é possível, • ver sem existir, • escutar o silêncio da alma, • andar ou voar, • cair, mas se levantar mais forte, • arriscar sem receios o desconhecido, • sabores e perfumes novos, • refazer, redesenhar, repintar, recomeçar... • viver com verdade, liberdade, e amor! Quando com a pintura em tela, era muito forte a paixão em estar pintando! Minha relação com as tintas, palhetas, pincéis e telas, sempre foi de muito cuidado, respeito quase sagrado, maior do que o objeto a ser executado. Era e é, até hoje, a ação de estar pintando que mais me encanta e absorve, me atrai, me mantém com alegria de viver. Sou completamente apaixonada pelo que faço. Confesso a mesma paixão quando estou tocando piano, no meu espaço, só pra mim. Na percepção de uma imagem, ou detalhe de ângulos e formas com as quais me encantam
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ou atraem, me desafio a reproduzir, no primeiro momento, o mais fiel que posso. Depois, na ação de fazer, liberdade total, me permitindo alterações com novos resultados plásticos. Exercitei formas e técnicas diferentes. Pesquisei materiais e suportes com propostas de reciclagem e reaproveitamentos para superposição. Até meados dos anos 80, elegi o impressionismo como escola mais autêntica, que executava com naturalidade nas telas. Passar pelo expressionismo foi uma consequência inevitável. Lembrando ainda das figuras de Debret em suas aquarelas, retratando a vida cotidiana do Rio de Janeiro colonial. Natureza morta, inspiradas em escolas acadêmicas. Muitas flores. Afinal, eu amo a natureza e seus perfumes. Cenas românticas de impressionistas, como o brasileiro Eliseu de Visconti ou os franceses Renoir e Monet. Então, um dia, o Cubismo se revelou de maneira irresistível, a ponto de reproduzir cenas até então guardadas, com a paixão de ouvir e tocar músicas, qualquer gênero, e assim encontrar a simbiose de instrumentos e instrumentistas, concertos, palcos, teatro e dança, que transmitem as combinações de sons em melodias clássicas e eruditas, étnicas e contemporâneas. Assumindo sem medo minha preferência pela luz, uso todas as cores possíveis que acho necessárias. E estudei mais seriamente, nos anos 90, as obras de Michelangelo, em especial seu maior trabalho: a Capela Sistina. Percorri alguns caminhos de Cézanne, como sombras geométricas, luzes azuis, simbologias simplificadas, e naturalmente deixei fluírem em formas e cores a melodia, a harmonia e o ritmo, induzindo o observador a resgatar suas lembranças musicais. Aconteceu assim.
Desde sempre.
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Life and Art Silvia Borini What makes me create and live creating? A constant search to concretize my feelings, thoughts, emotions, sensations, introspective experiences, dreams and unique insights. Overcoming time, natural obstacles of work routine, on the continuous exercise to externalizing in forms and colors, scenes, figures held on the imaginary to be shared. Releasing what was imprisoned in the virtual and in my inner light. From the selection of the virtual image to execution, in some moment, the work suffers from options of preferences to be externalized. The choices and life options are responsible for feeding the inner being. The attitudes and constant practice of choices turn easier the self-knowledge. I use this mechanism to my choices and options to materialize my virtual images. From the object to be appreciated I seek to achieve from the object to be appreciated to the viewer, the emotion of opening their imaginary, where the memory of sounds, melodies, phrases, tastes are retained while we live day-to-day. I adopt elements of contrast essentials to create like: reason or sensibility, real or perception, analysis or intuition, enlarging or minimizing. Reason: not always motivates. Sensibility: indispensable! Real: not necessary‌ Perception: natural talent! Analysis: sometimes. Intuition: inexplicable astral connection!
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Enlarging: to appreciate. Minimizing: to select. What bases and supports my values of living are many contrasts; The true values will be manifested for the own nature of the universe’s soul, invisible as the atom and visible as the cosmos. It’s impossible to corrupt the cosmic laws! Someone said: I think 99 times and I find nothing. I stop thinking and I dive in a great silence, and behold the truth is revealed to me. In the infinity world of my being, the universe is conspiring to my favor, obeying to my wishes and passions, at the right moment and in the best possible way. My attitude and posture about life, privileging the freedom to be and to act is: • Everything is possible, • See without existing, • Listen the silence of the soul, • Walk or fly, • Fall, but rise stronger, • Risk without fear about the unknown, • New tastes and fragrances, • Remaking, redrawing, repainting, restarting… • Living with true, freedom and love! When I started painting on canvas, there was a strong feeling about painting. My relationship with the ink, palettes, brushes and canvas was always very careful, almost holy, more important than the object to be executed. It was and it’s until today, the action of painting is what enchants and absorbs me most, what attracts me, keeps me with the joy if living. I’m completely in love for what I do. I have the same passion to play piano, on my place, just for me. I challenge myself to reproduce an image, a detail of an angle and forms that enchant me or attract
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me, at the first moment, on the most loyal possible way. After, in the action of producing, total freedom, allowing me to change new plastic results. I practiced different forms and techniques. I researched materials and supports with proposals for recycling and reusing to superposition. Until the mid 80’s, I’ve chosen impressionism as the most authentic school, because it has a natural way to execute on the paintings. Pass by the expressionism was an inevitable consequence. I still remember Debret’s figures, his watercolors, portraying Rio de Janeiro’s colonial daily life. Still life inspired in academic schools. Many flowers, after all, I love nature and her scents. Romantic scenes of impressionists, as the brazilian Eliseu de Visconti or the French Renoir and Monet. Then, one day, the Cubism proved irresistibly, reproducing scenes until then kept, with passion of listening and playing songs, any genre, and thus finding the symbiosis of instruments and instrumentalists, concerts, stages, , theater and dance that transmit the combination of sounds , in classical and erudite melodies, ethnic and contemporary. I assumed without fear my preference for light, using all the possible colors that I think necessary. And I studied seriously, in the 90’s , Michelangelo’s works, specially his great work, the Sistine Chapel. I followed some of Cezanne’s ways, as geometric shadows, blue lights, simplified symbologies and, naturally, I let flow in forms and colors the melody, the harmony and the rhythm, inducing the observer to recover their musical memories. It happened like this.
Since always.
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E os que foram vistos dançando, foram julgados insanos pelos que não conseguiam ouvir a música”
“And those who were seen dancing were judged insane by those who could not hear the music”
Friedrich Nietzsch
Estudo Bolero de Ravel - Ensaios – 2014 Nanquim sobre canson, 42 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Estudo Bolero de Ravel - Primeira Parte – 2014 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Bolero – Ópera Mundi Paris – 2014 Óleo sobre tela, 80 x 90 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Bolero em Retratos da Vida – 2014 Óleo sobre tela, 80 x 90 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Jazz and Blues I – 2014 Óleo sobre tela, 90 x 120 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Jazz and Blues II – 2014 Óleo sobre tela, 0,70 x 0,80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Casa de Tango - parte II – 2013 Óleo sobre tela, 90 x 80 cm Acervo Mario Garneiro, Campinas, SP
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Invenções de Bach I – 2014 Óleo sobre tela, 90 x 80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Sinfonia Inacabada mov. XXI – 2014 Óleo sobre tela, 120 x 90 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Sinfonia Inacabada mov. XX – 2014 Óleos sobre tela, 90 x 80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Casa de Tango –
2013
Óleo sobre tela, 80 x 70 cm Acervo Fernando Costa, São Paulo, SP
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Sonata 20 – 2013 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Invenções de Bach II – 2012 Óleo sobre tela, 90 x 60 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Sala de Estudo – 2013 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Sinfonia Inacabada X 2012 Óleo sobre a tela, 80 x 70 cm Acervo Gabriel Borini, São Paulo, SP
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Sonata N° 10 – 2012 Óleo sobre tela, 80 x 80 cm Acervo Lara Oliva, São Paulo, SP
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Jazz and Blues I - 2012 Aquarela sobre canson, 33 x 27 cm
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Ensaios I – 2013 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Seresta – 2013 Óleo sobre tela, 40 x 60 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Ensaios na Rua – 2012 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Ensaios na Vila I – 2012 Óleo sobre tela, 30 x 20 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Ensaios em preto e branco 11 – 2013 Nanquim sobre canson, 33 x 21cm
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Ensaios em preto e branco 12 – 2012 Nanquim sobre canson, 33 x 21cm Acervo Janaina Maria Rosa, São Paulo, SP
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Samba Canção – 2012 Aquarela sobre canson 33 x 21cm Acervo Janaina Maria Rosa, São Paulo, SP
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Ensaios em preto e branco – 2012 Nanquim sobre canson 33 x 21cm
Leitura Musical Harmonia 10 – 2012 Nanquim sobre canson, 33 x 21 cm
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Sinfonia Inacabada XVI – 1990 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Sinfonia Inacabada XVII – 1990 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da atista, São Paulo, SP
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Sinfonia Inacabada VIII – 1988 Óleo sobre tela, 100 x 65 cm Acervo Maria Estela M, São Paulo, SP
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Sinfonia Inacabada IX – 1988 Óleo sobre tela, 100 x 65 cm Acervo Marco Aurélio de Oliveira Abreu, São Paulo, SP
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Sinfonia Inacabada II – 1987 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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O Acordeonista – 1987 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo Osmar Santos, São Paulo, SP
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Ateliê do Som 1 – 1988 Aquarela sobre cartão,115 x 165 cm Acervo Janaina Maria R. Rosa, São Paulo, SP
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Você nunca achará o arco-íris se estiver olhando para baixo” “You’ll never find the rainbow if you are looking down”
Charles Chaplin
Paisagem Concreta – 1990 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Paisagem Quebrada II – 1989 Óleo sobre tela, 35 x 27 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Paisagem Quebrada I – 1989 Óleo sobre tela, 27 x 35 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Entrando a Lua – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo Maria Isabel Arruda, São Paulo, SP
Entretanto Luar I – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Encaixando Cubos – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
Encaixando – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Figuras Ă?mpares 1986 Ă“leo sobre tela, 70 x 30 cm Acervo Eduardo Borini, Santos, SP
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Marinha do Sertão – 2011 Acrílico sobre tela - 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Se a gente cresce com golpes duros da vida também podemos crescer com toques suaves na alma” “If we grow up with hard blows of life, we can also grow with soft touches the soul”
William Shakespeare
Casas na Vila II – 1987 Óleo sobre tela, 30 x 40 cm Acervo Cristina Jatene, São Paulo, SP
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Casas e Casas I – 1988 Óleo sobre a tela, 45 x 32 cm Acervo Cristina Jatene, São Paulo, SP
Casas na Vila I – 1987 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Ivan B. Gomes, São Paulo, SP
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Manequins da Rua – 1986 Óleo sobre tela, 80 x 100 cm Acervo Maria Isabel Arruda, Osvaldo Cruz, SP
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Vila esperança I –1987 Óleo sobre tela, 60 x 80 cm Acervo Sandra L . Borini, Dracena, SP
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Sermão da Montanha – 2013 Aquarela e óleo sobre tela, 27 x 35 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Divino – 2013 Óleo sobre tela, 25 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Eu me conheço bem, mas sei que posso me surpreender comigo mesma a qualquer minuto” “I know myself well, but I know I can surprise me with myself at any minute”
Marta Medeiros
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Espírito da Mata II – 2011 Acrílico sobre tela, 120 x 100 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
Espírito da Mata I – 2011 Acrílico sobre tela 100 x 120 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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O amor real – 2005 Acrílico sobre tela, 100 x 120 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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Anjo da Guarda – 2012 Acrílico sobre tela, 100 x 120 cm Acervo Iara Rodrigues, São Paulo, SP
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Em Justiça – 2013 Acrílico sobre a tela, 100 x 120 cm Acervo Janaína Rosa Rodrigues, São Paulo, SP
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Toda alma é uma música que se toca” “Every soul is a song that touches”
Rubens Alves
Aborto – 1985 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
94
Carinho do Feto – 1985 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
95
Nascimento – 1986 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo do artista, São Paulo, SP
96
Tempo Acadêmico - Geração III – 1975 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
97
Tempo Acadêmico - Geração II – 1975 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
98
Geração I – 1975 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
99
“
Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se
voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possui.”
“I love freedom, so I leave things I love free. If they come back is because I conquer them, if they return not is because I never had them.”
John Lennon
Mamão e Melancia – 1987 Óleo sobre a tela 50 x 50 cm Acervo Ivan Godoi Dias, São Paulo, SP
102
Fruteira de Louça – 1987 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Alba Regina Monteiro, Santos, SP
Tempo Acadêmico Prateleira na Cozinha – 1974 Óleo sobre tela 60 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
103
Sala de Chá – 1995 Óleo sobre tela, 60 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
104
Frutas Tropicais II – 1987 Óleo sobre a tela, 70 x 50 cm Acervo Theodora Bergman, Guarujá – SP
105
Detalhe Peras de Cèzanne – 2013 Óleo sobre tela, 40 x 50 cm Acervo Silvia Borini, São Paulo, SP
106
Caneca de Ágata - 1989 Óleo sobre tela, 40 x 70 cm Acervo Fernando Costa, São Paulo, SP
Maçãs Detalhe de Cézanne – 2013 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo Silvia Borini, São Paulo, SP
107
Abacaxi – 1987 Óleo sobre tela, 100 x 70 cm Acervo Eduardo Borini, Santos, SP
108
Fatia de Melancia – 1987 Óleo sobre tela, 100 x 70 cm Acervo Eduardo Borini, Santos, SP
109
“
De tudo ao meu amor serei atento, e com tal zelo, e
sempre e tanto, que mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais meu pensamento” “Above all, to my love I’ll be attentive First and always, with care and so much That even when facing the greatest enchantment By love be more enchanted my thoughts.”
Vinícios de Moraes
Painel Floral – 2008 Aquarela sobre seda, 70 x150 cm
112
Vaso Azul Anil– 2002 Aquarela sobre seda, 90 x 90 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
Solitário com Folhas Coloridas – 2002 Aquarela sobre seda, 90 x 90 cm
113
Castiçal de Rosas I – 2013 Óleo sobre tela, 35 x 27 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
Vaso Azul com Tulipas – 1995 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
114
Vaso – Rosto & Rosas – 1988 Óleo Sobre a tela, 27 x 35 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
115
Jarro de Rosas – Vermelho/Brancas – 1994 Óleo sobre tela, 100 x 80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
116
Rosas Caidas – 1987 Óleo sobre tela, 60 x 50 cm Acervo de Iazide Borini, Osvaldo Cruz, SP
117
Tulipas coloridas I – 1987 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Ivan Godoi, São Paulo, SP
118
Vaso – Espelho e Tulipas – 1995 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
119
Caneca de flores na janela – 1987 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Guiomar Borini, Osvaldo Cruz SP
120
Crisântemos Coloridos – 1987 Óleo sobre tela 60 x 50 cm Acervo Eduardo Borini, Santos – SP
121
“
Os improvisos são melhores quando se preparam”
“The improvisations are best when they prepare”
Willian Shakespeare
Pico Azul - 1987 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo Iara Rodrigues, São Paulo, SP
124
Fuga do Cais – 1987 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
125
“
Fazer todo bem que se possa, amar sobretudo a liberdade, mesmo que seja por um trono, jamais renegar a verdade”
“Do all the good you can, specially love freedom, even for a throne, never deny the truth”
Ludwig Van Beethoven
Morte na Arena II – 1987 Óleo sobre tela 94 x 75 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
128
Morte na Arena I – 1987 Óleo sobre a tela 94 x 75 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
129
O Pescador – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 50 cm Acervo Eduardo Borini, São Paulo, SP
130
Mulher No Riacho – 1987 Óleo sobre a tela, 70 x 70 cm Acervo Carmem O. Z., São Paulo, SP
131
Lavadeira I – 1987 Óleo sobre a tela, 50 x 40 cm Acervo Eduardo Borini, Santos, SP
132
As Lavareiras No Rio – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 70 cm Acervo Eduardo Borini, Santos – SP
133
A Fome – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 33 cm Acervo Maria Estela M., São Paulo, SP
134
Sedução – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
135
“
Eu morro ontem. Nasço amanhã. Ando onde há espaço. Meu tempo é quando...”
”I die yesterday, I am born tomorrow, I walk wherever there is room. My time is when…”
Vinicius de Moraes
Matriz Textil – Blocos e Fitas – 2011 Aquarela sobre seda, 60 x 160 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
138
139
Matriz Textil – Folha Seca – 1998 Aquarela sobre seda, 90 x 90 cm
140
Matriz Textil – Tainha mosaico – 1998 Aquarela sobre seda, 90 x 90 cm
141
Matriz Textil – Panteone Bolas – 1998 Aquarela sobre seda, 90 x 90 cm
142
Matriz Textil – Painel módulos vazados I – 1992 Aquarela sobre seda, 150 x 45 cm
143
“
Renda-se como eu me rendi, mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento!”
“Surrender as I surrendered, dive in what you don’t know, as I dove. Do not worry about understanding. Living passes all understanding! “
Clarice Lispector
Pensamentos- 2011 Aquarela sobre canson, 42 x 30 cm
146
Cesta de Frutas 22 - 2012 Aquarela sobre fabriano, 18 x 12 cm
147
Girasol - 2012 Aquarela sobre fabriano, 18 x 12 cm
148
Lirio - 2012 Aquarela sobre fabriano,18 x 12 cm
149
Modelo de Camarim I - 2012 Aquarela sobre canson, 27 x 21 cm
150
Moรงas do Baile - 2012 Aquarela sobre canson, 27 x 21 cm
151
Inspirações I - 2014 Aquarela sobre canson, 60 x 50 cm
152
Inspirações II - 2014 Aquarela sobre canson, 60 x 50 cm
153
Estudo - Sinfonia Inacabada Movimento-VIII – 1988
154
Estudo - Sinfonia Inacabada Movimento-VII – 1988
155
Estudo - Prancha 17 – 1989
156
Estudo - Prancha 15 – 1989
157
Estudo - Prancha 10 – 1988
158
Estudo - Prancha 11 – 1989
159
“
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas!”
“About Utopias If things are untouchable ... now! It’s not a reason to not want them ... What a sad paths, if it was not The presence of distant stars! “
Mario Quintana
Naturalista - Pôr do Sol - 1972 - (exercício n° 2) Óleo sobre tela, 60 x 50 cm Acervo da artista, Osvaldo Cruz, SP
162
Naturalista - Paisagem primeira NA BEIRA DO RIO - 1972 (exercício n° 1) Óleo sobre tela, 60 x 50 cm Acervo do Artista, Osvaldo Cruz, SP
163
Silvia Borini
SILVIA ELISA BORINI RODRIGUES Nasceu em Osvaldo Cruz, SP- Brasil dia 15 de fevereiro de 1956
Até 1974
Três Coletivas em “Os Artistas da Cidade” – Osvaldo Cruz.
De 1973 a 1976
Universidade Católica (PUCCAMP) – Artes Plásticas e Desenho.
1976
Exposição “Novos Artistas” – convidada pelo Prof. Bernardo Caro – Campinas.
Coletiva – Mostra de Artistas de Osvaldo Cruz, SP
Exposição na “Grande Feira do Verde” – festa tradicional da região de Osvaldo Cruz
De 1978 a 1981
Afrescos e Murais de Residencias.
Restaurações de Imagens de Igrejas
Cursos de Cerâmica e Escultura
Aulas – Magistério Estadual e Técnico
De 1984 a 1985
Fase Azul – Introspectiva, estudos, acervo.
165
1986
1986 a 1988
Prêmio Internacional de Artes Plásticas – Brasil-Extremo Oriente – participação com dois trabalhos. Premio Brasil Academico de Artes – participação com dois trabalhos Premio Aquarela Brasileira – participação com dois trabalhos Convidada – Mostra de Artes no Clube das Bandeiras – setor regional, em Osvaldo Cruz, SP Premio “Pediatria no Mundo das Artes” – Exposição durante o Congresso Nacional de Pediatria em São Paulo. Coletiva de Dezembro – Circuito Tradicinal dos Artistas da Galeria Bric a Brac – Moema - SP. Reprodução de Trabalhos Expressionista Espatulado e Cubismo – técnica mista. Coletiva “A Flor, o Vaso e a Arte” – Galeria Monopólio. Inauguração do Espaço de Exposição do ateliê “Arte Atelie Silvia Borini”. Participação no Salão Paulista de Artes.
1989
Participação no III Simposio Internacional sobre Ensino da Arte e sua História, no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
1990
Mostra Individual no Espaço Cultural da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Cria o Ateliê S. Borini onde nascem os primeiros projetos para estamparia artesanal em seda.
1991-2013
Criação e produção de peças exclusivas, personalizadas de forma artesanal, disputadas por empresas e grifes para o desenvolvimento de coleções.
2014
Exposição Individual na Galeria Ami, em São Paulo, SP.
166
Silvia Borini
SILVIA ELISA BORINI RODRIGUES Was born in Osvaldo Cruz, SP – Brazil, at February 15th, 1956
Until 1974
Three conferences at “The artists of the city” – Osvaldo Cruz.
1974-1976
Universidade Católica (PUCCAMP) – Plastic Arts and Draw.
1976
Exhibition “New Artist” – invited by Professor Bernardo Caro – Campinas.
Conference – Exhibition of Artists from Osvaldo Cruz, SP
Exhibition at “Great Fair of the Green” – traditional festival of the region of Osvaldo Cruz.
1978 a 1981
Residential frescoes and murals
Renovation of church’s images
Courses in ceramics and sculpture
Lessons – Public and technical teaching.
1984 a 1985
Blue Stage – Introspective, studies and collection.
167
1986
1986-1988
International Award of Plastic Arts – Brazil – Far East – participation with two works. Award Academic Brazil of Arts – Participation with two works. Award Brazilian Watercolor – participation with two works Guest – Art Exhibition at Clube das Bandeiras – regional section, in Osvaldo Cruz, SP Award “Pediatrics in the World of Arts” – Exhibition during the National Pediatrics Congress, in São Paulo. Conference of December – Traditional Circuit of Artist of Bric a Brac Gallery – Moema, São Paulo, SP. Reproduction of Spatulate Expressionist and Cubist works – mixed technique. Conference “The Flower, the Vase and the Art” – Monopolio Gallery. Inauguration Exhibition Space of the workshop “Arte Ateliê Silvia Borini”. Participation in Paulista Arts Hall.
1989
Participation in the III International Symposium about Teaching of Art and its History, in Museum of Contemporary Art of São Paulo.
1990
Individual Exhibition at Cultural Space of Legislative Assembly of São Paulo. Creates the Atelie S. Borini where were born her first projects to handmade stamping on silk.
1991-2013
Creation and production of exclusive clothes, customized in a handmade way, disputed by companies and brands for the development of collections.
2014
Individual Exhibition at Ami Gallery, in São Paulo, SP.
168
Relação das obras por ordem cronológica 1. Naturalista Paisagem Rio - 1972 - (exercício n° 1) Óleo sobre tela, 60 x 50 cm Acervo da artista, Osvaldo Cruz, SP
2. Naturalista Pôr do Sol - 1972 - (exercício n° 2) Óleo sobre tela, 60 x 50 cm Acervo da artista, Osvaldo Cruz, SP
3. Fase Acadêmica Recordações – I – 1973 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, Osvaldo Cruz – SP
4. Olhar da Alma 1973 Aquarela sobre ingres - 65 x 49 cm Acervo da artista – São Paulo –SP
169
5. Entrando e Saindo – 1974 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista – Osvaldo Cruz – SP
6. Caminho Sem Fim – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 38 cm Acervo da artista – Osvaldo Cruz
7. Encaixando – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
8. Encaixando Cubos – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
170
9. Entretanto Luar I – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
10. Entrando a Lua – 1974 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo Maria Isabel Arruda
11. Tempo Acadêmico Prateleira na Cozinha – 1974
Óleo sobre tela, 60 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
12. Tempo Acadêmico Geração I – 1975 Óleo sobre tela 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Exposições: Participação do Salão de Novos Artistas – Campinas SP – 1975
171
13. Tempo Acadêmico Geração II – 1975
Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Exposições: Salão de Novos Artistas - Campinas SP – 1975
14. Tempo Acadêmico Geração III – 1975 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Exposições: Salão de Novos Artistas - Campinas SP – 1975
15. Pescando – 1983 Óleo sobre tela 47 x 31 cm Acervo Maria Isabel Arruda, Osvaldo Cruz, SP
16. Desprendimentos – 1983 Óleo sobre tela, 47 x 31 cm Acervo Maria Isabel Arruda, Osvaldo Cruz, SP
172
17. Aborto – 1985 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Prêmio de Participação do Salão Portinari – 1986 Brasil & Extremo Oriente – São Paulo – SP Salão da artista – Clube das Bandeiras Osvaldo Cruz – SP – 1987
18. Nascimento – 1986 Óleo sobre a tela, 80 x 60 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Prêmio de Participação do Salão Portinari – 1986 Brasil & Extremo Oriente – São Paulo – SP Salão da artista – Clube da Bandeiras - Osvaldo Cruz – SP – 1987
19. Carinho do Feto – 1985 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Participação: Pediatria no Mundo das Artes – 1987 – São Paulo – SP
20. O Ovo e Eu – 1986
Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Participação: Pediatria no Mundo das Artes – 1987 – São Paulo – SP
173
21. Figuras Ímpares 1986 Óleo sobre tela, 70 x 30 cm Acervo Eduardo Borini, Santos, SP
22. Manequins da Rua – 1986 Óleo sobre tela, 100 x 80 cm Acervo Maria Isabel Arruda, Osvaldo Cruz, SP
23. Robô I – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo Marco Aurélio de O. Abreu, São Paulo, SP
24. Robô II – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo Ademar Gomes, São Paulo, SP
25. Química do Amor – 1987 Óleo sobre tela,100 x 60 cm Acervo do Artista, São Paulo, SP
174
26. Morte na Arena I – 1987 Óleo sobre tela, 120 x 80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Prêmio de Participação, Brasil & Marrocos, 1987 - São Paulo – SP
27. Morte na Arena II – 1987 Óleo sobre tela, 120 x 80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Prêmio de Participação – Brasil & Marrocos – 1987 - São Paulo – SP
28. Casas e Casas I – 1987 Óleo sobre tela 60 x 40 cm Acervo – Sonia Borini – Osvaldo Cruz – SP
29. Casas e Casas II – 1987 Óleo sobre tela, 55 x 45 cm Acervo Elizabete Srougi, São Paulo, SP
30. Casas e Casas III Óleo sobre tela, 46 x 35 cm Acervo Elizabete Srougi, São Paulo, SP
175
31. Fuga do Cais – 1987 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo do Artista, São Paulo, SP
32. Pico Azul Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo Iara Rodrigues, São Paulo, SP
33. Negra com Bacia – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 50 cm Acervo Maria Estela M., São Paulo, SP
34. Trabalhando no Campo – 1987 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo Maria Estela M., São Paulo, SP
176
35. Mulher No Riacho – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 70 cm Acervo Carmem O. Z., São Paulo, SP
36. As Lavareiras No Rio – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 70 cm Acervo Eduardo B., Santos, SP
37. A Fome – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 33 cm Acervo Maria Estela M. Prêmio de Participação do Salão Paulista de Arte - 1988 - São Paulo – SP
38. O Pescador – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 50 cm Acervo Eduardo Borini, São Paulo, SP
39. Mamão e Melancia – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 50 cm Acervo Ivan Godoi Dias, São Paulo, SP
177
40. Fruteira de Louça – 1987 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Alba Regina Monteiro, Santos, SP
41. Frutas Tropicais II – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo Theodora Bergman, Guarujá, SP
42. Tulipas Coloridas – Composição de 3 telas Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Ivan Godoi, São Paulo, SP
43. Vaso – Rosto & Rosas – 1987 Óleo Sobre tela, 35 x 27 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
44. O Acordeonista – 1987 Óleo sobre a tela, 80 x 60 cm Acervo Osmar Santos, São Paulo, SP
178
1987
45. Sedução – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
46. Invenções IV – 1987 Óleo sobre a tela, 60 x 60 Acervo Theodora Bergman, Guarujá, SP
47. Invenções II – 1987 Óleo sobre a tela, 60 x 50 cm Acervo Luís Henrique Reis, São Paulo, SP
48. Minueto. I – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 50 cm Acervo Luís Henrique Reis, São Paulo, SP
49. Minueto II – 1987 Óleo sobre a tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
179
50. Minueto III – 1987 Óleo sobre tela, 50 x 50 cm Acervo Theodora Bergman, São Paulo, SP
51. Minueto VII -
1987
Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
52. Minueto VIII -1987 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Bric A Brac, São Paulo, SP
53. Sinfonia Inacabada I – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo Paulo Jatene, São Paulo, SP
180
54. Sinfonia Inacabada III – 1987 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo Paulo Jatene, São Paulo, SP
55. Vila esperança I –1987 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo Sandra L . Borini, Dracena, SP
56. Rosas Caídas – 1987 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo Iazide Borini, Osvaldo Cruz, SP
57. Caneca de flores na janela
1987
Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Guiomar Borini, Osvaldo Cruz, SP
181
58. Lavadeira I – 1988 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo Eduardo Borini, São Paulo, SP
59. Frutas da Estação I – 1988 Óleo sobre tela, 100 X 80 cm Acervo Eduardo Borini, São Paulo, SP
60. Frutas da Estação II – 1988 Óleo sobre tela, 100 x 80 cm Acervo Maria Isabel Arruda, Osvaldo Cruz, SP
61. Sinfonia Inacabada II – 1987 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo Maria Estela M, São Paulo, SP
182
62. Sinfonia Inacabada VIII – 1988 Óleo sobre tela, 100 x 65 cm Acervo Maria Estela M, São Paulo, SP
63. Sinfonia Inacabada IX – 1988 Óleo sobre tela, 100 x 0,65 cm Acervo Marco Aurélio de Oliveira Abreu, São Paulo, SP
64. Sinfonia Inacabada XI – 1988 Óleo sobre tela, 100 X 65 cm Acervo Patrícia Roquete Alves, São Paulo, SP
65. Sinfonia Inacabada XII - 1988 Óleo sobre tela, 73 X 68 cm Acervo Rubens Gregolin, Osvaldo Cruz, SP
183
66. Sinfonia Inacabada XIII – 1988 Óleo sobre tela, 100 x 65 cm Acervo Ademar Gomes, São Paulo, SP
67. Sinfonia Inacabada XIV – 1988 Óleo sobre ela, 78 x 68 cm Acervo Cristina Jatene, São Paulo, SP
68. Retratos da Vida – 1988 Óleo sobre tela 78 x 68 cm Acervo Ademar Gomes, São Paulo, SP
69. Bar Na Vila I – 1988 Óleo sobre tela, 45 x 32 cm Acervo Cristina Jatene, São Paulo, SP
184
70. Casas e Casas I – 1988 Óleo sobre tela, 45 x 32 cm Acervo Cristina Jatene, São Paulo, SP
71. Sinfonia Inacabada XVI – 1990 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
72. Sinfonia Inacabada XVII – 1990 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
73. Natureza Morta Hortências – 1989 Óleo sobre tela, 90 x 80 cm Acervo Jon Lee, São Paulo, SP
185
74. Paisagem Quebrada I – 1989 Óleo sobre tela 35 x 27 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
75. Paisagem Quebrada II – 1989 Óleo sobre tela 35 x 27 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
76. Paisagem Concreta – 1989 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
77. Caneca de Ágata – 1989 Óleo sobre tela, 70 x 40 cm Acervo Fernando Costa, São Paulo, SP
78. Casas Na Vila I – 1990 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo van B. Gomes, São Paulo, SP
186
79. Casas Na Vila II – 1990 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo Cristina Jatene, São Paulo, SP
80. Jarro de Rosas – Vermelho/Brancas – 1994 Óleo sobre tela, 100 x 80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
81. Sala de chá – 1995 Óleo sobre a tela, 60 x 50 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
82. Vaso Azul com Tulipas – 1995 Óleo sobre a tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
83. Vaso – Espelho & Tulipas – 1995 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
187
84. O amor real – 2005 Acrílico sobre tela, 100 x 100 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
85.Espírito da mata I – 2011 Acrílico tela, 100 x 120 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
86. Espírito da mata II
2011
Acrílico sobre tela, 120 x 100 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
87. Anjo da guarda – 2012 Acrílico sobre tela, 1,20 x 100 cm Acervo Iara Rodrigues, São Paulo, SP
88. Série Invenções – 20 – 1012 Óleo sobre tela, 80 x 90 cm Acervo Maria Isabel Arruda, Osvaldo Cruz, SP
188
89. Sinfonia inacabada movimento no. X - 1012 Óleo sobre tela, 80 x 70 cm Acervo Vera G. M., São Paulo, SP
90. Ensaios na vila I – 2012 Óleo sobre tela, 30 x 20 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
91. Invenções de Bach II -
2012
Óleo sobre tela, 90 x 60 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Exposto na Galeria AMÎ-SP
92. Em Justiça – 2013 Acrílico sobre tela, 120 x 100 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
189
93. Ensaios – 2013 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo Silvia Borini, São Paulo, SP Exposto na Galeria AMÎ-SP
94. Ensaios na Rua – 2013 Óleo sobre tela, 40 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Exposto na Galeria AMÎ-SP
95. Sonata no. 10 – 2013 Óleo sobre tela, 80 x 80 cm Acervo Lara Oliva, São Paulo, SP
96. Castiçal de Rosas I – 2013 Óleo sobre tela, 35 x 27 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
190
97. Sonata 20 – 2013 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo da artista, SP Exposto na Galeria AMÎ-SP
98. Sala de Estudo – 2013 Óleo sobre tela, 80 x 60 cm Acervo da artista, SP Exposto na Galeria AMÎ-SP
99. Casa de Tango –
2013
Óleo sobre tela, 80 x 70 cm Acervo Fernando Costa, São Paulo, SP
100. Seresta – 2013 Óleo sobre tela, 60 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Exposto na Galeria AMÎ-SP
101. Casa de Tango - parte II – 2013 Óleo sobre tela, 90 x 80 cm Acervo Mario Garneiro, Campinas, SP
191
102. Invenções de Bach I – 2014 Óleo sobre tela, 90 x 80 cm Acervo da artista, São Paulo, SP Exposto na Galeria AMÎ-SP
103. Sinfonia Inacabada mov. XX – 2014 Óleos sobre tela, 90 x 80 cm Exposto na Galeria AMÎ-SP Acervo da artista, São Paulo, SP
104 – Sinfonia Inacabada mov. XXI – 2014 Óleo sobre tela, 120 x 90 cm Exposto na Galeria AMÎ-SP Acervo da artista, São Paulo, SP
105. Jazz and Blues I – 2014 Óleo sobre tela, 120 x 90 cm Exposto na Galeria AMÎ-SP Acervo da artista, São Paulo, SP 106. Jazz and Blues II – 2014 Óleo sobre tela, 80 x 70 cm Exposto na Galeria AMÎ-SP Acervo da artista, São Paulo, SP
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107. Bolero – Ópera Mundi Paris – 2014 Óleo sobre tela, 80 x 90 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
108. Bolero em Retratos da Vida – 2014 Óleo sobre tela, 80 x 90 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
109. Estudo Bolero de Ravel - Primeira Parte – 2014 Óleo sobre tela, 50 x 40 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
110. Estudo Bolero de Ravel - Ensaios – 2014 Nanquim sobre canson, 42 x 30 cm Acervo da artista, São Paulo, SP
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100%
Brasileira
Presidente: José Fernando Pinto da Costa Vice-presidente: Claudia Pereira CEO: Sthefano Costa
Livro-catálogo da artista plástica
Silvia Borini Diretor UNIESP Cultural: Eduardo Fonseca Neto Coordenação de Projetos: Arismar Monteiro e Marcia Molina Fonseca Tradução da obra: Fernanda Barbosa de Castro Projeto Gráfico: Marcio A. Costa Diniz Editora: UNIESP Brasil